02tipos Homotoxinas - ANTIHOMOTOXICOLOGIA
02tipos Homotoxinas - ANTIHOMOTOXICOLOGIA
02tipos Homotoxinas - ANTIHOMOTOXICOLOGIA
IAH 2009
Objetivo:
Identificar os diferentes tipos de homotoxinas presentes no
entorno natural
Descrever os efeitos das homotoxinas sobre os organismos
vivos
Indicar os possveis medicamentos antihomotxicos que podem
ajudar a neutraliz-las
IAH 2009
ndice:
Definio de homotoxina
Tipos de homotoxinas
Toxinas qumicas
Toxinas insidiosas
Dieta e toxicidade
Frmacos como toxinas
Campos de interferncia neural
Psicotoxinas
IAH 2009
Definio de Homotoxina
Uma homotoxina qualquer substncia que gera uma carga
txica direta ou indireta no organismo humano
IAH 2009
Define-se uma homotoxina como qualquer substncia que tem efeito prejudicial
direto ou indireto sobre o organismo humano. O mais importante no esta
substncia em si. O crucial o seu efeito sobre o organismo.
Tipos de homotoxinas
Homotoxinas exgenas
Cargas txicas externas que entram no corpo ou interferem
nele (p. ex., arsnico, tabaco, metais pesados, etc.)
Homotoxinas endgenas
Se geram no corpo, principalmente como consequncia dos
processos metablicos (p. ex., amonaco, CO2, etc.)
IAH 2009
Paracelso
IAH 2009
Homotoxinas:
Toxinas qumicas
Toxinas insidiosas
Dieta toxicidade
Frmacos como toxinas
Campos de interferncia neural
Psicotoxinas
IAH 2009
Alm da prpria homotoxina, devem ser estudados aspectos como estilo de vida
e o ambiente. Existem aspectos qumicos, nutricionais, da medicao moderna
ou farmacolgicos e inclusive fatores que se relacionam com a rigidez da
regulao e os campos de interferncia. Portanto, estes so os principais fatores
que determinam a sobrecarga homotxica.
IAH 2009
IAH 2009
Paracelso afirmou que a dose faz o veneno. Desta forma, parece que somente
uma dose elevada de uma toxina produzir um estado de intoxicao, o que nem
sempre certo. Quantidades muito pequenas de cargas qumicas, repetidas ao
longo de dcadas, podem produzir uma bioacumulao que se torna muito
perigosa depois de um perodo prolongado.
No tema IAH AC Histologia e fisiologia da matriz j mencionamos que existem
ao menos 3 formas nas quais as toxinas podem se incorporar a estrutura da
matriz extra-celular. Esta incorporao pode ser devida a uma carga positiva (a
estrutura da MEC tem uma carga predominantemente negativa), pela
caracterstica hidroflica ou devido a aspectos mecnicos puros (tamanho da
toxina). Portanto, embora se apresente em quantidades muito pequenas em um
dado momento, a bioacumulao pode ser a causa de que se alcance um nvel
txico, embora isso demore anos.
Todavia na Europa se encontram idosos que trabalharam no setor agrcola e que
seguem tendo uma elevada acumulao de DDT no fgado, uma substncia que
est proibida h mais de 2 dcadas.
IAH 2009
10
10
IAH 2009
11
Para a maioria dos produtos qumicos a doses letal aguda descrita na literatura
profissional. Devemos estar conscientes de que no somente txica a dose letal
nica, mas que tambm possvel a bioacumulao se forem acrescentadas repetidas
doses quantidades residuais de uma ingesto anterior, alcanando assim uma dose
mortal. Pense na bioacumulao de metais pesados como o chumbo.
Os efeitos txicos podem ser vistos em espcies de animais diferentes dos mamferos e
podem ter um efeito a longo prazo devido ao ciclo da alimentao. Este mesmo ocorre
no caso das plantas envenenadas.
Os efeitos sub-letais dos produtos qumicos sobre os mamferos esto muito bem
descritos, mas com freqncia se esquecem na histria do paciente. As intoxicaes
relacionadas com o trabalho, no domiclio (industriais), por alimentos tratados
quimicamente, etc, especialmente a longo prazo, podem produzir efeitos de intoxicao
sub-letal.
