Raça Ariana e Sub Raças

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RAA ARIANA E SUAS SUB-RAAS.

RAA ARIANA QUINTA RAA ME.


OBSERVAO: Para melhor esclarecimento: no existe definio de Raas e SubRaas, sob o ponto de vista da Cincia. Estudos com o DNA humano mostraram no
haver nenhuma diferena entre os seres humanos de todos os continentes e que habitam o
nosso planeta. No caso do nosso estudo, d-se essa denominao para diferenciar os
estados de conscincia desenvolvidos pelos diferentes povos, desde a chamada catstrofe
atlante, at os dias de hoje.
NOME Provm de ARIAVARTA, como era conhecida a ndia Antiga.
Provm tambm do Signo Zodiacal de ries, sob o qual nasceu, sucedendo o signo de
Touro. Tem relao com o fio de Ariadne, da Mitologia Grega, que liga o Quaternrio
Inferior com o Temrio Superior, ou do Chacra Cardaco do Homem comum, ao Chackra
Larngeo do Super Homem, ou Homem Superior.
HABITAT Os cinco continentes conhecidos pela geografia atual, chamados tambm
de Kruncha Dwuipa, que o nome de uma montanha do Himalaia. Lembrar que a
200.000 anos os continentes esto como hoje.
PERODO DE DURAO- Esta Raa, iniciou-se, segundo as tradies, a 850.000
anos, com o Man Vaisvvata, mais conhecido como o No da Bblia Crist, devendo se
estender ainda por mais mil anos, quando sob o comando de Mitra Deva comeara a
preparao do Quinto Sistema de Evoluo na Terra. Dura desde a Era Quaternria,
perodo Geolgico Pleistoceno at os dias atuais.
GIDE Signo de ries, governada pelo Buda Mercrio e ligada a Manas Superior, o
Intelecto. Deveria s-lo pelo Quinto Senhor, como todos sabem.
FORMA Nossa forma atual, de fsico denso, porm menos que os atlantes, cinco dedos
e com o desenvolvimento do olfato.
REPRODUO Sexuada, desde a Lemria, caminhando gradativamente para o
androginismo do Quinto Sistema.
ESTADO DE CONSCINCIA Mansico, ou Manas Superior, mental abstrato,
superando a fase do Kama-Manas, mental concreto, comparativo.
SENTIDO Olfato que se juntou aos outros quatro anteriores.
SUB-RAAS - Cinco, a saber: rio Ind, rio Semita, rio Persa ou Iraniana, Cltica e
Teutnica ou Germnica. Todas elas originrias do Oitavo Ramo Racial Atlante, formado
pelas Sub-Raas Semitas, Acdios e Mongis, porm com a Tnica Semita.
RESUMO - Estamos vivendo a Quinta Sub-Raa, Teutnica ou Germnica, da Quinta
Raa Me, ou Ariana. Atualmente se colhem as sementes do Oitavo Ramo Racial,
formado pela sexta e stima sub-raas, para a formao da Sexta Raa, que por sua vez,
deveria surgir na Amrica do Norte, no Sistema Geogrfico de El Moro, Serra de

Cimarron, no Estado do Arizona. Como esse projeto no deu certo, o Sistema foi
transferido para a cidade de Nova Xavantina, no Estado de Mato Grosso, na regio da
Serra do Roncador. O trabalho de formao da nova Raa realizado pelo Man Lorenzo
Prabasha Dharma que o conduz do Sistema Geogrfico Sul Mineiro, Serra da
Mantiqueira, Estado de Minas Gerais. Essa nova Raa, segundo a tradio Purnica,
habitar o Continente chamado de Shaka, que quer dizer Fora e Poder. Certamente os
continentes atuais devero sofrer alteraes geolgicas, diferenciando-os das formas
geogrficas atuais.

INTRODUO Pelo que pudemos concluir em nossas pesquisas, para a


cincia, as primeiras civilizaes surgiram no chamado CRESCENTE
FRTIL, regio que fica delimitada pelos rios Tigre e Eufrates, no atual
Iraque, limitada ao norte pela regio montanhosa ao sul da Turquia e tambm
conhecida como ANATLIA, se estendendo para o leste, na regio do Rio
Jordo e chegando ao Egito, banhado pelo Rio Nilo

Foi na regio chamada MESOPOTMIA, ou entre rios (Tigre e Eufrates) que surgiu a
primeira civilizao, conhecida por Sumria. bom lembrar que no surgimento da nossa
civilizao atual, os grupos tnicos formavam cidades-estados, como os primeiros
ncleos habitacionais e formadores de cultura especfica. Assim, a Sumria era composta
de doze cidades se destacando entre elas Ur, Uruck, Lagash, Nipur, Erid, etc. Os
sumrios dominavam a escrita, chamada de cuneiforme, possuam um cdigo de conduta,
o CDIGO DE MAN, ou melhor, CDIGO DO MAN, construam templos
grandiosos e observatrios, chamados Zigurates. Essa civilizao, para alguns, data de
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mais ou menos 4.000 anos AC. Sabemos que a humanidade se expandia a partir do final
do ltimo perodo de glaciao, que data de mais ou menos entre 20 e 18.000 anos atrs,
segundo alguns autores. de se supor tambm, que partindo dos plos Norte e Sul, uma
grande capa de gelo cobria a Terra, deixando uma Zona mais quente e propcia para a
sobrevivncia humana, na regio prxima ao Equador. Foi ento, nesta regio, quente e
banhada de rios, que a humanidade comeou a se expandir pelo globo, a partir da regio
da Mesopotmia. Retomando o assunto, na mesma regio em que viviam os sumrios,
apareceu um novo povo, os acadianos que com o tempo, passaram a dominar a regio, at
2.300 AC, ou segundo outros, 2.500 AC. Os sumrios voltaram a dominar a regio at
serem conquistados pelos Assrios, um povo extremamente belicoso e cruel, vindos do
Norte da regio, de uma cidade chamada Ninive, aproximadamente no ano de 1.700 AC.
Os Caldeus habitaram na regio dominada pelos sumrios e criaram sua capital,
Babilnia e fundaram tambm um imprio, bastante famoso. Originaram-se
provavelmente dos Amoritas. Os Babilnios foram conquistados pelos Assrios, porm
derrotaram seus inimigos e se libertaram por volta de 600 AC, at serem conquistados
pelos persas, por volta de 539 AC, estes guiados pelo seu rei Ciro I, o Grande. De l para
c, foi uma sucesso de guerras e conquistas que duram at os dias de hoje e que
abordaremos mais adiante. Sabemos tammbm, que aps o perodo de formao da
Quinta Raa e suas sub raas, datando de aproximadamente 850.000 anos, foi desta
regio que elas partiram para o povoamento do nosso planeta. Inclusive a primeira subraa, a rio Ind partiu da, conforme citao do Mestre JHS: Rama, frente do seu
povo, na plancie do Eufrates.

PRIMEIRA SUB-RAA RIO IND OU IND- RIA.

NDIA.
LOCALIZAO No chamado Industo, subcontinente que se acoplou a sia,
segundo alguns estudos, a 53 milhes de anos atrs, vindo da placa tectnica Indo
Australiana, bem mais ao sul, mais propriamente do Super Continente chamado
Gondwana. O Gondwana era a parte sul de um continente maior chamado Pangeia, que
comeou a se fragmentar cerca de 200 a 180 milhes de anos atrs. Com o choque entre
as placas tectnicas dos dois continentes houve uma elevao do terreno, dando origem
Cordilheira do Himalaia. O Continente da ndia teve grandes florestas e ao norte muito
montanhoso, se ligando a paises como o Nepal, Tibet e Paquisto, ao norte.
HIDROGRAFIA Os principais rios da ndia so o Indo e o Ganges, considerados
sagrados e foram o bero da grande civilizao que por l existiu.
RELEVO Como dissemos acima, ao norte est a regio mais alta, com altos picos
gelados, localizados na Cordilheira do Himalaia. Existe populao vivendo nos vales com
at 5.000 metros de altura.
HISTRIA A antiga ndia era chamada de ria Varta e foi o bero da
Raa Ariana. Sua histria contada nos picos da Literatura Ind, como o Ramayama, o
Mahabharata, os Brahmadas e outros tantos livros sagrados do oriente. Conta-se que o
Man Vaisvvata (No) levou as sementes do Oitavo Ramo Racial Atlante para uma
regio onde fica hoje a Meseta do Pamir, regio entre a ndia e o Tibet, de relevo
montanhoso. Tudo isso aconteceu antes da chamada Catstrofe Atlante. Como dissemos,
a cincia oficial d como o ponto do surgimento da raa branca, a regio do chamado
Crescente Lunar, onde cidades muito antigas foram encontradas prximas onde hoje o
Iraque.
A migrao dos rios-Indus para o sul, foi a primeira dentre as subraas. Eles foram conquistando os povos que habitavam esse novo continente,
remanescentes de tempos mais antigos e consequentemente impondo a sua cultura.
Quando chegaram ao sul da regio, se misturaram com um povo chamado Dravdeo,
remanescente ainda da raa Lemuriana. Essa miscigenao deu ao povo da ndia uma
tnica mstica, devocional, voltada para as coisas do Cu, que era caracterstica do povo
lemuriano, regido por Atm, Budhi e Manas.
No incio desta sub-raa, o Man selecionou corpos fsicos especiais
para receberem os veculos dos mais evoludos Adeptos Atlantes, que deveriam conduzir
como reis, o povo da nova Raa. Foram chamados de Rishis e eram em nmero de sete.
Ns sabermos que a primeira manifestao do novo ciclo tende a repetir o ciclo anterior e
assim a civilizao Indiana seguiu esses mesmos moldes, dirigida pelos seus sete Rishis,
como a Atlntida com seus Reis. Esses Reis representavam os Raios do Sol, da Lua, de
Marte, etc. A parte religiosa ficava a cargo de uma sacerdotisa. Se os Rishis eram solares,
as sacerdotisas eram lunares. Dominando o conhecimento atlante eles se utilizavam de
uma linguagem secreta e sagrada, chamada de SENZAR e que mais tarde deu origem ao
Snscrito, substitudo posteriormente pelo pali e outras lnguas faladas na ndia e regio.
Com o tempo, as sacerdotisas foram ganhando mais importncia e
conseqentemente, mais poder. Assim, criaram uma nova religio, o Culto Lunar, se
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opondo a religio tradicional. Ao novo culto foram introduzidos os sacrifcios humanos e


prticas necromantes. Chegou uma poca em que o conflito entre as partes foi inevitvel
e veio a guerra entre os solares e lunares. A histria deste conflito foi contada no
Ramayama, um pico da literatura Ind. Com a vitria dos solares a ndia seguiu com sua
civilizao que teve o apogeu entre os anos 8.000 a 5.000 AC, provavelmente na poca
de 7.200 AC.
Como primeiro ramo racial da Nova Raa, houve uma necessidade de um
rgido esquema de reencarnao para os egos salvos da grande catstrofe atlante. Assim,
os indivduos foram distribudos em castas, por fora de Lei.
OS BRMANES Eram da casta principal, formada por sacerdotes com acesso as
leituras sagradas e orientadores da sociedade. Algo comparado aos Makaras.
OS KSHATRYAS Eram os governantes e guerreiros que conduziam como
comandantes, o povo. Cuidavam da parte da execuo das leis e do bem estar de todos.
Algo comparado aos Assuras.
OS VAYSHAS Eram do povo, na sua classe mais elevada, representados pelos
comerciantes e agricultores.
OS SUDRAS Eram tambm do povo, porm executavam tarefas menores, sendo,
portanto, de menor expresso.
J os chamados Prias, eram o restante da populao. No pertenciam a casta
nenhuma e consequentemente no tinham direito algum, sendo considerados como
verdadeiros animais. Os mendigos que faziam parte deste segmento da populao.

Krishna.

RELIGIO A ndia o pas do Bramanismo, ou Hinduismo, a religio mais antiga do


mundo, donde a divindade maior, Brahma, se manifesta atravs da trade, Brahma, o
construtor, Vishn o conservador, ou mantenedor e Shiva o destruidor. O objetivo maior
do crente era o de sair da chamada Roda de Samsara, ou roda dos renascimentos e
mortes, unindo-se definitivamente com a divindade, pois Brahma tudo e o homem, ou
Atm uma partcula de Brahma. como que a gota que volta a se unir ao oceano.
Alguns aspectos da religio Hindu:
- Brahma tudo e se manifesta atravs da trade citada acima. Uno, se divide em ts e
depois se multiplica atravs do seu sacrifcio, criando tudo o que existe.
- A natureza eterna do mundo. O mundo sempre foi e sempre ser. Todos os seres saem
de Brahma e a Ele retornam, atravs da constante evoluo.
- O equilbrio rompido no incio da existncia dever ser restabelecido. A cada ao,
corresponde uma reao. A ao Carma, o equilbrio Dharma, a Lei. Ao sairmos da
casa do Pai (Dharma), rompemos o equilbrio inicial das coisas. Ele s ser restabelecido
na nossa volta.

