Fatores Que Afetam A Qualidade de Vida Na Adolescência
Fatores Que Afetam A Qualidade de Vida Na Adolescência
Fatores Que Afetam A Qualidade de Vida Na Adolescência
ADOLESCNCIA
INTRODUO
A adolescncia uma etapa do desenvolvimento humano caracterizado por alteraes fsicas, psquicas e sociais.
Sendo uma das mais ricas e plenas das variantes e condicionantes etapas da vida pelas quais passa o ser humano
antes de atingir a fase adulta. Durante essa fase ocorrem alteraes dinmicas, envolvendo tanto o crescimento
biolgico como o emocional; e tambm o ponto final das transformaes fsicas, sexuais, intelectuais, emocionais e
sociais que preparam os adolescentes para a vida adulta (FRANA; KNEUBE; KANESHIMA apud NBREGA, 1998).
Esse perodo marcado com muita ansiedade, apreenso, agressividade e muitas dvidas, sendo estes reflexos da
incompreenso sobre si prprio, seu corpo, do que dizem sobre ele e do que ele prprio sente (GSPARI;
SCHUWARTZ apud KALINA E GRYNBERG, 1985).
Tal fase turbulenta por vezes caracterizada por crises religiosas, conflitos familiares, principalmente no que referese s questes relacionadas imposio de limites, agressividade, introspeco e dificuldades sexuais (CIULLA,
1976).
Gata (2004) afirma que a modernidade trouxe muitos benefcios e avanos para a sociedade, mas junto com eles,
vieram uma srie de presses, vida acelerada, tenso constante, desafios, competies e a violncia. No de hoje
que a adolescncia reconhecida por ser catica, rebelde e inovadora, porm necessrio considerar que ao fazer
parte de uma sociedade que estar em constante transformao, todos os seus integrantes, inclusive os adolescentes,
sofrem com as conseqncias desse estado.
sabido que as mudanas drsticas que vm ocorrendo em diversos setores, valores ticos, econmicos e polticos,
e o crescente fenmeno da globalizao, que alastra-se atravs do mundo todo, tem um papel determinante na
evoluo entre todos os indivduos, inclusive nos adolescentes. Visto que nesta fase existe uma predisposio ao
desenvolvimento de quadros patolgicos, os fatores ambientais desfavorveis podem ser responsveis por
desencadear alguns desses processos, manifestados por estados depressivos, fobias, comportamentos obsessivos compulsivos, consumo de bebidas alcolicas, violncia, misria e uso de drogas (ZAGURY, 2000).
Dessa forma, dada importncia indiscutvel da qualidade de vida na adolescncia. Achamos relevante investigar os
fatores que interferem diretamente na qualidade de vida dos adolescentes, do 2 grau do Colgio Estadual Modelo
Lus Eduardo Magalhes, de Barreiras-Bahia.
MARCO TERICO
Hbitos saudveis so definidos por Nahas (2003, p.19) sendo "um conjunto de aes habituais que refletem as
atitudes, os valores e as oportunidades na vida das pessoas". Pressupe-se que os adolescentes tero mais sade e
bem-estar, quando eles equilibrarem seus estilos de vida: realizando atividades fsicas variadas e regulares; cuidado
multiprofissional com a equipe de sade; nutrio adequada com qualidade; controlando o estresse; mantendo
relacionamentos positivos e estveis; um ambiente familiar seguro e estimulante; mantendo comportamentos
preventivos como o no uso de drogas, evitando o tabagismo e fazendo sexo com camisinha.
O Estatuto da Criana e do Adolescente (ECA) estabelece no artigo 2 o seguinte "... o adolescente o indivduo
entre os doze e dezoito anos idade...". Mesmo com a vasta gama de abordagem a respeito da temtica adolescente
que, do latim adolescere, significa crescer, tornar-se jovem, muito ainda h a ser desvendado sobre essa fase da vida
humana. (GASPARI; SCHWARTZ apud TIBA 1998).
