Manual para Primeira Habilitacao
Manual para Primeira Habilitacao
Manual para Primeira Habilitacao
BRASLIA - DF
Julho de 2012
SUMRIO
Apresentao.................................................................................................07
Fique por dentro............................................................................................08
Passo a passo para a primeira habilitao............................................09
Carteira de habilitao e o mercado de trabalho.................................12
Tempo destinado para transio de categorias da CNH.....................13
Formao de conduo 1 habilitao...................................................15
Introduo........................................................................................................16
Captulo 1 Legislao de trnsito.............................................................17
Captulo 2 Direo defensiva para veculos de duas ou mais
rodas.................................................................................................................45
Captulo 3 Noes de primeiros socorros............................................72
Captulo 4 Noes de proteo e respeito ao meio ambiente
e de convvio social no trnsito.................................................................79
Captulo 5 Noes sobre o funcionamento do veculo de
duas ou mais rodas........................................................................................96
Bibliografia.....................................................................................................105
Gabaritos dos exerccios de fixao........................................................107
Placas sinalizadoras......................................................................................115
Placas de regulamentao.........................................................................116
Placas de advertncia..................................................................................121
Placas indicativas de sentido e direo.................................................126
Placas de localizao e identificao de destino...............................126
Placas educativas.........................................................................................128
Placas especiais de advertncia de obras............................................128
APRESENTAO
Curso Terico-Tcnico
O curso Terico-Tcnico tem durao de 45 horas/aula e compreende diferentes
assuntos:
Legislao de Trnsito;
Direo defensiva para veculos de duas ou mais rodas;
Noes de primeiros socorros;
Noes de proteo e respeito ao meio ambiente e de convvio social no trnsito;
Noes sobre o funcionamento do veculo de duas e quatro rodas.
Exame Terico-Tcnico
O Exame Terico-Tcnico tem 30 questes. Voc ser aprovado, caso acerte o mnimo
de 70%, ou seja, 21 questes.
Faltas
Nos cursos - havendo a necessidade de ausentar-se de algumas aulas do curso,
obrigatria a reposio das mesmas. Para tanto, voc dever procurar o CFC
(Centro de Formao de Condutores) em que estiver matriculado e marcar a
reposio.
No exame - o no comparecimento em algum dos exames no implica reprovao.
Ele poder ser realizado em outra ocasio. Neste caso, voc dever procurar o CFC
(Centro de Formao de Condutores) em que estiver matriculado e realizar os
procedimentos necessrios para o agendamento de uma nova data para o exame.
Reprovao nos exames
Se for reprovado nos exames escrito ou prtico, voc poder se submeter novamente
a esses exames 15 dias aps a divulgao do resultado. Para isto, voc deve procurar
o CFC (Centro de Formao de Condutores) em que estiver matriculado e realizar os
procedimentos necessrios para repetir os exames.
Curso de Prtica de Direo Veicular
A carga horria total do Curso de Prtica de Direo Veicular para a primeira
habilitao de 20 horas/aula, sendo que 20% dessas devero ser realizadas noite.
10
11
14
15
INTRODUO
Futuro Condutor,
Desejamos boas-vindas. A partir deste momento, voc ir conhecer e entender
os conceitos e os princpios necessrios estabelecidos pelo CTB (Cdigo de
Trnsito Brasileiro) e pelas resolues do Contran (Conselho Nacional de Trnsito)
para habilit-lo na conduo de veculos automotores e eltricos. Nesses
documentos esto os conhecimentos iniciais que voc precisar dominar para,
futuramente, tornar-se um bom condutor e realizar satisfatoriamente todas as
etapas necessrias para a obteno de sua CNH (Carteira Nacional de Habilitao).
Tais conhecimentos se agrupam em cinco categorias:
1) Legislao de trnsito;
2) Direo defensiva para veculos de duas ou mais rodas;
3) Noes de primeiros socorros;
4) Noes de proteo e respeito ao meio ambiente e de convvio social no trnsito;
5) Noes sobre o funcionamento do veculo de duas ou mais rodas.
sobre esses temas que vamos tratar nesta cartilha.
Esperamos que se identifique com a abordagem aqui proposta e que seu estudo seja
til para que, futuramente, voc possa conduzir com segurana para si e para os
demais cidados.
Esta cartilha foi desenvolvida para que os jovens com idades inferiores a 18 anos
possam adquirir os conhecimentos necessrios para obter sua primeira habilitao,
visando a conduo de veculos automotores.
Aproveite e estude com ateno. Assim aprender mais e j iniciar o processo de
obteno de sua habilitao dominando muitos conceitos sobre o trnsito, o que
contribuir com seu sucesso nos exames terico e prtico.
O texto contm conceitos e exerccios de fixao sobre o assunto estudado.
Bom estudo!
16
17
O detalhamento dos outros itens e seus requisitos voc poder encontrar na resoluo
no 168 do Contran, disponvel no site www.denatran.gov.br.
Assim, a formao de condutor de veculo automotor e eltrico compreende a
realizao dos cursos Terico-tcnico e de Prtica de Direo Veicular. Veja, no incio
deste texto, no sumrio, a integralidade dos contedos do curso terico exigidos para
a formao de condutores de veculos automotores (1 habilitao).
Vale ainda dizer que o candidato obteno da CNH ser submetido a Exame Tericotcnico, constitudo de prova convencional ou eletrnica de no mnimo 30 (trinta)
questes, incluindo todo o contedo programtico, proporcional carga horria
de cada disciplina, organizado de forma individual, nica e sigilosa, devendo obter
aproveitamento de, no mnimo, 70% (setenta por cento) de acertos para aprovao.
1.3 Categoria de habilitao e relao com veculos conduzidos
Todo condutor deve possuir o documento de habilitao denominado CNH (Carteira
Nacional de Habilitao). O art. 143 estabelece que os candidatos CNH podem se
habilitar nas categorias de A a E. O quadro a seguir relaciona a categoria de
habilitao com o tipo de veculo conduzido.
Categoria A
Categoria B bruto total no exceda a 3,5 toneladas e cuja lotao no exceda a oito
lugares, excludo o do motorista.
Categoria C
Categoria D
Perceba que o candidato primeira habilitao s poder obter a CNH nas categorias
A, B e A e B.
20
SAIBA MAIS
Para saber como efetuar o registro de seu veculo e obter a
documentao obrigatria e necessria, leia cuidadosamente os
artigos 120 a 129, no Captulo XI do CTB.
21
LEMBRE-SE:
A resoluo no 160/04 do Contran classifica a sinalizao viria em:
Sinalizao vertical
Sinalizao horizontal
Dispositivos auxiliares
Sinalizao semafrica
Sinalizao de obras
Gestos
Sinais sonoros
Nos prximos itens vamos conhecer cada um deles!
22
R-6a
Proibido estacionar
R-6b
Estacionamento
regulamentado
R-6c
Proibido parar e estacionar
Fique atento! S pare ou estacione onde a sinalizao permitir!
Constituem exceo, quanto forma, os sinais R-1 Parada Obrigatria e R-2 D
a Preferncia. So eles:
R-1
Parada Obrigatria
R-2
D a Preferncia
23
Informaes complementares
Sendo necessrio acrescentar informaes para complementar os sinais de
regulamentao, tais como: perodo de validade, caractersticas e uso do veculo,
condies de estacionamento, alm de outras, deve ser utilizada uma placa adicional
ou incorporada placa principal, formando um s conjunto, na forma retangular, com
as mesmas cores do sinal de regulamentao, conforme os exemplos a seguir:
Regulamenta sentido,
horrio e veculos permitidos
Regulamenta o tipo
de veculo que tem
permisso para
estacionar
Regulamenta
trmino da proibio
de estacionamento
A - 32b
Passagem sinalizada
de pedestres
A - 33b
Passagem sinalizada
de escolares
24
A - 33a
rea escolar
Sinalizao de Indicao
Tem por finalidade identificar as vias e os locais de interesse, bem como orientar
condutores de veculos quanto aos percursos, destinos, distncias e servios
auxiliares, podendo tambm ter como funo a educao do usurio. Suas mensagens
possuem carter informativo ou educativo.
