Relatorio Motor DC

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1.

INTRODUO

O presente relatrio tem por objetivo descrever a soluo de problemas


prticos relacionados acionamentos de motores contnua com excitao de
enrolamentos independente. Iro ser abordadas situaes-problema diferentes, cada
qual com suas particularidades e critrios de funcionamentos de acordo com a
aplicao. O objetivo da realizao deste experimento observar e relacionar o
comportamento do motor em diferentes regimes de operao.

2.

DESENVOLIMENTO

Atuar em um cenrio de engenharia onde se faz necessrio identificar as


caractersticas funcionais de um motor de corrente contnua, valendo-se de
conhecimentos da eletrnica aplicada nos dispositivos.

2.1. PROBLEMTICA

A empresa JAP Automao possui em sua linha de produo esteiras


transportadoras de chapas metlicas, tracionadas a motores de corrente contnua.
Mas a empresa no possui conhecimento algum sobre os mtodos de acionamento de
motores de corrente contnua, procedendo muitos enganos no momento de ajustar as
tenses de campo e armadura. O coordenador de projetos, lhe solicitou ento, que
atenda esse cliente, procedendo um ensaio laboratorial com uma mquina de corrente
contnua, de forma a argumentar ao cliente as caractersticas que um motor eltrico de
corrente contnua pode oferecer.
Tendo em vista o problema exposto, foi necessrio proceder com a
implementao de um ensaio laboratorial utilizando o motor de corrente contnua, este
que foi acionado por um conversor AC/DC apropriado para tal aplicao.
Diferentemente dos motores de induo AC, os motores de corrente contnua
(CC) no podem ser ligados diretamente na rede eltrica. Para realizar o acionamento
dos mesmos necessrio utilizar um retificador que converte a tenso alternada (AC)
em tenso contnua (DC). Como a ideia do experimento verificar o comportamento
do motor para diferentes modos de operao, optou-se por utilizar um motor CC que

possui excitao de campo e de armadura independentes, sendo assim, para o


controle de operao deste, devem ser utilizados dois retificadores independentes, um
controlando a tenso de armadura e o outro para a tenso de campo.

2.1.1. Seleo de Componentes

No laboratrio de mquinas eltricas, local onde foi realizado o experimento, foi


selecionada uma bancada de testes para acionamentos de motores, este que foi
desenvolvida pelo fabricante WEG. A mesma possui todas as caractersticas
necessrias para a realizao da atividade prtica, conforme citado anteriormente,
pois fornece toda a parte de alimentao e controle desejados. Na Figura 1 a seguir
possvel observar uma foto da bancada:

Figura 1 Bancada de testes para acionamento de motores eltricos.

O motor selecionado do tipo corrente contnua, tambm do fabricante WEG, e


possui as caractersticas descritas a seguir:

Figura 2 Placa de Identificao do Motor.


Fabricante: WEG

Tipo: Corrente contnua

Tenso nominal de Armadura: 170V

Corrente de Armadura: 8,5A

Potncia: 1kW

Rotao: 1800/3600RPM

Tenso de Campo: 190/90V

Corrente de Campo: 0,25/0,11

Classe de isolao: IP 23S

Figura 3 Motor eltrico de Corrente Contnua utilizado.

O motor em questo possui um tacogerador acoplado ao eixo que possibilita


realizar a leitura de RPM do mesmo, a relao de tenso por RPM de 20V/RPM.

2.1.2. Diagrama Eltrico de Ligao dos componentes

Em se tratando da construo de um prottipo para apresentao e validao


da proposta inicial, escolhemos o tipo de ligao adequada para utilizao da bancada
de testes, conforme pode ser visto na Figura 4 a seguir:

Figura 4 - Representao da ligao do Motor.


Na Figura 5 a seguir pode ser visto um diagrama simplificado da interface entre
a parte interna da bancada de testes e o motor CC:

Figura 4 - Diagrama Eltrico simplificado, interface entre a Bancada de Testes e o


Motor CC.
O motor em questo possui duas bobinas de excitao de campo, porm para
a realizao dos testes, foi utilizada somente uma das bobinas de excitao, que neste
caso identificada pelos terminais (F1-F2), conforme pode ser visto na Figura 5 a
seguir.

