Decreto N.º 1.651, de 11 de Março de 2013

Estado de Mato Grosso
DECRETO N 1.651, DE 11 DE MARO DE 2013.

Regulamenta a Lei n 8.588, de 27 de
novembro de 2006, que dispe sobre o uso,
a produo, o comrcio, o armazenamento, o
transporte, a aplicao, o destino final
de embalagens vazias e resduos e a
fiscalizao
de
agrotxicos,
seus
componentes e afins no Estado de Mato
Grosso, e d outras providncias.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso de suas atribuies
que lhe confere o Art. 66, inciso III, da Constituio Estadual,
DAS DISPOSIES PRELIMINARES
Art. 1 O uso, a produo, o comrcio, o armazenamento, o transporte, a
aplicao, a fiscalizao dos agrotxicos, seus componentes e afins, o destino
final de suas embalagens e resduos, no territrio do Estado de Mato Grosso,
sero regidos por este Regulamento.
Art. 2 Compete s Secretarias de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura
Familiar, Meio Ambiente e Sade, no mbito de suas respectivas reas de
competncia, a fiscalizao do cumprimento da legislao estadual referente a
agrotxicos, resduos, seus componentes e afins e do que outorgado pela
legislao federal vigente.
1
Cabe ao Instituto de Defesa Agropecuria do Estado de Mato Grosso INDEA/MT a execuo das atividades de competncia da Secretaria de Estado
de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar - SEDRAF.
A execuo das atividades relativas ao uso, produo, ao comrcio, ao

armazenamento, ao transporte, aplicao, fiscalizao de agrotxicos,
seus componentes e afins e ao destino final das embalagens vazias e
resduos, no territrio do Estado de Mato Grosso, previstas neste
Regulamento, tero apoio da Secretaria de Fazenda e das Polcias Militar,
Rodoviria e Civil do Estado de Mato Grosso e das Polcias Federal e
Rodoviria Federal, mediante termo de Convnio.
Art. 3 Para os efeitos deste Regulamento, alm dos conceitos estabelecidos no

Art. 3 da Lei 8.588, de 27 de novembro de 2006, considera-se:
I -
ARMAZENAMENTO: guardar ou recolher em armazm Agrotxicos e

Afins;
II -
ARMAZM: local onde so armazenados os Agrotxicos e Afins

para comercializao;
III -
DEPSITO: local onde so armazenados os Agrotxicos e Afins

para o uso prprio;
IV -
FRAUDAR: ao praticada com m f em alterar e/ou falsificar

Agrotxicos e Afins;
MANUSEIO: ato de mexer, misturar, movimentar preparar, carregar produtos

e embalagens de Agrotxicos e Afins;
V -
PTIO DE DESCONTAMINAO: local construdo destinado

lavagem e limpeza de mquinas, equipamentos, pulverizadores
B-IX-1
terrestres
e
aeronaves,
Agrotxicos e Afins;
utilizados
na
aplicao
de
VI -
PRODUTOS IMPRPRIOS: produtos registrados nos rgos Federais

competentes com data de validade vencida, ou avaria que
impossibilite seu uso ou identificao;
VII -
PRODUTOS EM DESUSO: produtos cujo registro foi cancelado, no

tendo mais recomendao de uso.
VIII -
PRODUTOS PARA DEMONSTRAO; produtos Agrotxicos e Afins j

cadastrados junto ao INDEA/MT, utilizados com o objetivo de
demonstrao de eficincia aos produtores, sob acompanhamento
do Responsvel Tcnico da empresa interessada;
IX -
UNIDADE DE PRODUO: propriedade rural ou urbana que tem por

objetivo a produo e o comrcio de produtos vegetais, onde
ocorre a utilizao de Agrotxicos e Afins;
UNIDADE DE RECEBIMENTO: Posto ou Central de Recebimento de embalagens