A adolescncia uma fase de rara beleza, nela tudo floresce o corpo, as possibilidades intelectuais, o sexo e a vida
nessa etapa so experimentados de forma urgente e intensa. Minayo (1994) afirma que a adolescncia por
representar um perodo crtico na formao do indivduo, sofrem influncia de fatores como violncia, lcool, drogas,
misria, sedentarismo, comportamento familiar, sade precria, educao e gravidez na adolescncia que afetam
diretamente a qualidade de vida nesta fase.
Do ponto de vista nutricional, Nbrega (1998) relata que a nutrio essencial para a sade do adolescente. Uma
alimentao adequada e hbitos alimentares saudveis desempenham importante papel no processo de crescimento,
pois contribuem para o desenvolvimento de todo seu potencial. Durante a adolescncia podem-se estabelecer os
precursores de doenas nutricionais, da a necessidade de uma boa nutrio para a preveno de doenas na vida
adulta. Apesar do pouco interesse demonstrado pelos adolescentes pela sade e alimentao, eles necessitam ser
atrados a temas que enfatizem os efeitos benficos de uma boa nutrio.
A obesidade tem avanado assustadoramente entre a populao de todo o mundo, em particular nos pases
industrializados e, especificamente no Brasil o ndice de obesidade tem atingido nmeros alarmantes. O acmulo de
peso e de gordura corporal na adolescncia acompanhado por importantes alteraes metablicas, funcionais,
ortopdicas e psicoemocionais. Estudos tm revelado que o consumo alimentar dos adolescentes est longe do
recomendado, geralmente, com uma ingesto de gordura total e saturada acima da recomendao, e ingesto
deficiente de certas vitaminas e minerais (VEIGA, 1997).
A prtica esportiva tem na cooperao possibilidades de formao de seres ntegros, equilibrados, alegres, solidrios,
criativos, crticos, cientes de suas qualidades e dificuldades, respeitadores dos menos habilidosos, sensveis, com
identidade pessoal preservada e cooperativa no coletivo, entre outras (GSPARI; SCHWARTZ apud
CSIKSZENTMIHALYI, 1992).
Pois, a atividade fsica, na ao, quando realizada ludicamente, pode ocorre o estado de fluxo, o qual permite s
pessoas experimentarem a sensao de prazer total, uma vez que estas proporcionam ao indivduo mais alegria e
satisfao. Ao comentar sobre aos parmetros ldicos, da alegria e do prazer nas atividades e exerccios, evidenciase a perspectiva do jogo encontrando um corpo para encarnar-se e tornar-se mais humano e a do corpo que procura
encontrar no jogo a possibilidade de relacionar-se consigo prprio e com o outro, de conhecer melhor, levando autorealizao. A competio, a arte e o jogo so apontados como evidncias dessa busca de si prprio (GSPARI;
SCHWARTZ apud LORENZETTO, 1991).
A educao, que visa promoo do homem e da vida humana tem na adolescncia aliados eficazes para exercitar a
participao crtica na vida da sociedade, lembrando que "qualidade comea com educao e termina com
educao". Os educadores devem mediar nesse processo a introjeo de princpios fundamentais vida em
sociedade, tais como a participao crtica, a solidariedade, o respeito mtuo, a igualdade, a cooperao, princpios
esses fundamentais aos quais daro sustentao e humanizao a estrutura social dos adolescentes (GSPARI;
SCHWARTZ, 2000).
Carneiro (1992) ressaltar que a famlia facilitadora do crescimento emocional e promotora de sade, no aquela
com ausncia de conflitos. O potencial de sade centrar-se na possibilidade que o sistema familiar tem de encontrar
alternativas para a soluo dos seus problemas e conseguir conter os efeitos destrutivos desses. Bons nveis de
sade familiar, muitas vezes, encontram-se associados a ncleos que favorecem tanto a expresso de agressividade,
de raiva e hostilidade, quanto ao carinho, ternura e afeto. A partir do pressuposto, constata-se que os aspectos
relacionados ao bem-estar psicolgico do adolescente sofrem, invariavelmente, e de forma preponderante, influncias
das diversas situaes que o indivduo vivencia na sua famlia.