- Algo de ns sobrevive chamada morte e toma novos veculos fsicos, com objetivo de
aprimoramento. a chamada reencarnao. Ao sairmos da Roda de Samsara passamos a
outro nvel de evoluo. (astral).
- O Nirvana uma espcie de Cu. , para ser mais bem entendido, um estado de no
desejo, a perfeio atingida atravs da vontade.
Para sairmos da Roda de Samsara temos alguns caminhos.
- A via do Sacrifcio. a aceitao dos sofrimentos vivenciados neste mundo. Dessa
forma, eles buscavam o merecimento para encarnar numa casta superior, at atingir a
condio de no encarnar mais.
- A via da Compreenso. Neste caso, o caminho era buscar os ensinamentos contidos nos
livros sagrados e o entendimento dos Upanishads.
- A via da Devoo Esse caminho reconhece que s a Divindade salva. Porm no revoga
os dois caminhos anteriores.
Os livros sagrados dos Hindus so vrios. O Vedanta ou coleo dos
Vedas uma espcie de Bblia que explica os Upanishads. Os Vedas foram codificados
por Vyasa, na verdade, um conjunto de seres dos quais o dcimo quarto o grande
codificador. Upanishads, que por sua vez significa o que espanta a ignorncia. So
conhecimentos muito antigos que explicam a origem das coisas e os mistrios da
existncia. J o Bhagava Gita ou A Sublime Cano, um trecho do Mahabharata que
conta a histria da guerra entre os solares e os lunares e onde Krishna se nega a combater
contra qualquer um dos lados, mas aceita dirigir o carro de guerra de Arjuna, o seu
discpulo dileto.
A ndia tem aproximadamente 330 milhes de deuses. Muitos deles
so apresentados sob a forma de animais, com um simbolismo muito interessante.
A deusa Indra a deusa porca, significando a divindade que veio para esse mundo e se
esquecendo de voltar ao mundo de origem, fica chafurdando na lama da matria. Ganesha
o deus elefante, significando a prosperidade. Hamu o deus macaco, um seguidor de
Krishna. Assim, cada povoado da ndia, tem os seus deuses e a eles rendem culto.
Tambm crem nos demnios que vem atrapalhar a vida dos mortais comuns. Essa
crena comum em todo o oriente.
PURIFICAO - Na ndia existe uma grande preocupao com o lixo astral. Dessa
maneira, os rituais de purificao fazem parte da rotina de vida deste povo. Um deles o
banho nos rios sagradas, entre eles, o Rio Ganges, onde tambm so jogados os corpos
daqueles que no so ou no podem ser cremados. A prtica da cremao tem por
objetivo no s se livrar do cadver, mas tambm acelerar a chegada do morto aos
mundos divinos o Nirvana.

MANS:
KRISHNA Para muitos, foi a mais bela manifestao da divindade na face da Terra.
Segundo as tradies, Yassus Krishna nasceu aproximadamente a 3.500 anos AC. Filho
de Maya que foi fecundada por um raio do Sol, quando estava reclusa num monastrio, a
mando do seu irmo, o rei. Krishna representa o Amor e a Compaixo manifestada
naquele povo, visando acabar com o rigor da diviso das castas, que perdurava h muito

tempo, chegando mesmo at os dias de hoje. Veio como reformador e cultuado com
destaque no panteo dos deuses da ndia.

Sidharta Gautama O Buda.


BUDA De nome Sidarta Gautama, nasceu em Kapilavatsu, norte da ndia, onde hoje
fica o territrio do Nepal e foi criado em Benares. O nome Buda tem o significado de O
Iluminado. Ao contrrio do que muitos possam pensar, no foi um Bodisatwa. Ele foi
um ser de compaixo, fruto do esforo evolutivo da humanidade. Com sua doutrina
procurou livrar o homem do sofrimento passado durante o perodo de encarnao. Foi um
ser que surgiu da Terra para o mundo espiritual. De sua doutrina surgiu o Budismo, uma
das maiores religies do nosso planeta e sem dvidas, a mais importante de todo o
Oriente. Seus conhecimentos foram desenvolvidos por Shankarashrya, Tson Kappa,
Padma Shambava, chegando at Jesus, o Filho do Homem.
Alguns pilares do Budismo:
- A temporalidade. Tudo muda constantemente (Herclito 550 AC.). Somente o Atm
imortal permanece, mas se desenvolvendo, entretanto, atravs das vrias encarnaes.
- Todo sofrimento vem pelo apego que nos mostra uma viso irreal, ilusria, que temos
das coisas neste mundo.
- O auto conhecimento promove a libertao dos liames da carne e consequentemente nos
liga ao mundo espiritual. Para o budista, tudo iluso. Nada tenho e nada sou.
- O amor pela vida e a compaixo pelo prximo so caminhos que nos levam a uma
existncia correta, proveitosa em termos evolucionais.
A grande aceitao do Budismo, pelo povo do Oriente, vem do fato de
que a sua crena pode ser compartilhada plenamente com as demais religies orientais,
porm, sob a tica budista. Assim, vemos que o Budismo ao mesmo tempo, uma
religio e uma filosofia de vida. Ver o Zen Budismo.
O pensamento budista foi posteriormente trabalhado por
Shankarasharia, uma veste de Buda e outro grande Mestre do Budismo. Da chegou at o
ser conhecido por ns com o nome de Jesus, que por sua vez, citado pelo nosso Mestre
JHS como O Adepto Budista.

XIII DALAI LAMA.


O LAMASMO Ou Budismo do Norte. Foi segundo JHS, um ser chamado de Tson
Kappa, tambm citado por outros autores como Djonkappa, que ouvindo um apelo
divino, transformou o Budismo do Sul, os de Chapus Vermelhos, voltado para as coisas
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do homem, da terra, no Budismo do Norte, ou dos Chapus Amarelos, que trazem a


doutrina do Bodisatwa, das coisas do mundo Divino, Segundo Trono, etc.
Encontramos, no entanto, em outras literaturas o criador do Lamasmo como sendo
Padma Shambhava, outro ser muito conhecido na nossa Obra.
No Lamasmo, a doutrina vem dos mundos celestiais atravs dos
Avataras, que por sua vez, trazem um novo estado de conscincia para a humanidade e
que devem ser assimilados pelo novo ciclo que se inicia. do Lamasmo tambm, a
tradio da existncia dos Mundos Interiores, morada dos deuses e onde tambm reside o
Rei do Mundo, aquele que rege os destinos da humanidade. Este ser se reflete em trs
outros que residem na face da Terra: O Buda Vivo da Monglia e suas respectivas
Colunas, O Trashi Lama e o Dalai Lama. Os dois primeiros ficavam na Monglia e o
ltimo, no Tibet. A tradio dos Budas Vivos do Oriente, como reencarnao do prprio
Buda, numa srie tulkustica, terminou entre os anos 20 do sculo passado. A srie se
encerrou com o 31 Buda vivo da Monglia e com o XIII Dalai Lama, quanto se
extinguiu a Luz do Oriente e ascendeu-se a Luz do Ocidente.
Para o Lamasmo, atravs da compaixo, o carma pode ser compartilhado,
amenizando se o sofrimento de nossos irmos menos afortunados. Seus monges so
conhecidos como Lamas que so ao mesmo tempo, mdicos, professores e sacerdotes.
Esta religio mais conhecida no Tibet e na Monglia. E como em todo o Oriente, existe
crena arraigada na existncia dos demnios que atormentam a vida do homem e devem
ser apaziguados com rituais e oferendas. do Lamasmo que veio para o Ocidente,
trazidos por grandes Iniciados, o conhecimento da Teosofia, divulgado por HPB, Roso de
Luna e outros, culminando com a Eubiose, que a prtica harmoniosa destes
conhecimentos e foram atualizados e acrescidos pelo Mestre Henrique Jose de Souza JHS.
Alguns seres importantes do pensamento Hindu:
VYASA Foi o codificador do Vedanta, em aproximadamente 1400 AC. Os
Vedas, uma coleo de livros, so a Bblia dos Hindus e explicavam os Upanishads. Na
verdade, trata-se de uma linha de seres que usavam esse nome e o codificador foi o de
nmero 14.
PATNJALI - Foi o criador da Ioga que usa o seu nome e que contm os oito passos
para se chegar a espiritualizao.
RAMAKRISHNA - Foi o ltimo grande mstico do Oriente e a personificao da
bondade. Viveu entre 1836 e 1886. Vivenciou todas as religies (Hinduismo, Budismo,
Judasmo, Cristianismo, Islamismo, etc.) e assegurou que a prtica de todas elas, se fosse
levada com afinco os seus propsitos, permitiriam ao praticante, atingir os objetivos por
ela propostos. Porm, atingida a plenitude, veriam que por traz de cada uma delas, (ou de
todas elas), estava uma outra religio, que garantiria a existncia daquelas. Certamente se
trata da Verdade. Como disse HPB, no existe nenhuma religio superior a Verdade.
CONCLUSO Como vemos, o objetivo de vida do habitante da ndia estava voltado
para sua reunificao com a divindade, Atm-Brahma e sua conseqente sada da
chamada Roda de Samsara. Sua convivncia com seus milhes de deuses era
conseqncia da sua forma de pensar, totalmente voltada para as coisas espirituais.
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Historicamente, a ndia foi constantemente invadida por outros povos,


sendo conquistada pelos gregos, persas, macednios e rabes. Mais recentemente, aps
descoberto o caminho martimo que leva at aquele pas, contornando o Cabo das
Tormentas, depois, da Boa Esperana, a ndia passou a ser visitada por vrios pases
Ocidentais, que na busca pelas especiarias, de alguma forma influenciavam o governo
local. Em torno de 1750 a Companhia das ndias Orientais, de nacionalidade inglesa,
controlou o governo daquele pas, que ento era um Califado. Em torno de 1850 passou a
ser Colnia Inglesa at 1947 quando foi libertada por uma rebelio popular de cunho
pacfico, liderada por Mahatma Ghandhi. Aps a sua libertao, a parte norte,
predominantemente mulumana se separou, formando o pas que hoje tem o nome de
Paquisto.
A ndia aps um perodo de grande pobreza, mostra sinais de uma
recuperao econmica, voltada para o capitalismo. considerada como pas emergente,
com potencial alto de consumo devido ao alto nmero de habitantes, mais de um bilho
de pessoas.
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CHINA: REPBLICA POPULAR DA CHINA.

LOCALIZAO: Sudoeste da sia.


RELEVO: 2/3 do seu territrio so formados por montanhas e desertos (Gobi, por ex.).
HIDROGRAFIA: Trs rios principais, o Amarelo, o Yang Tz e o Hsi Chiang.
CARACTERSTICAS: Civilizao muito antiga, originria de povos nmades que se
fixaram inicialmente em pequenas comunidades agrcolas e pastoris.

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MITOLOGIA: Pan K criou o mundo. Crena nos imperadores mticos da provncia


de Xia, que se transformam em trs deuses. Crena nos demnios, que devem ser
apaziguados com rituais e oferendas. O imperador Fo Hi, um dos trs de Xia, criou o Pa
Kou Wa, uma tbua formada com linhas em forma de um hexgono e com 64
combinaes. Com ela se interpreta o I Ching, o Livro das Mutaes, de carter
filosfico/advinha trio.

RELIGIO: O Taosmo. O Tao (caminho) anterior criao. Representa o equilbrio


existente, antes deste evento e se desdobra em duas foras primordiais: O Yin,
feminino, lunar e o Yang, masculino e solar. O Tao a energia primordial, criadora de
toda a existncia. O Taosmo sempre foi como que, a religio oficial da China.
MANS: LAO TS E KUNG F TS ( Confncio). 550 AC.

Lao Ts Foi um alto funcionrio do governo chins que se decepcionando com a


tirania dos governantes, abandonou tudo e desenvolveu uma filosofia de vida contrria
aos grandes centros. Segundo uma lenda, ele comprou um carro de boi e procurou
abandonar a China, rumando para o Tibet. Barrado na fronteira, por um militar que o
conhecia, foi dele exigido que deixasse registrado o seu conhecimento. Assim nasceu o
seu livro Tao Te Ching. Depois disso, sumiu do pas, para sempre. Sua filosofia era a
de se viver uma vida simples, de preferncia nas pequenas comunidades, sempre em
contato harmnico com a natureza.
- Para ele, o homem deveria se ater aos efeitos, ignorando o conhecimento das causas
dos fenmenos.
- Antes da Criao, algo j existia (o Tao).
- Suas Trs Jias: a Compaixo, a Moderao e a Humilhao. Complementadas com a
Bondade, a Simplicidade e a Delicadeza.

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Templo Confuncionista.
Kung F Ts: Sbio que inicialmente foi reprovado e perseguido por suas idias.
Retornando ao seu torro natal, criou uma escola e teve vrios discpulos famosos. A
partir da foi aceito como um mestre. Seu pensamento era voltado para a tica e a
poltica. Para ele, o poder vinha atravs do Imperador, que deveria governar o seu povo,
atravs das Verdades Vindas do Cu. Foi criado assim o mito da origem divina dos
Imperadores Chineses. No caso destes no seguirem as tais verdades, o povo tinha o
direito de se revoltar contra eles. Destacava a reverncia aos idosos, pois eles eram os
mais sbios. Assim, o culto aos antepassados era uma prtica natural e tradicional dos
chineses. Os seus deuses, lembramos, haviam sido homens, antes. O funcionrio
pblico chins era considerado um sbio e tinha que passar por um concurso onde as
questes versavam sobre o conhecimento confucionista.
HISTRIA
- Pequenos povoados. Sociedade Feudal/ escravismo.
- Imprio, 1 dinastia: Qin 221 AC.
- Grande Muralha III Sc. AC.
- Gengis Khan (Timujin) 1200 DC.
- Kublai Khan (neto) 1250 a 1293 aproximadamente.
-ltima dinastia Qin, 19ll, Pui Yi, morto em 1967.
- Repblica Popular 19ll, depondo o Imperador.
- Revoluo Cultural 1966, com Mao Tse Tung. Visava apagar a antiga cultura
milenar chinesa atravs do poder do jovem.
- Capitalismo Chins Regime misto comeou com a reintegrao da cidade de Hong
Kong, antiga possesso inglesa. Hoje, a China se rende ao capitalismo, com a criao de
inmeras fbricas que abastecem o mundo com seus produtos originais e piratas, graas
a uma mo de obra muito barata. Crescimento do seu Pib, em torno de 10% ao ano!
um dos grandes responsveis pela emisso de gases poluentes no planeta.
- A F Lu Gong: Seita que cresce muito e tambm muito reprimida pelas autoridades
chinesas. Seu nome significa o Funcionamento da Roda da Energia. Estimula os
exerccios fsicos e as regras morais, para uma maior expanso da conscincia. Seu
livro bsico A Roda da Lei, de autoria do seu mestre, Li Hong Zi, que se intitula o
maior de todos os avataras. Adota a meditao e a purificao. A iniciao dada por
um mestre. contra a ingesto de remdios e consultas mdicas. tambm contra a
miscigenao das raas, pois elas j tm um egrgora prprio.

