Apostila Musica Coral
Apostila Musica Coral
Apostila Musica Coral
NOES DE MSICA
PARA INICIANTES NO CANTO CORAL
NOES DE MSICA
PARA INICIANTES NO CANTO CORAL
Alberto Merchede
2
Merchede
NOES DE MSICA
PARA INICIANTES NO CANTO CORAL
Merchede
Agradeo a Deus e a minha me, ao meu pai (in memoriam) minha esposa, filhos, noras, genros, netos e
bisneta, a quem dedico este trabalho.
De nada ou quase nada vale o talento se no
usado a servio do prximo, em causa agradvel a Deus. recomendado que O dom
que cada um recebeu ponha-o a servio dos
outros, como bons administradores da to diversificada graa de Deus (1 Pdr 4,10)
Merchede
Sumrio
APRESENTAO
1.
SOM - DEFINIO, CARACTERSTICAS E PROPRIEDADES (ALTURA, DURAO,
INTENSIDADE E TIMBRE)
2.
11
3.
NOTAO MUSICAL
12
4.
NOTAS MUSICAIS
13
5.
14
6.
7.
CLAVES
18
8.
VALORES
23
9.
25
10.
27
11.
29
29
35
11.3. ANDAMENTO
37
11.4. METRNOMO
38
12.
TOM E SEMITOM
39
13.
SINAIS DE ALTERAO
40
14.
41
14.1. FERMATA
41
41
15.
42
16.
43
17.
ABREVIATURA
44
18.
SINAIS DE INTENSIDADE
46
19.
VOZES
47
50
20.
MOVIMENTOS RTMICOS
50
21.
51
22.
53
23.
55
24.
56
25.
58
26.
62
27.
65
APNDICES
68
APNDICE N 1
68
5
Merchede
APNDICE N 2
69
APNDICE N 3
71
Bibliografia
72
Merchede
APRESENTAO
Merchede
Merchede
5. Relacione as colunas:
( ) Som forte, volumoso
( 1 ) Timbre
( 2 ) Intensidade do som
9
Merchede
( 3 ) Altura do som
10
Merchede
11
Merchede
3. NOTAO MUSICAL
Para se reter a msica, de modo a reproduzi-la posteriormente, pode-se fazer isso por meio sonoro (gravando seus sons), ou grfico (escrevendo-a). Para escrev-la
usam-se diversos sinais. O conjunto de sinais grficos que servem para escrever a
msica chamado notao musical. Os principais sinais grficos so:
- as notas;
- a pauta;
- as claves;
- as figuras;
- os compassos; e
- as alteraes.
Cada um desses sinais ser objeto de abordagem especfica.
Exerccios propostos
1. A memorizao da msica pode ocorrer por meio............ ou ..............
2. Assinale (v) para sentena verdadeira e (f) para falsa
( ) Para se escrever a msica no usados meios sonoros
( ) Notas, claves, figuras e timbre so alguns sinais grficos usados para escrever
a msica
( ) Compassos, figuras, claves e notas so alguns dos sinais grficos empregados
na escrita musical.
3. O que voc entende por notao musical?
12
Merchede
4. NOTAS MUSICAIS
Para representao dos sons musicais so utilizados monosslabos chamados
notas musicais. As notas musicais so: DO-RE-MI-FA-SOL-LA-SI, assim dispostas
segundo a ordem de altura, ou seja, da mais grave, que a nota DO, para a mais
aguda, que a nota SI.
Esses monosslabos, segundo consta, foram extrados do Hino de So Joo Batista, mediante aproveitamento da primeira slaba de cada verso, por Guido DArezzo,
monge beneditino e musicista da provncia de Ferrara (Itlia), na primeira metade do
Sculo XI.
Os versos so os seguintes:
Em latim
UT queant laxis
REsonare fibris
MIra gestorum
FAmuli tuorum
SOLve poluti
LAbili reatum
Sancte Ioanes
Traduo 1
Para que teus servos
Possam cantar em plena voz
O maravilhoso dos
Teus feitos
Purificai-lhes
Os lbios poluidos
So Joo
A primeira slaba UT, como era difcil de ser cantada, foi substituda pelo DO, por
Giovanni Batista Doni, em 1640, utilizando a primeira slaba do seu sobrenome
Observe-se que o SI formado pelas iniciais das palavras do ltimo verso Sancte
Ioannes.
Exerccios propostos
1. Escreva os monosslabos representativos das notas musicais, na ordem de altura,
ou seja, da mais grave para a mais aguda.
2. Qual a origem dos monosslabos?
3. Desde o incio sempre foram esses os monosslabos ou ouve alguma modificao?
4. Complete: Os monosslabos foram extrados da ________ slaba dos versos em latim. Inicialmente, comeavam com o monosslabo _______, que, por dificuldade de
ser cantado, foi modificado para ____, palavra extrada das iniciais do nome de
______________.
Belmira Cardoso e Mrio Mascarenhas, Curso Completo de Teoria Musical e Solfejo, 5 ed. Irmos Vitale, s/d.
Vol I, pag 185.
13
Merchede
SI
LA
LA
SOL
SOL
FA
FA
MI
MI
RE
RE
DO
DO
Na prtica, cada uma dessas notas pode ser alterada para cima ou para baixo,
mediante a colocao do sinal de alterao, sobre o qual adiante ser comentado.
