Sugestões de Adubação e Calagem No Estado Do Ceará

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Recomendaes de
Adubao e Calagem
para o Estado do Cear

N
P
K
Tecnol
ogia em
Irriga
oe
Drenag
em

3
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Sumrio
1. Introduo......................................................................................................................... 4
2. Amostragem do Solo.........................................................................................................6
3. Resultados da Anlise de Solo......................................................................................... .8
4. Interpretao dos resultados da nalise de Solo...........................................................15
5. Fertilizantes com macronutrientes...................................................................................18
6. Fertilizantes com micronutrientes...................................................................................22
7. Fertilizanates organicos.................................................................................................26
8. Misturas de Fertilizantes................................................................................................29
9. Relaes Bsicas entre nutrientes..................................................................................32
10. Modo de aplicao dos Fertilizantes..............................................................................34
11. Correo do Solo...........................................................................................................40
12. Solos afetados por Sais..................................................................................................45
13. Aspectos Econmicos da Adubao...............................................................................49
14. Legislao sobre fertilizantes e corretivos....................................................................53
15. Sugestes de Adubao e Calagem para as Principais Culturas do estado do Cear......61
16. Bibliografia..........................................................................................................143

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

1. INTRODUO
Este manual contm as recomendaes de adubao e calagem para a maioria das
culturas exploradas no Estado do Cear. As informaes aqui contidas, resultantes dos
trabalhos de pesquisa existentes na regio, e da experincia de campo adquirida pelos
extensionistas ao longo dos anos, se traduzem numa tentativa de que elas possam
representar um importante suporte bsico assistncia tcnica.
O trabalho da reviso da publicao Recomendaes de Adubao para o
Estado do Ceara, editado em 1978, surgiu da necessidade sentida pelos professores,
pesquisadores e extensionistas que trabalham com fertilidade do solo e adubao e de
sugesto surgida no Simpsio sobre Pedologia e seus Problemas no Cear, promovi do
pela Associao dos Engenheiros Agrnomos do Cear (AEAC) e Comisso Estadual
de Solos do Cear (CESSOLOS-CE), em abril de 1990. Logo aps o evento, por
iniciativa dos prprios tcnicos, uma equipe interinstitucional de trabalho
(UFC/EMATERCE/EPACE/FUNCEME) foi formada para efetivar a ento
reivindicada reviso. Na estratgia traada, tcnicos de diferentes regies do Estado
foram convidados a participar, procurando-se, desta maneira, somar os conhecimentos e
as experincias adquiridas nas diversas culturas em diferentes microrregies. Uma vez
formuladas, as propostas de recomendaes para as principais culturas foram submetidas
apreciao dos diversos tcnicos ligados a pesquisa, ao ensino, a assistncia tcnica e a
extenso rural do Estado do Cear. Destes contatos resultou o aprimoramento do
trabalho da equipe que se consolidou na elaborao deste manual de Recomendaes
de Adubao e Calagem para o Estado do Cear, dirigido aqueles que, direta ou
indiretamente, esto envolvidos com a atividade agrcola.
As recomendaes aqui enunciadas pressupem que todos os demais fatores de
produo (especialmente gua, recurso limitante no semirido) estejam em condies
satisfatrias, ou timas, incluindo-se a correo da acidez do solo e o manejo adequado
do solo e da cultura. Como se trata de recomendaes gerais, estas podero ser
modificadas de acordo com as variaes de solo, clima, cultivar, orientao
agronmica, etc. Podero, ainda, ser alteradas num futuro prximo, de acordo com o
desenvolvimento da pesquisa e a introduo de novas praticas.

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

2. AMOSTRAGEM DO SOLO
2.1.

Consideraes Gerais

A coleta de amostras de solos o primeiro passo para a caracterizao da


fertilidade de um solo. Portanto, trata-se de uma fase importante, e deve ser executada
com bastante critrio e cuidado, a fim de que os resultados analticos retratem as reais
caractersticas e propriedades dos solos.
Os principais objetivos da analise da fertilidade do solo so: a) avaliar o nvel da
fertilidade atual do solo; e b) orientar a aplicao correta de corretivos, fertilizantes
minerais e orgnicos as culturas.
2.2.

Material Necessrio para a Coleta de Amostras

Para a coleta adequada das amostras de solo, comumente necessita-se de um dos


seguintes materiais (Fig. 2.1): a) Trado holands: adequado para amostragem de at 80
cm de profundidade; tem bom desempenho em qualquer tipo de solo, embora exija
grande esforo fsico; b) Trado de rosca: mais usado em solos arenosos e midos; c)
Trado de caneco: ideal para solos secos e compactados, d) Calador: ideal para solos
de textura mdios e midos; e e) P de corte: mais simples e disponvel para o
agricultor.

Figura 2.1 Equipamentos mais comuns para a coleta das amostras de solo.
Para a coleta de amostras. Profundas, pode-se usar a cavadeira ou trado com
cabo alongado. Alm dos instrumentos citados, so necessrios ainda, para a coleta,
recipientes limpos, lpis, sacos plsticos e etiquetas. Um modelo de etiqueta
sugerido a seguir:

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Propriedade
Proprietrio
Municpio
Identificao
Cultura
Data da coleta

2.3 Procedimentos para a coleta da amostra de solo.


As reas a serem amostradas so geralmente aquelas que iro ser cultivadas
na pr6xima safra agrcola.
A propriedade agrcola dever ser dividida em reas que apresentem
caractersticas uniformes. Para tal, leva-se em conta a cor o solo, a textura da
camada superficial (arenosa ou leve, argilosa ou pesada, franca ou mdia), a posio
topogrfica (partes baixas ou altas e encostas), o tipo de cobertura vegetal ou cultura
existente, as condies de drenagem e o histrico da rea quanto adubao ou
correo anterior (Fig. 2.2).

Zoneamento da propriedade agrcola em reas com caractersticas uniformes para a


coleta da amostra de solo.
A coleta da amostra de solo para a anlise de fertilidade deve ser realizada na
camada superficial (0 a 20 cm de profundidade). A rea escolhida deve ser percorrida em
zig-zag (Fig. 2.3) e coletadas, com auxilio de ferramentas adequadas (Fig. 2.1), vrias
sub-amostras em diferentes pontos (no mnimo vinte), tendo o cuidado de retirar sempre o
mesmo volume de terra e a mesma profundidade. conveniente amostrar o subsolo (20 a
50 cm de profundidade) seguindo-se os mesmos critrios anteriormente citados, nos
seguintes casos: a) novas reas a serem plantadas, principalmente, aquelas destinadas

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implantao de culturas perenes; e b) reas com suspeita de problemas qumicos no


subsolo, tais como: acidez elevada (revelada pela presena de razes pequenas
dilaceradas e fibrosas das plantas nativas ou cultivadas), camadas salinizadas (comuns
em solos Aluviais, Planossolo Soldico ou Solonetz Solodizado).

Figur
a 2.3. Procedimento para a coleta da amostra de solo para a anlise da fertilidade.
O envio da amostragem de solo para o laboratrio deve ser acompanhado de informaes
complementares que ajudaro na interpretao dos resultados. Um modelo de formulrio com estas
informaes apresentado a seguir.
Informaes Complementares para Auxiliar na Avaliao da Analise de Fertilidade
do Solo:

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Propriedade
Proprietrio.
Municpio:
Estado:
Amostra composta de:
Profundidade da amostra:
(cm)
rea amostrada (ha):
Vegetao nativa:
Cultura anterior:
Produo (kg/ha):
Cultura atual:
Itens
Vai ser irrigado?
J fez calagem?
Recebeu adubao mineral?
Recebeu adubao orgnica?
Data da coleta:

Sub-amostras.

A ser plantada
SIM

Existente

Idade
NO

3. RESULTADOS DA ANALISE DO SOLO


3.1. Unidades de Expresso dos Resultados da Analise
Os resultados das analises de solos so, comumente, expressos em dois sistemas de
unidades. Um sistema indica a quantidade do nutriente por peso de solo e, o outro, por
volume de solo. A converso de um sistema em outro requer o conhecimento da
densidade do solo usado na anlise (Terra Fina Seca ao Ar - TFSA, ou, na estufa - TFSE).
Por outro lado, a quantidade de nutriente tambm pode ser expressa em unidades de massa
fsica (quilograma - kg, grama - g, miligrama - mg, micrograma - ug) ou qumicas (molesmol, equivalente - eq., miliequivalente - meq, microequivalente - ueq) e relaciona-se com a
quantidade de solo, em peso ou volume, para expressar os resultados das analises. A seguir
so indicadas algumas formas mais comuns de expressar os resultados,
Percentagem (%) uma medida de proporo que indica quantas partes do
nutriente esto presentes em 100 partes de solo. importante que ambas as partes estejam
na mesma unidade. Usualmente a relao massa/massa. Exemplo: 2% de CaCO3 no solo,
significam que em 100g (ou kg) de solo ha 2 g (ou kg) de CaCO3..
Partes por milho (ppm) - a semelhana da percentagem, uma medida de
proporo usada para concentraes muito pequenas. Indica as partes dos nutrientes
presentes em um milho de partes de solo. Usualmente se usa a relao massa/massa e para
seu clculo so usadas as mesmas unidades. Exemplo: 5 ppm de P no solo significa que
haver 5 gramas de P em um milho de gramas de solo, que equivale a: 5mg/kg de solo ou
5 ug/g de solo.

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Microgramas por centmetro cbico (ug/cm3) uma relao massa / volume.


Exemplo: 5 ug/cm3 de P no solo, indica que em cada cm3 de solo existem 5 microgramas de
fsforo. Conhecendo a densidade aparente do solo (d) pode transformar-se em ppm e viceversa pela expresso:

ppm=

ug cm 3
d

ug cm3= ppm x d

Miligrama por cem gramas (mg/100g) uma relao massa/massa.


Exemplo: 2mg/100g de P no solo significa que em 100g de massa de solo existem 2
miligramas de fsforo. Os resultados em mg /100g podem ser transformados em ppm
usando o fator 10 (2mg/100g = 20ppm de P).
miliequivalente por cem gramas (meq/100g) uma relao entre a
quantidade do elemento ou substancia em unidades qumicas (N. de
miliequivalentes) e massa do solo (gramas). Conhecendo o peso equivalente do
elemento (Tabela 3.2), os resultados em meq/100g podem ser transformados em
percentagem ou vice-versa, pelas expresses:
meg 100 g1 =

do elemento
peso do meg( g)

elemento=meg 100 g x peso do meg(g)

Miligramas por cem centmetros cbicos (mg / 100cm 3 ): uma relao


massa/volume. Exemplo: 5 mg / 100cm3 de P no solo significa que no volume de
100cm3 de solo existem 5 miligramas de fsforo, Conhecendo a densidade aparente (d)
do solo (TFSA) os resultados em mg/100cm3 podem ser expressos em mg / 100g,
usando a expresso:
mg100 g1=

mg 100 cm3
d

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Miliequivalentes por centmetros cbicos (mg/100cm 3) - Indica o nmero de


miliequivalentes do elemento ou substancia presente no volume de 100 cm 3 de solo.
De maneira similar ao caso anterior, conhecendo a densidade aparente (d) do solo
possvel sua transformao para meq / 100g usando a expresso:
mg100 g1=

mg 100 cm3
d

3.2. Apresentao dos Resultados:


Os laboratrios do Estado do Cear que executam anlises de fertilidade do solo
esto capacitados para realizarem as seguintes determinaes abaixo relacionadas, com
a simbologia e unidade comumente usadas:

Determinao
pH em gua (1:2,5)
Fsforo disponvel
Potssio disponvel
Sdio trocvel
Clcio trocvel
Magnsio trocvel
Alumino trocvel
Hidrognio + Alumnio trocvel
Capacidade efetiva de troca ctions
Saturao do Al na CTC efetiva
Capacidade de troca de ctions
Percentagem de saturao das bases
CEes
Matria orgnica
Observaes:

1.

3+
++ Al
2++ K meg 1001
2++ Mg
Ca
t=

Smbolo
pH
P
K
Na+
Ca2+
Mg2+
Al3+
(H+ + Al3+)
T
M
T
V
C.E.
M.O

Unidade
ug/cm3
ug/cm3
meq/100cm3
meq/100cm3
meq/100cm3
meq/100cm3
meq/100cm3
meq/100cm3
%
meq/100cm3
%
dS/m
%

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2.

Al 3+
x 100
t
m=

3.

3+
++ Al

++ H meg 100
2++ K
2+ + Mg
Ca
T =

4.

+
++ K
Mg2 ++ Na
2++
x 100
T

Ca

V =

O P e o K disponveis so determinados em extrato HCI 0.05N + H 2SO4 0.025N


na relao 1:10 (10g de solo /100ml de extrato)
O Ca2++, Mg2+ , Na+ e Al3+ so determinados no extrato KCl N a pH 7.
A matria orgnica e a condutividade eltrica somente so determinadas quando
solicitadas pelo interessado, igualmente o NA+ e (H+ + Al3+) tocveis que tem
seus valores usados nos clculos de T e V.
3.3. Transformaes de Unidades
Os dados fornecidos pelas anlises freqentemente precisam ser transformados,
de acordo com as necessidades do usurio para a soluo de problemas prticos. Assim
por exemplo, comum a necessidade de se transformar quantidades do elemento de
meq/100cm3, ug/100cm3, ppm, etc., para kg/ha. Essas transformaes podem ser
realizadas de maneira rpida com o auxilio das Tabelas 3.1, 3.2, e 3.3 que indicam
fatores de converso de unidades, pesos equivalentes e compostos qumicos,
respectivamente. A seguir so dados alguns exemplos da utilizao das referidas
tabelas.
Exemplo 1: Uma anlise de solo d como resultado 25 ug/100cm 3 de fsforo
disponvel.

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a) Quantos ppm de P dispe o solo?

25ug/100cm3 x 0,714 (Tabela 3.1) = 17,85 ppm de P.

b) Quantos kg/ha de P disponvel possui o solo?


25ug/480cm3 x 2 (Tabela 3.1) = 50 kg de P/ha.
ou, usando o resultado em ppm:
17,85 ppm x 2,8 (Tabela 3.1) = 49,98 = 50 kg de P / ha
Tabela 3.1
Fatores Multiplicativos para transformar Unidades de Resultados Analticos (A-- B).
Do Solo (*).
g/100cm3

A\B
g/100cm3
mg/100cm

mg/100cm3

ug/cm3

g/100g

mg/100g

Ppm

1.000

10.000

20.000

Kg/ha

t/ha

20

0,714

7,14

1.143

0,001

10

20

0,02

0,0007
14

0,714

7,14

0,0001

0,1

0,002

0,0714

0,714

0,00005

0,05

0,5

0,001

0,0357

0,357

0,05

50

500

1.000

0,0000
714
0,0000
35
0,0357

35,7

357

1,4

1.400

14.000

28.000

28

1.000

10.000

0,0014

1,4

14

28

0,028

0,001

10

0,00014

0,14

1,4

2,8

0,0002
8

0,0001

0,1

ug/cm3
Kg/ha
t/ha
g/100g
mg/100g
ppm

(*) Considerando-se um hectare de 2.000m3 ou 2.800 t de solo (profundidade de 20 cm


e densidade aparente (TFSA) = 1,4.
c)
Quantos
kg/ha
de
P 2 O5
representam
50 kg de P x 2,2914 (Tabela 3.3) = 114,5 kg de P 2O5/ha?

50

kg

de

P/ha?

d) A quantos kg de Superfosfato simples (18% de P2O5) equivalem 50 kg de P ?


50 kg de P x 2,2914 (Tabela 3.3) = 114,5 kg de P 2O5
114,5 kg de P2O5 x 5,556 (Tabela 3.3) = 636,16 kg de Superfosfato simples.
Exemplo 2: Um solo possui 2 meq de Ca / 100g de solo. Quantos kg de Ca / ha e
de CaO / ha possui o solo?
a) Quantidade de clcio:

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

20,04 (Tabela 3.2)

1meqdeCa = ................................
1000

0,02004g

2 meq x 0,02004g/meq = 0,04008g / 100g de solo


Em um hectare de solo:
0,04008g/100g x 28.000 (Tabela 3.1) = 1.122,24kg de Ca / ha
b) Quantidade de oxido de clcio (CaO):
1.122,24kg / ha de Ca x 1,3992 (Tabela 3.3) = 1.570,24 kg de CaO / ha

Tabela 3.2
Pesos Equivalentes de Alguns ons e Compostos Qumicos
Smbolo ou
Nome Comum
Equivalente
Formula
Grama
Na+
K+
Ca2+
Mg2+
Al3+
Fe3+
Fe2+
NH4
PO43HPO42H2PO4
SO42CO32HCO3
NaCl
Na2SO4
Na2CO3
NaHCO3
CaCl2
CaSO4
CaSO4.2H2O
CACO3
MgCl2
MgSO4
MgCO3
KCl

on Sdio
on
Potssio
on Magnsio
on Alumnio
on Ferro (III)
ion Ferro (II)
ion Amnio
on Fosfato (orto)
on Hidrogenofosfato
on Dihidrogenofosfato
on Sulfato
on Carbonato
on Bicarbonato
Cloreto de Sdio
Sulfato de Sdio
Carbonato de Sdio
Bicarbonato de Sdio
Cloreto de Clcio
Sulfato de Clcio
Gesso
Carbonato de Clcio
Cloreto de Magnsio
Sulfato de Magnsio
Carbonato de Magnsio
Cloreto de Potssio

23,00
39,10
20,04
12,15
9,00
18,62
27,92
18,03
31,66
47,99
96,97
48,03
30,00
61,01
58,45
71,03
53,00
84,01
55,49
68,07
86,09
50,04
47,62
60,19
42,16
74,55

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K2SO4
K2CO3
KHCO3
H2SO4
Al2(SO4)3.18HO
FeSO4.7H2O
(NH4)2SO4
NH4NO3
NaNO3
KNO3
Ca(H2PO4)2
CaHPO4
Ca3PO4)2
H3PO4

Sulfato de Potssio
Carbonato de potssio
Bicarbonato de Potssio
Acido Sulfrico
Sulfato de Alumnio
Sulfato de Ferro (II)
Sulfato de Amnio
Nitrato de Amnio
Nitrato de Sdio
Nitrato de Potssio
Fosfato Monoclcico
Fosfato Diclcico
Fosfato Triclcico
cido Fosfrico

87,13
69,10
100,10
44,54
111,07
139,01
63,03
80,01
84,99
101,11
112,01
68,03
51,60
32,56

Tabela 3.3
Fatores de Converso para Elementos, xidos e Compostos Qumicos
Elemento ou Oxido
(A)

N
(Nitrognio)
N
N
N
N
N
P (F6sforo)
P2O5
P2O5
P2O5
P2O5
P2O5

Composto (*)
(B)

Sulfato de Amnio - (NH4)2SO4


(21% N)
Nitrato de Amnio - NH4NO3
(33% N)
Uria - CO(NH2)2
(45% N)
Nitrato de S6dio - NaNO3
(16% N)
Fosfato Monoamnico - NH4H2PO4
(11% N)
Fosfato Diamnico - (NH4)2HPO4
(18% N)
Pentxido de Fsforo - P2Og
Fosfato Bicalcico - CaHP04.2H2O
(39% P205)
Fosfato Monoamnico - NH4H2PO4
(48% P2O5)
Fosfato Diamnico - (NH4)2HPO4
(46% P2O5)
Superfosfato Simples - Ca(H2PO4)2.CaSO4
(18% P2O5)
Superfosfato Triplo - Ca(H2PO4)2
(45% P2O5)

Fator
(A)
para
(B)
4,7612

(B)
para
(A)
0,2100

3,0300

0,3300

2,2220

0,4500

6,2500

0,1600

9,0910

0,1100

5,5560

0,1800

2,2914
2,5640

0,4364
0,3900

2,0830

0,4800

2,1740

0,4600

5,5560

0,1800

2,2220

0,4500

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K (Potssio)
K2O

xido de Potssio - K2O


Cloreto de Potssio KCI

1,2046
1,6670

0,8302
0,6000

Tabela 3.3
Fatores de Converso para Elementos, xidos e Compostos Qumicos
(Continuao)
Elemento ou xido (A)

Composto (*) (B)

Fator
(A) para
(B)

K2O
Ca (Clcio)
CaO
CaO
CaO
CaO
CaO
CaO
CaO

Mg (Magnsio)
MgO
S (Enxofre)
S03
S03
S03
S03
S03

(50% K2O)
Nitrato de Potssio - KNO3
(44% K2O)
Oxido de Clcio CaO
Carbonato de Clcio - CaCO3
Sulfato de Calcio - CaSO4
Gesso - CaSO4.2H2O
Hidrodoxido de Calcio - Ca(OH)2
Fosfato Tricalcio - Ca3(PO4)2
Superfosfato triplp - Ca(H2PO4)2
(13,0% Ca)
Superfosfato Simples
-Ca(H2PO4)2.CaSO4.2H2O
(20,16% Ca)
Oxido de Magnsio MgO
Sulfato de Magnsio - MgSO4.7H2O
(9,5% Mg)
Trioxido de Enxofre - SO3
Sulfato de Amnio - (NH4)2SO4
(24,2% S)
Sulfato de Potssio - K2SO4
(16,0% S)
Gesso - CaSO4.2H2O
Sulfato de Magnsio - MgSO4.7H2O
(13,0% S)
Superfosfato Simples - Ca(H2PO4)2.CaSO4
(12,0% S)

(B)para
(A)

2,2730

0,4400

1,3992
1,7848
2,4277
3,0702
1,3212
1,8437
7,6930

0,7147
0,5604
0,4119
0,3257
0,7568
0,5425
0,1300

4,9600

0,2020

1,6579
10,5260

0,6032
0,0950

2,4969
1,6550

0,4005
0,6040

2,3560

0,4240

2,1505
3,0790

0,4650
0,3250

3,3380

0,2990

(*) Compostos com o teor de nutriente ou xido expresso entre parnteses so produtos
comerciais e, os demais, so substancias puras.

4. INTERPRETAO DOS RESULTADOS DA ANALISE DO SOLO

Os critrios para a interpretao dos resultados da anlise do solo, em uso nos


laboratrios do Estado do Cear so apresentados na Tabela 4.1. Embora esses critrios
sejam gerais para todos os tipos de solo e cultura, a sua utilizao permite separar reas

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

com alta probabilidade de resposta a determinado nutriente, daquelas de baixa ou media


probabilidades de resposta. A determinao desses critrios, traduzidos em classes de
teores de nutrientes no solo (baixo, mdio, alto) e estabelecida a partir da correlao
entre a produo relativa (de uma ou varias culturas) e o teor de nutriente (P ou K) no
solo (Fig. 4.1).

Teores de P e K no solo (ug/cm3)


Interpretao dos Resultados da Analise do Solo para Fsforo e Potssio.
O principio da recomendao da adubao fosfatada e potssica est baseado no fato
de que quanto menores forem os teores de fsforo e potssio no solo, maiores sero as
quantidades de fertilizantes recomendados. Para a determinao dessas quantidades so,
tambm, levadas em considerao as exigncias nutricionais da cultura, a manuteno da
fertilidade do solo em nveis adequados, a eficincia da adubao e a sua viabilidade
econmica. Em solos com teores "muito alto" de fsforo e potssio dispensvel a
adubao com esses nutrientes. Entretanto, ela poder ser efetuada, desde que, seja
considerado um investimento e no um custo direto de produo.
A adubao nitrogenada e recomendada em funo da exigncia nutricional da
cultura, da produo a ser alcanada e da sua eficincia e viabilidade econmica, dada a
dinmica do nitrognio no solo.
A determinao do clcio e do magnsio tem por objetivo avaliar a necessidade de
calagem. Esta recomendada quando os teores de clcio e magnsio somam valores
inferiores a 3meq/100cm3, no caso de cultivos irrigados e, 2meq/100cm 3, no caso de
cultivos no irrigados. Para solos com teores de clcio + magnsio inferior a

17
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

1meq/100cm3, a determinao realizada em conjunto dada a impreciso do mtodo


analtico de rotina para separ-los.
O alumnio, embora sendo um elemento nocivo as plantas, e determinado com a
finalidade de verificar a necessidade ou no de neutraliz-lo atravs da pratica da calagem.
Teores de alumnio superiores a 0,5meq/100cm3 (mdio ou alto, Tabela 4.1) so
considerados nocivos para a maioria das culturas, sendo ento recomendada a calagem.
Nestas condies, interessante amostrar a camada subsuperficial do solo (20 a 50 cm de
profundidade) para avaliar a presena do alumnio e a necessidade da sua correo nas
camadas inferiores. A medida do pH do solo se faz necessria para a avaliao das
condies de acidez ou alcalinidade do meio. Solos muito cidos ou alcalinos so
indesejveis para a maioria das plantas. A faixa de pH ideal para o cultivo situa-se entre 5,5
a 6,5. Algumas culturas produzem adequadamente em valores de pH inferiores a 5,5
enquanto outras, em pH acima de 6,5. Quando o pH do solo encontra-se fora desta faixa e a
cultura no e tolerante, e recomendada a sua correo.
A determinao da matria orgnica na anlise da fertilidade do solo opcional.
No entanto, o seu conhecimento importante para estimar a necessidade da adubao
orgnica. Em geral, os solos do Estado do Cear apresentam baixos teores de matria
orgnica. Nos solos cultivados importante que esse valor seja mantido pelo menos em
torno de 1,5% (Tabela 4.1)

Nveis de fertilidade para interpretao dos Resultados da Anlise do Solo Utilizados


pelo laboratrios do estado do Ceara
Classificao
Baixo
Mdio
Alto
Muito Alto
Determinaes
Unidade
3+
3
Aluminio (Al )
meq/100cm
0-0,5
0,6-1,0
>1,0
++
3
Clcio (Ca )
meq/100cm
0-1,5
1,6-4,0
>4,0
Magnsio (Mg2+)
meq/100cm3
0-0,5
0,6-1,0
>1,0
+
3
Potssio (K )
Ug/cm
0-45
46-90
>91-180
>180
3
Fsforo (P)
Ug/cm
0-10
11-20
21-40
>40
Matria Orgnica
%
0-1,5
1,6-3,0
>3,0
(M.O)
Acidez
Neutralidade
Alcalinidade
Alta Mdio Baixa
Baixa
Mdio Alta
pH em
<5,0 5,1-5,9 6-6,9
7
7,1-7,4 7,5-7,9 >7,9
gua
(1:2,5)
Alteraes nos critrios de interpretao dos resultados da anlise do solo e
recomendaes de adubao e calagem podem ocorrer com base em trabalhos de campo e,
quando cabveis, so apresentadas no Captulo 15 que se refere as sugestes de adubao e
calagem para as principais culturas do estado do Ceara.
Nem sempre os resultados analticos so aqueles esperados pelos tcnicos. Nestes
casos, a primeira atitude a ser tomada verificar at que ponto a interpretao dos resultados
foi afetada. Muitas vezes, diferenas entre resultados, que podem parecer importantes, no

18
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

o so do ponto de vista prtico da utilizao da anlise do solo (por exemplo: 50 ou


70ug/100cm3 de solo tm a mesma recomendao de adubao). recomendvel tambm,
verificar se a amostragem foi correta porque a preciso da anlise do solo pode ser limitada
pela qualidade da amostra. Caso persista a duvida, o usurio deve solicitar ao laborat6rio a
verificao dos resultados e, se necessrio, a repetio da analise.