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SEGUNDA SUB-RAA RIO SEMITA.

Oriente Mdio.
Segundo as tradies bblicas, de No nasceram Cam Sem e Jafet. De Sem (semita),
nasceram Assur (que deu os Assrios), Elam (que deu os Islamitas, ou rabes),
Arfaxade (que deu os Caldeus), alem de Lude e Ar. De Arfaxade que nasceu Heber,
que vem dar os Hebreus. Assim, os Islamitas ou rabes, descendem de Elam, enquanto
os Hebreus vem de Heber e de Arfaxade. D para colocarmos uma pitada a mais neste
mistrio. Os Hebreus descendem fisicamente de Heber, psiquicamente de Isaac, filho de
Abrao e espiritualmente esto ligados a Moiss e Jeovah, enquanto os rabes
descendem fisicamente de Elam, psiquicamente de Ismail, filho de Abrao e
espiritualmente esto ligados a Mohammed e Allah.
O surgimento do povo semita parece vir da antiga Sumria, Mesopotmia, 4000 AC,
Segundo alguns autores, este povo veio do norte, da regio da Anatlia e substituiu os
Ubatas que chegaram antes na regio. Da Sumria que surge o povo Caldeu e cuja
capital, Babilnia, se tornou muito poderosa quando foi dirigida por Nabucodonosor,
em torno do ano de 625 AC. Esta cidade ficava a 80 km ao sul da atual Bagd, capital
do Iraque. Parece ter havido doze cidades mais importantes: Ur, Eridu, Lagash, Uma,
Adab, Kish, Sipar, Larak, Akshak, Nipur, Larsa e Bad-tibira. Foi de Ur que saiu Abrao
e seus seguidores, rumo a Terra prometida, a Cana. Assim, a Babilnia, como passado,
passou a ser referncia de uma terra de perdio e de adorao de falsos deuses, pelo
menos para os Hebreus. A civilizao sumria desaparece no ano de 1.900 AC, apesar
de sua cultura se perpetuar nos povos descendentes.
RAMO JUDEU.

LOCALIZAO Oriente Mdio. Regio da Palestina.


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RELEVO Terreno acidentado, terras desrticas, pouca gua.


HIDROGRFIA Rio Jordo.
CARACTERSTICAS Civilizao muito antiga, bero do monotesmo ocidental.
Nasceu de uma migrao conduzida pelo Patriarca Abrao. Duas grandes disporas.
Novo Israel 1948.
MITOLOGIA - Deus Jeov criou o mundo em sete dias, sendo que no ltimo dia, o
Shabhah, descansou. Sua religio, o Judasmo, tem carter prtico, uma verdadeira
filosofia de vida.

Abrao
RELIGIO O Judasmo. Seus patriarcas principais: Abrao,Isaac, Jac, depois Israel e
Moiss. Religio de carter de salvao nacional, atravs da aliana do povo, com seu
Deus, Jeov (Yaveth), por eles chamado de Adonai, o Senhor. Eles no pronunciam o
nome de Deus. Como j dissemos, sua religio tem o carter prtico, sendo uma
verdadeira filosofia de vida, ensinada e vivenciada no lar, em seu dia a dia. Assim, so
comemoradas as principais datas, com festas e comidas prprias, lembrando a histria de
vida do seu povo. Por ex. a Pscoa, como sada do Egito, o Yon Kippur, ou do dia do
Perdo, o Bar Mitzv, ou a maioridade do jovem, etc. Seus templos, as Sinagogas, so
onde os Rabinos ministram sua ritualstica. Tm como livros sagrados A Torah, que
corresponde aos cinco primeiros livros da Bblia Crist, do Gnesis at Deuteronmio. O
Talmude, que corresponde a um tratado sobre as tradies que regem o dia a dia do povo
judeu, em forma de pergaminho enrolado, segundo alguns autores datado de 499 DC.
no judasmo que encontramos a Cabala, que conta as verdades escondidas no universo.
Se A Torah um mapa, a Cabala nos ensina como l-lo. Se uma o corpo Fsico, a outra
a Alma. Essa obra, segundo alguns autores baseada no Sepher de Yetzir que
atribuda ao Profeta Abrao. Princpios Bsicos do Judasmo: A Instruo, O Culto a
Deus, A Caridade e o Amor ao Saber. No se preocupam muito com a morte, buscando
sua realizao numa vida plena, no bem viver aqui na Terra. Eram considerados os
verdadeiros judeus, os descendentes de Isaac. Hoje, o judeu aquele que nasce de me
judia e claro, segue os preceitos da sua raa.
MANS: Abrao, Moiss e Jesus, o Cristo.

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Moiss.
HISTRIA a contada na Torah (a Bblia Crist nos seus primeiros cinco livros),
comeou a ser escrita mais ou menos em 1.400 AC. Comea com o profeta Abrao, que
saiu de Ur, na Caldia, por volta de 1.800 AC e com seus seguidores buscaram a Terra
Prometida, a Cana, atendendo um pedido de Deus. Inicialmente se dirigiiu para a cidade
de Haram, sul da Turquia, com seu Pai, Ter, seu sobrinho Lot e um grupo de seguidores.
Durante sua permanncia em Haram, depois de seu pai ter falecido, ele recebeu a visita
de um emissrio do Rei Melki Tsedeck, rei de Salm e Sacerdote do Altssimo,
convidando-o a ser um dos seus discpulos. Abrao aceitou o convite e se dirigiu para a
regio da Palestina, onde teve contanto constante com tal ser. Durante algum tempo,
Abrao foi para o Egito, fugindo da fome e foi abrigado por um fara, provavelmente
aparentado com ele. Retornando a Palestina, Abrao voltou a ter contato com Melki
Tsedeck, que o exortou a fundar um reino de carter espiritual. Com o desaparecimento
deste rei (no citada a sua morte...), Abrao se tornou como que o seu herdeiro
espiritual. Nas verses das escrituras, o nome Melki Tsedeck foi substitudo por Deus...
Tambm a cidade de Salm foi confundida com Jerusalm... Abrao foi sucedido por
Isaac e por Jac. Para fugirem da fome, por volta de 1700 AC, os hebreus emigraram
para o Egito, onde foram recebidos por Jos, um hebreu, filho de Jac (Israel) e bisneto
de Abrao, que l era uma espcie de primeiro ministro. Nesta poca o Egito era
governado por faras da dinastia do povo Hicsos, que havia invadido o Egito, dominando
seu povo e ditando uma dinastia de faras.
- 1500 AC - os Hicsos foram expulsos do Egito e os judeus passaram a ser mal quistos.
- 1300 AC Moiss e Aaro, seu irmo e sacerdote, lideraram uma grande migrao,
buscando o retorno a Cana, a Terra Prometida e vagaram pelo deserto por 40 anos.
Sucederam-nos Josu e a seguir, os Patriarcas, j que eles no aceitavam reis.
1029 AC Saul se tornou o primeiro Rei de Israel. Foi sucedido por Davi e Salomo
(Shalon ou Paz em hebraico). Este construiu o Templo, com arquitetos vindos de Tiro,
Fencia (chefiados por Hiran Abif). O Templo abrigava a Arca da Aliana, com a Tbua
dos Dez Mandamentos, recebidos pelo profeta Moiss e smbolo da aliana do povo
judeu, com Deus.
- 935 AC Roboo, filho de Salomo no conseguiu suceder seu pai. Separaram-se as
doze tribos de Israel, sendo dez ao norte formando o Reino de Israel, com capital
Samaria e duas ao sul, Reino de Jud, com capital, Jerusalm. No ano de 711 AC, os
assrios conquistaram o Reino do Norte e levaram os seus habitantes como escravos e
suas terras foram divididas entre os inimigos dos vencidos. Assim desapareceram as dez
tribos do norte.
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- 586 AC Nabucodonosor Rei da Babilnia invadiu Jerusalm, destruiu o Templo e


escravizou o povo judeu. Foi a primeira Dispora.
- 538 AC Ciro da Prsia venceu a Babilnia e libertou os judeus.
- 333 AC Por volta desta poca Alexandre o Grande conquistou a regio submeteu o
povo judeu cultura grega, no sem resistncia dos locais.
- 63 AC Com a conquista dos gregos pelos romanos, a regio da palestina passou para o
jugo romano.

Jesus, O Cristo.
- ANO ZERO Nasceu Jeoshua Ben Pandira, O Filho do Homem, conhecido pelos
cristos como Jesus, o Cristo. Embora Israel esperasse o seu Messias, ele no foi
reconhecido. Assim, seu movimento fracassou e ele foi crucificado no ano de 33. Porm,
seus seguidores levaram avante o seu movimento que se expandiu para o ocidente,
permanecendo at os dias de hoje e dando origem ao Cristianismo, que tem, cerca de
35% a 40% da populao mundial, como seguidores. uma religio que prega a salvao
individual, atravs do arrependimento e da misericrdia divina, tendo como livro sagrado
a Bblia, com o Velho Testamento (Pentateuco) e o Novo, que fala da vida de Jesus,
narrada por quatro apstolos: Matheus, Marcos, Lucas e Joo o Evangelista. Apesar de
perseguidos pelos romanos, alguns cristos, chamado de Sintetizadores, atravs de suas
obras, divulgaram e atestaram a veracidade da nova crena. So Patrcio, Santo Irineu,
Atansio e outros, foram fundamentais para o reconhecimento do Cristianismo, na
Europa. No sculo III, o Imperador romano, Constantino, reconheceu o movimento,
aceitando seu culto, em Roma. . Inicialmente dominou o chamado Catolicismo, do grego
Kathos, que quer dizer Universal. A primeira ciso no movimento se deu com a
separao do Imprio Romano do Ocidente, com capital em Roma e do Oriente, com
capital em Bizncio, sia, com sua Igreja Crist Ortodoxa. Depois a Igreja do Ocidente
se dividiu com a Cisma de Lutero e Calvino, por volta de 1520 e os chamados
protestantes, a partir da, se multiplicaram em inmeros ramos.
- 70 DC Graas a uma rebelio chefiada por um tal de Shimmeon Bar Covah (?), os
romanos do imperador Tito foram expulsos da regio, porm retornam com suas legies,
destruindo Jerusalm e o Templo, em duas etapas. A segunda etapa ocorreu prxima ao
ano de 166, com o Imperador Adriano. Os judeus remanescentes foram massacrados e
expulsos de suas terras. Foi a segunda Dispora.
- 638 A regio foi conquistada pelo Califa Omar e passou para o controle dos
mulumanos com sua populao de palestinos.
-1517 A Palestina, ou Filestina (Terra dos Filisteus) passou para o domnio dos Turcos
Otomanos, mas com tolerncia religiosa.
- Meados do Sc. XX Algumas famlias judias voltaram a morar na regio.
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- 1948 Atravs de uma Resoluo da ONU, parte da Terra dos palestinos devolvida a
Israel, causando a expulso dos palestinos da regio e iniciando uma guerra sem trguas
entre os dois povos e os rabes que apiavam a Palestina. Atravs das Guerras dos Seis
Dias (1967) e do Yon Kippur (1973), Israel ampliou o seu territrio, tomando mais terras
dos palestinos e agravando a crise entre os rabes e Judeus.
O domnio judeu no mundo se d atravs do capitalismo. Os grandes banqueiros
internacionais, joalheiros, laboratrios de pesquisa, imprensa e indstria cinematogrfica,
grandes conglomerados industriais, esto na mo de judeus. Grandes nomes da cincia
moderna so judeus. Como revelao do Mestre JHS, temos que, as Doze Tribos de Israel
foram as responsveis pelo conhecimento oculto trazido da Atlntida. Afinal, eles foram
a elite da Ilha de Posseidonis, a ltima parte do continente atlante, desaparecida em torno
do ano de 8.500 AC, segundo relato de Plato. Desta forma, eles puderam ter um
desenvolvimento muito maior que o de outros povos, o que os colocou na vanguarda do
ciclo que terminou. Como dissemos, o desaparecimento do Reino de Israel, com suas dez
tribos, restaram as duas tribos ao sul, com capital, Jerusalm. Estas duas tribos tm sobre
si o carma da raa judia, da viverem sempre perseguidos e em guerra permanente com
seus irmos semitas.
SEMITAS RAMO RABE.

