Legislacao Ambiental de Sao Tome e Principe
Legislacao Ambiental de Sao Tome e Principe
Legislacao Ambiental de Sao Tome e Principe
E
ODAIR TAVARES BAA
LEGISLAO
AMBIENTAL
DE
SO TOM
E
PRNCIPE
.
OUTUBRO 2012
Esta publicao no dispensa a consulta dos diplomas originais, conforme publicados no Dirio da
Repblica
NOTA INTRODUTRIA
CONSTITUIO
DA
REPBLICA DEMOCRTICA
DE SO TOM E PRNCIPE
PARTE I
Fundamentos e objectivos
|...|
Artigo 4.
Territrio Nacional
1. O territrio da Repblica Democrtica de So Tom e Prncipe
composto pelas ilhas de So Tom e Prncipe, pelos ilhus das Rolas, das
Cabras, Bombom, Bon Jockey, Pedras Tinhosas e demais ilhus adjacentes,
pelo mar territorial compreendido num raio de doze milhas a partir da linha de
base determinada pela lei, pelas guas arquipelgicas situadas no interior da
linha de base e o espao areo que se estende sobre o conjunto territorial atrs
definido.
2. O Estado So-tomense exerce a sua soberania sobre todo o territrio
nacional, o subsolo do espao terrestre, o fundo e o subsolo do territrio
aqutico formado pelo mar territorial e as guas arquipelgicas, bem como
sobre os recursos naturais vivos e no vivos que se encontrem em todos os
espaos supramencionados e os existentes nas guas suprajacentes imediatas
s costas, fora do mar territorial, na extenso que fixa a lei, em conformidade
com o direito internacional.
|...|
Artigo 10.
Objectivos Primordiais do Estado
So objectivos primordiais do Estado:
...
d) Preservar o equilbrio harmonioso da natureza e do ambiente.
|...|
7
Artigo 12.
Relaes Internacionais
PARTE II
TTULO I
Princpios Gerais
|...|
Artigo 20.
Acesso aos Tribunais
Todo o cidado tem direito de recorrer aos tribunais contra os actos que
violem os seus direitos reconhecidos pela Constituio e pela lei, no podendo
a justia ser denegada por insuficincia de meios econmicos.
|...|
TTULO III
|..|
Artigo 49.
Habitao e ambiente
Artigo 50.
Direito proteco da sade
TTULO IV
|...|
Artigo 60.
Direito de petio
Artigo 61.
Direito de indemnizao
Todo o cidado tem direito a ser indemnizado por danos causados pelas
aces ilegais e lesivas dos seus direitos e interesses legtimos, quer dos
rgos estatais, organizaes sociais ou quer dos funcionrios pblicos.
10
Artigo 62.
Organizaes cvicas
|...|
PARTE III
TTULO I
|...|
TTULO IV
Assembleia Nacional
|...|
Artigo 98.
Reserva de competncia legislativa
Compete exclusivamente Assembleia Nacional legislar sobre as
seguintes matrias:
a) Cidadania;
b) Direitos pessoais e polticos dos cidados;
c) Eleies e demais formas de participao poltica;
d) Organizao Judiciria e estatutos dos magistrados;
e) Estado de stio e estado de emergncia;
f) Organizao da defesa nacional;
g) Sectores de propriedade de meios de produo;
11
dos
funcionrios
responsabilidade
civil
da
Administrao;
n) Organizao das autarquias locais;
o) Estado e capacidade das pessoas;
|...|
TTULO V
Governo
|...|
Artigo 111.
Competncia
Compete ao Governo:
12
|...|
13
TTULO VIII
Administrao Pblica
|...|
Artigo 143.
Competncia dos rgos do poder regional e local
|...|
14
PARTE V
Disposies Finais e Transitrias
|...|
Artigo 158.
Legislao em vigor data da Independncia
15
16
17
18
19
20
Disposio Gerais
Artigo 1.
Objecto
Capitulo I
Princpios Fundamentais
Artigo 2.
Direito ao Ambiente
21
Artigo 3.
Direito ao desenvolvimento
Capitulo II
Princpios Especficos
Artigo 4.
Princpio da Preveno e Precauo
22
Artigo 5.
Princpio de Respeito pela Capacidade de Carga dos Ecossistemas
Artigo 6.
Princpio da Adequada Gesto, Utilizao e Reutilizao
2.
Os
recursos
no
renovveis
no
podem
ser
explorados
Artigo 7.
Princpio da Participao
23
Artigo 8.
Princpios do Acesso Informao
no
processo
de
tomada
de
decises
sobre
ambiente
desenvolvimento.
3. Considera-se
informao
sobre
ambiente
qualquer
informao
Artigo 9.
Princpio do Acesso ao Sistema Educativo e Formativo
24
Artigo 10.
Princpio da Responsabilizao
Artigo 11.
Princpio da Recuperao
Artigo 12.
Princpio do Utilizador Pagador
Os utilizadores dos meios e recursos naturais devem pagar por essa
utilizao um preo justo, a definir pela entidade governamental responsvel
pelo ambiente independentemente de causarem ou no deteriorao desses
meios e recursos.
25
Artigo 13.
Princpio de Poluidor - Pagador
Artigo 14.
Princpio do Equilbrio e da Integrao
Artigo 15.
Princpio da Cooperao Internacional
26
Capitulo III
Objectivos e Medidas
Artigo 16.
Objectivos e Medidas
Capitulo IV
Conceitos
Artigo 17.
Ambiente
Artigo 18.
Desenvolvimento Sustentvel
Artigo 19.
Ordenamento do Territrio
Artigo 20.
Conservao da Natureza
Artigo 21.
Poluio
Artigo 22.
Efluentes
Artigo 23.
Diversidade Biolgica
29
Artigo 24.
Substncias Txicas
Artigo 25.
Estudo de Impacto Ambiental
O estudo de impacto ambiental uma avaliao sistemtica conduzida
para determinar se um projecto tem ou no um impacto desfavorvel no
ambiente.
Artigo 26.
Actividade
Captulo V
Componentes Ambientais
Artigo 27.
Componentes Ambientais Naturais
a) A gua;
30
Artigo 28.
Defesa de Qualidade de Componentes Ambientais Naturais
Artigo 29.
gua
imprprias
para
as
suas
diversas
utilizaes
objecto
de
regulamentao especial.
Artigo 30.
Solo
Artigo 31.
Subsolo
32
Artigo 32.
Flora
Artigo 33.
Fauna
33
34
Artigo 35.
Componentes Ambientais de Origem Antrpica
a) A paisagem;
c) A poluio.
Artigo 36.
Paisagem
atravs
de
uma
estratgia
de
desenvolvimento
de
Artigo 37.
Patrimnio Natural e Construdo
Artigo 38.
35
Poluio e Contaminao
de
quaisquer
substncias,
radiaes
ou
microorganismos
Artigo 39.
Compostos Qumicos
c) Controlo
da
importao,
fabrico,
transporte,
armazenamento,
36
Artigo 40.
Substncias Radioactivas
37
Artigo 41.
Resduos e Efluentes
resduos
efluentes
devem
ser
recolhidos,
armazenados,
Artigo 42.