5. FERTILIZANTES COM MACRONUTRIENTES


5.1. Consideraes Gerais
Os elementos qumicos necessrios ao crescimento e desenvolvimento das plantas, e
que so exigidos em grandes quantidades, so chamados de macronutrientes. So eles:
nitrognio (N), f6sforo (P), potssio (K), clcio (Ca), magnsio (Mg) e enxofre (S). Como os
seus requerimentos pelas culturas so grandes, comum ocorrerem deficincias desses
nutrientes em solos intensamente cultivados. As suas exigncias pelas culturas obedecem, em
geral, a seguinte ordem: N > K > Ca = Mg > P = S. Como se pode verificar, as maiores
exigncias nutricionais so em nitrognio e potssio, sendo o fsforo requerido em menores
quantidades. No entanto, as adubaes fosfatadas so to elevadas quanto as de nitrognio e
potssio. Esse fato deve-se a uma serie de reaes que o fsforo sofre nos solos (soro do
f6sforo) especialmente, em reas tropicais, deixando-o indisponvel as plantas.
5.2. Fertilizantes Nitrogenados
Em geral, o nitrognio o nutriente que as plantas necessitam em maior quantidade.
Ele faz parte de muitos compostos da planta, principalmente as protenas. O seu efeito mais
visvel a vegetao verde e exuberante; estimula a formao e o desenvolvimento de gemas
florferas e frutferas, o maior perfilhamento e aumenta o teor de protenas. Quando fornecido
em excesso (desequilibrado em relao aos outros nutrientes) pode atrasar o florescimento
e a maturao dos frutos e predispor as plantas ao ataque de doenas. A sua adio ao solo
feita atravs dos fertilizantes nitrogenados. Estes, quando aplicados ao solo esto sujeitos a
perdas por lixiviao (arraste pelas guas de drenagem), eroso (arraste pelas guas de
escoamento superficial), volatilizao e desnitrificao (perdas sob formas gasosas que
escapam para a atmosfera). Em face dessas perdas, os fertilizantes nitrogenados no tm
efeito residual. A sua distribuio deve ser conduzida no sentido de reduzir essas perdas
para que as plantas possam aproveitar ao Mximo o nitrognio incorporado (v
Capitulo 10). Quando as adubaes no so bem planejadas, essas perdas chegam a 4050%, sendo a eficincia da adubao de 50 a 60%. Isso significa dizer que, do
nitrognio incorporado ao solo, no Mximo 50 a 60% utilizado pelas plantas. Os
fertilizantes nitrogenados mais comuns encontram-se na Tabela 5.1.
5.3. Fertilizantes Fosfatados
O fsforo , entre os macros nutrientes, o que as plantas requerem em menor
quantidade. Ele participa da estrutura dos cidos nuclicos, fosfolipdios e coenzimas e
tm as seguintes funes na planta: a) acelera a formao de razes; b) aumenta a
frutificao; c) apressa a maturao dos frutos; d) aumenta o teor de carboidratos, leos,

19
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

gorduras e protenas; e e) ajuda a fixao simbintica do nitrognio. As necessidades de


fsforo podem ser supridas atravs dos fertilizantes fosfatados. Esses, quando
incorporados aos solos, especialmente aqueles que tm reao cida, textura argilosa e
CTC (capacidade de troca de ctions) elevada, esto sujeitos a uma serie de reaes que
tendem a deix-lo sob formas indisponveis as plantas, pelo menos em curto prazo
(soro do fsforo). Com o tempo, parte dessas formas de fsforo pouco solveis, vo
se transformando lentamente, em formas solveis, podendo ser absorvidas pelas plantas.
por esta razo que os fertilizantes fosfatados tm efeito residual. Em face dessas
reaes experimentadas pelo fsforo no solo, a eficincia das adubaes fosfatadas
baixa, estando em torno de 20%. Por esta razo, em solos com elevada capacidade de
soro, recomendado, antes do plantio, uma fosfatagem. Essa prtica consiste na adio
de fosfatos, em geral, rocha moda (custo mais baixo) com o objetivo de diminuir ou
neutralizar o potencial de soro do fsforo do solo. Em seguida, por ocasio do cultivo,
feita a adubao fosfatada recomendada para a cultura, tendo o cuidado de reduzir ao
mnimo o contato do adubo com o solo (v Capitulo 10). Dessa forma, e possvel
aumentar a eficincia da adubao, pois, as reaes de soro j ocorreram anteriormente
com a fosfatagem. Esta prtica, tm ainda a funo de, com o tempo, elevar os nveis
de fsforo do solo. Os fertilizantes fosfatados mais comuns encontram-se na Tabela
5.2.
Tabela 5.1
Principais caractersticas dos fertilizantes nitrogenados mais comuns.
Fertilizante
Percentagem de
Forma do
(*)
N
P2 O5
K2O
Ca
S
Nutriente (N) Composto
Fosfato
18
40
Amoniacal
(NH4)2HPO4
Diamnico
(NH4)
Fosfato
11
18
Amoniacal
NH4H2PO4
Monoamnic
(NH4)
o (MAP)
Nitrato de
33
Ntrica (NO-3)
NH4NO3
Amnio
e amoniacal
(NH4+)
Nitrato de
15
44
Ntrica (NO3-)
Ca (NO3)2
Potssio
Nitroclcio
22
7
Ntrica (NO3-)
KNO3
Salitre do
16
Ntrica (NO3 ) NH4NH3Ca
Chile
CO3
Sulfato de
21
24
Amoniacal
(NH4)2SO4
Amnio
(NH4+)
Sulfonitrato
26
15
Amdica
CO(NH2)2
de Amnio
(NH2)
*Solvel em gua

Tabela 5.2
Principais caractersticas dos fertilizantes fosfatados mais comuns
Fertilizantes
Percentagem de
Forma do
Composto
P2O5(*) P2O5(**) N C S Nutrientes(p

20
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Fosfato
Diamnico
(DAP)
Fosfato
Monoamnico
(MAP)
Superfosfato
Simples
Superfosfato
triplo
Fosfato
Biclcico
Apatita do
Arax
Apatita de
Patos

40

46

18

a
-

)
HPO42-

(NH4)2HPO4

48

50

11

H2PO4-

(NH4)2HPO4

17

18

19

12

H2PO4-

Ca(O4O4)2.CaSO4. H2O

39

45

13

H2PO4-

Ca (H2PO4)2

30

21

1,
2
-

H2PO4-

CaHPO4.2H2O

29

PO43-

Ca5(PO4)3(F,Br,OH,Cl

25

PO43-

Ca5(PO4)3(F,Br,OH,Cl
*

(*) Frmula genrica

5.4 Fertilizantes Potssicos


As necessidades de potssio pelas culturas so muito maiores que as de fsforo,
equiparando-se s exigncias de nitrognio quando se considera as quantidades desses
trs nutrientes contidos na planta. O potssio estimula a vegetao, o perfilhamento e o
enchimento dos gros, aumenta o teor de carboidratos, leos, lipdeos e protenas:
promove o armazenamento de acar e amido: ajuda a fixao do nitrognio, regula a
utilizao da gua e aumenta a resistncia seca, geada e molstias. O suprimento de
potssio feito com a adio ao solo dos fertilizantes potssicos. Estes quando
incorporados ao solo sofrem perdas por lixiviao e eroso. Essas perdas sero tanto
maiores quanto menores for a CTC do solo. Por esta razo, devem-se tomar cuidados
por ocasio da sua distribuio no solo evitando-se que ele entre em contato com uma
faixa muito estreita de solo o que poder acarretar uma saturao da CTC, naquela
regio, favorecendo as perdas por lixiviao. Em geral, a eficincia da adubao
potssica est em torno de 70%. Outro aspecto a ser considerado o elevado ndice de
salinidade apresentado pelo cloreto de potssio (adubo mais utilizado) e que pode causar
danos semente ou a muda; por esta razo, recomendvel evitar o contato fertilizantesemente ou fertilizante-raiz, quando por ocasio da sua distribuio. Os principais
fertilizantes potssicos encontram-se na tabela 5.3. dentre eles convm ressaltar a
importncia das cinzas pelo fato de poder ser obtida na prpria fazenda, a um baixa
custo e fornecer quantidades considerveis de potssio, clcio e magnsio, dependendo
do material que lhe deu origem.

5.5 Fertilizantes com Clcio, magnsio e enxofre

21
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

O Clcio, magnsio e enxofre so considerados Macronutrientes secundrios o


que no significa dizer que sejam menos necessrios s plantas que N P K. Adubaes
N P K na ausncia de um desses trs nutrientes resultam em produes irrisrias. A
presena do clcio na planta estimula o desenvolvimento das razes, auxilia a fixao
simbitica do nitrognio, evita o abortamento das flores e aumenta a resistncia s
pragas e molstias. O magnsio parte essencial da molcula da clorofila, promove a
formao de acares e lipdeos, atua como carregador do fsforo nas membranas
celulares e auxilia a absoro de outros nutrientes. O enxofre aumenta a vegetao e a
frutificao, o teor de leo, gorduras e protenas e favorece a fixao simbitica do
nitrognio.
comum, nos programas de adubao, a preocupao com o fornecimento no N
PK, esquecendo-se os outros trs macronutrientes. Como as adubaes so antecedidas
da calagem, em solos deficientes de clcio e magnsio, as suas disponibilidades para as
plantas ficam asseguradas. A avaliao da relao Ca/mg nos solos poder ser elevada
em considerao quando se tratar, em especial, de culturas mais exigentes em clcio e ou
em magnsio. Um desequilbrio nesta relao poder acarretar distrbios nutricionais.
Para a maioria das culturas a relao Ca/mg dever oscilar entre 4 e 5:1. Caso apresente
valores superiores (maior que 5) recomendvel a aplicao de 50 Kg/ ha de sulfato de
magnsio na cova ou no sulco do plantio. Entretanto, se, nestes solos, for realizada a
calagem com calcrio dolomtico, a adio do sulfato de magnsio torna-se
desnecessria. O clcio , em geral, muito mais abundante no solo que o magnsio. Em
solos onde ocorra o contrrio, ou seja, a relao Ca/mg igual ou inferior a 1:1,
recomendvel a aplicao de 500 kg/ ha de gesso na cova ou no sulco do plantio. Com
relao ao enxofre, necessrio que, nas adubaes NPK, ele seja includo, de forma
indireta atravs de um fertilizante que o contenha. O uso das combinaes uria (fonte de
N) e superfosfato simples (fontes de P, Ca e S) ou, sulfato de amnio (fonte de N e S) e
superfosfato triplo (fonte de P), garantem o seu suprimento. possvel ainda, dispor do
sulfato de potssio (fonte de K e S), entretanto, o seu custo em relao em relao ao
cloreto de potssio (fonte de K) torna-o proibitivo, exceto em culturas onde o seu uso
obrigatrio (fumo, batatinha). Os fertilizantes mais comuns contendo clcio, magnsio e
enxofre encontram-se na tabela 5.4.

5.6 Manejo dos fertilizantes


O manejo dos fertilizantes deve levar em considerao os seguintes aspectos: a)
indicaes de quantidades adequada de acordo com as necessidades da cultura e as
disponibilidades de nutrientes no solo; b) modo de distribuio do fertilizante adequado
ao sistema radicular da planta, textura do solo e forma como se encontra o nutriente; c)
parcelamento de acordo com as fases de maior demanda da planta, textura do solo e
disponibilidade de gua; d) preservao da qualidade do solo ( avaliando os efeitos do
fertilizante na poluio do solo e dos mananciais de gua) ; e e) custo da adubao, o que
imprescindvel por se tratar de uma atividade econmica.
O sucesso da adubao depende da observao de todos esses pontos
mencionados. S assim possvel manter a produtividade elevada, com custos
compatveis e garantir a preservao do solo e da gua, recursos naturais responsveis
pela manuteno das condies de vida na terra.

22
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Tabela 5.3
Principais Caractersticas dos fertilizantes potssicos mais comuns
Forma do

Percentagem de
Fertilizantes

K2O

Cinzas
Cloreto de potssio
Nitrato de potssio

1-20
60
44

Sulfato de potssio
Sulfato de potssio e
Magnsio

50
22

1
3
-

Ca

4-18
-

M
g

Nutrientes

Composto

1-3
-

K+
K+
K+

K2O, K2CO3

11

17
22

K+
K+

K2SO4
K2SO4.MgSO4

KCl
KNO3

Principais caractersticas dos fertilizantes mais comuns contendo Clcio, Magnsio


e Enxofre:
Fertilizantes
Sulfato de clcio
Gesso
Nitrato de Clcio
Nitroclcio
Superfosfato Simples
Superfosfato Triplo
Sulfato de Magnsio
Magnesita
Carbonato de Mg
Sulfato de K e Mg
Sulfato de potssio
Sulfato de Amnio
Sulfonitrato de
amnio

Percentagem de Nutrientes (Ca, Mg,


S)
C
Mg
S N P205(** K2O
a
)
16
13 23
13 20
- 15
7
- 22
19
12 17
11
1
39
9
13 - 55(*) 26
11
22 22
16 50
24 20
15 26
-

Forma do Composto

Ca+, S042Ca2+,SO42Ca2+
Ca2+
Ca2+,SO42Ca2+, SO42Mg2+,SO42Mg2+
Mg2+
Mg2+,SO42SO42SO42SO42-

CaSO4
CaSO42H2O
CaNO3
NH4NO3CaCO3
Ca(H2PO4)2CaSO42H2O
Ca(H2PO4)2
MgSO4
MgO
MgCO3
K2SO4MgSO4
K2SO4
(NH4)2SO4
(NH4)2SO4NH4NO3

(*) Magnsio total na forma de xido


(**) Solvel em gua

6. FERTILIZANTES COM MICRONUTRIENTES


Alguns dos elementos qumicos necessrios ao crescimento e desenvolvimento das
plantas so exigidos em pequenas quantidades e, por isso, chamados de micronutrientes.
Os seus requerimentos pelas culturas obedecem seguinte ordem decrescente: Ferro
(Fe), mangans (Mn), Zinco (Zn), Boro (B), Cobre (Cu), molibdnio (Mo) e cloro (Cl).
As suas deficincias em solos originalmente frteis so pouco frequentes, s ocorrendo,

23
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

quando estes so submetidos a cultivos intensivos e com produtividades elevadas. Os


solos de baixa fertilidade natural, originados de sedimentos arenosos, apresentam baixos
teores de micronutrientes. A disponibilidade dos micronutrientes no solo est
relacionada com as condies de solo (principalmente pH, umidade, textura, material de
origem, matria orgnica), do clima, do tipo de planta e das interaes da planta com o
ambiente. A aplicao de quantidades elevadas de calcrio pode reduzir as
disponibilidades de ferro, cobre, zinco, mangans, que, embora presentes no solo em
quantidades satisfatrias, no podero ser aproveitados pelo fato de se encontrarem sob
formas indisponveis s plantas.
A disponibilidade do boro afetada pelo pH ( Fig.6.1), textura do solo, teor de clcio e
umidade do solo. A elevao do pH e do teor de clcio no solo reduzem a sua
disponibilidade para as plantas. Os solos mais argilosos adsorvem mais o boro
dificultando a sua absoro pelas plantas. Em condies de seca, as deficincias de boro
se acentuam.
O cobre, o ferro, o mangans e o zinco tm as suas solubilidades reduzidas com a
elevao do pH a valores acima de 6,0 (fig. 6.1); neste caso, deficincias podem ser
induzidas atravs da prtica da calagem. Em solos orgnicos comum ocorrerem
deficincias desses micronutrientes pelo fato de serem complexados ou quelatizados
pela matria orgnica. Em solos argilosos eles podem ser fortemente retidos o que reduz
as suas disponibilidades. O molibdnio e o cloro so os micronutrientes cujas
disponibilidades no solo aumentam com o pH (Fig.6.1). A participao dos
Micronutrientes no crescimento e desenvolvimento das plantas encontra-se na tabela
6.1.

Figura 6.1 Disponibilidade dos nutrientes e pH do Solo ( Adaptada de MALAVOLTA Et Alii 1989b)

24
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013
Tabela 6.1

Boro

Cobalto

Funes dos Micronutrientes na Formao e na Qualidade da Colheita


Elemento
Funes
Colabora com o clcio; germinao do gro de
plen e crescimento do tubo polnico, maior
pegamento da florada; aumenta a granao; menor
esterilidade masculina e chochamento de gros
Fixao de nitrognio; maior crescimento de razes

Cobre
Ferro
Mangans

Aumenta a resistncia s doenas;


esterilidade masculina (cerais).
Fixao do Nitrognio

menor

Molibdnio

Aumenta a resistncia a algumas doenas (mal-dop no trigo, por exemplo)


Fixao simbitica do nitrognio

Zinco

Estimula o crescimento e a frutificao

FONTE: MALAVOLTA et alii (1989b).

As deficincias de micronutrientes podem ter efeitos drsticos sobre a


produtividade das culturas embora as suas ocorrncias sejam mais raras que as
deficincias de macronutrientes. Em geral, essas deficincias no so muito
generalizadas e os sintomas diferem entre os micronutrientes; para um mesmo
micronutriente, poder haver diferenas de sintomas entre espcies e, entre as
variedades da mesma espcie de planta. Essas deficincias so difceis de serem
determinadas atravs de anlises em laboratrios devido s pequenas quantidades em
que esses elementos esto presentes no solo e na planta. A contaminao da amostra de
terra pela prpria ferramenta utilizada na sua coleta (micronutriente presente no prprio
material), e a dificuldade na escolha de mtodos analticos eficientes que sejam simples
e barato limita a determinao dos micronutrientes nas anlises de rotina. Por estas
razes, poucos so os laboratrios de analises de fertilidade do solo que fazem
determinaes de micronutrientes e, quando executadas, elas so caras.
Na prtica, os conhecimentos sobre deficincias micronutrientes vm se
acumulando por regio e por cultura e, em funo dessa experincia, as recomendaes
para as correes de micronutrientes so incorporadas s tabelas de adubaes
regionais e servem de orientao bsica.
Um aspecto a ressaltar no comportamento dos micronutrientes so as interaes
que ocorrem entre eles e os macronutrientes. Elas so importantes e muitas vezes
ajudam a identificar deficincias no esclarecidas pela avaliao dos teores individuais
dos nutrientes. Devido a estas interaes, a presena de um nutriente em quantidade
elevada pode prejudicar a absoro de um outro nutriente . As interaes mais
conhecidas entre os macro e micronutrientes so as seguintes: fsforo x zinco, zinco x
nitrognio, ferro x fsforo, cobre x fsforo, molibdnio x fsforo, molibdnio x enxofre,
zinco x magnsio, e boro x clcio. E entre os micronutrientes so: zinco x ferro, ferro x
mangans, ferro x molibdnio, cobre x ferro, cobre x molibdnio, e cobre x zinco.
Os fertilizantes mais comuns contendo micronutrientes encontram-se na Tabela
6.2. Entre as fritas disponveis, so comercializadas no estado do Cear
(PRODUQUMICA) contendo 10% de zinco, 1,5% de boro, 0,8% de cobre, 3% de

25
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

ferro, 2% de mangans e 0,1% de molibdnio e a FTE BR 12 ( NUTRIPLANT),


contendo 9% de zinco, 1,8% de boro, 0,8% de cobre, 3% de ferro, 2% de mangans e
0,1% de molibdnio. Alguns fertilizantes com macronutrientes contm micronutrientes
como impurezas o que, dependendo da quantidade aplicada, poder ser suficiente para
atender as necessidades da cultura. As quantidades de micronutrientes contidas nos
fertilizantes NPK encontram-se registradas na tabela 6.3.
Principais Caractersticas dos Fertilizantes mais Comuns Contendo Micronutrientes
Fertilizante
B

C
u

Percentagem de
Fe
Mn
Mo

Brox

11

cido
Brico
Pentaborato
de Na
Fritas (FTE)

17

Zn

Nutrien
te

BORO
-

B4O72BO33-

Forma do
Composto

Na2B4O7.10H2O
Ou NaB4O7.5H2O
H3BO3

(*****)

18

B10O162-

(**
)

BO33-

Na2B10O16.10H2O
Na2B10O16
Silicato

Sulfato de
cobre
Fosfato
Cprico
Amonical

13

Cu2+

CuSO4

16-18%S

32

Cu2+

CuNH4PO4H2O

Cloreto
Cprico
xido
Cprico
xido
Cuproso
Fritas (FTE)

16

Cu2+

CuCl2

3436%P2O5(**
)
5-7% de N
50-52 de Cl

75

Cu2+

CuO

89

Cu2+

Cu2O

Cu2+

Silicato

(*****)

Quelato

(*
*)
5

Cu2+

(*****)

Fosfato
ferroso
amonical

29

FERRO
-

Fe2+

Fe(NH4)PO4H2O

3638%P2O5**
*; 5-7% N*

Polifosfato
de Fe e
Amnio
Sulfato
Frrico
Fritas (FTE)
Quelato

22

Fe2+

Fe(NH4)HP2O7

23

Fe2+

Fe2(SO4)34H2O

55-59%
P2O5***;45% N*
18-20% S

(**)
5

Fe2+
Fe2+

Silicato
(****)

(****)
-

Sulfato
manganoso
xido
Manganoso
Fritas (FTE)
Quelatos

26

MANGANS
-

Mn2+

MnSO4

41(*)

Mn2+

MnO

(**)
12

Silicato
(****)

(*****)
-

Molibdato

Mn2+
Mn2+
MOLIBDNNIO
54
Mo7O246-

NH4)6MO7O24.2H2

5-7% N

COBRE
-

26
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013
de Amnio
Molibilato
39
de Sdio
Fritas (FTE)
(**)
-

Sulfato de
zinco
Carbonato
de zinco
xido de
Zinco
Fritas (FTE)
Quelato

MoO42-

O
NaMoO4.2H2O

MoO42-

Total
-

Silicato

(*****)

ZINCO
20

Zn2+

52(*)

Zn2+

ZnCO3

50(*)

Zn2+

ZnO

(**)
7

Zn2+
Zn2+

Silicato
***

(*****)
-

ZnSO4.7H2O

16-18% S

(*)Teor total, no solvel em gua; (**) Teor varivel, no solvel em gua; (***) Solvel em citrato de
amnio neutro + gua; (****) ligados a EDTA, HEDTA, poliflavonides, ligno-sulforados; (*****)
outros micronutrientes presentes.

Tabela 6.3
Quantidades de Micronutrientes Contidas em Alguns Fertilizantes com Macronutrientes

Fertilizantes
Boro

Mangans

6
11
14
4
4
20

8
6
11
8
6
330
310

Micronutriente
Cobre

Zinco

Molibdnio

15
1
150
3
2
31
120

1
2
1
2

g/l
Nitroclcio
Salitre do Chile
Sulfato de Amnio
Superfosfato
Cloreto de Clcio
Sulfato de Potssio
Calcrio
Esterco Bovino

22
3
2
44
3
4
3
62

7. FERTILIZANTES ORGNICOS
7.1. Matria Orgnica do Solo
A matria orgnica do solo constituda pelos resduos de origem vegetal ou
animal depositados no solo, no decompostos ou em diferentes estgios de
decomposio. O hmus se constitui numa massa escura, de composio e
relativamente estvel, e a parte da matria orgnica que perdeu, por decomposio, as
suas propriedades originais. A matria orgnica, bem como o hmus, exerce influncias
benficas sobre as propriedades fsicas, qumicas e biolgicas do solo:
A) Propriedades fsicas - Melhora a agregao aumentando a estabilidade dos
agregados e favorecendo o desenvolvimento de estruturas dos tipos granular
e grumosa; estas, contribuem para aumentar a capacidade de armazenamento
da gua dos solos, reduzem os riscos de compactao, eroso e lavagem,
melhoram as condies de aerao do solo favorecendo a germinao das
sementes, o crescimento e o funcionamento das razes.

27
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

B) Propriedades Qumicas Aumenta a capacidade de troca de ctions dos


solos; fornece nutrientes s plantas (principalmente N,P,S); atua como agente
quelante ( especialmente para Fe, Cu, Zn, Mn); aumenta o poder tampo do
solo (para pH, nutrientes, temperatura e umidade).
C) Propriedades biolgicas - Aumenta a atividade biolgica do solo,
especialmente dos organismos aerbicos, responsveis pelo oxidao do
N,P,S, fixao do nitrognio e solubilizao do fsforo mineral.
Em geral, os solos do estado do Cear so pobres em matria orgnica em face
das condies climticas associadas escassa cobertura vegetal e ao manejo inadequado
dos solos. A preservao da matria orgnica ou a sua incorporao, quando possvel, se
constitui num excelente recurso capaz de manter a produtividade do solo. O uso de
prticas de conservao do solo, tais como rotao de culturas, consorciao de culturas
e o plantio direto podem ser apontados como responsveis pela manuteno e aumento
da matria orgnica no solo. Outras prticas podem ser recomendadas com o objetivo de
adicionar matria orgnica ao solo, por exemplo, o uso de resduos orgnicos
disponveis na prpria fazenda ou adquiridos, desde que sejam economicamente
viveis. Esta prtica, alm de preservar a matria orgnica do solo, mantendo o seu
potencial produtivo, contribui para reduzir os custos com a adubao mineral.
7.2 Fertilizantes orgnicos

De acordo com a legislao vigente (Art. 30 do


Dec. 86.955/82) entende-se por fertilizante orgnico todo
resduo de origem vegetal ou animal contendo um ou mais
nutrientes das plantas e, por fertilizante composto, o
produto obtido por processo qumico, natural ou
controlado, com mistura de resduos de origem vegetal ou
animal. Na tabela 7.1 encontra-se a composio dos
fertilizantes orgnicos e compostos de maior interesse
Fonte: http://www.valoriza.net/apresentacao/ agrcola. A escolha do fertilizantes orgnicos e compostos
de maior interesse agrcola. A escolha do fertilizante
orgnico est relacionada com a sua disponibilidade na fazenda. O emprego de alguns
produtos requer cuidados especiais, as tortas, os adubos verdes e as palhas fermentam
no terreno e, por isso, devem ser incorporadas ao solo (no sulco do plantio ou na cova)
15 a 20 dias antes da aplicao de fertilizantes minerais e do plantio. Os estercos,
quando aplicados frescos, requerem os mesmos cuidados. O uso de palhas sem a
complementao com um fertilizante mineral nitrogenado poder acarretar deficincias
deste elemento nos estgios iniciais do crescimento da planta. A pratica de adubao
verde recomendado em pomares e cultivos irrigados. No entanto, cuidados devem ser
tomados para que a cultura utilizada como adubo verde no venha a competir com a
cultura principal em luz, gua e nutrientes. Os principais adubos verdes e suas
caractersticas encontram-se na tabela 7.2. aconselhavel que o agricultor aproveite ao
mximo os resduos orgnicos disponveis na prpria fazenda. Estes materiais podem
ser utilizados na produo de composto orgnico. As informaes necessrias sobre as
tcnicas de produo do composto podero ser obtidas atravs do servio estadual de
extenso rural (EMATERCE).