LOCALIZAO Inicialmente na regio da Pennsula Arbica, onde se dividiam em


vrias tribos.
GEOGRAFIA: Habitam desde o norte da frica, e principalmente a Pennsula Arbica
distribuindo-se por todo o Oriente Mdio, porm, sua influncia religiosa vai at os
extremo Oriente,chegando at tambm as Amricas, como a religio que mais cresce no
mundo.
CARACTERSTICAS O povo rabe se diz descendente de dois ramos. O primeiro o
de Kahtan, filho de Heber, 4 gerao de No (Cam, SEM e Jafet). O segundo e mais
aceito que descendem de Ismail (Ismael), filho de Heger (Agar), concubina de Ibrahin
(Abrao). Preterida por Sara, que concebeu Isaac, Heger foi abandonada no deserto, com
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seu filho Ismail e foi salva pelo anjo Gabriel. de Ismail, que descende todo o povo
rabe, atravs de 12 prncipes. Segundo alguns, o primeiro prncipe e filho de Ismail,
Yiaruab, que veio dar o nome de rabes aos seus descentes. Ele nasceu no Imen e
migrou para Meca. Para outros, o rabes, pertencentes ao ramo Semita, emigraram da
regio da Mesopotmia, bero das civilizaes que marcham para o Ocidente e se
estabeleceram na regio da Pennsula Arbica, sendo que um grupo se tornou nmade,
vivendo no deserto e outro grupo se fixou em regies onde havia gua (Arbia Feliz),
parte costeira, vivendo principalmente do comrcio e fundando cidades.
MITOLOGIA Os rabes eram inicialmente, politestas e adoradores de imagens.
Acreditavam na existncia dos gnios, entidades astrais, e demnios, que poderiam ser
acalmados com ofertas e oraes. Eles adoravam uma pedra negra, um meteorito, que
ficava guardado numa tenda, na cidade de Meca, a Caabah. Esse local era, desde a muito,
visitada por inmeros viajantes, que vinham de longe, para admirar a relquia e cultuar
seus vrios deuses.

Abrao Sara e Agar.


RELIGIO O Islamismo a religio predominante no mundo rabe.
uma religio prega o Isl, ou a submisso ao poder de Deus. Tem carter temporal, pois
adota o regime teocrtico. Seu livro sagrado o Coro, composto de versos chamados
Suras. Os que seguem fielmente o Livro so denominados Xiitas. Existe um outro grupo
que aceita tambm os exemplos de vida do profeta Muhammad as Sunas. Estes so
chamados de sunitas, menos radicais. Os cinco pilares do Isl so: A profisso de f,
onde Allah o nico Deus e Muhammad o seu profeta. A observao do Rhamadan, no
nono ms do eu calendrio lunar. O pagamento do dzimo. A orao, voltada para Meca,
cinco vezes ao dia. A peregrinao anual a Meca, ou pelo menos uma vez na vida.
Para o islamita, Ibrahin (Abrao) foi seu primeiro profeta e Jesus, chamado por eles de
Issa, foi outro. Para eles, Issa no morreu na cruz, pois o homem no pode tocar num
profeta. Acreditam num cu e num inferno e que os anjos so mensageiros divinos,
porem menores que os homens, por no terem experincia de vida.

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Muhammad.
MAN: Seu principal Man foi o profeta Muhammad, conhecido por ns como Maom
ou Mafoma. Como j dissemos, os rabes eram politesta at o surgimento de
Muhammah, nascido em Meca, aproximadamente no ano de 570 DC. Pobre, ele viveu
com o tio Abdullah Mutalib, a quem serviu e se casou com uma viva rica chamada
Khadijah. Com 40 anos teve comunicao com o anjo Gabriel que em sonhos passou a
lhe revelar certas verdades. Retirou-se para meditar e em sonhos recebeu as revelaes
transformadas no livro base do Islamismo, o Coro (625). Ele foi escrito em versos, as
suras. Inicialmente a nova doutrina no foi bem aceita, principalmente porque, tendo
carter monotesta era contra o comrcio que se fazia na regio. Assim, Muhammad teve
que fugir para a cidade de Yatrib, hoje Medina (a Hjira, 622). Depois, conquistou a
cidade, onde matou os que no se converteram a nova religio, principalmente judeus e
cristos. Partiu com um exrcito armado para conquistar Meca, na Jihad (628), A Guerra
Santa. Aps um cerco, a cidade se rendeu, sem muitas mortes. L ele se estabeleceu, num
regime teocrtico, onde foram perseguidos, principalmente os judeus e cristos. Com a
sua morte (632), foi sucedido pelo seu primo e genro, Ali, casado com a sua filha,
Ftima. Dali, o Islamismo se espalhou para toda a pennsula e depois para os pases
vizinhos. Conquistaram Jerusalm em 637.
HISTRIA: o Islamismo de Muhammad, de carter monotesta, contagiou o mundo
rabe, se alastrando rapidamente. A chamada Teocracia dominou os povos rabes e em
pouco tempo eles, unidos na sua nova f passaram a conquistar territrios, indo do
Oriente Mdio at as ndias, e tambm dominando o norte da frica e o Egito. O novo
regime propiciou um grande desenvolvimento ao povo islmico, nos setores da arte, e das
cincias. O que facilitou muito a propagao do movimento foi a forma como tratavam os
vencidos. Se foram cruis com os rebeldes, foram muito generosos com os submissos
propiciando mediante pagamento, a continuidade de suas prticas religiosas. O Imprio
rabe prosseguiu suas conquista, chegando a Europa pelo norte da frica, conquistando
a Espanha (711). Tentaram invadir a Frana, mas foram contidos pelos francos de
Charles Martel, rei da Frana, na batalha de Poitier, ano de 732, ficando na Espanha at
pouco antes de 1500. Essa ocupao levou a um grande desenvolvimento aos
conquistados e logo a Espanha e Portugal se tornaram os pases mais importantes do
mundo, inclusive chegando a dividir o mundo em duas partes, no famoso Tratado de
Tordesilhas. Aps a sua poca de esplendor, comeou a decadncia do Imprio. Em 1055
os rabes foram dominados pelos turcos otomanos, porm, foi uma ocupao quase
pacfica, devido a f comum no Islamismo. Depois disso, j no sc. XVII, comeou a
grande influncia dos pases da Europa sobre o povo rabe. Em seguida veio a dominao
dos Ingleses, Franceses e Alemes, estes, via Turquia. O mundo rabe atual tomou uma
nova configurao aps a Segunda Grande Guerra com a crescente expanso industrial
em todo o mundo. Tornaram-se importantes produtores de petrleo, produto fundamental
na gerao de energia para os grandes centros e sua indstria automotiva. A oposio ao
estado de Israel tem sido motivo de guerras constantes entre rabes e judeus. Os
movimentos terroristas rabes tm agredido constantemente os Ocidentais,
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principalmente os aliados dos EUA, os protetores de Israel. O movimento Islmico se


expande por todo o mundo, com caractersticas de um grande radicalismo, pois para eles
no basta crer, mas tem que haver o domnio temporal. Assim, o Isl tem que ser levado
para todo o mundo, para que possa haver a Paz, porm, diferentemente do judeu que no
quer misturar a sua raa e sua crena, bastando, o domnio temporal, via fatores
econmicos. Dessa forma, os dois movimentos semitas tm certas semelhanas e certas
diferenas. Tm ambos o mesmo objetivo e se opes pelas mesmas razes: o domnio do
mundo.

TERCEIRA SUB-RAA - IRNICA OU PROTO-PERSA.


RAMO PERSA.

LOCALIZAO: Regio prxima a Mesopotmia, que reconhecida pela Cincia


como bero de toda a civilizao. Os persas habitaram a regio onde hoje est a
Repblica do Ir.
GEOGRAFIA: Essa regio que compreende onde hoje esto o Iraque e o Ir, tem ao
nordeste, uma regio desrtica, ao norte um terreno bem acidentado e mais ao oeste e
sul, a regio irrigada por diversos rios, destacando-se o Tigre e o Eufrates, com terras
mais frteis e mais populosas. Como j dissemos antes, as cidades surgidas na regio
eram cidades estados, com autonomia prpria e impunham o seu domnio atravs da
fora. As cidades mais antigas da regio, na antiga Sumria, de nomes Ur, Nipur,
Uruck, tinham como semelhana no nome, Ur que quer dizer fogo.
HIDROGRAFIA: Na Mesopotmia, se destacam os Rios Tigre e Eufrates que ficam
mais na regio do atual Iraque, porm no Ir existem rios de menor expresso, vitais
para o enriquecimento das regies por onde fluem.
CARACTERSTICAS: Na regio da Mesopotmia. Os persas surgiram segundo
alguns estudiosos, l pelo ano de 700 AC, Surgiram da migrao de tribos nmades,
aparentados com os Escitas, do Cucaso ao Norte e se misturaram na regio que era
dominada pelos Medos. Era um povo ligado a terra e a seus frutos, como o manejo dos
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metais. Eram, como todos da regio, guerreiros e conheciam os segredos das foras
naturais ligadas ao fogo. Possuam muitos magos, mas seu conhecimento oculto era
parcial. Seus clarividentes eram ligados ao mundo material. O nome, Prsia, veio de
Perseu e foi dado pelos gregos que os conquistaram, atravs dos Macednios de
Alexandre.
MITOLOGIA: Acreditavam na existncia dos demnios astrais, e nos gnios bons. O
mundo fora criado por Ahura Mazda, que era ajudado por alguns seres maiores. Seus
deuses eram representados por elementos da natureza e por animais. Usavam sacrifcios
de sangue como rituais de apaziguamento das entidades que os atormentavam.

Zoroastro Zaratrusta.
RELIGIO: Desde a muito, seguiam a doutrina dos Zoroastros, uma linha de seres que
eram ligados aos mistrios do Fogo. Sua trade era representada por Ahura Mazda,
Ormudz e Hariman ou Angra Mani. A principal caracterstica desta religio, o
Zoroastrismo, era o maniquesmo, onde o bem era representado por Ahura Mazda e
Ormudz e o Mal, por Angra Mani ou Hariman. Outra caracterstica era a escatolgica,
pois esperavam um messias que viria para julgar a humanidade e conduzir os eleitos a
um mundo melhor. Dessa maneira, acreditavam na existncia de algo melhor que o
mundo em que viviam e a continuao da existncia, em outros planos. Ahura Mazda, o
criador, era ajudado por seis espritos poderosos, os Amesha Pentas, ou Imortais
Sagrados, em luta permanente contra o Mal. Essa religio tinha carter filosfico e
substituiu a antiga crena, de sacrifcios de sangue. A prtica diria do Bem era a arma
contra o Mal. Dario I, sculo VI AC, adotou o Zoroastrismo como religio oficial, que
depois foi substituda pelo Mazdesmo, j recheado de crenas populares. Com a
expanso do Imprio Islmico, no sculo VIII DC, a regio passou a adotar o Islamismo
como religio e a teocracia como forma de governo, conforme prega o Coro.
MANS: O Man conhecido neste ramo desta sub-raa Zoroastro, na verdade, uma
linha de seres. O mais conhecido deles foi Zaratustra que viveu aproximadamente no
sculo VII AC. Seus ensinamentos foram, segundo as tradies locais, ditados por
Ahura Maza e foram gravadas no livro chamado Avesta. Este mesmo livro, com
comentrio de um indiano conhecido como o Zend Avesta. Esta religio teve
influncia nas trs religies monotestas, o Judasmo, o Cristianismo e o Islamismo.

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O CULTO DE MITRA: importante destacar este culto, pela importncia que teve no
comeo do Cristianismo. Era, sobretudo, um culto de carter inicitico. Mitra, na
religio vdica da ndia, 1.400 AC, era o Deus que assegurava o equilbrio no Cosmo.
Mais recentemente, no Tibet, Mitradeva era o Messias esperado, o nosso Maitria Buda.
No Zoroastrismo, sculo VI AC, passou a integrar o panteo dos deuses, como o senhor
dos elementos e depois, como um deus solar. Seu culto era feito em lugares fechados,
cavernas, ou tendas, j que tinha carter oculto. Conta-se que nos seus antigos rituais
era sacrificado um touro, ligado ao culto da fertilidade. Posteriormente, j entre os
romanos, o sacrifcio do animal era simulado. Nos sculos III e IV AC os soldados
romanos aderiram ao culto a Mitra, devido imagem viril do deus. Imperadores, como
Cmodus e Juliano, o Apstata, foram iniciados nos seus mistrios. Em Roma, esse
culto se tornou muito popular, at o sculo IV, quando Roma adotou o Cristianismo e
proibiu o culto de outras religies. O nascimento de Jesus, em 25 de Dezembro,
segundo alguns, foi copiado do culto de Mitra, que comemorava o seu nascimento,
neste mesmo dia, correspondendo ao solstcio de inverno, no hemisfrio norte.
HISTRIA: Inicialmente, os Persas eram um povo nmade, vindo do norte se
estabelecendo na regio ento dominada pelos Medos, por volta de 700 AC.
Sc. VI - AC - Ciro uniu as tribos persas e se lanou a conquista dos povos vizinhos.
Venceram os Medos e dominaram a regio. Foi sucedido por Cambises que anexou o
Egito e depois, com Dario I chegou at o Mar Egeu, conquistando colnias gregas na
sia Menor.
Sc. V AC Foram derrotados pelos gregos, na batalha de Maratona, 490 AC. Xerxes
sucedeu Dario e assumiu o comando das do exrcito. Com tropas muito heterogneas e
com muitos mercenrios que no tinham ideais comuns, sofreu novas derrotas. Foram
posteriormente vencidos e conquistados por Alexandre da Macednia.
331 AC Depois de muita luta, foram conquistados por Ptolomeu III do Egito, herdeiro
de Alexandre, depois passaram para o Imprio Parta, depois para Roma, tornando-se
integrante do novo Imprio.
289 DC Vencidos novamente pelos romanos, acabam fazendo parte do Imprio
Romano do Oriente, com capital em Constantinopla, hoje Istambul.
Sc. VIII Foram conquistados pela expanso do Imprio rabe e transformados em
Califado.
Sc. IX Seu territrio se transformou numa das regies mais prsperas do Mundo.
1.258 DC Depois de passarem para o domnio do Imprio Turco, Hulagu Khan, neto
de Gengis Khan, saqueou a regio.
1.393 Tamerlo, o trtaro, saqueou o que restou da mesma regio.
1.508 Recuperaram sua autonomia, atravs de dinastia prpria.
1623 Persas e Curdos tomaram Bagd. Os turcos e persas lutaram pela regio.
Ingleses, alemes e turcos disputam influncia sobre a regio. Os turcos disputaram
com os russos, a Prsia.
Sc. XIX Os russos e os ingleses dividiram a tutela da regio.

