Enunciados PGE RJ
Enunciados PGE RJ
Enunciados PGE RJ
57,
4, da Lei n 8.666/93 somente se aplica aos contratos que tenham por objeto a
prestao de servios contnuos.
2 - A prorrogao com fundamento no 4 do art. 57 da Lei n 8.666/93 deve
ser autorizada pela maior autoridade do rgo.
3 - O limite mximo de prorrogao autorizada pela Lei n 8.666/93 de at 12
(doze) meses, podendo ser efetivada por prazo menor em razo das
especificidades do caso concreto.
4 - Esta espcie de prorrogao s poder ser efetivada se constatada a
excepcionalidade da situao e a imprescindibilidade da manuteno do
servio contnuo, cuja avaliao matria de ndole discricionria do
administrador.
5 - O administrador deve apresentar a devida justificativa.
6 - Dada a imprevisibilidade da situao que enseja a prorrogao do prazo
nestas circunstncias, dispensvel que o edital e/ou o contrato tenham
previsto tal hiptese.
7 - A justificativa da prorrogao deve abranger a anlise da adequao do
preo a ser pago pela Administrao, devendo este ser vantajoso, diante da
aplicao analgica do art. 57, inciso II, da Lei n 8.666/93.
(Ref. Pareceres n 13/2006 MJVS, n 15/2007 FAG, n 18/2007 FAG, n
10/2008 FAG, n 18/2008 CCM e n 10/2011 APCBCA e Promoo n
04/2014 APCBCA)
Publicado: DO I, 28 de outubro de 2015 Pg 26.
Enunciado n. 28 PGE:
1. O Decreto da Chefia do Poder Executivo que reconhece a existncia de
situao de necessidade temporria de excepcional interesse pblico e
autoriza a celebrao de contratos temporrios (art. 37, IX, CRFB e Lei
estadual n 4.599/2005) determina um perodo de tempo mximo (limitado pelo
art. 2, caput, da Lei estadual) dentro do qual tais contratos temporrios
podero viger. O termo inicial deste perodo de tempo mximo estabelecido por
aquele Decreto a data da celebrao do primeiro contrato temporrio, desde
que efetivada em prazo curto e razovel aps a edio do Decreto. A
celebrao do primeiro contrato temporrio determina, ainda, o termo final
comum a todos os demais, mesmo que tenham sido celebrados em momento
posterior.
2. A prorrogao dos contratos temporrios celebrados (art. 2, pargrafo
nico), ainda que prevista tal possibilidade, em tese, no Decreto inaugural da
Chefia do Poder Executivo, sempre demanda a demonstrao pormenorizada
da manuteno da situao de necessidade temporria de excepcional
interesse pblico que os originou, bem ainda autorizao prvia do Governador
do Estado no bojo do processo administrativo especfico para tanto.
3. Qualquer ampliao do prazo mximo dos contratos temporrios em curso
com base na alterao da Lei estadual n 4.599/2005 promovida pela Lei
estadual n 5.490/2009 depende de prvia alterao do Decreto autorizativo
inaugural da Chefia do Poder Executivo e demonstrao da imprescindibilidade
do redimensionamento da situao de necessidade temporria de excepcional
interesse pblico.
4. A previso, no Decreto autorizativo inaugural da Chefia do Poder Executivo,
da possibilidade de prorrogao dos contratos temporrios, ou eventual
alterao deste ato que amplie o prazo mximo admitido para eventuais
prorrogaes, no gera qualquer efeito automtico sobre os contratos
temporrios existentes, que precisam ser prorrogados, ainda dentro de sua
vigncia, mediante aditivos prprios. (Ref. Pareceres n 362/09-ERMP e 03/11DAMFA).
Publicado: DO I, de 18/09/2013 Pg. 16
Enunciado n 27-PGE:
1. O Sistema de Registro de Preos deve ser utilizado, sempre que possvel,
na contratao de bens e servios, quando esta ocorrer com frequncia (art.
Enunciado n. 20 -PGE:
1. A emergncia, a ensejar dispensa de licitao, um conceito jurdico
indeterminado a ser valorado pelo administrador diante das especificidades do
caso concreto, observados, em especial, os princpios da razoabilidade,
moralidade e eficincia.
2. A emergncia decorrente da falta de planejamento, incria ou desdia do
agente pblico no exclui a incidncia do art. 24, inciso IV, da Lei n. 8.666/93,
mas deve ser objeto de rigorosa apurao com vistas identificao dos
responsveis e aplicao das sanes cabveis.
3. A contratao direta (art. 24, inciso IV, da Lei n . 8.666/93) deve ser
efetivada somente para a aquisio de bens e servios estritamente
necessrios ao saneamento da situao emergencial, cabendo autoridade
administrativa iniciar imediatamente o procedimento licitatrio, adotando as
providncias necessrias regularizao da contratao.
4. O prazo do contrato emergencial deve ser dimensionado considerando
apenas o tempo necessrio para sanar a situao de urgncia, limitado este a
180 (cento e oitenta) dias.
5. Se a situao emergencial persistir ao final do contrato e ante a vedao da
prorrogao, a soluo a formalizao de nova contratao com base no art.
24, inciso IV, da Lei n. 8.666/93, desde que, just ificadamente, no seja
possvel realizar uma licitao durante o perodo ou adotar as providncias
necessrias regularizao da contratao.
Publicado: DO 07/05/2009 Pg. 21