Aula 5 Toxicologia Dos Alimentos
Aula 5 Toxicologia Dos Alimentos
Aula 5 Toxicologia Dos Alimentos
de alimentos
Micotoxicoses
E-mail: [email protected]
INTRODUO
Micotoxina
As micotoxicoses so
classificadas de acordo com os
sintomas resultantes da sua
ingesto
myco: fungo
toxina: toxicante
Fungos
Micotoxicoses
Alimentos ou
plantaes
Processo
Doenas ou
morte
Micotoxinas
Ingeridas
INTRODUO
importante ressaltar que uma nica espcie de fungo capaz de
produzir uma ou vrias micotoxinas, e uma mesma micotoxina pode ser
produzida por diferentes espcies de fungos
Micotoxina
Micotoxina
Micotoxina
Micotoxina
Fungo
Micotoxina
Micotoxina
Micotoxina
Micotoxina
Fungo
Fungo
Micotoxina
Fungo
Fungo
INTRODUO
Ingesto de fungos
MICOTOXICOSES
MICETISMO
INTRODUO
Fungos toxignicos relatos
bblicos (surtos de
micotoxicoses).
Oferenda Caim e Abel.
INTRODUO
Fungos toxignicos relatos
bblicos (surtos de
micotoxicoses)
1670 Ergotismo
produtos
contaminados
pelo
esporo-do-centeio
(Claviceps
purpurea)
Metablitos exercem atividade no
sistema nervoso central e/ou
vasoconstrio.
INTRODUO
Fungos toxignicos relatos
bblicos (surtos de micotoxicoses)
1670 Ergotismo
produtos contaminados pelo esporodo-centeio (Claviceps purpurea)
INTRODUO
Fungos toxignicos relatos
bblicos (surtos de
micotoxicoses)
1950 tornou-se de interesse
Aleucia txica alimentar (ATA) na
Ucrnia 100 mil russos mortos por
causa dos tricotecenos (Fusarium).
Surtos de eczema facial em ovinos
na Nova Zelndia.
INTRODUO
Fungos toxignicos relatos
(surtos de micotoxicoses)
bblicos
INTRODUO
1972: Na China afetou a 800 pessoas devido ao consumo de cana de
acar mofada.
1980: identificao de micotoxinas e micotoxicoses
Giberella ear, temos na cerveja contaminada. As micotoxinas foram a
vomitoxina e zearalenone que afetou bovinos, sunos, aves de corte,
equinos, ces, peixes e humanos no Canada.
Toxinas do Fusarium: Na Virginia (USA) provocou inflamao crnica
do sistema respiratrio em cavalos, doena do cavalo louco.
2006: Na Kenia teve envenenamento por aflatoxinas.
PORQUE IMPORTANTE!!
Destroi cultivos e gera perda econmica.
Ingesto atravs de alimento contaminado.
Cncer, defeitos congnitos, dano heptico and dano no
tecido nervoso, etc.
Seca
Enfraquee as camadas externas das
sementes de plantas, permitindo uma
maior contaminao por fungos.
INTRODUO
Contaminao pr ou ps-colheita dos vrios tipos de plantaes por
micotoxinas frequente e comum (25% do suprimento mundial
contaminado).
Composio da rao.
Temperatura ambiental.
Umidade relativa do ar e do substrato.
Populao microbiolgica.
DETECO
IMPORTANTE: Concentrao das micotoxinas so
baixas (g ou ppm).
Tcnicas fsico-qumicas:
Cromatogrficas
Camada delgada (CCD)
Liquida de alta eficincia (HPLC / CLAE)
HPLC- MS Teste
DETECO
IMPORTANTE: Concentrao das micotoxinas so
baixas (g ou ppm).
Tcnicas fsico-qumicas:
Instrumentais
Espectofotometria
Fluorodensitometria
DETECO
IMPORTANTE: Concentrao das micotoxinas so
baixas (g ou ppm).
Tcnicas biolgicas:
Bioensaios
Cultura de tecidos, animais e microrganismos.
Fig 2 :- Two non-aflatoxigenic (top colonies) and one aflatoxigenic (bottom colony) strains
of parasiticus visualized (a) under visible light; (b) 365 nm UV light. The ring around
the aflatoxigenic strain displays blue fluorescence; (c) room temperature
phosphorescence was photographed with a digital camera with a 2.5mp exposure after
switching-off the UV lamp.
DETECO
IMPORTANTE: Concentrao das micotoxinas so
baixas (g ou ppm).
Tcnicas biolgicas:
Imunoensaios
Radioimunoensaio.
Cromatografia de afinidade.