vazias.
Art. 4 Os agrotxicos, seus componentes e afins s podero ser comercializados
diretamente ao usurio, atravs da apresentao de Receita Agronmica, prescrita
por profissional legalmente habilitado pelo Conselho Regional de Engenharia do
Estado de Mato Grosso - CREA/MT, engenheiros agrnomos ou florestais e tcnicos
agrcolas em suas respectivas reas de competncia.
Pargrafo nico. O emissor, o estabelecimento comercial e o usurio devero
manter via da receita disposio dos rgos de fiscalizao pelo prazo de 2
(dois) anos, constatados de sua emisso.
Art. 5 Para aquisio de Agrotxicos e afins, em outras Unidades da Federao,
o usurio dever solicitar Autorizao de Importao ao INDEA/MT, mediante
apresentao de Receita Agronmica.
Pargrafo nico. O usurio que adquirir agrotxicos e afins de revendas
estabelecidas em outras Unidades da Federao dever apresentar, na entrada do
Estado, alm da Autorizao de Importao, a Declarao de Aceite, com firma
reconhecida de central ou posto de recebimento de embalagens vazias do Estado de
Mato Grosso.
DO ARMAZENAMENTO E DO TRANSPORTE
Art. 6 O transporte de Agrotxicos, seus Componentes e Afins dever submeter-se
s regras e procedimentos estabelecidos para o transporte de cargas perigosas,
constantes da legislao especfica, sendo proibido o transporte de agrotxicos,
seus componentes e afins:
I -
juntamente com pessoas;
II -
juntamente com animais;
III -
juntamente com alimentos destinados ao consumo humano ou

animal, ou com embalagens de produtos destinados a estes
fins;
IV -
juntamente com medicamentos destinados ao consumo humano ou

animal;
V -
juntamente
com
embalagens
utilizadas
para
acondicionar
B-IX-2
alimentos destinados ao consumo humano e animal; e

VI -
em veculo de passeio, em cabine de veculo utilitrio e em

veculo de transporte coletivo.
Art. 7 Quando da entrada ou em trnsito no Estado de Mato Grosso, os

agrotxicos, seus componentes e afins devero estar acompanhados dos seguintes
documentos:
I -
Nota Fiscal com:

a)
declarao adicional assinada pelo expedidor, com a

expressa
concordncia
do
condutor,
de
que
os
agrotxicos,
seus
componentes
e
afins
esto
adequadamente acondicionados para suportar os riscos
normais de carregamento, descarregamento e transporte;
b)
indicao do local, dentro do Estado, para devoluo das

embalagens vazias de agrotxicos, seus componentes e
afins, mais prximo do local de utilizao, quando
destinados diretamente ao usurio.
II -
envelope para o transporte e ficha de emergncia especfica;
III -
Receita Agronmica, quando os agrotxicos e afins forem

adquiridos de empresas estabelecidas no Estado de Mato Grosso
e se destinarem diretamente ao usurio;
IV -
Autorizao de Importao, fornecida pelo INDEA/MT, mediante

a apresentao e entrega da via do INDEA/MT da Receita
Agronmica, quando os agrotxicos e afins forem adquiridos,
diretamente pelo usurio, em outras Unidades da Federao; e
V -
Declarao de Aceite, emitida pelo representante legal de

central ou posto de recebimento de embalagens vazias, com
firma reconhecida, quando os Agrotxicos e afins forem
adquiridos, diretamente pelo usurio, em revenda de outra
Unidade da Federao.
Pargrafo nico. S ser emitida a Autorizao de Importao ao usurio que

adquirir agrotxicos e afins em revendas de outras Unidades da Federao,
mediante a apresentao ao INDEA/MT da Declarao de Aceite, com firma
reconhecida, de Unidade de Recebimento de embalagens vazias, localizada no
Estado de Mato Grosso.
Art. 8 Para entrada e trnsito de agrotxicos e afins, com objetivo de
experimentao no prprio Estado, a empresa requerente de registro junto aos
rgos federais competentes deve solicitar autorizao ao INDEA/MT, declarando:
I -
o produto e o volume;
II -
o nmero da nota fiscal;
III -
o destinatrio, seu CPF/CNPJ e endereo;
IV -
o objetivo;
V -
o local de realizao do experimento;
VI -
responsabilidade pela devoluo

unidade de recebimento;
VII -
responsabilidade por quaisquer danos causados agricultura,
das
embalagens
vazias
em
B-IX-3
ao meio ambiente e sade humana; e

