Procedimento Administativo Fiscal PDF
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Elaborado por: Gilson Wessler Michels (DRJ/FNS/SC) - Dezembro/2005 - Verso 11
ndice Geral
ndice Geral
1. Observaes Gerais, 3
2. ndice por Assuntos, 4
3. ndice por Atos Legais, 12
4. Principais Atos Reguladores do PAF, 17
5. Anotaes ao Decreto n. 70.235/1972, 18
6. Fontes Bibliogrficas Recomendadas, 146
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Observaes Iniciais
Observaes Iniciais
1. Os limites do trabalho - Este trabalho conforma-se como uma compilao de remisses e
excertos legais, doutrinrios e jurisprudenciais, buscados em fontes de variada ordem, no
representando interpretao de qualquer rgo da SRF, mas sim mera tentativa - de
responsabilidade do prprio autor - de atualizao peridica do Decreto n. 70.235/1972 e de
agrupamento, num s documento, de informaes que se associam, direta ou indiretamente, ao
processo administrativo fiscal. Neste sentido, o trabalho busca privilegiar mais o contedo
daqueles excertos e remisses, deixando as manifestaes referentes ao ponto de vista do autor
limitadas a situaes onde elas se mostraram absolutamente indispensveis.
2. A Lei n. 9.784/1999 e as regras do processo administrativo Em 29/01/1999 foi editada a Lei
n. 9.784, que tratou de definir regras para os processos administrativos conduzidos no mbito da
Administrao Pblica Federal. As repercusses deste ato legal para o processo administrativo
fiscal no so, no entanto, de grande monta, pelo menos em termos procedimentais; que o ato
legal conforma-se mais como coletnea de princpios, do que de regras de carter procedimental.
Por outra, mesmo do ponto de vista dos princpios, a Lei pouco inova, dado que se limita, no
mais das vezes, a agrupar princpios/preceitos de h muito insculpidos nos Direitos
Administrativo e Constitucional, no se podendo dizer que antes da edio deste ato legal j no
disciplinassem os processos administrativos em geral, e o processo administrativo fiscal em
particular. O principal mrito da Lei , assim, sobretudo o de consolidar, num s ato, preceitos
vigentes, at ento dispersos por inmeras fontes. De se ressaltar, por fim, que a prpria Lei n.
9.784/1999 expressamente prev sua aplicao subsidiria, ao definir em seu artigo 69, que os
procedimentos administrativos especficos continuaro a reger-se por lei prpria, aplicando-se-lhes
apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei; assim, havendo disposio especfica, vale esta, por
conta do princpio da especialidade.
3. Observao em relao aos atos editados com o fim de criao da Receita Federal do Brasil
A Medida Provisria n. 258, de 21/07/2005, que criava a Receita Federal do Brasil pela
unificao das atividades da Secretaria da Receita Federal e da Secretaria da Receita
Previdenciria, no foi convertida em lei, tendo perdido sua vigncia em 18/11/2005 (Ato
Declaratrio do Presidente da Mesa do Congresso Nacional n. 40/2005). Com isso, os atos legais
editados ao longo do perodo de vigncia da MP com o fim de operacionalizar a unificao
acabaram em sua expressiva maioria tambm perdendo vigor, o que gerou a necessidade de que
novos atos fossem editados com o objetivo de readequar o quadro institucional. Este trabalho,
atualizado que est at 31/12/2005, no faz meno aos atos que se destinaram
operacionalizao da Receita Federal do Brasil, dado que em grande parte perderam validade,
tendo sido substitudos por atos posteriores perda de vigncia da MP n. 258/2005. Referncias
queles atos s foram includas nos casos raros em que, apesar da revogao, mantiveram eles
algum vigor para fins de disciplinar fatos que lhes foram contemporneos.
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Prembulo
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Prembulo
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Prembulo - Art. 1.
DISPOSIO PRELIMINAR
Art. 1.. Este Decreto rege o processo administrativo de determinao e
exigncia dos crditos tributrios da Unio e o de consulta sobre a aplicao da
legislao tributria federal.
