Decreto 1.171 Ana Cláudia Campos

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26/03/2015

TICA NO SERVIO PBLICO FEDERAL


(DECRETO 1.171/94)

ANA CLUDIA CAMPOS

DA COMISSO DE TICA

26/03/2015

DA COMISSO DE TICA

DECRETO 1.171/94

XVI - Em todos os rgos e entidades da


Administrao Pblica Federal direta, indireta
autrquica e fundacional, ou em qualquer rgo
ou entidade que exera atribuies delegadas
pelo poder pblico, dever ser criada uma
Comisso de tica, encarregada de orientar e
aconselhar sobre a tica profissional do
servidor, no tratamento com as pessoas e com
o patrimnio pblico, competindo-lhe conhecer
concretamente
de
imputao
ou
de
procedimento susceptvel de censura.

DA COMISSO DE TICA

DECRETO 1.171/94

XVIII - Comisso de tica incumbe


fornecer, aos organismos encarregados da
execuo do quadro de carreira dos
servidores, os registros sobre sua conduta
tica, para o efeito de instruir e fundamentar
promoes e para todos os demais
procedimentos prprios da carreira do
servidor pblico.

26/03/2015

DA COMISSO DE TICA

DECRETO 1.171/94

XVIII - Comisso de tica incumbe


fornecer, aos organismos encarregados da
execuo do quadro de carreira dos
servidores, os registros sobre sua conduta
tica, para o efeito de instruir e fundamentar
promoes e para todos os demais
procedimentos prprios da carreira do
servidor pblico.

DA COMISSO DE TICA

DECRETO 1.171/94

XXII - A pena aplicvel ao servidor pblico


pela Comisso de tica a de censura e
sua fundamentao constar do respectivo
parecer, assinado por todos os seus
integrantes, com cincia do faltoso.

26/03/2015

DA COMISSO DE TICA

DECRETO 1.171/94

XXIV - Para fins de apurao do


comprometimento
tico,
entende-se
por
servidor pblico todo aquele que, por fora de
lei, contrato ou de qualquer ato jurdico, preste
servios de natureza permanente, temporria
ou excepcional, ainda que sem retribuio
financeira, desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer rgo do poder
estatal, como as autarquias, as fundaes
pblicas, as entidades paraestatais, as
empresas pblicas e as sociedades de
economia mista, ou em qualquer setor onde
prevalea o interesse do Estado

REGRAS DEONTOLGICAS

26/03/2015

REGRAS DEONTOLGICAS

conjunto de princpios e regras de


conduta

REGRAS DEONTOLGICAS
REGRAS DEONTOLGICAS
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficcia e a conscincia dos
princpios morais so primados maiores que devem nortear o servidor
pblico, seja no exerccio do cargo ou funo, ou fora dele, j que refletir
o exerccio da vocao do prprio poder estatal. Seus atos,
comportamentos e atitudes sero direcionados para a preservao da
honra e da tradio dos servios pblicos.
II - O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de
sua conduta. Assim, no ter que decidir somente entre o legal e o ilegal,
o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o
inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto,
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e 4, da Constituio
Federal.
III - A moralidade da Administrao Pblica no se limita distino
entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim
sempre o bem comum. O equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na
conduta do servidor pblico, que poder consolidar a moralidade do ato
administrativo.

26/03/2015

REGRAS DEONTOLGICAS
REGRAS DEONTOLGICAS
IV - A remunerao do servidor pblico custeada pelos tributos
pagos direta ou indiretamente por todos, at por ele prprio, e por isso se
exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no
Direito, como elemento indissocivel de sua aplicao e de sua finalidade,
erigindo-se, como conseqncia, em fator de legalidade.
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor pblico perante a comunidade
deve ser entendido como acrscimo ao seu prprio bem-estar, j que,
como cidado, integrante da sociedade, o xito desse trabalho pode ser
considerado como seu maior patrimnio.

