Testes em Elastomeros PDF
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SI
|
M
Grade No.
|
2
Tipe
|
BC
|
Classe
Dureza
|
507
|
Carga de ruptura
A
B
C
D
EA
EF
EO
F
G
H
J
K
M
N
P
Z
Oitava Designao
O sufixo numrico (14-12-14-21) indica o mtodo de teste ASTM aplicvel ao primeiro
dgito:
Requerimentos bsicos e
primeiro sufixo numrico
Requisito ou Sufixo
Fora
Tensora,
Alongamento
Dureza
Sufixo
A,
Resistncia
Trmica
Sufixo B, Deformao
Permanente, Espcime de
Teste, Padro retirado de
uma manta
Sufixo C, Resistncia ao
Oznio e Intemprie
Bsico
D573 70 h
D865 70 h
D865 168 h
D573 168 h
D395 22 h
mtodo B,
slido
D395 70 h
mtodo B,
slido
D395 22 h
mtodo B,
camadas
D395 22 h
mtodo B,
camadas
D412
molde C
D2240
D1171, E
D1171
exposio ao
tempo
oznioB,
mtodo A
D575 Mtodo D575 Mtodo
A
B
D471
D471
Combustvel Combustvel
de referncia de referncia
B, 70 h
A, 70 h
Sufixo D, Resistncia
Compresso Deflexo
Sufixo EF, Resistncia a
Fludo
D471 gua
Destilada 70
hD
Sufixo F, Resistncia
baixa Temperatura
D2137
Mtodo A
Sufixo G, Resistncia ao
Rasgo
Sufixo H
Sufixo J, Resistncia
Abraso
Sufixo K, Adeso
D471
Combustvel
de referncia
D, 70 h
D471
Percentual
Volumtrico
em
Combustvel
D + 15% de
Etanol, 70 h
D2137
Mtodo A,
9.3.2, 22 h
D1329 molde
de 38,1 mm,
50% de
along.,
retrao
mn.10%
D1329
molde de
38,1 mm,
50% de
along.,
retrao
mn. 50%
D925 Mtodo
B, Painel de
Controle
Sufixo R, Resilincia
D925 Mtodo
A
D945
Requerimento
D471 Partes
Vol. gua
Destilada e
Etileno Glicol
70 hG
D1053 5 mm,
T2, T5, T15,
T50 ou T100
D1171
exposio ao
oznioF,
mtodo B
9.3.2, 3
D624 Molde
minutos
C
D624 Molde D430 Mtodo D430 Mtodo
B
B
C
D430 Mtodo
A
A
D429 Mtodo
B
D429 Mtodo
A
Sufixo M, Resistncia
Combustibilidade A
Sufixo N, Resistncia ao
ImpactoA
Sufixo P, Resistncia ao
Manchamento
Sufixo Z,
Especial A
1
D471
leo
ASTM
N. 1C
70h
2
D471
leo
ASTM
N. 2C
70h
3
D471
leo
ASTM
N.3C
70h
4
D471
leo
ASTM
N. 1
168h
5
D471
leo
ASTM
N. 2
168h
6
D471
leo
ASTM
N. 3
168h
7
8
D471
D471
Fluido de
leo
Servio
especif.
101, 70 h na tabela
6, 70h
A
B
Temperatura de Teste, CA
275
250
225
200
175
150
125
100
70
38
23
23
0
-10
-18
-25
-35
-40
-50
-55
-65
-75
-80
ASTM D2000
AA
AA,BA
AK,BK
BG
BC
FC,FS,FE,GE
DH
Penetrador
Tipo A
Tipo D
Fora aplicada, F
/ mN
F = 550 + 75 HA
F = 445 HD
Nota 1: Para durezas acima de 90 Shore A, utilizar a escala D; para durezas abaixo de
20 Shore D, utilizar a escala A.
As unidades de dureza variam de 0-com a penetrao total do cilindro de 2,50 mm-, at
100-sem penetrao.
