SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIAcurto - Circuitos PDF
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIAcurto - Circuitos PDF
SISTEMA ELÉTRICO DE POTÊNCIAcurto - Circuitos PDF
1. Introduo
Com o desenvolvimento da eletrnica, os circuitos eltricos, tal como as aplicaes para os mesmos, comearam a
ficar cada vez maiores e, conseqentemente, mais complexos. Desta forma, todos problemas relacionados sistemas
eltricos, em meados da dcada de 50, eram resolvidos mo ou com o uso de um analisador de redes. Este instrumento
era um dispositivo para fazer analogias eltricas, representando o circuito eltrico mas em uma escala bastante reduzida.
Uma opo para a investigao de circuitos eltricos seria atravs de mtodos matriciais que, embora existissem,
eram inviveis em virtude da falta de recursos computacionais realmente eficientes. Isso restringiu as investigaes de
circuitos a pequenos sistemas de equaes, envolvendo somente matrizes muito pequenas. Porm, com os avanos nas
ferramentas computacionais (entres elas est o computador digital), um mtodo que at ento se restringia apenas a um
instrumento de pesquisa pode se revelar eficiente para a anlise e soluo de sistemas eltricos de maior porte: os mtodos
matriciais.
A anlise de curto-circuito de sistemas eltricos muito grandes feita da maneira mais eficiente, usando-se a matriz
Z-barra [3].
0
0
..
..
Ik
..
0
E1
E2
..
..
Ek
..
En
onde o circuito est sujeito a uma nica injeo de corrente Ik aplicada no n k, que a barra sujeita condio de falta.
Obviamente, a coluna k permite a determinao do perfil de tenses do circuito quando ocorre um curto-circuito no n k,
desde que Ik tenha sido, ou possa ser determinada. O elemento Zkk a impedncia no ponto da barra k. Os elementos fora
da diagonal Zik so impedncias de transferncia entre as outras barras e a barra k.
Nos clculos de curto-circuito usual admitir que todos os geradores ligados ao circuito esto operando com uma
tenso de 1,0 p.u. atrs de suas reatncias internas. Este ponto comum atrs das reatncias dos geradores usado como
referncia. Portanto, pode-se considerar o circuito como sendo alimentado por uma nica fonte comum (veja a Fig. 3.2).
Fig. 3.2 Representao simplificada do sistema para estudo de curto-circuito.
O uso de 1,0 p.u. de tenso atrs da reatncia interna da mquina pode ser justificado pela aplicao do teorema de
Helmholtz-Thvenin. A tenso de circuito-aberto antes da falta no ponto de falta de aproximadamente 1,0 p.u. e pode,
portanto, ser tomada como sendo este valor. A impedncia de curto-circuito do sistema a partir do ponto de falta
determinada pela impedncia dos elementos do circuito (incluindo as impedncias internas das mquinas), com as fontes,
que so nulas, e a corrente devido a uma fonte de tenso superposta que reduz a tenso no ponto de falta para zero. Esta
tenso , obviamente, igual ao negativo da tenso antes da falta, sendo portanto, igual a 1,0 p.u. da terra barra comum
atrs das reatncias transitrias.
Quando qualquer n curto-circuitado, fica ligado terra. A tenso total , portanto, aplicada entre o n de
referncia e o n sujeito condio de falta. Por exemplo, para uma falta no n 6, o diagrama pode ser desenhado como
mostra a Fig. 3.3.
Como os elementos da matriz Z da equao 3.2 so as impedncias no ponto (elementos da diagonal) e as
impedncias de transferncia (elementos fora da diagonal), com relao barra de referncia as tenses da Eq. 3.2 so todas
medidas em relao ao n de referncia atrs das reatncias transitrias do gerador. O n de referncia est, portanto, a um
potencial zero em relao a si prprio, mas est a tenso total em relao terra no sistema real.
E pg = 1 E m
p
onde Ep a tenso da barra p com a terra como referencia, como seria medida no sistema real; Ep a tenso obtida do
clculo matricial da Eq. 3.2 e medida em relao barra de referncia atrs das reatncias transitrias do gerador.