OUTRAS ESPCIES DO GNERO PROCESSO ADMINISTRATIVO TRIBUTRIO - O processo
administrativo, tanto quanto o processo judicial, representa um meio de que dispe o cidado para
pleitear a manifestao do Estado quanto a um direito seu que foi, est ou ser violado, ou ainda ao
reconhecimento de um direito que necessita de tal assentimento para fins de que possa ser exercido. Na
esfera administrativa, o pleito dirige-se ao Estado-Administrador; j em sede judicial, o pleito destina-
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CAPTULO I
DO PROCESSO FISCAL
SEO I
DOS ATOS E TERMOS PROCESSUAIS
APLICAO DAS LEIS PROCESSUAIS NO TEMPO REGRA GERAL: no Direito brasileiro, as
leis processuais novas aplicam-se imediatamente aos processos pendentes, respeitados os atos j
praticados sob a gide das leis anteriores. a aplicao do princpio tempus regit actum. Uma exceo a
este princpio refere-se disciplina do recurso nos casos de a supervenincia legal dar-se no curso do
prazo para sua apresentao; neste caso, o recurso se rege pela lei vigente data de publicao da
deciso recorrida, como bem enfatiza a seguinte manifestao do Superior Tribunal de Justia:
Segundo princpio de direito intertemporal, o recurso se rege pela lei vigente data em que publicada a deciso,
salvo quando se trata de alterao de ordem constitucional, que tem incidncia imediata. Pode a mesma, no
entanto, em norma de carter transitrio, determinar a aplicao da ordem anterior at a ocorrncia de fato
futuro. (STJ-4. Turma, RMS 38-SP, rel. Min. Slvio de Figueiredo, 11/09/1989)
O artigo 1.211 do atual Cdigo de Processo Civil referenda o princpio acima indicado:
Art. 1.211. Este Cdigo reger o processo civil em todo territrio brasileiro. Ao entrar em vigor, suas
disposies aplicar-se-o desde logo aos processos pendentes.
APLICAO DAS LEIS PROCESSUAIS NO TEMPO REGRA ESPECFICA DA LEGISLAO
TRIBUTRIA - RETROAO DAS NORMAS QUE TRATEM DE PRERROGATIVAS
FISCALIZATRIAS Pargrafo 1. do artigo 144 do CTN: o pargrafo 1. do artigo 144 do CTN traz
regra especfica da legislao tributria acerca da aplicao no tempo das regras de carter
procedimental. O dispositivo est assim redigido:
Art. 144. [...]
1 Aplica-se ao lanamento a legislao que, posteriormente ocorrncia do fato gerador da obrigao,
tenha institudo novos critrios de apurao ou processos de fiscalizao, ampliado os poderes de investigao das
autoridades administrativas, ou outorgado ao crdito maiores garantias ou privilgios, exceto, neste ltimo caso,
para o efeito de atribuir responsabilidade tributria a terceiros.
MOVIMENTAO DOS PROCESSOS FISCAIS Portaria SRF n. 1.769, de 12/07/2005 - Dispe
sobre a movimentao de processos administrativos referentes a tributos e contribuies administrados
pela Secretaria da Receita Federal.
ROTINAS OPERACIONAIS SOBRE FORMALIZAO, PREPARO, JULGAMENTO E
MOVIMENTAO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO-TRIBUTRIO Portaria SRF n. 374, de
20/03/2002 Aprova o Manual Prtico de Formalizao, Preparo, Julgamento e Movimentao do
Processo Administrativo-Tributrio (MAPROC) e determina que os procedimentos operacionais nele
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Arts. 4. e 5.
SEO II
DOS PRAZOS
Art. 5.. Os prazos sero contnuos, excluindo-se na sua contagem o dia
de incio e incluindo-se o do vencimento.
Pargrafo nico. Os prazos s se iniciam ou vencem no dia de
expediente normal no rgo em que ocorra o processo ou deva ser praticado o ato.
Artigo 210 do CTN:
Art. 210 - Os prazos fixados nesta lei ou na legislao tributria sero contnuos, excluindo-se na sua
contagem o dia de incio e incluindo-se o de vencimento.
Pargrafo nico. Os prazos s se iniciam ou vencem em dia de expediente normal na repartio em que
corra o processo ou deva ser praticado o ato.
PRAZOS PREVISTOS NO DECRETO N. 70.235/1972 E LEGISLAO POSTERIOR:
a) 5 dias:
1. contados da cincia do acrdo, para interposio de embargos de declarao, tendentes estes ao
esclarecimento de obscuridades, dvidas ou contradies entre a deciso e seus fundamentos, ou ao
suprimento de ponto sobre o qual devia ter se pronunciado a Cmara, no caso dos Conselhos de
Contribuintes, ou Turma, no caso da Cmara Superior de Recursos Fiscais (art. 27, 1., do Anexo I, e art.
27, 1., do Anexo II, da Portaria MF n. 55/1998);
2. para o pedido, por meio de agravo, de reexame da admissibilidade do recurso especial, contados da
cincia do despacho que lhe negou seguimento (art. 9., 1., do Anexo I, da Portaria MF n. 55/1998);
b) 8 dias: para execuo, pelo servidor, de atos processuais, se outro prazo no for especificado (art.