As placas de indicao esto divididas nos seguintes grupos:
Placas de Identificao: posicionam o condutor ao longo do seu deslocamento
ou com relao a distncias, ou ainda aos locais de destino.
Placas de Orientao de Destino: indicam ao condutor a direo que o mesmo
deve seguir para atingir determinados lugares, orientando seu percurso e/ou
distncias.
Vejamos alguns exemplos:
Posicionamento
de localidades
Pr-indicao
de locais
Marco quilomtrico
25
26
27
Dispositivos Delimitadores;
Dispositivos de Canalizao;
Dispositivos de Sinalizao de Alerta;
Alteraes nas Caractersticas do Pavimento;
Dispositivos de Proteo Contnua;
Dispositivos Luminosos;
Dispositivos de Proteo a reas de Pedestres e/ou Ciclistas;
Dispositivos de Uso Temporrio.
Cone sinalizador
Cavalete sinalizador
Taches sinalizadores
28
29
Ordem de parada
obrigatria para todos os
veculos. Quando executada
em intersees, os veculos
que j se encontram nela
Brao estendido horizontalmente,
no so obrigados a parar. com a palma da mo para baixo,
Ordem de
diminuio da
velocidade.
Ordem de parada
para os veculos
aos quais a luz
dirigida.
Ordem de seguir.
Brao levantado, com movimento
de antebrao da frente para a
retaguarda e a palma da mo
voltada para trs.
30
b) Gestos de Condutores
Sinais que os condutores realizam quando vo executar alguma manobra. Vale
ressaltar que os gestos dos condutores no possuem uma regulamentao no Cdigo
de Trnsito Brasileiro. So, portanto, utilizados apenas para auxiliar na fluidez do
trnsito, no prevalecendo sobre as normas e regras de circulao. Um motorista
precavido e atento sempre saber quando h a necessidade da utilizao de gestos.
Exemplos:
Dobrar esquerda
Dobrar direita
Diminuir a marcha ou
parar
SINAIS DE APITO
SIGNIFICADO
APLICAO
Um silvo breve
Siga
Liberar o trnsito na
direo ou no sentido
indicado pelo agente.
Pare
Indicar
parada obrigatria.
Um silvo longo
Diminua a marcha
31
SAIBA MAIS
Para conhecer mais sobre a sinalizao e suas aplicaes, consulte o Anexo
1 desta apostila. Ele apresenta a sinalizao de trnsito prevista no CTB.
1.6 Penalidades e crimes de trnsito
Para que haja crime, preciso que exista previamente uma lei anterior conduta
ilcita que determine sua ilegalidade. Assim, ao cometer a determinada conduta
previamente especificada, h a ocorrncia do crime.
Da surge a obrigao de cada cidado conhecer a diversidade legislativa, a fim de
no cometer qualquer conduta que seja considerada um crime. Entretanto, alguns se
valem da desculpa de no conhecerem todas as leis, o que no serve de justificativa
para o abrandamento do crime, conforme o artigo n 3 da lei de Introduo ao Cdigo
Civil.
Isso no diferente para os motoristas, os quais tm o dever de conhecer as leis que
disciplinam o trnsito. Apesar disso, muitos ainda estacionam em locais proibidos,
ultrapassam a velocidade permitida, cruzam semforos vermelhos etc., ou seja, so
condutores que cometem infraes e precisam ser punidos.
Agora vamos conhecer quais so as principais infraes e suas penalidades para os
crimes de trnsito.
32
SAIBA MAIS
No Captulo XV do Cdigo de Trnsito Brasileiro so apresentadas as
infraes que os condutores no podem cometer. Consulte os artigos 162
a 255 desse captulo.
1.6.2 Penalidades
O art. 256 do CTB define as seguintes penalidades para os infratores:
I - advertncia por escrito;
II - multa;
III - suspenso do direito de dirigir;
IV - apreenso do veculo;
V - cassao da CNH (Carteira Nacional de Habilitao);
VI - cassao da Permisso para Dirigir;
VII - frequncia obrigatria em curso de reciclagem.
O CTB tambm traz uma classificao das infraes cometidas no trnsito pelos
condutores e pedestres. As infraes punidas com multa se classificam em quatro
categorias, de acordo com sua gravidade e pontuao na CNH do condutor:
NATUREZA DA FALTA
PONTUAO NA CNH
Gravssima
7 (sete)
Grave
5 (cinco)
Mdia
4 (quatro)
Leve
3 (trs)
TIPO
NATUREZA DA FALTA
MULTAS
Gravssima
II
Grave
III
Mdia
IV
Leve
SAIBA MAIS
Consulte o art. 162 do CTB. Nesse artigo so descritos vrios tipos de
infraes e suas respectivas penalidades e agravamentos.
34
ATENO
Aos crimes cometidos na direo de veculos automotores, previstos no
Cdigo de Trnsito, aplicam-se as normas gerais do Cdigo Penal, se o
Captulo XIX do CTB no dispuser de modo diverso, bem como a lei n
9.099, de 26 de setembro de 1995, no que couber.
Algumas circunstncias sempre agravam as penalidades relativas aos crimes de
trnsito. So exemplos de possvel agravamento, quando o condutor do veculo tiver
cometido uma infrao:
- Com dano potencial para duas ou mais pessoas ou com grande risco de
grave dano patrimonial a terceiros;
- Utilizando o veculo sem placas, com placas falsas ou adulteradas;
- Sem possuir Permisso para Dirigir ou Carteira de Habilitao;
- Com Permisso para Dirigir ou Carteira de Habilitao de categoria
diferente da do veculo;
- Quando a sua profisso ou atividade exigir cuidados especiais com o
transporte de passageiros ou de carga;
- Utilizando veculo em que tenham sido adulterados equipamentos ou
caractersticas que afetem a sua segurana ou o seu funcionamento de
acordo com os limites de velocidade prescritos nas especificaes do
fabricante;
- Trafegando sobre faixa de trnsito temporria ou permanentemente
destinada a pedestres.
35
SAIBA MAIS
Consulte o CTB para conhecer em detalhes os direitos e deveres do
cidado. O CTB est disponvel no seguinte endereo:
(www.denatran.gov.br/publicacoes/download/ctb.pdf).
36
Os artigos 218, 219 e 220 do CTB referem-se s infraes relativas aos limites de
velocidade.
Assim, o artigo 218 do CTB determina as infraes e as penalidades nas situaes
em que o condutor transita em velocidade superior mxima permitida para o local,
medida por instrumento ou equipamento hbil, em rodovias, vias de trnsito rpido,
vias arteriais e demais vias.
O artigo 219 estabelece a penalidade e a categoria da infrao para o condutor
que transita com o veculo em velocidade inferior metade da velocidade mxima
estabelecida para a via, retardando ou obstruindo o trnsito, a menos que as
condies de trfego e meteorolgicas no o permitam, salvo se estiver na faixa da
direita.
O artigo 220 estabelece as situaes em que o condutor comete infraes por deixar
de reduzir a velocidade do veculo de forma compatvel com a segurana do trnsito.