Dimetro do
penetrador,
Fora de
contato,
/ mm
/N
Fora
adicional/ N
Fora total,
/N
Aplicao
Espessura: = 4
mm,
N
2,50 0,01
0,30 0,02
5,40 0,01
1,00 0,01
0,30 0,02
5,40 0,01
Espessura: = 4
mm,
5,70 0,03
Faixa: 85 - 100
IRHD
5,00 0,01
0,395 0,005
0,30 0,02
0,008 3
0,000 5
5,40 0,01
0,145 0,000 5
Espessura: = 6
mm,
5,70 0,03
Faixa: 10 - 35
IRHD
0,153 3
0,001
Espessura: < 4
mm,
Faixa: 35 - 85
IRHD,
ou 30 - 95 IRHD
Onde:
F = fora de penetrao, em N
R = raio do penetrador, em mm
E = mdulo de Young, em MPa
A escala de dureza foi escolhida de maneira que IRHD representa a dureza de um
material com mdulo de Young = 0, e 100 IRHD representa a dureza de um material
com mdulo de Young infinito.
Shore D
Shore 00
10
20
30
40
50
10
50 60 70 80
70
20
90
--borracha
de apagar--
60
80
30
90
40
99
50
60
70
80 90 99
99
---o-rings---
----plsticos----
Durmetro Shore A
Referncia
ISO 868:1985
ASTM D 2240-00
BS 903: Part A26: 1995
6.2.2. Carga de ruptura e alongamento
A carga de ruptura e o alongamento foram definidos, para aplicao em borracha, pela
Associao Americana para a Prova de Materiais (na ASTM D 412):
CARGA DE RUPTURA a fora aplicada por unidade de seo reta inicial de um
corpo de prova, no momento da ruptura.
O ALONGAMENTO, ou deformao elstica, o estiramento entre dois traos de
referncia marcados no corpo de prova e produzido pela aplicao de uma fora.
Expressa-se comumente como percentagem da distncia inicial entre estes dois traos.
O alongamento final o alongamento no momento da ruptura.
MDULO, ou Esforo de Trao, a fora necessria para conseguir que um corpo de
prova apresente um alongamento determinado. Mede-se em quilos por centmetro
quadrado da seo inicial. Por conseguinte, se for necessrio aplicar uma carga de 70
kg/cm2 para obter um alongamento de 650 % em um corpo de prova, diz-se que o
mdulo desse material para o alongamento de 650 % de 70 kg/cm2. Na borracha,
diferente do que ocorre no ao, o esforo de trao e o alongamento no so
proporcionais e, portanto, o termo mdulo tem significao diferente para os dois
materiais. Em relao ao ao, o mdulo corresponde ao esforo dividido pelo
alongamento, e simultaneamente uma relao e uma constante. Na borracha, porm, o
mdulo significa esforo a um alongamento determinado, no representando uma
relao ou uma constante, mas apenas as coordenadas de um ponto da curva esforoalongamento.
Mtodo de ensaio
Os mtodos para realizao dos ensaios de trao foram padronizados e acham-se
descritos na ASTM D412. Utilizam-se corpos de prova com a forma de halteres, de 10
ou 13 cm de extenso, recortados de 1minas de borracha e marcados na parte mais
estreita com dois traos de referncia, distanciados de 2 ou 5 cm. Ambas as
extremidades do corpo de prova so presas s garras da mquina de ensaio. A garra
inferior, acionada mecanicamente, afasta-se velocidade de uns 50 cm por minuto e
estica o corpo de prova at a ruptura. medida que aumenta o afastamento dos traos
de referncia, mede-se a distancia entre os seus centros, a fim de determinar o
alongamento. A temperatura normal para preparao e ensaio dos corpos de prova de
23C 1C.
Interpretao dos dados das provas
A carga de ruptura e o alongamento final so importantes sob trs aspectos: produo de
composies, controle da manufatura e determinao da suscetibilidade, deteriorao
pelos leos, calor e intempries.
Os ensaios de tenso so essenciais para a produo das composies de borracha.
Utilizam-se quase que universalmente para determinar o efeito dos vrios ingredientes
da composio, principalmente quando estes ingredientes afetam a velocidade e o
estado da vulcanizao.
Depois de se ter determinado que uma composio possui as propriedades convenientes,
e aps ter sido iniciada a sua produo, as medidas de carga de ruptura e alongamento
so timos instrumentos de controle. Elas reagem aos acidentes de manufatura e
informam ao composteiro se o produto foi bem vulcanizado, se a mistura dos
ingredientes foi bem feita e se o produto final contm ou no materiais estranhos.
Os ensaios de tenso realizam-se freqentemente, tanto antes quanto depois das provas
de exposio, a fim de se avaliar a resistncia relativa de um grupo de compostos
deteriorao por agentes como leo, oznio, intemprie, oxignio, calor e produtos
qumicos. Mesmo os graus de deteriorao mais insignificantes refletem-se
imediatamente sob a forma de alteraes apreciveis nas caractersticas de tenso.
borracha sinttica, cuja carga de ruptura no ia alm de 175 kg/cm2. Apesar disso, a
indstria da borracha no tardou em produzir bandas de borracha sinttica que duravam
tanto tempo em servio nos carros de passageiros quanto as bandas de borracha natural
de antes da guerra.
