Abono de Familia Pre Natal2
Abono de Familia Pre Natal2
Abono de Familia Pre Natal2
Condies de atribuio
A mulher grvida deve:
Ter atingido a 13. semana de gestao
Ser residente em Portugal ou equiparado a residente
Ter o rendimento de referncia igual ou inferior ao valor estabelecido para o 3. escalo de rendimentos (igual ou inferior a 1,5xIASx14)
O valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS) de 419,22 .
O requerente e o seu agregado familiar, data do requerimento, no podem ter patrimnio mobilirio (depsitos bancrios, aces,
obrigaes, certificados de aforro, ttulos de participao e unidades de participao em instituies de investimento coletivo) no valor superior a
100.612,80 (corresponde a 240 vezes o valor do IAS).
So estabelecidos com base no IAS e o valor a considerar o fixado para o ano a que se referem os rendimentos do agregado familiar que
serviram de base ao apuramento do rendimento de referncia do mesmo agregado.
Escales de rendimentos de referncia
Rendimentos
1.
At 2.934,54
2.
De 2.934,55 a 5.869,08
3.
De 5.869,09 a 8.803,62
4.
Superiores a 1,5xIASx14
Superiores a 8.803,63
Cessao
O abono de famlia pr-natal cessa se:
Ocorrer interrupo da gravidez
A grvida deixar de residir em Portugal
Terminar o prazo de validade do ttulo de residncia em territrio nacional
Montante
O valor do abono pr-natal:
Varia de acordo com o nvel de rendimentos de referncia do agregado familiar e corresponde ao valor do abono de famlia para crianas e
jovens no primeiro ano de vida
majorado em 35%, quando se trate de agregado familiar monoparental.
Considera-se em situao de monoparentalidade a grvida que viva isoladamente ou em economia comum apenas com criana(s) e jovem(ns)
com direito ao abono de famlia.
Montantes
Escales de rendimentos
Famlias em geral
Famlias monoparentais
1.
145,69
196,68
2.
120,26
162,35
3.
94,61
127,72
Nas situaes em que esteja em curso a concesso de abono de famlia pr-natal e os elementos do agregado familiar no estejam obrigados a
apresentar a declarao de rendimentos, para efeitos fiscais, a atribuio da majorao no depende de apresentao de requerimento.
Como requerer
O abono pr-natal deve ser requerido pela mulher grvida ou em seu nome pelo respetivo representante legal, atravs:
Do servio Segurana Social Direta
Do formulrio Mod. RP5045-DGSS, a apresentar
Nos servios de atendimento da Segurana Social
Nas lojas do cidado.
Prazo para requerer
Durante o perodo de gravidez ou no prazo de 6 meses contados a partir do ms seguinte ao do nascimento.
Fora do perodo de gravidez, considera-se vlido o requerimento do abono de famlia para crianas e jovens, aps o nascimento da criana,
desde que este seja apresentado pela me, no prazo de 6 meses a contar do ms seguinte ao do nascimento.
Documentos a apresentar
Fotocpia de documento de identificao civil (certido de registo civil, bilhete de identidade, boletim de nascimento, carto de cidado,
passaporte, etc.)
Fotocpia de carto de identificao fiscal
Documento comprovativo de residncia em territrio nacional, no caso de cidad estrangeira
Certificao mdica do tempo de gravidez, Mod. GF44-DGSS
Documento da instituio bancria comprovativo do NIB, no caso de pretender que o pagamento seja efetuado por depsito em conta bancrio.
Se o abono for requerido online, no servio Segurana Social Direta, os meios de prova podem ser enviados pela mesma via desde que
corretamente digitalizados.
Os originais dos meios de prova devem ser guardados durante 5 anos e apresentados sempre que sejam solicitados pelos servios
competentes.
Notas:
1 - Para obter informao sobre como aceder ao servio Segurana Social Direta, consulte o Guia Prtico disponvel no lado direito.
2 - O requerimento pode ser obtido na coluna do lado direito em Formulrios ou em qualquer servio de atendimento da Segurana Social.
Deveres
As beneficirias que se encontrem a receber o abono, devem comunicar Segurana Social, caso haja interrupo da gravidez, no prazo de 10
dias teis, a contar da data da ocorrncia ou quaisquer outros factos que determinem a cessao do respetivo abono.