Rudo
Capitulo VI
Artigo 43.
Instrumentos e Mecanismos
licenciamento
prvio
de
todas
as actividades
potencial
ou
39
Artigo 44.
Plano Nacional de Ambiente para Desenvolvimento Sustentvel
Artigo 45.
Avaliao Prvia do Impacto Ambiental
40
Artigo 46.
Licenciamento
1. A
construo,
ampliao,
instalao
funcionamento
de
41
Organismo Responsveis
Capitulo VII
Artigo 47.
Competncia do Governo
Artigo 48.
Comisso Nacional do Ambiente
Artigo 49.
Atribuies da CNA
So atribuies da CNA:
42
Prncipe
em
reunies
internacionais
sobre
Ambiente
Desenvolvimento Sustentvel;
h) Manter
interessados
relaes
nos
de
assuntos
cooperao
relativos
ao
com
organismos
ambiente
estrangeiros
desenvolvimento
implementar
constituio
de
organizaes
no
Artigo 50.
Composio do CNA
A CNA constituda pelo Primeiro Ministro e pelos Ministros responsveis
pelas seguintes reas: Meio Ambiente, Agricultura, Pescas, Indstria, Turismo,
Sade, Defesa e Ordem Interna, e Comunicao Social.
b) As Cmaras Distritais;
Artigo 51.
Presidente do CNA
44
Artigo 52.
Comisso Tcnica Nacional do Ambiente
5. A
CTNA
rene-se
ordinariamente
de
trs
em
trs
45
meses
Artigo 53.
Fundo para Ambiente
1.
prprio.
2.
Oramento Geral de Estado, o produto das taxas a aplicar pela utilizao dos
recursos naturais bem como indemnizaes e compensaes.
Capitulo VIII
Artigo 54.
Direito e Deveres dos Cidados
equilibrado
na
promoo
de
um
desenvolvimento
sustentvel.
46
Artigo 55.
Organizao No Governamentais
Artigo 56.
Direito das Organizao No Governamentais
47
Artigo 57.
Responsabilidade Civil
Artigo 58.
Seguro de Responsabilidade Civil
Aqueles que exeram actividades que envolvam alto grau de risco para
o ambiente e como tal venham a ser classificadas so obrigados a segurar a
sua responsabilidade civil.
Artigo 59.
Acesso a Justia
Capitulo IX
Ofensas Ecolgicas
Artigo 60.
Proibio de Poluir ou Contaminar
Artigo 61.
Proibio de Importaes Nocivas
Artigo 62.
Ofensas Ecolgicas
i) A poluio sonora: todo o acto ou facto que produza sons acima dos
nveis sonoros permitidos.
Artigo 63.
Ilicitude
50
Capitulo X
Artigo 64.
Convenes e Tratado e Acordos Internacionais
Artigo 65.
Norma Revogatria
Artigo 66.
Legislao Complementar
51
Capitulo VI
Disposies Finais
Artigo 67.
Entrada em vigor
Publique-se.
52
53
54
LEI DE PESCAS
Nestes termos,
55
56
Captulo I
Das Disposies Preliminares
Artigo 1
Patrimnio Haliutico Nacional
Artigo 2
Objecto do Diploma
Artigo 3
Definies
58
Artigo 4.
mbito do Conceito de Pesca
Artigo 5.
Tipos de Pescas em Funo de sua Finalidade
Para efeitos deste diploma e dos seus regulamentos, a pesca pode ser
de subsistncia, amadora, comercial e de investigao cientifica, sendo:
Artigo 6
Noo de Embarcao de pesca
Artigo 7.
Critrios de Distino da Pesca Comercial
60
autoridades
santomenses
normalmente
consideradas
Artigo 8.
Embarcaes de Pesca Nacionais, Estrangeiras e Estrangeiras Baseada
em S. Tom e Prncipe
61
Captulo II
Da Conservao Explorao e Gesto de Outros
Recursos Aquticos Vivos
Artigo 9
Princpio
ao
abrigo
de
uma
qualquer
autorizao
legal,
poder
62
Artigo 10.
Competncias
Artigo 11.
Danos Ambientais
63
64
Artigo 12.
Infraces Ambientais
Captulo III
Do Ordenamento Pesqueiro
Seco I
Organizao Geral
Artigo13.
Planos de Ordenamento
65
Artigo 14.
(Elaborao e Aprovao)
Os planos de ordenamento so elaborados pelo Ministrio de tutela das
pescas, sob proposta da Direco das Pescas, cabendo a sua aprovao ao
Conselho de Ministros.
Artigo 15.
Consultas a Entidades Exteriores
Artigo 16.
Planos de Ordenamento
Artigo17.
Aces e Implementar pelo Governo
Artigo 18.
Cooperao Regional
67
Artigo 19.
Registo das Embarcaes
Seco II
Licenas das Pescas
Subseco I
Dos Princpios Gerais
Artigo20.
Exerccio das Diversas Modalidades de Pesca
Artigo 21.
Pagamento de Taxas
Artigo 22.
Durao
Artigo 23.
Intransmissibilidade
Artigo 25.
Condies Adicionais Subsequentes
Artigo 26.
Revogao e Suspenso de Licena por
Motivo de Ordenamento
71
Subseco II
Concesso de Licenas a Embarcaes de
Pesca Estrangeiras
Artigo 27
Existncia de Acordo de Pesca com Estado de
Bandeira ou Matrcula
Artigo 28.
Cauo
72
Artigo 29
Subordinao Legislao Nacional
Artigo 30.
Acordos Internacionais de Pesca
Subseco III
Direitos de Pesca e Outras contrapartidas
Artigo 31
Concesso da Licena
73
Artigo 32.
Fixao dos Direitos de Pesca ou Outras
Contrapartidas
Seco III
Investigao Cientifica
Artigo33.
Autorizao
Artigo 34.
Formalidades Prvias
Artigo 35
Obrigaes das Entidades Beneficirias
75
Artigo 36.
Regulamentao
pescas,
sero
desenvolvidas
em
regulamento
que
especificar,
Capitulo IV
Das Disposies Relativas as Actividades de Pesca
Artigo 37.
Declarao de Entrada e Sada do Espao Martimo
de S. Tom e Prncipe
Artigo 38.
Operaes de Apoio Logstico ou de Transbordo de Capturas
76
Artigo 39.
Arrumao das Artes de Pesca de Embarcaes Estrangeiras
Artigo 40.
Proibio de Uso de Explosivos ou Substncias Txicas
Artigo 41.
Estabelecimento de Culturas Marinhas
77
Capitulo V
Da Qualidade e Exportao dos Produtos de Pesca
Artigo 42.
Normas e Mecanismos de Controle de Qualidade
Artigo 43.
Estabelecimento de Processamento de Pescado
Artigo 44.
Normas de Qualidade
Artigo 45.
Exportao de Produtos Pesqueiros
Artigo 46.
Fiscalizao de Qualidade
Artigo 47.
Suspenso das Actividades de um Estabelecimento
Capitulo VI
Do Comprimento da Legislao de Pesca
Seco I
Fiscalizao
Artigo 48.
Agentes Competentes
Artigo 49.
