1) A esponja promove um bom desenvolvimento da rede de glúten e características únicas de fermentação, resultando em pão com melhor estrutura, sabor e aroma mais acentuados.
2) A esponja consiste em uma pequena porção da massa fermentada separadamente para depois ser incorporada à massa final.
3) O uso da esponja permite produzir pão artesanal com qualidade similar ao produzido no passado, mas de forma mais rápida.
1) A esponja promove um bom desenvolvimento da rede de glúten e características únicas de fermentação, resultando em pão com melhor estrutura, sabor e aroma mais acentuados.
2) A esponja consiste em uma pequena porção da massa fermentada separadamente para depois ser incorporada à massa final.
3) O uso da esponja permite produzir pão artesanal com qualidade similar ao produzido no passado, mas de forma mais rápida.
Descrição original:
estudo sobre os benefícios da esponja na panificaçao
1) A esponja promove um bom desenvolvimento da rede de glúten e características únicas de fermentação, resultando em pão com melhor estrutura, sabor e aroma mais acentuados.
2) A esponja consiste em uma pequena porção da massa fermentada separadamente para depois ser incorporada à massa final.
3) O uso da esponja permite produzir pão artesanal com qualidade similar ao produzido no passado, mas de forma mais rápida.
1) A esponja promove um bom desenvolvimento da rede de glúten e características únicas de fermentação, resultando em pão com melhor estrutura, sabor e aroma mais acentuados.
2) A esponja consiste em uma pequena porção da massa fermentada separadamente para depois ser incorporada à massa final.
3) O uso da esponja permite produzir pão artesanal com qualidade similar ao produzido no passado, mas de forma mais rápida.
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Benefcios da esponja na panificao
Antes de expor os benefcios da esponja na panificao importante primeiramente
abordar os fenmenos de fermentao e de desenvolvimento do glten. Desenvolvimento do Glten A farinha de trigo constituda principalmente de amido e protenas. Entre as protenas presentes existem duas que so responsveis pela formao da rede de glten: a gliadina e a glutenina. Para formar e desenvolver a rede de glten necessrio "unir" estas duas protenas e para uni-las preciso adicionar a gua e fornecer energia mecnica (amassamento da massa). O desenvolvimento ocorre em vrios estgios durante o amassamento. Inicialmente, a farinha absorve gua e a massa comea a se formar, apresentandose bastante desuniforme. medida em que se fornece energia massa, atravs da mistura, a rede de glten vai se desenvolvendo pelo estabelecimento de interaes entre as protenas gliadina e glutenina, tornando a massa cada vez mais forte e elstica. Com o desenvolvimento do glten, a aparncia da massa visivelmente alterada: de mida e pegajosa no incio, ela passa a ter um aspecto firme, homogneo, liso e enxuto. No ponto de completo desenvolvimento da massa, pode-se observar a formao de um filme elstico, que pode ser finamente esticado sem se romper. A partir deste ponto de desenvolvimento mximo, a continuao da mistura far com que as ligaes que mantm a rede de glten comecem a quebrar, enfraquecendo o mesmo. A massa liberar gua e se tornar mole e pegajosa. O glten tem a funo de servir como estrutura de sustentao do po e armazenar o gs carbnico liberado pela fermentao, permitindo o crescimento da massa e tornando-a leve e porosa. Fermentao A fermentao uma etapa de descanso da massa e seus objetivos so a produo de gs (CO2), o desenvolvimento do glten e a produo de sabor e aroma na massa do po, devido a formao de compostos aromticos. O fermento (levedura) um organismo vivo em dormncia que adicionado massa para promover a fermentao. O estado de dormncia mantido pela desidratao, no caso de fermento seco, ou pela baixa temperatura, no caso do fermento fresco prensado. Quando o fermento misturado com a massa, as condies ficam favorveis para sair da dormncia e se tornar ativo. O fermento comea a se multiplicar e realizar seu metabolismo normal: produz gs, que expande a massa e a torna mais aerada e leve. Para o desenvolvimento da levedura, acares da massa so consumidos e transformados em gs carbnico (CO2) e lcool (etanol). Por este motivo denominada fermentao alcolica. Os acares da massa podem ser provenientes da farinha, adicionados na formulao ou produzidos na massa pela ao de enzimas sobre o amido da farinha. acar (( enzima ((( etanol + gs carbnico Esponja (mtodo indireto) A esponja consiste no preparo de uma massa com farinha de trigo (em torno de 25% do total de farinha da receita), fermento e gua. Em panificao, o preparo da esponja tem basicamente duas finalidades que daro ao produto caractersticas de artesanal: 1) Bom desenvolvimento da rede de glten
Conforme mencionado acima, para o desenvolvimento do glten necessita-se
apenas a adio de farinha, gua e amassamento (energia mecnica). Portanto, principalmente em uma receita rica em ingredientes, como por exemplo o panetone, desenvolve-se uma boa estrutura de glten na esponja para depois adicionar-se os demais ingredientes (ovos, gordura etc.), que so fundamentais para a caracterstica do produto, mas no para o desenvolvimento do glten. 2) Caractersticas nicas de fermentao No preparo da esponja, adiciona-se uma menor quantidade de fermento em comparao com o mtodo direto de panificao, tendo-se uma fermentao que ser mais lenta e, conseqentemente, mais cida devido a uma maior produo de compostos aromticos que aumentam a acidez da massa. Estes compostos sero responsveis por um aroma e sabor diferenciados no produto. O sal, apesar de contribuir nas ligaes da rede de glten, no adicionado na esponja, pois ir inibir o desenvolvimento da levedura (fermento), sendo adicionado somente na etapa final da massa. Como resultado final, um po preparado a partir de uma esponja ter as seguintes caractersticas: - Melhor desenvolvimento do glten - Sabor e aroma mais acentuados e diferenciados - Maior crocncia da casca - Maior durabilidade (shelf life) Se analisarmos a evoluo da panificao, poderemos verificar que antigamente os pes eram produzidos artesanalmente, com uma longa fermentao e processo extremamente demorado. Com o desenvolvimento da sociedade, exigiu-se que o processo fosse mais rpido, para isto o tempo de preparo e a fermentao foram reduzidos, comprometendo-se o sabor e aroma do produto final. Hoje, o consumidor est procurando novamente um produto artesanal, que tenha qualidade e que sinta prazer em consumir. Com isto, chegou-se a um ponto de equilbrio entre uma produo rpida e um produto artesanal. As pr-misturas tm uma fundamental contribuio neste equilbrio, oferecendo convenincia, rapidez e praticidade, sem eliminar as caractersticas artesanais que so fundamentais para determinados tipos de pes. Atravs dos ingredientes presentes nas pr-misturas, da elaborao da esponja e do processo de modelagem, consegue-se produtos com toda qualidade, sabor e aroma que o consumidor busca num po artesanal de qualidade. Referncia bibliogrfica 1. Germani, R. et al. Curso para Laboratoristas da Indstria Moageira de Trigo. Rio de Janeiro: CTAA / Embrapa; 65p; maro, 1993. 2. Hoseney, R.C. Principles of Cereal Science and Technology. Sain Paul: AACC; 327p; 1990.
Apostila Da Turma 2 Do Intensivão I de Resolução de Provas Anteriores de Língua Portuguesa Da Banca FGV (Às Sextas-Feiras, Das 14h Às 16h) - Professor Pedrosa