28
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

As recomendaes de adubao orgnica so, em geral, fornecidas em funo do


esterco de curral. Quando o agricultor dispe de outro fertilizante orgnico necessrio
verificar a equivalncia entre as quantidades indicadas. Na tabela 7.3 esto registrados
alguns fatores multiplicativos aproximados que podero ser utilizados para realizar esta
substituio, quando no se dispe da analise qumica dos matrias.
Tabela 7.1
Composio Mineral de Alguns Fertilizantes Orgnicos
Fertilizante

Macronutrientes
P2O5
K2O
Ca

Mg

Micronutrientes
B
Mn
Zn

%
Bagao de cana
Esterco de cabra
Esterco de cavalo
Esterco de
coelho
Esterco de
boi(seco)
Esterco de
galinha
Esterco de
ovelha
Torta de algodo
Torta de mamona

0,3

0,03

0,02

0,07

0,7

0,4

0,5

1,3

1,2

1,3

1,1

0,5

0,6

0,04

0,1

0,4

0,5

2,4-3,5

3,4-5,8

1,7-2,7

3,3-4,1

0,3-0,9

0,3-0,5

0,4

0,3

2,5

1,4

0,2

0,6

0,3

0,2

0,4

0,5

0,04

0,1

0,4

0,5

FONTE: MALAVOLTA (1989)

Tabela 7.2
Principais Espcies de planta Vegetais Utilizadas como Adubos Verdes e Algumas
Caractersticas

Nome comum

Nome Cientifico

P2O5

K2O

C/N

%
Feijo de
porco
Crotalaria
Guandu
Lab-Lab
Mucuna preta
Caupi
Stylosanthes

Canavalia ensiforme

3,39

0,35

2,65

10

Crotalria juncea
Cajanas cajan
Dolichos lab-lab
Styzolobium aterrimum
Vigna sinensis
Stylosanthes guinensis

1,80
2,55
2,04
2,67
2,73
2,30

0,24
0,25
0,46-1,15
0,33
0,23
0,27

1,26
1,57
1,45-2,77
1,95
2,15
1,23

15-17
15
19-30
12-15
15
-

FONTE: IAPAR, 1984 citado por MALAVOLTA et alii, 1989a.

Tabela 7.3

29
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Fatores Multiplicativos Aproximados de Equivalncia (A/B) entre


Alguns Fertilizantes Orgnicos

A\B
Esterco de gado
Esterco de galinha
Torta de mamona
Composto

Esterco de
gado
1,00
2,00
4,50
0,50

Esterco de
galinha
0,50
1,00
2,25
0,25

Torta de
mamona
0,22
0,44
1,00
0,11

Composto
2,00
4,00
9,00
1,00

Exemplo: So recomendados 30 t de esterco de gado/ha para a adubao


orgnica da batatinha e o agricultor dispe de esterco de galinha. Como fazer a
substituio? Consultando a tabela 7.3, o fator multiplicador 0,50; multiplica-se a
quantidade de esterco de gado recomendada por 0,50 e tem-se a quantidade de esterco
de galinha equivalente, ou seja, 30 x 0,50 = 15 t de esterco de galinha/ha.
As recomendaes de esterco de gado so fornecidas ora em peso, ora em
volume. Em geral, para o agricultor torna-se mais fcil trabalhar com o volume e isso
requer o conhecimento das transformaes de peso em volume. Para transformar litro de
esterco de gado em quilos, multiplica-se a quantidade, em litro, pelo peso de esterco em
gramas, contido em um litro. Exemplo: para transformar 20 litros de esterco de gado em
quilogramas sabendo-se que 1 litro de esterco pesa 400g (este valor varivel e dever
sempre ser determinado), faz-se o seguinte clculo: 20 x 400= 8.000g ou 8kg. Para
transformar quilogramas de esterco de gado em litros, procede-se da seguinte forma:
divide-se o peso do esterco (expresso em kg) contido em um litro. Exemplo: Para
transformar 10t de esterco de gado em litros, sabendo-se que 1 litro de esterco de gado
pesa 500g, faz-se o seguinte clculo; 10.000/0,5= 20.000 litros. Fig 7.3.1

Fonte: http://www.planetamecanico.com.br
8. MISTURAS DE FERTILIZANTES

30
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

8.1. Consideraes Gerais


As misturas de fertilizantes so constitudas por mais de um fertilizante simples e
contm dois ou trs dos macronutrientes primrios (nitrognio, fsforo e potssio). A
maioria das misturas obtida atravs da mistura mecnica de produtos simples,
podendo ser adicionadas fontes de micronutrientes. Elas so apresentadas sob a forma
de p, grnulos, granulados (cada grnulo contm todos os nutrientes presentes na
mistura) ou fluidas. No Brasil, a maioria das misturas so comercializadas na forma de
grnulos.

Fonte: http://manualdejardinagem.blogspot.com.br
8.2. Compatibilidade
A compatibilidade entre os fertilizantes simples a serem misturados deve ser levada
em considerao por ocasio da mistura. Desta forma, a eficincia do produto resultante
garantida, evitando-se o comprometimento de suas propriedades, especialmente se a
mistura preparada na prpria fazenda. A Fig. 8.1 apresenta a compatibilidade entre os
principais fertilizantes utilizados no preparo de misturas.

8.3. Preparo das Misturas


As misturas, tambm chamadas de formulas, so preparadas, na maioria dos casos,
em indstrias misturados. Nestas, uma serie de cuidados devem ser observados para
garantir a sua qualidade: a) evitar a segregao decorrente do tamanho dos gros; b)
verificar a compatibilidade entre os produtos a serem misturados; c) manter a
granulometria do produto dentro de um certo intervalo de variao; d) garantir a
homogeneizao do produto. possvel o preparo de misturas na prpria fazenda,
entretanto somente recomendado quando em pequenas quantidades. Neste caso, o
agricultor necessita apenas de uma balana, p e peneira. Caso os adubos estejam
empedrados, deve mo-los e peneir-los antes de preparar a mistura. O local para
executar esta operao deve ser um piso liso, limpo e seco. O fertilizante presente em
maior proporo na mistura o primeiro a ser distribudo, sendo os demais adicionados
em camadas alternadas, procedendo a homogeneizao at adquirir aspecto uniforme. A
mistura deve ser armazenada em ambiente seco, e acondicionada em sacos dispostos em
pilhas de no mximo oito a dez unidades, sobre estrado de madeira, para evitar o
empedramento daquelas que ficarem em baixo. As pilhas devem ficar bem prximas
umas das outras para no haver circulao de ar mido. Os sacos furados precisam ser
retirados para no prejudicar os outros, pois o material exposto pode absorver umidade.
importante aproveitar os dias ensolarados e secos para arejar o deposito. Ao utilizar a

31
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mistura, recomendvel revolver bem o saco para garantir a homogeneizao dos seus
constituintes. Em caso de empedramento, tritur-la (com auxilio de p, enxada ou
moinho) e peneir-la antes de us-la.

Figura 8.1
Compatibilidade entre os Principais Fertilizantes Utilizados nas Misturas. (Adaptada de LOPES 1989)

8.4. Principais Frmulas Comercializadas no Estado do Cear


As principais misturas ou frmulas comercializadas encontram-se abaixo
relacionadas bem como o seu emprego mais comum.
Frmula
04-14-08
04-30-10
04-30-16
06-24-12
08-30-10
08-30-16
08-30-20
10-05-10
10-10-10
10-25-10
10-28-10
15:15:15
20-10-20
34-04-05

Relao (*)
1:3,5:2
1:7,5:2,5
1:7,5:4
1:4:2
1:4:1
1:4:2
1:4:2,5
2:1:2
1:1:1
1:2,5:1
1:2,8:1
1:1:1
2:1:2
8,5:1:1

Aplicao
Hortalias, Arroz (implantao)
Feijo (implantao)
Feijo (implantao)
Hortalias, Mamo (implantao)
Milho, Algodo, Soja (implantao)
Maracuj, Melancia, Melo (implantao)
Maracuj, Melancia, Melo (implantao)
Melo, Hortalias (cobertura)
Fruteiras em geral
Pastagens (implantao)
Cana-de-acar, Mandioca (implantao)
Fruteiras em geral (implantao)
Cana-de-acar (cobertura)
Gramados (manuteno)

32
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

(*) Aproximada, em alguns casos.

8.5. Misturas Fluidas


Atualmente, as misturas de fertilizantes na forma liquida vm sendo largamente
utilizadas, especialmente atravs da fertirrigao ou em pulverizaes foliares. A
adubao foliar e uma excelente alternativa para complementar a adubao aplicada no
solo. No entanto, ela no e suficiente para, por si s, suprir todas as necessidades das
plantas. As principais vantagens das misturas fluidas so: a) absoro mais rpida dos
nutrientes; b) facilidade de serem transportadas e manuseadas; c) melhor uniformidade
na distribuio; d) reduo das perdas e/ou imobilizao de nutrientes; e e) aplicao
conjunta com defensivos e/ou gua de irrigao. A utilizao dessas misturas ainda
restrita, uma vez que requer maiores conhecimentos tcnicos ( precrios nesta regio) e,
em certos casos, uso de equipamentos especiais.
8.6. Vantagens e Desvantagens das Misturas de Fertilizantes
As misturas de fertilizantes oferecem as seguintes vantagens: a) uniformidade da
mistura, facilitando a sua distribuio no solo; b) evita a incompatibilidade de
fertilizantes, o eu pode ocasionar o empedramento da mistura e/ou a perda parcial ou
total do nutriente; e c) permite obter misturas com altas concentraes de nutrientes
assimilveis, o que resulta em reduzo dos custos de transporte e aplicao. Como
desvantagens possvel citar: a) uso indiscriminado de micronutrientes, elevando os
custos da mistura; e b) nem sempre e possvel encontrar uma mistura (formula)
adequada s necessidades da cultura e do solo.
9.

RELAES BASICAS ENTRE NUTRIENTES

Em geral, os resultados da analise de fertilidade do solo vm acompanhados da


sugesto de adubao para a cultura indicada pelo agricultor. Essa sugesto, que est em
funo dos nveis de nutrientes do solo, poder ou no ser modificada pelo engenheiroagrnomo de acordo com a situao do local.
Uma vez definidas as doses de NPK (leia-se N, P 2O5, K2O) a serem utilizadas na
adubao, cabe ao tcnico escolher os fertilizantes e calcular as quantidades a serem
aplicadas. Por exemplo, a adubao sugerida de acordo com a analise do solo foi
20:60:30 kg/ha de N:P:K, respectivamente, para o plantio de algodo, em um solo com
baixo teor de fsforo e mdio teor de potssio. Em primeiro lugar, o engenheiro
agrnomo deve decidir se vai adquirir fertilizantes minerais simples e fazer a mistura
dos mesmos, desde que sejam compatveis (Fig.8.1), ou optar por uma frmula j
preparada e disponvel no mercado. A escolha depender das vantagens de cada
alternativa em particular.
Na escolha da primeira alternativa o procedimento dever ser o seguinte:
a) Escolher os fertilizantes minerais simples, por exemplo:
- fonte de nitrognio

33
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Uria 45% de N (tabela 5.1)


- fonte de fsforo:
Superfosfato simples 17% P2O5 (tabela 5.2)
- fonte de potssio:
Cloreto de potssio 60% K2O (tabela 5.3)
b) Verificar se so compatveis (consultar fig. 8.1) caso haja problemas de
compatibilidade, substituir aquele fertilizante que apresenta problema quando
em mistura, por um outro;
c) Calcular a quantidades dos fertilizantes minerais simples:
- quantidade de uria para fornecer 20 kg de N:
100 kg de uria..................................45kg de N
X kg de uria.....................................20kg de N
X kg de uria = 100 kg de uria x 20 kg de N
45 kg de N
X= 44,4 kg de uria
Quantidade de Superfosfato simples (SS) suficiente para fornecer 60 kg de P2O5:
100 kg de SS......................................17kg de P2O5
X Kg de SS.........................................60 kg de P2O5
X kg de SS = 100 kg de Superfosfato simples x 60 kg de P2O5
17 kg de P2O5
X = 352 kg de Superfosfato simples
Quantidade de cloreto de potssio (KCl) suficiente para fornecer 30 kg de K2O:
100 kg de KCl .....................................60 kg de K2O
X kg de KCl .......................................30kg de K2O
X=kg de KCl = 100kg de cloreto de potssio x 30kg de K2O
50 kg de K2O
X= 60 kg de cloreto de potssio
d) Preparar a mistura a ser distribuda em um hectare:
Misturar: 44,4 kg de uria + 352 kg de superfosfato simples + 60 kg de cloreto
de potssio.
Na escolha de fertilizantes minerais simples para o preparo das misturas
recomenda-se o uso de uma fonte de enxofre; desta forma, so fornecidos N, P, K e S na
adubao e o Ca e Mg, por ocasio da calagem, estando assim, presentes todos os
macronutrientes. No exemplo dado, a fonte de enxofre foi o Superfosfato simples
(tabela 5.2) .

34
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Caso a escolha recai sobre uma frmula, proceder da seguinte maneira:


a) Verificar a relao N: P: K na adubao sugerida.
Para encontrar a relao dividir cada dose sugerida por aquela de menor valor.
Por exemplo:
- doses sugeridas: 20 kg N: 60 kg P: 30 kg K
- dose menor: 20 kg N
- 20:20=1; 60:20 = 3; 30:20 = 1,5
- a relao 1:3: 1,5
b) escolher a formula que atenda essa relao
Frmulas Comerciais
( %N; %P; %K)
5:10:10
10:30:15
5:30:15
10:28:20

Relao
(N:P:K)
1:2:2
1:3:1,5
1:6:3
1:2,8:2

Dentre as frmulas comerciais citadas como exemplos, e possvel escolher a


formula 10:30:15, pois mantm a mesma relao da adubao recomendada (1:31,5).
C ) calcular a quantidade da frmula a ser aplicada em um hectare:
Para encontrar a quantidade aplicar, dividir a dose do elemento recomendado para o
hectare, pelo teor do mesmo elemento presente na frmula comercial e multiplicar o
resultado por 100.
Exemplo: Doses recomendadas 20 kg N; 60 kg P; 30 kg K
- frmula indicada 10:30:15
-Quantidade a aplicar:
-Usar, para o clculo, a dose do nitrognio:
20:10 = 2x100 = 200kg da frmula
-Usar, para o clculo, a dose de fsforo:
60:30 =2x100 200kg da frmula
- Usar, para o clculo, a dose de potssio:
30:15 = 2 x 100 200kg da frmula
Para o clculo, basta usar apenas a dose de um nutriente, pois o resultado ser
sempre o mesmo qualquer que seja o nutriente considerado.
Outra forma utilizada para o clculo da quantidade da formula e a seguinte: somar as
doses dos nutrientes recomendados para a adubao ( 20 + 60+ 30, no exemplo), dividir
pela soma dos teores dos nutrientes na frmula (10 +30+ 15, no exemplo), e multiplicar
por 100.
Quantidade a aplicar = 20 + 60+ 30 x 100 = 200 kg da mistura
10 30 + 15
10. MODO DE APLICAO DOS FERTILIZANTES

35
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

a. Fertilizantes Nitrogenados
Os fertilizantes nitrogenados mais utilizados na agricultura brasileira so: sulfato de
amnio [(NH4)2 SO4] e uria (NH2CONH2). Aps serem aplicados no solo, as formas de
nitrognio amoniacal do sulfato de amnio (N-NH 4+) e de nitrognio amidico da uria
(N-NH2) rapidamente se transformam em nitrato (NO 3-) mediante a ao das bactrias
dos gneros Nitrossomonas e Nitrobacter existentes no solo. Os colides do solo por
apresentarem predominantemente cargas negativas iro repelir o NO 3- que, livre na
soluo do solo, ficara sujeito a lixiviao (lavagem) para as camadas mais profundas
dos solo, longe do alcance das razes. Para se evitar, ao mximo, as perdas de N por
lixiviao, a providencia imediata e o parcelamento da dose do fertilizante nitrogenado
recomendada. O parcelamento deve ser programado de modo que a dose principal
coincida com o perodo de maior exigncia da cultura. Em culturas anuais, parte do N
aplicada no plantio juntamente com P e o K, o restante, em cobertura (em faixa ou em
linha) ao lado das plantas. Para culturas perenes, considerando que o solo esteja mido,
a dose total do fertilizante poder ser distribuda em 2 a 4 aplicaes. A pesquisa tem
claramente demonstrado que e necessidade total de nitrognio e enxofre da planta pode
ser satisfeita por fluxo de massa (estes nutrientes so arrastados pela gua at as razes
onde so absorvidos). Portanto, a manuteno do solo mido e o conhecimento da
distribuio do sistema radicular ( em profundidade e lateralmente) determinam a poca
e o local onde o nutriente deve ser aplicado como fertilizante.
No caso mais especifico da aplicao de uria, cuidados dem ser observados
quanto as perdas de N por volatilizao. Logo depois de aplicada, e sob ao da enzima
urase existente abundantemente no solo, a uria s e transforma em NH 3 (gs amnio) e
CO2; a subida inicial e temporria do PH do solo, causada pela transformao de uria,
estimula as perdas pro volatilizao de NH3.

Em resumo, as seguintes condies causam a perda do NH 3 do solo: a)


alcalinidade de (pH elevado); b) temperatura elevada; c) baixa CTC (principalmente
solos arenosos e pobres em matria orgnica que possuem pouca capacidade para reter o
NH4+); d) altas doses de uria. E e) aplicao de uria em superfcie mida que depois
seca.
No que diz respeito aplicao de sulfato de amnio, apesar de haver pouca
referncia na literatura quanto s perdas por volatilizao, cuidados devem ser
observados para evitar a lixiviao e/ou desnitrificao do N-NO3. A desnitrificao a

36
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

reduo biolgica (realizada por bactrias facultativas) do N-NO3- a formas gasosas de


nitrognio que na sua maioria so txicas s plantas:
NO3- + e- + .......
(eltrons)

N2, N2O + ......


(forma gasosas)

A reao anterior e favorecida; a) pela ausncia de oxignio. B) pelos altos


teores de matria orgnica (doadora de eltrons); e c) pela presena de nitrato no solo.
Em condies de aerao deficiente e teores elevados de matria orgnica poder
ocorrer a reduo de SO42- a H2S que tem um efeito depressivo na nutrio (inibe a
absoro de ons) da planta, principalmente em solos inundados:
Matria orgnica + SO42-

H2S

No caso de solos em que prevaleam as condies acima mencionadas, a


aplicao de sulfato de amnio, Superfosfato simples e sulfato de potssio pode
ocasionar o aparecimento de quantidades abundantes de H 2S (txico) na camada arvel
dos solos. Em solos ricos em Fe o problema pode ser contornado pela precipitao do S
como pirita:
H2S + Fe

FeS (pirita)

Por outro lado, em condies normais de cultivo aplicaes de uria e sulfato de


amnio levam a uma acidificao do solo, tanto pelo processo de nitrificaro (produo
de NO3- e H+) como pela lixiviao do Ca2+ acompanhado pelo NO3- ou SO42-. A
lixiviao de bases trocveis, com consequente diminuio do pH, aumenta os teores de
alumnio (Al3+) e de mangans (Mn2+), que por seu turno, determinam uma queda na
produo da cultura. Estima-se que cada kg de N adicionado como sulfato de amnio
necessita o equivalente de 6 kg de calcrio para manter inalterado o pH do solo.
Deve-se salientar que a aplicao de fertilizantes nitrogenados (por exemplo,
uria e sulfato de amnio) na gua de irrigao pode ser feita sem risco ou
complicaes. Apenas dependendo do tipo de irrigao ( sulco, asperso, inundao,
etc.) deve-se observar a estratgia de aplicao que permita uma distribuio uniforme
do N na rea plantada.
b. Fertilizantes Fosfatados
Os fertilizantes fosfatados solveis mais aplicados na agricultura brasileira so:
superfosfatados solveis [Ca (H2PO4)2. CaSO4.2H2O] e superfosfatado triplo [Ca
(H2PO4)2]. Logo depois de adicionado, todo ou parte do fsforo solvel do fertilizante
reage rapidamente com as partculas do solo tornando o P insolvel e, desta forma,
indisponvel para as plantas. A quantidade de fsforo solvel transformado em formas
insolveis depende de fatores do solo tais como: a) tipo e quantidade de argila; b) pH e
c) teores de ferro e alumnio livres. Em solos fortemente intemperizados, como os
latossolos, o pH baixo, os elevados teores de ferro e alumnio livres e as presenas de
argila do tipo caulinita e de xidos de ferro e alumnio so os fatores responsveis pelo
elevado grau de insolubilizao do fsforo aplicado como fertilizante solvel. Deve-se
observar ento que quanto maior o contato do fertilizante com o solo, maior a
quantidade de fsforo insolubilizado ou retido no solo. Portanto aplicao de fertilizante
a lano implicam em maior reteno do P do que aplicaes em sulco (5cm ao lado e

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

abaixo da linha de plantio). A adubao em sulco propicia um menor volume de solo em


contato com o fertilizante, consequentemente, menor probabilidade de reao do P com
as partculas do solo. A aplicao localizada (faixa, linha ou sulco) principalmente
recomendada para os solos pobres em P e doses baixas de fertilizantes. Em solos muito
pobres em fsforo, dependendo do aspecto econmico da cultura, pode ser vantajoso a
combinao de uma aplicao inicial, a lano (adubao corretiva com dose
relativamente elevada), e as subsequentes em sulco (doses menores). Para fosfatos
insolveis (tambm denominados de fosfatos naturais ou de rochas) a regra inversa.
Quanto maior o contato do fosfato com o solo e quanto mais baixo o pH, maior ser a
probabilidade de solubilizao do P, consequentemente, maiores os benefcios de
aplicao destes fosfatos. Em resumo, pode-se chegar as seguintes regras bsicas par ao
uso de fertilizantes fosfatados: a) os fertilizantes solveis em gua (superfosfato
simples, superfosfato triplo, etc.) devem ser aplicados em grnulos e de forma
localizada (sulco, faixa, etc.); e b) os fosfatos insolveis de vem ser aplicados em p, e
lano, misturados com o solo.
A adubao em culturas perenes (fruteiras, essncias florestais, etc.) devera ser
realizada na cova por ocasio do plantio, visando obter um desenvolvimento radicular
em profundidade. Adubaes de manuteno, quando necessrias, so aplicadas a lano,
abaixo da projeo da copa da rvore. Em pastagem, a aplicao do fertilizante deve ser
feita a lano, com posterior incorporao; no caso de manuteno ou recuperao de
pastagem j estabelecida, a aplicao deve ser feita na superfcie do solo.

Fonte: http://www.fertipar.com.br/tecnico/fosforo

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Fonte: http://www.fertipar.com.br/tecnico/fosforo
c. Fertilizantes Potssicos
O fertilizante potssico mais comumente usado no Brasil o cloreto de potssio
(KCl). Contudo algumas culturas, como a do fumo, exigem o uso, por exemplo, de
sulfato de potssio (K2SO4). Os fertilizantes potssicos, principalmente o KCl, so
capazes de causar grande mudana na presso osmtica do solo (efeito salino).
Alteraes bruscas na presso osmtica do solo podem provocar danos as sementes
(prejudicando a germinao) ou as plantas (seca fisiolgica ou crestamento das folhas)
por inverter o fluxo de gua entre o solo e os tecidos da planta, alem do efeito txico
direto dos elementos contidos no sal. Os solos arenosos esto mais sujeitos a mudanas
na presso osmtica do que a os solos argilosos. Vale salientar que as alteraes e
efeitos da elevao da presso osmtica do solo podem ser provocadas por qualquer tipo
de fertilizante, isto em funo da sua quantidade e localizao inadequada.
Levando-se em considerao que as quantidades de fertilizantes potssicos
recomendadas no so elevadas, e considerando-se que o K um elemento facilmente
levado do perfil do solo, o modo de aplicao para culturas anuais adotado no Brasil
em sulco (5cm ao lado e abaixo da semente). Por razes j explicadas, deve-se sempre
evitar o contato direto do fertilizante com a semente, principalmente quando a
quantidade a aplicar for elevada. A pesquisa tem demonstrado que em solos muito
pobres em K, como os do cerrado brasileiro, pode ser vantajosa uma adubao corretiva,
a lano, em rea total e incorporada com arado. Para solos com K-trocvel de rea total
e incorporada com arado. Para solos com K-Trocvel de 0-25 ppm, recomenda-se
100kg de K2O/ha; para solos de 26-50 ppm, recomenda-se 50 kg de K 2O/ha. A adubao
a lano deve ser tambm adotada nos casos de culturas perenes e pastagens j
estabelecidas.
Do ponto de vista fisiolgico, o K exerce papel fundamental no crescimento, na
conformao e na qualidade do fruto. necessrio, portanto, que no estagio critico do
crescimento do fruto o solo tenha quantidades adequadas de K disponvel a fim de
propiciar um suprimento adequado para a planta. Tendo em vista estes aspectos, a
aplicao parcelada de K, juntamente com o N, tem resultado em maior produo de
frutos e qualidade superior.
d. Fertilizantes com Micronutrientes

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Os laboratrios de analises a fertilidade do solo do estado do Cear ainda no


executam analises de micronutrientes, portanto, as adubaes para estes nutrientes,
recomendadas neste manual, tem carter preventivo e destinam-se s culturas de alto
valor econmico, ou no caso, a corrigir deficincias j comprovadas atravs da
experincia. A adubao preventiva tem sido usada para adicionar pequenas quantidades
que sero removidas pelo cultivo, num programa de manuteno como no se considera
as necessidades especificas das culturas, nem os nveis de micronutrientes disponveis
do solo, pode ocorrer que alguns nutrientes adicionados no sejam necessrio. Para
culturas de alto valor econmico, como hortalias e certas fruteiras, e importante adotar
este programa de manuteno desde que os decrscimos em lucros, decorrentes da
queda da produo ou da qualidade dos seus produtos, sejam grandes.
A eficincia de uma adubao com micronutrientes no depende apenas da
escolha do fertilizante a utilizar e da quantidade a aplicar, mas, tambm, do modo da sua
aplicao. Muitos so os mtodos de aplicao recomendados para adubao com
micronutrientes e a escolha depende da sua eficincia agronmica para cada caso em
questo. Dentre os mtodos de aplicao possveis de serem empregados, destacam-se
os seguintes:
a) Aplicao no solo: os mtodos mais comuns de aplicao de micronutrientes
no solo so a lano, antes do preparo do solo, ou em sulco, por ocasio do
plantio. Nas aplicaes a lano permite-se que um volume maior do solo, na
zona das razes, seja beneficiado pela aplicao. Entretanto, a sua eficincia
agronmica e reduzida em face da maior possibilidade de reaes entre as
partculas do solo e os micronutrientes. Em se tratando dos micronutrientes
metlicos (ferro, cobre, zinco, mangans) a reduo da eficincia e ainda
maior por eles no se movimentarem ou se movimentarem pouco no solo. A
sua aplicao na forma de quelato reduz os dois inconvenientes, ou seja as
reaes com as partculas do solo e a lenta movimentao. As aplicaes em
sulco apresentam maior eficincia agronmica quando comparadas com as
aplicaes a lano, especialmente para fertilizantes contendo ferro e
mangans;
b) Aplicao com Fertilizantes NPK: as aplicaes de micronutrientes em
combinao com fertilizantes NPK tm sido recomendadas em face da
dificuldade de se aplicar fertilizantes contendo micronutrientes de maneira
uniforme nas doses em que so recomendadas ( em geral menores 10kg/ha).
Nestas condies, a distribuio dos micronutrientes misturados aos
fertilizantes NPK mais uniforme, podendo ser realizada com equipamentos
convencionais. Aplicao conjunta representa, alm da uniformidade, a
vantagem de eliminar o custo adicional resultante da sua aplicao em
separado. Entretanto, em alguns casos, essas misturas com N, P e K, por
problemas de compatibilidade, podem resultar na reduo da eficincia
agronmica dos micronutrientes quando comparadas as aplicaes isoladas.
Por essa razo recomenda-se que seja verificada a compatibilidade entre
esses fertilizantes antes de mistur-los;
c) Adubao foliar: o uso de solues contendo um ou mais micronutrientes
vem se tornando cada vez mais comum para correo de suas deficincias. A
aplicao de micronutrientes via foliar apresenta algumas vantagens: a)
podem-se aplicar doses menores que nas aplicaes via solo; b) mais fcil a
uniformizao da aplicao; c) a resposta aplicao quase imediata e,
consequentemente, as deficincias so corrigidas durante o crescimento da