Figura 5 Identificao dos Enrolamentos do Motor.

2.1.3. Controle de Velocidade para Motores CC

O controle de velocidade de motores CC que possuem excitao independente


de Campo e Armadura pode ser realizado utilizando-se de trs mtodos diferentes,
cada qual com suas particularidades. Os mtodos abordados a seguir so:
- Controle pela Variao da Tenso de Armadura;
- Controle pela Variao da Tenso de Campo;
- Controle pela Variao da Tenso de Armadura e de Campo.

2.1.3.1. Variao da Tenso de Armadura

No Mtodo de Controle pela Tenso de Armadura, mantm-se a Tenso e a


Corrente de Campo constantes, desta maneira o fluxo magntico produzido no
enrolamento de Campo tambm constante. Variando-se a Tenso aplicada na
Armadura, consequentemente temos a variao de rotao do motor, estabelecida por
uma relao direta entre a Tenso de Armadura e a velocidade de rotao do motor.
Sendo assim, aplicando este mtodo, possvel notar que o torque permanece
constante e a potncia absorvida varia proporcionalmente com a velocidade de
rotao.

2.1.3.2. Variao da Tenso de Campo

No Mtodo de Controle pela Tenso de Campo, mantm-se a Tenso de


Armadura constante, enquanto varia-se a Corrente de excitao de Campo. Desta
maneira, como o fluxo magntico produzido no enrolamento de Campo proporcional
a corrente de excitao, quando temos uma diminuio desta, o fluxo tambm ir ser
diminudo e consequentemente a velocidade de rotao ir aumentar. Mtodo de
Controle pela Tenso de Campo a potncia permanece constante, enquanto a rotao
se eleva e o torque reduz. E este processo de aumento da velocidade de rotao pela
diminuio do fluxo conhecido por enfraquecimento de campo.

2.1.3.3. Variao da Tenso de Armadura e de Campo

Neste Mtodo so aplicadas as duas tcnicas descritas anteriormente,


possibilitando assim um controle integral da operao do Motor CC. Este Mtodo
permite vrias alternativas de variao do conjugado e da velocidade de rotao, visto
que possvel manipular tanto a corrente de excitao de Campo, quanto a Tenso de
Armadura.

2.1.4. Implementao e Montagem do Prottipo

Com

todos

os

dados

necessrios

os

componentes

devidamente

selecionados, procedemos com a implementao e montagem do prottipo, realizando


as ligaes necessrias de acordo com o diagrama eltrico apresentado na seo
2.1.2. Aps a montagem e ligao do motor bancada de testes, conectamos alguns
instrumentos de medio ao motor, a fim de realizar as principais medidas necessrias
para posterior anlise dos resultados:
- Medio das Tenses de Campo e Armadura Multmetro configurado para
medio de tenso;
- Medio das Correntes de Campo e Armadura Multmetro configurado para
medio de corrente;
- Medio da Velocidade de rotao do eixo do motor Multmetro configurado
para medio de tenso, realizando a leitura de tenso do tacogerador.
Na Figura 6 a seguir possvel visualizar a montagem:

Figura 6: Prottipo montado para realizao do ensaios


Como posso ser visto na Figura 6 anterior, existe um gerador acoplado ao eixo
do motor CC, porm este no foi utilizado durante os testes realizados, sendo assim,
possvel afirmar que os resultados que foram obtidos refletem o comportamento do
motor CC sem nenhuma carga imposta ao seu eixo.