Referncia
1. A Linguagem da Borracha DuPont 01/1963
2. ASTM D 412
3. ISO
6.2.3. Deformao permanente compresso
Denomina-se deformao permanente compresso a deformao residual definitiva
apresentada por uma pea de borracha aps a remoo da carga que produziu a
deformao.
O mtodo de anlise da deformao permanente compresso acha-se descrito no
mtodo ASTM D 395 e pode ser efetuado de duas maneiras: o mtodo A, deformao
permanente por compresso sob carga constante; e o mtodo B, deformao permanente
por compresso sob deformao constante.
No primeiro mtodo, comprime-se um corpo de prova padro entre pratos de ao,
carga constante de 28 kg/cm2. Ajusta-se depois o conjunto para uma prova de durao e
temperaturas determinadas (por exemplo: 22 h/70oC). Decorrido este tempo, remove-se
o corpo de prova e deixa-se repous-lo temperatura ambiente durante meia hora. A
deformao permanente compresso sob carga constante a diferena entre a
espessura original do corpo de prova e a espessura final, expressa como porcentagem da
espessura original.
No mtodo B, comprime-se o corpo de prova at 25% da espessura original. A
deformao permanente compresso sob deformao constante, representada pela
diferena entre a espessura original do copo de prova e espessura depois da prova,
expressa como porcentagem da compresso aplicada.
Os perodos de teste e as temperaturas esto especificados pelo ASTM, outras condies
tambm podem ser acordadas entre consumidor e fabricante.
Referncia
1. A Linguagem da Borracha DuPont 01/1963
2. ISO 815 (Ambiente & Alta Temp.)
3. ISO 1653 (Baixa Temp.)
4. ASTM D395 (Ambiente & Alta
5. ASTM D1229 (Baixa Temp.)
Temp.)
6.2.4. Abraso
Denomina-se resistncia abraso, a resistncia oposta pelas composies de borracha
ao desgaste pelo contato com superfcies abrasivas em movimento. A resistncia
abraso medida sob condies definidas de carga e velocidade, sendo expressa em
porcentagem, aps comparao com uma composio padro: (perda de volume do
padro/perda de volume da amostra X 100).
Mtodo de ensaio
Os dois mtodos padro para verificao da resistncia dos elastmeros vulcanizados
abraso acham-se descritos nas normas ASTM D394 e D1630. Ambas as mquinas, Du
Pont (D394) e National Bureau of Standards (D1630), comprimem o corpo de prova sob
determinada carga, contra um abrasivo (geralmente esmeril ou papel de lixa), montado
em um disco ou tambor rotativo. A superfcie abrasiva gira a uma velocidade
especificada, prosseguindo a prova durante um tempo determinado (Du Pont) ou at que
se tenha desgastado certa quantidade do corpo de prova (N.B.S.).
Em qualquer destes dois mtodos, necessria a repetio do teste depois de
comprovada a composio desconhecida. O material usado como comparao no
segundo teste uma de trs composies padres, cujas caractersticas de tenso/
deformao mais se aproximem da composio desconhecida. Comparam-se depois,
sob a forma de relao, os volumes desgastados do corpo de prova e da amostra padro.
As restries utilidade prtica das provas de abraso so mencionadas de maneira
expressa nas ASTM D394 e D1630: No h nenhuma relao explcita ou implcita
entre esta prova e a performance ou desempenho em servio...O significado de seus
resultados s poder ser determinado em cada laboratrio para o problema especfico a
ser estudado...
Referncia
1. A Linguagem da Borracha DuPont 01/1963
2. ASTM D 394 e D1630
6.2.5. Resistncia flexo
Denomina-se resistncia flexo, a propriedade que os materiais tm de suportar a
fadiga provocada por esforo repetitivo, por dobramento, distenso ou compresso. A
fadiga pode produzir vrios tipos de defeitos, sendo o mais comum o fendilhamento
flexo, que consiste na formao de fendas superficiais na pea. Este o tipo mais
comum de fendilhamento observvel em pneumticos, solas de calados e correias.
