NBR 7215
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Copyright 1996,
ABNTAssociao Brasileira
de Normas Tcnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Sumrio
Prefcio
1 Objetivo
2 Referncias normativas
3 Mtodo de ensaio
ANEXOS
A Figuras e tabelas
B Determinao do ndice de consistncia normal
Prefcio
A ABNT - Asociao Brasileira de Normas Tcnicas - o
Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras,
cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros
(CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS),
so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas
por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades,
laboratrios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos
CB e ONS, circulam para Votao Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados.
8 pginas
2 Referncias normativas
As normas relacionadas a seguir contm disposies que,
ao serem citadas neste texto, constituem prescries para
esta Norma. As edies indicadas estavam em vigor no
momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a
reviso, recomenda-se queles que realizam acordos com
base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as
edies mais recentes das normas citadas a seguir. A
ABNT possui a informao das normas em vigor em um
dado momento.
NBR 6156:1983 - Mquina de ensaio de trao e
compresso - Verificao - Mtodo de ensaio
NBR 7214:1982 - Areia normal para ensaio de cimento
- Especificao
NBR 9479:1994 - Cmaras midas e tanques para
cura de corpos-de-prova de argamassa e concreto Especificao
3 Mtodo de ensaio
3.1 Princpio
1 Objetivo
Esta Norma especifica o mtodo de determinao da resistncia compresso de cimento Portland.
Impresso por: PETROBRAS
NBR 7215:1996
A argamassa preparada por meio de um misturador mecnico e compactada manualmente em um molde, por um
procedimento normalizado. Podem ser empregados equipamentos de compactao mecnica, com a condio de que,
ao serem utilizados, os resultados de resistncia mecnica
no difiram de forma significativa dos obtidos usando-se a
compactao manual (ver 3.5.2.2).
Os moldes que contm os corpos-de-prova so conservados em atmosfera mida para cura inicial; em seguida
os corpos-de-prova so desmoldados e submetidos cura
em gua saturada de cal at a data de ruptura.
3.3.3 Molde
A forma cilndrica deve ser de ao ABNT 1020 e ter no mnimo 3 mm de espessura, obedecendo s seguintes dimenses:
a) na aquisio:
- dimetro interno: (50 + 0,1) mm;
- altura: (100 + 0,2) mm;
b) em uso:
A areia deve atender s prescries da NBR 7214.
3.2.1.2 gua
A base, com espessura mnima de 3 mm, deve ter dimenses suficientes para permitir a fixao da forma. A superfcie compreendida pela forma cilndrica deve ser plana
e lisa, no podendo apresentar afastamentos relativamente
ao plano maiores que 0,050 mm em 50 mm.
3.3.4 Soquete
O soquete deve ser de material no corrosvel, com as dimenses mostradas na figura A.2 na sua aquisio.
3.2.2.1 leo
O material para capeamento deve ser preparado fundindo-se enxofre com caulim, pozolanas, quartzo em p ou
outras substncias, em propores tais que no interfiram no resultado do ensaio.
NOTA - A temperatura de aplicao do material de capeamento
fundido deve ser de (136 7)C.
3.3 Aparelhagem
3.3.1 Balanas
O misturador mecnico consta de uma cuba de ao inoxidvel com capacidade de aproximadamente 5 L e de uma
Impresso por: PETROBRAS
NBR 7215:1996
3.5 Procedimento
3.5.1 Preparao da argamassa de cimento
3.5.1.1 Quantidades de materiais
A moldagem dos corpos-de-prova deve ser feita imediatamente aps o amassamento e com a maior rapidez possvel. Para tanto, necessrio que o recipiente que contm
a argamassa esteja junto aos moldes durante o adensamento.
A colocao da argamassa na forma feita com o auxlio
da esptula, em quatro camadas de alturas aproximadamente iguais, recebendo cada camada 30 golpes uniformes com o soquete normal, homogeneamente distribudos.