40
41
EXERCCIOS DE FIXAO
Marque com um X as alternativas corretas:
1) So exemplos de penalidades previstas no artigo n 256 do Cdigo de Trnsito
Brasileiro:
(
(
(
(
43
44
DEFINIO
Direo defensiva, tambm conhecida como direo segura, uma maneira
de dirigir e de se comportar no trnsito que ajuda a preservar a vida, a sade
e o meio ambiente. Mas o que a direo defensiva? a forma de dirigir
que permite identificar antecipadamente as situaes de perigo e prever o
que pode acontecer com voc, com os ocupantes do seu veculo, com o seu
veculo e com os outros usurios da via. Pode-se considerar que na direo
defensiva o motorista dirige no somente para si, mas tambm para todos os
integrantes do trnsito.
2.1 Acidente evitvel ou no evitvel
Acidente evitvel aquele em que os motoristas envolvidos no fizeram tudo o que pode
ser feito para evitar que o acidente acontea. J o acidente inevitvel ou no evitvel
aquele em que o motorista fez tudo o que era possvel fazer, mas no conseguiu evitar.
COMENTRIO
Todo acidente evitvel? A resposta sim, porque sempre haver algo que
poderia ter sido feito por algum para evit-lo, caso o responsvel tivesse
usado a razo, o bom senso e as tcnicas de direo defensiva.
Acidentes acontecem devido a um fator ou a uma combinao de fatores
desencadeadores. A direo defensiva ajuda a prever esses fatores e ensina tcnicas
para control-los, de forma a evitar que os acidentes ocorram. Porm, no existe uma
diviso clara entre esses dois tipos de acidentes, de maneira que muitas vezes fica
impossvel classific-los.
45
Tome cuidado com o uso indevido dos faris. A vista humana pode levar at 7
segundos para se recuperar de um ofuscamento. Um veculo a uma velocidade de
80 km/h percorre uma distncia superior ao tamanho de um campo de futebol
antes que seu condutor recupere a viso plena. Lembre-se: o alcance do farol alto
de seu veculo de aproximadamente 120 metros.
ATENO
No perodo noturno, ocorre uma reduo de visibilidade e, em funo
disso, o motorista deve conduzir com velocidade menor e aumentar a
distncia de segurana. importante tomar cuidados especiais ao dirigir
nos perodos noturnos, pois a visibilidade humana nessas circunstncias
fica reduzida para 1/6 em relao capacidade visual diurna.
Para prevenir a condio adversa de luminosidade, recomenda-se o uso de culos escuros
durante o dia, uma vez que ameniza a luz do sol incidente na viso humana, diminuindo a
cegueira temporria, bem como o ofuscamento das vistas causado pelo sol.
Condies adversas de tempo (clima)
As ocorrncias de chuva, granizo, vento forte, neblina etc. afetam a percepo e o
controle do veculo. Grande parte dos acidentes acontece em dias chuvosos. Isso
porque a pista fica escorregadia com a chuva. Ao dirigir com pista molhada ou em
dias chuvosos, independentemente da quantidade da gua superficial, diminua a
velocidade, aumente a distncia de seguimento dos outros veculos, no utilize o freio
bruscamente e tampouco mude de direo repentinamente. Ressalta-se, ainda, que
o veculo deve estar sempre com o freio motor engatado, jamais devendo estar em
marcha neutra com o veculo em movimento, j que facilita a derrapagem e torna a
frenagem mais difcil.
Com a pista molhada, pode ocorrer o que chamamos de aquaplanagem ou
hidroplanagem, que consiste no descontrole do veculo em decorrncia da diminuio
do atrito e da aderncia dos pneus com o solo. A falta de contato dos pneus com
a pista faz com que o veculo derrape e o condutor perca o controle do veculo,
podendo causar acidentes. Para garantir uma aderncia eficaz dos pneus, o carro
sempre deve estar engatado na marcha correta, e os pneus devem possuir sulcos com
profundidade mnima de 1,6 mm, segundo a legislao. Os sulcos so responsveis
pelo escoamento da gua para fora da banda de rodagem, permitindo o contato com
o solo em tempo integral.
47
a) Fadiga e sono
Um motorista cansado no tem condies de dirigir com segurana. O cansao e o
sono, muitas vezes, so mais fortes do que a capacidade de permanecer acordado, e
o condutor adormece sem perceber.
48
b) lcool
Para dirigir com segurana, o motorista
precisa estar com boas condies fsicas
e mentais. O lcool, ao contrrio do que se
imagina, uma droga depressora do sistema
nervoso. Quando ingere bebida alcolica,
o motorista pode ser facilmente envolvido
em acidentes, pois o lcool afeta o crebro,
diminuindo o senso de cuidado, tornando
mais lentos os reflexos, prejudicando a viso
e a audio, enfim, comprometendo toda a
capacidade para dirigir.
c) Drogas e medicamentos
A automedicao uma prtica prejudicial sade, pois pode acarretar srias
consequncias ao organismo e atrapalhar o ato de guiar. Muitas vezes, os motoristas
recorrem por conta prpria automedicao. Mas, ateno! No se deve tomar
medicamentos sem prescrio mdica.
d) Aspectos psquicos
As pessoas diferem muito entre si quanto aos aspectos psquicos, interferindo
bastante na maneira de ser e agir das pessoas. Algum que passou por uma emoo
muito forte como, por exemplo, o falecimento de um ente querido, poder ter seu
comportamento alterado no trnsito.
H pessoas que se irritam com mais facilidade no trnsito, outras so mais tranquilas.
H, ainda, aquelas que nem se deixam abalar por fatos desagradveis. Mas,
independentemente do tipo psquico da pessoa, uma coisa certa: ao dirigir irritado,
nervoso ou sob emoes fortes, o motorista pode causar acidentes. Evite isso.
Preste bastante ateno: dirigir sob o efeito de lcool ou drogas tem consequncias
para o motorista. Vamos conhec-las para evitar essas situaes?
2.3 Consequncias da ingesto e consumo de bebida alcolica
e substncia psicoativa
A combinao lcool-volante resulta em situaes de risco. Grande parte dos acidentes
com vtimas fatais envolve um motorista alcoolizado. Ingerir bebida alcolica ou
usar drogas, alm de reduzir a concentrao, afeta a coordenao motora, muda
49
50
ATENO
Aps a publicao da lei n
11.705 de 2008, o condutor que
apresentar concentrao de
lcool por litro de sangue igual
ou superior a 6 (seis) decigramas,
ou sob a influncia de qualquer
outra substncia psicoativa que
determine dependncia, ser
penalizado com deteno, de
seis meses a trs anos, multa e
suspenso ou proibio de se obter a permisso ou a habilitao para dirigir
veculo automotor, conforme art. 306 do CTB.
Veja abaixo algumas dicas de como evitar problemas por causa das bebidas:
No beba antes de dirigir;
Se voc vai a uma festa e pretende consumir bebidas alcolicas, procure uma
alternativa de transporte: pegue carona, um nibus ou um txi;
No deixe os condutores consumirem bebida alcolica;
Ao sair da festa no aceite carona de quem consumiu bebidas alcolicas;
Se voc ingeriu alguma bebida alcolica, o nico remdio o tempo. No se
engane! Caf e banho gelado no conseguem eliminar os efeitos do lcool;
Se voc gosta de beber, deixe sempre o carro em casa.
E lembre-se, ao dirigir aps a ingesto de lcool, voc no coloca em risco somente a
sua vida, mas tambm a de outras pessoas que esto integrando o trnsito.