Exerccios propostos
1. Escreva as notas que formam a escala natural
2. Assinale (v) para a sentena verdadeira e (f) para a falsa
( ) A escala ascendente composta de oito notas sucessivas, comeando na mais
grave e terminando na mais aguda
( ) A escala ascendente composta de sete notas sucessivas (DO-RE-MI-FA-SOLLA-SI), comeando na mais grave e terminando na mais aguda
( ) A escala descendente composta de sete notas sucessivas, comeando na
mais grave e terminando na mais aguda
( ) A escala descendente composta pelas seguintes notas SI-LA-SOL-FA-MI-REDO
( ) A escala descendente composta por oito notas sucessivas, comeando na
mais aguda e terminando na mais grave
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Merchede
A pauta s vezes insuficiente para comportar todos os sons que o ouvido humano capaz de captar. Ela no comporta sons mais agudos nem os mais graves. Por
isso, para representar esses sons que ultrapassam o limite das cinco linhas, acrescentam-se pequenas linhas na parte superior e na inferior, como prolongamento da pauta.
Essas linhas adicionais so chamadas linhas complementares superiores e linhas
complemenares inferiores. As notas so escritas nessas linhas complementares e
tambm nos espaos por elas formados. As linhas e os espaos complementares superiores so contados de baixo para cima e os inferiores, de cima para baixo, conforme mostra o exemplo a seguir. A quantidade de linhas complementares no limitada,
mas na prtica no comum ultrapassar cinco.
Exemplo de linhas complementares:
15
Merchede
Exerccios propostos
1. Numerar a segunda coluna de acordo com a primeira:
1 DO-SI-LA-SOL-FA-MI-RE-DO
2 Notas, pautas, claves, figuras, etc.
( ) Pentagrama ou pauta
( ) Escala descendente
So os monosslabos que repreConjunto de cinco linhas paralelas e
3
( ) sentam os sons musicais: DO-REeqidistantes
MI-FA-SOL-LA-SI
4 Notas musicais
( ) Escala ascendente
5 DO-RE-MI-FA-SOL-LA-SI-DO
( ) Sinais grficos: notao musical
2. Nos exerccios a seguir, preencha o parntese com um V, se achar que a afirmativa verdadeira; Se achar que falsa, preencha com um F e, neste caso, mostre
qual seria a situao correta.
(
) Exemplo n 1 de pentagrama
16
) Exemplo n 2 de pentagrama
Merchede
17
Merchede
7. CLAVES
A pauta por si s no suficiente para identificar a nota que nela figura, como
tambm no suficiente para se saber a posio, ou seja, a altura onde determinada
nota deve ser escrita. No possvel, por exemplo, dizer o nome da nota que est
escrita na pauta a seguir, se ela um DO ou SOL ou qualquer outra nota, tampouco se
pode determinar, por exemplo, em que posio deve ser escrita a nota RE.
A identificao das notas na pauta s possvel, pois, com a presena da CLAVE, que o sinal colocado no princpio da pauta e serve para dar nome s notas e determinar sua altura na escala.
H 3 tipos de clave, que so:
Clave de Sol.
Clave de Fa
Clave de Do.
A clave no escrita em qualquer linha da pauta. Ela escrita somente em linhas
especficas. Diz-se que a clave assina-se em determinada linha da pauta.
A clave de SOL escrita unicamente na segunda linha;
A clave de FA escrita na 3 e na 4 linhas;
A clave de DO escrita na 1, 2, 3 e 4 linhas.
Os dois pontinhos que aparecem nas claves de FA e de DO servem para indicar
a linha da pauta a que elas se referem, j que podem ser assinadas em mais de uma
linha. No caso da clave de SOL, que atualmente s assinada na 2 linha, no h necessidade dos pontinhos identificadores.
Vejamos como que se d nome s notas. No caso da clave de sol, como ela
assinada na 2 linha, isso indica que as notas que estiverem escritas na segunda
linha recebem o nome de SOL.
Partindo dessa nota que se pode identificar a posio das demais, considerando que as notas ocupam linhas e espaos na pauta. Por exemplo, de acordo com a
escala ascendente, a nota seguinte ao SOL (subindo), ou seja, aquela que vem logo
depois do SOL, o LA. Ento, na pauta, a posio do LA tambm vem logo depois da
posio do SOL. Portanto, a posio seguinte da linha onde est o SOL, subindo,
18
Merchede
segundo espao. Ento, a que deve ser escrita a nota LA, conforme mostra o desenho a seguir:
Da mesma forma, as notas ascendentes depois do LA, que so SI-DO-REMI, etc. escrevem-se da seguinte maneira:
De modo semelhante, as notas descendentes, aps o SOL, ou seja, FA-MIRE-DO etc., so assim representadas:
Do mesmo modo, a clave de FA na quarta linha indica que toda nota colocada na 4 linha FA.
Como no caso anterior, tambm aqui a partir dessa nota, que se identificam as
demais. Por exemplo, a nota SOL que, na escala ascendente, vem logo depois desse
FA, escrita na pauta na posio subseqente, que o quarto espao, conforme
mostrado a seguir:
Merchede
Merchede
Exerccios propostos
1. Escreva o nome das seguintes notas:
2.
Escreva, nas pautas a seguir (sem incluir linhas complementares), as notas indicadas:
21
Merchede
22
Merchede
8. VALORES
Sabemos que as notas tm duraes diferentes. Utilizemos o exemplo de uma
msica bem conhecida, o Hino Nacional Brasileiro: Ouviram do Ipiranga as margens
plcidas.... Observe-se que a nota representativa da slaba pl tem durao maior do
que a da slaba ci. Experimente cantar e confira. Esta ltima nota (ci), portanto,
pronunciada mais rapidamente do que a outra.