4.);
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Art. 5.
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SEO III
DO PROCEDIMENTO
Art. 7.. O procedimento fiscal tem incio com:
Artigo 142 do CTN:
Art. 142. Compete privativamente autoridade administrativa constituir o crdito tributrio pelo
lanamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrncia do fato gerador da
obrigao correspondente, determinar a matria tributvel, calcular o montante do tributo devido, identificar o
sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicao da penalidade cabvel.
Pargrafo nico. A atividade administrativa de lanamento vinculada e obrigatria, sob pena de
responsabilidade funcional.
AUDITORES-FISCAIS DA RECEITA FEDERAL COMPETNCIA Lei n. 10.593, de 06/12/2002
A Lei n. 10.593/2002 trata da reestruturao da carreira Auditoria do Tesouro Nacional (alm,
tambm, das carreiras Auditoria-Fiscal da Previdncia Social e Auditoria-Fiscal do Trabalho). Em seu
artigo 6., define as atribuies do Auditor-Fiscal da Receita Federal - AFRF (anteriormente chamado
Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional AFTN):
Art. 6. - So atribuies dos ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal, no exerccio da
competncia da Secretaria da Receita Federal, relativamente aos tributos e s contribuies por ela
administrados:
I - em carter privativo:
a) constituir, mediante lanamento, o crdito tributrio;
b) elaborar e proferir decises em processo administrativo-fiscal, ou delas participar, bem assim em
relao a processos de restituio de tributos e de reconhecimento de benefcios fiscais;
c) executar procedimentos de fiscalizao, inclusive os relativos ao controle aduaneiro, objetivando
verificar o cumprimento das obrigaes tributrias pelo sujeito passivo, praticando todos os atos definidos na
legislao especfica, inclusive os relativos apreenso de mercadorias, livros, documentos e assemelhados;
d) proceder orientao do sujeito passivo no tocante aplicao da legislao tributria, por
intermdio de atos normativos e soluo de consultas;
e) supervisionar as atividades de orientao do sujeito passivo efetuadas por intermdio de mdia
eletrnica, telefone e planto fiscal;
II - em carter geral, as demais atividades inerentes competncia da Secretaria da Receita Federal.
1 O Poder Executivo poder, dentre as atividades de que trata o inciso II, cometer seu exerccio, em
carter privativo, ao Auditor-Fiscal da Receita Federal.
2 Incumbe ao Tcnico da Receita Federal auxiliar o Auditor-Fiscal da Receita Federal no exerccio
de suas atribuies.
3 O Poder Executivo, observado o disposto neste artigo, dispor sobre as atribuies dos cargos de
Auditor-Fiscal da Receita Federal e de Tcnico da Receita Federal.
PROCEDIMENTOS FISCAIS REQUISITO ABERTURA Portaria SRF n. 6.087, de 21/11/2005
- Com o advento da Portaria SRF n. 1.265, de 22/11/1999 (posteriormente alterada pelas Portarias SRF
n. 1.614, de 30/11/2000, n. 407, de 17/04/2001, e n. 1.020, de 31/08/2001), o incio dos
procedimentos fiscais ficou condicionado prvia emisso do Mandado de Procedimento Fiscal MPF,
como expressa o seu artigo 2.. Com a edio da Portaria SRF n. 3.007, de 26/11/2001, foram
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Art. 7., 1. e 2.
Art. 7., 2.
perodo com qualquer outro ato escrito que indique o prosseguimento dos
trabalhos.
EXCLUSO DA ESPONTANEIDADE PRAZO DE 60 DIAS DO PARGRAFO 2. DO ARTIGO
7. DO DECRETO N. 70.235/1972 CONTEDO DO ATO DE PRORROGAO DO
PROCEDIMENTO FISCAL Manifestaes Jurisprudenciais: h decises judiciais que afirmam que
a manuteno da excluso da espontaneidade do contribuinte s se d naqueles casos em que o ato
administrativo tendente caracterizao do prosseguimento do procedimento fiscal represente medida
concreta de continuidade da ao fiscal, e no mera prorrogao formal. Decises neste sentido so
especialmente comuns diante de procedimentos fiscais que se estendem por longos perodos de tempo.
