OBI (Marcos Arino) PDF

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OB

Marcos Arino
(coletanea de textos publicados no blog Olodumare e Orunmila)

Os mitos de Ob

Os mitos a seguir so originrios da tradio Lukumi Cubana, so patakis. So estrias bastante


representativas e que seguem a filosofia de os mitos trazerem lies de tica e moral que devem ser
entendidos e seguidos pelos adeptos da religio.

Cabe observar que os Lukumi no usam o Obi, a nz que conhecemos, eles usam pedaos de
coco e por isso existe em histrias a equivalncia entre Obi e o coco. Isso uma limitao cubana,
eles precisam se justificar. Existe um pataki especfico sobre a arvore de coco que eu omiti porque
especfico dessa opo pelo uso do coco, ou falta opo em usar o Obi.
Antes de entrar no Orculo do Obi necessrio a gente se cituar na sua origem ou na forma como
ele visto atravs de mitos.

De todas as criaes mortais de Obatal obi era o mais puro. Nascido com todas as bnos do
cu, sua vida foi de caridade e da servido. Cercado pela pobreza, ele iria renunciar sua riqueza
para apoiar os necessitados. Mendigos e vagabundos eram seus amigos. No meio do desespero, era

dele a voz que poderia acalmar.

As palavras de Obi foram exemplares e nunca proferidas em vo. Tal era a beleza dentro do
homem que isso moldou o seu corpo e sua imagem. Sua pele mortal era polida, suave como nix,
seus olhos, escuros como piscinas de tinta, refletidas em torno dele.

A pele de nenhuma mulher era mais suave, nenhuma forma masculina era mais masculina. O
corpo de Obi corpo era slido, mesmo quando ele caminhou a sua flexibilidade era sensual e
rtmica, como msica. To desprovido de vaidade e do mal foi Obi que Olodumare favoreceu-o,
concedendo-lhe a vida eterna como um Orix. A beleza que estava dentro de Obi brilhou mais. Obi
brilhava com a brancura e a pureza. Todos os Orixs concordaram que no havia ningum mais
radiante, mais bonito do que ele.

Outros que nasceram aps a criao dos seres humanos sabiam de Obi como uma noz, uma fruta
que j foi um brilhante, branco brilhante. Sua pele era lisa como mrmore, ainda iridescentes como
a neve virgem, sempre, suas vestes eram imaculadamente limpos e passados, refletindo a luz
ofuscante do sol e da lua. Apenas as roupas de Obatal foram mantidos mais limpas. Quando Obi
caminhava durante o dia ele cegava a viso dos outros sobre ele, e todos os Orixs ficavam
admirados da sua magnificncia.

Embora elevado por sua humildade e reverncia, o ego de Obi cresceu lentamente ao longo dos
sculos, at que ele acreditava que no havia ningum mais abenoado, mais importante do que ele.
"Se a beleza um dom de Olodumare", ponderou Obi ", ento eu sou o mais talentoso. Certamente
por causa das boas obras que eu fiz na terra. No h ningum mais merecedor do que eu de beleza
e eloquncia."

Exu, que conhece todas as coisas, sabia que a escurido estava crescendo como um cncer no
corao do Obi. Muitas vezes, ele advertiu Obatal, mas quando olhou para Obi, Obatala viu apenas
a perfeio em sua criao. Exu foi para Olodumare, mas, ainda estava Olodumare cego pela magia
que ele tecera quando Obi foi elevado ao status de um orix. Seu ax trouxe a luz interior ao
homem, sua beleza foi realada pela brancura da criao, e at mesmo Deus na terra no podia ver

alm disso. Como muitos, Olodumare confundiu beleza fsica com a pureza espiritual. E que pureza
tinha sido contaminada.

Eventualmente, aconteceu que Olodumare fez uma festa para todos os Orixs em seu prprio
palcio. Obi passou muitas semanas se preparando para a festa, ordenando roupas novas a serem
feitas no melhor pano branco com rendas brancas cintilantes e cetins. Apenas a mais puro algodo
foram usados, e eles foram costurados por aqueles com as mos limpas. Quando terminada, a roupa
branca contrastava profundamente com sua pele escura. O poder de sua aura ampliada a brancura, e
juntos eles brilhavam e cintilavam assim parecia Obi era a fonte de toda a luz, que tudo era apenas
um reflexo dele. Ele ficou satisfeito.

O dia da festa chegou, e Obi foi, certo de que no havia Orix mais bem vestido ou mais
magnfico do que ele.

Chegando cedo, Obi assistiu a uma distncia, como os outros Orixs vieram: Yemanja em seu
vestido de espuma e conchas, pingando com prolas e pedras preciosas do mar; Oxum em seu mais
lindo cetin amarelos, e Xang em sua flamejante calas vermelhas e camisa branca.