Poderes de Agentes de Fiscalizao
Artigo 50
Operaes de Fiscalizao
81
Artigo 51
Responsabilidades dos Agentes de Fiscalizao
Seco II
Infraces de Pescas
Artigo 52
Definio das Infraces de Pesca
Artigo 53
Responsabilidade
Artigo 54
Responsabilidade por Danos Causados
Embarcao de Pesca Artesanal
integral pagamento dos referidos danos, sem prejuzo das demais sanes
aplicveis.
Artigo 55
Infraco de Pesca Graves
Seco III
Sanes
Artigo 56.
Penalidades
Artigo 57.
Aplicabilidade das Sanes
Artigo 58.
Graduao da Multa
Na fixao dos montantes das multas previstas neste diploma devero
ser tidas especialmente em conta as caractersticas tcnicas e econmicas das
embarcaes de pesca, o tipo de pesca praticado e o benefcio que o agente
tiver tirado da prtica da infraco e a infraco cometida em primeiro lugar.
Artigo 59.
Exerccio Ilegal da Pesca Industrial por
Embarcao Nacional
Artigo 60.
Exerccio Ilegal da Pesca Industrial por Embarcaes Estrangeiras ou
Estrangeiras Baseadas
85
Artigo 61.
Punio das Infraces de Pesca Graves
Artigo 62.
Infraco de Pesca no Especialmente Prevista
Artigo 63.
Punio de Reincidncia
86
Artigo 64.
Punio das Infraces Ambientais
Artigo 65.
Destinos dos Valores das Multas e Indemnizaes por
Infraces Ambientais
Artigo 66.
Suspenso e Revoluo da Licena de Pesca
Artigo 67.
Perda do Patrocnio
Capitulo VII
Do Processamento das Infraces de Pesca
Artigo 68.
Auto de Notcia
de
pesca
que
tenham
constatado,
do
qual
constar,
Artigo 69.
Presuno, da Origem Ilcita do Pescado
Artigo70.
Fora Probatria do Auto de Notcia
Artigo 71.
Destino do Auto de Notcia
Artigo72.
Entidades Competentes Para o Julgamento das
Infraces de Pesca
89
Artigo73.
Suspenso do Patrocnio, Entidade Competente
Artigo 74.
Recebimento de Auto de Notcia
Artigo 75.
Diligncias Complementares
Artigo 76.
Substituio da Reteno por Cauo
90
Artigo 77.
Notificao do Estado da Bandeira
91
Artigo 79.
Restituio dos Objectos Apreendidos
Artigo 80.
Pagamento das Multas
Artigo 81.
Recurso
1. Das decises proferidas nos processos relativos s infraces de
pesca cabe recurso, nos termos da lei processual aplicvel (direito comum).
2. Este recurso s poder ser admitido aps depsito de cauo
equivalente multa.
Artigo 82.
Legislao Complementar
92
Captulo VIII
Das Disposies Finais
Artigo 83.
Destino dos Valores de Multa e Outros
Artigo 84.
Destino das Receitas das Multas Pelas Infraces
Ambientais e de Pesca
Artigo 85.
Regulamentos
93
Artigo 87.
Entrada em Vigor
94
95
96
Prembulo
com
governamentais
exterior.
afins
e,
Assim,
Pas
visa
criar
infra-estruturas
97
Capitulo I
Disposies Gerais e Definies
Artigo 1.
Princpio Geral
Artigo 2.
Definies
de
carga:
so
embarcaes
destinadas
ao
99
reconhecida
classificadora
ou
organizao
ou
pessoa
que
tenha
assumido
perante
100
Artigo 3.
Poltica de Segurana Martima e de
Preveno da Poluio do Mar
1. A poltica de segurana martima e de preveno da poluio do mar
consiste no conjunto coerente de princpios, orientaes e medidas tendentes
prossecuo permanente do estabelecido no artigo n. 1.
2. Os princpios fundamentais e os objectivos gerais da poltica de
segurana martima e da preveno da poluio do mar decorrem da presente
lei, devendo o seu desenvolvimento e permanente actualizao merecer a
pertinente ateno da Assembleia Nacional e do Governo, em harmonia com
as suas competncias especficas.
Artigo 4.
Sistema Nacional de Segurana Martima
O Sistema Nacional de Segurana Martima o quadro institucional
constitudo pelas entidades que, com funes de coordenao, executivas ou
consultivas, exeram poder de autoridade de Estado no mbito da segurana
martima e da preveno da poluio do mar.
Artigo 5.
Objectivos e domnios de actuao do Sistema
Nacional de Segurana Martima
Captulo II
I Enquadramento, coordenao, direco e
execuo da poltica da segurana martima e
preveno da poluio do mar
Seco I
Atribuies da Assembleia Nacional
Artigo 6.
Da Assembleia Nacional
legislativa
financeira,
contribui
para
implementao
Seco II
Atribuies do Governo
Artigo 7.
Do Governo
formao
dos
martimos,
proteco
martima,
103
Captulo III
Estrutura do Sistema Nacional da Segurana Martima e
Porturia e das entidades que a integram
Seco I
Estrutura do Sistema Nacional da Segurana
Martima e Porturia
Artigo 8.
Entidades
Seco II
Estrutura, Organizao, e Funcionamento do Instituto
Martimo -Porturio de So Tom e Prncipe
Artigo 9.
Objectivos
Artigo 10.
104
Atribuies
a) Servios Martimos;
b) Servios Porturios.
2. No mbito dos Servios Martimos as atribuies so as seguintes:
a) Registar os navios;
b) Aprovar os projectos de segurana da construo e do equipamento
das embarcaes;
c) Inspeccionar em porto nacional as embarcaes estrangeiras no
mbito do controlo pelo Estado do porto;
d) Inspeccionar e certificar as embarcaes nacionais;
e) Regulamentar a
segurana
das embarcaes em
todas as
disciplinas;
f) Estabelecer os padres e administrar a formao dos martimos;
g) Fixar a lotao mnima de segurana das embarcaes;
h) Efectuar a investigao de acidentes e outros actos relativos a esta
matria;
i) Participar e contribuir para proteco martima.
3. No mbito dos Servios Porturios as atribuies so as seguintes:
a) Assegurar as condies de navegabilidade nas guas sob sua
jurisdio garantindo, nomeadamente a manuteno de fundos nas
vias navegveis e zonas de manobra, junto aos cais e terminais, bem
como nas reas de fundeadouros;
b) Fixar os fundeadouros e os seus limites e definir a sua utilizao;
c) Garantir e gerir a actividade de pilotagem;
d) Definir o uso dos meios e das condies de prestao de servios de
assistncia manobra de navios;
105
policiamento
geral da
rea
sob
sua
jurisdio,
dos
embarcaes
casos
relativos
naufragadas,
ao
aparecimento
destroos,
de
material
casco
de
flutuante
ou
Artigo 12.
O Ministro da tutela do IMAP-STP
1. Ao Ministro da tutela do Instituto Martimo -Porturio compete:
Internacionais
deixam
competncia
das
Administraes Nacionais.