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

planta; e d) as suspeitas de deficincias podem ser facilmente diagnosticadas


atravs de ensaios de pulverizaes. Embora seja um mtodo eficiente,
apresenta tambm algumas desvantagens: a) quando as plantas esto muito
pequenas, a rea foliar e insuficiente para atendera demanda do nutriente; b)
altas concentraes salinas podem causar queima das folhas; c) pode ser
muito tarde para corrigir as deficincias e ainda obter produes mximas; d)
pequeno efeito residual; e e) custos mais elevados devido necessidade de
mais de uma aplicao durante o ciclo da planta.
Para melhorar a eficincia da adubao foliar com micronutrientes deve-se levar
em conta os seguintes pontos (LOPES E CARVALHO, 1988): a) adicionar uria a
solues usadas em adubao foliar; b) aumentar a concentrao de zinco em misturas
contendo zinco, boro e cobre; c) usar surfactantes nas solues a serem aplicadas; d)
no misturas sais de zinco com leos minerais; e) no misturas sais de cobre com
sulfato de magnsio, acido brico ou boratos; f) em solues com alta concentrao,
ajustar o pH 5,5 a 6,5; g) utilizar, se possvel, pesticidas que contenham micronutrientes;
h) em misturas com pesticidas, adicionar os micronutrientes na forma de quelatos: e i)
pulverizar no final da tarde ou inicio da manh.
11. CORREO DO SOLO

e. Consideraes Gerais
A correo dos solos cidos se faz necessria por cinco razes: a) elevar o pH do
solo a nvel satisfatrio de modo a propiciar um melhor desenvolvimento da cultura; b)
corrigir deficincias de clcio e magnsio; c) eliminar toxidez do alumnio trocvel; d)
melhorar o ambiente fsico para as razes; e e) melhorar o aproveitamento dos
fertilizantes. Deste modo, a calagem importante tanto na correo da acidez do solo e
toxidez de alumnio como na nutrio das plantas. Vale lembrar que calcrio em
demasia to prejudicial quanto a sua no utilizao.
f. Mtodos Utilizados para a determinao da necessidade de calcrio
(NC)
Inmeros mtodos tm sido descritos na literatura, com objetivo de estimar a
quantidade de calcrio a ser aplicada (NC). O mtodo padro consiste na incubao do
solo com quantidades crescentes de corretivo, recaindo a dose naquela quantidade que
eleva o pH do solo ao valor mais adequado. Embora preciso, no utilizado nos
trabalhos de rotina, por ser muito demorado e consumidor de material e de mo-de-obra.
No entanto, utilizado como padro para calibrao de outros mtodos. Nos trabalhos
rotineiros, so utilizados os seguintes mtodos: a) teores de alumnio trocvel e/ou
clcio + magnsio trocveis; b) tampo SMP e c) saturao de bases. Nos laboratrios
do estado do Cear, utiliza-se o primeiro mtodo acima e descrito a seguir.
Mtodo segundo o alumnio trocvel (Al3+)

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

3+
mmol c dm3 Al

NC ( t ha1 ) =2 x

Este mtodo comumente utilizado quando a soma do clcio e do magnsio


trocveis (Ca2+ e Mg2+) igual ou superior a 15 mmolc/dm3.
Mtodo segundo o clcio + magnsio trocveis
3

mmol c dm Ca + Mg
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

Quando os teores de Ca2+ + Mg2+ so menores que 15 mmolc/dm3 utiliza-se o


maior resultado conseguido entre os dois mtodos. Em caso de cultivos irrigados e
olericolas, o valor 2 substitudo por 3, no mtodo segundo o clcio + magnsio
trocveis.
g. Qualidade do Corretivo a ser usado
A qualidade do corretivo da acidez governada por uma srie de caractersticas
contudo, duas delas so de relevante importncia: a granulometria e o teor de
neutralizantes, as quais determinam, respectivamente, a Reatividade (RE) e o poder de
Neutralizao (PN). Com elas calcula-se o Poder Relativo de Neutralizao
Total(PRNT).
Com relao granulometria, a legislao brasileira em vigor (portaria SEFIS n 03
de 12.06.86) estabelece que:
a) Todo material (100%) dever passar na peneira ABNT n 10 (2,00mm);
b) No mnimo 70% do material dever passar na peneira ABNT n 20 (0,84mm);
c) No mnimo 50% do material dever passar na peneira ABNT n 50 (0,3)mm;

11.1. Relatividade (RE) do Calcrio


A reatividade do calcrio refere-se ao seu grau de finura, sendo calculada da
seguinte forma:
RE= (a x 0) + (b x 0,2) + (c x 0,6) + ( d x1)
100
a= % do material retido na peneira n 10
b=% do material retido na peneira n 20
c=% do material retido na peneira n 50
d=% do material passante na pereira n 50

onde,

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Exemplo Na anlise de 100g de um determinado calcrio encontrou-se: a=1,0g;


b=6,0g; c=28g e d=65g
RE= (1 x0) + (6 x 0,2) + (28 x 0,6) + (65 x 1,0) = 83
100
11.3.2 Poder de Neutralizao (PN) do Calcrio
O poder de neutralizao do calcrio diz respeito ao teor de neutralizantes
(clcio e magnsio) expressos na forma de xidos e considerada a sua equivalncia em
carbonato de clcio. O seu clculo obedece seguinte frmula:
PN = (%CaO x 1,79) + (% MgO x 2,46) ou
PN = (%CaCO3 x 1,00) + % (MgCO3 x 1,19)
Exemplo Na anlise de 100g de um determinado calcrio encontrou-se: a=1,0g;
b=6,0g; c= 28g e d=65g
RE=(1 x 0) +(6 x 0,2) + (28 x 0,6) = 83
100
11.3.2 Poder de Neutralizao (PN) do Calcrio
O poder de neutralizao do calcrio diz respeito ao teor de neutralizantes
(clcio e magnsio) expressos na forma de xidos de considerada a sua equivalncia em
carbonato de clcio. O seu calculo obedece seguinte frmula.
PN = (% CaO x 1,79) + (%MgO x2,46) ou
PN = (% CaCO3 x 1,00) + % (MgCO3 x 1,19)
Exemplo um dado calcrio apresenta a seguinte composio CaO= 36% e MgO =12%
PN= (36 x 1,79) + (12 x 2,46) = 93,96=94%

11.3.3 Poder Relativo de Neutralizao Total (PRNT)


calculado levando-se em considerao os valores de RE e PN e determinada a % do
calcrio que dever reagir com a camada superficial do solo (0-20 cm), em um perodo
de 3 anos, neutralizando a sua acidez.
PRNT = RE x PN/100
Exemplo: PRNT= 83 x 94/100 = 78,0%
Isto significa que 78% do calcrio dever reagir com a camada superficial do solo em
aproximadamente trs anos, corrigindo, portanto a sua acidez. Conhecendo-se o PRNT

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

calcula-se o fator de correo f=100/PRNT para corrigir a quantidade de calcrio


necessrio a determinado solo.
h. Classificao dos Calcrios
Os calcrios so classificados de acordo com os seguintes critrios.
- Quanto ao PRNT
GRUPO A PRNT entre 45 e 60%
GRUPO B PRNT entre 60,1 e 75%
GRUPO C PRNT entre 75,1 e 90%
GRUPO D PRNT superior 90%
- Quanto ao teor de MgO
Calctico com menos de 5% de MgO
Magnesiano 5,0 a 12% de MgO
Dolomtico acima de 12% de MgO
i. Escolha do Calcrio
Recomenda-se escolher aquele que apresentar o menor preo por tonelada efetiva
(PTE)
PTE= Preo do material na fazenda
PRNT
j. Modo de aplicao
A calagem pode ser praticada em qualquer poca. Contudo, recomenda-se que seja
realizada pelo menos 1 a 3 meses antes do plantio. Vale lembrar que o corretivo
aplicado em solo seco tem a sua eficincia comprometida, pois a solubilizao do
material deixa de ocorrer. O calcrio deve ser aplicado a lano, sobre a superfcie do
terreno, sendo, em seguida, incorporado a uma profundidade de 20 cm. Esta operao
pode ser manual ou mecnica, dependendo da situao de cada produtor agrcola. Na
aplicao manual conveniente aferir-se uma medida para uma determinada rea de
modo que a quantidade total recomendada seja uniformemente distribuda. Na aplicao
mecnica a mquina dever ser conveniente regulada de modo que, numa s passagem
seja distribudo todo material. Para melhor rendimento, recomendvel que a metade do
calcrio seja distribudo antes da arao e a segunda metade antes da gradagem. No caso

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

de culturas perenes, j implantadas, aplicao dever ser feita tambm a lano seguida
de uma ou duas gradagens. Neste caso, aconselhvel que a quantidade recomendada
seja fracionada em duas, evitando-se, com isto, um desequilbrio nutricional na camada
superficial. Como a maioria dos solos deficientes em Ca tambm o so em Mg,
recomenda-se o emprego do calcrio dolomtico. Isso no impede, em certas regies,
onde s ocorrem calcrios calcticos, encontrem-se opes tcnicas para o seu uso
combinao com outra fonte de Mg.
k. Correo da Acidez Subsuperficial
A calagem corrige apenas a acidez superficial (0-20 cm) porque o calcrio se move
lentamente para as camadas mais profundas do solo que podero continuar cidas,
prejudicando assim o desenvolvimento das razes e o aproveitamento da gua e dos
nutrientes. Por esta razo, em solos onde a acidez ocorre tambm na camada
subsuperficial (comuns na Serra da Ibiapaba, e Chapada do Araripe, CE) interessante
fazer Avaliao do alumnio trocvel, nesta camada, para proceder a sua neutralizao.
Esta, poder ser realizada com o emprego do gesso. (tambm chamado gesso agrcola
ou fosfogesso) que, ao contrario do calcrio, se move para as camadas mais profundas
do solo, diminuindo a atividade do alumnio e enriquecendo-as com o clcio.
SO42- + Al3+

AlSO4+ ( menos absorvido pelas plantas)

Cuidados devem ser tomados com relao quantidade de gesso a aplicar para que no
haja lixiviao do K+ e Mg2+ para as camadas mais profundas (fora do alcance das
razes), especialmente em solos de textura leve. Para evitar esse inconveniente,
recomendado associar a gessagem (aplicao de gesso ao solo), com a calagem,
podendo o calcrio ser colocado antes ou associado ao gesso. Alguns pesquisadores
recomendam o seu emprego com base nos teores de clcio e alumnio trocveis
presentes na camada subsuperficial. No entanto, faltam informaes que permitam
estabelecer a necessidade do gesso utilizando, como critrio, os parmetros fornecidos
pelos laboratrios de analise de solo. Com relao a pratica da gessagem, os seguintes
pontos devem ficar entendidos: a) o gesso no substitui o calcrio, pois no muda o pH
(ou faz muito pouco); b) o emprego do gesso s recomendado em solos com acidez
subsuperficial (Al3+ muito elevado e Ca2+ muito baixo); e c) calcrio e gesso se
complementam sempre que ocorra acidez superficial (0-20 cm) e subsuperficial (2050cm).

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

12. SOLOS AFETADOS PELOS SAIS


l. Salinizao e Fonte de Sais
O processo de salinizao do solo, fenmeno comum s rgios semi-ridas, poder
causar prejuzos agricultura se a acumulao excessiva de sais ocorrer em camadas do
solo em contato com as razes das plantas. A presena excessiva de sais impedir a
absoro de gua e nutrientes pelas plantas. A salinizao do solo acarretar mais
problemas se os sais acumulados forem predominantemente carbonato e bicarbonato de
sdio. Alm do fato de o sdio ser txico as plantas e provocar a impermeabilizao do
solo (dificultando a circulao do ar e da gua no interior do perfil), os sais
carbonatados provocam uma elevao do pH a nveis letais aos vegetais. J com os sais
tipo cloreto e sulfato (considerados neutros) a elevao do pH no chega a tanto. So
diversas a origem a natureza dos sais que causam problemas nos solos. Apesar de no
nordeste do Brasil a maioria dos solos afetados por sais ser aluvial, e os sais
predominantes serem de sdio, as seguintes fontes de sais para o processo de salinizao
podem ser assim resumidas: a) minerais no intemperizados completamente; b) sais
residuais de antigos ambientes marinhos (fsseis); e c) pequenas quantidades de sais
trazidos pelas chuvas. As guas superficiais e subterrneas, sob a ao do homem,
redistribuem os sais acumulados sobre a paisagem ou regio.
Os fatores centrais da salinizao de um solo esto ligados a aridez do clima e ao
manejo da gua. Os climas secos e quentes apresentam ndices elevados de remoo de
gua da superfcie por evaporao. Com a evaporao, todo o contedo de sais da gua
e deixado na superfcie ou prximo a mesma. Ao contrario do rido, no clima mido os
altos ndices de precipitao pluviomtrica so geralmente suficientes para transportar
os sais solveis para fora da regio na medida em que so liberados das rochas e dos
minerais. Nos climas rido e semirido as chuvas no so suficientes para lavar e/ou
transportar os sais solubilizados das rochas e minerais, consequentemente, ocasionando
o armazenamento dos mesmos ao longo do perfil do solo. Vale salientar que os sais
provenientes das transformaes das rochas e dos minerais (intemperismo) raramente
so capazes de, sozinhos, causarem problemas de salinidade no solo. Os sais, por serem

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

solveis, so movidos pela gua e se acumulam em alguma parte do perfil ou,


alternativamente, so transportados para outras reas. A salinizao mais um problema
da gua do que um problema do solo.
A mxima acumulao de sal pode ocorrer em diferentes profundidades do perfil do
solo, contudo, muito freqentemente, ela ocorre na superfcie ou prximo da mesma.
Deve-se ressaltar que nem todos os solos das regies ridas ou semi-ridas so afetados
por sais, contudo a maioria dos solos afetados por sais esto associados aos climas rido
e semirido. Observa-se, nestes climas, o potencial de evapotranspirao marcadamente
excede precipitao pluviomtrica ao longo de quase todo o ano. Esta condio
climtica determina que ocorra pouca ou nenhuma lixiviao (lavagem) de sais das
camadas do solo. O desencadeamento do processo, bem como a velocidade de
acumulao de sal no solo, ir depender diretamente de fatores tais como quantidade e
qualidade

da gua aplicada, quantidade de sais do perfil do solo e condies de

drenagem da rea.

Uma rea baixa na ilha de Lesvos com elevado risco de desertificao devido a
elevadas concentraes de sais solveis (manchas brancas) no solo (ndice RD = 6.93)
(Foto de C. Kosmas)
m. A origem dos Solos Afetados por Sais
a) Depresses com drenagem restrita - Em meio a paisagem semirida comum
encontra-se depresses em cujos bordos pode ocorrer o fenmeno da
salinizao. Estas depresses se caracterizam pelo lenol fretico pouco
profundo e baixo permeabilidade do solo. As guas (conduzindo sais) do lenol
fretico da depresso. A evaporao, que em grande parte da depresso

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

(principalmente nos bordos) supera a infiltrao, deixara na superfcie o sal.. e


importante notar que fenmeno, um tanto similar ao acima descrito, ocorre nos
sulcos de irrigao. Os bordos do sulco se salinizam dando aparecimento a
manchas esbranquiadas. J no centro do sulco a salinizao no ocorre em
virtude do alto teor de umidade, mantido pela constante adio de gua ao sulco,
permitir que a infiltrao seja sempre maior que a evaporao. Pelo fato de
infiltrao no centro do sulco se maior que o movimento para cima
( capilaridade e evaporao), elimina-se a possibilidade de deposio de sal na
parte central do sulco;
b) Irrigao em solos pouco desenvolvidos - Nestes solos os sais oriundos do
intemperismo esto acumulados no perfil. Isto ocorre pelo fato de a escassez de
chuvas no semirido condicionar a pouca lavagem do perfil do solo. Os altos
ndices de evaporao, ditados pelo clima, rapidamente removero a gua da
chuva, ou a irrigao, deixando na superfcie o resduo de sal contido na gua.
Por outro lado, a parte da gua que se infiltrou nas primeiras camadas do solo
voltar voltara por capilaridade e se evaporar , trazendo o sal do perfil para a
superfcie do solo. A velocidade da salinizao do solo depender da quantidade
e qualidade da gua aplicada e do teor de sais do perfil.
c) Irrigao mal conduzida- toda gua de irrigao contm sais. Estes sais se
acumulam no solo irrigado atravs do fenmeno da evaporao que remove
gua, em seu estado puro, deixando os sais na superfcie do solo. Como j foi
discutido, o correto manejo da gua estabelece que a sua aplicao se faa de tal
maneira que a infiltrao sempre exceda evaporao. O manejo incorreto da
gua de irrigao, onde no se tem conhecimento do potencial de drenagem da
rea irrigada, pode ocasionar, entre outras consequncias, a elevao do lenol
fretico, normalmente carregado de sais. Geralmente, se o lenol se encontra
dentro de uma profundidade de 2 metros em relao a superfcie do solo, o
movimento capilar se encarrega de trazer a gua ate a superfcie. Um lenol
fretico elevado, associado ao fato de a evaporao excede a infiltrao, so
fatores desencadeadores do processo de salinizao de um solo. Em outras
palavras, a salinizao um processo movido pela energia solar. Em um clima
semirido, a temperatura elevada, a baixa umidade relativa do ar e o vento e
vaporam a gua na superfcie do solo e causam a acumulao dos sais.
n. Classificao dos Solos Afetados por Sais
De acordo com o laboratrio de salinidade dos estados unidos (RICHARDS. 1954),
a classificao dos solos afetados por sais leva em considerao as propriedades
qumicas do solo (medidas no extrato de saturao), tais como: pH, condutividade
eltrica (CE) e percentagem de sdio trocvel (PST). Com base nestas propriedades os
solos so classificados como normal, salino, sdico e salino- Sdico (Tabela 12.1)

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Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Solo

CE*(dS/m PST**
pH
)
Normal
<4
<15
<8,5
Salino
>4
<15
<8,5
Sdico
<4
>15
>8,5
Salino-Sdico
>4
>15
<8,5
* CE= Condutividade eltrica (extrato de saturao do solo a 25)
** PST= Percentagem de Sdio Trocvel (determinada em relao capacidade
de troca de ctions do solo).
Solos Salinos - So solos que podem , circunstancialmente, apresentar crostas
brancas na superfcie. Na literatura estes solos so referidos como Solonchak ( da
classificao russa) ou lcali Branco ( da antiga classificao americana) numa aluso
crosta branca de sal formada na superfcie. Nos solos salinos predominam os cloretos
e sulfatos de clcio e magnsio solveis, e em menor extenso, ocorrem carbonatos e
nitratos de sdio e potssio. Em geral, possuem alta condutividade eltrica (CE >
4dS/m), contudo o pH no excede o valor de 8,5. Em virtude da presena predominante
de sais solveis de clcio e magnsio, estes solos apresentam boas condies de
permeabilidade.
Solos Sdicos- estes solos so caracterizados pela elevada presena de sdio
trocvel (PST >15). Os sais carbonato e bicarbonato de sdio predominam, enquanto o
cloreto e o sulfato de sdio ocorrem em menores concentraes. Alguns sais de clcio,
magnsio e potssio podem ser encontrados, contudo em concentraes no
significativas. A presena dos ons de sdio e carbonatos causam um marcante elevao
do pH que pode atingir at valor 10. Em geral, os solos sdicos no apresentam alta
condutividade eltrica (CE <4 dS/m). Contudo , as altas concentraes de sdio trocvel
(PST >15) provocam a disperso das argilas. A argila dispersa reduz a entrada e a
circulao do ar e da gua nas camadas inferiores do solo. Na literatura, os solos sdicos
so referidos como Solonetz (classificao russa) ou lcali Negro (antiga classificao
americana). O termo lcali Negro uma referncia dissoluo da matria orgnica
(hmus) pelos sais de sdio. A matria orgnica dissolvida ascende por capilaridade e a
evaporao da gua na superfcie faz aparecer o resduo escuro que gradativamente vai
se acumulando. A superfcie escurecida (lcali Negro) uma caracterstica marcante
dos solos dominados pela presena de sais de sdio, principalmente o carbonato.
Solos Salinos Sdicos -- Estes solos apresentam as caractersticas dos solos
salino (CE > 4 dS/m) e sdico (PSR >15). A presena de sais neutros de clcio,
magnsio e potssio mantm o solo com boa permeabilidade e pH abaixo de 8,5. A
lavagem do excesso de sais, principalmente de clcio, magnsio e potssio, transforma o
solo salino-sdico em sdico, com os consequentes inconvenientes do alto teor de sdio,
da disperso das argilas (causa a impermeabilidade do solo)e dos elevados valores de
pH. Portanto, a correo ou melhoramento do solo salino-sdico requer tanto a remoo
do excesso de sais quanto a diminuio da percentagem de sdio trocvel.
o. O uso do Gesso em Solos Afetados por sais
A recuperao dos solos afetados por sdio (sdicos e salinos-sdicos) exige o uso de
corretivos qumicos que tenham a capacidade de reagir com o sdio trocvel e
possibilitar a sua remoo do perfil pela gua (lixiviao). Entre os corretivos capazes
de reagirem com o sdio, pode-se citar: gesso, enxofre elementar, cido sulfrico, etc.

49
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

No Brasil o gesso (CaSO4.2H2O) pode ser retirado diretamente de jazidas (mineral


gipsita) ou obtido da indstria de fertilizantes fosfatados no qual um subproduto na
obteno do cido fosfrico. O gesso hidratado (CaSO 42H2O) tem 13% de enxofre (S) e
23% de clcio (Ca). A reao do gesso no solo sdico pode ser assim esquematizada:

(O Na2SO4 passvel de ser removido pela gua).


A eficincia do gesso depende do tamanho de suas partculas; quanto mais fino,
maior a eficincia. Quando o gesso aplicado superficialmente, recomenda-se lavar o
solo a fim de que o produto alcance as camadas mais profundas do perfil. A correo de
solos afetados por sais uma operao que, em geral, requer tcnica apurada, tempo e
altos investimentos com gua e corretivos. Dados sobre a aplicao gesso para a
recuperao destes solos so ainda escassos e carecem de pesquisas mais convincentes.
O nordeste brasileiro necessita de pesquisas que, na base de mais amplos resultados
experimentais, permitam recomendar seguramente as quantidades necessrias de gesso
para a recuperao de solos com problemas de sais. Contudo, encontra-se na literatura
(RICHARDS, 1954) recomendaes baseadas no teor de sdio trocvel e na
profundidade do solo que se quer atingir com a aplicao do gesso. Para cada 1
meqNa+/100g de solo aplica-se 2,2t gesso/ha, para atingir 30 cm de profundidade. Em
seguida aplicao do gesso, procede-se a lavagem do perfil para a remoo do sdio
(veja reao acima).

13. ASPECTOS ECONOMICOS DA ADUBAO

A prtica de uma agricultura tecnificada leva o agricultor a avaliar com seriedade


a necessidade de obter lucro para que se possa manter no processo produtivo.
Especialmente porque esse tipo de agricultura requer o uso de insumos como sementes
selecionadas, produo e obrigando-o a perseguir nveis elevados de produo.
Entre os agricultores comum a prtica de reduzir as doses de fertilizantes
recomendados com a finalidade de reduzir os seus custos de produo e assim obter
melhores lucros. Entretanto, esta pratica reduz a produo, a resistncia das culturas
seca, s doenas, aos insetos e a qualidade do produto, contribuindo para reduzir o seu
potencial de renda. Por est razo, oportuno discutir alguns dos princpios bsicos de
economia que devem orientar o uso dos fertilizantes.

50
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

O aumento na quantidade do fertilizante aplicado acarreta um aumento de


produo, porm, para acrscimos iguais do fertilizante os acrscimos na produo so
sempre decrescente. a chamada LEI DOS INCREMENTOS DECRESCENTES
representada na Fig. 13.1 construda em funo dos resultados de um experimento com
adubao nitrogenada em milho (cultivar Centralmex), conduzido em solo aluvial
eutrfico, no Municpio de Pentecoste - CE, nos anos de 1987/88, sob condies de
irrigao, cujos dados constam na Tabela 13.1.
O exame da Fig. 13.1 revela que a produo se elevou com o acrscimo da
adubao. a rea que no recebeu fertilizante produziu 2.746,5 de milho/ha, enquanto
que a rea que recebeu 200kg de sulfato de amnia/ha produziu 4.049,5kg de milho/ha,
o que corresponde a um incremento de produo igual a 1.303kg de milho/ha (4.049,52.746,5). J o segundo incremento, ou seja, guando a adubao passou de 200 para
400kg de sulfato de amnio/ha, foi de 620,5kg de milho/ha, bem inferior ao anterior.
Assim, sucessivamente, os incrementos de produo foram cada vez menores, a
acrscimo de 200kg de adubao/ha, conforme se pode verificar na tabela 13.1.

Tabela 13.1
Produo de Milho (Cultivar Centralmex) em Funo de Doses Crescentes de
Fertilizantes Nitrogenado (Sulfato de Amnio)
Sulfato de
Amnio

Produo de Milho

0
2.746,5
200
4.049,5
400
4.670,0
600
5.178,8
800
5.669,5
1000
5.687,3
FONTE: Relatrio Tcnico (1988).