Embora todos haviam se preparado muitos dias para a festa, a roupa de ningum podia se
comparar ao que Obi usava. Parecia que ele tinha reunido tudo o que foi puro e branco do mundo,
tecendo-o em uma tapearia que brilhava e cintilava no brilho prprio da lua plida.
Obi viu que um grupo de maltrapilhos mendigos sujos se reunira na entrada do palcio para
pedir esmolas dos poderosos. Suas roupas estavam sujas, endurecidas com folhas secas e lama; os
trapos que usavam eram imprprias at mesmo para um animal, e Obi se enrijeceu quando se
aproximava deles. J se foram os seus dias mortais quando trabalhava desinteressadamente para os
outros, agora ele era um orix, e merecedor de respeito!
Os vagabundos imploravam por dinheiro e Obi fingia que era surdo. Um estendeu a mo para
toc-lo, deixando uma pequena mancha em seus brancos e Obi ficou enfurecido. "Deixe-me
sozinho", disse ele, fervendo, com os dentes cerrados. "Voc no pertence ao palcio de Olodumare;
voc pertence na floresta com os animais!" Tal era a sua raiva que a roupa mgica que ele usava
queimava sobre sua figura selvagemente, chicoteando no ar quando ele sacudia os punhos em fria.
Atordoados, os vagabundos no podia fazer nada, mas se encolheram ante a exploso do orix, e

com medo eles correram.

To alto tinha Obi rugido estas palavras que Olodurame caminhou com cautela para a porta da
frente para investigar o tumulto.

Ele assistiu tristemente como o orix, uma vez humilde, mandou embora os pobres que haviam
se reunido em frente ao palcio. Quando o ultimo vagabundo havia desaparecido de vista,
Olodumare olhou para o filho com piedade. Lembrou-se das advertncias de Exu, que o seu elevado
mortal havia se tornado raso e grave e suas palavras foram apenas: "Venha para dentro. Junte-se ao
grupo." Afastando-se com tristeza em seus olhos, Olodumare no disse uma palavra para Obi
naquela noite. Ele s ficou olhando enquanto o orix se misturavam entre os convidados, rindo,
comendo e bebendo como se no tivesse uma responsabilidade com o mundo.

Obi passou o dia seguinte analisando os acontecimentos. Ele decidiu planejar uma festa mais
extravagante do que Olodumare, uma que ele iria mostrar ser a mais graciosa de todas as crianas
de Olodumare. Ele escolheu a dedo a lista de convidados, convidando somente os espritos mais
importantes, incluindo Olodumare, o pai de todos eles. Um aviso tambm foi enviado mendigos e
vagabundos eram proibidos em sua porta.

Semanas de preparao se seguiram com Obi dirigindo seus servos para fazer sua manso a
mais limpa, mais branca e mais elegante de todas as habitaes. Ele forou sua alfaiates e
costureiras para tecerem os tecidos da mais branca l e algodo, acrescentando o sua prpria ax
para as roupas criadas.

Na noite da festa, apesar de sua preparao, apenas alguns daqueles que Obi havia convidado
apareceram. Vieram de curiosidade, em vez de sinceridade, os convidados trocaram olhares furtivos
e sussurros. Obi ficou furioso, porque alm de Olodumare no havia ningum mais grandioso do
que ele. Como se atrevem os outros de no aparecem! Como se atrevem os presentes exibirem sua
ingratido sussurrando, questionando seus motivos. As horas se arrastaram, a raiva se transformou
em furia e Obi se tornou o mais displicente dos anfitries. Mais tarde naquela noite, como os Orixs
estavam comeando a sair, houve uma batida calma na porta. Obi ainda estava esperando por
chegadas tardias e ele correu para atender.

Raiva, em seguida, virou-se para a fria, pois era apenas um mendigo esfarrapado. Seu cabelo
estava embaraado e suas roupas rasgadas e sujas, como Obi olhou com horror, ele estendeu as
mos para pedir esmolas. O orix s podia tremer quando ele viu as passagem branqueadas do seu
palcio com terra e lama dos ps do vagabundo. A fria explodiu.

"Como voc ousa, voc homem, sujo e imundo", Obi trovejou. "Como voc se atreve a vir a
minha casa trazendo sujeira, vestida de trapos e fedendo como um animal sujo! Afaste-se de mim e
deixe esta casa. Eu nunca gostaria de v-lo novamente." Batendo a porta na cara do mendigo, Obi
virou-se para ver todos os Orixs reunidos atrs dele, suas expresses em branco na descrena.
Alguns deles tremiam de medo ou raiva Obi no podia contar, nem se importava. "Voc
enlouqueceu?" perguntou Exu, o primeiro a se recuperar. "Como voc pode chamar o nosso pai um
animal imundo?"
Antes de Obi poder se acalmar-se e perguntar a Exu, veio outra batida na porta. Abrindo-a, Obi
foi novamente enfurecido com o velho estava diante dele. Quando ele abriu a boca para gritar, a
figura comeou a mudar e derreter at o mendigo no estava mais, e Obi podia ver o que os outros
Orixs viram Olodumare ele mesmo. Obi tinha desacatado o verdadeiro senhor do universo.

