Servicos Vigilancia
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CADERNO DE LOGSTICA
PRESTAO DE SERVIOS DE
VIGILNCIA PATRIMONIAL
Guia de Orientao sobre os aspectos gerais na contratao de Servios de Vigilncia Patrimonial no
mbito da Administrao Pblica Federal Direta, Autrquica e Fundacional, nos termos da
Instruo Normativa n 02, de 30 de abril de 2008, e alteraes posteriores.
Verso 1.0
abril de 2014
Presidente da Repblica
Dilma Rousseff
Secretaria de Logstica
e Tecnologia da Informao SLTI
Loreni F. Foresti
Biblioteca/CODIN/CGPLA/DIPLA/MP
Bibliotecria Cristine C. Marcial Pinheiro CRB1- 1159
B823p
Brasil. Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao.
Prestao de servios de vigilncia patrimonial / Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao. Braslia : SLTI, 2014. ( Caderno de Logstica; Contrataes
pblicas sustentveis).
...p.: il.
Guia de orientao sobre os aspectos gerais na contratao de servios de vigilncia patrimonial no mbito
da Administrao Pblica Federal Direta, Autrquicas e Fundacional, nos termos da IN n 02, de 30 de abril
de 2008, e alteraes posteriores.
1. Contratao de servio, vigilncia patrimonial, Brasil 2. Guia, Brasil I. Ttulo
CDU - 351.78 (036)
SUMRIO
APRESENTAO............................................................................................................................... 7
INTRODUO.................................................................................................................................. 8
CAPTULO I -Especificaes Tcnicas............................................................................................ 9
1.1 DEFINIO DO OBJETO .................................................................................................................................... 9
1.2 REQUISITOS DA EMPRESA ESPECIALIZADA EM SERVIOS DE VIGILNCIA ........................................................ 10
1.3 REQUISITOS DO PROFISSIONAL DOS SERVIOS DE VIGILNCIA ....................................................................... 11
1.4 VIGILNCIA ELETRNICA ASPECTOS GERAIS................................................................................................ 12
1.5 BOAS PRTICAS SUSTENTVEIS PARA SERVIOS DE VIGILNCIA..................................................................... 13
CAPTULO II - SERVIOS DE VIGILNCIA PROJETO BSICO/TERMO DE REFERNCIA .............................. 17
2.1 ELEMENTOS/REQUISITOS................................................................................................................................ 17
2.2 LOCAIS DE EXECUO DOS SERVIOS.............................................................................................................. 17
2.3 UNIDADE DE MEDIDA POSTOS E ESCALAS DE TRABALHO............................................................................. 17
2.4 VEDAES...................................................................................................................................................... 18
2.5 DESCRIO DOS SERVIOS............................................................................................................................. 19
2.6 RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA.......................................................................................................... 20
2.7 FISCALIZAO DOS SERVIOS......................................................................................................................... 22
2.8 TABELA DE ENDEREOS.................................................................................................................................. 22
CAPTULO III - VALORES REFERENCIAIS............................................................................................. 23
3.1 ASPECTOS GERAIS.......................................................................................................................................... 23
3.2 UM BREVE HISTRICO SOBRE A NORMATIZAO DOS SERVIOS..................................................................... 25
CAPTULO IV - METODOLOGIA DE CLCULO DA COMPOSIO DOS VALORES REFERENCIAIS ...................... 27
4.1 OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 27
3
APRESENTAO
O presente estudo tem por objetivo apresentar os principais aspectos da contratao
dos servios de vigilncia patrimonial no mbito da Administrao Pblica Federal Direta,
Autrquica e Fundacional.
Para atingir esse objetivo, o estudo faz uma abordagem das especificaes tcnicas,
objeto do servio de vigilncia patrimonial, incluindo requisitos do projeto bsico/termo
de referncia, rotinas e procedimentos, entre eles o de fiscalizao dos servios executados. Discorre de forma sucinta sobre o cenrio macroeconmico do mercado, descreve um
breve histrico sobre a normatizao dos referidos servios no mbito da Administrao
Pblica Federal Direta, Autrquica e Fundacional e, por fim, apresenta a metodologia utilizada na composio dos valores referenciais de contratao de servios de vigilncia para
cada Unidade da Federao, os quais so publicados anualmente por meio de Portarias
pela Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao, observadas as condies ordinrias de contratao desses servios.
O estudo foi estruturado em captulos que abordam os seguintes assuntos:
Captulo 1 Especificaes Tcnicas.
Captulo 2 Projeto Bsico/Termo de Referncia.
Captulo 3 Valores Referenciais.
Captulo 4 Metodologia de Clculo dos Valores Referenciais.
Captulo 5 Planilha de Custos e Formao de Preos.
Enfim, espera-se que este documento seja bastante til como instrumento de consulta
aos gestores da Administrao Pblica Federal e a outros interessados pelo tema que aborda.
LORENI F. FORESTI
Secretria de Logstica e Tecnologia de Informao
7
INTRODUO
As atividades de segurana privada tm como caracterstica bsica a especializao na
execuo dos servios. Tal especializao decorre, tambm, dos normativos que exercem
um controle efetivo sobre as suas operaes e que regulam essa atividade.
As atividades de segurana privada so classificadas em vigilncia patrimonial, transporte de valores, escolta armada, segurana pessoal e cursos de formao.
O objeto de estudo deste documento consiste, exclusivamente, na atividade de vigilncia patrimonial, considerada, aqui, aquela atividade exercida dentro dos limites dos estabelecimentos urbanos ou rurais, pblicos ou privados, com a finalidade de garantir a incolumidade fsica das pessoas e a integridade do patrimnio no local ou nos eventos sociais.
O cenrio do mercado dos servios de segurana privada apresenta o Governo Federal
como um dos principais atores, qui um de seus maiores contratantes individuais.
Neste estudo, consideram-se Prestao de Servios de Vigilncia1 as atividades desenvolvidas com a finalidade de proceder vigilncia patrimonial dos estabelecimentos pblicos, executadas por profissional qualificado, nos termos da Lei n 7.102, de 20 de junho de
1983, ou seja, vigilante.
Portanto, no se confundem com as atividades de porteiro ou de vigia noturno cdigo CBO n 5.174. Nos termos da CBO, so atividades de porteiro: fiscalizar a guarda do
patrimnio e exercer a observao de fbricas, armazns, residncias, estacionamentos,
edifcios pblicos, privados e outros estabelecimentos, percorrendo-os, sistematicamente,
e inspecionando suas dependncias para evitar incndios, entrada de pessoas estranhas e
outras anormalidades; controlar fluxo de pessoas estranhas e outras anormalidades; controlar fluxo de pessoas, identific-las, orient-las e encaminh-las para os lugares desejados; receber hspedes em hotis; acompanhar pessoas e mercadorias; fazer manutenes
simples nos locais de trabalho.
Os servios de vigilncia, objeto deste estudo, consistem em servios de vigilncia armada, cuja unidade de medida utilizada so postos de trabalho com escalas de trabalho
especficas.
Na seo descrio dos servios, so apresentadas, com mais detalhes, as rotinas, os
procedimentos e as escalas de trabalho previstas na Instruo Normativa n 2, de 30 de
abril de 2008, e suas alteraes posteriores.
1A Lei N 7.102/83 define como segurana privada as atividades desenvolvidas em prestao de servios com a finalidade
de proceder vigilncia das instituies financeiras e de outros estabelecimentos, pblicos ou privados, e segurana de
pessoas fsicas, alm do transporte de valores ou garantir o transporte de qualquer outro tipo de carga.
10
11
12
XII. A contratada dever orientar sobre o cumprimento, por parte dos funcionrios,
das Normas Internas e de Segurana e Medicina do Trabalho, tais como preveno
de incndio nas reas da prestao de servio, zelando pela segurana e pela sade dos usurios e da circunvizinhana.
XIII. S ser admitida a utilizao de equipamentos e materiais de intercomunicao
(como rdios, lanternas e lmpadas) de menor impacto ambiental.
XIV. A contratada dever observar a Resoluo CONAMA n 401/2008, para a aquisio
de pilhas e baterias para serem utilizadas nos equipamentos, bens e materiais de
sua responsabilidade, respeitando os limites de metais pesados, como chumbo,
cdmio e mercrio.
XV. A contratada dever utilizar pilhas recarregveis para uso em lanternas em rondas
realizadas no perodo noturno, evitando o uso de pilhas ou baterias que contenham substncias perigosas em sua composio.
XVI. A gesto de segurana patrimonial da contratada dever utilizar monitores LCD ou
LED que reduzam o consumo de energia face aos convencionais, quando da vigilncia eletrnica.
XVII. A contratada dever utilizar planilhas eletrnicas para registro de entrada e sada
de pessoas e materiais no ambiente de prestao de servios para controlar acessos e realizar anlises gerenciais, evitando o uso de papel.
XVIII. A contratada dever eliminar o uso de copos descartveis na prestao de servios
nas dependncias do rgo ou entidade.
XIX. obrigao da contratada destinar de forma ambientalmente adequada todos os
materiais e equipamentos que foram utilizados na prestao de servios.
XX. A fiscalizao da execuo dos servios abrange todos os procedimentos constantes relativos s metas definidas no Termo de Referncia ou Contrato, sob pena de
glosa da respectiva fatura quando do no cumprimento.
XXI. O fornecimento de produtos e servios deve ser acompanhado de Acordos de Nveis de Servios (ANS) que assegurem a qualidade, a disponibilidade, o tempo de
atendimento e a correo de defeitos dentro de parmetros compatveis com as
atividades de sustentabilidade previstas com as seguintes condies:
a) Permitir situao que crie a possibilidade de causar dano fsico, leso corporal ou consequncias letais, por ocorrncia.
b) Suspender ou interromper o servio por dia, salvo por motivo de fora
maior.
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c) Permitir a presena de vigilante sem uniforme, em condies inapropriadas de apresentao ou sem crach de identificao, por empregado e por
ocorrncia.
d) No zelar pelas instalaes do rgo, por posto e por dia.
e) Deixar de fornecer os EPIs, quando exigido em lei ou conveno, aos seus
empregados e de impor penalidades aos que se negarem a us-los, por
empregado e por ocorrncia.
f) No efetuar o pagamento de salrios, seguros, encargos fiscais e sociais,
bem como quaisquer despesas relacionadas execuo do contrato, por
dia e por ocorrncia.
g) Deixar de estabelecer cotas para mulheres e portadores de necessidades
especiais, conforme definido no Termo de Referncia.
h) Deixar de observar as especificaes de materiais de consumo e bens na
prestao dos servios.
i) No adquirir materiais e bens de menor impacto ambiental quando comparados a outros similares.
j) Deixar de destinar de forma ambientalmente adequada os resduos e materiais adquiridos e utilizados na prestao de servio, por ocorrncia.
k) Deixar de observar a Resoluo CONAMA n 401/2008 para a aquisio de
pilhas e baterias, por ocorrncia.
l) No utilizar bicicletas para a realizao de rondas em pequenas distncias,
sempre que possvel, evitando o uso de veculos, por ocorrncia.
Essas clusulas no impedem que os rgos ou entidades contratantes estabeleam,
nos editais e contratos, a exigncia de observncia de outras prticas de sustentabilidade
ambiental, desde que justificadamente ou que julguem pertinentes para a prestao dos
servios. Outras orientaes podem ser encontradas em <www.cpsustentaveis.planejamento.gov.br>.
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2.4.VEDAES
vedada:
I. A licitao para a contratao de servios de instalao, manuteno ou aluguel
de equipamentos de vigilncia eletrnica em conjunto com servios contnuos de
vigilncia armada/desarmada ou de monitoramento eletrnico.
II. A licitao para a contratao de servio de brigada de incndio em conjunto com
servios de vigilncia.
Os servios de instalao e manuteno de circuito fechado de TV ou de quaisquer
outros meios de vigilncia eletrnica so servios de engenharia, para os quais devem ser
contratadas empresas que estejam registradas no CREA e que possuam profissional qualificado em seu corpo tcnico (engenheiro), detentor de atestados tcnicos compatveis com
o servio a ser executado.
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2.6.RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
A Instruo Normativa 2/2008 elenca algumas responsabilidades a cargo da contratada
descritas a seguir:
Comprovar a formao tcnica especfica da mo de obra oferecida, por meio de
Certificado de Curso de Formao de Vigilantes, expedido por instituio devidamente habilitada e reconhecida.
Implantar, imediatamente aps o recebimento da autorizao de incio dos servios, a mo de obra nos respectivos postos relacionados no Anexo Tabela de Locais
e nos horrios fixados na escala de servio elaborada pela Administrao, informando, em tempo hbil, qualquer motivo impeditivo ou que a impossibilite de
assumir o posto conforme o estabelecido.
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2.8.TABELA DE ENDEREOS
Os servios de vigilncia sero prestados nas dependncias das instalaes da Administrao, conforme Tabela de Locais constantes em anexo prprio.
22
Ressaltamos que a atualizao dos valores limites nas Portarias uma prerrogativa discricionria da Secretaria de Logstica e Tecnologia da Informao do Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, que poder, inclusive, reduzi-los, caso verifique que os atuais
valores esto acima do valor de mercado, por qualquer motivo.
Lembrando que os valores limites estabelecidos nas Portarias da SLTI so vlidos independentemente da ocorrncia de novos acordos, dissdios, convenes coletivas e enquanto no forem alterados ou revogados por nova Portaria.
Esclarecemos que os valores mnimos estabelecidos nas Portarias visam garantir a exequibilidade da contratao, de modo que as propostas com preos prximos ou inferiores
ao mnimo devero comprovar sua exequibilidade, de forma inequvoca, sob pena de desclassificao sem prejuzo do disposto nos 3, 4 e 5 do art. 29 da Instruo Normativa
n 2, de 30 de abril de 2008.
Art. 29 (omissis)
(..)
3 Se houver indcios de inexequibilidade da proposta de preo, ou em caso da necessidade de esclarecimentos complementares, poder ser efetuada diligncia, na forma do
3 do art. 43 da Lei n 8.666/93, para efeito de comprovao de sua exequibilidade,
podendo adotar, entre outros, os seguintes procedimentos:
24
4 Qualquer interessado poder requerer que se realizem diligncias para aferir a exequibilidade e a legalidade das propostas, devendo apresentar as provas ou os indcios
que fundamentam a suspeita.
5 Quando o licitante apresentar preo final inferior a 30% da mdia dos preos ofertados
para o mesmo item, e a inexequibilidade da proposta no for flagrante e evidente pela anlise
da planilha de custos, no sendo possvel a sua imediata desclassificao, ser obrigatria a
realizao de diligncias para aferir a legalidade e a exequibilidade da proposta.
A metodologia de clculo dos valores limites adotada a partir de 2009 representa avano
com relao metodologia anteriormente adotada, pois considera um nmero maior de fatores que incidem sobre o custo dos servios, o que mais adequado realidade.
Apresenta, ainda, maior transparncia metodolgica, tanto em relao aos parmetros
adotados quanto na disponibilizao dos estudos aos rgos pblicos interessados.
Alm disso, observa diferenas peculiares a cada Unidade da Federao no tocante a aspectos demogrficos, do mercado de trabalho, do custo dos uniformes e dos equipamentos,
alm das especificidades estabelecidas pelas respectivas convenes coletivas.