Artefatos que contenham materiais txteis podero apresentar defeitos causados pelo
dobramento sucessivo, fazendo com que a borracha se separe do tecido. Defeito comum
em pneumticos e correias.
podero ser duas vezes maiores para os materiais de goma, ou cerca de metade para as
composies de borracha dura. Com uma amplitude to grande, nas moldagens de
preciso, necessrio medir primeiro o coeficiente de expanso a utilizar, baseando as
dimenses do molde nos valores medidos.
O alto coeficiente de expanso da borracha provoca a contrao dos artefatos durante o
seu esfriamento, desde a temperatura que foram vulcanizados no molde at
temperatura ambiente. Esta contrao tambm chamada retrao do molde, torna
difcil e dispendiosa a moldagem da borracha dentro de limites de tolerncia muito
apertados.
Considere-se, por exemplo, uma arruela de 25,4 mm de dimetro exterior ( 0, 15 mm),
com uma coroa circular de 3,175 mm ( 0,10 mm). Tal artefato poder ser considerado
como moldagem de preciso. Todavia, os limites de tolerncia indicados no so rgidos
demais, visto que o moldador pode consegui-los adotando uma tcnica adequada.
Entretanto, se qualquer dessas tolerncias fosse reduzida metade (para 0,07 mm no
dimetro exterior, ou 0,05 mm na coroa), o moldador ficaria em uma situao
impossvel, pois no teria maneira de manter o artefato dentro de limites de tolerncia
to apertados. Nenhum processo de produo do molde e nenhum grau de percia
tcnica poderiam assegurar tal preciso, com uma porcentagem de rejeio aceitvel. O
nico recurso desse moldador seria fazer um grande nmero de arruelas, confiando em
que o clculo das probabilidades lhe desse algumas aceitveis. Teria, porm, que
aumentar consideravelmente o preo de venda do artigo.
As tolerncias utilizadas no exemplo acima no podem ser aplicadas a outros artefatos
de borracha. A linha divisria entre tolerncias razoveis e tolerncias impossveis,
depende, em propores considerveis, das dimenses e da configurao das peas a
serem moldadas.
Efeito Joule
Quando se aquece com um fsforo uma tira de borracha submetida ao estiramento com
um peso na sua extremidade, a maioria das pessoas espera que ela se alongue um pouco,
devido expanso trmica. Mas ela no se alonga; contrai-se e levanta o peso. Esta a
demonstrao do efeito Joule, um fenmeno de grande importncia prtica,
desconhecido de muitos projetistas de mquinas. Ele significa, em termos gerais, que: a
borracha estirada e submetida ao aquecimento, tem tendncia a contrair-se. O seu
mdulo de elasticidade, rigidez ou capacidade para suportar cargas, aumenta na razo
direta do aumento de temperatura. A borracha que estiver sob carga constante, contraise; a que estiver sob tenso constante, exerce tenso ainda maior.
Outro efeito relacionado com este: a borracha libera calor quando estirada rapidamente,
e absorve calor quando se permite sua rpida retrao. Um elstico comum preso entre
os lbios, produzir sensao de calor se estirado bruscamente, e sensao de frio se
afrouxado rapidamente.
Referncia
1. A Linguagem da Borracha DuPont 01/1963
3. ASTM D676
4. ASTM D797
5. ASTM D1053
6.7. Imerso em produtos qumicos
A definio mais simples de resistncia qumica a que explica esta resistncia como a
capacidade de um material para desempenhar de maneira satisfatria a sua funo em
um ambiente qumico determinado. Sob este ponto de vista os materiais podem falhar
de duas maneiras:
1) degenerando at ao ponto de no poderem mais executar sua funo, e
2) contaminando o meio qumico sem que eles prprios sejam seriamente afetados.
A norma ASTM D471 descreve os mtodos de exposio dos corpos de prova
influncia de lquidos em condies definidas de tempo e temperatura, a fim de se medir
a deteriorao sofrida. Esta deteriorao medida pela comparao das propriedades
fsicas, antes e depois da imerso no lquido de prova. As propriedades medidas so o
peso, volume, resistncia trao, alongamento final e dureza ao durmetro, mas a
inspeo visual e manual tambm pode ser includa.
A temperatura de prova selecionada entre as de uma lista padronizada, de maneira a
aproximar-se da correspondente ao servio real. O perodo de imerso igualmente
selecionado na base das condies previstas para o servio, sendo recomendados
perodos variveis de 22 horas a 30 dias. Todos os testes de imerso so efetuados ao
abrigo da luz direta.
