CONFEDERAO BRASILEIRA DE BILHAR E SINUCA

REGULAMENTO
DOS ESPORTES
DO BILHAR

2013
Consolidao aprovada em Assemblia.

CBBS - 06/2013

Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 1/15

CONFEDERAO BRASILEIRA DE BILHAR E SINUCA

REGULAMENTO DOS ESPORTES DO BILHAR

NDICE
03 - Artigo 1 - DOS CONCEITOS E VNCULOS
04 - Artigo 2 - DOS EVENTOS
04 - Artigo 3 - DO MATERIAL DE USO
05 - Artigo 4 - DAS PARTIDAS, JOGOS E AES
05 - Artigo 5 - DA IDENTIFICAO DE JOGADAS
06 - Artigo 6 - DO MOVIMENTO DE BOLAS
06 - Artigo 7 - DA DISCIPLINA
08 - Artigo 8 - DAS FALTAS E PENAS
08 - Artigo 9 - DA ARBITRAGEM
09 - Artigo 10 - DO DIREITO DE DEFESA
10 - Artigo 11 - DO RECURSO E REPRESENTAO
10 - Artigo 12 - DAS COMISSES
11 - Artigo 13 - DOS EXAMES FSICOS
12 - Artigo 14 - DAS PREMIAES
12 - Artigo 15 - DA INTERRUPO DE JOGO
12 - Artigo 16 - DOS ANEXOS
12 - Artigo 17 - GLOSSRIO

CBBS - 06/2013

Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 2/15

CONFEDERAO BRASILEIRA DE BILHAR E SINUCA

REGULAMENTO DOS ESPORTES DO BILHAR

Em que se refere a prtica do desporto no
profissional, regulam-se por estas normas as
regras de modalidades, os regulamentos de
eventos, as entidades dirigentes e de prtica do
esporte no territrio nacional, integrantes do
Sistema Nacional do Desporto, e as pessoas
fsicas e jurdicas que lhes so direta ou
indiretamente filiadas ou vinculadas.
Artigo 1 - DOS CONCEITOS E VNCULOS
1. Prevalecendo as determinaes das regras de
modalidades e regulamentos de eventos, as
normas
deste documento organizam
e
padronizam procedimentos e desenvolvimentos
de jogos do esporte do bilhar, na sua prtica e na
realizao
de
eventos
que
envolvem
campeonatos, torneios e outros certames,
complementando e integrando categorias,
modalidades e regras, devendo acompanhar
cada uma delas com igual conhecimento.
2. A denominao esportes do bilhar engloba
todas as atividades desportivas praticadas em
mesas com uso de tacos e bolas.
3. Sinuca, identifica a prtica de modalidade com
regras brasileiras.
4. Sinuca Mista, identifica a prtica de modalidade
com predominante caractersticas do snooker,
regra internacional, mescladas com normas
diferenciadas adotadas em ateno s
preferncias do praticante nacional, servindo
como prtica de transio para o snooker.
5. No contexto de desenvolvimento de partida, o
termo sinuca tambm identifica situao obtida
por meio de recurso estratgico, em jogada de
defesa executada licitamente em algumas
condies,
podendo
acontecer
tambm
acidentalmente, que impe dificuldades na
jogada de praticante.
6. Outras
regras
alternativas
simplificadas,
popularmente identificadas como sinuquinha e
outros designativos, podero ser oportunamente
identificadas, consolidadas e reconhecidas de
forma oficial.
7. Snooker, identifica a prtica de modalidade que
usa a ntegra das normas internacionais.
8. Pool identifica a prtica de jogos diferenciados,
tendo como principais as modalidades Bola 8,
Bola 9 e 14 x 1, respeitando as normas
internacionais.
9. Bilhar, modalidade tambm conhecida como
carambola, identifica a prtica de jogo com trs
bolas em mesa sem caapas, tendo como meta
toques entre as mesmas, tambm identificados
como carambolas. Oportunamente poder ser
reconhecida a prtica do Carom, verso
inglesa da modalidade bilhar, que usa mesa com
caapas.
CBBS - 06/2013

10. Mata-Mata, modalidade popular que, embora

podendo ser usada em mesas com dimenses
oficiais, geralmente praticada em mesas
menores, tem como objetivo encaapar as bolas
do grupo de domnio do oponente.
11. Mata-8, modalidade popular que tambm pode
usar mesas com dimenses oficiais, mas
geralmente praticada em mesas menores,
tendo como objetivo converter a bola 8 depois de
encaapar todas as bolas de seu grupo de
domnio.
12. Por ser mnima no Brasil a prtica do bilhar como
modalidade, as normas gerais deste documento
referem-se predominantemente s regras que
tm como objetivo a converso de bolas em
caapas, como a sinuca, o snooker e o pool.
Assim, quando considerando a prtica do bilhar
como
modalidade,
as
citaes
de
encaapamentos e outras descries devem ter
entendimento de toques entre bolas, e devem
ser adequadas ao contexto e s condies
respectivas, descartando o inadequado.
13. Cada modalidade praticada de forma
independente, com regras, atividades, rankings e
caractersticas isoladas. Quando conveniente ao
esporte, os rankings e sistemas de controles
desportivos de diferentes modalidades podem
ser unificados.
14. Reconhecidos no Brasil como esporte, os jogos
do esporte do bilhar no tm status de profisso.
O adepto reconhecido como atleta no
profissional, ou simplesmente como praticante,
para integrar eventos oficiais obrigando-se a
vnculos com as entidades de prtica e rgos
dirigentes do esporte.
15. So identificados como oficiais os eventos
promovidos, organizados e/ou supervisionados
pelas entidades dirigentes do esporte. So
reconhecidos e indicados como oficiais os
produtos e/ou equipamentos que tenham
recebido avaliao e aprovao das entidades
dirigentes, recebendo correspondente certificado
de qualidade.
16. So pessoas jurdicas de direito privado as
entidades dirigentes e de prtica do esporte, com
organizao e funcionamento autnomo e
competncias definidas, sendo:
a. entidades de prtica do esporte, os clubes,
academias, grmios e outras entidades e/ou
grupos
desportivos
reconhecidos
e
apresentados por aquelas;
b. entidades comerciais de prtica do esporte,
os sales e outros locais com explorao
comercial, quando formalmente filiados
entidade dirigente, ento reconhecidos como
locais de prtica desportiva; e

Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 3/15

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17.
18.

19.

20.

c. entidades
dirigentes
do
esporte
a
confederao nacional, as federaes nos
Estados e, quando a elas vinculadas e
reconhecidas,
regionalmente
as
ligas,
associaes e equivalentes;
Quando desvinculadas e/ou no reconhecidas,
as ligas, associaes e similares equiparam-se
entidade de prtica.
Filiao e outros vnculos a entidades
internacionais so de responsabilidade da
confederao nacional, que supervisiona,
promove e/ou coordena eventos e certames
internacionais realizados no territrio nacional
e/ou integrando-os no exterior.
As Federaes podem admitir como filiadas as
entidades comerciais de prtica, com iguais
direitos das demais entidades filiadas, incluindo o
de seus representantes votar e ser votados, mas
impedidas da prerrogativa de indicao de chapa
para concurso em cargos eletivos.
As entidades dirigentes e de prtica submetemse s normas do Comit Olmpico Internacional COI, do Comit Olmpico Brasileiro - COB, do
Comit Paraolmpico Brasileiro - CPB, do Cdigo
Brasileiro de Justia Desportiva e legislao
vigente.

