DIUR - 14 - 2016 - Vargem Da Benção - Recanto - Das - Emas PDF

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ANO XLV EDIO N o- 175

PREO R$ 3,00

BRASLIA - DF, QUINTA-FEIRA, 15 DE SETEMBRO DE 2016

SUMRIO

SEO I SEO II SEO III


PG.
PG.
PG.

Poder Legislativo............................................................................... .
Poder Executivo ................................................................................ .

R$ 1,00
ORAMENTO FISCAL

CRDITO SUPLEMENTAR - SUPERVIT FINANCEIRO


SUPLEMENTAO

RECURSOS DE TODAS AS FONTES

31
3
3

31
31

48

34

48

34

49

35

49

36

67

Secretaria de Estado de Mobilidade ................................................ .


Secretaria de Estado de Educao ................................................... .

Secretaria de Estado de Economia e


Desenvolvimento Sustentvel ........................................................... .

10

ESPECIFICAO

47

Secretaria de Estado de Fazenda...................................................... .

340902/34902

REG NATUREZA

IDUSO FONTE DETALHADO

34902 FUNDO DE APOIO AO


ESPORTE DO DISTRITO
FEDERAL - FAE

27.812.6206.2024

APOIO AO DESPORTO E
LAZER

Ref. 012478

APOIO AO DESPORTO E
LAZER-EDUCACIONAL
OLMPICO E PARALIMPICODISTRITO FEDERAL

5832

TOTAL
7.620.892

99

33.90.39

325

2.800.000
2.800.000

Secretaria de Estado de Trabalho, Desenvolvimento Social,


Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos............................ .

68

Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento e


Desenvolvimento Rural..................................................................... .

10

38

Secretaria Estado da Segurana Pblica


e da Paz Social.................................................................................. .

11

39

68

Secretaria de Estado de Justia e Cidadania ................................... .

11

Secretaria de Estado de Infraestrutura e Servios Pblicos ........... .

11

43

69

Secretaria de Estado de Gesto do Territrio e Habitao ............ .

11

43

69

Secretaria Estado do Meio Ambiente .............................................. .

43
44

70

Secretaria de Estado de Cultura ....................................................... .

27

44

70

Secretaria de Estado de Esporte, Turismo e Lazer......................... .

28
45

70
70

Defensoria Pblica do Distrito Federal............................................ .

27.812.6206.4090

APOIO A EVENTOS

Ref. 012480

APOIO A EVENTOS-FUNDO
DE APOIO AO ESPORTE DODISTRITO FEDERAL

5984

99

33.90.39

325

4.820.892
4.820.892

27

70

Procuradoria Geral do Distrito Federal............................................ .

28

45

Controladoria Geral do Distrito Federal .......................................... .

28

46

Tribunal de Contas do Distrito Federal ........................................... .

28

46

Ineditoriais ......................................................................................... .

DESPESA

29

Secretaria de Estado de Sade ......................................................... .

Secretaria de Estado de Polticas para Crianas,


Adolescentes e Juventude ................................................................. .

47

Vice Governadoria............................................................................. .
Secretaria de Estado da Casa Civil, Relaes Institucionais e Sociais .................................................................................................... .
Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto......... .

ANEXO

71
71

SEO I
PODER EXECUTIVO
DECRETO N 37.604, DE 02 DE SETEMBRO DE 2016 (*)
Abre crdito suplementar no valor de R$ 7.620.892,00 (sete milhes, seiscentos e vinte mil,
oitocentos e noventa e dois reais), para reforo de dotao oramentria consignada no
vigente oramento.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuio que lhe confere o art.
100, VII, da Lei Orgnica do Distrito Federal, combinado com o art. 8, IV, "a", da Lei n
5.601, de 30 de dezembro de 2015, e com o art. 41, I, das Normas Gerais de Direito
Financeiro, aprovadas pela Lei n 4.320, de 17 de maro de 1964, e o que consta do processo
n 220.000.188/2014, DECRETA:
Art. 1 Fica aberto ao Fundo de Apoio ao Esporte do DF, crdito suplementar no valor de R$
7.620.892,00 (sete milhes, seiscentos e vinte mil, oitocentos e noventa e dois reais), para
atender programao oramentria indicada no anexo I.
Art. 2 O crdito suplementar de que trata o art. 1 ser financiado, nos termos do art. 43,
1, I, da Lei n 4.320, de 17 de maro de 1964, pelo supervit financeiro apurado no balano
patrimonial do exerccio anterior, proveniente de recursos da Fonte 325 - Transferncia para
o desporto no profissional.
Art. 3 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 4 Revogam-se as disposies em contrrio.
Braslia, 02 de setembro de 2016
128 da Repblica e 57 de Braslia
RODRIGO ROLLEMBERG
______
(*) Republicado por ter sido encaminhado com incorreo do original publicado no DODF
n 168, de 05 de setembro de 2016, pgina 04.

2016AC00449

TOTAL

7.620.892

DECRETO N 37.610, DE 06 DE SETEMBRO DE 2016(*)


Altera os artigos 2, IX e X, 3, 4, 7, 8, 29, 33, pargrafo nico, 38, 42 e 54, do Decreto
n 34.023, de 10 de dezembro de 2012, e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe confere o
artigo 100, X e XXVI, da Lei Orgnica do Distrito Federal, consoante as disposies do
Decreto n 36.561, de 19 de junho de 2015, DECRETA:
Art. 1 O Art. 2, IX e X, do Decreto n 34.023, de 10 de dezembro de 2012, passa a vigorar
com a seguinte redao:
Art. 2. (...)
(...)
IX - Readaptao Funcional: o conjunto de medidas que visa ao aproveitamento compulsrio do servidor, portador de inaptido e/ou restries acima de 12 (meses) meses, ou
definitivas em atividade laborativa anteriormente exercida;
(...)
X - Restrio Laborativa: o procedimento que autoriza a reduo do rol permanente de
atividades inerentes ao cargo ocupado, em decorrncia de restries de sade apresentadas
pelo servidor, desde que mantido o ncleo bsico do cargo, por perodo de at 12 (doze)
meses, podendo ser realizada pelo mdico do trabalho ou mdico perito e, a partir desse
perodo, pela Comisso Permanente de Readaptao Fundacional;
Art. 2 O art. 3 do Decreto n 34.023, de 10 de dezembro de 2012, passa a vigorar com a
seguinte redao:
Art. 3 Quando da nomeao em cargo pblico, a relao dos exames complementares
laboratoriais, radiolgicos, entre outros, ser estabelecida pela Medicina do Trabalho, da
Subsade/SEPLAG, cabendo ao mdico examinador solicitar, quando julgar necessrio, outros exames complementares ou pareceres tcnico-cientficos especializados.
1 Fica a cargo do candidato providenciar a realizao dos exames solicitados, no perodo
formulado no art. 17, 1, da Lei Complementar n 840/2011.
2 Os exames sero entregues por ocasio do exame mdico admissional na Medicina do
Trabalho, da Subsade/SEPLAG, que emitir concluso de aptido ou inaptido para o
cargo.
3 Da deciso mdica que concluir pela inaptido temporria ou definitiva para o exerccio
do cargo, caber recurso junta mdica, com efeito suspensivo.
4 O prazo para a posse pode ser prorrogado nos termos do art. 17 da Lei Complementar
n 840/2011.
Art. 3 O Art. 4 do Decreto n 34.023, de 10 de dezembro de 2012, passa a vigorar com a
seguinte redao:
Art. 4 O atestado de comparecimento ser apresentado quando o servidor tiver necessidade
de afastamento do trabalho para comparecer a consulta com profissional de sade, bem como
para realizao de exames complementares e/ou laboratoriais, por necessidade de prpria
sade ou para acompanhamento de cnjuge ou companheiro, padrasto ou madrasta, ascendente, descendente, enteado e colateral consanguneo ou afim at o segundo grau civil.
1 A apresentao de atestado de comparecimento para acompanhamento de familiar somente ser aceita para servidores com vnculo efetivo.
2 A ausncia do servidor para comparecimento a consulta com profissional de sade, para
a realizao de exames, bem como para acompanhamento de familiar, no corresponde a
incapacidade laborativa.

PGINA 2

Dirio Oficial do Distrito Federal

3 O atestado ou declarao de comparecimento no gera licena, sendo somente justificativa de afastamento, que se restringe ao turno no qual o servidor foi atendido, devendo
ser entregue chefia imediata.
4 Sero aceitos at 12 (doze) atestados de comparecimento no perodo correspondente ao
exerccio do ano civil.
5 Nos casos em que, em funo do comparecimento de que trata o caput, houver a
indicao de atividade teraputica complementar, devidamente comprovada mediante apresentao de relatrio mdico, esta dever ser realizada fora do horrio de expediente.
6 Caso seja devidamente justificada a impossibilidade de realizar a atividade teraputica
referida no pargrafo anterior fora do horrio de expediente, o perodo em que esta ser
realizada ficar a critrio da chefia imediata.
7 A chefia imediata fica obrigada a proceder ao devido registro do atestado de comparecimento junto frequncia do servidor, sob pena de responder administrativamente por
sua omisso, sem prejuzo das demais sanes penais e cveis aplicveis ao caso concreto.
8 Os atestados de comparecimento presentados por servidores que, por fora de lei ou
normativo, no se submetem a registro de frequncia devero ser encaminhados autoridade
de gesto de pessoas para que esta proceda ao devido registro.
9 Os atestados emitidos pelas unidades de atendimento da Subsade/SEPLAG, para o qual
fora convocado, no esto sujeitos aos limites fixados pelo 4 deste artigo.
Art. 4 O art. 7 do Decreto n 34.023, de 10 de dezembro de 2012, passa a vigorar com a
seguinte redao:
Art. 7. (...)
3 O servidor que se encontrar impossibilitado de comparecer Subsade para homologao do atestado, no prazo determinado, poder utilizar-se de terceiros para apresenta-lo,
caso em que a Subsade decidir a conduta a ser adotada no caso concreto.
4 Fica a Subsade/SEPLAG autorizada a excepcionar os procedimentos acima elencados
quando, em instrumento prprio, acordar-se juntamente com a autoridade de gesto de
pessoas a instalao de postos avanados em sua sede para recepcionar os servidores clientes.
Art. 5 O art. 8 do Decreto n 34.023, de 10 de dezembro de 2012, passa a vigorar com a
seguinte redao:
Art. 8 Quaisquer atestados de at 03 (trs) dias que forem encaminhados para homologao
podero ser dispensados da avaliao mdica-pericial, a critrio da Subsade/SEPLAG,
podendo ser objeto de auditoria por parte de servidores ou equipe tcnica formalmente
designada pela autoridade de segurana e sade no trabalho.
Art. 6 O art. 29 do Decreto n 34.023, de 10 de dezembro de 2012, passa a vigorar com a
seguinte redao:
Art. 29. A servidora gestante faz jus licena maternidade pelo prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, a contar do dia do parto.
1 Mediante inspeo mdico-pericial a licena de que trata o caput poder ser antecipada
em at 28 (vinte e oito) dias antes do parto.
2 Fica dispensada da apreciao por percia mdica quando houver comprovao de
registro da criana em cartrio de registro civil, bastando, para tanto, anexar folha de ponto
cpia autenticada da certido de nascimento da criana, ou envio do mesmo Gesto de
Pessoas.
3 Em caso de aborto, comprovado em Percia Mdica Oficial, a servidora ter direito a 30
(trinta) dias de repouso remunerado, a partir da data do evento.
4 Em caso de natimorto, de nascimento com vida seguido de bito (nativivo), ou de bito
da criana durante o perodo de licena maternidade, a servidora ter direito a 30 (trinta) dias
de repouso remunerado, a partir da data do evento. Aps decorridos os trinta dias, a servidora
dever ser avaliada por Percia Mdica Oficial.
Art. 7 O art. 33, pargrafo nico, do Decreto n 34.023, de 10 de dezembro de 2012,
passa a vigorar com a seguinte redao:
Art. 33. (...)
Pargrafo nico. Comprovada por junta mdica oficial a necessidade de licena por perodo
superior a cento e oitenta dias, a licena ser sem remunerao ou subsdio, observado o
disposto no caput.
Art. 8 O art. 38 do Decreto n 34.023, de 10 de dezembro de 2012, passa a vigorar com a
seguinte redao:
Art. 38. O Programa de Readaptao Funcional ser desenvolvido por equipe multidisciplinar
composta por mdico, Assistente Social, Psiclogos e outros profissionais afins.
Art. 9 O art. 42 do Decreto n 34.023, de 10 de dezembro de 2012, passa a vigorar com a
seguinte redao:
Art. 42. assegurado ao servidor pblico que tenha cnjuge, companheiro ou dependente
com deficincia, horrio especial de servio, independentemente da compensao de horrio,
obedecido o disposto em lei.
1 O pedido de concesso deste benefcio ser examinado em processo administrativo
individual, por Junta Mdica Oficial, e ser instrudo com os documentos comprobatrios do
grau de parentesco, juntamente com a documentao mdica assistencial da pessoa com
deficincia.
2 Faz-se tambm necessria a comprovao da necessidade do atendimento especial
pessoa com deficincia, que seja incompatvel com o horrio de trabalho do servidor,
mediante parecer tcnico fornecido pela instituio que estiver prestando o atendimento.
3 Do processo devero constar pronunciamento da chefia imediata do servidor e laudo da
Junta Mdica Oficial, bem como parecer conclusivo do Setor de Gesto de Pessoas.
4 Nos casos de que trata o caput, a reduo de carga horria de at 20% (vinte por cento)
da jornada de trabalho.

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Art. 10. O art. 54 do Decreto n 34.023, de 10 de dezembro de 2012, passa a vigorar com
a seguinte redao:
Art. 54. O pagamento dos adicionais ser suspenso quando cessar o risco ou o servidor for
afastado do local ou atividade que deu origem concesso, inclusive nos afastamentos
previstos no art. 165, da Lei Complementar n 840, de 23 de dezembro de 2011, desde que
superiores a 30 dias.
Art. 11. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 12. Revogam-se as disposies em contrrio.
Braslia, 14 de setembro de 2016
128 da Repblica e 57 de Braslia
RODRIGO ROLLEMBERG
(*) Republicado por ter sido encaminhado com incorreo no original, publicado no
DODF n 170, de 08 de setembro de 2016, pgina 03.
DECRETO N 37.621, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016
Institui o Modelo de Gesto para Resultados do Distrito Federal, o Sistema Gesto-DF, o
Selo Projeto Prioritrio, normatiza a Rede de Gesto e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe confere o
artigo 100, incisos IV, VII e X da Lei Orgnica do Distrito Federal e, DECRETA:
Art. 1 Fica institudo o Modelo de Gesto para Resultados do Distrito Federal, conjunto
integrado de iniciativas e instrumentos de prospeco, formulao, implementao, monitoramento e avaliao das Polticas Pblicas e Projetos Estratgicos do Governo do Distrito
Federal, com a finalidade de:
I - dotar as aes de governo de seletividade e foco estratgico;
II - promover a transparncia e o controle social; e
III - promover a eficincia e a racionalizao dos gastos pblicos.
Art. 2 O Modelo de Gesto para Resultados do Distrito Federal compe-se de:
I - planejamento Estratgico de Governo;
II - alinhamento organizacional;
III - execuo da Estratgia; e
IV - monitoramento e avaliao.
Art. 3 Para fins deste Decreto, considera-se:
I - Monitoramento: acompanhamento de programas, subprogramas e projetos estratgicos por
meio de coleta de dados, reunies de gesto, confirmao da exatido das informaes e
gerao de relatrios sobre as realizaes;
II - Avaliao: processo de anlise sistemtica de informaes sobre atividades, caractersticas, resultados e impactos de programas, subprogramas e projetos estratgicos, com
base em critrios fundamentados para formar juzo sobre sua eficincia, eficcia e efetividade;
III - Programas Estratgicos: conjunto de subprogramas e projetos estratgicos, inter-relacionados, que visam atender a um ou mais objetivos estratgicos de Governo;
IV - Subprogramas Estratgicos: conjunto de projetos estratgicos inter-relacionados, que
visam atender a um objetivo estratgico de Governo;
V - Projetos Estratgicos: conjunto de aes inter-relacionadas, com prazo de execuo
definido, recursos e objetivos claramente previstos, que visam o desenvolvimento de um
novo produto ou servio ou a melhoria dos processos de trabalho;
VI - Projetos Estratgicos Especiais: projetos estratgicos geridos pelo Escritrio de Projetos
Especiais;
VII - Processos Estratgicos: conjunto de rotinas que contribuem direta e fortemente para o
alcance dos objetivos estratgicos;
VIII - Indicadores: medidas que expressam ou quantificam um insumo, um resultado, uma
caracterstica ou o desempenho da Administrao, sob a tica da Estratgia.
Art. 4 O Plano Plurianual (PPA), a Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) e Lei Oramentria Anual (LOA) devem estar alinhados ao Planejamento Estratgico do Governo do
Distrito Federal, traduzido pelo Mapa Estratgico.
1 O Mapa Estratgico composto por um conjunto harmnico de objetivos estratgicos,
alinhados viso de futuro Governo do Distrito Federal, quantificado em metas e indicadores
estratgicos.
2 O Planejamento Estratgico do Governo do Distrito Federal e suas alteraes sero
aprovados pelo Governador do Distrito Federal.
Art. 5 A execuo da estratgia do Governo ocorrer por meio dos programas, subprogramas e projetos estratgicos.
1 Os rgos e entidades da Administrao Pblica do Governo do Distrito Federal devem
estar alinhados Estratgia de Governo, no mbito de suas competncias, mediante pactuao anual de resultados.
2 Os rgos e entidades da Administrao Pblica do Governo do Distrito Federal devem
realizar todas as atividades tcnicas, administrativas e operacionais necessrias implementao dos programas, subprogramas e projetos estratgicos.
Art. 6 A verificao dos indicadores de desempenho dos rgos e entidades da Administrao Pblica do Governo do Distrito Federal ser realizada periodicamente por meio de
monitoramento e avaliao.
1 A medio, registro e anlise dos indicadores relativos estratgia de responsabilidade
dos rgos e entidades da Administrao Pblica do Distrito Federal, em conformidade com
as pactuaes de resultados com o Governador.
Art. 7 Para a avaliao da execuo da estratgia, alm do monitoramento realizado pela
Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto (SEPLAG/DF), sero realizadas
as seguintes reunies peridicas:

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Dirio Oficial do Distrito Federal

I - Reunio Setorial de Avaliao de Resultados (RSAR), realizada no mbito interno de cada


rgo ou entidade da Administrao do Governo do Distrito Federal;
II - Reunio de Avaliao de Resultados (RAR), realizada em grupos temticos ou separadamente, presidida pelo Governador, com coordenao tcnica do Secretrio de Estado
de Planejamento, Oramento e Gesto e participao do Secretrio de Estado da Casa Civil,
Relaes Institucionais e Sociais;
III - Reunio de Alinhamento da Estratgia (RAE), presidida pelo Governador, com coordenao tcnica do Secretrio de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto e participao dos dirigentes dos rgos e entidades da Administrao Pblica do Distrito Federal.
1 Na RAE sero avaliadas e discutidas as propostas de correes para a formulao e a
execuo da estratgia.
2 Os rgos e entidades da Administrao Pblica do Distrito Federal podero ser chamados a participar de quaisquer das reunies descritas nos incisos II e III, para fins de
monitoramento e avaliao ou de colaborao com informaes necessrias a tomada de
decises.
Art. 8 Fica criado o Sistema Gesto-DF, software desenvolvido e mantido pela Secretaria de
Estado de Planejamento, Oramento e Gesto (SEPLAG/DF), para utilizao como ferramenta para o registro da execuo de programas, subprogramas, projetos, de indicadores de
processos e de indicadores estratgicos.
Pargrafo nico. O Sistema Gesto-DF destina-se a:
I - registrar a formulao do planejamento estratgico institucional;
II - registrar o acompanhamento e gesto dos programas, subprogramas e projetos estratgicos;
III - registrar dados e informaes gerenciais sobre os programas, subprogramas, projetos
estratgicos;
IV - apoiar o monitoramento e avaliao dos programas, subprogramas e dos projetos
estratgicos;
V - registrar dados e informaes sobre indicadores estratgicos;
VI - registrar dados e informaes sobre indicadores de processos; e
VII - registrar outras atividades do interesse do modelo de gesto da estratgia.
Art. 9 Fica instituda a Rede de Gesto para Resultados do Governo do Distrito Federal,
com as seguintes atribuies:
I - participar da implementao do Modelo de Gesto para Resultados do Distrito Federal;
II - divulgar e transmitir o conhecimento a respeito das ferramentas e aes necessrias
gesto e acompanhamento dos programas, subprogramas, projetos e processos estratgicos;
e
III - articular aes para a melhoria da gesto e execuo dos programas, subprogramas e
projetos estratgicos.
Art. 10. A Rede de Gesto para Resultados composta pelos seguintes integrantes:
I - Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto do Distrito Federal (SEPLAG/DF), como rgo central e coordenador da implementao do Modelo de Gesto para
Resultados do Distrito Federal;
II - Governadoria do Distrito Federal, por meio do Escritrio de Projetos Especiais, que far
a gesto dos projetos especiais de Governo, na forma estabelecida pelo Decreto 37.505 de 22
de julho de 2016;
III - Secretaria de Estado da Casa Civil, Relaes Institucionais e Sociais do Distrito Federal
(CACI/DF), como rgo consultivo e de articulao;
IV - Assessorias de Gesto da Estratgia e Projetos (AGEPs) dos rgos e entidades da
Administrao Pblica do Distrito Federal; e
V - Gerentes de projetos estratgicos e seus substitutos.
Pargrafo nico. As empresas pblicas e sociedades de economia mista do Distrito Federal
podero designar colaboradores para atuarem como assessores de gesto da estratgia e
projetos.
Art. 11. Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto do Distrito Federal
(SEPLAG/DF) compete:
I - coordenar o processo de prospeco, formulao, reviso e traduo da Estratgia do
Governo;
II - promover o alinhamento dos rgos e entidades da Administrao Pblica do Distrito
Federal Estratgia do Governo;
III - coordenar a pactuao dos compromissos assumidos anualmente pelos rgos e entidades do Distrito Federal;
IV - apoiar tecnicamente os rgos e entidades da Administrao Pblica do Distrito Federal
quanto s ferramentas e metodologia de gerenciamento de projetos e quanto utilizao do
Sistema Gesto-DF
V - conduzir a gesto do portflio dos programas, subprogramas e projetos estratgicos;
VI - monitorar a execuo dos programas, subprogramas e projetos estratgicos do Governo;
VII - coordenar estudos de cenrios que impactam na gesto estratgica do Governo;
VIII - realizar ou demandar estudos de melhores prticas na rea de gesto e governana
pblica para, conforme o caso, sugerir aplicao no Distrito Federal;
IX - conduzir a gesto da mudana organizacional e a comunicao da estratgia no mbito
do Governo do Distrito Federal;
X - consolidar informaes sobre os programas e projetos estratgicos para subsidiar a
priorizao da alocao dos recursos oramentrios;
XI - gerir as informaes dos programas, subprogramas, projetos, indicadores de processos e
indicadores estratgicos do Governo por meio do Sistema Gesto-DF,
XII - conduzir a Gesto da Estratgia, e coordenar tecnicamente as Reunies de Avaliao de
Resultados (RAR) e Reunies de Alinhamento da Estratgia (RAE);
XIII - gerar informaes para subsidiar decises corretivas que favoream a realizao do
planejamento estratgico; e
XIV - conduzir a comunicao da estratgia aos servidores e sociedade de acordo com o
Plano de Comunicao da Estratgia.
Pargrafo nico. Companhia de Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN), rgo
vinculado SEPLAG/DF, compete:
I - apoiar a SEPLAG/DF no acompanhamento e anlise peridica dos resultados pactuados;
e
II - proceder a anlise de conjuntura, de cenrios e de indicadores estratgicos.
Art. 12. Secretaria de Estado da Casa Civil, Relaes Institucionais e Sociais (CACI/DF)
compete:
I - acompanhar o processo de gesto da estratgia, prestando assessoramento sobre a estratgia governamental; e
II - promover a articulao e integrao entre os rgos e entidades da Administrao Pblica
do Distrito Federal na formulao e execuo das polticas pblicas.
Art. 13. s Assessorias de Gesto da Estratgia e Projetos (AGEPs) compete:
I - utilizar o Sistema Gesto-DF como ferramenta de gesto de informaes e acompanhamento da Estratgia do Governo, respondendo pelos dados nele inseridos;
II - prestar informaes SEPLAG/DF sobre a execuo de programas, subprogramas,
projetos e processos estratgicos;

PGINA 3

III - prestar assessoria tcnica ao gerente de programas, subprogramas e de projetos estratgicos do rgo ou entidade na qual est lotado;
IV - dar apoio metodolgico sobre o Modelo de Gesto para Resultados do Distrito Federal
s equipes que fazem parte do rgo ou entidade na qual est lotado, de acordo com as
orientaes, ferramentas e metodologia indicados pela SEPLAG;
V - fazer a gesto dos indicadores dos processos no mbito de sua Unidade; e
VI - preparar os dirigentes do rgo ou entidade do qual faz parte e apoi-los nas reunies
previstas no art. 7 deste Decreto, prestando-lhes informaes e relatrios sobre as execues
dos programas, subprogramas e projetos estratgicos.
Art. 14. Aos gerentes de projetos e seus substitutos compete:
I - realizar a gesto de projetos para os quais foi designado;
II - conduzir a execuo do projeto sob sua gesto, realizando reunies, registrando o
andamento e articulando as demandas necessrias;
III - conduzir as reunies com a equipe do projeto, demandando as aes necessrias aos
diversos rgos e entidades da Administrao Pblica do Distrito Federal;
IV - prestar informaes ao patrocinador de programa, subprograma ou projeto estratgico,
AGEP e SEPLAG/DF;
V - utilizar o Sistema Gesto-DF como ferramenta para o registro e acompanhamento do
projeto sob sua responsabilidade;
VI - utilizar metodologias e ferramentas indicadas pela SEPLAG/DF para a gesto de
projetos; e
VII - confeccionar relatrios e informativos para a SEPLAG/DF, sempre que lhe for solicitado.
Pargrafo nico. Os gerentes de projetos estratgicos e seus substitutos sero designados por
ato do Governador do Distrito Federal.
Art. 15. Caber Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto do Distrito
federal (SEPLAG/DF) definir as diretrizes, regulamentar e prover o apoio operacional necessrio ao funcionamento do Modelo de Gesto para Resultados do Distrito Federal.
Art. 16. Fica institudo o selo "PROJETO PRIORITRIO", identificao a ser feita em
procedimentos e processos administrativos que meream celeridade na tramitao visando
execuo de projetos estratgicos selecionados.
Pargrafo nico. O selo ser regulamentado pela Secretaria de Estado de Planejamento,
Oramento e Gesto do Distrito Federal (SEPLAG/DF).
Art. 17. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 18. Revogam-se as disposies em contrrio, em especial o Decreto n 27.691, de 06 de
fevereiro de 2007, e o Decreto n 35.784, de 05 de setembro de 2014.
Braslia, 14 de setembro de 2016
128 da Repblica e 57 de Braslia
RODRIGO ROLLEMBERG

SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL,


RELAES INSTITUCIONAIS E SOCIAIS
FUNDAO DE APOIO PESQUISA DO DISTRITO FEDERAL
INSTRUO N 60, DE 13 DE SETEMBRO DE 2016.
A DIRETORA PRESIDENTE DA FUNDAO DE APOIO PESQUISA DO DISTRITO
FEDERAL, Respondendo, no uso de suas atribuies legais, consubstanciadas no artigo 14
de seu Estatuto Social, aprovado pelo Decreto n 27.958, de 16 de maio de 2007 e com
fundamento nos artigos 13 e 41 do Regimento Interno, RESOLVE:
Art. 1 Tornar Pblica a composio da COMISSO DE AVALIAO que atuou na anlise
e julgamento do mrito tcnico-cientfico das propostas submetidas em resposta ao Edital
FAPDF 08/2016 - Seleo pblica de propostas de pesquisa histrico-documental sobre
memria, identidade cultural e patrimnio material e imaterial de Braslia: Ana Suelly
Arruda Cmara Cabral, Dbora Cristhiane Souza Aquino da Silva, Delmo de Oliveira
Arguelhes, Rosngela Vieira de Andrade, Sinara Pollom Zardo e Sylvia Ficher.
Art. 2 A comisso reuniu-se no dia 13 de setembro de 2016, a partir das 9h nas dependncias da sede da FAPDF.
Art. 3 Esta Instruo entra em vigor na data de sua publicao
ADLIA DE ARAJO SILVA

SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO,


ORAMENTO E GESTO
PORTARIA N 329, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016
A SECRETRIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO, ORAMENTO E GESTO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuio que lhe confere o art. 189, XII, do Regimento
Interno, aprovado pelo Decreto n 35.837, de 22 de setembro de 2014, e tendo em vista a
autorizao contida no art. 60, 2, da Lei n 5.514, de 03 de agosto de 2015, e o que consta
dos processos ns 110.000.278/2016, 110.000.079/2016, 110.000.146/2016, 097.000.706/2016
e 426.000.016/2014, resolve:
Art. 1 Alterar o Quadro de Detalhamento de Despesa de diversas unidades oramentrias,
aprovado pelo Decreto n 37.030, de 31 de dezembro de 2015, conforme anexos I e II.
Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 3 Ficam revogadas as disposies em contrrio.
LEANY BARREIRO DE SOUSA LEMOS