O poderoso mostrou todo o brilho e bondade. A sala foi invadida por uma luz branca que cobriu
as paredes de marfim da manso de Obi, todos ficaram cegos no seu esplendor. Os Orixs se
colocaram no cho antes do poderoso mostrar o seu ax, enquanto Obi s podia tremer e tremer
quando ele caia de joelhos a implorar perdo. No entanto, nenhuma palavra veio, pois sua lngua
soltou e caiu de sua boca. Obi foi definitivamente silenciado. A raiva derreteu em medo, e o medo
se tornou desespero quando Obi viu sua lngua mentirosa intil no cho. Ele foi humilhado por um
poder maior do que ele prprio. Ajoelhado aos ps de seu pai. Olodumare, vendo a mesma
humildade que Obi possua ainda humano, sentiu pena do orix. Ele disse: "Meu filho, uma vez
voc era puro de corao, mas ao longo do tempo suas maneiras para com os outros tornou-se mal.
Em algum lugar, de alguma forma, voc perdeu as virtudes da humildade e da caridade para os
meus filhos na terra. Mas eu ainda encontro isso em meu corao .para te perdoar. Por seus crimes,
sue prprio Ax removeu o seu poder da fala, e com a boca que voc nunca vai proferir uma
palavra;. ainda vou lhe dar de volta o seu discurso de uma maneira diferente Se voc quiser se
comunicar com outro , voc deve primeiro atira-se para o cho como em respeito para mim, e assim
voc ser conhecido pelos outros.

"E desde que voc se tornou brilhante e bonito por fora, mas dentro se tornou escuro e duro, um
hipcrita, a sua aparncia para a eternidade deve ser mudada, e esta a minha punio para voc. A
grossa crosta ir mascarar a sua beleza fsica como a que existe dentro de voc agora, mas
escondido dentro ser o brilho.

Esta pele ser escondida e o brilho visto apenas quando for chamados a servir o outro, no
servio voc vai encontrar a sua salvao. Como voc se tornou de duas faces, bom para o orix e
ruim para os pobres, assim ser voc tem duas faces. Um ir mostrar a sua beleza em um brilho, que
foi um presente de mim que nunca se deve remover, e um vai mostrar a sua hipocrisia atravs da
escurido, trouxe um mal em si mesmo. Deste dia em diante, no importa o quo sujo ou vil quem
pergunta que voc, voc obrigado, Obi, sempre falar a verdade a seus ps em humildade. Voc
estar sempre disponvel para servir os outros Orixs, para nunca deixar de dar esmolas aos meus
filhos sobre a terra, os pobres e deformados. "

Assim, Obi foi obrigado a uma vida de servido e de verdade para sempre.
Obi tinha sido humano, um homem puro, modesto, cuja beleza interior Olodumare de to
impressionado ficou que ele foi feito um orix, imortal. Beleza interior foi trazida por bnos. No
entanto, o orgulho e a vaidade cresceram nos primeiros sculos, at que, por suas prprias aes,
Obi caiu em desgraa. No mais vive ele em um opulento palcio, situado alm do reino mortal.
Sua nova casa foi uma rvore de altura modesta, bem enraizada na terra. No era mais vestido em
pano branco cintilante. Sua forma estava verde e dura. Sua beleza, um dom dotado para combinar a
sua pureza, foi escondido por esta casca, e novamente mascarados por uma pele grossa, spera
nascido de seu mal. Voz musical de Obi foi silenciada atravs dos tempos: ningum se ouvi-lo falar,
ou cantar, ou mesmo suspirar. Para se comunicar, o Obi foi amaldioado a se jogar no cho

Depois de sua queda da graa, nova forma Obi veio sob a posse de Obatal, porque no s ele
o guardio das coisas deformadas, mas ele tambm o proprietrio de toda a brancura. Olodumare
tinha decretado que Obi iria trabalhar e falar em nome de todos os Orixs, Obatal foi confrontado
com a distribuio deste presente para todos eles. Os espritos foram chamados debaixo de uma das
rvores de Obi, e l o rei das roupas brancas estabeleceu uma nz quebrada em quatro pedaos e
disse: "Com isso, o orculo de Obi, cada um de vocs vai falar com nossos filhos na terra. Saibam
que Obi nunca pode mentir, nem para vocs e nem por vocs. Obi s falar a verdade "

Biague: o Nascimento de adivinhao com o Obi

Obi tinha cado, o outrora brilhante imortal agora envolto em uma casca escura e inflexvel.
Amaldioado por sua arrogncia e pecados contra Olodumare e a humanidade, ele foi forado a
servir e para sempre permanecer em silncio.