Artigo 2 - DOS EVENTOS

1. As
entidades
dirigentes
e de prtica
supervisionaro, promovero e/ou realizaro
campeonatos e certames desportivos:
a. Individuais,
envolvendo
atletas
isoladamente,
independentemente
de
representao de entidades; e,
b. Coletivos,
envolvendo
equipes
representando suas entidades de vnculos.
Artigo 3 - DO MATERIAL DE USO
1. Para os jogos da sinuca e do snooker
reconhecida como oficial a mesa que respeita
determinaes tcnicas especficas e tem em
seu campo de jogo, entre as bordas internas das
tabelas, as medidas livres de 2,84 m x 1,42 m.
Mesas com campo de jogo de 2,54 m X 1,27 m
so reconhecidas como semi-oficiais.
2. Para a prtica do snooker, com realizao
progressiva e em menor tempo possvel,
estabelecido como meta o uso de mesas com
dimenses e caractersticas no padro de uso
internacional do snooker, que tambm podem
ser usadas para a prtica da sinuca.
3. Para a prtica do bilhar como modalidade,
reconhecida a mesa com campo de jogo
fechado, com 2,84 x 1,42 m, sem caapas.
4. Para as modalidades do pool reconhecida
como oficial a mesa que tem em seu campo de
jogo as medidas livres de 2,54 m X 1,27 m.
5. Quando necessria, em funo de espaos ou
preferncias, excepcionalmente admitida para
a prtica do esporte a mesa com campo de jogo
em
medidas
reduzidas,
obrigatoriamente
proporcionais.
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6. As linhas, delimitaes de reas, pontos e

marcas que identificam posies de bolas e
aes de jogo respeitam as disposies das
modalidades e os anexos deste Regulamento.
7. O campo de jogo tem como base pedras
apropriadas, preferivelmente ardsia, revestidas
com tecido de l especial, de preferncia na cor
verde, delimitado por tabelas e caapas
conforme demonstrado nos anexos. O campo de
jogo fechado, sem caapas, para a prtica do
bilhar.
8. No centro do campo de jogo, ao longo do seu
comprimento, uma linha reta imaginria
identificada como longitudinal divide-o em 2
(duas) reas retangulares iguais, direita e
esquerda no sentido de sada de jogo. Linhas
retas imaginrias perpendiculares longitudinal
so denominadas transversais.
9. A transversal coincidente com o centro do
comprimento da mesa divide o campo de jogo
em 2 (duas) reas iguais, identificadas como;
a. campo de jogo inferior, no lado usado para as
aes de sada de partidas; e
b. campo de jogo superior, no lado oposto.
10. Para as modalidades do pool, a denominao
dos campos de jogo superior e inferior so
invertidas.
11. Delimitando o campo de jogo, com formatos,
ngulos e contornos junto s caapas
respeitando desenhos e gabaritos dos anexos,
as tabelas tem como caractersticas bsicas:
c. partes superiores externas e planas, com
altura de 800 mm a 850 mm do piso;
d. bordas internas inclinadas para dentro da
mesa, denominadas "trilhos", com adaptao
de borracha apropriada e revestimento com o
mesmo pano do campo de jogo, para sinuca e
snooker com extremo superior em altura de
36 mm do campo de jogo e, para o pool, com
40 mm.
12. As tabelas so identificadas como:
e. superior e inferior, nos extremos longitudinais
dos respectivos campos de jogo; e
f. subdivididas como laterais superior direita e
esquerda e laterais inferior direita e
esquerda, nos lados e junto aos respectivos
campos de jogo.
13. Traadas ou imaginrias, o campo de jogo
contm:
g. marcas que identificam posies de bolas,
para incio de partidas e retornos ao jogo,
recebendo identificao numrica respectiva
ou denominao apropriada modalidade; e
h. pontos e linhas que identificam e delimitam
reas e/ou posies especficas de jogo.
14. Caapas so instaladas em forma de bolsas ou
sistema que as substitua, em volume que
permita receber e manter quantidade razovel de
bolas, em condies que impeam o retorno das
mesmas ao campo de jogo por impulso de
jogada, respeitando detalhes indicados em
gabaritos.
Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 4/15

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15. As aberturas das tabelas junto s caapas, os
ngulos e formatos dos bicos de tabelas so
determinados por gabaritos indicados pela CBBS
e so nicos para a prtica do Snooker, Sinuca e
Sinuca Brasileira.
16. As mesas com caapas de caractersticas
diferentes, anteriores padronizao atual,
devem ser adequadas no menor tempo possvel.
17. As pedras respeitam dimenses e padres
determinados nas imagens e gabaritos dos
anexos, principalmente junto s caapas, nas
"linhas de cada e curvaturas de cada para as
bolas.
18. Com
quantidades,
dimetros,
cores
e
caractersticas indicadas nas regras de
modalidades, so reconhecidas as bolas
produzidas pela empresa belga Saluc;
a. para sinuca e snooker nos modelos Aramith e
Champion;
b. para o pool nos modelos Aramith Pool e
Aramith League Pool; e,
c. para o bilhar, os modelos Champion Billiard,
Aramith Billiard e Carom Matchplay.
19. Outras marcas e modelos de bolas que venham
a ser admitidos pelos rgos internacionais do
esporte
podero
ser
oportunamente
reconhecidos.
20. Para revestir o campo de jogo e tabelas so
reconhecidos os panos de l produzidos pela
Tecelagem Thais, de So Paulo, capital, nos
modelos 101 e 106, este preferivelmente.
21. Podem
ser oportunamente avaliados e
reconhecidos outros produtos e utenslios que
apresentem
qualidade
e
caractersticas
compatveis com a prtica do esporte, em
complemento e/ou substituio dos atuais.
22. As linhas e marcas que identificam posies de
bolas e situaes de jogo para as modalidades
do Snooker, Sinuca e Sinuca Brasileira so
nicas e uniformes, respeitando gabaritos
fornecidos pela CBBS.
23. Mesas com linhas e marcas em caractersticas
diferentes, anteriores padronizao atual,
devem ser adequadas no menor tempo possvel.
24. De uso individual, so admitidos tacos de
madeira ou material sinttico, em comprimento
mnimo de 914 mm (3 ft), padro internacional,
com uma das extremidades afilada e contendo
adaptadores que melhoram a eficincia e
durabilidade.
25. Objetos e produtos auxiliares, como taco,
cruzeta, ponte, prolongador, giz, talco, lixa e
outros, so todos de uso e responsabilidade dos
praticantes.
Alguns,
devido
a
suas
caractersticas, preferivelmente devem ser
oferecidos nos eventos do esporte, parcial ou
integralmente, cortesia que no transfere aos
promotores e dirigentes responsabilidades de
quaisquer espcie.
26. Para controle dos atos em eventos so usados
documentos apropriados.
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Artigo 4 - DAS PARTIDAS, JOGOS E AES

1. Define-se como partida o espao de tempo
usado por jogadores para encaapar as bolas,
conforme
determinado
em
regras
das
modalidades. Um conjunto predeterminado de
partidas compe um jogo.
2. O termo tacada define:
a. o ato de movimentar a tacadeira por meio de
um toque da sola do taco, em jogada de
defesa e/ou ataque; ou,
b. no contexto, tambm a identificao de uma
jogada continuada, constituda por seqncia
ininterrupta de converses lcitas de bolas, em
ao de mesmo jogador.
3. A tacada considerada como praticada:
a. no ataque, quando jogando bola com inteno
identificada de encaapamento;
b. na defesa, quando descartado o direito de
ataque, optando por tentativa de conseguir
situao de jogo que licitamente dificulte a
ao seguinte do oponente.
4. tempo de ao o intervalo de tempo usado
para iniciar e terminar uma tacada, ou seqncia
ininterrupta delas.
5. O tempo de ao de cada jogador:
a. inicia pela aproximao da mesa, em comeo
de partida ou aps encerrada a ao do
oponente, em avaliao e/ou preparao para
executar a sua tacada;
b. termina com a finalizao da tacada nica ou
seqencial, aps inertes as bolas, na
ocorrncia de defesa, de ataque com bola no
convertida ou na prtica de falta;
c. o encerramento tambm definido pelo
afastamento da mesa e/ou por atos que
caracterizem tal finalizao, podendo ser
declarado por rbitro.
6. Resultados de jogos so incorporados a rankings
e outros registros somente aps a homologao
do certame e evento, por rgos dirigentes do
esporte.
7. Evento homologado aps seu Regulamento,
resultados e relatrios serem encaminhados,
examinados e aprovados pelos rgos
dirigentes.
Artigo 5 - DA IDENTIFICAO DE JOGADAS
1. Cantar jogada resume o ato de previamente
identificar a bola que ser tocada por movimento
da tacadeira, direta ou indiretamente.
2. considerada evidente a jogada que visa bola
nica, quando claramente direcionada e que no
tenha no mesmo alinhamento, ou prximo dele,
outras bolas que possam opcionalmente ser
cantadas como visadas. A mesma avaliao
aplicada para identificar evidncia em jogada
que, para atingir a bola visada, usar tabelas
para conseguir desvios da tacadeira.
3. A deciso sobre evidncia de jogada cabe
exclusivamente a rbitro ou seu substituto que,
entendendo necessrio e sem influenciar deciso
provvel, pode solicitar esclarecimento sobre
Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 5/15

