Denúncia Contra Lula
Denúncia Contra Lula
Denúncia Contra Lula
P ROCURADORIA
DA
R EPBLICA
NO
PARAN
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28. Interessante notar, ainda, a relao prxima de LULA47 com alguns dos
45 ANEXO 30.
46 ANEXO 30.
47 Conforme consta do voto do Ministro Joaquim Barbosa nos autos da Ao Penal n 470, LULA confirmou que
foi informado acerca da existncia dos pagamentos ilcitos objeto da referida ao. Confira-se o seguinte trecho:
A testemunha tambm confirmou que participou de reunio em que o acusado ROBERTO JEFFERSON informou ao
Presidente Lula sobre a existncia dos pagamentos. Alis, todos os interlocutores citados por ROBERTO JEFFERSON
Senhores Arlindo Chinaglia, Aldo Rebello, Walfrido dos Mares Guia, Miro Teixeira, Ciro Gomes e o prprio exPresidente da Repblica confirmaram que foram informados, por ROBERTO JEFFERSON, nos anos de 2003 e 2004,
sobre a distribuio de dinheiro a parlamentares para que votassem a favor de projetos do interesse do Governo.
Portanto, muito antes da deciso de ROBERTO JEFFERSON de delatar publicamente o esquema. [...] O Sr. Ministro
Aldo Rebelo confirmou ter participado dessa reunio (fls. 61/62, Apenso 39): o Deputado ROBERTO JEFFERSON, de
alguma forma, revelou ao presidente que haveria algo parecido com o que depois ele nominou de Mensalo, ou
seja: que haveria pagamento a parlamentares para que votassem a favor de projetos do governo. Outros
interlocutores confirmaram, como testemunhas nestes autos, que o ru ROBERTO JEFFERSON j havia comentado
sobre o pagamento de mesada aos Deputados, pelo Partido dos Trabalhadores. O Sr. Jos Mcio Monteiro disse
que, entre o final de 2003 e janeiro de 2004 (fls. 26 do Apenso 39), foi procurado pelo senhor DELBIO, porque este
queria me conhecer e tambm para que eu o colocasse em contato com o Presidente do PTB, Deputado ROBERTO
JEFFERSON (fls. 93 do Ap. 39). Confirmou, tambm, ter acompanhado o ru ROBERTO JEFFERSON numa audincia
com o ento Ministro Miro Teixeira, em 2004, na qual o ru conversou com o Ministro sobre a necessidade de alertar
o Presidente da Repblica sobre a existncia de mesada no mbito da Cmara Federal (fls. 93, Apenso 39). O Sr.
Walfrido dos Mares Guia, ento Ministro do Turismo pelo PTB, confirmou que o ru ROBERTO JEFFERSON o procurou
no princpio de 2004 para relatar algo grave e que, num voo para Belo Horizonte, o mesmo ru lhe afirmou: est
havendo essa histria de mensalo. Afirmou que tambm esteve presente reunio em que o ru ROBERTO
JEFFERSON afirmou ao ento Presidente Lula sobre o mensalo (fls. 65, Apenso 39). Tambm o Sr. ex-Presidente Lus
Incio Lula da Silva, ao prestar declaraes escritas na condio de testemunha nestes autos (fls. 38.629/38.644, vol.
179), confirmou que o ru ROBERTO JEFFERSON falou sobre o repasse de dinheiro a integrantes da base aliada,
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55 ANEXOS 43 e 44.
56 Conforme revelado na ao penal n 5012331-04.2015.404.7000.
57 Termo de declaraes prestado por FERNANDO ANTONIO FALCO SOARES, em 01/09/2016 ANEXO 45.
58 ANEXOS 31 a 38 Acrdo da Ao Penal N 470.
59 Objeto da denncia dos autos n 5019501-27.2015.404.7000.
60 Objeto da denncia dos autos n 5061578-51.2015.404.7000.
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QUE o declarante logrou abater, dos valores a ttulo de propina que pagava ao PT, a quantia de R$ 1.690.000,00,
conforme tabela que ora junta; QUE esta tabela possui a sigla URJ, que era a sigla criada para se referir propina
decorrente da COMPERJ, do CONSRCIO TUC; QUE na segunda linha desta tabela consta a anotao V/JD na
coluna contato e 1.690 na coluna valor total; QUE esta anotao representa justamente o abatimento dos valores
pagos a JOS DIRCEU, no valor de R$ 1.690.000,00, em relao aos valores que devia para VACCARI, referente s
obras da PETROBRAS/COMPERJ; QUE foi pago para VACCARI a quantia de R$ 15.510.000,00 somente em relao s
obras da COMPERJ; [...]; QUE JOO VACCARI aceitou este abatimento parcial logo que o declarante fez a
proposta, sem consultar ningum, em uma das reunies feitas na UTC; QUE este valor foi abatido da conta
corrente que possua com VACCARI; [G.N.].
