Teologia Da Libertação

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Teologia da Libertao uma corrente teolgica crist nascida na Amrica Latina, depois

do Conclio Vaticano II e da Conferncia de Medelln (Colmbia, 1968), que parte da


premissa de que o Evangelho exige a opo preferencial pelos pobres[1] e de especificar
que a teologia, para concretar essa opo, deve usar tambm as cincias humanas e
sociais.[2]
considerada como um movimento supradenominacional, apartidrio e inclusivista
de teologia poltica, que engloba vrias correntes de pensamento[3] que interpretam os
ensinamentos de Jesus Cristo em termos de uma libertao de injustas condies
econmicas, polticas ou sociais. Ela foi descrita, pelos seus proponentes como
reinterpretao analtica e antropolgica da f crist, em vista dos problemas sociais,
[4]
mas, seus oponentes a descrevem
como marxismo, relativismo e materialismo cristianizado.[5]
A maior parte dos telogos da libertao favorvel ao ecumenismo e
inculturao da f. Embora o movimento tenha razes anteriores, costuma-se dizer que
seu marco inicial ocorreu em 1971, quando o padre peruano Gustavo Gutirrez publicou
um livro denominado A Teologia da Libertao. O movimento foi censurado nos
Pontificados de Joo Paulo II e de Bento XVI, mas recebeu manifestaes favorveis no
Pontificado do Papa Francisco[6]. Outros expoentes so Leonardo Boff do Brasil, Jon
Sobrino de El Salvador, Lenidas Proao do Equador e Juan Luis Segundo do Uruguai.[7][8]
[9]
A teologia da libertao desde os anos 90 sofreu um forte declnio, principalmente
devido ao envelhecimento de suas lideranas, e a falta de participao das recentes
geraes nesse movimento.[10]
A influncia da teologia da libertao diminuiu aps seus formuladores serem condenados
pela Congregao para a Doutrina da F (CDF) em 1984 e 1986. A Santa S condenou os
principais fundamentos da teologia da libertao, como a nfase exclusiva no pecado
institucionalizado, coletivo ou sistmico, excluindo os pecados individuais, a eliminao da
transcendncia religiosa, a desvalorizao do magistrio, e o incentivo luta de classes.[11]
[12]

Em seu recente discurso aos dirigentes do CELAM, durante a Jornada Mundial da


Juventude no Rio de Janeiro, o Papa Francisco alertou para o risco da ideologizao da
mensagem evanglica quando a teologia toma como base as cincias sociais:

esse mtodo pode levar ao reducionismo socializante. a id

ndice

[esconder]

1Amrica Latina
o

1.1Origens e histria

1.2Surgimento

1.3Declnio
2Polmica e crticas

2.1Posio da Igreja Catlica

3Reposicionamentos e crticas

4Frum Mundial de Teologia e Libertao

5Reabilitao

6Telogos da libertao

7Ver tambm

8Referncias

9Bibliografia
o

9.1Em portugus

9.2Em ingls

10Ligaes externas
o

10.1Associaes teolgicas

10.2Geral

10.3Posio do Vaticano

Amrica Latina[editar | editar cdigo-fonte]


Origens e histria[editar | editar cdigo-fonte]
O documento Libertatis nuntius da Santa S de 1984 assinado pelo ento
Cardeal Ratzinger (Prefeito da Congregao para Doutrina da F) sobre a Teologia da
Libertao [14] aponta como motivaes da Teologia da Libertao:
1. A impacincia e o desejo de ser eficazes de alguns cristos que, perdida a
confiana em qualquer outro mtodo, voltaram-se para a anlise marxista.
2. Pensavam que uma situao intolervel exige uma ao eficaz que no pode mais
ser adiada. Uma ao eficaz supe uma anlise cientfica das causas estruturais
da misria. O marxismo seria o instrumental para semelhante anlise. Bastaria
aplic-lo situao da Amrica Latina
3. Uma concepo totalizante impe a sua lgica e leva as teologias da libertao a
aceitar um conjunto de posies incompatveis com a viso crist do homem. Com
efeito, o ncleo ideolgico, tomado do marxismo e, que serve de ponto de
referncia, exerce a funo de princpio determinante.
Segundo Gonalves,[15] o nascimento e o desenvolvimento da Teologia da Libertao na
Amrica Latina e no Caribe se deve basicamente a trs fatores [16]:
1. Situao poltica, econmica e social do continente: A Teologia da Libertao foi
gestada durante os regimes antipopulares que governavam pases do continente.