Dirio Oficial do Distrito Federal

PGINA 4
ANEXO

DESPESA

R$ 1,00
ORAMENTO FISCAL

ALTERAO DE QDD

ANEXO

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016


DESPESA

R$ 1,00
ORAMENTO FISCAL

ALTERAO DE QDD
REDUO

REDUO

RECURSOS DE TODAS AS FONTES

RECURSOS DE TODAS AS FONTES


ESPECIFICAO
110201/11201

REG NATUREZA

IDUSO FONTE DETALHADO

09201 AGNCIA DE FISCALIZAO


DO DISTRITO FEDERAL AGEFIS

04.131.6208.8505

PUBLICIDADE E
PROPAGANDA

Ref. 011602

PUBLICIDADE E
PROPAGANDAINSTITUCIONAL AGNCIA DE
FISCALIZAO-DISTRITO
FEDERAL

8743

MANUTENO DE
SERVIOS
ADMINISTRATIVOS GERAIS

Ref. 010035

MANUTENO DE
SERVIOS
ADMINISTRATIVOS
GERAIS-SECRETARIA DE
INFRAESTRUTURA E
SERVIOS PBLICOSDISTRITO FEDERAL

0091

EXECUO DE OBRAS DE
URBANIZAO

Ref. 009940

(**)
EXECUO DE
OBRAS DE URBANIZAO-DISTRITO FEDERAL

0147

ANEXO

II

DESPESA

RECURSOS DE TODAS AS FONTES

99

33.90.39

100

47.875

99

33.90.39

160

72.125

ESPECIFICAO
110201/11201

358.288

REFORMA DE ESTDIO-DISTRITO FEDERAL

6330

04.131.6208.8505

PUBLICIDADE E
PROPAGANDA

Ref. 011602

PUBLICIDADE E
PROPAGANDAINSTITUCIONAL AGNCIA DE
FISCALIZAO-DISTRITO
FEDERAL

99

33.90.14

100

650

99

33.90.35

100

850

99

33.90.36

100

750

99

33.90.39

100

1.715

8743

(EPP)MODERNIZAO DO
SISTEMA METROVIRIO-DISTRITO FEDERAL

0001

04.122.6001.8517

MANUTENO DE
SERVIOS
ADMINISTRATIVOS GERAIS

Ref. 010035

MANUTENO DE
SERVIOS
ADMINISTRATIVOS
GERAIS-SECRETARIA DE
INFRAESTRUTURA E
SERVIOS PBLICOSDISTRITO FEDERAL

0091

44.90.51

335

318.563

15.451.6210.1110

EXECUO DE OBRAS DE
URBANIZAO

Ref. 009940

(**)
EXECUO DE
OBRAS DE URBANIZAO-DISTRITO FEDERAL

0147

44.90.92

332

15.811.6206.7244

REFORMA DE ESTDIO

Ref. 002786

REFORMA DE ESTDIO-DISTRITO FEDERAL

6330

35.760

MANUTENO DE
SERVIOS
ADMINISTRATIVOS
GERAIS-SECRETARIA DE
ESTADO DE GESTO DO
TERRITRIO E HABITAODISTRITO FEDERAL

0131

72.125

358.288

33.90.92

100

3.965

44.90.92

335

318.563

ESTDIO REFORMADO
(M2) 0

1.250.000

99

33.90.92

332

35.760
35.760

200204/20204

26206 COMPANHIA DO
METROPOLITANO DO
DISTRITO FEDERAL METR- DF

26.453.6216.3277

MODERNIZAO DO
SISTEMA METROVIRIO

Ref. 010727

(EPP)MODERNIZAO DO
SISTEMA METROVIRIO-DISTRITO FEDERAL

0001

44.90.52

100

1.250.000

SISTEMA MELHORADO
(UNIDADE) 0

1.250.000

99

1.250.000

Ref. 010690

47.875

160

318.563

28101 SECRETARIA DE ESTADO DA


GESTO DO TERRITRIO E
HABITAO
MANUTENO DE
SERVIOS
ADMINISTRATIVOS GERAIS

100

99

99

15.122.6001.8517

33.91.39

REA URBANIZADA
(M2) 0

SISTEMA MELHORADO
(UNIDADE) 0

280101/00001

33.91.39

99

3.965

26206 COMPANHIA DO
METROPOLITANO DO
DISTRITO FEDERAL METR- DF

Ref. 010727

99

22101 SECRETARIA DE ESTADO DE


INFRAESTRUTURA E
SERVIOS PBLICOS

35.760

MODERNIZAO DO
SISTEMA METROVIRIO

TOTAL
120.000

99

99

26.453.6216.3277

IDUSO FONTE DETALHADO

120.000
190101/00001

ESTDIO REFORMADO
(M2) 0

200204/20204

REG NATUREZA

09201 AGNCIA DE FISCALIZAO


DO DISTRITO FEDERAL AGEFIS

318.563

Ref. 002786

R$ 1,00

ACRSCIMO

99

REFORMA DE ESTDIO

1.732.488

ORAMENTO FISCAL

ALTERAO DE QDD

REA URBANIZADA
(M2) 0

15.811.6206.7244

TOTAL
4.200

TOTAL

3.965
15.451.6210.1110

IDUSO FONTE DETALHADO

2016AC00447

22101 SECRETARIA DE ESTADO DE


INFRAESTRUTURA E
SERVIOS PBLICOS

04.122.6001.8517

REG NATUREZA

120.000

120.000
190101/00001

ESPECIFICAO

TOTAL

44.90.51

100

1.250.000
1.250.000

4.200
280101/00001

28101 SECRETARIA DE ESTADO DA


GESTO DO TERRITRIO E
HABITAO

15.122.6001.8517

MANUTENO DE
SERVIOS
ADMINISTRATIVOS GERAIS

Ref. 010690

MANUTENO DE
SERVIOS
ADMINISTRATIVOS
GERAIS-SECRETARIA DE
ESTADO DE GESTO DO
TERRITRIO E HABITAODISTRITO FEDERAL

0131

4.200

99

99

33.90.39

100

33.90.92

100

4.200

4.200

4.200
2016AC00447

TOTAL

1.732.488

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Dirio Oficial do Distrito Federal

CONSELHO DE GESTO DE ORGANIZAES SOCIAIS


ATA DA 52 REUNIO ORDINRIA DO CONSELHO DE GESTO
DAS ORGANIZAES SOCIAIS.
Aos vinte e trs dias do ms de fevereiro de 2016, s dez horas, na Sala de Reunies da
Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto - Anexo do Palcio do Buriti 10 andar, realizou-se a 52 Reunio Ordinria do Conselho de Gesto das Organizaes
Sociais - CGOS. Estavam presentes os (as) Senhores (as): LEANY BARREIRO DE SOUSA
LEMOS, Conselheira Presidente - SEPLAG; GUSTAVO RODRIGUES LRIO, Conselheiro
Titular - CGDF; NANAN LESSA CATALO, Conselheira Suplente - SEC; TIAGO ARAJO COELHO DE SOUZA, Conselheiro Titular - SES; LORENA MARINHO DA SILVA,
Conselheira Titular - SEDESTMIDH, JULIANA AMORIM DE SOUZA, Conselheira Suplente - SEPLAG e FABOLA DE MORAES TRAVASSOS, Conselheira Titular - PGDF. A
Senhora Presidente iniciou a sesso que, aps a verificao de qurum, perguntou aos
Senhores Conselheiros se algum desejava incluir outro item na pauta da reunio que no
havia sido contemplado. No houve manifestao dos Senhores Conselheiros. Passou-se ao
primeiro item da pauta, com a aprovao da ata da 51 Reunio Ordinria por todos os
Conselheiros presentes. Dando sequncia deu posse a nova Conselheira Titular da SECRETARIA DE ESTADO DE TRABALHO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL, MULHERES, IGUALDADE RACIAL E DIREITOS HUMANOS, Senhora LORENA MARINHO
DA SILVA, dando boas vindas ao CGOS. A seguir, a Senhora Presidente tendo em vista
compromissos outros solicitou a inverso da pauta e passou para o item 3 (trs) Outros
Assuntos - cujo teor trata-se da Resoluo 001/2016. Aps leitura e discusso do texto, ficou
deliberada alterao de 25 dias corridos para 30 dias corridos, aprovado por todos os
conselheiros. Em seguida passou para o item 2 (dois) da pauta - Relatoria de Processos. A
Senhora Conselheira FABOLA DE MORAES TRAVASSOS relatou o Processo n
410.000.367/2015, relativo qualificao do Instituto Sade e Cidadania - ISAC. A Conselheira relata que a instruo dos autos no permite, nesta oportunidade, a qualificao do
Instituto Sade e Cidadania - ISAC como Organizao Social e recomenda-se entidade a
realizao de Assembleia Geral Extraordinria para o fim de eleger os membros do Conselho
de Administrao a que se refere o art. 20, II do Estatuto, sendo possvel a confirmao/ratificao da eleio de 05/12/2015. o voto. Todos os conselheiros acompanharam o
voto da relatora. A Senhora Leany convidou a Conselheira Suplente da SEPLAG, Senhora
JULIANA AMORIM DE SOUZA para compor a mesa e dar prosseguimento reunio.
Passou-se para relatoria do Processo n 410.000.294/2015, relativo qualificao do Instituto
de Gesto em Sade - GERIR. O Conselheiro GUSTAVO RODRIGUES LRIO informa que
se verificam inconformidades que foram devidamente elencadas pela URTS, concordando-se
com os apontamentos realizados, a exceo do descumprimento da alnea d, inciso I, artigo
2 e do inciso III, artigo 3, ambos da Lei n 4.081/2008. O estatuto do Instituto GERIR
reserva, por meio do inciso IV do art. 19, uma vaga no Conselho de Administrao para
"pessoas de notria capacidade profissional e reconhecida idoneidade moral, eleitos pelos
demais integrantes do Conselho de Administrao". De acordo com as consideraes da
URTS faltou meno expresso "membros da comunidade". O Conselheiro entende que no
h porque se estabelecer diferena entre "pessoas" e "membros da comunidade" quando esta
"comunidade" no foi especificada nem delimitada pela Lei n 4.081/2008. A princpio,
qualquer pessoa um membro da comunidade. Informa tambm que o inciso III do artigo 3
da Lei n 4.081/2008 estabelece que "o primeiro mandato de metade dos membros eleitos ou
indicados deve ser de dois anos, segundo critrios estabelecidos no estatuto". Observa-se que
o dispositivo trata, na verdade, da eleio do primeiro mandato de mais da metade dos
membros (quatro) do Conselho Administrativo, composto por sete integrantes. Assim, entende-se que o inciso III do artigo 3 da Lei n 4.081/2008 foi atendido. O Senhor Conselheiro opinou pela no qualificao do Instituto de Gesto em Sade - GERIR, em razo
de descumprimento aos preceitos da Lei n 4.081/2008 e do Decreto 29.870/2008, associado inao da entidade no sentido de realizar as devidas alteraes em seu Estatuto
Social. Foi o voto. Todos os conselheiros acompanharam o voto da relatora. Em seguida
passou-se para a relatoria do Processo n 410.000.552/2015 relativo qualificao da Sociedade Beneficente Caminho de Damasco - SBCD. A Senhora NANAN LESSA CATALO
informa que o SBCD no atendeu aos ditames da legislao em vigor no Distrito Federal,
quanto apresentao de documentao comprobatria da sua situao/condio para qualificao como Organizao Social, a Conselheira opinou pela no qualificao e que seja
intimada a Sociedade Beneficente Caminho de Damasco - SBCD para cincia desta deciso.
como vota. Todos os conselheiros acompanharam o voto da relatora. O Processo n
410.000.640/2010 relativo qualificao da Associao Brasiliense de Apoio a Educao,
Sade e ao Esporte - ABRASESP ser relatado na prxima reunio ordinria tendo em vista
que o Senhor Conselheiro LEONARDO ARAUJO EMERICK, se encontra ausente por ter
sido chamado de ltima hora pelo Secretrio da Casa Civil para uma reunio. Em seguida,
deu sequncia pauta da reunio com a distribuio dos processos: Processo n
410.000.375/2015 relativo qualificao do Instituto Unir Sade - UNIR ao Senhor Conselheiro GUSTAVO RODRIGUES LRIO; Processo n 410.000.490/2015 relativo qualificao do Instituto Reger de Educao, Cultura e Tecnologia - REGER Senhora Conselheira LORENA MARINHO DA SILVA e Processo n 410.000.395/2015, relativo qualificao do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano - INDSH Senhora
Conselheira FABOLA DE MORAIS TRAVASSOS. A prxima reunio ordinria ficou
marcada para o dia 22 de maro de 2016. A Conselheira Presidente substituta agradeceu a
presena de todos e deu por encerrada a 52 Reunio Ordinria do Conselho de Gesto das
Organizaes Sociais - CGOS.
ATA DA 53 REUNIO ORDINRIA DO CONSELHO DE GESTO DAS ORGANIZAES SOCIAIS.
Aos vinte e dois dias do ms de maro de 2016, s nove horas e trinta minutos, na Sala de
Reunies da Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto - Anexo do Palcio
do Buriti - 10 andar, realizou-se a 53 Reunio Ordinria do Conselho de Gesto das
Organizaes Sociais - CGOS, sob a presidncia da Suplente da Presidente do Conselho de
Gesto das Organizaes Sociais, JULIANA AMORIM DE SOUZA. Estavam presentes os
(as) Senhores (as): LEONARDO CIDADE CASTELLO BRANCO, Conselheiro Suplente Casa Civil, Relaes Institucionais e Sociais; GUSTAVO RODRIGUES LRIO, Conselheiro
Titular - CGDF; ROGRIO DIAS PEREIRA, Conselheiro Titular - SEJUS; FABOLA DE
MORAES TRAVASSOS, Conselheira Titular - PGDF. A Senhora Presidente iniciou a sesso
aps a verificao de qurum, perguntou aos Senhores Conselheiros se algum desejava
incluir outro item na pauta da reunio que no havia sido contemplado. No houve manifestao dos Senhores Conselheiros. Em seguida a ata da 52 Reunio Ordinria foi
aprovada. Dando sequncia passou para o item 2 (dois) da pauta referente relatoria de
processos. O Senhor Conselheiro LEONARDO CIDADE CASTELLO BRANCO relatou o
Processo n 410.000.640/2010, relativo qualificao da Associao Brasiliense de Apoio a
Educao, Sade e ao Esporte - ABRASESP. O Conselheiro informa que a documentao
apresentada pela Associao no se adequa s exigncias legais previstas na Lei n
4.081/2008 e no Decreto n 29.870/2008, razo pela qual, no pode ser qualificada como
Organizao. o voto. Todos os conselheiros acompanharam o voto do relator. O Senhor
Conselheiro GUSTAVO RODRIGUES LRIO relatou o Processo n 410.000.375/2015, relativo qualificao do Instituto Unir Sade - UNIR. O Conselheiro informa que verificam-

PGINA 5

se inconformidades que foram devidamente elencadas pela URTS, concordando-se, em parte,


com os apontamentos realizados. a) Conforme disposto na Lei 4.081/2008, art. 3, I, a, o
conselho de Administrao deve ser composto por at 55%, no caso de associao civil, de
membros eleitos entre os membros e associados. b) O estatuto do UNIR, em seu art. 15, II,
estabelece que, dentre os seis membros do Conselho de Administrao, trs devero ser
eleitos entre os associados, representando 50% do total e, portanto dento do limite de 55%.
c) Em relao ao apontamento quanto ao registro no conselho profissional competente,
verifica-se, de fato, a validade expirou em 31/01/2016, mas entende-se que a autenticao em
cartrio seria dispensada, uma vez que o documento possui cdigo para autenticao eletrnica por meio do site do CREMERJ. Alm das inconformidades elencada pela URTS
entende-se haver outros pontos em discordncia com a legislao distrital, a seguir: A ata de
eleio de membros para o conselho de Administrao apresentada (fl. 50) informa que o
mandato dos novos membros eleitos findou em 10/07/2015 e, portanto j deveria ter ocorrido
nova eleio, cuja Ata no consta dos autos. O art. 20, II do estatuto Social do UNIR
estabelece que as reunies extraordinrias do Conselho de Administrao devem respeitar um
intervalo mnimo de seis meses entre as reunies. Essa limitao est em desacordo com a
Lei n 4.081/2008, art. 3, V, que determina que as reunies extraordinrias possam ocorre a
qualquer tempo, e por ltimo, no foi localizada no art. 22 do Estatuto Social do UNIR
competncia que supra satisfatoriamente a determinao contida na Lei n 4.081/2008, art. 4,
I. Ante o exposto, opinou-se pela no qualificao do Instituto Unir Sade. como vota.
Todos os conselheiros acompanharam o voto do relator. A Senhora Conselheira LORENA
MARINHO DA SILVA no compareceu a 53 Reunio Ordinria do CGOS e o Processo n
410.000.490/2015 do Instituto Reger de Educao, Cultura e Tecnologia no foi relatado. A
Senhora Conselheira FABOLA DE MORAES TRAVASSOS relatou o Processo n
410.000.367/2015, relativo qualificao do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e
Humano - INDSH. A Conselheira informa que do ponto de vista formal, foi constatado a
inadequao legal do Estatuto, inclusive quanto s prescries estabelecidas nos arts. 2, 3
e 4 da Lei n 4.081/2008 c/c art. 2, 3 e 4 do Decreto n 29.870/2008, no que diz respeito
composio e competncias do Conselho de Administrao, s regras de impedimento para
exerccio de funes diretivas, impossibilitando o cumprimento do requisito atinente apresentao das atas da ltima eleio. Quanto verificao da capacidade financeira - balanos
patrimoniais e financeiros - a entidade apresentou a declarao de informaes econmicofiscais referente a 2013 e 2014 (fls. 30/31). Faltou a apresentao do balano patrimonial e
financeiro de 2015. A Conselheira relata que diante do exposto, conclui-se que a instruo
dos autos no permite, nesta oportunidade, a qualificao do Instituto Nacional de Desenvolvimento Social e Humano - INDSH como organizao social devido s deficincias
apontadas. o voto. Todos os conselheiros acompanharam o voto da relatora. A Senhora
conselheira relatou ainda o Processo n 410.000.367/2015, relativo qualificao do Instituto
Sade e Cidadania - ISAC. A conselheira informa que inicialmente, reitera-se a anlise feita
previamente por ocasio da 52 Reunio de 23/02/2016, s fls 232/234; naquela oportunidade, foi constatado que a entidade preenchia os requisitos legais, salvo a pendncia do
art. 3, I, "b", da Lei n 4.081/2008. A Ata de Reunio Extraordinria do Conselho de
Administrao da entidade, juntada s fls. 237, d notcia de que os membros se reuniram em
29/02/2016 e deliberaram por ratificar o nome de todos os indicados pelo Conselho de
Administrao anterior, tanto para compor o atual Conselho de Administrao, quanto para
Diretoria a que se refere a Ata da AGO de 05/12/2015, registrada no Cartrio do 1 Ofcio
de Braslia, sob n 121679. Acompanham a referida Ata o rol de presentes na referida
Reunio (fls. 238/239) e a relao dos membros eleitos em 05/12/2015 (fls. 240/241). Diante
do exposto, cumpridos os requisitos legais, opina-se pela qualificao do Instituto Sade e
Cidadania - ISAC como organizao social. o voto. Todos os conselheiros acompanharam
o voto da relatora. Em seguida, deu sequncia pauta da reunio e distribuiu o Processo n
410.001.625/2010 relativo qualificao do RAZES DO BRASIL - Associao de Capoeira
Razes do Brasil para o Senhor Conselheiro ROGRIO DIAS PEREIRA. A Senhora Presidente declarou encerrada a seo e agradeceu a presena de todos.
ATA DA 54 REUNIO ORDINRIA DO CONSELHO DE GESTO DAS ORGANIZAES SOCIAIS.
Aos dezenove dias do ms de abril de 2016, s nove horas e 30 minutos, na Sala de Reunies
da Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto - Anexo do Palcio do Buriti
- 10 andar, realizou-se a 54 Reunio Ordinria do Conselho de Gesto das Organizaes
Sociais - CGOS. Estavam presentes os (as) Senhores (as): JULIANA AMORIM DE SOUZA,
Conselheira Suplente - SEPLAG; GUSTAVO RODRIGUES LRIO, Conselheiro Titular CGDF; NANAN LESSA CATALO, Conselheira Suplente - SEC; ROGRIO DIAS PEREIRA, Conselheiro Titular - SEJUS; LORENA MARINHO DA SILVA, Conselheira Titular
- SEDESTMIDH e FABOLA DE MORAES TRAVASSOS, Conselheira Titular - PGDF. A
Senhora JULIANA AMORIM DE SOUZA iniciou a sesso em substituio a presidente do
Conselho que, aps a verificao de qurum, perguntou aos Senhores Conselheiros se
algum desejava incluir outro item na pauta da reunio que no havia sido contemplado. No
houve manifestao dos Senhores Conselheiros. Passou-se ao primeiro item da pauta, com a
aprovao da ata da 53 Reunio Ordinria por todos os Conselheiros presentes. Passou-se ao
segundo item da pauta Relatoria de processos. O Senhor Conselheiro ROGRIO DIAS
PEREIRA relatou o Processo n 410.001.625/2010, relativo qualificao da Associao
Capoeira Razes do Brasil. O Conselheiro relata que a Procuradoria Geral do Distrito Federal
emitiu o Parecer n 024/2011-GEAC/GAB/PGDF, o qual determina que a deciso do acordo
citado seja cumprida na sua totalidade. Por consequncia, o Conselho de Gesto das Organizaes Sociais - CGOS deliberou em sua 14 Reunio Ordinria, de 25 de maro de
2011, que as determinaes de acordo e do parecer fossem recepcionada nos processos de
qualificao na rea de esportes que tramitavam na Secretaria de Planejamento, Oramento
e Gesto. Desta forma, os presentes autos no tm condies de prosseguimento do pleito de
qualificao, tendo em vista a Deciso do Egrgio TJDFT. Razo pela no se pode abrir
prazo de defesa para contestao dos pronunciamentos da PGDF e da clara determinao
emanada pelo Egrgio Tribunal de Justia do Distrito Federal e Territrio - TJDFT. Diante do
exposto, vota pela no qualificao da entidade, por fora de deciso legal emanada pelo
Acordo n 47086 de TJDFT, referente a ADI n 2009.00.2.012305-3, que tornou inconstitucionais dispositivos especficos da Lei n 4.081/2008, em especial no que tange a atuao
na rea de esporte. o voto. Todos os conselheiros acompanharam o voto do relator. Passouse para relatoria do Processo n 410.000.490/2015, relativo qualificao do Instituto Reger
de Educao, Cultura e Tecnologia - REGER. A Conselheira LORENA MARINHO DA
SILVA informa que se verificam inconformidades que foram devidamente elencada pela
URTS, concordando-se, com os apontamento realizados. Alm das inconformidades elencadas pela URTS entende-se haver outros pontos em discordncia com a legislao distrital,
conforme apresentado a seguir: Da no publicao trimestral, no dirio Oficial do Distrito
Federal, dos relatrios financeiros e do relatrio de execuo contrato de gesto, conforme
artigo 2 da Lei n 4.081/2008, e por ltimo, toda a documentao apresentada cpia no
autenticada. Solicita-se ento que o novo estatuto alterado e a nova ata de eleio dos
membros do Conselho de Administrao sejam autenticados em cartrio. Ante o exposto,
opina-se pela no qualificao do Instituto Reger de Educao, Cultura e Tecnologia, em
razo de descumprimento aos preceitos da Lei n 4.081/2008 e do Decreto n 29.870/2008.
Intime-se a entidade interessada para cincia da deciso proferida por este colegiado. como
vota. Todos os conselheiros acompanharam o voto da relatora. A seguir passou para o item

PGINA 6

Dirio Oficial do Distrito Federal

4 (quatro) da pauta - outros assuntos, cujo teor trata-se da Minuta de Alterao da Lei. A
casa civil repassou essa minuta para a equipe tcnica da URTS e j foi respondido com as
sugestes. Foi solicitado aos senhores conselheiros que enviem sugestes por e-mail. Foi
publicado o Chamamento Publico da Polcia Militar - PM para contratao de OS para gesto
do Hospital. A equipe da URTS fez uma visita ao Hospital da PM, que hoje s est
atendendo ambulatrio. A Conselheira Presidente substituta agradeceu a presena de todos e
deu por encerrada a 54 Reunio Ordinria do Conselho de Gesto das Organizaes Sociais
- CGOS.
ATA DA 55 REUNIO ORDINRIA DO CONSELHO DE GESTO DAS ORGANIZAES SOCIAIS.
Aos dezessete dias do ms de maio de 2016, s dez horas, na Sala de Reunies da Secretaria
de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto - Anexo do Palcio do Buriti - 10 andar,
realizou-se a 55 Reunio Ordinria do Conselho de Gesto das Organizaes Sociais CGOS. Estavam presentes os (as) Senhores (as): LEANY BARREIRO DE SOUSA LEMOS,
Conselheira Presidente - SEPLAG; LEONARDO ARAUJO EMERICK, Conselheiro Titular
- Casa Civil, Relaes Institucionais e Sociais; CLUDIA AZEVEDO, Conselheira Suplente
- CGDF; NANAN LESSA CATALO, Conselheira Suplente - SEC; CLUDIA G. DE
OLIVEIRA BARRETO, Conselheira Suplente - SE; ROGRIO DIAS PEREIRA, Conselheiro Titular - SEJUS; JULIANA AMORIM DE SOUZA, Conselheira Suplente - SEPLAG; TIAGO ARAJO COELHO DE SOUZA, Conselheiro Titular - SES; LORENA
MARINHO DA SILVA, Conselheira Titular - SEDESTMIDH; FABOLA DE MORAES
TRAVASSOS, Conselheira Titular - PGDF e CARLOS FERNANDO DAL SASSO DE
OLIVEIRA, Convidado representante da Secretaria de Estado de Sade . A Senhora Presidente iniciou a sesso que, aps a verificao de qurum, perguntou aos Senhores Conselheiros se algum desejava incluir outro item na pauta da reunio que no havia sido
contemplado. No houve manifestao dos Senhores Conselheiros. Passou-se ao primeiro
item da pauta, com a aprovao da ata da 54 Reunio Ordinria por todos os Conselheiros
presentes. A seguir, a Senhora Presidente abriu a discusso sobre o item 2 (dois) que trata da
Minuta de Resoluo n 002/2016 - Manifestao Tcnica das reas de Atuao. A Presidente do CGOS passa a palavra para o senhor Carlos Fernando para que faa exposio
sobre a minuta de Resoluo. O Senhor Carlos inicia sua fala informando sobre uma parecer
emitido pela AJL da Secretaria de Sade onde est determinada a forma de proceder a
manifestao tcnica por parte da Secretria de Sade determinando, inclusive, as visitas in
loco, o que estaria dificultando a emisso de manifestaes tcnicas favorveis em vista da
dificuldade de realizao das visitas s entidades estabelecidas em outras unidades da federao. O convidado cita o check list estipulado pela AJL: Avaliao expressa quanto aos
objetivos organizacionais (misso, viso e valores) da Entidade a qualificao; Verificao in
loco dos projetos desenvolvidos pela Entidade a qualificao social, a fim de atestar a sua
veracidade; Avaliao quanti-qualitativa quanto a estrutura fsica e Know-how, a fim de
identificar qual o porte e que tipo de projeto (tamanho) a Entidade suportaria desenvolver por
contrato de gesto - dentre as atividades de sade que eventualmente seria prestada pela
entidade de modo complementar; Transparncia: verificao se o modelo de gesto possui
prticas de governana corporativa, tendo em vista a eventual e futura possibilidade de
recebimento de recursos pblicos. O Senhor Carlos diz que a inteno era determinar de
forma clara e objetiva como proceder manifestao tcnica das reas de atuao, dando um
"norte" para as Secretarias de como emitir tal manifestao. A Senhora Presidente questiona
se a minuta de Resoluo no estaria extrapolando as competncias do CGOS e aponta que
o parecer emitido pela Assessoria Jurdica da Secretria de Sade suplanta as determinaes
da Lei de Os Distrital. A Senhora Conselheira representante da PGDF Dra. Fabola alega que
quando de emisso do Parecer 970/2009 - PROCAD/PGDF a inteno era de que as reas de
atuao fizessem uma anlise tcnica consistente. Afirma ainda que a legislao em vigor
no estabelece os parmetros ou a forma para a manifestao prvia do Secretrio de Estado
ou do titular de rgo supervisor. A Senhora Conselheira diz que a manifestao prvia no
pode ser uma mera anlise dos documentos do processo, mas uma opinio tcnica sobre a
entidade e de sua atuao profissional. A Senhora Conselheira Fabola expe que o que foi
determinado pela minuta de Resoluo deveria ser, na verdade, procedimentos estabelecidos
por Decreto ou at mesmo por Portaria da Secretaria de Sade. A Presidente do CGOS
argumenta que o que foi pedido na minuta de Resoluo deveria ser cobrado quando da
assinatura do Contrato de Gesto, que a documentao listada seria para o chamamento
pblico da rea de atuao e na fase de contratao. A Senhora Conselheira representante da
PGDF concorda com a colocao da Presidente do CGOS e ainda afirma que essa cobrana
de documentao estabelecida na Minuta de Resoluo seria um retrabalho ou reexame, que
estariam adiantando etapas da fase licitatria do Chamamento Pblico, que no cabe ao
CGOS essa determinao por ser o Conselho um rgo consultivo e deliberativo, que a AJL
foi muito zelosa, mas extremamente criteriosa e que a manifestao tcnica no pode ser to
profunda. A Presidente do CGOS afirma que a manifestao tcnica dever ser como base
em elementos objetivos, mas sem atravancar a fase de qualificao, e concorda com a
representante da PGDF de que a determinao da AJL dever ser na fase licitatria, contratual. Foi decidido pelos conselheiros do CGOS que dever ser efetuada uma consulta
jurdica PGDF sobre a minuta de Resoluo, juntamente com o parecer da AJL da
Secretria de Sade e do Parecer n 970/2009 - PROCAD/PGDF. A Senhora Leany convidou
a Conselheira Suplente da SEPLAG, Senhora JULIANA AMORIM DE SOUZA para compor a mesa e dar prosseguimento reunio tendo em vista outros compromissos. A Conselheira Suplente passou para o item 3 (trs) da pauta - distribuio dos processos: Processo
n 410.000.526/2015 relativo qualificao da Organizao Social Joo Marchesi Senhora
Conselheira LORENA MARINHO DA SILVA; Processo n 410.000.434/2015 relativo
qualificao do Instituto Brasileiro de Gesto Hospitalar - IBGH Senhora Conselheira
FABOLA DE MORAIS TRAVASSOS, Processo n 410.001.172/2015 relativo qualificao
da Organizao Social Gerao de Semelhantes para Educao e Sade - OS GERAO ao
Senhor LEONARDO ARAJO EMERICK, Processo n 410.000.032/2016 relativo qualificao da entidade Viva Rio Senhora Conselheira CLUDIA DE AZEVEDO, Processo
n 410.000.674/2016 relativo qualificao da entidade MP Gesto Senhora Conselheira
NANAN LESSA CATALO e Processo n 410.000.477/2015, relativo qualificao do
Instituto de Assistncia Sade e Promoo Social Provida Senhora Conselheira CLUDIA G. DE OLIVEIRA BARRETO. Em seguida passou para o item 4 (quatro) da pauta Outros Assuntos. Foi informado que a Equipe da URTS fez uma visita tcnica ao Hospital
da PM e que a PM estendeu o convite aos Senhores Conselheiro. Ficou decidido que ser
marcada uma data para a visita e informado aos Senhores Conselheiros. A prxima reunio
ordinria ficou marcada para o dia 14 de junho de 2016. A Conselheira Presidente substituta
agradeceu a presena de todos e deu por encerrada a 55 Reunio Ordinria do Conselho de
Gesto das Organizaes Sociais - CGOS.