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jogada pretendida, ainda que interrompendo
ao em preparo.
4. Jogada evidente, sem dolo, cantada com erro na
identificao da bola visada, admitida como
lcita.
5. Salvo exceo, antes de executar tacada a
cantada pode ser alterada.
6. Quando no interferindo no jogo, antes de
jogada ser concedida a informao solicitada
por jogador, a exemplo de: se duas ou mais
bolas esto ou no coladas, se a tacadeira est
ou no em ponto lcito para ser jogada aps
estar na mo, ou para a sada: se falta
cometida ou resultado de jogada tornou ou no
disponvel opes adicionais; se existe ou no
situao de sinuca agravada, etc.
Artigo 6 - DO MOVIMENTO DE BOLAS
1. Bolas movimentadas com falta tcnica e/ou que
permanecem no campo de jogo aps jogada
com salto, movimento ou ato acidental,
permanecem nas novas posies.
2. Na condio de bola na mo, para incio de
partida ou retorno ao jogo, a tacadeira tem
posicionamento delimitado por reas ou pontos
determinados nas regras das modalidades.
3. Aps tacada seguinte do oponente, ou aps
sada de partida, permanece na posio a bola
colocada em marca errada, ou fora dela.
4. Durante partida, confirmada ausncia na
recolocao de bola que deveria ter retornado ao
jogo, observado:
a. identificada falha desprovida de dolo, a bola
retorna ao jogo a qualquer momento e
situao, mesmo quando com diferena de
pontos superior unitria na seqncia, e a
ao em curso prossegue;
b. confirmada falha dolosamente ignorada, com
alerta
em
momento
conveniente

denunciante, o retorno ignorado e eventual

penalidade disciplinar pode ser aplicada; ou
c. nula e desconsiderada a falha quando
constatada aps encerramento de partida, em
qualquer circunstncia.
5. Bola que aps encaapamento retorna ao campo
de jogo por impulso de tacada considerada
no convertida, respeitadas excees de
modalidades.
6. No constitui falta a bola colada branca que se
movimenta involuntariamente, por defeito de
mesa ou pano.
7. No incorre em falta a bola jogada (legalmente
eleita) que, sem interferncia e acidentalmente,
move-se sobre a tabela da mesa e retorna ao
campo de jogo, ou convertida. Parando sobre a
tabela, caindo fora da mesa ou originando outra
infrao, caracteriza falta.
8. A bola que acidentalmente salta para fora da
vertical do campo de jogo e mesa retorna por
fora do prprio movimento, considerada:

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a. como em jogo normal se resultante de toque

em jogador oponente ou objeto a ele
pertencente;
b. sujeita a penalidade se resultante de toque
em rbitro, terceiros ou elementos estranhos
mesa e/ou jogo.
Bola movimentada que pra na boca de caapa
e, sem toque, nela convertida algum tempo
depois, observa:
a. ocorrendo antes de finalizada a tacada que a
originou, a bola convertida considerada
como resultante da mesma ao, que
continua ou penalizada por falta, se
praticada;
b. recolocada na posio original, o mais
fielmente possvel, no determina falta e a
ao continua, quando caracterizada a
transferncia de ao, ou j aconteceu tacada
seguinte em outra bola e a primeira
convertida sem toque ou distenso do pano
pelo jogador em ao;
c. se o oponente movimentou a tacadeira
visando a bola na boca, e esta cai antes do
toque, as bolas so recolocadas nas posies
originais, o mais fielmente possvel, no
determina falta e a ao retomada.
Bolas movimentadas indevida e acidentalmente
por rbitro ou atleta, podem e devem ser
recolocadas em pontos originais, o mais
fielmente possvel, quando assim preferido e
requerido pelo oponente com direito ao.
Se durante movimentos preparativos de tacada
bolas so movimentadas acidentalmente por
interferncia de ato de rbitro, adversrio ou
estranhos ao jogo, as mesmas so repostas nas
posies originais, o mais fielmente possvel, e a
ao prossegue, com veto alterao na
cantada e/ou inteno inicialmente proposta.
Popularmente identificada como Sinuca com
sada impossvel, confirmada situao de sinuca
que impossibilita de qualquer forma a jogada
lcita seguinte, obrigando falta compulsria, o
jogador em ao:
a. em jogada de defesa impulsiona a tacadeira
em direo bola visada, direta ou
indiretamente, com o mnimo de fora
suficiente para atingi-la, como se obstculo
no existisse;
b. a falta cometida penalizada com 7 pontos,
a seqncia na ao prossegue; e,
c. resultando em situao de sinuca ao
oponente, proporciona as opes previstas
nas regras das modalidades.

Artigo 7 - DA DISCIPLINA
1. Ato anormal e desrespeito a normas
caracterizam falta tcnica e/ou disciplinar,
penalizadas segundo caracterstica e gravidade
da ocorrncia.
2. Atletas e comissrios devem apresentar-se com
vestimentas indicadas nas normas do evento,
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sob pena de impedimento de participao em

certames e eventos do esporte.
A arena de jogos de uso exclusivo dos
integrantes do evento, quando convocados.
Exceto quando em treinamento autorizado, as
mesas de jogos so usadas exclusivamente para
disputas do certame.
Preferivelmente,
mesas
adicionais
so
oferecidas para treinamentos em ambiente
separado, com uso exclusivo de jogadores no
desclassificados, em escalas e perodos
predeterminados.
estabelecido limite de 05 (cinco) minutos, ou
menos, quando determinado em regulamento,
para jogador apresentar-se ao ambiente de jogo,
contados a partir da convocao. Ultrapassado o
tempo, o ausente declarado derrotado, pela
diferena mxima de contagem em favor do
jogador presente. Ausncia mltipla determina
derrota para todos.
Antes de jogo so oferecidos 3 (trs) minutos
para treinamento de atletas:
a. que usam a mesa simultaneamente, quando
no vindos de jogo imediato anterior;
b. que no so oferecidos a quem participou de
jogo imediato anterior; e
c. desse tempo reduzido atraso porventura
abonado no atendimento convocao.
Encerrada a ao, o jogador dirige-se e
permanece em local indicado, preferivelmente
sentado, enquanto o oponente executa sua ao.
Ainda que no mesmo, constitui falta movimentarse anormalmente frente ao campo visual de ao
do oponente.
Giz e outros materiais de uso individual no
podem permanecer nas mesas aps ao
encerrada.
Cumprimento por boa jogada salutar, quando
discreto e sem dolo.
Durante jogos ou partidas, em qualquer situao
os atletas dirigem-se exclusivamente a rbitros.
Embora no obrigatrio, haver empenho para
que os promotores cedam camisas e/ou
camisetas
para
os
integrantes,
como
componente de uniforme exigido, podendo nelas
divulgar patrocinadores do evento.
Ainda que no exigido uniforme, proibido o uso
de vestes e objetos com propagandas no
autorizadas. No conflitando com interesses e
padres do evento, e requerido com
antecedncia suficiente, haver empenho em
autorizar a exposio de patrocinadores
individuais, por meio de camisas, capas de tacos
ou outros espaos especialmente autorizados.
So proibidos aventais protetores, bons, shorts,
bermudas, sandlias, chinelos e equivalentes.
Atletas esto obrigados ao uso de uniforme
determinado quando participando:
a. da reunio tcnica que antecede abertura do
evento;
b. das solenidades de abertura e encerramento;
c. durante seus jogos; e

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d. em situaes especialmente determinadas.