Incremento de
Produo
Kg/ha
1.303,0
620,5
508,8
490,7
17,8

Incremento de
Adubo
200
200
200
200
200

51
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Figura 13.1
Curva de Produo de Milho (cv. Centralmex) em Funo de Doses Crescentes de
Sulfato de Amnio
Ao agricultor interessa adubar at o ponto em que haja lucro, o que significa
dizer at o ponto em que o incremento de produo cubra as despesas referentes ao
acrscimo na adubao. Como os incrementos so sempre decrescentes haver um
ponto a partir do qual a produo adicional de milho no mais pagar as despesas com
os acrscimos de fertilizantes. A quantidade de fertilizante correspondente a este
ponto equivale a chamada dose mais econmica, ou seja, aquela que permite maior
lucro. Para o Seu clculo, admite-se que o fertilizante custa o equivalente a um ou mais
quilos de milho, dependendo das relaes de preos. A partir dos resultados da produo
de milho registrados na tabela 13.1 pode-se calcular o lucro obtido com cada dose de
fertilizante empregado e assim determinar a dose
mais econmica
( corresponde quela quantidade de fertilizante responsvel por maiores lucros).
Neste caso (Tabela 13.2), a dose mais econmica 800kg de sulfato de
amnio/ha quando 1kg de fertilizante custa o equivalente a 1kg de milho. Pode-se
calcular que esta dose custar 800kg de milho/ha proporcionando um aumento de
produo de 2.923kg de milho/ha (5.669,5 2.746,5) e assim o lucro ser de 2.213kg de
milho/ha (2.923-800). Verifica-se ainda, diferentes valores para a dose econmica em
funo das variaes nos preos do fertilizante e/ou do milho. Enquanto so necessrias
at 2kg de milho para comprar 1kg de fertilizante, a dose tima do nitrognio de
800kg de sulfato de amnio/ha, embora os lucros obtidos sejam diferentes e
decrescentes nos dois casos. No entanto, com a elevao do preo do fertilizante ou com
a queda do preo do milho esta relao poder subir para 3 ou 4 ou at mais kg de
milho/kg de fertilizante o que acarretara uma reduo na dose econmica do fertilizante
que cair para 400 e 200 kg/ha, respectivamente, no exemplo em questo. Nesse caso, o
agricultor trabalhar com produtividade mais baixa, mais ainda, com uma margem de
lucro, embora, inferior quela obtida quando os preos no mercado eram mais
favorveis ( milho mais caro e/ou fertilizante mais barato).
A analise desse exemplo deve levar tcnicos e agricultores a refletirem sobre os
seguintes pontos: a) os preos dos fertilizantes sempre se constituem num motivo de
preocupao para o agricultor, especialmente, em cultivos de baixo valor comercial; b)
utilize sempre cultivares adaptados s condies de clima e solo para tirar o mximo

52
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

proveito do seu potencial de produo; c) esteja certo que a cultura explorada tem valore
comercial, especialmente, na poca em que est sendo produzida ; e d) as doses timas
de fertilizantes variam a cada ano e ainda dentro do mesmo ano em funo das
flutuaes dos preos dos fertilizantes e dos produtos agrcolas.
Tabela 13.2
Demonstrativo do Lucro obtido Com a Produo de Milho (Cultivar Centralmex) com
Diferentes Doses de Adubao Nitrogenada e Diferentes Relaes de Preos.
Sulfato de
Produo de
A
B
C
D
Amnio
milho
0
2.746,5
200
4.049,5
1.103,3
903,0
703,0
523,0
400
4.670,0
1.523,5
1.123,5
723,5
323,5
600
5.178,8
1.832,3
1.232,3
632,3
32,3
800
5.669,5
2.123,0
1.323,0
523,0
-277
1.000
5.687,3
1.931,8
940,8
-59,2
-1.059,2
(*) Lucro bruto adicional devido ao emprego da adubao, calculado da seguinte forma:
(produo com adubao produo sem adubao) custo do adubo.
ABCD-

1kg de fertilizante custa o equivalente a 1kg de milho;


1kg de fertilizante custa o equivalente a 2kg de milho;
1kg de fertilizante custa o equivalente a 3kg de milho;
1kg de fertilizante custa o equivalente a 4kg de milho;

O agricultor nem sempre consegue calcular a dose tima da adubao pois est
requer a realizao de experimentos com doses crescentes de fertilizantes, conforme foi
mostrado no exemplo dado. Neste caso, a avaliao econmica da adubao pode ser
realizada por meio da relao beneficio/custo da adubao. Esta relao indica quanto
foi o seu retorno em cruzeiros, frente as despesas com a adubao. Valores acima de 5,
ou mais. A relao beneficio/custo (RBC) calculada da seguinte maneira:
RBC = Receita Bruta c/Adubao Receita Bruta s/Adubao
Custo dos Fertilizantes
Para efeito de exemplo ser utilizada a cultura do milho cultivada no perodo
chuvoso (sem irrigao) e os preos considerados sero os de julho de 1991.
Produo esperada com adubao 3.000 kg/ha
Produo esperada sem adubao 1.000 kg/ha
Adubao recomendada: 70kg de N/ha
50kg de P2O5/ha
40kg de K2O/ha
Preo do milho (kg) = Cr$ 28,33
Preo dos fertilizantes (kg): uria Cr$ 89,62
Superfosfato simples Cr$ 34,69
Cloreto de potssio Cr$ 89,72
a) Clculo da receita bruta:
- Com adubao: 3.000 kg x Cr$ 58,33 = Cr$ 174.990,00
- Sem adubao: 1.000 kg x Cr$ 58,33 = Cr$ 58.330,00

53
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

b) Custo dos fertilizantes:


156 kg de uria Cr$ 13.980,70
250 kg de Superfosfato simples Cr$ 8.672,50
69 kg de cloreto de potssio Cr$ 6.190,68
Custo total dos fertilizantes Cr$ 28.843,90
b) Clculo da relao benefcio/custo (RBC):
RBC =

174.990,00 58.330,00 = 4
28.843,90

A relao benefcio/custo para a cultura do milho, nas condies especificadas,


foi 4 o que significa dizer que para cada Cr$ 1,00 gasto na aquisio de fertilizante,
houve um retorno de Cr$ 4,00 o que ainda no timo. Esses valores variam de ano
para ano, cultivo a cultivo, pois dependem das flutuaes dos preos e dos produtos.
Como se vive numa econmica instvel, com taxas de inflao elevadas e sempre
crescentes e juros bancrios tambm elevados, nestas condies, trabalhar com relao
beneficio/custo menor que 5 temeroso. Grande parte das despesas com adubao so
realizadas no plantio e o seu retorno s vira com a produo, durante este tempo a
moeda est sendo corrigida por meio de indexador oficial e acrescida de juros bancrios
elevados. A avaliao da relao beneficio/custo deve ser feita antes de instalada a
cultura no campo. Caso seus valores sejam baixos recomenda-se o ajustamento da
adubao situao local e rever as prticas de manejo do solo e da cultura, visando
aumentar a produtividade esperada ou substituir a cultura por outra de maior valor
econmico.
Embora essas recomendaes de adubao sejam sugeridas em funo da analise
do solo e das necessidade nutricionais da planta, nada impede que elas sejam ajustadas
em funo das relaes de preo dos produtos agrcolas e dos fertilizantes, de modo que
elas representam apenas um indicativo que deve ser considerado, sem prazo. Estes
ajustes devem ser procedidos pelo tcnico levando em considerao as condies locais
da propriedade e os recursos disponveis visando a minimizao dos custo e a
maximizao dos lucros.

14. LEGISLAO SOBRE FERTILIZANTES E CORRETIVOS

A inspeo, fiscalizao da produo e do comercio de fertilizantes, corretivos,


inoculantes, estimulantes ou biofertilizantes, destinados agricultura no Brasil, obedece
s leis n. 6.894 de 12 de dezembro/ 1980 e n 86.955 de 18 de fevereiro/1982 e
Portarias n 85, de 29 de maro/1982, n01, de 4 de maro/1983 e n03, de 12 de
junho/1986. Essas medidas disciplinares tem os seguintes objetivos: a) estabelecer a
obrigatoriedade da inspeo j da fiscalizao atribudas ao ministrio da agricultura e,
por delegao deste, aos estados, distrito federal e territrios; b) definir fertilizantes,
corretivos, estimulantes e biofertilizantes; c) exigir o registro de fabricantes e dos
produtos; e d) estabelecer sanes no caso de descumprimentos daquilo que e exigido.
Alguns pontos de interesse maior para o tcnico e agricultor constantes neste
dispositivos legais sero aqui ressaltados:

54
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

p. Decreto n 86.955/82
Neste decreto so adotadas as seguintes definies:
a) Fertilizante: substncia mineral ou orgnica, natural ou sinttica, fornecedora
de um ou mais nutrientes das plantas;
b) Fertilizante Simples: fertilizante formado de um composto qumico, contendo
um ou mais nutrientes das plantas;
c) Fertilizante Misto: fertilizante resultante da mistura de dois ou mais
fertilizantes simples:
d) Fertilizante Orgnico: fertilizante de origem vegetal ou animal contendo um ou
mais nutrientes das plantas;
e) Fertilizante Orgnico-Mineral: fertilizante procedente da mistura ou
combinao de fertilizantes minerais e orgnicos;
f) Fertilizante Composto: fertilizante obtido por processo Bioqumico, natural ou
controlado, com mistura de resduos de origem vegetal ou animal;
g) Fertilizante Complexo: fertilizante contendo um ou mais nutrientes resultante
de processo tecnolgico em que se formem dois ou mais compostos qumicos.
Outra abordagem interessante neste decreto, refere-se s fraudes de fertilizantes e
corretivos explicitadas em seu artigo 28 que diz o seguinte:
Sero considerados como ndices de fraude ou de alterao dos resultados
analticos indicadores de deficincias iguais ou superiores aos seguintes limites:
- quanto aos fertilizantes e corretivos de 0 a 4,9% -60% por componente; de 5 a
9,9% - 50% por componente; de 10 a 19,9% -40% por componente; 20 a 39,9% - 30%
por componente, acima 40-25% por componente; pela soma das componentes 30%.
q. Portaria n 01/1983 da Secretaria de Fiscalizao Agropecuria do
Ministrio da Agricultura
Esta portaria estabelece normas sobre especificaes, garantias e
tolerncias de fertilizantes, corretivos e outros produtos.
i. Especificaes
As especificaes dos produtos quanto natureza fsica, so as seguintes:
a) Granulado ou mistura granulada: produto constitudo de grnulos que
devero passar 100% em peneira de 4mm(ABNT N5) e at 5% em peneira de
0,5mm(ABNT N35), em que cada grnulo contenha os elementos garantidos no
produto;
b) Mistura de grnulos: produto granulado misto, em que os grnulos contenham,
separadamente, os elementos garantidos, e as mesmas dimenses especificadas
para granulado ou mistura granulada;
c) P: produto constitudo de partculas que devero passar 95% em peneira de
2mm(ABNT N10) e 50% em peneira de 0,3mm(ABNT N 50), exceto o
termofosfato magnesiano, a escria de Thomas e o fosfato natural; no caso dos
dois primeiros, 75% das suas partculas devero passar por peneira de
0,15mm(ABNT N100) e no ltimo, 85% das suas partculas devero passar por
peneira de 0,075mm(ABNT N200);

55
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

d) Farelado: produto constitudo de partculas que devero passar 100% em


peneira de 4,8mm(ABTN N4) em peneira de 2,8mm(ABNT N17)
e) Farelado Grosso: produto constitudo de partculas que devero passar 100%
em peneira ABNT 38mm e 90% em peneira ABNT 25mm;
f) Fluido: produto que se apresente no estado de soluo, suspenso, emulso ou
lquido, em que se indique sua densidade e garantias em peso de nutrientes por
peso de produto.
14.2.2. Garantias
Macronutrientes
A garantia de cada macronutriente primrio, constante do certificado de registro do
produto ser expressa em porcentagem sobre o peso do produto tal como vendido,
qual seja:
a) Nitrognio (N)
- teor total;
b) Pentxido de Fsforo (P2O5)
i.
Para fosfatos acidulados, parcialmente acidulados e misturas que os
contenha:
- teor solvel em citrato neutro de amnio mais gua;
- teor solvel em gua, somente para os fosfatos acidulados e parcialmente acidulados, quando comercializados isoladamente;
- teor total, somente para os parcialmente acidulados, quando comercializados isoladamente;
ii.
Para os fosfatos naturais, termofosfatos, escrias de desfosforao e
farinha de ossos;
- teor total
- teor solvel em cido ctrico a 2%, relao 1:100;
iii.
Para as misturas que contenham fosfato natural, termofosfatos,
escrias de desfosforao e farinha de ossos;
- teor solvel cido ctrico a 2%, relao 1:100;
- teor solvel em gua;
c) xido de Potssio (K2O):
- teor solvel em gua.
Macronutrientes secundrios, micronutrientes e cobalto
As garantias nos produtos com macronutrientes secundrios ou micronutrientes e
cobalto sero indicadas na sua frmula elementar, expressas em percentagem ou partes
por milho, como segue:
Nutriente
Clcio (Ca)
Magnsio (Mg)
Enxofre (S)
Boro (B)
Cloro (Cl)
Cobalto (Co)

%
0,01
0,01
0,10
0,02
0,1
0,0005

PPM
100
100
1.000
200
1.000
5

56
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Cobre (Cu)
Ferro (Fe)
Mangans (Mn)
Molibdnio (Mo)
Zinco (Zn)

0,05
0,1
0,02
0,0005
0,05

500
1.000
200
5
500

Fertilizantes minerais simples


As caractersticas e garantias mnimas dos principais fertilizantes minerais simples,
comercializados no estado do Cear so apresentadas nas tabelas 14.1 e 14.2.
Fertilizantes Mistos e Complexos
Os fertilizantes mistos e complexos tero as seguintes especificaes e garantias:
a) Produtos que contenham NPK, NP, NK, PK:
- as garantias dos teores percentuais de N, P2O5 e K2O solvel sero expressos
em nmeros inteiros;
- a soma dos teores percentuais de N total, P 2O5 solvel em cido ctrico ou
citrato neutro de amnio mais gua e K 2O solvel em gua, dever ser igual
ou superior a 24%;
- a percentagem de N, P2O5 e K2O constituiro o ndice NPK;
b) Produtos que contenham apenas macronutrientes secundrios
micronutrientes podero ter:
- dois ou mais macronutrientes secundrios;
- dois ou mais micronutrientes
- dois ou mais micronutrientes com macronutrientes secundrios.

Tabela 14.1.
Principais Fertilizantes com Macronutrientes Comercializados no Estado do Cear
Fertilizantes
Garantia Mnima
Forma do Nutriente Observaes
Ureia

Ureia
44% de N

Amdica (NH2

Teor de biureto at 1,5% para


aplicao no solo e 0,3% para
adubao foliar

Sulfato de Amnio

20% de N

Amonical (NH42+)

22 a 24% de enxofre (s). O teor


de tiocianato de amnio no
poder exceder a 1%

Nitrato de Amnio

32% de N

NH4+

50 % na forma amoniacal
(NH4+) e 50% na forma ntrica
(NO3-).

Superfosfato Simples

18% de P2O5
16% de P2O5

Superfosfato Triplo

41% de P2O5
37% de P2O5
9% de N
48% de P2O5
44% de P2O5

P2O5 Solvel em CNA(*)


+ gua
P2O5 Solvel em gua
P2O5 Solvel em CNA(*)
P2O5 Solvel em gua
N na forma de NH4+
P2O5 Solvel em CNA(*)
+ gua
P2O5 Solvel em gua

18 a 20% de clcio (Ca)


e 10 a 12% de enxofre
(S)
+ gua 12 a 14% de
clcio (Ca)
-

Fosfato Monoamnico (MAP)

57
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013
Fosfato
Diamnico
16% de N
(DAP)
45% de P2O5
38% de P2O5

N na forma de NH4+
P2O5 Solvel em CNA(*)
+ gua
P2O5 Solvel em gua

23 a 27% de clcio (Ca)


Solvel em cido ctrico
A 2% na relao 1:10
45 a 48% de cloro (Cl)
15 a 17% de enxofre (S)
0 a 1,2% de magnsio
(Mg)
22 a 24% de enxofre(S)
1 a 2,5 de cloro (Cl)

Fosfato Natural

24% de P2O5
4% de P2O5

P2O5
P2O5

Cloreto de Potssio
Sulfato de Potssio

58% de K2O
48% de K2O

Sulfato de Potssio e
Magnsio

18% de K2O
4,5% de Mg

K2O Solvel em gua


(cloreto)
K2O Solvel em gua
(sulfato)
K2O e Mg solveis em
gua
(sulfato)

Nitrato de potssio

44% de K2O
13% de N

K2O Solvel em gua:


N na forma Ntrica (NO-)

Sulfato de Clcio
(Gesso agrcola)
Sulfato de Magnsio
xido de Magnsio

16% de Ca
13% de S
9% de Mg
55% de Mg

Ca e S determinados na
forma elementar
Solvel em gua
Magnsio total na forma
de oxido (MgO)

Carbonato de Magnsio

27% de Mg

Magnsio total na forma


de carbonato (MgCO3)

12 a 14% de enxofre (S)

* CNA= Citrato neutro de amnio.

Tabela 14.2
Principais Fertilizantes com Micronutrientes Comercializados no Estado do Cear
Micronutrient
Fertilizante
Garantia
Forma do
Observae
e
mnima
Nutriente
s
Brox

Boro

cido brico

17% de B

Borato de Sdio
(Na2B4O7.10H2O) ou
(Na2B4O7.5H2O)
cido (H3BO3)

Pentaborato de
sdio

17% de B

cido (H3BO3)

Pentaborato de
sdio
Fritas (FTE)

18% de B

Borato de sdio

Sulfato de cobre
Fritas (FTE)
Cobre

Quelato

11% de B

1% de B (total)
13% de Cu
1% de Cu (total)
5% de Cu

Silicato
Sulfato
Silicato
Ligado a EDTA,
HEDTA,
Poliflavonides, lignoSulfanatos

Solvel em
gua
Solvel em
gua
Solvel
em
gua
Solvel
em
gua
No solvel em
gua
Solvel
em
gua e 16 a
18% de enxofre
No solvel em
gua
No solvel em
gua
Solvel
em
gua

58
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013
Fosfato ferroso
29% de Fe

Ferro

Mangans

Molibdnio

Fe(NH4)PO4.H2O

Solvel em gua.
36 a 38% de P2O5 e
5 a 7% de N (totais)

Silicato

No solvel em
gua
No solvel em
gua
Solvel em
gua
Solvel em
gua e 14 a
15% de enxofre
no solvel em
gua.
-

Fritas (FTE)

2% de Fe (total)

Quelato

5% de Fe

Sulfato
manganoso

26% de Mn

Fritas (FTE)

2% de Mn (total)

Silicato

Quelato

5% de Mn

Molibdato de
amnio

54% de Mo

ligado a EDTA,
HEDTA, polifanides,
Ligno-sulfonatos
(NH4)6Mo7O24.2H2O

Molibdato de
sdio
Fritas (FTE)

39% de Mo

Na2MoO4.2H2O

0,1 de Mo

Silicato

Sulfato de zinco

20% de Zn

ZnSO4.7H2O

Fritas (FTE)

3% de Zn (total)

Silicato

Quelato

7% de Zn

Cloreto de
Cobalto
Fritas (FTE)

37% de Co

Ligado a EDTA,
HEDTA,
poliflavonides,
Ligno-sulfonatos
CoCl2.2H2O

0,1% de Co

Silicato

Ligado a EDTA,
HEDTA,
Poliflavonides, lignoSulfonatos
Mn
MnSO4.3H2O

Zinco

Cobalto

Solvel em
gua e 5
a
7% de N total
Solvel em
gua
No solvel em
gua
Solvel em
gua e 16 a
18% de enxofre
No solvel em
gua
Solvel em
gua
Solvel em
gua
No solvel em
gua

c) Produtos que contenham macronutrientes primrios e micronutrientes:


- aos fertilizantes minerais simples, nitrogenados, fosfatados ou potssicos
podero ser misturados produtos fornecedores de micronutrientes;
- as garantias dos fertilizantes minerais simples, de que trata o item anterior,
no podero ser inferiores s garantias mnimas constantes nas Tabelas 14.1 e
14.2.
Fertilizantes Foliares
Os fertilizantes, quando destinados aplicao foliar, tero as seguintes
especificaes e garantias no estado fluido:

59
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

a) Misturas de micronutrientes ou macronutrientes


secundrios com um nico macronutriente primrio:
- o macronutriente primrio no poder ser inferior a
10%;
- a soma das garantias dos macronutrientes
secundrios e dos micronutrientes
no poder ser inferior a 4%;
b) a garantia ou a soma das garantias dos micronutrientes comercializados
isoladamente ou em misturas de micronutrientes dever ser igual ou superior
a 4%;
c) a garantia ou a soma das garantias dos macronutrientes secundrios
comercializados isoladamente ou em misturas de macronutrientes secundrios
dever ser igual ou superior a 6%;
d) a soma das garantias das misturas de micronutrientes com macronutrientes
no poder ser inferior a 10%;
e) nas misturas que contenham NPK, NP, NK, PK, a soma dos teores
percentuais de N total, P2O5 solvel em cido ctrico ou citrato neutro de
amnio mais gua e K2O solvel em gua, dever ser igual ou superior a
20%;
f) nos casos fertilizantes organo-mineral foliar, devero ser atendidas as
especificaes na Tabela 14.3, exceto no que se refere umidade e pH.

Tabela 14.3
Especificaes dos Fertilizantes Organo-mineral e Composto
Garantia
Matria Orgnica total
Nitrognio Total
Umidade
Relao C/N
pH
P2O5
K2O

Soma (NPK,NP,PK ou NK)

Organo-mineral
Mnimo de 15%
Conforme declarado no registro
Mximo de 20%
_
Mnimo de 6,0
Conforme declarado no registro
Conforme declarado no registro
Mnimo de 6%

composto
Mnimo de
40%
Mnimo de
1%
Mximo de
40%
Mximo de
18/1
Mnimo de
6,0
_
_
_

60
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Fertilizantes Orgnicos
Os fertilizantes orgnicos tero as seguintes garantias:
a) Orgnicos simples devero apresentar garantias, no mnimo, de acordo com
as constantes da Tabela 14.4;
b) Organo-minerais e composto devero apresentar garantias, no mnimo,
de acordo com as constantes da Tabela 14.3;
c) Organo-mineral - dever ser constitudo, no mnimo, de 50% de matriasprimas orgnicas;
d) na relao C/N o valor do carbono ser obtido dividindo-se o teor de matria
orgnica total pelo fator 1,8 e o valor de nitrognio ser o do nitrognio total;
e) a matria orgnica total ser determinada pelo mtodo da combusto e as
determinaes analticas sero referentes matria seca, no que couber;
f) alm das garantias mnimas estabelecidas, podero ser declarados quaisquer
outros componentes e propriedades, tais como cidos hmicos, carbono
orgnico (determinado pelo mtodo do bromato), macro ou micronutrientes,
componentes biolgicos, capacidade de reteno de gua (CRA) e capacidade
de troca catinica (CTC), desde que possam ser medidos quantitativamente,
seja indicado o mtodo de determinao e garantida a quantidade declarada.
Tabela 14.4
Especificaes dos Fertilizantes Orgnicos Simples
Orgnico Simples Unidad
e

Matria
Orgnic
a

pH

C/N

P2O5

%
Esterco bovino
Esterco de galinha
Bagao de cana
Palha de arroz
Torta de algodo
Torta de mamona
Farinha de ossos
20(total)

25
26
25
25
15
15
15

36
50
36
36
70
70
6

6
6
6
6
-

20/1
20/1
20/1
20/1
-

1
1,5
1
1
5
5
1,5

14.2.3. Tolerncias
Aos resultados analticos obtidos sero admitidas tolerncias em relao s
garantias do produto, observados os seguintes limites:
Fertilizantes Simples, Mistos e Complexos:

61
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

a) em nitrognio (N), pentxido de fsforo (P2O5) e xido de potssio (K2O) at


15%(quinze por cento) quando o teor do elemento for igual ou inferior a 5%
(cinco por cento) e at 10% (dez por cento) quando o teor for superior a 5%
(cinco por cento) e sem exceder a 2 (duas) unidades;
b) no caso dos fertilizantes misto ou complexo o somatrio dos teores
encontrados na anlise no poder ser inferior a 95%(noventa e cinco por
cento) da garantia total do produto;
Macronutrientes secundrios At 10% (dez por cento) sem exceder a 2 (duas)
unidades quando vendidos isoladamente e at 30% (trinta por cento) quando em
misturas para a aplicao foliar ou no solo;
Micronutrientes at 10% (dez por cento) sem exceder 1 (uma) unidade quando
vendidos isoladamente e at 30% (trinta por cento) quando em misturas para
aplicao no solo ou foliar;
Corretivos de acidez at 10% (dez por cento) da soma dos xidos, at 20%
(vinte por cento) para xido de magnsio e at 20% (vinte por cento) para poder de
neutralizao;
Fertilizantes Orgnicos
a) Nitrognio (N) total, pentxido de fsforo (P2O5) e xido de potssio (K2O) at
10% (dez por cento) para menos, isoladamente;
b) Na soma NPK, NP, PK, ou NK a variao para menos no poder exceder de 1,0
(uma) unidade de teor total garantido;
c) Macronutrientes secundrios e micronutrientes Aplicam-se as tolerncias
estabelecidas no caso de fertilizantes simples mistos e complexos;
d) Matria orgnica At 10% (dez por cento) para menos;
e) Umidade At 10% (dez por cento) para mais;
f) Relao C/N At 3,0(trs) unidades para mais;
14.3. Portaria n 03/1986 da Secretaria de Fiscalizao Agropecuria do Ministrio
da Agricultura
Esta portaria regulamenta a granulometria dos corretivos da acidez do solo que
dever possuir as seguintes caractersticas mnimas:
a) Passar 100% em peneira de 2mm (ABNT n10);
b) Passar 70% em peneira de 0,84mm (ABNT n20);
c) Passar 50% em peneira de 0,3mm (ABNT n50).
Para esses valores, permitida uma tolerncia de 5% na peneira de 2mm.
A legislao estabelece, ainda, os valores mnimos de 67% para o poder de
neutralizao (PN) e 45% para o poder relativo de neutralizao total (PRNT).

15. SUGESTES DE ADUBAO E CALAGEM PARA AS PRINCIPAIS


CULTURAS DO ESTADO DO CEAR

Para a elaborao das sugestes de adubao e calagem foram considerados os


resultados experimentais obtidos na UFC, EPACE e EMATERCE. Nos casos em que se

62
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

dispunha de poucas informaes, levaram-se em considerao as informaes endofoclimticas semelhantes.


As sugestes para cada cultura contm informaes relativas calagem e
adubao em funo dos resultados da anlise do solo.
Para uma melhor utilizao dessas sugestes, foram acrescentadas algumas
informaes tcnicas que so de grande interesse para o sucesso dos programas de
adubao.
importante que a prtica seja da adubao seja parte integrante de um
planejamento do solo agrcola
ABACATE (Persea americana Mill.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
1
NC ( t ha ) =3

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

NC ( t ha1 ) =2 x

mmol c dm3 Al 3 100


x
10
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
1ano
2ano
3ano
4ano
5ano
6ano
7ano
8 Diante

20
60
80
120
150
180
200
250
300

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
g/planta
200
150
80
60
40
20
80
50
30
100
80
60
120
100
80
150
150
150
180
180
180
180
180
180

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
60
30
30
80
120
150
200
250
250

40
20
20
60
100
120
180
250
250

20
10
10
40
80
100
150
250
250

63
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo-se o cuidado de mant-la
sempre mida.
2. Aplicar 20 litros de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio. Repetir a aplicao anualmente.
3. A adubao nitrogenada recomendada para o 1 ano deve ser dividida aos 60, 120 e 180
dias aps o pegamento da muda.
4. As adubaes potssicas recomendadas at o 3 ano devem ser distribudas de uma s
vez, juntamente com a primeira parcela da adubao nitrogenada.
5. As doses de nitrognio recomendadas a partir do 2 ano e as doses de potssio
recomendadas a partir do 4 ano devem ser parceladas em trs vezes e aplicadas durante
o perodo chuvoso. Em pomares irrigados dividir a adubao em quatro parcelas iguais
e aplicar em intervalos de trs meses.
6. As doses de fsforo recomendadas a partir do 2 ano devem ser distribudas de uma s
vez, no inicio das chuvas, juntamente com a primeira dose de nitrognio e potssio.
7. As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeo da copa, tendose o cuidado de fazer uma leve incorporao do adubo no solo.
8. Recomenda-se usar combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou ureia e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
9. Repetir a adubao de produo, recomendada para o 8 ano em diante, enquanto houver
retorno econmico.
10. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico antes de
proceder qualquer adubao.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: BOOTH 07, BOOTH 08, Colinsow Roxo, Ruelhe, Fortuna, Pollock,
Simmondel, Quintal.
Espaamento: 10,0m x 10,0m
Densidade: 100 plantas/ha
Produtividade mdia: 12 a 18 t/ha
Produtividade esperada: 18 a 21 t/ha
ABACAXI ( Ananas comosus (L.) Merr.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
1
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT

NC ( t ha1 ) =2 x

mmol c dm3 Al 3 100


x
10
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.