Pela sabedoria Olodumare, era um sistema concebido, uma srie de padres bsicos que
poderiam ser usados por aqueles que conheciam os segredos do orculo. Primeiro, aos Orixs
Obatal ensinou as letras do Obi. Uma vez que tinham esse conhecimento, ele foi confrontado com
um desafio maior: ensinar os seres humanos como divino com o orculo, uma tarefa que ele no
sabia como preencher. A terra era cheia de vida, e as fileiras daqueles que adoravam os Orixs
crescia diariamente. Havia muitos que poderiam se beneficiar do conhecimento, mas havia
demasiados para ele ensinar.

Enquanto o esprito ponderou estas coisas, em uma cidade chamada ile Ilu, um jovem chamado
Biague foi coroado um sacerdote de Obatal. Ele era um homem simples que se deliciava com
prazeres modestoa e a sua feitura foi o momento mais profundo de sua vida. Aqueles na cerimonia
disseram ao iyaw que os mistrios do odu no eram dele, ele nunca teria o ax do orculo com as
conchas.

Impedido de adivinhao, o iyaw lamentou que sua iniciao nunca beneficiaria ningum, mas
a si mesmo. Ele no teria caminho para o orculo para agradar ou marcar um eb para os Orixs, ele
no poderia ajudar ninguem a alcanar o seu destino. Noturnamente este sacerdote ia rezar para seus
espritos, "Se eu pudesse ter o orculo se eu pudesse ajudar os outros. Nada mais importaria."

Obatal foi tocado por gritos do seu iyaw e quando o ano do afastamento havia terminado, o
orix veio a Biague e lhe ensinou os segredos do Obi. Pacientemente foram os sinais revelados e
ento os padres mais sutis dentro desses sinais. Obatala ensinou a Biague como orar, como
agradecer e como agradar. Este foi um orculo novo e porque nenhum outro mortal sobre a terra
tinha seus segredos o jovem sacerdote logo encontrou fama e fortuna com suas habilidades.

Tendo riqueza, Biague decidiu se casar e constituir famlia. Ele escolheu sua esposa e logo os
dois tiveram um filho que chamaram Adiatoto. Uma vez que ele foi desmamado, o casal procurou
ter outro filho, mas a esposa Biague morreu em trabalho de parto e o beb com ela. Amor do
sacerdote para ela era to profundo que ele nunca se casou, mas seu desejo de uma grande famlia
foi to forte que comeou a adotar rfos.

Cada um destes amava muito o adivinho, pois ele tinha os salvou vidas de pobreza e desespero.
O tempo nas ruas tinham feito os seus coraes duros, no entanto, ao mesmo tempo que gostavam
de Biague, eles detestavam Adiatoto, seu filho natural. Quando ningum estava por perto para ouvilos, eles foram cruis com o menino e zombavam dele, dizendo: "Est quase como ns, sem me.
Somos todos iguais!" Para estas coisas o velho adivinho era cego, seu corao nunca se curara a
partir da morte de sua esposa, e seu trabalho o manteve ocupado.

Com o tempo, Obi disse a Biague disse que sua vida estava chegando ao fim. No querer
segredos do orculo de morrer com ele, Biague escolheu dar a seu nico filho verdadeiro, Adiatoto,
o conhecimento de seu orculo. Este foi seu bem mais precioso, e o segredo que o fez rico.

Por muitas semanas Biague sentou pacientemente com seu filho, lembrando como ele fez o
tempo em que Obi e Obatal tinham primeiro ensinado os padres do segredo do orculo.
Lentamente, laboriosamente, o pai revelou esses padres, por sua vez, mostrando a Adiatoto como o
esprito humilde de Obi sempre falava a verdade aos ps de todos os que o questionavam. Esta
conversa entre o humano e o Orix se baseia em cinco padres especiais e dentro destas letras
existem padres mais sutis que o menino lutou para dominar antes que ele pudesse aprender a
lanar o orculo por conta prpria.

Haviam oraes para aprender, Patakis para dominar, e os nomes de louvor para a chamada. Isso
e muito mais o filho de Biague aprendeu, pois ele era dotado de brilho. Como as aulas se
aproximavam do fim, Biague percebeu que Obi tinha tomado bem ao seu filho. O menino havia
adquirido o ax para adivinhar todas as coisas no cu e na terra.

"Voc abenoado por Olodumare e todos os Orixs; Obi encontrou favor com voc", disse o
pai com orgulho. "Mantenha o querido presente para seu corao, e sempre respeite o Obi orix.

um presente que eu dou para voc e s voc, meu filho." No muito tempo depois disso, Biague
morreu de doena sbita e os irmos adotados de Adiatoto ficaram com inveja do dom divino que
seu pai tinha dado ao menino, roubou todos os seus bens terrenos, porque ele estava na posse do
divino. "Ns o impedimos nesta casa", disseram eles. "O velho homem o amou mais e toda a sua
vida foi prejudicada. Agora voc como ns, sem me e pai. V para fora e aprender a cuidar de si
mesmo, como fizemos durante tantos anos. Se voc voltar ou tentar roubar o que nosso, vamos te
matar! " Os irmos adotados continuaram a viver na terra de seu pai enquanto Adiatoto foi forado a
vagar. Assustado, ele deixou sua cidade natal, Ile Ilu completamente, e logo assumiu uma existncia
nmade, em uma aldeia vizinha.

