NBR-5732 - 1991 - Cimento Portland Comum
NBR-5732 - 1991 - Cimento Portland Comum
NBR-5732 - 1991 - Cimento Portland Comum
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA
Especificação
NBR 5735 - Cimento Portland de alto-forno - Espe- NBR 8347 - Cimento Portland pozolânico - Análise
cificação química - Método de ensaio
NBR 5736 - Cimento Portland pozolânico - Especificação NBR 9203 - Cimento Portland comum e clínquer -
Análise química por complexometria - Método de
NBR 5741 - Cimento Portland - Extração e preparação
ensaio
de amostras - Método de ensaio
NBR 5742 - Análise química de cimento Portland - Pro- NBR 11579 - Cimento Portland - Determinação da fi-
cessos de arbitragem para determinação de dióxido de nura por meio da peneira 75µm (nº 200) - Método de
silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e ensaio
óxido de magnésio - Método de ensaio
NBR 11583 - Cimento Portland e matérias-primas -
NBR 5743 - Cimento Portland - Determinação de per- Determinação de anidrido carbônico (CO2) por
da ao fogo - Método de ensaio gasometria - Método de ensaio
2 NBR 5732:1991
NBR 11581 - Cimento Portland - Determinação dos Os cimentos Portland comuns são designados pelas si-
tempos de pega - Método de ensaio glas abaixo, que correspondem às adições presentes, ou
não, e às suas classes de resistência conforme indicadas
na Tabela 1.
NBR 11582 - Cimento Portland - Determinação da ex-
pansibilidade de Le Chatelier - Método de ensaio
CP I - Cimento Portland comum
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições Nota: As classes 25, 32 e 40 representam os mínimos de resistên-
de 3.1 a 3.3. cia à compressão aos 28 dias de idade, em MPa (ver 5.2).
4.2 Composição
3.1 Cimento Portland comum
A composição do cimento deve estar compreendida entre
Aglomerante hidráulico obtido pela moagem de clínquer os limites fixados na Tabela 1.
Portland ao qual se adiciona, durante a operação, a quan-
tidade necessária de uma ou mais formas de sulfato de 4.3 Embalagem, marcação e entrega
cálcio. Durante a moagem é permitido adicionar a esta
mistura materiais pozolânicos, escórias granuladas de 4.3.1 O cimento pode ser entregue em sacos, contêiner ou
alto-forno e/ou materiais carbonáticos, nos teores es- a granel.
pecificados em 4.2.
4.3.2 Quando o cimento é entregue em sacos, estes de-
3.2 Clínquer Portland vem ter impressos de forma bem visível, em cada extre-
midade, as siglas e as classes correspondentes (CP I-25,
Produto constituído em sua maior parte de silicatos de CP I-32, CP I-40 ou CP I-S-25, CP I-S-32, CP I-S-40), com
cálcio com propriedades hidráulicas. 60 mm de altura no mínimo e, no centro, a denominação
normalizada - nome e marca do fornecedor.
3.3 Adições
4.3.3 Os sacos devem conter 50 kg líquidos de cimento e
devem estar íntegros na ocasião da inspeção e recebi-
3.3.1 Materiais pozolânicos mento.
De acordo com a NBR 5736. 4.3.4 No caso de entrega a granel ou contêiner, a documen-
tação que acompanha a entrega deve conter a sigla
3.3.2 Escória granulada de alto-forno correspondente (CP I ou CP I-S), a classe (25, 32 ou 40),
a denominação normalizada - nome e marca do fornecedor
e a massa líquida do cimento entregue.
De acordo com a NBR 5735.
4.4 Armazenamento em sacos
3.4 Materiais carbonáticos
Os sacos de cimento devem ser armazenados em locais
Materiais finamente divididos, constituídos em sua maior bem secos e bem protegidos para preservação da qua-
parte de carbonato de cálcio. lidade, e de forma que permita fácil acesso à inspeção e
Componentes (% em massa)
25
CP I 32 100 0
40
25
40
NBR 5732:1991 3
à identificação de cada lote. As pilhas devem ser colocadas 5.2 Exigências físicas e mecânicas
sobre estrados secos e não devem conter mais de dez
sacos de altura. 5.2.1 Os cimentos Portland comuns mencionados em 4.1
(CP I e CP I-S) devem atender às exigências indicadas
5 Condições específicas nas Tabelas 3 e 4, sendo que as desta última apenas
quando solicitadas.
5.1 Exigências químicas
5.1.1 Os cimentos Portland comuns, mencionados em 5.2.2 A contribuição do teor de cloretos do cimento no teor
3.1, devem atender às exigências químicas indicadas na total de cloretos do concreto solúveis em água deve ser
Tabela 2. determinada quando se comprovar que o teor total desse
componente venha a comprometer a durabilidade da
5.1.2 O material carbonático utilizado como adição deve ter peça ou da estrutura de concreto.
no mínimo 85% de CaCO3.