64
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de


magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

1-2 meses
5-6 meses
8-9 meses

1
25
2

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
g/planta
2,5
1,5
1
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
2
3
4

1,5
2
3

1
1,5
2

RECOMENDAO:
1. Aplicar 10 l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os adubos
recomendados para o plantio.
2. Os adubos devem ser distribudos no solo ou nas axilas das folhas velhas, tendo
o cuidado de no deixar cair o adubo no olho da planta.
3. Recomenda-se usar sulfato de potssio ou sulfato duplo de potssio e magnsio,
como fonte de potssio.
4. Se for econmico, adubar a soca de acordo com a ltima adubao
recomendada, aplicando os fertilizantes sempre nas axilas das plantas mais
velhas.
5. Repetir a anlise do solo aps o 3 ano de cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: prola, Smooth, Cayenne.
Espaamento: 1,0m x 0,4m x 0,4m
Densidade: 35.500 plantas/ha
Produtividade mdia: 20.000 frutos/ha
Produtividade esperada: 30.000 frutos/ha
ABBORA (Cucurbita spp)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t / ha), empregando
as formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

65
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mmol c dm3 Al 3 100


NC ( t ha ) =2 x
x
10
PRNT
1

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

20
30

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
80
60
40
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
30
30

20
20

10
10

RECOMENDAO:
1. Aplicar 20l de esterco curtido de curral/cova, 10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
parceladas em duas vezes: 1/3 aos 30 dias aps o plantio e o restante antes da
florao, sendo os fertilizantes distribudos na linha interrompida e levemente
incorporados ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou
uria e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
4. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: menina gigante, amarela, baianinha
Espaamentos: 3,0m x 3,0m ou 3,0m x 2,5m
Densidade: 1.111 plantas/ha ou 1.333 plantas/ha
ABBORA IRRIGADA (Cucrbita spp).
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t / ha), empregando
as formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

mmol c dm3 Al 3 100


NC ( t ha ) =2 x
x
10
PRNT
1

66
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

30
30

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
120
60
40
----

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
50
50

40
40

30
30

RECOMENDAO:
1. Aplicar 30 litros de esterco de curral/cova, 10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser realizadas
de uma s vez, antes da florao, sendo os fertilizantes distribudos em linha
interrompida e levemente incorporados ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Hbridos, Jacarezinho
Espaamentos: 3,0m x 3,0m ou 3,0m x 2,5m com 2 plantas/cova
Densidade: 2.222 plantas/ha ou 2.666 plantas/ha
ACEROLA ( Malpighia punicifolia)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
1
(
)
NC t ha =3
x
10
PRNT

1
NC ( t ha ) =2 x

mmol c dm3 Al 3 100


x
10
PRNT

67
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas formulas acima. E


recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de magnsio
inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
1 ano
2 adiante

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
g/planta
20
120
80
50
80
240
120
80
50

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
120
100
200

80
60
160

50
40
120

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.
2. Aplicar 15 a 20 l de esterco de curral/cova, juntamente com os adubos
recomendados no plantio; repetir a adubao orgnica anualmente.
3. As adubaes anuais de nitrognio e de potssio recomendadas devem ser
parceladas em duas vezes durante a estao chuvosa.
4. A adubao anual de fsforo recomendada deve ser aplicada de uma s vez,
juntamente com a primeira dose de nitrognio e de potssio.
5. Em pomares irrigados, a adubao anual deve ser dividida em quatro parcelas iguais
e distribudas a cada trs meses.
6. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
7. As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeo da copa,
orao dos fertilizantes ao solo.
8. Repetir a adubao de produo, recomendada para 2 ano em diante, enquanto
houver retorno econmico.
9. Em caso de pomares adultos nunca adubados, faz-se necessrio consultar o tcnico.
Indicadores tcnicos:
Espaamentos: 4,0m x 3,0m ou 5,0m x 5,0m
Densidade: 833 ou 400 plantas/ha
Produtividade media: 20kg/planta
Produtividade esperada: 30kg/planta

ALFACE (Lactuca sativa L.)

68
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

CALAGEM:
Calcular a necessidade (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
frmulas:
1
NC ( t ha ) =3

NC ( t ha ) =2 x
1

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas formulas acima. E


recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de magnsio
inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

4
9

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
g/m2
25
15
8
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
8
8

5
6

3
3

RECOMENDAO:
1. Aplicar 20 kg de esterco curtido de curral/m2, 10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
dividas em duas parcelas iguais e distribudas aos 15 e 30 dias aps o transplante,
em linha e levemente incorporadas ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
4. Aplicar 1000g de boro/ha, por ocasio do plantio
5. Se for necessrio recomendar a adubao NPK em kg/ha, considerar para efeito de
calculo, apenas 70% do hectare, o que corresponde rea til plantada.
6. Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: Brasil 202, babe de vero, americano, Monica
Espaamento: 0,20 x 0,20m
Densidade: 175.000 plantas/ha

69
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

ALGODO HERBCEO (Gossypium hirsutum L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as frmulas:
1
NC ( t ha ) =2

NC ( t ha1 ) =2 x

mmol c dm3 Ca2+ Mg 2


100
x
10
PRNT

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de magnsio
inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

10
40

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
60
40
30
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
10
30

30

20

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 10t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio
do preparo do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. A adubao recomendada em cobertura deve ser dividida em duas parcelas iguais e
distribudas, em linha por ocasio da emisso dos primeiros botes florais e no
inicio do florescimento; fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo ou uria
e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
4. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: IAC 20, CNP-Precoce 1, CNPA 6H
Espaamento: 0,8 a 1,0m entre fileiras com 5 a 10 plantas/m
Densidade: 50.000 a 125.000 plantas/ha
Produtividade mdia: 500 kg/ha

70
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Produtividade esperada: 1200 a 2000 kg/ha


ALGODO HERBCEO IRRIGADO (Gossypium hirsutum L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as frmulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinados pelas frmulas acima.


recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporada a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11 que
trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

20
60

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
70
50
40
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
10
40

40

30

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 15t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio
do preparo do solo, especialmente se este for arenoso
2. A adubao recomendada em cobertura deve ser dividida em duas parcelas iguais,
e distribudas, em linha por ocasio da emisso dos primeiros botes florais, e no
inicio do florescimento; faze uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
4. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:

71
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Cultivares: IAC 20, CNPA- Acala 1


Espaamento: 1,0m entre fileiras com 5 a 7 plantas/m
Densidade: 50.000 a 70.000 plantas/ha
Produtividade esperada: acima de 2500 kg/ha
ALHO (Allium sativum L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as frmulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio dolomtico, principalmente em solos


com teor de magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporada a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver Captulo 11 que
trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

25

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
4
30
15
5
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
15

10

10

20

15

10

RECOMENDAO:
1. Aplicar 20 kg de esterco curtido de curral/m2, 10 dias antes plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
dividas em duas parcelas iguais e distribudos em faixa lateral, aos 20 e 40 dias aps
o plantio; fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
3. Em rea deficientes de boro e/ou zinco, aplicar 700g de boro/ha e/ou 2kg de
zinco/ha, respectivamente por ocasio do plantio.
4. Em canteiros deficientes magnsio realizar pulverizaes foliares com sulfato de
magnsio a 0,5% , iniciando aos 45 dias aps o plantio e repetindo-as a intervalos
de 15 dias.

72
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

5. Em canteiros deficientes de zinco realizar 1 a 3 pulverizaes foliares com brax


0,25% a intervalos de 15 dias, alternando-as com aplicaes de sulfato de magnsio.
6. E canteiros deficientes de zinco realizar 1 a 3 pulverizaes foliares com sulfato de
zinco 0,6% ; adicionar, calda de sulfato de zinco, cloreto de potssico 0,5% para
favorecer a absoro do zinco.
7. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo ou
uria e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
8. Se for necessrio recomendar a adubao NPK em kg/ha, considerar para efeito de
clculo, apenas 70% do hectare, o que corresponde rea til plantada.
9. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: Branco Aratubano, Cateto Roxo
Espaamento: 0,2m x 1,0m
Densidade: 245.000 planta/ha
Produtividade mdia: 3,0 t/ha
Produtividade esperada: 4,5 a 5,0 t/ha

AMENDOIM (Arachis hypogaea L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as frmulas.
1
NC ( t ha ) =3

NC ( t ha ) =2 x
1

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de


magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporada a uma profundidade 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11 que
trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio

15

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
80
50
30

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
40

30

20

73
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 15t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio
do preparo do solo.
2. Em condies irrigadas, aumentar as doses recomendadas de fsforo em 25% e, de
potssio, em 50%.
3. Em caso de sementes inoculadas com Rhizobium dispensar a adubao nitrogenada.
4. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
5. Recomenda-se a aplicao de at 500kg de gesso/ha, na poca da florao.
6. Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares:
Ciclo mdio: PI73-33;
Ciclo curto: PI 165-317
Espaamento: 0,6m x 0,1m
Densidade: 166.666 plantas/ha
Produtividade mdia: 800 kg/ha
Produtividade esperada: 3.000 kg/ha

ARROZ DE SEGUEIRO (Oriza sativa L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as frmulas:
1
NC ( t ha ) =2

NC ( t ha ) =2 x
1

mmol c dm3 Ca2+ Mg 2


100
x
10
PRNT

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de magnsio
inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes. Ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:

74
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

POCA

Plantio
Cobertura

10
30

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
50
40
30
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
40
-

30
-

20
-

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 10t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio
do preparo do solo.
2. A adubao recomendada em cobertura deve ser realizada de uma s vez, no inicio
da diferenciao do primrdio floral, sendo os fertilizantes distribudos a lano.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
4. Em aras deficientes de zinco aplicar 800g de zinco/ha, por ocasio do plantio.
5. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: IAC 165, IAC 47, IAC 25 e guarani
Espaamentos: 0,3 x 0,1 ou 0,3 entre fileiras com 50 sementes/m.
Densidade: 333.333 plantas/ha ou 1.655.000 plantas/ha
Produtividade mdia: 1200kg/ha
Produtividade esperada: 2.000 a 2.500 kg/ha
ARROZ IRRIGADO (Oriza sativa. L).
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as frmulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
1
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
3

mmol c dm Al
100
NC ( t ha ) =2 x
x
10
PRNT
1

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de magnsio
inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

75
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

20
40

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
60
40
30
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
45
-

35
-

25
-

RECOMENDAO:
1.
2.
3.

4.
5.
6.
7.

Se houver disponibilidade, aplicar 10t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio


do preparo do solo.
A adubao recomendada em cobertura deve ser dividida em duas parcelas iguais e
distribudas a lano, no inicio do perfilhamento e, na diferenciao do primrdio
floral (incio da formao da pancula).
Em caso de arroz inundado, distribuir todo o fsforo e 2/3 do potssio por ocasio
da preparao do solo ou das marachas; o restante do K e do N devem ser
distribudos no inicio do perfilhamento e a outra metade do N, na diferenciao do
primrdio floral (inicio da formao da pancula).
A distribuio dos fertilizantes poder ser a lano ou localizada, dependendo do tipo
de plantio.
Recomenda-se o uso da uria como fonte de nitrognio e superfosfato simples como
fonte de fsforo.
Em reas deficientes de zinco aplicar 800g de zinco/ha, por ocasio do plantio.
Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.

Indicadores tcnicos:
Cultivares: CICA 8, METICA 1
Espaamento: 0,3m entre fileiras com 100 sementes/m
Densidade: 3.330.000 plantas/ha
Produtividade mdia: 4.000 kg/ha
Produtividade mdia esperada: 5.000 a 6.000 kg/ha

ASPARGO (Aspargus officinalis L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as frmulas:
1
NC ( t ha ) =3

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

76
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

ADUBAO:
POCA

Plantio
1 ao 2
3 diante

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
100 300
200
100
100
60
120
100
80

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
200
150
100

150
100
100

100
50
50

RECOMENDAO:
1. Aplicar 20 a 30t de esterco curtido de curral/ha juntamente com os fertilizantes
recomendados para o plantio; repetir a aplicao do esterco anualmente.
2. A adubao nitrogenada recomendada para o plantio deve ser dividida em duas
parcelas iguais e distribudas no plantio, e aos 60 dias aps o plantio.
3. As adubaes anuais de nitrognio e de potssio devem ser divididas em duas
parcelas iguais e distribudas no inicio e no decorrer da estao chuvosa. Em
pomares irrigados. Dividir a adubao em quatro parcelas iguais e distribu-las em
intervalos de trs meses.
4. A adubao anual de fsforo deve ser realizada de uma s vez, juntamente com a
primeira dose de nitrognio e de potssio.
5. Adubaes anuais devem ser realizadas em faixa lateral, na projeo da copa, tendo
o cuidado de fazer a incorporao do fertilizante ao solo.
6. A adubao de produo, recomendada para a 3 ano em diante, deve ser repetida
enquanto dor vivel economicamente.
7. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
8. Aplicar 1 a 2 kg de boro/ha, por ocasio do plantio.
9. Em cultivo adulto, nunca adubado, faz-se necessrio consultar em tcnico antes de
proceder qualquer adubao.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: New Jesey, 220
Espaamento: linhas continuas espaadas de 2m

77
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Produtividade mdia: acima de 2.000kg/ha


ATA (Annaona squamosa L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as frmulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

1
NC ( t ha ) =3

NC ( t ha ) =2 x

( mmolc dm3 )

10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
1 ano
2 ano
3 ano
4 diante

40
80
120
180

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
80
60
40
80
60
40
120
80
60
120
80
40

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
60
80
120
180

40
60
80
120

30
40
60
60

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.
2. Aplicar 15 a 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio; repetir a aplicao de esterco anualmente.
3. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas para o 1 ano devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribudas aos 30 e 60 dias aps o pegamento
da muda.
4. As adubaes anuais de nitrognio e de potssio recomendadas a partir 2 ano
devem ser parcelas em trs vezes e distribudas durante o perodo chuvoso. Em

78
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

5.
6.
7.
8.
9.

pomares irrigados, dividir a adubao em quarto parcelas iguais e distribu-las em


intervalos de trs meses.
A adubaes anual de fsforo recomendada deve ser distribuda de uma s vez,
juntamente com a primeira dose do nitrognio do potssio.
As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeo da copa,
tendo o cuidado de fazer uma leve incorporao do fertilizante ao solo.
Recomenda-se usar as combinaes sulfato amnia e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
Repetir a adubao de produo, recomendada para o 4 ano em diante, enquanto
houver retorno econmico.
Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico antes
de proceder qualquer adubao.

Indicadores tcnicos:
Espaamento: 5,0m x 5,0m
Densidade: 400 plantas/ha
Produtividade mdia: 100 frutos/planta/ano
Produtividade esperada: 150 frutos/planto/ano
BANANA (Musa spp.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha),
empregando as frmulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3

K2O
K no solo mmolc/dm3

79
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Plantio
Formao
Produo

20
240
180

0-7,1

7,2 -14,2

120
70

80
50

>14,2
Kg/ha
60
30

0 - 0,8

0,9-1,6

>1,7

60
300
300

40
220
220

30
150
150

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.
2. Aplicar 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados; repetir a aplicao do esterco anualmente.
3. As doses de nitrognio e de potssio para a formao e produo devem ser
parceladas em quantas vezes for necessrio, distribu-las, no inicio e no final das
chuvas e em outubro/novembro, caso ocorram chuvas rpidas.
4. A dose de fsforo recomendada para a produo deve ser distribuda de uma s
vez, juntamente com a primeira dose de nitrognio e de potssio.
5. As adubaes em cobertura devem ser realizadas em meia-lua, em frente planta
neta, a uma distncia aproximada de 40cm do seu rizoma; incorporar levemente o
fertilizante ao solo.
6. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou
uria e superfosfato simples, para garantir o fornecimento de enxofre s plantas:
7. Uma frmula sugestiva para adubao de produo 10-05-20;
8. Recomenda-se aplicar 1t de calcrio dolomtico/ha a cada 3 anos de cultivo,
mesmo que o pH esteja prximo a neutralidade.
9. Repetir analise do solo aps o 3 ano de cultivo consecutivo.
Indicares tcnicos:
Cultivares:
Sequereiro prata, pacovan
Irrigado- pacovan, nanica
Espaamento:
Prata e Pacovan 1.111 plantas/ha
Nanica- 1.600 a 2.000 plantas/ha
Produtividade mdia:
Prata 4 a 5 t/ha, pacovan -6 a 12t/ha
Nanica- 10 a 25t/ha
Produtividade esperada:
Prata- 8 a 10t/ha, pacovan 15 a 18/ha
Nanica- 20 a 35 t/ha
BATATA DOCE (Ipomoea batatas (L.) Lam.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:

80
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mmol c dm3 Ca2+ Mg 2


100
NC ( t ha ) =2
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o capitulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

10
30

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
120
80
40
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
40
50

30
40

20
20

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 20 a 30t de esterco curtido de curral/ha, por
ocasio do preparo do solo.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
distribudas em linha, de uma s vez, 30 dias aps o plantio; fazer uma leve
incorporao dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou
uria e superfosfato simples para garantir o suprimento do enxofre s plantas.
4. Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Espaamento: 1,0m x 3,0m
Densidade: 33.333 plantas/ha
Produtividade mdia: 15t/ha
BATATINHA (Solanum tuberosum L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:

81
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

30
60

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
200
130
80
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
60
100

40
60

20
40

RECOMENDAO:
1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribudas em linha, aos 30 e 60 dias aps a
brotao; fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar o sulfato de potssico como fonte de potssio.
4. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: Araci, delta e badaka
Espaamento: 0,80m x 0,4m
Densidade:31.250 plantas/ha
BERINJELA (Solanum melongena L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:

82
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

30
80

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
180
120
80
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
40
80

20
60

10
30

1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribudas em linha, aos 30 e 60 dias aps a
brotao; fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar o sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e superfosfato
simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
4. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Espaamento: 1,20 x 0,80m
Densidade: 10.416 plantas/ha
Produtividade media: 25 frutos/planta/ciclo

BETERRABA (Beta vulgaris L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:

83
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mmol c dm3 Ca2+ Mg 2


100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRN T
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

80

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
200
150
100
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
80
100

60
80

40
60

1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribudos, em linha, aos 20 e 40 dias aps;
fazer uma leve incorporao dos fertilizantes s plantas.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
4. Para efeito de clculo, a rea til plantada corresponde apenas a 70% do hectare.
5. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: Early Wonder, Gros egpthian
Espaamento: 0,2m x 0,05m
Densidade: 700.000 plantas/ha
Produtividade media: 12t/ha
Produtividade esperada: 18t/ha
BRCOLOS (Brassica oleracea L. Var. itlica Plenck.)
CALAGEM:

84
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),


empregando as frmulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

ADUBAO:
P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
Plantio
300
240
180
Cobertura 300
RECOMENDAO:
POCA

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
100
220

80
180

60
120

1. Aplicar 40t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.


2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribudas, em linha, aos 20 e 40 dias aps o
plantio; fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
4. Em reas deficientes de boro, aplicar 2kg de boro/ha, por ocasio do plantio.
5. Para efeito de calculo, a rea til plantada corresponde apenas a 70% do hectare.
6. Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Espaamento: 1,0m x 0,5m
Densidade: 14.000 plantas/ha
Produtividade mdia: 20 a 30t/ha

85
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

CAF (Coffea arbica L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:

1
NC ( t ha ) =3

NC ( t ha1 ) =2 x

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
1 ano
2 ano
3 ano
4 ano
5 diante

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
40
30
20
35
70
40
30
20
100
40
30
20
130
40
30
20
150
40
30
20

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
30
40
60
90
120
200

20
30
45
70
100
120

20
30
40
60
80

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.
2. Aplicar 10 a 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendadas para o plantio. repetir a aplicao do esterco anualmente.
3. As doses de nitrognio e potssico recomendadas para a 2 ano em diante devem ser
parceladas divididas em duas parcelas iguais sendo a primeira distribuda 60 dias
aps o pegamento da muda e a segunda, no final da estao chuvosa.
4. As doses anuais de nitrognio e de potssio recomendadas para o 2 ano em diante
devem ser parceladas em trs vezes, durante o perodo chuvoso. Em cafezais
irrigados, dividir a adubao em quatro parcelas iguais e distribu-las em intervalos
de trs meses.

86
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

5. a dose anual de fsforo recomendada deve ser distribuda de uma s vez,


juntamente com a primeira dose de nitrognio e de potssio.
6. Em reas deficientes de boro, recomenda-se a aplicao de 1,0 a 2,0 g de
boro/planta/ano, no inicio do folhamento.
7. Em reas deficientes em zinco, recomenda-se aplicar 15 a 20g de sulfato de
zinco/planta/ano, no inicio do folhamento; adicionar calda de sulfato de zinco,
cloreto de potssio 0,5%, para favorecer a absoro do zinco.
8. As adubaes anuais devem ser realizadas em sulco circular na projeo da copa,
fazer a incorporao do fertilizante ao solo.
9. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
10. Repetir a adubao de produo, recomendada para o 5 ano em diante, enquanto
houver retorno econmico.
11. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico, antes
de proceder qualquer adubao
Indicadores tcnicos:
Cultivares: Mundo novo, Catua
Espaamento: 3,5m x 2,0m com 2 plantas/cova ou 2,0m x 1,0m com 1 planta/cova
Densidade: 2.856 ou 5.000 plantas/ha
Produtividade media: 300kg caf beneficiado/ha
Produtividade esperada: 600 a 900kg caf beneficiado/ha
CAJUEIRO COMUM (Anacardium occidentale L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:

87
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

POCA

Plantio
1 ano
2 ano
3 ano
4 ano
5 ano
6 ano
7 ano
8 diante

40
60
80
100
120
120
120
140

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
120
100
80
60
40
20
70
50
30
80
60
40
90
70
50
90
70
50
90
70
50
100
80
60

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
20
40
40
70
80
90
90
90
120

15
20
20
50
60
70
70
70
100

10
10
10
30
40
50
50
50
80

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.
2. Aplicar 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio.
3. Aplicar, na cova do plantio, 100g de calcrio para cada tonelada de calcrio
distribudo na rea.
4. As adubaes nitrogenada e potssica, recomendadas para o 1 ano, devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribudas durante a estao chuvosa.
5. As adubaes nitrogenada e potssica, recomendadas para o 2 ano em diante,
devem ser divididas em trs parcelas iguais e distribudas durante a estao
chuvosa.
6. A adubao fosfatada, recomendada anualmente, deve ser aplicada de uma s vez,
juntamente com a primeira com a primeira dose de nitrognio e do potssio.
7. A partir do 8 ano, recomenda-se aumentar em 20% as doses de NPK sugeridas para
o 8 ano dependendo do estado nutricional da planta e da produtividade esperada.
8. Em pomares na fase de crescimento, distribuir os fertilizantes em faixa circular,
incorporando-os, levemente ao solo.
9. Em pomares adultos, os fertilizantes devem ser distribudos os fertilizantes em faixa
continua, ao longo das linhas de plantas, com 1,0 a 1,5m de largura.
10. Em caso da ocorrncia de deficincias de micronutrientes, consultar um tcnico.
11. E aconselhvel manter culturas intercaladas que devem receber adubao
especifica.
12. Recomenda-se aproveitar ao mximo os resduos orgnicos gerados pela prpria
cultura.
13. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico antes
de proceder qualquer adubao.
Indicadores tcnicos:
Espaamento:12,0m x 12,0m
Densidade: 69 plantas/ha
Produtividade mdia: 200kg/ha/ano

88
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Produtividade esperada: 600kg/ha/ano


CAJUEIRO ANO (Anacardium occidente L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
1 ano
2 ano
3 ano
4 ano
5 diante

60
80
120
140
160

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
120
100
80
60
40
20
90
70
50
100
80
60
120
100
80

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
60
60
90
120
140

40
40
70
100
120

20
20
50
80
100

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.
2. Aplicar 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio.
3. Aplicar, na cova do plantio, 100g de calcrio para cada tonelada de calcrio
distribudo na rea.
4. As adubaes nitrogenada e potssica, recomendadas para o 1 ano, devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribudas durante a estao chuvosa.

89
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

5. As adubaes nitrogenada e potssica, recomendadas para o 2 ano em diante,


devem ser divididas em trs parcelas iguais e distribudas durante a estao
chuvosa.
6. A adubao fosfatada, recomendada anualmente, deve ser aplicada de uma s vez,
juntamente com a primeira com a primeira dose de nitrognio e do potssio.
7. A partir do 5 ano, recomenda-se aumentar em 20% as doses de NPK sugeridas para
o 5 ano dependendo do estado nutricional da planta e da produtividade esperada.
8. Em pomares na fase de crescimento, distribuir os fertilizantes em faixa circular,
incorporando-os, levemente ao solo.
9. Em pomares adultos, os fertilizantes devem ser distribudos os fertilizantes em faixa
continua, ao longo das linhas de plantas, com 1,0 a 1,5m de largura.
10. Em caso da ocorrncia de deficincias de micronutrientes, consultar um tcnico.
11. E aconselhvel manter culturas intercaladas que devem receber adubao
especifica.
12. Recomenda-se aproveitar ao mximo os resduos orgnicos gerados pela prpria
cultura.
13. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico antes
de proceder qualquer adubao.
Indicadores tcnicos:
Espaamento: 7,0m x 7,0m
Densidade: 204 plantas/ha
Produtividade mdia: 400kg/ha/ano
Produtividade esperada: 1.200kg/ha/ano
CANA DE ACAR (Saccharum officinarum)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

90
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura
Soca

25
55
60

90
70

60
50

50
30

40
40
60

25
25
40

15
15
30

RECOMENDAO:
1. Aplicar 10t de esterco curtido de curral/ha no sulco do plantio; repetir a aplicao
60 dias aps o corte.
2. A adubao de plantio deve ser realizada no sulco ou na cova, dependendo do
sistema de plantio.
3. A adubao recomendada em cobertura deve ser realizada90 dias aps o plantio,
sendo os fertilizantes distribudos em faixa lateral.
4. A adubao recomendada para soca deve ser dividida aps o enleiramento ou
queima do palhio e a segunda 90 dias aps a primeira aplicao.
5. Recomenda-se usar as combinaes uria e Superfosfato simples ou sulfato de
amnio e Superfosfato triplo para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
6. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares:
Tradicionais Co 419, Co 331, CB 45-3,POJ
Modernos NA 56-79, CP60-1, Co 997
Espaamento: 1,2 a 1,5m com a 3 a 4 rebolos/m com 3 a 4 gemas/rebolo
Produtividade mdia: 44/ha
Produtividade esperada: 60t/ha
CEBOLA (Allium copa L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:

NC ( t ha1 ) =3

NC ( t ha ) =2 x
1

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

91
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

20
60

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
140
100
80
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
50
60

30
40

20
20

RECOMENDAO:
1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribudas, em linha, aos 30 e 60 dias aps o
plantio; fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo ou uria
e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
4. Para efeito de clculo, a rea til plantada corresponde apenas a 70% do hectare.
5. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: Composta IPA-6, Roxa IPA-3
Espaamento: 0,2m x 0,1m
Densidade: 245.000 plantas/ha
Produtividade mdia: 8 a 10t/ha
Produtividade esperada: 20t/ha
CEBOLINHA (Allium shoenoprasum L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:
1
NC ( t ha ) =3

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

92
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

3
6

15
-

12
-

10
-

6
6

3
3

2
2

RECOMENDAO:
1. Aplicar 15l de esterco curtido de curral/m2, 10 dias antes do plantio, podendo os
canteiros ser reutilizados por um perodo de um ano.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais, diludas em gua e distribudas aos 25 e 40 dias
aps o plantio.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo ou uria
e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre rea til plantada.
4. Se for necessrio recomendar a adubao NPK em kg/ha, considerar, para efeito de
calculo, apenas 70% do hectare, o que corresponde rea til plantada.
5. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: Ano todo, Futonegui
Espaamento: 0,2m x 0,1m
Densidade: 245.000 plantas/ha
CENOURA (Daucus carota L. var. sativus (Hoffm.) Thell.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:

93
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 05mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

20
80

200
-

150
-

100
-

40
80

30
60

20
40

RECOMENDAO:
1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribudas em linhas, aos 20 e 40 dias aps o
plantio, fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo ou uria
e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
4. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: Braslia, Tropical, Kuronam
Espaamento: 0,2m x 0,05m
Densidade: 700.000 plantas/ha
Produtividade mdia: 20 a 25 t/ha
Produtividade esperada: 18t/ha

CHUCHU (Scchium edule (Jaca.) Swartz)


CALAGEM:

94
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),


empregando as frmulas:
1
NC ( t ha ) =3

NC ( t ha ) =2 x
1

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

Plantio
Cobertura

20
15

180
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

120
-

60
-

30
25

20
15

20
10

RECOMENDAO:
1. Aplicar 10kg de esterco de curral/cova, 10 dias antes do plantio; repetir a aplicao
anualmente.
2. A adubao nitrogenada, recomendada para o plantio, deve ser repetida no 2 ano de
cultivo.
3. A adubao fosfatada, recomendada para o plantio, deve ser repetida no 2 ano de
cultivo.
4. Adubao potssica recomenda em cobertura de ser repetida em intervalos de dois
meses.
5. As adubaes em cobertura devem ser realizadas em faixa circular iniciando-se a
50cm do caule e estendendo-se num raio de 80cm; incorporar, levemente, os
fertilizantes ao solo.
6. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato simples para
garantir o suprimento de enxofre s plantas.
7. Em reas deficientes de boro, zinco, cobre ou molibdnio, aplicar, de cobre/ha/ano,
e 300g de molibdnio/ha/ano, podendo essas quantidades ser fracionadas em at
seis vezes.
8. Repetir a anlse do solo aps o 3 cultivo consecutivo.