Nesse sentido, o bem-estar dos adolescentes fica, muitas vezes, prejudicado devido falta de compreenso e
problemas de comunicao com os pais. Em outra dimenso, a percepo que o adolescente tem do relacionamento
parental tambm encontrar-se associada a um melhor ou pior nvel de bem-estar (WAGNER et al., apud
GROSSMAN; ROWAT, 1995).
O aumento da gravidez na adolescncia em pases em desenvolvimentos tem despertado o interesse dos
profissionais da sade, tendo em vista a associao desse evento com a pobreza, a baixa escolaridade e os piores
resultados perinatais. No mbito da psicologia tradicional, o diagnstico do risco psicossocial que adquire nfase
seria a imaturidade psicolgica dos jovens. Vista como precoce, a gravidez nessa tica emerge como causa de
problemas psquicos e sociais vrios para as adolescentes e seus filhos. Esse discurso assume "oscilao que vai da
condenao e o apelo ao apoio moral aos adolescentes" (PANTOJA apud BOZON, 2001).
O uso de drogas na adolescncia uma questo que preocupa cada vez mais os profissionais da sade e da
educao, pois trata-se de hbitos de vida no saudveis para esta fase. A identidade social e psquica constitui-se
atravs dos conflitos entre a necessidade de independncia dos pais, por um lado, e a aproximao e dependncia
do grupo de amigos, por outro. Pais e amigos tm uma grande importncia para a formao de um cdigo de valores
prprios dos adolescentes, esse ser constitudo a partir da interao social e da escolha de elementos adquiridos na
infncia, tornando-se parte de sua identidade adulta (RIBEIRO; PERGHER; TOROSSIAN apud CARLINI, 1990).
Ainda sobre a qualidade de vida na adolescncia, pode-se afirmar que a violncia decorre de uma rede de fatores
socioeconmicos, polticos e culturais. Que articulam-se, interagem e concretizam-se nas condies de vida de
grupos sociais. No Brasil, as causas externas de morte, englobam acidentes e eventos violentos e ocupam o primeiro
lugar entre a faixa etria de 11 a 19 anos (MS. 2001).
A agressividade entre adolescentes est aumentando, tal comportamento pode ser resultado de uma conduta menos
repressiva em relao a este fenmeno. Por outro lado, os adolescentes podem estar mais violentos como resposta
violncia estrutural da sociedade. As formas como os adolescentes vem a si prprio, seus valores, sua competncia
e o mundo que os cerca pode ser afetada pelo grau de violncia a que submetido ao longo de sua vida
(MENEGHEL; GIUGLIANI; FALCETO apud PELTON, 1980).
Outro aspecto submetido a controvrsias refere-se distribuio socioeconmica da violncia. Porm, a maior
prevalncia do problema pode esta entre as classes menos favorecida, visto, que pessoas de qualquer classe social
podem apresentar condutas violentas e que os mais favorecidos socialmente podem esconder seus comportamentos
abusivos (IDEM).
A cerca de hbitos saudveis, podemos correlacionar prtica sexual quando realizada de forma consciente das
modificaes anatomofisiolgicas transformadas na adolescncia, prazerosa e segura como fator que contribui para a
auto-estima e bem-estar do indivduo. Entre os adolescentes o uso de preservativo baixo e a atividade sexual
geralmente no programada sendo que as relaes tm iniciado cada vez mais cedo e com um maior nmero de
parceiros, fator que tem contribudo para o aumento e a ocorrncia das DST's (Doenas Sexualmente
Transmissveis), bem como, para a mortalidade e morbidade dos adolescentes (TAQUETTE; VILHERNA; PAULA,
2008).
Nesse sentido, consideramos que existem fatores positivos e negativos no comportamento dos adolescentes, em seu
estilo de vida, que podem manter promover ou melhorar a sade, como tambm prejudic-la ou diminu-la,
destacando a importncia da aquisio e da manuteno de hbitos saudveis que visam melhoria da qualidade de
vida (BIAZUSSI apud GUEDES; GRONDIN, 2002).