16. Comissrios, rbitros, auxiliares e delegados
devem usar, preferencialmente, cala e calados
pretos ou escuros.
17. Durante certames jogadores e comissrios
aceitaro e facilitaro o trabalho da imprensa
autorizada, incluindo uso de cmaras de
filmagens e fotografias.
18. Durante a participao em jogos ou partidas
proibido o porte, o uso e o consumo de bebidas
alcolicas e o porte e o uso de cigarros e
similares, mesmo apagados.
19. Durante a realizao de evento, do incio ao final,
incluindo os desclassificados, proibido o porte,
o uso e o consumo de substncias proibidas pela
legislao e normas desportivas.
20. Autoridades de eventos podem e devem
determinar aplicao de testes e exames de
aferio de uso de substncias proibidas,
preventivamente, por suspeita e/ou por denncia
de anormalidade.
21. Ainda que no aferido formalmente, esto
sujeitos possibilidade de penalidades, segundo
a gravidade da ocorrncia, os identificados com
evidncias inequvocas de porte, consumo e/ou
uso de substncia proibida.
22. Durante evento, independentemente de local e
momento, atos contrrios boa conduta tica,
moral e desportiva sujeitam o infrator a
penalidades, com decorrente responsabilidade
da federao de vnculo do penalizado, qual
cabe orientar antecipada e permanentemente os
seus representantes em relao aos corretos
procedimentos.
23. Ato anormal constatado e/ou julgado, em
qualquer momento ou situao, formalmente
documentado para posterior registro no
pronturio do envolvido, com notificao s
federaes e autoridades pertinentes.
24. Em circunstncia de final de partida caracterizam
reconhecimento de derrota atitudes como;
guardar taco, tocar bolas, retirar bolas de
caapas, cumprimentar adversrio por vitria
e/ou abandonar o ambiente do jogo.
25. Tendo como meta o sucesso nos eventos, so
esperados dos integrantes:
a. respeito ao publico e autoridades;
b. alto nvel desportivo, social e educacional;
c. integral dedicao e empenho na conduo e
desenvolvimento das atividades e jogos;
d. permanente
simpatia
e
cordialidade,
principalmente em ocorrncias imprevistas;
e. neutralidade em opinies e preferncias de
participantes e assistentes, de qualquer sexo,
raa ou crena; e
f. limitao de debates a reas, momentos,
formas e meios adequados.
26. Nos ambientes, espaos e tempos usados para
atos e prtica dos jogos do esporte do bilhar,
vedada
a
divulgao,
ostentao
e/ou
manifestao, ostensiva ou velada, de opinies
Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 7/15

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sobre preferncias, costumes,
tendncias sociais e/ou polticas.

crenas

Artigo 8 - DAS FALTAS E PENAS

1. Sujeitam-se a penalidades os atos enquadrados
como falta tcnica e/ou falta disciplinar.
2. falta tcnica a ao em jogo que sem dolo
contraria regras e/ou normas.
3. falta disciplinar:
a. a falta tcnica dolosa;
b. a desateno irresponsvel a orientaes
tcnicas, disciplinares e s normas; e
c. o desrespeito de menor intensidade, que no
origina conseqncias agravantes.
4. falta disciplinar grave:
a. reincidncia em falta disciplinar:
I. em mesmo jogo, quando ambas nele
praticadas;
II. durante o evento, quando ambas
praticadas fora de jogo;
b. agresso verbal, fsica e/ou em outras formas,
a qualquer pessoa, entidade ou bem;
c. desrespeito ostensivo a terceiros;
d. induzir
e/ou
participar,
ostensiva
ou
discretamente,
de
ato
que
origine
conturbao, de qualquer forma.
5. Exceto quando determinado em contrrio nas
regras e/ou regulamentos, faltas tcnicas em
mesma ao no so cumulativas e penalizam
pela maior infrao.
6. A falta disciplinar e/ou grave cumulativa falta
tcnica praticada em mesmo ato.
7. nula a falta tcnica no observada e/ou no
denunciada antes de efetivada ao seguinte.
8. Isoladas ou cumulativamente, na ordem ou no,
penalidades podem ser de:
a. alerta ou aviso;
b. advertncia;
c. perda de pontos e classificaes;
d. desclassificao por jogo ou evento;
e. eliminao;
f. suspenso por jogos;
g. suspenso por prazo;
h. suspenso por eventos;
i. indenizao a danos; e/ou
j. outras determinadas em regulamento de
evento e/ou legislao pertinente.
9. Preservado o direito de defesa, a aplicao de
penalidade durante jogo e/ou evento no isenta o
infrator de punies adicionais subseqentes.
10. Em situao de provvel indisciplina e sem
prejuzo de oponente, facultado ao rbitro
praticar advertncia informal sem penalidade.
11. Na aplicao da pena de derrota em jogo, so
reconhecidas as partidas encerradas com vitria
do infrator e considerado que o declarado
vencedor completou o mnimo de vitrias
exigidas para o jogo.
12. Prevista a necessidade de avaliao por
vantagem de pontos, interrompendo partida por
imposio de derrota como penalidade, so
creditados ao vencedor:
CBBS - 06/2013

13.

14.

15.

16.

17.

18.

19.
20.

a. os pontos da pena;
b. a somatria dos pontos ainda possveis de
conseguir; ou,
c. desconsiderando
os
anteriores,
se
insuficientes, crdito de pontos iguais aos do
penalizado, acrescidos de 1 (um).
Em desclassificao e/ou eliminao de atleta
aps definidas colocaes finais, os premiados
so reclassificados e os prmios redistribudos
segundo os novos resultados.
Ocorrendo em fase, etapa e condies que o
permitam, o desclassificado substitudo por
jogador seguinte na classificao geral, ou por
reserva se em tempo hbil. Quando impossvel,
a substituio ignorada.
Ainda que no intencional, enquadrada como
falta disciplinar a insistncia no uso de tempo
excessivo, acima da mdia normal, na avaliao
e/ou execuo de tacada.
Normalidade no tempo de ao a mdia usada
pela maioria dos jogadores do evento, na
avaliao, preparao e/ou execuo de suas
tacadas.
Mesmo discreto, enquadrado como falta
disciplinar grave o ato de induzir ou incitar
infrao e/ou provocar situao que produza
conturbao, de qualquer forma.
A omisso em ocorrncia anormal que poderia
ser interrompida, enquadra o omisso em falta e
penalidade de igual proporo, com atenuantes
admissveis.
A tentativa de praticar ato doloso sujeita o
infrator a penalidade equivalente ao objetivo
tentado, com atenuante julgado aceitvel.
Admitida a prtica desportiva sem limite de
idade,

considerado
desportivamente
irresponsvel o menor de 14 (quatorze) anos e,
segundo a gravidade de ato anormal e/ou
reincidncia, responsabilizado o maior
responsvel e/ou o representante da entidade
dirigente e/ou de prtica de vnculo do menor.

Artigo 9 - DA ARBITRAGEM
1. Assegurando imparcialidade e respeito s
regras, regulamentos e normas, os jogos do
esporte so intermediados por um ou mais
rbitros e auxiliares.
2. rbitro reconhecido o credenciado por entidade
dirigente, por meio de curso especfico.
3. Auxiliares so especificamente instrudos para
cada evento, preferivelmente na forma de curso,
ministrados
por
entidades
dirigentes
supervisoras e/ou promotores.
4. So esperados do rbitro procedimentos
imparciais, idneos e de bom senso, alm do
conhecimento seguro e satisfatrio dos
documentos:
a. Normas de Conduta na Arbitragem;
b. regras das modalidades;
c. este Regulamento;
d. Regulamento e normas de certame;
e. Cdigo Brasileiro de Justia Desportiva; e
Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 8/15

CONFEDERAO BRASILEIRA DE BILHAR E SINUCA

f. legislao pertinente.
5. Atuando em jogo o portador de deficincia fsica,
o rbitro oferece assistncia e ateno adicional,
adequando as normas no que for possvel.
6. No sero nomeados para intermediar partidas
ou jogos os rbitros e auxiliares de mesma
localidade que os jogadores. Quando impossvel
o respeito a essa norma, excepcionalmente ser
admitida a indicao sob consulta e unnime
consentimento
dos
jogadores,
mediante
antecipada declarao e assinatura da anuncia,
em smula ou documento adicional.
7. Enquanto insuficiente o nmero de credenciados,
evento que no consegue a participao de
rbitro
nomeia
auxiliares
na
funo,
preferencialmente pela ordem:
a. no participante como jogador;
b. j desclassificado;
c. que no seja de mesma chave;
d. que no mantenha com jogadores ativos
vnculos de amizade prxima, parentesco e/ou
registro na mesma federao; ou
e. em ltimo recurso, os prprios jogadores.
8. rbitro atua preferivelmente com auxiliares
diretos, identificados como:
a. mesrio, o primeiro auxiliar e responsvel por
registros em smulas;
b. marcador, o segundo auxiliar e encarregado
da transcrio de pontos obtidos pelos
jogadores, em rea visvel aos presentes.
9. Auxiliar no pode se dirigir e/ou responder a
jogador, mas pode e deve espontnea e
reservadamente alertar rbitro sobre ocorrncia
relevante por ele percebida:
a. imediatamente, quando possvel a providncia
pertinente;
b. em momento posterior adequado, se
impossvel ou inoportuna a interveno
imediata.
10. S autorizado afastamento de jogador do
ambiente
de
jogo
juntamente
com
acompanhante, preferivelmente auxiliar.
11. Deciso e resultado imposto por rbitro, e/ou sua
comisso, podem ser questionados e/ou
alterados pela Comisso Tcnica e Comisso
Desportiva, quando pertinentes.
12. Na conduo de jogo e/ou partida, respeitando
normas do esporte o rbitro tem autonomia e
poder de deciso. Se conveniente, para
respaldar deciso pode dialogar com:
a. jogadores;
b. auxiliares;
c. componentes da comisso de rbitros,
preferivelmente fora do ambiente e arena do
jogo;
d. comisso tcnica, igualmente fora do
ambiente e arena do jogo, quando possvel;
e. delegado tcnico/disciplinar; e,
f. embora indesejado, e exclusivamente quando
espontnea e consensualmente sugerido
pelos atletas, pode ouvir e considerar a
declarao de terceiros que observaram o ato.
CBBS - 06/2013