A metodologia foi disponibilizada, sendo objeto de anlise e discusso envolvendo vrios rgos pblicos e tambm com representantes das federaes de trabalhadores e de
empresas que atuam no mercado de servios de limpeza e vigilncia. Algumas das colaboraes apresentadas foram incorporadas no modelo de clculo de valores limites.
Salrio-base.
Adicional de periculosidade, insalubridade e outros.
Adicional por trabalho noturno.
Horas extras.
Encargos e benefcios anuais e mensais.
13 salrio e adicional de frias.
Previdncia social e FGTS.
Benefcios mensais acordados.
Afastamento maternidade.
Resciso.
Uniformes, equipamentos e reciclagem.
Reposio de profissional ausente.
Benefcios dirios acordados.
Valor calculado por trabalhador.
Custo total por trabalhador (soma dos itens anteriores).
Insumos.
Custos indiretos, tributos e lucro (CITL).
Valor final do posto.
Valor por trabalhador.
Valor por posto.
Valor por posto do supervisor.
Valor do posto supervisionado (posto + supervisor).
a) Custo de reposio do profissional ausente
Para que no haja prejuzo na prestao dos servios, necessrio determinar o custo
relativo substituio de um trabalhador que no esteja presente no local contratado por
algum dos motivos previsto na legislao trabalhista. Como as condies de remunerao,
adicionais e benefcios so as mesmas para o substituto, o custo de reposio do profissional ausente por um dia, corresponde ao custo dirio do trabalhador normal.
O principal motivo de ausncia de um profissional decorre das suas frias, quando a
empresa contratada deve alocar outro pelo perodo de 30 dias. Caso a empresa e o tra30
balhador optem por um perodo de frias mais curto e a remunerao adicional dos dias
trabalhados, esse custo ocorrer com nus para a empresa, no estando previsto ressarcimento no clculo do custo.
Para os demais motivos das chamadas ausncias legais, foi feita a estimativa da probabilidade da ocorrncia do evento, segundo os dados mais precisos disponveis, e esta
foi multiplicada pelo nmero de dias de ausncia previstos na legislao. O resultado foi
calculado como porcentagem do tempo de trabalho em um ano para a apurao do custo.
Tomando como exemplo o custo das licenas-paternidade para vigilncia no Estado do Rio
de Janeiro, consideram-se os seguintes fatores:
Porcentagem de homens em relao ao total de empregados nas empresas da atividade econmica no Rio de Janeiro: 95,03%.
Taxa de paternidade no Rio de Janeiro: 5,3% ao ano.
Probabilidade de ocorrncia de licena-paternidade: 4,93%.
Durao da licena-paternidade: 5 dias seguidos.
Quantidade de dias a serem repostos nas jornadas 12 x 36 horas: 2,5 dias.
Quantidade de dias a considerar no custo de reposio do profissional ausente
(Probabilidade de ocorrncia de licena-paternidadexQuantidade de dias a serem
repostos) nas jornadas de 12 x 36 horas: 0,1233 dias.
Quantidade de dias a serem repostos nas jornadas de 44 horas semanais que no
coincidem com domingos: 4,28 dias.
Quantidade de dias a considerar no custo de reposio do profissional ausente
(Probabilidade de ocorrncia de licena-paternidadexQuantidade de dias a serem
repostos) nas jornadas de 44 horas semanais: 0,1688 dias.
b) Fatores de custo com base estatstica
Um conjunto de fatores que representam custo para o contratante e que tm ocorrncia incerta passam a ser tratados com base em dados estatsticos relacionados
ao evento gerador do custo. Incluem-se nessa situao:
Auxlio-creche.
Afastamento maternidade.
Eventos com ausncias amparadas por dispositivo legal (licena-paternidade, bito, casamento, etc.).
Para cada um dos fatores, foram identificadas as fontes estatsticas mais adequadas, com
o grau de detalhe disponvel. Assim, fatores baseados em dados populacionais obtidos junto
31
ao IBGE foram calculados por Unidade da Federao, que o mesmo espao territorial considerado para os valores limites. Como decorrncia para cada Estado, o peso relativo desses
fatores diferente, ainda que as diferenas sejam pouco expressivas.
c) Proviso para resciso
considerada como custo a proviso para resciso de todos os contratos de trabalho, durante todo o perodo de execuo dos servios. Considera-se que uma parcela dos
trabalhadores trabalhar durante o perodo de aviso prvio enquanto outra parcela ser
indenizada e haver necessidade de substituio imediata.
Os valores limites para servios de limpeza incorporam a estimativa de que 50% dos
trabalhadores tero o aviso prvio indenizado e os 50% restantes estaro sob o aviso trabalhado.
d) Custos indiretos, tributos e lucro
Os custos indiretos so todos os gastos envolvidos diretamente na execuo dos servios, que podem ser caracterizados e quantificados, mas no so passveis de serem apropriados a uma fase especfica, a exemplo do preposto para acompanhamento do contrato,
etc.
As despesas indiretas, embora associadas produo, no esto relacionadas especificamente com o servio, e sim com a natureza de produo da empresa, ou seja, so gastos
devidos estrutura administrativa e organizao da empresa que resultam no rateio entre os diversos contratos que ela detm, a exemplo de gastos com a Administrao Central
e despesas securitrias, que so gastos com seguros legais, tais como seguro de responsabilidade civil.
Os custos e despesas indiretas incluem, entre outros:
Seguro Responsabilidade Civil.
Remunerao de pessoal administrativo.
Transporte do pessoal administrativo.
Aluguel da sede.
Manuteno e conservao da sede.
Despesas com gua, luz e comunicao.
Imposto predial, taxa de funcionamento.
Material de escritrio.
Manuteno de equipamentos de escritrio.
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Dentro do conceito de lucro bruto, nos termos definidos em estudos elaborados pelo
Governo do Estado de So Paulo, Ministrio Pblico e Supremo Tribunal Federal, adotou-se
uma mdia que limitar a possvel variao de taxa de lucro bruto.
Essa mdia definida com base na margem bruta (mark up), que ento ajustada para
corresponder ao Lucro antes do Imposto de Renda (LAIR) depois dos impostos sobre a Receita Bruta (PIS, COFINS, ISS).
Tendo em vista as consideraes anteriormente citadas, a taxa de lucro bruto que est
sendo utilizada de 6,79% para ambos os servios.
As despesas fiscais so gastos relacionados com o recolhimento de contribuies, impostos e taxas que incidem diretamente no faturamento, tais como PIS, COFINS, ISSQN, etc.
A alquota do PIS de 1,65% para Limpeza e.
A base de clculo da COFINS composta pela totalidade das receitas auferidas pela
pessoa jurdica, independentemente da atividade exercida e da classificao contbil das
receitas, com alquota de 7,60% para os servios delimpeza (art. 2 da Lei n 10.833/03).
O ISSQN varivel segundo o Municpio, foi adotada a alquota vigente na maior parte
das capitais brasileiras, que de 5%.A tabela a seguir apresenta o demonstrativo dos custos indiretos, tributos e lucro para cada um dos servios.
Tabela 1 - Custos indiretos, tributos e lucro para os servios de vigilncia
CUSTOS INDIRETOS, TRIBUTOS E LUCROS
VIGILNCIA
Percentuais
0,65%
3,00%
5,00%
8,65%
Custo indireto e lucro
Custo indireto
LAIR
Percentual do CITL
6, 00%
6,79%
30,45%
4.5CENRIO DE ATENO
A partir de 2011, passam a ser calculados valores para um cenrio de ateno, que tem
como objetivo indicar a possibilidade de inexequibilidade das propostas, proporcionando
33
Fonte
Cenrio
Mximo
Cenrio
Ateno
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
100%
50%
50%
50%
50%
50%
50%
50%
50%
50%
50%
50%
50%
50%
50%
50%
100%
100%
50%
50%
Dados gerais
Passagem predominante
Nmero de filhos em creche
Licenas-maternidade por ano
Licenas-paternidade por ano
Licenas de casamento por ano
Licenas de bito por ano
Percentual de feriados no coincidentes
Proporo de mulheres
Falecimento de cnjuge, asc., desc.
Casamento
Nascimento de filho
Doao de sangue (anual)
Faltas por consultas mdicas de filho
Exame pr-natal
Considera falecimento de sogra
Insumos
Uniformes (custo anual)
ANTP
IBGE
IBGE
IBGE
IBGE
IBGE
Calendrio
RAIS
Lei, acordo
Lei, acordo
Lei, acordo
Lei, acordo
Acordo coletivo
Acordo coletivo
Acordo coletivo
Limpeza
SP Benchmark
Mercado
34
35
b) Composio da Remunerao
O mdulo 1 Composio da Remunerao: composto pelo salrio normativo da
categoria profissional acrescido dos adicionais previstos em lei ou em acordo, conveno
ou dissdio coletivo.
I
36
Composio da Remunerao
Salrio-base
Adicional de periculosidade
Adicional de insalubridade
Valor (R$)
Composio da Remunerao
Adicional noturno
Intervalo intrajornada
Outros (especificar)
Valor (R$)
Total da Remunerao
37
Clusulas
1
3
3
9
3
3
14
14
11
12
38
Valor (R$)
SALRIO
A partir de 1 de janeiro de 2014, a todo vigilante que trabalha em empresa
de segurana privada, inclusive orgnica, fica garantido o salrio normativo
de R$ 1.575,39 (um mil, quinhentos e setenta e cinco reais e trinta e nove
centavos), que dever ser acrescido de 30% (trinta por cento) de adicional
de periculosidade previsto na Lei n 12.740/2012.
a) a partir de 1 de janeiro de 2014, o salrio normativo dos vigilantes que prestam
servios terceirizados no Banco do Brasil ser de R$ 2.110,46 (dois mil, cento e dez
reais e quarenta e seis centavos), que dever ser acrescido de 30% (trinta por cento)
de adicional de periculosidade previsto na Lei n 12.740/2012.
b) a partir de 1 de janeiro de 2014, o salrio normativo dos vigilantes que prestam
servios terceirizados no Banco Central ser de R$ 3.075,13 (trs mil e setenta e
cinco reais e treze centavos), que dever ser acrescido de 30% (trinta por cento) de
adicional de periculosidade previsto na Lei n 12.740/2012.
c) a partir de 1 de janeiro de 2014, para os servios de segurana de eventos, ser
garantida a diria mnima de R$ 86,27 (oitenta e seis reais e vinte e sete centavos),
que dever ser acrescida de 30% (trinta por cento) de adicional de periculosidade
previsto na Lei n 12.740/2012. Apenas os profissionais que no recebem os pisos
normativos indicados nos itens anteriores faro jus ao recebimento da referida
parcela, mensalmente.
R$ 1.575,39
39
40
Valor (R$)
Valor (R$)
R$ 1.889,64
5.2.2ADICIONAIS DE PERICULOSIDADE
a) Definio
Consiste em um adicional previsto em legislao ou Acordo Coletivo decorrente de
trabalho em condies de periculosidade, ou seja, que impliquem em condies de risco
sade do trabalhador ou sua integridade fsica. (art. 193 e 194 da CLT, art. 7, inciso XXIII,
da Constituio Federal). Portaria n 1.885, de 2 de dezembro de 2013, aprova a Norma
Regulamentadora n 16 do Ministrio do Trabalho e Emprego NR 16 , Smula n 364
TST, Smula n 132 TST, Smula n 191 TST. Orientao Jurisprudncia n 406 da SDI-1,
do TST.
Jurisprudncia Smulas n 361 e 364 TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE CARACTERIZAO. Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se
a condies de risco. Indevido, apenas, quando o contato d-se de forma eventual, assim
considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, d-se por tempo extremamente reduzido. O trabalho exercido em condies perigosas, embora de forma intermitente, d
direito ao empregador a receber o adicional de periculosidade de forma integral, porque
a Lei n 7.369/1985 no estabeleceu nenhuma proporcionalidade em relao ao seu pagamento (Smulas/TST n 361 e 364, I). Recurso de revista no conhecido.
Processo: RR 88500-17.2002.5.15.0006 Data de Julgamento: 01/10/2008, Relator Ministro: Renato de Lacerda Paiva, 2 Turma, Data de Publicao: DEJT 17/10/2008.
Jurisprudncia Smula n 132 TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE INTEGRAO (incorporadas as Orientaes Jurisprudenciais n 174 e 267 da SBDI-1) Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25/4/2005.
41
I O adicional de periculosidade, pago em carter permanente, integra o clculo de indenizao e de horas extras (ex-Prejulgado n 3), (ex-Smula n 132 RA 102/1982, DJ
11/10/1982/ DJ 15/10/1982 e ex-OJ n 267 da SBDI-1 inserida em 27/9/2002).
II Durante as horas de sobreaviso, o empregado no se encontra em condies de risco,
razo pela qual incabvel a integrao do adicional de periculosidade sobre as mencionadas horas (ex-OJ n 174 da SBDI-1 inserida em 8/11/2000).
Jurisprudncia Smula n 191 TST
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE INCIDNCIA (nova redao) Res. 121/2003, DJ 19,
20 e 21/11/2003
O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salrio bsico, e no sobre este
acrescido de outros adicionais. Com relao aos eletricitrios, o clculo do adicional de
periculosidade dever ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial.
Jurisprudncia Orientao Jurisprudncia n 406 da SDI-1 do TSTADICIONAL DE
PERICULOSIDADE PAGAMENTO ESPONTNEO Caracterizao de fato incontroverso. Desnecessria a percia de que trata o art. 195 da CLT. (DEJT divulgado em 22, 25 e
26/10/2010)
O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de forma proporcional ao tempo de exposio ao risco ou em percentual
inferior ao mximo legalmente previsto, dispensa a realizao da prova tcnica exigida
pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existncia do trabalho em condies
perigosas.
42
5.2.3Adicional de insalubridade
a) Definio
Consiste em um adicional previsto em legislao ou Acordo Coletivo decorrente de
trabalho em condies de insalubridade, ou seja, que impliquem em exposio dos empregados a agentes nocivos sade, acima dos limites de tolerncia considerados adequados
(art. 189 a 192 da CLT, art. 7, inciso XXIII, da Constituio Federal , Smula n 228 do TST ,
Smula n 139 TST).
Jurisprudncia Smula n 139 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE (incorporada a Orientao Jurisprudencial n 102 da
SBDI-1) Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25/4/2005
Enquanto percebido, o adicional de insalubridade integra a remunerao para todos os
efeitos legais (ex-OJ n 102 da SBDI-1 inserida em 1/10/1997).
Histrico:
Smula mantida Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21/11/2003
Jurisprudncia Smula n 228 do TST
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE BASE DE CLCULO (nova redao)
Res. 148/2008, DJ 04 e 7/7/2008 Republicada DJ 8, 9 e 10/7/2008
A partir de 9 de maio de 2008, data da publicao da Smula Vinculante n 4 do Supremo
Tribunal Federal, o adicional de insalubridade ser calculado sobre o salrio bsico, salvo
critrio mais vantajoso fixado em instrumento coletivo.