Se o liquido empregado no servio real no tiver composio constante, conveniente
substitu-lo por um lquido de prova que inclua todas as propriedades encontradas neste
servio. Recomenda-se para este fim os leos e combustveis de referncia ASTM
Standard. O leo ASTM N 1 produz pequeno inchamento; o IRM 902 produz
inchamento mdio e o IRM 903 produz grande inchamento. O combustvel de
referncia A consiste em isooctana a 100%, comparvel a gasolina ntegra; o
combustvel de referncia B consiste em 70% de isooctana e 30% de tolueno por
volume, sendo comparvel ao combustvel de aviao.
Outros fluidos de imerso incluem a gua, os lquidos refrigerantes para automveis,
cidos, bases, etc.
Referncia
1. A Linguagem da Borracha DuPont 01/1963
2. ASTM D471
6.8. Resistncia ao oznio
O ataque do oznio manifesta-se geralmente sob a forma de algumas fendas profundas
ou, pela formao de milhares de pequenas fendas. Em qualquer hiptese, as fendas so
sempre perpendiculares ao eixo do esforo a que submetida a borracha, podendo
causar a ruptura da amostra se o esforo for muito grande.
O ataque do oznio um fenmeno comum, visto que os artefatos de borracha esto
submetidos a esforos quando em servio, e o oznio acha-se sempre presente na
atmosfera. Sua concentrao pode variar entre 1 a 5 partes por cem milhes nas zonas
rurais, e 50 partes por cem milhes, nas regies mais industrializadas.
O EFEITO CORONA, ou simplesmente corona, uma descarga eltrica que se
manifesta na atmosfera, sob a forma de eflvios, em volta dos cabos de alta tenso.O
corona faz gerar oznio que, por sua vez, causa o fendilhamento dos artefatos de
borracha submetidos a tenses ou esforos mecnicos. A formao do oznio pode
ocorrer tanto no ar confinado no cabo, quanto na atmosfera ao seu redor.
A norma ASTM D1149 descreve um dos mtodos de determinao da resistncia ao
oznio das composies de borracha vulcanizada. Neste teste, algumas tiras finas de
borracha, de forma retangular, so distendidas entre dois grampos, com um
alongamento de 20%. Aps o seu condicionamento durante 24 horas, as tiras assim
distendidas so colocadas em uma cmara onde circula o ar a uma temperatura
determinada (geralmente entre 32 e 49C). O ar, com uma concentrao de oznio de 25
5 partes pro cem milhes, incide transversalmente sobre as tiras de borracha, as quais
so observadas com freqncia, a fim de investigar o aparecimento das fendas.
Em alguns casos empregam-se outras concentraes de oznio, assim como corpos de
prova no padronizados (tais como sees de produtos manufaturados) e outros mtodos
de montagem dos corpos de prova.
O resultado do teste indicado pelo tempo gasto at o aparecimento das primeiras
fendas.
A norma ASTM D470 descreve outra prova muito mais rigorosa, criada expressamente
para medir a resistncia ao oznio dos revestimentos isolantes para fios e cabos. Essa
prova exige que a amostra mantenha o isolamento intacto aps ter sido enrolada em
volta de um mandril e exposta ao oznio durante trs horas. A concentrao do oznio,
geralmente entre 100 e 150 partes por milho, indicada nas especificaes do produto.
Referncia
1. A Linguagem da Borracha DuPont 01/1963
2. ASTM D1149
3. ASTM D470
6.9. Permeabilidade
Chama-se permeabilidade de uma pelcula de borracha, a medida da facilidade com que
ela pode ser atravessada por um lquido ou gs. A permeao parece consistir na
presena de uma soluo de um dos lados do elastmero, seguida da sua difuso atravs
da pelcula, at o lado oposto, no qual ocorre a evaporao. Conclui-se, portanto, que a
permeabilidade uma funo da solubilidade e da difusibilidade.
Existem mtodos padronizados para medir a permeabilidade das pelculas de
elastmeros aos lquidos volteis (ASTM D814) e, tambm, a permeabilidade ao
hidrognio gasoso dos tecidos revestidos com elastmeros (ASTM D815).
Essencialmente, o teste para os lquidos limita-se ao vazamento do lquido em um
recipiente de vidro, vedao perfeita deste com a pelcula a ser testada, e inverso do
recipiente, medindo-se depois, em intervalos determinados, a perda de peso do lquido.
A superfcie da pelcula exposta ao lquido, assim como a temperatura so controladas,