73 Termo de Colaborao n 14 de RICARDO PESSOA (ANEXO 52): [] QUE esta reunio foi marcada
especificamente para que ALBERTO YOUSSEF pedisse ao declarante contribuies para a campanha dela a
Deputada Federal; QUE na mesma reunio ALBERTO YOUSSEF disse que as doaes feitas para ALINE CORREA
poderiam ser descontadas dos valores a serem pagos a ALBERTO YOUSSEF e PAULO ROBERTO COSTA, relacionados
a contratos da PETROBRAS; QUE isto foi dito por ALBERTO YOUSSEF na frente de ALINE CORREA [] QUE como o
valor a ser doado seria descontado dos valores a serem pagos ao PARTIDO PROGRESSISTA, o declarante concordou
em doar para a campanha dela; QUE doou R$ 263.000,00 por meio oficial, sendo R$ 213.000,00 pela UTC
ENGENHARIA e o restante (R$ 50.000,00) pela CONSTRAN; QUE foi ALBERTO YOUSSEF quem entregou a conta da
campanha de ALINE CORREA para WALMIR PINHEIRO, que providenciou o pagamento, como uma doao oficial
ordinria; QUE na Tabela 6 Doaes 2010 oficiais, que ora anexa, referente s doaes feitas pela UTC, tambm h
o registro da doao de R$ 213.000,00 a ALINE CORREA, no dia 06 de outubro de 2010; QUE alm disso foi paga a
quantia de R$ 150.000,00 em espcie, em doao no oficial; [...]; QUE a entrega dos valores em espcie de valores
no declarados oficialmente foi providenciada por ALBERTO YOUSSEF, sendo que o declarante no tem
conhecimento sobre a forma como foi operacionalizada; QUE o total pago para ALINE CORREA foi abatido do
valor que o declarante deveria repassar ao PARTIDO PROGRESSISTA relacionado s obras da PETROBRAS;
QUE isto foi descontado por ALBERTO YOUSSEF, por meio da conta corrente que o declarante tinha com
ALBERTO YOUSSEF [G.N.].
74 Termo de Colaborao n 23 de MILTON PASCOWITCH (ANEXO 53): QUE com relao aos valores recebidos
em razo dos contratos com a empresa CONSIST, JOO VACCARI solicitou ao declarante que fosse feita uma
reunio com o representante da EDITORA 247, LEONARDO ATUCH, que esteve no escritrio do declarante na
Avenida Faria Lima, tendo encaminhado uma proposta de veiculao de um contrato de doze meses, com parcelas
de R$ 30.000,00; QUE o declarante no concordou e realizou dois pagamentos referentes a elaborao de material
editorial, no valor de R$ 30.000,00 cada uma; QUE na sequncia foram feitos mais dois pagamentos atravs de uma
nova solicitao de LEONARDO ATUCH, totalizando ento R$ 120.000,00 repassados EDITORA 247; QUE no
houve qualquer servio prestado pela EDITORA 247; QUE JOO VACCARI no estava presente na reunio, mas foi
indicado a procurar o declarante por JOO VACCARI; QUE na reunio entre o declarante e LEONARDO ficou claro
que no haveria qualquer prestao de servio mas que era uma operao para dar legalidade ao apoio que o
Partido dos Trabalhadores dava ao blog mantido por LEONARDO; QUE o valor pago foi abatido no valor que
estava disposio de JOO VACCARI referente ao contrato da CONSIST [G.N.].
75 Termo de Colaborao n 24 de MILTON PASCOWITCH (ANEXO 54): [...] QUE com relao aos valores
recebidos em razo dos contratos com a empresa CONSIST, JOO VACCARI para que ajudassem uma pessoa que
seria ligada ao Partido dos Trabalhadores ou a alguma central sindical ligada a agremiao partidria; QUE o
declarante disse que no poderia faz-lo a menos que fosse por meio de faturamento para alguma pessoa jurdica;
QUE essa pessoa esteve no escritrio do declarante, tendo falado com o irmo do declarante JOSE ADOLFO; QUE
essa pessoa ento disse que iria constituir uma empresa e retornou ao escritrio aproximadamente dois meses
depois, apresentando os dados da empresa GOMES E GOMES PROMOO DE EVENTOS E CONSULTORIA, tendo
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104 ANEXO 72 Ato de nomeao de JOS EDUARDO DE BARROS DUTRA como Presidente da PETROBRAS.
105 ANEXO 73 O Estatuto Social da Petrobras assim dispe em seu artigo 19.
106 ANEXO 74 Ofcio JURIDICO/GG-AT/DP 4016/2016.
107 ANEXO 75 Interrogatrio Policial de LULA: [...] Delegado da Polcia Federal: Era o senhor que indicava os
presidentes da Petrobras? Declarante: Os presidentes da Delegado da Polcia Federal: Os diretores da Petrobras e
o presidente? Declarante: O presidente da Petrobras foi escolha pessoal minha, o Gabrielli, e primeiro foi o Jos
Eduardo Dutra, escolha pessoal minha. No teve interferncia poltica, era minha. Delegado da Polcia Federal:
Certo. E os diretores? Declarante: Os diretores, eu acabei de dizer pra voc. Delegado da Polcia Federal: Sim, por isso
que eu perguntei ao senhor se a palavra final era sua. Declarante: A palavra de mandar para o conselho
minha. [...] [g.n.]
108 Conforme j reconhecido por esse Juzo na sentena condenatria proferida nos autos n 504524184.2015.4.04.7000/PR.
109 Conforme informou em seu Termo de Declaraes n 1 (autos n 5075916-64.2014.404.7000, evento 9, OUT3
ANEXOS 46 e 47): [] e, no final de 2002 ou incio de 2003, RENATO DUQUE, que havia sido nomeado Diretor
de Servios da PETROBRAS, convidou o declarante para ser Gerente Executivo de Engenharia, cargo ocupou at
maro de 2011 []
110 ANEXO 76.
111 ANEXO 77 Agenda de 17/01/2003 do ento Presidente da Repblica LUIZ INCIO LULA DA SILVA.
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122 Termo de declaraes prestado por DELCDIO DO AMARAL, em 31/08/2016, do qual se destacam os
seguintes trechos: QUE quanto a mudana da base aliada aps o Mensalo, tem a informar que no incio o
Governo do PT era mais fechado; QUE JOS DIRCEU sempre defendeu que o PMDB integrasse de maneira mais forte
no governo; QUE LULA inicialmente disse no, porm aps o Mensalo reviu esse posicionamento, tendo o PMDB
assumido cargos importantes aps o Mensalo; [] QUE quanto a substituio de NESTOR CERVER do cargo da
Diretoria Internacional da PETROBRAS recorda-se que aps o Mensalo ele era sustentado no cargo pelo PMDB do
Senado; QUE com a questo da CPMF o PMDB da Cmara exigiu participao na Diretoria Internacional, sob pena
de no aprovao da CPMF; ANEXO 41.
