UNIVERSIDADE DE BRASLIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
Materiais de Construo Civil Experimental
Prof Joo Henrique da Silva Rgo
Turma A

ANA BORGES COSTA

13/0021181

Relatrio 1
BLOCOS CERMICOS

Braslia, 10 de September de 2016

2
Relatrio 1 - Blocos cermicos
ANA BORGES COSTA
13/0021181
SUMRIO
1.

OBJETIVOS.........................................................................................................2

2.

FUNDAMENTOS TERICOS............................................................................2

3.

EQUIPAMENTOS................................................................................................2

4.

AMOSTRA...........................................................................................................2

5.

PROCEDIMENTO...............................................................................................2
5.1. Inspeo Geral...................................................................................................2
5.1.1. Identificao...............................................................................................2
5.1.2. Caractersticas visuais................................................................................2
5.2. Inspeo por Ensaios.........................................................................................2
5.2.1. Caractersticas Geomtricas.......................................................................2
5.2.2. ndice de Absoro de gua AA(%).......................................................2
5.2.3. Resistncia compresso individual (fb)....................................................2

6.

CLCULOS E RESULTADOS............................................................................2

7.

CONCLUSES....................................................................................................2

8.

BIBLIOGRAFIA..................................................................................................2

3
Relatrio 1 - Blocos cermicos

1. OBJETIVOS
Analisar a conformidade dos blocos cermicos de vedao estudados com relao s
especificaes estabelecidas pela norma ABNT NBR 15270-1/05, seguindo os mtodos de
ensaio contidos na NBR 15270-3/05.
2. FUNDAMENTOS TERICOS
Blocos cermicos so alvenarias externas ou internas classificadas como de vedao
quando tm funo apenas de suportar seu peso prprio, e como bloco estrutural quando alm
do peso prprio podem receber carregamentos externos.
Os blocos cermicos de vedao podem ser constitudos de furos na horizontal ou na
vertical, sendo definidas suas dimenses de acordo com as imagens 1 e 2.

Imagem 1: Bloco cermico de vedao com furos na

horizontal

Imagem 2: Bloco cermico de vedao com furos na

vertical

Abaixo esto algumas definies da norma NBR 15270-1 que usaremos no ensaio:
Corpo-de-prova: Exemplar do bloco principal, integrante da amostra, para ensaio.
Desvio em relao ao esquadro (D): ngulo formado entre o plano de assentamento do
bloco e sua face. Fenmeno medido pela distncia D, conforme indicado na imagem 3.
Dimenses de fabricao: Valores da largura (L), altura (H) e comprimento (C), que
identificam um bloco, correspondentes a mltiplos e submltiplos do mdulo dimensional M
menos 1 cm.
Dimenses efetivas: Valores dimensionais dos blocos obtidos segundo a ABNT NBR 152703.
Mdulo dimensional: O mdulo dimensional M = 10 cm. Podem ser usados tambm os
submdulos M/2 ou M/4.
Parede externa do bloco: Elemento laminar externo do bloco.
Planeza das faces ou flecha (F): Presena de concavidades ou convexidades, manifestada
nas faces dos blocos. Fenmeno medido pela distncia (F) conforme indicado na imagem 4.
Septo: Elemento laminar que divide os vazados do bloco.

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Relatrio 1 - Blocos cermicos

Imagem 3: Desvio em relao ao esquadro (D)

Imagem 4: Planeza das faces ou flecha (F)