VIIII -
que os produtos agrcolas e os restos de culturas,

provenientes das reas tratadas com agrotxicos e afins em
experimentao, sero destrudos ao final dos trabalhos.
Art. 9 O armazenamento de Agrotxicos, seus Componentes e Afins com destino a

comercializao dever submeter-se s regras e procedimentos de armazenamento
estabelecidos na NBR 9843 ou outra que a substituir.
Art. 10 O armazenamento de Agrotxicos, seus Componentes e Afins em propriedades
rurais dever submeter-se s regras e procedimentos de depsito estabelecidos em
Atos Normativos.
DO CADASTRO DE AGROTXICOS E AFINS
Art. 11 S sero admitidos no territrio estadual, para o armazenamento, a
comercializao e o uso, os agrotxicos e afins j cadastrados no INDEA/MT.
1
O cadastramento de agrotxicos e afins junto ao INDEA/MT fica

condicionado ao prvio registro dos produtos no rgo federal competente.
Toda alterao no Certificado de Registro, no rtulo, na bula e na

especificao das embalagens aprovadas, ocorrida no registro de produto
j cadastrado, dever ser comunicada ao INDEA/MT no prazo de at 90
(noventa) dias, a contar da publicao desta alterao no Dirio Oficial
da Unio.
O INDEA/MT publicar no Dirio Oficial do Estado, o pedido de

cadastramento, alteraes e cancelamento de cadastro de Agrotxicos e
Afins.
Ao INDEA/MT caber tornar pblica, por meio eletrnico, a lista

Agrotxicos e Afins, de uso permitido no Estado de Mato Grosso.
Devero constar da lista, no mnimo, o ingrediente ativo, a marca

comercial, o nmero do registro no rgo federal competente e a classe
toxicolgica.
O INDEA/MT atualizar a lista de Agrotxicos e Afins, de uso permitido no

Estado, sempre que essa lista sofrer alteraes.
de
Art. 12 O registrante de agrotxicos e afins, postulante do cadastramento do

produto, apresentar ao INDEA/MT, obrigatoriamente, os seguintes documentos:
I -
requerimento dirigido ao Presidente do INDEA/MT, firmado pelo

representante legal da empresa;
II -
cpia do Certificado de Registro no rgo federal competente;
III -
cpia do texto da bula e do rtulo aprovados pelo Ministrio

da Agricultura, Pecuria e Abastecimento MAPA;
IV -
cpia
do
Resultado
da
Avaliao
do
Potencial
de
Periculosidade Ambiental - PPA, aprovado pelo Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renovveis IBAMA;
V -
cpia do informe de avaliao toxicolgica emitido pelo rgo

federal competente;
B-IX-4
VI -
cpia do texto da bula e do rtulo aprovados pela Agncia

Nacional de Vigilncia Sanitria ANVISA;
VII -
projeto de destinao final de embalagens vazias, devidamente

aprovado pelo rgo estadual de meio ambiente; e
VIII -
comprovante de pagamento da taxa de cadastramento.
Pargrafo nico. Alm dos documentos previstos no caput deste artigo, as

empresas postulantes do cadastro de agrotxicos e afins devero ainda enviar as
seguintes informaes necessrias ao cadastro:
I -
dados cadastrais da empresa; e
II -
texto da bula aprovado pelo MAPA.
Art. 13 O cadastramento no INDEA/MT ter validade de 5 (cinco) anos, sendo

automaticamente cancelado quando:
I -
do seu vencimento;
II -
do cancelamento do registro do agrotxico e afim pelo rgo

federal competente;
III -
do descumprimento dos dispositivos deste Regulamento e de

legislao complementar; e
IV -
estudos cientficos comprovarem danos graves ao meio ambiente

ou sade humana mesmo com o uso racional do produto, na
forma que dispe este Regulamento.
Art. 14 Os produtos domissanitrios, com registro no Ministrio da Sade MS,

devero ser regidos por normas estabelecidas pela Secretaria de Estado de Sade
SES/MT.
Art. 15 Em caso de dvida sobre a nocividade ambiental e toxicolgica do
produto, o Instituto de Defesa Agropecuria do Estado de Mato Grosso INDEA/MT,
ouvidos os rgos competentes da Secretaria de Estado de Sade e da Secretaria
de Estado do Meio Ambiente, poder requisitar dos rgos pblicos ou privados,
informaes ou pesquisas adicionais, a serem custeadas pelo requerente do
cadastro, com parecer final da Cmara Setorial de Agrotxicos.
Art. 16 A empresa produtora, formuladora e manipuladora ou importadora dever
fornecer mtodo e padro analtico do produto, quando solicitado pelo INDEA/MT,
que poder determinar exames laboratoriais s expensas do requerente do
cadastro.
Art. 17 Apresentado o pedido de inscrio de cadastro, de alteraes ou
cancelamento de cadastro, o INDEA/MT far publicar no DOE a sntese do pedido
contendo, no mnimo, o nome comercial, a classe de uso, o princpio ativo, a
concentrao, a formulao, a classe toxicolgica, o registrante e o nmero do
registro no MAPA ou no IBAMA e, no caso de alterao ou cancelamento, o nmero
do cadastro.
Art. 18 Atendido o disposto nos artigos 11 e 17 deste Regulamento, ser
fornecido ao interessado o Certificado de Cadastro do produto ou o Certificado
de Cadastro atualizado do produto.
Art. 19 Qualquer pessoa fsica ou jurdica de direito pblico ou privado poder,
mediante petio fundamentada, solicitar a impugnao do cadastro de produto,
argindo prejuzos ao meio ambiente, sade humana e aos animais.
1
A solicitao de impugnao poder ser feita a qualquer tempo, mesmo aps

