NBR 7215

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DEZ 1996

NBR 7215

Cimento Portland - Determinao da


resistncia compresso
ABNT-Associao
Brasileira de
Normas Tcnicas
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28 andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 240-8249/532-2143
Endereo Telegrfico:
NORMATCNICA

Exemplar autorizado para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31

Copyright 1996,
ABNTAssociao Brasileira
de Normas Tcnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados

Origem: Projeto NBR 7215:1995


CB-18 - Comit Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados
CE-18:104.03 - Comisso de Estudo de Mtodos de Ensaio de Cimento Portland
NBR 7215 - Portland cement - Determination of compressive strength
Descriptor: Portland cement
Esta Norma substitui a MB-1:1991 (NBR 7215)
Vlida a partir de 31.01.1997
Incorpora a Errata n 1 de AGO 1997
Palavra-chave: Cimento Portland

Sumrio
Prefcio
1 Objetivo
2 Referncias normativas
3 Mtodo de ensaio
ANEXOS
A Figuras e tabelas
B Determinao do ndice de consistncia normal

Prefcio
A ABNT - Asociao Brasileira de Normas Tcnicas - o
Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,
cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros
(CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS),
so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas
por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades,
laboratrios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos
CB e ONS, circulam para Votao Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.

8 pginas

2 Referncias normativas
As normas relacionadas a seguir contm disposies que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescries para
esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no
momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a
reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com
base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as
edies mais recentes das normas citadas a seguir. A
ABNT possui a informao das normas em vigor em um
dado momento.
NBR 6156:1983 - Mquina de ensaio de trao e
compresso - Verificao - Mtodo de ensaio
NBR 7214:1982 - Areia normal para ensaio de cimento
- Especificao
NBR 9479:1994 - Cmaras midas e tanques para
cura de corpos-de-prova de argamassa e concreto Especificao

3 Mtodo de ensaio
3.1 Princpio

Esta Norma inclui o anexo A, de carter normativo, e o


anexo B, de carter informativo.

1 Objetivo
Esta Norma especifica o mtodo de determinao da resistncia compresso de cimento Portland.
Impresso por: PETROBRAS

O mtodo compreende a determinao da resistncia


compresso de corpos-de-prova cilndricos de 50 mm de
dimetro e 100 mm de altura.
Os corpos-de-prova so elaborados com argamassa composta de uma parte de cimento, trs de areia normalizada,
em massa, e com relao gua/cimento de 0,48.

NBR 7215:1996

A argamassa preparada por meio de um misturador mecnico e compactada manualmente em um molde, por um
procedimento normalizado. Podem ser empregados equipamentos de compactao mecnica, com a condio de que,
ao serem utilizados, os resultados de resistncia mecnica
no difiram de forma significativa dos obtidos usando-se a
compactao manual (ver 3.5.2.2).

p de metal que gira em torno de si mesma e, em movimento


planetrio, em torno do eixo da cuba, movimentos estes em
sentidos opostos. As dimenses da cuba e da p esto
mostradas na figura A-1. O misturador deve funcionar com
as duas velocidades indicadas na tabela A-1.

Os moldes que contm os corpos-de-prova so conservados em atmosfera mida para cura inicial; em seguida
os corpos-de-prova so desmoldados e submetidos cura
em gua saturada de cal at a data de ruptura.

O molde composto de forma cilndrica e base, rosqueada


ou no, ambas de metal no corrosvel.

Na data prevista, os corpos-de-prova so retirados do meio


de conservao, capeados com mistura de enxofre, de
acordo com procedimento normalizado, e rompidos para
determinao da resistncia compresso.
3.2 Materiais
3.2.1 Componentes da argamassa

3.3.3 Molde

A forma cilndrica deve ser de ao ABNT 1020 e ter no mnimo 3 mm de espessura, obedecendo s seguintes dimenses:
a) na aquisio:
- dimetro interno: (50 + 0,1) mm;
- altura: (100 + 0,2) mm;