14,02%
45
Percentual (%)
48
5.2.7INTERVALO INTRAJORNADA
a) Definio
Corresponde ao intervalo para repouso ou alimentao em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda 6 (seis) horas. Nos casos em que o intervalo para repouso ou
alimentao no for concedido, o empregador ficar obrigado a remunerar este perodo
nos termos da lei ou Conveno Coletiva (art. 71 da CLT, Orientao Jurisprudencial SDI1342 TST, Orientao Jurisprudencial SDI1-354 TST. Orientao Jurisprudencial n 388
da SDI-1 do TST).
b) Fundamentao Legal
Fundamentao Legal art. 71 da CLT
Jurisprudncia OJ-SDI1-342 do TST
INTERVALO INTRAJORNADA PARA REPOUSO E ALIMENTAO.
NO CONCESSO OU REDUO. PREVISO EM NORMA COLETIVA. INVALIDADE. EXCEO AOS CONDUTORES DE VECULOS RODOVIRIOS, EMPREGADOS EM EMPRESAS DE
TRANSPORTE COLETIVO URBANO (alterada em decorrncia do julgamento do processo
TST-IUJEEDEDRR 1226/2005-005-24-00.1) Res. 159/2009, DEJT divulgado em 23, 24 e
25/11/2009.
49
50
No primeiro caso, o custo do intervalo intrajornada foi calculado de acordo com o texto
do Acordo Coletivo.
Nesse caso, obteve-se um salrio-hora de referncia:
(Salrio-hora de referncia) = (Salrio de referncia para intrajornada) / (220), sendo
220 horas o divisor para salrio-hora.
O custo mensal de intrajornada ento calculado segundo a frmula:
(Custo do intervalo intrajornada) = (Dias de trabalho no ms) x (Nmero de horas intrajornada por dia) x (Valor da hora de referncia do intervalo intrajornada) x (Adicional
para dias normais).
No segundo caso, quando o Acordo Coletivo no prev o pagamento da hora intrajornada, o nmero de horas intrajornada por dia e o respectivo custo do intervalo intrajornada sero iguais a 0.
Fundamentao legal e/ou previso na CCT Intervalo Intrajornada
Descrio
CLUSULA
TRIGSIMA
SEXTA
HORRIO
PARA
ALIMENTAO
Em qualquer trabalho contnuo, cuja durao exceda 6 (seis) horas, inclusive revezamento
12 x 36 horas, obrigatria a concesso de um intervalo para repouso ou alimentao,
no mnimo de 1 (uma) hora, intervalo este que ser usufrudo em conformidade com a
convenincia e necessidade do servio, por fora da natureza de custdia e guarda da
atividade. Fica o vigilante desobrigado de promover a assinalao da folha de ponto ou
registro do intervalo intrajornada, destinado alimentao.
PARGRAFO PRIMEIRO
No excedendo 6 (seis) horas o trabalho, ser obrigatria a concesso de intervalo de 15
(quinze) minutos quando a durao deste ultrapassar 4 (quatro) horas.
PARGRAFO SEGUNDO
Os vigilantes que prestam servios no perodo diurno tero a concesso do intervalo para
refeio entre as 11h e as 15h, sem que isso desnature a extenso do intervalo.
PARGRAFO TERCEIRO
A concesso de horrio para alimentao na forma desta Clusula, independentemente
da extenso, no desnatura a jornada de trabalho da categoria doze por trinta e seis (12 x
36) horas.
PARGRAFO QUARTO
Quando o gozo do intervalo para repouso e alimentao, previsto nesta Clusula, no
for concedido pelo contratante dos servios, tendo em vista a natureza ininterrupta do
turno de trabalho contratado, o trabalhador ter direito a ser remunerado pelo perodo
correspondente com um acrscimo adicional de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor
da remunerao da hora normal de trabalho, na forma do 4, do art. 71 da CLT.
52
Salrio-hora
(A)
6,01
7,69
-
Dias/ms
(B)
15,22
15,22
20,84
Adicional (50%)
(C)
1,50
1,50
1,50
Valor
(D)
137,26
175,56
-
53
Escalas Vigilante
Composio
12 x 36 D
12 x 36 N
Salrio-Base
1.575,39
1.575,39
Ad. Periculosidade (Risco de vida)
472,62
472,62
Ad. Insalubridade
Outros Adicionais
Ad. Noturno
246,12
Hora noturna reduzida
Ad. Hora extra
72,19
79,78
Adicional Frias CF
58,95
66,01
13 Salrio
176,82
197,98
GPS
678,52
759,72
FGTS
188,48
211,03
Assistncia Mdica
98,00
98,00
Cesta Bsica
Auxlio-creche
6,09
6,09
Seguro de vida, Invalidez
12,26
12,26
Outros Auxlios
12,00
12,00
Acid. Trabalho
Afast. maternidade
1,56
1,73
Custo de resciso
150,73
168,79
Custo uniformes
79,77
79,77
Custo reciclagem
21,53
21,53
Reposio ausente
391,35
435,20
Vale-transporte
Vale-refeio
350,03
350,03
Custo Referncia
4.346,29
4.794,05
N horas a repor
12,00
12,00
Custo mensal
362,19
399,50
44 SEM
1.575,39
472,62
56,95
170,80
655,42
182,06
98,00
6,09
12,26
12,00
1,52
149,81
79,77
21,53
371,28
29,90
476,94
4.372,32
8,80
496,85
Smula n 91 TST
SALRIO COMPLESSIVO (mantida) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21/11/2003
Nula a clusula contratual que fixa determinada importncia ou percentagem para
atender englobadamente vrios direitos legais ou contratuais do trabalhador.
Vigilante 12 x 36
D
Vigilante 12 x 36
N
Vigilante 44 SEM
Hora
Intrajornada TOTAL
reduzida
1.259,71
62,99
137,26
1.459,96
1.259,71
62,99
198,40
170,63
175,56
1.867,28
1.259,71
62,99
1.322,70
Salrio-Base Periculosidade
Ad.
Hora
Intrajornada
Noturno reduzida
TOTAL
1.380,27
207,04
1.587,31
1.380,27
207,04
165,63
1.752,94
1.380,27
207,04
1.587,31
56
57
5.2.11PAGAMENTO DO SALRIO
a) Aspectos Gerais
A periodicidade para o pagamento dos salrios deve ocorrer em perodos mximos de
um ms, salvo comisses, porcentagens e gratificaes, as quais podem ultrapassar esse
perodo conforme preceitua o art. 459 da CLT.
O pagamento do salrio dever ser efetuado at o 5 dia til do ms subsequente ao
do vencimento ( nico do art. 459 da CLT).
O pagamento do salrio poder ser efetuado em conta bancria do empregado, desde
que autorizado por ele. Tambm poder ser feito por cheque. Se analfabeto, o pagamento
dever ser feito em dinheiro (Portaria n 3.281, de 7 de dezembro de 1984).
O pagamento do salrio ser feito mediante recibo, fornecendo-se cpia ao empregado, com a identificao da empresa e no qual constaro a remunerao com a discriminao das parcelas, a quantia lquida paga, os dias trabalhados ou o total da produo, as
horas extras e os descontos efetuados, inclusive para a Previdncia Social e o valor correspondente ao FGTS (Precedente Normativo n 93 do TST).
A comprovao do pagamento do salrio poder ser feita mediante recibo ou comprovante de depsito bancrio. Lembrando que, para fins de processo judicial, no se admite
a prova exclusivamente testemunhal para pagamento de salrio.
garantida constitucionalmente a irredutibilidade salarial, salvo hiptese estabelecida
mediante Acordo ou Conveno Coletiva. Nessa hiptese, poder ocorrer a reduo geral
dos salrios ou a reduo da jornada de trabalho e da respectiva remunerao (art. 7 ,
inciso VI, da Constituio Federal).
S sero permitidos os descontos nos salrios previstos em lei ou instrumentos de negociao coletiva, conforme preceitua o art. 462 da CLT.
Os descontos legalmente permitidos so os seguintes:
a) Contribuies previdencirias.
b) Imposto de renda.
58
59
60
b) Composio
II
Transporte
Auxlio-creche
Outros (especificar)
Valor (R$)
5.3.1TRANSPORTE
a) Definio
Valor referente aos custos de transporte do empregado, proporcionado pelo empregador por meio de transporte prprio ou por meio de fornecimento de vales-transportes.
b) Prazo para fornecimento
Nos termos do art. 2 do Decreto n 95.247/87, a empresa dever fornecer vale-transporte de
forma antecipado ao ms trabalhado.
O vale-transporte no tem natureza salarial, no constitui base de incidncia da contribuio previdenciria ou do FGTS e tambm no considerado para efeito de pagamento do 13 salrio, conforme dispe o art. 2 da Lei n 7.418/85 , art. 6 do Decreto n
95.247/87.
c) Base de clculo e custeio
O vale-transporte ser custeado pelo beneficirio na parcela equivalente a 6% (seis por
cento) de seu salrio-base, excludos quaisquer adicionais ou vantagens (art. 4 - Pargrafo
nico da Lei n 7.418/85 , art. 9 do Decreto n 95.247/87).
61
d) Valor do vale-transporte
Para fins de clculo do valor do vale-transporte, ser adotada a tarifa integral do deslocamento do trabalhador, sem descontos, mesmo que previsto na legislao local (art. 5,
3 da Lei n 7.418/85).Na elaborao dos valores de referncia de vigilncia e limpeza, o
valor da tarifa de transporte pblico utilizou os dados constantes e divulgados pela Associao Nacional de Transportes Pblicos no seu stio eletrnico: <http://portal1.antp.net/
site/simob/Lists/trfs/trfs_atuais.aspx>.
JURISPRUDNCIA TCU
Voto do Ministro Relator
A empresa Capital Empresa de Servios Gerais Ltda. foi desclassificada no prego
eletrnico 12/2008, promovido pelo Ministrio do Meio Ambiente, porque sua proposta
de preos no estava de acordo com as condies estabelecidas no respectivo edital.
Feita a oitiva a que se refere o art. 276, caput, do Regimento Interno, as justificativas da
pregoeira foram consideradas consistentes e regular o processamento da licitao.
A pretenso da Representante de que o valor do vale-transporte a ser descontado do
beneficirio seja de 6% do valor do salrio mensal, independentemente da quantidade
de dias trabalhados.
A concesso do vale-transporte, instituda pela Lei n 7.418/1985, alterada pela Lei n
7.619/1987, foi regulamentada pelo Decreto n 95.247/1987, que, no art. 10, estabelece
o desconto proporcional quantidade de vales concedida para o perodo a que se refere
o salrio, in verbis:
Art. 10. O valor da parcela a ser suportada pelo beneficirio ser descontado proporcionalmente quantidade de vale-transporte concedida para o perodo a que se refere o
salrio ou vencimento e por ocasio de seu pagamento, salvo estipulao em contrrio,
em Conveno ou Acordo Coletivo de Trabalho, que favorea o beneficirio.
O prprio dispositivo regulamentar autoriza alternativa ao desconto proporcional, desde
que estipulada em Conveno ou Acordo Coletivo de Trabalho e que favorea o beneficirio. A representante no demonstrou a existncia de Conveno ou Acordo Coletivo
de Trabalho ou outra condio mais favorvel ao trabalhador do que a fixada no decreto
regulamentar, aplicado na planilha de clculos do prego eletrnico n 12/2008, promovido pelo Ministrio do Meio Ambiente.
Mesmo j terminada a instruo do Processo, nos termos do art. 160 e seus Pargrafos
do Regimento Interno, autorizei a juntada dos elementos, fls. 221/ 42, do volume 1.Parte
desses elementos j havia sido apresentada e consta no volume principal, s fls. 183/99,
tendo sido analisada pela unidade tcnica. Consta, tambm, resposta consulta da representante ao MPOG. O Ministrio informa no ser rgo competente para orientar sobre questes trabalhistas e que no v necessidade de ratificar parecer do Ministrio do
Trabalho, que respaldaria a pretenso da representante.
62
Acrdo
Vistos, relatados e discutidos estes autos de representao contra ato de pregoeira no mbito do prego eletrnico n 12/2008, promovido pelo Ministrio do Meio Ambiente, acordam os Ministros do Tribunal de Contas da Unio, reunidos em sesso da Primeira Cmara,
com fundamento nos artigos 237, inciso VII, e 276 do Regimento Interno do TCU, c/c 1 do
art. 113, da Lei n 8.666/1993, e diante das razes expostas pelo Relator, em:
9.1. Conhecer da representao e consider-la improcedente.
9.2. Acolher as razes de justificativa apresentadas por Mrcia Cristina Peixoto, pregoeira do Ministrio do Meio Ambiente, e indeferir o pedido de suspenso cautelar do prego
eletrnico n 12/2008 (Acrdo n 282/2009 1 Cmara).
VALE-TRANSPORTE
As empresas fornecero o vale-transporte aos empregados, por
dia efetivamente trabalhado, em uma nica parcela.
PARGRAFO PRIMEIRO Na hiptese de o empregado faltar ao
servio por no fornecimento do vale-transporte pelo empregador,
vedado a este realizar o desconto de 6% (seis por cento) referente
ao vale-transporte no fornecido ou descontado.
PARGRAFO SEGUNDO Nos casos dos profissionais descritos
na alnea C da clusula terceira, ser devido o valor referente ao
deslocamento casa/local do evento/casa.
Vr. Unitrio
Dias de trabalho
Vales/dia
Custo total
3,00
3,00
3,00
15,2188
15,2188
20,8363
2,00
2,00
2,00
91,31
91,31
125,02
(Custo total das passagens) = (Dias de trabalho no ms) x (Nmero de passagens por
dia) x (Custo da passagem)
64
(Desconto mximo relativo ao vale-transporte) = (Salrio de referncia para transportes) x (Alquota de desconto mximo de vale transporte)
(A) Base de Clculo Salrio-base fixado na CCT 2014 no valor de R$ 1.575,39 para o
vigilante
(B) Desconto 6%
(C) Valor do Desconto = (A) x (B)
Exemplo: R$ 94,52 = R$ 1.575,39 x 6%
3. Memria de Clculo CUSTO EFETIVO DO VALE-TRANSPORTE
Memria de Clculo CUSTO EFETIVO DO VALE-TRANSPORTE
Categoria
Custo total
Desconto
Custo efetivo
Vigilante 12 x 36 D
91,31
91,31
Vigilante 12 x 36 N
91,31
91,31
Vigilante 44 SEM
124,42
94,52
29,90
65
66
Valor (R$)
R$ 23,00
PARGRAFO TERCEIRO
As empresas optaro por fornecer tquetes-alimentao de empresa com ilibada
reputao no mercado.
PARGRAFO QUARTO
Ser devido o auxlio-alimentao, no valor previsto no caput, para os profissionais
descritos na alnea C da clusula terceira, exceto nos casos em que fornecida a
alimentao.
67
f) Cesta bsica
O custo da cesta bsica, quando previsto em Acordo Coletivo, dado por:
(Custo da cesta bsica) = (Custo mensal da cesta bsica) x (1 - Alquota de compartilhamento)
A alquota de compartilhamento se refere ao percentual do custo arcado pelo trabalhador, sendo o restante a parcela arcada pela empresa contratada.