B-IX-5
a publicao do cadastramento do produto no Estado, mediante petio

escrita e dirigida Presidncia do INDEA/MT para apurao, mediante
processo administrativo, sem prejuzo das penalidades civis e penais.
2
A petio do interessado dever ser instruda com laudo tcnico emitido

por mais de 1 (um) Laboratrio Oficial ou Credenciado.
DO REGISTRO DE EMPRESAS
Art. 20 As pessoas fsicas ou jurdicas que sejam prestadoras de servios na

aplicao, no tratamento de sementes, no armazenamento e no recebimento de
embalagens vazias de Agrotxicos e Afins ou que produzam, importem, exportem,
comercializem ou armazenem Agrotxicos, seus Componentes e Afins ficam obrigadas
a promover, anualmente, seu registro junto ao INDEA/MT.
Art. 21 Para promover o registro, o interessado dever entregar na Unidade Local
de Execuo (ULE) do INDEA/MT de seu municpio, os seguintes documentos:
I -
comuns a qualquer interessado no referido registro:

a)
cpia autenticada do Contrato Social,

atualizado na Junta Comercial do Estado;
registrado
b)
CNPJ, Inscrio Estadual e Alvar de Funcionamento; e
c)
Comprovante de pagamento da taxa de registro.
II - para a categoria de comrcio de agrotxicos e afins:

a)
requerimento do representante legal da empresa, dirigido

Presidncia do INDEA/MT, solicitando o registro do
estabelecimento e especificando a categoria "comrcio de
agrotxicos e afins";
b)
memorial descritivo, assinado pelo proprietrio da

empresa ou responsvel tcnico, constando, no mnimo, as
seguintes informaes: planta baixa do estabelecimento
ou croqui das divises internas do estabelecimento com
suas respectivas reas, devendo a rea do depsito ser
compatvel com o volume de produtos armazenados; piso de
material
lavvel,
liso
e
resistente;
paredes
de
alvenaria pintadas com tinta lavvel, acrlica ou a
leo; cobertura adequada proteo dos produtos;
presena de estrados e/ou
prateleiras; iluminao e
ventilao
adequadas;
equipamentos
de
proteo
individual para os empregados; instalao sanitria com
chuveiro e pia; extintores de incndio; equipamentos e
materiais para conteno de vazamentos e placas de
advertncia de PERIGO e de PROIBIDO FUMAR;
c)
declarao
do
interessado,
com
firma
reconhecida,
responsabilizando-se pelo recebimento das embalagens
vazias dos produtos comercializados e indicando o local
onde as mesmas devero ser devolvidas;
d)
declarao de aceite, com firma reconhecida, de central

ou posto de recebimento de embalagens vazias de
agrotxicos e afins; e
e)
recibo de homologao do sistema de agrotxicos, emitido

pelo prprio sistema, aps a instalao do mesmo na
B-IX-6
empresa.
III -
IV -
para a categoria de prestao de servio no armazenamento de

produtos agrotxicos, seus componentes e afins:
a)

estabelecimento e especificando a categoria "prestao
de servio no armazenamento de agrotxicos, seus
componentes e afins";
b)
memorial
descritivo
assinado
pelo
proprietrio
da
suas respectivas reas, devendo o depsito ter p
direito de, no mnimo, 4 (quatro) metros e rea
compatvel com o volume de produtos armazenados; piso de
material
lavvel,
liso
e
resistente;
paredes
de
alvenaria pintadas com tinta lavvel, acrlica ou a
leo; cobertura adequada proteo dos produtos;
presena de estrados e/ou prateleiras; iluminao e
ventilao
adequadas;
equipamentos
de
proteo
individual para os empregados; presena de chuveiro de
emergncia
e
lava-olhos;
extintores
de
incndio;
equipamentos e materiais para conteno de vazamentos e
placas de advertncia de PERIGO e de PROIBIDO FUMAR;
c)
cpia autenticada da ART - Anotao de Responsabilidade

