Decreto 3029 - Regulamento Anvisa
Decreto 3029 - Regulamento Anvisa
Decreto 3029 - Regulamento Anvisa
Seo V
Do Conselho Consultivo
Art. 15. A Agncia dispor de um rgo de participao institucionalizada da
sociedade denominado Conselho Consultivo.
Art. 16. O Conselho Consultivo, rgo colegiado, ser composto por doze membros,
indicados pelos rgos e entidades definidos no art. 17 deste Regulamento, e designados pelo
Ministro de Estado da Sade.
Pargrafo nico. A no-indicao do representante por parte dos rgos e entidades
ensejar a nomeao, de oficio, pelo Ministro de Estado da Sade.
Art. 17. O Conselho Consultivo tem a seguinte composio:
I - Ministro de Estado da Sade ou seu representante legal, que o presidir;
II - Ministro de Estado da Agricultura e do Abastecimento ou seu representante legal ;
III - Ministro de Estado da Cincia e Tecnologia ou seu representante legal;
IV - Conselho Nacional de Sade - um representante;
V - Conselho Nacional dos Secretrios Estaduais de Sade - um representante;
VI - Conselho Nacional dos Secretrios Municipais de Sade - um representante;
VII - Confederao Nacional das Indstrias - um representante;
VIII - Confederao Nacional do Comrcio - um representante;
IX - Comunidade Cientfica, convidados pelo Ministro de Estado da Sade - dois
representantes;
X - Defesa do Consumidor - dois representantes de rgos legalmente constitudos;
XI - Confederao Nacional de Sade um representante. (Inciso acrescido pelo
Decreto n 4.220, de 7/5/2002)
1 O Diretor-Presidente da Agncia participar das reunies do Conselho
Consultivo, sem direito a voto.
2 O Presidente do Conselho Consultivo, alm do voto normal, ter tambm o de
qualidade.
3 Os membros do Conselho Consultivo podero ser representados, em suas
ausncias e impedimentos, por membros suplentes por eles indicados e designados pelo Ministro
de Estado da Sade. (Pargrafo com redao dada pelo Decreto n 3.571, de 21/8/2000)
Art. 18. Os Conselheiros no sero remunerados e podero permanecer como
membros do Conselho Consultivo pelo prazo de at trs anos, vedada a reconduo.
Art. 19. Compete ao Conselho Consultivo:
I - requerer informaes e propor Diretoria Colegiada, as diretrizes e
recomendaes tcnicas de assuntos de competncia da Agncia;
II - opinar sobre as propostas de polticas governamentais na rea de atuao da
Agncia; (Inciso com redao dada pelo Decreto n 3.571, de 21/8/2000)
III - apreciar e emitir parecer sobre os relatrios anuais da Diretoria Colegiada;
IV - requerer informaes e fazer proposies a respeito das aes referidas no art. 3
deste Regulamento.
Art. 19-A. O Conselho Consultivo ser auxiliado por uma Comisso Cientfica em
Vigilncia Sanitria - CCVISA com o objetivo de assessorar a Agncia na avaliao e regulao
de novas tecnologias de interesse da sade e nos temas e discusses estratgicas de cunho
tcnico-cientfico relacionados vigilncia sanitria. (Artigo acrescido pelo Decreto n 8.037, de
28/6/2013)
Art. 19-B. Compete Comisso Cientfica em Vigilncia Sanitria - CCVISA:
I - manifestar-se acerca de estudos e pareceres tcnicos emitidos pela Agncia sobre
mtodos, procedimentos cientficos e tecnolgicos, e quanto avaliao da qualidade, da eficcia
e da segurana de produtos e servios sujeitos vigilncia sanitria;
II - realizar estudos e emitir pareceres tcnicos quanto a:
a) oportunidade e interesse pblicos na regulao de novas tecnologias, de produtos e
servios sujeitos vigilncia sanitria;
b) critrios, procedimentos e instrumentos necessrios; e
c) atividades e competncias da Agncia, com o objetivo de aprimorar o Sistema
Nacional de Vigilncia Sanitria e contribuir para o desenvolvimento econmico e social do Pas;
e
III - opinar sobre a necessidade de implementao de instrumentos, procedimentos e
critrios de regulao em vigilncia sanitria.