Esta operao deve ser terminada com a rasadura do topo dos corpos-de-prova, por meio da rgua que o operador
faz deslizar sobre as bordas da forma em direo normal
rgua, dando-lhe tambm um ligeiro movimento de vaivm
na sua direo.
NOTA - Podem ser utilizados dispositivos mecnicos de adensamento, desde que se assegure que os resultados obtidos no
apresentem diferenas significativas em relao aos resultados
obtidos pelo procedimento manual. A comparao dos resultados
efetuada a partir de pelo menos 100 pares de resultados mdios,
cada um dos valores do par correspondendo mdia da resistncia
compresso de quatro corpos-de-prova obtidos, respectivamente,
pelo procedimento manual de adensamento e pelo uso do dispositivo. Considera-se que no h diferenas significativas quando
em pelo menos 95% dos pares a diferena dos valores individuais
de cada par for menor ou igual a 15% da mdia entre eles.
3.5.3 Cura dos corpos-de-prova
Terminado o perodo inicial de cura, os corpos-de-prova devem ser retirados das formas, identificados e, exceto aqueles
que tenham que ser rompidos com 24 h de idade, devem
ser imersos, separados entre si no tanque de gua (no
corrente) saturada de cal da cmara mida, onde devem
permanecer at o momento do ensaio. A gua dos tanques
da cmara mida deve ser renovada com freqncia, pelo
menos quinzenalmente. Desde que so retirados da cmara
mida e at o instante do ensaio de compresso, os corposde-prova devem ser protegidos de maneira que toda a
superfcie exterior permanea mida.
NBR 7215:1996
Calcular o desvio relativo mximo da srie de quatro resultados indicados em 3.6.2, dividindo o valor absoluto da
diferena entre a resistncia mdia e a resistncia individual
que mais se afaste desta mdia, para mais ou para menos,
pela resistncia mdia e multiplicando este quociente por
100. A porcentagem obtida deve ser arredondada ao dcimo
mais prximo.
3.6.4 Expresso dos resultados
Calcular a mdia das resistncias individuais, em megapascals, dos quatro corpos-de-prova ensaiados na mes-
/ANEXO A
1)
NBR 7215:1996
Anexo A (normativo)
Figuras e tabelas
Dimenses em milmetros
NBR 7215:1996
Dimenses em milmetros
NBR 7215:1996
Rotao em torno
do eixo
rpm
Movimento planetrio
rpm
Baixa
140
62 5
Alta
285 10
125 10
Cimento Portland
624 0,4
gua
300 0,2
Areia normal
- frao grossa
468 0,3
468 0,3
468 0,3
- frao fina
468 0,3
NOTAS
Tolerncia
24 h
30 min
3 dias
1h
7 dias
2h
28 dias
4h
91 dias
1 dia
/ANEXO B
NBR 7215:1996
Anexo B (informativo)
Determinao do ndice de consistncia normal
moldagem, deve manter a forma na mesma posio, enquanto o operador, com o auxlio da esptula, deve colocar
a argamassa na forma, em trs camadas da mesma altura
e, com soquete normal, aplicar 15, 10 e 5 golpes uniformes
e homogeneamente distribudos, respectivamente, nas
primeira, segunda e terceira camadas. Terminada essa operao, remover o material que ultrapassar a borda superior
e alisar o topo com a rgua, tomando o cuidado de limpar a
mesa em volta do molde, sem remover o leo mineral.
B.3 Moldagem
Deve ser feita imediatamente aps a preparao da
argamassa. Antes de efetuar a mistura, lubrificar ligeiramente
a mesa do aparelho de consistncia com leo mineral e
colocar sobre ela, bem centrada, a forma troncnica, com
sua base maior apoiada na mesa. Um auxiliar, durante a
A medida do dimetro da base do tronco de cone de argamassa, aps o abatimento, feita com auxlio do paqumetro e expressa em milmetros. O ndice de consistncia
da argamassa a mdia aritmtica das medidas de dois
dimetros ortogonais. O ensaio deve ser repetido sempre
que houver diferena maior que 5 mm entre as duas medidas.
Dimenses em milmetros