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1925 O X Reza Pahlavi assumiu o poder at 1941. Seu governo teve o carter
modernizador. Em 1935 a Prsia mudou seu nome para Ir, nome como era conhecido
pelo seu povo.
1978 O ento exilado Aiatolah Ruholah Komeini, foi chamado para assumir o poder,
aps golpe de estado onde o X foi deposto. Encerrou-se a dinastia dos Pahlavi e
instalou-se ento uma repblica teocrtica islmica, que dura at hoje.

Aiatol Komeini.
CONCLUSO O Ir, hoje, representa um dos pilares do fundamentalismo islmico.
radicalmente contra o Ocidente, representado pelos EUA e Israel. Lutou contra o
Iraque, apoiado e armado pelos americanos. Hoje apia os movimentos terroristas que
agem no Afeganisto e Iraque e que lutam contra a dominao americana. Vivem da
exportao de petrleo, algodo e tapetes. Desenvolvem a energia nuclear no pacfica
e os msseis de mdio e longo alcance.
RAMO EGPCIO

LOCALIZAO: Nordeste da frica, tendo ao norte o Mar Mediterrneo e a leste o


Mar Vermelho, Pennsula Arbica, Israel, Palestina e outros.
GEOGRAFIA: As terras do Egito no so consideradas boas para a agricultura, a no
ser as regies cortadas pelo rio Nilo. Esse rio d vida regio e seu regime de cheias era
conhecido desde a muito. Com a descida das guas, de volta para o seu leito, ficava
uma regio alagada, propcia para a agricultura, que era aproveitada pelos povos
habitantes da regio. O deserto do Saara, que est tambm em terras egpcias, foi um
antigo mar. O delta do Nilo uma regio propcia para a agricultura.

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CARACTERSTICAS: O povo egpcio foi formado por uma mistura de povos muito
antigos que migraram para a regio de clima ameno e que depois sofreu um processo de
desertificao. Para alguns, o Egito tambm recebeu imigrao dos antigos povos
atlantes, depois do desaparecimento do seu continente. Os primeiros habitantes da
regio formaram os Nomos, distritos ou provncias, a mais ou menos 5.000 anos AC.
Com Mens, no ano de 3.200 AC o Egito unificado passou a ser uma nao. Sua escrita,
os hierglifos, foi traduzida por Champollion, no sculo XVII e assim, muito de sua
histria pde ser conhecida. Tinham classes sociais, a saber: Os Nobres, dentre os quais
se sobrepunha o Fara e famlia, os Sacerdotes, os Militares, os Escribas e finalmente o
povo. Havia tambm os escravos, trazidos de outras terras, fruto de conquistas
guerreiras.
HIDROGRAFIA: O Rio Nilo nasce no lago Vitria e depois das cataratas de Assuan
passa a ser navegvel, indo desaguar no Mar Mediterrneo, numa formao em delta.
Depois do seu perodo de cheias, quando as suas guas voltam ao leito, deixam uma
camada de hmus nas margens, propiciando o plantio de vrias espcies de alimentos,
vitais para a sobrevivncia dos habitantes locais. O regime de cheias era conhecido
desde a muito e sempre foi vital para a sua agricultura, devido a pobreza das terras.

MITOLOGIA: A trade principal de sua religio antiga era formada por Isis e Osris,
dois irmos, como representao dos Gmeos Espirituais, mais o filho Horus. O casal
regia o mundo, at que Osris foi trado e morto pelo seu irmo, Set. Seu corpo foi
separado em 14 pedaos e jogado no rio Nilo. Sua esposa e irm, Isis, saiu buscando os
pedaos e remontando seu corpo. O ltimo foi o sexo, achado no bucho de um peixe.
Mesmo com Osris morto, Isis conseguiu conceber Horus, que depois venceu Set e
colocou ordem no mundo. Assim, Osris passou a governar o mundo dos mortos e
Horus, o mundo dos vivos. O panteo de deuses do Egito era representado por formas
animais: Falco, Crocodilo, bis, Escaravelho etc. Anbis (cabea de chacal) era
correspondente a Hades ou Yama. Hermes, o Trimegsto era considerado um Deus. As
suas pirmides foram templos iniciticos e no tmulos. Conta-se que a Esfinge foi um
animal mtico que vagou pela terra e morreu a beira do mar. Seu corpo foi petrificado
por um rei da primeira dinastia e tambm serviu de templo, segundo alguns, dando
entrada para os mundos interiores.

RELIGIO: A religio sempre determinou o modo de vida daquele povo. A primeira


religio, a crena nos deuses, determinava a origem divina do Fara. Acreditavam na
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vida eterna e os mais ricos mandavam embalsamar seus corpos, para uso no seu
regresso ao nosso mundo. Faziam oferenda aos deuses e morrer fora do seu territrio
impedia sua ida ao paraso. Seus altos dirigentes foram enterrados principalmente no
Vale dos Reis. Seus monumentos foram verdadeiras obras de arte. Essa forma de vida
no os impediu de grandes avanos na medicina, onde conheciam bem a anatomia dos
corpos, nas cincias e na arquitetura. Tudo para eles era voltado para o sagrado.
Cultuavam deuses em forma de animais, forma totmica, como resqucio da 3 Raa, a
Lemuriana. Durante muito tempo existiu o Culto a Amon-R, o disco solar, atravs de
uma casta de sacerdotes que explorava os templos, cobrando por oferendas e ritos. Por
um pequeno espao de tempo, atravs de Kunaton (Amenfis IV) e Nefertite, foi
instalado o culto a Amon, O Sol, de cunho monotesta. Porm, com a morte de
Kunaton, foi restaurado o velho culto a R, atravs de Tut Ank Amon, 1300 AC. Com a
expanso do Imprio rabe, eles foram conquistados pelo califa Omar em 642, que
mandou queimar a famosa Biblioteca de Alexandria. Por isso, deixaram a antiga
religio de cunho politesta, e passaram a adotar o Islamismo. Tambm existe hoje no
Egito, o Cristianismo, atravs da Igreja Copta, ligada a Igreja Ortodoxa.
MANS: Segundo as lendas, o Egito foi formado sob a liderana do casal mansico
Isis e Osris, que impuseram um regime teocrtico, bastante rgido, com penas duras aos
faltosos. . O pas chegou a atingir um estgio muito avanado de civilizao, porm o
maior destaque est nas suas fraternidades de cunho inicitico. A Sabedoria Inicitica
das Idades foi difundida pelas fraternidades de Luxor e Kaleb. Dentre eles se destacou
Hermes o Trimegisto, ou o Trs Vezes Grande, um iniciado que de to sbio, foi
eternizado como o Deus Toth. So dele dois livros famosos, A Tbua de Esmeralda e o
Cabalion. Muitos filsofos gregos foram para l, a fim de serem iniciados. Esse ramo
do conhecimento est voltado para o mental, para fora, solar e culmina hoje com a
tecnologia, voltada para as massas. Depois do sculo VII, o Egito passa influncia do
legado de Muhammad.

O Deus Toth.
HISTRIA:
5.000 AC Os Nomos.
3.200 AC Mens une os imprios do alto e baixo Egito e funda a primeira dinastia.
1.800 a 1.700 AC O baixo Egito invadido pelos Hicsos, um povo vindo do Oriente e
conhecia o uso do ferro.
1.700 AC - Vinda dos Hebreus, com Jos.
1.580 AC - Os Hicsos so expulsos do Egito.
1.300 AC Sada dos Hebreus, com Moiss.
25

- Perodo Expancionista.
671 AC Conquistados pelos Assrios. (Iraque).
525 AC Conquistados pelos Persas. (Ir).
332 AC Conquistados pelos Macednios.
30 AC Conquistados pelos Romanos.
671 DC Conquistados pelo Imprio rabe.
1.5l6 Conquistados pelo Imprio Otomano. (turcos).

A Esfinge de Giz.
O EGITO COMO GUARDIO DOS MISTRIOS: Segundo as tradies ocultas,
sabemos que o Egito foi o grande guardio dos mistrios atlantes. Depois da queda
daquele continente, o conhecimento oculto, a Gupta Vidya, ou a Sabedoria Inicitica
das Idades, ficou guardada em dois lugares, a saber: No Oriente, Norte da ndia, nas
Fraternidades de Let e Srinagar(ndia)e no Ocidente, nas Fraternidades de Luxor
(Egitoa) e Kaleb (Libia). Todo o esplendor do Egito foi fruto deste conhecimento que
era passado aos iniciados daquele pas e tambm para os Faras. Com o declnio
daquela civilizao, ainda durante muito tempo, aquelas fraternidades receberam
estrangeiros de todo o ocidente conhecido. Muitos cultos secretos e sociedades
iniciticas, tiveram suas razes no Egito. O culto ao deus Pth era cuidado pelos
Pthamers, os sacerdotes de Pth. Hermes o Trimegsto, um dos maiores sbios de todos
os tempos, l viveu e teve reconhecimento como o deus da Sabedoria, Thot. Hoje se
sabe que muitos filsofos gregos tinham conhecimento dos mistrios guardados no
Egito e por isso puderam elaborar doutrinas que tiveram influncia no desenvolvimento
do mundo ocidental. As trs grandes pirmides nada mais so do que a representao na
Terra, do cinturo de rion, para muitos, as Trs Marias. Ser que a passagem os
hebreus por l, com Abrao e Moiss, no teria a ver com a iniciao com os mistrios
vindos da Atlntida? Para concluir, podemos dizer que os gregos foram os sucessores
dos Iniciados egpcios na divulgao dos conhecimentos, ligados as coisas da mente e
embutidos no conhecimento de suas escolas filosficas.

Pirmides de Guiza, ou Giz.


CONCLUSO: Como podemos ver, o Egito perdeu sua autonomia muitas vezes e sua
importncia na regio e no mundo, se perdeu de a muito, conforme profecias. No final
do sculo passado, porm, o Egito recuperou um pouco de sua importncia, quando

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ajudou os EUA a mediarem a paz entre os rabes e Judeus. Desde a, tem adotado uma
poltica estratgica de equilbrio entre os povos beligerantes da regio. Talvez por isso,
tenha sido alvo de ataques terrorista de grupos Islmicos.

QUARTA SUB-RAA OS CELTAS

Os Celtas na Europa.
A civilizao Celta floresceu na Europa desde cerca de 2.000 AC. Desenvolveu-se
atravs de perodos que sofriam modificaes at a fase do domnio dos guerreiros. Sua
expanso os levou at a Anatlia, donde foram depois expulsos. Tambm chegaram at
as plancies romanas e conviveram com gregos e macednicos. Com o tempo e sem
unidade nacional, eles foram perdendo importncia e se confundindo com os novos
estados que surgiam.
RAMO GREGO: A civilizao Grega ou Magna Hllade.

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LOCALIZAO: Ao sul da pennsula balcnica, e nas ilhas do mar Egeu e Jnio, se


estendendo desde o sul da Itlia at as costas da sia.
RELEVO: Muito acidentado e com 80% do territrio formado de montanhas. S 40% do
mesmo, podem ser usadas na agricultura.
HIDROGRAFIA: No podemos citar muitos rios na Grcia. Os que tm, no so
navegveis e desguam nos mares da regio. A chamada regio costeira da Grcia
maior que a do Brasil, que tem mais de oito mil km de extenso.
CARACTERSTICAS: A civilizao grega foi fundamental para o desenvolvimento da
humanidade. Foi formada a partir de quatro povos: os aqueus, os drios, os elios e os
jnios. Segundo alguns, foram os sucessores da civilizao existente na ilha de Creta,
3.000 AC. Apesar de terras imprprias, os gregos desenvolveram uma agricultura de
subsistncia, dando muita nfase ao comrcio. Produziam azeitona, batatas, frutas ctricas
e trigo. Criavam ovelhas e viviam tambm da pesca. Os gregos no formaram uma nao,
viviam em cidades estado, cada qual com seu governo e modo de vida, prprios. Faziam
guerra entre si e se uniam quando eram invadidos. A arte grega exaltava as formas, e suas
esculturas foram magnficas, destacando-se Fdias, na poca de Pricles, governador de
Atenas. A arte grega retratava a beleza das formas humanas. Os jogos tinham muita
importncia, vide a Olimpada. Suas principais cidades foram: Athenas, Esparta e Tebas.

Zeus e Hera.
MITOLOGIA: A mitologia grega muito conhecida e admirada. Reporta o perodo
Homrico, que segundo Hesodo, foi o criador da teologia nacional. Teria vivido a 3.500
anos. Para os gregos antigos, no incio s havia o Caos. Depois, surgiu Cu, Urano e a
Terra, Gaya. Dos dois, nasceram trs tipos de seres: Os Tits, os Hecatnquiros e os
Ciclopes. Dos tits, destacou-se Cronos que desposou a sua irm, Ria. Deles nasceram
os seis primeiros deuses a reinar sobre a Terra: Zeus, Posseidon, Hades, Hera, Hstia e
Demter. Depois destes, surgiram muitos deuses que tinham por caractersticas, as
mesmas qualidades e defeitos dos homens. Da se poder dizer que o panteo Olmpico
expressava os mesmos valores da humanidade, atravs de um simbolismo nico.
Originalmente os deuses gregos tm significados simblicos. Eros o esprito, Psique a
alma. Baco no bebia vinho, e sim ambrsia e Afrodite no representava os valores do
amor carnal. Como j dissemos, eles tinham as mesmas qualidades e defeitos dos seres
humanos, como amor, dio, cimes, vingana, etc. Os deuses olmpicos se misturavam
com deuses de outras mitologias, assumindo novos nomes, em diferentes regies.