Para representar as diferentes duraes dos sons musicais necessrio que as
notas sejam escritas de diferentes formas. Essas formas diversificadas so chamadas
figuras ou valores. H duas espcies de figuras: aquelas que indicam a durao do
som e as que indicam a durao do silncio. As mais usadas figuras representativas
da durao do som so:
Figuras de som
Nomes
Semibreve
mnima
semnima
colcheia
semicolcheia
fusa
Alm dessas figuras existem outras pouco usadas, tanto de maior como de menor durao. o caso da breve, mxima, longa, semifusa e quartifulsa ou tremifusa. As
trs primeiras foram pouco a pouco deixadas de ser usadas. Segundo PRIOLLI
(1978;p.14), essas figuras s aparecem em trechos de autores antigos, pois os modernos no as usam mais. So assim representadas.
.
Figuras de som
Nomes
Mxima
Longa
Breve
23
Merchede
A pausa
A pausa
A pausa
equivale
A pausa
equivale
A pausa
equivale
A pausa
equivale
Exerccios propostos
1. Diga, com as suas palavras, o que entende por figuras ou valores.
2. Complete: as figuras indicam a durao do ______________ ou do ___________
3. Preencha as linhas em branco com o nome da respectiva figura de som:
Figuras de som
Nomes
______
____
_____
_____
______
____
equivale ____
, escrita acima da terceira linha da pauta, equivale _____
equivale _____
equivale _____
, escrita sob a quarta linha da pauta, equivale _____
equivale ______
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Merchede
Desenho da figura
Quantidade
Nome
Semibreve
Mnima
Semnima
Colcheia
16 Semicolcheia
32 Fusa
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Merchede
Alguns autores chamam as figuras de som de figuras positivas ou valores positivos e as pausas de figuras negativas ou valores negativos. Entretanto essas designaes so contestadas por outros. Preferindo no entrar nessa polmica, continuaremos utilizando os termos figura, figura de som, valor e pausa ou figura de pausa ou de
silncio.
Exerccios propostos
1. Preencha a linha em branco
+
=_______
=_______
=_______
= ______
=_______
= _______
= _______
= _______
+ _______
+ _______
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Merchede
A ligadura pode tambm abranger notas de alturas diferentes. Neste caso, somente para efeito de execuo instrumental ou vocal. As notas compreendidas dentro
da ligadura devem ser pronunciadas sem interrupo. Por exemplo:
PONTO DE AUMENTO
Ponto de aumento o ponto colocado direita da figura, para indicar o aumento
de metade de sua durao. Ou seja, o ponto representa a metade do valor da nota.
Aritmeticamente, se a figura tem durao de quatro segundos, por exemplo, o ponto
acrescer-lhe- dois, passando a figura pontuada a durar 6 segundos ( 4 + 2).
Outros exemplos:
=
27
Merchede
Podem ser colocados dois ou mais pontos direita da figura. Nesse caso,
cada ponto adicional vale a metade do antecedente. No exemplo aritmtico anterior, se
a durao da nota de quatro segundos, o primeiro ponto valer dois e o segundo
ponto valer um. Ento a nota com os dois pontos passar a durar 7 segundos
(4+2+1).
Exemplo:
=
Os exemplos mostram que tanto podem ser usadas figuras de som pontuadas
como figuras ligadas, desde que a soma dos valores seja a mesma.
Exerccios propostos
Usando a ligadura, preencha os espaos da direita com as figuras equivalentes figura pontuada da esquerda.
_______________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
___________________________________________
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Merchede
Para separar trecho musical utilizado travesso duplo. Quando colocado no final da pea, chama-se pausa final.
Cada compasso dividido em partes ou movimentos chamados tempos. Tratase daquilo que na execuo musical costuma-se chamar de pulsao. Os tempos tm
acentuao forte e fraca.
Embora as figuras guardem relao de proporcionalidade entre elas, sua durao
no entanto indeterminada. Ou seja, a mnima dura o dobro da semnima; esta, por
sua vez, dura o dobro da colcheia, e assim por diante. Mas quanto tempo efetivamente
(segundos, minutos, etc.) duram? Esse espao de durao determinado por meio
do tempo, e medido pela fixao da velocidade da msica, que o andamento. Esse
assunto ser objeto de tratamento mais adiante (Captulo 11.3-ANDAMENTO).
Assim, se for estabelecido que a semnima tenha durao de 1 tempo, por exemplo; ento a mnima valer dois tempos, j que proporcionalmente a mnima ( ) vale o
dobro da semnima ( ). Neste exemplo, ainda, a semibreve ( ) duraria 4 tempos, j
que equivale a quatro semnimas, e assim por diante.
Os compassos formados por dois tempos (duas pulsaes) so chamados binrios; formados por trs tempos, so ternrios; e por quatro tempos, quaternrios.
A figura cuja durao preenche todo o compasso chamada unidade de compasso. Semelhantemente, aquela figura que sozinha preenche o tempo camada
unidade de tempo.
Os smbolos indicativos da quantidade e dos valores que devem preencher cada
compasso denominam-se signos de compasso. So colocados no incio da pauta e
podem ser representados por uma frao ordinria; por letra; por um nmero ou por
nmero e figura, conforme ser exemplificado adiante. No caso da frao, mais comumente utilizada, o numerador indica a quantidade de tempos de cada compasso.