123 Termo de declaraes prestado por PEDRO CORRA, em 01/09/2016 ANEXO 14.
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89. O ncleo poltico, formado principalmente por parlamentares, exparlamentares e integrantes dos diretrios das agremiaes partidrias, j teve seu
funcionamento parcialmente descrito nos pargrafos acima. Trata-se do ncleo responsvel
por indicar e dar suporte permanncia de funcionrios corrompidos da PETROBRAS em
seus altos cargos, em especial os Diretores, recebendo, em troca, vantagens indevidas pagas
pelas empresas contratadas pela sociedade de economia mista. As provas j angariadas nas
investigaes indicam que o ncleo poltico que atuou nesse esquema criminoso contra a
PETROBRAS era composto, principalmente, por polticos do PT, PP e PMDB, assim como
pessoas a eles relacionadas.
90. O ncleo empresarial, integrado por administradores e agentes das maiores
empreiteiras do Brasil, voltava-se prtica de crimes; de cartel e licitatrios contra a
PETROBRAS; de corrupo dos funcionrios desta e de representantes de partidos polticos
que lhes davam sustentao; bem como lavagem dos ativos havidos com a prtica destes
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150 Conforme consignado no Termo de Declaraes n 1 de AUGUSTO MENDONA [] QUE um pouco antes da
participao direta do declarante no CLUBE, durante o ano de 2004, esclarecendo que antes disso, a SETAL
CONSTRUES j participava, mas por intermdio do scio GABRIEL ABOUCHAR, o CLUBE estabeleceu uma
relao com o Diretor de Engenharia da PETROBRS, RENATO DUQUE (Fase 3), para que as empresas convidadas
para cada certame fossem as indicadas pelo CLUBE, de maneira que o resultado pudesse ser mais efetivo []
(Autos n. 5073441-38.2014.404.7000, evento 1, TERMOTRANSCDEP4 ANEXO 97).
151 Autos n. 50833518920144047000, Evento 606, e Evento 654, TERMO1 ANEXOS 102 e 103.
152 Termo de colaborao n 01 de AUGUSTO RIBEIRO DE MENDONA NETO (ANEXO 97).
153 Sentena juntada como ANEXO 106.
154 O chamado CLUBE, que poca passou a ser referido como CLUBE DOS 16.
155 Tais empresas foram identificadas na j referida nota tcnica n 38/2015/ASSTEC/SG/SGA2/SG/CADE,
conforme depoimentos de executivos da SOG/SETAL (como AUGUSTO RIBEIRO MENDONA) e da CAMARGO
CORREA (ANEXOS 98 a 101).
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164 Conforme denncias que deram origem aos autos 5019727-95.2016.404.7000, 5083258-29.2014.404.7000,
5083376-05.2014.4.04.7000, 5083360-51.2014.404.7000, 5012331-04.2015.404.7000, 5036528-23.2015.404.7000,
5012331-04.2015.404.7000, 5036518-76.2015.4.04.7000, 5001580-21.2016.4.04.7000, 5083401-18.2014.404.7000,
5020227-98.2015.404.7000, 5023135-31.2015.404.7000, 5039475-50.2015.404.7000, 5022179-78.2016.404.7000,
5083351-89.2014.404.7000, 5007326-98.2015.404.7000, 5019501-27.2015.404.7000, 5023162-14.2015.404.7000,
5023121-47.2015.404.7000 e 5029737-38.2015.404.7000.
165 Destaca-se que as empresas tambm lucravam com o funcionamento do cartel porque poderiam ter custos
menores de elaborao de proposta, nos certames em que sabiam que no iriam sair vencedoras. Com efeito,
para vencer uma licitao, a empresa necessitava investir na formulao de uma proposta sria, a qual chegava a
custar de R$ 2 milhes a R$ 5 milhes, conforme a complexidade da obra. J as concorrentes que entravam na
licitao apenas para dar uma aparncia de falsa competio no investiam nas propostas e, propositadamente,
elevavam os custos de seu oramento para ser derrotada no simulacro de licitao. Com isso, despendiam valor
substancialmente menor por certame disputado. Bem na verdade, as empresas perdedoras tomavam
conhecimento do valor a ser praticado pela vencedora e apresentavam sempre um preo superior quele.
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Data do contrato
Objeto
Data do
pagamento
04/05/2009
R$ 1.632.122,54206-207
30/06/2010
03/05/2010
R$ 337.860,00
08/09/2010
R$ 225.240,00208
20/09/2010
e cinquenta reais), US$ 181.495,00 (cento e oitenta e um mil, quatrocentos e noventa e cinco mil dlares) e EUR
10.850 (dez mil e oitocentos e cinquenta euros) em espcie, o que, tendo em vista a incompatibilidade manifesta
com a sua renda declarada poca, comprova o fato de que efetivamente recebia sua parte da propina em
dinheiro vivo.