51
Deciso
fundamental decidir e agir rapidamente em situaes de risco. Nesses momentos,
a deciso auxiliada pelo conhecimento que o condutor possui, pela ateno que
ele mantm e pela previso do perigo. A capacidade de deciso depende de outras
habilidades do motorista. Para decidir, voc precisa ter elementos: conhecimento,
ateno e previso.
Habilidade
Possuir habilidade saber qual a melhor maneira de parar, dar marcha a r, fazer
converses, enfim, conduzir o veculo. Esse requisito fundamental, principalmente
em manobras de emergncia. A habilidade ao volante a capacidade de manusear
corretamente os instrumentos de comando e executar com sucesso as manobras de
trnsito. Procure conhecer bem o seu veculo e os locais por onde voc transita com
mais frequncia.
Determinadas circunstncias especficas do trnsito constituem-se em situaes de
risco, pois a probabilidade de ocorrer um acidente maior do que em condies
normais de conduo do veculo. Algumas dessas situaes que o condutor precisa
conhecer so detalhadas a seguir.
2.4.1 Conduo em situaes de risco
Ultrapassagem
Antes de tudo, quando houver sinalizao proibindo a ultrapassagem, no ultrapasse.
A sinalizao a representao da lei. Ela foi pensada e implantada por uma equipe
tcnica que j calculou que naquele trecho no possvel realizar a ultrapassagem
de forma segura.
De acordo com o art. 29 do CTB:
IX - a ultrapassagem de outro veculo em movimento dever ser feita
pela esquerda, obedecida a sinalizao regulamentar e as demais normas
estabelecidas nesse cdigo, exceto quando o veculo a ser ultrapassado estiver
sinalizando o propsito de entrar esquerda;
X - todo condutor dever, antes de efetuar uma ultrapassagem, certificar-se de que:
a) nenhum condutor que venha atrs tenha comeado uma manobra para ultrapass-lo;
b) quem o precede na mesma faixa de trnsito no haja indicado o propsito de
ultrapassar um terceiro;
c) a faixa de trnsito que vai tomar esteja livre numa extenso suficiente para
que sua manobra no ponha em perigo ou obstrua o trnsito que venha em
sentido contrrio;
55
ATENO
Nos aclives s ultrapasse quando estiver disponvel a terceira faixa,
destinada aos veculos lentos. Se no existir essa faixa, siga as orientaes
anteriores, mas considere que a potncia exigida do seu veculo vai ser
maior que na pista plana. Nas subidas mais difcil ultrapassar do que em
locais planos.
Vale ressaltar que o acostamento, muitas vezes utilizado para ultrapassagens, no
foi planejado para esse objetivo. Ao contrrio do que muitos pensam, uma manobra
muito arriscada a ultrapassagem pelo acostamento. Assim, a legislao clara ao
estipular: ultrapasse somente pela esquerda.
56
Nos declives, a velocidade dos veculos tende a ser maior. Para ultrapassar, tome
cuidado adicional com a velocidade necessria para a ultrapassagem. Lembre-se de
que mesmo para ultrapassar voc no pode exceder a velocidade mxima permitida
naquele trecho da via.
Problemas com a conservao do pavimento
A conservao do pavimento deve ser um trabalho constante, com o objetivo de
mant-lo em perfeitas condies de circulao, to prximo quanto possvel da
sua condio imediata construo. No entanto, muitas vezes, as vias apresentam
problemas em relao conservao, e o condutor se v obrigado a dirigir em vias
com buracos, rachaduras, asfalto irregular, leo na pista etc.
DICA
Aqui vo algumas dicas para voc dirigir com segurana nessas situaes:
Fique atento presena de leo ou gua na pista. Se notar tal
presena, reduza a velocidade;
Se a via apresentar buracos e rachaduras, reduza a velocidade. Se
precisar desviar de algum obstculo, sinalize adequadamente com o uso
da seta;
Ao conduzir sob chuva, fique atento s poas-dgua, pois elas podem
esconder verdadeiras armadilhas para seu veculo (buracos).
Nessas situaes, voc pode derrapar e perder o controle do veculo, ocasionando um
acidente. Sempre que estiver confrontado com essas situaes, o melhor reduzir a
velocidade e dirigir com ateno redobrada.
Para evitar a derrapagem, voc deve ter cuidado especial com os pneus de seu
veculo. Veja a seguir alguns cuidados que necessitam ser observados para preveno
da derrapagem e de outros problemas com seu veculo:
- Calibre os pneus de acordo com a indicao do manual do fabricante;
- Faa o rodzio dos pneus;
- Evite a sobrecarga no veculo. Excesso de peso compromete a estrutura do
pneu e aumenta o risco de danos e de alteraes estruturais importantes;
57
58
DICA
muito comum, tambm, a presena de equipamentos como orelhes,
postes, lixeiras, caambas, bancas de jornal e at mesmo cavaletes com
propagandas por perto das esquinas, reduzindo ainda mais a percepo
dos movimentos de pessoas e veculos.
59
TEMPO DE REAO
VELOCIDADE
(km/h)
NORMAL
(0,75 segundos)
RETARDADO
(2 segundos)
DISTNCIA (m)
DISTNCIA (m)
40
22
50
10
24
60
12
28
80
16
33
90
18
37
100
20
41
110
22
45
60
61
62
63
Colises frontais
A coliso frontal entre dois veculos , por sua vez, uma das mais graves, pois muitas
vezes leva morte. Essa coliso pode ser fatal, pois no momento em que se d a
coliso, ela representada pela soma da velocidade dos dois veculos que colidiram.
Assim, supondo que dois veculos se choquem frontalmente a uma velocidade de 60
km/h, o impacto da coliso ocorrer num total de 120 km/h.
Pode-se assemelhar o exemplo citado a uma coliso de um carro a 120 km/h com um
muro de concreto. Neste caso, um motorista com peso mdio de 70 kg ser projetado
frente com um impacto equivalente a 8 toneladas.
Essas colises so frequentes nos casos de ultrapassagem, quando o veculo que a
realiza est na pista de direo contrria. Para evitar esses acidentes, s ultrapasse
outro veculo quando a sinalizao permitir, se houver visibilidade suficiente e se a
faixa de sentido contrrio estiver livre.
Fique atento nas curvas, onde existe menor visibilidade, e aos pedestres, ciclistas e
animais que podero entrar repentinamente na pista.
Colises nos cruzamentos entre vias
Nos cruzamentos, o movimento de veculos e de pessoas altera-se a todo instante.
Quanto mais movimentado o cruzamento, mais conflito haver entre veculos,
pedestres e ciclistas, aumentando os riscos de colises e atropelamentos. Alm de
pessoas e veculos, muito comum a presena de equipamentos como orelhes,
postes, lixeiras, bancas de jornal e at mesmo cavaletes com propagandas perto das
esquinas, reduzindo ainda mais a visibilidade e a percepo dos condutores.
DICAS
Ao se aproximar de um cruzamento voc deve redobrar a ateno e reduzir
a velocidade. Nos semforos, observe apenas o foco de luz que controla o
trfego da via em que voc est. Aguarde o sinal verde direcionado para
voc antes de movimentar o veculo, mesmo que outros, ao seu lado, se
movimentem-se.
Troque a sua preferncia pela sua segurana!
64
DICAS
Quando o estreitamento permitir a passagem de apenas um veculo
por vez, aguarde o momento adequado, alternando a passagem com os
outros veculos que esto no sentido oposto.
65
LEMBRE-SE
Esta apostila destinada aos candidatos primeira habilitao.