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

ATA DA 56 REUNIO ORDINRIA DO CONSELHO DE GESTO


DAS ORGANIZAES SOCIAIS.
Aos quatorze dias do ms de junho de 2016, s dez horas, na Sala de Reunies da Secretaria
de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto - Anexo do Palcio do Buriti - 10 andar,
realizou-se a 56 Reunio Ordinria do Conselho de Gesto das Organizaes Sociais CGOS. Estavam presentes os (as) Senhores (as): JULIANA AMORIM DE SOUZA, Conselheira Suplente - SEPLAG; LEONARDO CIDADE CASTELLO BRANCO, Conselheiro
Suplente - Casa Civil, Relaes Institucionais e Sociais; GUSTAVO RODRIGUES LRIO,
Conselheiro Titular - CGDF; CLUDIA AZEVEDO, Conselheira Suplente - CGDF; CLUDIA G. DE OLIVEIRA BARRETO, Conselheira Suplente - SE; ROGRIO DIAS PEREIRA, Conselheiro Titular - SEJUS; LORENA MARINHO DA SILVA, Conselheira Titular
- SEDESTMIDH; FABOLA DE MORAES TRAVASSOS, Conselheira Titular - PGDF. A
Senhora JULIANA AMORIM DE SOUZA iniciou a sesso em substituio a presidente do
Conselho que, aps a verificao de qurum, perguntou aos Senhores Conselheiros se
algum desejava incluir outro item na pauta da reunio que no havia sido contemplado. No
houve manifestao dos Senhores Conselheiros. Passou-se ao primeiro item da pauta, com a
aprovao da ata da 55 Reunio Ordinria por todos os Conselheiros presentes. Passou-se ao
segundo item da pauta que trata sobre o Chamamento Pblico 001/2016. Foi sugerido pelos
senhores Conselheiros que o Edital de Chamamento Pblico fosse encaminhado para a AJL
para parecer antes de ser publicado no Dirio Oficial do Distrito Federal. A seguir, a Senhora
Presidente solicitou a inverso da pauta e passou para a Relatoria de processos. A Senhora
Conselheira LORENA MARINHO DA SILVA relatou o Processo n 410.000.526/2015,
relativo qualificao da Organizao Social Joo Marchesi, como organizao Social. A
Conselheira relata que de acordo com a Nota Tcnica elaborada pela URTS em 10/05/2016,
no foram atendidos os seguintes dispositivos da legislao distrital: 1) quanto ao estatuto
(fls. 25 a 38) alneas "c", "f", "h" e "i", do inciso I do art. 2; alnea "a", "b" e "c" do inciso
I, incisos II dos art. 3; e os incisos IV e VI do art. 4 da Lei 4.081/2008. 2) em relao ao
registro: o registro no conselho profissional competente, pr-requisito, ressaltado no inciso III
do art. 2 da Lei 4.081/2008 e 1 so art. 2 do Decreto n 29.870/2008, no foi apresentado
at a presente data. Tambm foi destacado pela URTS que, quanto apresentao dos
balanos patrimoniais e demonstrativos financeiros dos 02 (dois) ltimos anos, requisito do
1, do art. 2 do Decreto n 29.870/2008, a documentao no foi apresentada. Em anlise
aos autos, verificam-se inconformidades que foram devidamente elencadas pela URTS, concordando-se com os apontamentos realizados, bem como ratifica o entendimento da SUPLAN/SES que as informaes acostadas nos autos do processo em epgrafe so insuficientes para habilitar a entidade como organizao social. Ante o exposto, opina-se pela
no-qualificao da Organizao Social Joo Marchesi em razo de descumprimento aos
preceitos da Lei n 4.081/2008 e do Decreto n 29.870/2008. o voto. Todos os conselheiros
acompanharam o voto da relatora. A Senhora Conselheira FABOLA DE MORAES TRAVASSOS relatou o Processo n 410.000.434/2015, relativo qualificao do Instituto Brasileiro de Gesto Hospitalar - IBGH, como organizao Social. A Conselheira relata que
examinados os autos luz dos princpios e normas vigentes, de fato, h obstculos relevantes
regular e imediata proposio de qualificao da entidade civil como organizao social, j
detectado pelos rgos tcnicos que lhe antecederam nessa anlise. Informa que do ponto de
vista formal, foi constatada a inadequao legal do Estatuto, inclusive quanto s prescries
estabelecidas nos arts. 2, 3 e 4 da Lei 4.081/2008 c/c art. 2, 3 e 4 do Decreto n
29.870/2008, no que diz respeito composio e competncias do Conselho Administrao,
s regras de impedimento para exerccio de funes diretivas, impossibilitando o cumprimento do requisito atinente apresentao das atas da ltima eleio. Quanto verificao
da capacidade financeira - balanos patrimoniais e financeiros - a entidade apresentou
declarao de informaes econmico-fiscais referentes a 2013 (fls. 29/32), faltando a apresentao do balano patrimonial e financeiro 2014 e 2015. Diante do exposto, conclui-se que
a instruo dos autos no permite, nesta oportunidade, a qualificao do Instituto Brasileiro
de Gesto Hospitalar - IBGH como organizao social devido s deficincias apontada. o
voto. Todos os conselheiros acompanharam o voto da relatora. O Senhor conselheiro LEONARDO CIDADE CASTELLO BRANCO relatou o Processo n 410.001.172/2015 relativo
qualificao da Organizao Social Gerao de Semelhantes para Educao e Sade - OS
GERAO, como organizao social. O senhor Conselheiro relata que com base nos documentos apresentados pela entidade, o requerimento (fls. 02 e 03), no foi direcionado ao
Governador do distrito Federal. Quanto ao estatuto (fls. 5 a 11), no est em conformidade
com os ditames da Lei 4.081/2008. Sobre o registro no conselho profissional competente foi
apresentado, porm, vencido (31.01.2016). Portanto diante de tais argumentos e da documentao apresentada de forma parcial e na forma recomendada pela Secretaria de Planejamento, Oramento e Gesto, restou atuao insuficiente para a qualificao. Ainda assim
a SEPLAG encaminhou os autos ao CGOS, para manifestao e providncias, com a
observao de que a anlise ali apresentada no afasta observaes e decises que possam ser
determinadas pelo CGOS aps a apreciao do relator. Pelo exposto, aps anlise luz dos
princpios e normas que regem a matria, conclui-se que a documentao presentada pela
Organizao Social Gerao de Semelhantes para Educao e Sade - OS Gerao no se
adequa s exigncia legais previstas na Lei 4081/2008 e no Decreto 29.870/2008, razo
pela qual no pode ser qualificada como organizao social. como vota. Todos os conselheiros acompanharam o voto do relator. A Senhora Conselheira CLUDIA DE AZEVEDO relatou o Processo n 410.000.032/2016 relativo qualificao da entidade Viva Rio
como organizao social. A senhora Conselheira relata que foram constatadas inconformidades pela equipe da Unidade de Relacionamento com o Terceiro Setor - URTS, a qual
enviou a VIVA RIO, em 19/01/2016, o Ofcio n 01/2016-URTS/SEPLAG, informando sobre
as pendncias verificadas e concedendo prazo de sessenta dias para o envio de novo requerimento com a documentao ajustada. No houve manifestao da entidade dentro do
prazo concedido. De acordo com a Nota Tcnica elaborada pela URTS em 11/05/2016, no
soram atendidos os seguintes dispositivos da legislao distrital: 1) em relao ao inciso I do
art. 2 da Lei 4.081/20018, as seguintes alneas - "d", "f", "h" e "i"; 2) em relao ao art. 3
da Lei 4.081/2008, os seguintes incisos - I "b"; 3) o art. 10 do estatuto da entidade, em seus
caput e alneas 'B' e "e" confronta com o art. 4 da Lei n 4.081/2016, quanto s atribuies
privativas do Conselho de Administrao e 4) o art. 11 do estatuto da entidade confronta
com o dispositivo no inciso VII do art. 4 da Lei 4.081/2008, no que se refere alterao
estatutria. No foram apresentados o Balao Patrimonial e os Demonstrativos dos Resultados financeiros referentes ao exerccio de 201. Alm das inconformidades elencada pela
URTS, entende-se haver outros pontos que merecem destaque com relao ao cumprimento
da legislao distrital, conforme apresentados a seguir: O art. 3 da Lei 4.081/2008, em seu
inciso II, prev que os membros eleitos ou indicados para compor o Conselho de Administrao no podero ser parentes consanguneos ou afins at o 3 grau do Governador,
Vice-Governador, Secretrios de Estado e dirigentes de organizao social. O estatuto da
entidade, em seu art. 15, alnea a, prev o assunto, sem fazer meno, entretanto, restrio
a dirigentes de organizao social. A entidade apresenta pleito de qualificao como Organizao Social na rea de Ensino. Trata-se de entidade civil que atua de forma beneficente
em reas diversas, a seguir citadas, conforme art. 3 do Estatuto Social: sade e saneamento,
segurana pblica, educao, arte e esporte, meio ambiente, comunicao e cultura. A
diversidade de reas apresentadas impede especificar se o pleito corresponde rea de
atuao, segundo pr-requisito do art. 2, I, a da Lei n 4.081/2008. Vale mencionar tambm
que, segundo o art. 1 do Estatuto Social da instituio, a mesma enquadra-se para fins de

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Dirio Oficial do Distrito Federal

habilitao como Organizao Social na Lei Federal 9.637/1998, sem qualquer meno
legislao pertinente ao Distrito Federal, No Estatuto da instituio no feita meno ao
Distrito Federal (como exemplos, art. 29 e art. 30, alnea b). Ante o exposto, opina-se pela
no qualificao da entidade civil VIVA RIO, em razo de descumprimentos aos preceitos da
Lei n 4.081/2008 e do Decreto 29.870/2008. como vota. Todos os conselheiros acompanharam o voto da relatora. A Senhora Conselheira NANAN LESSA CATALO no
compareceu a 56 Reunio Ordinria do CGOS e o Processo n 410.000.647/2016 do MP
Gesto no foi relatado. A Senhora Conselheira CLUDIA G. DE OLIVEIRA BARRETO
relatou o Processo n 410.000.477/2015, relativo qualificao do Instituto de Assistncia
Sade e Promoo Social Provida, como organizao social. A conselheira informa que
foram constatadas inconformidades pela equipe da Unidade de Relacionamento com o Terceiro Setor - UTS, a qual enviou ao Instituto de Assistncia Sade e Promoo Social PROVIDA, em 12/08/2015, o Ofcio n 038/2015-GAB/URTS/SEPLAG; em 25/08/2015, o
Ofcio n 044/2015-GAB/URTS/SEPLAG; e em 30/09/2015, o Ofcio n 055/2015, informando as pendncias verificadas e concedendo prazo de sessenta dias para o envio de
novo requerimento com a documentao ajustada. Em 18/12/2015, a URTS encaminhou o
processo para manifestao tcnica da Secretaria de Estado de Sade quanto qualificao
do PROVIDA como Organizao Social (fl. 145) que encaminhou ao Instituto de Assistncia
Sade e Promoo Social PROVIDA, em 15/01/2016, o Ofcio n 079/2016/GAB/SES
informando sobre as pendncias e concedendo o prazo de dez dias para o envio da documentao ajustada (fls. 148 e 149). Quanto apresentao dos Balanos Patrimoniais e
Demonstrativos dos Resultados Financeiros dos dois ltimos anos, a URTS ressaltou que
ficou faltando a documentao referente ao ano de 2015. Requisito do 1, do art. 2, do
Decreto n 29.870/2008. Tambm foi destacado pela URTS que houve manifestao da
Secretaria de Estado de Sade considerando que as informaes acostadas nos autos do
processo em epgrafe so insuficientes para habilitar a Entidade como Organizao Social
qualificada na rea de Sade. Ante ao exposto, opina-se pela no qualificao do Instituto de
Assistncia Sade e Promoo Social - PROVIDA em descumprimento aos preceitos da
Lei 4.081/2008 e do Decreto 29.870/2008. o voto. Todos os conselheiros acompanharam o
voto da relatora. A Conselheira Presidente passou para o item 3 (trs) "a" da pauta distribuio dos processos: Processo n 410.000.923/2016 relativo qualificao do Instituto
de Gesto e Humanizao ao Senhor Conselheiro ROGRIO DIAS PEREIRA. Processo n
410.001.134/2013 relativo qualificao do Instituto Pedro Ludovico - IPL Senhora
Conselheira LORENA MARINHO DA SILVA; e Processo n 410.000.415/2015 relativo
qualificao do Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento - IMED Par Senhora
Conselheira FABOLA DE MORAIS TRAVASSOS. Em seguida passou para o item 4
(quatro) da pauta - Outros Assuntos. A Senhora Presidente informou que todos os processos
com pedidos indeferidos sero publicados no Dirio Oficial do Distrito Federal no ms de
Julho. A prxima reunio ordinria ficou marcada para o dia 02 de agosto de 2016. A
Conselheira Presidente substituta agradeceu a presena de todos e deu por encerrada a 56
Reunio Ordinria do Conselho de Gesto das Organizaes Sociais - CGOS.
ATA DA 57 REUNIO ORDINRIA DO CONSELHO DE GESTO
DAS ORGANIZAES SOCIAIS.
Aos dois dias do ms de agosto de 2016, s dez horas, na Sala de Reunies da Secretaria de
Estado de Planejamento, Oramento e Gesto - Anexo do Palcio do Buriti - 10 andar,
realizou-se a 56 Reunio Ordinria do Conselho de Gesto das Organizaes Sociais CGOS. Estavam presentes os (as) Senhores (as): JULIANA AMORIM DE SOUZA, Conselheira Suplente - SEPLAG; CLUDIA DE AZEVEDO, Conselheira Suplente - CGDF;
NANAN LESSA CATALO, Conselheira Suplente - SEC; CLUDIA G. DE OLIVEIRA
BARRETO, Conselheira Suplente - SE; ROGRIO DIAS PEREIRA, Conselheiro Titular SEJUS; LORENA MARINHO DA SILVA, Conselheira Titular - SEDESTMIDH; FABOLA
DE MORAES TRAVASSOS, Conselheira Titular - PGDF. A Senhora JULIANA AMORIM
DE SOUZA iniciou a sesso em substituio a presidente do Conselho. Aps a verificao
de qurum, perguntou aos Senhores Conselheiros se algum desejava incluir outro item na
pauta da reunio que no havia sido contemplado. No houve manifestao dos Senhores
Conselheiros. Passou-se ao primeiro item da pauta, com a aprovao da ata da 56 Reunio
Ordinria por todos os Conselheiros presentes. Passou-se ao segundo item da pauta Relatoria
de processos. O Senhor Conselheiro ROGRIO DIAS PEREIRA relatou o Processo n
410.000.923/2016, relativo qualificao do Instituto de Gesto e Humanizao, como
organizao social. O conselheiro relata que a anlise preliminar da Secretaria de Estado de
Planejamento, Oramento e Gesto, atravs da sua Unidade de Relacionamento com o
Terceiro Setor, apontou, nos documentos apresentados pela requerente, o no atendimento
dos artigos 2 e 3 da Lei n 4.081/2009 e artigo 2 do Decreto n 29.970/2008, tendo
solicitado manifestao do requerente no prazo de 60 (sessenta) dias, via Ofcio n 22/2016URTS/SEPLAG, de 06 de abril de 2016, para dar prosseguimento ao processo de qualificao como organizao social no mbito do Distrito Federal sem que conste resposta aos
questionamentos levantados na anlise do presente processo. A correspondncia foi devolvida pela Empresa de Correios e Telgrafos, atravs de Aviso de Recebimento - AR (fls.
089) presente nos autos. Diante de todo o exposto, e tendo em vista a inrcia da entidade, a
mesma no se adequou aos ditames da Lei e do Decreto que regem a matria para qualificao e registro voto pelo indeferimento do pedido. o voto. Todos os conselheiros
acompanharam o voto do relator. A Senhora Conselheira LORENA MARINHO DA SILVA
relatou o Processo n 410.001.134/2013, relativo qualificao do Instituto Pedro Ludovico
- IPL, como organizao Social. A Conselheira informa que em anlise aos autos, verificamse inconformidades nos documentos apresentados pelo requerente, no atendimento aos
artigos 2, 3 e 4 da Lei n 4.081/2008 e artigo 2 do Decreto n 29.870/2008, tendo
solicitado manifestao da entidade por meio de Ofcio n 181/2013-SUMOG/SEPLAN
(FLS. 77/79). Nova documentao foi apresentada s fls. 82/120 e fls. 125/147, as quais no
atenderam legislao, conforme disposto nos Ofcios n 05/2014-UPERTS/SEPLAN (fls.
121/123), Ofcio m 16/2014-CQR/UPERTS/SEPLAN (fls. 148/149) e Ofcio n 61/2015URTS/SEPLAG (fls. 151/152). Os documentos apresentados dirigem no sentido de que
vrios profissionais envolvidos na gesto da instituio possuem qualificao e experincia
profissional, entretanto, a comprovao de atuao da prpria instituio na rea da sade
restou insuficiente. A Subsecretaria de Ateno Integral Sade SAIS/SES/DF, tambm
considera que as informaes acostadas nos autos do processo em epigrafe so insuficientes
para habilitar a Entidade como organizao social qualificada na rea da sade, alm das
inconformidades elencadas pela URTS na Nota Tcnica de fls. 428. Ante o exposto, concluise pela no qualificao do Instituto Pedro Ludovico, como Organizao Social, devida a
inadequao Lei n 4.081/2008, bem como ausncia de documentao capaz de comprovar
a efetiva atuao pretrita na gesto e servios de sade e do incumprimento da forma de
avaliao recomendada pela Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto e
pela AJL/SES-DF. como voto. Todos os conselheiros acompanharam o voto da relatora. A
Senhora Conselheira NANAN LESSA CATALO relatou o Processo n 410.000.647/2016,
relativo qualificao do MP Gesto, como organizao social. A Conselheira relata que a
Unidade de Relacionamento com o Terceiro Setor, por meio do Of. N 19/2016URTS/GAB/SEPLAG, de 29/02/2016 fl. 33, informou ao MP Gesto da existncia de
pendncias quanto aos documentos apresentados, dando prazo de 60 (sessenta) dias para
atendimento ao apontado. A anlise ora apresentada se ateve aos documentos apresentados
pela requerente e a Nota Tcnica URTS/SEPLAG (fl. 35), que analisou a documentao

PGINA 7

apresentada pela MP Gesto quanto ao atendimento disposto na Lei n 4.081/2008 e ao


Decreto n 29.870/2008, visando proposio de qualificao como organizao social, no
mbito do Distrito Federal, na rea de Gesto da Sade. O MP Gesto teve suas atividades
iniciadas em 28/08/2001, com sede no Municpio do Rio de Janeiro/RJ, tendo como finalidade prestar servios nas reas de Sade, Educao, Meio Ambiente, Assistncia Social,
Turismo, Esportes e a Gerao de Trabalho e Renda. Da leitura da Nota Tcnica (fl. 35)
constata-se que a MP Gesto no atendeu ao apontado pelo Of. n 19/2016 URTS/GAB/SEPLAG, de 29/02/16 (fl. 33), estando em conflito com a legislao em vigor no Distrito
Federal No consta do processo manifestao de interesse por parte da Secretaria de Sade
em atendimento ao art. 2. Pelo exposto, considerando que a MP Gesto no atendeu aos
ditames da legislao em vigor no distrito Federal, quanto apresentao de documentao
comprobatria da sua situao/condio para qualificao como Organizao Social, opina-se
pela no qualificao. o voto. Todos os conselheiros acompanharam o voto da relatora. A
Senhora Conselheira FABOLA DE MORAES TRAVASSOS solicitou a retirada de pauta do
Processo n 410.000.415/2015, relativo qualificao do Instituto de Medicina, Estudos e
Desenvolvimento - IMED - Par, como organizao Social. O referido processo ser relatado
na prxima reunio do CGOS. A Conselheira Presidente passou para a distribuio dos
processos: Processo n 410.000.484/2015 relativo qualificao da Irmandade da Santa Casa
de Misericrdia de Bariri Senhora Conselheira NANAN LESSA CATALO e Processo n
410.000.337/2015 relativo qualificao do Instituto Acqua Senhora Conselheira CLUDIA AZEVEDO. Em seguida passou para o item 4 (quatro) da pauta - Outros Assuntos. A
Senhora Presidente informou que a Consulta sobre a Manifestao Tcnica das reas de
atuao retornou da Procuradoria Geral do Distrito Federal com o Parecer n 602/2016 PRCON/PGDF concluindo que a manifestao prvia um ato discricionrio, de convenincia e oportunidade, incumbindo ao Poder Executivo ficar, em regulamento prprio, as
diretrizes e os critrios suplementares para a qualificao das organizaes sociais. Na
ausncia do ato normativo do Poder Executivo, verifica-se razovel que o Conselho de
Gesto das Organizaes Sociais regulamente supletivamente a matria sem poder inovar ou
ampliar os requisitos para restringir ou impedir a qualificao da entidade por meio de
Resoluo, aps tecnicamente consolidada deve ser encaminhada como proposta de regulamentao para fins de conformao e edio de futuro decreto. A Senhora Conselheira
Nanan Catalo coloca que a normatizao no pode onerar o Estado, que a visita in loco
deve ser vinculada fase da contratao. A Senhora Conselheira Dra. Fabola argumenta que
a visita in loco deve ser aferida deciso gerencial, que dever ser vista a questo do custo
x benefcio para o Estado. Sugere que dever ser trabalhada a minuta de Resoluo como
sugesto de minuta de Decreto, baixar a resoluo pelo CGOS e aps a emisso do Decreto
pelo Governador. Que seria uma segurana para o Governador por ser o CGOS composto por
representantes de todas as reas de atuao conforme a Lei 4.081/2008. Sugere, ainda, que
deveriam ser cobradas as certides negativas dos membros do Conselho de Administrao e
da Diretoria das entidades, atestados de capacidade tcnica e que a visita in loco deveria ser
realizada na fase de contratao mediante disponibilidade oramentria e financeira. A
Conselheira Presidente sugere uma estratgia de comunicao para divulgao populao
dos trabalhos realizados pelas Organizaes Sociais, bem como discurso crtica, como
exemplo, citou a prtica do governo federal de audincia pblica na internet em relao a
projetos de Lei relevantes, bem como a experincia do Estado de Gois, onde o Hospital
Hugo de Goinia possui alta aprovao da populao em face dos servios prestados. A
Conselheira Nanan Catalo ratifica a sugesto sugerindo divulgar o comparativo entre o
custo/populao e o atendimento realizado, afirma que o foco deveria ser a humanizao do
atendimento que se mostra como diferencial nesse tipo de gesto. A Conselheira Lorena
coloca que a Sade passa por um momento delicado, que o trabalho hoje de quebrar o
estigma de que a sade est falida, que hoje os hospitais trabalham sem material necessrio
para o atendimento da populao e sem condies mnimas de trabalho, que a viso interna
dos servidores da sade de que no h valorizao dos atuais servidores e dos procedimentos que so efetuados pelos hospitais e de que haver perda de benefcios pelos
atuais servidores da sade. A Conselheira Nanan Catalo sugere que seja realizada uma roda
de conversa com a populao como forma de amadurecer os estudos a respeito da utilizao
das Organizaes Sociais na rea de Sade. O Conselheiro Rogrio salienta que a populao
deve ter cincia do que est acontecendo. A Conselheira Fabola expe sua preocupao com
relao s entidades, que pleiteiam a qualificao, de possurem sade financeira para manter
as atividades quando o Governo, por algum motivo, no tiver condies de efetuar os
repasses relativos aos contratos de gesto. O Conselheiro Rogrio salienta que esses repasses
devem constar na previso oramentria para que no haja prejuzo na prestao de servios
populao. Diante do que foi discutido, a Conselheira Fabola sugere alguns direcionamentos para o CGOS: 1) trabalhar a resoluo e o parecer da PCDF com a apresentao
de dvidas e sugestes pelos membros do CGOS; 2) elaborar uma normatizao sobre
fiscalizao; 3) elaborar uma resoluo de desqualificao. As sugestes foram acatadas por
todos os conselheiros e ficou decidido a formao de comisses tcnicas para elaborao dos
trabalhos. Foi dado conhecimento ao CGOS da Recomendao n 01/2016 MPDFT/MPT/MPC-DF onde o Ministrio Pblico recomenda ao Governador do DF, aso
Secretrios de Sade, da SEPLAG e ao Diretor do Fundo de Sade do DF que se abstenham
de celebrar contratos de gesto com Organizaes Sociais sem o cumprimento da Lei de
Responsabilidade Fiscal, da Constituio Federal, com ausncia de motivao e autorizao
do Conselho de Sade do DF. Ficou decidido que a rea tcnica enviar aos Conselheiros a
minuta de Resoluo, o Parecer sobre a Manifestao Tcnica e a Recomendao do Ministrio Pblico de Contas do Distrito Federal. A prxima reunio ordinria ficou marcada
para o dia 06 de setembro de 2016. A Conselheira Presidente substituta agradeceu a presena
de todos e deu por encerrada a 57 Reunio Ordinria do Conselho de Gesto das Organizaes Sociais - CGOS.
LEANY BARREIRO DE SOUSA LEMOS
Presidente do Conselho CGOS

Dirio Oficial do Distrito Federal

PGINA 8

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA


SUBSECRETARIA DA RECEITA
INSTRUO NORMATIVA N 15, DE 13 DE SETEMBRO DE 2016.
Altera a Instruo Normativa n 02, de 14 de maro de 2016, que dispe sobre procedimentos a serem seguidos na anlise das retificaes do Livro Fiscal Eletrnico.
O SUBSECRETRIO DA RECEITA, DA SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe confere o inciso I do art. 149, do
Decreto n 33.269, de 18 de outubro de 2011, e tendo em vista o disposto nos 4 e 5, do
art. 12, da Portaria n 210, de 14 de julho de 2006, RESOLVE:
Art. 1 O art. 1 da Instruo Normativa n 02, de 14 de maro de 2016, passa a vigorar com
a seguinte redao:
"Art. 1 O requerimento de anlise de retificao do Livro Fiscal Eletrnico - LFE de que
trata o 5 do art. 12 da Portaria n 210, de 14 de julho de 2006, dever ser formalizado por
meio do stio da Secretaria de Estado de Fazenda - SEF (www.fazenda.df.gov.br), no link
"Atendimento Virtual", com utilizao de certificado digital do contribuinte ou de terceiros
com procurao eletrnica, informando assunto "LFE" e tipo de atendimento "Retificao do
LFE - IN n 02/2016".
Pargrafo nico. O interessado dever preencher o formulrio disponvel no endereo eletrnico www.fazenda.df.gov.br (formulrios), que dever ser digitalizado e encaminhado pelo
Atendimento Virtual, no sendo aceito, para o fim de que trata este artigo, o requerimento do
interessado protocolizado junto s agncias de atendimento da receita do DF." (NR)
Art. 2 O caput do art. 3 da Instruo Normativa n 02, de 14 de maro de 2016, passa a
vigorar com a seguinte redao:
"Art. 3 O envio do requerimento a que se refere o art. 1 s ser acatado pelo sistema aps
a regularizao, para os perodos anteriores ao ms da retificao, dos seguintes indcios
apontados na MALHA FISCAL:" (NR)
Art. 3 Esta Instruo Normativa entra em vigor na data da sua publicao.
HORMINO DE ALMEIDA JNIOR
1 ADITIVO AO ATO DECLARATRIO N 086/2015-SUREC/SEF
(Processo n 042.005.697/2015)
A SUBSECRETARIA DA RECEITA DA SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA DO
DISTRITO FEDERAL, doravante denominada SUBSECRETARIA, neste ato representada
por seu SUBSECRETRIO, no exerccio da competncia prevista no artigo 3, 10, do
Decreto n 34.063, de 19 de dezembro 2012, com fulcro no inciso II do caput do artigo 24
da Lei n 1.254, de 8 de novembro de 1996, tendo em vista as disposies do Decreto n
18.955, de 22 de dezembro de 1997, e de acordo com a deciso do Secretrio de Estado de
Fazenda, aprovando o Parecer n 064/2016 - AJL/GAB/SEF, elaborado em decorrncia do
pedido de CAPITAL DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS ALIMENTCIOS LTDA, inscrita
no Cadastro Fiscal do Distrito Federal (CF/DF) sob o n 07.727.531/001-79 e no CNPJ/MF
sob o n 22.741.255/0001-48, doravante denominada INTERESSADA, declara:
CLUSULA PRIMEIRA-O Caput da CLUSULA PRIMEIRA do ATO DECLARATRIO
086/2015 passa a vigorar com a seguinte redao:
"CLUSULA PRIMEIRA - Fica atribuda INTERESSADA a condio de substituto
tributrio, com abrangncia conforme o art. 5 do Decreto n 34.063/2012, nas operaes
com os produtos constantes nos itens 38, 39 e 40 do Caderno I do Anexo IV do Decreto n
18.955, de 22 de dezembro de 1997."
CLUSULA SEGUNDA-Permanecem inalteradas todas as demais clusulas do referido Ato
Declaratrio.
CLUSULA TERCEIRA-Este Termo Aditivo entrar em vigor na data de sua publicao no
Dirio Oficial do Distrito Federal - DODF.
O inteiro teor deste Termo Aditivo ficar disponvel no stio www.fazenda.df.gov.br e poder
ser acessado seguindo-se o seguinte caminho: EMPRESA /Todos os Servios/ Pasta Publicaes / Pasta Regimes Especiais/ onsulta aos Regimes Especiais.
Alm disso,suas informaes repercutiro no Sistema Integrado de Gesto Tributria - SIGEST, sistema interno da SUREC/SEF-DF.
Braslia/DF, 09 de setembro de 2016.
HORMINO DE ALMEIDA JNIOR

COORDENAO DE TRIBUTAO
SOLUO DE CONSULTA N: 06/2016
PROCESSO: 0040-000823/2016
ISS. Servios de registros pblicos, cartorrios e notariais. Princpio conciliatrio das normas. Alquota incidente 5% (cinco por cento), a partir de 28 de maro de 2016, conforme
previsto no inciso II do art. 38 do Decreto n 25.508/2005. No preo do servio est includo
o valor do imposto. Base de clculo do imposto o preo do servio retratado pela aplicao
da Tabela de Emolumentos do TJDFT em vigor na data da prestao.
I - Relatrio
1. Tabelio de Ofcio de Notas do Distrito Federal, devidamente qualificado nos autos,
apresenta consulta referente incidncia do Imposto Sobre Servios - ISS acerca de suas
atividades notariais.
2. O Consulente, expondo seus argumentos, levanta questionamentos no tocante caracterizao de iseno, em razo de suposta inexistncia de alquota. Cogita, pois, impossibilidade de ser tributado, tendo em vista que a Lei n 5.595, de 28 de dezembro de 2015,
excluiu sua atividade do rol de incidncia da alquota de 2%. Dessa forma, relata que o
entendimento amplamente majoritrio da classe notarial que o imposto restou sem alquota,
decorrendo assim iseno quanto ao pagamento.
3. Argumenta ainda que no site da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal, equivocadamente, consta alquota de 5% para o imposto, o que implicaria repristinao ou atribuio de alquota sem expressa previso legal.
4. Transitam suas consideraes ainda pelo princpio da isonomia e pelo instituto do confisco
tributrio em razo da majorao da alquota do imposto.
5. Finalmente, aps tambm expor consideraes sobre emolumentos, apresenta especificamente perguntas, as quais assim se resumem:
a) A partir de 28/03/2016 os servios notariais e registrais esto isentos de ISS, ou seja, com
alquota zero?
b) Est correta a opo de acrescentar ao valor da tabela de emolumentos 2% para cobrir a
parcela do imposto, recebendo-se das partes usurias o valor final com o acrscimo?
c) Deve-se dar s pessoas jurdicas o mesmo tratamento dado s pessoas fsicas, ou seja,
deve-se acrescentar ao valor da tabela de emolumentos o valor do ISS?
d) correto considerar a base de clculo apenas sobre a parcela remuneratria, ou seja, a
receita lquida? Ou, de outra forma, a base de clculo dever ser formada pela receita bruta,
descontada a parcela remuneratria?

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

II - Anlise
6. Embora de conhecimento amplo, preliminarmente oportuno trazer presente reflexo o
resultado da ADI 3089, na qual o Supremo Tribunal Federal decidiu:
EMENTA: AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. CONSTITUCIONAL. TRIBUTRIO. ITENS 21 E 21.1. DA LISTA ANEXA LEI COMPLEMENTAR 116/2003.
INCIDNCIA DO IMPOSTO SOBRE SERVIOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
SOBRE SERVIOS DE REGISTROS PBLICOS, CARTORRIOS E NOTARIAIS.
CONSTITUCIONALIDADE. Ao Direta de Inconstitucionalidade ajuizada contra os itens
21 e 21.1 da Lista Anexa Lei Complementar 116/2003, que permitem a tributao dos
servios de registros pblicos, cartorrios e notariais pelo Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza - ISSQN. Alegada violao dos arts. 145, II, 156, III, e 236, caput, da
Constituio, porquanto a matriz constitucional do Imposto sobre Servios de Qualquer
Natureza permitiria a incidncia do tributo to-somente sobre a prestao de servios de
ndole privada. Ademais, a tributao da prestao dos servios notariais tambm ofenderia
o art. 150, VI, a e 2 e 3 da Constituio, na medida em que tais servios pblicos so
imunes tributao recproca pelos entes federados. As pessoas que exercem atividade
notarial no so imunes tributao, porquanto a circunstncia de desenvolverem os respectivos servios com intuito lucrativo invoca a exceo prevista no art. 150, 3 da
Constituio. O recebimento de remunerao pela prestao dos servios confirma, ainda,
capacidade contributiva. A imunidade recproca uma garantia ou prerrogativa imediata de
entidades polticas federativas, e no de particulares que executem, com inequvoco intuito
lucrativo, servios pblicos mediante concesso ou delegao, devidamente remunerados.
No h diferenciao que justifique a tributao dos servios pblicos concedidos e a notributao das atividades delegadas. Ao Direta de Inconstitucionalidade conhecida, mas
julgada improcedente.
7. O primeiro ponto levantado pelo Consulente diz respeito iseno caracterizada por
ausncia de alquota.
8. Pois bem, a tributao da prestao de servios relativos atividade notarial encontra-se
prevista no subitem 21.01, da lista anexa Lei Complementar - LC n 116, de 31 de julho
de 2003, e no Anexo I do Regulamento do ISS - RISS, Decreto n 25.508, de 19 janeiro de
2005.
9. No novidade que somente lei, stricto sensu, pode estipular iseno de imposto, sendo
certo que este benefcio tem interpretao literal, conforme prev a Lei n 5.172, de 25
outubro de 1966 (CTN), abaixo transcrito:
Art. 111. Interpreta-se literalmente a legislao tributria que disponha sobre:
I - suspenso ou excluso do crdito tributrio;
II - outorga de iseno;
(...)
Art. 176. A iseno, ainda quando prevista em contrato, sempre decorrente de lei que
especifique as condies e requisitos exigidos para a sua concesso, os tributos a que se
aplica e, sendo caso, o prazo de sua durao.
10. Ocorre que para as atividades prestadas pelo Consulente no h em nossa legislao
distrital qualquer iseno disposta em lei.
11. Por outro lado, a suposta ausncia de alquota no prospera; menos ainda a teoria de
repristinao.
12. "O fenmeno pelo qual uma norma jurdica revogada volta, automaticamente, a ser vlida
pela perda de validade ou de vigncia da norma revogadora chama-se repristinao..."
(disponvel, em 9 de setembro de 2016, no site http://introducaoaodireito.info/wp/?p=605).
Tal ocorrncia proibida pelo pargrafo 3 do artigo 2 da Lei de Introduo s Normas do
Direito Brasileiro (LINDB) do Decreto-lei n 4.657, de 4 de setembro de 1942, com a
ressalva ali predita:
3 Salvo disposio em contrrio, a lei revogada no se restaura por ter a lei revogadora
perdido a vigncia.
13. J o 2 do art. 2 da LINDB prev:
2 A lei nova, que estabelea disposies gerais ou especiais a par das j existentes, no
revoga nem modifica a lei anterior.
14. Assim, necessrio ter em mente o princpio conciliatrio das normas.
15. A norma geral que rege as alquotas do ISS aquela prevista no Decreto - Lei (DL) n
82, de 26 de dezembro de 1966:
Art. 93. As alquotas do imposto, quando o preo do servio for utilizado como base de
clculo, so as seguintes:
I - 2% (dois por cento) para:
(...)
III - 5% (cinco por cento) para os demais servios no listados nos incisos anteriores.
16. Ocorre que, a par da existncia do DL n 82/66, foi editada a Lei n 3.269, de 30 de
dezembro de 2003, a qual estipulou especificamente a alquota de 2% (dois por cento) para
as atividades do Consulente, as quais nesse momento deixaram de se enquadrar nas demais
atividades tributadas a 5% (cinco por cento) do decreto-lei em questo.
17. Logo, durante a vigncia da redao original da Lei n 3.269/2003, devia-se aplicar o
dispositivo especial de 2% (dois por cento), afastando assim a norma geral que estipula 5%
para as demais atividades.
18. Pois bem, em data posterior, a Lei n 5.595 de 28 de dezembro de 2015, com vigncia
a partir de 28 maro de 2016, resolveu no mais contemplar com a incidncia da alquota de
2% (dois por cento) o subitem 21.01 - Servios de registros pblicos, cartrios, e notrios.
Assim, para a atividade em questo, no existe atualmente lei especfica que autorize a
incidncia da alquota de 2% (dois por cento). Restou para a atividade, o enquadramento na
alquota de 5% (cinco por cento), a teor do inciso III do art. 93 do DL n 82/66.
19. Em relao quebra de isonomia, as atividades 10.05 - Agenciamento, corretagem ou
intermediao de bens mveis ou imveis, no abrangidos em outros itens ou subitens,
inclusive aqueles realizados no mbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer
meios -, e 17.08 - Franquia (franchising), listadas no anexo da LC 116/2003 -, em nada se
assemelham s atividades desenvolvidas pelo Consulente, motivo pelo qual no h de se falar
em tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equivalente.
20. Quanto ao confisco cogitado para a situao ora apresentada, o mestre Hugo de Brito
Machado nos ensina: "Tributo com efeito de confisco tributo que, por ser excessivamente
oneroso, seja sentido como penalidade. que o tributo, sendo instrumento pelo qual o Estado
obtm os meios financeiros de que necessita para o desempenho de suas atividades, no pode
ser utilizado para destruir a fonte desses recursos."
21. Se a lgica do Consulente fosse juridicamente plausvel, chegar-se-ia ao ponto de
configurar efeito confiscatrio, quando houvesse simples majorao da alquota de 2% para
5%. Isso equivale, por deduo, afirmar que todas aquelas outras atividades que se sujeitam
a este ltimo percentual esto sob tal efeito, o que claramente no verdade.
22. Assim, no se pode confundir "majorao de alquota" - a bem da verdade, mero
reenquadramento de determinada atividade em outra categoria de tributao j existente -,
com o instituto do confisco.
23. Assim, no se pode confundir a alegada "majorao de alquota" com o instituto do confisco.
Tambm no se pode ter como paradigma de comparao de eventual elevao de carga tributria
os ndices inflacionrios, pois os mesmos no se prestam a tal. Se essa fosse a regra, toda vez que
houvesse inflao haveria a necessidade de correspondente majorao da alquota.