METODOLOGIA
Esse estudo foi realizado segundo pesquisa quantitativa, com a cooperao dos alunos do 2grau do Colgio Modelo
da rede estadual de ensino Luis Eduardo Magalhes, englobando todos os nveis socioeconmicos, situado na BR
242, km 01, n 3518, sada para Salvador, na cidade de Barreiras-Bahia, com o intuito de buscar e simultaneamente
conhecer os fatores, que para os adolescentes afetam a sua qualidade de vida.
A pesquisa procedeu atravs do questionrio de auto-avaliao composto com 10 (dez) perguntas simples, fechadas
e previamente estabelecida, as quais foram aplicadas a uma amostra de 10% (115,6=116) da populao de
estudantes, no perodo diurno. Visto que o universo correspondeu a 1.156 alunos de ambos os sexos, na faixa etria
de 15 18 anos, aos quais foram distribudos da seguinte forma:
1 ano: 11 turmas com 471 alunos;
2 ano: 10 turmas com 350 alunos;
3 ano: 08 turmas com 335 alunos.
A partir da aplicabilidade do questionrio que seguiu uma freqncia aleatria, os resultados foram tabulados e
analisados, fornecendo elementos para traarmos parmetros entre os sexos e a faixa etria dos adolescentes,
evidenciando os fatores mais incidentes e correlacionado-os ao sexo ou a idade.
Aps submisso e aprovao do projeto pelo Comit de tica e Pesquisa da Faculdade So Francisco de BarreirasBahia, aplicamos o instrumento em sala e horrio de aula, conforme assinatura do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido pela diretora Lucy Teixeira da Silva Santana, sobre o qual foi esclarecido pelos acadmicos do 6
semestre do curso de enfermagem, a cerca da garantia absoluta de total sigilo, bem como, a liberdade de desistncia
em qualquer momento da pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSO
Afirmando, que a adolescncia um processo biopsicossocial durante o qual a personalidade estruturada e sofre
influncias dos fatores intrnsecos e extrnsecos. Estes fornecero subsdios para a vida adulta dos adolescentes.
Quando questionado aos adolescentes a cerca dos fatores que mais interferem na sua qualidade de vida. Os
resultados obtidos foram:
Fonte: Excel, 2008
importante ressaltar que uma famlia facilitadora do crescimento emocional e promotora de sade, no aquela
com ausncia de conflitos. O potencial de sade centrar-se na possibilidade que o sistema familiar tem de encontrar
alternativas para a soluo dos seus problemas e conseguir conter os efeitos destrutivos desses. Bons nveis de
sade familiar, muitas vezes, encontram-se associados a ncleos que favorecem tanto a expresso de agressividade,
de raiva e hostilidade, quanto ao carinho, ternura e afeto. A partir do pressuposto, constata-se que os aspectos
relacionados ao bem-estar psicolgico do adolescente sofrem, invariavelmente, e de forma preponderante, influncias
das diversas situaes que o indivduo vivencia na sua famlia (CARNEIRO, 1992).
O uso de drogas na adolescncia uma questo que preocupa cada vez mais os profissionais da sade e da
educao, pois trata-se de hbitos de vida no saudveis para esta fase. sabido que o uso e o abuso de drogas
aumentam em ritmo acelerado, e que na adolescncia que, em geral, inicia-se o consumo. Ao mesmo tempo
observa-se que o tema das drogas freqente na mdia (RIBEIRO; PERGHER; TOROSSIAN apud CARLINI, 1990).
A identidade social e psquica constitui-se atravs dos conflitos entre a necessidade de independncia dos pais, por
um lado, e a aproximao e dependncia do grupo de amigos, por outro. Pais e amigos tm uma grande importncia
para a formao de um cdigo de valores prprios dos adolescentes, esse ser constitudo a partir da interao social
e da escolha de elementos adquiridos na infncia, tornando-se parte de sua identidade adulta (IDEM, 1990).
Quando entrevistados, os adolescentes responderam se os compromissos escolares afetam ou no sua
qualidade de vida. Os resultados foram:
Fonte: Excel, 2008
Entre as atividades que o adolescente realizam no tempo livre, a saber:
Fonte: Excel, 2008
A atividade fsica, na ao, quando realizada ludicamente, pode ocorre o estado de fluxo, o qual permite s pessoas
experimentarem a sensao de prazer total, uma vez que estas proporcionam ao indivduo mais alegria e satisfao.