2. O desenvolvimento do marxismo como instrumento de anlise social: as cincias


sociais, entre elas a anlise marxista eram utilizados para compreender a origem
das contradies da sociedade, embora, segundo Gonalves, o marxismo no
fosse utilizado como ferramenta para construo do projeto social alternativo.
3. Mudanas no mbito da Igreja Catlica. Do ponto de vista catlico, algumas
mudanas na Igreja possibilitaram o surgimento da Teologia da Libertao:
1. A experincia da Ao Catlica e seu mtodo VER-JULGAR-AGIR. Esta
pedagogia ajudou na busca de uma compreenso crtica da realidade e
impulsionou uma ao transformadora.
2. A realizao do Conclio Vaticano II, entre 1962-1965 e a busca de dilogo
da Igreja com o mundo moderno.
3. A Segunda Conferncia Geral do Episcopado Latino-Americano,
em Medelln, Colmbia, ocorrida na vigncia dos regimes militares.
4. O florescimento das Comunidades Eclesiais de Base, que impulsionadas
pela Conferncia de Medelln e pela pedagogia da Ao Catlica atravs
do mtodo VER-JULGAR-AGIR, lutavam pela transformao social.
5. O enfrentamento dos regimes militares por parte dos bispos, quer atravs
das conferncias episcopais nacionais, quer por bispos isolados, como
Dom Hlder Cmara, Dom Pedro Casaldliga, Dom Paulo Evaristo Arns,
Dom Oscar Romero, entre outros.
As mudanas ocorridas na sociedade desde ento apresentam novos desafios da
contemporaneidade, como o neoliberalismo econmico e a excluso social, a globalizao,
o pluralismo cultural e religioso,[17] a crise das igrejas crists histricas ante o fenmeno
da ps-modernidade.
Uma das instituies na Amrica Latina que se dedicou a apologia da Teologia da
Libertao a "Unisinos", instituio de ensino superior jesuta do Rio Grande do Sul, que
no final de 2011 promoveu o "Congresso Continental de Teologia" [18], que reuniu muitas
antigos proponentes da teologia da libertao, para fundir seus princpios com os
documentos do Conclio Vaticano II, que completou 50 anos em 2011. Essa viso entra em
choque com a interpretao que a Santa S e os Papas, responsveis pelas prprias
publicaes dos documentos conciliares, e de sua interpretao desde ento, esta foi
reconfirmada no Snodo em Roma no mesmo ano.[19].

Surgimento[editar | editar cdigo-fonte]


A Teologia da Libertao nasceu da influncia de trs frentes de pensamento, o Evangelho
Social das igrejas norte-americanas, trazido ao Brasil pelo missionrio e telogo
presbiteriano Richard Shaull; a Teologia da Esperana, do telogo reformado Jrgen
Moltmann; e a teologia antropo-poltica que tinha como seus grandes expoentes o telogo
catlico Johann Baptist Metz, na Europa, e o telogo batista Harvey Cox, nos Estados
Unidos.[carece de fontes]
Especialmente a publicao em 1965, pelo telogo batista Harvey Cox, A Cidade Secular,
como contraposio obra clssica de Santo Agostinho, De Civitate Dei, na qual defende
que a diviso entre a cidade dos homens (o mundo terreno) e a cidade de Deus (o mundo
espiritual), segundo ele a partir do sculo XX essa viso encontra-se superada pela
contraposio entre a cidade dos operrios oprimidos (o mundo proletrio), a cidade dos
donos do poder (o mundo geopoltico) e a cidade dos capatazes opressores (o mundo
burgus).