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Dirio Oficial do Distrito Federal

24. O que define o efeito confiscatrio do tributo no simples reenquadramento da


atividade tributada em outra alquota, implicando maior ou menor gradiente de atualizao,
mas sim o efeito indesejado de tornar invivel a subsistncia do prprio contribuinte e/ou de
sua atividade.
25. Desse modo, numa viso simplista, pode-se dizer que o confisco configurado quando
o imposto assume feies destrutivas e agressivas, o que no se aplica a uma tributao de
ISS alquota de 5% (cinco por cento) para a atividade em questo.
26. J o questionamento da base de clculo remete novamente ao exame do RISS.
Art. 27. A base de clculo do imposto o preo do servio.
1 Compreende-se por preo do servio, para fins deste artigo, tudo o que for cobrado em
virtude de sua prestao, includos:
I - os valores acrescidos a qualquer ttulo e os encargos de qualquer natureza, inclusive
valores porventura cobrados em separado;
II - descontos, diferenas ou abatimentos concedidos sob condio, assim entendidos os que
estiverem subordinados a eventos futuros e incertos;
III - nus relativos concesso de crdito, ainda que cobrados em separado.
(...)
27. Tendo em vista que o valor dos emolumentos o preo do servio ento aquele ser
utilizado como base de clculo do imposto.
28. Segundo a Lei 10.169, de 29 de dezembro de 2000:
Art. 1 Os Estados e o Distrito Federal fixaro o valor dos emolumentos relativos aos atos
praticados pelos respectivos servios notariais e de registro, observadas as normas desta
Lei.
Pargrafo nico. O valor fixado para os emolumentos dever corresponder ao efetivo custo
e adequada e suficiente remunerao dos servios prestados.
29. O sujeito passivo do imposto aquele definido pela lei, devidamente consignado no
dispositivo abaixo do RISS:
Art. 7 Contribuinte o prestador do servio.
30. No podem os particulares, unilateralmente ou atravs de acordo, efetuar alterao no
polo passivo da incidncia tributria, tendo em vista que a correspondente competncia
legislativa pertence ao sujeito ativo da relao tributria. O Cdigo Tributrio Nacional CTN trata dessa questo:
Art. 123. Salvo disposies de lei em contrrio, as convenes particulares, relativas
responsabilidade pelo pagamento de tributos, no podem ser opostas Fazenda Pblica, para
modificar a definio legal do sujeito passivo das obrigaes tributrias correspondentes.
31. Diante disso, no possvel exigir do usurio recolhimento de ISS, uma vez que a lei
define como contribuinte a pessoa que explore as atividades de registros pblicos, cartorrios
e notariais e o CTN impede que convenes particulares alterem o polo passivo, salvo
disposio de lei em contrrio. Logo, o usurio no o sujeito passivo do imposto, nem pode
vir a ser por mera disposio das partes.
32. A fim de avanar nas reflexes preciso no confundir contribuinte de fato com
contribuinte de direito. Transcreve-se, pois, o excerto abaixo, disponvel no site http://stj.jusbrasil.com.br/noticias/2600393/contribuinte-de-fato-nao-tem-legitimidade-para-pedir-restituicao-de-tributo-que-julga-indevido, pesquisado em 9 de setembro de 2016:
Contribuinte de direito o sujeito passivo que tem relao pessoal e direta com fato gerador,
nos termos do artigo 121, pargrafo nico, I, do Cdigo Tributrio Nacional. Na cadeia
tributria, quem recolhe o tributo ao Fisco. O contribuinte de fato, por sua vez, quem
suporta o nus econmico do tributo, ou seja, a quem a carga do tributo indireto repassada,
normalmente o consumidor final. Tributos indiretos so aqueles que comportam transferncia
do encargo financeiro.
33. In casu, o ISS configura-se como tributo indireto. Da, quem efetivamente suporta o nus
econmico do tributo o usurio. Isso exatamente o que foi exposto, por esta Secretaria,
na Soluo de CONSULTA N 080 /2009 - NUESC/GELEG/DITRI, a seguir:
EMENTA: ISS SOBRE SERVIOS NOTARIAIS
(...).
Na prestao de servios de registros pblicos, cartoriais e notariais, que tm como base de
clculo o preo do servio, na forma do disposto no art. 27 do Decreto n. 25.508/2005, o
ISS integra a sua prpria base de clculo, configurando-se como imposto indireto, permitindo, portanto, a translao do nus econmico-financeiro ao tomador do servio.
34. Ocorre que, na situao em comento, quando o usurio recolhe ao tabelio a importncia
estabelecida na tabela de emolumentos, ali est includo o nus econmico no s do tributo
mais tambm outros definidos em legislao prpria. Assim, nesse exato momento em que
ocorre o recolhimento do preo do servio pelo usurio, caracteriza-se de fato a translao,
citada na ementa acima.
35. Se o imposto j est includo no preo do servio notarial e a translao do nus j
ocorreu, no cabe repasse de qualquer outro valor ao usurio, seja ele pessoa fsica ou
jurdica.
III - Resposta
36. Diante do exposto, seguem respostas s indagaes do Consulente:
a) No. Aplica-se, a partir de 28 de maro de 2016, atividade 21.01 - servios de registros
pblicos, cartrios, e notrios -, a alquota de 5% (cinco por cento) prevista no inciso III do
art.93 do DL 82/66 e no inciso II do art. 38 do RISS.
b) No. No preo do servio est includo o ISS, pois a base de clculo do imposto o preo
do servio e alquota de 5%, conforme art. 27 e inciso II do art. 38, ambos dispositivos do
RISS.
c) No possvel acrescentar ao valor da tabela de emolumentos o valor do ISS, como
especulado pelo Consulente, pois aquele valor o preo do servio e, por consequncia, a
base de clculo do imposto.
d) No consta atualmente da legislao do ISS previso de qualquer abatimento na base de
clculo do imposto para a atividade notarial. A tabela de emolumentos, sem qualquer
abatimento, ser o preo do servio e, consequentemente, a base de clculo do imposto.
37. Nos termos do disposto no art. 80 do Decreto n 33.269, de 18 de outubro de 2011
(Regulamento do Processo Administrativo Fiscal - RPAF), a presente Consulta eficaz,
aplicando-se a esta o disposto no inciso III do art. 81 e caput do art. 82, ambos do PAF.
anlise do assessor da Coordenao de Tributao;
Braslia/DF, 08 de setembro de 2016.
GERALDO MARCELO SOUSA
Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal
Matrcula 109.188-3
Coordenadora de Tributao da COTRI;
Encaminhamos aprovao desta Coordenao o Parecer Supra.
Braslia/DF, 09 de setembro de 2016.
ANTNIO BARBOSA JNIOR
Coordenao de Tributao
Assessor
Aprovo o Parecer supra e assim decido, nos termos do que dispe a alnea a do inciso I do
art. 1 da Ordem de Servio n 86, de 4 de dezembro de 2015 (Dirio Oficial do Distrito
Federal n 233, de 7 de dezembro de 2015).
A presente deciso ser publicada no DODF e ter eficcia normativa aps seu trnsito em
julgado.
Esclareo que o Consulente poder recorrer da presente deciso ao Senhor Secretrio de
Estado de Fazenda no prazo de trinta dias, contado de sua publicao no DODF, conforme
dispe o art. 78, II, combinado com o caput do art. 79 do Decreto n 33.269, de 18 de
outubro de 2011.
Encaminhe-se para publicao, nos termos do inciso III do artigo 89 do Decreto n 35.565,
de 25 de junho de 2014.
Braslia/DF, 12 de setembro de 2016.
MRCIA WANZOFF ROBALINHO CAVALCANTI
Coordenao de Tributao
Coordenadora

PGINA 9

SECRETARIA DE ESTADO DE SADE


PORTARIA N 208, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
O SECRETRIO DE ESTADO DE SADE DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe confere o inciso X, do artigo 448 do Regimento Interno da Secretaria de
Estado de Sade do Distrito Federal, aprovado pelo Decreto n 34.213, de 14 de maro de
2013, publicado no DODF n 54, de 15 de maro de 2013, Considerando os Decretos 36.918,
de 26 de novembro de 2015, e 37.057, de 14 de janeiro de 2016, que dispuseram acerca da
reestruturao administrativa da Secretaria de Estado de Sade do Distrito Federal; Considerando a extino de alguns setores desta SES/DF em decorrncia da vigncia dos
Decretos supramencionados e; Considerando a necessidade da atualizao de dados dos
servidores em virtude da reestruturao. RESOLVE:
Art. 1 Determinar que todos os setores de gesto de pessoas da Secretaria de Estado de
Sade realizem a atualizao cadastral, de carter obrigatrio, destinando-se a corrigir,
atualizar e ampliar os dados de natureza pessoal e funcional referente aos servidores desta
SES/DF no prazo mximo de 30 (trinta) dias.
Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.
HUMBERTO LUCENA PEREIRA DA FONSECA
RETIFICAO
Na Portaria/SES-DF n 204, de 07/10/2014, publicada no DODF n 213, de 10/10/2014, pag.
14, Seo I. no art. 2 ONDE SE L: "...Art. 2 Revogar os artigos 1 ao 29 e os artigos 32
ao 97 da Portaria/SES-DF n 125, de 24 de junho de 2009, publicada no DODF n 122, de
26 de junho de 2009, pgs. 34 a 39 e alteraes...". LEIA-SE: "... Art. 2 Revogar os artigos
1 ao 29, 32 ao 41 e os artigos 43 ao 97 da Portaria/SES-DF n 125, de 24/06/2009,
publicada no DODF n 122, de 26/06/2009, pgs. 34 a 39 e alteraes.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO


PORTARIA CONJUNTA N 11, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
O Titular do rgo concedente e o Titular do rgo executante, no uso de suas atribuies,
consoante o que estabelecem a Lei n 5.601, de 30 de dezembro de 2015, que aprova a Lei
Oramentria Anual do Distrito Federal para o exerccio de 2016, e o Decreto n 37.427, de
22 de junho de 2016, que dispe sobre a descentralizao de crditos oramentrios, RESOLVEM:
Art.1 Descentralizar a execuo do(s) crdito (s) oramentrio (s), na forma a seguir
especificada:
DE: UO: 18101 - Secretaria de Estado de Educao do Distrito Federal
UG/GESTO: 160101/00001 - Secretaria de Estado de Educao do DF
PARA: UO: 32101- Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto
UG/GESTO: 320101/00001 - Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto SEPLAG
I - OBJETO: Descentralizao de crditos oramentrios, no valor total de R$944,35 (novecentos e quarenta e quatro reais e trinta e cinco centavos), destinado ao custeio das
despesas referente aquisio de passagem area emitida em nome do Senhor Jlio Gregrio
Filho, Secretrio de Estado de Educao, que participou da 4 reunio do Frum dos
Governadores do Brasil Central de 2016, na cidade de Bonito/MS, no perodo de 18 a 19 de
agosto de 2016, conforme instruo do Processo Administrativo n. 080.011670/2016.
II - VIGNCIA: data de incio: 01/09/2016 trmino: 31/12/2016.
III - PROGRAMA DE TRABALHO: 12.122.6002.8517.0036 - Manuteno de Servios
Administrativos Gerais - SE - DF.
NATUREZA DA DESPESA: 3.3.90.33
FONTE: 100
VALOR: R$944,35
Art. 2 Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 3 Revogam-se as disposies em contrrio.
JLIO GREGRIO FILHO
Secretrio de Estado de Educao
Titular Concedente
LEANY BARREIRO DE SOUSA LEMOS
Secretria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto
Titular Executante
PORTARIA N 292, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
Torna pblico o resultado final do Censo Escolar DF das Unidades Escolares da Rede
Pblica do Distrito Federal referente ao exerccio de 2016 e d outras providncias.
O SECRETRIO DE ESTADO DE EDUCAO DO DISTRITO FEDERAL, no uso de
suas atribuies regimentais e considerando o disposto no inciso V, Pargrafo nico, do
artigo 105, da Lei Orgnica do Distrito Federal, RESOLVE:
Art. 1 Divulgar o resultado final do Censo Escolar DF das Unidades Escolares da Rede
Pblica do Distrito Federal referente ao exerccio de 2016, no stio
http://www.cre.se.df.gov.br/ascom/documentos/censo/2016_censo_resultado.pdf.
Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 3 Revogam-se as disposies em contrrio.
JLIO GREGRIO FILHO

CORREGEDORIA
ORDEM DE SERVIO N 218, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39, RESOLVE:

PGINA 10

Dirio Oficial do Distrito Federal

Art. 1 Prorrogar o prazo para a concluso do Processo Sindicante: 080.007530/2016, por 30


(trinta) dias, a contar de 2 de setembro de 2016, conforme artigo 214, 2, da Lei
Complementar n 840, de 23 de dezembro de 2011.
Art. 2 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM
ORDEM DE SERVIO N 219, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39, RESOLVE:
Art. 1 Prorrogar o prazo para a concluso do Processo Sindicante: 468.002147/2013, por 30
(trinta) dias, a contar de 22 de setembro de 2016, conforme artigo 214, 2, da Lei
Complementar n 840, de 23 de dezembro de 2011.
Art. 2 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM
ORDEM DE SERVIO N 220, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39 e, RESOLVE:
Art. 1 Acolher Integralmente o Relatrio Final da Comisso Processante designada para
apurao dos fatos constante do Processo: 080.005530/2013.
Art. 2 Determinar a Absolvio e Arquivamento dos autos.
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM
ORDEM DE SERVIO N 221, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39 e, RESOLVE:
Art. 1 Acolher Integralmente o Relatrio Final da Comisso Processante designada para
apurao dos fatos constante do Processo: 080.001383/2011.
Art. 2 Determinar a Absolvio e Arquivamento dos autos.
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM
ORDEM DE SERVIO N 222, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39 e, RESOLVE:
Art. 1 Acolher Integralmente o Relatrio Final da Comisso Processante designada para
apurao dos fatos constante do Processo: 080.012741/2009.
Art. 2 Determinar a Absolvio e Arquivamento dos autos.
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM
ORDEM DE SERVIO N 223, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39 e, RESOLVE:
Art. 1 Acolher parcialmente o Relatrio Final da Comisso Processante designada para
apurao dos fatos constante do Processo: 462.001208/2014.
Art. 2 Determinar o Arquivamento dos autos.
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM
ORDEM DE SERVIO N 224, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39 e, RESOLVE:
Art. 1 Acolher Integralmente o Relatrio Final da Comisso Processante designada para
apurao dos fatos constante do Processo: 462.000724/2011.
Art. 2 Determinar o Arquivamento dos autos.
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM
ORDEM DE SERVIO N 225, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39 e, RESOLVE:
Art. 1 Acolher Integralmente o Relatrio Final da Comisso Processante designada para
apurao dos fatos constante do Processo: 080.001995/2015.
Art. 2 Determinar o Arquivamento dos autos.
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM
ORDEM DE SERVIO N 226, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39 e, RESOLVE:
Art. 1 Acolher integralmente o Relatrio Final da Comisso Processante designada para
apurao dos fatos constante do Processo: 080.006985/2015.
Art. 2 Determinar o Arquivamento dos autos.
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

ORDEM DE SERVIO N 227, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.


A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39 e, RESOLVE:
Art. 1 Acolher parcialmente o Relatrio Final da Comisso Processante designada para
apurao dos fatos constante do Processo: 098.001339/2015.
Art. 2 Determinar o Arquivamento dos autos.
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM
ORDEM DE SERVIO N 228, DE 12 DE SETEMBRO DE 2016.
A CHEFE DA CORREGEDORIA DA SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe foram delegadas pelo inciso I, do
artigo 1 da Portaria n 201, de 23 de novembro de 2015, publicada no DODF n 225, de 24
de novembro de 2015, p. 39 e, RESOLVE:
Art. 1 Acolher Integralmente o Relatrio Final da Comisso Processante designada para
apurao dos fatos constante do Processo: 080.001754/2015.
Art. 2 Determinar o Arquivamento dos autos.
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
MNICA MARIA CUNHA GONDIM

SECRETARIA DE ESTADO DE ECONOMIA E


DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL
COMPANHIA IMOBILIRIA DE BRASLIA
ATOS DA DIRETORIA COLEGIADA
SESSO: 3093; Realizada em: 08/09/2016; Relator: RICARDO HENRIQUE SAMPAIO
SANTIAGO Processo: 111.001.449/2015; Interessado: VICENTE DE PAULO FERREIRA
ME; Deciso n: 583/2016. A Diretoria, acolhendo o voto do relator, decide: a) autorizar a
celebrao do Contrato de Concesso de Direito Real de Uso com Opo de Compra N
938/2001, por decurso do prazo contratual, celebrado entre a Terracap e a empresa VICENTE DE PAULO FERREIRA ME, CNPJ n 03.206.578/0001-97, no mbito do Pr DF/I,
autorizar o encerramento de alienao; bem como, autorizar a alterao da condio de
disponibilidade do imvel Lote 11, Conjunto B, Quadra 01, ADE - rea de Desenvolvimento
Econmico Centro Norte, Ceilndia/DF, com rea de 300,00m, para "Disponvel c/ Problema", para fins de incluso em edital de licitao desta Companhia.
SESSO: 3093; Realizada em: 08/09/2016; Relator: RICARDO HENRIQUE SAMPAIO
SANTIAGO Processo: 160.000.437/2000; Interessado: MARIA APARECIDA FERNANDES
LIMA ME; Deciso n: 584/2016. A Diretoria, acolhendo o voto do relator, decide: a) tornar
pblica a extino do Contrato de Concesso de Direito Real de Uso com Opo de Compra
N 401/2000, de 05/03/2001 por decurso do prazo contratual, celebrado entre a Terracap e a
empresa MARIA APARECIDA FERNANDES LIMA ME, CNPJ n 03.642.665/0001-97, no
mbito do Pr DF/I; bem como, autorizar a alterao da condio de disponibilidade do
imvel Lote 05, Quadra 08, Setor Industrial I, Ceilndia/DF, com rea de 183,000m, para
"Disponvel c/ Problema", para fins de incluso em edital de licitao desta Companhia.
Braslia/DF, 14 de setembro de 2016.
JLIO CSAR DE AZEVEDO REIS
Presidente

SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA,


ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL
PORTARIA CONJUNTA N 03, DE 12 DE SETEMBRO DE 2016
O SECRETRIO DE ESTADO DE AGRICULTURA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL DO DISTRITO FEDERAL e a SECRETRIA DE ESTADO DE
PLANEJAMENTO, ORAMENTO E GESTO DO DISTRITO FEDERAL, no uso de suas
atribuies, consoante o que estabelecem a Lei n 5.601, de 30 de dezembro de 2015, que
aprova a Lei Oramentria Anual do Distrito Federal para o exerccio de 2016, e o Decreto
n 37.427, de 22 de junho de 2016, alterado pelo Decreto n 37.471, de 8 de julho de 2016,
que dispe sobre a descentralizao da execuo de crditos oramentrios, RESOLVEM:
Art. 1 Descentralizar a execuo do crdito oramentrio, na forma a seguir especificada:
DE: UO: 14101 - Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento
Rural do Distrito Federal
UG: 210101 - Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
do Distrito Federal
PARA: UO: 32101 - Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto do Distrito
Federal.
UG: 320101 - Secretaria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto do Distrito Federal.

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Dirio Oficial do Distrito Federal

I - OBJETO: Descentralizao de crdito oramentrio para aquisio de passagem area.


II - VIGNCIA: data de incio: 31/08/2016: trmino: 02/09/2016.
III - PT: 20.122.6001.8517.0004 - Manuteno de Servios Administrativos Gerais - SEAGRI-DF
Natureza da Despesa: 33.90.33, Fonte: 100, Valor R$ 1.438,62 (hum mil, quatrocentos e
trinta e oito reais e sessenta e dois centavos).
Art. 2 Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicao.
JOS GUILHERME TOLLSTADIUS LEAL
Secretrio de Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural
Titular da Unidade Gestora Concedente - UGC
LEANY BARREIRO DE SOUSA LEMOS
Secretria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto do Distrito Federal
Titular da Unidade Gestora Executante - UGE

SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANA


PBLICA E DA PAZ SOCIAL
SUBSECRETARIA DO SISTEMA PENITENCIRIO
ORDEM DE SERVIO N 199, DE 13 DE SETEMBRO DE 2016.
O SUBSECRETARIO DO SISTEMA PENITENCIRIO, DA SECRETARIA DE ESTADO
DA SEGURANA PBLICA E DA PAZ SOCIAL DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
competncias que lhe so atribudas por meio do Art. 215, inciso I, da Lei Complementar n
840, de 23 de dezembro de 2011, e tendo em vista o apurado na Sindicncia n 012/2016SESIPE, RESOLVE:
Art. 1 Tornar pblico o Despacho de Julgamento da Sindicncia Administrativa de n
012/2016-SESIPE, com Instaurao, publicada no DODF n 108 de 08/06/2016, atravs da
Ordem de Servio n 136/2016-SESIPE de 03/06/2016.
Art. 2 Acolher integralmente o relatrio conclusivo da Comisso de Sindicncia e determinar o ARQUIVAMENTO da Sindicncia n 008/2016, nos termos do art. 215, inciso I,
da Lei Complementar n 840, de 23 de dezembro de 2011;
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
ANDERSON JORGE D. ESPNDOLA

SECRETARIA DE ESTADO DE JUSTIA


E CIDADANIA
PORTARIA N 54, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
O SECRETRIO DE ESTADO DE JUSTIA E CIDADANIA DO DISTRITO FEDERAL,
no uso das atribuies legais, nos termos do disposto no artigo 113 do Regimento Interno da
Secretaria de Justia, Direitos Humanos e Cidadania aprovado pelo Decreto n 34.320, de 26
de abril de 2013, RESOLVE:
Art. 1 Aplicar Empresa Campo da Esperana, a SANO DE ADVERTNCIA, prevista
no Artigo 69 da lei 2.424/99, conforme apurado no Processo Administrativo Disciplinar:
0400.000.494/2014.
Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.
MARCELO LOURENO COELHO DE LIMA

SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA


E SERVIOS PBLICOS
PORTARIA CONJUNTA N 35, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
O SECRETRIO DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E SERVIOS PBLICOS, ANTNIO RAIMUNDO S. R. COIMBRA e o Diretor-Presidente da Companhia Urbanizadora
da Nova Capital do Brasil - NOVACAP, JLIO CESAR MENEGOTTO, no uso de suas
atribuies, consoante o que estabelecem a Lei n 5.601, de 30 de dezembro de 2015, que
aprova a Lei Oramentria Anual do Distrito Federal para o exerccio de 2016, cujas
diretrizes so objeto da Lei de n 5.514 de 03/08/2015 (DODF n 149 de 04/08/2015 Suplemento) e o Decreto n 37.427, de 22 de junho de 2016, alterado pelo Decreto n 37.471,
de 08 de julho de 2016, que dispe sobre a descentralizao da execuo de crditos
oramentrios, RESOLVEM:
Art. 1 Descentralizar a execuo do(s) crdito(s) oramentrio(s), na forma a seguir especificada:
DE: UO: 22.101 - SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E SERVIOS
PBLICOS DO DISTRITO FEDERAL
UG: 190.101 - SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E SERVIOS PBLICOS DO DISTRITO FEDERAL
PARA: UO: 22.201 - COMPANHIA URBANIZADORA DA NOVA CAPITAL DO BRASIL
UG: 190.201 - COMPANHIA URBANIZADORA DA NOVA CAPITAL DO BRASIL
I - OBJETO: Descentralizao de crditos oramentrios destinados a complementar os
recursos necessrios para custear despesas adicionais, decorrentes dos Contratos de n
573/2015 e n 576/2015-ASJUR/PRES/NOVACAP, referentes s obras de construo de
viadutos sobre a linha do Metr na Regio Administrativa de guas Claras-DF, processos
administrativos de n. 112.001.322/2016 e de n 112.001.634/2016.

PGINA 11

II - VIGNCIA: data de incio: A partir da publicao no DODF trmino: 31/12/2016


III - Programa de Trabalho: 15. 782.6216.5902.7783 - CONSTRUO DE VIADUTO GUAS CLARAS.
Natureza da Despesa: 4.4.90.51
Fonte: 100000000
Valor em R$: 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
Art. 2 A Unidade Gestora Executante - UGE deve manter a documentao referente ao
desenvolvimento dos trabalhos, conta dos crditos recebidos, permitindo Unidade Gestora
Concedente - UGC, a qualquer tempo, acessar os documentos e acompanhar o andamento da
execuo da despesa, em atendimento ao estabelecido no Art. 8 do Decreto n 37.427,
supramencionado.
Art. 3 Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 4 Revogam-se as disposies em contrrio.
ANTNIO RAIMUNDO SANTOS RIBEIRO COIMBRA
Secretrio de Estado de Infraestrutura e Servios Pblicos
Titular da Unidade Gestora Concedente - UGC
JLIO CESAR MENEGOTTO
Diretor-Presidente da Companhia Urbanizadora da
Nova Capital do Brasil - NOVACAP
Titular da Unidade Gestora Executante - UGE
PORTARIA CONJUNTA N 36, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016
O SECRETRIO DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E SERVIOS PBLICOS, ANTNIO RAIMUNDO S. R. COIMBRA e o Diretor-Presidente da Companhia Urbanizadora
da Nova Capital do Brasil - NOVACAP, JLIO CESAR MENEGOTTO, no uso de suas
atribuies, consoante o que estabelecem a Lei n 5.601, de 30 de dezembro de 2015, que
aprova a Lei Oramentria Anual do Distrito Federal para o exerccio de 2016, cujas
diretrizes so objeto da Lei de n 5.514 de 03/08/2015 (DODF n 149 de 04/08/2015 Suplemento) e o Decreto n 37.427, de 22 de junho de 2016, alterado pelo Decreto n 37.471,
de 08 de julho de 2016, que dispe sobre a descentralizao da execuo de crditos
oramentrios, RESOLVEM:
Art. 1 Descentralizar a execuo do(s) crdito(s) oramentrio(s), na forma a seguir especificada:
DE: UO: 22.101 - SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E SERVIOS
PBLICOS DO DISTRITO FEDERAL
UG: 190.101 - SECRETARIA DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E SERVIOS PBLICOS DO DISTRITO FEDERAL
PARA: UO: 22.201 - COMPANHIA URBANIZADORA DA NOVA CAPITAL DO BRASIL
UG: 190.201 - COMPANHIA URBANIZADORA DA NOVA CAPITAL DO BRASIL
I - OBJETO: Descentralizao de crditos oramentrios destinados a custear parte das
despesas do Contrato de n 502/2016-ASJUR/PRES, referente Construo da Casa da
Cultura de Planaltina, no Distrito Federal, processo administrativo de n. 135.000.977/2007,
tendo em vista solicitao apresentada pela Diretoria de Edificaes da Novacap, mediante o
Ofcio de n 444/2016-DE, de 01/07/2016.
II - VIGNCIA: data de incio: A partir da publicao no DODF trmino: 31/12/2016
III - Programa de Trabalho: 15.392.6219.5968.8997 - CONSTRUO DE ESPAO CULTURAL - CASA DA CULTURA - PLANALTINA.
Natureza da Despesa: 4.4.90.51
Fonte: 100000000
Valor em R$: 500.000,00 (quinhentos mil reais).
Art. 2 A Unidade Gestora Executante - UGE deve manter a documentao referente ao
desenvolvimento dos trabalhos, conta dos crditos recebidos, permitindo Unidade Gestora
Concedente - UGC, a qualquer tempo, acessar os documentos e acompanhar o andamento da
execuo da despesa, em atendimento ao estabelecido no Art. 8 do Decreto n 37.427,
supramencionado.
Art. 3 Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 4 Revogam-se as disposies em contrrio.
ANTNIO RAIMUNDO SANTOS RIBEIRO COIMBRA
Secretrio de Estado de Infraestrutura e Servios Pblicos
Titular da Unidade Gestora Concedente - UGC
JLIO CESAR MENEGOTTO
Diretor-Presidente da Companhia Urbanizadora da
Nova Capital do Brasil - NOVACAP
Titular da Unidade Gestora Executante - UGE

SECRETARIA DE ESTADO DE GESTO DO


TERRITRIO E HABITAO
PORTARIA N 95, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
O SECRETRIO DE ESTADO DE GESTO DO TERRITRIO E HABITAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe confere o Decreto n 36.236, de 1 de
janeiro de 2015 e o que consta do Processo Administrativo n 390.000.264/2016, RESOLVE:
Art. 1 Aprovar as Diretrizes Urbansticas DIUR 03/2016, constantes do Anexo desta Portaria, aplicveis rea denominada Vargem da Beno, na Regio Administrativa do Recanto
das Emas - RA XV.
Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicao.
Art. 3 Revogam-se as disposies em contrrio, em especial as Diretrizes Urbansticas
estabelecidas na DIUR 02/2012, aprovadas pela Portaria n 36, de 20 de junho de 2013, da
extinta Secretaria de Estado de Habitao, Regularizao e Desenvolvimento Urbano SEDHAB.
THIAGO TEIXEIRA DE ANDRADE

PGINA 12

Dirio Oficial do Distrito Federal

ANEXO
DIRETRIZES URBANSTICAS VARGEM DA BENO DIUR 03/2016
REGIO ADMINISTRATIVA DO RECANTO DAS EMAS RA VI
Processo: 390.000.382/2011
A Secretaria de Estado de Gesto do Territrio e Habitao - SEGETH, rgo
responsvel pelo planejamento urbano e territorial do Distrito Federal - DF,
tem, dentre suas competncias, a definio de diretrizes urbansticas para
novos parcelamentos urbanos, nos termos da Lei Federal n 6.766, de 19 de
dezembro de 1979, que dispe sobre o Parcelamento do Solo Urbano.
O presente documento foi elaborado pela Diretoria de Diretrizes Urbansticas
DIRUR, unidade subordinada Subsecretaria de Gesto Urbana SUGEST.
Este documento estabelece as diretrizes urbansticas para rea denominada
Vargem da Beno, na Regio Administrativa de Recanto das Emas RA
XV, a serem observadas na elaborao de planos de ocupao e projetos
urbansticos para parcelamentos inseridos no Setor.
Estas diretrizes tm prazo de validade de 4 (quatro) anos, conforme estabelece
o pargrafo nico do art. 7 da Lei Federal 6.766/79. Cabe ressaltar que as
diretrizes urbansticas se caracterizam como uma das ferramentas de
planejamento urbano e territorial, sendo elaboradas luz das estratgias de
ocupao do territrio do Distrito Federal, podendo ser reavaliadas em prazo
inferior aos quatro anos previstos, de acordo com o interesse pblico ou salvo
mudanas de legislao que impliquem alterao de uso e ocupao do solo.