VI - A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e, portanto,


se integra na vida particular de cada servidor pblico. Assim, os fatos e
atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada podero
acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

REGRAS DEONTOLGICAS
REGRAS DEONTOLGICAS
VII - Salvo os casos de segurana nacional, investigaes policiais ou
interesse superior do Estado e da Administrao Pblica, a serem
preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui
requisito de eficcia e moralidade, ensejando sua omisso
comprometimento tico contra o bem comum, imputvel a quem a
negar.
VIII - Toda pessoa tem direito verdade. O servidor no pode
omiti-la ou false-la, ainda que contrria aos interesses da prpria
pessoa interessada ou da Administrao Pblica. Nenhum Estado
pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hbito do
erro, da opresso ou da mentira, que sempre aniquilam at mesmo a
dignidade humana quanto mais a de uma Nao.

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REGRAS DEONTOLGICAS
REGRAS DEONTOLGICAS
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao
servio pblico caracterizam o esforo pela disciplina. Tratar mal uma
pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa
causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer
bem pertencente ao patrimnio pblico, deteriorando-o, por descuido
ou m vontade, no constitui apenas uma ofensa ao equipamento e s
instalaes ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que
dedicaram sua inteligncia, seu tempo, suas esperanas e seus
esforos para constru-los.
X - Deixar o servidor pblico qualquer pessoa espera de soluo
que compete ao setor em que exera suas funes, permitindo a
formao de longas filas, ou qualquer outra espcie de atraso na
prestao do servio, no caracteriza apenas atitude contra a tica
ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral
aos usurios dos servios pblicos.

REGRAS DEONTOLGICAS
REGRAS DEONTOLGICAS
XI - 0 servidor deve prestar toda a sua ateno s ordens legais de
seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim,
evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o
acmulo de desvios tornam-se, s vezes, difceis de corrigir e
caracterizam at mesmo imprudncia no desempenho da funo
pblica.
XII - Toda ausncia injustificada do servidor de seu local de trabalho
fator de desmoralizao do servio pblico, o que quase sempre
conduz desordem nas relaes humanas.
XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura
organizacional, respeitando seus colegas e cada concidado, colabora
e de todos pode receber colaborao, pois sua atividade pblica a
grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da
Nao.

26/03/2015

DEVERES DO SERVIDOR PBLICO

DEVERES DO SERVIDOR PBLICO


DEVERES (Princpio da Legalidade)
1) ter respeito hierarquia, porm sem nenhum temor de
representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura
em que se funda o Poder Estatal;
2) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer
ato ou fato contrrio ao interesse pblico, exigindo as providncias
cabveis;
3) resistir a todas as presses de superiores hierrquicos, de
contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer
favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrncia de
aes imorais, ilegais ou aticas e denunci-las;

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DEVERES DO SERVIDOR PBLICO


DEVERES (Princpio da Legalidade)
4) manter-se atualizado com as instrues, as normas de servio e
a legislao pertinentes ao rgo onde exerce suas funes;

5) zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias


especficas da defesa da vida e da segurana coletiva;

6) cumprir, de acordo com as normas do servio e as


instrues superiores, as tarefas de seu cargo ou funo, tanto
quanto possvel, com critrio, segurana e rapidez, mantendo tudo
sempre em boa ordem.

DEVERES DO SERVIDOR PBLICO


DEVERES (Princpio da Impessoalidade)
1) ser corts, ter urbanidade, disponibilidade e ateno, respeitando a
capacidade e as limitaes individuais de todos os usurios do servio
pblico, sem qualquer espcie de preconceito ou distino de raa,
sexo, nacionalidade, cor, idade, religio, cunho poltico e posio
social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;
2) exercer com estrita moderao as prerrogativas funcionais que lhe
sejam atribudas, abstendo-se de faz-lo contrariamente aos
legtimos interesses dos usurios do servio pblico e dos
jurisdicionados administrativos;
3) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funo, poder ou
autoridade com finalidade estranha ao interesse pblico, mesmo que
observando as formalidades legais e no cometendo qualquer violao
expressa lei;