Quando a barra k est sob condies de curto-circuito, a restrio de que a tenso total seja aplicada barra k pode
ser satisfeita injetado-se a corrente Ik, que determinada pela Eq. 3.3:
Ik =
1
Z kk
A corrente total de falta para qualquer barra , portanto, obtida tomando-se o recproco do elemento diagonal
correspondente da matriz Z. As tenses que aparecem nas outras barras do sistema, quando a barra k est em condies de
falta, dependem das impedncias de transferncia dadas pelos elementos fora da diagonal da coluna k da matriz Z-barra. Por
exemplo, a tenso com relao referncia na barra p para um curto-circuito na barra k seria dada pela Eq. 3.4.
E p = Z pk
1
Z kk
A corrente que vai da barra p barra q pela linha p-q, cuja impedncia Zlinha pq, dada pela Eq. 3.5:
I pq =
Z qk Z pk 1
Z linhap q Z kk
A corrente de falta total para uma falta em qualquer barra obtida pela Eq. 3.3 e a corrente em qualquer linha para um
curto-circuito em uma barra particular obtida pela Eq. 3.5. A anlise completa do sistema obtida por estas operaes
aritmticas simples, logo que a matriz Z tenha sido obtida.
Preparao de dados
Desenha-se um diagrama do sistema. Os pontos de juno, onde duas ou mais impedncias de linhas de transmisso
de transformadores ou de geradores so ligadas, recebem um nico nmero de barra (n). O nmero zero reservado para a
barra de referncia. Em estudos de curto-circuito, a barra de referncia escolhida como sendo o ponto comum atrs de
todas as reatncias dos geradores.
Os dados so preparados descrevendo-se cada elemento do sistema de transmisso pelas duas barras nos terminais da
linha e sua impedncia em uma base p.u. comum. Estes dados do sequenciados por um algoritmo, partindo de uma ordem
aleatria para uma seqncias, de maneira que, medida que cada linha selecionada da lista de dados para processamento,
possvel lig-lo ao sistema previamente construdo. A primeira linha na lista deve ser uma linha que liga a referncia a
alguma barra do sistema, de maneira a fornecer uma trajetria at a referncia para a corrente injetada em qualquer n do
sistema que est sendo construdo.
Cada linha selecionada da lista deve pertencer a um dos trs tipos:
123-
So necessrias trs diferentes rotinas para modificar a matriz para a adio de uma linha ao sistema, dependendo do
tipo de linha a se adicionada.
Z ik = Z ki = 0
(3.6)
ik
A impedncia no ponto da nova barra a impedncia da nova linha que est sendo adicionada. O elemento da
diagonal no novo eixo da matriz correspondente barra k dado pela Eq. 3.7.
Z kk = Z linhao k
Para a adio de uma nova linha radial da referncia a uma nova barra, aumente a matriz de uma fila e uma coluna de zeros.
O elemento na diagonal deste novo eixo a impedncia da nova linha que est sendo adicionada. O nmero de barra k
adicionado lista de barras que compe o sistema.
Z qk = Z pk
kq
Z kq = Z kp
(3.8)
A impedncia no ponto da barra q igual a impedncia no ponto da barra p mais a impedncia da linha que est
sendo adicionada (veja a Fig. 3.5).
5
Z qq = Z pp + Z linhapq
(3.9)
Um novo eixo adicionado matriz correspondente nova barra q. Os elementos fora da diagonal da nova fila e
coluna so iguais aos elementos da fila e coluna da barra p do sistema existente. O elemento da diagonal obtido da Eq. 3.9.
A barra q adicionada lista de barras do sistema.
Fig. 3.5. Adio de uma linha radial de uma barra do sistema a uma nova barra.
0
0
Ip = 1,0
Iq = -1,0
0
Z1p Z1q
Z2p Z2q
....
....
Znp - Znq
(3.10)
Fig. 3.6. Simulao de uma linha de fechamento de lao por duas correntes injetadas.
A tenso que deve ser introduzida no lao para causar a circulao de uma unidade de corrente no lao criado pela
adio de uma nova linha pode ser calculada por 3.11 como fica evidenciado na Fig. 3.7.