Figura 1 Localizao da Vargem da Beno no Distrito Federal (Fonte:


SITURB)
1. INTRODUO
As diretrizes urbansticas aqui apresentadas visam subsidiar os projetos de
parcelamentos do solo para fins urbanos na regio denominada Vargem da
Beno, localizada na Regio Administrativa de Recanto das Emas - RA XV,
situada na poro sudoeste do Distrito Federal (Figuras 1 e 2). Seus limites
so: ao norte a BR-060, ao leste a DF-001, ao sul a cidade consolidada do
Recanto das Emas e ao oeste o limite da Zona Urbana Consolidada
estabelecida pelo Plano Diretor de Ordenamento Territorial PDOT, Lei
Complementar n 803, de 25 de abril de 2009, alterado pela Lei
Complementar n 854, de 15 de outubro de 2012.

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Figura 2 Localizao da Vargem da Beno em relao ao seu entorno


(Fonte: SITURB)
A rea, atualmente, composta por glebas rurais do Ncleo Rural Vargem da
Beno, originadas parte da Fazenda Taguatinga e parte da Fazenda
Tamandu, sendo toda rea desapropriada. As chcaras so ocupadas por meio
da concesso de uso.
Os usos existentes so o rural (agricultura e pecuria) e o comunitrio
(servios sociais e entidades associativas), e existem reas com destinao j
estabelecida, como o CIAGO (Centro de Internao de Adolescente Granja
das Oliveiras) e o Parque Ecolgico e Vivencial Recanto das Emas (Figura
2). Dentro da poligonal de estudo existem os seguintes projetos de
parcelamento (Figura 2): o Plo Logstico (em elaborao), as Quadras
117/118 (projeto aprovado, composto pelo MDE 131/09, URB 131/09 e
NGBs 117/98, 131/09, 015/11, 016/11), e a Etapa 1 do Setor Habitacional
Parque das Benos (projeto aprovado, composto pelo MDE 042/13, URB
042/13 e NGBs 042/13, 043/13, 044/13, 045/13, 046/13, 047/13, 048/13,
049/13 e 050/13).
A SEGETH tem orientado suas aes no sentido de promover a ocupao
ordenada do territrio. A definio dessas diretrizes urbansticas para a rea
em questo fundamentou-se no PDOT e informaes levantadas sobre a rea.
Vale ressaltar que, alm dessas diretrizes, o projeto urbanstico a ser elaborado
deve considerar a legislao em vigor no que concerne aos temas afetos ao
parcelamento do solo urbano.
Apesar do Decreto n 19.071/1998, que aprova a classificao de Usos e
Atividades para o Distrito Federal indicar uso coletivo, nestas diretrizes ser
utilizada os termos institucional e comunitrio que o PDOT determina no art.
44.
Usos existentes na rea cuja localizao est indicada na figura 2:
- Polo Logstico: Projeto em elaborao pela Terracap.
- CIAGO: Centro de Internao de Adolescentes Granja das Oliveiras.
- Etapa 1 do Setor Habitacional Parque das Benos (projeto aprovado,
composto pelo MDE 042/13 e URB 042/13).
- Quadras 117 e 118: Projeto cria duas quadras habitacionais novas no
Recanto das Emas.
- Parque Ecolgico e Vivencial Recanto das Emas:parque criado pela Lei n
1.188, de 13 de Setembro de 1996, no tem poligonal definida, com objetivo
sendo administrado pelo IBRAM.
2. MACRODIRETRIZES DO PLANO DIRETOR DE ORDENAMENTO
TERRITORIAL PDOT
So apresentadas, a seguir, as macrodiretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor
de Ordenamento Territorial do Distrito Federal PDOT, Lei Complementar n
803/2009, alterado pela Lei Complementar n 854, de 15 de outubro de 2012,
que englobam a Vargem da Beno na Regio Administrativa do Recanto das
Emas.

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Figura 3 - Zoneamento estabelecido pelo PDOT (Fonte: SITURB)


2.1. Macrozoneamento - PDOT
De acordo com o macrozoneamento estabelecido pelo PDOT, a rea em tela
est inserida em Macrozona Urbana, na Zona Urbana Consolidada, conforme
figura 3.
A Zona Urbana Consolidada, como define o art. 72, constituda por reas
predominantemente urbanizadas ou em processo de urbanizao, de baixa,
mdia e alta densidade demogrfica, conforme Anexo III, Mapa 5, do PDOT,
servidas de infraestrutura e equipamentos comunitrios. De acordo com o art.
73 do PDOT, essas reas devem respeitar as seguintes diretrizes:
I promover o uso diversificado, de forma a otimizar o transporte pblico e
a oferta de empregos;
II otimizar a utilizao da infraestrutura urbana e dos equipamentos
pblicos.
2.2. Estratgias de Ordenamento Territorial
O PDOT prope um conjunto de intervenes de estruturao do territrio que
constituem as Estratgias de Ordenamento Territorial. As estratgias que
incidem sobre a rea em questo so: Estruturao do Sistema Virio,
diretrizes para a Rede Estrutural de Transporte Coletivo e reas Econmicas
(Figura 04):

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IV modificaes na hierarquia viria;


V articulao entre as reas urbanas em ambos os lados da via;
VI otimizao da ocupao na faixa de at 100m das vias, nos anis de
atividades.
Um dos projetos de estruturao viria includos na estratgia o de
configurao do Anel de Atividades de Samambaia-Recanto das Emas-Riacho
Fundo II (inciso II do art. 115 do PDOT). Os projetos de estruturao viria
devem ser elaborados, em conjunto, pelos rgos responsveis pelo
planejamento urbano, meio ambiente, transportes e obras do Distrito Federal e
submetidos anuncia do CONPLAN (Art. 116).
2.2.2 Rede Estrutural de Transporte Coletivo
Conforme mostra a figura 04, o PDOT indica, na Vargem da Beno uma via
classificada como rede terciria de transporte coletivo, a qual tem como
definio: vias utilizadas para o transporte coletivo de mdia capacidade,
destinadas integrao de localidades internas aos ncleos urbanos,
interligando-se rede secundria, com prioridade desta categoria sobre as de
menor capacidade, conforme Anexo II, Mapa 3 e Tabela 3A, desta Lei
Complementar. (art.19, III).
2.2.2.1. Plano Diretor de Transporte Urbano - PDTU
O Relatrio Tcnico do Plano Diretor de Transporte Urbano - PDTU (outubro
de 2010), da Secretaria de Estado de Transporte do DF, indica nas Estratgias
para o Eixo Sudoeste (Ncleo Bandeirante, Riacho Fundo I e II, Recanto das
Emas e Santo Antonio do Descoberto) uma nova via que atravessa a Vargem
da Beno e a construo de obras de artes especiais nas duas extremidades
desta via, conforme ilustrado na figura abaixo.

Figura 5 PDTU Eixo Sudoeste


Esta nova via assim definida pelo PDTU/2010 (pg. 193):
d) Via de ligao entre Recanto das Emas e Samambaia
Como continuao da via de ligao Ceilndia Samambaia proposta a
implantao de uma nova pista com canteiro central, ligando a BR-060 Av.
Recanto das Emas, com duas faixas de rolamento por sentido de circulao.

Figura 4 Estratgias PDOT (Fonte: SITURB)


2.2.1. Estratgia de Estruturao do Sistema Virio
A Estratgia de Estruturao Viria destina-se melhoria da acessibilidade
das reas urbanas consolidadas do Distrito Federal, de forma a melhor
aproveitar a infraestrutura instalada, mediante as seguintes aes (Art. 114):
I reviso do desenho virio;
II execuo de novos trechos virios;
III execuo de melhorias nas vias existentes;

Seo esquemtica da Via de ligao entre Recanto das Emas e Samambaia


A via em questo corresponde quela prevista no PDOT como Anel de
Atividades e como Rede Terciria de Tranporte Coletivo.
Vale ressaltar que o croqui de corte de via apresentado um desenho simples,
pois, como o prprio PDTU recomenda (pg 299 e 300), so tambm
necessrias aes que visem garantir:
- A circulao, conforto e segurana ao pedestre, como implantar caladas e
travessias de acordo com as normas de acessibilidade, tratar locais crticos
(faixa de pedestre, passarelas e semforo para pedestres,).

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- Infraestrutura, segurana e monitorao ao ciclista, como identificar e


implantar trechos ciclovirios e paraciclos ou bicicletrios com ligao aos
terminais de nibus, elaborar projetos de sistema ciclovirio com sinalizao
especfica. Para os parmetros referentes ao sistema virio devem ser
observadas as diretrizes contidas na Nota Tcnica n 02 /2015 DAUrb/SUAT, publicada pela Portaria n 17, de 22 de fevereiro de 2016, que
que trata de diretrizes para o sistema virio de novos parcelamentos.
2.3. rea Econmica
O PDOT prev a implantao de uma rea Econmica em uma parte da
Vargem da Beno, que compreende uma faixa de aproximadamente 310
(trezentos e dez) metros de profundidade, ao longo da BR-060.
As reas Econmicas a serem implantadas correspondem s reas j
definidas para instalao de atividades econmicas por meio de programas
setoriais de desenvolvimento, devendo ser adotadas aes que possibilitem o
seu desenvolvimento e implementao.
Atualmente, est sendo desenvolvido, no mbito da Terracap, o Projeto
Urbanstico Polo Logstico compreende uma rea de 255,76 ha, ocupando
uma faixa ao longo da BR-060, a qual ser ocupada por aproximadamente
289 lotes destinados s atividades atacadistas, industriais e comerciais.
2.4. Novas reas habitacionais
Uma parte da poligonal da Vargem da Beno rea integrante da Estratgia
de Oferta de reas Habitacionais, que visa atender demanda habitacional
para a classe mdia (Art 134 PDOT). O uso e a ocupao do solo dessas
reas habitacionais devero pautar-se nas seguintes premissas:
I mescla de tipologias residenciais, com nfase na habitao coletiva e no
uso misto;
II oferta de unidades imobilirias voltadas a diferentes faixas de renda;
III articulao com reas consolidadas;
IV estruturao de sistema de espaos livres no que se refere vegetao, ao
mobilirio urbano, aos espaos de circulao de pedestres e ciclistas, ao
sistema virio e aos equipamentos comunitrios;
V adoo de parmetros urbansticos compatveis com a oferta de sistema de
transporte coletivo eficiente (Art 136 PDOT).
O PDOT determina para a rea Coeficiente de Aproveitamento Mximo na
rea = 4.
3. ASPECTOS SOCIOECONMICOS
De acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domiclios (PDAD 2015),
o Recanto das Emas possui uma populao de 145.304 habitantes e a mdia de
moradores por domiclio urbano de 3,51 pessoas.

Grfico 1 - Distribuio dos domiclios ocupados segundo as Classes de


Renda Domiciliar
Recanto das Emas Distrito Federal (Fonte: PDAD 2015)
A renda domiciliar mdia mensal dos moradores do Recanto das Emas de
3,49 salrios mnimos. A distribuio de renda por domiclio na localidade
est representada no grfico 1.
4. CONDICIONANTES AMBIENTAIS
A regio est situada na bacia do Rio Corumb. Ao longo dos cursos dgua e
das nascentes delimitam-se as reas de Preservao Permanente APPs
(Figura 6), definidas no art. 4 da Lei Federal n 12.651, de 25 de maio de
2012, que dispe sobre o Cdigo Florestal Brasileiro.
4.1 APA Planalto Central
Parte da rea da Vargem da Beno est inserida na rea de Proteo
Ambiental (APA) do Planalto Central, instituda por meio do Decreto Federal
s/n de 10 de janeiro de 2002 (Figura 6). A rea de Proteo Ambiental (APA)

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corresponde a categoria de unidade de conservao de uso sustentvel, de


acordo com o Sistema Nacional de Unidades de Conservao SNUC, Lei n
9.985, de 18 de julho de 2000, com plano de manejo e zoneamento aprovados
pela Portaria n. 28, de 17 de abril de 2015.
Segundo o Plano de Manejo, uma parte da rea em questo, localizada ao
norte do Crrego Estiva, est inserida na Zona de Uso Sustentvel, composta
por reas com matrizes de ocupao do solo com predominncia de produo
rural, mas com importncia especial para a conservao dos solos e da gua
(Figura 6).
Para a Zona de Uso Sustentvel, o Plano de Manejo define:
- A impermeabilizao mxima do solo fica restrita a 50% da rea total da
gleba do parcelamento.
- Os parcelamentos urbanos devero adotar medidas de proteo do solo, de
modo a impedir processos erosivos e assoreamento de nascentes e cursos
d'gua.
- As atividades e empreendimentos urbanos devem favorecer a recarga natural
e artificial de aquferos.
- Fica proibido o corte de espcies arbreas nativas existentes nas reas verdes
delimitadas pelos projetos de urbanismo de novos empreendimentos
imobilirios.

Figura 6 Zoneamento APA do Planalto Central Vargem da Beno (Fonte:


SITURB)
4.2. ZEE - Zoneamento Ecolgico-Econmico do DF
Foram levantadas informaes sobre de unidades de conservao e dos
aspectos fsico-territoriais do diagnstico do Zoneamento EcolgicoEconmico do DF - ZEE relativos poligonal de abrangncia da rea da
Vargem da Beno, particularmente acerca da sensibilidade dos solos
eroso, da sensibilidade dos aquferos reduo de recarga e produo hdrica
e da cobertura vegetal remanescente.
Os mapas de sensibilidade do ZEE tm carter preliminar, compatvel ao
planejamento territorial e urbano, no contemplando o detalhamento
necessrio ao projeto urbanstico. A delimitao mais precisa ou a
identificao de reas ambientalmente sensveis deve ser objeto de estudos
prprios.
Com relao sensibilidade reduo da recarga e produo hdrica foram
consideradas as variveis de condutividade hidrulica do sistema aqufero
poroso (solos mais permeveis e de produo hdrica mais significativa), de
compartimentaes geomorfolgicas existentes no territrio (reas de plano
elevado, plano intermedirio, rebordo e vales dissecados), e de caractersticas
de vazo registradas para os sistemas e subsistemas que compem os
aquferos do domnio fraturado e fissuro-custico (Figura 7).

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Figura 9 Mapa de Geomorfologia - ZEE (Fonte: SITURB)


O mapa de cobertura vegetal remanescente foi elaborado a partir de imagem
de satlite de alta resoluo de 2009 e demonstra que a rea em estudo possui
pequenas pores de vegetao nativa, de Formao Savnica e Formao
Florestal (Figura 10).

Figura 7 Mapa de sensibilidade quanto recarga de aquferos - ZEE (Fonte:


SITURB)
O mapa de sensibilidade dos solos eroso, do ZEE/DF, analisa os diferentes
tipos de solos quanto aos fatores de erodibilidade (facilidade do solo em ser
erodido pelas intempries), tolerncia perda de solo (perda mxima que o
solo pode suportar sem que ocorra a sua degradao permanente) e
declividade (Figura 8). Observa-se que na rea em estudo h predomnio de
reas com alta sensibilidade recarga dos aquferos e baixa sensibilidade
eroso.

Figura 8 Mapa de sensibilidade do solo eroso - ZEE (Fonte: SITURB)


Em relao Geomorfologia, a rea est inserida em Chapada Elevada, como
mostra a figura 9.

Figura 10 Mapa de Cobertura Vegetal ZEE (Fonte: SITURB)


4. 3. Recomendaes de estudos ambientais
4.3.1. EIA/RIMA Vargem da Beno
O Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatrio de Impacto Ambiental
EIA/RIMA do parcelamento de solo denominado Vargem da Beno foi
elaborado em junho de 2013, pela Ecotech Tecnologia Ambiental e
Consultoria Ltda., em atendimento ao Termo de Referncia emitido pelo
Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hdricos Braslia Ambiental
IBRAM, para fins de licenciamento do novo setor habitacional MDE042/13. O EIA/RIMA formula um zoneamento ambiental para a rea da
poligonal de projeto. O zoneamento ambiental, segundo este estudo, uma
tcnica de integrao sistemtica e interdisciplinar da anlise ambiental no
planejamento dos usos do solo, com o objetivo de definir a melhor gesto dos
recursos ambientais identificados.
Para construo do zoneamento ambiental da rea de projeto foram
considerados os seguintes aspectos:
- Aspectos legais: reas de Preservao Permanente - APP e faixas de
domnio.
- Aspectos fsicos: declividade.
- Aspectos biticos: ocorrncia de vegetao nativa.
Os resultados do zoneamento constituem quatro classes:
1. Zona de Preservao Permanente - ZPP
A Zona de Preservao Permanente - ZPP representa 14% da rea total da
rea da poligonal do projeto, ou seja, aproximadamente 79,03 hectares. Ocorre
na poro central da rea, no entorno do crrego Estiva e do conjunto de
nascentes e solos hidromrficos que abastecem o crrego. a zona de maior

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restrio ocupao urbana, nela podero existir apenas intervenes que


seguirem os seguintes critrios: interesse social, utilidade pblica e
interveno/supresso de baixo impacto, conforme Lei n 12.651/2012.
2. Zona de Domnio do DER - ZDER
A Zona de Domnio do ZDER representa 1% da rea total da rea de projeto,
ou seja, aproximadamente 5,52 ha. Ocorre na poro leste da poligonal de
projeto, ao logo da rodovia DF-001. Esta Zona destinada ao aumento da
capacidade da via quando necessrio, de forma a conferir maior fluidez e
segurana ao trnsito. A faixa de domnio rea non aedificandi, insuscetvel
de posse e de propriedade por terceiros, consequentemente, neste caso,
incorporadas ao patrimnio pblico do Distrito Federal.
3. Zona de Sensibilidade Ambiental - ZSA
A Zona de Sensibilidade Ambiental representa 3% da rea total da poligonal,
ou seja, aproximadamente 15,756 ha. Sua ocorrncia est fortemente
associada s APP e deve ser considerada como decisiva na proposta do
parque, praas e espaos livres de uso pblico (ELUP) no desenvolvimento do
projeto de parcelamento urbano do setor.
4. Zona Passvel de Ocupao Urbana
A Zona Passvel de Ocupao Urbana - ZPOU representa 82% da rea total da
poligonal de projeto, ou seja, aproximadamente 449,66 ha. Corresponde ao
restante das reas no pertencentes s Zonas anteriormente apontadas.

Figura 11 - Zoneamento proposto no EIA/RIMA Vargem da Beno


GAMA e constante no MDE 042/13 (Fonte: MDE 042/13)
4.2.2 - Relatrio de Impacto de rea Complementar RIAC Plo Atacadista
Esse estudo, de 2007, complementa o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e
Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA) realizado para a Zona de Expanso
Urbana 1 2 ZEU1 RA II Gama, e faz parte do processo de Licenciamento
Ambiental para a instalao do empreendimento denominado Polo Atacadista,
na Regio Administrativa do Recanto das Emas RA XV. O referido estudo
apontou as seguintes restries de ocupao na rea destinada ao Polo
Atacadista (pag 189) :
- Faixa de Servido e Non Edificanti - segundo Ofcio 1099/SE/MT de 28 de
Novembro de 2007, a BR-060 possui faixa de domnio de 130 (cento e trinta)
metros, divididos simetricamente em relao ao Eixo central. Segundo oficio
348/2006/CGPERT/DIR, dever ser respeitada faixa non edificandi de 15
metros, previsto no artigo 4 inciso III, da lei federal 6766, de 19/12/1979. Em
relao a poligonal de estudo, essa ao resultou em uma reduo de rea
parcelvel em aproximadamente 56 ha.
- Solos Hidromrficos -Segundo a resoluo CONAMA 303/2002, em seu
Art. 3, Constitui rea de Preservao Permanente a rea situada:
[...]
II - ao redor de nascente ou olho d`gua, ainda que intermitente, com raio
mnimo de cinqenta metros de tal forma que proteja, em cada caso, a bacia
hidrogrfica contribuinte;
[...]
IV - em vereda e em faixa marginal, em projeo horizontal, com largura
mnima de cinqenta metros, a partir do limite do espao brejoso e
encharcado. [grifo nosso]
- Interferncia de Redes de 6,0m para cada lado do interceptor de esgotos,
quando da elaborao dos projetos urbansticos e uma faixa de servido
mnima de 15m para cada lado do eixo em cada linha de transmisso. Essa
restrio reduziu a rea parcelvel em aproximadamente 51 ha.

Figura 12 - Mapa de infraestrutura Polo Atacadista (Fonte: RIAC, Anexos)


Em resumo, as restries destacadas no RIAC, quanto ocupao da rea,
esto associadas implantao do projeto urbanstico para o Polo Logstico, e
envolvem a preservao da rea de solos hidromrficos, o incremento de
pessoas atravessando a BR-060 e a implantao de sistema de drenagem
pluvial que minimize o impacto da impermeabilizao da rea e o lanamento
dos efluentes no crrego Estiva.
5. PARMETROS DE USO E OCUPAO DO SOLO
As diretrizes relativas ao uso e ocupao do solo, conforme a seguir
discriminadas, foram definidas tendo como base as macrodiretrizes do PDOT
e os aspectos socioeconmicos e ambientais da regio, conforme apresentados
nos itens anteriores.
No foram definidos parmetros de uso e ocupao para as reas que j
possuem projeto de parcelamento como, as Quadras 117/118 e a Etapa 1 do
Setor Habitacional Parque das Benos, bem como para as reas com
destinao j estabelecida, como o CIAGO (Centro de Internao de
Adolescente Granja das Oliveiras) e o Parque Ecolgico e Vivencial Recanto
das Emas.
5.1.Uso do solo
Os usos e atividades admitidos na rea esto discriminados na Tabela III e
Figura 15. A nomenclatura utilizada est baseada no PDOT, art. 44, e Decreto
n. 19.071, de 6 de maro de 1998, que aprova a Classificao de Usos e
Atividades para o Distrito Federal:
TABELA III. Usos e Atividades Admitidos Vargem da Beno
USOS/
CARACTERIZA
OBSERVAE
Zona ATIVIDADES
O
S
ADMITIDOS

Corresponde poro do
Setor a ser destinada,
preferencialmente, ao uso
residencial.
Essa
destinao atende s
diretrizes da Poltica
Habitacional do Distrito
Federal
quanto

destinao de reas para o


Programa Habitacional de
Interesse Social.

A rea apresenta vocao


para centralidade urbana,
devido sua localizao ao
longo do Anel de
Atividades previsto no
PDOT (figura 3) e por
servir de ligao entre as
cidades do Recanto das
Emas e Samambaia. Deve,
portanto, ser destinada a
atividades que promovam a
atratividade de pessoas e o
encontro social.
Estas atividades so, em
- Comrcio de
geral, relacionadas aos usos
bens e prestao
comerciais (lojas, centros
de servios
comerciais,
servios,
- Institucional ou
restaurantes, lanchonetes) e
Comunitrio
institucionais
ou
-Residencial
comunitrios
Misto
(especialmente atividades
(Comrcio no
relacionadas a cultura,
pavimento trreo
como centros culturais,
e
habitao
casas de cultura, cinemas,
pavimentos
teatros,
museus,
superiores).
bibliotecas).
-Industrial de
O uso misto (comercial
baixa
e/ou institucional associado
incomodidade
ao uso residencial)
desejvel, uma vez que
promove a vitalidade da
rea em diversas horas do
dia. Nesta rea, o uso
residencial
deve
ser
permitido apenas nos
pavimentos superiores da
edificao,
garantindo
comrcio e atividades
institucionais no pavimento
trreo, em contato com o
espao pblico aberto.

ZONA B

-Residencial
Multifamiliar e
Unifamiliar
-Misto
- Comrcio de
bens e prestao
de servios
- Institucional ou
Comunitrio
-Industrial de
baixa
incomodidade

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- Misto
- Comrcio de
bens e prestao
de servios
- Institucional ou
Comunitrio
-Industrial

No
projeto
urbanstico, as reas
destinadas
a
empreendimentos
de grande porte
devem
ser
projetadas de modo
que
tenham
interao com seu
entorno e com
atividades
que
promovam
a
atratividade
de
pessoas, tendo em
vista a vocao
desta rea para
centralidade urbana.
PARQUE URBANO

CENTRALIDADE (ver excees)

ZONA A

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- Parque Linear

PGINA 17
Localiza-se ao longo da
BR-060 e DF-001, que se
caracteriza pela facilidade
de acesso.
Essas reas, por estar
includo o projeto do Polo
Logstico da TERRACAP,
devem ser destinadas,
preferencialmente, aos usos
de comrcio, servios,
industrial e institucional.
O uso misto (comercial
e/ou institucional associado
ao uso residencial)
permitido, mas o uso
residencial
deve
ser
admitido
apenas
nos
pavimentos superiores da
edificao,
garantindo
comrcio e atividades
institucionais no pavimento
trreo, em contato com o
espao pblico aberto.
Espao de lazer para os
futuros moradores da nova
rea habitacional e de reas
lindeiras, como tambm de
preservao da APP do
crrego Estiva e reas de
solo
hidromrfico
(gleissolo).
Compe-se de uma faixa
de aproximadamente 100m
de cada lado das margens
do rio.
Este parque linear visa
garantir a condio original
do crrego Estiva, assim
como sua nascente, criando
um eixo central verde,
caracterizando-o
como
parque linear. rea de uso
pblico que qualificar a
regio do Recanto das
Emas,
estimulando
o
sentimento de identidade
do lugar.
O
projeto
urbanstico
dever: valorizar o curso
dagua como elemento
paisagstico;
qualificar
reas
verdes
com
atividades de lazer, jardins,
playgrounds,
quiosques
que garantam para esta rea
pblica vitalidade.
Entretanto, dever ser
proibida a utilizao das
margens (faixa de APP do
crrego
Estiva),
sem
qualquer tipo de ocupao.

rea
atualmente
com
vegetao
nativa, que dever
ser preservada.

Referncia para a concepo da rea: revista Monolito habitao social em


So Paulo, Ed. Monolito, de fev./mar 2012, pg 76,86. Projetos Parque
Cantinho do Cu de Boldarini Arquitetura e Urbanismo e Parque Novo Santo
Amaro de Vigliecca e Associados.
EXCEES: Usos e Atividades no admitidos
Tendo como base a Tabela de Classificao de Usos e Atividades, aprovada
pelo Decreto n. 19.071, de 06 de maro de 1998, as excees ou usos e

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ZONAA

Figura 13 Diretrizes para o Uso do Solo e Sistema Virio


5.2. Ocupao do Solo
5.2.1. Unidades imobilirias
Na Tabela IV so apresentados os parmetros de ocupao do solo, que
englobam coeficiente de aproveitamento bsico, coeficiente de
aproveitamento mximo, altura mxima e taxa de permeabilidade.
TABELA IV. Parmetros de Ocupao do Solo das Unidades Imobilirias
Vargem da Beno
Coeficient Coeficient
Altura
Taxa de
Zona
Uso/Atividade
e bsico
e mximo
mxima
permea(*)
bilidade
Residencial
1
3
16
Multifamiliar
Residencial Misto
1
3
16

Residencial
Unifamiliar
Comrcio de Bens
e Prestao de
Servios
Institucional ou
Comunitrio

Centralidade

atividades no admitidos em cada zona especificada na tabela 2 so as listadas


a seguir:
Zona de Centralidade e Zona A (misto com comrcio de bens e prestao de
servios):
- abate e preparao de produtos de carne de pescado (15.1);
- produo de leos e gorduras vegetais e animais (15.3);
- moagem, fabricao de produtos amilceos e raes balanceadas para
animais (15.5);
- fabricao e refino de acar (15.6)
- comrcio a varejo e atacado de veculos automotores (50-A/ 50.1);
- manuteno e reparao de veculos automotores (50-A/ 50.2);
- comrcio por atacado (51-B);
- intermedirios do comrcio das classes 51.11-0, 51.12-8 e 51.14-4
- comrcio por atacado dos grupos 51.2-A, 51.2-B, 51.5 e 51.9
- comrcio atacadista de combustveis (51.51-9)
- comrcio atacadista de produtos qumicos (51.49)
- hipermercados (52/ 52.1/ 52.11-6);
- comrcio varejista de gs liquefeito de petrleo (GLP) (52/ 52.4-B);
- motis (55-A/ 55.1-B);
- servios de transporte terrestre (60);
- servios de transporte areo (62);
- movimentao e armazenamento de cargas (63.A/ 63.1);
- aluguel de outros meios de transporte [que no sejam veculos automotores]
(71-A. 71.2);
- aluguel de mquinas e equipamentos das classes 71.22-6, 71.23-4, 71.31-5 e
71.32-3
- qualquer uso industrial
Zona B:
- abate e preparao de produtos de carne de pescado (15.1);
- produo de leos e gorduras vegetais e animais (15.3);
- moagem, fabricao de produtos amilceos e raes balanceadas para
animais (15.5);
- fabricao e refino de acar (15.6)
- comrcio atacadista de produtos qumicos (51.49)

Residencial Misto
Comrcio de Bens
e Prestao de
Servios
Institucional ou
Comunitrio
Residencial Misto

ZONA B

PGINA 18

Comrcio de Bens
e Prestao de
Servios
Institucional ou
Comunitrio
Industrial

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

12

16

16

37

37

23

16

16

16

20%

16

20%

(*) O Coeficiente Mximo foi definido tendo em vista que o potencial


construtivo do lote deve considerar a necessidade de previso de afastamentos
e taxa de ocupao.
O coeficiente de aproveitamento corresponde relao entre a rea edificvel
e a rea do terreno. O coeficiente de aproveitamento bsico corresponde ao
potencial construtivo definido para o lote, outorgado gratuitamente. O
coeficiente de aproveitamento mximo representa o limite mximo edificvel
do lote, sendo previsto que a diferena entre o coeficiente mximo e bsico
possa ser outorgada onerosamente (PDOT, art. 40).
De acordo com o 5 do Art. 42 do PDOT, os valores dos coeficientes de
aproveitamento para novos projetos urbansticos sero definidos de acordo
com as Diretrizes Urbansticas estabelecidas pelo rgo gestor do
desenvolvimento territorial e urbano do Distrito Federal, podendo ficar abaixo
do limite mximo para a zona em que se insere. A Zona Urbana Consolidada
tem coeficiente de aproveitamento mximo de 9. O projeto urbanstico do
parcelamento dever estabelecer os coeficientes mximos para os diferentes
usos dentro do intervalo definido na Tabela IV.
Cumpre ao projeto urbanstico do parcelamento especificar as situaes em
que incidir a Outorga Onerosa do Direito de Construir ODIR. Nos casos de
oferta de unidades habitacionais que visam atender Poltica de Habitao de
Interesse Social do Distrito Federal no se recomenda a aplicao da Outorga
Onerosa do Direito de Construir.
A altura mxima das edificaes nos lotes admitidos nas unidades imobilirias
no inclui o telhado e a caixa dgua.
Taxa de Permeabilidade corresponde ao mnimo percentual da rea que no
pode ser edificado ou pavimentado, permitindo a absoro das guas pluviais
diretamente pelo solo e a recarga dos aquferos subterrneos. Na Vargem da
Beno, fica estabelecida a taxa de permeabilidade de 20% a ser aplicada ao
parcelamento como um todo, excludas as reas internas das unidades
imobilirias.
O projeto urbanstico deve considerar o papel das edificaes na constituio
da paisagem, na valorizao do espao construdo e na insero do
parcelamento no conjunto do espao urbano, prevendo tratamento adequado a
aspectos como iluminao, ventilao, insolao, percepo visual e acstica.
Nessa perspectiva, o projeto urbanstico dever definir parmetros
complementares de ocupao do solo, tais como: afastamentos, faixas livres,
fachadas, alturas de galerias e outros.
Os estacionamentos devem atender aos critrios de acessibilidade e de
manuteno de reas de permeabilidade do solo, sempre que aplicvel e
possvel, alm de demarcao de vagas para idosos e pessoas com deficincia,
alm de motos e bicicletas
5.2.2. Populao e Densidade Demogrfica
Conforme estabelecido pelo Plano Diretor de Ordenamento Territorial
PDOT, Vargem da Beno enquadra-se na categoria de mdia densidade
populacional, devendo, portanto, ser adotada a densidade entre 50 e 150
habitantes por hectare (ha).