O marco do nascedouro da Teologia da Libertao porm, est na publicao da obra Da


Esperana, de Rubem Alves, que tinha o ttulo de Teologia da Libertao, criticando a
prxis inframetafsica de uma forma geral e propondo o nascimento ex-nihilo de novas
comunidades de cristos, animados por uma viso e por uma paixo pela libertao
humana e cuja linguagem teolgica se tornava histrica.[carece de fontes]
A primeira participao catlica no lanamento da Teologia da Libertao foi a publicao
da Teologia da Revoluo, em 1970, pelo telogo belga radicado no Brasil Jos Comblin.
Em 1971, Gustavo Gutirrez publicou Teologia da Libertao. Somente em
1972, Leonardo Boff surge no cenrio teolgico com a publicao de Jesus Cristo
Libertador. Como Rubem Alves estava asilado nos EUA neste perodo, Boff passou a ser o
mais conhecido representante desta corrente teolgica que vivia no Brasil, devido
proteo recebida pela ordem dos franciscanos, qual ele pertencia. [carece de fontes].
O mtodo destas teologias indutivo: no parte da Revelao e da Tradio eclesial para
fazer interpretaes teolgicas e aplic-las realidade, mas partem da interpretao da
realidade da pobreza e excluso e do compromisso com a libertao para fazer a reflexo
teolgica e convidar ao transformadora desta mesma realidade. Ocorre tambm uma
crtica teologia moderna e sua pretenso de universalidade. Consideram esta teologia
eurocntrica e desconectada da realidade dos pases perifricos.[carece de fontes]

Declnio[editar | editar cdigo-fonte]


Algumas setores mais conservadores da Igreja Catlica oponentes Teologia da
Libertao, e outros como a Renovao Carismtica Catlica chegam a afirmar que a
Teologia da Libertao enfrenta um acentuado declnio nos ltimos anos : "Quando um
movimento ou instituio teima em garantir que est vivo porque morreu e virou
fantasma. A Teologia da Libertao j passou."[10] Os motivos desse declnio dever-se-iam
a perseguies, morte e envelhecimento de expoentes dessa corrente e a baixa adeso
das novas geraes..

Polmica e crticas[editar | editar cdigo-fonte]


Acusa-se tal movimento de ser condescendente com a culpabilidade da Igreja, que
segundos estudiosos, bem menor do que julgam os promotores, e de deturpar o caminho
divino, colocando-o em segundo plano diante da misso terrena de ajudar os pobres. [20]
Integrantes do movimento afirmam que este movimento sempre foi baseado em ideais de
amor e libertao de todas as formas de opresso (especialmente opresso econmica).
Tambm afirmam que ele teria uma forte base nas escrituras sacras. Por outro lado,
alguns aspectos da teologia da libertao tm sido fortemente criticados pela Santa S e
por vrias igrejas protestantes, como por exemplo o fato dos adeptos da Teologia da
Libertao defenderem um papel poltico significativo para as igrejas, e pela utilizao
do marxismo como base ideolgica e metodolgica do movimento.[21][22] [23]
Segundo o telogo e ex-dominicano Matthew Fox, proibido, pelo ento Cardeal Joseph
Ratzinger, de ensinar a Teologia da Libertao e posteriormente expulso da ordem qual
pertencera por 34 anos, "a CIA esteve envolvida, especialmente com o Papa Joo Paulo
II, no esmagamento da Teologia da Libertao em toda a Amrica do Sul, substituindo
lderes do movimento teolgico que se deturpa da doutrina da Igreja Catlica (explicado
em sua totalidade pelo ento Cardeal Joseph Ratzinger), inclusive bispos e cardeais, por
integrantes da Opus Dei, uma prelazia pessoal fundada por So Jos Maria Escriv".