ESPONTANEIDADE X EFEITOS DO MPF Clara a dissociao entre os efeitos prprios do MPF
e o instituto da espontaneidade. Como se sabe, o incio da ao fiscal exclui a espontaneidade do sujeito
passivo em relao matria objeto do procedimento de ofcio (pargrafo 1. do artigo 7. do Decreto
n. 70.235/72); e tambm se sabe que tal espontaneidade ser readquirida se a autoridade fiscal, por 60
dias consecutivos, deixar de praticar qualquer ato que indique o prosseguimento dos trabalhos
(pargrafo 2. do artigo 7. do Decreto n. 70.235/72). Dentro deste sistema, podem ocorrer situaes
distintas:
(a) primeiro, pode ser que mesmo dentro da vigncia de um MPF readquira o contribuinte a
espontaneidade; basta que no curso do prazo de 120 dias consignado em um MPF-F, deixe o AFRF de
praticar qualquer ato por sessenta dias. O AFRF continuar competente para prosseguir os trabalhos
at o termo final do MPF, mas depois dos 60 dias de inrcia, e antes de qualquer outro ato fiscal,
poder o contribuinte valer-se do procedimento espontneo;
(b) por outro lado, pode o MPF extinguir-se, por conta do decurso dos prazos fixados nos artigos 12 e
13 da Portaria SRF n. 3.007/2001, mas no ter o contribuinte, automaticamente, readquirido a
espontaneidade; se um novo MPF for emitido para um outro AFRF (como determina o pargrafo nico
do artigo 16 da mencionada Portaria), e os trabalhos forem retomados num prazo mximo de 60 dias,
contados da data do ltimo ato praticado pelo AFRF anterior, no ter o contribuinte direito a ter
qualquer conduta sua, tomada depois da extino do primeiro MPF, tida por espontnea.
As concluses acima justificam-se em face de que a extino do MPF no importa na concluso do
procedimento fiscal (diz-se isto, entretanto, sem que se desconhea que entre os objetivos da adoo do
MPF est, certamente, o de criar um mecanismo de limitao do tempo de execuo dos procedimentos
fiscais, como se pode inferir da remisso ao artigo 196 do CTN no prembulo das Portarias SRF n.
3.007/2001 e 1.265/1999); o contrrio, sim, verdade: concludo o procedimento fiscal, extinto est o
MPF, como o afirma, alis, o artigo 15 da Portaria SRF n. 6.087/2005.
Jurisprudncia Administrativa:
NULIDADES - O fato de a fiscalizao deixar de encaminhar fiscalizada ato por escrito que indique o
prosseguimento dos trabalhos, por mais de 60 (sessenta) dias, no implica em nulidade do lanamento quando
realizado. (Acrdo n. 102-40.367, de 10/07/1996, 1. CC)
ESPONTANEIDADE READQUIRIDA - IMPOSTO DE RENDA - PESSOA JURDICA - Se depois de
iniciado o procedimento fiscal, solicita-se esclarecimentos por falta de declarao de rendimentos, o sujeito passivo
vem a prest-la e, antes da formalizao do crdito tributrio, recolhe os encargos decorrentes do tributo devido,
que estavam pendentes de apurao por parte da autoridade fiscal, a qual s depois de decorrido o prazo de 60 dias
notifica o contribuinte do lanamento correspondente, reputa-se como espontneo o recolhimento antes efetuado,
uma vez observados os acrscimos de mora e correo monetria. (Acrdo n. 73.403, de 09/06/1982, 1. CC)
PROCEDIMENTO DE FISCALIZAO - RECUPERAO DA ESPONTANEIDADE - CONSULTA E
AUTO DE INFRAO - A espontaneidade do sujeito passivo, excluda pelo incio do procedimento fiscal, pode
ser recuperada pela inrcia da fiscalizao, presumida pelo transcurso do prazo de 60 (sessenta) dias sem qualquer
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Art. 9., 1.
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I - a qualificao do autuado;
SUJEIO PASSIVA:
(a) Contribuinte e Responsvel Artigos 121 a 123 do CTN.
(b) Solidariedade Artigos 124 e 125 do CTN.
(c) Capacidade Tributria Artigo 126 do CTN.
RESPONSABILIDADE TRIBUTRIA:
(a) Atribuio de Responsabilidade pelo Crdito Tributrio a Terceiros Artigo 128 do CTN.
(b) Responsabilidade dos Sucessores Artigos 129 a 133 do CTN.
(c) Responsabilidade de Terceiros Artigos 134 e 135 do CTN.
(d) Responsabilidade por Infraes Artigos 136 a 138 do CTN.