Alguns produtos qumicos podem induzir conseqncias no desenvolvimento
embrionrio. Neste caso a toxicidade na me produz desvios na criana. Isso ocorre
no s com produtos qumicos puros procedentes do ambiente, mas tambm com
produtos qumicos ou substncias que se utilizam em farmacologia (p. ex. a Talidomida
na dcada de 1960).
Outros produtos qumicos produzem genotoxicidade e so a causa de disfunes
genticas. Com freqncia as mesmas no tem sido s conseqncias fsicas, mas
tambm psicolgicas.
Sabe-se que muitas substncias so carcingenas. So descritas na literatura
profissional devido a suas propriedades carcingenas. Tambm aqui vemos ambas as
situaes: a dose txica aguda que desencadeia a desdiferenciao celular e a dose
acumulada que a longo prazo induz o mesmo efeito.
11
IAH 2009
12
12
IAH 2009
13
13
Compostos halogenados:
Compostos alifticos (clorofluorocarbonos, tricloroetano)
Compostos aromticos (clorobenzeno, dioxinas)
IAH 2009
14
Entre os produtos qumicos tambm existem muitos compostos halgenos e no halgenos que
so muito txicos e que inclusive podem ser carcingenos.
Como as resinas de formaldedo so utilizadas em muitos materiais de construo, como
contrapisos, tapetes e espumas isolantes em aerossol, e como estas resinas liberam lentamente
formaldedo com o passar do tempo, o formaldedo um dos contaminantes de interior mais
freqentes. Em concentraes maiores de 0,1 mg/Kg no ar, o formaldedo inalado pode irritar os
olhos e as mucosas, produzindo lacrimejamento, cefalia, sensao de queimao na garganta e
dificuldade respiratria.
A exposio ao benzeno tem efeitos graves para a sade. A inalao de concentraes elevadas
de benzeno pode produzir a morte, enquanto que concentraes baixas podem produzir tonturas,
vertigens, taquicardia, cefalia, tremor, confuso e inconscincia. A ingesto de alimentos ou
bebidas que contm concentraes elevadas de benzeno podem produzir vmitos, irritao
gstrica, vertigens, sonolncia, convulses, taquicardia e morte.
Tem-se utilizado o clorobenzeno na fabricao de certos pesticidas, sobretudo DDT, mediante
sua reao com o cloral (tricloroacetaldedo). Em outro momento tambm se utilizou para a
produo de fenol. Sem dvida, a utilizao destes processos de fabricao tem diminudo
significativamente nas ltimas dcadas. Na atualidade a principal utilidade do clorbenzeno
como intermedirio na produo de nitroclorobenzenos e xido de difenil, que so importantes na
produo de produtos como herbicidas, corantes e goma.
As dioxinas se acumulam no tecido vivo (bioacumulao) com o passar do tempo, por isso
exposies pequenas podem se acumular at chegar em nveis txicos. A TCD tem uma meiavida de aproximadamente 7 anos em seres humanos, mas a concentraes elevadas a
velocidade de eliminao aumenta mediante o metabolismo. Os efeitos para a sade das
dioxinas esto mediados por sua ao sobre um receptor celular, o receptor de arilhidrocarburo
(AhR). A exposio a concentraes elevadas de dioxina em seres humanos produz uma forma
grave de acne persistente conhecida como cloracn. Outros efeitos incluem: alteraes no
desenvolvimento do esmalte dos dentes de crianas, leso do sistema imune, endometriose, malformaes congnitas, EPOC, diabetes e, ao menos em animais de laboratrio, aumento na taxa
de cncer do fgado e de tiride.
14
IAH 2009
15
Outras substncias, melhor conhecidas pelo pblico, mas tambm muito txicas,
so substncias como o amianto, o dixido de carbono e o monxido de
carbono. Embora estejam se fazendo muitos esforos na Europa para proibir a
utilizao de amianto em materiais de construo e materiais contra fogo, este
segue no ambiente em quantidades muito elevadas e seguir assim durante
anos. As partculas com forma de gancho do amianto podem entrar em partes
mais profundas do pulmo e sabe-se que so carcingenas.