Tcnica, no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia
do Estado de Mato Grosso - CREA/MT, com comprovante de
quitao;
d)
declarao
do
tcnico
responsvel,
com
firma
reconhecida, de que ainda possui vnculo de trabalho com
a empresa, a partir do segundo ano de registro;
e)
Licena Ambiental de Operao,

Estadual de Meio Ambiente; e
f)
cpia autenticada
bombeiros.
do
Laudo
de
emitida
Vistoria
pelo
do
rgo
corpo
de
para a categoria de prestao de servio no tratamento de

sementes e expurgo com agrotxicos e afins:
a)

de servio no tratamento de sementes e expurgo com
agrotxicos e afins";
b)
memorial
descritivo
assinado
pelo
proprietrio
da
suas respectivas reas; especificao das mquinas e
equipamentos; presena de estrados e/ou prateleiras para
guarda dos produtos; iluminao e ventilao adequadas;
piso
de
material
lavvel,
liso
e
resistente;
equipamentos de proteo individual para os empregados;
instalao sanitria com chuveiro e pia; extintores de
incndio; equipamentos e materiais para conteno de
B-IX-7
vazamentos e placas
PROIBIDO FUMAR;
V -
de
advertncia
de
PERIGO
de
c)

Tcnica no CREA/ MT, com comprovante de quitao;
d)
declarao
do
tcnico
responsvel,
com
firma
e)
declarao
do
interessado,
com
firma
reconhecida,
responsabilizando-se
pela
devoluo
das
embalagens
vazias em local licenciado pelo rgo estadual de meio
ambiente. Nos casos em que o produto no for adquirido
pela
empresa
prestadora
de
servio,
esta
se
responsabilizar pela devoluo das embalagens vazias em
nome do adquirente do produto agrotxico. Nos casos em
que a prestao de servio for realizada em propriedade
particular, esta se responsabilizar pela devoluo das
mesmas ao contratante;
f)

estadual de meio ambiente; e
emitida
pelo
rgo
Para a categoria de prestao de servio em aplicao area

de agrotxicos e afins:
a)

estabelecimento e especificando a categoria prestao
de servio na aplicao area de agrotxicos e afins;
b)
memorial
descritivo
assinado
pelo
proprietrio
empresa ou responsvel tcnico, com a descrio
empresa, ptio de descontaminao e equipamentos
proteo individual para os empregados;
c)
cpia autenticada da ART Anotao de Responsabilidade

Tcnica no CREA/MT, com comprovante de quitao;
d)
cpia
autenticada
do
registro
da
empresa
na
Superintendncia Federal de Agricultura no Estado de
Mato Grosso - SFA/MT e, no caso de empresas com sede em
outras Unidades da Federao, cpia autenticada de
registro da empresa na SFA/UF e Autorizao para
Operao no Estado de Mato Grosso, emitida pela SFA/MT;
e)
Licena
Ambiental
de
Operao
descontaminao emitida pelo rgo
ambiente
f)
declarao
do
tcnico
responsvel,
com
firma
g)
declarao
do
interessado,
com
firma
reconhecida,
pela
trplice
lavagem
e
inutilizao das embalagens, aps o esvaziamento das
mesmas,
de
acordo
com
a
Norma
Brasileira
de
Regulamentao NBR 13968, e pela devoluo ao
contratante; e
h)
declarao do interessado, com firma reconhecida, que
da
da
de
do
Ptio
de
estadual de meio
B-IX-8
possui ptio de descontaminao e de que far uso do

mesmo para toda a operao de lavagem e limpeza de
aeronaves e equipamentos, indicando a localizao com as
coordenadas geogrficas. No caso de arrendamento, cpia
atual e autenticada do contrato e, no caso de
emprstimo,
autorizao
atual
e
autenticada
do
proprietrio do ptio.
VI -
VII -
para a categoria de prestao

terrestre de agrotxicos e afins:
de
servio
na
aplicao
a)

de servio na aplicao terrestre de agrotxicos e
afins";
b)
memorial
descritivo
assinado
pelo
proprietrio
da
empresa ou responsvel tcnico, com a descrio da
empresa, quantidade e especificao dos equipamentos de
pulverizao e equipamentos de proteo individual dos
empregados;
c)