SUBSTITUIO TRIBUTRIA:
(a) Legitimidade Ativa e Passiva ... no caso da substituio tributria o contribuinte no fica no plo
negativo da relao jurdica, mas o substituto. (...) Como conseqncia, cabe ao substituto tributrio impugnar o
lanamento tributrio contra si feito, inclusive ser acionado pelo sujeito ativo (credor) da obrigao tributria
(Bernardo Ribeiro de Moraes, citado por Leandro Paulsen, in Direito Tributrio, Ed. Livraria do
Advogado, Porto Alegre, 2000, p. 461-462).
(b) Excluso da Responsabilidade do Substitudo A figura do substituto tributrio pressupe a excluso
da responsabilidade da pessoa substituda, que o contribuinte. (...) na verdade, no substitui ningum, nem
mesmo o contribuinte, pois, desde o nascimento da obrigao tributria, o substituto passa a ser o devedor do
tributo ... (Bernardo Ribeiro de Moraes, citado por Leandro Paulsen in Direito Tributrio, Ed. Livraria
do Advogado, Porto Alegre, 2000, p.461).
CAPACIDADE TRIBUTRIA PASSIVA:
(a) Empresa Pblica e Sociedade de Economia Mista Pargrafo 1. do artigo 173 da Constituio
Federal de 1988 - A empresa pblica, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade
econmica sujeitam-se ao regime jurdico prprio das empresas privadas, inclusive quanto s obrigaes
trabalhistas e tributrias.
(b) Sociedade em Conta de Participao - A sociedade em conta de participao no tem capacidade
tributria passiva, posto que no se conforma como pessoa jurdica e nem mantm relaes jurdicas
com terceiros; os scios que so os credores ou devedores de terceiros (neste sentido, o Acrdo
91.04.04191-7/PR da 1. Turma do TRF da 4. Regio, de junho de 1997, que teve como relator o Juiz
Gilson Dipp).
SUJEIO PASSIVA RESPONSABILIDADE TRIBUTRIA OBSERVAES DE NATUREZA
PROCEDIMENTAL - Como a qualificao do autuado requisito indispensvel validao do auto
de infrao (e, de resto, de qualquer ato administrativo sancionatrio), importa destacar as
consideraes a seguir transcritas (retiradas da apostila Direito Tributrio Aplicado confeccionada para
o Programa de Formao para Auditor-Fiscal da Receita Federal AFRF 2002 pelos AFRF Alberto
Pinto Souza Jnior, Ana Maria Ribeiro dos Reis, Gilson Wessler Michels, Marcelo Alexandrino de
Souza e Vicente Paulo Pereira) sobre a tarefa, nem sempre fcil, de identificao daquele que, por conta
das regras de responsabilizao insertas nos artigos 124 e 128 a 137 do Cdigo Tributrio Nacional,
deve figurar no plo passivo da relao tributria.
[...] O estudo da responsabilidade tributria extremamente relevante, em face de duas razes:
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I - a qualificao do notificado;
II - o valor do crdito tributrio e o prazo para recolhimento ou
impugnao;
III - a disposio legal infringida, se for o caso;
IV - a assinatura do chefe do rgo expedidor ou de outro servidor
autorizado e a indicao de seu cargo ou funo e o nmero de matrcula.
Pargrafo nico. Prescinde de assinatura a notificao de lanamento
emitida por processamento eletrnico.
DISPENSA DE ASSINATURA Instruo Normativa SRF n. 579, de 08/12/2005: as intimaes e
notificaes resultantes dos procedimentos de reviso das Declaraes de Ajuste Anual do Imposto de
Renda Pessoa Fsica (DIRPF) e das Declaraes do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural
(DITR), quando emitidas eletronicamente, prescindem da assinatura da autoridade competente.
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Art. 12
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Arts. 12 e 13
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Arts. 13 e 14
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Art. 14
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II - a qualificao do impugnante;
REPRESENTAO PROCESSUAL NECESSIDADE DE PROCURAO COM PODERES
ESPECIAIS A representao processual no processo administrativo fiscal demanda procurao com
poderes especficos para tal, no sendo passvel de aceitao aquela emitida com poderes para o foro
em geral.
MERO PAGADOR Falta de Legitimidade para Discusso da Exigncia Fiscal Aquele que paga
por outrem, sem estar indicado na norma tributria como sujeito passivo (contribuinte ou responsvel), no tem
legitimidade para discutir o tributo e para pleitear a sua repetio. Isso porque no h relao jurdica que o
vincule ao sujeito ativo da relao tributria (Leandro Paulsen in Direito Tributrio, Ed. Livraria do
Advogado, Porto Alegre, 2000, p.551).