13. Buscando aprimoramento, intensificao na

formao de rbitros e auxiliares e a prestao
de servios, os rbitros credenciados devem se
unir e constituir associaes da classe, nos
Estados
vinculados
s
federaes
e
nacionalmente junto a confederao.
14. Igualmente, os jogadores devem tambm
constituir suas associaes da classe.
15. Enquanto impossibilitada a formalizao de
entidades de classe, de rbitros e atletas, as
entidades
dirigentes
devem
constituir,
reconhecer e prestigiar comisses, colegiados
e/ou equivalentes.
Artigo 10 - DO DIREITO DE DEFESA
1. facultado o direito de defesa a quem se julga
prejudicado por aplicao pretensamente
inadequada de norma durante jogo e/ou evento,
por meio de procedimentos seqenciais e at
onde interessar:
a. rotineiramente, apresentar argumentos ao
rbitro ou comissrio dirigente;
b. insatisfeito, por meio do rbitro ou comissrio,
solicitar interveno da comisso tcnica;
c. persistindo insatisfao, prosseguir o jogo
sem contratempos e, no encerramento,
solicitar ao rbitro o registro da ocorrncia em
smula;
d. dentro dos 20 (vinte) minutos seguintes e
respeitando normas do regulamento do
certame, protocolar recurso formal junto
comisso
pertinente
do
evento,
preferivelmente
assessorado
por
representante de sua federao ou substituto;
e. descontente com deciso, protocolar recurso
Comisso Disciplinar do certame, no evento
a primeira instncia do Tribunal de Justia
Desportiva;
f. se ainda insatisfeito, aps encerrado o evento
apresentar fatos, resultados e conseqncias
federao em que registrado;
g. sob orientao da federao, interpor recurso
ao Tribunal de Justia Desportiva, constitudo
junto quela entidade dirigente, se entendido
necessrio;
h. se procedente e assessorado pela federao,
recorrer ao Superior Tribunal de Justia
Desportiva, constitudo junto confederao.
2. O Superior Tribunal de Justia Desportiva da
CBBS o rgo mximo competente para julgar
recursos desportivos e tcnicos e suas decises
so irrecorrveis.
3. Enquanto no aprovado Cdigo de Justia
especfico dos Esportes do Bilhar, respeitado o
Cdigo Brasileiro de Justia Desportiva e
legislao
pertinente,
com
adequaes
necessrias.
4. Em omisso ou inexistncia de norma adequada,
como orientao so usadas normas e
regulamentos de outros esportes, de similaridade
prxima.
Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 9/15

CONFEDERAO BRASILEIRA DE BILHAR E SINUCA

Artigo 11 - DO RECURSO E REPRESENTAO
1. Recurso e/ou representao com origem em
ocorrncia de jogo protocolado at os vinte
(20) minutos seguintes ao encerramento do
mesmo, predominando normas do Regulamento
do certame. Dentro de igual limite pode ser
requerido maior tempo, se imperioso. Outras
ocorrncias tm prazos especficos.
2. Em formulrio apropriado, protocolado com data
e horrio, qualquer representao, recurso e/ou
requerimento equivalente acompanhado de
quitao de taxa de cauo, no valor de 1 (um)
salrio mnimo, ou o estabelecido para o evento.
3. A cauo restituda em deciso favorvel ao
reclamante. Em contrrio ou ocorrendo recurso,
o valor repassado entidade dirigente maior e
mantido em cauo at o final do processo, para
restituio em deciso superior favorvel ao
reclamante, ou reteno definitiva se em
contrrio.
4. Recurso, representao ou requerimento de ato
tcnico em evento :
a. apreciado pela direo geral e comisso
tcnica;
b. julgado pela ltima e a comisso desportiva,
com a de tica se pertinente.
5. Recurso de origem tica e/ou disciplinar em
evento :
a. apreciado pela direo geral e comisso
desportiva;
b. julgado pela ltima e a comisso de tica,
com a deciso permanecendo sub judice.
6. At o limite de 20 (vinte) minutos seguintes
notificao de deciso de julgamento de
comisses do certame, ou mais quando
imperioso e requerido em igual tempo, recurso
pode ser interposto em primeiro grau
Comisso Disciplinar do evento, representante
legal do Tribunal de Justia Desportiva.
7. No reconhecida e/ou aceita impugnao
atuao de rbitros e/ou comissrios. Entretanto,
em equivalncia a recurso avaliado pedido de
atuao indesejada, por meio de requerimento
apreciado pelas comisses tcnica e desportiva,
observando:
a. obrigatria a anuncia do presidente da
federao de registro do requerente, ou do
seu representante regularmente constitudo
para o evento. Ausente, admitida a
substituio por representante de entidade
coirm;
b. o protocolo deve preferivelmente anteceder a
abertura oficial do evento, em qualquer caso
protocolado com o mnimo de 6 (seis) horas
antecedendo jogo ou ato do requerente;
c. quando a divulgao de nomes de rbitros e
comissrios impedir o respeito ao tempo
determinado na alnea b anterior, o protocolo
acontece at o mximo de vinte (20) minutos
aps dado conhecimento, sem prorrogaes;

CBBS - 06/2013

d. ocorrendo deciso favorvel as comisses

julgadoras
emitem
instrues
aos
organizadores, para que atendam o requerido;
e. se impossvel viabilizar o atendimento, em
tempo hbil as razes so apresentadas s
partes, sem alteraes.
8. No julgamento de ocorrncia tcnica no so
admitidos como prova ou justificativa as
fotografias, fonografias, cinematografias, vdeotapes, imagens fixadas por qualquer meio ou
processo
eletrnico,
e/ou
equivalentes.
Entendendo relevante, pode acontecer o
reconhecimento de tais recursos, como
orientao na apreciao de outras provas.
9. Recursos no tm efeito suspensivo, salvo
quando previsto nas normas do evento.
Artigo 12 - DAS COMISSES
1. Realizao, organizao e administrao de
eventos acontecem por meio de comisses
nomeadas com atividades especficas, sendo:
a. Direo e Coordenao Geral;
b. Direo Tcnica;
c. Comisso de Honra e de Autoridades;
d. Comisso Tcnica;
e. Comisso Desportiva;
f. Comisso de tica;
g. Comisso de rbitros e Auxiliares;
h. Delegados;
i. Comisso Disciplinar; e
j. pessoas, grupos e/ou empresas parceiras
e/ou contratadas para busca de patrocnios,
divulgaes na mdia e atos pertinentes.
2. Quando no conflitantes, comisses podem ser
agregadas e membros nomeados para funes e
atividades cumulativas.
3. Direo Geral: orienta e organiza o evento,
controla as comisses e nomeados, atende s
atividades sociais, desportivas e disciplinares da
realizao e seus jogos, e:
a. diretamente ligada Coordenao Geral e
Direo Tcnica;
b. de sua responsabilidade apresentar s
entidades dirigentes o relatrio final do evento,
descrevendo o planejamento, execuo,
encerramento, relatos de ocorrncias e
solues, anexando documentos pertinentes,
no mximo at quinze (15) dias aps o
encerramento, dessa forma permitindo a
avaliao e homologao do certame e seus
resultados;
c. o demonstrativo geral de contas integra o
relatrio,
com
receitas,
despesas
e
desencaixes, incluindo as operaes geradas
por parceiros e/ou contratados;
d. bens, servios e outros benefcios cedidos em
parceria
e/ou
contrato,
tm
valores
equivalentes estimados e registrados como
receita, com igual despesa ou desencaixe em
contrapartida.
Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 10/15