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Templo Ortodoxo.
RELIGIO: Hoje a Grcia adota a religio ortodoxa, na sua grande maioria, chefiada
pelos seus Patriarcas. Com a ciso do Imprio Romano do Ocidente e do Oriente, o
primeiro continuou tendo como sede, Roma e o segundo, Constantinopla, a antiga
Bizncio. Da antiga religio dos deuses olmpicos, s restou a tradio, com suas
histrias e simbolismos. MISTRIOS RFICOS: Segundo a antiga crena, foi Orfeu
quem deu vida a cultura grega. Ele est relacionado com msica, atravs do som da sua
lira, conseguia at mesmo apaziguar as feras. Ensinou aos gregos como viver em
comunidade, cultivar a terra e cuidar dos animais. Diz a lenda que ele ao perder sua
amada Eurdice, foi ao Inferno, Hades, Mundos Internos, para recuper-la, porm ela,
antes de sair de l, voltou-se para trs e assim, viu-se impossibilitada de acompanha-lo de
volta a superfcie. Na verdade, isto mostra que Orfeu tinha a capacidade de dominar os
mistrios, pois conseguia vencer at a morte. Da ter seu culto, um carter inicitico, onde
muitos filsofos foram buscar os seus conhecimentos.

Orpheu e Eurdice
MANS: Orfeu considerado o seu man principal. Porm, se observarmos o
pensamento grego, teremos que destacar os historiadores, como Homero, o maior deles,
Hesodo e outros. Podemos tambm citar Esopo, um grande fabulista e principalmente os
filsofos.

Scrates
A FILOSOFIA: No incio, a religio, a filosofia e a cincia estavam unidas,
prevalecendo o aspecto religioso, para explicar as trs grandes perguntas: de onde
viemos, para onde vamos e quem somos. Foi na Grcia que a filosofia se separou da
religio, quando buscou atravs da mente explicar o mito. Dissemos que o grego via a
divindade refletida no homem, atravs dos deuses do seu panteo. A sua arte visava
exaltar o homem atravs da beleza fsica e os esportes eram formas de mostrar a beleza e
a sade. A filosofia surgiu para que o homem, explicando os mistrios, pudesse a partir
da razo, assumir a direo do seu destino, chamando para si as decises. Para o grego,
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Deus e o homem eram semelhantes, pois a humanidade tinha sido criada dos restos de
Orfeu, que fora mutilado pelos tits. Os primeiros filsofos, os pr-Socrticos ou
naturalistas, buscavam explicar o surgimento das coisas, atravs dos elementos: o ar, o
fogo, a gua e a terra. Depois, passaram a questionar a percepo da realidade do mundo,
ou atravs dos sentimentos ou atravs da razo.
PLATO: Discpulo de Scrates e originrio de famlia nobre. Tem importncia para
ns, quando fala sobre o mito da Atlntida e para todos, quando fala do mundo real, das
idias e o mundo das iluses, ou o que vivemos, no chamado mito da caverna. Como
Scrates nada deixou escrito, o que sabemos de suas idias, vm de Plato.
DEMCRITO falou do tomo, ou substncia indivisvel.
SOFISTAS: eram eruditos que para provar o que diziam, sacrificavam a prpria verdade,
da o termo sofisma. Foram combatidos duramente por Scrates.
SOCRTES: O maior filsofo da Grcia. Usava a dialtica e a maiutica. Dialtica: duas
idias opostas - discusso. Maiutica, conduo do raciocnio atravs de perguntas.
HISTRIA: Inicialmente a regio da Grcia foi habitada por antigos pastores e
agricultores que formaram as primeiras povoaes, os genos. Com o tempo os seus
habitantes se transformaram de pacficos em guerreiros. Esse perodo foi de
aproximadamente 3.000 AC at 1.200 AC.
2.000 AC Povos Indo-Europeus invadiram a regio pelo norte. Construiram
fortificaes e cidades cercadas por muralhas.
1.600 AC: Civilizao Minica. Foram construidos os grandes palcios e casas luxuosas
e surgiram as grandes cidades.
1.200 a 1.100 AC, chegaram os Dricos, ao sul do Peloponeso e os Aqueus da regio, se
deslocaram para as ilhas e colnias da sia Menor, onde j estavam os Jnios e Elicos.
490 AC Invaso Persa. Guerras Mdicas.
341 AC Guerra do Peloponeso entre Athenas e Esparta.
338 AC Domnio macednico com Felipe II e Alexandre Magno.
34 AC - Domnio romano. Os macednicos foram vencidos pelos romanos.
ATENAS: Cidade que representou o esplendor da civilizao grega teve o seu auge no
chamado Sculo de Pricles, logo aps a vitria grega sobre os persas. Ptria da
democracia e dona de um patrimnio artstico de valor incalculvel.
ESPARTA: Contraponto de Atenas. Povo guerreiro e de hbitos simples. Exaltava o
estoicismo, a vida rude. Venceram Atenas, mas foram vencidos pelos tebanos.
CONCLUSO: Devemos ressaltar a importncia do surgimento da filosofia, antes unida
com a cincia e a religio. atravs dela que os homens passaram a questionar suas
origens e seu papel no mundo, atravs do uso do mental (razo). Dessa maneira, eles
tomaram um rumo prprio, no ficando mais sujeito as decises dos deuses. Atravs do
uso da mente, o homem cresceu e passou ser senhor do seu destino. Elabora teorias. Quer
provas. Busca as verdades, atravs dos sentimentos, e da razo. Mais do que isso, o
homem passa a sentir que a natureza divina tambm est nele e por isso pode ser exaltada
atravs das formas. D-se uma nova dimenso ao processo educacional, com o exerccio
30

do raciocnio. Surge a democracia, exaltando a participao de todos na poltica. Enfim, a


Grcia est ligada a exaltao dos valores humanos.
RAMO ROMANO.

A Itlia.
LOCALIZAO: Originalmente na pennsula itlica, cidade de Roma, expandindo-se
depois para o norte at a Bretanha, passando por Espanha, Portugal, Alemanha, para o
sul, na direo ao norte da frica, ao leste para a Grcia e Macednia, atingindo a sia
Menor, o Oriente Mdio, chegando at a Mesopotmia. A Itlia fica entre os mares
Adritico, Tirreno e Jnico e tem a forma de uma bota.

Roma.
RELVO: A pennsula itlica tem duas grandes cadeias de montanhas, os Alpes e os
Apeninos, com altura de at 3.000 metros e regies de plancie, sendo a maior a do rio
P. Roma est na plancie do rio Tibre.
HIDROGRAFIA: A regio cortada por rios no muito grandes, sendo o maior deles o
Rio P, com mais ou menos 643 km de extenso. Outros rios: o Rubico, o Tibre, o Arno
e outros.

O Coliseu.
CARACTERSTICAS: Inicialmente a regio foi habitada pelos etruscos, gregos e
italiotas. Eram pequenas comunidades agropastoris, com as famlias donas de terras e
chefiadas pelo Pater. Com o tempo, surgiram as cidades e com elas uma sociedade
formada pela elite, os donos de terras, chamados Patrcios. Os Clientes prestavam
servios aos Patrcios e usufruam de sua proteo. Os Plebeus eram o povo livre, porm
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sem direitos polticos e os escravos, frutos das conquistas do Imprio. Localizamos trs
perodos histricos: A Monarquia, que foi de 753 AC at 509 AC, a Repblica, que foi de
509 Ac at 27 AC e o Imprio que foi de 27AC at o ano de 476 para o do Ocidente e
mais mil anos para o do Oriente. Inicialmente o modelo foi grego, para depois tomar
caractersticas de Imprio conquistador e finalmente se tornar Cristo, cuja forte
influncia perdurou at o fim da idade mdia 1453 AC.
MITOLOGIA: Diz a lenda que tudo comeou com a unio da sacerdotisa Ria Silvia
com o Deus Marte. Dessa unio nasceram os gmeos Rmulo e Remo. Foram jogados no
rio Tibre, dentro de uma cesta, a mando do Rei Amlio, seu tio. Esta parou nas margens
do rio e os gmeos foram alimentados por uma loba, at serem encontrados por um casal
de pastores, que os criaram. No futuro, destronaram Amlio, devolvendo o reinado de
Alba Longa, ao seu av, Numa Pomplio. Ambos fundam Roma em 753 AC e numa
desavena entre eles, Rmulo matou Remo e se tornou o primeiro rei de Roma.

Praa de So Pedro Vaticano.


RELIGIO: A primeira religio dos romanos foi o culto dos antepassados, os lares.
Cada pessoa tambm tinha um esprito protetor, a quem rendia homenagens. Depois,
adotaram os deuses gregos, porm com outros nomes. Zeus era Jpiter, Hera era Juno,
Posseidon era Netuno, Hades era Pluto, Hstia era Vesta e Demeter era Ceres. Ares era
Marte etc. O Cristianismo foi aceito como religio livre pelo Imperador Constantino,
atravs do Edito de Milo, em 313 DC e Teodsio I, em 380 DC tornou a religio como a
oficial do Estado. A partir desta data, os pagos foram perseguidos e mortos. No incio do
Cristianismo, atravs da influncia do Zoroastrismo e provavelmente atravs do culto de
Mitra, os mais pobres aceitavam a existncia de um mundo melhor e tambm desejavam
o que os mais ricos tinham. Dessa forma, o Cristianismo teve rpida aceitao entre a
populao e o Imperador Cristiano apostou nesse Cristianismo emergente, como forma de
se manter popular e no poder.

VIRGLIO
MANS Como poderemos ver, houve trs modelos para a forma de vida dos romanos.
O primeiro modelo foi o grego, depois os romanos passaram a ter caractersticas prprias,
como um povo conquistador e finalmente o Cristianismo como poder temporal.

32

VIRGLIO Historiador, autor da Eneida, um pico, narrou o passado mtico do Imprio


Romano.

PAULO DE TARSO: Rabino e muito culto, foi o principal artfice do Cristianismo


atravs de suas Epstolas. Foi o que primeiro apostou na converso dos no judeus, os
chamados gentios. Ele elaborou a doutrina crist, tornando-a slida e digna de crdito.
Numa discordncia com Pedro, que queria o movimento apenas entre os judeus, ambos se
reuniram e prevaleceu a idia de Paulo. Morreu em Roma, 65 DC, decapitado, por ser um
militar, enquanto Pedro foi crucificado de cabea para baixo, por no se achar digno da
mesma morte que Jesus.
OS SISTEMATIZADORES: Foram cristos que atravs de seus escritos fundamentaram
as razes da f crist, a divindade de Jesus e a salvao atravs do arrependimento dos
pecados e da misericrdia divina etc. Os ensinamentos da Bblia eram os que conduziam
salvao das almas e davam direito ao reino dos Cus aos cristos. Foram eles, S.
Patrcio, Bispo da Irlanda, Policarpo, Bispo de Smirna, Santo Irineu, Bispo de Lion,
Anastcio Sinata, escritor eclesistico grego e Estevo da Hungria, nascido Vaik, filho
de duques e unificador do povo magiar. Alguns deles foram martirizados, mas seu legado
foi fundamental para firmar a f crist e fortalecer a Igreja.

Santo Agostinho.

SANTO AGOSTINHO Nascido na Arglia, em 354, foi um doutor da Igreja, que


buscou aprimorar os conceitos neo-plantnicos para dar sustentao a algumas verdades
crists, como por exemplo, as trs pessoas da divindade. Entre suas idias est a de que
Deus bom e o mal a sua ausncia. Assim, o mal viria do homem. um dos
fundadores da Teologia. Para ele a verdade e a razo, s poderiam ser alcanadas pela f.
Crer para compreender e compreender para crer. O homem e seu intelecto so
limitados para compreenderem totalmente o conhecimento divino. Da a necessidade da
f como instrumento de salvao.

33

So Thomaz de Aquino.

SO TOMAZ DE AQUINO: Telogo italiano, nascido em 1225. Foi alquimista e


conhecia um pouco de metafsica. Contrape-se a Santo Agostinho, pois ao contrario
deste, se ligava mais ao corao enquanto aquele se ligava mais ao intelecto. Estabeleceu
diferenas entre a filosofia e a religio, mas conciliou a f com a razo. Para ele, em
ltimo caso, a filosofia devia se submeter a religio. Sofreu influncia do pensamento de
Aristteles divulgando o seu pensamento tomista. Deu unidade a sua filosofia mesmo
tratando as diferentes questes de forma isolada, mas mantendo uma sntese delas (tica,
poltica, jurdico e social). Sua influncia, na poca, fez com que as universidades
estudassem e aplicassem a doutrina aristotlica.

Lutero.
MARTHIN LUTHER Telogo eminente, nascido em 1453, na Alemanha, foi professor
de teologia. Discordou da Igreja, pregando uma volta ao cristianismo primitivo,
combatendo o poder temporal da Igreja e lutando pela abolio das indulgncias. Foi
excomungado, porm continuou sua luta. Traduziu a Bblia para o alemo e a divulgou
entre todos, facilitado pela inveno da imprensa, por Gutenberg. Foi apoiado pelos
prncipes da Alemanha e regio, podendo seguir em frente com o seu movimento
separatista, no chamado Cisma da Igreja. Do seu movimento se deu o surgimento do
segmento protestante. Foi seguido por Jonh Calvin, o Calvino, mas logo se separaram.