O CO2 e o CO so gases txicos contaminantes que so muito freqentes nas
sociedades modernas, especialmente nas regies de trfego intenso e em
regies industriais.
15
IAH 2009
16
16
IAH 2009
17
Atmosfera: contaminao
O dixido de carbono o gs que tem mostrado o maior
aumento na atmosfera
A emisso aumenta a uma velocidade de 5% a cada 10 anos.
Nos ltimos 200 anos tem aumentado aproximadamente 25%
IAH 2009
18
18
Atmosfera: contaminao
Os contaminantes son transportados de um lugar a outro ao
longo de grandes distncias pelos ventos
Os processos de contaminao intensa esto muito
influenciados pela circulao de massas de ar
Um dado lugar estar contaminado em maior ou menor medida
dependendo de como seja a circulao de ar na regio
geogrfica em que est
IAH 2009
19
19
IAH 2009
20
Metais e metalides
Classificao dos metais segundo a Agncia de Proteo
Ambiental (Environmental Protection Agency, EPA) dos Estados
Unidos
Metais perigosos:
Mercrio (metal de rastro pesado)
Berlio (metal de rastro ligero)
Uma exposio leve pode perjudicar a sade humana
IAH 2009
21
21
Metais e metalides
Classificao dos metais segundo a Agncia de Proteo Ambiental
(Environmental Protection Agency, EPA) dos Estados Unidos:
IAH 2009
De acordo com a EPA, deve-se monitorar com cuidado outros metais porque
tambm produzem riscos para a sade. Alguns deles so inclusive necessrios
como oligoelementos para o bom funcionamento do corpo, embora sejam txicos
em concentraes elevadas. Por exemplo, o zinco ou o cobre so essenciais
para alguns processos fisiolgicos, e a ausncia dos mesmos produz sintomas.
Por outro lado, concentraes demasiadamente altas tambm produziro
problemas, porque mais uma vez, questo de homeostase.
22
Metais e metalides
Toxicidade dos metais segundo o nvel de doses e o tempo de
exposio
Em casos de exposio aguda
Atravs de gua potvel, os alimentos e a exposio
ocupacional
Sintomas: sndrome digestiva aguda, insuficincia renal,
neurotoxicidade, etc.
IAH 2009
23
23
no caso do arsnio
Inflamao crnica das vias areas
Insuficincia renal
IAH 2009
24
24
Dermatite
Sintomas neurolgicos
Leso do sistema reprodutor: fetotoxicidade, teratogenia, aborto
espontneo
IAH 2009
25
25
Homotoxinas ambientais
Medicao especfica para metais pesados:
Plumbum metallicum-Injeel
Mercurius solubilis Hahnemanni-Injeel
Arsenicum album-Injeel
IAH 2009
26
26
IAH 2009
27
Homotoxinas ambientais
Inseticidas:
Injeel-Chol
Hepar compositum
IAH 2009
28
28
Homotoxinas insidiosas
IAH 2009
29
Homotoxinas insidiosas
Oxidantes
Existem dados claros de que participan
na patogenia de numerosas
doenas
Agentes que produzem radiao
Radiao ultra-violeta
Radiactividade latente
Radioterapia
IAH 2009
30
O estilo de vida faz com que entrem no corpo muitos oxidantes. No somente
atravs do ar contaminado (tabaco), mas tambm nos alimentos e nas bebidas.
Tem-se demonstrado que no s produzem envelhecimento dos tecidos, mas
que tambm induzem patologias degenerativas.
muito difcil de monitorar a radiao, especialmente para as pessoas leigas.
Pode ser de origem industrial ou de origem csmica. Mesmo uma exposio
muito breve pode ter conseqncias potencialmente mortais. A maioria das
radiaes so carcingenas.
30
Humanas:
Voluntrias
Telefones, rdios, radares, unidades de contole remoto,
instrumentos sem fio
Involuntrias
Torres de alta tenso
IAH 2009
31
31
Geopatias
Os edificios so construdos onde h:
Cursos de gua subterrneos
Falhas
Vales em falha
IAH 2009
32
Alm, dos materiais que se utilizam nos edifcios e que poderiam emitir ou liberar
substncias txicas (doenas relacionadas com o que se classifica como
sndrome do edifcio interno), o lugar em que se constroem tambm poderia
aumentar os problemas. Embora nem sempre sejam aceitam cientificamente
pelo sistema estabelecido e pelo mundo acadmico, as interferncias geopticas
existem e poderiam produzir transtornos psicolgicos (como nervosismo,
insnia...) e fsicos (sintomas psicossomticos, cefalia...).