Adiatoto passou muitos anos em situao de pobreza, juntando a vida com suas habilidades em
adivinhao. Obi proporcionou as necessidades bsicas da vida e o jovem foi grato por isso. Usando
o oraculo vezes inumerveis, ele cresceu mais forte na sua prtica e a quantidade de informao que
ele foi capaz de recolher, com apenas quatro pedaos de Obi deixaram seus clientes atnitos. Como
ele andava ele soube que o rei da aldeia queria comprar novas terras em ile Ilu para ter um palcio
maior e ele cobiou as terras que foram uma vez possudas pelo pai do Adiatoto. O rei enviou seus
guardas para encontrar os proprietrios da terra, e os irmos gananciosos, que ainda viviam na
fazenda, vieram para a frente para vender a propriedade.

Em sua misso os guardas descobriram que a terra fora uma vez possuda por Biague adivinho
famoso, e que, embora os filhos adotivos vivesse l, ningum sabia ao certo se eram os donos dela.
Havia rumores de um menino desaparecido, filho de verdade de Biague, Adiatoto, havia
desaparecido das terras aps a morte de seu pai.

Alguns diziam que ele havia se reunido com deslealdades, outros acreditavam que ele saiu por
causa de um corao partido. Ouvindo estas coisas, o rei exigiu a prova da declarao dos irmos
para o esplio do adivinho, mas eles admitiram que no tinham nenhuma. De uma aldeia vizinha,
Adiatoto tinha ouvido falar de um de seus prprios clientes, sobre os desejos do rei e decidiu ir ao
palcio para pleitear seu caso para a terra de seu pai.
Guardas, reconhecendo o nome, acompanharam no diante do rei. O monarca ainda estava
exigindo prova de propriedade dos irmos adotados de Adiatoto.

Humildemente, o jovem adivinho veio diante dele: "Sua majestade", ele disse: "Eu no tenho

nenhuma prova, mas eu sou o herdeiro legal do meu pai, meus irmos adotados roubaram tudo de
mim e me deixaram na pobreza. Apesar de eu no ter documentos legais, existe uma maneira que
possamos determinar o verdadeiro dono da propriedade Biague.

"E o que poderia ser isso?" o rei perguntou. Os irmos tornaram-se nervoso, resmungando entre
si quando Adiatoto explicou a profisso do pai e os segredos que ele tinha deixado. "Ningum,
seno meu pai sabia como usar este orculo", disse o jovem, "e de todos os que adoram e adoram os
Orixs, ele ensinou os seus segredos s para mim." A prova que Adiatoto ofereceu foi o teste do
orculo. Ele permitiria que o rei a fazer qualquer pergunta um dos Obi, uma pergunta qual s ele
saberia a resposta. Se o orculo passasse neste teste ele que poderia us-lo para determinar o
verdadeiro proprietrio dos pertences de Biague. Se o orculo falhasse e se mostrasse fraudulento,
Adiatoto iria desistir de seu direito terra e o rei poderia negociar com seus irmos.

Em testes com o orculo, o rei fez perguntas, no apenas uma mas vrias, e cada vez que o
orculo respondeu no apenas sim ou no, mas nas mos experientes de Adiatoto tambm revelou
muitos segredos do rei no sabia. Depois de uma longa linha de questionamento, o monarca
poderoso estava satisfeito de sua verdade. "Ela fala bem. Deixe-o decidir quem o verdadeiro dono
da terra Biague para que eu possa compr-lo", disse ele. Um por um, Adiatoto jogou o orculo aos
ps de seus irmos adotados e Obi descartada cada um deles. Ento Adiatoto jogou para si mesmo, e
Obi respondeu que ele era o verdadeiro dono. Assim fizeram os irmos perderam os direitos de toda
a propriedade por sua traio, e Adiatoto negociou uma venda que fez dele um homem muito rico.

Impressionado com suas habilidades como um adivinho, o rei empregou Adiatoto como seu
consultor pessoal. Prosperidade e abundncia foram para todos os dias da sua vida, e todas na
cidade o procuravam para ajudar em todos os seus problemas.