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Dirio Oficial do Distrito Federal

Dentro da poligonal existem reas que j possuem projeto de parcelamento


aprovadas: a Etapa 1 do Setor Habitacional Parque das Benos tem
populao prevista de 42.599 habitantes (Fonte: MDE 042/13); as Quadras
117 e 118 tm populao prevista de 6.501 habitantes (Fonte: MDE 131/09).
A rea total da poligonal de estudo de aproximadamente 1119 ha e,
considerando a densidade mxima admitida pelo PDOT, a populao mxima
para a poligonal de estudo de 167.850 habitantes. Ao descontar as reas A
(projeto das quadras 117 e 118), B (Parque Vargem das Bnos Etapa I) e
do Parque Ecolgico e Vivencial Recanto das Emas tem-se uma rea
resultante de 790ha a serem parceladas reas C da figura 14 - com
populao mxima de 118.850 habitantes, descontada a populao prevista
nos referidos projetos.
Considerando que as densidades de referncia estabelecidas pelo PDOT
podem variar dentro da mesma poro territorial, admite-se a distribuio da
populao mxima de 118.850 paras as reas a serem parceladas: reas C da
figura 14. Desta forma, os projetos de parcelamento do solo localizados nas
reas C devem adotar a densidade mxima de 150,44 hab/ha.
Tendo em vista a mdia de 3,3 moradores por domiclio (parmetro definido
com base nos dados do IBGE/2010) tm-se um quantitativo mximo de
36.015 unidades habitacionais a serem distribudas nas reas C.
O clculo de populao e de unidades habitacionais considera a densidade
prevista no PDOT, podendo, este valor, ser alterado para menor, devido
capacidade de suporte do territrio no que concerne ao abastecimento de gua,
esgotamento sanitrio e drenagem de guas pluviais, como tambm outros
aspectos urbansticos e ambientais que vierem a ser identificados no processo
de licenciamento ambiental e urbanstico dos parcelamentos.

Figura 14 Densidade populacional das reas a serem parceladas


5.2.3. reas Pblicas
As reas pblicas do parcelamento correspondem s reas destinadas ao
sistema de circulao, implantao de Equipamento Pblico Urbano (EPU) e
Comunitrio (EPC), bem como aos Espaos Livres de Uso Pblico (ELUP),
conforme definido no art. 4, inciso I, da Lei Federal n 6.766/1979.
Consideram-se Equipamentos Comunitrios os equipamentos pblicos de
lazer, cultura, educao, sade, segurana e similares. Consideram-se
Equipamentos Urbanos (tambm conhecidos como servios pblicos), os
equipamentos pblicos de abastecimento de gua, servios de esgotos, energia
eltrica, coletas de guas pluviais, rede telefnica e gs canalizado.
Os parmetros para destinao de reas pblicas atende ao disposto no inciso I
do Art. 43 do PDOT, que define percentual mnimo de 15% da rea total do
parcelamento para reas destinadas implantao de Equipamentos Urbanos e
Comunitrios, e para Espaos Livres de Uso Pblico. No PDOT, no foram
definidos percentuais mnimos de rea do parcelamento para a implantao de
sistema de circulao, o que deve ser estabelecido no projeto urbanstico. As
diretrizes para o sistema de circulao esto apresentadas em item seguinte
deste documento.
Para o clculo das reas pblicas destinadas a Equipamentos Pblicos
Urbanos e Comunitrios e a Espaos Livres de Uso Pblico devem ser
considerados os seguintes critrios:

PGINA 19

- O clculo do percentual mnimo destinado ao uso pblico deve ser previsto


dentro da rea passvel de parcelamento da gleba: rea total da gleba,
excludas as reas de Preservao Permanente APP e as faixas de domnio
de rodovias, redes de infraestrutura, dentre outros;
- No sero computadas como Espaos Livres de Uso Pblico (praas, jardins
pblicos, parques urbanos, reas de lazer, recreao e reas verdes) as nesgas
de terra onde no se possa inscrever um crculo com raio mnimo de 10 (dez
metros).
O desenho urbano deve considerar e promover o papel das reas pblicas na
valorizao da paisagem urbana e propiciar o seu uso pela comunidade.
Nessa perspectiva, os Espaos Livres de Uso Pblico devem permear o tecido
urbano, tendo em vista a qualificao da paisagem e o conforto ambiental
(diminuindo efeitos da insolao, favorecendo a ventilao, minimizando a
propagao de rudos e contribuindo para a melhor qualidade do ar). Ressaltase que o dimensionamento desses espaos deve levar em considerao as
atividades previstas, evitando-se dimenses exageradas, para que no se
tornem ociosos.
Recomenda-se a realizao de levantamento in loco das reas com vegetao
natural remanescente, com o intuito de identificar reas com grande aptido
implantao de Espaos Livres de Uso Pblico constitudos de reas verdes
(como praas e bosques).
As reas pblicas devem ser planejadas de modo a garantir os percentuais
definidos nestas diretrizes de rea no impermeabilizada, viabilizando a
absoro das guas pluviais e a recarga dos aquferos subterrneos. Nos
Espaos Livres de Uso Pblico - como praas, jardins pblicos, parques
urbanos, reas de lazer e de recreao - devero ser garantidos o mnimo de
50% (cinquenta por cento) de reas permeveis.
Dever ser elaborado projeto de paisagismo (arborizao e forrao), com a
finalidade de padronizar caladas, garantir percursos seguros e sombreados e
inibir ocupaes irregulares de reas pblicas.
As reas destinadas aos Equipamentos Pblicos Comunitrios devem ser
localizadas em local de franco acesso, nos eixos mais integrados no conjunto
do sistema virio e no podero estar no interior de condomnio urbanstico,
levando em considerao princpios de mobilidade e acessibilidade de todos.
5.2.4. Tratamento de divisas
Deve ser garantida a permeabilidade visual mnima de 70% (setenta por
cento) nas divisas de unidades imobilirias voltadas para vias e outros
logradouros pblicos, de forma a promover a integrao, a visibilidade, a
qualidade esttica e a segurana do espao pblico. O cercamento murado
(sem permeabilidade visual) ser admitido apenas nas divisas entre lotes.
Os acessos para pedestres s unidades imobilirias lindeiras a espaos abertos
como ruas, praas e outros espaos livres de uso pblico devem ser
dispostos nas divisas voltadas para esses espaos, e tendo em vista sua
animao e a maior segurana dos usurios.
Ao longo das divisas dos lotes com as vias principais (vias de circulao, de
atividades e coletoras) e praas e outros espaos livres de uso pblico devem
ser evitadas fachadas cegas, de forma a garantir a integrao, a visibilidade, a
qualidade esttica do parcelamento e a segurana dos usurios.
A configurao formal do parcelamento deve conter uma disposio de lotes e
quadras de modo a evitar a constituio de becos e vazios intersticiais entre os
mesmos, uma vez que constituem espaos sem vitalidade e inseguros, que no
se articulam com o tecido urbano.
6. DIRETRIZES PARA O SISTEMA VIRIO E DE CIRCULAO
O sistema virio e de circulao, de acordo com o PDOT, corresponde
infraestrutura fsica que compe uma malha definida e hierarquizada,
necessria ao sistema de transporte. Rene o conjunto de vias e logradouros
que estruturam o tecido urbano e que tem importante papel na configurao da
paisagem urbana. O PDOT estabelece diretrizes referentes ao sistema virio e
de circulao baseadas em princpios de universalizao da mobilidade e
acessibilidade e de sustentabilidade ambiental, conforme transcrito a seguir:
Art. 20. So diretrizes setoriais para o sistema virio e de circulao:
I garantir a segurana, a fluidez e o conforto na circulao de todos os
modos de transporte;
II destinar vias ou faixas, preferenciais ou exclusivas, priorizando os modos
no motorizados e coletivos de transporte;
III destinar espaos urbanos no sistema virio para a implantao de
infraestrutura de apoio a todos os modos de transporte;
IV compatibilizar a classificao hierrquica do sistema virio com o uso do
solo;
V promover a acessibilidade de pedestres e ciclistas ao sistema de
transporte;

PGINA 20

Dirio Oficial do Distrito Federal

VI promover a implantao do sistema virio de forma ambientalmente


sustentvel;
VII promover medidas reguladoras para o transporte de cargas pesadas e
cargas perigosas na rede viria do Distrito Federal.
O sistema virio e de circulao a ser proposto no projeto urbanstico deve
estar de acordo com a legislao pertinente e com as diretrizes contidas na
Nota Tcnica n 02 /2015 - DAUrb/SUAT, publicada pela Portaria n 17, de
22 de fevereiro de 2016, que que trata de diretrizes para o sistema virio de
novos parcelamentos. Tambm deve atender ao que se segue:
- Buscar a integrao e compatibilizao das vias, ciclovias e caladas
planejadas com as existentes ou j projetadas para a rea objeto destas
diretrizes urbansticas.
- Definir cota de soleira para os lotes a partir do ponto mdio da testada
frontal do lote, tendo como referncia o greide (indicao grfico-numrica
em projeto que define o perfil longitudinal de uma via) da rua de acesso e a
calada, de modo a evitar a descontinuidade e representar obstculo
circulao de pessoas com dificuldade de locomoo. Quando houver
diferena entre o nvel da calada na divisa entre lotes, dever ser obrigatria
a construo de rampas (de acordo com a legislao de acessibilidade) para
acomodao das diferenas de cotas de soleira entre os lotes. Garantir a
continuidade da calada entre entradas e sadas de veculos e entre lotes
contguos, livre de obstculos.
Esto indicados na Figura 13 os locais principais de interligao das reas
urbanas projetadas com as existentes. Na articulao desses espaos deve ser
prevista a integrao dos modais de transporte motorizado e no motorizado.
Ligaes secundrias tambm devero ser planejadas no projeto de
parcelamento, de forma a garantir a adequada articulao do tecido urbano na
regio em que se insere.
A hierarquia viria principal proposta (figura 13) composta de Via Marginal,
Via de Atividades, Via de Circulao e Via de Trnsito Rpido, com as
definies de acordo com a Nota Tcnica n 02 /2015 - DAUrb/SUAT:
Via Marginal pista auxiliar de uma via de maior hierarquia, localizada em
trecho ou regio urbana, podendo promover acesso s atividades lindeiras.
Via de Atividades proporciona alta acessibilidade ao bairro/centralidade.
adequada a reas com concentrao de atividades de lazer, comrcio, cultura,
servios, ao uso misto, privilegiando o transporte coletivo, o trfego de
pedestres e ciclistas, configurando uma rea de confluncia das pessoas que
ali vivem, trabalham e se divertem. Pode estar associada, em seu percurso,
via de circulao.
Via de Circulao visa articulao intraurbana de setores ou bairros
conferindo tambm conectividade s centralidades (centros e subcentros
locais), podendo se constituir como continuidade de uma via de atividades,
com desenho distinto, adaptado s caractersticas do uso do solo lindeiro.
Via Parque Sistema virio de contorno de espaos livres de uso pblico,
parques urbanos e reas protegidas, constituindo acesso e elemento de
delimitao desses espaos e de sua integrao ao contexto urbano. Essas vias
podem apresentar medidas de traffic calming.
7. RECOMENDAES RELATIVAS AO SANEAMENTO AMBIENTAL
As concessionrias de servios pblicos devem ser consultadas quanto a:
- Existncia de interferncias com redes e servios existentes e/ou projetados
para a rea do parcelamento;
- Capacidade de atendimento demanda prevista pelo projeto;
- Necessidades de reas para uso da respectiva concessionria, se for o caso.
Sero consultadas as seguintes concessionrias: Companhia Urbanizadora da
Nova Capital NOVACAP (sistema virio e drenagem pluvial); Companhia
Energtica de Braslia CEB (abastecimento de energia eltrica); Companhia
de Saneamento Ambiental do Distrito Federal CAESB (abastecimento de
gua e esgotamento sanitrio) e de Servio de Limpeza Urbana SLU
(resduos slidos) e as empresas de telefonia.
So indicados, a seguir, princpios bsicos relativos ao saneamento ambiental:
7.1. Abastecimento de gua e Esgotamento Sanitrio
O parcelamento fica condicionado viabilidade de abastecimento de gua por
sistema operado pela Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito
Federal CAESB.
A soluo de esgotamento sanitrio dever ser definida igualmente pela
CAESB, que avaliar as condies especficas de atendimento populao de
projeto, considerando os limites dos corpos dgua receptores e a proteo da
bacia hidrogrfica.
7.2. Drenagem Pluvial
O manejo das guas pluviais para a rea compreende a captao, a coleta, o
transporte, a reserva ou conteno para amortecimento de vazes de cheias, o

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

tratamento e o lanamento final das guas pluviais. O projeto urbanstico deve


considerar os princpios do Plano Diretor de Drenagem Urbana do Distrito
Federal - PDDU, em especial o Manual de Drenagem Urbana (Distrito
Federal, 2009) e da Resoluo da ADASA n 009, de 08 de abril de 2011,
sendo ressaltadas as seguintes diretrizes:
- Planejar as redes de drenagem de guas pluviais considerando a declividade
natural do terreno, a proteo e recuperao dos fundos de vale e dos corpos
dgua, proporcionando menor impacto ao meio ambiente;
- Observar a obrigatoriedade de previso de reas para execuo das estruturas
de infiltrao, deteno ou reteno das guas pluviais no parcelamento;
- Dar prioridade ao uso de pavimentos permeveis e outras medidas de
controle visando reduo dos impactos ambientais da urbanizao; e
- Propor medidas que visem eliminao de eventuais lanamentos
clandestinos de efluentes lquidos e resduos slidos de qualquer natureza nos
sistemas de drenagem pluvial.
As diretrizes do Plano Diretor de Drenagem Urbana do Distrito Federal
PDDU a serem consideradas so:
- A vazo mxima de sada de um loteamento deve ser mantida igual ou
inferior quela na situao natural em todos os desenvolvimentos urbanos,
como novas edificaes ou parcelamentos. Para isto deve-se apresentar estudo
que comprove a situao;
- Recomenda-se que o volume de deteno ou a medida compensatria
necessria manuteno da vazo mxima citada no item anterior sejam
fornecidos pelo empreendedor. Sugere-se que todo novo loteamento reserve 1
a 2% da sua rea, que pode ser computada dentro da rea verde do
empreendimento, para reteno ou deteno de acrscimos de vazo pluvial;
- Estabelecer faixa de domnio e condicionantes para novos parcelamentos em
torno de cursos dgua naturais.
7.3. Resduos Slidos
Devem ser respeitados os princpios, procedimentos, normas e critrios
referentes gerao, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,
tratamento e destinao final dos resduos slidos do Distrito Federal,
dispostos pela Poltica Nacional de Resduos Slidos (Lei n 12.305, de 2 de
agosto de 2010), pelo Plano Diretor de Resduos Slidos do Distrito Federal
(Lei Distrital n 2.232 de 3 de dezembro de 2003) e legislao pertinente.
8. DISPOSIES GERAIS
Os casos omissos devero ser analisados pela Secretaria de Estado de Gesto
do Territrio e Habitao - SEGETH.
Projetos de infraestrutura devero ser submetidos avaliao e aprovao
dos rgos Setoriais.
Os projetos urbansticos devero ser submetidos apreciao do CONPLAN
(Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal).
Dever ser observada a poltica e os programas habitacionais do Distrito
Federal, bem como os Federais, no que tange aos critrios de atendimento s
demandas dos diferentes grupos sociais.
9. ELABORAO
Diretrizes Urbansticas para Vargem da Beno
Julho/2016
Elaborao
Cristina Rodrigues
Campos
Superviso
Paula Anderson de
Matos Eustquio

Analista de Planejamento e
Gesto Urbana
Arquiteta e Urbanista

DIRUR - SUGEST SEGETH

Diretora de Diretrizes
Urbansticas

DIRUR - SUGEST SEGETH

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Dirio Oficial do Distrito Federal

PGINA 21

PORTARIA N 96, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.


O SECRETRIO DE ESTADO DE GESTO DO TERRITRIO E HABITAO DO
DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe confere o Decreto n 36.236, de 1 de
janeiro de 2015 e o que consta do Processo Administrativo n. 390.000.439/2016, RESOLVE:
Art. 1 Aprovar as Diretrizes Urbansticas DIUR 04/2016, constantes do Anexo desta Portaria, aplicveis ao Ncleo Residencial Pipiripau, na Regio Administrativa de Planaltina RA VI;
Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicao;
Art. 3 Revogam-se as disposies em contrrio.

III regularizar o uso e a ocupao do solo dos assentamentos informais


inseridos nessa zona, considerando-se a questo urbanstica, ambiental, de
salubridade ambiental, edilcia e fundiria;
IV qualificar e recuperar reas degradadas ocupadas por assentamentos
informais de modo a minimizar danos ambientais;
V adotar medidas de controle ambiental voltadas para o entorno imediato
das Unidades de Conservao de Proteo Integral e as reas de Relevante
Interesse Ecolgico inseridas nessa zona, visando manuteno de sua
integridade ecolgica;
VI adotar medidas de controle da propagao de doenas de veiculao por
fatores ambientais.

THIAO TEIXEIRA DE ANDRADE


ANEXO
DIRETRIZES URBANSTICAS Planaltina Ncleo Residencial Pipiripau
DIUR 04/2016
REGIO ADMINISTRATIVA DE PLANALTINA RA VI
Processo: 390.000.439/2016
APRESENTAO
A Secretaria de Estado de Gesto do Territrio e Habitao do Distrito
Federal - SEGETH, rgo responsvel pelo planejamento urbano e territorial
do Distrito Federal, tem a competncia de definir diretrizes urbansticas para
novos parcelamentos urbanos, nos termos da Lei Federal n 6.766, de 19 de
dezembro de 1979, que dispe sobre o Parcelamento do Solo Urbano, e do
Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal, Lei
Complementar n 803, de 25 de abril de 2009, e sua atualizao por meio da
Lei Complementar n 854, de 15 de outubro de 2012.
As diretrizes urbansticas se caracterizam como uma das ferramentas de
planejamento urbano e territorial e elaborada luz das estratgias de
ocupao do territrio do Distrito Federal.
Estas diretrizes tm prazo de validade de 4 anos, conforme estabelece o
pargrafo nico do art. 7 da Lei Federal 6.766/79, podendo ser reavaliadas
em prazo inferior, de acordo com o interesse pblico ou salvo mudanas de
legislao que impliquem alterao de uso e ocupao do solo.
1. INTRODUO
Estas diretrizes urbansticas aplicam-se ao parcelamento do solo com fins
urbanos da gleba pertencente TERRACAP, com rea total de
aproximadamente 55,71 hectares.
O Ncleo Residencial Pipiripau, objeto destas diretrizes, localiza-se na poro
norte do Distrito Federal, na Regio Administrativa de Planaltina e limita-se
ao norte com o Setor Residencial Leste-Buritis VI e ao Sul com o Ncleo
Rural Atoleiro e Horta Comunitria Vila Buritis. O acesso rea se d pelas
Avenidas Pipiripau e Atoleiro (Figura 01 e 02).

Figura 01 Localizao da gleba


2. CARACTERIZAO DA REA
A rea a ser parcelada est localizada na regio administrativa de Planaltina,
totalizando aproximadamente 55,71 hectares.
a) Plano Diretor de Planejamento Territorial
De acordo com o macrozoneamento estabelecido pelo Plano Diretor de
Ordenamento Territorial PDOT, a rea em estudo est inserida na Zona
Urbana de Uso Controlado II (ZUUC).
Nessa zona dever ser compatibilizado o uso urbano com a conservao dos
recursos ambientais, por meio da recuperao ambiental e da proteo dos
recursos hdricos, de acordo com as seguintes diretrizes:
Art. 71. [...]
I permitir o uso predominantemente habitacional de baixa e mdia
densidade demogrfica, com comrcio, prestao de servios, atividades
institucionais e equipamentos pblicos e comunitrios inerentes ocupao
urbana, respeitadas as restries de uso determinadas para o Setor Militar
Complementar e o Setor de Mltiplas Atividades Norte;
II respeitar o plano de manejo ou zoneamento referente s Unidades de
Conservao englobadas por essa zona e demais legislao pertinente;

Figura 02 Macrozoneamento do PDOT


b) Caracterizao Ambiental
A rea em estudo est inserida na APA do Planalto Central, na Zona de
Preservao da Vida Silvestre e Zona Urbana, como mostra a figura 03, a
seguir.
A rea de Proteo Ambiental (APA) APA do Planalto Central constitui
unidade de conservao federal, e teve o seu Plano de Manejo aprovado pelo
Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade por meio da
Portaria n. 28, de 17 de abril de 2015.
So diretrizes do Plano de manejo da APA do Planalto Central:
Zona de Preservao da Vida Silvestre ZPVS
- Nesta zona sero seguidas as normas das Unidades de Conservao
sobrepostas.
- Nas reas onde no houver normas estabelecidas, ou no for Unidade de
Conservao, seguem-se as normas da ZCVS.
Zona de Conservao da Vida Silvestre ZCVS
- As atividades existentes na data de publicao do Plano de Manejo, nesta
zona, podero ser mantidas, desde que cumpridas as exigncias legais;
- Os projetos de expanso, duplicao ou construo de novas rodovias devem
prever a instalao de dispositivos de passagem de fauna, inclusive para
grandes mamferos;
*Ficam proibidos na ZCVS:
a) Depositar resduos poluentes;
b) Suprimir vegetao nativa, em qualquer estgio de regenerao, sem
autorizao do rgo gestor da unidade de conservao.
c) Praticar esportes motorizados que possam causar danos vegetao nativa
e criar processos erosivos.
Pargrafo: A administrao da APA do Planalto Central poder autorizar
locais especficos para a prtica do esporte ou eventos esportivos, aps
avaliao tcnica da proposta.
d) Instalar novas indstrias de produtos alimentares do tipo matadouros,
abatedouros, frigorficos, charqueadas e de derivados de origem animal.
e) Realizar o parcelamento de solo urbano.
f) Realizar minerao.
g) Fica proibida a instalao de indstrias poluentes e postos de combustveis,
sendo que os postos de combustveis j instalados e devidamente licenciados
devem adotar tecnologias para controle de poluio.
Zona Urbana:

PGINA 22

Dirio Oficial do Distrito Federal

- A Zona Urbana ser regida pelas normas definidas pelo Plano Diretor de
Ordenamento Territorial do Distrito Federal, Plano Diretor de Planaltina
(GO), Padre Bernardo e demais documentos legais de ordem urbanstica,
ambiental e fundiria, naquilo que couber.

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

hdrica foram consideradas as variveis de condutividade hidrulica do


sistema aqufero poroso (solos mais permeveis e de produo hdrica mais
significativa), de compartimentaes geomorfolgicas existentes no territrio
(reas de plano elevado, plano intermedirio, rebordo e vales dissecados).
O mapa de cobertura vegetal remanescente foi elaborado a partir de imagem
de satlite de alta resoluo de 2009 e demonstra que a rea apresenta grandes
pores de Formao Savnica.
A anlise dos mapas de sensibilidade permitiu concluir que a regio no
apresenta diversidade com relao aos aspectos fsico-territoriais e quanto
sensibilidade ambiental ao parcelamento do solo urbano (Figuras 05 a 08). A
rea em questo possui muito baixa sensibilidade eroso, mdia
sensibilidade quanto ao potencial de recarga de aquferos e est localizada na
unidade geomorfolgica de um Plano intermedirio com pouca declividade.
Os Planos Intermedirios ocorrem entre Chapadas Elevadas e Plancies, e
caracterizam-se por plancie residual de aplainamento, dissecados pelos
principais rios da regio, possuem altitudes que variam entre 935 e 1.045 m,
com declividade de 2 a 8% e com presena de Latossolos Vermelhos e
Latossolos Vermelhos-Amarelos.

Figura 03 Zoneamento da APA do Planalto Central


A rea do Ncleo Residencial Pipiripau faz limite, em sua poro leste, com o
Parque Ecolgico e Vivencial do Retirinho, criado pela Lei n 2355, de 26 de
abril de 1999. Contudo, este Parque ainda no possui poligonal definida. A
figura 04 ilustra de forma indicativa a localizao do Parque.

Figura 05 Sensibilidade do solo eroso - ZEE

Figura 04 Limite da rea com o parque (Fonte:SITURB)


Para anlise dos aspectos ambientais da regio do Pipiripau foram levantadas
informaes do diagnstico do Zoneamento Ecolgico-Econmico ZEE/DF
referentes ao Subproduto 3.1 Relatrio do Meio Fsico e Bitico e
Subproduto 3.5 Relatrio de Potencialidades e Vulnerabilidades,
particularmente acerca da sensibilidade dos solos eroso, da sensibilidade
dos aquferos reduo de recarga e produo hdrica e da cobertura vegetal
remanescente.
Os mapas do ZEE/DF so passveis de utilizao para a definio de diretrizes
urbansticas e no substituem os estudos de avaliao de impacto ambiental, a
serem solicitados pelo rgo competente, na etapa de licenciamento
ambiental. Nesse sentido, os mapas de sensibilidade tm carter preliminar,
compatvel ao planejamento territorial e urbano, no contemplando o
detalhamento necessrio ao projeto urbanstico. A delimitao mais precisa ou
a identificao de reas ambientalmente sensveis deve ser objeto de estudos
prprios.
O mapa de sensibilidade dos solos eroso do ZEE/DF analisa os diferentes
tipos de solos quanto aos fatores de erodibilidade (facilidade do solo em ser
erodido pelas intempries), tolerncia perda de solo (perda mxima que o
solo pode suportar sem que ocorra a sua degradao permanente) e
declividade. Com relao sensibilidade reduo da recarga e produo

Figura 06 Sensibilidade quanto recarga de aquferos do ZEE.

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Figura 07 Cobertura de Vegetao Nativa - ZEE.

Figura 08 Geomorfologia da rea


3. DIRETRIZES DE USO E OCUPAO DO SOLO
Os parmetros de ocupao do solo indicados nestas Diretrizes para o Ncleo
Residencial Pipiripau, correspondem a: densidade demogrfica; percentual
mnimo de equipamentos urbanos e comunitrios e espaos livres de uso
pblico; coeficiente de aproveitamento; taxa de permeabilidade mnima; e
altura mxima das edificaes.
a) Densidade Demogrfica
Conforme estabelecido pelo PDOT, a densidade demogrgica da rea de
estudo enquadra-se nas categorias de baixa (at 50 hab/ha) e mdia densidade
populacional (at 150 hab/ha) (Figura 09). Ressalta-se que a rea da gleba
inserida na poro de mdia densidade (rea C da figura 09) est situada na
Zona de Preservao da Vida Silvestre-ZPVS, a qual, de acordo com o Plano
de Manejo da APA do Planalto Central, no permitido o parcelamento do
solo.
A parcela inserida na poro de baixa densidade (rea A e B da figura 09)
possui rea aproximada de 49,14 hectares e o restante da gleba (rea C)
possui 6,57 hectares.
Nos termos do Pargrafo nico do art. 39 do PDOT, a densidade demogrfica
definida para cada poro territorial poder variar, de acordo com as diretrizes
urbansticas estabelecidas pelo rgo gestor do desenvolvimento territorial e
urbano do Distrito Federal, desde que seja preservado, como mdia, o valor de
referncia estipulado e que sejam observadas as condicionantes ambientais:
Pargrafo nico. A densidade demogrfica definida para cada poro
territorial poder variar dentro de uma mesma poro, de acordo com as
diretrizes urbansticas estabelecidas pelo rgo gestor do desenvolvimento
territorial e urbano do Distrito Federal, desde que seja preservado, como
mdia, o valor de referncia estipulado neste artigo e que sejam observadas as
condicionantes ambientais.

PGINA 23

Objetivando promover o pleno desenvolvimento do potencial urbano do


Ncleo Residencial Pipiripau e tendo em vista s disposies do PDOT
quanto variao de densidade dentro da mesma poro territorial, estas
diretrizes adotam densidades diferentes para as reas identificadas na Figura
09. A densidade de referncia conferida para a rea B (ZPVS) foi distribuda
para a rea A (ZU) mantendo-se, como mdia, o valor de 50 hab/ha uma vez
que as reas A e B esto inseridas na mesma poro territorial de baixa
densidade. A densidade da rea C (mdia densidade) no poder ser utilizada
na gleba por se tratar de poro territorial distinta a de baixa densidade e estar
localizada na ZPVS. Deste modo, a variao de densidade dever atender aos
limites estabelecidos nestas Diretrizes, dispostos na Tabela I.
A tabela a seguir demonstra as densidades e a populao mxima de
referncia permitida para as reas da gleba considerando o clculo de 3,3
habitantes por domiclio (IBGE, 2010).
Tabela I: Distribuio das densidades na Gleba a ser parcelada
UNIDADES
REA
POPULA
DENSIDAD
HABITACIONAI
ZONA
(hectares
O MXIMA
E
S
)
(habitantes)
(3,3 hab/dom)
A (Baixa
densidad
27,48
89,41
2.457
744,54
e)
B (Baixa
densidade e
21,66
0
ZPVS)
Subtotal
49,14
C (Mdia
densidade e
6,57
0
ZPVS)
Total
55,71
89,41
2.457
744,54

Figura 09 - Densidades do PDOT


b) Parmetros para as unidades imobilirias (lotes)
Conforme ilustrado na figura 10, foram definidas duas zonas para a do Ncleo
Residencial Pipiripau: Zona A e Zona B.
A Zona A composta pela sobreposio da Zona Urbana de Uso Controlado
II do PDOT e a Zona Urbana do Plano de Manejo da APA do Planalto Central
incidentes na gleba. Esta Zona deve ser destinada, preferencialmente, ao uso
residencial, sendo admitidos usos institucional, comrcio, servios e industrial
compatvel com a escala residencial. Ressalta-se a relevncia de se mesclar
oferta de reas residenciais para diferentes faixas de renda, bem como
propiciar a diversidade de tipologias de habitao que componham a paisagem
urbana e atendam s demandas do Novo Programa Habitacional do Distrito
Federal Habita Braslia.
A Zona B constituda pela Zona de Preservao da Vida Silvestre incidente
na gleba. O Plano de Manejo da APA do Planalto Central institui que as reas
onde no houver normas estabelecidas, ou no for Unidade de Conservao,
dever ser seguida as normas da ZCVS, sendo portanto, proibido o
parcelamento do solo urbano.