3. O Ministro da tutela do IMAP-STP poder emitir orientaes de
carcter genrico, em casos particulares, para o IMAP-STP, quando for
considerado indispensvel e tratando-se de:
a) Assuntos que podero pr em causa as boas relaes do pas com
outro Estado ou territrio;
b) Compromissos internacionais, cujo cumprimento esteja em causa, a
que STP esteja vinculado ou por ser membro de uma determinada
organizao
internacional
ou
por
ser parte
de
um
acordo
internacional;
c) Possibilidade de STP tomar-se membro de uma organizao
internacional ou ser parte de um acordo internacional.
107
Artigo 13.
O Director -Geral do Instituto
Martimo -Porturio
1. O IMAP-STP ter como responsvel pela gesto e operao diria o
Director Geral.
2. No mbito da certificao da segurana das embarcaes, o Director
Geral do IMAP- STP pode celebrar acordos com sociedades classificadoras
para que estas possam actuar em nome do IMAP-STP, sendo que tais acordos
devem ser celebrados com base em normas oriundas da Organizao Martima
Internacional (IMO) e apenas nos casos em que os instrumentos desta
organizao internacional prevejam ou estejam previstos em regulamentos
nacionais.
3. O Director Geral do IMAP-STP pode emitir e publicar circulares, a
divulgar pela comunidade martima para facilitar a aplicao das normas
tcnicas aprovadas nos termos da presente Lei.
4. Os actos previstos no n. 2 devem ser publicados no Dirio da Repblica.
Artigo 14.
Funcionamento e estrutura orgnica
As matrias respeitantes organizao, ao funcionamento, estrutura
orgnica e ao quadro de pessoal da IMAP-STP sero objecto de diploma
prprio.
Artigo 15.
Regulamento Geral da IMAP-STP para o
Registo e Segurana das Embarcaes
Por Decreto-Lei ser aprovado pelo Governo, o Regulamento Geral da
Administrao
Martima
Nacional
para
Registo
Segurana
das
108
Seco III
Estrutura, organizao e funcionamento da Guarda Costeira
Artigo 16.
Objectivos
Os principais objectivos da Guarda Costeira de STP so exercer no mar
a autoridade do Estado no mbito da segurana da navegao, preveno e
combate a poluio, garantir a inviolabilidade da fronteira martima e da zona
econmica exclusiva.
Artigo 17.
Atribuies, organizao, funcionamento
e estrutura orgnica
No mbito da implementao da poltica nacional de segurana martima
e
da
preveno
da
poluio
do
mar,
as
atribuies,
organizao,
109
Artigo 19.
Atribuies
O Comit Nacional para a Organizao Martima Internacional ter as
seguintes atribuies:
a) Apoiar a coordenao a nvel nacional de todos os programas e
realizaes da Organizao Martima Internacional (IMO);
b) Promover e apoiar a coordenao da participao de So Tom e
Prncipe na elaborao dos instrumentos jurdicos em preparao na
Organizao Martima Internacional;
c) Estabelecer e manter uma ligao eficaz com o secretariado da
Organizao Martima Internacional (IMO);
Artigo 20.
Composio
Tm representao no Comit Nacional para a Organizao Martima
Internacional os seguintes membros:
a) O Director Geral do Instituto Martimo -Porturio de STP;
b) O Comandante da Guarda Costeira de STP;
c) Um Jurista, com experincia, indicado pelo Chefe do Governo;
d) Um representante do Ministrio dos Negcios Estrangeiros e
Cooperao;
e) Um representante da Cmara do Comrcio, Indstria, Agricultura e
Servios;
f) Um representante do Governo da Regio Autnoma do Prncipe
ligado ao Sector dos Transportes;
g) Um representante do Sector do Ambiente e Recursos Naturais;
h) Um representante do Sector das Pescas.
110
Artigo 21.
Funcionamento e apoio do Comit Nacional para a
Organizao Martima Internacional
1. As regras de funcionamento, periodicidade das reunies e outras
matrias relevantes para o funcionamento do Comit Nacional para a IMO
sero objecto de despacho conjunto dos Ministros que tutelam os Sectores dos
Transportes, da Defesa e dos Negcios Estrangeiros e Cooperao.
2. O Comit Nacional para a (IMO) funcionar junto ao Ministrio dos
Negcios Estrangeiros e Cooperao, ao qual compete dar o apoio necessrio
para o seu funcionamento.
Captulo IV
Convenes Internacionais
Artigo 22.
Proteco Martima
1. O Governo definir nos termos legais, por diploma prprio, as
medidas necessrias para a implementao, a nvel nacional, da proteco
martima, em conformidade com o captulo XI-2, da Conveno Internacional
para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar de 1974 (SOLAS) e do Cdigo
Internacional para Proteco dos Navios e das Instalaes Porturias (Cdigo
ISPS), destinadas a reforar a proteco dos navios utilizados no trfego
internacional e das instalaes porturias.
2. No diploma legislativo previsto no nmero anterior, no mbito da
proteco martima, podem ser atribudas competncias a outros organismos
governamentais que no integrem o Sistema Nacional da Segurana Martima.
111
Artigo 23.
Introduo em direito interno de
instrumentos internacionais
1. As organizaes que integram o Sistema Nacional da Segurana
Martima, individualmente, ou em conjunto, quando se tratar de matrias com
competncias repartidas, devero preparar o processo legislativo conducente
introduo em direito interno de convenes internacionais e respectivas
emendas, emanadas da Organizao Martima Internacional e de outros
organismos internacionais de normalizao tcnica no mbito do sector
martimo e porturio.
2. O processo legislativo, preparado em conformidade com o disposto no
nmero anterior, dever ser entregue aos respectivos Ministros de tutela para
aprovao e posterior entrega ao Ministro dos Negcios Estrangeiros e
Cooperao que lhe dar andamento de acordo com as suas competncias.
Captulo V
Disposies finais
Artigo 24.
Auxlio externo
1. Salvo tratado ou conveno internacional em contrrio, o pedido e a
concesso de auxlio externo, em caso de um acidente grave com uma
embarcao, catstrofe ou calamidade, so da competncia do Governo.
2. Os produtos e equipamentos que constituem o auxlio externo,
solicitado ou concedido, so isentos de quaisquer direitos ou taxas, pela sua
importao ou exportao, devendo conferir-se prioridade ao respectivo
desembarao aduaneiro.
3. So reduzidas ao mnimo indispensvel as formalidades de
atravessamento das fronteiras por pessoas que integram misses de socorro.
Artigo 25.
112
Contra -Ordenaes
Artigo 26.
Norma revogatria
Artigo 27.
Diplomas complementares
No
prazo
legal,
Governo
deve
aprovar
os
diplomas
de
Artigo 28.
Entrada em vigor
113
114
115
116
Prembulo
Captulo I
Artigo 1
Princpio Fundamental
118
Artigo 2
Objectivo
Artigo 3
Definies
120
121
Captulo II
Artigo 4
Espcies Ameaadas
Artigo 5
Sistema provisrio de classificao das espcies
a) Espcies Proibidas;
b) Espcies Protegidas.
a)
b)
c)
prazo.
prazo.