Portanto, voc s poder obter a CNH nas categorias A e B. Assim,
se voc desejar conduzir motocicleta ou veculo similar de duas rodas
dever ser habilitado na categoria A.
Voc no poder jamais utilizar sua motocicleta
para transportar passageiros ou cargas como
atividade profissional. Essa possibilidade
existe, mas no para os candidatos primeira
habilitao.
De qualquer maneira, vejamos a seguir quais
so as exigncias e requisitos necessrios
para o transporte remunerado de passageiros
(mototxi) ou mercadorias (motofrete) em motocicletas.
De acordo com a lei no 12.009, de 29 de julho de 2009, que define as regras para
o transporte remunerado de mercadorias e de passageiros em motocicletas e
motonetas, os requisitos para exercer essa atividade so os seguintes:
I ter completado 21 (vinte e um) anos;
II possuir habilitao, por pelo menos 2 (dois) anos, na categoria;
III ser aprovado em curso especializado, nos termos da regulamentao do
Contran (resoluo no 350/2010);
IV estar vestido com colete de segurana dotado de dispositivos retrorrefletivos,
nos termos da regulamentao do Contran (Conselho Nacional de Trnsito)
(resoluo no 356/2010).
66
LEMBRE-SE
O capacete um produto perecvel e com vida til limitada. Os capacetes
que atendem s normas brasileiras possuem um selo de qualidade do
Inmetro, que contm a data de sua fabricao.
68
EXERCCIOS DE FIXAO
Marque com um X as alternativas corretas:
1) A Distncia de Seguimento deve:
(
(
(
(
69
) da resoluo no 12.009/09
) da lei no 12.009/09
) do decreto no 12.009/09
) do artigo no 12.009/09
71
Neste sentido, h uma sequncia de aes que devem ser tomadas independentemente
do tipo de acidente com o qual voc se deparar. So elas:
1) Mantenha a calma;
2) Garanta a segurana (boa sinalizao do acidente);
3) Pea socorro especializado;
4) Controle a situao;
5) Verifique a situao das vtimas;
6) Realize algumas aes com as vtimas.
Vamos ento entender melhor de que maneira aplicamos essas aes?
Veja a seguir como definir a distncia para a sinalizao do acidente em vrios tipos
de vias e situaes climticas:
DISTNCIA
PARA INCIO DA
SINALIZAO
(SOB CHUVA,
NEBLINA, FUMAA,
NOITE)
VIA
VELOCIDADE MXIMA
PERMITIDA
(km/hora)
DISTNCIA
PARA INCIO DA
SINALIZAO
(PISTA SECA)
Locais
40
40 passos longos
80 passos longos
Avenidas
60
60 passos longos
Vias de
fluxo rpido
80
80 passos longos
Rodovias
100
74
LEMBRE-SE
Acima de tudo, lembre que voc no nem um socorrista profissional,
nem um agente de trnsito. Da a necessidade de solicitar socorro
especializado imediatamente.
LEMBRE-SE
importante lembrar que, onde houver tal atendimento, o Samu o mais
indicado para atender a maioria das vtimas de acidente de trnsito. J
o Corpo de Bombeiros dever ser acionado quando outras circunstncias
se apresentarem, por exemplo, acidentes com alguma vtima presa na
ferragem ou com riscos de incndio.
O atendimento de emergncia no exclui a necessidade da presena de um mdico ou
socorrista. Antes de tudo, chame por socorro especializado, informando as condies
e o local preciso do acidente.
3.4 Verificao das condies gerais da vtima
Primeiramente, faa contato com a vtima. Fale calmamente, informe o que aconteceu,
oua suas queixas e permanea prximo. Mantenha a calma, a vtima precisa sentirse amparada por algum que lhe transmita segurana e confiana. Informe aos
acidentados que o auxlio j est a caminho.
Quando se aproximar da cena do acidente, tenha certeza de que est protegido (evite
ser atropelado, por exemplo), pois necessrio que voc ajude os outros e no seja
76
mais uma vtima. No solte o cinto de segurana, A NO SER que esteja dificultando a
respirao da vtima. Neste caso, tome cuidado para no moviment-la.
Faa perguntas simples e diretas visando identificar se a vtima est consciente.
Caso haja mais pessoas no local, tente identificar a presena de algum que tenha
experincia com primeiros socorros.
Cubra a vtima com uma vestimenta disponvel para proteg-la do sol, chuva ou frio e
aguarde a chegada do socorro, pois a movimentao da vtima ou a identificao de
um problema mais grave exige treinamento prtico em primeiros socorros.
ATENO
Por outro lado, algum que no especialista em primeiros socorros
precisa obrigatoriamente saber o que no se pode fazer com uma vtima
de acidentes. Essas aes proibidas esto relacionadas a seguir:
- NO movimente a vtima.
- NO faa torniquetes para estancar hemorragias.
- NO retire o capacete de um motociclista.
- NO d lquidos nem alimentos para a vtima.
Os primeiros socorros so procedimentos imediatos e temporrios, prestados a
algum em caso de acidente ou de mal sbito, com a finalidade de manter as funes
vitais da vtima e evitar o agravamento da situao, at a chegada de socorro mdico.
77
EXERCCIO DE FIXAO
Marque as alternativas corretas:
1) Em caso de acidente necessrio sinalizar o local do acidente para:
marque mais de uma alternativa:
(
(
(
(
78
PARA REFLETIR
Se estimarmos a frota nacional de 50 milhes de veculos e considerarmos
que cada veculo tem em mdia 4 pneus (moto com dois pneus compensa
grandes veculos articulados que chegam a ter 34 pneus), e que se realize uma
troca por ano, teramos a cada ano um resduo de 200 milhes de pneus.
79
80
Emisso sonora
preciso estar consciente ainda de que o veculo no polui apenas o ar! Ele tambm
provoca poluio sonora. Uma pessoa que fique exposta aos rudos excessivos
dos veculos est sujeita ao estresse precoce, ao desgaste fsico e a outros
aborrecimentos, como: desequilbrio emocional, dor de cabea, zumbido no ouvido,
deficincia auditiva, agitao, irritao, distrbios gstricos, palpitao, insnia etc.
81
COMENTRIOS
Imaginem a gua utilizada para lavar a frota brasileira de veculos de
passeio, estimada em 50 milhes veculos. Utilizando uma mangueira,
gastam-se 600 litros de gua para lavar um veculo. Considerando-se
que cada veculo recebe uma lavagem por semana, o consumo de gua
ser de 30 bilhes de litros de gua. Da a importncia de implantar o
reaproveitamento da gua, fechando o ciclo na lavagem, alm de captar e
utilizar a gua de chuva.
SAIBA MAIS
Para conhecer melhor as resolues do Conama, consulte o site do
Ministrio do Meio Ambiente (www.mma.gov.br/conama).
83
84
85
DEFINIO
Personalidade o conjunto total de caractersticas que torna o indivduo
nico e diferente dos outros, sendo passvel de mudanas.
Os diferentes grupos sociais dos quais a pessoa faz parte podem ter influncia na sua
personalidade, da mesma forma como a personalidade de cada pessoa tem influncia
dentro dos grupos sociais. A base para boas relaes interpessoais compreender
que cada pessoa tem uma personalidade prpria, que precisa ser respeitada e que
traz consigo, em todas as situaes, necessidades sociais, materiais e psicolgicas
que precisa satisfazer, influenciando o seu comportamento.
DEFINIO
Assim, podemos conceituar Relaes Humanas como:
Uma disposio interior, uma aceitao do outro, que transparece
no modo de falar, de olhar, na postura e, sobretudo, na forma de agir
adequada. a tcnica de convivncia.