3.2.1.1 Areia normal

b) em uso:
A areia deve atender s prescries da NBR 7214.
3.2.1.2 gua

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A gua usada na mistura da argamassa deve ser potvel e


estar na temperatura de (23 2)C.
3.2.1.3 Cimento

Se entre a amostragem e o ensaio transcorrerem mais de


24 h, a amostra deve ser conservada em recipiente hermtico que no reaja com o cimento e que esteja completamente cheio.
3.2.2 Outros materiais

- dimetro interno: (50 + 0,2) mm;


- altura: (100 0,5) mm.
A superfcie interna da forma cilndrica deve ser lisa, sem
defeitos, e o ngulo formado pela base e qualquer geratriz
da forma deve ser de (90 0,5). A diferena entre dois
dimetros ortogonais quaisquer no deve ser superior a
0,2 mm. A forma deve ser cortada segundo uma geratriz e
deve ter um dispositivo que assegure o seu fechamento,
conforme mostrado na figura A.2.

O leo utilizado como desmoldante deve ser mineral e de


baixa viscosidade.

A base, com espessura mnima de 3 mm, deve ter dimenses suficientes para permitir a fixao da forma. A superfcie compreendida pela forma cilndrica deve ser plana
e lisa, no podendo apresentar afastamentos relativamente
ao plano maiores que 0,050 mm em 50 mm.

3.2.2.2 Material de vedao

3.3.4 Soquete

O material de vedao deve ser preparado fundindo-se cera


virgem e leo mineral em determinada proporo, ou outro
material que produza uma mistura plstica a frio.

O soquete deve ser de material no corrosvel, com as dimenses mostradas na figura A.2 na sua aquisio.

3.2.2.1 leo

3.2.2.3 Material para capeamento

O material para capeamento deve ser preparado fundindo-se enxofre com caulim, pozolanas, quartzo em p ou
outras substncias, em propores tais que no interfiram no resultado do ensaio.
NOTA - A temperatura de aplicao do material de capeamento
fundido deve ser de (136 7)C.

3.3 Aparelhagem

NOTA - Com o desgaste provocado pelo uso contnuo, o soquete


pode ser utilizado at que a base de socamento atinja dimetro
mnimo de 23,0 mm.
3.3.5 Mquina de ensaio de compresso

A mquina de ensaio de compresso deve apresentar as


seguintes caractersticas:
a) ser capaz de aplicar cargas de maneira contnua,
sem choques, velocidade constante durante o ensaio;

3.3.1 Balanas

As balanas devem apresentar resoluo de 0,1 g e carga


mnima de 1000 g.
3.3.2 Misturador mecnico

O misturador mecnico consta de uma cuba de ao inoxidvel com capacidade de aproximadamente 5 L e de uma
Impresso por: PETROBRAS

b) ser utilizada com escala dinamomtrica, tal que a


carga de ruptura prevista seja maior que 10% e menor
que 90% da leitura mxima da escala;
c) apresentar erros de exatido e repetibilidade com as
tolerncias mximas relativamente carga real aplicada, conforme a NBR 6156.

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medir espessuras de at 200 mm, com resoluo de no


mnimo 0,1 mm.

no rosqueada, fixar esta sobre a base, utilizando um cordo


deste material para tambm garantir a estanqueidade.
Terminada a operao, untar toda a superfcie interna e o
fundo da forma com uma leve camada de leo. Os moldes
devem ser preparados antes de se efetuar a mistura.

3.3.6.2 Rgua metlica, no flexvel, com borda longitudinal

3.5.2.2 Enchimento dos moldes

3.3.6 Acessrios diversos


3.3.6.1 Paqumetro com escala em milmetros, capaz de

biselada, de aproximadamente 200 mm de comprimento e


de 1 mm a 2 mm de espessura.
3.3.6.3 Placas de vidro quadradas de 70 mm a 100 mm de

aresta e de no mnimo 5 mm de espessura.


3.3.6.4 Esptula metlica com lmina de aproximadamente

25 mm de largura e 200 mm de comprimento.


3.4 Condies ambientais do laboratrio
A temperatura do ar na sala do laboratrio onde so preparados os corpos-de-prova, bem como a dos aparelhos e
materiais, exceto a da gua, deve ser de (24 4)C. A umidade relativa do ar ambiente no deve ser inferior a 50%.
As condies da cmara mida onde se conservam os corpos-de-prova at a idade de ruptura devem atender as prescries da NBR 9479.