205 Nesse sentido, destaca-se que no Curso da Operao Lava Jato foi apreendida uma planilha na residncia de
PAULO ROBERTO COSTA, apontando contratos assinados e em andamento com a COSTA GLOBAL, empresa de
consultoria do acusado. Nestas planilhas esto relacionados contratos com algumas das construtoras cartelizadas,
com seus contatos, constando, ainda, o valor dos pagamentos (% de sucess fee). Com efeito, constaram nessa
planilha a meno a contratos com as empreiteiras: i) CAMARGO CORRA, empresa lder do Consrcio CNCC, no
valor de R$ 3.000.000,00; ii) QUEIROZ GALVO, no valor de R$ 600.000,00; iii) IESA OLEO & GS, no valor de R$
1.200.000,00; e iv) ENGEVIX, no valor de R$ 665.000,00, todas integrantes do Cartel (ANEXOS 56 a 59).
206 Extrato detalhado com dados obtidos via SIMBA no Caso 001-MPF-001035, em cumprimento da quebra de
sigilo de dados bancrios deferida nos autos 5027775-48.2013.404.7000 (eventos 61 e 63), especificamente em
relao as empresas GFD, M.O., RIGIDEZ e RCI (ANEXO 127).
207 Como evidente, a diferena entre o valor lquido da referida nota fiscal e o valor depositado na conta da
RIGIDEZ de R$ 91.847,08. Em que pese no se tenha identificado o depsito de tal valor nas contas da RIGIDEZ,
possvel infirmar que seu pagamento se deu por outras vias, mediante compensao ou em espcie, por
exemplo. Contudo, a presente imputao no abarca essa diferena.
208 Documentos apresentados pela prpria OAS nos autos 5044849-81.2014.404.7000, evento 30, COMP2. Como
57/149
08/09/2010
R$70.387,50
20/09/2010
01/07/2010
04/10/2010
R$ 1.079.275,00210
03/12/2010
04/11/2010
R$619.410,00211
03/01/2011
R$ 1.749.409,71212
18/03/2011
R$ 938.500,00213
29/05/2012
01/02/2011
209
01/08/2011
03/05/2010
20/12/2010
10
11
R$366.015,00
08/09/2010
R$244.010,00214
20/09/2010
R$ 435.509,70215
03/01/2011
23/05/2011
R$ 732.030,00216
20/12/2011
14/02/2011
R$ 1.004.195,00217
27/12/2011
0800.0035013.07.2
R$ 1.475.523.355,84
Processo de contratao
Incio: 11/10/2006
31/08/2007
Valor do ICJ
(considerando o valor inicial somado aos aditivos
majoradores firmados durante a gesto de
PAULO ROBERTO COSTA e RENATO DUQUE)
R$23.319.172,76
R$5.596.601,46
R$46.638.345,52
R$11.193.202,92
269 Nesse sentido, vejam-se as linhas 03/14 das fls. 05 e linhas 03/20 das fls. 14 do termo de interrogatrio de
PAULO ROBERTO COSTA juntado ao evento 1.101 dos autos 5026212-82.2014.404.7000, bem como linhas 19 a 21
a fls. 34 do mesmo evento em relao a ALBERTO YOUSSEF ANEXO 43.
270 Termo de Colaborao n 02: QUE a exigncia j era prvia, pois j existia um entendimento entre o Diretor de
Engenharia RENATO DUQUE e RICARDO PESSOA, de modo que todos os contratos que fossem resultantes do
CLUBE, deveriam ter contribuies a quele - ANEXO 78.
271 Informaes adicionais podero ser encontradas nos ANEXOS 141 e 142 que correspondem ao Relatrio
Final da Comisso de Apurao instaurada pela PETROBRAS para a verificao de irregularidades em contrataes
relativas s obras da Refinaria Presidente Getlio Vargas REPAR.
67/149
0800.0055148.09.2 e 8500.0000056.09.2
R$ 2.692.667.038,77
Processo de contratao
Incio: 09/07/2008
10/12/2009
Valor do ICJ
(considerando o valor inicial somado aos aditivos
majoradores firmados durante a gesto de
PAULO ROBERTO COSTA e RENATO DUQUE)
R$32.292.085,35
R$16.146.042,67
R$64.584.170,69
Interrogado:- Somando os dois contratos seria 40 e poucos milhes e acabou virando, se eu no me engano, 20
milhes ou 25 milhes, alguma coisa nesse sentido. Juiz Federal:- Contrato para implantao da UHDT, UGH e
depois um outro contrato da UDA. Interrogado:- que somando os dois contratos d 4 bi e pouco. (ANEXO 44).
294 Juiz Federal:- Pois tem aqui a referncia na obra da RNEST, obras de implantao da UHDT e UGH, que o
Consrcio RNEST CONEST, integrado pela OAS tambm. O senhor sabe me dizer se nesse caso houve pagamento de
propina ou comissionamento? Interrogado:-Provavelmente sim. Juiz Federal:- Provavelmente ou teve? Interrogado:Todas as empresas que participavam do cartel tinham esse pagamento, agora interessante o senhor, se o senhor
pudesse me falar quem mais integrava esse consrcio. Juiz Federal:- Seria aqui ODEBRECHT e OAS. Interrogado:Sim. A resposta sim. Juiz Federal:- O senhor sabe quem pagou aqui a vantagem indevida, se foi a OAS, se foi a
ODEBRECHT ou o prprio Consrcio? Interrogado:-Essa informao eu no tenho. (Interrogatrio de PAULO
ROBERTO COSTA s aes penais 5083401-18.2014.4.04.7000, 5083376-05.2014.4.04.7000, 508335189.2014.4.04.7000, 5083258-29.2014.4.04.7000 e 5083360-51.2014.4.04.7000 ANEXO 161.