PESSOA JURDICA PARTE LEGTIMA PARA IMPUGNAR OS LANAMENTOS
REFERENTES A TODOS OS SEUS ESTABELECIMENTOS - a pessoa jurdica parte legtima para
impugnar os lanamentos referentes a todos os seus estabelecimentos (a independncia dos
estabelecimentos limita-se aos aspectos legais relacionados ao cumprimento de obrigaes principais e
acessrias).
CONTADOR: no representante legal do contribuinte; precisa de procurao com poderes
especiais para representar o sujeito passivo.
CNJUGE: um cnjuge no procurador do outro (a menos que, no mbito do IRPF, apresentem
declarao em conjunto).
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Art. 18, 3.
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3.. Esgotado o prazo de cobrana amigvel sem que tenha sido pago
o crdito tributrio, o rgo preparador declarar o sujeito passivo devedor remisso
e encaminhar o processo autoridade competente para promover a cobrana
executiva.
DECLARAO DE DEVEDOR REMISSO - EXTINO - Revogado parcialmente o 3. do artigo
21 do Decreto n. 70.235/1972, no que se refere declarao de devedor remisso, pelo art. 5. do
Decreto-Lei n. 1.715/1979:
Art. 5.. Fica extinta, para todos os efeitos legais, a declarao de devedor remisso Fazenda Nacional.
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SEO IV
DA INTIMAO
Art. 23. Far-se- a intimao:
INTIMAO Artigo 234 do Cdigo de Processo Civil: Intimao o ato pelo qual se d cincia a
algum dos atos e termos do processo, para que faa algo ou deixe de fazer alguma coisa.
FUNES DAS INTIMAES: as principais funes das intimaes so as de comunicar
oficialmente o contribuinte de tudo quanto est sendo produzido no mbito do processo (a fim de
viabilizar o contraditrio e a ampla defesa), bem como a de legitimar a juntada de elementos de prova
aos autos.
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II - por via postal, telegrfica ou por qualquer outro meio ou via, com
prova de recebimento no domiclio tributrio eleito pelo sujeito passivo; (Redao
dada pelo art. 67 da Lei n. 9.532/1997)
Redao original:
II - por via postal ou telegrfica, com prova de recebimento;
INTIMAO POR VIA POSTAL REGULARIDADE DO RECEBIMENTO DO AR POR
QUALQUER PESSOA NO ENDEREO DO CONTRIBUINTE: regular o recebimento do AR por
qualquer pessoa que se encontre no domiclio do contribuinte. Neste sentido o Acrdo n. 202-08.457,
publicado no DOU de 08/11/1996:
DOMICLIO FISCAL. vlida a intimao via postal remetida ao endereo da pessoa jurdica que consta do
Cadastro da Fazenda Nacional, ainda mos quando a mesma exerce suas atividades normalmente no endereo
indicado. A lei processual no exige que a cincia de recebimento do Auto de Infrao seja dada por representante
legal da empresa, sendo vlido o recebimento e cincia aposta por qualquer pessoa que receber o AR no endereo
indicado.
Tambm nesta linha j se manifestou o Tribunal Regional Federal da 4a. Regio (AI n.
1999.04.01.006023-2/SC 2a. Turma DJU de 23/06/1999):
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Art. 23, 1. e 2.
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SEO V
DA COMPETNCIA
JURISDIO X COMPETNCIA Soluo de Consulta Interna COSIT n. 11, de 21/05/2003: 2.1.
Apreende-se da doutrina a melhor definio para a expresso jurisdio (fiscal), qual seja, o poder conferido
autoridade (fiscal) para a aplicao do direito no mbito de sua competncia administrativa. [...] 2.2. Assim, a
rea de jurisdio fiscal das unidades administrativas da SRF no se confunde com a competncia atribuda aos
titulares dessas unidades, visto que a competncia o limite do exerccio da jurisdio, [...]. Um exemplo
concreto bem clarifica a distino entre os dois conceitos: no caso da DRJ/Florianpolis/SC, tem ela
jurisdio sobre todo o Estado de Santa Catarina, mas apenas competente, dentro desta rea de
jurisdio, para o julgamento dos processos relativos a tributos internos (excetuados CPMF, ITR, IPI,
IOF). Ainda em relao DRJ/Florianpolis/SC, tem ela jurisdio sobre os atos praticados pelas
unidades descentralizadas localizadas nas 7., 9. e 10. Regies Fiscais, mas tal jurisdio encontra
limite na competncia para o julgamento, apenas, de processos com exigncias relativas a tributos
sobre o comrcio exterior. de se dizer, por fim, que no mbito da SRF, a jurisdio normalmente
delimitada geograficamente; j a competncia geralmente delimitada por matria ou por atividade.
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II - 2.