Artigo 6
Princpio da Precauo
Enquanto
os
meios
disponveis
no
permitirem
uma
rigorosa
Artigo 7
Regime de proteco das espcies proibidas
Artigo 8
Autorizaes
Artigo 9
Regime de proteco das espcies protegidas
As
espcies
constantes
do
artigo
esto
sujeitas
uma
Artigo 10
Proibio da Exportao
Captulo III
Artigo 11
Criao
Artigo 12
Organizao
Artigo 13
Funes
So atribuies do CONFFAP:
a) Propor
classificao
desclassificao
das
espcies,
em
i) Julgar as contas dos rgos de gesto das reas protegidas e das zonas
de proteco cinegtica e propor medidas de saneamento;
l) Exercer todas outras prerrogativas que lhe sejam cometidas por lei.
Artigo 14
Relatrio Anual
126
Captulo IV
Seco 1
Administrao e Tipos
Artigo 15
Conjunto das reas protegidas
Artigo 16
Corpo de guardas
Artigo 17
Tipos de reas protegidas
127
b) Reservas Naturais;
c) Monumentos Naturais;
d) Reservas Especiais.
Sem
prejuzo
dos
tipos
previstos
no
nmero
anterior,
outras
Artigo 19
Reservas Naturais
Artigo 21
Reservas Especiais
1.
2.
Os
refgios
de
vida
silvestre
podem
ser
especialmente
Seco II
Classificao e Desclassificao
Artigo 22
Proposta de Classificao
Artigo 23
Decreto lei de classificao
A classificao da rea protegida feita por meio de Decreto-Lei, no
qual deve constar:
130
Artigo 24
Desclassificao
Artigo 25
Decreto Lei de classificao de outras reas
1. O Decreto-Lei de Classificao de uma rea que no seja de um Parque
fixar o seu regime jurdico e os seus rgos de gesto.
131
Seco III
Artigo 26
rgos
a) O Director;
b) O Conselho de Gesto;
Artigo 27
O Director
Artigo 28
Funes
Artigo 29
Conselho de Gesto
133
Artigo 30
Funes
a)
b)
c)
d)
Dar pareceres sempre que para tal for solicitado e emitir opinies,
e)
administrao do Parque;
f)
134
Artigo 31
Fundo Especial
Seco IV
Instrumentos de Gesto
Artigo 32
Obrigatoriedade
135
Artigo 33
Tramitao
Artigo 34
Actividades Condicionadas
Artigo 35
Plano de Gesto
136
CAPTULO V
Do Cumprimento da Legislao
Seco I
Fiscalizao
Artigo 36
Competncia
137
Seco II
Infraces, Processo e Sanes
Artigo 37
Infraces
Artigo 38
Processo
Artigo 39
Sanes
2. No obstante o previsto no nmero anterior, o montante da multa diferenciase ainda em funo do facto do infractor ser pessoa singular ou colectiva,
ou do facto lesivo tratar-se de tentativa ou ter sido consequncia de uma
aco ou omisso negligente.
Artigo 40
Sanes acessrias
a)
b)
servios pblicos;
c)
Artigo 41
Responsabilidade Civil
139
CAPTULO VI
Artigo 42
Entrada em vigor do CONFFAP
Artigo 43
Regio Autnoma do Prncipe
Artigo 44
Regulamentao
140
Artigo 45
Revogao ou derrogao
Artigo 46
Dvidas e omisses
Artigo 47
Entrada em vigor
Publique-se.
Presidente
da
Repblica,
MIGUEL
TROVOADA.
141
ANJOS
DA
CUNHA
LISBOA
142
LEI DE FLORESTAS
143
144
Lei de Florestas
Prembulo
Capitulo I
Das Disposies Gerais
Artigo 1.
mbito
146
Captulo II
Das Caractersticas da Floresta e da Terra
Artigo 2.
Definio
147
Captulo III
Da Poltica Florestal
Artigo 3.
Conceitos Bsicos
148
Artigo 4.
Organismo Competente
149
150
Captulo IV
Da Reestruturao e Competncia da Direco de Florestas
Artigo 5.
Reestruturao
Artigo 6.
Atribuies
151
152
Artigo 7.
Relao com CNMA
Captulo V
Do Plano Florestal Nacional
Artigo 8.
Plano Florestal
Artigo 9.
Contedo
153
Artigo 10.
Cotas Anuais em Madeira
Artigo 11.
Sistematizao do Plano
Captulo VI
Do Fundo de Fomento Florestal
Artigo 12.
Constituio
155
Artigo 13.
Destino das Receitas
As
receitas
do
Fundo
de
Fomento
Florestal
destinar-se-o,
b) Produo de sementes;
156
d) Tratamentos silviculturais;
l) Outras actividades.
Artigo 14.
Regulamento do Fundo
Artigo 15.
Incorporao do Fundo
Capitulo VII
Do Regime Florestal
Artigo 16.
Noo
Artigo 17.
Aplicao
Artigo 18.
Condies de Submisso
158
f) Estimativa de custos/benefcios;
Captulo VIII
Do Regime de Proteco Florestal
Artigo 19.
Submisso Obrigatria
159
Artigo 20.
Objectivos
Artigo 21.
Sector Competente
b) Fixar dunas;
Artigo 22.
Requisitos de Supresso
Artigo 23.
Submisso Prioritria
Artigo 24.
Condies de Explorao
162
Captulo IX
Do Regime de Produo Florestal
Artigo 25.
Objectivo
Artigo 26.
Proibio de Explorao
Artigo 27.
Explorao Condicionada
163
Artigo 28.
Fixao das Taxas
Artigo 29.
Produo de Carvo Vegetal
164
Artigo 30.
Aproveitamento do Material Lenhoso
Artigo 31.
Transporte de Madeira
165
Artigo 32.
Proibio de Obstruo
Artigo 33.
Plantio Obrigatrio
Artigo 34.
Registo de Motosserras
166
Artigo 35.
Prvia Autorizao para Aquisio de Motosserras
1. Todas as pessoas fsicas e/ou empresas que pretendem adquirir
motosserras, equipamentos e acessrios de explorao florestal, devero
solicitar prvia autorizao Direco de Florestas, que aps a efectiva
aquisio dever ser providenciado o respectivo registo na referida Direco.
Artigo 36.
Dimetro Exigido para Abate
Artigo 37.
Critrios de Autorizao
167
Artigo 38.
Concesso de Terras
Captulo X
Da Submisso ao Regime Florestal
Artigo 39.
Durao
Artigo 40.
Substituio ou Excluso
168
Artigo 41.
Corte em Terrenos Excludos
Artigo 42.
Terrenos Particulares
Captulo XI
Da Gesto de Terras Submetidas ao Regime Florestal
Artigo 43.
Princpio Geral
169
Artigo 44.
Regime Particular
Artigo 45.
Exerccio de Agricultura ou Pastoreio
170
Captulo XII
Da Fiscalizao Florestal
Artigo 46.
Noo
171
Artigo 49.
Competncia de Guarda Florestal
172
Artigo 50.
Dever de Informao
173
Captulo XIII
Das Transgresses e Penalidades
Artigo 51.
Noo
de
qualquer
dispositivo
da
presente
Lei
ou
da
sua
regulamentao.
Artigo 52.
Tipos de Infraces
1. Graves:
a) Incndio doloso;
a) Incndio culposo;
175
3. Leves:
Artigo 53.