Os requisitos que os blocos devem atender para serem recebidos na obra so:
Identificao: O bloco cermico de vedao deve trazer, obrigatoriamente, gravado em uma
das suas faces externas, a identificao do fabricante e do bloco, em baixo relevo ou
reentrncia, com caracteres de no mnimo 5 mm de altura, sem que prejudique o seu uso.
Nessa inscrio deve constar no mnimo o seguinte:
a) identificao da empresa;
b) dimenses de fabricao em centmetros, na sequncia largura (L), altura (H) e
comprimento (C), na forma (L x H x C), podendo ser suprimida a inscrio da unidade de
medida em centmetros.
O no atendimento da identificao em qualquer corpo de prova suficiente para a
rejeio do lote.
Caractersticas Visuais: O bloco cermico de vedao no deve apresentar defeitos
sistemticos, tais como quebras, superfcies irregulares ou deformaes que impeam o seu
emprego na funo especificada. As caractersticas visuais do bloco cermico face--vista
devem atender aos critrios de avaliao da aparncia especificados.
No caso de haver rejeio do lote em caractersticas visuais, mediante acordo entre
fabricante e comprador, pode-se proceder inspeo de todos os blocos do lote,
comprometendo-se o fabricante a repor todos os blocos no-conformes.
Caractersticas geomtricas: As caractersticas geomtricas do bloco cermico de vedao
so as seguintes:
a) medidas das faces dimenses efetivas no devem ultrapassar uma tolerncia
individual de 5 mm das medidas de fabricao, e a mdia das medidas da amostra
3 mm;
b) espessura dos septos ( 6 mm) e paredes externas dos blocos ( 7 mm);
c) desvio em relao ao esquadro (D 3 mm);
d) planeza das faces (F 3 mm).
4

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Relatrio 1 - Blocos cermicos
Caractersticas fsicas: As caractersticas fsicas dos blocos cermicos de vedao so as
seguintes:
a) massa seca (ms);
b) ndice de absoro dgua (8% AA 22%).
Caracterstica mecnica: A caracterstica mecnica dos blocos cermicos de vedao a
resistncia compresso individual (fb) e seus limites mnimos esto na tabela 1.
Tabela 1: Resistncia compresso (fb) para blocos de vedao

3. EQUIPAMENTOS
Balana Marte capacidade para 10kg (preciso 0,1g)
Esquadro Metlico
Estufa Central Cientific com temperatura mxima de 300C
Pano mido
Paqumetro digital (preciso 0,01mm)
Pasta de cimento
Prensa mecnica Denison capacidade 200tonf (preciso 0,01 tonf)
Rgua Milimtrica de 30 cm (preciso 0,5mm)
Superfcie plana
Tanque com gua na temperatura ambiente
4. AMOSTRA
Para os ensaios de Identificao, Caractersticas Geomtricas e Resistncia
compresso individual a amostragem simples de 13 blocos. No ensaio de Caractersticas
Visuais a amostra dupla com 13 blocos cada, j no ensaio de ndice de Absoro de gua a
amostra simples de 6 blocos.

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Relatrio 1 - Blocos cermicos
Tabela 2: Lotes e amostragens

Os critrios para aceitao e rejeio do lote de acordo com o tipo de amostragem

esto nas tabelas 3, 4 e 5.
Tabela 3: Aceitao e Rejeio para amostragem simples (13 blocos)

Tabela 4: Aceitao e rejeio para amostragem dupla (13 blocos)

Tabela 5: Aceitao e Rejeio para amostragem simples (6 blocos)

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Relatrio 1 - Blocos cermicos
5. PROCEDIMENTO
Os ensaios de recebimento especificados na norma se separam em dois grupos
Inspeo Geral e Inspeo por Ensaios. E so realizados na seguinte ordem:
5.1. Inspeo Geral
1.1.1. Identificao
Aps o recebimento do lote, os 13 blocos da 1 a amostra so separados e identificados
com nmeros de 1 a 13, em seguida verifica-se a presena ou no da identificao conforme
os requisitos da norma. Se pelo menos um dos corpos de prova no estiverem conforme a
norma, o lote rejeitado.
1.1.2. Caractersticas visuais
Se o lote passar pela inspeo de identificao, os verificam-se as caractersticas
visuais, um a um, e se houverem trincas, quebras ou superfcies irregulares que
impossibilitem seu uso, o bloco no est conforme a norma, e o critrio de aceitao est
especificado na tabela 4.
Aps a inspeo geral, passa-se para a inspeo por ensaios:
5.2. Inspeo por Ensaios
1.1.3. Caractersticas Geomtricas
Para todo os ensaios de caractersticas geomtricas os blocos devem ser colocados
sobre uma superfcie plana e indeformvel. O ensaio de amostragem simples de 13 blocos,
portanto o critrio para aceitao ou rejeio est contido na tabela 3.
a) Medida das Faces
Os valores de largura (L), altura (H) e comprimento (C) so obtidos pela mdia das
leituras obtidas coma rgua nos pontos indicados nas imagens 5, 6, e 7.