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4. Comisso de Honra e de Autoridades: isentas
de responsabilidades desportivas, acompanham
o certame socialmente.
5. Comisses Tcnica, Desportiva e de tica:
orientam e julgam sumariamente as ocorrncias
de origem desportiva e reclamaes tcnicas,
nomeiam autoridades substitutas, definem regras
e normas no amparadas no regulamento do
evento,
reconhecem
resultados,
definem
questes de tica e disciplina, orientam rbitros e
auxiliares, elaboram o relatrio desportivo, so
responsveis pelas smulas emitidas, e:
a. com poder sumrio de deciso sobre
questes tcnicas, isoladamente a comisso
tcnica a primeira instncia para apreciar e
julgar reclamaes e ocorrncias tcnicas e,
espontaneamente e/ou por solicitao, orienta
rbitros, auxiliares e delegados, antes,
durante e aps jogos;
b. apreciando ocorrncia a comisso tcnica
convoca jogadores envolvidos a local
determinado, adentra arena de jogos e/ou
recorre s outras comisses pertinentes e/ou
delegados.
6. Comisso de rbitros e Auxiliares:
subordinada s comisses tcnica, desportiva e
de tica, acompanha e arbitra partidas e jogos,
faz cumprir os regulamentos e regras oficiais,
orienta e mantm o ritmo dos jogos e confirma
resultados.
7. Delegados Tcnico/Disciplinar: acumulam
funes em nomeaes especificas, tm
atividade fiscalizadora a qualquer tempo,
momento, local e/ou ato, observam e reportam
ocorrncias anormais de conduta administrativa,
disciplinar, tcnica e outras, produzem relatos
para apreciao das comisses pertinentes, e:
a. podem ser consultados a qualquer momento
por rbitros, comissrios, dirigentes e
autoridades; e
b. suas informaes e relatos tm fora e
amparo legal para fundamentar decises
pertinentes.
8. Comisso Disciplinar: durante evento, a
Primeira Instncia do Tribunal de Justia
Desportiva, com poder de deciso final.
convocada e empossada a qualquer tempo, se e
quando necessrio, para apreciar e julgar
representaes e/ou recursos a decises de
autoridades e/ou de comisses de eventos, e:
a. observando a legislao tem o mnimo de
cinco (5) integrantes previamente nomeados,
divulgados antes ou na abertura de certame;
b. membros de igual Estado que as partes
litigantes
so
impedidos
de
integrar
julgamentos;
c. o presidente da comisso nomeia substitutos
ad hoc, em caso de impedimento e/ou
ausncia;

CBBS - 06/2013

d. recurso sua sentena encaminhado ao

Tribunal de Justia Desportiva de jurisdio
pertinente.
9. A Comisso Disciplinar composta por
membros:
a. um (1) indicado pela entidade dirigente
nacional;
b. um (1) indicado pelas entidades dirigentes
estaduais;
c. um (1) indicado pelas entidades de prtica
filiadas dirigente estadual;
d. um (1) representante dos rbitros, indicado
por entidade representativa ou colegiado; e,
e. um (1) representante dos atletas, indicado por
entidade representativa ou colegiado.
10. Para conseguir padronizao e uniformidade no
desempenho de seus integrantes, respeitando as
normas, as comisses do certame podem usar
solues e determinaes extra-oficiais, que
facilitem atingir objetivos maiores.
Artigo 13 - DOS EXAMES FSICOS
1. Durante evento do esporte so usados meios de
aferio de uso de lcool e outras substncias
proibidas
pelo
esporte,
em
momentos
programados e/ou imprevistos, com divulgao
antecipada da regulamentao.
2. Usando aparelhos, a exemplo de bafmetros,
mdico nomeado, preferivelmente, ou tcnico
habilitado aplica exames e testes de dosagem
alcolica, sem prvio aviso e em datas e
momentos programados e/ou incertos, por meio
de sorteio, indicao e/ou denncia, assistido por
representantes da comisso desportiva, das
entidades dirigentes e testemunhas.
3. Mais sofisticado e restritivo, quando necessrio,
provocado por denncia e/ou suspeita, pode
acontecer aplicao de teste anti-doping por
meio de encaminhamento das partes a
laboratrio local.
4. Apresentado resultado positivo igual ou acima
dos mximos indicados, em qualquer caso, a
contraprova imediatamente providenciada por
meio da repetio do exame e/ou teste praticado.
5. Acontecendo exame com resultado positivo que
atinja e/ou ultrapasse o limite legal e/ou
desportivamente estabelecido, o implicado
imediatamente penalizado com:
a. anulao de vitrias, pontos e/ou direitos
adquiridos no evento;
b. eliminao do certame;
c. suspenso por trinta (30) dias em seus
direitos desportivos; e/ou,
d. sanes adicionais, proferidas por sentena
em julgamento.
6. Deciso dos rgos judicantes pode impor, entre
outras penalidades:
a. impedimento de participao em outro
evento de mesma similaridade; e/ou,
b. proibio de participar do campeonato
brasileiro seguinte.
Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 11/15

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7. Segundo circunstncias e gravidade na
ocorrncia, mesmo com indicao de coeficiente
abaixo do mximo estabelecido, confirmado o
uso de bebida alcolica e/ou substncias
proibidas dentro do perodo do certame, o
infrator est sujeito s mesmas penalidades
supra e outras previstas na legislao desportiva,
com atenuantes possveis.
8. Prmios
eventualmente
conseguidos
por
penalizado so imediatamente devolvidos ou no
entregues, sendo
encaminhados para fiel
depositrio sob responsabilidade implcita, que
podem ser os organizadores do evento,
dirigentes das respectivas federaes ou o
prprio infrator se conveniente, at conhecimento
do resultado final de processo disciplinar.
Ratificada a ocorrncia, acontece a restituio
dos prmios entidade dirigente de direito, para
os fins pertinentes. Em resultado contrrio,
ocorre entrega ao detentor. Excepcionalmente,
se relevante ao evento e imagem pblica, a
entrega simblica de prmios pode acontecer
durante o cerimonial de encerramento, com
imediata devoluo.
Artigo 14 - DAS PREMIAES
1. Sob responsabilidade dos promotores, os
vencedores de certame recebem trofus como
prmios e, eventualmente, prendas adicionais,
em nmero, valor e sistema de classificaes
previamente indicados em normas do evento.
2. Trofus, prmios e prendas obrigatoriamente
estaro
no
evento
antes
do
incio,
preferivelmente exibidos e/ou informados em
local apropriado, visvel ao pblico.
3. Quando a avaliao de resultados possibilita
empates,
critrios
e
parmetros
para
desempates devem constar do Regulamento do
certame. No existindo, determinada a diviso
de prmios, ou sorteio quando as partes assim
acordam.
4. Prmios so entregues durante cerimonial de
encerramento, exigindo antecipada declarao
de entrega por meio de recibo ou equivalente,
anexados ao relatrio final do certame.
5. A entrega de prmios e/ou prendas vinculada
inexistncia de impedimentos determinados em
respeito s normas, sendo proibido o repasse de
cheques de terceiros, admitido nominalmente o
do promotor.
Artigo 15 - DA INTERRUPO DE JOGO
1. Acontecendo interrupo de jogo por motivo
alheio vontade dos participantes, que impea a
continuidade por algum tempo, observado:
a. quando a continuao acontecer no mesmo
local, no havendo alterao nas posies de
jogo e sendo possvel o reinicio em trinta (30)
minutos, partida e jogo prosseguem;
b. ultrapassado esse tempo, os dirigentes do
evento decidem sobre a continuidade;
CBBS - 06/2013