Sanes complementares
Artigo 54.
Guias de Transporte
176
Artigo 55.
Outras Penas
a) Multa;
c) Cessao de direitos;
2. Estas penas sero aplicadas sem prejuzo das previstas noutras Leis
ou regulamentos.
Artigo 56.
Critrio de Fixao de Multas
Artigo 57.
Graduao das multas
177
178
Artigo 58.
Destino dos Bens Apreendidos
Artigo 59.
Reincidentes
Artigo 60.
Responsabilidade Solidria
a) O mandante;
b) O beneficirio da infraco;
Artigo 61.
Procedimentos
180
Artigo 62.
Circunstncias Agravantes
Artigo 63.
Circunstncias Atenuantes
Artigo 64.
Causas de Excluso
181
Artigo 65.
Taxa de Explorao Florestal
Artigo 66.
Destino dos Valores Cobrados
Artigo 67.
Celebrao de Convnios
182
Artigo 68.
Regime provisrio
Artigo 69.
Dia Nacional da rvore
florestais
junto
das
organizaes
da
sociedade
civil,
Artigo 70.
Critrio na Distribuio de Terras
183
Artigo 71.
Estudos de Localizao de Serraes
beneficiadas,
dever-se-
proceder
ao
estudo
anlise,
Artigo 72.
Fauna, Caa, Pesca
Artigo 73.
Pastoreio
Artigo 74.
Actualizao
Artigo 75.
Revogao
Artigo 76.
Vigncia
Promulgado em 12/9/2001.
Publique-se.
185
186
LEI DO
PARQUE NATURAL OB DE SO TOM
187
188
meio,
conservao
dos
ecossistemas
representados,
CAPTULO I
Disposies Gerais
Artigo I
Criao do Parque e Estatuto Legal
Artigo 2
Objectivos
190
Artigo 3
Limites e Zonas de Proteco
1. Os limites da rea do Parque de So Tom, assim como as suas Zonas
de proteco, so constantes do mapa anexo ao presente diploma.
191
Artigo 4
Limites do Parque
a) Limites Oeste;
Ponto Descrio
9 W
Contador;
192
b) Limites Norte;
Ponto Descrio
3 N Na interseco com o rio Maria Lusa, descer o curso desse rio at o seu
primeiro afluente direita;
194
c) Limites Este
Ponto Descrio
4 E Da linha que vai da confluncia dos rios I Grande e Miranda Gueres para
as quotas 211 m, 182 m e 165 m, em direco ao sul, at atingir uma ribeira;
d) Limites Sul
Ponto Descrio
Ponto Descrio
196
f) Zona de Malanza
Ponto Descrio
Artigo 5
Zoneamento
197
Artigo 6
Zonas de Proteco
2. As zonas de explorao controlada admitem um uso moderado e autosustentado da fauna e flora, regulado de modo a assegurar manuteno dos
ecossistemas naturais, podendo ser dedicados ao eco-turismo e a formas de
desenvolvimento econmico no agrcolas, que beneficiem as comunidades
residentes do Parque.
198
CAPITULO II
Artigo 7
Mapas
Artigo 8
Actividades Interditas
199
Artigo 9
Actividades Condicionadas
Artigo 10
Licenciamento
3.
201
Artigo 11
Estudo de Impacto Ambiente
a) Emparcelamento rural;
g) Loteamento e urbanizao;
Artigo 12
Taxas de Licenciamento
203
CAPITULO III
Administrao do Parque
Artigo 13
Princpios e rgos
204
pela
sustentao
dos
processos
ecolgicos
205
Artigo 14
Plano de Manejo
Artigo 15
Plano de Gesto
CAPTULO IV
Infraces e Multas
Artigo 16
Fiscalizao
206
Artigo 17
Infraces e Multas
Artigo 18
Instruo Administrativa
Artigo 19
Obrigao de Reposio da Situao Anterior
207
Artigo 20
Distribuio das Receitas
208
CAPTULO V
Artigo 21
Plano de Manejo
Artigo 22
Montante das Multas
Artigo 23
Disposio Transitria
Artigo 24
Dvidas
209
Entrada em Vigor
Publique-se.
210
LEI DO
PARQUE NATURAL OB DO PRNCIPE
211
212
daquela
rea,
nomeadamente
dos
seus
ecossistemas
Captulo I
Disposies Gerais
Artigo I
Criao do Parque e Estatuto Legal
Artigo 2
Objectivos
214
i)
Artigo 3
Limite e Zonas de Proteco
Artigo 4
Limites do Parque
Ponto Descrio
P1
P2
P3
P4
P5
P6
P7
P8
P9
P10
P11
P12
P13
P14
Artigo 5
Zoneamento
Artigo 6
Zona de Proteco
2. As zonas de explorao controlada admitem um uso moderado e autosustentado da fauna e da flora, regulamentado de modo a assegurar a
manuteno dos ecossistemas naturais, podendo ser dedicadas ao eco-turismo
e s formas de desenvolvimento econmico no agrcolas, que beneficiem as
comunidades residentes do Parque.
218
Captulo II
Artigo 7
Mapas
Artigo 8
Actividades Interditas
219
Artigo 9
Actividades Condicionadas
220
Artigo 10
Licenciamento
5.
221
Artigo 11
Estudo de Impacto Ambiental
a) Emparcelamento rural;
g) Loteamento e urbanizao;
222
Artigo 12
Taxas de Licenciamento
Administrao do Parque
Artigo 13
Princpios e rgos
sustentao
dos
processos
ecolgicos
essenciais
da
Dar pareceres sempre que para tal for solicitado e emitir opinies, de
forma a coadjuvar o Director no desempenho das suas funes;
224
d) As
atribuies
dos
rgos
do
Parque,
assim
como
seu
Artigo 14
Plano de Manejo
Artigo 15
Plano de Gesto
225
Captulo IV
Infraces e Multas
Artigo 16
Fiscalizao
Artigo 17
Infraces e Multas
Artigo 18
Instruo Administrativa
Artigo 19
Obrigao de Reposio da Situao Anterior
Artigo 20
Distribuio das Receitas
Captulo V
Artigo 21
Plano de Manejo
Artigo 22
Montante das Multas
Artigo 23
Disposio Transitria
Artigo 24
Dvidas
228
Artigo 25
Entrada em Vigor
Publique-se.
229
230
231
232
233
234
235
CAPTULO I
Artigo 1.
Objecto
Artigo 2.
Definies
Calcrio:
designao
generalizada
de
rochas
essencialmente
CAPTULO II
Da Licena
Artigo 3.
Emisso de Licena
237
Artigo 4.
Trmites e Condies de Licena
a) Para justificar que esse camio seu, o interessado deve fazer prova
da sua pertena:
238
Artigo 5.
Deferimento
Artigo 6.
Indeferimento
239
Artigo 7.
Validade da Licena
Artigo 8.
Autorizao para a Utilizao das Praias
Artigo 9.
Trmites para Emisso da Autorizao para Utilizao das Praias e sua
Durao
Artigo 10.
Tempo Limite de Utilizao das Praias
Artigo 12.
Seco das Praias
Artigo 13.
Formas de Extraco
242
Artigo 14.