Exemplo:
29
Merchede
Compasso binrio
Compasso ternrio
Compasso quaternrio
E o denominador indica qual a figura que ser contada para preencher cada
tempo. Por exemplo, o compasso indicado pela frao 2/4 significa que ser preenchido por duas figuras n 4, que a semnima (conforme ser relembrado adiante)
Quando essa figura simples (no pontuada), trata-se do compasso simples.
Quando pontuada, trata-se do compasso composto.
COMPASSO SIMPLES
Foi mencionado, quanto figura indicativa do compasso que a semibreve tida
como unidade, ou seja, a nmero 1. Ela subdividida em 2 mnimas; estas, portanto
so n 2. A mnima, por sua vez, subdividida em 2 colcheias e assim por diante. Relembrando:
Porque
000
Porque
Porque
Porque
Porque
Porque
Portanto, vejamos nos exemplos abaixo como so preenchidos os compassos
com as unidades de tempo indicadas:
30
Merchede
J que
, o compasso
Outro exemplo:
Unidade de
compasso (UC)
31
Merchede
b) Compassos Ternrios
Unidade de
tempo (UT)
Unidade de
compasso (UC)
c) Compassos Quaternrios
Unidade de
tempo (UT)
Unidade de
compasso (UC)
Compasso binrio
Compasso ternrio
2 tempo
Compasso quaternrio
3 tempo
4 tempo
3 tempo
2 tempo
2 tempo
1 tempo
1 tempo
1 tempo
COMPASSO COMPOSTO
Os compassos compostos so representados por unidade de tempo expressas
por meio de uma figura pontuada. As fraes indicativas desses compassos tm como
numerados 6, 9 e 12. No compasso composto, diferentemente do simples, o numera32
Merchede
dor no indica a quantidade de figuras que representam o tempo. Ele indica a quantidade de teros do tempo. Vejamos o que isso quer dizer.
Tomemos como exemplo o compasso 6/4 a seguir, que pode ser preenchido por
6 semnimas ou 2 mnimas pontuadas:
ou
3 =
Compasso binrio
9
8
3 = 3
Compasso ternrio
12 :
4
3 = 4
Compasso quaternrio
E qual a figura pontuada que ir preencher cada tempo? s dividir o denominador por 2. Assim, por exemplo, no compasso 6/8, a figura ser a semnima (4),pois
8:2 = 4. Voltando o exemplo anterior, calculemos:
6
4
3 =
2 =
2
2
Compasso binrio
Mnima (unidade de tempo pontuada)
Portanto, a frao 6/4 indica um compasso que deve ser preenchido por duas
unidades de tempo iguais mnima pontuada:
Merchede
Compassos Binrios
Unidade de
tempo (UT)
Unidade de
compasso (UC)
Compassos Ternrios
Unidade de
tempo (UT)
Unidade de
som(UC) *
Compassos Quaternrios
Unidade de
tempo (UT)
Unidade de
compasso (UC)
34
Merchede
Compasso ternrio
2 tempo
Compasso quaternrio
3 tempo
4 te mpo
3 tempo
2 tempo
1 tempo
1 tempo
2 tempo
1 tempo
e temos o compasso
Unidade
de tempo
9
8
3
4
2
8
4
2
3
2
3
2
3
2
Unidade
de tempo
6
16
12
4
Unidade
de tempo
6
16
9
8
6
16
12
4
12
4
Unidade
de tempo
3
2
3
2
3
2
35
Merchede
Situao normal
Note que, no caso da quiltera diminutiva, devero ser executadas duas notas no
mesmo espao de tempo em que seriam executadas trs.
Outro exemplo de quiltera diminutiva:.
36
Merchede
11.3. ANDAMENTO
Andamento o grau de velocidade da execuo musical, ou seja, o movimento
rpido ou lento dos sons. expresso por palavras, em geral em italiano, colocadas no
inicio do trecho nusical. A velocidade exata por minuto determinada por meio do uso
de um aparelho de medio chamado metrnomo, sobre o qual ser mais adiante
abordado. Tambm podem ser empregados softwares desenvolvidos para a operar
com msica.
Os andamentos so classificados em trs grupos: lentos, moderados e rpidos.
1 - LENTOS:
- Grave
- Largo
- Lento
-Adgio
- Larghetto
2 - MODERADOS:
- Moderado
- Andante
- Andantino
- Allegretto
3 - RPIDOS
- Allegro
- Vivace
- Vivo
- Presto
- Prestssimo
Essas expresses s vezes aparecem seguidas de outros termos (tambm italianos), que as modifica ou esclarece, tais como: assai (bastante); molto (muito), piu
(mais), meno (menos), animato (animado), non troppo ( no muito).
No decorrer da execuo os movimentos podem ser momentaneamente modificados. Essas modificaes so expressas pelas palavras:
1. Para apressar o andamento:
Accellerando .........................accel.
Afretando ...............................affret.
Stretto......................................stret
Stringendo...............................string.
Incalzando...............................incalz.
Animando...............................ani.
2. Para retardar o andamento:
Allargando ..............................allarg.
Rallentando............................ rall.
Ritenuto...................................rit.
Ritardando...............................ritard.
37
Merchede
volta ao 1 andamento
11.4. METRNOMO
METRNOMO ( do grego metron= medidor e nomos= lei) o aparelho que permite determinar matematicamente o andamento da msica. Geralmente, tem a forma
de uma pirmide e contm em sua base um mecanismo que faz oscilar um pndulo.