2.1.5. Resultados Obtidos

Nesta seo iro ser relacionadas as tcnicas utilizadas para realizao dos
experimentos prticos com o prottipo montado em funcionamento, assim como os
dados experimentais coletados e a anlise destes.
Com o prottipo de testes montado realizamos uma srie de experimentos a
fim de observar o comportamento do motor diante da aplicao dos diferentes
mtodos de controle abordados anteriormente, os testes realizados foram:
- Fixao da Tenso de Campo na metade do valor nominal e variao da
Tenso de Armadura;
- Fixao da Tenso de Armadura na metade do valor nominal e variao da
Tenso de Campo;
- Fixao da Tenso de Campo no valor nominal e variao da Tenso de
Armadura;

- Fixao da Tenso de Armadura no valor nominal e variao da Tenso de


Campo;
OBS.: Ao realizar a alimentao do Motor CC, sempre necessrio alimentar
primeiramente os enrolamentos do Campo, assim evita-se que o motor trabalhe sem
controle de torque que por conseguinte, levaria o motor a operar sem controle algum
de velocidade, danificando o mesmo.

2.1.5.1. Fixao da Tenso de Campo na metade do valor nominal e variao da


Tenso de Armadura

Como o valor nominal da Tenso de Campo para este motor em torno de


190V, a ideia inicial era aplicar a metade deste valor nominal, que seria em torno de
95V ao enrolamento de Campo do motor, porm foi verificado que o retificador de
campo que est instalado na bancada de testes possui uma limitao de tenso
mnima, o que no permite fornecer tenses abaixo de 118V. Portanto, os testes
tiveram de ser realizados utilizando este valor de tenso aplicado ao enrolamento
campo, sendo assim Vfield = 118V. Com o valor de Tenso de Campo fixado, foi
realizada a variao da Tenso de Armadura, partindo de 15V at o valor nominal,
170V. A fim de verificar o comportamento do motor e como mencionado anteriormente,
foram realizadas medies utilizando os instrumentos relacionados, os resultados
obtidos podem ser vistos na Tabela 1 e Grfico 1 a seguir.

Tenso de Campo fixada em 118V


Tenso Armadura
[V]

Corrente Armadura
[A]

Tenso Campo
[V]

RPM

15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
170

0,7
0,845
0,855
0,87
0,89
1,01
1,042
1,06
1,104
1,119
1,211

118
118
118
118
118
118
118
118
118
118
118

189,5
397
607,5
825
1042,5
1257,5
1465
1680
1900
2100
2395

Tabela 1 - Dados experimentais obtidos.

Velocidade do eixo do Motor [RPM]

Velocidade X Tenso de Armadura


2550
2350
2150
1950
1750
1550
1350
1150
950
750
550
350
150
0

15

30

45

60
75
90 105 120 135 150 165 180
Tenso de Armadura [V]

Grfico 1 - Relao entre a Velocidade e a Tenso de Armadura do motor.

Analisando o Grfico 1 possvel verificar que a Velocidade de Rotao do


Motor aumenta proporcionalmente com o aumento da Tenso de Armadura e como a
corrente de excitao de Campo permanece constante o torque resultante no eixo do
motor no se altera.

2.1.5.2. Fixao da Tenso de Armadura na metade do valor nominal e variao da


Tenso de Campo

Como o valor nominal de Tenso de Armadura para este motor em torno de


170V, para a realizao deste experimento foi estabelecida a fixao do valor da
Tenso de Armadura para 85V. Com o valor de Tenso de Armadura fixado, foi
realizada a variao da Tenso de Campo, partindo de 120V at o valor nominal,
190V. A fim de verificar o comportamento do motor e como mencionado anteriormente,
foram realizadas medies utilizando os instrumentos relacionados, os resultados
obtidos podem ser vistos na Tabela 2 e Grfico 2, a seguir.

Tenso de Armadura fixada em 85V


Tenso Armadura
[V]

Tenso Campo Corrente Campo


[V]
[A]

85
85
85
85
85
85
85
85

120
130
140
150
160
170
180
190

0,167
0,182
0,196
0,211
0,225
0,238
0,251
0,263

RPM
1186
1103,5
1035,5
975
926,5
887,5
852
823,5

Tabela 2 - Dados experimentais obtidos.

Velocidae do eixo do Motor [RPM]

Velocidade X Tenso de Campo


1200
1150
1100
1050
1000
950
900
850
800
110

120

130

140
150
160
170
Tenso de Campo [V]

180

190

200

Grfico 2 - Relao entre a Velocidade e a Tenso de Campo do motor.