95
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Indicadores tcnicos:
Espaamento: 4,0m x 4,0m
Densidade: 625 planta/ha
Produtividade esperada: 90t/ha

CITRUS (Citrus spp.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:

1
NC ( t ha ) =3

NC ( t ha ) =2 x
1

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o capitulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
1 ano
2 ano
3 ano
4 ano
5 diante

60
100
150
220
300
400

120
100
150
200
250

80
80
100
150
180

60
60
80
100
120

100
80
120
200
300
360

60
50
80
120
200
240

40
30
60
80
100
120

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.
2. A adubao nitrogenada recomendada para o plantio pode ser substituda por
esterco curtido de curral na proporo de 30l/cova; repetir a aplicao de esterco
anualmente.

96
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

3. A adubao recomendada para 1 ano deve ser dividida em trs parcelas iguais e
distribudas aos 60, 120 e 180 dias aps o pegamento da muda.
4. No perodo de crescimento da planta, as adubaes nitrogenada e potssica
recomendadas anualmente devem ser divididas em quatro parcelas iguais e
distribudas em intervalos de trs meses.
5. Na fase de produo, as adubaes anuais nitrogenadas e potssicas recomendadas
devem ser divididas em duas parcelas iguais e distribudas antes da florao e no
inicio da frutificao.
6. A dose anual de fsforo deve ser distribuda de uma s vez, juntamente com a
primeira dose de nitrognio e de potssio.
7. Em pomares deficientes de zinco realizar pulverizaes foliares com sulfato de
zinco a 0,25% at o desaparecimento dos sintomas; adicionar calda de sulfato de
zinco, cloreto de potssio 0,5% para favorecer a absoro do zinco.
8. Em pomares deficientes de mangans fazer pulverizaes foliares com sulfato de
mangans a 0,25% at o desaparecimento dos sintomas.
9. Em pomares deficientes de boro realizar pulverizaes foliares com brax a 0,05%
at o desaparecimento dos sintomas.
10. Em pomares deficientes de boro realizar pulverizaes foliares foliares com sulfato
de magnsio na proporo de 4g do sal para um litro de gua.
11. As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeo da copa ou
na estrelinha; fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
12. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo de uria
e Superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre s plantas.
13. Repetir a adubao de produo, recomendada para o 5 ano em diante, enquanto
houver retorno econmico.
14. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico antes
de proceder qualquer adubao.
Indicadores tcnicos:
Cultivares: Laranja Bahia- Pra Valncia, Seleta- limo Tahiti, Galego, Pomelo Marsh
Seedlees Tangerina- Mexerica, Ponkan, Cravo, Dancy
Espaamento: 7,0m x 7,0m; 7,0m x 6,0m; 6,0m x 6,0m; 6,0m x 4,0m
Densidade: 204 a 416 plantas/ha
Produtividade mdia: 12,0t/ha/ano
Produtividade esperado; 16,0t/ha/ano

COCO (Cocus nucifera L)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare(t/ha),
empregando as frmulas:

97
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


recomendvel o uso de calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
1 ano
2 ano
3 ano
4 ano
5 ano
6 ano
7 diante

30
1
160
200
200
300
400
500

120
80
200
200
300
300
300
300

80
60
120
120
180
180
180
180

40
40
80
80
100
100
100
100

120
180
300
300
300
400
500
600

80
120
180
180
200
250
350
400

40
60
100
100
120
150
200
300

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.
2. Aplicar 20l de te esterco curtido de curral/cova juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio; repetir aplicao do esterco anualmente.
3. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas para o 1 ano devem ser
divididas em trs parcelas iguais e distribudas aos 60, 120 e 180 dias aps o
pegamento das mudas.
4. As adubaes anuais de nitrognio e de potssio, recomendadas a partir do 2 ano,
devem ser dividas em duas vezes e aplicadas no inicio da estao chuvosa e trs
meses aps a primeira aplicao. Em pomares irrigados dividir a adubao em
quatro parcelas iguais e distribu-los em intervalos de trs meses.
5. A adubao anual de fsforo recomendada deve ser distribuda de uma s vez,
juntamente com a primeira dose de nitrognio e potssio.
6. As adues anuais devem ser realizadas em faixa circular, iniciando-se a uma
distncia de 20-30cm do tronco e estendendo-se num raio de 1,7m; incorporar os
fertilizantes levemente ao solo.

98
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

7. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo ou


uria e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
8. A adubao de produo recomendada para o 7 ano em diante deve ser
repetida enquanto houver retorno econmico.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico
antes de proceder qualquer adubao.

Indicadores Tcnicos:
Cultivares:
Gigante - Hbrido Costa do Marfim
Ano - Hbrido Natural (Ba)
Espaamento:
Gigante - 10,0m x 10,0m ou 9,0m x 9,0m
Ano - 9,0m x 9,0m ou 8,0m x 8,0m
Densidade:
Gigante - 100 ou 123 plantas/ha
Ano - 123 ou 156 plantas/ha
Produtividade media: 3.500 frutos/ha/ano
Produtividade esperada: 8.000 frutos/ha/ano

COENTRO (Coriandrum sativum L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
1
NC ( t ha ) =3

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.

99
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,


incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

3
6

15
-

12
-

10
-

6
6

3
3

2
2

RECOMENDAO:

2.
3.
4.
5.

1. Aplicar 15 l de esterco curtido de curral/m2, 10 dias antes do plantio, podendo os canteiros


ser reutilizados por um perodo de um ano.
As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser divididas em
duas parcelas iguais, diludas em gua e distribudas aos 25 e 40 dias aps o plantio.
Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
Se for necessrio recomendar a adubao NPK em kg/ha, considerar, para efeito de calculo,
apenas 70% do hectare, o que corresponde a rea til plantada.
Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Portugus, Comum
Espaamento: sulcos contnuos distanciados de 20 cm

COUVE-FLOR (Brassica oleracea L. var. botrytis L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

100
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

300

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

300
-

240
-

180
-

100
220

80
180

60
120

RECOMENDAO:
1. Aplicar 40 t de esterco curtido de curral/ha, 10dias antes do plantio.
2.As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser divididas em duas
parcelas iguais e distribudas em linhas, aos 20 e 40 dias aps o transplantio; incorporar
levemente os fertilizantes ao solo.
3.Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4.Em cultivos deficientes de molibdnio realizar pulverizaes foliares quinzenais com soluo
de Molibdato de sdio ou de amnio, na proporo de 1 g do sal para cada litro de gua.
5.Para efeito de calculo, a rea til plantada corresponde apenas a 70% do hectare.
6.Em reas deficientes de boro, aplicar 2 kg de boro/ha, por ocasio do plantio.
7.Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Espaamento: 1,0m x 0,5m
Densidade: 14.000 plantas/ha
Produtividade media: 15 a 30t/ha

COUVE (Brassica oleracea L. var. acephala D.C.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

101
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

Plantio
Cobertura

300

300
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

240
-

180
-

100
220

80
180

60
120

RECOMENDAO:
1. Aplicar 40 t de esterco curtido de curral/ha, 10dias antes do plantio.
2.As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser divididas em duas
parcelas iguais e distribudas em linhas, apos a pegao das mudas e aos 20 dias aps a
primeira aplicao; fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
3.Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4.Em reas deficientes de boro, aplicar 2 kg de boro/ha, por ocasio do plantio.
5.Para efeito de calculo, a rea til plantada corresponde apenas a 70% do hectare
6.Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Couve Manteiga (de folha lisas)
Espaamento: 0,90m x 0,60m.
Produtividade mdia: 25t/ha
Produtividade esperada: 50t/ha.
ESPINAFRE (Spinacea oleracea L.)
CALAGEM:

102
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando


as formulas:
1
NC ( t ha ) =3

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

Plantio
Cobertura

20
20

100
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

80
-

60
-

40
40

30
30

20
20

RECOMENDAO:
1. Aplicar 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser realizadas aos
25 dias aps o plantio.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.

EUCALIPTO (Eucaliptus spp.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
1
NC ( t ha ) =2

mmol c dm3 Ca2+ Mg 2


100
x
10
PRNT

103
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Anual

20
20

200
100

150
70

100
40

30
30

20
20

10
10

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.
2. Aplicar 10 l de esterco curtido de curral/cova, por ocasio do plantio; repetir a
adubao orgnica anualmente, aplicando metade da dose.
3. A adubao anual deve ser fracionada em duas parcelas iguais, distribudas no
inicio e no decorrer da estao chuvosa.
4. Em reas deficientes de zinco, adicionar 1g de zinco/planta, por ocasio do plantio.
5. Aplicar, juntamente com a adubao anual, realizada no inicio das chuvas, 0,5g de
boro/planta.
6. As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeo da copa;
fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
7. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
8. Em caso de florestas adultas nunca adubadas, faz-se necessrio consultar um
tcnico.
Indicadores Tcnicos:
Espaamento: 3,0m x 3,0m
Densidade: 1.111 plantas/ha

104
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

FEIJO-DE-CORDA (Vigna unguiculata L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
NC ( t ha1 ) =2

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 0,5meq/100cm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio

20

80

50

30

30

20

10

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 a 20t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio
do prepare do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. Recomenda-se o uso das combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
3. Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: EPACE 10, BR1-POTY, Pitiba, Setento

105
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Espaamento:
Irrigado - 0,8m x 0,3m com 2 plantas/cova
Sequeiro - 0,8m x 0,5m com 2 plantas/cova
Densidade:
Irrigado - 83.200 plantas/ha
Sequeiro - 50.000 plantas/ha
Produtividade media:
Irrigado - 800kg/ha
Sequeiro - 300kg/ha
Produtividade esperada:
Irrigado - 1.000 a 1.200kg/ha

Sequeiro - 500 a 700kg/ha

FEIJO MULATINHO (Phaseolus vulgaris L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
1
NC ( t ha ) =2

mmol c dm3 Ca2+ Mg 2


100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o capitulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio

15

RECOMENDAO:

80

50

30

40

30

20

106
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

2.
3.
4.
5.

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 a 20 t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio


do preparo do solo, especialmente, se este for arenoso.
Recomenda-se o uso das combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
Em reas deficientes de zinco aplicar 2 kg de zinco/ha, por ocasio do plantio.
Em reas deficientes de boro, aplicar 550g de boro/ha, por ocasio do plantio.
Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Carioquinha, Engopa Ouro
Espaamento: 0,6m x 0,3m com 2 plantas/cova
Densidade: 111.111 plantas/ha
Produtividade media: 350kg/ha
Produtividade esperada: 500 a 600kg/ha

FEIJO MULATINHO IRRIGADO (Phaseolus vulgaris L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o capitulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

107
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Plantio

20

100

80

60

50

40

30

RECOMENDAO:

2.
3.
4.
5.

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 a 20t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio


do prepare do solo, especialmente, se este for arenoso.
Recomenda-se o uso das combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
Em reas deficientes de zinco aplicar 4kg de zinco/ha, por ocasio do plantio.
Em reas deficientes de boro, aplicar 1 kg de boro/ha, por ocasio do plantio.
Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Carioquinha, Engopa Ouro
Espaamento - plantio manual: 1,0m x 0,3m com 2 plantas/cova
plantio mecanizado: 1,0m entre linhas com 10 plantas/m
0,8m entre linhas com 2 plantas/m
Densidade - plantio manual: 66.000 plantas/ha
plantio mecanizado: 100.000 plantas/ha
125.000 plantas/ha
Produtividade media: 780 kg/ha
Produtividade esperada: 1.500 a 2.000 kg/ha

FEIJO DE VAGEM (Phaseolus vulgaris L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
1
NC ( t ha ) =2

mmol c dm3 Ca2+ Mg 2 100


x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.

108
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,


incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o 11. CORREO
DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio

30

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
100
80
60

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
100

80

60

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 a 20t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio
do prepare do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. Recomenda-se o uso das combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
3. Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.

GIRASSOL (Elianthus annuus)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =2
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o capitulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
P2O5

K2O

109
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

POCA

P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

Plantio
Cobertura

20
40

70
-

K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

50
-

30
-

70
-

50
-

30
-

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 20 a 30 t de esterco curtido de curral/ha, por
ocasio do preparo do solo, especialmente se este for arenoso.
2. A adubao nitrogenada em cobertura deve ser distribuda em linha, de uma s
vez, 40 a 50 dias aps a germinao; incorporar os fertilizantes levemente ao
solo.
3. Em reas deficientes de boro aplicar 1 kg de boro/ha, por ocasio do plantio.
4. Em reas com deficincia em zinco aplicar 5 kg de zinco/ha, por ocasio do
plantio.
5. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo ou
uria e Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre s folhas.
6. Repetir a anlise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Issanka, Contisol
Espaamento: 0,8m x 0,25m
Densidade: 50.000 plantas/ha
Produtividade media: 600kg/ha
Produtividade esperada: 1.500 a 2.000 kg/ha

GOIABA ( Psidium Guajava)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.

110
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,


incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
1 ano
2 ano
3 ano
4
Diante

40
80
120
180

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
80
60
40
80
60
50
120
80
60
120
80
40

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
60
80
120
180

40
60
80
12

30
40
60
60

RECOMEDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo cuidado de mant-la
sempre mida.
2. Aplicar 20 l de esterco curtido de curral/cova juntamente com a adubao
fosfatada recomendada para o plantio; repetir a aplicao do esterco
anualmente.
3. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas para o 1 ano devem ser
divididas em trs parcelas iguais e distribudas aos 30 e 60 dias aps o
pegamento da muda.
4. As adubaes nitrogenadas e potssica recomendadas para o 2 ano em
diante devem ser divididas em trs parcelas iguais e distribudas no decorrer
da estao chuvosa. Em pomares irrigados, dividir a adubao em quatro
parcelas iguais e distribu-las em intervalos de trs meses.
5. A adubao anual de fsforo recomendada deve ser distribuda de uma s
vez, juntamente com a primeira aplicao de nitrognio e de potssio.
6. As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular na projeo da
copa, ou nas entrelinhas tendo o cuidado de fazer uma leve incorporao dos
fertilizantes ao solo.
7. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo
ou uria e Superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre s
plantas.
8. Repetir a adubao de produo, recomendada para o 4 ano em diante,
enquanto houver retorno econmico.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um
tcnico antes de proceder qualquer adubao.
Indicadores Tcnicos:

111
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Cultivares: Red Selection, Pra vermelha, IAC 4, Thai large, FAO 1, Ruby, Supreme
Espaamento: 6,0a 7,0m x 6,0 a 7,0m
Densidade: 204 a 277 plantas/ha
Produtividade media: 7.000kg/ha
Produtividade esperada: 11.000 kg/ha/ano

GRAMADOS
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
2

mmol c dm Ca + Mg
100
NC ( t ha ) =2
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

ADUBAO:
poca

P2O5

K2O

15
15

10
10

g/m2
Formao
Manuteno

10
10

RECOMENDAO:
1. Aplicar 3 kg de bagana ou esterco de aves/m, por ocasio do preparo do
solo.
2. A adubao de manuteno deve ser realizada anualmente.
3. Aplicar, mensalmente, 5g de uria/m, dissolvidos em 5l de gua.

GRAVIOLA ( Annona muricata L.)

112
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
1
NC ( t ha ) =3

NC ( t ha ) =2 x
1

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
1 ano
2 ano
3 ano
4 diante
Plantio
1 ano

50
100
120
180
50

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2
Kg/ha
80
60
40
80
60
40
120
80
60
160
120
80
80
60
40
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
60
70
60
120
200
60
70

40
40
40
80
140
40
40

20
20
20
60
80
20
20

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la
sempre mida.
2. Aplicar 15 a 20l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os
fertilizantes recomendados para o plantio. Repetir a aplicao do esterco
anualmente.
3. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas para o 1 ano devem ser
dividida em duas parcelas iguais e distribudas aos 30 e 60 dias aps o pegamento
da muda.
4. As adubaes anuais de nitrognio e potssio, recomendadas a partir do 2 ano,
devem ser parceladas em trs vezes e distribudas no decorrer do perodo

113
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

5.
6.
7.
8.
9.

chuvoso. Em pomares irrigados, dividir a adubao em quatro parcelas iguais e


distribu-las em intervalos de trs meses.
A adubao anual de fsforo recomendada, deve ser distribuda de uma s vez,
juntamente com a primeira parcela de nitrognio e potssio.
As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeo da copa,
tendo o cuidado de fazer a incorporao dos fertilizantes ao solo.
Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo ou e
Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
Repetir a adubao de produo, recomendada para o 4 ano em diante, enquanto
houver retorno econmico.
Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico
antes de proceder qualquer adubao.

Indicadores Tcnicos:
Espaamento: 5,0a 6,0m x 5,0 a 6,0m
Densidade: 277 a 400 plantas/ha
Produtividade media: 2.000 frutos/ha
Produtividade esperada: 4.000 frutos/ha

INHAME (Colocasia esculenta).


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
3

NC ( t ha1 ) =2

mmol c dm Ca + Mg
100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

ADUBAO:

114
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

POCA

Plantio
Cobertura

20
40

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

80
-

60
-

40
-

30
30

20
20

15
15

RECOMENDAO:
1. Aplicar 20 a 30t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser realizadas de
uma s vez, 30 dias apos a brotao, distribuir os fertilizantes em linha e incorpor-los
levemente ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Inhame da Costa, Cara da Costa
Espaamento: 1,25m x 0,8m
Densidade: 10.000 plantas/ha
Produtividade media: 20t/ha

LEUCENA (Leucena leucocephala (Lan) de Wit).


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.

115
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,


incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

60
50

40
30

30
20

30
30

20
20

15
15

RECOMENDAO:
1. A adubao de manuteno deve ser realizada de uma s vez, no inicio do perodo
chuvoso.
2. Na adubao de manuteno, a distribuio dos fertilizantes deve ser feita em faixa lateral
iniciando no ultimo tero da projeo da copa e estendendo-se por mais um tero; a
incorporao dos fertilizantes deve ser realizada com a grade.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Espaamento:
Banco de protena - 0,8m a 1,0m x 0,5m
Consorcio - 3,0m x 3,0m
Densidade:
Banco de protena - 20.000 plantas/ha
Consorcio - 1.111 plantas/ha
Produtividade media: 12,5 t massa verde/ha
Produtividade esperada: 32 t massa verde/ha
MAMO (Carica papaya L.).
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

116
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
1 ano
2
Diante

30
120

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

60
40

40
20

20
10

60
150

40
100

20
50

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.
2. Aplicar 20 I de esterco curtido de curral/cova juntamente com a adubao
recomendada para o plantio. Repetir a aplicao do esterco anualmente.
3. As adubaes nitrogenada e potssica, recomendadas para o 1 ano, devem ser
divididas em quatro parcelas iguais e distribudas em faixa circular aos 30, 60, 90 e
120 dias apos o pegamento da muda.
4. 4.-As adubaes de nitrognio e de potssio, recomendadas para o 2 ano em
diante, devem ser divididas em parcelas iguais, e distribudas em intervales de quatro
meses.
5. A adubao fosfatada recomendada para o 2 ano em diante deve ser distribuda de
uma s vez, juntamente com a primeira parcela de nitrognio e de potssio.
6. As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeo da copa,
tendo o cuidado de incorporar os fertilizantes ao solo.
7. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
8. A adubao anual devera ser repetida enquanto for vivel economicamente.
9. Em pomares deficientes de boro realizar pulverizaes foliares, de 2 em 2 meses,
com boro na dosagem de 27g para 1001 de gua.
10. Em pomares nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico antes de
proceder qualquer adubao.

117
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Indicadores Tcnicos:

Cultivares: Hava, Formosa, Caiena, Tailndia A, Tailndia B


Espaamento: 2,5 a 3,0m x 2,0 a 3,0m
Densidade: 1.111 a 2.000 plantas/ha
Produtividade media: 20 a 30t/ha
Produtividade esperada: 30 a 50t/ha

MAMONA (Ricinus communis L.).


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando as
formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =2
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm.

ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

20
40

80
-

60
-

40
-

60
-

40
-

20
-

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 20 a 30t de esterco curtido de curral/ha, por
ocasio do prepare do solo.
2. Recomenda-se o uso do sulfato de amnio como fonte de nitrognio e superfosfato

118
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

triplo como fonte de fsforo.


3. A adubao nitrogenada recomendada em cobertura deve ser realizada de uma s
vez, 40 a 50 dias aps a germinao; distribuir os fertilizantes em faixa circular
interrompida e incorpor-los levemente ao solo.
4. Em reas deficientes de zinco, aplicar 5kg de zinco/ha, por ocasio do plantio.
5. Repetir a analise do solos apos o 3? ano de cultivo consecutivo.
Indicadores tcnicos:
Cultivares:
Comuns: Preta, Amarela de Irec, Paraibana, Vermelhinha
Novas: IAC-80, SIPEAL 28, Guarani
Espaamento:
porte alto - 3,0 a 2,5m x 2,0m
porte mdio - 2,0 a 1,5m x 1,0m
porte baixo - 1,0 a 0,5m x 1,0m
Densidade:
porte alto - 3.333 a 4.000 plantas/ha
porte mdio - 5.000 a 6.666 plantas/ha
porte baixo - 10.000 a 20.000 plantas/ha
Produtividade media: 400 a 700 kg/ha
Produtividade esperada: 1.200 a 1.800kg/ha
MANDIOCA (Manihot esculenta Crantz).
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
3

NC ( t ha1 ) =2

NC ( t ha ) =2 x
1

mmol c dm Ca + Mg
100
x
10
PRNT

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm.

119
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

15
25

60
--

40
--

20
--

20
20

15
15

10
10

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade aplicar 10 ton de esterco curtido de curral/hectare, por
ocasio do preparo do solo, especialmente se este for arenoso.
2. A adubao recomendada em cobertura deve ser realizada 45 dias aps o plantio; Os
fertilizantes devem ser distribudos em linhas distante 30 cm da planta.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: - Ibiapaba Cruvela Vermelha, Cruvela Branca, Aciolina- Cariri Rosa,
Crates, Joo Grande, Papo de Peru- Litoral Buj Branca, Buj Prta, Tapicina, gua
Morna, Olho Verde, Guarani, Filha de Guarani e Jaburu
Espaamento: 1,0 m x 1,0 m
Densidade: 10.000 plantas por hectare
Produtividade mdia: 10 ton / hectare
Produtividade esperada: 20 ton / hectare

MANGA (Mangifera indica L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.

120
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de


magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
1ano
2ano
3ano
4ano
5ano
6ano
em
Diante

--60
100
150
200
250
300

100
--120
140
160
160
160

70
--90
110
130
130
160

50
--60
80
100
130
160

--50
80
120
160
200
250

--40
60
100
140
180
250

--30
40
80
120
180
250

RECOMENDAO:

2.
3.

4.

5.
6.

7.
8.
9.

1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio. tendo o cuidado de mant-la sempre


mida.
Aplicar de 15 a20 l de esterco curtido de curral/cova juntamente com os
fertilizantes recomendados no plantio; repetir a aplicao do esterco anualmente.
As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas para o 1ano devem ser
divididas em trs parcelas iguais e distribudas aos60, 120 e 180 dias aps o pagamento
das mudas.
As adubaes anuais de nitrognio e de potssio, recomendadas a partir do 2 ano,
devem ser divididas em duas vezes e aplicadas no inicio da estao chuvosa e trs meses
apos a primeira aplicao. Em pomares irrigados dividir a adubao em quatro parcelas
iguais e distribu-las em intervales de trs meses.
A adubao anual de fsforo recomendada deve ser distribuda de uma s vez,
juntamente com a primeira dose de nitrognio e de potssio.
As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, iniciando-se a uma
distancia de 20-30cm do tronco e estendendo-se num raio de 1,7m; incorporar os
fertilizantes levemente ao solo.
Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
A adubao de produo recomendada para o 7 ano em diante deve ser repetida
enquanto houver retorno econmico.
Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico antes
de proceder qualquer adubao.

121
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Indicadores Tcnicos:
Cultivares:
Gigante - Hbrido Costa do Marfim
Ano - Hbrido Natural (Ba)
Espaamento:
Gigante - 10,0m x 10,0m ou 9,0m x 9,0m
Ano - 9,0m x 9,0m ou 8,0m x 8,0m
Densidade:
Gigante - 100 ou 123 plantas/ha
Ano - 123 ou 156 plantas/ha
Produtividade media: 3.500 frutos/ha/ano
Produtividade esperada: 8.000 frutos/ha/ano

MARACUJ (Passifora edulis Sims.):


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
3

NC ( t ha1 ) =3

mmol c dm Ca + Mg
100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar a maior das quantidades de calcrio determinadas pelas frmulas acima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
1ano
2ano

130
160

120
60

80
40

40
20

240
240

160
160

100
100

122
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la
sempre mida.
2. Aplicar 15 a 20 l de esterco de curral/cova, juntamente com os adubos recomendados
no plantio; repetir adubao orgnica anualmente.
3. As adubaes anuais de nitrognio e de potssio recomendadas devem ser
parceladas em duas vezes durante a estao chuvosa.
4. A adubao anual de fsforo recomendada deve ser aplicada de uma s vez,
juntamente com a primeira dose de nitrognio e de potssio.
5. Em pomares irrigados, a adubao anual deve ser dividida em quatro parcelas
iguais e distribudas a cada trs meses.
6. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
7. As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeo da copa,
tendo-se o cuidado de fazer uma leve incorporao dos fertilizantes ao solo.
8. Repetir a adubao de produo, recomendada para o 2 ano em diante, enquanto
houver retorno econmico.
9. Em caso de pomares adultos nunca adubados, faz-se necessrio consultar o tcnico.
Indicadores Tcnicos:
Cultivar: Peroba
Espaamentos: 3,0m x 2,0m.
Densidade: 1666 plantas/ha
Produtividade media: 8t/ha
Produtividade esperada: 12t/ha

MELANCIA (Citrullus vulgaris Scharad)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
1
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.