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3.5 Procedimento
3.5.1 Preparao da argamassa de cimento
3.5.1.1 Quantidades de materiais

As quantidades de materiais a misturar de cada vez so as


indicadas na tabela A.2.

A moldagem dos corpos-de-prova deve ser feita imediatamente aps o amassamento e com a maior rapidez possvel. Para tanto, necessrio que o recipiente que contm
a argamassa esteja junto aos moldes durante o adensamento.
A colocao da argamassa na forma feita com o auxlio
da esptula, em quatro camadas de alturas aproximadamente iguais, recebendo cada camada 30 golpes uniformes com o soquete normal, homogeneamente distribudos.
Esta operao deve ser terminada com a rasadura do topo dos corpos-de-prova, por meio da rgua que o operador
faz deslizar sobre as bordas da forma em direo normal
rgua, dando-lhe tambm um ligeiro movimento de vaivm
na sua direo.
NOTA - Podem ser utilizados dispositivos mecnicos de adensamento, desde que se assegure que os resultados obtidos no
apresentem diferenas significativas em relao aos resultados
obtidos pelo procedimento manual. A comparao dos resultados
efetuada a partir de pelo menos 100 pares de resultados mdios,
cada um dos valores do par correspondendo mdia da resistncia
compresso de quatro corpos-de-prova obtidos, respectivamente,
pelo procedimento manual de adensamento e pelo uso do dispositivo. Considera-se que no h diferenas significativas quando
em pelo menos 95% dos pares a diferena dos valores individuais
de cada par for menor ou igual a 15% da mdia entre eles.
3.5.3 Cura dos corpos-de-prova

3.5.1.2 Mistura mecnica

Executar a mistura mecnica, colocando inicialmente na


cuba toda a quantidade de gua e adicionando o cimento. A
mistura destes materiais deve ser feita com o misturador na
velocidade baixa, durante 30 s. Aps este tempo, e sem
paralisar a operao de mistura, iniciar a colocao da areia
(quatro fraes de (468 0,3) g de areia normal, previamente
misturadas), com o cuidado de que toda esta areia seja
colocada gradualmente durante o tempo de 30 s.
Imediatamente aps o trmino da colocao da areia, mudar
para a velocidade alta, misturando-se os materiais nesta
velocidade durante 30 s. Aps este tempo, desligar o
misturador durante 1 min e 30 s. Nos primeiros 15 s, retirar,
com auxlio de uma esptula, a argamassa que ficou aderida
s paredes da cuba e p e que no foi suficientemente
misturada, colocando-a no interior da cuba. Durante o tempo
restante (1 min e 15 s), a argamassa deve ficar em repouso
na cuba, coberta com pano limpo e mido. Imediatamente
aps este intervalo, ligar o misturador na velocidade alta,
por mais 1 min. Deve ser registrada a hora em que o cimento
posto em contato com a gua de mistura.
3.5.2 Moldagem dos corpos-de-prova
3.5.2.1 Preparo dos moldes

Para garantia da estanqueidade, antes de fechar a fenda do


molde, passar uma leve camada do material para vedao,
de acordo com 3.2.2.2, na superfcie lateral externa da forma,
ao longo de toda a extenso da fenda vertical, apertando-se
o dispositivo de fechamento. Em seguida, no caso de forma
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Os corpos-de-prova devem ser submetidos a um perodo


de cura inicial ao ar e a um perodo final em gua, nas
condies prescritas em 3.5.3.1 e 3.5.3.2.
3.5.3.1 Cura inicial ao ar

Logo aps a moldagem, os corpos-de-prova, ainda nos


moldes, devem ser colocados em cmara mida, onde
devem permanecer durante 20 h a 24 h, com a face superior
protegida por uma placa de vidro plano. Os corpos-de-prova
referentes aos diferentes amassamentos devem ser
aleatoriamente agrupados em sries distintas de quatro corpos-de-prova, sendo cada srie relativa a uma idade.
Chama-se a ateno para os casos dos corpos-de-prova a
serem ensaiados em 24 h, cujas rupturas devem atender
s tolerncias de tempo indicadas na tabela A.3.
3.5.3.2 Cura final em gua