Quando previstos em Acordo Coletivo, a assistncia mdica e familiar e o seguro de
vida, invalidez e funeral tambm compem o custo total dos benefcios mensais acordados.
(Custo da assistncia mdica e familiar) = (Custo mensal da assistncia mdica e familiar) - (Compartilhamento da assistncia mdica)
5.3.3ASSISTNCIA MDICA E FAMILIAR
a) Definio
Consiste em auxlio geralmente previsto nos Acordos, Convenes ou Sentenas Normativas em Dissdios Coletivos.
Nos casos em que a assistncia mdica, hospitalar e odontolgica for prestada diretamente pelo empregado ou mediante seguro-sade, no tem carter salarial (art. 458 , IV
da CLT).
Quando previstos em Acordo Coletivo, a assistncia mdica e familiar e o seguro de
vida, invalidez e funeral tambm compem o custo total dos benefcios mensais acordados.
(Custo da assistncia mdica e familiar) = (Custo mensal da assistncia mdica e familiar) - (Compartilhamento da assistncia mdica)
b) Fundamentao Legal
A assistncia mdica e familiar nos termos da CLT Art. 458 , IV da CLT.
Art. 458 (omissis)
2 Para os efeitos previstos neste artigo, no sero consideradas como salrio as seguintes utilidades concedidas pelo empregador: (Redao dada pela Lei n 10.243, de
19/6/2001)
IV Assistncia mdica, hospitalar e odontolgica, prestada diretamente ou mediante
seguro-sade (includo pela Lei n 10.243, de 19/6/2001).
68
Percentual (%)
ou Valor (R$)
R$ 12,00
R$ 90,00
R$ 8,00
69
5.3.4AUXLIO-CRECHE
a) Definio
Consiste em um auxlio para que a me possa manter o seu filho em local apropriado e
recebendo assistncia, enquanto ela estiver em atividade laboral.
A incluso na planilha observar disposio prvia em Acordos, Convenes ou Sentenas Normativas em Dissdios Coletivos.
b) Fundamentao Legal
o auxlio-creche nos termos do art. 389, 1 e 2, da CLT.
Art. 389 Toda empresa obrigada:
1 Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 (trinta) mulheres com
mais de 16 (dezesseis) anos de idade tero local apropriado, onde seja permitido s empregadas guardar sob vigilncia e assistncia os seus filhos no perodo da amamentao.
2 A exigncia do 1 poder ser suprida por meio de creches distritais mantidas
diretamente ou mediante convnios, com outras entidades pblicas ou privadas, pelas
prprias empresas, em regime comunitrio, ou a cargo do SESI, do SESC, da LBA ou de
entidades sindicais.
A incluso na planilha observar disposio prvia em Acordos, Convenes ou Sentenas Normativas em Dissdios Coletivos.
b) Fundamentao Legal
Fundamentao Legal (art. 458, inciso V da CLT).
Jurisprudncia TST Precedente Normativo n 84
SEGURO DE VIDA. ASSALTO (positivo)
Institui-se a obrigao do seguro de vida, em favor do empregado e seus dependentes
previdencirios, para garantir a indenizao nos casos de morte ou invalidez permanente, decorrentes de assalto, consumado ou no, desde que o empregado se encontre no
exerccio das suas funes.
Fundamentao Legal Art. 19,inciso IV da Lei n 7.102/83.
Resoluo CNSP n 05/84
1.1 As importncias seguradas, por vigilantes e por cobertura,
correspondero em cada ms a no mnimo:
a) 26 (vinte e seis) vezes a remunerao mensal do vigilante, verificada no ms anterior,
para a cobertura de morte por qualquer causa;
b) a 2 (duas) vezes o limite fixado na alnea a, para a cobertura de invalidez permanente, parcial ou total por acidente.
71
Alquota
0,009500%
0,009500%
0,009500%
0,009500%
0,009500%
0,009500%
Valor
5,99
5,99
5,99
5,99
5,99
5,99
72
Alquota
0,009500%
0,009500%
0,009500%
0,009500%
0,009500%
0,009500%
Valor
5,99
5,99
5,99
5,99
5,99
5,99
Valor
0,29
0,29
0,29
Obs.: foi utilizada uma alquota para o auxlio-funeral de 0,00955% com base em uma
mdia conforme estudos da Fundao Instituto de Administrao (FIA).
Resoluo CNPS n 05/84
1.1 As importncias seguradas, por vigilantes e por cobertura, correspondero em
cada ms a no mnimo:
a) 26 (vinte e seis) vezes a remunerao mensal do vigilante, verificada no
ms anterior, para a cobertura de morte por qualquer causa;
b) a 2 (duas) vezes o limite fixado na alnea a, para a cobertura de invalidez permanente, parcial ou total, por acidente.
5.3.6OUTROS BENEFCIOS
a) Aspectos Gerais
Correspondem a outros itens dos benefcios mensais e/ou dirios no previstos anteriormente, normalmente, estabelecidos nos Acordos/Convenes Coletivas. Exemplo: auxlio ao filho excepcional, prmio assiduidade, entre outros.
A incluso na planilha observar disposio prvia em Acordos, Convenes ou Sentenas Normativas em Dissdios Coletivos.
b) Outros Benefcios Servios de Vigilncia
73
R$ 12,00
d) Fundamentao Legal
Jurisprudncia TCU
1.1.6. Deixe de incluir nos editais exigncias relativas prefixao de valor de vale-transporte, plano de sade, reserva tcnica e de despesa com treinamento e reciclagem, por
representarem ingerncia imprpria na gesto interna dos licitantes, onerarem o contrato sem benefcio direto ao Estado e por ser obrigao da contratada fornecer mo de
obra qualificada para a execuo dos servios, em conformidade com as especificaes
do objeto da licitao (Acrdo n 2.807/2007 1 Cmara).
1.5.1. Abstenha-se de fixar, no instrumento convocatrio, quando de licitao com vistas
contratao de mo de obra terceirizada, valores pertinentes a salrios ou benefcios
(tais como vale-alimentao), bem como de exigir a concesso aos empregados contratados de benefcios adicionais aos legalmente estabelecidos (tais como planos de sade),
por representar interferncia indevida na poltica de pessoal de empresa privada e representar nus adicional Administrao sem contrapartida de benefcio direto (Acrdo
n 1.248/2009-2 Cmara).
1.5.1.3 Abstenha-se de fixar valores com relao ao salrio, benefcios diretos e indiretos, que no os previstos pelos respectivos sindicatos de categorias, entretanto, caso
haja essa necessidade, instrua e fundamente com os documentos pertinentes a fixao
de determinado patamar remuneratrio, de forma a no comprometer o carter competitivo do certame e, por conseguinte, a obteno da proposta mais vantajosa para a
Administrao, em consonncia com o subitem 9.3.3 do Acrdo n 1.094/2004-TC
Plenrio (Acrdo n 2.075/2010 1 Cmara).
74
TOTAL
Valor (R$)
5.4.1UNIFORMES
a) Aspectos Gerais
O custo dos uniformes inclui todos os itens que compem o uniforme do empregado.
b) Fundamentao Legal
Art. 18 a 20, inciso IV, da Lei n 7.102, de 20 de junho de 1983.
Art. 8, art. 103 a 108, art. 117 a 118, art. 122 a 123, da Portaria n 387/2006 DG/
DPF, de 28 de agosto de 2006.
75
76
957,22
957,22
5.4.2EQUIPAMENTOS
a) Definio
So os bens necessrios execuo dos servios.
b) Aspectos Gerais
O custo anual de cada item de equipamento foi calculado conforme segue:
(Custo anual do item) = (Preo obtido na pesquisa de mercado) x (Quantidade de unidades do item) / (Anos da vida til do item).
O investimento inicial em equipamentos se refere ao valor dos equipamentos necessrios para cada posto de trabalho e foi calculado como segue:
(Investimento inicial por posto) = Somatrio de [(Preo obtido na pesquisa de mercado
para cada item) x (Quantidade para cada item)].
O valor do investimento inicial foi utilizado para a obteno do custo financeiro mensal
dos equipamentos, calculado como segue:
(Custo financeiro mensal) = (Investimento inicial por posto) x (Percentual do custo de
capital mensal).A porcentagem do custo de capital mensal foi obtida a partir da taxa SELIC
mensalizada.
Para a remunerao do custo financeiro, foi calculado o custo mensal por pessoa:
(Custo mensal por pessoa) = [(Custo anual dos equipamentos / 12 meses) + (Custo financeiro mensal)] / (Nmero de pessoas por local do posto).
A Instruo Normativa n 2/2008, em seu Anexo VI, apresenta uma metodologia de referncia dos servios de vigilncia. A seguir transcreve-se as responsabilidades da empresa
contratada com relao aos equipamentos utilizados nos servios de vigilncia.
77
c) Fundamentao Legal
Lei n 7.102, de 20 de junho de 1983.
Portaria n 387/2006 DG/DPF, de 28 de agosto de 2006.
Valor (R$)
Valor
27,83
27,83
83,43
44 SEM
37,11
10,10
16,76
6,99
14,93
690,17
1.967,25
35,13
29,73
4,98
1.111,25
0,23
27,43
2,27
3.954,33
Valor (R$)
80
b) Composio
Compem o submdulo 4.1 os seguintes encargos sociais: INSS, SESI ou SESC, SENAI ou
SENAC, INCRA, Salrio Educao, FGTS, Seguro de Acidente de Trabalho e SEBRAE.
O quadro a seguir apresenta a composio e os respectivos percentuais.
Quadro - Encargos previdencirios e FGTS
4.1
Encargos previdencirios e FGTS
A INSS
B SESI ou SESC
C SENAI ou SENAC
D INCRA
E Salrio-Educao
F FGTS
G Seguro de Acidente de Trabalho
H SEBRAE
TOTAL
Percentual % (*)
20,00%
1,50%
1,00%
0,20%
2,50%
8,00%
1,00%, 2,00% ou 3.00%
0,60%
34,80%, 35,80% ou 36,80%
Observe que o Seguro de Acidente de Trabalho (SAT) corresponde aos percentuais 1%,
2% ou 3% dependendo do grau de risco de acidente do trabalho, previsto no art. 22, inciso
II, da Lei n 8.212/91.
Lembre-se, contudo, de que os percentuais estabelecidos para o SAT podem variar
de 0,50% a 6,00% em funo do Fator de Acidente Previdencirio (FAP). (Decreto n
6.957/2009. Resoluo MPS/CNPS n 1.316, de 31 de maio 2010 DOU de 14/6/2010).
4.1.
A seguir, feita uma breve anlise de cada um dos itens que compem o Submdulo
5.5.1.1INSS
Trata-se da contribuio a cargo da empresa, destinada Seguridade Social de 20%
sobre o total das remuneraes pagas, devidas ou creditadas a qualquer ttulo, durante
o ms, aos segurados que lhe prestem servios, destinados a retribuir o trabalho (art. 22,
inciso I da Lei n 8.212/91).
Considera-se empresa para fins da incidncia da contribuio previdenciria a pessoa fsica ou jurdica que assume o risco de atividade econmica urbana ou rural, com fins
lucrativos ou no, bem como os rgos e entidade da Administrao Pblica Direta, Indireta e Fundacional (art. 15, inciso I da Lei n 8.112/91).
81
So isentas da contribuio para a seguridade social as entidades beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em lei ( 7, do art. 195 da Constituio Federal). Convm assinalar que a iseno de que goza a entidade beneficente diz respeito
apenas contribuio da empresa de 20% e da contribuio referente ao SAT. A entidade
dever reter e recolher a parte relativa ao empregado. A Lei n 12.101, de 27 de novembro
de 2009, regula os procedimentos de iseno da contribuio para a seguridade social.
Fundamentao Legal 7, do art. 195 da Constituio Federal).
Fundamentao Legal Art. 29 da Lei n 8.212/91.
Fundamentao Legal Art. 22, inciso I, da Lei n 8.212/91.
Jurisprudncia TCU (Acrdo n 1753/2008 Plenrio)
49. Neste grupo esto os encargos bsicos, ou seja, aqueles que correspondem s
obrigaes que, conforme a legislao em vigor, incidem diretamente sobre a folha de
pagamentos.
A1. Previdncia Social
Incidncia: 20,00%.
Fundamentao: art. 22, inciso I, da Lei n 8.212/91 (Acrdo n 1753/2008 Plenrio).
5.5.1.2SESI ou SESC
Contribuies sociais destinadas ao Servio Social do Comrcio (SESC) e ao Servio Social da Indstria que compem a Guia da Previdncia Social (GPS).
As contribuies destinadas ao SESI, SESC, SENAI, SENAC, SEBRAE so chamadas de
contribuies de terceiros, porque tais contribuies no ficam com a Unio, ou seja, so
repassadas para cada um dos rgos pertencentes ao sistema S.
Incidncia: 1,50%.
Fundamentao Legal Art. 30 da Lei n 8.036/90, art. 1 da Lei n 8.154/90 e Art. 240
da Constituio Federal.
Fundamentao Legal Art. 30 da Lei n 8.036/90
Fundamentao Legal Art. 1 da Lei n 8.154/90.
Jurisprudncia TCU Acrdo n 1753/2008 Plenrio
A4. SESI e SESC
Incidncia: 1,50%.
82
5.5.1.3SENAI ou SENAC
Contribuio destinada ao Servio Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e Servio Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).
Incidncia: 1,00%.Fundamentao legal Decreto-Lei n 2.318/86.
Jurisprudncia TCU Acrdo n 1753/2008 Plenrio
4.1. Composio/Estrutura da Planilha
A5. SENAI e SENAC
Incidncia: 1,00%.
Fundamentao Legal Decreto-Lei n 2.318/86 (Acrdo 1753/2008 Plenrio)
Jurisprudncia TCU Acrdo n 3037/2009 Plenrio
9.2.2.4. Adote as medidas necessrias ao ressarcimento do percentual de PIS, ISS e COFINS discriminados na planilha de composio do BDI em alquotas eventualmente superiores s quais a contratada est obrigada a recolher, em face de ser optante do Simples
Nacional, bem como ao ressarcimento dos encargos sociais referentes ao SESI, SENAI e
SEBRAE, dos quais a empresa est dispensada do pagamento, conforme previsto no art.
13, 3, da Lei Complementar n 123/2006 e que foram acrescidos indevidamente na
planilha de composio de encargos sociais.
Fundamentao Legal Decreto-Lei n 2.318/86.
Art. 1 Mantida a cobrana, fiscalizao, arrecadao e repasse s entidades benefi-
83
5.5.1.4INCRA
Contribuio destinada ao Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria (INCRA).
O art. 15 da Lei Complementar n 11, de 25 de maio de 1971, estabeleceu a alquota
de 0,2% para o INCRA. Incide sobre a folha de pagamento dos empregados e paga pelo
empregador, de acordo com o seu FPAS.
Incidncia: 0,20%Fundamentao Legal Art. 1, inciso I, do Decreto-Lei n 1.146/1970
e Lei Complementar n 11/71.
Jurisprudncia TCU Acrdo n 1753/2008 Plenrio
A7. INCRA
Incidncia: 0,20%
Fundamentao legal Art. 1, inciso I, do Decreto-Lei n 1.146/70.
Fundamentao Legal Art. 1, inciso I, e art. 3, do Decreto-Lei n 1.146/1970.