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DEVERES DO SERVIDOR PBLICO


DEVERES (Princpio da Moralidade)
1) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade
do seu carter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas
opes, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

2) ter conscincia de que seu trabalho regido por princpios


ticos que se materializam na adequada prestao dos servios
pblicos;
3) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao
exerccio da funo;

DEVERES DO SERVIDOR PBLICO


DEVERES (Princpio da Publicidade)
1) facilitar a fiscalizao de todos atos ou servios por quem
de direito;

2) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe


sobre a existncia deste Cdigo de tica, estimulando o seu
integral cumprimento.

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DEVERES DO SERVIDOR PBLICO


DEVERES (Princpio da Eficincia)
1) desempenhar, a tempo, as atribuies do cargo, funo ou
emprego pblico de que seja titular;
2) exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e
rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver
situaes procrastinatrias, principalmente diante de filas ou de
qualquer outra espcie de atraso na prestao dos servios pelo
setor em que exera suas atribuies, com o fim de evitar dano
moral ao usurio;
3) jamais retardar qualquer prestao de contas, condio
essencial da gesto dos bens, direitos e servios da coletividade a
seu cargo;

DEVERES DO SERVIDOR PBLICO


DEVERES (Princpio da Eficincia)
4) tratar cuidadosamente os usurios dos servios aperfeioando o
processo de comunicao e contato com o pblico;
5) ser assduo e frequente ao servio, na certeza de que sua
ausncia provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo
negativamente em todo o sistema;
6) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo
os mtodos mais adequados sua organizao e distribuio;
7) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a
melhoria do exerccio de suas funes, tendo por escopo a
realizao do bem comum;

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VEDAES AO SERVIDOR PBLICO

VEDAES AO SERVIDOR PBLICO


VEDAES (Princpio da Legalidade)
1) ser, em funo de seu esprito de solidariedade, conivente com
erro ou infrao a este Cdigo de tica ou ao Cdigo de tica de
sua profisso;
2) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva
encaminhar para providncias;
3) desviar servidor pblico para atendimento a interesse
particular;
4) retirar da repartio pblica, sem estar legalmente autorizado,
qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimnio
pblico;

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VEDAES AO SERVIDOR PBLICO


VEDAES (Princpio da Impessoalidade)
1) o uso do cargo ou funo, facilidades, amizades, tempo, posio e
influncias, para obter qualquer favorecimento, para si ou para
outrem;
ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;
2) usar de artifcios para procrastinar ou dificultar o exerccio regular
de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou
material;
3) permitir que perseguies, simpatias, antipatias, caprichos,
paixes ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o
pblico, com os jurisdicionados administrativos
4) fazer uso de informaes privilegiadas obtidas no mbito interno
de seu servio, em benefcio prprio, de parentes, de amigos ou
de terceiros;

VEDAES AO SERVIDOR PBLICO


VEDAES (Princpio da Moralidade)
1) prejudicar deliberadamente a reputao de outros servidores
ou de cidados que deles dependam;

2) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo


de ajuda financeira, gratificao, prmio, comisso, doao ou
vantagem de qualquer espcie, para si, familiares ou qualquer
pessoa, para o cumprimento da sua misso ou para influenciar
outro servidor para o mesmo fim;
3) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do
atendimento em servios pblicos;

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VEDAES AO SERVIDOR PBLICO


VEDAES (Princpio da Moralidade)
4) apresentar-se embriagado no servio ou fora dele
habitualmente;

5) dar o seu concurso a qualquer instituio que atente contra a


moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

6) exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a


empreendimentos de cunho duvidoso.

VEDAES AO SERVIDOR PBLICO


VEDAES (Princpio da Eficincia)
1) deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu
alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu
mister;

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