Da Comercializao
243
CAPITULO III
Taxas
Artigo 15.
Montantes
Artigo 16.
Destino
244
CAPTULO IV
Da Fiscalizao e Controlo
Artigo 17.
Fiscalizao
a) Na origem;
b) Na trajectria do material;
c) No destino final;
b) Cmaras Distritais;
c) DOTMA;
245
d) DRNE;
e) DTH.
4. Todo e qualquer cidado ou ONGs que tenham por objectivo principal
a defesa do ambiente, que constatar qualquer infraco ao estabelecido neste
diploma, tem o direito de denunci-la imediatamente, por escrito ou
verbalmente, ou ainda por telefone, s entidades acima mencionadas que
obrigadas a actuar imediatamente no sentido do reconhecimento da anunciada
infraco e a tomada de respectivas medidas.
246
deve ser sempre chefiada por um dos agentes do ministrio responsvel pelo
sector do ambiente.
a) Local de infraco;
14. O sector competente do Ministrio da Defesa, por sua vez, deve dar
a conhecer do facto, por escrito, a todos os agentes mencionados no n. 3 do
presente artigo.
247
Artigo 18.
Medidas de Minimizao e Controlo
do Impacto Ambiental
4.
As
praias
autorizadas
devem
ser
fotografadas
anualmente,
CAPTULO V
Direitos e Deveres
Artigo 19.
Direitos dos Beneficirios
248
Artigo 20.
Deveres dos Beneficirios
Artigo 21.
Do Comprador
Artigo 22.
Deveres da Entidade Licenciadora
249
Capitulo VI
Responsabilidades
Artigo 23.
Do Estado
Artigo 24.
Do Beneficirio da Licena
CAPITULO VII
Do Cumprimento da Legislao
Seco I
Infraces
Artigo 25.
Tipo de Infraces
252
SECO II
Sanes
Artigo 26.
Multas
253
Artigo 27.
Pagamento de Multas
Artigo 28.
254
CAPTULO VIII
Disposio Finais
Artigo 29.
Casos Omissos
Artigo 30.
Entrada em Vigor
255
Publique-se
256
Anexo I
REPBLICA DEMOCRTICA DE SO TOM E PRNCIPE
SERVIOS DE MARINHA
CAPITANIA DOS PORTOS
LICENA N. - ----------------/99-------Concedida a: ____________________________ para extrair os inertes abaixo discriminadas
na Praia identificada na Autorizao da Praia (AUP) em anexo a esta licena:
..M3 de ....,
..M3 de ....,
..M3 de ....,
..M3 de ....,
SOMA: ------------------------------------....,
Incluindo:
50% a) ------------------------....,
CONTA
30% b) ------------------------........,
20% c) ------------------------....,
IMPRESSO -------------------------------....,
OUTROS ----------------------------------....,
TOTAL LICENA ----------------------....,
So Tom, .de .de.
O Capito dos Portos
TOTAL DE INERTES EXTRADOS POR PRAIA
Praia
Perodo
Areia
INERTES (M3)
Calcrio
Calhau
Recife
N. da
Autorizao
TOTAL
NOTA: 1. Esta licena emitida ao abrigo de Decreto N.1 e s valida quando acompanhada
duma AUTORIZAO DE UTILIZAO DA PRAIA vlida.
2. Deve ser remetida entidade licenciadora logo que perder a sua validade.
3. a), b), c): Partes do valor total dos inertes, conforme o artigo 16. do decreto N.
4. Cabe a entidade licenciadora fazer as anotaes sobre o total de inertes extrados em cada
Praia, logo que uma AUP perder a sua validade.
257
Anexo II
REPBLICA DEMOCRTICA DE SO TOM E PRNCIPE
SERVIOS DE MARINHA
CAPITANIA DOS PORTOS
Autorizao de Utilizao da Praia a)
Autorizao n. b)/ c)/ d)/ e)/199..
Concedida a: ..
(Nome)
Detentor de licena n. ..
Perodo de validade: /../199.. At /../199..
Areia
Nome do
motorista
e o n. da
matricula
da viatura
5
Destino
Data,
hora
e
assinatura
do chefe
da praia
7
NOTA:
1. Esta Autorizao valida quando acompanhado duma licena valida;
2. Deve ser remetida entidade que a emitiu logo que perder a sua validade.
3. Cabe ao Chefe da Praia fazer as anotaes necessrias no momento da extraco.
a) Nome da Praia. b) N. da Autorizao referente ao perodo em causa, tendo em conta
que uma praia pode ser seleccionada mais de uma vez num ano e tambm a mais de um
empresrio. c) N. da Autorizao durante o ano corrente nessa praia. d) N. da
Autorizao geral j concedida a essa praia. e) N. de todas as autorizaes referente a
todas as praias.
CONTA:
Impresso: ,.
Outros: ,.
TOTAL
258
259
260
sejam
determinadas,
maximizados,
quando
positivos
262
CAPTULO I
DISPOSIO GERAIS
Artigo 1.
Definies
263
264
Artigo 2.
mbito de Aplicao
Artigo 3.
Competncias em Matria de Avaliao do Impacto Ambiental
CAPTULO II
Artigo4.
Documentao Necessria
Artigo 5.
Pr-Avaliao
4.
Sempre
que
circunstncias
relativas
natureza,
dimenso,
268
responsvel
pela
gesto
do
ambiente,
com
deciso
respectiva
fundamentao.
Artigo 6.
Estudo do Impacto Ambiental
269
270
Artigo 7.
Consulta Pblica
271
Artigo 8.
Critrios de avaliao
272
Artigo 9.
Reviso do Estudo de Impacto Ambiental
assim
como
apresentao
de
esquemas
ou
grficos
no
perodo
de
pr-avaliao,
273
entidade
governamental
Artigo 10.
Deciso sobre a Viabilidade Ambiental
Artigo 11.
Prazo Para a Comunicao de Decises
275
Artigo 12.
Registo e Consulta do Processo
CAPTULO III
LICENA AMBIENTAL
Artigo 13.
Precedncia e Publicidade
3. As demais licenas exigidas por lei para cada caso, s sero emitidas
mediante a comprovao do pedido de publicidade da licena ambiental no
Dirio da Repblica.
Artigo 14.
Validade
276
CAPTULO VI
CONSULTORES AMBIENTAIS
Artigo 15.
Registo de Consultores Ambientais
277
Artigo 16.
Validade e Cancelamento do Registo
278
2.
Sem
prejuzo
do
disposto
no
artigo
seguinte,
entidade
Artigo 17.
Responsabilidades dos Consultores Ambientais
CAPTULO V
Artigo 18.
Monitoramento, Inspeco e Auditoria
Artigo 19.
Sanes
Artigo 20.
Entrada em Vigor
Publique-se.
281
ANEXO I
ACTIVIDADES QUE PODERO TER IMPACTOS SIGNIFICATIVOS NO AMBIENTE E QUE
REQUEREM ESTUDOS DE IMPACTO AMBIENTAL
e diques;
282
a) Barreiras de corais;
b) Mangal,
c) Florestas nativas;
d) Pequenas ilhas;
e) Zonas de eroso eminente (encostas de montanhas, dunas da orla martima);
f)
j)
283
ANEXO II
TAXAS A PAGAR PELO PROPONENTE PELO PROCESSO DE REVISO DO ESTUDO DE
IMPACTO E EMISSO DA LICENA AMBIENTAL
- Superior a USD 500.000, USD 5.000, mais de 0,5% sobre o valor excedente para alm dos
USD 500.000.