Essa oscilao graduvel, podendo aumentar ou diminuir de velocidade. Para medir
a quantidade de oscilaes por minuto o aparelho dotado de uma escala graduada.
O metrnomo foi inventado por Winkel e mais tarde aperfeioado por Melzel (1816),
da a freqente citao M.M. ( Metrnomo Melzel).
A indicao quantitativa da velocidade vem colocada no incio da pea musical e,
s vezes, no seu decorrer. feita da seguinte maneira:
= 120 indica que a pea deve ser executada com a velocidade de 120 semnimas por minuto. O metrnomo, portanto, deve ser ajustado para essa velocidade, de modo que a cada oscilao do pndulo seja executada uma semnima.
Neste caso, com base na proporcionalidade entre as figuras, a mnima ( ) dever corresponder a duas oscilaes, pois dura o dobro da semnima. Quanto s
colcheias, devem ser executadas duas, a cada oscilao, j que a colcheia dura a
metade da semnima. E assim por diante.
O andamento allegro, por exemplo, vai de 132 a 138 oscilaes por minuto. A
quantidade de oscilaes correspondentes a cada uma das expresses indicativas do
andamento est exposta no Apndice n 2.De acordo com os trs grupos os andamentos podem ser assim expressos:
- Lentos - de mais ou menos 40 tempos por minuto a 72;
- Moderados - de mais ou menos 72 tempos por minuto a 120; e
- Rpidos - de mais ou menos 120 tempos por minuto a 208.
Tratamento mais detalhado sobre o uso do metrnomo ser dispensado
mais adiante, na parte prtica.
38
Merchede
DO
1 tom
RE
1 tom
MI
1 semitom
FA
1 tom
39
SOL
1 tom
LA 1 tom SI
1 semitom
DO
Merchede
40
Merchede
longa
Suspenso o sinal de fermata colocado sobre uma pausa. Exemplo:
Como se escreve:
Em baixo:
Como se escreve:
41
Merchede
O staccato (palavra tambm italiana que significa destacado) indica que as notas devem ser executadas destacadamente, isto , separadamente. H 3 espcies de
staccatoempregados com mais freqncia: o simples; o brando ; e o seco ou martelado.
a) O staccatosimples representado por um ponto colocado em cima ou embaixo das notas e retira-lhes a metade do valor. Exemplo:
Como escrito:
42
Merchede
ou a expresso al segno e o
sinal
O da capo expresso italiana que significa da cabea, do incio colocado no fim do trecho ou parte dele para indicar que se deve voltar ao incio. Pode ser
indicada abreviadamente D.C. s vezes vem seguido do sinal
ou da expresso al
segno. Neste caso, o da capo al segno indica que se deve voltar ao incio e continuar
at o lugar onde se encontra o sinal
pulando, em seguida, para onde o compositor indicar, normalmente a Coda ou onde estiver a palavra fim.
O sinal ritornello consiste em duas barras ou barra dupla com dois pontos e
indica que ao chegar nele deve-se repetir o trecho desde o incio ou desde o ponto em
que se encontra outro sinal de ritornello em posio contrria, conforme mostram as
ilustraes sucintas a seguir.
Deve ser executado na ordem em que se l a frase: Pedro foi apstolo de Cristo.
Joo foi tambm.
O sinal
(tambm chamado sinal de volta, sinal de salto ou sinal de pulo) colocado onde h uma barra dupla ou travesso dobrado e utilizado quase sempre em
combinao com o da capo. Serve para indicar o saldo ou pulo para o lugar onde se
acha outro sinal igual. Exemplo:
Como se escreve:
17. ABREVIATURA
Para economizar tempo e evitar as inmeras repeties, principalmente no caso
da msica manuscrita, foram criados os sinais de abreviatura que representam repetio de idias ou processos grficos musicais, como repetio de notas, de grupos de
notas, compassos e compassos em silncio. Alguns autores incluem entre eles a linha
de oitava, os sinais de repetio, a forma alternativa de exprimir os compassos (em
vez da frao ordinria), quais
guintes sinais de abreviatura:
sejam
, 4,
Como escrito:
Como deve ser executado:
Como escrito :
ou assim :
Merchede
Como escrito:
Como deve ser executado:
Como escrito:
Como escrito:
Como deve ser executado:
e) A abreviatura representada por pequeno (s) trao (s) sob a nota ou cortando a haste. Indica que a nota deve ser repetida para completar o compasso com
figuras cuja quantidade de colchetes corresponde ao nmero traos, ou seja, se for um
trao a colcheia; dois traos a semicolcheia, e assim por diante.
Como escrito:
Como escrito:
Como deve ser executado:
45
Merchede
f) A abreviatura por meio da expresso simile, que indica repetio do movimento. Por exemplo:
Como escrito:
Como escrito:
nal
Para acentuar-se o som de determinada nota coloca-se, sobre ela, o sinal
ou .
46
Merchede
19. VOZES
Voz o som produzido pelas vibraes das cordas vocais. O rgo vocal funciona como um instrumento de sopro mecnico, em que os pulmes e a traquia representam o fole.