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Relatrio 1 - Blocos cermicos

Imagem 5: Local para medio da largura

(L)

Imagem 6: Local para medio

da altura (H)

Imagem 7: Local para medio

do comprimento (C)

b) Espessura dos septos e das paredes externas

A espessura das paredes externas deve ser medida com o paqumetro digital nos
pontos indicados na figura 8, buscando o ponto onde a parede apresenta a menor espessura e
determinada pela mdia de quatro medies. O mesmo realizado para os septos, a medida
realizada na regio central destes, utilizando no mnimo quatro medies, buscando os septos
de menor espessura.

Imagem 8: Locais para medio da espessura dos septos e das paredes externas

c) Desvio em relao ao esquadro (D)

O desvio em relao ao esquadro deve ser medido entre uma das faces destinadas ao
assentamento e a maior face destinada ao revestimento do bloco, empregando-se o esquadro
metlico e o paqumetro digital conforme o esquema da imagem 3 contida na pgina 4.
Sempre procurando o ponto e maior desvio.
d) Planeza das faces ou flecha (F)

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Relatrio 1 - Blocos cermicos
Deve-se determinar a planeza de uma das faces destinadas ao revestimento atravs da
flecha na diagonal empregando o esquadro metlico e o paquimetro digital conforme a
imagem 4 contida na pgina 4, no ponto onde a distncia maior.
1.1.4. ndice de Absoro de gua AA(%)
O ensaio feito com amostragem simples de 6 blocos e o critrio de aceitao est
contido na tabela 5.
a) Determinao da massa seca (ms)
Aps o recebimento e preparao inicial da amostra, retira-se dos corpos-de-prova o
p e outras partculas soltas. Depois os corpos-de-prova so levados estufa a (105 5) C e
pesados em intervalos de 1h at que duas pesagens consecutivas de cada um deles difiram em
no mximo 0,25%, pesando-os imediatamente aps a remoo da estufa.
A massa seca (ms) determinada aps a estabilizao das pesagens, nas condies
estabelecidas acima, expressada em gramas.
b) Determinao da massa mida (mu)
Aps a determinao da massa seca, os corpos de prova devem ser colocados em
recipiente de dimenses apropriadas, preenchido com gua temperatura ambiente, em
volume suficiente para mant-los totalmente imersos. O recipiente deve ser gradativamente
aquecido at a gua em seu interior entrar em ebulio, e permanecer imerso em gua fervente
por 2 h. O volume de gua evaporado deve ser reposto para que os corpos-de-prova
continuem totalmente submersos.
Alternativamente, esta operao pode ser substituda pela imerso completa dos
corpos-de-prova em gua a temperatura ambiente por 24 h, que o caso do ensaio realizado
no laboratrio. Aps a saturao dos blocos, os mesmos devem ser removidos do recipiente e
colocados em bancada para permitir o escorrimento do excesso de gua. A gua remanescente
deve ser removida com o auxlio de um pano limpo e mido, observando que o tempo entre a
remoo do excesso de gua na superfcie e o trmino das pesagens no deve ser superior a 15
min.
A massa mida (mu), expressa em gramas, determinada pela pesagem de cada corpode-prova saturado.
c) Determinao do ndice de Absoro dgua (AA)
O ndice de absoro de gua (AA) de cada bloco determinado pela expresso:
AA ( )=
9

mums
100
ms

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Relatrio 1 - Blocos cermicos
onde mu e ms representam a massa mida e a massa seca de cada corpo-de-prova,
respectivamente, expressas em gramas.
1.1.5. Resistncia compresso individual (fb)
O ensaio feito com amostragem simples de 13 blocos, os critrios de aceitao esto
contidos na tabela 3.
Preparam-se os corpos de prova regularizando as faces de trabalho dos corpos de
prova, utilizando pasta de cimento ou argamassa com resistncia superior resistncia do
bloco na rea bruta. O capeamento deve ser plano e uniforme, no permitido remendos e a
espessura mxima de 3mm.
Aps o endurecimento das camadas de capeamento, os corpos de prova so imersos
em gua a temperatura ambiente no mnimo durante 6 h. As faces dos corpos de prova podem
ser regularizadas com uma retfica, dispensando o capeamento.
So medidas a largura (L) e o comprimento (C) dos blocos, conforme o procedimento
5.2.1 em seguida determina-se a rea bruta pela multiplicao da largura pelo comprimento
em mm2.
Todos os corpos de prova devem ser ensaiados de modo que a carga seja aplicada na
direo do esforo que o bloco deve suportar durante o seu emprego. Sempre perpendicular ao
comprimento e na face destinada ao assentamento conforme a imagem 9.