295 Termo de Colaborao n 02: QUE a exigncia j era prvia, pois j existia um entendimento entre o Diretor de
Engenharia RENATO DUQUE e RICARDO PESSOA, de modo que todos os contratos que fossem resultantes do
CLUBE, deveriam ter contribuies a quele. ANEXO 78.
296 Informaes adicionais podero ser encontradas no ANEXO 115 que corresponde ao Relatrio Final da
Comisso de Apurao instaurada pela PETROBRAS para a verificao de irregularidades em contrataes relativas
s obras da Refinaria Abreu e Lima RNEST.
71/149
R$32.292.085,35
8500.0000057.09.2, 0800.0053456.09.2 e
0800.0087625.13.2
R$ 1.297.508.070,67
Processo de contratao
Incio: 09/07/2008
10/12/2009
composto pela ODEBRECHT e a OAS; QUE os quatro grandes pacotes da RNEST foram efetivamente licitados, mas os
contratos foram fechados no topo do limite;. (Termo de colaborao n 02 ANEXOS 46 e 47.
314 PEDRO BARUSCO confirmou esse recebimento na planilha apresentada ao MPF (ANEXO 134), assim como
em diversos depoimentos, como no Termo de Colaborao n 03: QUE indagado pelo Delegado de Polcia Federal
sobre quais foram os principais contratos no mbito da Diretoria de Abastecimento que geraram os valores pagos a
ttulo de propina, afirma que foram os contratos de grandes pacotes de obras da REFINARIA ABREU E LIMA RNEST
e do COMPLEXO PETROQUMICO DO RIO DE JANEIRO COMPERJ, alm de pacotes de grande porte em algumas
refinarias como a REPLAN, a REVAP, a REDUC, a RELAN e a REPAR. (ANEXOS 46 e 47).
315 Nesse sentido, vejam-se as linhas 03/14 das fls. 05 e linhas 03/20 das fls. 14 do termo de interrogatrio de
PAULO ROBERTO COSTA juntado ao evento 1.101 dos autos 5026212-82.2014.404.7000, bem como linhas 19 a 21
a fls. 34 do mesmo evento em relao a ALBERTO YOUSSEF (ANEXO 43).
316 Juiz Federal: - Tambm aqui h referncia do contrato, tambm RNEST CONEST pra implantao das UDAs da
refinaria Abreu Lima. As mesmas empresas n, ODEBRECHT e OAS. Interrogado:-Sim. Juiz Federal:- O senhor sabe
me dizer se houve aqui pagamento tambm de propina? Interrogado:-Sim, sim. (Interrogatrio de PAULO ROBERTO
COSTA s aes penais 5083401-18.2014.4.04.7000, 5083376-05.2014.4.04.7000, 5083351-89.2014.4.04.7000,
5083258-29.2014.4.04.7000 e 5083360-51.2014.4.04.7000 ANEXOS 102 e 103)
317 Termo de Colaborao n 02: QUE a exigncia j era prvia, pois j existia um entendimento entre o Diretor de
Engenharia RENATO DUQUE e RICARDO PESSOA, de modo que todos os contratos que fossem resultantes do
CLUBE, deveriam ter contribuies a quele - ANEXO 78.
318 Informaes adicionais podero ser encontradas no ANEXO 115 que corresponde ao Relatrio Final da
Comisso de Apurao instaurada pela PETROBRAS para a verificao de irregularidades em contrataes relativas
s obras da Refinaria Abreu e Lima RNEST.
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R$14.931.359,23
R$7.465.679,61
R$29.862.718,47
R$14.931.359,23
A ao criminosa de LULA
140. Nesse contexto de atividades delituosas praticadas na PETROBRAS, LULA
dominava toda a empreitada criminosa, com plenos poderes para decidir sobre sua prtica,
interrupo e circunstncias. Nos ajustes entre diversos agentes pblicos e polticos, marcado
pelo poder hierarquizado, LULA ocupava o cargo pblico mais elevado e, no contexto de
ajustes partidrios, era o maior lder do Partido dos Trabalhadores. Nessa engrenagem
criminosa, marcada pela fungibilidade dos membros que cumpriam funes, a preocupao
primordial dos agentes pblicos corrompidos no era atender ao interesse pblico, mas sim
atingir, por meio da corrupo, o triplo objetivo de enriquecer ilicitamente, obter recursos
para um projeto de poder e garantir a governabilidade. Os atos de LULA, quando analisados
em conjunto e em seu contexto, revelam uma ao coordenada por ele, desde o incio, com a
nomeao de agentes pblicos comprometidos com o desvio de recursos pblicos para
agentes e agremiaes polticas (como os Diretores da PETROBRAS), at a produo do
resultado, isto , a efetiva corrupo para atingir aquelas trs finalidades.
LULA decidiu em ltima instncia e em definitivo acerca da montagem do
esquema e se beneficiou de seus frutos: (a) governabilidade assentada em bases esprias; (b)
fortalecimento de seu partido PT , pela formao de uma reserva monetria ilcita para
abastecer futuras campanhas, consolidando um projeto, tambm ilcito, de perpetuao no
poder; (c) enriquecimento com valores oriundos de crimes. Todas essas vantagens indevidas
estiveram ligadas ao desvio de recursos pblicos e ao pagamento de propina a agentes
pblicos e polticos, agremiaes partidrias, e operadores financeiros. Aquelas trs
finalidades foram contaminadas pelo mtodo esprio empregado para atingi-las, a
corrupo.