Na respirao ocorre a entrada de ar para os pulmes, enchendo-os. No movimento respiratrio entram tambm em ao o diafragma e o peito com toda sua musculatura. Na expirao, ocorre a sada de ar dos pulmes ( do fole). Esse ar empurrado para fora, atravessando a laringe, onde se situam duas pregas cartilaginosas
chamadas cordas vocais. Nessa passagem que, ao comando do crebro, ocorrem
as vibraes das cordas, produzindo o som. Entram tambm os rgos de articulao
da linguagem, como a faringe, os lbios, os dentes, o vu palatino e as fossas nasais
cavidades orais e nasais que constituem a caixa de ressonncia superior e o peito,
que a caixa de ressonncia inferior. Essas caixas de ressonncia formam o timbre,
que a qualidade que caracteriza cada voz. pelo timbre que se pode distinguir a voz
de uma pessoa no meio de outras.
O conjunto de sons (do mais grave ao mais agudo) que um cantor pode emitir
sem esforo chamado extenso. Normalmente uma pessoa tem a extenso de 13 ou
14 tons.
Tessitura ou registro o conjunto de sons que mais convm a uma voz. a parte
central da extenso em que o cantor consegue, sem muito esforo, o mximo de efeito.
As vozes humanas so divididas em trs categorias: infantis (ou brancas); femininas e masculinas (ambas, vozes adultas).
As vozes infantis (ou brancas) podem ser:
Femininas
- Sopranino
Masculinas
- Contraltino
-Tenorino
- Contraltino
- Soprano
-Meio-soprano
-Contralto
Masculinas
-Tenor
-Bartono
-Baixo
Diapaso a altura da voz na escala musical. O diapaso pode ser grave, mdio
e agudo.
Grave
- contralto
- baixo
Mdio
- meio-soprano
- bartono
Agudo
- soprano
- tenor
Merchede
teto misto, constitudo por vozes masculinas e femininas, ao mesmo tempo. O quarteto
vocal clssico composto por soprano, contralto, tenor e baixo.
Na escrita musical moderna, de um modo geral, so utilizadas apenas duas claves para todas as vozes: a de sol, para as vozes femininas; e a de f na quarta linha,
para as vozes masculinas. Em algumas peas a parte do tenor escrita na clave de
sol e cantada uma oitava abaixo.
Os limites dos registros vocais no so absolutos. Dependem de cada pessoa.
Algumas vozes normalmente desenvolvidas pelo estudo de canto, so capazes de ultrapassar o limite tido como normal. So as vozes solistas. A caracterizao de cada
uma dessas vozes, bem como a ilustrao de sua tessitura encontra-se adiante expostas.
Soprano
- ligeiro
- lrico
- dramtico
Tenor
- ligeiro
- lrico
- dramtico
Bartono
- brilhante
- dramtico
Baixo2
- cantante
- profundo
O Apndice .n 3 mostra a escala geral da extenso das vozes, desde a masculina mais grave at a feminina mais aguda, abrangendo trs oitavas e meia. Observe
que a distncia entre cada voz consecutiva (baixo e bartono, por exemplo) de dois
tons ou de um tom e meio.
A seguir esto expostas as tessitura de cada uma das vozes de acordo ELLMERICH (1977; p.197-198):
TIMBRE
CARACTERSTICA
Soprano ligeiro
(do italiano: sopra =
por cima; linha do
canto superior)
Voz agudssima; timbre fraco, porm de grande agilidade. Ex.: Rosinano Barbeiro de Sevilha.
Soprano lrico
Soprano dramtico
Meio-soprano
Contralto
TESSITURA
Merchede
Tenor ligeiro
(do italiano: tenere =
sustentar o canto
firme)
Tenor lrico
Tenor dramtico
Bartono Lrico
( do grego baris e do
latim tonus = voz intermediria)
Bartono dramtico
Baixo cantante
Baixo profundo
49
Merchede
superfcie
toca
O grfico a seguir mostra a repetio do movimento de tocar na superfcie, para
marcao do ritmo. Esto representadas, como se v, quatro toques ou batidas. Convm alertar para o fato de que, embora parea que as batidas esto se movimentando horizontalmente, na verdade elas ocorrem sempre no mesmo lugar. O movimento
to somente vertical, ou seja, a mo sobe e desce, tocando superfcie em um mesmo
lugar. A apresentao, no grfico a seguir, feita de forma horizontal para facilitar a
visualizao.
1 batida
2batida
3 batida
4 batida
2
batida
3
batida
4
batida
superfcie
50
Merchede
1
batida
2
batida
3
batida
4
batida
Exerccio n 1
Marcar 12 batidas rtmicas, na forma indicada, ou seja, batendo com a mo sobre a carteira, sobre a mesa ou sobre a perna ou ento, marcar com os ps, parado ou
andando, mas sempre em intervalos iguais. Repetir diversas vezes, at acostumar-se
com a regularidade dos movimentos.
10 11 12
Exerccio n 2
Agora vamos introduzir, junto com a batida, a emisso de um som, conforme
mostra o grfico a seguir, onde a linha horizontal representa o som. Por ser contnua,
ela indica emisso ininterrupta do som, que pode ser um assobio, ou a pronncia de
qualquer vogal: aaaaaa...; iiiiiii.....: uuuuu.... , etc. Procurar manter sempre a
mesma altura do som.
som
batida
Exerccios n 3
As batidas continuam sendo feitas uniformemente, como nos exerccios anteriores. O som, no entanto dever ser emitido apenas durante as batidas unidas por trao.
Observe que a durao do som representada pelos espaos entre os traos.
a) O som dura desde a primeira batida at antes da segunda, ou seja, a segunda
batida feita em silncio. E a terceira tambm. Observe-se que o som dura apenas
um espao.