284
ANEXO III
TAXAS A PAGAR PELO CERTIFICADO DE REGISTO DE CONSULTORES AMBIENTAIS
1. As taxas podem ser:
a) Individuais ... USD 150
b) Colectivas por sociedades . USD 1000
2. O valor da taxa poder ser pago em Dobras ao cmbio oficial do dia.
3. As taxas pagas ao abrigo do presente diploma sero utilizadas para financiar o processo de
avaliao do impacto ambiental nos termos artigo 10..
285
286
287
288
289
CAPTULO I
Disposies Gerais
Artigo 1.
Principio
Artigo 2.
mbito se Aplicao
Artigo 3.
Definies
1 Para efeitos do presente diploma entende-se por:
a) Resduo conjunto de materiais, podendo compreender o que resta
de matrias-primas, aps a sua utilizao e que no possa ser considerado
subprodutos ou produtos, de que o seu possuidor pretenda ou tenha
necessitado de se desembaraar;
290
291
industriais,
comerciais
de
hotelaria,
incluindo
os
restaurantes e petisqueiras.
Captulo II
Seco I
Classificao
Artigo 4.
Tipos de Resduos
a) Domsticos;
b) Industriais e Comerciais;
c) Hospitalares;
d) Produtos Agronmicos;
2 Em funo da sua natureza estes classificam-se em perigosos e no
perigosos.
Artigo 5.
Resduos Domsticos
Artigo 6.
Resduos Industriais e Comerciais
Artigo 7.
Resduos Hospitalares
Artigo 8.
Produtos Agronmicos
Seco II
Artigo 9.
Obrigao de inventrio
293
Artigo 10.
Destino
Artigo 11.
Recuperao
294
CAPTULO III
Competncias
Artigo 12.
Competncia da Administrao Central
Artigo 13.
Competncias das Cmaras Distritais
domnio,
produzir
regulamentao
que
melhor
se
adapte
as
suas
Artigo 14.
Competncia das Empresas e Unidades de Sade
CAPTULO IV
Seco I
Procedimentos Obrigatrios
Artigo 15.
Deposies
Artigo 16.
Recolha
Artigo 17.
Transporte
Artigo18.
Triagem
Artigo19.
Tratamento
1. Para efeitos do presente diploma, o tratamento dos resduos pode
processar-se das seguintes formas:
a) Aterro sanitrio;
b) Incinerao;
c) Compostagem;
d) Reciclagem.
298
Artigo 20.
Destino final
Seco II
Proibio
Artigo 21.
Processo proibidos
299
CAPITULO V
Artigo 22.
Licenciamento
Artigo 23.
Processo geral
Artigo 24.
Processos Especficos
a) Aterros Sanitrios:
2) Estudo do impacto;
b) Estaes de incinerao:
5) Altura da chamin.
2) Contaminantes removidos;
CAPTULO VI
Aterro Sanitrio
Artigo 25
Depsito
Artigo 26.
Localizao
CAPTULO VII
Artigo 27.
Sector Industrial
Sem prejuzo dos deveres emergentes do princpio geral do poluidorpagador, j decorrente da Lei das bases do ambiente, sero encorajadas e
outorgados benefcios no quadro que a lei instituir, o investimento em
actividades industriais de conservao ambiental.
302
Artigo 28.
reas Especficas
CAPTULO VIII
Fiscalizao
Seco I
Conselho de Fiscalizao
Artigo 29.
Definio
303
Artigo 30.
Composio
Artigo 31
Competncia
Compete ao CF:
Artigo 32.
Relatrio Anual
304
Seco II
Fiscalizao Especial
Artigo 33.
reas Protegidas e Zonas de Caa
CAPTULO IX
Cumprimento da Legislao
Artigo 34.
Infraces
Artigo 35.
Processo
305
Artigo 36.
Sanes
Artigo 37.
Sanes Acessrias
Quando
gravidade
da
infraco
justifique,
pode-se
aplicar
Artigo 38.
Responsabilidade Civil
Artigo 39.
Destino das Multas
1. As verbas arrecadadas das multas aplicadas aos infractores revertemse a favor da cmara distrital com jurisdio sobre a rea em que se registou a
infraco, do agente ou grupo de agentes que a aplicaram, sob forma de
emolumento, bem como a favor do Fundo para o Ambiente, a que refere a Lei
das Bases do Ambiente.
307
CAPTULO X
Artigo 40.
Conselho de Fiscalizao
Artigo 41.
Revogao
Artigo 42.
Dvidas e Omisses
308
Artigo 43.
Entrada em vigor
309
310
ANEXO I
312
ANEXO II
MAPA DE RESDUOS SLIDOS (a)
DISTRITO
ANO
QUANTIDADES
ANUAIS
Aterro sanitrio
Compostagem
Incinerao
Outros
5 Peso especfico mdio anual dos resduos recolhidos, em Kgs/m3.
6 Composio fsica mdia anual dos resduos recolhidos, em percentagens do seu peso total e
em relao aos componentes a baixo descriminado.
Papel
e
Carto
Vidro Plstico
Metais
Ferroso
N
ferroso
Materiais
Txteis Outros
Fermentveis
Finos
(M20
mm)
Vidro
Papel e
Caro
Plstico
Ferroso
Metais
Outros
N Ferroso
Alumnio Outros
Na origem
(Recolha
Selectiva)
No destino (Aterro
sanitrio,
compostagem,
outro)
8 Caso a Cmara Distrital recolha e/ou elimine resduos industriais e hospitalares, de acordo
com o definido no artigo 16. do presente Regulamento, indique as caractersticas desses
resduos, as quantidades e refira quais quer factos que julgue contribuir para melhor
compreenso da situao.
313
Total
314
INDICE
Constituio da Republica Democrtica de So Tom e Prncipe pag. 5
pag. 15.
LEI DE PESCAS
LEI N. 9 / 2001, de 31 de Dezembro pag. 53 pag. 94.
LEI DE BASE DE SEGURANA MARTIMA E DE PREVENO CONTRA A
POLUIO DO MAR
Lei n. 13/2007, de 11 de Setembro de 2007 pag. 95 pag. 113.
LEI DA CONSERVAO DA FAUNA, FLORA E DAS REAS PROTEGIDAS
- Lei N. 11/99, de 31 de Dezembro, DR. n 15, 5 Suplemento pag. 115 pag.
141.
LEI DE FLORESTAS
Lei n 5 / 2001, de 31 de Dezembro, publicado no DR n. 8, 2. Suplemento
pag. 143 pag. 185.
LEI DO PARQUE NATURAL OB DE SO TOM
LEI N. 6 / 2006, de 2 de Agosto, DR. n. 29 pag. 187 pag. 210.
LEI DO PARQUE NATURAL OB DO PRNCIPE
LEI N. 7 / 2006, de 2 de Agosto, DR n 29 pag. 211 229.
316