Industrializados;
Conselho
de
Contribuintes:
Imposto
sobre
Produtos
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Art. 25, 1.o, inc. IV, 2.o a 5.o - Art. 26, inc. I
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SEO VI
DO JULGAMENTO EM PRIMEIRA INSTNCIA
Art. 27. Os processos remetidos para apreciao da autoridade
julgadora de primeira instncia devero ser qualificados e identificados, tendo
prioridade no julgamento aqueles em que estiverem presentes as circunstncias de
crime contra a ordem tributria ou de elevado valor, este definido em ato do
Ministro de Estado da Fazenda. (Redao dada pelo art. 67 da Lei n. 9.532/1997)
Pargrafo nico. Os processos sero julgados na ordem e nos prazos
estabelecidos em ato do Secretrio da Receita Federal, observada a prioridade de
que trata o caput deste artigo.
Redao original:
Art. 27. O processo ser julgado no prazo de 30 (trinta) dias, a partir de sua entrada no rgo
incumbido do julgamento.
Artigo 68 da Lei n. 9.532, de 10/12/1997:
Art. 68 - Os processos em que estiverem presentes as circunstncias de que trata o artigo 27 do Decreto
n. 70.235, de 1972, tero prioridade de tratamento, na forma estabelecida em ato do Ministro de Estado da
Fazenda, na cobrana administrativa, no encaminhamento para inscrio em Dvida Ativa, na efetivao da
inscrio e no ajuizamento das respectivas execues fiscais.
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Art. 28. Na deciso em que for julgada questo preliminar, ser tambm
julgado o mrito, salvo quando incompatveis, e dela constar o indeferimento
fundamentado do pedido de diligncia ou percia, se for o caso. (Redao dada pelo
art. 1. da Lei n. 8.748/1993)
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Art. 28
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Art. 29
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Art. 38. O julgamento em outros rgos da administrao federal far-se de acordo com a legislao prpria, ou, na sua falta, conforme dispuser o rgo
que administra o tributo.
SEO VIII
DO JULGAMENTO EM INSTNCIA ESPECIAL
ALTERAO DA COMPETNCIA PARA JULGAMENTO DE RECURSOS ESPECIAIS - A
competncia privativa do Ministro da Fazenda para julgamento dos recursos especiais foi dividida, a
partir do Decreto n. 83.304, de 28/03/1979, com a Cmara Superior de Recursos Fiscais - CSRF, qual
foi conferida a competncia para o julgamento dos referidos recursos especiais, nas hipteses j listadas
na nota ao inciso I do artigo 26 supra.
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SEO IX
DA EFICCIA E EXECUO DAS DECISES
Art. 42. So definitivas as decises:
DEFINITIVIDADE DAS DECISES ADMINISTRATIVAS EXTENSO: a extenso do que se
deve ter por deciso definitiva ou terminativa no mbito do processo administrativo, est lapidarmente
exposto no seguinte acrdo do 2. Conselho de Contribuintes:
DECISO ADMINISTRATIVA CONSELHO DE CONTRIBUINTES Apesar de serem terminativas, na
esfera administrativa, em relao s questes decididas, as decises do CC no tm atributos de coisa julgada, que
so, em nosso sistema constitucional, privativos das decises do Poder Judicirio. So, em sua natureza, um ato
administrativo a que conferido atributo especial, qual seja o de terminar, na esfera administrativa e em relao
Administrao, os litgios entre esta e os contribuintes. O carter terminativo de tais decises administrativas, por
no possurem os atributos da coisa julgada, s pode ser definido em relao ao mrito das questes apreciadas, no
envolvendo a apreciao delas mesmas enquanto atos administrativos, sendo perfeitamente aceitvel a discusso da
validade de tais decises, em si pela Administrao, sem que disto decorra violao do princpio estabelecido de sua
terminatividade, visto que esta se define no em relao deciso, em si, formalmente considerada, mas em relao
a uma soluo de mrito tomada validamente pelo rgo prprio. princpio pacificamente aceito o da
revogabilidade dos atos administrativos nulos, entre os quais se situam os praticados contra disposio de lei. Se,
por um lado, no se pode considerar contrrio lei um ato deste Conselho que a interprete, pois interpretar a lei
dentro de critrio de sua livre formulao prerrogativa inerente sua atividade julgadora, deve-se, por outro
lado, considerar contrrio lei um ato que leve o Conselho a conhecer e pronunciar-se sobre determinado litgio,
quando a lei dispe que no lhe era permitido faz-lo. (2. CC, Acrdo n. 51.648, de 16/04/1969, unnime,
rel. Cons. Almeida Velloso)
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Art. 45
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Art. 45
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Art. 45
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CAPTULO II
DO PROCESSO DE CONSULTA
Art. 46. O sujeito passivo poder formular consulta sobre dispositivos
da legislao tributria aplicveis a fato determinado.