Analisando o Grfico 2 possvel verificar que a Velocidade de Rotao do


Motor diminui proporcionalmente com o aumento da Tenso de Campo, em
contrapartida, como a Corrente de excitao de Campo tambm aumenta, temos que
o torque resultante no eixo do motor ir aumentar.
Aps realizao dos experimentos utilizando metade do valor nominal das
tenses do motor, foram realizados os mesmos procedimentos, porm utilizando-se
dos valores de tenso nominal do motor.

2.1.5.3. Fixao da Tenso de Campo no valor nominal e variao da Tenso de


Armadura

Para a realizao deste experimento foi estabelecida a fixao do valor da


Tenso de Campo em 190V. Com o valor de Tenso de Campo fixado, foi realizada a
variao da Tenso de Armadura, partindo de 15V at o valor nominal, 170V. A fim de
verificar o comportamento do motor e como mencionado anteriormente, foram
realizadas medies utilizando os instrumentos relacionados. Os resultados obtidos
podem ser vistos na Tabela 3 e Grfico 3, a seguir.
Tenso de Campo Nominal, fixada em 190V
Tenso Armadura
[V]

Corrente Armadura
[A]

Tenso Campo
[V]

RPM

15
30
45
60
75
90
105
120
135
150
170

0,395
0,49
0,52
0,56
0,58
0,6
0,62
0,63
0,65
0,68
0,72

190
190
190
190
190
190
190
190
190
190
190

137,5
285
430
577,5
730
876
1028,5
1180
1328
1482,5
1676

Tabela 3 - Dados experimentais obtidos.

Velocidade do eixo do Motor [RPM]

Velocidade X Tenso de Armadura


1750
1600
1450
1300
1150
1000
850
700
550
400
250
100
0

15

30

45 60 75 90 105 120 135 150 165 180


Tenso de Armadura do Motor [V]

Grfico 3 - Relao entre a Velocidade e a Tenso de Armadura do motor.

Analisando o Grfico 3 possvel verificar que a Velocidade de Rotao do


Motor aumenta proporcionalmente com o aumento da Tenso de Armadura e como a
corrente de excitao de Campo permanece constante o torque resultante no eixo do
motor no se altera. Comparando com o experimento em que temos fixada a metade
da Tenso Nominal de Campo, possvel notar que neste ltimo experimento, em que
aumentamos a Tenso para seu valor nominal, a velocidade de rotao diminuiu.

2.1.5.4. Fixao da Tenso de Armadura no valor nominal e variao da Tenso de


Campo

Para a realizao deste experimento foi estabelecida a fixao do valor da


Tenso de Armadura em 170V. Com o valor de Tenso de Armadura fixado, foi
realizada a variao da Tenso de Campo, partindo de 120V at o valor nominal,
190V. A fim de verificar o comportamento do motor e como mencionado anteriormente,
foram realizadas medies utilizando os instrumentos relacionados. Os resultados
obtidos podem ser vistos na Tabela 4 e Grfico 4, a seguir.

Tenso de Armadura Nominal, fixada em 170V


Tenso Armadura Tenso Campo Corrente Campo
RPM
[V]
[V]
[A]
170
170
170
170
170
170
170
170

120
130
140
150
160
170
180
190

0,166
0,181
0,196
0,209
0,222
0,236
0,252
0,264

Tabela 4 - Dados experimentais obtidos.

2404
2238,5
2100
1992,5
1893
1809,5
1721,5
1662

Velocidade no eixo do Motor [RPM]

Velocidade X Tenso de Campo


2500
2400
2300
2200
2100
2000
1900
1800
1700
1600
110

120

130

140

150

160

170

180

190

200

Tenso de Campo do Motor [V]

Grfico 4 - Relao entre a Velocidade e a Tenso de Campo do motor.

Analisando o Grfico 4 possvel verificar que a Velocidade de Rotao do


Motor diminui proporcionalmente com o aumento da Tenso de Campo, em
contrapartida, como a Corrente de excitao de Campo tambm aumenta, temos que
o torque resultante no eixo do motor ir aumentar. Comparando com o experimento
em que temos fixada a metade da Tenso Nominal de Armadura, possvel notar que
neste ltimo experimento, em que aumentamos a Tenso para seu valor nominal, a
velocidade de rotao aumentou.