Art 1 As contribuies criadas pela Lei n 2.613, de 23 de setembro 1955, mantidas nos termos
deste Decreto-Lei, so devidas de acordo com o art. 6 do Decreto-Lei n 582, de 15 de maio de
1969, e com o artigo 2 do Decreto-Lei n 1.110, de 9 julho de 1970: I Ao Instituto Nacional de Colonizao e Reforma Agrria (INCRA).
Fundamentao Legal Art. 15 da Lei Complementar n 11/71.
84
5.5.1.5SALRIO-EDUCAO
Contribuio social destinada a financiar a educao bsica nos termos da Constituio
Federal.
Incidncia: 2,50%
Fundamentao Legal Art. 3, inciso I do Decreto n 87.043/1982, art. 15 da Lei n
9.424/96, art. 1, 1 do Decreto n 6.003/2006, art. 212, 5 da Constituio Federal
e Smula n 732 do STF.
Jurisprudncia TCU Acrdo n 1753/2008 Plenrio
A3. Salrio-Educao
Incidncia: 2,50%
Fundamentao legal Art. 3, inciso I, do Decreto n 87.043/82.
Fundamentao Legal Art. 3, inciso I, do Decreto n 87.043/1982.
Fundamentao Legal Art. 15 da Lei n 9.424/96.
Fundamentao Legal Art. 1, 1, do Decreto n 6.003/2006.
Fundamentao Legal Art. 212, 5, da Constituio Federal.
Jurisprudncia Smula n 732 do STF.
constitucional a cobrana da contribuio do salrio-educao, seja sob a Carta de
1969, seja sob a Constituio Federal de 1988, e no regime da Lei n 9424/1996.
85
5.5.1.6FGTS
Consiste em um fundo de garantia para o trabalhador em razo do tempo de servio
laborado. um direito do trabalhador garantido pela Constituio Federal.
Incidncia: 8,00%.
Fundamentao Legal Art. 15 da Lei n 8.036/90.
Fundamentao Legal Art. 7, inciso III, da Constituio Federal.
Jurisprudncia Smula n 63 do TST.
FUNDO DE GARANTIA (mantida) Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21/11/2003
A contribuio para o Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS) incide sobre a remunerao mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais.
Histrico:
Redao original RA 105/1974, DJ 24/10/1974
Jurisprudncia TCU Acrdo n 1753/2008 Plenrio
A2. FGTS
Incidncia 8,00%.Fundamentao Legal Art. 15 da Lei n 8.036/90 e art. 7, inciso III,
da Constituio Federal de 1988.
86
5.5.1.8SEBRAE
Contribuio social repassada ao Servio Brasileiro de apoio Pequena e Mdia Empresa (SEBRAE) destinado a custear os programas de apoio pequena e mdia empresa.
A Lei n 8.029/90 alterada pela Lei n 8.154/90 estabeleceu que, a partir de 1993, as
alquotas dessa contribuio passavam de 0,3% (zero vrgula trs por cento). Dessa forma,
como o percentual de 0,3% para cada uma das entidades e a empresa est vinculada a
pelo menos duas (SESC e SENAC ou SESI e SENAI), o percentual de 0,6% ( zero vrgula seis
por cento).
A contribuio ao SEBRAE um adicional s contribuies do SESC, SENAC, SESI e SENAI ( 3 do art. 8 da Lei n 8.029/90).
Incidncia: 0,60%
Fundamentao Legal: Lei n 8.029/90, alterada pela Lei n 8.154/90.
Jurisprudncia TCU Acrdo n 1753/2008 Plenrio
A6. SEBRAE
Incidncia: 0,60%.
Fundamentao legal Lei n 8.029/90, alterada pela Lei n 8.154/90.
Fundamentao Legal Art. 8 da Lei n 8.029/90.
87
Calcula-se ento a alquota da GPS, que aplicada sobre o salrio de referncia resulta
no custo da GPS.
b) Composio dos encargos previdencirios
Os encargos previdencirios que compem a GPS para os servios de vigilncia observaram o percentual SAT de 3% (grau mximo).
1.Encargos previdencirios e FGTS Memria de Clculo Servios de Vigilncia
Escala 44 horas semanais
4.1
Encargos previdencirios e FGTS
A INSS
B SESI ou SESC
C SENAI ou SENAC
D INCRA
E Salrio-educao
F FGTS
G Seguro de acidente de trabalho
H SEBRAE
TOTAL Encargos previdencirios e FGTS
%
20,00%
1,50%
1,00%
0,20%
2,50%
8,00%
3,00%
0,60%
36,80%
Valor (R$)
409,60
30,72
20,48
4,10
51,20
163,84
61,44
12,29
753,67
c) Pagamento do 13 salrio
Dever ser efetuado em duas parcelas: a primeira metade paga entre os meses de
fevereiro e novembro. A segunda metade paga at o dia 20 de dezembro, e equivale
remunerao do ms de dezembro, compensando-se (subtraindo-se) a importncia paga
na primeira parcela, sem nenhuma correo monetria.
O empregado tambm poder requerer o 13 salrio no ms de janeiro do correspondente ano, por ocasio de suas frias, e equivale metade do salrio do empregado no ms
anterior ao do pagamento.
Lembramos que sobre a primeira metade do 13 salrio paga at 30 de novembro
no incide a contribuio previdenciria. Tal contribuio incidir quando o pagamento da
segunda parcela for realizado. A incidncia da contribuio ocorrer sobre o valor total a
ttulo de 13 salrio, sendo calculado em separado na tabela.
d) 13 proporcional
O empregado tem direito ao 13 salrio proporcional aos meses trabalhados no ano,
em caso de extino do contrato, nos seguintes casos:
Na dispensa sem justa causa.
Na dispensa indireta.
Pelo trmino do contrato a prazo determinado.
Pela aposentadoria.
Pela extino da empresa.
Pelo pedido de demisso.
Nos casos de demisso com justa causa, o empregado perde o direito ao 13 salrio
proporcional. Se porventura ele j tenha recebido a primeira parcela, a lei autoriza a compensao desse valor com qualquer crdito trabalhista, tais como saldo de salrio e frias
vencidas.
No caso de culpa recproca, o empregado receber 50% do valor do dcimo terceiro
salrio nos termos da Smula n 14 do TST.
O 13 salrio sofre a incidncia do FGTS e das contribuies previdencirias.
e) Fundamentao Legal e Jurisprudncia
Jurisprudncia Smula n 14 do TST.CULPA RECPROCA (nova redao) Res.
121/2003, DJ 19, 20 e 21/11/2003.
90
91
(%)
8,34%
36,80%
Valor (R$)
176,82
170,80
62,86
233,66
Valor
56,95
Valor (R$)
No afastamento por maternidade, o INSS reembolsa o salrio da pessoa licenciada. Entretanto, continuam sendo contados os demais encargos, como frias, adicional de frias,
13 salrio, encargos previdencirios, FGTS, bem como benefcios como assistncia mdica
(se prevista em Acordo Coletivo).
93
94
1
2
3
4
TOTAL
Valor (R$)
98,00
12,04
12,00
170,80
194,84
O custo final do afastamento maternidade calculado a partir do custo efetivo de afastamento maternidade, do nmero de meses de licena-maternidade, do percentual de
mulheres no tipo de servio e do nmero de ocorrncias de maternidade:
(Custo final de afastamento maternidade) = (Custo efetivo de afastamento maternidade) x (Dias de licena-maternidade / Nmero de dias do ms) x (Percentual de mulheres) x (Nmero anual de licenas-maternidade).
Vigilante Escala 44 horas semanais Exemplo: Distrito Federal
Memria de Clculo AFASTAMENTO MATERNIDADE
%
N licenas/ano
Base clculo
Dias licena/dias no ms
mulheres
194,84
3,94
10,12%
0,0032
Valor do Afastamento Maternidade
Valor
0,25
0,25
4.3
A
B
TOTAL
Afastamento Maternidade
Afastamento Maternidade
Incidncia do Submdulo 4.1
Percentual (%)
36,80%
Valor (R$)
0,25
0,09
0,34
Trata-se da Lei n 12.506/2011. A referida lei estabeleceu a regra de proporcionalidade do aviso prvio em relao ao tempo de
servio.
6 Esses posicionamentos esto contidos na Nota Tcnica n 184 2012/CGRT/SRT/MTE de 7 de maio de 2012. Lembrando que
os novos posicionamentos da SRT modificam as orientaes expedidas no Memorando Circular n 010/2011 de 27 de outubro de 2011, expedido pela Secretria de Relaes de Trabalho.
98
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
45
48
51
54
57
60
63
66
69
72
75
78
81
84
87
90
III. Concluso
Em sntese, estes so os entendimentos que se submete considerao superior para fins
de aprovao:
1. a lei no poder retroagir para alcanar a situao de aviso prvio j iniciado;
2. a proporcionalidade de que trata o pargrafo nico da norma sob comento aplica-se,
exclusivamente, em benefcio do empregado;
3. o acrscimo de 3 (trs) dias por ano de servio prestado ao mesmo empregador ser
computado a partir do momento em que a relao contratual supere um ano na
mesma empresa;
4. a jornada reduzida ou a faculdade de ausncia no trabalho, durante o aviso prvio,
previstas no art. 488 da CLT, no foram alterados pela Lei n 12.506/11;
5. a projeo do aviso prvio integra o tempo de servio para todos os fins legais;
6. recaindo o trmino do aviso prvio proporcional nos trintas dias que antecedem a
data base, faz jus o empregado despedido indenizao prevista na Lei n 7.238/84;
7. as clusulas pactuadas em Acordo ou Conveno Coletiva que tratam do aviso prvio
proporcional devero ser observadas, desde que respeitada a proporcionalidade
mnima prevista na Lei n 12.506, de 2011.
Durante o prazo do aviso prvio cumprido pelo empregado em razo de dispensa pelo
empregador, haver reduo da jornada de trabalho em 2 horas por dia, podendo ser concentradas essas horas em 7 dias corridos, caso o empregado receba o pagamento de forma
mensal, conforme dispe o art. 488, nico, da CLT. A reduo da jornada de trabalho so99
mente cabvel quando o aviso prvio concedido pelo empregador. A opo por uma ou
outra feita pelo empregado, na ocasio do recebimento do aviso prvio.
Em hiptese alguma poder ser feita a substituio da reduo da jornada de trabalho
pelo pagamento das horas correspondentes. Caso essa hiptese venha a ocorrer, ficar
ainda obrigado o empregador a conceder o aviso prvio (art. 9 da CLT).
A ocorrncia de fato caracterizado como justa causa, salvo abandono de emprego, no
decurso do prazo do aviso prvio, retira do empregado qualquer direito s verbas rescisrias de natureza indenizatria (Smula n 73 do TST).
O pagamento do aviso prvio dever corresponder ao salrio do empregado na data de
cessao do contrato de trabalho, isto , o salrio devido no momento do trmino do aviso,
que o momento onde ocorre a extino do contrato de trabalho.
O aviso prvio trabalhado tem natureza salarial, incidindo dessa forma os encargos
previdencirios e o FGTS. Se o aviso prvio indenizado, passa a ter natureza indenizatria,
pois no se trata de pagamento por servios prestados, incidindo apenas o FGTS.
Lembramos que, caso ocorra alguma reajuste salarial coletivo no curso do cumprimento
do aviso prvio, o trabalhador tambm far jus a esse reajustamento salarial, mesmo que ela
tenha recebido o salrio de forma antecipada (art. 487, 5 e 6 da CLT).
As horas extras habituais integram o aviso prvio indenizado, alm de outros adicionais
tais como os de periculosidade e insalubridade. No caso do aviso prvio trabalhado, esses
adicionais no integraro o aviso, pois devero ser pagos separadamente, no respectivo
perodo.
A falta de aviso prvio por parte do empregado d ao empregador o direito de descontar o salrio correspondente ao prazo respectivo, conforme preceitua o art. 487, 2 da
CLT.
Se o empregador no conceder o aviso prvio, ter de pagar ao trabalhador o salrio
dos dias referentes ao aviso que deveria ter sido concedido, tempo esse que ser do mesmo modo includo na durao do contrato de trabalho para todos os fins, conforme dispe
o art. 487, 1 da CLT.
O aviso prvio indenizado, tambm denominado aviso prvio cumprido em casa,
ocorre quando o empregado, pr-avisado, deixa de trabalhar durante o respectivo perodo
e o empregado efetua o pagamento correspondente como se o empregado estivesse trabalhando, computando-o, ainda, no tempo de servio.
O aviso prvio indenizado pago pelo empregador decorre do no interesse do empregador de que o trabalhador continue prestando os servios durante o aviso prvio ou
tambm de situao em que o empregado, consciente de sua resciso contratual iminente,
no prestar os servios a contento.
100
101
b) Composio
composto pelo custo de aviso prvio indenizado e do custo de aviso prvio trabalhado e respectiva multa do FGTS. Deve-se acrescentar quando devidas as incidncias dos
encargos previdencirios e FGTS.
Lembrando que, na composio dos valores de referncia de vigilncia, feita uma
proporo entre o aviso prvio indenizado e o aviso prvio trabalhado. No caso dos servios de limpeza, essa proporo de 90% para o aviso prvio indenizado e 10% para o aviso
prvio trabalhado. Para os servios de limpeza esta proporo de 50% para o aviso prvio
indenizado e 50% para o aviso prvio trabalhado respectivamente.
O quadro a seguir apresenta a composio do Submdulo 4.4 Proviso para Resciso.
4.4
Proviso para Resciso
A Aviso prvio indenizado
B Incidncia do FGTS sem aviso prvio indenizado
C Multa do FGTS do aviso prvio indenizado
D Aviso prvio trabalhado
E Incidncia do Submdulo 4.1 sem aviso prvio trabalhado
Multa do FGTS do aviso prvio trabalhado
F
TOTAL
Valor (R$)
102
Mesmo aps o advento do Decreto n 6.727/2009, os valores pagos a ttulo de aviso prvio indenizado no se sujeitam incidncia da contribuio previdenciria.
(RA n 34/2010, DJE 11/5/2010, 12/5/2010 e 13/5/2010)
Jurisprudncia Smula n 371 do TST
AVISO PRVIO INDENIZADO. EFEITOS. SUPERVENINCIA DE AUXLIO-DOENA NO CURSO DESTE (converso das Orientaes Jurisprudenciais n 40 e 135 da SBDI-1) Res.
129/2005, DJ 20, 22 e 25/4/2005.
A projeo do contrato de trabalho para o futuro, pela concesso do aviso prvio indenizado, tem efeitos limitados s vantagens econmicas obtidas no perodo de pr-aviso,
ou seja, salrios, reflexos e verbas rescisrias. No caso de concesso de auxlio-doena no
curso do aviso prvio, todavia, s se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefcio previdencirio (ex-Ojs n 40 e 135 da SBDI-1 inseridas, respectivamente,
em 28/11/1995 e 27/11/1998)
Para o clculo desse campo, basta aplicar o percentual do FGTS sobre o aviso prvio
Indenizado.