Imagem 9: Compresso axial do bloco

O corpo de prova deve ser colocado na prensa de modo que o seu centro de gravidade
esteja no eixo de carga dos pratos da prensa, os controles devem ser regulados para que a
tenso aplicada, calculada em relao rea bruta se eleve progressivamente razo de (0,05
0,01) MPa/s.
Anota-se as cargas mximas que os corpos-de-prova suportaram antes da ruptura em
Newtons, e a resistncia compresso individual dada pela expresso:
10

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Relatrio 1 - Blocos cermicos

f b ( MPa ) =

11

Carga Mxima (N )
2
rea (mm )

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Relatrio 1 - Blocos cermicos

6. CLCULOS E RESULTADOS
Os procedimentos foram todos realizados com blocos cermicos de vedao com furos
horizontais com dimenses nominais de L=90mm, H=190mm e C=190mm.
Inspeo Geral
Aps a realizao dos procedimentos 5.1.1 com uma amostra do fabricante Menino
Jesus, obteve-se a tabela 6.
Tabela 6: Identificao
CP N

10

11

12

13

Identifica
o (C ou
NC)

NC

Em destaque encontram-se os blocos que no estavam conformes com a norma, nesse

caso 1 bloco no continha a identificao, o que j suficiente para a rejeio do lote.
Em seguida observaram-se as caractersticas visuais da mesma amostra seguindo o
procedimento 5.1.2, conforme apresentado na tabela 7.
Tabela 7: Caractersticas Visuais
1a
Amostragem

CP
N

Quebra

Superfci
es
Irregular
es
X

Trinca

C ou NC

NC
X

NC
C

NC

NC

10

11

NC

12

NC

NC

13

Nessa inspeo, 7 blocos da 1a Amostragem no estavam conformes o que j

suficiente para rejeio do lote sem necessidade de uma segunda amostragem.
12

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Relatrio 1 - Blocos cermicos

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Relatrio 1 - Blocos cermicos
Inspeo por Ensaios
Ainda com a mesma amostra do fabricante Menino Jesus, foram medidas as
caractersticas geomtricas de cada corpo-de-prova seguindo o procedimento 5.2.1, e as
informaes esto apresentadas na tabela 8.
Tabela 8: Caractersticas Geomtricas
Corpo de Prova N
Dimens
es
efetivas
(mm)

Largura

88

90

87

88,5

88

87

87

87,5

Altura

190,
5
189

190,
5
190,
5
7,22

190

191

189

190,
5
190

7,87

188,
5
191,
5
7,97

187

7,20

188,
5
189,
5
7,05

7,49

7,52

190,
5
7,69

7,46

7,14

7,57

6,37

7,49

7,46

7,68

6,43

1,20

2,60

1,74

1,50

1,53

2,18

1,08

1,05

1,99

3,29

2,87

2,43

1,60

2,39

1,43

2,23

Comprim.

Espess
ura
(mm)

dos
Septos
da Parede
Ext
Desvio Esquadro
(mm)
Flecha (mm)

187

Tabela 8 (continuao)
Corpo de Prova N

Dimens
es
efetivas
(mm)

10

11

12

13

Largura

88

86

89

88,5

Altura

188

188,5

189

Comprim.