Z laolao = Z pp + Z qq 2 Z pq + Z linhapq
(3.12)
Z i lao = Z ip Z iq
i lao
(3.13)
Z laoi = Z pi Z qi
i lao
(3.14)
O elemento da diagonal obtido de 3.12. o eixo do lao eliminado da matriz por uma reduo de Kron [4], pela
aplicao da Eq. 3.15. Todos os elementos que no pertencem fila ou coluna do lao so modificados. A fila e a coluna
do lao so eliminadas. A lista das barras do sistema permanece inalterada.
A reduo de Kron muito simples se um nico eixo estiver sendo eliminado. Isto ser mostrado posteriormente na
ilustrao do algoritmo de formao.
Z1
Z3
Z2
Z4
Z 1 `= Z 1 Z 2 Z 41 Z 3
(3.15)
A validade da reduo 3.15 pode ser provada considerando-se a equao matricial 3.16.
A1 A2
A3 A4
X1
X2
B1
B2
(3.16)
na qual A1, A2, A3 e A4 podem ser consideradas matrizes ou coeficientes simples e X1, X2, B1 e B2 so vetores ou
variveis simples, respectivamente.
A Eq. 3.16 em forma expandida
A1 X 1 + A2 X 2 = B1
(3.17)
A3 X 1 + A4 X 2 = B2
(3.18)
Reescrevendo 3.18 vem
A4 X 2 = B2 A3 X 1
(3.19)
1
A pr-multiplicao por A4 d
8
X 2 = A41 B2 A41 A3 X 1
(3.20)
A substituio de X 2 em 3.17 d
A1 X 1 + A2 ( A41 B2 A41 A3 X 1 ) = B1
(3.21)
Rearranjando e reunindo os termos vem
( A1 A2 A41 A3 ) X 1 = B1 A2 A41 B2
(3.22)
V-se que o coeficiente da incgnita X 1 o resultado de uma reduo de Kron em A1 , como dado por 3.15, quando
a incgnita X 2 eliminada.
Fig. 3.9.
A matriz do circuito construda montando-se o sistema linha por linha e modificando-se a matriz para refletir a
alterao nas impedncias equivalentes do circuito com a adio da linha. A lista de linhas j foi reordenada a partir de uma
lista aleatria para uma seqncia tal que seja possvel ligar cada linha ao sistema, quando ela for selecionada da lista para
processamento.
Adio da primeira linha. A primeira linha deve sempre ser uma linha ligada referncia. Assim, a linha 0-1 pode
ser a primeira linha a ser processada. Neste ponto, nenhum circuito, nem matriz e nem elementos na lista de barras do
sistema para determinar o tipo de linha e o algoritmo a ser usado. V-se que a linha est ligada referncia e a barra 1. A
barra 1 comparada com a lista de barras do sistema. Nesta altura, ainda no h nenhuma barra no sistema. A linha ,
portanto, um caso degenerado da adio de uma linha a partir da referncia at uma nova barra (veja a Fig. 3.4).
impossvel adicionar uma fila e uma coluna de zeros matriz, pois ainda no h nenhuma matriz neste ponto. O
elemento da diagonal do novo eixo a impedncia da linha que est sendo adicionada. A nova barra adicionada `a lista de
barras. Aps adicionada a primeira linha, temos:
Matriz
1
1 [0,01]
lista de barras 1
A matriz mostra que uma unidade de corrente injetada na barra 1 faria aparecer nesta uma tenso de 0,01 medida em
relao barra de referncia.
Adio da segunda linha. A prxima linha (0-2) selecionada da lista de dados para processamento. O exame dos
nmeros de barra 0 e 2 e a comparao com a lista de barras do sistema mostram que esta linha vai da barra de referncia
(0) a uma nova barra 2. tambm um linha do primeiro tipo. Aumente a matriz com uma fila e uma coluna de zeros. O
elemento da diagonal do novo eixo a impedncia da nova linha. Adicione a barra 2 lista de barras.