Pargrafo nico. Os rgos da administrao pblica e as entidades
representativas de categorias econmicas ou profissionais tambm podero
formular consulta.
PROCESSO DE CONSULTA - ALTERAES - Os artigos 48 a 50 da Lei n. 9.430, de 27/12/1996,
promoveram ampla reformulao no processo administrativo de consulta. Tal reformulao foi
posteriormente detalhada nas Instrues Normativas SRF n. 02, de 09/01/1997, n. 49, de 22/05/1997,
e n. 83, de 31/10/1997. Tais atos administrativos, entretanto, foram revogados expressamente pela
Instruo Normativa n. 230, de 25/10/2002. Esta IN, a sua vez, foi revogada pela Instruo Normativa
RFB n. 569, de 19/09/2005. Hoje, o instituto da consulta regulado pela Instruo Normativa SRF n.
573, de 23/11/2005. Os artigos 54 a 58 do Decreto n. 70.235/1972 deixaram de regular o instituto no
mbito da Secretaria da Receita Federal (ex vi do artigo 49 da Lei n. 9.430/1996), permanecendo
aplicveis, subsidiariamente, os artigos 46 a 53.
PROCESSO DE CONSULTA - LEI N. 9.430, de 27/12/1996:
Art. 48. No mbito da Secretaria da Receita Federal, os processos administrativos de consulta sero
solucionados em instncia nica.
1.. A competncia para solucionar a consulta ou declarar sua ineficcia ser atribuda:
I - a rgo central da Secretaria da Receita Federal, nos casos de consultas formuladas por rgo central
da administrao pblica federal ou por entidade representativa de categoria econmica ou profissional de mbito
nacional;
II - a rgo regional da Secretaria da Receita Federal, nos demais casos.
2.. Os atos normativos expedidos pelas autoridades competentes sero observados quando da soluo
da consulta.
3.. No cabe recurso nem pedido de reconsiderao da soluo da consulta ou do despacho que
declarar sua ineficcia.
4.. As solues das consultas sero publicadas pela imprensa oficial, na forma disposta em ato
normativo emitido pela Secretaria da Receita Federal.
5.. Havendo diferena de concluses entre solues de consultas relativas a uma mesma matria,
fundada em idntica norma jurdica, cabe recurso especial, sem efeito suspensivo, para o rgo de que trata o
inciso I do 1..
6.. O recurso de que trata o pargrafo anterior pode ser interposto pelo destinatrio da soluo
divergente, no prazo de trinta dias, contados da cincia da soluo.
7.. Cabe a quem interpuser o recurso comprovar a existncia das solues divergentes sobre idnticas
situaes.
8.. O juzo de admissibilidade do recurso ser feito pelo rgo que jurisdiciona o domiclio fiscal do
recorrente ou a que estiver subordinado o servidor, na hiptese do pargrafo seguinte, que solucionou a consulta.
9.. Qualquer servidor da administrao tributria dever, a qualquer tempo, formular representao
ao rgo que houver proferido a deciso, encaminhando as solues divergentes sobre a mesma matria, de que
tenha conhecimento.
10.. O sujeito passivo que tiver conhecimento de soluo divergente daquela que esteja observando
em decorrncia de resposta a consulta anteriormente formulada, sobre idntica matria, poder adotar o
procedimento previsto no 5., no prazo de trinta dias contados da respectiva publicao.
11. A soluo da divergncia acarretar, em qualquer hiptese, a edio de ato especfico,
uniformizando o entendimento, com imediata cincia ao destinatrio da soluo reformada, aplicando-se seus
efeitos a partir da data da cincia.
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Arts. 54 a 58
CAPTULO III
DAS NULIDADES
NULIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO:
(a) impe-se no caso de o ato administrativo ter sido praticado com afronta aos princpios e
normas legais;
(b) normalmente, as nulidades esto ligadas a questes externas ao mrito da relao
jurdico-tributria, razo pela qual mostram-se, em regra, como questes preliminares no mbito dos
julgamentos.
IMPORTNCIA DAS NULIDADES DOS ATOS ADMINISTRATIVOS: o estudo das nulidades no
mbito do PAF se justifica em face de vrias razes, dentre as quais se destacam:
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Art. 68
EMLIO G. MDICI
Antnio Delfim Neto
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Referncias Bibliogrficas
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