Posio da Igreja Catlica[editar | editar cdigo-fonte]


Na Igreja Catlica, a Congregao para a Doutrina da F publicou dois documentos sobre
esta teologia, Libertatis nuntius ("Instruo sobre alguns aspectos da Teologia da
Libertao"), em 1984,[24] e Libertatis Conscientia, de 1986 [25] , embora nunca tenha
condenado formal e definitivamente a Teologia da Libertao.

Os documentos, defendem a importncia do compromisso radical para com os pobres,


com ressalvas por fazer uma releitura marxista e de outras ideologias polticas da religio,
por serem elas incompatveis com a doutrina catlica. Outros afirmam que o que ocorreu
no foi uma crtica ou represso ao movimento em si, mas sim correo de certos
exageros de alguns de seus representantes (como sacerdotes mais tendentes poltica).
O Papa Joo Paulo II dirigiu uma carta CNBB, em 9 de abril de 1986, pedindo o
verdadeiro desenvolvimento desta teologia, ao excluir-se seus princpios incorretos: [26]
Na medida em que se empenha por encontrar aquelas respostas justas penetradas de
compreenso para com a rica experincia da Igreja neste Pas, to eficazes e construtivas
quanto possvel e ao mesmo tempo consonantes e coerentes com os ensinamentos do
Evangelho, da Tradio viva e do perene Magistrio da Igreja estamos convencidos, ns e os
senhores, de que a Teologia da Libertao no s oportuna, mas til e necessria. Ela deve
constituir uma nova etapa - em estreita conexo com as anteriores - daquela reflexo teolgica
iniciada com a tradio apostlica e continuada com os grandes padres e doutores, com o
magistrio ordinrio e extraordinrio e, na poca mais recente, com o rico patrimnio
da Doutrina Social da Igreja expressa em documentos que vo da Rerum Novarum a Laborem
Exercens.

A carta do Papa aos bispos brasileiros expressa, ainda: "Os pobres deste pas, que tem
nos senhores os seus pastores, os pobres deste continente so os primeiros a sentir
urgente necessidade deste evangelho da libertao radical e integral. Soneg-lo seria
defraud-los e desiludi-los." Para concluir, o texto incita ao verdadeiro desenvolvimento da
Teologia da Libertao "de modo homogneo e no heterogneo com relao teologia
de todos os tempos, em plena fidelidade doutrina da Igreja, atenta a um amor
preferencial e no excludente nem exclusivo para com os pobres."
Assim a Igreja Catlica rejeita qualquer doutrina que foque exclusivamente nos aspectos
materiais do homem, e exclua Deus. Desse modo, o ento Cardeal Ratzinger, no retiro
espiritual que pregou ao Papa Joo Paulo II, e aos Cardeais em 1986, escreveu:
"Sem resposta para a fome da verdade, sem cura das doenas da alma ferida por
causa da mentira ou, numa palavra, sem a verdade e sem Deus, o homem no se
pode se salvar. Aqui descobrimos a essncia da mentira do demnio. Deus
aparece na sua viso do mundo como suprfluo, desnecessrio salvao do
homem. Deus um luxo dos ricos. Segundo ele, a nica coisa decisiva o po, a
matria. O centro do homem seria o estmago".[27]
E perguntou o Cardeal Ratzinger, falando aos Cardeais: "Porventura no existe uma
tendncia, tambm entre ns, de adiar o anncio da verdade de Deus, para antes
fazer as coisas "mais necessrias"? Vemos, porm, que um desenvolvimento
econmico sem desenvolvimento espiritual destri o homem e o mundo".[27]

Reposicionamentos e crticas[editar | editar cdigo-fonte]