141. A posio central de LULA nessa ao criminosa evidenciada por diversos
fatos. Cumpre, agora, repis-los:
a) conforme indicado no item 17, no perodo em que estruturados os crimes em
detrimento da PETROBRAS, cabia a LULA prover os altos cargos da Administrao Pblica
Federal. Por meio do Decreto n 4.734/2003, o ex-Presidente da Repblica delegou parte
desses poderes a JOS DIRCEU, seu brao direito;
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353 O montante de vantagens econmicas indevidas auferidas com o envolvimento de RENATO DUQUE e PAULO
ROBERTO COSTA alcanou o percentual de pelo menos 3% do valor original de cada contrato e aditivos
celebrados. Assim, para os fatos relativos a (a) obras de ISBL da Carteira de Gasolina e UGHE HDT de instveis da
Carteira de Coque da Refinaria Getlio Vargas REPAR, as vantagens indevidas alcanaram R$ 69.957.518,28; (b)
implantao das UHDTs e UGHs da Refinaria Abreu e Lima RNEST, as vantagens indevidas alcanaram R$
96.876.256,04; (c) implantao das UDAs da Refinaria Abreu e Lima RNEST, as vantagens indevidas alcanaram
R$ 44.794.077,71. Nessa toada, considerando que a presente denncia envolve apenas as vantagens indevidas
pagas pelo GRUPO OAS, detentor, respectivamente, de uma participao de 24% no CONSRCIO CONPAR, e de
50% no CONSRCIO RNEST/CONEST, o montante de propina imputada em relao a cada um dos contratos
perfaz (a) R$ 16.789.804,39; (b) R$ 48.438.128,02; (c) R$ 22.397.038,85, que somados chegam a R$ 87.624.971,26.
354 Deixa-se de imputar as condutas de corrupo ativa de JOSE ADELMRIO PINHEIRO FILHO e AGENOR
MEDEIROS em relao a PAULO ROBERTO COSTA quanto aos contratos em comento, uma vez que j denunciadas
em sede da Ao Penal n 5083376-05.2014.404.7000.
355 Autos 5049557-14.2013.404.7000, evento 201, AP-INQPOL1 ANEXO 185.
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368 Data em que a OAS EMPREENDIMENTOS assumiu da BANCOOP o empreendimento Residencial Mar
Cantbrico.
369 Valor atualizado at JUL/2016, conforme adiante ser exposto.
370 Valor atualizado at JUL/2016, conforme adiante ser exposto.
371 Valor atualizado at JUL/2016, conforme adiante ser exposto.
372 Valor atualizado at JUL/2016, conforme adiante ser exposto.
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373 Data em que a OAS EMPREENDIMENTOS assumiu da BANCOOP o empreendimento Residencial Mar
Cantbrico.
374 Valor atualizado at JUL/2016, conforme adiante ser exposto.
375 ANEXO 188 (f. 19) e ANEXO 189 (Autos n. 50034969020164047000, evento 33, AP_INQPOL13, f. 06-07).
376 ANEXO 190 (Autos n. 50034969020164047000, evento 33, AP_INQPOL13, f. 12).
377 ANEXO 191 Documento que registra o lanamento do empreendimento Mar Cantbrico como de alto
padro, e ainda mostra que, naquela poca, JOO VACCARI NETO era Diretor Administrativo-Financeiro da
Cooperativa.
378 Importante destacar que pela BANCOOP, quem assinou o referido termo foi JOO VACCARI NETO e ANA
MARIA RNICA.
379 ANEXO 192 (Autos n. 5006597-38.2016.4.04.7000, evento 05) Documento apreendido na residncia de
LULA e MARISA LETCIA.
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A anlise conjunta das trs imagens indica existir o nmero 174 sob o reforado
nmero 141. Nesse sentido tambm foi a concluso a que chegou o Perito Criminal Federal
que examinou o ltimo documento e emitiu o Laudo n 1576/2016 SETEC/SR/PF/PR 383,
conforme abaixo retratado:
Aduziu-se no referido Laudo Criminal, ainda, que (i) durante os exames com o
comparador espectral de vdeo no foi possvel diferenciar as tintas do manuscrito original
daquele inserido e (ii) que a definio do traado do lanamento '174' compatvel com, por
exemplo, o do lanamento 195000,00, ou seja, h indcios de que tal rasura tenha sido
realizada contemporaneamente ao preenchimento do restante da ficha. Infere-se, portanto,
que ainda ao tempo em que o empreendimento estava na planta, a cobertura 174 j era
almejada por LULA e MARISA LETCIA.
171. Outra significativa evidncia nesse sentido pode ser encontrada a partir da
anlise de documentos eletrnicos apreendidos na sede da BANCOOP por ocasio da 22
fase da Operao Lava Jato e espelhados por intermdio do Laudo de Percia Criminal
Federal n 368/2016-SETEC/SR/DPF/PR. Dentre os documentos apreendidos foram
encontradas duas planilhas que consolidam a situao em que se encontravam os
cooperados responsveis pelas unidades dos Edifcios Nvia 384 e Gijon385 do empreendimento
Mar Cantbrico, em 09/12/2008. Depreende-se dessas planilhas que, para cada apartamento,
constava anotao apontando que ou o apartamento j tinha um cooperado como seu titular
ou era classificado como em estoque. A nica exceo a tais qualificaes est justamente
na unidade 174 do Edifcio Nvia do empreendimento Mar Cantbrico, a qual constava o
status de Vaga Reservada:
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401 ANEXO 199 (Autos n. 50034969020164047000, evento 33, AP_INQPOL16, f. 07-12) valores atualizados at
19/10/2009.