5.2.3 A determinação do teor de material pozolânico deve
5.1.3 A escória de alto-forno utilizada como adição deve ser realizada mediante ensaio de determinação de resí-
atender aos requisitos da NBR 5735. duo insolúvel, conforme a NBR 8347, levando-se em con-
sideração a insolubilidade parcial do clínquer e a solu-
5.1.4 A atividade do material pozolânico utilizado como
bilidade parcial do material pozolânico.
adição, determinada conforme NBR 5752, deve ser no
mínimo de 75% aos 28 dias de idade.
5.2.4 Sempre que solicitado, deve ser efetuada a determi-
5.1.5 Nos casos em que o cimento se destine a emprego nação do índice de consistência da argamassa normal,
em concreto com agregados potencialmente reativos, cujos valores-limites devem ser estabelecidos de comum
são necessários estudos específicos para o uso de ma- acordo pelas partes interessadas.
teriais pozolânicos ou de escória granulada de alto-forno
para a inibição da reação, visando garantir a durabilidade 5.2.5 Pode ser exigida a limitação do tempo máximo de
do concreto. início de pega.
(A)
Ver Anexo.
Tabela 4 - Exigências físicas e mecânicas (facultativas)
Limites
Características e propriedades Unidade
CP I CP I-S
Expansibilidade a frio mm ≤5
Tempo de fim de pega h ≤ 10
Teor de material pozolânico +
% 0 ≤5
escória + material carbonático
4 NBR 5732:1991
6.1 Devem ser dadas ao consumidor todas as facilidades d) trióxido de enxofre - NBR 5745;
para uma cuidadosa inspeção e amostragem do cimento
a ser entregue. e) óxido de magnésio - NBR 5742 ou NBR 9203;
6.2 O cimento a ser ensaiado pelo consumidor deve ser f) área específica - NBR 7224;
amostrado de acordo com a metodologia expressa na
NBR 5741, ressalvando-se o disposto em 6.3, 6.4 e 6.5. g) finura - NBR 11579;
6.3 Considera-se um lote a quantidade máxima de 30 t,
h) expansibilidade - NBR 11582;
referente ao cimento oriundo de um mesmo fornecedor,
entregue na mesma data e mantido nas mesmas condi-
i) tempo de pega - NBR 11581;
ções de armazenamento.
6.4 Cada lote deve ser representado por uma amostra j) resistência à compressão - NBR 7215;
composta de dois exemplares, com aproximadamente
25 kg cada um, pré-homogeneizados. k) determinação do teor de escória - NBR 5754;
6.5 Cada um dos exemplares deve ser acondicionado em l) índice de consistência da argamassa normal -
recipiente hermético e impermeável, de material não- NBR 7215;
reagente com o cimento, devidamente identificado, sen-
do um enviado ao laboratório para ensaios e outro manti- m) anidrido carbônico - NBR 11583;
do em local seco e protegido, como testemunha para
eventual comprovação de resultados. n) água de consistência da pasta - NBR 11580;
6.6 Quando a amostra não for retirada da fábrica, deve ser o) atividade do material pozolânico - NBR 5752.
acompanhada de informações do fornecedor, data de re-
cebimento e condições de armazenamento. 7 Aceitação e rejeição
6.7 O prazo decorrido entre a coleta e a chegada do exem- 7.1 O lote é automaticamente aceito sempre que os re-
plar ao laboratório de ensaio deve ser, no máximo, de sultados dos ensaios atenderem às exigências desta
10 dias. Norma.
6.8 A contar da data de amostragem, os resultados do 7.2 Quando os resultados não atenderem às condições
ensaio de resistência à compressão devem ser fornecidos específicas constantes desta Norma, o impasse deve ser
ao solicitante dentro dos seguintes prazos: resolvido por meio da utilização do exemplar reservado
para a repetição dos ensaios, que devem ser efetuados
Idade do ensaio Prazo máximo em laboratório escolhido por consenso entre as partes.
/ANEXO
NBR 5732:1991 5
A-1 Classes de resistência por ensaios efetuados pelo fornecedor, segundo o regu-
lamento específico do órgão certificador.
A-1.1 Os cimentos Portland comuns CP I e CP I-S são de-
finidos, para efeito da verificação de conformidade, nas A-1.3 As resistências à compressão devem ser objeto de
três classes apresentadas na Tabela 5 segundo a resis- um controle estatístico, dentro da hipótese de uma dis-
tência à compressão obtida aos 28 dias de idade, confor- tribuição gaussiana, assegurando-se os limites indica-
me método descrito na NBR 7215. dos na Tabela 5, com 97% de probabilidade, isto é, a
probabilidade do limite inferior não ser atingido é de 3%,
A-1.2 A conformidade do cimento produzido deve ser veri- assim como do limite superior ser superado é, também,
ficada regularmente, através de amostras médias diárias, de 3%.
25 25,0 42,0
32 32,0 49,0
40 40,0 -