Matriz
1
2
0,01
0
0
0,015
10
A matriz mostra-nos que a injeo de uma unidade de corrente na barra 1, saindo pela referncia, faz aparecer uma
tenso nula na barra 2. a injeo de uma unidade de corrente na barra 2 produzir uma tenso de 0,015 na barra 2 e uma
tenso nula na barra 1.
Adio da terceira linha. A prxima linha (1-2) selecionada para processamento. O exame dos nmeros da barra
mostra que esta no uma linha de referncia. A comparao dos nmeros das barras da linha com os nmeros das barras
do sistema, mostra que esta uma linha do terceiro tipo (fechamento de lao).
A matriz aumentada de uma fila e uma coluna de lao tomando-se as diferenas das filas (e colunas)
correspondentes s barras 1 e 2, Eq. 3.13. o elemento da diagonal obtido pela Eq. 3.12.
1
Matriz
1
2
lao
0,01
0
0,01
lao
0
0,01
0,015 -0,015
-0,015 0,109
Fig. 3.10
A matriz reduzida pela aplicao da reduo de Kron usando a Eq. 3.15 como j salientamos, a reduo de Kron
1
grandemente simplificada quando nela est envolvido somente um eixo. Neste caso Z 4 torna-se 1/Z e no necessria a
inverso de uma matriz. A modificao dos elementos no pertencentes fila e coluna do lao pode ser executada mais
facilmente elemento por elemento que pela aplicao da Eq. 3.15 como uma equao matricial.
Pode-se verificar facilmente que a modificao de um elemento, Z ij , simplesmente:
Zij =Zij Zi-lao
___1___
Zlao-lao
Zlao-j
(3.23)
11
lao
Zij
Zi-lao
lao
Zlao-j
Zlao-lao
Fig. 3.11. elementos matriciais usados na modificao do elemento Zij pela reduo de Kron
A aplicao da Eq. 3.23 usada para modificar todos os elementos no pertencentes ao eixo do lao na matriz. O
eixo do lao ento eliminado.
Z11 = Z11 Z1-lao
___1___
Zlao-lao
Zlao-1 =
= 0,01 (0,01)(0,01)
0,109
= 0,01 0,00091743 = 0,00908257
Z12 = Z12 Z1-lao
___1___
Zlao-lao
Zlao-2 =
= 0 (0,01)(-0,015)
0,109
= 0 + 0,00137615 = 0,00137615
Z22 = 0,015 (-0,015)(-0,015)
0,109
= 0,015 0,00206421
=0,0129359
12
A matriz modificada
1
Matriz
1
2
0,00908257
0,00137615
0,00137615
0,01293579
A Reduo da Matriz Uma Converso Tringulo-Estrela. A reduo da matriz pode ser vista como uma
reduo de circuito tipo tringulo-estrela. O circuito da Fig. 3.10 pode ser convertido na estrela equivalente pela converso
tringulo-estrela normal.
Z1 e Z 2 .
Z11 = 0,00137615 + 0,0077062 = 0,00908257
referncia
Z1
Z2
Z3
2
Fig. 3.12.
A tenso da barra 2 igual `a queda de tenso na impedncia Z 1 = 0,00137615 . Isto a impedncia de
transferncia Z 12 .
A impedncia no ponto da barra 2 ento obtida injetando uma unidade de corrente na barra 2.
13
1
1
2
3
Matriz
0,00908257
0,00137615
0
0,00137615
0,01293579
0
0
0
0,005
Adio da quinta linha. A prxima linha na lista de dados (2-3)_ uma linha de fechamento de lao, pois ambas as
barras esto na lista de barras do sistema. O eixo do lao a diferena das colunas correspondentes s barras 2 e3. o
elemento da diagonal obtido da Eq. 3.12.
1
2
3
lao
lao
0,00908257
0,00137615
0
0,00137615
0,00137615
0,01293579
0
0,01293579
0
0
0,005
-0,005
0,00137615
0,01293579
-0,005
0,13993579
Matriz
1
2
3
0,00906904
0,00124893
0,00004917
0,00124893
0,01173999
0,00046220
0,00004917
0,00046220
0,00482135
Adio da sexta linha. A linha 2-4 identificada como do segundo tipo, uma linha que vai da barra existente 2 at a
nova barra 4. um novo eixo adicionado matriz. O elemento da diagonal determinado pelo uso da Eq. 3.9.