Jurisprudncia TCU
9.7.4. Proponha aos contratados, com suporte no 5 do art. 65 da Lei n 8.666/93, a
repactuao de preos de todos os contratos, visando excluir das planilhas de custos e
formao de preos os custos decorrentes da incidncia dos encargos sociais do Grupo
A da planilha, exceto FGTS, sobre o aviso prvio indenizado e indenizao adicional
(Grupo E), porque essa incidncia foi excluda, com a promulgao da Lei n 9.528/97,
que promoveu alteraes na Lei n 8.212/91, exigindo-se a compensao ou reembolso
das quantias respectivas pagas desde o incio dos contratos.
9.7.5. Abstenha-se, doravante, de fazer constar nos oramentos bsicos das licitaes,
nos formulrios para proposta de preos constantes dos editais e nas justificativas de
preo a que se refere o art. 26, inciso III, da Lei n 8.666/1993, inclusive para os casos
de dispensa e inexigibilidade de licitao, custos decorrentes da incidncia dos encargos
sociais do Grupo A sobre os custos do Grupo E das planilhas de custos e formao de
preos, bem como de aceitar propostas de preos contendo tais custos.
9.7.6. Apresente ao TCU, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados da cincia da presente
deciso, as medidas adotadas e os resultados alcanados no tocante s repactuaes de
preos visando excluso dos custos decorrentes da incidncia dos encargos sociais do
Grupo A sobre os custos do Grupo E das planilhas de custos e formao de preos
(Acrdo n 2.217/2010 Plenrio).
103
Para o clculo desse campo, aplica-se o percentual (%) do submdulo 4.1 sobre o valor
encontrado para o aviso prvio trabalhado.
5.5.4.1.2.2 Multa do FGTS do aviso prvio trabalhado
Dessa forma, o custo do aviso prvio foi calculado com base no nmero de meses do
emprego. Dessa forma, ser acrescido aos 30 dias (parcela mnima) o nmero de dias de
acordo com o tempo de servio de permanncia no emprego (aviso prvio proporcional),
conforme dispe a Lei n 12.506/2011.
Para determinao do custo de referncia para o aviso prvio, utiliza-se a seguinte frmula:
(Custo de referncia para o aviso prvio indenizado) = (Custo mensal de referncia para
aviso prvio indenizado) x (Dias de aviso prvio Total) / (Dias do ms).
Ento o custo do aviso prvio indenizado obtido a partir do custo de referncia dividido pelo nmero de meses de permanncia no emprego, ou seja:
(Aviso prvio indenizado) = (Custo de mensal de referncia para aviso prvio indenizado) / (Meses no emprego).
Nesse caso, meses no emprego o nmero mdio de meses que o empregado permanece no emprego (permanncia mdia), valor obtido por meio da pesquisa RAIS para o
servio:
(Permanncia mdia) = (Nmero de vagas existentes no ano) / (Nmero de demisses
no ano) / (12).
O custo do aviso prvio indenizado acrescido da multa do FGTS indenizado (50%),
que incide sobre a alquota do FGTS (8%) aplicada sobre o custo de referncia para o aviso
indenizado, conforme segue:
(Multa do FGTS do aviso prvio indenizado) = (Custo de referncia para aviso prvio
indenizado) x (Alquota do FGTS) x (Alquota da multa do FGTS).
c) Custo de aviso prvio trabalhado e respectiva multa do FGTS
(Custo de referncia para o aviso prvio trabalhado) = (Custo mensal de referncia para
aviso prvio trabalhado) x (Dias de aviso prvio total) / (Dias do ms).
(Aviso prvio trabalhado) = (Custo de referncia) / (Meses no emprego).
O custo do aviso prvio tambm acrescido da multa do FGTS trabalhado (50%), que
incide sobre a alquota do FGTS (8%) aplicada sobre o custo de referncia para o aviso trabalhado, conforme segue:
(Multa do FGTS do aviso prvio trabalhado) = (Custo de referncia para aviso prvio
trabalhado) x (Alquota do FGTS) x (Alquota da multa do FGTS).
105
106
107
Valor (R$)
2.048,01
170,80
2.218,81
Subtotal do valor
do aviso prvio
% (proporo)
Valor do aviso
prvio (r$)
N de
Meses no emprego
Custo referncia
com a proporo
Total dias
Dias proporcional
Dias mnimo
Custo Referncia
(R$)
53,91
56,79
90,00%
51,11
51,11
Valor (R$)
2.048,01
170,80
2.218,81
Multa rescisria
(%)
FGTS
(8%)
Subtotal
R$
2+218,81
50,00%
8,00%
88,75
Valor da multa rescisria do aviso prvio indenizado
% (proporo)
90,00%
Valor da multa
R$
79,88
79,88
(A) Base de clculo Vide quadro anterior. Custo de referncia multa rescisria.
(B) FGTS Incidncia do FGTS (percentual de 8%).
(C) Multa rescisria Corresponde multa do FGTS (40%) e contribuio social sobre
rescises sem justa causa (10%).
(D) Valor da multa rescisria do aviso prvio indenizado Corresponde incidncia do
FGTS (8%) e incidncia da multa (40% + 10%) sobre o custo de referncia da multa do
FGTS indenizado.
109
Valor (R$)
2.048,01
634,96
170,80
2.853,77
O custo de referncia para fins de clculo do aviso prvio trabalhado considera todos
os custos do efetivo servio, tais como assistncia mdica, odontolgica, vale-transporte e
vale-refeio (vide quadro acima).
2.Aviso prvio trabalhado Memria de Clculo Servios de Vigilncia 44
horas semanais
O custo do aviso prvio trabalhado obtido pela diluio do custo de referncia para
aviso prvio trabalhado por trabalhador dividido pelo nmero mdio de meses em que o
trabalhador permanece no emprego (permanncia mdia):
(Custo do aviso prvio trabalhado) = (Custo de referncia para aviso prvio trabalhado)
/ (Meses no emprego) x (Percentual de dias do ms no trabalhados).O percentual (%) de
dias do ms igual a 7 dias sobre o total de dias do ms.
3.Clculo do aviso prvio trabalhado Servios de Vigilncia 44 horas semanais
3.1 Custo de referncia do aviso prvio trabalhado
Custo de referncia do aviso prvio trabalhado
1
Remunerao
2
Benefcios mensais e dirios
13 salrio
3
TOTAL
110
Valor (R$)
2.048,01
634,96
170,80
2.853,77
Valor
Prop. 23%
86,04
%
(proporo)
3,937,85
Subtotal
N de
meses no
emprego
2.853,77 30,00
12,00
42,00
Valor do aviso prvio trabalhado
Custo referncia
com a proporo
Total dias
Dias
proporcional
Dias mnimo
Custo
mensal
referncia (R$)
1,05
1,05
(A) Base de clculo Custo de referncia para fins de clculo do aviso prvio trabalhado. Vide quadro anterior.
Custo de referncia com a proporo. Para determinao do custo de referncia para o
aviso prvio, utiliza-se a seguinte frmula:
(Custo de referncia para o aviso prvio indenizado) = (Custo mensal de referncia para
aviso prvio trabalhado) x (Dias de aviso prvio total) / (Dias do ms).
R$ 3,937,85 = ( 2.853,77) x (42/30,4375)
(B) N de meses O nmero mdio de meses que o empregado permanece no emprego (permanncia mdia). Valor obtido por meio da pesquisa RAIS para o servio. Foram
considerados no exemplo 86,04 meses (Distrito Federal).
(C) Proporo Proporo dos dias no trabalhados, sendo que o percentual (%) de
dias do ms igual a 7 dias sobre o total de dias do ms. Exemplo: 23% = (7 / 30) x 100.
do.
(D) Valor do aviso prvio trabalhado Corresponde ao custo do aviso prvio trabalhaExemplo: R$ 1,05 = (R$ 3.937,85 / 86,04) x 23% x 10%.
111
Valor (R$)
2.048,01
170,80
2.218,81
FGTS
(8%)
Subtotal
%
(proporo)
2.218,81
50,00%
8,00%
88,75
Valor da MULTA RESCISRIA do aviso prvioTRABALHADO
Valor multa
R$
10,00%
8,88
8,88
(A) Base de clculo Vide quadro anterior. Custo de referncia multa rescisria.
(B) FGTS Incidncia do FGTS (percentual de 8%).
(C) Multa rescisria Corresponde multa do FGTS (40%) e contribuio social sobre
rescises sem justa causa (10%).
(D) Valor da multa rescisria do aviso prvio trabalhado Corresponde incidncia do
FGTS (8%) e da incidncia da multa (40% + 10%) sobre o custo de referncia da multa do
FGTS trabalhado.
i) Custo total da resciso Servios de Vigilncia
O custo de resciso composto pela ponderao do custo de aviso prvio indenizado
e do custo de aviso prvio trabalhado (e respectiva multa do FGTS), na proporo indicada
nas linhas porcentagem de pessoal a seguir.
1.Custo total da resciso Servios de Vigilncia 44 horas semanais
4.4
A
Aviso prvio indenizado
B Incidncia do FGTS
C Multa do FGTS sem aviso prvio indenizado
D Aviso prvio trabalhado
E Incidncia do submdulo 4.1 sem aviso prvio trabalhado
F Multa do sem aviso prvio trabalhado
Total da proviso para resciso
112
Percentual
(%)
8,00%
36,80%
Valor (R$)
51,11
4,09
79,88
1,05
0,39
8,88
145,39
(A) Custo total do aviso prvio indenizado Consiste na parcela do custo do aviso prvio indenizado. o custo ponderado do aviso prvio indenizado + a respectiva multa
rescisria (50% + 10%).
No exemplo citado, considera-se que 90% dos empregados do servio de vigilncia estaro sob aviso prvio indenizado e 10% sob aviso prvio trabalhado.
(B) Custo total do aviso prvio trabalhado Consiste na parcela do custo do aviso prvio trabalhado. o custo ponderado do aviso prvio trabalhado + a respectiva multa
rescisria (50% + 10%).
No exemplo citado, considera-se que 10% dos empregados do servio de vigilncia estaro sob aviso prvio trabalhado e 90% sob aviso prvio indenizado.
(C) Custo total da resciso Corresponde ao somatrio do custo do aviso prvio indenizado e respectiva multa rescisria + o custo do aviso prvio trabalhado e respectiva
multa rescisria.
5.5.5SUBMDULO 4.5 CUSTO DE REPOSIO DE PROFISSIONAL AUSENTE
a) Definio
O custo de referncia para clculo da reposio do profissional ausente deve levar em
conta todos os custos para manter um profissional no posto de trabalho, ou seja, o salrio
-base acrescido dos adicionais e encargos, uniformes, custo de resciso, etc., com exceo
dos equipamentos.
Com base no clculo do perodo no trabalhado, calculado o custo de reposio de
profissional ausente.
b) Composio
O custo de reposio do profissional ausente composto pelas frias, ausncia por doena, licena-paternidade, ausncias legais, ausncias por acidente de trabalho e outras ausncias sem perda de remunerao previstas em lei, Acordos ou Convenes Coletivas.
113
4.5
Composio do custo de reposio do profissional ausente
A
Frias
B
Ausncia por doena
C
Licena-paternidade
D
Ausncias legais
E
Ausncia por acidente de trabalho
F
Outros (especificar)
Subtotal
G Incidncia do Submdulo 4.1 sobre o custo de reposio
TOTAL
Valor (R$)
5.5.5.1FRIAS
c) Definio
Consiste em um afastamento por 30 dias sem prejuzo da remunerao aps cada perodo de 12 meses de vigncia do contrato. um direito constitucional do trabalhador.
As frias so o exemplo clssico de interrupo de contrato de trabalho, sem prejuzo
da remunerao, da contagem do tempo de servio para todos os fins e dos depsitos do
FGTS e recolhimentos previdencirios.
As frias representam um direito irrenuncivel do trabalhador, por se tratar de um perodo de descanso para a conservao de sua sade fsica e mental, razo pela qual ele no
pode abrir mo.
Para o empregado ter direito s frias, h necessidade de cumprir o perodo aquisitivo
correspondente a 12 meses de vigncia de contrato, conforme dispe o art. 130 da CLT.
Os atrasos ou sadas injustificadas no prejudicam o direito s frias, pois no so consideradas faltas ao servio.
A incidncia da contribuio previdenciria sobre remunerao das frias ocorrer no
ms a que elas se referirem, mesmo quando pagas antecipadamente na forma da legislao trabalhista ( 14 do art. 214 do Decreto n 3.048/99 Regulamento da Previdncia
Social). As frias so pagas 2 (dois) dias antes do perodo em que o empregado vai goz-la
(art. 145 da CLT). Lembrando que, mesmo que as frias sejam pagas dois dias antes do gozo
do empregado, devem ser consideradas em relao ao ms a que se referirem.
Fundamentao Legal Art. 146 da CLT.
Fundamentao Legal Art. 147 da CLT.
Jurisprudncia Smula 261 do TST.
114
115
5.5.5.3LICENA-PATERNIDADE
a) Definio
Corresponde ao custo de ausncia do trabalhador no perodo de 5 (cinco) dias corridos
iniciados na data de nascimento da criana e com previso constitucional.
b) Fundamentao Legal
Fundamentao Legal Art. 7, inciso XIX, e art. 10 do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias da Constituio Federal.
Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social:
116
5.5.5.4AUSNCIAS LEGAIS
a) Definio
Ausncias previstas na legislao vigente, compostas por um conjunto de casos em que
o funcionrio pode se ausentar sem perda remunerao.
b) Fundamentao Legal
Fundamentao Legal Arts. 131 e 473 da CLT.
Jurisprudncia TCU
Acrdo n 1753/2008 Plenrio
B4. Faltas legais
54.So compostas por um conjunto de casos em que o funcionrio pode faltar por determinadas razes, com amparo legal, e a contratada deve repor essa mo de obra. Pela lei,
cada funcionrio tem direito a faltar: 2 (dois) dias em caso de morte do cnjuge, ascendente ou descendente; 1 (um) dia para registro de nascimento de filho; 3 (trs) dias para
casamento; 1 (um) dia para doao de sangue; 2 (dois) dias para alistamento eleitoral;
e 1 (um) dia para exigncias do servio militar; entre outros. O MP informou que h em
117
118
5.5.5.6OUTRAS AUSNCIAS
a) Definio
Consiste nos custos relacionados s ausncias no previstas anteriormente. Geralmente, essas faltas ou ausncias esto previstas em Acordos ou Convenes Coletivas. Exemplos: ausncia para reunio da Comisso Interna de Preveno de Acidentes (CIPA), ausncias para treinamento (subitem 5.34 da Norma Regulamentadora n 5, do Ministrio do
Trabalho.
b) Fundamentao Legal
Normativos Ministrio do Trabalho Norma Regulamentadora n 5/78
COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES Aprovada pela Portaria n. 3.214,
de 8 de junho de 1978.
5.34 O treinamento ter carga horria de vinte horas, distribudas em no mximo oito
horas dirias, e ser realizado durante o expediente normal da empresa.
Como o tempo em que o profissional est ausente no pode ser utilizado para que haja
reposio de outro profissional, no custo deve ser considerada unicamente a parcela de
dias trabalhados.