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186. Alm disso, importante consignar que no existe qualquer registro de que
LULA e MARISA LETCIA tenham sido cobrados pela OAS EMPREENDIMENTOS para que
optassem por ficar com a unidade 141 do Edifcio Nvia ou entreg-la para a incorporadora,
ou que tenham, entre outubro de 2009 e a fase ostensiva da Operao Lava Jato, requerido
ou recebido restituio dos valores que j tinham sido pagos por tal unidade, ou ainda que
tenham sido cobrados pelos pagamentos faltantes. A par disso tudo, em 29/08/2011, a OAS
EMPREENDIMENTOS apresentou petio ao CONSELHO SUPERIOR DO MINISTRIO PBLICO
DO ESTADO DE SO PAULO, em que consignou que, aps assumir os empreendimentos da
BANCOOP, os ex-cooperados passaram a ter unidades habitacionais determinadas 407:
Os respectivos cooperados passaram assim de detentores de um termo de adeso a
empreendimento, sem prazo certo para entrega de obra, sem definio clara de valor a
ser pago e muitas vezes sem identificao da unidade autnoma adquirida, para a
condio de titulares de direitos aquisitivos, com contrato firmado, memorial de
nos autos n 5003559-52.2015.404.7000, empreendeu-se o afastamento do sigilo bancrio e fiscal de MARICE
CORREA DE LIMA, cunhada de JOO VACCARI NETO, e pessoa de sua confiana para a intermediao do
recebimento de propinas oriundas da CONSTRUTORA OAS. Naqueles autos, observou-se que MARICE havia
declarado a aquisio do apartamento no Condomnio Solaris. No entanto, alm de MARICE apresentar diferentes
verses sobre a origem dos recursos para adquirir o imvel, chamou a ateno tambm o fato de que ela, aps
adquirir referido bem, em 2011, por R$ 150.000,00, o revendeu, em 2013, para a prpria OAS EMPREENDIMENTOS
por R$ 432.710,00 (autos n 5003559-52.2015.4.04.7000, Evento 33, OUT8 ANEXO 222). Corroborando as
suspeitas de superfaturamento nessa ltima transao e provvel recebimento de vantagens indevidas por
MARICE pagas pelo GRUPO OAS, verificou-se que a empresa vendeu o mesmo apartamento, em 2014, por R$
337.000,00 (conforme registro R.06 da matrcula de n 104.757, que diz respeito ao apartamento n 44-A do
Edifcio Salinas ANEXO 223), e que MARICE realizou emprstimo, em 2013, em favor de NAYARA DE LIMA
VACCARI, filha de JOO VACCARI NETO, no valor de R$ 345.000,00 (autos n 5003559-52.2015.4.04.7000 Evento
33 OUT8 ANEXO 222).
405 ANEXO 224 (Autos n. 50034969020164047000, evento 40, AP_INQPOL2, f. 08-09).
406 Observa-se que o documento foi elaborado pelo escritrio JOS CARLOS DE MELLO DIAS que, pelo menos
desde 14/06/2010 (ANEXO 225), participava da gesto das unidades do Condomnio Solaris no interesse da OAS
EMPREENDIMENTOS.
407 ANEXO 226.
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417 O vdeo da oitiva ser encaminhado mediante ofcio, em mdia eletrnica, para a Secretaria desse Juzo.
418 O vdeo da oitiva ser encaminhado mediante ofcio, em mdia eletrnica, para a Secretaria desse Juzo.
419 O vdeo da oitiva ser encaminhado mediante ofcio, em mdia eletrnica, para a Secretaria desse Juzo.
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424 Valor atualizado utilizando como ndice de correo o IGP-M (FGV) ANEXO 237.
425 Valor atualizado utilizando como ndice de correo o IGP-M (FGV) ANEXO 238.
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1. COZINHA
1. Retirada de azulejo existente
2. Fornecimento e instalao de revestimento Eliane (24 x 40) cm
3. Fornecimento e instalao de bancada em granito Arabesco conforme projeto
4. Fornecimento e instalao de cuba dupla em ao inox Tramontina
5. Fornecimento e instalao de torneira Docol Trio de mesa
6. Fornecimento e instalao de balco em granito Arabesco conforme projeto
7. Realocao de pontos eltricos
8. Execuo de base em alvenaria para elevao de mveis
9. Realocao de pontos de gua fria
10. Fornecimento e instalao de caixilho para fechamento externo de rea de servio
2. SALA DE ESTAR
1. Execuo de nova escada de acesso ao mezanino
2. Execuo de revestimento em Limestone Mont Dor para escadas
3. Fornecimento e instalao de piso em Limestone Mont Dor para o elevador
3. DORMITRIO 01
1. Demolio de alvenaria
2. Fechamento de vos em alvenaria
3. masseamento de paredes de alvenaria
4. Retirada e instalao de portabilidade
4. WC SUPERIOR
1. Retirada de portas
2. Demolio de alvenaria
3. Fornecimento e instalao de revestimento Eliane (24 x 40) cm
4. Instalao e fornecimento de piso cermico Element
5. Execuo de contrapiso
5. SAUNA
1. Retirada de portas
2. Retirada de kit sauna
3. Adequao hidrulica para execuo de sauna
4. Fornecimento e instalao de azulejo cermico
5. Fornecimento e instalao de piso cermico
6. Fornecimento e instalao de acabamento para registros
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434 Valor atualizado utilizando como ndice de correo o IGP-M (FGV) ANEXO 245.