Soldado Romano.
HISTRIA: Como vimos, a regio da Itlia era primitivamente habitada por povos de
origem etrusca, grega e os chamados italiotas. Atravs da mitologia romana, sabemos
lenda da criao da cidade, atravs dos Gmeos, Rmulo e Remo que deram incio ao
primeiro perodo histrico, a Monarquia, que foi de Rmulo 753 AC, at o ltimo rei,
Tarqunio, o Soberbo, no ano de 509 AC. Esse perodo foi considerado mais mitolgico
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do que histrico. As comunidades agro-pastors deram lugar a uma grande cidade,


formada pelos Patrcios, Plebeus, Clientes e Escravos. Outras cidades se desenvolveram
nas regies prximas, com populao de origem sabina, latina e etrusca. Cidades como
Npoles e Tirreno tinham ligaes com a Grcia. O segundo perodo foi o da Repblica
( Bem Comum). Neste perodo teve grande importncia o Senado, representado pelos
Patrcios, enquanto os Plebeus tiveram, como seus representantes os Tribunos. Existiam
tambm os cnsules que exerciam funes executivas. Esse perodo foi de 509 AC at 27
AC, quando Csar Augusto se tornou o primeiro imperador romano. Neste perodo,
Roma ampliou seu territrio atravs de uma poltica de conquistas.
Sculo III AC Roma de Cipio venceu Cartago de Anbal, nas chamadas Guerras
Pnicas e abriu as portas para a conquista do Norte da frica e sia. Depois, conquistou
todo o Mediterrneo, a Grcia, Egito, Macednia, Glia, Germnia, Trcia, Sria e a
Palestina. A Repblica terminou com o governo dos triunviratos onde seus membros
sempre estavam em desacordo e o poder era exercido pelo mais forte, com a aprovao
do Senado. Foi a poca dos ditadores, que tomavam o poder depois de conquistas
militares no exterior.
O terceiro perodo foi o do Imprio que se estendeu de 27 AC at 476 DC, para o Imprio
do Ocidente e mais mil anos para o do Oriente. Foi um perodo turbulento, onde poucos
imperadores foram bons governantes. No incio deste perodo teve muito desemprego,
devido ao grande nmero de escravos trazidos aps as conquistas blicas. Os primeiros
imperadores eram instveis e como tal, foram verdadeiros tiranos. Falava-se o grego no
oriente e o latim no ocidente.
43 DC - Conquistaram da Britnia.
64 Comearam a perseguio aos cristos.
117 Atingiu a maior extenso territorial e com Adriano veio o maior desenvolvimento,
comparado por alguns, com a Inglaterra, sc.XVIII!
Depois veio um perodo de declnio.
192 Cmodus foi assassinado e comeou um perodo de conturbaes.
211 at 285 Perodo de imperadores usurpadores, onde de 28, s dois tiveram morte
natural.
296 Perseguio violenta aos cristos por Diocleciano.
312 Constantino chegou ao poder e no ano seguinte, atravs dito de Milo, deu culto
livre aos cristos.
380 Teodsio fez do cristianismo, a religio oficial do imprio.
395 Diviso do Imprio: Ocidente, capital Roma, Oriente, Capital Constantinopla, a
antiga Bizncio e a atual Constantinopla. Roma tinha o Papa e Constantinopla, o
Patriarca.
410 Roma foi saqueada pelos visigodos de Alarico I.
460 O chefe germnico Odoacro invadiu Roma e assim foi determinado o fim do
Imprio Romano (do Ocidente) cujo territrio passou a ser constantemente invadido e
saqueado pelos brbaros (no cristos). Seu ltimo imperador foi Romulus Augustus.

35

So Pedro.
O CRISTIANISMO: Merece registro especial o papel do Imprio Romano, na
divulgao do cristianismo para o mundo ocidental. No incio do cristianismo, os
apstolos passaram a divulgar o Evangelho, ou Boa Nova, com a chegada do Messias
esperado. A vemos a importncia de Paulo, pois foi ele que apostou na converso dos
gentis, ao contrrio de Pedro que preferia a divulgao entre o povo judeu. Levado para
Roma, o cristianismo tem rpida aceitao, pois a situao era de muito sofrimento,
provocada pela neurose dos imperadores. A esperana de um mundo melhor animou os
mais pobres que queriam mais que tudo, tomar o lugar dos ricos. O culto de Mitra,
provavelmente ajudou na aceitao do Messias, nas classes mais altas. Entretanto, muitos
eram os evangelhos e nem sempre dizendo a mesma coisa. Os gnsticos traziam a idia
de uma natureza divina no nosso interior e que deveria ser despertada. Gnose quer dizer
conhecimento interior, o que deve ser despertado. Quando Constantino liberou o culto
cristo, estes se multiplicaram e quando Teodsio o tornou religio oficial do estado
romano, os cristos rapidamente organizaram a Igreja, atravs de uma hierarquia rgida,
que era levada para todas as cidades e povoados. Ela ia desde o sacerdote at o Bispo, e o
Bispo de Roma se tornou o Papa. A Igreja, atravs dos Conclios firmou a doutrina crist
e estabeleceu os seus dogmas, as verdades sem necessidade de explicao. Pregou a
importncia do crer, sobre o saber, que era propriedade da Igreja e dos seus membros. As
aes do homem, de nada valiam e a salvao viria atravs da misericrdia divina ante o
arrependimento. Foram banidas as crenas que ameaavam as doutrinas religiosas da
Igreja. Muitos evangelhos foram recolhidos ou queimados, os gnsticos banidos e muitos
rebeldes foram punidos. Mas o maior crescimento da Igreja se deu quando os brbaros
invadiram o Imprio Romano. O esfacelamento do imprio encontrou uma Igreja
extremamente organizada e estruturada, de forma que os invasores eram cristianizados e
ainda levavam de volta, o cristianismo para as suas terra de origem. As datas magnas da
Igreja eram colocadas nas datas das comemoraes pags, de forma que estas fossem
esquecidas. Por fim, movimentos como as Cruzadas e a Inquisio foram utilizados pela
Igreja, como a firmar o seu poder temporal, perseguindo islmicos e judeus e tirando o
poder dos nobres enquanto firmava o poder dos estados cristos, sob a regncia do Papa.
Os filsofos eram de formao crist e s reforavam as idias propaladas pela Igreja. A
cincia estava sob o domnio da religio e s pde se separar dela no fim da Idade Mdia,
com a queda do poder da Igreja. O sistema geocntrico de Ptolomeu era aceito como
verdadeiro, na astronomia e s foi mudado com Nicolau Coprnico, tempos depois.
CONCLUSO: Assim, vemos que o Imprio Romano foi fundamental para a
divulgao do Cristianismo no Ocidente, se contrapondo ao Budismo do Oriente. Quando
dissemos da Misso do Cristo em Jerusalm, vimos isto confirmado trezentos anos
depois. importante notar que o movimento chamado de Renascimento, buscou nos
36

valores gregos, uma forma de reagir aos valores sagrados, propalados pela Igreja. Esse
movimento marcou o fim da Idade Mdia, fase do chamado Obscurantismo, patrocinado
pela Igreja. Tambm contribuiu para esse fim, a invaso rabe, principalmente na
Espanha.

QUINTA SUB-RAA TEUTNICOS OU GERMNICOS.

Regio das origens do povo Germnico no Norte da Europa.


LOCALIZAO: Espalhados por toda Europa, se misturando com os Celtas, para
depois se firmarem nas mais diversas regies, como dominantes. Destacavam-se os
Visigodos, Ostrogodos, Francos, Anglos, Saxes e Bretes, Francos, Borgnios,
Vndalos e outros. Eram chamados de Brbaros pelos Romanos, pois no pertenciam ao
Imprio Romano.
RELEVO: Os mais diversos, pois ocupavam praticamente toda Europa.
HIDROGAFIA: Idem.

Guerreiro Germnico.
CARACTERSTICAS: O povo Germnico se firmou inicialmente no Sul da
Escandinvia e ao Norte da Alemanha. De l, se espalharam por toda Europa. Sua cultura
data de mais ou menos 1.000 a 500 AC, mas se diz que a sua lngua de 2.000 AC. O
37

Proto-Germnico um ramo distinto da famlia das lnguas europias. Diz-se que a


cultura Germnica cresceu de sudeste para sudoeste e influenciou a cultura Celta, que
habitava mais ao sul, regies do Danbio e Alpina. Deslocaram-se para o sul, devido ao
clima quente e seco, no perodo de 600 a 300 AC. Extraiam e trabalhavam o ferro, o que
os ajudou nas suas posteriores conquistas. Viviam em aldeias, num regime econmico em
que as terras para plantio eram de uso comum, porm os rebanhos eram a riqueza do
guerreiro. Quando a fertilidade das terras se esgotava, eles migravam para outras regies.
A constituio familiar era patriarcal, monogmica, onde a mulher era muito respeitada.
As famlias formavam cls e os cls formavam as aldeias. Eles eram mais altos que os
romanos e tez.mais clara. No tinham um governante, pois o rei era o chefe guerreiro.
Tinham um conselho dos guerreiros, onde os chefes se reuniam para decises de maior
mbito. Como classes sociais, tinham a dos nobres, dos homens livres, os semi-livres
(vencidos nas guerras), e os escravos (de guerra e os insolventes). Alm da agricultura e
da pecuria, eles trabalhavam a cermica e as jias, onde gravavam figuras, runas e
desenhando principalmente a roda e a cruz. A figura humana no era retratada por eles. O
direito era consuetudinrio.

Odin
MITOLOGIA: Eles reverenciavam as foras da natureza. Seu deus maior era Odin, o
Senhor dos Mortos e deus do comrcio, da guerra e das tempestades. Seu filho Thor, o
deus do Trovo, tinha um martelo mgico que era smbolo do seu poder e voltava sempre
para as suas mos. Era o protetor dos camponeses. Seu irmo Loqui era a personificao
do Mal. O culto aos deuses era feito junto a rios, rvores e no alto de montanhas.
Segundo tradio germnica, os mortos em combate eram recolhidos pelas Valqurias e
levados para o Valhalla (manso de Allah), reino que ficava no interior da Terra. Os que
morriam de velhice iam para o chamado Hell, um mundo de trevas.
RELIGIO: Do antigo culto aos deuses, os germnicos foram convertidos ao
Cristianismo, quando invadiram o Imprio Romano, fugindo dos Hunos de tila, 433 a
453 DC. O culto liberdade, caracterstica muito forte entre os germnicos, os levou a
resistir ao domnio da Igreja. Com o Cisma de Lutero e de Calvino, muitos buscaram a f
no protestantismo e seus muitos ramos. So hoje cristos, se dividindo entre o
catolicismo e o protestantismo.
MANS ODIN: Nos tempos antigos. Representava a vida livre e guerreira.

38

LUTERO E CALVINO Principalmente Martin Luther, nascido no ano de 1483 e que


no sculo seguinte se empenhou numa campanha contra a Igreja. Foi excomungado, mas
continuou defendendo suas teses. Apoiado por prncipes da regio que queriam sair do
jugo da Igreja, ele pregou a volta dos princpios da religio crist, e para isso, traduziu a
Bblia para o alemo e com a ajuda da imprensa de Gutenberg, divulgou-a para todos. Do
seu movimento surgiram os chamados protestantes, inicialmente calvinistas e luteranos.
FILSOFOS: A Alemanha, principalmente, sempre foi um campo livre e frtil para que
os filsofos das mais diferentes linhas de pensamento pudessem expor as suas idias.
claro, que o pensamento livre lutava para se libertar das teses da Igreja e ali era o melhor
lugar, atravs de suas faculdades de cursos superiores. Assim, l que foram divulgar as
suas idias, filsofos como Durkein, Kant, Hegel, Marx, Engels, Nietzche e outros.
HISTRIA: A maior importncia, para ns, dos povos germnicos, est na sua relao
com os romanos e seu papel aps este perodo. Os romanos conquistaram o leste europeu,
indo at a Britnia, onde no norte, a cultura celta era ainda muito importante, com seus
druidas, o culto da Deusa, e os mitos de Avalon, do Rei Arthur e do Graal. Como
sabemos, os romanos eram indulgentes com os brbaros conquistados. Deixavam para
eles a guarda das fronteiras do imprio e os chefes eram agraciados com pecnia,
pagamento.
Acontece que por volta 433 DC surgiu do leste europeu as hordas migratrias de tila, o
Huno. Esse povo era extremamente belicoso e cruel. Viviam viajando em cavalos e
carroas, pilhando e matando. Os povos germnicos em fuga pediram ao Imperador
Romano da poca, permisso para adentrar nos limites do imprio, o que foi concedido,
pois Roma no conseguiria impedi-los, por causa da sua decadncia acentuada. Ora, os
germnicos tambm eram guerreiros e nmades, desta forma, no demorou muito para
comearem a pilhar as aldeias e as cidades do imprio que os abrigara. Este, por sua vez,
pedia ajuda para outros chefes brbaros e assim, se sujeitavam cada vez mais aos
invasores. Roma passou a sofrer vrios saques culminando com o de Odoacro, no ano de
476, que determinou o fim o Imprio Romano do Ocidente. Apesar de vencedores, os
germnicos se impregnaram com a cultura romana e aps o fim do Imprio, formaram as
vrias naes e pases da Europa. Na Inglaterra, os Anglos, Saxes e Bretes, em
Portugal, os Suevos, na Espanha, os Visigodos, na Frana, os Francos, na Alemanha, os
Saxes etc.