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Hepatotoxinas
Efeitos neurotxicos
diversos
Ex.:leucoencefalomina
Hepatites
Hemorragias hepticas
Ex.: aflatoxinas
Ex.: rubratoxina
Aspergillus flavus
Penicillium rubrum
Hemorragias
pulmonares e cerebrais
Fusarium moliniforme
Ex.: patulina
Aspergillus clavatus
Efeito sialorreia
Ex.: eslaframina
Infeces do tracto
digestivo
Rhisoctonia leguminicula
Ex.: tricotecina
Ergotismo
Fusarium sporotrichioides
Micotoxinas
Ex.: derivados de
ergoclavina
Perturbaes
gastro-intestinais
Aspergillus fumigatus
Ex.: austdiol
Aspergillus ustus
Efeitos
convulsivos
Desregulaes
metablicas
Ex.: c. ciclopiaznico
Ex.: toxinas PR
Penicillium cyclopium
Efeitos
tremorgnicos
Paralisia/Ataxia
Ex.: penitremina
Ex.: citrioviridina
Penicillium crustosum
Penicillium citrioviride
Leses
renais
Efeitos
Estrognicos
Ex.: citrinina
Ex.: zearalenona
Penicillium
citrinum
Fusarium roseum
var. graminearum
Penicillium roqueforti
Edemas cutneos
Ex.: esporidesmina
Pithomyces chartarum
TRATAMENTO
No
existe
micotoxicoses.
tratamento
especfico
Tratamento de suporte.
Suspenso de alimentos contaminados.
Nova dieta.
Rapidez no diagnstico.
para
TIPOS DE TOXINAS
AFLATOXINAS
FUMONISINA
ZEARALENONA
TRICOTECENOS
AFLATOXINAS
Penicilium puberulum
Penicilium citrinum
Penicilium variable
Penicillium frequentans
Rhizopus sp.
ARPERGILLUS
PENICILLIUM
Aspergillus niger
Aspergillus oryzae
Aspergillus citrinum
Aspergillus efusus
Aspergillus ruber
Aspergillus ochraceus
Aspergillus wentii
Aspergillus ostianum
Aspergillus fumigatus
Aspergillus frenesii
Aspergillus nidulus
Aspergillus clavatus
A. fumigatus
A. nidulus
A. niger
A. oryzae
A. clavatus
A. flavus
AFLATOXINAS (AF)
O
Aspergillus
parasiticus
(pases
tropicais) considerado um dos mais
ativos produtores de aflatoxinas.
AFB1 e AFB2
AFG1 e AFG2
Aspergillus parasiticus
AFLATOXINAS
O Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus proliferam
10C 43C
Temperatura ideal de 32-33C
As aflatoxinas so produzidas entre 13-42C.
AFLATOXINAS
ALIMENTOS SUSCETVEIS
ANIMAIS SUSCETVEIS
AFLATOXINAS
CARACTERSTICAS FSICO-QUMICAS
Biotransformao heptica
Aflatoxicol, AFB2a, AFM1, AFM2, AFQ1
AFP1
AFLATOXINAS
CARACTERSTICAS
FSICO-QUMICAS
Baixo peso molecular.
Altamente solveis em
compostos de polaridade
intermediria e pouco
solveis em gua.
AFLATOXINAS
TOXICIDADE
AFB1
Hepatocarcingenos naturais.
Grau de carcinognese
Altamente txicas.
AFM1
AFG1
AFB2
AFG2
AFLATOXINAS
AFLATOXINAS
TOXICOCINTICA E MECANISMO DE AO
AFLATOXINAS
Lipossolubilidade
TGI
Msculos
Rins
Tecido adiposo
Fgado
Maiores
concentra
es
encontradas
CYP 450
Aflatoxicol H1
Aflatoxicol
NADPH
Aflatoxina M1
Aflatoxina B2a
Aflatoxina B1
Aflatoxina Q1
Aflatoxina B1
epxido
Aflatoxina P1
Protena
Base de Schiff
RNA, DNA
Aduto de cido nuclico
Com Aflatoxina
(Sem Aflatoxina)
Aflatoxina
Controle
Controle
AFB1
TRATAMENTO
Tratamento de suporte e sintomtico.
Teor de umidade menor a 15%.
cido propinico: somente quando no h produo
de AF.
Extrao de toxinas com solventes: etanol, acetona: gua,
isopropanol, hexano: metanol, metanol: gua, acetonitrila:
gua. Estes utilizados em amendoim e algodo.
TRATAMENTO
Utilizao
de
adsorventes:
bentonita
aluminosilicatos em solues aquosas.
FUMONISINA
Fumonisinas Fungos gnero Fusarium Fusarium verticilloides
(F. moniliforme).
Toxinas no milho e em forrageiras (Brasil e Nova Zelandia).
Temperaturas 20 25C ideiais para crescimento do fungo.
Embora possa tambm 5 40C.