O resultado obtido :
(Custo de reposio do profissional ausente) = (Custo de referncia para reposio do
profissional ausente) x (Percentual de reposio do tempo no trabalhado) / (100% Percentual de reposio do tempo no trabalhado).
c) Custo de reposio de profissional ausente Memria de clculo
1.Nmero de dias no trabalhados
O nmero de dias no trabalhados de frias em que deve haver reposio dado por:
(Dias no trabalhados por ano de frias) = (Dias de frias no ano) x (1 - Proporo de
dias de folga no ms).
Memria de clculo Dias no trabalhados de frias
Categoria
Dias de frias ano
Proporo folgas
Dias no trabalhados
Vigilante 12 x 36 D
30,00
50,000%
15,0000
Vigilante 12 x 36 N
30,00
50,000%
15,0000
Vigilante 44 SEM
30,00
31,544%
20,5368
121
122
Valor (R$)
III.v
2.048,01
98,00
12,00
12,04
79,77
170,80
0,25
140,92
2.561,78
(*) Excluem-se as incidncias do FGTS sem aviso prvio indenizado (8,00%) e a incidncia do submdulo 4.1 (36,80%) sobre o
aviso prvio trabalhado. Evita-se, dessa forma, duplicidade de incidncias, uma vez que no submdulo 4.5 tambm se aplica a
incidncia do submdulo 4.1 (36,80%).
2.561,78
2.561,78
(B)
% Vr.
referncia
9,000%
0,602%
(C)
% reposio
(1 - B)
0,910
0,994
253,37
15,52
9,602%
268,89
Custo de reposio do
profissional ausente
(A) Vr.
referncia
Frias
Ausncia por doena
Licena-paternidade
Ausncias legais
Ausncia por acidente de
trabalho
Outros (especificar)
(D)
Valor
(A) Base de clculo (R$ 2,561,78) Corresponde ao custo de referncia para fins de
clculo do custo de reposio do profissional ausente. Vide quadro anterior.
(B) Perodo no trabalhado (%) Corresponde ao percentual de reposio do tempo
no trabalhado.
Exemplo 1: 9,000 % (corresponde s frias).
123
Valor
56,95
Valor (R$)
310,32
0,00
0,00
15,52
0,00
0,00
325,83
119,91
445,74
124
Valor (R$)
2.120,20
478,16
79,77
780,23
241,90
0,35
150,43
467,54
4.318,57
12
359,88
125
Valor (R$)
5.5.7.1CUSTOS INDIRETOS
a) Definio
So os custos envolvidos na execuo contratual decorrentes dos gastos da contratada
com sua estrutura administrativa, organizacional e gerenciamento de seus contratos, tais
como as despesas relativas a:
a) Funcionamento e manuteno da sede, como aluguel, gua, luz, telefone, Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), entre outros.
b) Pessoal administrativo.
c) Material e equipamentos de escritrio.
d) Superviso de servios.
e) Seguros.
Os custos indiretos so calculados mediante incidncia de um percentual sobre o somatrio da remunerao, benefcios mensais e dirios, insumos diversos, encargos sociais
e trabalhistas.
126
5.5.7.2TRIBUTOS
b) Definio
So os valores referentes ao recolhimento de impostos e contribuies. Os tributos so
calculados mediante incidncia de um percentual sobre o faturamento.
No modelo de planilha de custos, devem ser informados os tributos federais, estaduais
e municipais, no que couber.
c) Tipos de regimes de tributao
As empresas so tributadas pelos seguintes regimes de tributao: lucro real, lucro
presumido ou ainda pelo regime unificado de tributao, denominado Simples.
d) Regime de tributao com base no lucro real
O regime de tributao com base no lucro real tem como base de clculo o imposto
sobre a renda apurada segundo registros contbeis e fiscais efetuados sistematicamente
de acordo com as leis comerciais e fiscais.
A apurao do lucro real feita na parte A do Livro de Apurao do Lucro Real, mediante adies e excluses ao lucro lquido do perodo de apurao (trimestral ou anual)
do imposto e compensaes de prejuzos fiscais autorizadas pela legislao do imposto de
renda, de acordo com as determinaes contidas na Instruo Normativa SRF n 28, de
1978, e demais atos legais e infralegais posteriores.
Esto obrigadas ao regime de tributao com base no lucro real, em cada ano-calendrio, as pessoas jurdicas:
a) Cuja receita total ou seja, o somatrio da receita bruta mensal, das demais
receitas e ganhos de capital, dos ganhos lquidos obtidos em operaes realizadas nos mercados de renda varivel e dos rendimentos nominais produzidos
por aplicaes financeiras de renda fixa, da parcela das receitas auferidas nas
exportaes s pessoas vinculadas ou aos pases com tributao favorecida
que exceder ao valor j apropriado na escriturao da empresa, na forma da
Instruo Normativa SRF n 38, de 1997, no ano-calendrio anterior seja
superior ao limite de R$ 24.000.000,00 (vinte e quatro milhes de reais) ou de
R$ 2.000.000,00 (dois milhes de reais) multiplicados pelo nmero de meses do
perodo, quando inferior a doze meses.
b) Cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos
de desenvolvimento, caixas econmicas, sociedades de crdito, financiamento
127
e investimento, sociedades de crdito imobilirio, sociedades corretoras de ttulos, valores mobilirios e cmbio, distribuidoras de ttulos e valores mobilirios,
empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crdito, empresas de
seguros privados e de capitalizao e entidades de previdncia privada aberta.
Que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior.
c) Que, autorizadas pela legislao tributria, usufruam de benefcios fiscais relativos iseno ou reduo do imposto.
d) Que, no decorrer do ano-calendrio, tenham efetuado pagamento mensal do
imposto de renda, determinado sobre a base de clculo estimada, na forma do
art. 2 da Lei n 9.430, de 1996.
e) Que explorem as atividades de prestao cumulativa e contnua de servios de
assessoria creditcia, mercadolgica, gesto de crdito, seleo e riscos, administrao de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditrios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestao de servios (factoring).
As alquotas para fins de clculo dos tributos sob o regime de lucro real so dadas a
seguir: COFINS 7,60%, PIS 1,65%. A alquota do PIS/PASEP, de 1,65%, tem como fundamento legal a Lei n 10.637, de 30 de dezembro de 2002. Entretanto, de forma anloga,
deve-se observar as excees previstas naquele instrumento legal, uma vez que a referida
alquota no se aplica a todas as empresas.
Lei n 10.637, de 30 de dezembro de 2002:
Art. 2 Para determinao do valor da contribuio para o PIS/PASEP aplicar-se-, sobre
a base de clculo apurada conforme o disposto no art. 1, a alquota de 1,65% (um vrgula sessenta e cinco por cento).
A alquota do COFINS, de 7,60%, tem como fundamento legal a Lei n 10.833, de 29 de
dezembro de 2003. Entretanto, devem-se observar as excees previstas naquele instrumento legal, uma vez que a referida alquota no se aplica a todas as empresas.
Art. 2 Para determinao do valor da COFINS, aplicar-se-, sobre a base de clculo
apurada conforme o disposto no art. 1, a alquota de 7,6% (sete vrgula seis por cento).
129
f) Regime de tributao Simples Regime especial unificado de arrecadao de tributos e contribuies Microempresas (MEs) e Empresas de Pequeno Porte (EPPs)
O Simples consiste em um regime especial unificado de arrecadao de tributos e contribuies devidos pelas microempresas e empresas de pequeno porte, institudo pela Lei
Complementar n 123, de 14 de dezembro de 2006.
O Simples Nacional implica no recolhimento mensal de tributos na forma do art. 13 da
Lei Complementar n 123/2006.
O recolhimento dos impostos no exclui a incidncia dos seguintes impostos ou contribuies na forma do 1, art. 13 da Lei Complementar n 123/2006.
Lembramos ainda que as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo
Simples Nacional ficam dispensadas do pagamento das demais contribuies institudas
pela Unio, tais como SESI ou SESC, SENAI ou SENAC, INCRA, Salrio-Educao , SEBRAE, conforme expressa previso legal contida no art. 13, 3, da Lei Complementar n 123/2006:
Nem todas as microempresas ou empresas de pequeno porte podero recolher os impostos e contribuies na forma do Simples, como as empresas que exercem atividade de
cesso ou locao de mo de obra7. As vedaes ao ingresso no Simples Nacional esto
previstas no art. 17 da Lei Complementar n 123/2006. Lembrando que tal vedao impede a participao dessas empresas, in casu, em procedimento de licitao, tendo em vista
sua irregularidade fiscal.
Soluo de consulta n 124, de 16 de maio de 2008
Assunto: Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuies das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte Simples.
7 Entende-se por cesso de mo de obra a colocao disposio da empresa contratante, em suas dependncias ou nas
de terceiros, de trabalhadores que realizem servios contnuos, relacionados ou no com sua atividade fim, quaisquer que
sejam a natureza e a forma de contratao, inclusive por meio de trabalho temporrio na forma da Lei n 6.019, de 3 de
janeiro de 1974 (art. 115 Instruo Normativa RFB n 971, de 13 de novembro de 2009).
130
importante ressaltar que as vedaes previstas no caput do art. 17 da Lei Complementar n 123/2006 no se aplicam s pessoas jurdicas que de dediquem exclusivamente
s atividades referidas nos 5o-B a 5o-E do art. 18 da Lei Complementar multicitada ou
as exeram em conjunto com outras atividades que no tenham sido objeto de vedao no
mesmo caput. No se incluem nas vedaes, por exemplo, as empresas que prestam servios de vigilncia, limpeza ou conservao, desde que no as exeram em conjunto com
outras atividades vedadas.
O Tribunal de Contas da Unio, analisando caso concreto a respeito de cesso ou locao de mo de obra, manifestou o seguinte entendimento esposado no Acrdo n
3075/2008 Plenrio:
19. A Lei Complementar veda a participao de pessoas jurdicas que realizem cesso
ou locao de mo de obra, entretanto, autoriza expressamente que pessoas jurdicas
prestadoras de servios de limpeza, conservao e vigilncia optem por esse regime de
tributao (art. 17, inciso XII e 1, inciso XXVII). O Comit Gestor de Tributao das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, em 30 de maio de 2007, editou a Resoluo
CGSN n 4 que, em seu art. 12, 3, inciso XXVI, permite a opo pelo Simples por parte
de pessoas jurdicas que prestem servios de vigilncia, limpeza e conservao. Haja vista que o objeto do Prego em comento a prestao de servios de limpeza e conservao, e no de locao de mo de obra, seria possvel, em tese, a partir da vigncia da
referida Lei Complementar, a participao de empresas optantes pelo Simples (Acrdo
n 3075/2008 Plenrio).
132
5.5.7.3LUCRO
a) Definio
o ganho decorrente da explorao da atividade econmica.
O lucro calculado mediante incidncia de um percentual sobre o faturamento.
b) Tipologia
Para fins de legislao do imposto de renda, o lucro pode ser real, presumido ou arbitrado.
c) Componentes do CITL
Compem o CITL os Custos Indiretos, Tributos e Lucros. A seguir, so apresentados os
conceitos de cada componente.
d) Custos e Despesas Indiretos (CI)
Os Custos Indiretos so todos os gastos envolvidos diretamente na execuo dos servios, que podem ser caracterizados e quantificados, mas no so passveis de serem apropriados a uma fase especfica, a exemplo do preposto para acompanhamento do contrato,
etc.
As Despesas Indiretas, embora associadas produo, no esto relacionadas especificamente com o servio, e sim com a natureza de produo da empresa, ou seja, so gastos
devidos estrutura administrativa e organizao da empresa que resultam no rateio entre os diversos contratos que a empresa detm, a exemplo de gastos com a Administrao
Central e despesas securitrias, que so gastos com seguros legais, tais como seguro de
responsabilidade civil.
Os Custos e Despesas Indiretos incluem, entre outros:
Seguro Responsabilidade Civil.
Remunerao de pessoal administrativo.
Transporte do pessoal administrativo.
Aluguel da sede.
Manuteno e conservao da sede.
Despesas com gua, luz e comunicao.
Imposto predial, taxa de funcionamento.
133
Material de escritrio.
Manuteno de equipamentos de escritrio.
e) Tributos (T)
1.Definio
As Despesas Fiscais so gastos relacionados com o recolhimento de contribuies, impostos e taxas que incidem diretamente no faturamento, tais como PIS, COFINS, ISSQN, etc.
2.Composio
Os tributos que normalmente integram a composio dos tributos nos servios com
dedicao exclusiva de mo de obra so PIS, COFINS e ISS.
Lembrando que o IRPJ e a CSLL no devem integrar a composio da Planilha de Custo
conforme entendimento do Tribunal de Contas da Unio (Acrdo n 1.319/2010 2 Cmara, Acrdo n 1.696/2010 2 Cmara, Acrdo n 1.442/2010 2 Cmara, Acrdo
n 1.597/2010 Plenrio).
2.1.Programa de Integrao Social (PIS)
Definio Consiste em uma contribuio para o Programa de Integrao Social (PIS)
e para o Programa de formao do Patrimnio do Servidor Pblico, criados pela Lei Complementar n 7, de 7 de setembro de 1970, e Lei Complementar n 8, de 3 de dezembro de
1970, respectivamente.
Fundamentao Legal Art. 239 da Constituio Federal
Fundamentao Legal Art. 1 Lei Complementar n 7, de 7 de setembro de 1970.
Fundamentao Legal Art. 1 da Lei Complementar n 7, de 7 de setembro de 1970.
Contribuintes So contribuintes do PIS, segundo as regras vigentes, as pessoas jurdicas de direito privado de fins lucrativos e as que lhes so equiparadas pela legislao do
imposto de renda.
Fato Gerador o faturamento mensal, assim entendido o total das receitas auferidas
pela pessoa jurdica, independentemente de sua denominao ou classificao contbil
(art. 1 da Lei n 10.637/02).
Base de Clculo A base de clculo da contribuio a receita bruta mensal, assim
entendida a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurdica, sendo irrelevante o tipo
de atividade por ela exercida e a classificao contbil adotada para as receitas (art. 1 da
Lei n 10.637/02).
134
Alquota A alquota do PIS de 1,65% para limpeza e 0,65% para vigilncia, conforme
previsto no art. 2 da Lei n 10.637/02.
2.2.Contribuio para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
Definio Contribuio social para o financiamento da seguridade social, nos termos
do inciso I, art. 195, da Constituio Federal, instituda pela Lei Complementar n 70, de 30
de dezembro de 1991.
Fundamentao Legal Lei Complementar n 70, de 30 de dezembro de 1991.
Fundamentao Legal Inciso I do art. 195 da Constituio Federal.
Fundamentao Legal Lei n 9.718/98.
Base de Clculo A base de clculo da COFINS composta pela totalidade das receitas
auferidas pela pessoa jurdica, independentemente da atividade exercida e da classificao
contbil das receitas.
Alquota 7,60% (art. 2 da Lei n 10.833/03).
No caso de vigilncia, a alquota de 3,00%, conforme previsto no art. 10, inciso I, da
Lei Federal n 10.833/03.