1 O CCVISA poder indicar consultor ad hoc ou instituio de ensino e pesquisa
para a elaborao dos estudos e pareceres previstos neste artigo.
2 O CCVISA atuar mediante demandas da Diretoria Colegiada da Agncia.
(Artigo acrescido pelo Decreto n 8.037, de 28/6/2013)
Art. 19-C. O CCVISA ser composto por sete membros titulares e respectivos
suplentes, nomeados pelo Ministro de Estado da Sade, com mandato de trs anos, permitida uma
nica reconduo por igual perodo.
1 O membro do CCVISA dever possuir notrio saber tcnico- cientfico em
relao aos produtos e servios sujeitos vigilncia sanitria e declarar a inexistncia de conflitos
de interesse, impedimentos ou suspeio em relao regulao sanitria.
2 O membro do CCVISA poder ser destitudo:
I - a pedido;
II - conforme interesse da Agncia;
III - por comprovao de incompatibilidade com seus vnculos funcionais; ou
IV - por atuao em condio de impedimento ou suspeio.
3 O Presidente do CCVISA ser indicado pelo Diretor- Presidente da Agncia
dentre seus membros.
4 A participao dos membros no CCVISA considerada prestao de servio
pblico relevante, no remunerada. (Artigo acrescido pelo Decreto n 8.037, de 28/6/2013)
Art. 19-D. Caber ao CCVISA elaborar seu regimento interno, a ser aprovado pela
Diretoria Colegiada da Agncia. (Artigo acrescido pelo Decreto n 8.037, de 28/6/2013)
Art. 19-E. O Diretor-Presidente designar servidor da Agncia para exercer a funo
de Secretrio-Executivo do CCVISA. (Artigo acrescido pelo Decreto n 8.037, de 28/6/2013)
CAPTULO V
DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS
Art. 41. A Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria ser constituda, entrar em
efetivo funcionamento, e ficar investida no exerccio de suas atribuies, com a publicao de
seu Regimento Interno, pela Diretoria Colegiada, ficando assim automaticamente extinta a
Secretaria de Vigilncia Sanitria.
Art. 42. Ficam mantidos, at a sua reviso, os atos normativos e operacionais em
vigor para o exerccio das atividades do Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria quando da
implementao da Agncia.
Art. 43. Fica transferido do Ministrio da Sade para a Agncia Nacional de
Vigilncia Sanitria:
I - o acervo tcnico e patrimonial, obrigaes, direitos e receitas, inclusive de seus
rgos, em especial, os da Secretaria de Vigilncia Sanitria, necessrios ao desempenho de suas
funes;
II - os saldos oramentrios do Ministrio da Sade necessrios ao atendimento das
despesas de estruturao e manuteno da Agncia ou da Secretaria de Vigilncia Sanitria,
utilizando como recursos as dotaes oramentrias destinadas s atividades finalsticas e
administrativas, observados os mesmos subprojetos, subatividades e grupos de despesas previstos
na Lei Oramentria em vigor.
Art. 44. O Ministrio da Sade prestar o apoio necessrio manuteno das
atividades da Agncia, at a sua completa organizao.
Art. 45. A Agncia executar suas atividades diretamente, por seus servidores
prprios, requisitados ou contratados temporariamente, ou indiretamente, por intermdio da
contratao de prestadores de servio ou entidades estaduais, distritais ou municipais conveniadas
ou delegadas.
Art. 46. Os servidores efetivos do quadro de pessoal do Ministrio da Sade, em
exerccio, em 31 de dezembro de 1998, na Secretaria de Vigilncia Sanitria e nos Postos
Aeroporturios, Porturios e de Fronteira ficam redistribudos para a Agncia Nacional de
Vigilncia Sanitria.