Terminado o perodo inicial de cura, os corpos-de-prova devem ser retirados das formas, identificados e, exceto aqueles
que tenham que ser rompidos com 24 h de idade, devem
ser imersos, separados entre si no tanque de gua (no
corrente) saturada de cal da cmara mida, onde devem
permanecer at o momento do ensaio. A gua dos tanques
da cmara mida deve ser renovada com freqncia, pelo
menos quinzenalmente. Desde que so retirados da cmara
mida e at o instante do ensaio de compresso, os corposde-prova devem ser protegidos de maneira que toda a
superfcie exterior permanea mida.

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3.5.4 Capeamento dos topos e bases dos corpos-de-prova

Os corpos-de-prova devem ser capeados com a mistura


de enxofre a quente, de acordo com 3.2.2.3, de maneira
que a camada formada em cada extremidade satisfaa s
condies geomtricas mostradas na figura A.2 e apresente
espessura mxima de 2 mm.
3.5.5 Determinao da carga de ruptura1)
3.5.5.1 Idade dos corpos-de-prova

Os corpos-de-prova, capeados de acordo com 3.5.4, devem


ser rompidos compresso nas idades especificadas, para
o tipo de cimento em ensaio, obedecidas as tolerncias
indicadas na tabela A.3. A idade de cada corpo-de-prova
contada a partir do instante em que o cimento posto em
contato com a gua de mistura, sendo registrada na
respectiva ficha de controle.

ma idade. O resultado deve ser arredondado ao dcimo


mais prximo.
3.6.3 Desvio relativo mximo

Calcular o desvio relativo mximo da srie de quatro resultados indicados em 3.6.2, dividindo o valor absoluto da
diferena entre a resistncia mdia e a resistncia individual
que mais se afaste desta mdia, para mais ou para menos,
pela resistncia mdia e multiplicando este quociente por
100. A porcentagem obtida deve ser arredondada ao dcimo
mais prximo.
3.6.4 Expresso dos resultados

O certificado de ensaio deve consignar as quatro resistncias


individuais (ver 3.6.1), a resistncia mdia (ver 3.6.2) e o
desvio relativo mximo (ver 3.6.3), em cada idade.

3.5.5.2 Preparao da mquina de ensaio

Limpar completamente os pratos da prensa e colocar em


operao a escala que satisfaa ao indicado em 3.3.5-b).

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3.5.5.3 Centragem do corpo-de-prova

Colocar o corpo-de-prova diretamente sobre o prato inferior


da prensa, de maneira que fique rigorosamente centrado
em relao ao eixo de carrregamento.
3.5.5.4 Velocidade de carregamento

A velocidade de carregamento da mquina de ensaio, ao


transmitir a carga de compresso ao corpo-de-prova, deve
ser equivalente a (0,25 0,05) MPa/s.
3.6 Resultados
3.6.1 Resistncia individual

Calcular a resistncia compresso, em megapascals, de


cada corpo-de-prova, dividindo a carga de ruptura pela rea
da seo do corpo-de-prova.
3.6.2 Resistncia mdia

Calcular a mdia das resistncias individuais, em megapascals, dos quatro corpos-de-prova ensaiados na mes-

Quando o desvio relativo mximo (ver 3.6.3) forem superior


a 6%, calcular uma nova mdia, desconsiderando o valor
discrepante, identificando-o no certificado com um asterisco.
Persistindo o fato, eliminar os corpos-de-prova de todas as
idades, devendo o ensaio ser totalmente refeito.
O resultado final, em cada idade, a resistncia mdia (ver
3.6.2). Os limites mnimos da resistncia compresso
fixados pelas normas brasileiras em cada idade referem-se
a esta mdia.
3.6.4.1 Repetibilidade

A diferena entre dois resultados finais referentes mesma


idade, obtidos pelo mesmo operador a partir de uma mesma
amostra submetida ao ensaio, utilizando o mesmo equipamento em curto intervalo de tempo, no deve ultrapassar
10% da mdia entre eles.
3.6.4.2 Reprodutibilidade

A diferena entre dois resultados finais referentes mesma


idade, obtidos por dois operadores operando em laboratrios
diferentes a partir de uma mesma amostra, no deve ultrapassar 15% da mdia entre eles.