1
batida
2
batida
3
batida
51
Merchede
b) O som dura dois espaos, vai desde a segunda batida at antes da quarta, ou
seja, a quarta batida feita em silncio. E a quinta tambm
c) O som dura trs espaos, vai desde a primeira batida at antes da quarta e
depois dura mais dois espaos, indo desde a stima batida at antes da nona
9 10 11 12
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
m)
n)
o)
52
Merchede
Durao = 1 batida
Durao = 2 batidas
Durao = 4 batidas
Durao = 1 batida
Durao = 1 batida
Observe-se que o som emitido durante quatro batidas (trs espaos); a seguir,
interrompido durante uma batida e volta a ser emitido durante mais uma batida (sexta). Como visto, as trs ltimas batidas no so acompanhadas do som. Para representar por figuras, utilizaremos duas fileiras de figuras, a de cima para o som e a de
baixo para as batidas temos:
53
Merchede
2 3
5 6
batidas
Exerccios n 4
A exemplo dos exerccios anteriores, agora pratiquemos as batidas e a emisso
de som utilizando as figuras, conforme segue:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
54
Merchede
Exerccios n 5
Nos exerccios seguintes, as batidas continuam sendo feitas uniformemente,
como nos anteriores. O som, no entanto, dever ser emitido apenas onde h figuras de
som e obedecendo sua durao. As pausas, no entanto, em vez de estarem representadas apenas por espaos em branco, esto simbolizadas pelas figuras respectivas.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
55
Merchede
.
metade de
como metade de
, ento:
durao: 6 batidas
Do mesmo modo,
durao: 3 batidas
Esse mesmo efeito existe sobre as pausas. Por exemplo:
=
Exerccio n 6
Continuar marcando o ritmo, com batidas regulares, conforme mostra a segunda
fileira de notas Quanto ao som, ser emitido de acordo com as figuras da primeira fileira, obedecendo sua durao, tanto no caso das figuras de som, como nas pausas.
a)
b)
c)
56
Merchede
d)
e)
57
Merchede
1 batida
1 batida
Duas ou mais figuras com cauda podem ser unidas por traos, da seguinte maneira:
Exerccio n 7
O exerccio a seguir representa a emisso do som por figuras de valor menor do
que as figuras da batida. Como se observa, a cada batida deve ser pronunciado mais
de um som. Podemos utilizar qualquer monosslabo, por exemplo l.
Observe que, para a primeira batida, fazem-se duas emisses de som (l-l);
para a segunda, igualmente. A terceira batida corresponde a apenas um l.
Para exercitar com essas figuras de valores menores, conforme o exerccio precedente, interessante recorrer ao diagrama utilizado no incio do Captulo 20MOVIMENTOS RTMICOS, que representa os movimentos da batida sobre uma superfcie. Utilizando o mesmo diagrama pode-se facilitar o treinamento, da seguinte maneira: o primeiro l corresponde primeira batida. pronunciado junto com a batida; o
segundo l deve ser pronunciado por ocasio do levantamento da mo, quando ela
chega ao seu ponto mais alto. O terceiro l, j coincide com a segunda batida. O
quarto l, da mesma forma que o segundo, pronunciado quando do levantamento
da mo. O quinto e ltimo, j demora o dobro dos anteriores, pois tem a mesma durao da batida. Esses procedimentos esto representados no diagrama a seguir:
2 l
1 l
3 l
4 l
5 l
58
Merchede
Exerccio n 8
Observe que a cada batida nas duas primeiras pronunciam-se quatro monosslabos l, ou seja, l-l-l-l. Para facilitar a execuo do exerccio pode-se adotar
o seguinte procedimento, adiante representado graficamente:
- O 1 l pronunciado por ocasio da 1 batida;
- O 2 l, quando a mo estiver subindo, no meio do percurso da subida;
- O 3 l, quando a mo atinge o ponto mximo da subida;
- O 4 l, quando a mo estiver descendo, no meio do percurso da descida;
3 l
2 l
7 l
4 l 6 l 8 l
1 l
5 l
9 l
a.1) Notao:
silncio
silncio
59
2 l
3 l
silncio
Merchede
b.1) Notao:
5 l
3 l
1 l
c.1) Notao:
8 l
6 l
4 l
7 l
8 l
2 l
1 l
d.1) Notao:
6 l
3 l
5 l
7 l
1 l
silncio
60
3 l
silncio
4 l
6 l
8 l
5 l 7 l
silncio
silncio
Merchede
e.1) Notao:
1 l
silncio
2 l
silncio
6 l
3 l 4 l
silncio
5 l
Exerccio n 9
Executar os exerccios a seguir, de acordo com o que foi orientado. Iniciar lentamente os movimentos, e ir aos poucos aumentando a velocidade, medida que for
adquirindo maior segurana:
a)
b)
c)
d)
e)
61
Merchede
Cada grupo de notas situado entre duas barras chamado compasso, conforme
foi estudado na seo 11.1 COMPASSO E TEMPO. A quantidade de figuras que vai
preencher cada compasso, bem como o tipo de figura, so indicados por uma frao
ordinria colocada no incio da pauta; a frmula do compasso, cujo numerador representa a quantidade de batidas, ou seja, a quantidade de tempos e o denominador
mostra a figura que vai representar cada um desses tempos. No denominador pode
aparecer uma figura ou um nmero que a ela corresponda. Por exemplo:
2
4
etc
Conforme foi estudado,
O compasso encabeado pela frmula
2 semnimas ou por figuras cuja soma dos valores seja igual a duas semnimas, como
por exemplo:
62
Merchede
Exerccio n 10
Executar os exerccios a seguir, marcando as batidas com regularidade, e emitindo o som obedecendo durao das figuras de som e de silncio.