Art. 47. Os integrantes do quadro de pessoal da Agncia, bem como os servidores a
ela cedidos, podero atuar na fiscalizao de produtos, servios, produtores, distribuidores e
comerciantes, inseridos no Sistema Nacional de Vigilncia Sanitria, conforme definido em ato
especfico da Diretoria Colegiada.
Pargrafo nico. A designao do servidor ser especfica, pelo prazo mximo de um
ano, podendo ser renovada.
Art. 48. A Agncia poder contratar especialistas para a execuo de trabalhos nas
reas tcnica, cientfica, econmica e jurdica, por projetos ou prazos limitados, observada a
legislao em vigor.
Art. 49. Fica a Agncia autorizada a efetuar a contratao temporria, por prazo no
excedente a trinta e seis meses, nos termos do art. 36 da Lei n 9.782, de 1999.
1 O quantitativo mximo das contrataes temporrias, prevista no caput deste
artigo, ser de cento e cinqenta servidores, podendo ser ampliado em ato conjunto dos Ministros
de Estado da Sade e do Oramento e Gesto.
2 O quantitativo de que trata o pargrafo anterior ser reduzido anualmente, de
forma compatvel com as necessidades da Agncia, conforme determinarem os resultados de
estudos conjuntos da Agncia e da Secretaria de Gesto do Ministrio do Oramento e Gesto.
3 A remunerao do pessoal contratado temporariamente ter como referncia
valores definidos em ato conjunto da Agncia e do Ministrio do Oramento e Gesto.
Art. 50. O Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sade ficar subordinado
tecnicamente Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria e administrativamente Fundao
Oswaldo Cruz.
Art. 51. A Advocacia-Geral da Unio e o Ministrio da Sade, por intermdio de sua
Consultoria Jurdica, mediante comisso conjunta, promovero, no prazo de cento e oitenta dias,
levantamento das aes judiciais em curso, envolvendo matria cuja competncia tenha sido
transferida Agncia, a qual suceder a Unio nesses processos.
1 As transferncias dos processos judiciais sero realizadas por petio da
Procuradoria-Geral da Unio, perante o Juzo ou Tribunal onde se encontrar o processo,
requerendo a intimao da Procuradoria da Agncia para assumir o feito.
2 Enquanto no operada a substituio na forma do pargrafo anterior, a
Procuradoria-Geral da Unio permanecer no feito, praticando todos os atos processuais
necessrios.
ANEXO II
(Anexo com redao dada pelo Anexo II do Decreto n 3.141, de 16/8/1999)
a) QUADRO DEMONSTRATIVO DE CARGOS EM COMISSO E FUNES
COMISSIONADAS DE VIGILNCIA SANITRIA DA AGNCIA NACIONAL DE
VIGILNCIA SANITRIA
UNIDADE
DIRETORIA COLEGIADA
CARGOS/
DENOMINAO
FUNES/
CARGO/FUNO
N
5
Diretor
5
Diretor-Adjunto
3
Auxiliar
NE/DAS/
FCVS
NE
101.5
102.1
GABINETE
Chefe de Gabinete
101.4
PROCURADORIA
Procurador-Geral
101.5
CORREGEDORIA
Corregedor
101.4
OUVIDORIA
Ouvidor
101.4
Auditor
101.4
17
38
Gerente-Geral
Gerente
101.5
101.4
42
58
47
58
69
FCVS-V
FCVS-IV
FCVS-III
FCVS-II
FCVS-I
DAS
UNITRIO
4,94
3,08
DAS 102.5
DAS 102.1
4,94
1,00
SUBTOTAL 1
FCVS V
FCVS IV
FCVS III
FCVS II
FCVS I
2,02
1,48
0,89
0,78
0,69
SUBTOTAL 2
TOTAL
SITUAO ATUAL
QTDE
Valor Total
18
88,92
42
129,36
SITUAO NOVA
QTDE
Valor Total
23
113,62
42
129,36
5
3
24,70
3,00
3,00
68
245,98
68
245,98
42
58
47
58
69
84,84
85,84
41,83
45,24
47,61
42
58
47
58
69
84,84
85,84
41,83
45,24
47,61
274
342
305,36
551,34
274
342
305,36
551,34