2.1.6. Anlise dos Resultados

Atravs dos dados experimentais obtidos, da construo dos grficos e da


anlise prvia dos mesmos possvel ter um panorama geral sobre o comportamento
do motor em diferentes regies de operao. Visto que possvel identificar uma
relao linear entre a variao de tenso aplicada, tanto no Campo, quanto na
Armadura do motor e a Velocidade de rotao do eixo Motor.
Assim sendo, ao fixarmos a Tenso de Campo e variarmos a Tenso de
Armadura, quanto maior for esta Tenso de Armadura maior ser a Velocidade de
rotao do motor. A grande vantagem de manter o Motor operando nessa regio,

que a Corrente de excitao do Campo se mantm constante e consequentemente o


torque do Motor tambm permanecer constante.
Por outro lado, quando fixarmos a Tenso de Armadura e variarmos a Tenso
de Campo, a relao com a Velocidade de rotao torna-se inversamente
proporcional, ou seja, quanto maior for esta Tenso de Campo menor ser a
Velocidade de rotao do motor, mas o torque ser maior, visto que este
diretamente proporcional ao aumento da Tenso de Campo. Ao mesmo passo que ao
diminuirmos a Tenso do Campo, a Velocidade aumenta, em contrapartida deste
aumento de Velocidade, temos uma diminuio do torque. Dependendo da aplicao a
utilizao deste mtodo se torna mais vivel e interessante, visto que manter o Motor
operando nesta regio de enfraquecimento de Campo, torna possvel alcanar
Velocidades de rotao mais elevadas no eixo do motor.
Para evidenciar de maneira mais sucinta o comportamento da Velocidade de
rotao do motor CC em funo da variao das Tenses de Armadura e de Campo
foi construdo um novo grfico que relaciona estas grandezas, conforme pode ser visto
a seguir.

Tenso [V]

Comportamento do Motor

Tenso Armadura [V]


Tenso Campo [V]

200
190
180
170
160
150
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10

Velocidade do Motor [RPM]

Grfico 5 - Relao de Velocidade em funo da Tenso de Campo e de Armadura do motor.

Neste grfico possvel verificar que, num primeiro momento, em baixas


rotaes quando temos a Tenso de Campo constante, mantendo o fluxo magntico
constante e consequentemente o torque constante, medida que aumenta-se a
Tenso de Armadura o motor comea a girar com Velocidade de rotao maior.
A Velocidade de rotao aumenta at um certo limite, em que a Tenso de
Armadura chega no seu valor nominal. Por outro lado ainda possvel obter rotaes
maiores, mas para que isso ocorra devemos reduzir a Tenso de Campo, fazendo
com o que torque diminua e o Motor entre na regio de operao de enfraquecimento
de Campo. Nessa regio a Velocidade de rotao atinge valores maiores em funo
da Tenso que aplicada ao Campo. Essa relao se d de forma inversamente
proporcional, visto que medida que a Tenso diminui a Velocidade de rotao
aumenta. Como a Tenso de Campo diminui, consequentemente o torque
desenvolvido pelo Motor tambm ser reduzido.
Um ressalva deve ser levada em considerao ao atuar nesta regio de
operao, nunca deve ser aplicado um valor da Tenso de Campo muito baixo pois, o
controle de torque fica enfraquecido, fazendo com que a Velocidade de rotao do
motor tenda a atingir valores muito elevados, assim podendo danificar as partes
mecnicas do motor.

3. CONCLUSO

Atravs da realizao desta atividade prtica, assim como a posterior anlise


dos resultados obtidos, possvel destacar que aprimoramos nossos conhecimentos
adquiridos em sala aula a cerca da utilizao de Motores de Corrente Contnua e
principalmente da Tcnica de Acionamento empregada.
A realizao desta atividade prtica comprova e reafirma os conceitos
estudados em sala de aula, assim como amplia e aprimora os conhecimentos das
tcnicas de Acionamento e das caractersticas de operao e limitaes que os
Motores CC apresentam.

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