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CONCLUSO: A invaso dos germnicos determinou o fim do estado romano e a


Igreja que estava solidamente estruturada passou a ter papel determinante na nova
sociedade formada. Os invasores eram convertidos ao cristianismo e ao retornarem as
suas terras de origem, levavam a nova religio, expandindo de maneira vigorosa o
cristianismo. As terras tomadas do estado romano eram divididas entre as famlias
invasoras, surgindo pequenas propriedades agrcolas. A instabilidade social levou esses
pequenos agricultores a buscar proteo entre os nobres e seus exrcitos. Davam suas

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propriedades em troca da proteo e recebiam as terras como direito de explorao. Esta


situao no durou muito, pois os nobres acabaram com os direitos dos agricultores,
surgindo os feudos, sob o domnio dos senhores feudais, com direito absoluto sobre a
terra e seus ocupantes. Esses nobres por sua vez, estavam submetidos ao poder temporal
da Igreja e ao bispo de Roma, agora chamado de Papa. O ensino era dado nos mosteiros,
a arte era voltada para as coisas do Cu e a cincia era controlada pelos religiosos. A
Terra era o centro do universo, teoria Ptolomica, e os que desafiavam a Igreja eram
punidos at com a morte, como Giordano Bruno. Movimentos como as cruzadas, que
buscavam libertar a Terra Santa, levavam muitos a deixar a Europa e a morrerem na
empreitada. A Inquisio foi um movimento que surgiu na Europa, atravs da Igreja e
perseguia todos os que no estavam sob a proteo e domnio dela, principalmente os
Judeus, que eram ricos. Muitos nobres foram mortos e suas fortunas passaram para a
Igreja. O movimento foi mais forte na Espanha, onde se destacou o Bispo Toms de
Torquemada. Com o fim da Idade Mdia, voltaram os valores humansticos,
redescobertos sob a tica da arte grega, que valorizava mais o homem, em detrimento do
sacro. A imprensa possibilitou divulgao maior dos livros, que antes ficavam nas
bibliotecas dos mosteiros e que eram copiados a mo. A Cincia pode se separar da
religio e passou a ter um grande avano. Paises como Portugal, Espanha e Holanda, se
tornaram potncias na navegao e na descoberta de novas terras. A Frana se tornou a
ptria do humanismo e a Inglaterra, no sculo XVIII, deu incio a Revoluo Industrial,
com a inveno das mquinas a vapor. O processo industrial comeou com a indstria
txtil, e com os navios e mquinas a vapor, isso j na Idade Moderna. A sociedade se
modificou, buscando um ajuste as novas exigncias, que culminou com o surgimento da
doutrina econmica do capitalismo, inicialmente mais ligada aos povos protestantes que
catlicos. J a Alemanha se manteve num rumo prprio, mais fiel as suas origens
germnicas, dando suporte as linhas filosficas que buscavam libertar o homem de
qualquer imposio, quer religiosa, quer econmica. Foi l que Karl Marx e Engel
divulgaram pela primeira vez o chamado Manifesto Comunista e Marx publicou o seu
livro, O Capital. L tambm surgiram filosofias de carter atesta, como contra ponto das
doutrinas crists. Talvez, esse carter individualista e libertrio diferenciado que tenha
levado a Alemanha a lutar duas vezes contra a Europa e o resto do Mundo.

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CAPITALISMO E CRISTIANISMO: Ser importante nos dedicarmos a meditar um


pouco sobre essa dualidade. Ao contrrio dos Semitas que tem uma filosofia de vida
calcada na religio, como atividade prtica, os Cristos vivem uma vida dual. Segundo
sua crena, nenhum dos seus atos praticados os leva aos Cus. Isto s ser conseguido
atravs da misericrdia divina. um ato de Deus, no dos homens. Basta que esses se
arrependam dos seus pecados, para que sejam perdoados. A doutrina capitalista sem
dvida um legado da civilizao semita (talvez judaica), que d maior importncia a uma
vida bem vivida do que a vida aps a morte. Assim, encontrou um terreno frtil entre os
cristos, pois a prpria Igreja visava o acmulo de bens, como forma de se impor
temporalmente. O Capitalismo inicialmente desenvolveu mais entre os pases
protestantes, pois estes receberam os judeus fugidos das perseguies catlicas. Com o
tempo, o Capitalismo se imps sobre o seu adversrio, o Socialismo, um estgio para se
chegar ao Comunismo de carter ateu, desenvolvido pelas teorias de Marx e Engels.
Assim, os chamados cristos durante o dia, vivem numa sociedade de consumo de bens
materiais para ganhar status, noite eles pedem perdo a Deus pelos seus pecados e no
dia seguinte, tudo comea de novo... Pode-se assim dizer, que existe um Judasmo por
detrs do Cristianismo e que se defronta hoje contra o Islamismo pelo domnio do
mundo. Por outro lado, surgem neste cenrio as Novas Idias, aquelas que pregam a
fraternidade atravs de uma comunho espiritual entre os seres dos diferentes povos, em
detrimento da aquisio e acmulo de bens materiais.
AMRICA PR-COLOMBIANA

O Novo Continente.
Ns sabemos que muito antes dos descobridores chegarem at ns, os povos da
Amrica j tinham desenvolvido uma cultura muito antiga, descendente da raa anterior,
a atlante. Trs povos se destacaram mais, Os Astecas, no Mxico, os Maias, na
Guatemala e os Incas, no Peru. Esses povos, segundo as tradies, aqui vieram, fugindo
do grande cataclismo que destruiu aquele continente e constituram civilizaes bastante
evoludas, para a poca. Entretanto, com o tempo, entraram num processo de declnio e
de dissoluo, a ponto de os Maias terem desaparecido deixando apenas vestgios de sua
civilizao. Alis, muitas relquias dessas culturas foram destrudas pelos jesutas, que
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viajavam com os grandes colonizadores, a pretexto de evangelizarem os gents. Assim,


foram queimados muitos documentos que poderiam nos ajudar a compreender melhor o
papel daqueles povos, a pretexto de serem coisas do diabo. Na sua poca de esplendor,
aqueles povos foram visitados por seres superiores, como grandes Mans que foram, com
o intuito de serem preparados para receberem os brancos, que aqui chegariam, seguindo o
caminho de evoluo da Mnada, ou de IO. No Mxico, entre os Astecas, viveu o Man
Koetzal Coaltl, ou a Serpente Emplumada. No Peru, os Incas receberam o casal Manco
Capac e Mama Oclo, verdadeiros representantes da linha Crstica. Esses Mans, aps
conviverem com os povos pr-colombianos, foram embora misteriosamente prometendo,
entretanto, voltar futuramente. Talvez, os locais confundindo os descobridores com esses
Mans, os receberam amistosamente e assim, foram mais rapidamente destrudos por
eles. Dessa forma, a antiga cultura desapareceu, dando origem a uma colonizao
europia, com nfase no cristianismo. Entre os ndios brasileiros, conta-se a histrias do
Man Tamandar, o salvo das guas. Com o dilvio, ele se salvou montado num tronco
de palmeira, donde comeu os frutos. Depois guiou seu povo numa nova fase de
desenvolvimento. Como sabemos, os ndios brasileiros formavam naes e viviam de
forma organizadas em nosso pas, antes do descobrimento. As tribos que tinham nomes
comeados por Ca, como Carabas, Carijs, e os relacionados com os Tupi-Guarans,
segundo alguns, foram trazidos pelos Fencios das Ilhas do Caribe, restos do antigo
continente atlante, para o Brasil, com o objetivo de quando voltassem, fossem sempre
bem recebidos. Sabemos que os Fencios, vinham para a Amrica do Sul, patrocinados
pelo Rei judeu, Salomo, buscar minrios, salitre, madeira etc. O rio Solimes um
exemplo disso. O nome Solimes vem de Salomo. Caramuru, com o nome de Diogo
lvares foi um Man que preparou a vinda dos portugueses e foi o grande formador da
raa brasileira, juntamente com sua mulher, Catarina Paraguass.

OITAVO RAMO RACIAL: Na Quarta Raa, a Atlante, o que se desenvolveu at sua


Quarta Cidade, foi verdadeiramente atlante. As Quinta, Sexta e Stima Cidades,
formaram o que poderamos chamar de Oitavo Ramo Racial, ou o que havia de mais
elevado, em estado de conscincia. Os melhores destes que foram selecionados para ir
com o Man Vaisvvata, ou No, para a Meseta do Pamir. Na Quinta Raa, ou Ariana, ou
ainda Raa Branca, a sua Quinta Sub Raa, no caso, os Teutnicos ou Germnicos que
encerram o ciclo de desenvolvimento desta raa. Assim, o Oitavo Ramo Racial dessa raa
formado por aquilo que deveria ser a Sexta e Stima sub-raas. Devemos entender que
o estado de conscincia desenvolvido por elas so o Bimnico, ou Mental Superior,
Abstrato e o Atabimnico ou Intuicional. O trabalho de recolhimento das sementes que
formaro a futura Raa vem atravs do trabalho do Man Lorenzo Prabasha Dharma,
que os sintetiza neste chamado Oitavo Ramo Racial. Nele esto misturados os seres que

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comporo essas duas raas. claro que para se chegar a Stima Raa, deve-se passar
antes pela Sexta, porm, neste momento, o trabalho ainda embrionrio, portanto, ainda
no existe de forma completa e independente. Devemos notar tambm que hoje, no
precisamos mais estarmos isolados do mundo para conseguirmos novos estados de
conscincia, ao contrrio, a iniciao hoje, se d no meio dos acontecimentos do dia a
dia, o que de certa forma, torna tudo mais difcil.

MANS: KARDEC HIPPOLITE DENIZARD RIVAIL Professor de exatas viveu


em Paris, Sc. XVIX. Seu nome uma homenagem a outro personagem vivido antes
dele. Ao estudar casos de mesas danantes, ficou famoso e desenvolveu a chamada
religio esprita. Na verdade, segundo dizem alguns, foi um Adepto. Atravs da
mediunidade legou ao mundo os trs livros bsicos da doutrina esprita: o Livro dos
Espritos, O Evangelho Segundo o Espiritismo e o Livro dos Mdiuns. Para ns esse
segmento chamado de animismo, pois os fenmenos que ocorrem, so ligados ao
Astral, a Alma ou anima. Recebem grande importncia os fenmenos de Incorporao, a
Mediunidade. So muito caridosos. A importncia desse movimento est no fato de ser o
primeiro a ganhar um carter popular e poder assim divulgar trs Leis muito importantes
do espiritualismo: a Evoluo, a Reencarnao e o Karma. Na realidade, podemos
entender o surgimento de Kardec, como uma resposta da Lei, diante do avano do
pensamento materialista, a partir do Iluminismo, sc. XVIII, at chegarmos a Hegel,
Marx e Engels, com seu Materialismo Histrico.

.
HELENA PETROVNA VAN FADDEF BLAVATSKY HPB Viveu tambm no
Sc. XIX. Russa de nascimento se casou com um nobre da corte russa e depois fugiu para
o oriente. Visitou vrios pases e na ndia tomou conhecimento da chamada Sabedoria
Inicitica das Idades. Sob a tutela dos chamados Mestres escreveu livros onde divulgava
para o ocidente, a chamada Teosofia, ou a Sabedoria dos Deuses. Nos EUA fundou a
Sociedade Teosfica e com o Cel. Olcoot procurou desenvolver a chamada Haste Lunar
da Misso Y, naquele pas, onde funcionaria um Sistema Geogrfico (comunicao com
os Mundos Internos), em El Moro, no Arizona. Foi muito combatida por motivos
religiosos, polticos e sociais. Seu trabalho foi prejudicado por seus ex-aliados, o bispo
Leadbeather e Annie Besant, que assumiram o seu lugar na Obra. Voltou para a cidade de
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Adyar, na ndia, morrendo poucos anos depois. Com isso, configurou-se o fracasso da
haste lunar da Misso Y, acrescido com as exploses atmicas subterrneas na regio de
do trabalho na Amrica do Norte, em El Moro.

MARIO ROSO DE LUNA: Gnio espanhol. Falava vrios idiomas e era escritor,
literato, astrnomo etc. Trabalhou na divulgao da doutrina teosfica e era tido como
filho de Blavatsky. Escreveu vrios livros sobre o assunto entre eles O Livro que mata
a morte, De Sevilha a Yucatan, etc. Seus grandes mritos foram o de reconhecer o Mestre
JHS como aquele que veio, conforme as predies, para trazer ao mundo um novo estado
de conscincia, uma nova viso sobre o Cristianismo e de anunciar ao mundo o
surgimento de uma nova civilizao, no Brasil, entre as bacias do Amazonas e do Prata,
na verdade Mato Grosso, Nova Xavantina, donde surgir a nova raa, a Raa Dourada, na
verdade, a chamada Sexta Raa, ou Bimnica.

HENRIQUE JOS DE SOUZA Nasceu na Bahia, Salvador, em 15.09.1883. Com 16


anos viajou para a ndia em 1899, onde terminou a sua iniciao. Retornou ao Brasil no
mesmo ano. Viveu na Bahia, onde participou de vrios movimentos de cunho
espiritualista. Em 1914 mudou-se para o Rio de Janeiro onde fundou a Loja Samiama e
depois a Sociedade Mentalista Dharana, no dia 10 de Agosto de 1924. Casado com D.
Helena Jefferson de Souza, juntos foram os fundadores da Sociedade Teosfica
Brasileira, em 1928. Dirigiu a Sociedade at 1963, quando faleceu, em So Paulo. Aps
seu passamento, a Sociedade Teosfica Brasileira foi dirigida por sua esposa, at 1969,
quando assumiu, o atual Gro Mestre da Ordem do Santo Graal e presidente da
Sociedade Brasileira de Eubiose, Hlio Jefferson de Souza, que mudou o nome da antiga
Sociedade Teosfica Brasileira para a sua atual designao. O Professor Henrique deixou
um legado de quase quatro mil paginas entre livros, artigos em revistas e jornais e Cartas
Revelao. Estas, disponibilizadas para os scios da Sociedade, Srie Interna.
Conheceremos melhor a vida do Mestre, atravs dos estudos da Histria da Obra, no
decorrer dos graus de estudo da nossa Instituio.

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