14
Os elementos fora da diagonal so obtidos da Eq. 3.8 na qual q=4 e p=2. a fila correspondente barra 4 idntica
fila da barra 2.
1
1
2
3
4
0,00906904
0,00124893
0,00004917
0,00124893
0,00124893
0,01173999
0,00046220
0,01173999
0,00004917
0,00046220
0,00482135
0,00046220
0,00137615
0,01173999
0,00046220
0,09573999
1
1
2
3
4
5
0,00906904
0,00124893
0,00004917
0,00124893
0,00004917
0,00124893
0,01173999
0,00046220
0,01173999
0,00046220
0,00004917
0,00046220
0,00482135
0,00046220
0,00482135
0,00137615
0,01173999
0,00046220
0,09573999
0,00046220
0,00004971
0,00046220
0,00482135
0,00046220
0,04182135
listas de Barras 1,2,3,4,5
Adio da oitava linha. A adio ao sistema da linha 1-6, que uma linha ligando uma barra existente 1 a uma nova
barra 6, executada como indicado para a linha 3-5 na etapa 7 (linha do tipo 2).
Adio da nona linha. A linha 6-7 tambm uma linha do tipo 2, ligando uma barra existente 6 a uma nova barra 7.
o processo ilustrado na etapa 7. aps a adio destas duas linhas a matriz
1
2
3
4
5
6
7
0,00906904
0,00124893
0,00004917
0,00124893
0,00004917
0,00906904
0,00906904
0,00124893
0,01173999
0,00046220
0,01173999
0,00046220
0,00124893
0,00124893
0,00004917
0,00046220
0,00482135
0,00046220
0,00482135
0,00004917
0,00004917
0,00137615
0,01173999
0,00046220
0,09573999
0,00046220
0,00124893
0,00124893
15
0,00004971
0,00046220
0,00482135
0,00046220
0,00482135
0,00004917
0,00004917
0,00906904
0,00124893
0,00004917
0,00124893
0,00004917
0,13506904
0,13506904
0,00906904
0,00124893
0,00004917
0,00124893
0,00004917
0,13506904
0,13506904
Adio da dcima linha. A linha 4-7 uma linha de fechamento de lao, pois ambas as barras j constam do
sistema. A fila e a coluna do lao so obtidas tomando-se a diferena das filas 4 e 7 e das colunas 4 e 7. o elemento da
diagonal deste novo eixo obtido da Eq. 3.12.
Z laolao = Z 44 + Z 77 2Z 47 + Z linha 47 =
= 0,09573999 + 0,30306904 2(0,00124893) + 0,084
O eixo do lao eliminado como ilustrado nas etapas 3 e 5.
Adio da dcima-primeira linha. A linha 5-8 uma linha do tipo 2 e sua adio feita da maneira ilustrada na
etapa 6.
Adio da ltima linha. A linha 7-8 uma linha de fechamento de lao. O mtodo j foi ilustrado na etapa 3. V-se
facilmente que, independente da complexidade do sistema, ela pode ser obtida por este mtodo simples de adicionar uma
linha de cada vez.
A matriz completa do sistema-exemplo dada para fins de referncia.
1
2
3
4
5
6
7
8
0,00906904
0,00124893
0,00004917
0,00124893
0,00004917
0,00906904
0,00906904
0,00102639
0,00124893
0,01173999
0,00046220
0,01173999
0,00046220
0,00124893
0,00124893
0,00220239
0,00004917
0,00046220
0,00482135
0,00046220
0,00482135
0,00004917
0,00004917
0,00375267
0,00137615
0,01173999
0,00046220
0,09573999
0,00046220
0,00124893
0,00124893
0,01464439
0,00004971
0,00046220
0,00482135
0,00046220
0,00482135
0,00004917
0,00004917
0,03199261
0,00906904
0,00124893
0,00004917
0,00124893
0,00004917
0,13506904
0,13506904
0,01219496
7
0,00906904
0,00124893
0,00004917
0,00124893
0,00004917
0,13506904
0,13506904
0,02708638
8
0,00102639
0,00220239
0,00375267
0,01464439
0,03199261
0,01219496
0,02708638
0,06023255
16
I = E
I
E
(3.24)
Onde I=1,0 quando E=0,00475959. deseja-se determinar Iquando E=1,0.