2.3.ISSQN
2.3.1.Aspectos gerais e legais
Para fins deste estudo, foi considerada a Lei Complementar n 116, de 31 de dezembro
de 2003, que dispe sobre o Imposto Sobre Servios de Qualquer Natureza, de competncia dos municpios e do Distrito Federal, que estabelece regras gerais para nortear a
cobrana do referido imposto nos municpios e no Distrito Federal. Alm disso, foi considerada a legislao do ISS referente ao Distrito Federal (Decreto n 25.508, de 19 de janeiro
de 2005).
2.3.2.Definio
Imposto sobre a prestao de servios passveis de cobrana nos termos da Lei Complementar n 116, de 31 de julho de 2003.
Fundamentao Legal Art. 1 da Lei Complementar n 116, de 31 de dezembro de
2003.
2.3.3.Fato gerador
O ISS tem como fato gerador a prestao de servios constantes da lista anexa, da Lei Complementar n 116 de 31/7/20063, ainda que estes no se constituam como atividade preponderante do prestador (art. 1 da Lei Complementar n 116, de 31 de dezembro de 2003).
135
2.3.4.Contribuintes
A alquota mxima do ISS de 5% (cinco por cento), conforme o art. 8 da Lei Complementar n 116, de 31 de dezembro de 2003.
2.3.7.Local da prestao do servio
Valor (R$)
2.120,20
478,16
107,59
1.640,45
4.346,40
136
Valor
4.424,96
265,50
4.690,46
4.690,46
Lucros
6,79%
318,48
TOTAL
5.008,94
137
138
139
Exemplo: Vigilante 12 x 36 D
R$ 12.194,16 = ((R$ 5.936,62 x 2 = R$ 11.873,25) + 320,92)
140
Total do posto
12.194,16
13.443,90
6.369,35
(R$)
141
REFERNCIAS
ALEXANDRINO, Marcelo et al. Direito do Trabalho. 7. ed. Distrito Federal: Impetus, 2005.
BRASIL. Constituio (1988). Constituio da Repblica Federativa do Brasil. Disponvel
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 31 mar. 2011.
______. Presidncia da Repblica. Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1941. Aprova
a Consolidao das Leis do Trabalho. Disponvel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/
decreto-lei/del5452.htm>. Acesso em: 6 abr. 2011.
______. Conselho Nacional de Justia. Resoluo n 98, de 10 de novembro de 2009. Dispe as provises de encargos trabalhistas a serem pagos pelos Tribunais s empresas contratadas para prestar servios de forma contnua no mbito do Poder Judicirio. Disponvel
em:
<http://www.cnj.jus.br/atos-administrativos/atos-da-presidencia/323-resolucoes/
12212-resolucao-no-98-de-10-de-novembro-de-2009>. Acesso em: 20 mar. 2011.
______. Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. Portaria n 7, de 9 de maro
de 2011. Altera o anexo III da Instruo Normativa n 2/2008, de 30 de abril 2008, que
dispe sobre os procedimentos a serem observados pelos proponentes em licitaes para
contratao de servios terceirizados. Disponvel em: <http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/legislacaoDetalhe.asp?ctdCod=411>. Acesso em: 5 abr. 2011.
______. Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. Instruo Normativa n 2, de 30
de abril de 2008. Dispe sobre os procedimentos a serem observados pelos proponentes
em licitaes para contratao de servios terceirizados. Disponvel em: <http://www.comprasnet.gov.br/legislacao/legislacaoDetalhe.asp?ctdCod=306>. Acesso em: 5 abr. 2011.
______. Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto. Estudos sobre valores limite
para a contratao de servios de vigilncia e limpeza no mbito da Administrao Pblica Federal. Caderno Tcnico n 30/2012, Servios de Vigilncia Unidade da Federao:
Distrito Federal. Fundao Instituto de Administrao (FIA). Verso 2.0. 2012.
______. Ministrio do Trabalho e Emprego. Instruo Normativa n 84, de 13 de julho de
142
2010. Dispe sobre a fiscalizao do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS) e das
Contribuies Sociais institudas pela Lei Complementar n 110, de 29 de junho de 2001.
Disponvel em <http://portal.mte.gov.br/legislacao>. Acesso em: 15 mar. 2011.
______. Ministrio do Trabalho e Emprego. Conveno Coletiva de Trabalho 2012/2013.
Categoria Profissional Empregados em Empresas de Segurana e Vigilncia do Plano da
Confederao Nacional dos Trabalhadores no Comrcio (CNTC) com abrangncia territorial
no Distrito Federal. Registro no MTE DF000129/2012 em 19/1/2012. Disponvel em:
<http://www3.mte.gov.br/internet/mediador/relatorios/ImprimirICXML.asp?NRRequerimento=MR008203/2012>. Acesso em: 20 jul. 2012.
______. Tribunal de Contas da Unio. Jurisprudncia. Disponvel em: <http://portal2.tcu.
gov.br/TCU>. Acesso em: 31 mar. 2012.
______. Tribunal Superior do Trabalho. Smulas, Orientaes Jurisprudenciais e Precedentes Normativos. Disponvel em: <http://www.tst.gov.br/jurisprudencia/Livro_Jurisprud/livro_pCE_atual.pCE>. Acesso em: 31 mar. 2012.
______. Presidncia da Repblica. Decreto n 2.271, de 7 de julho de 1997. Dispe sobre a
contratao de servios pela Administrao Pblica Federal direta, autrquica e fundacional e d outras providncias. Disponvel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2271.htm>. Acesso em: 28 mar. 2011.
______. Presidncia da Repblica. Lei n 8.666 de 21 de junho de 1993. Regulamenta o
art. 37, inciso XXI, da Constituio Federal, institui normas para licitaes e contratos da
Administrao Pblica e d outras providncias. Disponvel em: <http://www.planalto.gov.
br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm>. Acesso em: 2 abr. 2011.
______. Presidncia da Repblica. Lei n 6.321, de 14 de abril de 1976. Dispe sobre a
deduo, do lucro tributvel para fins de imposto sobre a renda das pessoas jurdicas, do
dobro das despesas realizadas em programas de alimentao do trabalhador. Disponvel
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6321.htm>. Acesso em: 2 abr. 2011.
______. Presidncia da Repblica. Lei n 10.243, de 19 de junho de 2001. Acrescenta Pargrafos ao art. 58 e d nova redao ao 2 do art. 458 da Consolidao das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943. Disponvel em: <http://
www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/LEIS_2001/L10243.htm>. Acesso em: 3 abr. 2011.
______. Presidncia da Repblica. Lei n 7.102, de 20 de junho de 1983. Dispe sobre segurana para estabelecimentos financeiros, estabelece normas para constituio e funcionamento das empresas particulares que exploram servios de vigilncia e de transporte de
valores e d outras providncias. Disponvel em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/
143
146
ANEXOS
ANEXO I - SERVIOS DE VIGILNCIA (Instruo Normativa n 2, de 30 de abril de
2008 e alteraes posteriores)
1.DO SERVIO DE VIGILNCIA
Art. 49. Dever constar do Projeto Bsico ou Termo de Referncia para a contratao
deservios de vigilncia:
I - a justificativa do nmero e das caractersticas dos Postos de Servio a serem contratados; e
II - os quantitativos dos diferentes tipos de posto de vigilncia, que sero contratados
por preo mensal do posto.
Art. 50. O posto de vigilncia adotar preferencialmente uma das seguintes escalas de
trabalho:
I - 44 (quarenta e quatro) horas semanais diurnas, de segunda a sexta-feira, envolvendo 1 (um) vigilante;
II - 12 (doze) horas diurnas, de segunda-feira a domingo, envolvendo 2 (dois) vigilantes
em turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas; e
III - 12 (doze) horas noturnas, de segunda-feira a domingo, envolvendo 2 (dois) vigilantes em turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas; (Redao dada pela Instruo Normativa n 3, de 16 de outubro de 2009)
IV 12 (doze) horas diurnas, de segunda a sexta-feira, envolvendo 2 (dois) vigilantes
em turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas; (Includo pela Instruo Normativa n 3,
de 16 de outubro de 2009)
V 12 (doze) horas noturnas, de segunda a sexta-feira, envolvendo 2 (dois) vigilantes
em turnos de 12 (doze) x 36 (trinta e seis) horas; (Includo pela Instruo Normativa n 3,
de 16 de outubro de 2009)
147
1 Sempre que possvel, o horrio de funcionamento dos rgos e a escala de trabalho dos servidores dever ser adequada para permitir a contratao de vigilncia conforme
o disposto neste artigo;
2 Excepcionalmente, desde que devidamente fundamentada e comprovada a vantagem econmica para a Administrao, podero ser caracterizados outros tipos de postos,
considerando os acordos, convenes ou dissdios coletivos da categoria.
3 Para cada tipo de posto de vigilncia, dever ser apresentado pelas proponentes o
respectivo preo mensal do posto, calculado conforme a planilha de custos e formao de
preos, contida no Anexo III, desta Instruo Normativa.
4 Os preos dos postos constantes dos incisos IV e V no podero ser superiores aos
preos dos postos equivalentes previstos nos incisos II e III, observado o previsto no Anexo III
desta Instruo Normativa. (Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16 de outubro de 2009)
Art. 51. O Anexo VI desta Instruo Normativa traz especificaes exemplificativas para
a contratao de servios de vigilncia, devendo ser adaptadas s especificidades da demanda de cada rgo ou entidade contratante.
Art. 51-A Os rgos/entidades da Administrao Pblica Federal devero realizar estudos visando otimizar os postos de vigilncia, de forma a extinguir aqueles que no forem essenciais, substituir por recepcionistas aqueles que tenham como efetiva atribuio
o atendimento ao pblico e definir diferentes turnos, de acordo com as necessidades do
rgo ou entidade, para postos de escala 44h semanais, visando eliminar postos de 12 x
36h que ficam ociosos nos finais de semana. (Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16
de outubro de 2009)
Art. 51-B vedada: (Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16 de outubro de 2009)
I - a licitao para a contratao de servios de instalao, manuteno ou aluguel de
equipamentos de vigilncia eletrnica em conjunto com servios contnuos de vigilncia
armada/desarmada ou de monitoramento eletrnico; ou (Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16 de outubro de 2009)
II a licitao para a contratao de servio de brigada de incndio em conjunto com
servios de vigilncia. (Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16 de outubro de 2009)
Pargrafo nico. Os servios de instalao e manuteno de circuito fechado de TV
ou de quaisquer outros meios de vigilncia eletrnica so servios de engenharia, para os
quais devem ser contratadas empresas que estejam registradas no CREA e que possuam
profissional qualificado em seu corpo tcnico (engenheiro), detentor de atestados tcnicos
compatveis com o servio a ser executado. (Includo pela Instruo Normativa n 3, de 16
de outubro de 2009)
148
vero ser cumpridos, pela contratada, com atendimento sempre corts e de forma a garantir as condies de segurana das instalaes, dos servidores e das
pessoas em geral.
3.RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA
3.1 Comprovar a formao tcnica especfica da mo de obra oferecida, por meio
de Certificado de Curso de Formao de Vigilantes, expedidos por instituies
devidamente habilitadas e reconhecidas.
3.2 Implantar, imediatamente aps o recebimento da autorizao de incio dos servios, a mo de obra nos respectivos postos relacionados no anexo Tabela de
Locais e nos horrios fixados na escala de servio elaborada pela Administrao, informando, em tempo hbil, qualquer motivo impeditivo ou que a impossibilite de assumir o posto conforme o estabelecido.
3.3 Fornecer uniformes e seus complementos mo de obra envolvida, conforme a
seguir descrito, de acordo com o clima da regio e com o disposto no respectivo
Acordo, Conveno ou Dissdio Coletivo de Trabalho: cala, camisa de mangas
compridas e curtas, cinto de nilon, sapatos, meias, quepe com emblema, jaqueta de frio ou japona, capa de chuva, crach, revlver calibre 38, cinto com
coldre e baleiro, munio calibre 38, distintivo tipo broche, livro de ocorrncia,
cassetete, porta-cassetete, apito, cordo de apito, lanterna 3 pilhas, pilhas para
lanterna.
3.3.1A contratada no poder repassar os custos de qualquer um destes itens
de uniforme e equipamentos a seus empregados.
3.4 Apresentar Administrao a relao de armas e cpias autenticadas dos respectivos Registro de Arma e Porte de Arma, que sero utilizadas pela mo
de obra nos postos.
3.5 Fornecer as armas, munio e respectivos acessrios ao vigilante no momento
da implantao dos postos.
3.6 Oferecer munio de procedncia de fabricante, no sendo permitido, em hiptese alguma, o uso de munies recarregadas.
3.7 Prever toda a mo de obra necessria para garantir a operao dos postos, nos
regimes contratados, obedecidas as disposies da legislao trabalhista vigente.
151
3.8 Apresentar atestado de antecedentes civil e criminal de toda mo de obra oferecida para atuar nas instalaes da Administrao.
3.9 2.9. Efetuar a reposio da mo de obra nos postos, em carter imediato, em
eventual ausncia, no sendo permitida a prorrogao da jornada de trabalho
(dobra).
3.10 2.10. Manter disponibilidade de efetivo dentro dos padres desejados, para
atender a eventuais acrscimos solicitados pela Administrao, bem como impedir que a mo de obra que cometer falta disciplinar, qualificada como de
natureza grave, seja mantida ou retorne s instalaes da Administrao.
3.11 2.11. Atender de imediato s solicitaes quanto a substituies da mo de
obra, qualificada ou entendida como inadequada para a prestao dos servios.
3.12 2.12. Instruir ao seu preposto quanto necessidade de acatar as orientaes
da Administrao, inclusive quanto ao cumprimento das Normas Internas e de
Segurana e Medicina do Trabalho.
3.13 2.13. Relatar Administrao toda e qualquer irregularidade observada nos
postos das instalaes onde houver prestao dos servios.
3.14 2.14. Os supervisores da contratada devero, obrigatoriamente, inspecionar os
postos no mnimo 1 (uma) vez por semana, em dias e perodos (diurno 7h/15h
e noturno 15h/23h) alternados.
3.15 2.15. A arma dever ser utilizada somente em legtima defesa, prpria ou de
terceiros, e na salvaguarda do patrimnio da Administrao, aps esgotados
todos os outros meios para a soluo de eventual problema.
4.FISCALIZAO DOS SERVIOS
4.1 A fiscalizao da Administrao ter livre acesso aos locais de trabalho da mo
de obra da contratada.
4.2 A fiscalizao da Administrao no permitir que a mo de obra execute tarefas em desacordo com as preestabelecidas.
5.TABELA DE ENDEREOS
152
Os servios de vigilncia sero prestados nas dependncias das instalaes da Administrao, conforme Tabela de Locais constantes de anexo prprio.
Anexo III - COMPLEMENTO DOS SERVIOS DE VIGILNCIA (Anexo III-E Complemento dos Servios de Vigilncia)
1.Anexo III-E Complemento dos Servios de Vigilncia
1.VALOR MENSAL DOS SERVIOS
ESCALA DE TRABALHO
PREO MENSAL
DO POSTO
N DE
POSTOS
SUBTOTAL
(R$)
I.
II.
III.
IV.
V.
Outras (especificar)
TOTAL
Nota: nos casos de incluir outros tipos de postos, observar o disposto no 2 do art. 50 da Instruo Normativa n 2, de 30 de
abril de 2008.
153
Secretaria de
Logstica e Tecnologia
da Informao
154