Clodovis Boff, professor da PUC/PR e importante terico da Teologia da Libertao,
irmo do padre afastado de suas funes sacerdotais Leonardo Boff, escreveu um
longo artigo [28] apontando importantes desvios na teologia da libertao. Sintetiza sua
crtica em dois pontos: "a Teologia da Libertao (...) devido sua ambiguidade
epistemolgica, acabou se desencaminhando: colocou os pobres em lugar de Cristo.
Dessa inverso de fundo resultou um segundo equvoco: instrumentalizao da f
"para" a libertao. Erros fatais, por comprometerem os bons frutos desta oportuna
teologia."
Com o envelhecimento de seus mais importantes telogos, vozes importantes de
dentro do movimento passaram a apoiar o reposicionamento da Teologia da
Libertao como Teologia da Cidadania[29] .

Frum Mundial de Teologia e Libertao[editar | editar


cdigo-fonte]

Os telogos da libertao atualmente renem-se no Frum Mundial de Teologia e


Libertao. Este frum surgiu de um encontro de telogos durante o III Frum Social
Mundial, em 2003.[30] O primeiro Frum Mundial ocorreu em Porto Alegre, em janeiro
de 2005. O II Frum ocorreu em janeiro de 2007 em Nairbi, capital do Qunia, com o
tema Espiritualidade para outro mundo possvel. Estes Fruns antecedem o Frum
Social Mundial (FSM). O ltimo frum ocorreu em Belm (Par) de 21 a 25 de janeiro
de 2009. Seu tema geral foi gua, Terra, Teologia - para outro mundo possvel. A
proposta do frum reunir telogos e telogas crists dos diversos continentes que
trabalhem com o tema da libertao, em todas as suas dimenses, tornando-se "um
espao de encontro para reflexo teolgica de alternativas e possibilidades de mundo,
tendo em vista contribuir para a construo e uma rede mundial de teologias
contextuais marcadas por perspectivas de libertao".[31]
O IV Frum Mundial de Teologia e Libertao foi realizada de 5 a 11 de fevereiro de
2011, em Dacar, Senegal, junto ao 10 Frum Social Mundial.[32]. No evento estiveram
presentes cerca de 110 telogos e telogas de diversas tradies religiosas e de
diferentes partes do mundo, com o objetivo de promover o dilogo entre as religies e
as prticas sociais.

Reabilitao[editar | editar cdigo-fonte]


A posio do Vaticano diante da Teologia da Libertao mudou sensivelmente desde a
eleio do Papa Francisco, j que ele mesmo se formou na Argentina na "Teologia do
Povo".[33] Pouco depois de assumir o cargo, o Papa Francisco recebeu a 11 de
setembro de 2013 ao padre Gustavo Gutirrez, em um gesto visto por algumas
pessoas como "um passo para a reabilitao total da Teologia da Libertao". [34]
Em 2004, o cardeal Gerhard Ludwig Mller e Gustavo Gutirrez publicaram um livro na
Alemanha, Pobres e para os Pobres. Mller foi nomeado em 2012 como prefeito
da Congregao para a Doutrina da F, e em 2014 foi reimpresso seu livro em italiano,
com prlogo do proprio Papa Francisco, abrindo o caminho para o que alguns
especialistas consideram como uma "Teologia da Libertao normalizada", o que
agora causa uma ateno considervel.[35][34]
O dia 3 de fevereiro de 2015 o Papa Francisco aprovou o decreto de beatificao da
Congregao para as Causas dos Santos, que declarou ao arcebispo de San
Salvador, scar Romero, mrtir da Igreja, assassinado por dio f.[36] Dom
Romero defendia ativamente a "opo preferencial pelos pobres" e tornou-se um dos
smbolos da Teologia da Libertao na Amrica Latina.[36]

Telogos da libertao[editar | editar cdigo-fonte]


Ver artigo principal: Lista de telogos da libertao

Ver tambm[editar | editar cdigo-fonte]

Decreto contra o comunismo

Comunismo cristo

Socialismo cristo

Comunidades Eclesiais de Base

Gerrard Winstanley

Frei Tito

Juventude Universitria Catlica

Santo Dias

Michael Lwy

Antnio Batista Fragoso

Libertatis nuntius - Instruo sobre alguns aspectos da Teologia da Libertao

Igreja da Libertao

Teologia do Povo

Referncias
1.