Dirio Oficial do Distrito Federal

PGINA 24

Taxa de
Permeabilidade (*)
(% Mnimo)

USO/ATIVIDADE

ALTURA MXIMA
(m)

ZON
A

COEFICIENTE DE
APROVEITAMENT
O BSICO
COEFICIENTE DE
APROVEITAMENT
O MXIMO

Figura 10 Zoneamento da DIUR


Os parmetros de uso e ocupao do solo para as unidades imobilirias da
Zona A esto dispostos no Quadro de Uso e Ocupao do Solo para os Lotes a
seguir:
QUADRO DE USO E OCUPAO DO SOLO PARA OS LOTES
PARMETROS DE USO E OCUPAO PARA O LOTE

Residencial Habitao
1
2,0
12
Unifamiliar e coletiva (casas)
Residencial Habitao
10%
1
3,0
23
Coletiva (apartamentos)
Misto (demais usos com o uso
10%
1
3,0
23
Zona
residencial)
A
Comrcio Bens/Prestao de
10%
1
3,0
23
Servios
10%
Institucional ou Comunitrio
1
3,0
23
Industrial de baixa
10%
1
3,0
23
incomodidade
Zona
Zona de Preservao da Vida
Proibido o parcelamento do solo
B
Silvestre
urbano
(*) ajustvel de acordo com estudo ambiental ou indicaes da ADASA.
O coeficiente de aproveitamento corresponde relao entre a rea edificvel
e a rea do terreno. O coeficiente de aproveitamento bsico corresponde ao
potencial construtivo definido para o lote, outorgado gratuitamente. O
coeficiente de aproveitamento mximo representa o limite mximo edificvel
do lote, sendo previsto que a diferena entre o coeficiente mximo e bsico
possa ser outorgada onerosamente (PDOT, art. 40).
De acordo com o 5 do Art. 42 do PDOT, os valores dos coeficientes de
aproveitamento para novos projetos urbansticos sero definidos de acordo
com as Diretrizes Urbansticas estabelecidas pelo rgo gestor do
desenvolvimento territorial e urbano do Distrito Federal, podendo ficar abaixo
do limite mximo para a zona em que se insere. A Zona Urbana Consolidada
tem coeficiente de aproveitamento mximo de 9. O projeto urbanstico do
parcelamento dever estabelecer os coeficientes mximos para os diferentes
usos dentro do intervalo definido no Quadro de uso e Ocupao do Solo para a
Gleba acima.
Cumpre ao projeto urbanstico do parcelamento especificar as situaes em
que incidir a Outorga Onerosa do Direito de Construir ODIR. Nos casos de
oferta de unidades habitacionais que visam atender Poltica de Habitao de

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Interesse Social do Distrito Federal no se recomenda a aplicao da Outorga


Onerosa do Direito de Construir.
A altura mxima a medida vertical mxima permitida para uma edificao,
contada a partir do ponto definido como cota de soleira. A cota de soleira a
cota ou nvel altimtrico do lote ou projeo que determina o pavimento
trreo, medida no perfil natural do terreno, de acordo com levantamento
planialtimtrico cadastral - TOP, a partir da qual se define a altura mxima e o
nmero de pavimentos. A cota de soleira estabelecida de acordo com um dos
seguintes mtodos definidos em conformidade com os aspectos fsicos do
terreno:
I ponto mdio da edificao: cota altimtrica correspondente ao ponto mdio
da projeo da rea da edificao no lote ou projeo;
II cota altimtrica mdia do lote: resultante do somatrio das cotas
altimtricas dos vrtices do lote ou projeo, dividido pelo nmero de
vrtices, sendo que nos casos em que no existam vrtices utiliza-se a mdia
das cotas altimtricas mais alta e mais baixa do lote ou projeo;
III ponto mdio da testada frontal: corresponde cota altimtrica medida no
meio da testada frontal do lote ou projeo;
IV ponto mais alto do terreno: corresponde a mais alta cota altimtrica do
lote ou projeo.
A altura mxima das edificaes nos lotes admitidos nas unidades
imobilirias no inclui o telhado e a caixa dgua.
Taxa de Permeabilidade corresponde ao mnimo percentual da rea que no
pode ser edificado ou pavimentado, permitindo a absoro das guas pluviais
diretamente pelo solo e a recarga dos aquferos subterrneos.
O projeto urbanstico deve considerar o papel das edificaes na constituio
da paisagem, na valorizao do espao construdo e na insero do
parcelamento no conjunto do espao urbano, prevendo tratamento adequado a
aspectos como iluminao, ventilao, insolao, percepo visual e acstica.
Nessa perspectiva, o projeto urbanstico dever definir parmetros
complementares de ocupao do solo, tais como: afastamentos, faixas livres,
fachadas, alturas de galerias e outros.
Os estacionamentos devem atender aos critrios de acessibilidade e de
manuteno de reas de permeabilidade do solo, sempre que aplicvel e
possvel, alm de demarcao de vagas para idosos e pessoas com deficincia,
alm de motos e bicicletas.
4. DIRETRIZES DE MOBILIDADE URBANA
O sistema virio e de circulao a infraestrutura fsica que compe uma
malha definida e hierarquizada. Composto pelo conjunto de vias e outros
espaos de circulao, esse sistema deve proporcionar mobilidade
populao, se caracterizando por conferir permeabilidade, fluidez, integrao
e acesso ao conjunto do espao urbano.
A proposta para o sistema virio da rea de abrangncia das diretrizes
convergente com as disposies do PDOT. Essa proposta visa promover
articulao entre o ncleo urbano de Planaltina e o novo parcelamento.
Conforme ilustrado na figura 11, a poligonal da rea do parcelamento
delimitada por vias estabelecidas pelo PDOT e so classificadas como Vias
Coletoras ou Secundrias. Para complementar o sistema virio existente
foram criadas Vias de Circulao e Vias de Circulao de Vizinhana que
promovem a conexo das Avenidas Pipiripau e Atoleiro e a rea a ser
parcelada.
As Vias de Circulao e Vias de Circulao de Vizinhana indicadas neste
documento tem a funo de ligao interna e de articulao com o ncleo
urbano de Planaltina.
Para o dimensionamento das vias devero ser adotadas as larguras mnimas
para a caixa da via de 24 metros para as Vias de Circulao, e de 17 metros
para as Vias de Circulao de Vizinhana, visando promover a continuidade
dos sistemas rodovirio, ciclovirio e de pedestres, bem como para a
implantao de mobilirio urbano e vegetao.
Largura Mnima
Classificao da via
da caixa da via (m)
Via de Circulao
24
Via de Circulao de Vizinhana
17
A figura a seguir ilustra os traados da Via de Circulao e da Via Parque
incidentes na gleba. Este desenho indicativo e poder sofrer ajustes na
elaborao do Projeto de Urbanismo desde que garantidas suas continuidades
e posies nas pores do parcelamento indicadas na figura.
Para os demais parmetros referentes ao sistema virio devem ser observadas
as diretrizes contidas na Nota Tcnica n 02 /2015 - DAUrb/SUAT.

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Figura 11 Interferncia do Sistema Virio com a Gleba


5. DIRETRIZES PARA AS REAS PBLICAS
As reas pblicas do parcelamento correspondem s reas destinadas ao
sistema de circulao, implantao de Equipamento Pblico Urbano (EPU) e
Comunitrio (EPC), bem como aos Espaos Livres de Uso Pblico (ELUP),
conforme definido no art. 4, inciso I, da Lei Federal n 6.766/1979.
O PDOT no estabelece percentual mnimo para sistema de circulao, nem
to pouco estas diretrizes, sendo esse percentual decorrente dos projetos
urbansticos a serem elaborados.
Consideram-se Equipamentos Comunitrios os equipamentos pblicos de
lazer, cultura, educao, sade, segurana e similares. Consideram-se
Equipamentos Urbanos (tambm conhecidos como servios pblicos) os
equipamentos pblicos de abastecimento de gua, servios de esgotos, energia
eltrica, coletas de guas pluviais, rede telefnica e gs canalizado.
O percentual de reas pblicas deve ser calculado considerando a rea
passvel de parcelamento da gleba. O percentual mnimo de rea pblica a ser
aplicado de 15% (no computada rea destinada ao sistema virio).
Os 15% da rea em questo devero ser destinados criao de EPC, ELUP e
EPU, de uso e domnio pblico, e devero ser integrados ao tecido urbano por
meio de calada, via, ciclovia e transporte coletivo, de forma a favorecer o
acesso da populao a essas reas.
O clculo da quantidade e dimenses dos lotes de EPC considerou a ocupao
urbana do entorno e identificou a existncia de lotes com destinao de
Equipamentos Pblicos locais ou regionais ocupados e desocupados na regio
de Planaltina e seus raios de abrangncia. A quantidade de lotes indicada
nestas diretrizes tambm considera a saturao populacional por tipo de
equipamento calculada para a populao mxima de 2.457 habitantes para a
gleba a ser parcelada. Apesar da estimativa de lotes de EPC aqui apresentada
considerar o tipo de equipamento para o clculo, a destinao desses lotes
poder ser alterada conforme demanda dos rgos setoriais visto que as
dimenses comportam diversas tipologias de EPC.
Desta forma, sugere-se que a distribuio de reas para EPC atenda o disposto
abaixo:
- 02 lotes de 3.500m com testada de no mnimo 50 metros
Ressalta-se, ainda, a importncia da criao de espaos de Esporte e Lazer na
regio, visto que foi identificada a existncia de dois campos de futebol,
improvisados, no interior da poligonal da rea de estudo.
Os percentuais de EPC, ELUP e EPU, bem como a localizao e dimenses
das faixas de servido para implantao das redes desses servios, podero ser
alterados aps consultas realizadas pela Central de Aprovao de Projeto
CAP, desde que mantido o somatrio de no mnimo 15% para reas pblicas.
As reas correspondentes ao EPC e ELUP devero localizar-se,
preferencialmente, em reas de franco acesso, articuladas aos eixos mais
integrados no conjunto do sistema virio, levando em considerao princpios
de mobilidade e acessibilidade de todos.
Para o clculo das reas pblicas destinadas a Equipamentos Pblicos
Urbanos e Comunitrios e a Espaos Livres de Uso Pblico devem ser
considerados os seguintes critrios:
O clculo do percentual mnimo destinado ao uso pblico deve ser previsto
dentro da rea passvel de parcelamento da gleba, que nestas diretrizes

PGINA 25

consiste em: rea total da gleba, excludas as reas de Preservao


Permanente APP e as faixas de domnio de rodovias, redes de infraestrutura;
No sero computadas como Espaos Livres de Uso Pblico (praas, jardins
pblicos, reas de lazer, recreao e reas verdes) as nesgas de terra onde no
se possa inscrever um crculo com raio mnimo de 10 m.
6. DIRETRIZES DE PROJETO
Nas divisas de unidades imobilirias voltadas para vias e outros logradouros
pblicos, deve ser garantida a permeabilidade visual mnima de 70% (setenta
por cento), de forma a promover a integrao, a visibilidade, a qualidade
esttica e a segurana do espao pblico. O cercamento murado (sem
permeabilidade visual) ser admitido apenas nas divisas entre lotes, devendo
respeitar altura mxima de 2.40 m (dois metros e quarenta centmetros).
Os acessos para pedestres s unidades imobilirias lindeiras a espaos abertos
como ruas, praas e outros espaos livres de uso pblico devem ser
dispostos nas divisas voltadas para esses espaos, e tendo em vista sua
animao e a maior segurana dos usurios.
Ao longo das divisas dos lotes com as vias principais (vias de circulao, de
atividades e coletoras) e praas e outros espaos livres de uso pblico devem
ser evitadas fachadas cegas, de forma a garantir a integrao, a visibilidade, a
qualidade esttica do parcelamento e a segurana dos usurios.
A configurao formal do parcelamento deve conter uma disposio de lotes e
quadras de modo a evitar a constituio de becos e vazios intersticiais entre os
mesmos, uma vez que constituem espaos sem vitalidade e inseguros, que no
se articulam com o tecido urbano.
6.1. Consideraes para projetos de urbanismo do Programa Habita Brasilia
No sentido de atender s demandas do Novo Programa Habitacional do
Distrito Federal Habita Braslia, o projeto de urbanismo deve considerar as
seguintes diretrizes de desenho:
- Estabelecer dimenses de lotes que possam abrigar tipologias diferenciadas
de habitao: casas geminadas e sobrepostas e multifamiliar;
- Permitir o uso comercial e de prestao de servios concomitante ao uso
residencial;
- Para os lotes de habitao multifamiliar de 4 a 6 pavimentos o uso comercial
e de servios poder ocorrer desvinculado do uso residencial;
- Prever a criao de lotes de uso residencial de casas sobrepostas com
dimenses que devem variar entre 5 e 8 metros de frente e maiores
profundidades;
- Permitir ou obrigar o alinhamento da edificao com a rua e liberar a
exigncia de afastamentos frontais e laterais;
- Determinar alturas mximas da edificao sem definir o nmero de
pavimentos;
- A norma poder flexibilizar a exigncia do quantitativo de vagas de
estacionamento no interior dos lotes para habitao de interesse social;
- No exigir taxa mnima de permeabilidade para lotes com dimenses
inferiores 200m.
7. RECOMENDAES RELATIVAS AO SANEAMENTO BSICO
Abastecimento de gua e Esgotamento Sanitrio
O manejo das guas pluviais para a rea compreende a captao, a coleta, o
transporte, a reserva ou conteno para amortecimento de vazes de cheias, o
tratamento e o lanamento final das guas pluviais. O projeto urbanstico deve
considerar os princpios do Plano Diretor de Drenagem Urbana do Distrito
Federal PDDU, em especial o Manual de Drenagem Urbana (Distrito
Federal, 2009) e a Resoluo da ADASA n 009, 08 de abril de 2011. O
projeto dever, ainda, identificar as eroses existentes e incluir proposta de
recuperao, bem como apontar locais crticos de escoamento que possam
desencadear processos erosivos.
Drenagem Pluvial
O manejo das guas pluviais para a rea compreende a captao, a coleta, o
transporte, a reserva ou conteno para amortecimento de vazes de cheias, o
tratamento e o lanamento final das guas pluviais. O projeto urbanstico deve
considerar os princpios do Plano Diretor de Drenagem Urbana do Distrito
Federal PDDU, em especial o Manual de Drenagem Urbana (Distrito
Federal, 2009) e a Resoluo da ADASA n 009, 08 de abril de 2011. O
projeto dever, ainda, identificar as eroses existentes e incluir proposta de
recuperao, bem como apontar locais crticos de escoamento que possam
desencadear processos erosivos.
Tratamento dos Resduos Slidos
Devem ser respeitados os princpios, procedimentos, normas e critrios
referentes gerao, acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte,
tratamento e destinao final dos resduos slidos do Distrito Federal,
dispostos pela Poltica Nacional de Resduos Slidos (Lei n 12.305, de 2 de

agosto de 2010), pelo Plano Diretor de Resduos Slidos do Distrito Federal


(Lei Distrital n 2.232 de 3 de dezembro de 2003) e legislao pertinente. O
projeto urbanstico, se possvel, indicar pontos de coleta seletiva e de
resduos integrantes da poltica.
Distribuio de Energia Eltrica
Devem ser respeitadas as normas e regulamentaes vigentes quanto
distribuio de energia eltrica, dentre elas destaca-se a Resoluo Normativa
n 414/2010 ANEEL, que disciplina as obras de infraestrutura bsica das
redes de distribuio de energia eltrica.
8. DISPOSIES GERAIS
Os projetos urbansticos devero ser submetidos avaliao e aprovao da
Coordenao de Urbanismo COURB, da Central de Aprovao de Projetos

CAP/SEGETH.
Os
projetos
urbansticos
devero
ser
submetidos

apreciao do CONPLAN (Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do


Distrito Federal). Projetos de infraestrutura devero
ser submetidos
avaliao e aprovao dos rgos Setoriais.
Os projetos urbansticos de novos parcelamentos devero atender diretrizes de
endereamento definidas pela Unidade de Tecnologia, Informao e Controle
UNTIC/SEGETH, para a regio como um todo, tendo em vista a unidade no
tratamento desse espao urbano.
Os casos omissos devero ser analisados pela Secretaria de Estado de Gesto
do Territrio e Habitao SEGETH.
9. EQUIPE TCNICA
Elaborao:
Paula
Anderson
de
Matos

Diretora
de
Diretrizes
Urbansticas
DIRUR|SUGEST
Yamila Khrisna O. do N. Cunha Assessora de Diretrizes Urbansticas
DIRUR|SUGEST
Flavia Demartini de Morais Feitosa - Assessora de Diretrizes Urbansticas
DIRUR|SUGEST
Coordenao Tcnica:
Paula
Anderson
de
Matos

Diretora
de
Diretrizes
Urbansticas
DIRUR|SUGEST
Superviso:
Claudia Varizo Subsecretria de Gesto Urbana - SUGEST

PGINA 26

Dirio Oficial do Distrito Federal

ATA DA REUNIO PBLICA COM VISTAS AO PROCESSO DE ESCOLHA DE


CONSELHEIROS DO CONSELHO DE PLANEJAMENTO TERRITORIAL E URBANO
DO DISTRITO FEDERAL - CONPLAN, NOS TERMOS DO EDITAL
DE CHAMAMENTO PBLICO SEGETH N 01/2016.
s dezenove horas do vigsimo segundo dia do ms de agosto do ano de dois mil e
dezesseis, no Auditrio do Museu dos Correios - SCS - Setor Comercial Sul, Qd.4, Bl. A, n
256 - Asa Sul - Braslia - DF foi realizada Reunio Pblica com vistas ao processo de
escolha de conselheiros do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito
Federal - CONPLAN, nos Termos do Edital de Chamamento Pblico SEGETH N 01/2016.
A lista de presena encontra-se anexa ao final desta ata. Pauta: 1. Ordem do dia: Reunio
Pblica: Processo de escolha de Conselheiros do Conselho de Planejamento Territorial e
Urbano do Distrito Federal - CONPLAN, nos termos do Edital de Chamamento Pblico
01/2016 - SEGETH. 2. Entidades homologadas - um por segmento: 2.1- Instituies de
Ensino Superior de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia (segmento 4.3 do Chamamento
Pblico n 01/2016), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU/UnB; 2.2- Fiscalizao do
Exerccio e das Atividades dos Profissionais de Arquitetura e Urbanismo, (segmento 4.4 do
Chamamento Pblico n 01/2016), Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU/DF; 2.3Fiscalizao do Exerccio e das Atividades dos Profissionais de Engenharia e Agronomia,
(segmento 4.5 do Chamamento Pblico n 01/2016), Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia do Distrito Federal - CREA/DF; 2.4 - Setor Produtivo da Construo Civil,
(segmento 4.6 do Chamamento Pblico n 01/2016), Sindicato da Industria da Construo
Civil do Distrito Federal - SINDUSCON-DF; 2.5 - Comrcio Varejista, (segmento 4.8 do
Chamamento Pblico n 01/2016), Federao do Comrcio de Bens, Servios e Turismo do
Distrito Federal - FECOMRCIO - DF; 2.6- Poltica Setorial de Regularizao Fundiria de
Interesse Social (segmento 4.9 do Chamamento Pblico n 01/2016), Sindicato e Organizao
das Cooperativas do Distrito Federal - OCDF; 2.7 - Defesa do Patrimnio Cultural, (segmento 4.10 do Chamamento Pblico n 01/2016), Comit Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Stios - ICOMOS/BRASIL; 2.8 - Poltica Setorial de Regularizao Fundiria de Interesse Especfico (segmento 4.11 do Chamamento Pblico n
01/2016), Unio dos Condomnios Horizontais e Associaes de Moradores no Distrito
Federal - NICA-DF; 2.9 - Categorias de Arquitetos e Urbanistas, (segmento 4.12 do
Chamamento Pblico n 01/2016), Instituto de Arquitetos do Brasil Departamento do Distrito
Federal - IAB/DF; 2.10- Categorias de Engenheiros, (segmento 4.13 do Chamamento Pblico
n 01/2016), Federao Nacional dos Engenheiros - FNE; 3. Segmentos com mais de uma
entidade credenciada - Votao: 3.1 - Mercado Imobilirio, (segmento 4.7 do Chamamento
Pblico n 01/2016), Associao de Empresas do Mercado Imobilirio do Distrito Federal ADEMI-DF; Sindicato e Compra Venda Locao e Administrao de Imveis Residenciais
e Comerciais do DF - SECOVI/DF; 3.2 - Mobilidade Urbana, (segmento 4.1 do Chamamento
Pblico n 01/2016), Associao Civil Rodas da Paz, Associao de Conscincia e Orientao Poltica do Planalto Central -ACOPLAC, Associao de Transportes Alternativos do
Riacho Fundo II - ASTRARSAMA-DF; 3.3 - Associao de Moradores e Inquilinos, (segmento 4.14 do Chamamento Pblico n 01/2016), Associao da Unio de Samambaia - DF,
Associao do Comrcio e da Indstria das Quadras Pares e Impares do Guar II - ACIQPIG, Associao dos Inquilinos e Moradores de Planaltina - ASSIMPLA, Associao dos
Moradores e Inquilinos de Samambaia - DF - AMIS, Associao dos Moradores da SHIS QL
12 do Lago Sul, Associao dos Servidores Pblicos do Recantos das Emas - ASPRE,
Associao Habitacional dos Inquilinos Riacho Fundo DF - ARTEC, Associao Habitacional Morar Legal - ASSHAMOR/DF, Conselho para o Desenvolvimento e Crescimento
da Mulher - CONDECREM, Conselho de Mulheres Misso Resgate, Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores em Comunicao do DF e Entorno - COOHACOM, Federao
das Associaes de Moradores e Inquilinos de Braslia e Regio do Entorno - FAMIBRE,
Frum das Associaes e Entidade Habitacionais do DF e Entorno - FAHEJE/DF, Sociedade
de Promoo de Moradia - SPM, 3.4 - Demandas da Sociedade para Proviso Habitacional,
(segmento 4.2 do Chamamento Pblico n 01/2016), Associao Comunitria Assistencial e
Habitacional - DF - ACAH-DF, Associao Comunitria Assistencial e Habitacional dos
Bandeirantes - ASCAHB-DF, Associao Comunitria Habitacional e de Trabalho de Braslia
e Entorno - ASSCHABE, Associao das Mulheres Unidas do Guar - ASHMUG Associao de Desenvolvimento Comunitrio e Apoio ao Estudante - ADCAE, Associao de
Moradores e Inquilinos sem Tetos das Quadras 200 Pares - AMISTETO-DF, Associao de
Moradores e Inquilinos de Braslia e Redondezas - ASMIR, Associao de Moradores e
Inquilinos do Guar II - ASMIG, Associao de Moradores Nova Divineia, Associao dos
Candangos sem Moradia de Braslia e Regies Administrativas do DF e Entorno - ASCANDANGA, Associao dos Cidados Casa do Guar - ASCASA, Associao dos Constituintes e Moradores da Nova QNL de Taguatinga - DF, Associao dos Inquilinos de
Planaltina, Associao dos Inquilinos Unidos de Taguatinga, Associao dos Micros e Pequenos Empresrios, Feiras, Plo de Bijuterias, Confeces e Modas do Guar/DF - AMPEMODAS, Associao dos Moradores Cristos do Guar II - ASMIC, Associao dos
Moradores da QE 38 do Guar II DF - ASMOR, Associao dos Moradores da Vila Nova
do Gama - AMOVING, Associao dos Moradores de Samambaia sem Teto e Terras AMSTT, Associao dos Moradores do Guar - ASMOG, Associao dos Moradores do
Guar - ASMORGA, Associao dos Moradores e Inquilinos de Patos de Minas - ASMOPATOS, Associao dos Sacoleiros e Ambulantes para Moradia do Distrito Federal ASSAM/DF, Associao dos sem Moradia de Braslia Regies Administrativas - ASSEMBRA, Associao dos sem Moradia do Recanto das Emas - DF, Associao dos Servidores
Muturios da Administrao do Riacho Fundo - ASMARF, "Associao dos Trabalhadores
da rea de Derivados loja Convenincia do DF e Entorno - ASPETRO", Associao dos
Trabalhadores Desempregados no Distrito Federal e Regio Integrada de Desenvolvimento
do DF e Entorno - ASTRADIF, Associao Familiar Mocidade Adventista de Samambaia AFAMAS, Associao Habitacional do Recanto das Emas - ASHAREM, Associao Habitacional dos Feirantes da Feira Comunitria da QE 38/QE 42-AHFFC, Associao Habitacional dos Trabalhadores nas Indstrias, Comrcio, Importao, Exportao de Bebidas e
Derivados do DF e Entorno - ASSTRAB, Associao Pr melhoramento dos Moradores da
QR 204, Associao Pr Moradia de Ceilndia - APM, Associao Solidria Guaraense dos
Inquilinos sem teto do DF - ASGIT/DF, Conjunto Filadlfia, Conselho Comunitrio de
Mulheres de Samambaia - COMUSA - DF, Cooperativa do Trabalho e Desenvolvimento
Solidrio - COTRADES-DF, Cooperativa Habitacional Construo Civil-COONCI, Cooperativa Habitacional de Transportes - COOHARTEC-DF, Cooperativa Habitacional do Distrito Federal - COOTRAPH-DF, Cooperativa Habitacional dos Moradores do Recanto das
Emas - DF COOHMORE, Cooperativa Habitacional dos Policiais Militares e Conveniados COOHPMCON, Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores da Empresa dos Correios no
Distrito Federal e Regio do Entorno - COOHATEC-DF, Cooperativa Habitacional e de
Consumo de Samambaia - COOHACOSAM, Cooperativa Realidade Habitacional e Servios,
Federao dos Inquilinos do Distrito Federal - FID-DF, Federao Pela Qualidade de Vida FENAVIDA, Grupo Organizado Filhos de Braslia, Instituto Cultural Educacional e Profissionalizante de Pessoas com Deficincia do Brasil - ICEP Brasil, Instituto Social do
Distrito Federal - IS DF, Prefeitura Comunitria das Quadras 200 Pares de Samambaia Norte,
Prefeitura Comunitria do Riacho Fundo II DF, Prefeitura Jovem de Samambaia - PJS, Unio
Jovem de Taguatinga - UNIJOTA. 4. Encerramento. O Secretrio de Gesto do Territrio e
Habitao do Distrito Federal - SEGETH, Senhor Thiago Teixeira de Andrade passou ao
Item 1. Ordem do Dia, iniciando os trabalhos saudando os presentes e agradecendo pelo
comparecimento de todos. Esclareceu que este o segundo processo eleitoral pelo qual passa
o CONPLAN, Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal, que o
Conselho em instncia mxima deliberativa do sistema de planejamento, por onde passam as
decises em carter de votao, deliberao, aprovao de projetos de parcelamento, alguns
projetos de leis e mais uma srie de questes ligadas aos desenvolvimento urbano, a gesto
do territrio. Sendo um Conselho paritrio, composto de quinze membros da Sociedade Civil
e quinze membros representantes do Governo. Esclareceu que a Lei Complementar nmero
889/2014 determinou, aps uma srie de questionamentos do Ministrio Pblico, ritos de
seleo dos representantes da Sociedade Civil. Destacou que os representantes de governo
so membros natos. E que os representantes da Sociedade Civil tem de fato o mandato de
dois anos a partir de entidades registradas, sendo esse o motivo do Chamamento Pblico; a
eleio das entidades por segmento. Informou que o edital foi publicado em vrios veculos
e reiteradamente no Dirio Oficial n 135, 136 e 137 de 15/07/2016, 18/07/2016, 19/07/2016
e no Jornal Correio Brasiliense de 15/08/2016, 17/08/2016 e 18/08/2016. Que no processo de

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

inscrio foram homologadas 84 entidades das 111 inscritas. Explicou que sero preenchidas
no processo 14 vagas, porque a 15 vaga uma vaga que est no tempo diferente desse
procedimento eleitoral porque havia sido eleita no segmento de Produtores Rurais em 2014
uma entidade que no estava se fazendo presente, tendo sido aberto novo processo h poca
para preenchimento apenas desta vaga e que, portanto, esta 15 Entidade estaria com seu
mandato vigente. Em seguida, passou ao Item 2. Entidades homologadas - um por segmento:
O Senhor Thiago Teixeira de Andrade explicou tratar-se de candidatura nica, e que estariam
eleitas e homologadas as Entidades: Subitem 2.1. Segmento 4.3 do Chamamento Pblico n
01/2016 - Instituies de Ensino Superior de Arquitetura, Urbanismo e Engenharia: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - FAU/UnB; Subitem 2.2. Segmento 4.4 do Chamamento Pblico n 01/2016 - Fiscalizao do Exerccio e das Atividades dos Profissionais
de Arquitetura e Urbanismo: Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU/DF; Subitem 2.3.
Segmento 4.5 do Chamamento Pblico n 01/2016 - Fiscalizao do Exerccio e das Atividades dos Profissionais de Engenharia e Agronomia: Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia do Distrito Federal - CREA/DF; Subitem 2.4. Segmento 4.6 do Chamamento
Pblico n 01/2016 - Setor Produtivo da Construo Civil: Sindicato da Indstria da Construo Civil do Distrito Federal - SINDUSCON-DF; Subitem 2.5. Segmento 4.8 do Chamamento Pblico n 01/2016 - Comrcio Varejista: Federao do Comrcio de Bens, Servios e Turismo do Distrito Federal - FECOMRCIO - DF; Subitem 2.6. Segmento 4.9 do
Chamamento Pblico n 01/2016 - Poltica Setorial de Regularizao Fundiria de Interesse
Social: Sindicato e Organizao das Cooperativas do Distrito Federal - OCDF; Subitem 2.7.
Segmento 4.10 do Chamamento Pblico n 01/2016 - Defesa do Patrimnio Cultural: Comit
Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Stios - ICOMOS/BRASIL; Subitem
2.8. Segmento 4.11 do Chamamento Pblico n 01/2016 - Poltica Setorial de Regularizao
Fundiria de Interesse Especfico: Unio dos Condomnios Horizontais e Associaes de
Moradores no Distrito Federal - NICA-DF; Subitem 2.9. Segmento 4.12 do Chamamento
Pblico n 01/2016 - Categorias de Arquitetos e Urbanistas: Instituto de Arquitetos do Brasil
Departamento do Distrito Federal - IAB/DF; Subitem 2.10. Segmento 4.13 do Chamamento
Pblico n 01/2016 - Categorias de Engenheiros: Federao Nacional dos Engenheiros FNE. Seguiu-se para o Item 3. Segmentos com mais de uma entidade credenciada - Votao:
O Senhor Thiago Teixeira de Andrade comunicou que a votao por meio de escolha entre
as entidades e, como critrio de desempate, a antiguidade da Entidade, seguida de nmero de
membros. Registrou que as entidades que concorreram sozinhas j ficou ratificado, estando
eleitas e homologadas. A partir da publicao, as entidades tm cinco dias corridos para que
apresentem seus Conselheiros indicados (Titulares e Suplentes). Tem que ser pessoa fsica
que permanecer por todo o mandato, sendo o mandato de dois anos, prprio, pessoal e
intransfervel, que somente em caso de renuncia ou impossibilidade de continuar, que a
entidade est apta a fazer a substituio. Explicou que o CONPLAN tem um jeton que uma
remunerao por presena e participao. Isso feito como um pagamento mensal, independentemente do nmero de reunies no caso dos meses que houver reunio, no havendo jeton nos meses em que no houver reunio, mas se no ms tiver uma ou mais reunio
o valor do jeton o mesmo, no sendo cumulativo e principalmente normatizado por uma
outra lei local. Um Conselheiro, pessoa fsica, no pode fazer parte de dois Conselhos
remunerados dentro da estrutura administrativa do Distrito Federal. Destacou que a pessoa
aps ser empossada Conselheira, passa a ter uma matrcula e responde por todas as questes,
tal qual um servidor pblico responde. Passou-se a votao e as entidades eleitas e homologadas foram: Subitem 3.1. Segmento 4.7 do Chamamento Pblico n 01/2016 - Mercado
Imobilirio. Foram duas entidades habilitadas: Associao de Empresas do Mercado Imobilirio do Distrito Federal - ADEMI-DF e Sindicato de Compra, Venda, Locao e Administrao de Imveis Residenciais e Comerciais do DF - SECOVI/DF. O Segmento foi
votao, e aps desempate, por tempo de fundao, foi eleita a Associao de Empresas do
Mercado Imobilirio do Distrito Federal - ADEMI-DF. O representante da ADEMI-DF
colocou que entende que as Administraes de Condomnios do DF devem estar na discusso
da melhoria da Cidade. Colocam como ponto a ser discutido quando da reformulao da Lei.
Subitem 3.2. Segmento 4.1 do Chamamento Pblico n 01/2016 - Mobilidade Urbana: Foram
trs entidades habilitadas: Associao Civil Rodas da Paz, Associao de Conscincia e
Orientao Poltica do Planalto Central - ACOPLAC e Associao de Transportes Alternativos do Riacho Fundo II - ASTRASAMA-DF. Havendo apenas dois votantes tendo em
vista a Associao Civil Rodas da Paz no ter chegado em tempo hbil para retirada do
carto de credenciamento para ter direito a voto. O Segmento teve consenso para eleio, a
Associao de Transportes Alternativos do Riacho Fundo II - ASTRASAMA-DF votou em
si mesma, e a Associao de Conscincia e Orientao Poltica do Planalto Central ACOPLAC, tendo votado na Associao de Transportes Alternativos do Riacho Fundo II ASTRASAMA-DF. Subitem 3.3. Segmento 4.14 do Chamamento Pblico n 01/2016 Associao de Moradores e Inquilinos: Os votantes habilitados foram a Associao de Unio
de Samambaia-DF; Associao do Comrcio e da Indstria das Quadras Pares e Impares do
Guar II; Associao dos Inquilinos e Moradores de Planaltina - ASSIMPLA; Associao
dos Moradores Inquilinos de Samambaia/DF; Associao dos Moradores da SHIS QL 2 do
Lago Sul; Associao dos Servidores Pblicos do Recanto das Emas - ASPRE; Associao
Habitacional dos Inquilinos Riacho Fundo/DF; Associao Habitacional Morar Legal; Conselho para o Desenvolvimento e Crescimento da Mulher; Conselho de Mulheres Misso
Resgate; Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores em Comunicao do Distrito Federal e
Entorno; Federao das Associaes de Moradores Inquilinos de Braslia e Regio do
Entorno - FAMIBRE; Frum das Associaes e Entidades Habitacionais do DF e Entorno;
Sociedade de Promoo de Moradia. No havendo consenso no Segmento o Secretrio
passou aos votos: Foram oito votos para ASPRE, dois votos para CONDECREM, um voto
para Associao dos Moradores da SHIS QL 12 do Lago Sul, sendo 13 votantes, duas
abstenes e uma ausncia. Foi eleita a Associao dos Servidores Pblicos do Recanto das
Emas - ASPRE com oito votos. Subitem 3.4. Segmento 4.2 do Chamamento Pblico n
01/2016 - Demandas da Sociedade para Proviso Habitacional: Passou-se ento a votao;
Associao Comunitria e Assistencial e Habitacional do Distrito Federal - ACAH-DF;
Associao Comunitria Assistencial e Habitacional dos Bandeirantes - ASCAHB/DF; Associao Comunitria Habitacional e de Trabalho de Braslia e Entorno - ASSCHABE;
Associao das Mulheres Unidas do Guar - ASHMUG; Associao de Desenvolvimento
Comunitrio e Apoio ao Estudante - ADCAE (AUSENTE); Associao de Moradores Inquilinos Sem-Teto das Quadras 200 Pares, AMISTETO/DF; Associao de Moradores Inquilinos de Braslia e Redondeza - ASMIR; Associao de Moradores e Inquilinos do Guar
II - ASMIG; Associao de Moradores Nova Divinia; Associao dos Candangos SemMoradia de Braslia e Regies Administrativas do DF e Entorno - ASCANDANGA; Associao dos Cidados Casa do Guar - ASCASA; Associao dos Constituintes e Moradores
da Nova QNL de Taguatinga/DF; Associao dos Inquilinos de Planaltina; Associao dos
Inquilinos Unidos de Taguatinga; Associao dos Micros e Pequenos Empresrios, Feiras,
Polos de Bijuterias, Confeco e Modas do Guar - AMPEMODAS; Associao dos Moradores Cristos do Guar II - ASMIC; Associao dos Moradores da QE 38 do Guar II/DF
- ASMOR; Associao dos Moradores da Vila Nova do Gama - AMOVING; Associao dos
Moradores de Samambaia Sem-Teto e Terras - AMSTT; Associao dos Moradores do Guar
- ASMOG; Associao dos Moradores do Guar - ASMORGA; Associao dos Moradores
Inquilinos de Patos de Minas - ASMOPATOS; Associao dos Sacoleiros e Ambulantes para
Moradia do Distrito Federal - ASSAM/DF; Associao dos Sem-Moradia de Braslia e
Regies Administrativas - ASSEMBRA; Associao dos Sem-Moradias do Recanto das
Emas; Associao dos Servidores Muturios da Administrao do Riacho Fundo - ASMAF;
Associao dos Trabalhadores da rea de Derivados, Lojas de Convenincia do DF e
Entorno - ASPETRO; Associao dos Trabalhadores Desempregados do Distrito Federal e
Regio Integrada do Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno - ASTRADIF; Associao Familiar, Mocidade Adventista de Samambaia - AFAMAS; Associao Habitacional
do Recanto das Emas - ASHAREM; Associao Habitacional dos Feirantes da Feira Comunitria da QE 38 e QE 42 - AHFFC; Associao Habitacional dos Trabalhadores das
Indstrias, Comrcio, Importao e Exportao de Bebidas e Derivados do Distrito Federal
e Entorno - ASTRAB; Associao Pr-Melhoramento dos Moradores da QE 204; Associao
Pr-Moradia de Ceilndia - APM; Associao Solidria Guaraense dos Inquilinos e SemTeto do DF - ASGIT/DF; Conjunto Filadlfia; Conselho Comunitrio de Mulheres de Samambaia - COMUSA/DF; Cooperativa do Trabalho e Desenvolvimento Solidrio - COTRADES/DF; Cooperativa Habitacional da Construo Civil - COONCI; Cooperativa Habitacional de Transportes - COOPERTEC/DF; Cooperativa Habitacional do Distrito Federal