Em proxmo texto vou comentar sobre os mitos. ]

Mitos de Ob II

Continuando a falar sobre o Ib, a seguir mais alguns mitos, incluindo versos de If, de Origem
Nigeriana. importante insistir nos mitos porque eles so a forma de transmisso de conhecimento
desta religio.
O mito seguinte mais um Pataki, o ltimo que considero relevante sobre o Obi. Ele um pouco
confuso como todo pataki o (incompleto e mal escrito). A gente tem que usar muito criatividade
para transcrever.
A associao de Ob com Ox Iret
Certa vez Olfin, Odudua e runmil vieram ao mundo para ver como andavam as coisas por
aqui. depois de muito andar viram uma choa, qual chegaram para pedir gua, tocaram porta e
abriu-lhes o morador da aquela choa, que no era outro seno Ox Bile ao qual pediram gua.
O homem trouxe-lhes a gua em uma cabaa e o ultimo em tomar foi Olfin, mas por meio de
seus poderes, quando devolveu a cabaa esta estava cheia de gua outra vez.
Ento, Olfin disse-lhe, voc quer que lhe conceda um poder?
Mas, nesse momento runmil disse: s que para ter este poder, voc tem que se associar a
outra pessoa.
Ento Olfin perguntou-lhe: qual teu desejo?
Ox Bile respondeu: eu quero ter o poder de me comunicar com voc e o que eu pea a voc
seja atendido. Concedido este desejo os trs caminhantes prosseguiram o seu caminho.
Seguiram caminhando e encontraram-se com Ob e Olfin pergunto-lhe: O queque ocorre com
voc?
Ob disse que, ningum se preocupa comigo, eu quero ser til!
Ento runmil lhe disse: mas alguma coisa lhe faltar. Olfin lhe disse para saudar Exu () e
eles se foram.

Pouco tempo depois eles voltaram a terra para ver como seguiam as coisas. Foram choa ver
se Ox Bile, o homem, seguiam sem fazer nada. Seguiram caminhando e foram ver Ob, o qual
seguia orgulhoso mas triste e sem fazer nada.

Passou o tempo e Ob decidiu ir ver a runmil o qual lhe disse: Olfin deu-me um poder, mas
no o vejo.

Ento runmil voltou a dizer, que lhe falta algo.

E Ob lhe respondeu: como voc pode saber mais que Olfin? E se afastou aborrecido.

Passado algum tempo Ob voltou onde estava runmil outra vez e lhe disse: runmil, Olfin
enganou-me, pois sigo igual que antes, runmil lhe respondeu: Olfin no te enganou, que em
realidade te falta algo.

Ob disse: O que o que me falta?

runmil lhe respondeu por aqui precisamente devias ter comeado, vai por esse caminho e ao
final encontrar uma choa, toca a porta e se une ao dono para que possa chegar a este mundo o que
Olfin o concedeu.

Ob partiu para a choa, tocou a porta e perguntaram, quem ?


Ob respondeu, sou eu, Ob.

Entre (lhe respondeu o morador). quando entrou Ox Bile lhe perguntou: O que que o senhor
deseja ?

Ob lhe respondeu, runmil mando-me aqui para que eu me associasse com voc e venho
busc-lo. Esto nos esperando na terra de If para que voc v comigo.

Ox Bile respondeu. eu no posso caminhar, mas se voc me levar carregado, eu vou contigo.

Ento Ob jogou-o em cima e partiu. Quando chegaram havia uma grande epidemia, ento Ob
comeou a adivinhar e no que Ob falava ou explicava como curar as doenas, Ox Bile falava com
o cu onde Olfin o escutava e assim foi como o povo se salvou.

Em agradecimento fizeram-lhe uma grande festa a Ob, onde ele comeu e bebeu sem se ocupar
do homem, Ox Bile, que havia deixado atirado no solo.

Depois disso Ob se foi para outra terra onde Ogun governava e mantinha uma grande guerra
com seus inimigos. quando chego ali Ogun lhe perguntou: eu vou ganhar a batalha ?

Ob lhe respondeu, pode ir com confiana e sem problemas, que a vitria sera sua.
Ogun foi guerra confiando na palavra de Ob e perdeu a batalha, quando regressou a primeira
coisa que fez foi ir buscar a Ob e o surrou de tal maneira que quase o destroa.

Foi nesse momento que Ob se lembrou de Ox Bile e voltou para ir busc-lo. Quando o
encontrou lhe disse, perdoe-me o esquecimento mas como que voc caiu?

Ox Bile lhe respondeu: enquanto voc se divertia e se fartava eu estava passando fome.

Ento Ob voltou a pedir perdo e Ox Bile disse: vamos fazer um pacto, antes de voc falar
tem que me chamar, para que o que voc fale acontea e assim no se esquea mais de mim. Assim
Ob lhe respondeu, aceito, assim sera at o final do mundo.

Versos de If sobre Ob

Saindo um pouco da tradio cubana e indo para a tradio Nigeriana de If, podemos recorrer
aos versos de Od ao invs dos Patakis. Encontramos versos igualmente ricos e afirmativos sobre a
importncia e natureza do uso do Ob.