189,
5
7,26

190,
5
187

88,
5
189

189,5

7,76

6,47

191,
5
7,18

6,59

7,02

6,33

7,30

1,61

0,95

2,46

2,06

1,55

1,01

2,82

2,93

Espessur
a (mm)

dos
Septos
da Parede
Ext
Desvio Esquadro
(mm)
Flecha (mm)

192
7,3
4
7,1
7
3,8
3
3,3
2

N
de
NC
0

Md
ia

189,
3
189,
7

87,9

0
0
4
1
2

Em vermelho esto as caractersticas geomtricas no conformes com a norma, nos

quesitos dimenses efetivas e espessura dos septos, o lote aceito j que nenhum corpo-deprova excedeu os limites da norma. No desvio em relao ao esquadro e na flecha alguns
blocos no estavam conformes, todavia a amostra ainda estava dentro do critrio de aceitao.
Contudo o lote foi rejeitado pois 4 corpos-de-prova no atendiam a norma de
espessura da parede externa.
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Relatrio 1 - Blocos cermicos

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Relatrio 1 - Blocos cermicos
Para o ensaio de absoro de gua foi utilizada uma outra amostra, do fabricante Cipal.
O procedimento 5.2.2 foi realizado e os dados obtidos esto na tabela 9.
Tabela 9: ndice de Absoro de gua AA (%)
CP N

Massa (g)

AA%

C ou
NC

Seca

mida

2.351,1

2.737,2

16,4

2.190,8

2.635,6

20,3

2.310,1

2.690,1

16,4

2.318,4

2.710,0

16,9

2.382,3

2.771,2

16,3

2.343,7

2.767,4

18,1

Nesse ensaio todos os blocos estavam dentro do limite estabelecido (8% AA 22%)
portanto o lote foi aceito.
Realizado o procedimento 5.2.3 com uma nova amostra do mesmo fabricante obtevese os dados contidos na tabela 10.
Tabela 10: Resistencia compresso individual (fb)
CP N

Largura(m
m)
Compr.
(mm)
rea
(mm2)
Carga (N)

87,5

91

88,5

88,5

92

89

89

188,5

189,5

189,5

189,5

191

190,5

190

16.493,
0
27.900

17.244,
5
25.500

16.770,
8
53.600

16.770,
8
40.100

17.572,
0
15.500

16.954,
5
36.100

16.910,
0
25.400

1,69

1,48

3,20

2,39

0,88

2,13

1,50

Tenso
(MPa)

Tabela 10 (continuao)
CP N

10

11

12

13

Largura(mm
)
Compr.
(mm)
rea (mm2)

90

88,5

86,5

89,5

89

90

190,5

191

190

188,5

189

189,5

17.145,0

16.903,5

16.435,0

16.870,8

16.821,0

17.055,0

Carga (N)

25.000

17.100

41.900

19.000

38.600

28.000

Tenso
(MPa)

1,46

1,01

2,55

1,13

2,29

1,64

Nesse ensaio 5 corpos-de-prova tiveram fb < 1,5 MPa, o que faz com que o lote seja
rejeitado de acordo com a tabela 3.
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Relatrio 1 - Blocos cermicos

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Relatrio 1 - Blocos cermicos

7. CONCLUSES
O material estudado a alvenaria mais utilizada para vedao na construo civil, e os
procedimentos descritos nesse relatrio visam inspecionar as caractersticas bsicas do bloco
cermico no menor tempo e menor custo possvel, sempre procurando a situao crtica. Isso
condiz com a realidade de uma obra na qual sempre se busca a melhor relao custobenefcio. Porem com esse experimento, pode-se perceber a baixa qualidade desse
componente cermico.
O lote do fabricante Menino Jesus foi rejeitado na Inspeo Geral, e tambm nas
caractersticas geomtricas, o que demonstra a desobedincia norma do produto e tambm o
cunho artesanal desse fabricante, que sequer passou na identificao.
Os blocos cermicos de vedao, por no ter funo estrutural podem ter resistncia
compresso mais baixa, porm o fabricante Cipal no atendeu as especificaes exigidas em
norma.
O nico ensaio que resultou em aceitao do lote foi o de absoro de gua do
fabricante Cipal. Todos outros ensaios resultaram na rejeio do lote, o que demonstra a
realidade da baixa qualidade da indstria cermica de blocos de vedao no Distrito Federal.
8. BIBLIOGRAFIA
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Rio de Janeiro. NBR 15270-1;
Componentes cermicos: Parte 1 Blocos cermicos para alvenaria de vedao (Terminologia
e requisitos). Rio de Janeiro, 2005. 11p.
____. NBR 15270-3; Componentes cermicos: Parte 3 Blocos cermicos para alvenaria
estrutural e vedao (Mtodos de ensaio). Rio de Janeiro, 2005. 27p.

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