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
63
Merchede
h)
h)
64
Merchede
(3)
Partitura original da ANTFONA (parcial)
b)
(4)
Esquema de marcao do primeiros compassos:
Ma
ve
ri ------
gra
ti
ple ----
na
c)
Primeiro hino (Antfona) do hinrio Cantor Cristo.SUPERINTENDNCIA DE EDUCAO RELIGIOSA (1994; hino 1)
) Verso de Ave Maria, de Bonaventura Somma
65
Merchede
(5)
d)
(6)
Esquema de marcao do primeiros compassos:
Lembrar que
ci
ram
Ou
vi
do I
pi
ga as
ran
gens
mar
pl ------------
das
e)
) Versos de Nesta Rua, folclore brasileiro. Observar que se trata de anacruse,em que as notas
iniciais (antes da primeira barra) completam-se, com as do ltimo compasso, para satisfazer o
valor da frmula.
) Versos do Hino Nacional Brasileiro, de Letra de Osrio Duque Estrada e msica de Francisco
Manoel da Silva
66
Merchede
(7)
Lembrar que a unidade de tempo (a batida) a colcheia (
f)
(8)
Esquema de marcao (dos 16 tempos):
le
a!
le
a!
a!
le
lui
lui
a!
lui
le
lui
lui
le
a!
67
Merchede
APNDICES
APNDICE N 1
POSIO COMPARATIVA DAS CLAVES COM RELAO ALTURA DAS NOTAS
Clave de sol
Nota DO (central)
Clave de fa
na 4 linha
Clave de FA na 3 linha
Clave de sol
Clave de DO na 1 linha
Clave de fa
na 4 linha
Clave de sol
Clave de DO na 2 linha
Clave de fa
na 4 linha
Clave de sol
Clave de DO na 3 linha
Clave de fa
na 4 linha
Clave de sol
Clave de DO na 4 linha
Clave de fa
na 4 linha
68
Merchede
APNDICE N 2
MENSURAO MATEMTICA DO ANDAMENTO
TABELA 1 DE ANDAMENTOS9
Nmero de oscilaes (pulsaes)
Andamentos lentos (de 40 a 72)
Grave
40
Andamento
Largo
44-48
muito vagaroso
Lento
50-54
devagar
Adgio
54-58
vagaroso, calmo
Larghetto
60-63
Andante
63-72
Andantino
69-80
Sostenuto
76-84
Commodo
80
Maestoso
84-88
Moderato
88-92
Allegretto
104-108
Animato
120
Com moto
120
Andamentos rpidos (de 120 a 208)
Allegro
132
moderadamente
razoavelmente depressa; mais devagar
que allegro
depressa, rpido
Vivace
160
Vivo
160
Presto
184
Prestssimo
208
Alegrssimo, vivacssimo
Observaes
Merchede
TABELA 2 DE ANDAMENTOS10
Do mais lento at o mais apressado
Andamento
Grave
Largo
Lento
Adgo
Larghetto
Andante
Andantino
Sostenuto
Comodo
Maestoso
Moderato
Allegretto
Animato
Allegro
Alegro assa
Allegro vivo
Vivace
Presto
Prestssimo
pulsaes
40 - 44
46 - 48
50 - 52
54 - 56
58 - 63
66 - 69
69 - 72
76 - 80
84 - 88
88 - 92
96 -104
106 - 116
120 - 126
132 - 138
138 - 144
152 - 160
160 - 176
184 - 200
200 - 208
10
FONTE: REPUBLICANO, Assis. Curso de Teoria Musical (Normal) - II vol. Rio de Janeiro: Wehrs, s/d.
p. 200-201
70
Merchede
APNDICE N 3
EXTENSO DAS VOZES E A INDICAO DE SUA POSIO NO TECLADO11
11
FONTE: CARDOSO, Belmira, MASCARENHAS, Mrio. Curso Completo de Teoria Musical e Solfejo - II
vol. 2.ed. So Paulo: Irmos Vitale, 1974b. p. 95.
71
Merchede
Bibliografia
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1975.
ARCHANJO, Samuel. Lies Elementares de Teoria Musical. So Paulo: Musiclia,
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CARDOSO, Belmira, MASCARENHAS, Mrio. Curso Completo de Teoria Musical e
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CARDOSO, Belmira, MASCARENHAS, Mrio. Curso Completo de Teoria Musical e
Solfejo - II vol. 2.ed. So Paulo: Irmos Vitale, 1974b.
CORREA, Srgio Ricardo S. Ouvinte Consciente - Arte Musical. So Paulo: Editora do
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PRIOLLI, Maria Lusa de Mattos. Princpios bsicos da Msica para a Juventude. II vol.
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REPUBLICANO, Assis. Curso de Teoria Musical (Normal) - I vol. Rio de Janeiro: Euro
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REPUBLICANO, Assis. Curso de Teoria Musical (Normal) - II vol. Rio de Janeiro:
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ROCHA FILHO, Othon Gomes da. Primeiros Acordes ao Violo. So Paulo: Irmos
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72
Merchede