c. acontecendo alterao em posio de bolas,

ou existindo necessidade de mudar o jogo
para outra mesa ou local, independentemente
do tempo decorrido, a partida interrompida
considerada nula, uma nova inicia e o jogo
prossegue,
mantendo
resultados
anteriormente alcanados.
Artigo 16 - DOS ANEXOS
1. Na forma de anexos e disponveis em arquivo
separado, imagens em escala exata e/ou
aproximada contm gabaritos e ilustram detalhes
de mesas e caapas.
Artigo 17 - GLOSSRIO
1. Os termos seguintes so populares na prtica
dos jogos do bilhar e suas definies devem ser
entendidas como no contexto do uso no esporte.
AO Ato e tempo usado na avaliao,
preparao e execuo de tacada, impulsionando
bolas.
ADVERSRIO - Oponente de jogador.
AJEITAR A BOLA Jogar, impulsionando a
tacadeira para outro ponto que facilite a tacada
seguinte (preparar a bola).
AGRAVADA - Indicativo de situao na qual
resultados podem gerar conseqncias severas.
AMBIENTE DE JOGO - Espao ocupado pela mesa
e entorno til ao jogo.
NCORA - No jogo do bilhar, pequena rea
demarcada no campo de jogo, junto s tabelas,
determinando restries para jogadas (rea de
restrio).
APITAR - Abreviao popular do ato de exercer a
funo de rbitro.
REA DE RESTRIO - No jogo do bilhar, rea
demarcada no campo de jogo, determinando
restries para as jogadas (quadro).
RBITRO - Pessoa habilitada a intermediar partida
ou jogo, visando o respeito s regras.
ATAQUE - Jogada executada com inteno de
encaapar bola visada.
ATUAR - Exercer a funo de rbitro.
BASE - Na modalidade berilo, do bilhar, marca
onde colocado o berilo.
BERILO - Pequeno objeto cilindride usado na
modalidade de mesmo nome, do bilhar.
BICO - Contorno arredondado no canto de tabela,
junto s caapas.
BILHAR - Nome da regra que originou as demais.
Usa trs bolas em mesa sem caapa, concedendo
pontos por repiques, ou carambolas, entre elas.
BITOQUE - Toque duplo ou mltiplo da bola
tacadeira na sola do taco, geralmente originado no
retorno daquela na direo do taco (puxada),
tocando-o novamente.
BOCA DE CAAPA - Espao junto caapa, entre
os bicos das tabelas ou muito prximo destes.
BOLA COLADA - Situao em que existe contato
entre duas ou mais bolas, ou entre bola e tabela.
Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 12/15

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BOLA COLORIDA - Na sinuca e no snooker,
qualquer bola diferente da branca e/ou da bola da
vez, geralmente identificada por seu valor numrico
no jogo.
BOLA CONTRRIA - No jogo do bilhar, a tacadeira
do oponente (bola oposta).
BOLA OPOSTA - No jogo do bilhar, a tacadeira do
oponente (bola contrria).
BOLA DA VEZ Geralmente a bola de menor valor
em jogo, ou a bola que ser visada em determinada
situao.
BOLA ELEITA - Bola colorida que escolhida para
jogada geralmente diferenciada.
BOLA ELEITA COMO LIVRE - Bola colorida que em
determinada situao de jogo escolhida e jogada
como se fosse uma bola da vez.
BOLA EVIDENTE - Bola que, pela sua disposio,
juntamente com a posio da tacadeira e o
direcionamento do taco, identificada como visada
para a jogada, desobrigando que seja cantada
antecipadamente.
BOLA FORA DO JOGO - Bola que est ou foi
excluda do jogo.
BOLA LIVRE - Bola colorida que na situao de jogo
no origina falta por no ser encaapada na jogada
de ataque, podendo exigir e ter caractersticas
diferenciadas para jogada.
BOLA LIVRE ESPECIAL - Colorida livre que
possibilita situaes e/ou resultados diferenciados.
BOLA NA BOCA - Bola parada na boca de caapa,
ou muito prximo dela.
BOLA NUMERADA - Nos jogos do pool, bola que
contm identificao numrica grafada.
BOLA NA MO - Situao da bola branca no incio
de partida, aps encaapamento ou lanamento para
fora da mesa, permitindo escolha da posio de
retorno ao jogo, geralmente dentro de rea
delimitada.
BOLA RETORNVEL - Situao em que uma ou
mais bolas podem ser recolocadas em posies
anteriores, para repetio de jogada (jogada
retornvel).
BOLA TENTADA - Bola visada em jogada de
ataque, com inteno de encaapamento.
BRANCA (DAR) - Encaapar a bola branca
(suicidar).
CAAPA - Bolsa ou equivalente que, adaptada entre
as tabelas, recebe as bolas de jogo.
CADA UM CONTRA OS DEMAIS - Sistema de
formao de chave, onde todos os integrantes
enfrentam-se.
CAIR A BOLA - Encaapar a bola, converter.
CAMPO DE JOGO - Espao sobre pedra revestida
de pano especial, delimitado por tabelas e caapas.
CANTADA - Indicativo antecipado de jogada
pretendida.
CANTAR - Esclarecer previamente a execuo e
resultado pretendidos.
CARAMBOLA - Toque de uma bola em outra, no
jogo do bilhar. No contexto, designativo do jogo do
bilhar.
CBBS - 06/2013

CARREGAR A BOLA (Conduzir) - Empurrar a bola

com mais de um toque, conseguindo fora e
direcionamento anormal (carreto).
CARRETO (Conduo) - Empurrar a bola com
mais de um toque, conseguindo fora e
direcionamento anormal.
CASSINO - Identificao regional para o berilo,
modalidade do bilhar.
CASTIGO - Penalidade aplicada por no converter a
bola visada em jogada de ataque.
CATEGORIA - Diviso de grupos por idade, sexo
e/ou outros segmentos.
CEGAR (A BOLA) - No atingir por toque a bola
visada.
CHAVE - Grade ou tabela contendo conjunto de
jogadores e indicao de seqncia de jogos.
COMISSRIO - Autoridade em evento, compondo
comisso com atuao especfica.
CONDUO - Empurrar - conduzir, dar direo - a
tacadeira com mais de um toque, conseguindo fora
e direcionamento anormal (carreto).
CONVERTER A BOLA - Encaapar a bola.
CORTE OU DOUBL - Inverso na direo e/ou
sentido no movimento de bola, conseguido por toque
em tabela.
CRUZETA - Ponteiro em X, servindo como suporte
ao taco em situaes especiais (fancho).
DAR BRANCA - Encaapar a bola branca (suicidar).
DELEGADO - Comissrio nomeado em evento, com
poderes especiais de observao e relato de
situaes relevantes.
DESCARTE - Jogada de defesa ou de segurana,
usada em tentativa de conseguir dificuldade lcita
jogada do oponente (defesa).
DEFESA - Jogada sem inteno de encaapar bola,
optando por tentativa de conseguir situao que
licitamente dificulte a jogada do adversrio.
DIRIGENTE - Autoridade ou entidade que administra
atos e aes do esporte.
DUPLA ELIMINATRIA - Jogos em chave onde
eliminado o participante que sofre duas derrotas.
EFEITO - Movimento rotativo diferenciado que
origina alterao na trajetria da bola, principalmente
ao tocar em tabela, obtido por toque especial na
tacada.
ELIMINATRIA SIMPLES Jogo em que MATA-8
- Regra popular, geralmente praticada em mesas
pequenas, onde o objetivo encaapar as bolas do
grupo de domnio do adversrio.
eliminado o participante derrotado.
EMPUNHADURA - Extremidade mais grossa de
taco.
ENCAAPAR - Usando a tacadeira, impulsionar bola
para dentro de caapa (converter).
ESPIRRO - Incidente com resvalo da sola do taco na
tacadeira, originando resultado e movimento
inesperados.
FALTA - Praticar jogada, ato ou condio anormal
que origina penalidade.
FALTA AGRAVADA - Falta que, pela situao,
origina agravantes na pena.
Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 13/15