Retirado de ret
O cachorro latiu e latiu
O co no poderia fazer Ob sua comida
Os ancestrais dos ces no comem nozes de cola
Qual seria uso do Ob para o co?
b sl
Seu Babalwo em brn
Consultou If para eles na cidade de brn
A criana quem usa um grande nmero de noz de cola como oferenda para lfin

If diz que uma questo de cortar as nozes de cola em pedaos


Eu tambm digo que uma questo de cort-las em muitos pedaos
If diz que sempre que ns acordamos
Devemos usar Ob para oferecer aos nossos antepassados
O poliglota disse sempre que ns acordamos
Devemos usar noz de cola como sacrifcio ao run

para o inevitvel
Porque quando os pedaos de Ob alcanam o run

Quando os pedaos de Ob tomam o caminho eles se tornam um todo


Quando os pedaos de Ob alcanam o run,

eles se tornam um s
If foi consultado para Abtul
Abtul o filho de Agbonniregun
No dia em que refletiu sobre sua vida
Ele estava chorando por causa da falta de ter todas as coisas boas da vida
Um sacrifcio foi prescrito como a soluo, para ele executar
Abtul ouviu sobre o sacrifcio
Ele ofereceu com presteza
Portanto Abtul o filho de Ikin
Isso foi quando ele dividiu o Ob que ele se tornou rico
Abtul o filho de Ikin

Foi quando ele dividiu Ob que ele teve uma esposa para se casar
Abtul o filho de Ikin
Foi quando ele dividiu Ob que ele teve um filho
Abtul o filho de Ikin
Foi quando ele dividiu Ob que ele construiu uma casa
Abtul o filho de Ikin
Foi quando ele dividiu Ob que ele teve todas as boas coisas da vida
Abtul o filho de Ikin
Foi quando ele dividiu Ob que ele no morreu de novo
Abtul o filho de Ikin

O que If diz aqui que tudo aquilo que falta a um homem ele poder, atravs de uma oferenda
diria de um Ob para os seus ancestrais, pedir pela ajuda destes para ajud-lo a obter e ter uma vida
melhor.

Esse verso mostra como importante a presena e participao dos ancestrais, egun, na vida e
no culto religioso dos Yoruba. Aqui na dispora, isso ficou abandonado e substitudo pelos Orix
(r). Em parte esta atitude justificada porque os laos ancestrais foram quebrados no dispora,
as famlias e aldeias separadas. Por outro lado tambm um aspecto da religio que se perdeu.

Retirado de ret
Adegnj o Babalwo de Alrn
tmj o sacerdote de tmupo
k
a que trouxe Ob para o mundo
Gbagi a que encontrou Ob no caminho
If foi consultado para centenas de divindades
No dia em que todos resolveram enviar Ob em uma misso
Portanto Adegnj saltou e configurou-se em quatro
Ob tambm saltou para formar um formato de quatro

Alrn saltou e formou ele mesmo em quatro


Ob tambm saltou e se formou em um formato de quatro
Mas somente Ob que ir transmitir a mensagem corretamente
Da a misso que enviaram Ob
Deixe Ob cont-la bem
A mensagem que enviamos atravs de Ob

Tanto os Pataki da tradio cubana como os versos de If da tradio Nigeriana caracterizam


muito bem o papel nico e especial de Obi na transmisso de mensagens das divindades.

O papel de mensageiro da verdade cabe apenas a ele. No ser uma Cebola ou um coco que ir
substitu-lo. Assim, que perdoem aqueles que acreditam que pedaos de coco, cebolas ou bzios
colados em casca de coco podem substituir um Ob.

Para acreditar nisso a gente tem que ignorar essas histrias e versos e se isso pode ser
relativizado qualquer outra coisa pode.

Somente Ob tem a misso de trazer a verdade absoluta. Somente nele que podemos confiar
que a verdade esta sendo dita. No que diz respeito ao Candombl usando a cebola eu tenho certeza
disso, porque qualquer pessoa pode manipular ela para obter o que quer.

Outro aspecto que as pessoas de If devem ter ateno o vnculo entre Ob e o Od Ox Irete
( rt).
Ele sempre deve ser invocado antes do uso do Ob. Existem outros Od que tambm o
devem e explicarei mais adiante.

Para os que esto acompanhando essa srie, no prximo texto vou fazer uma avaliao de cada livro
sobre o assunto.

Livros sobre Ob

Vou relacionar a seguir os livros disponveis sobre Ob e a minha opinio sobre eles:

1 - Awo Obi - Obi divination in theory an practice - Baba Osundiya


Sem dvida o melhor livro sobre Ob. Um trabalho bem completo, com linguagem clara e
contedo bastante extensivo. Explica sobre o uso do Ob e tambm sobre o orculo em geral. Obra
de referncia e nico livro que vale a pena ser comprado.
Explora todos os aspectos de se consultar o Obi, em detalhes. Explica isso gradativamente
adicionando mais detalhes e complexidade.
Ele coloca ainda explicaes sobre outros aspectos ligados consulta de If que tem utilidade mais
ampla, como a interpretao dos estados de Ire e Ibi e ebs. Ele inclui a melhor explicao sobre o
uso do opon que eu conheo, muito diferente da coisa inutil e sem objetivo que o Epega faz.
O livro bem editado e impresso. um livro til para quem quer entender tambm If. Quem le o
livro no s aprende bem a base da interpretao como aprende outras coisas ligadas a If.