Ao comentar sobre aos parmetros ldicos, da alegria e do prazer nas atividades e exerccios, evidencia-se a
perspectiva do jogo encontrando um corpo para encarnar-se e tornar-se mais humano e a do corpo que procura
encontrar no jogo a possibilidade de relacionar-se consigo prprio e com o outro, de conhecer melhor, levando autorealizao. A competio, a arte e o jogo so apontados como evidncias dessa busca de si prprio (GSPARI;
SCHWARTZ apud LORENZETTO, 1991).
Com relao aos mtodos para evitar gravidez e DST's/AIDS, os mais prevalentes entre os adolescentes foram:
Fonte: Excel, 2008
No Brasil no h informao sobre prevalncia de DST's entre adolescentes, as nicas DST's de notificao
compulsria so as sfilis e a AIDS (Sndrome da Imunodeficincia Adquirida), que de acordo o MS (Ministrio da
Sade) o maior ndice da infeco concentra-se entre 15 e 24 anos. Como o tempo de latncia da doena longo,
chegando at 11 anos podemos inferir que grande parte destes deve ter sido contaminado na adolescncia, alm
disso, cerca de 70% das pessoas com Doenas Sexualmente Transmissveis (DST's) buscam tratamento em
farmcias o que faz com que o nmero de casos notificados no seja preciso (TAQUETTE; VILHERNA; PAULA,
2008).
A respeito da violncia na adolescncia, quando interrogados, se o jovem esta mais violento? O resultado a ser
apresentado :
Fonte: Excel, 2008
A agressividade entre adolescentes est aumentando, tal comportamento pode ser resultado de uma conduta menos
repressiva em relao a este fenmeno. Por outro lado, os adolescentes podem estar mais violentos como resposta
violncia estrutural da sociedade. A forma como os adolescentes vem a si prprio, seus valores, sua competncia e
o mundo que o cerca pode ser afetada pelo grau de violncia a que submetido ao longo de sua vida (MENEGHEL;
GIUGLIANI; FALCETO apud PELTON, 1980).
O tempo livre muitas vezes fez com que os jovens tornem-se ociosos, e diante de algumas situaes inclinen-se para
fatores que podem afetar a sua qualidade de vida futura. Portanto direcionamos a pergunta aos adolescentes, se os
mesmo possuam outras atividades alm da escola?
Fonte: Excel, 2008
Com relao hiptese de que as escolhas na adolescncia podem refletir na sua fase adulta, direcionamos os
seguintes questionamentos: suas escolhas atuais afetaram ou no sua vida enquanto adulto?
Fonte: Excel, 2008
CONCLUSO
A busca do equilbrio entre o desejado e o possvel o que movimenta e desenvolve a capacidade de superar
situaes e manter-se saudvel, assim, fatores como drogas, violncia, gravidez na adolescncia, comportamento
familiar, misria, alimentao desequilibrada, sedentarismo, educao precria e sade inadequada, entre outros,
podem influenciar o bem-estar dos adolescentes.
Observa-se que os resultados obtidos na pesquisa quantitativa veio de encontro hiptese levantada no marco
bibliogrfico, como sendo os fatores que mais corroboram na qualidade de vida dos adolescentes.
Dessa forma, identifica-se como fundamental o trabalho dos profissionais de todas as categorias da rea da sade,
de forma interdisciplinar, no que diz respeito ao modelo de ateno ao adolescente. Contudo, a enfermeira poder
assumir o papel que lhe de direito num cenrio onde seu espao garantido para desenvolver aes de educao
continuada voltada para melhorar a qualidade de vida dos jovens.
Portanto, a enfermagem brasileira precisa posicionar-se frente as atuais tendncias do conhecimento cientfico a
cerca do evento da adolescncia comunicando, testando e ampliando novos estudos, replicando seus resultados, em
fim, sugerindo novos caminhos.
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