/ANEXO A

1)

Carga mxima indicada pela mquina de ensaio.

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Anexo A (normativo)
Figuras e tabelas

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Dimenses em milmetros

Figura A.1 - Misturador mecnico de argamassa

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Dimenses em milmetros

Figura A.2 - Molde e soquete

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Tabela A.1 - Velocidades da p do misturador


Velocidade

Rotao em torno
do eixo
rpm

Movimento planetrio
rpm

Baixa

140

62 5

Alta

285 10

125 10

Tabela A.2 - Quantidades de materiais


Material

Massa para mistura


g

Cimento Portland

624 0,4

gua

300 0,2

Areia normal
- frao grossa

468 0,3

- frao mdia grossa

468 0,3

- frao mdia fina

468 0,3

- frao fina

468 0,3

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NOTAS

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1 Para moldar os quatro corpos-de-prova necessrios determinao da resistncia


compresso mdia para trs idades, devem ser realizados dois amassamentos ou misturas.
2 Nos cimentos nos quais se controlam mais de trs idades, efetuar amassamento extra,
obedecendo mesma quantidade de materiais.

Tabela A.3 - Tolerncia de tempo para a ruptura


Idade de ruptura

Tolerncia

24 h

30 min

3 dias

1h

7 dias

2h

28 dias

4h

91 dias

1 dia

/ANEXO B

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Anexo B (informativo)
Determinao do ndice de consistncia normal

B.1 Mesa para ndice de consistncia


O aparelho constitudo por uma mesa horizontal lisa e
plana de metal no corrosvel, com uma haste fixada em
seu centro, a qual, por uma guia conveniente, recebe de um
excntrico um movimento vertical ascendente, de
(12,5 0,2) mm de curso, e dessa altura cai. A figura B.1
indica as dimenses principais do aparelho, sendo conveniente que ele seja fixado a uma base de concreto com
cerca de 250 kg.
O molde rgido troncnico e o soquete devem ser de metal
no corrosvel e com as dimenses indicadas na figura B.1.

B.2 Preparao da argamassa


Pesar as quantidades de materiais indicadas em 3.5.1.1. A
mistura deve ser realizada de acordo com o procedimento
de 3.5.1.2.

moldagem, deve manter a forma na mesma posio, enquanto o operador, com o auxlio da esptula, deve colocar
a argamassa na forma, em trs camadas da mesma altura
e, com soquete normal, aplicar 15, 10 e 5 golpes uniformes
e homogeneamente distribudos, respectivamente, nas
primeira, segunda e terceira camadas. Terminada essa operao, remover o material que ultrapassar a borda superior
e alisar o topo com a rgua, tomando o cuidado de limpar a
mesa em volta do molde, sem remover o leo mineral.

B.4 Abatimento do corpo-de-prova troncnico


Terminado o enchimento, retirar imediatamente a forma,
levantando-a verticalmente, com cuidado, e, em seguida,
mover a manivela do aparelho para medida de consistncia,
fazendo com que a mesa caia 30 vezes em aproximadamente 30 s, o que provocar o abatimento do tronco de
cone da argamassa.

B.5 ndice de consistncia

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B.3 Moldagem
Deve ser feita imediatamente aps a preparao da
argamassa. Antes de efetuar a mistura, lubrificar ligeiramente
a mesa do aparelho de consistncia com leo mineral e
colocar sobre ela, bem centrada, a forma troncnica, com
sua base maior apoiada na mesa. Um auxiliar, durante a

A medida do dimetro da base do tronco de cone de argamassa, aps o abatimento, feita com auxlio do paqumetro e expressa em milmetros. O ndice de consistncia
da argamassa a mdia aritmtica das medidas de dois
dimetros ortogonais. O ensaio deve ser repetido sempre
que houver diferena maior que 5 mm entre as duas medidas.
Dimenses em milmetros

Figura B.1 - Aparelho para determinao da consistncia da argamassa normal

Impresso por: PETROBRAS

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