Todos os aspectos que uma pessoa precisa entender e que esto envolvidos em uma consulta com o
Ob ele explica. No preciso perder muito tempo aqui elogiando, o livro muito bom.

O nico problema que esta em Ingles.


2 - New World Obi Divination - Awodele Ifayemi

Livro em formato digital, um PDF. Pode ser adquirido diretamente no stio do autor o Ileifa.org.
apenas uma cpia descarada do livro do Baba Osundiya. Exatamente igual, mas, como menos
detalhes em alguns pontos. Na maioria dos trechos uma cpia literal. Eu no vejo problema em se
produzir material usando outros autores como referncia uma vez que o conhecimento da religio
o mesmo, mas, aqui cpia mesmo.
Tem mais figuras o que facilita a explicao. No adiciona nada mas um material bom porque
copia o melhor livro.

Tambm em Ingls.

3 - Ob - Oracle of Cuban Santera - Ocha ni lele

Foi o primeiro livro que li. um bom livro, bem voltado para a tradio Lukumi. as explicaes
so um pouco extensa e prolixas o que cansa ( o jeito do Ocha ni lele), parece mais para encher
conteudo, mas, a abordagem decente.

diferente do livro do Baba Osundiya, aqui ele e se limita a explicar as 5 posies bsicas e o
mtodo de Apere ti que a associao de resposta com a formao grfica da cada.
A forma como ele explica, como eu disse, bem voltado para a interpretao lukumi que realizada
com a casca de coco, por isso ele no explora Obi como Obi, mais um livro voltado para usar as
cascas de coco.

Tambm em Ingls.

4- Obi divination - Afolabi A. Epega

Sem dvida o pior livro j feito sobre Obi. Uma enganao. No explica nada, muito fechado
com receitas prontas. Feito para idiotas. Esse o tipo de livro que me faz pensar que esses
Nigerianos acham que ns somos todos idiotas.

um livrinho fino que no faz falta a ningum. Alis esse Epega co-autor de outra prola do
mau gosto que o livro que fez com o Newmark.

Tambm em Ingls.

5 - Obi, O Orixa da boa sorte - Orlando J. Santos

nico livro em portugues. Certamente qualquer coisa que eu escreva aqui que no seja um
elogio vai me dar um trabalho danado depois.

O autor tem seu mrito. Fez uma produo prpria e bem apresentada graficamente. Acompanha
um CD com catingas e rezas. Isso torna um livro mais caro.

Ele fez um bom trabalho de organizao e estruturao. Reuniu os mitos e conduziu o assunto
de forma adequada. Ele tem a caracterstica de ser muito autoral e encher o livro com seus
comentrios pessoais sobre situaes do dia a dia da religio e at pessoas (no nomeadas) o que
nada tem haver com ensinar o orculo.Mas o jeito dele. Tanto aqu como no outro livro sobre Ori,
esto cheios de "opinies".
Ele se deu ao trabalho de reunir as rezas que considera adequadas e suas tradues fazendo um bom
trabalho nisso. O livro tambm tem fotografias que facilitam o entendimento do texto.

Na minha opinio ele se engana em 2 pontos. O primeiro foi basear o seu livro no do Epega
(nesse mundo nada se cria), que uma referncia ruim. Se tivesse usado o livro do Baba Osundiya
como base (como fez o Ifaiyemu) teria feito um trabalho muito melhor porque o Epega fez um
trabalho ruim.

Assim ele no explora alguns aspectos relevantes do uso do Ob que o Epega no o faz.

O segundo foi ter focado muito em relacionar as cadas com If, como o Epega faz tambm,
com igual importncia como o Epega fez. Ou seja, ele segue o que o Epega fez. Existe de fato a
indicao de que se pode tirar Od atravs do Ob, mas, Ob no foi feito para ser usado com Od.
justamente o contrrio para ser usado sem invocar Od e por pessoas que no sejam de If,
pessoas comuns mesmo. Para mim essa uma abordagem inadequada.
Ele dedica metade do livro a essa abordagem enquanto deveria ter se concentrado no que comum
e simples e que qualquer pessoa teria a propriedade de fazer. No entende que se distribua como
sendo de uso comum coisas que fazem parte da atribuio do Babalawo.

Se um babalawo precisar de usar Od vai usar o seu Opele. No vai usar Ob para definir um
Odu. Uma pessoa que no seja de If no tem sentido em interpretar como se fosse Od.
O Osundiya foi muito mais cuidadoso em explorar o assunto Ob com a finalidade de explicar e
incluiu a questo do Od sem dar nenhuma enfase a isso e fez um livro timo.

Para quem no sabe ler Ingls sem dvida esse livro, esse livro uma opo de compra porque
a nica em portugues, mas eu no usaria ele livro para aprender nada.

Fonte:
http://blog.orunmila-ifa.com.br/

Adaptao: Luiz L. Marins


GRUPO ORIXAS
http://grupoorixas.wordpress.com

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