86
As diferenas individuais
As diferenas individuais so as vrias formas em que os indivduos se distinguem
uns dos outros, seja nos aspectos fsicos, psquicos, intelectuais, emocionais ou
sociais. Podemos destac-las por meio dos seguintes pontos:
FATORES QUE DETERMINAM AS DIFERENAS INDIVIDUAIS
Atitudes
Grau de maturidade
Aspiraes
Temperamento
Aptides
Constituio fsica
Interesses
Sade
Habilidades
Sexo
Sensibilidade
Valores
Inteligncia
Idade
Sociabilidade
Pontos de vista
possvel distinguir diferentes aspectos na conduta de qualquer indivduo. O seu
comportamento total que considerado como personalidade.
Fatores que determinam a personalidade
A personalidade o conjunto dos processos psicolgicos do indivduo, que lhe
permitem condutas prprias. A personalidade construda a partir de aspectos inatos
e adquiridos.
a) Inatos
- Caracteres fsicos: fatores como raa, sexo, cor, altura etc.
- Temperamento: tendncia que faz o indivduo reagir de maneira peculiar.
- Inteligncia: capacidade dos indivduos para enfrentar certas situaes ou
executar certas tarefas.
b) Adquiridos
- Carter: aspecto da personalidade responsvel pela forma habitual e constante
de agir, peculiar a cada indivduo; um conjunto de traos particulares de cada
pessoa.
- Cultura: so os costumes, as tradies, padres de vida, os modos de produo,
os valores e as instituies de um grupo social.
87
88
LEMBRE-SE
As relaes interpessoais se desenvolvem em funo do processo de
interao. A qualidade dos relacionamentos e a capacidade que temos
em mant-los so fortes influncias em nossa qualidade de vida e no
posicionamento social perante os demais.
As habilidades interpessoais
DEFINIO
Habilidade interpessoal a capacidade que um indivduo tem de relacionarse eficazmente com outras pessoas, de forma adequada s necessidades do
outro e s exigncias da situao.
As pessoas possuem diversas caractersticas que podem ser consideradas habilidades
pessoais e que facilitam as relaes, por exemplo:
Habilidade de comunicar ideias de forma clara e precisa em situaes
individuais e de grupo;
Habilidade de ouvir e compreender o que os outros dizem;
Habilidade de aceitar crticas sem fortes reaes emocionais defensivas
(tornando-se hostil ou fechando-se);
Habilidade de dar feedback aos outros de modo til e construtivo;
Habilidade de percepo e conscincia de necessidades, sentimentos e
reaes dos outros;
Habilidade de reconhecer e lidar com conflitos e hostilidade dos outros;
Habilidade de modificar um ponto de vista em funo do feedback dos
outros e dos objetivos a alcanar;
Tendncia a procurar relacionamento mais prximo com as pessoas, dar
e receber afeto no seu grupo de trabalho.
89
Essas habilidades precisam ser usadas tambm no dia a dia do trnsito, tornando-o
mais seguro, mais humano e menos violento.
Todos ns possumos algumas habilidades
que so mais desenvolvidas e outras que so
menos. Mudar essa situao difcil, pois exige
de cada um a compreenso dolorosa de que
algumas de suas atitudes no so adequadas.
Competncia interpessoal no , portanto, um dom ou talento inato da personalidade,
e sim uma capacidade que se pode desenvolver por meio de treinamento prprio. No
entanto, preciso conhecer melhor as pessoas para ser possvel a utilizao plena de
nossas habilidades.
4.6 O indivduo, o grupo e a sociedade
DEFINIO
Um verdadeiro cidado um indivduo consciente de seu papel na sociedade.
A cidadania pode ser definida como o conjunto de direitos e deveres que um
indivduo tem perante o Estado, os quais constituem as normas de conduta
do cidado. Ser cidado participar ativamente da vida e do governo de seu
povo. Vamos conhecer mais sobre esses direitos e deveres.
As normas de conduta so definidas por leis e
cdigos. No Brasil, a lei mxima a CF (Constituio
Federal), que prev uma srie de direitos individuais,
compostos tanto por direitos do homem quanto por
direitos fundamentais. Essa distino se faz porque
os chamados direitos do homem so aqueles
inerentes condio humana, cabendo ao Estado,
por meio da constituio, no o dever de cri-los,
mas somente de reconhec-los como preexistentes.
A constituio trata dos direitos sociais em um
captulo prprio, classificando esses direitos em
trabalhistas, ou seja, o homem enquanto produtor,
e os direitos do homem enquanto destinatrio de um servio, que dizem respeito, por
exemplo, previdncia social que deve ser prestada ao indivduo.
So direitos sociais definidos na constituio: educao, sade, moradia, lazer,
90
91
92
LEMBRE-SE
O trnsito um dos ambientes onde h maior quantidade de interaes
entre diferentes grupos. Dizemos que o trnsito democrtico, pois
qualquer um pode participar dele, seja como condutor, seja como pedestre.
Conhecer as normas e saber lidar com as pessoas no trnsito fundamental.
Desrespeitar as leis de trnsito, alm de ser um fator de risco de acidentes, no
condiz com um bom cidado. Respeite, portanto, os outros condutores e os pedestres.
Voc tambm ser respeitado por eles e viver num trnsito mais harmnico em
que cada um sabe at onde vo seus direitos e conhece perfeitamente seus deveres.
Preservar o meio ambiente uma necessidade de toda a sociedade, para a qual
todos devem contribuir. Mudar comportamentos em prol de uma vida coletiva com
qualidade e respeito exige conscincia no convvio social e no trnsito. Os elevados
volumes de trfego, principalmente nas cidades grandes, geram concentrao de
poluentes e rudos em nveis que, dependendo da intensidade, frequncia e volume,
prejudicam a sade das pessoas. Na relao trnsito x meio ambiente, a ateno
de todos os setores da sociedade deve estar voltada para a diminuio da emisso
de poluentes pelos veculos e para a preservao dos recursos naturais.
O Conama aprovou recentemente a resoluo no 418, de 25 de novembro de 2009,
que torna obrigatria a inspeo veicular da frota brasileira de veculos. Com essa
regulamentao, todos os Estados e municpios brasileiros com frota superior a 3 milhes
de veculos sero obrigados a ter um PCPV (Plano de Controle de Poluio Veicular).
93
EXERCCIOS DE FIXAO
Marque com um X as alternativas corretas:
1) So exemplos de objetivos da manuteno preventiva (marque mais de uma
alternativa):
(
(
(
(
) Sistemtico e superficial.
) Sistmico e condicional.
) Sistemtico e condicional.
) Sistmico e superficial.
) Certo
) Errado
94
) Certo
) Errado
95
98
Check-list de segurana
Troque o leo do motor no perodo recomendado e exija a colocao de
um novo anel de vedao no bujo do crter.
Corrija os vazamentos. Eles podem comprometer outras peas.
Se seu veculo estiver circulando frequentemente em condies severas
de trnsito (engarrafamentos, por exemplo), antecipe um pouco as trocas.
99
Portanto, essa uma verificao que deve ser feita diariamente, ela muito fcil e
simples de ser realizada: abra o cap de seu veculo e procure no interior do motor a
vareta que indica o nvel do leo. Esse nvel deve estar sempre entre as marcas Mn.
101
O nvel do lquido tambm deve estar entre as marcas Mn. e Mx. no radiador
do veculo, localizado no interior do cap do veculo. Os postos de combustvel
comercializam lquidos especficos de resfriamento do motor do veculo. Sempre que
o nvel da gua estiver fora do recomendado, complete-o voc mesmo ou procure um
posto de combustvel.