CONFEDERAO BRASILEIRA DE BILHAR E SINUCA

FALTA DISCIPLINAR - Falta com origem em ato
anormal, contrariando regras e/ou conduta.
FALTA GRAVE - Falta ostensiva e agressiva, com
resultados mais graves.
FALTA TCNICA - Desobedincia s regras, sem
dolo.
FREE BALL - Termo ingls; bola livre.
GIRO - Movimento com alteraes na direo de
bola, por uso de trs tabelas.
GIZ (PARA SOLA) - Produto qumico slido que
melhora o contato da sola com a bola.
GOLPE - Ao continuada de jogadas que consegue
vitria em partida que apresentava desvantagem
significativa.
GRADE DE CHAVES - Tabela com chaves,
identificao de jogadores, seqncia de jogos,
horrios e outros detalhes.
IMPASSE - Momento de jogo quando tacadas
repetitivas no alteram a situao e seqncia.
JOGADA DE SEGURANA - Jogada ou tacada de
defesa.
JOGADA RETORNVEL - Jogada em que uma ou
mais bolas podem ser recolocadas em posies
anteriores, para repetio de ao.
JOGADOR - Aquele que joga, ou que sabe jogar.
JOGO - Conjunto predeterminado de partidas ou o
ato da pratica do esporte.
JUIZ - Abreviao indicando aquele que exerce a
funo de rbitro.
LINHA DO BAULK - Termo ingls, traduzido para
linha de impedimento.
LINHA DE IMPEDIMENTO - De uso nos jogos do
bilhar, no snooker mantida apenas por tradio, sem
funo definida, linha transversal demarcada entre
as tabelas laterais inferiores, coincidindo com a reta
do semicrculo D.
LINHA DE SADA - No jogo do bilhar, linha
transversal longitudinal, sobre o campo de jogo
superior, que delimita rea e pontos usados para
sada de partida e outras condies especiais.
LINHA LONGITUDINAL - Linha reta imaginria que
divide o campo de jogo em duas partes retangulares
iguais, direita e esquerda no sentido de sada.
LINHA TRANSVERSAL - Linha reta imaginria
perpendicular lon
MARCA DE BOLA - Ponto no campo de jogo,
demarcado ou subentendido, identificando posio
de bola para sada e retorno ao jogo em partida.
MARCADOR - Segundo auxiliar do rbitro.
MASSER (MAC) - Termo francs mantido por
tradio, identificando movimento anormal e em
curva acentuada da tacadeira, usado para contornar
obstculos prximos, provocado por toque com
tcnica diferenciada.
gitudinal.
MATA-8 - Regra popular, geralmente praticada em
mesas pequenas, onde o objetivo encaapar a bola
8, depois de converter todas as bolas do seu grupo
de domnio.

CBBS - 06/2013

MATA-MATA - Regra popular, geralmente praticada

em mesas pequenas, onde o objetivo encaapar as
bolas do grupo de domnio do adversrio.
MATAR A BOLA - Encaapar a bola.
MELHOR DE 2 PONTOS - Sistema com dois
jogos, geralmente creditando 1 ponto por vitria,
(meio) por empate e critrios para eventual
desempate, permitindo indicao de vencedor.
MELHOR DE X PARTIDAS - Nmero impar de
partidas (igual a X), indicando vencedor ao atingir
vitrias em nmero igual ao resultado da diviso por
2 na operao de X+1.
MODALIDADE - Prtica de jogo com regras
especficas.
MORTE (de bola) - Encaapamento de bola.
NOME USUAL - Nome, apelido ou forma de
tratamento pelo qual algum habitualmente
identificado.
OFICIAL - Reconhecido pelas autoridades do
esporte.
OPONENTE - Adversrio de jogador.
PARADA - Situao em que toque especial na
tacadeira obtm a parada desta, aps tocar a bola
visada.
PARADA ANDANDO - Parada planejada.
PARADA PLANEJADA - Parada conseguida em
ponto pouco alm daquele que seria normal, com
avano predeterminado (parada ou presa andando).
PARTIDA - Tempo usado por jogadores para
encaapar todas as bolas em jogo, respeitando
regras.
PARTIDA COMPLEMENTAR - Condio que
permite identificar vencedor em partida encerrada
com empate no placar, por meio de reincio de
partida, com adequaes pertinentes, usando
apenas as bolas 7 e tacadeira. condio
desconsiderada na seqncia das partidas normais
do jogo.
PARTIDO - Pontos concedidos a adversrio, que
inicia partida com vantagem.
PASSAR A TACADA - Recusar o direito ao,
obrigando o adversrio a jogar.
PLANILHA DE JOGOS - Demonstrativo da
distribuio dos jogos ao longo de um evento, com
detalhes.
PONTE - Taco longo com ponteira em forma de U
invertido, servindo de suporte ao taco normal em
situao que exige sobreposio bola.
PONTEIRA DE TACO - Extremidade mais fina de
taco.
POOL - Nome das regras americanas do esporte,
que abrange modalidades identificadas como Bola
Oito, Bola Nove e 14x1, usando bolas
numeradas, literalmente.
PRESA ANDANDO - Parada planejada.
PREPARAR A BOLA - Jogar bola impulsionando a
tacadeira para outro ponto que facilite a tacada
seguinte (ajeitar a bola).
PROLONGADOR - Objeto adaptvel ao taco normal,
temporariamente conseguindo maior comprimento.
Regulamento dos Esportes do Bilhar - 2013 - 14/15

CONFEDERAO BRASILEIRA DE BILHAR E SINUCA

PUXADA - Movimento da bola branca com giro
contrrio ao rolamento natural, provocando retorno
aps tocar a bola visada.
QUADRO - No jogo do bilhar, rea demarcada no
campo de jogo determinando restries para jogadas
(rea de restrio).
RECUSA DE TACADA - No aceitar a ao,
obrigando o adversrio a jogar.
REGRA - Norma que rege, organiza e proporciona
seqncia e conjunto lgico partida e/ou jogo, ou
outras situaes que as necessitem.
REGULAMENTO - Conjunto de normas que
organiza e rege desenvolvimento de evento, jogos,
situaes, procedimentos e atos do esporte.
REPIQUE - Toque em bola, geralmente pouco
acentuado, provocando desvio na direo da bola
jogada.
RETORNO DE BOLA Volta de bola ao campo de
jogo continuando partida e/ou a posies anteriores,
proporcionando repetio de jogada.
SADA - Primeira tacada em partida.
SALDO DE JOGOS OU PARTIDAS - Resultado na
subtrao de nmero de derrotas do nmero de
vitrias, geralmente um dos mtodos usados para
indicar vencedor em ocorrncia de empate.
SEGUIDA - Impulso mais acentuado na trajetria
normal da bola branca, aps tocar na bola visada.
SEMICRCULO D - Linha fechada em forma
maiscula da letra D, demarcada no campo de
jogo.
SINUCA (1) - identificao da modalidade com
regras brasileiras. a mesma Regra de Ubatuba,
tecnicamente aperfeioada.
SINUCA (2) - No contexto de desenvolvimento de
partida, tambm identifica situao obtida por meio
de recurso estratgico, em jogada de defesa
licitamente executada, que impe dificuldades na
jogada
de
praticante,
podendo
acontecer
acidentalmente.
SINUCA MISTA - identificao de nova modalidade
com predominantes caractersticas do snooker, regra
internacional, mescladas com normas diferenciadas
adotadas em ateno s preferncias do praticante
nacional.
SINUCA DE BICO - Sinuca onde o primeiro
obstculo o canto de tabela.
SITUAO DE IMPASSE - Condio de jogo em
momento que tacadas repetitivas no alteram a
seqncia e/ou situao.
SNOOKER - Termo ingls, identificando a regra
internacional do esporte.

CBBS - 06/2013

SNOOKERED - Termo ingls; sinucado.

SOLA - Artefato de couro ou similar adaptado
ponteira do taco, proporcionando melhor resultado no
contato com a bola.
SUICDIO - Encaapar, ou matar, a bola branca.
SMULA - Documento onde so transcritos pontos,
resultados, ocorrncias e detalhes de jogo.
TABELA - Laterais que delimitam o campo de jogo.
Termo tambm usado para indicar desvio na direo
de bolas.
TACADA - Ato de impulsionar a bola branca em
direo bola visada.
TACADA CONTNUA - Seqncia ordenada com
encaapamento seqencial de duas ou mais bolas.
TACADA DE SEGURANA - Jogada ou tacada de
defesa.
TACADEIRA - Bola que recebe a tacada.
TACO - Taco comum com comprimento maior que
o normal.
TACO - Artefato alongado de madeira ou material
sinttico, com um dos lados afilado, usado para
impulsionar a tacadeira.
TANGENCIAR - Tocar ponto lateral extremo da bola
visada (tirar fino).
TELEFONE - Encaapar bola indiretamente, por
transferncia de movimento da bola visada outra.
TEMPO DE AO - Tempo usado para planejar e
praticar uma ou mais tacadas.
TEMPO DE AQUECIMENTO - Tempo concedido
para algumas tacadas, em treinamento antes de
iniciar jogo.
TIRAR FINO - Tocar ponto lateral extremo da bola
visada (tangenciar).
TOUCHING - Termo ingls; colado(a).
TOUCHING BALL - Termo ingls; bola colada.
TRANCAR (A PARTIDA) - Encerrar partida com
vitria por meio de tacada contnua. Encaapar todas
as bolas em jogo.
VANTAGEM - Diferena de pontos, ou de partidas, a
favor de um dos adversrios. Indica tambm pontos
oferecidos a oponente, que inicia partida com crdito.
VIROLA - Artefato em formato anelar, para reforo
adaptado ponteira de taco.
Braslia, 10 de novembro de 2012.
Confederao Brasileira de Bilhar e Sinuca

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