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Dirio Oficial do Distrito Federal

- COOTRAAP/DF; Cooperativa Habitacional dos Moradores do Recanto das Emas - COOPHAMIRE; Cooperativa Habitacional dos Policiais Militares e Conveniados - COOHPMCON; Cooperativa Habitacional dos Trabalhadores da Empresa dos Correios no Distrito
Federal e Regio do Entorno - COOHATEC/DF; Cooperativa Habitacional de Consumo de
Samambaia - COOHACOSAM; Cooperativa Realidade Habitacional e Servios. Federao
dos Inquilinos do Distrito Federal - FID/DF; Federao pela Qualidade de Vida - FENAVIDA (AUSENTE); Grupo Organizado Filhos de Braslia; Instituto Cultural, Educacional
e Profissionalizante de Pessoas com Deficincia do Brasil - ICEP Brasil (AUSENTE);
Instituto Social do Distrito Federal - IS/DF; Prefeitura Comunitria das Quadras 200 Pares de
Samambaia Norte; Prefeitura Comunitria do Riacho Fundo II/DF; Prefeitura Jovem de
Samambaia, PJS; Unio Jovem de Taguatinga - UNIJOTA. O Secretrio passou a contagem
dos votos: ASMOR, 24 votos, trs ausncias e foi eleita a Federao dos Inquilinos do
Distrito Federal - FID-DF com 28 votos. O Senhor Secretrio Thiago de Andrade, fez uma
contabilizao dos votos informando que foram 28 votos para a FID, 24 votos para ASMOR
e trs ausncias, totalizando 55 votos confirmando o somatrio das entidades presentes e
ausentes. Em ato continuo o Secretrio informou a todos o resultado das quatorze entidades
eleitas por Segmento: 4.3- Universidade de Braslia - UNB; 4.4- Conselho de Arquitetura e
Urbanismo do Distrito Federal - CAU/DF; 4.5-Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do DF - CREA/DF; 4.6- Sindicato da Indstria da Construo Civil do Distrito
Federal - SINDUSCON/DF; 4.8- Federao do Comrcio de Bens, Servios Turismo do
Distrito Federal - FECOMRCIO DF; 4.9- Sindicato e Organizao de Cooperativas Distrito
Federal - OCDF; 4.10- Comit Brasileiro do Conselho Internacional de Monumentos e Stios
- ICOMOS/BRASIL; 4.11- Unio dos Condomnios Horizontais e Associaes de Moradores
no Distrito Federal - UNICA/DF; 4.12- Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB/DF; 4.13Federao Nacional do Engenheiros - FNE; 4.7- Associao de Empresas do Mercado
Imobilirio do Distrito Federal - ADEMI/DF; 4.1- Associao dos Transportes Alternativos
do Riacho Fundo II, Recanto das Emas e Samambaia - ASTRARSAMA/DF; 4.14- Associao de Moradores Inquilinos - ASPRE; 4.2- Federao dos Inquilinos do Distrito
Federal - FID. Passou-se ao Item 4. Encerramento, onde o Senhor Thiago Teixeira de
Andrade encerrou os trabalhos do Chamamento 01/2016, fazendo meno ao prazo de cinco
dias para que as entidades possam indicar as suas pessoas fsicas, para isso tem um rito que
a Ascol entrar em contato, e que a indicao no uma indicao discricionria do
Presidente da Entidade, precisa haver a comprovao do rito de escolha da pessoa fsica, do
Conselheiro, e isso precisa ser feito conforme o Regimento de cada entidade. Ainda, lembrou
que a pessoa a ser indicada para Conselheiro passar por todo o crivo documental, por toda
a questo das suas certides e entrega documental, e que ela no pode de fato conflitar com
aquilo que diz a Lei 840 no caso do DF, e a 8.112 no caso da Lei Federal que regula o
servio pblico, e principalmente no pode acumular cadeiras em Conselhos Remunerados,
mais de um Conselho remunerado dentro da estrutura administrativa do Distrito Federal.
THIAGO TEIXEIRA DE ANDRADE
Secretrio de Estado
SEGETH
DIRCEU FACAO DA MOTA NETO
AJL/SEGETH
NADIA DE CASTRO AMARAL FRANCO WALLER
AJL/SEGETH

ADMINISTRAO REGIONAL DO CRUZEIRO


ORDEM DE SERVIO N 78, DE 13 DE SETEMBRO DE 2016.
O ADMINISTRADOR REGIONAL DO CRUZEIRO DO DISTRITO FEDERAL, Interino,
no uso de suas atribuies em consonncia com o artigo 214, da Lei Complementar n
840/2011, RESOLVE:
Art. 1 Prorrogar a contar de 30/09/2016, por mais (60) sessenta dias, o prazo da comisso
de Processo Disciplinar, instituda pela Ordem de Servio n 66, de 28 julho de 2016,
publicada no DODF n 146, de 1 de agosto de 2016, pgina 17, para a concluso dos
trabalhos.
Art. 2 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data da sua publicao, revogadas as
disposies em contrrio.
REGINALDO ROCHA SARDINHA

ADMINISTRAO REGIONAL DO SUDOESTE/OCTOGONAL


ORDEM DE SERVIO N 30, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
O ADMINISTRADOR REGIONAL DO SUDOESTE/OCTOGONAL DO DISRITO FEDERAL, Interino, no uso de suas atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 53, do
Decreto n 16.247, de 29 de dezembro de 1994, RESOLVE:
Art. 1 Revogar a Autorizao n 010/2016, de 22 de julho de 2016, que autoriza a ocupao
de rea Pblica para locao de containers de lixo no estacionamento da AOS 05.
Art. 2 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
REGINALDO ROCHA SARDINHA

SECRETARIA DE ESTADO DE POLTICAS PARA


CRIANAS, ADOLESCENTES E JUVENTUDE
CONSELHO DOS DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE
RESOLUO DE REGISTRO N 652, DE 12 DE SETEMBRO DE 2016.
Dispe sobre a inscrio do programa governamental CAPITAL CULTURAL, DA SECRETARIA DE CULTURA DO DISTRITO FEDERAL.
O PRESIDENTE DO CONSELHO DOS DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE DO DISTRITO FEDERAL, rgo paritrio, deliberativo e controlador das aes de
atendimento aos direitos da criana e do adolescente, de acordo com o artigo 90 e da Lei n.
8.069/90 (Estatuto da Criana e do Adolescente - ECA), nos termos do artigo 50 do seu
Regimento Interno, RESOLVE:
Art. 1 Aprovar e inscrever no Conselho de Direitos da Criana e do Adolescente o Programa
Governamental denominado CAPITAL CULTURAL, DA SECRETARIA DE CULTURA
DO DISTRITO FEDERAL e Conceder, por 2 (dois) anos a contar da entrada em vigor desta
resoluo, em conformidade com o processo 0417.001.501/2016 - que dispe de: Incentivar,
fomentar e difundir a cultura em toda a sua diversidade, considerando-a como direito
fundamental do cidado, to importante quanto o voto, a moradia, a alimentao, a sade e
a educao. O Programa compreende a cultura em sua diversidade e sob uma perspectiva
integrada, envolvendo Braslia e entorno, com base em uma concepo que considera a
cultura em suas dimenses simblicas, cidad, artstica, patrimonial, econmica, como vetor
estratgico para a inovao e o desenvolvimento do DF. Os programas so: Cultura para
todos; Desenvolvimento para as artes e Diver Cidades. Conforme deliberado na 264 Reunio
Plenria Ordinria do Conselho dos Direitos da Criana e do Adolescente do Distrito
Federal- CDCA/DF.
Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.
FBIO FLIX

PGINA 27

RESOLUO DE REGISTRO N 653, DE 12 DE SETEMBRO DE 2016.


Dispe sobre a inscrio do programa governamental SEGURANA PBLICA COM CIDADANIA, BOMBEIRO MIRIM, EXECUTADO PELO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, DA SECRETARIA DE SEGURANA PBLICA DO
DISTRITO.
O PRESIDENTE DO CONSELHO DOS DIREITOS DA CRIANA E DO ADOLESCENTE DO DISTRITO FEDERAL, rgo paritrio, deliberativo e controlador das aes de
atendimento aos direitos da criana e do adolescente, de acordo com o artigo 90 e da Lei n.
8.069/90 (Estatuto da Criana e do Adolescente - ECA), nos termos do artigo 50 do seu
Regimento Interno, RESOLVE:
Art. 1 Aprovar e inscrever no Conselho de Direitos da Criana e do Adolescente o Programa
Governamental denominado SEGURANA PBLICA COM CIDADANIA, BOMBEIRO
MIRIM, EXECUTADO PELO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO DISTRITO FEDERAL, DA SECRETARIA DE SEGURANA PBLICA DO DISTRITO, e Conceder, por
2 (dois) anos a contar da entrada em vigor desta resoluo, em conformidade com o processo
0417.001.512/2016 - que dispe de: Preservar os direitos e garantias individuais por meio de
aes de reduo, preveno da criminalidade violenta e contra o patrimnio, de educao,
fiscalizao e melhoria da qualidade dos servios de segurana pblica em geral, incluindo
a perspectiva cidad s intervenes. O Programa : Resposta Qualificada a Criminalidade Bombeiro Mirim. Conforme deliberado na 264 Reunio Plenria Ordinria do Conselho dos
Direitos da Criana e do Adolescente do Distrito Federal- CDCA/DF
Art. 2 Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.
FBIO FLIX

SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA


PORTARIA N 145, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
O SECRETRIO DE ESTADO DE CULTURA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuies que lhe confere o art. 105, inciso III da Lei Orgnica do Distrito Federal,
RESOLVE:
Art. 1 Instituir o Comit Gestor de Tecnologia da Informao da Secretaria de Estado de
Cultura do Distrito Federal, para atender ao que dispe o Decreto n 37.574, de 26 de agosto
de 2016, e, de modo permanente:
I - estabelecer estratgias e diretrizes relacionadas gesto dos recursos de informao e
tecnologias associadas, promovendo a sua implementao e zelando pelo seu cumprimento,
em consonncia com os demais rgos da Administrao Pblica do Distrito Federal;
II - analisar, supervisionar e priorizar, em conformidade com as polticas da Secretaria de
Cultura do Distrito Federal, as aquisies e prestaes de servios de Tecnologia da Informao;
III - acompanhar periodicamente as normas, polticas e regulamentos estabelecidos pelo
Comit Gestor de Tecnologia da Informao e Comunicao do Distrito Federal - CGTIC;
IV - acompanhar e promover o alinhamento dos investimentos de Tecnologia da Informao
com os objetivos da SEC, bem como apoiar a priorizao de projetos de TI a serem
atendidos no mbito da Instituio;
V - estabelecer as diretrizes e propostas para a formulao do Plano Diretor de Tecnologia
da Informao - PDTI da SEC;
VI - analisar e aprovar o Plano Diretor de Tecnologia da Informao da SEC elaborado por
Grupo de Trabalho a ser institudo por este comit;
VII - aprovar planos de capacitao de servidores em Tecnologia da Informao;
VIII - realizar parcerias com rgos e entes pblicos e privados relativas transferncia de
tecnologia e incentivo pesquisa em Tecnologia da Informao e Comunicao.
1 A participao no Comit referido no caput no ser remunerada.
2 Podero participar das reunies, na qualidade de ouvintes ou colaboradores, representantes de qualquer Unidade Organizacional da Secretaria de Estado de Cultura.
3 As reunies presenciais do Comit Gestor de Tecnologia da Informao da SEC sero
convocadas pelo Presidente, que poder instituir um calendrio fixo para desenvolvimento
continuado dos trabalhos, e devero ter qurum mnimo de 50% de seus integrantes.
Art. 2 O Comit Gestor de Tecnologia da Informao da SEC ser composto pelos membros
abaixo:
I - Secretrio de Estado de Cultura;
II - Secretria Adjunta;
III - Subsecretrio de Administrao Geral;
IV - Subsecretrio de Fomento e Incentivo Cultural;
V - Subsecretrio do Patrimnio Cultural;
VI - Subsecretrio de Polticas de Desenvolvimento e Promoo Cultural;
VII - Subsecretrio de Cidadania e Diversidade Cultural.
Pargrafo nico. O Comit ser presidido pelo titular da Secretaria de Estado de Cultura do
Distrito Federal, o qual poder, em carter excepcional, ser substitudo pelo titular de
qualquer uma das unidades componentes, que assumir todas as prerrogativas do Presidente
conferidas por esta Portaria.
Art. 3 As deliberaes sero tomadas por consenso, e havendo divergncia, ser procedida
votao com deciso por maioria simples.
1 Em caso de empate, cabe ao Presidente do Comit o voto de qualidade;
2 No permitido aos membros absterem-se na votao de qualquer assunto.
Art. 4 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 5 Revoga-se a Portaria n 35, de 01 de junho de 2015.
LUIS GUILHERME ALMEIDA REIS
PORTARIA N 147, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
O SECRETRIO DE ESTADO DE CULTURA DO DISTRITO FEDERAL, no uso das
atribuies Regimentais, constantes do Decreto n. 36.325, de 28 de janeiro de 2015, RESOLVE:
Art. 1 Tornar pblico o resultado da seleo do Edital de Chamamento Pblico n 006/2016SECULT, de acordo com os autos do processo n 150001551/2016, conforme abaixo:
Art. 2 Compete a Comisso:
I - Selecionar 08 (oito) bares, lanchonetes e afins, com culinria refinada da gastronomia
nacional e internacional. Tal seleo visa compor os espaos destinados praa de alimentao do 49 Festival de Braslia do Cinema Brasileiro, que acontecer no Cine Braslia.
Foram classificadas de acordo com o edital as propostas abaixo relacionadas obedecendo
ordem de pontuao listada abaixo:
Nome Proponente
Flor de chocolate LTDA EPP
Espao Multiplicidade Escritrio Colaborativo
Marina Camargo Guimares
Jaqueline Rosngela da Silva Celestino

CPF/CNPJ
05.078.607/0001-08
14.455.553/0001-43
05.078.607/0001-08
828.779.711-04

Pontuao
23
22
22
15

Dirio Oficial do Distrito Federal

PGINA 28
No foram classificadas as seguintes propostas:
Nome Proponente
Don Giuliano Buffet
Juliana Andrade Lima
Sala de produes

N 175, quinta-feira, 15 de setembro de 2016


CONSELHO SUPERIOR

CPF/CNPJ
07.595.738/0001-98
899.017.461-91
15.517.001/0001-30

Art.3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.


LUIS GUILHERME ALMEIDA REIS

SECRETARIA DE ESTADO DE ESPORTE, TURISMO


E LAZER
DESPACHO DA SECRETARIA
Em 14 de setembro de 2016.
Tornar sem efeito o aviso de Chamamento Pblico de Cadastramento do Programa Boleiros
n 001/2016, publicado no Dirio Oficial do Distrito Federal - DODF n 174, de 14 de
setembro de 2016, pgina 68, considerando o disposto no art. 29, da Lei n 13.019, de 31 de
julho de 2014, a Deciso n 1904/2016-TCDF e sopesando os princpios da razoabilidade e
da proporcionalidade.
LEILA BARROS

PROCURADORIA GERAL DO DISTRITO FEDERAL


PORTARIA CONJUNTA N 07, DE 12 DE SETEMBRO DE 2016.
Revoga a Portaria Conjunta que menciona e d outras providncias.
A PROCURADORA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL e a SECRETRIA DE ESTADO
DE PLANEJAMENTO, ORAMENTO E GESTO DO DISTRITO FEDERAL, no exerccio das respectivas atribuies legais e regimentais, RESOLVEM:
Art. 1 Revogar a Portaria Conjunta n 53, de 10 de setembro de 2003, da Procuradoria Geral
do Distrito Federal e da Secretaria de Estado de Gesto Administrativa do Distrito Federal.
Art. 2 Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data da sua publicao.
Art. 3 Revogam-se as disposies em sentido contrrio.
PAOLA AIRES CORR LIMA
Procuradora-Geral do Distrito Federal
LEANY BARREIRO DE SOUSA LEMOS
Secretria de Estado de Planejamento, Oramento e Gesto
PORTARIA N 227, DE 12 DE SETEMBRO DE 2016. (*)
Dispe sobre a distribuio de aes que so acompanhadas por meio do Sistema de
Automao da Justia - SAJ-Procuradorias e d outras providncias.
A PROCURADORA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL, no exerccio das atribuies que
lhe confere o artigo 6, inciso XXXV, da Lei Complementar n 395, de 31 de julho de 2001,
RESOLVE:
Art. 1 Esta Portaria disciplina a distribuio de aes que so acompanhadas por meio do
Sistema de Automao da Justia - SAJ-Procuradorias.
Art. 2 Para os fins especficos desta Portaria, considera-se:
I - processo: pasta digital criada no Sistema SAJ-Procuradorias com vistas ao acompanhamento da ao judicial no mbito da Procuradoria-Geral do Distrito Federal;
II - pendncia: providncia processual ou administrativa que deva ser cumprida por procurador no Sistema SAJ-Procuradorias;
III - atividade de apoio: diligncia administrativa de apoio vinculada a uma pendncia de
titularidade de um procurador, tais como: edio de ofcio, elaborao de clculos, pesquisa
de bens, dentre outros.
Art. 3 A distribuio de processos no mbito do Sistema SAJ-Procuradorias realiza-se
ininterruptamente, independentemente do gozo de frias, licenas ou afastamentos.
Art. 4 Durante os 10 (dez) dias corridos que antecedem o gozo de frias, licenas e
afastamentos iguais ou superiores a 30 (trinta) dias, as pendncias referentes aos processos
distribudos ao procurador que se ausentar devem ser distribudas entre os demais procuradores que integram a mesma coordenao, permanecendo sob sua responsabilidade at
efetivo cumprimento.
1 No perodo de que trata o caput deste artigo, o procurador que se ausentar deve
encerrar as pendncias que estejam sob sua responsabilidade, cujos prazos se encerrem antes
ou durante sua ausncia.
2 Havendo atividade de apoio solicitada e ainda no cumprida, o procurador que se
ausentar pode solicitar a redistribuio da pendncia correspondente ao respectivo substituto, desde que o faa no ltimo dia antes do incio de suas frias, licena ou afastamento
e que o prazo para cumprimento da pendncia correspondente se encerre durante o perodo
de sua ausncia, sob pena de que o cumprimento permanea sob sua responsabilidade.
3 O procurador que se ausentar deve solicitar a redistribuio de pendncia de audincia
que deva ocorrer durante o perodo de suas frias, licenas ou afastamentos legais, sob pena
de que o cumprimento permanea sob sua responsabilidade.
4 Havendo parcelamento das frias, o perodo a que se refere o caput deste artigo reduzse pela metade.
Art. 5 Durante o perodo das frias, licenas e afastamentos legais, as pendncias referentes
aos processos distribudos ao procurador substitudo permanecem sob responsabilidade do
procurador substituto designado at efetivo cumprimento.
Art. 6 A partir do primeiro dia do retorno do procurador substitudo, as novas pendncias
lanadas em processos de sua titularidade permanecem sob sua responsabilidade at efetivo
cumprimento.
Art. 7 Aplica-se o disposto na presente Portaria s frias, licenas e demais afastamentos
cujo gozo tiver incio 10 (dez) dias aps a data da sua publicao.
Art. 8 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 9 Revogam-se as disposies em contrrio.
PAOLA AIRES CORRA LIMA
___________________
(*) Republicada por ter sido encaminhada com incorreo no original, publicada no DODF
n 174, de 14 de setembro de 2016.

DECISO N 14/2016.
Processo no 0020-000327/2016. Interessado: Conselho Superior - PGDF. Assunto: Concesso
Medalha. Relatora: Karla Aparecida de Souza Motta. O CONSELHO SUPERIOR DA
PROCURADORIA-GERAL DO DISTRITO FEDERAL, durante a 72 Sesso Extraordinria, realizada no dia 31 de agosto de 2016, sob a presidncia da Procuradora-Geral do
Distrito Federal, nos termos da respectiva ata, decidiu: I - por unanimidade, autorizar a
continuidade do procedimento licitatrio para aquisio de 50 (cinquenta) Medalhas Mrito
e aquisio de quites de agraciamento, alterando a Deciso n 03/2016 apenas para adiar a
Sesso Solene de Outorga da Medalha Mrito da Procuradoria Geral do Distrito Federal, por
convenincia e oportunidade; II - designar o dia 27 de abril de 2017, para a realizao da
Sesso Solene de Outorga da Medalha Mrito; III - determinar a expedio de memorando
Unidade de Administrao Geral, da Procuradoria-Geral do Distrito Federal solicitando a
continuidade do procedimento licitatrio. Votaram os Conselheiros Fernando Zanetti Stauber,
Luciana Marques Vieira da Silva Oliveira, Gustavo Geraldo Pereira Machado, Daniela
Almeida de Carvalho Buosi, Tiago Pimentel Souza, Renato Guanabara Leal, Luis Augusto
Scandiuzzi, Jaqueline Brito de Barros, e Karla Aparecida de Souza Motta e Paola Aires
Corra Lima. Braslia, 31 de agosto de 2016.

CONTROLADORIA GERAL DO DISTRITO FEDERAL


ORDEM DE SERVIO N 105, DE 14 DE SETEMBRO DE 2016.
O CONTROLADOR-GERAL DO DISTRITO FEDERAL, no uso das atribuies que lhe
confere o art.6 da Lei n 4.938, de 19 de setembro de 2012, considerando a necessidade de
conferir maior racionalidade aos trabalhos desenvolvidos no mbito da Coordenao de
Superviso do Sistema de Correio - COSUC e de potencializar o aproveitamento dos
recursos humanos disponveis, com escopo de alcanar eficincia nas atividades de superviso em matria disciplinar, RESOLVE:
Art. 1 A seleo de procedimentos disciplinares que sero acompanhados pela Coordenao
de Superviso do Sistema de Correio dever atender aos seguintes critrios:
I- envolvimento de servidores ocupantes de cargos CNE 04, ou superiores, ou equivalentes;
II- objeto de apurao que envolva bem, direito ou dever com valor superior a
R$1.000.000,00 (hum milho) de reais;
III- objeto de apurao que envolva irregularidades apuradas por Comisso Parlamentar de
Inqurito, Operao Policial, Ao de Improbidade, Ao Penal ou encaminhada pelo Ministrio Pblico, Poder Judicirio e Tribunais de Contas; e
IV- apuraes que envolvam prticas de irregularidades difundidas ou que envolvam a
maioria dos servidores do rgo.
Art. 2 A COSUC dever realizar levantamento dos processos em curso que no se enquadrem nos critrios e arquiv-los por meio de Nota Tcnica nica e, anexadas cpias aos
processos.
1 Os procedimentos disciplinares no acompanhados de forma individualizada podero ser
objeto de verificao durante visitas tcnicas ou inspees correcionais realizadas junto aos
rgos e entidades do Poder Executivo do Distrito Federal.
Art. 3 Esta Ordem de Servio entra em vigor na data de sua publicao.
HENRIQUE MORAES ZILLER

TRIBUNAL DE CONTAS DO DISTRITO FEDERAL


SECRETARIA DAS SESSES
EXTRATO DE PAUTA N 67/2016, DAS SESSES PLENRIAS
DO DIA 20 DE SETEMBRO DE 2016(*)
Processos ordenados, sequencialmente, por tipo de sesso, relator, assunto e interessado.
Sesso Ordinria N 4899
CONSELHEIRO MANOEL PAULO DE ANDRADE NETO: 1) 21061/2016-e, Aposentadoria, SIRAC; 2) 22734/2016-e, Aposentadoria, SIRAC; 3) 22980/2016-e, Penso Civil,
SIRAC; 4) 23030/2016-e, Aposentadoria, SIRAC; 5) 23056/2016-e, Penso Civil, SIRAC;
CONSELHEIRA ANILCIA LUZIA MACHADO: 1) 18912/2011, Auditoria de Desempenho/Operacional, Auditoria da 3 ICE; 2) 28691/2011, Dispensa / Inexigibilidade de Licitao / Adeso, Servio de Limpeza Urbana do DF; 3) 7294/2012, Auditoria de Regularidade, TERRACAP; 4) 32515/2013, Auditoria de Recursos Externos, SEMAG DIAUP; 5) 3338/2014, Dispensa / Inexigibilidade de Licitao / Adeso, Secretaria de
Sade; 6) 4407/2014, Tomada de Contas Especial, TCDF; 7) 21010/2016-e, Representao,
ASBRACO; 8) 22270/2016-e, Representao, HOME - Hospital Ortopedico e Medicina
Especializada;
CONSELHEIRO PAULO TADEU VALE DA SILVA: 1) 501/2002, Inspeo, 3 ICE - Div.
Acompanhamento; 2) 39500/2008, Tomada de Contas Especial, SECRETARIA DE ESPORTE DO DF; 3) 13139/2011, Tomadas e Prestaes de Contas Anuais e Extraordinrias,
FAPDF; 4) 24070/2012, Representao, Secretaria de Sade; 5) 7451/2013, Tomada de
Contas Especial, Banco de Braslia; 6) 23110/2016-e, Aposentadoria, SIRAC; 7)
27159/2016-e, Representao, MPC/DF;
CONSELHEIRO JOS ROBERTO DE PAIVA MARTINS: 1) 5770/2010, Tomada de Contas
Especial, TCDF; 2) 29413/2010, Tomadas e Prestaes de Contas Anuais e Extraordinrias,
BRASILIATUR; 3) 31080/2013, Representao, MPjTCDF; 4) 21887/2014, Tomadas e Prestaes de Contas Anuais e Extraordinrias, CAESB; 5) 15126/2016-e, Admisso de Pessoal,
Secretaria de Polticas para Crianas, Adolescentes e Juventude do Distrito Federal; 6)
22475/2016-e, Anlise de Concesso, SIRAC; 7) 23161/2016-e, Anlise de Concesso,
SIRAC; 8) 24397/2016-e, Admisso de Pessoal, Companhia do Metropolitano do Distrito
Federal - METRO; 9) 24850/2016-e, Aposentadoria, SIRAC; 10) 25245/2016-e, Aposentadoria, SIRAC; 11) 25415/2016-e, Aposentadoria, SIRAC; 12) 25946/2016-e, Aposentadoria, SIRAC;
CONSELHEIRO MRCIO MICHEL ALVES DE OLIVEIRA: 1) 11216/2013, Dispensa /
Inexigibilidade de Licitao / Adeso, DETRAN; 2) 10973/2016-e, Penso Civil, SIRAC; 3)
12593/2016-e, Licitao, SEPLAG - SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO,
ORAMENTO E GESTO; 4) 12666/2016-e, Admisso de Pessoal, Secretaria de Sade do
DF; 5) 12747/2016-e, Admisso de Pessoal, Sec. de Estado de Sade - SES; 6) 17730/2016e, Aposentadoria, SIRAC; 7) 19431/2016-e, Admisso de Pessoal, Secretaria de Estado de
Polticas para Crianas, Adolescentes e Juventude do DF - SECRIANCA; 8) 19431/2016-e,
Admisso de Pessoal, Secretaria de Estado de Polticas para Crianas, Adolescentes e Juventude do DF - SECRIANCA; 9) 22769/2016-e, Aposentadoria, SIRAC; 10) 22777/2016e, Aposentadoria, SIRAC; 11) 23170/2016-e, Penso Militar, SIRAC; 12) 23200/2016-e,
Penso Civil, SIRAC; 13) 23978/2016-e, Aposentadoria, SIRAC; 14) 24265/2016-e, Aposentadoria, SIRAC;
(*) Elaborado conforme o art 1 da Res. n 161, de 09/12/2003

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