Ir para cima Mateus 25:31-46; Lucas 4:16-21. Ver: Berryman, Phillip (1989) "Jess:
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2.

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3.

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4.

Ir para cima Berryman, Phillip, Liberation Theology: essential facts about the
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5.

Ir para cima "[David] Horowitz first describes liberation theology as 'a form of Marxised
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of 'MarxistLeninist ideology,' which is simply not true for most liberation theology..."
Robert Shaffer, "Acceptable Bounds of Academic Discourse," Organization of American
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6.

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7.

Ir para cima Richard P. McBrien, Catholicism (Harper Collins, 1994), chapter IV.

8.

Ir para cima Liberation Theology General Information, on Believe, an online religious


information source

9.

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12. Ir para cima Congregation for the Doctrine of the Faith, "Instruction on Christian
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13. Ir para cima Discurso do Papa aos dirigentes do CELAM em 28 de julho de 2013, A
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16. Ir para cima Discurso do Papa aos dirigentes do CELAM em 28 de julho de 2013,
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19. Ir para cima Snodo dos Bispos para a Nova Evangelizao
20. Ir para cima Teologia da Libertao no blog cancaonova
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25. Ir para cima Libertatis Conscientia
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29. Ir para cima Da Teologia da Libertao para a Teologia da Cidadania, World Forum on
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30. Ir para cima Adital (2008): Belm lana III Frum Mundial de Teologia e Libertao

31. Ir para cima Pgina do Frum Mundial de Teologia e Libertao, acessada em 30 de


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32. Ir para cima Pgina do Frum Mundial de Teologia e Libertao
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Social Movement Theory, University of Chicago Press, 1991.

Teologia da Misso Integral[editar | editar cdigo-fonte]


A Teologia da Misso Integral a expresso conceitual de um movimento de renovao
missionria e missiolgica das igrejas evanglicas na Amrica Latina, cujas origens
remontam ao CLADE I - Primeiro Congresso Latino Americano de Evangelizao e
fundao da Fraternidade Teolgica Latinoamericana, em 1969. A origem de seu
surgimento est na insatisfao que seus proponentes ( poca, pessoas como Carlos
Ren Padilla, Samuel Escobar, Orlando E. Costas, Robinson Cavalcanti, Pedro Arana
Queiroz, etc.) manifestavam no tocante unilateralidade da compreenso evanglica da
misso da igreja que, ao praticar a evangelizao, no dava ateno suficiente ao e
ao servio social. Da o adjetivo "integral" em sua descrio da misso: esta integral:
integra a evangelizao e a ao social, a f e a conscincia crtica, a espiritualidade e o
compromisso poltico, o amor igreja pela paixo pela salvao de toda a criao. Da,
tambm, deriva o slogan que caracteriza em parte a Teologia da Misso Integral:
"O Evangelho todo, para a pessoa como um todo, em todo o mundo, para todas as
pessoas".
O principal conceito bblico que alimentou o nascimento da teologia da misso integral foi o
do Reino de Deus. Tirando proveito das interpretaes do Reino por telogos como
George E. Ladd e Joachim Jeremias, a Teologia da Misso Integral v o "Reino de Deus"
como a expresso histrica da soberania eterna de Deus, que tem como objetivo a
salvao integral de toda a criao, especialmente do ser humano. O Reino de Deus vivido
e manifestado escatologicamente por Jesus Cristo se torna, assim, o fundamento da
prtica da misso integral, que passa a ser vista como discipulado e seguimento do
Messias.
Ganhou mais fora nas igrejas protestantes confessionais, cujos representantes principais
so A IECLB e a IEAB, mas tambm segmentos importantes das igrejas presbiterianas,
congregacionais e metodistas.

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