123
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de


magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

30
70

120
--

80
--

50
-

40
80

20
50

10
30

RECOMENDAO:
1. Aplicar 20 l de esterco curtido de curral/cova,10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser divididas
em duas parcelas iguais e distribudas em linha interrompida aos 25 e 40 dias aps o
plantio; incorporar levemente os fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3. cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Variedades: Fairfax (rajada), Charleston Gray
Espaamento: 1,5 x 2,0m
Densidade: 6666 plantas/ha
Variedade: Crimson Sweet
Espaamento: 2 a 3m X 1 a 3m com 2 plantas/cova
Densidade: 2222 a 10000 plantas/ha

MELO (Cucumis melo L.)


CALAGEM:

124
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando


as formulas:
1
NC ( t ha ) =3

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

40
50

160
-

120
-

80
-

60
120

40
80

30
60

RECOMENDAO:
1. Aplicar 30 toneladas de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.
2. A adubao nitrogenada recomendada em cobertura deve ser dividida em duas
parcelas iguais e distribudas, em linha interrompida aos 25 e 40 dias aps o
plantio; incorporar levemente ao solo.
3. A adubao potssica recomendada em cobertura deve ser dividida em trs
parcelas iguais sendo as duas primeiras distribudas por ocasio das aplicaes
de nitrognio em cobertura e a ultima, antes da florao.
4. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
5. Aplicar 2g de zinco/planta e 1g de boro/planta, por ocasio do plantio.
6. Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.

Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Amarelo e Eldorado 300
Espaamento: 2,0 m X 1,0m

125
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Densidade: 5000 plantas/ha


Produtividade esperada: 1200 a 2000 kg/ha

MILHO (Zea may L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
mmol c dm3 Ca2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =2
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

20
50

50
-

40
-

30
-

20
20

15
15

10
10

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade, aplicar 15l de esterco curtido de curral/ha, por ocasio do
prepare do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. A adubao nitrogenada recomendada em cobertura deve ser dividida em duas parcelas
iguais e distribudas, em linha, aos 25 e 40 dias aps o plantio; incorporar levemente os
fertilizantes ao solo.
3. A adubao potssica recomendada em cobertura deve ser distribuda de uma s vez,
juntamente com a primeira cobertura nitrogenada.
4. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.

126
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

5. Em solos deficientes de zinco aplicar 3kg de zinco/ha, por ocasio do plantio.


6. Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: BR 106, Centralmex, CMSO 4, EPAMIL 10.
Espaamento: 1,8 a 0,8 m X 0,5 m
Densidade: 11100 a 25000 plantas/ha
Produtividade mdia: 600kg/ha
Produtividade esperada: 1000 a 1550 kg/ha

MILHO IRRIGADO (Zea mays L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

30
60

90
-

60
-

40
-

30
30

20
20

15
15

RECOMENDAO:
1. Se houver disponibilidade aplicar 15 t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio do preparo do
solo, especialmente, se este for arenoso.

127
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

3.
4.
5.
6.

2. A adubao nitrogenada recomendadas em cobertura deve ser divididas em duas parcelas


iguais e distribudas em linha, aos 25 e 40 dias apos o plantio; fazer uma leve
incorporao dos fertilizantes ao solo.
A adubao potssica recomendada em cobertura deve ser distribuda de uma s vez, juntamente com a
primeira cobertura nitrogenada.
Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e superfosfato
simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
Em reas deficientes de zinco aplicar 5kg de zinco/ha, por ocasio do plantio.
Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: BR 106, CMSO 4, EPAMIL 10, Hbrido
Espaamento: 0,8m x 0,4m
Densidade: 31.250 plantas/ha
Produtividade media: 3,0 t/ha
Produtividade esperada: 3.000 a 4.000 kg/ha

PASTAGENS
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
mmol c dm3 Ca2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =2
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio

20

60

40

30

50

30

20

128
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Manuteno

50

30

20

15

30

15

10

RECOMENDAO:

3.
4.
5.
6.

7.

1. Aplicar 20 a 15t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio do prepare do solo.


2. A adubao de manuteno das pastagens, deve ser repetida anualmente, sendo os
fertilizantes distribudos a lano, no inicio do perodo chuvoso.
Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
A adubao recomendada no dispensa a suplementao mineral do rebanho.
A adubao nitrogenada s recomendada para pastagens constitudas exclusivamente
de gramneas.
Em pastagens constitudas exclusivamente de leguminosas, ou consorciadas,
recomenda-se a aplicao de 15 a 25kg de sulfato de zinco/ha e 20kg de brax/ha, por
ocasio da adubao de plantio.
Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.

PASTAGENS-CAPINEIRA
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
1
NC ( t ha ) =2

NC ( t ha ) =2 x
1

mmol c dm3 Ca2+ Mg 2


100
x
10
PRNT

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 05mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio

20

60

40

30

50

30

20

129
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Cobertura

50

60

40

30

50

30

20

RECOMENDAO
1. Aplicar de 20 e 30t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio do plantio; aps
cada corte, aplicar mais 5t de esterco curtido de curral/ha.
2. A adubao de manuteno deve ser dividida em quatro parcelas iguais e
distribuda, a lano, aps cada corte, juntamente com a adubao orgnica; repeti-la
anualmente.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e Superfosfato triplo ou uria e
Superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Espcie: capim elefante
Variedade: Napier, Porto Rico, Cameron, Verde ou Roxo, Mineiro.
Espaamento:
Em sucos espaados de 1,0m
Em covas 0,8m X 0,8m
Manejo: Proceder o corte quando as plantas atingirem 1,3 a 1,5m de altura.
Produo mdia: 80 a 120 t/ha/ano.
PEPINO(Cucumis sativum L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
NC ( t ha1 ) =3

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
P2O5

K2O

130
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

POCA

P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

20
80

150
-

100
-

70
-

40
60

30
40

20
30

RECOMENDAO
1. Aplicar 20t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenadas e potssica devem ser divididas em duas parcelas
iguais e distribudas, em linha, aos 30 e 60 dias aps o plantio; incorporar
fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria
e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4.Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Espaamento:
Estaqueado 1,0 m X 0,5m
Rasteiro 1,0m X 1,0m
Densidade:
Estaqueado 20 000 plantas/ha
Rasteiro 10 000 plantas/ha
Produtividade media:
Estaqueado 70t/ha
Rasteiro 20t/ha

PIMENTO (Capsicum annums L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
NC ( t ha1 ) =3

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.

131
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,


incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:

POCA

P2O5
K2O
3
P no solo mg/dm
K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2
>14,2 0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertur
a

40
150

300
-

220
-

150
-

120
180

80
120

40
60

RECOMENDAO:
1. Aplicar de 20t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.
2. As adubao nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em trs parcelas iguais e distribudas, em linha, aos 30, 45 e 60 dias
apos o transplante; incorporar levemente os fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Em cultivo deficiente de clcio, realizar pulverizaes foliares quinzenais com
cloreto de clcio na proporo de 20g do sal para cada litro de gua.
5. Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo.

Indicadores Tcnicos:

Cultivares: Gigante, Ikeda, Yolo Wonder, Ruby King, Agronmica 106.


Espaamento: 0,8m X 0,4m
Densidade: 31 250 plantas/ha
Produtividade media : 10t/ha
Produtividade esperada: 20t/ha
QUIABO (Hibiscum esculentus L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

132
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

.
Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.
E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o capitulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.

ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

20
100

150
-

100
-

70
-

50
100

40
60

20
40

RECOMENDAO:
1. Aplicar 20t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser
divididas em duas parcelas iguais e distribudas em linha, aos 20 e 50 dias
aps o plantio; incorporar levemente os fertilizantes ao solo.
3. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou
uria e superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
4. Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Espaamento: 1,0m x 1,0m
Densidade: 25 000 plantas/ha
Produtividade media: 15 a 22t/ha
REPOLHO (Brassica oleracea L. var. capitata)
CALAGEM:

133
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando


as formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
1
NC ( t ha ) =3
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
Cobertura

--300

300
-

240
-

180
-

100
220

80
180

60
120

RECOMENDAO:
1. Aplicar 30 t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio.
2. As doses de nitrognio e de potssio recomendadas em cobertura devem ser divididas em
trs parcelas iguais, sendo a primeira distribuda aps o pegamento da muda, a segunda,
20 dias aps a primeira aplicao e, a ltima, no inicio da formao da cabea.
e em outubro/novembro, Caso ocorram chuvas rpidas.
3. As adubaes em cobertura devem ser realizadas em linha tendo-se o cuidado de fazer
incorporao leve dos fertilizantes ao solo.
4. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples, para garantir o fornecimento do enxofre as plantas:
5. Em reas deficientes de boro, aplicar 2 kg de boro/ha, por ocasio do plantio.
6. Para efeito de calculo, a rea til plantada corresponde apenas a 70% do hectare.
7. Em canteiros deficientes de boro, fazer pulverizaes foliares com boro na proporo de
25g para cada 100 l de gua at o desaparecimento dos sintomas.
8. Repetir a analise do solo apos o 3 ano de cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Matzukaze, Koguetsu, Fuyutoyu
Espaamento: 0,5m x 0,5m

134
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Densidade: 28 000 plantas/ha


Produtividade mdia: 35 t/ ha
SAPOTI (Manilkara achras, Mill (Fosberg) L.)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
3

NC ( t ha1 ) =3

mmol c dm Ca + Mg
100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o capitulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2 -14,2
>14,2

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7

Kg/ha

Plantio
1ano
2ano
3ano
4Diante

--50
60
80
160

100
--90
120
180

80
--70
100
120

60
--50
80
80

40
60
60
80
120

20
40
40
60
80

10
20
20
30
40

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mante-la sempre
mida.
2. Aplicar de 15 a 20 l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados no plantio; repetir a aplicao anualmente.
3. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas para o 1 ano devem ser divididas em
trs parcelas iguais e distribudas aos 30, 60 e 150 dias aps o pegamento da muda.
4. As adubaes de nitrognio e potssio recomendadas a partir do 2 ano, devem ser divididas
em trs parcelas iguais e distribudas no decorrer do perodo chuvoso. Em pomares irrigados,
dividir a adubao em quatro parcelas iguais e distribu-las a cada trs meses.

135
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

5. A adubao anual de fsforo recomendada deve ser aplicada de uma s vez, juntamente com a
primeira parcela de nitrognio e de potssio.
6. As adubaes anuais devem ser realizadas em sulco circular, na projeo da copa, tendo o
cuidado de incorporar levemente os fertilizantes ao solo.
7. Repetir a adubao de produo (4 ano em diante) enquanto houver retorno econmico.
8. Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento do enxofre as plantas.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico antes de
proceder a qualquer adubao.
Indicadores Tcnicos:
Espaamento: 8,0m x 8,0m
Densidade: 156 plantas/ha
Produtividade media: 1000 frutos/planta/ano
Produtividade esperada: 1 500 frutos/planta/ano
SERIGUELA (Spondea purprea)
CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =2
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
K2O
P no solo mg/dm3
K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2
>14,2 0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
Kg/ha

136
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Plantio
1ano
2ano
3em
diante

--50
60
120

60
--90
120

50
--60
80

40
--40
60

40
60
60
100

20
40
40
60

10
20
20
40

RECOMENDAO:
1. Preparar a cova 20 a 30 dias antes do plantio, tendo o cuidado de mant-la sempre
mida.

3.

4.
5.
6.

2. Aplicar 15 a 20 litros de esterco de curral/cova, juntamente com os fertilizantes


recomendados para o plantio; repetir a aplicao do esterco anualmente.
As adubaes anuais de nitrognio e potssio recomendadas para o 1 ano, devem ser
divididas em trs parcelas iguais e distribudas em linha, aos 30, 60 e 150 dias aps
pegamento da muda.
As adubaes anuais de nitrognio e potssio recomendadas para o 2 ano, devem ser
divididas em trs parcelas iguais e distribudas no decorrer do perodo chuvoso.
A adubao anual de fsforo recomendada deve ser distribuda de uma s vez,
juntamente com a primeira parcela de nitrognio e potssio.
As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, na projeo da copa, tendo
o cuidado de incorporar levemente os nutrientes ao solo.
7. Recomendam-se usar as combinaes de sulfato de amnio e superfosfato triplo ou
uria e superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
8. Repetir a adubao de produo (3 ano em diante) enquanto houver retorno
econmico.
9. Em pomares adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico antes
de proceder a adubao.

SOJA (Glycine max L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
3

NC ( t ha1 ) =2

NC ( t ha ) =2 x
1

mmol c dm Ca + Mg
100
x
10
PRNT

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.

137
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de


magnsio inferior a 0,5meq/100cm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio

20

P2O5
K2O
P no solo mg/dm3
K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2
>14,2 0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
Kg/ha
60
40
20
60
40
30

RECOMENDAO
1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio do
preparo do solo, especialmente, se este for arenoso.
2. Recomendam-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
3. Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Tropical, Cariri
Espaamento:
Plantio manual 0,3m X 0,4m com 3 a 4 plantas/cova
Plantio mecanizado 0,5 m entre fileiras com 20 a 25 plantas/m
Densidade:
Plantio manual 250 000 a 333 333 plantas/ha
Plantio mecanizado 400 000 a 500 000 plantas/ha
Produtividade Media: 700 a 800 kg/ha
Produtividade esperada:
Irrigada 2 500 kg/ha
Sequeiro 1500 kg/ha

SORGO (Sorguhum bicolor (L.) Moench)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:

138
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

mmol c dm3 Ca2+ Mg 2


100
NC ( t ha ) =2
x
10
PRNT
1

NC ( t ha1 ) =2 x

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
Cobertura

20
40

P2O5
P no solo mg/dm3
0-7,1
7,2
>14,2
-14,2
Kg/ha
70
50
40
-

K2O
K no solo mmolc/dm3
0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
50
-

40
-

30
-

RECOMENDAO.

2.

3.
4.
5.

1. Se houver disponibilidade, aplicar 15 t de esterco curtido de curral/ha, por ocasio do preparo


do solo, especialmente, se este for arenoso.
A adubao nitrogenada recomendadas em cobertura deve ser dividida em duas parcelas
iguais e distribudas, em linha, aos 20 e 45 dias aps o plantio; fazer uma leve incorporao
dos fertilizantes ao solo.
Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
Em solos deficientes de zinco aplicar 3 a 5 kg de zinco/ha por ocasio do plantio,
juntamente com adubao NPK.
Repetir a analise do solo apos o 3 cultivo consecutivo.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares:
Granifero EA 955, IPA 1011
Forrageiro EA 116
Espaamento:
Granifero 0,75 m entre fileiras com 5 plantas/m

139
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Forrageiro 0,5 a 0,7 m entre fileiras com 10 plantas/m


Granifero 66 666 plantas/ha
Forrageiro 142 857 a 200 000 plantas/ha
Produtividade Media:
Granifero 1 500 kg/ha
Forrageiro 1000 kg de gro/ha ou 12 t biomassa/ha
Produtividade esperada:
Granifero 2 500 kg/ha
Forrageiro 1 500 kg de gro/ha ou 25 t biomassa/ha

TOMATE ESTAQUEADO IRRIGADO (Lycopersicum esculentum Mill itlica).


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
NC ( t ha ) =3
1

NC ( t ha ) =2 x
1

(mmol c dm3 Ca+2 + Mg+2 )


10

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

Plantio
1 ano

200

P2O5
K2O
P no solo mg/dm3
K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2
>14,2 0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
Kg/ha
300
200
120
100
80
50
100
150
120
80

RECOMENDAO.
1. Aplicar 40t de esterco curtido de curral/ha, 10 dias antes do plantio
2. As adubaes nitrogenada e potssica recomendadas em cobertura devem ser divididas em

140
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

3.
4.
5.

6.

7.

8.

quatros parcelas iguais e distribudas, em linha, aos 15, 30, 45 e 60 dias aps o plantio. S
realizar a ultima aplicao se a produo ainda compensar; fazer uma leve incorporao dos
fertilizantes ao solo.
Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
Recomenda-se a aplicao de 100 g de boro/cova, por ocasio do plantio, juntamente com
a adubao recomendada.
Ao surgirem os primeiros sintomas de deficincia de clcio fazer pulverizaes foliares
com cloreto de clcio na proporo de 20g do sal para cada litro de gua; repetir a
operao 2 vezes por semana at o desaparecimento dos sintomas e, seguir, pulverizar uma
vez por semana ate o final do ciclo.
Ao surgirem os sintomas de deficincia de magnsio realizar pulverizaes foliares semanais
com sulfato de magnsio na proporo de 15 g do sal para cada litro de gua, at o completo
desaparecimento dos sintomas.
Ao surgirem os sintomas de deficincia de zinco fazer pulverizaes foliares semanais com
sulfato de zinco na proporo de 15 g do sal para cada litro de gua, ate o completo
desaparecimento dos sintomas; adicionar cloreto de potssio 0,5 % a calda de sulfato de
zinco para favorecer a sua absoro.
Repetir a analise do solo aps o 3 cultivo consecutivo.

Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Santa Cruz, Kada, Santa Clara, ngela
Espaamento: 1,0m x 0,5m
Densidade: 20 000plantas/ha
Produtividade Media: 30 t/ha
Produtividade esperada: 40 t/ha

URUCU (Bixa orellana L.)


CALAGEM:
Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando
as formulas:
mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
NC ( t ha ) =2
x
10
PRNT
1

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm 3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.

141
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de


magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo 11 que trata
da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA

P2O5
K2O
P no solo mg/dm3
K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2
>14,2 0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
Kg/ha

Plantio

10

40

30

20

60

40

20

1 e 2 ano 3
ano
Em Diante
80
Plantio

10

30

20

15

40

30

20

15

30

20

15

60

40

10

40

30

20

60

40

20

RECOMENDAO
1. Aplicar 12 a 15 l de esterco curtido de curral/cova, juntamente com os fertilizantes
recomendados para o plantio. Repetir a aplicao do esterco anualmente.
2.As adubaes de nitrognio e potssio recomendadas anualmente devem ser divididas em
duas parcelas iguais sendo a primeira distribudas, em faixa circular, durante o perodo
chuvoso; incorporar levemente os fertilizantes ao solo.
3.A adubao anual fosfatada deve ser distribuda de uma s vez, juntamente com a primeira
parcela de nitrognio e potssio.
4.Recomenda-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou uria e
superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
5.Em cultivos adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico, antes de
proceder qualquer adubao.
Indicadores Tcnicos:
Cultivares: Tipos Verde, Vermelho, Roxo e Amarelo.
Espaamento: 4,0 m X 4,0 m
Densidade: 625 plantas/ha

VIDEIRA (Vitis spp.)


CALAGEM:

142
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Calcular a necessidade de calagem (NC), em toneladas por hectare (t/ha), empregando


as formulas:
1
NC ( t ha ) =3

mmol c dm3 Ca 2+ Mg 2
100
x
10
PRNT

NC ( t ha ) =2 x
1

( mmolc dm3 )
10

100
PRNT

Utilizar o somatrio dos valores encontrados atravs das formulas a cima.


E recomendvel o uso do calcrio dolomtico, principalmente em solos com teor de
magnsio inferior a 5mmolc / dm3.
O calcrio deve ser distribudo a lano, sobre a superfcie do terreno e, em seguida,
incorporado a uma profundidade de 20 cm. Para maiores informaes, ver o captulo11.
CORREO DO SOLO que trata da correo dos solos cidos.
ADUBAO:
POCA
Plantio
1 ano
2 ano
3ano
Em diante

N
30
50
60
70

P2O5
K2O
3
P no solo mg/dm
K no solo mmolc/dm3
0-7,1 7,2 -14,2
>14,2 0 - 0,8
0,9-1,6
>1,7
220
120
40
100
75
50
50
40
20
60
40
20
60
50
30
70
50
30
80
60
40
100
80
60

RECOMENDAO:
1. Aplicar 20 l de esterco curtido de curral/cova, 10 dias antes do plantio; repetir a
aplicao anualmente, na fase de frutificao.
2. As adubaes anuais de nitrognio e de potssio recomendadas devem ser divididas
em duas parcelas iguais, sendo a primeira distribuda aps a poda, juntamente com a
primeira parcela anual de nitrognio e de potssio.
3. A adubao anual de fsforo recomendada deve ser distribuda de uma s vez aps
a poda, juntamente com a primeira parcela anual de nitrognio e de potssio.
4. As adubaes anuais devem ser realizadas em faixa circular, sendo os fertilizantes
levemente incorporados ao solo.
5. Recomendam-se usar as combinaes sulfato de amnio e superfosfato triplo ou
uria e superfosfato simples, para garantir o suprimento de enxofre as plantas.
6. Em pomares deficientes de zinco aplicar sulfato de zinco a 0,25 %; adicionar
cloreto de potssio 0,5 % para favorecer a absoro de zinco.
7. Em pomares deficientes de mangans aplicar sulfato de mangans.
8. Em pomares deficientes de boro aplicar brax a 0,05 %.

143
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

9. As adubaes recomendadas para micronutrientes devem ser feitas em


pulverizaes foliares, antes da florao e no inicio da frutificao.
10. Em cultivos adultos, nunca adubados, faz-se necessrio consultar um tcnico, antes
de proceder qualquer adubao.

Indicadores tcnicos:
Variedades: Itlia, Piratininga, Rubi, Red Globe
Tipo de conduo: Latada
Espaamento: 4,0 m X 2,0 m; 3,0 m X 2,0 m; 3,0 m X 3,0 m
Densidade: 1.111 a 1.666 plantas/ha
Produtividade media: 30 t/ha/ano
Produtividade esperada: 40 t/ha/ano
FATORES MULTIPLICATIVOS PARA TRANSFORMAES DE UNIDADES
UNIDADE
%
Ppm
Ppm
Meq/100cm3
Meq/100g
Meq/L
Ca e Mg (meq/100
cm3)
Ca e Mg (meq/100cm3)
Al (meq/100cm3)
P(ppm)
K (ug/cm3)
K (ug/cm3)
K (ppm)
N
P2O5
K2O
CaO
MgO
mmho/cm
Argila (g/kg)
Carbono orgnico

FATOR
CONVERSO
10
1
1,4
10
10
1
1

AO

UNIDADE NOVA

Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar

g/kg;gm/L;g/dm3
mg/kg; mg/dm3; mg/L
Ug/cm3
mmolc/dm3
mmolc/kg
mmol/L
cmolc/dm3

10
10
1
54,6
1,4
39
0,05
0,437
0,830
0,715
0,602
1
10
1,72

Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar
Dividir
Dividir
Dividir
Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar
Multiplicar

mmolc/dm3
mmolc/dm3
mg/dm3
mmolc/dm3
ppm
mmolc/dm3
Matria orgnica
P
K
Ca
Mg
ds/m
%
Matria orgnica

Por: Lencio Gonalves R. fonte: MALAVOLTA,1996.

TABELAS NECESSRIAS PARA INTERPRETAO


DE ANLISE DE SOLO

144
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

POTSSIO TROCVEL
CLASSIFICAO DOS SOLOS DE ACORDO COM O POTSSIO
TROCVEL (mmolc/dm3 de K):
CLASSIFICAO
NVEIS
BAIXO
0-0,8
MDIO
0,9-1,6
ALTO
1,7-3,3
MUITO ALTO
>3,3
CLCIO + MAGNSIO TROCVEIS

CLASSSIFICAO DOS SOLOS DE ACORCO COM O CLCIO E


MAGNSIO TROCVEIS: (mmolc/dm3)
CLASSIFICAO
BAIXA
MDIO
ALTO

NVEIS
0-15
16-40
>40

FSFORO SOLVEL
CLASSIFICAO DOS SOLOS DE ACORDO COM O FSFORO SOLVEL (mg/dm3)
CLASSIFICAO
BAIXO
MDIO
ALTO
MUITO ALTO

NVEIS
0-7,1
7,2-14,2
14,2-28,6
>28,6

PRINCIPAIS CARACTERSTICAS DE ADUBOS NITROGENADOS

145
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

Adubo

P2O5

Amnia Anidra
Calciocianamida
Cloreto de Amnio
Fosfato diamnico (DAP)
Fosfato Monoamnico (MAP)
Nitrato de Amnio
Nitrato de clcio
Nitrato de potssio
Nitroclcio
Nitrofosfatos
Nitrossulfoclcico
Salitre do Chile
Salitre potssico
Sulfato de Amnio
Sulfonitrato de Amnio
Solues Nitrogenadas
Uria

82
21
26
16
10
33,5
15
13
22
14 a 22
27
16
15
20-21
26
21-49
45

K2O

Ca

27
44
50
20
44
7
6a7
6

10 a 22

0,2 a 3,6
4

14
24
15

FONTE: ABC DA ADUBAO - E. Malavolta

PRINCIPAIS FERTILIZANTES SIMPLES CONTENDO NITROGNIO, POTSSIO,


E ENXOFRE E SUAS GARANTIAS MNIMAS, DE ACORDO COM O MINISTRIO
DA AGRICULTURA

Fertilizante

N
%

N
g/kg

K2O
%

K
g/kg

Uria
Sulfato de
amnio
Nitrato de
amnio
Nitroclcio

44
20

440
20

32

320

20

200

DAP
MAP
Amnia
anidra
Salitre
potssio
Nitrato de
potssio
Cloreto de
potssio
Sulfato de
potssio
Sulfato de

16
9
82

OBSERVAO

S
g/k
g
-

160
90
820

2-8% de Ca e 15% de Mg
45% de P2O5
48% de P2O5
Gs

15

150

14

117

18% de Na

13

130

44

367

58

483

45-48 % de Cl

48

400

150-170

18

150

220-240

4-5% de Mg; 1-

146
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

potssio e
magnsio
Sulfato de
clcio (inclui
fosfogesso)
Superfosfato
simples
Enxofre

2,5% de Cl
-

130

16% de Ca

100-120

950

18% de P2O5;
18-20 % de Ca
-

Fonte: Boletim Tcnico 100 - Recomendao de Adubao e Calagem para o Estado de So


Paulo - Instituto Agronmico - Fundao IAC - Campinas (SP) 1996

A transcrio dessa manual de adubaes para o estado do Cear foi feita por
Lencio Gonalves Rodrigues e o Professor Hilton Lus Leite Cruz, com a finalidade de
auxiliar na adubao de culturas tpicas do estado. Para mais informaes sobre os dados
aqui citados enviar um email para: [email protected], ou entrar com o professor
Hilton Cruz Leite, da FATEC-CE.
REFERNCIA BIBLIOGRFICA
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Micronutrientes na Agricultura. EMBRAPA/ IAPAR/ SBCS. Paran. 121 132 p.
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Fundao Guimares Duque, 540 p.
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gesso na agricultura. Comunicado Tcnico. 40. EMBRAPA, 5 p.
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1988. Recomendaes para uso de corretivos e fertilizantes em Minas Gerais. 4.
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COMISSO ESTADUAL DE FERTILIDADE DO SOLO. Salvador, 1989. Manual de
Adubao
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para
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Comisso Estadual de Fertilidade do Solo. Fortaleza. 1978. Recomendaes de
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147
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

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Santo. 2. aproximao. EMCAPA, Vitria. 298 p.
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148
Transcrito por: Leoncio Gonalves Rodrigues 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO. 1988. Manual de


Adubao para o Estado do Rio de Janeiro. Coleo Universidade Rural. Srie Cincias
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