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DA
R EPBLICA
NO
PARAN
496 Colaborador, conforme Acordo de Colaborao Premiada por ele celebrado com o Ministrio Pblico Federal
e homologado por esse Juzo nos autos n. 5073441-38.2014.404.7000 ANEXO 287.
497 Colaborador, conforme Acordo de Colaborao Premiada por ele celebrado com o Ministrio Pblico Federal
e homologado por esse Juzo nos autos n. 5013949-81.2015.404.7000 ANEXO 288.
498 Colaborador, conforme Acordo de Colaborao Premiada por ele celebrado com o Ministrio Pblico Federal
e homologado por esse Juzo nos autos n. 5012994-50.2015.404.7000 ANEXO 289.
499 Colaborador, conforme Acordo de Colaborao Premiada por ele celebrado com o Ministrio Pblico Federal
e homologado pelo e. Supremo Tribunal Federal na Petio n. 5952/2016 ANEXO 290.
500 Colaborador, conforme Acordo de Colaborao Premiada por ele celebrado com o Ministrio Pblico Federal,
homologado pelo e. Supremo Tribunal Federal na Petio n. 5209/2014 e cuja execuo acompanhada por esse
Juzo nos autos n. 5065094-16.2014.404.7000 ANEXO 291.
501 Colaborador, conforme Acordo de Colaborao Premiada por ele celebrado com o Ministrio Pblico Federal,
homologado pelo e. Supremo Tribunal Federal na Petio n. 5886/2015 e cuja execuo acompanhada por esse
Juzo nos autos n. 5062153-59.2015.404.7000 ANEXO 292.
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DA
R EPBLICA
NO
PARAN
DA
R EPBLICA
NO
PARAN
DA
R EPBLICA
NO
PARAN
2015, ter feito declarao falsa em sua Declarao do Imposto sobre a Renda da Pessoa Fsica
acerca da propriedade de cota-parte do imvel 141 do Edifcio Salinas do Condomnio
Solaris506.
Quando da anlise acerca do recebimento da acusao, a Juza de Direito da 4
Vara Criminal da Comarca de So Paulo declinou a competncia para o julgamento dos fatos
para o Juzo da 13 Vara Federal de Curitiba, com base no artigo 76, II e III, do Cdigo de
Processo Penal507.
Em suma, enquanto o Ministrio Pblico do Estado de So Paulo no teria
indicado a origem do favorecimento consubstanciado na cesso do apartamento 164-A do
Condomnio Solaris perpetrado pelos denunciados em favor de LUIZ INCIO LULA DA
SILVA, MARISA LETCIA LULA DA SILVA e FBIO LUIS LULA DA SILVA, elementos
probatrios colhidos no mbito da Operao Lava Jato demonstrariam que referido
favorecimento teria sido concedido pelos executivos da OAS ao ex-Presidente da Repblica e
seus familiares em razo dos benefcios obtidos pela empreiteira atravs do esquema ilcito
perpetrado no mbito e em desfavor da PETROBRAS.
De acordo com a deciso proferida pela d. Magistrada, pelo que consta daquelas
investigaes e processos, e do que decorre logicamente das imputaes feitas nesta demanda,
a lavagem de dinheiro teria como crime antecedente desvios da Petrobrs, o que j objeto
de apurao e processamento perante a 13 Vara Federal de Curitiba, sendo inegvel a
conexo entre ambas as demandas, havendo vnculo dos delitos por sua estreita ligao.
Em adio, consta em referida deciso que a prtica do delito do artigo 299 do
Cdigo Penal por LUIZ INCIO LULA DA SILVA constituiria crime meio para a prtica do
delito do artigo 1, I, da Lei n 8137/90, uma vez que referida declarao falsa teria sido
apresentada Receita Federal do Brasil. A competncia para o processamento da prtica
delituosa, portanto, da Justia Federal, nos termos do artigo 109, I, da Constituio da
Repblica.
Declinou-se, assim, a competncia para o processamento do feito para a 13 Vara
Federal de Curitiba/PR, ressaltando-se, porm, a possibilidade de desmembramento e
devoluo dos fatos pertinentes na hiptese de entender esse Juzo restar de competncia
estadual o julgamento de parte dos delitos objeto de referida acusao 508.
Foi a deciso mantida pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo 509 aps
julgamento pela 10 Cmara de Direito Criminal dos recursos em sentido estrito n 002148377.2016.8.26.0050, 0022708-35.2016.8.26.0050, 0021488-02.2016.8.26.0050 e 002355197.2016.8.26.0050 interpostos pelo Ministrio Pblico do Estado de So Paulo e pelas defesas
de LUIZ INCIO LULA DA SILVA, MARISA LETCIA LULA DA SILVA, FBIO LUIS LULA DA
SILVA, JOO VACCARI NETO, ANA MARIA RNICA e LETICYA ACHUR ANTONIO.
Conforme dito anteriormente, a denncia oferecida em apartado tem como
objeto, dentre outros, a prtica do delito de lavagem de capitais decorrente da cesso e da
506 ANEXOS 297 e 300.
507 ANEXO 301.
508 ANEXO 301.
509 ANEXO 302.
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DA
R EPBLICA
NO
PARAN
DA
R EPBLICA
NO
PARAN
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