32
Geopatias
Em zonas geopatgenas influenciadas por emisses de ondas
nocivas h aumento de
Insnia, terrores noturnos, esgotamento matutino, clicas,
palpitaes, depresso, catarro e enxqueca
Os processos degenerativos como o cncer tendem a
acelerar
IAH 2009
33
33
IAH 2009
34
34
IAH 2009
35
35
Contaminao sonora
A partir de 100 dB comea a produzir-se uma deteriorao da
audio, independentemente da durao da exposio
O mximo de dor comea com 120 dB
IAH 2009
36
36
Contaminao sonora
A nveis maiores do que aqueles que o aparelho auditivo sofre
lesiones comea ter incio a surdez transitria e traumatismo
acstico
Perda de equilbrio
Irritabilidade
Nervosismo
IAH 2009
37
37
Dieta
Homotoxinas la carte
IAH 2009
38
IAH 2009
39
39
IAH 2009
40
Tratamentos agressivos
Frmacos psicotrpicos a longo prazo
Modulao
Cerebrum compositum
IAH 2009
41
41
IAH 2009
42
42
Toxicidade
Os antibiticos podem produzir leses nos rins, no fgado e
no sistema nervoso, e podem produzir alteraes
hematolgicas
IAH 2009
43
43
Antibioterapia
Modulao:
Penicillin-Injeel
IAH 2009
44
44
Terapias agressivas
Quimioterapia antineoplsica
IAH 2009
45
45
Homotoxicologia nas
mucositis
IAH 2009
46
Na revista Cncer foram publicados em 2001 os efeitos da terapia antihomotxica no tratamento da estomatite induzida por quimioterapia em crianas
em um estudo piloto duplo-cego que foi o precursor de mais estudos sobre este
tema.
46
Quimioterapia
Modulao
Traumeel
Pulsatilla compositum
Hepar compositum
Medulla ossis suis-Injeel
IAH 2009
47
47
IAH 2009
48
48
Toda doena ou fase de uma doena pode comear ou agravarse por um campo de interferncia
IAH 2009
49
IAH 2009
50
50
Psicotoxicidade
IAH 2009
Uma homotoxina pode, em seu mximo estado, ser imaterial. Isso significa que o
efeito lesivo no est sendo produzido por nenhuma molcula mas por uma
situao psquica, uma emoo ou um pensamento. Isso o que se denomina
psicotoxicidade.
Refere-se fundamentalmente PNEI (psiconeuroendocrinoimunologia, ver o
tema IAH AC A matriz vivente).
A PNEI avalia as conseqncias do estresse sobre nossa sade em geral e
sobre nosso equilbrio imunitrio em particular.
Algumas emoes podem ser muito traumticas e marcar o incio de um
problema mental crnico, como no caso dos conflitos latentes no resolvidos.
51
Mente e doena
Hipcrates foi o primeiro que deu uma indicao da importncia
da mente nos seres humanos
IAH 2009
52
Antes de Samuel Hahnemann, Hipcrates foi o primeiro que indicou que a mente
pode ter uma funo diretora no ser humano. Hahnemann v muitas doenas
como a materializao de aspectos mentais e inclusive a dynamis (energia
vital) , segundo ele, um estado relacionado com a mente. Em homeopatia um
dos pilares teraputicos o tratamento dos sintomas mentais. Tambm
Dethlefsen e Dahlke escreveram muito sobre o vnculo etiolgico entre uma
doena e o estado mental do paciente.
52
Psicotoxinas
Modulao:
Cerebrum compositum
Thalamus compositum
Ignatia-Homaccord
Nervoheel
Valerianaheel
Neuro-Injeel
IAH 2009
53
53
Resumo
Os elementos qumicos presentes no ambiente so responsveis pela
toxicidade exgena
IAH 2009
54
54