Temperatura para produo de fumonisinas: 20-25C
Embora tambm pode entre 13-28C.
Nem todas as linhagens de Fusarium verticilloides produzem a
toxina.
FUMONISINA
Mais txica
Essas micotxinas
so termoestveis
(fervura 30
minutos)
FUMONISINA
TOXICOCINTICA E MECANISMO DE AO
Informaes escassas.
Estudos em sunos revelaram que em 72 horas aps
administrao intragstrica de FB1, concentraes dessa
micotoxinas j foram detectadas no fgado e rins.
Relacionadas com a esfingosina e interferem no metabolismo dos
esfingolipdeos.
Soluvel em gua.
FUMONISINA
3-cetoesfingiana
Palmitol-CoA + Serina
3-esfinganina
redutase
Esfingiana
FB1
aciltransferase
Ceramide
Esfingolpideos
Esfingosina
Turn-over
Controle
(3.5 kg wt.)
400 g/kg
FB- 1 toxina injetada (900mg wt.)
EDEMA PULMONAR
SUNO
Edema
pulmonar,
alargamento
do
parnquima-pulmo
so evidentes em
sunos consumindo
FB1.
Diagnstico: avaliar as taxas de
esfinganina/esfingosina.
Proporo de esfinganina/esfingosina
aumenta no soro e nos tecidos de sunos
e equdeos acometidos pela micotoxicose
Controle
FB1
ZEARALENONA (ZEA)
Primeiro relato nos Estados Unidos em 1927
Zearalenona ou toxina F-2.
Fusarium roseum,
F. tricinctum, F. gibbosum,
F. oxysporum
ZEARALENONA (ZEA)
ZEARALENONA
TOXICOCINTICA E MECANISMO DE AO
Absorvida no TGI (lipossolubilidade).
Reduo
3 -hidroxiesteroide desidrogenase
Metabolismo heptico
e -zearalenol
ZEARALENONA
TOXICOCINTICA E MECANISMO DE AO
Substancia estrognica
Reduo
liga
Zearalenona
Tal ligao interage com stios
nucleares
e
gera
efeitos
genmicos subsequentes, tais
como:
- Transcrio de genes.
- Represso de genes: sinais de
estrogenismo
17-estradiolReceptores
ZEARALENONA
DIAGNSTICO E PREVENO
Anlises cromatogrficas e testes de
imunoensaio.
Umidade de no mximo 16%.
A destruio desta toxina difcil.
Os sunos a espcie mais suscetvel
a essa micotoxicose.
TRICOTECENOS
Produzida pelos generos
Trichoderma,
Fusarium tricinctum (T-2 toxins), Fusarium
graminearum (vomitoxina ou DON)
Nivel celular inibio primria da sntese
de protenas.
Vomitoxin (DON)
TRICOTECENOS
TRICOTECENOS
Absorvidos pelo TGI
Inibem o sistema de transporte de eltrons na mitocndria.
TRICOTECENOS
SINAIS CLNICOS
TRICOTECENOS
Efeitos comuns
Nusea, vmitos e
anorexia - DON
(Suno)
Inflamao e
necrose epitelial T2 e DAS
Alteraes
hematolgicas
Ditese hematorreica,
Hematopoiese,
leucopenia, eritropenia
e trombocitopenia
Alteraes nervosas
ataxia, reflexo
endireitamento e
convulses
Controle (5.6 kg )
6/21/2016
Leite
LEGISLAO
AFM1
0,050
Matrias-primas
Alimentos compostos
AFB1
0,02
0,005 a 0,02
ZEA
2a3
60
< 5 a < 50
8 a 12
FB1+FB2
DON
DON - Deoxinivalenol
ZON Zearalenona
AFB1 Aflatoxina B1
T2-Toxin
T2-Toxin, DON
Diminuio do consumo
de rao.
Baixa produo de leite
Baixa eficincia alimentar
MYCOTOXICOSES IN
DAIRY
Zearalenone
Trichothecenes: Ketosis
Swollen vulva, Uterus prolapse
Deoxynivalenol: Metritis
affected ovaries
Deoxynivalenol:
inhomogeneous growth
Trichothecenes: Diarrhea
Carry-over
metabolites
Poor
performance
Impaired
Rumen Function
Microbial
growth
Higher
Incidence
Diseases
Immunesupression
Uterine
infections
Economic
Impact
Digestion
Nutrients
Cystic ovaries
Rumen
Motility
Reproductive
Failure
Decreased Fertility
Impact Milk
Displaced
Abomasum,
Ketosis,
Retained
Placenta,
Metrites,
Mastites, Fatty
Liver,
Lameness
Non-response
veterinary treatments
IMPACTO DAS
MICOTOXINAS NA
QUALIDADE DO LEITE
deste
Preocupao econmica
Leite descartado.
ao leite!