Sanes
O no cumprimento destes deveres constitui contraordenao punvel com:
Coima de 100 a 250 as falsas declaraes ou omisses, de que resulte a atribuio indevida do Abono de Famlia pr-natal, no caso de:
Interrupo da gravidez e no for dado conhecimento desse facto Segurana Social
Requerer ou receber a mesma prestao atravs de outro regime de proteo social
No declarar, no requerimento, a composio do agregado familiar e a vivncia em economia familiar dos respetivos membros desse agregado.
Coima de 250 a 2.494 as falsas declaraes constantes do requerimento do abono de famlia pr-natal relativas a:
Rendimentos do agregado familiar
Respetivos nmeros de identificao da Segurana Social e fiscal
Nmero de crianas ou jovens com direito ao abono de famlia inseridos no agregado familiar.
No lado direito desta pgina esto disponveis vrios documentos, designadamente a legislao relativa a esta matria.
Conceitos
Agregado familiar
Integram o agregado familiar do requerente, as seguintes pessoas que com ele vivam em economia comum:
Cnjuge ou pessoa em unio de facto h mais de 2 anos
Parentes e afins maiores, em linha reta e em linha colateral, at ao 3. grau (por exemplo: bisavs, avs,pais, irmos, filhos, enteados,
Parentes e afins maiores, em linha reta e em linha colateral, at ao 3. grau (por exemplo: bisavs, avs,pais, irmos, filhos, enteados,
padrastos, madrastas, sobrinhos, tios)
Parentes e afins menores em linha reta e em linha colateral
Adotantes, tutores e pessoas a quem o requerente esteja confiado por deciso judicial ou administrativade entidades ou servios legalmente
competentes para o efeito
Adotados e tutelados pelo requerente ou qualquer dos elementos do agregado familiar e crianas e jovens confiados por deciso judicial ou
administrativa de entidades ou servios legalmente competentes para o efeito ao requerente ou a qualquer dos elementos do agregado familiar.
As crianas e jovens titulares do direito s prestaes, em situao de internamento em estabelecimentos de apoio social, pblicos ou privados
sem fins lucrativos, com financiamento do Estado ou de outras pessoas coletivas de direito pblico ou de direito privado e utilidade pblica, bem
como os internados em centros de acolhimento, centros tutelares educativos ou de deteno, so considerados pessoas isoladas.
Economia comum
Consideram-se em economia comum as pessoas que vivam em comunho de mesa e habitao e tenham
estabelecido entre si uma vivncia comum de entreajuda e partilha de recursos.
A situao de economia comum mantm-se nos casos em que se verifique a deslocao, por perodo igual ou inferior a 30 dias, do titular ou de
algum dos membros do agregado familiar e, ainda que por perodo superior, se a mesma for devida a razes de sade, estudo, formao
profissional ou de relao de trabalho que revista carter temporrio, ainda que essa ausncia se tenha iniciado em momento anterior ao do
requerimento.
Equiparao a afinidade
Considera-se equiparada a afinidade a relao familiar resultante de situao de unio de facto h mais de dois anos.
Constitudo por titulares do Abono de Famlia para Crianas e Jovens e por mais uma nica pessoa, parente ou afim em linha reta ascendente
at ao 3. grau, ou em linha colateral, maior at ao 3. grau, adotante, tutor ou a pessoa a quem o requerente esteja confiado por deciso judicial
ou administrativa de entidades ou servios legalmente competentes para o efeito.
Os rendimentos de referncia a considerar na determinao do escalo de que depende a modulao do Abono de famlia para crianas e
jovens e do abono de famlia pr-natal resultam da soma do total de rendimentos de cada elemento do agregado familiar a dividir:
Pelo nmero de titulares de direito ao abono, inseridos no agregado familiar, acrescido de um, no caso doabono de famlia para crianas e
jovens
Pelo nmero de titulares de direito ao abono, inseridos no agregado familiar, acrescido de um e de mais o nmero de nascituros, no caso do
abono de famlia pr-natal.
Na determinao do total dos rendimentos do agregado familiar so considerados os seguintes rendimentos:
Rendimentos de trabalho dependente
Rendimentos anuais ilquidos provenientes de trabalho dependente e considerados nos termos do Cdigo do Imposto do Rendimento das
Pessoas Singulares (IRS).