102
Calibragem de pneus
A presso dos pneus deve seguir as recomendaes do manual do proprietrio e
deve ser medida, com os pneus frios, pelo menos uma vez por semana. Aps conduzir
o veculo por algum tempo, os pneus se aquecem e, em consequncia do calor, a
presso de inflao se eleva.
No utilize pneus recauchutados. A utilizao de aros ou componentes quebrados,
trincados, desgastados ou enferrujados pode resultar em falha do conjunto e criar
uma condio de risco. A utilizao de aros de roda recuperados no recomendada
em hiptese alguma.
Aros danificados devem ser imediatamente substitudos, pois qualquer tentativa
de recuperao pode alterar totalmente suas caractersticas originais, afetando de
modo considervel a segurana do veculo e a de seus ocupantes.
Outras inspees peridicas devem ser realizadas no seu veculo. Todas as verificaes
esto discriminadas no Manual do Proprietrio do Veculo. de suma importncia que
voc leia o manual e siga as recomendaes nele contidas. Seu veculo ter maior
durabilidade, e voc mais segurana para conduzir.
103
EXERCCIOS DE FIXAO
Marque com um X as alternativas corretas:
1) A conduo econmica tem o objetivo de evitar acidentes durante as viagens do
veculo.
( ) Certo ( ) Errado
2) Verificaes dirias no veculo devem ser feitas nos seguintes itens:
(
(
(
(
(
) cintos de segurana
) calibragem dos pneus
) nvel do leo do motor
) limpeza do bagageiro
) nvel do lquido de arrefecimento
) extintor de incndio
) bancos de couro
) computador de bordo
) tringulo de segurana
) retrovisores internos e externos
) Verdadeiro
Parabns. Voc chegou ao final do seu estudo. Mas, antes de fazer o exame
terico, revise os conceitos desenvolvidos nesta cartilha. Faa novamente os
exerccios de fixao e boa sorte.
104
BIBLIOGRAFIA
Abramet. Noes de Primeiros Socorros no Trnsito. So Paulo, 2005.
BRASIL. lei no 9.503, de 23 de setembro de 1997. Institui o Cdigo de Trnsito Brasileiro. <http://
www.planalto.gov.br>. Acesso em 14 de maio de 2011.
BOSCH. Manual de Sistema de Injeo Eletrnica de Combustvel. Campinas-SP: Bandeirantes
Indstria Grfica S.A.
Centro de Formao de Condutores Jequi, Editora Engetran, Jequi/BA.
CAMPOS, A. CIPA, Comisso Interna de Preveno de Acidentes - Uma Nova Abordagem. 6a ed.
So Paulo. Editora Senac, 2003.
CARVALHO, H. V. Medicina Social e do Trabalho. So Paulo. McGraw-Hill do Brasil, 1977.
Denatran. Manual de Direo Defensiva do Denatran. Disponvel em: <www.denatran.gov.br/
publicacao.htm>. Acesso em 22 de maro de 2011.
Detran/SP. Dicas de Direo Defensiva. Secretaria de Estado de Segurana Pblica.
Departamento Estadual de Trnsito de So Paulo. Disponvel em: http://www.detran.sp.gov.br/
renovacao/direcao_defensiva.asp.
Detran/MS. Curso de Formao de Instrutor de Trnsito, Detran/MS, 2000.
Detran/SP. Direo Defensiva. Trnsito seguro um direito de todos. Secretaria de Estado de
Segurana Pblica. Departamento Estadual de Trnsito de So Paulo. Disponvel em: http://
www.denatran.gov.br/educacao.htm.
FERNANDES H. J.; FERNANDES M. A. Trnsito: Uma nova viso, 3a edio, Ano II, Campo GrandeMS, 2000.
IU. BOROVSKIKH, V. KLENNIKOV, A. SABININE. Estrutura do Automvel. Editora de Mir, 1988.
MARINHO, J. E. de A. Manual de Injeo de Combustvel. Fortaleza-CE, 1998.
MARTINS, Jos Ronn Oliveira (2008). Acidente de trnsito, o grande mal que pode ser evitado.
Disponvel em: <http://www.litoralmania.com.br/colunas.php?id=631>. Acesso em 15 de maro de
2011.
MELLO, Elmar Pereira. Segmentos Crticos. Disponvel em: <http://ipr.dnit.gov.br/seminariocustos-acidentes/Apresentacao/IPR-Elmar%20de%20Mello.pdf>. Acesso em 23 de maro de
2011.
105
106
107
CAPTULO 2
Marque com um X as alternativas corretas:
1) A Distncia de Seguimento deve:
( ) ser sempre igual distncia de parada.
( x ) ser sempre maior do que a distncia de parada.
( ) ser sempre menor do que a distncia de parada.
( ) variar de acordo com a ateno do motorista.
108
109
110
CAPTULO 3
1) Em caso de acidente necessrio sinalizar o local do acidente para:
(x
(
(x
(x
CAPTULO 4
Marque com um X as alternativas corretas:
1) So exemplos de objetivos da manuteno preventiva:
( x ) Otimizar os insumos, garantindo segurana.
( x ) Aumentar a vida til do veculo.
( x ) Reduzir impactos ambientais.
( ) Aumentar a emisso de poluentes.
2) Coloque Verdadeiro (V) ou Falso (F):
( F ) O diesel um combustvel veicular e, por esse motivo, capaz de poluir apenas
quando queimado pelos motores.
( V ) O Programa de Controle da Poluio do Ar por Veculos Automotores pode
auxiliar a reduzir a destruio da camada de oznio e o efeito estufa.
( V ) Uma pessoa que fica exposta aos rudos excessivos dos veculos est sujeita ao
estresse precoce, ao desgaste fsico e deficincia auditiva.
( V ) A resoluo no 416 reduziu as metas de recolhimento de pneus, determinando o
recolhimento de um pneu inservvel para cada pneu novo no mercado.
3) Os principais tipos de manuteno preventiva so:
( ) Sistemtico e superficial.
( ) Sistmico e condicional.
( x ) Sistemtico e condicional.
( ) Sistmico e superficial.
4) Habilidade interpessoal a capacidade que uma pessoa tem de relacionar-se
eficazmente com outras, de forma adequada s necessidades do outro e s exigncias
da situao.
112
( x ) Certo
) Errado
) Certo
( x ) Errado
CAPTULO 5
Marque com um X as alternativas corretas:
1) A conduo econmica tem o objetivo de evitar acidentes durante as viagens do
veculo.
( ) Certo ( x ) Errado
2) Verificaes dirias no veculo devem ser feitas nos seguintes itens:
(
( x
( x
(
(x
) cintos de segurana
) calibragem dos pneus
) nvel do leo do motor
) limpeza do bagageiro
) nvel do lquido de arrefecimento
113
) Verdadeiro
114
PLACAS SINALIZADORAS
115
PLACAS DE TRNSITO
Aproveite e comece a se familiarizar com as placas de trnsito!