I'=
1,0
= 210,10 p.u.
0,00475959
I 23 =
Z 33 Z 32 1,0
= (0,00475959 0,00055371) /(0,122)(0,00475959) = 7,2 p.u
Z linha 23 Z 33
Nota: a base aqui foi 1,0 e a corrente est em p.u. Poderia tambm ser usados ampres-base ou MVA.
Z 33
Z 33 Z 32 0,00420588
=
= 0,8835 p.u.
Z 33
0,00475959
mas a tenso da barra 3 em condies de falta zero. Portanto, a tenso na barra 2 = 0,8835.
17
No decorrer de um estudo completo de faltas freqentemente desejvel abrir todas as linhas ligadas barra em
condio de falta, uma de cada vez, e obter a nova falta total e a contribuio das linhas restantes. No desejvel modificar
a matriz do sistema total, pois uma grande quantidade de clculos desnecessrios seria feita em elementos que no so
necessrios anlise. Mais ainda, tambm indesejvel (por causa do arredondamento) remover uma linha, adiciona-la de
novo, remover outra, adiciona-la de novo, e assim por diante. Os erros se acumulariam nos elementos da matriz Z devido
modificao repetida da matriz.
O melhor mtodo consiste em extrair da matriz total uma pequena matriz que inclua as impedncias no ponto e de
transferncia da barra que estar em falta e de suas barra vizinha prximas.
Por exemplo, se a barra 3 deve sofrer uma falta, extrai-se a pequena matriz.
3
2
5
0,00475959
0,00055371
0,00425613
0,00055371
0,01134623
0,00137805
0,00425613
0,00137805
0,03662437
Para abrir a linha 3-5 adiciona-se uma linha ( de fechamento de lao) cuja impedncia o negativo da impedncia da
linha original 0,037. o elemento da diagonal do eixo do lao
3
3
2
5
lao
0,00475959
0,00055371
0,00425613
0,00050346
0,00055371
0,01134623
0,00137805
-0,00082434
lao
0,00425613
0,00137805
0,03662437
-0,03236824
0,00050346
-0,00082432
-0,03236824
-0,00412830
Para maior eficincia, a reduo de Kron usada para modificar somente a fila 3, pois uma falta na barra 3 pode ser
completamente analisada, usando-se somente esses valores.
O vetor fila modificado que indica a abertura da linha 3-5
base
1
=
= 207,43 p.u.
Z 33
0,00482099
A contribuio da barra 2 de 7,4 p.u. a corrente da barra 5 para a barra 3 atravs da linha X=0,037 tem o mesmo
valor que a corrente na linha X=-0,037 mas com sinal contrrio. A contribuio lquida de 5 para 3 , portanto, zero.
18
O vetor fila, que d os valores para a falta na barra 3 com a linha 3-5 aberta, fornece uma excelente oportunidade
para a determinao do valor da corrente de falta que ocorreria se a falta fosse retirada da barra 3 e colocada no lado da
linha correspondente ao disjuntor na barra 5, na linha 3-5 (veja a Fig. 3.13).
O vetor fila d as impedncias no ponto e de transferncia da barra 3 com a linha aberta. A impedncia no ponto da
barra 9 obtida da Eq. 3.9. Como a linha 3-9 radial a partir da barra 3,
Barra P
Barra T
-Z1
Barra Q
5. Referncias Bibliogrficas
1- J. R. Ward e H. W. Hale, Digital solution of power flow problems, Trans. AIEE, Vol. 75.
2- R. A . Frazer, W. J. Duncan, e A R. Collar, Elementary Matrices, Cambridge Press, 1995.
3- Homer E. Brown, Grandes Sistemas Eltricos, LTC/EFEI.
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