Rendimentos empresariais e profissionais
Rendimentos no domnio das atividades independentes apurados atravs da aplicao dos coeficientes previstos no n. 2 do art. 31. do Cdigo
do IRS, ao valor das vendas de mercadorias e de produtos e ao valor dos servios prestados.
Rendimentos de capitais
Rendimentos definidos no art. 5. do Cdigo do IRS, nomeadamente, juros de depsitos em contas bancrias, dividendos de aes ou
rendimentos de outros activos financeiros.
Se o total desses rendimentos for inferior a 5% do valor dos crditos depositados em contas bancrias e de outros valores mobilirios, de que o
requerente ou qualquer elemento do seu agregado familiar sejam titulares em 31 de dezembro do ano relevante, o montante que se considera
o que resulta da aplicao daquela percentagem).
Rendimentos prediais
Rendimentos definidos no art. 8. do Cdigo do IRS, nomeadamente as rendas dos prdios rsticos, urbanos e mistos, pagas ou colocadas
disposio dos respetivos titulares, valores relativos cedncia do uso do prdio ou de parte dele e aos servios relacionados com aquela
cedncia, a diferena auferida pelo
sublocador entre a renda recebida do subarrendatrio e a paga pelo senhorio, cedncia de uso de partes comuns de prdios.
Se desses bens no resultarem rendas, ou se resultarem mas com um valor inferior a 5% do
valor mais elevado que conste na caderneta predial atualizada ou de teor matricial, emitida pelos servios de finanas competentes, ou do
documento que haja titulado a respetiva aquisio, reportado a 31 de dezembro do ano relevante, deve ser considerado aquele valor.
Exceo a esta regra: no caso do imvel se destinar a habitao permanente do requerente e do respetivo agregado familiar e desde que o seu
valor patrimonial seja igual ou inferior a 450 vezes o valor do Indexante dos Apoios Sociais (IAS), que de 188.649 (450 x 419,22 ).
Se o valor patrimonial for superior quele montante considera-se como rendimento o valor igual a 5% do valor que exceda aquele limite.
Penses
Valor anual das penses, designadamente penses de velhice, de invalidez, de sobrevivncia, de aposentao, de reforma ou de outras de
idntica natureza; Rendas temporrias ou vitalcias; prestaes a cargo de companhias de seguro ou de fundos de penses e penses de
alimentos.
Prestaes sociais
Todas as prestaes, subsdios ou apoios sociais atribudos de forma continuada, com exceo do Abono de Famlia Pr-Natal, Abono de
Famlia para Crianas e Jovens, Bonificao por Deficincia do Abono de Famlia, Subsdio por Assistncia de Terceira Pessoa e do Subsdio
por Frequncia de Estabelecimento de Educao Especial.
Apoios habitao
So todos os subsdios de residncia, subsdios de renda de casa, e todos os apoios pblicos no mbito da habitao social, com carter de
regularidade, incluindo os de renda social e renda apoiada.
Para efeitos de apuramento dos rendimentos, considera-se que o valor do apoio pblico no mbito da habitao social corresponde diferena
entre o valor do preo tcnico e o valor da renda apoiada.
Autorizao para acesso informao sobre os rendimentos
Os servios de Segurana Social podem solicitar ao beneficirio que de uma forma livre, especfica e inequvoca, autorize o acesso a informao
detida por terceiros, designadamente administrao fiscal e s
instituies bancrias, para comprovao das declaraes de rendimentos e do patrimnio do beneficirio e do seu agregado familiar.
Residente
considerado como residente o:
Cidado nacional que possua domiclio habitual em territrio nacional
Cidado estrangeiro, refugiado ou aptrida habilitado com ttulo vlido de autorizao de residncia em territrio nacional.
Tambm se consideram residentes:
Trabalhadores da Administrao Pblica Portuguesa que tenham vnculo de direito pblico ou privado e os membros do respetivo agregado
familiar, desde que aqueles prestem servio no estrangeiro e sejam remunerados, total ou parcialmente, pelo Estado Portugus
Portugueses abrangidos pela Segurana Social portuguesa e que trabalham em pas com o qual Portugal est vinculado por acordo de
Segurana Social e membros do seu agregado familiar.
Cidados estrangeiros abrangidos por acordo internacional ou legislao comunitria.