PLACAS DE REGULAMENTAO
R-1
PARADA
OBRIGATRIA
R-2
D A PREFERNCIA
R-3
SENTIDO PROIBIDO
R-4a
PROIBIDO VIRAR
ESQUERDA
R-4b
PROIBIDO VIRAR DIREITA
R-5a
PROIBIDO RETORNAR
ESQUERDA
R-5b
PROIBIDO RETORNAR
DIREITA
R-6a
PROIBIDO
ESTACIONAR
R-6b
ESTACIONAMENTO
REGULAMENTADO
116
R-6C
PROIBIDO PARAR
E ESTACIONAR
R-7
PROIBIDO
ULTRAPASSAR
R-8a
PROIBIDO MUDAR DE FAIXA
OU PISTA DE TRNSITO DA
ESQUERDA PARA A DIREITA
R-8b
PROIBIDO MUDAR DE FAIXA
OU PISTA DE TRNSITO DA
DIREITA PARA A ESQUERDA
R-9
PROIBIDO TRNSITO
DE CAMINHES
R-10
PROIBIDO TRNSITO
DE VECULOS
AUTOMOTORES
R-11
PROIBIDO TRNSITO
DE VECULOS DE
TRAO ANIMAL
R-12
PROIBIDO TRNSITO
DE BICICLETAS
R-13
PROIBIDO TRNSITO
DE TRATORES E
MQUINAS DE OBRA
R-14
PESO BRUTO TOTAL
MXIMO PERMITIDO
R-15
ALTURA MXIMA
PERMITIDA
R-16
LARGURA MXIMA
PERMITIDA
117
R-17
PESO MXIMO
PERMITIDO POR EIXO
R-18
COMPRIMENTO
MXIMO
PERMITIDO
R-19
VELOCIDADE MXIMA
PERMITIDA
R-20
PROIBIDO ACIONAR BUZINA
OU SINAL SONORO
R-21
ALFNDEGA
R-22
USO OBRIGATRIO
DE CORRENTE
R-23
CONSERVE-SE
DIREITA
R-24a
SENTIDO DE
CIRCULAO DA
VIA/PISTA
R-24b
PASSAGEM
OBRIGATRIA
R-25a
VIRE ESQUERDA
R-25b
VIRE DIREITA
R-25c
SIGA EM FRENTE
OU ESQUERDA
118
R-25d
SIGA EM FRENTE
OU DIREITA
R-26
SIGA EM FRENTE
R-28
DUPLO SENTIDO
DE CIRCULAO
R-29
PROIBIDO TRNSITO
DE PEDESTRES
R-31
PEDESTRE, ANDE
PELA DIREITA
R-32
CIRCULAO
EXCLUSIVA DE
NIBUS
R-34
CIRCULAO
EXCLUSIVA DE
BICICLETAS
R-35a
CICLISTA, TRANSITE
ESQUERDA
119
R-27
NIBUS, CAMINHES
E VECULOS DE GRANDE PORTE,
MANTENHAM-SE DIREITA
R-30
PEDESTRE, ANDE
PELA ESQUERDA
R-33
SENTIDO CIRCULAR
NA ROTATRIA
R-35b
CICLISTA, TRANSITE
DIREITA
R-36a
CICLISTA ESQUERDA,
PEDESTRES DIREITA
R-36b
PEDESTRES
ESQUERDA,
CLICLISTAS DIREITA
R-37
PROIBIDO TRNSITO
DE MOTOCICLETAS,
MOTONETAS E
CLICOMOTORES
R-38
PROIBIDO TRNSITO
DE NIBUS
R-39
CIRCULAO
EXCLUSIVA DE
CAMINHO
R-40
TRNSITO PROIBIDO
CARROS DE MO
120
PLACAS DE ADVERTNCIA
A-1a
CURVA ACENTUADA
ESQUERDA
A-1b
CURVA ACENTUADA
DIREITA
A-2a
CURVA ESQUERDA
A-2b
CURVA DIREITA
A-3a
PISTA SINUOSA
ESQUERDA
A-3b
PISTA SINUOSA
DIREITA
A-4a
CURVA ACENTUDA
EM S ESQUERDA
A-4b
CURVA ACENTUDA
EM S DIREITA
A-5a
CURVA EM S
ESQUERDA
A-5b
CURVA EM S
DIREITA
A-6
CRUZAMENTO DE VIAS
A-7a
VIA LATERAL
ESQUERDA
121
A-7b
VIA LATERAL
DIREITA
A-8
INTERSEO EM T
A-9
BIFURCAO EM Y
A-10a
ENTRONCAMENTO
OBLQUO ESQUERDA
A-10b
ENTRONCAMENTO
OBLQUO DIREITA
A-11a
JUNES SUCESSIVAS
CONTRRIAS 1
ESQUERDA
A-11b
A-12
INTERSEO EM
CRCULO
A-13a
CONFLUNCIA
ESQUERDA
JUNES SUCESSIVAS
CONTRRIAS 1
DIREITA
A-13b
CONFLUNCIA
DIREITA
A-14
SEMFORO FRENTE
122
A-15
PARADA OBRIGATRIA
FRENTE
A-16
BONDE
A-17
PISTA IRREGULAR
A-19
DEPRESSO
A-20a
DECLIVE ACENTUADO
A-20b
ACLIVE ACENTUADO
A-21a
ESTREITAMENTO DE
PISTA AO CENTRO
A-21b
ESTREITAMENTO DE
PISTA ESQUERDA
A-21c
ESTREITAMENTO DE
PISTA DIREITA
A-21e
ALARGAMENTO DE PISTA
DIREITA
A-22
PONTE ESTREITA
A-21d
ALARGAMENTO DE PISTA
ESQUERDA
A-23
PONTE MVEL
A-24
OBRAS
123
A-18
SALINCIA OU LOMBADA
A-25
MO DUPLA ADIANTE
A-26a
SENTIDO NICO
A-26b
SENTIDO DUPLO
A-28
PISTA ESCORREGADIA
A-29
PROJEO DE CASCALHO
A-30a
TRNSITO DE CICLISTAS
A-30b
PASSAGEM SINALIZADA
DE CICLISTAS
A-30c
TRNSITO COMPARTILHADO POR
CICLISTAS E PEDESTRES
A-31
TRNSITO DE TRATORES OU
MAQUINARIA AGRCOLA
A-32a
TRNSITO DE PEDESTRES
A-32b
PASSAGEM SINALIZADA DE PEDESTRES
A-33a
REA ESCOLAR
A-33b
PASSAGEM SINALIZADA
DE ESCOLARES
A-34
CRIANAS
A-35
ANIMAIS
124
A-27
REA COM DESMORONAMENTO
A-36
ANIMAIS SELVAGENS
A-37
ALTURA LIMITADA
A-39
PASSAGEM DE NVEL
SEM BARREIRA
A-40
PASSAGEM DE NVEL
COM BARREIRA
A-42a
INCIO DE PISTA DUPLA
A-42b
FIM DE PISTA DUPLA
A-42c
PISTA DIVIDIDA
A-43
AEROPORTO
A-44
VENTO LATERAL
A-45
RUA SEM SADA
A-47
PESO LIMITADO POR EIXO
A-48
COMPRIMENTO LIMITADO
A-46
PESO BRUTO TOTAL LIMITADO
125
A-38
LARGURA LIMITADA
A-41a
CRUZ DE
SANTO ANDR
126
S-1
REA DE
ESTACIONAMENTO
S-2
SERVIO TELEFNICO
S-3
SERVIO MECNICO
S-5
PRONTO-SOCORRO
S-6
TERMINAL RODOVIRIO
S-7
RESTAURANTE
S-8
BORRACHEIRO
S-9
HOTEL
S-10
REA DE CAMPISMO
S-11
AEROPORTO
S-12
TRANSPORTE
SOBRE GUA
S-13 TERMINAL
FERROVIRIO
S-14
PONTO DE PARADA
S-15
INFORMAO TURSTICA
S-16
PEDGIO
127
S-4
ABASTECIMENTO
PLACAS EDUCATIVAS
128
CONTATOS
Braslia - DF
Belo Horizonte - MG