Tcnica no CREA/MT, com comprovante de quitao;
d)
declarao
do
tcnico
responsvel,
com
firma
e)
declarao
do
interessado,
com
firma
reconhecida,
pela
trplice
lavagem
e
inutilizao das embalagens, aps o esvaziamento das
mesmas, de acordo com a NBR 13968, e pela devoluo ao
contratante; e
para a categoria de prestao de servio no recebimento de

embalagens vazias:
a)

de servio no recebimento de embalagens vazias de
agrotxicos, seus componentes e afins";
b)
memorial descritivo assinado pelo responsvel legal ou

responsvel tcnico, constando, no mnimo, as seguintes
informaes: planta baixa do estabelecimento ou croqui
das divises internas do estabelecimento com suas
respectivas reas; existncia de rea segregada para
armazenamento de embalagens contaminadas; equipamentos
de proteo individual para os funcionrios; instalao
sanitria com chuveiro e pia; extintores de incndio e
placas de advertncia de PERIGO e de PROIBIDO FUMAR.
Para esta categoria, o memorial descritivo pode ser
substitudo pelo LAUDO TCNICO encaminhado ao rgo
estadual de meio ambiente, mais a planta da construo;
c)

Tcnica no CREA/ MT, com comprovante de quitao;
d)
declarao
do
tcnico
responsvel,
com
firma
B-IX-9
VIII -
e)

estadual de meio ambiente; e
f)
recibo de homologao do sistema de agrotxicos, emitido

pelo prprio sistema, aps a instalao do mesmo na
empresa.
para a categoria de
registro, importao
componentes e afins:
emitida
pelo
rgo
produo, formulao e manipulao,

e exportao de agrotxicos, seus
a)

estabelecimento e especificando a categoria "produtor,
formulador e manipulador; registrante ou importador e
exportador de agrotxicos, seus componentes e afins";
b)
memorial
descritivo
assinado
empresa ou responsvel tcnico;
c)

Tcnica do Conselho Regional/MT a que pertence o tcnico
responsvel, com comprovante de quitao;
d)
declarao
do
tcnico
responsvel,
com
firma
e)

estadual de meio ambiente;
f)
cpia autenticada
bombeiros;
g)
relao dos produtos a serem produzidos, formulados e/ou

manipulados com seus componentes, no caso de empresas
produtoras, formuladoras e manipuladoras;
h)
relao dos produtos a serem importados ou exportados,

no caso de empresas importadoras e exportadoras; e
i)
relao de produtos a
empresas registrantes.
do
Laudo
serem
pelo
de
proprietrio
emitida
Vistoria
registrados,
pelo
do
no
Art. 22 O registro, mencionado no artigo anterior, ser efetuado

pagamento da taxa prevista na Art. 56, III, deste Regulamento.
da
rgo
corpo
caso
de
de
mediante
Ficam isentas do pagamento referido no caput deste artigo, as empresas

prestadoras
de
servio
no
recebimento
de
embalagens
vazias
de
agrotxicos, seus componentes e afins (Unidades de Recebimento).
As exigncias constantes do Memorial Descritivo so as mnimas

necessrias para o registro das empresas no INDEA/MT e, portanto, no
isentam de outras, emanadas pelo prprio rgo ou pelos demais rgos
pblicos, dentro de suas reas de competncia.
Art. 23 As empresas prestadoras de servio no recebimento de embalagens vazias

de agrotxicos e afins podero substituir o Contrato Social por cpia
autenticada do Estatuto da Associao de Revendedores e o Memorial descritivo,
pelo Laudo Tcnico apresentado ao rgo estadual de meio ambiente, para fins de
registro junto ao INDEA/MT.
B-IX-10
Art. 24 As cooperativas podero substituir o Contrato Social por

autenticada do Estatuto Social, para fins de registro junto ao INDEA/MT.
cpia
Art. 25 As empresas comercializadoras de agrotxicos e afins quando indicarem a

devoluo das embalagens vazias no prprio estabelecimento devero apresentar,
para registro no INDEA/MT, alm dos documentos exigidos nos incisos I e II do
artigo 20 deste Regulamento, os seguintes documentos:
I -
Licena Ambiental de Operao, emitida pelo rgo estadual de

meio ambiente;
II -
cpia autenticada da ART - Anotao de Responsabilidade no

CREA/MT, com comprovante de quitao;
III -
declarao do tcnico responsvel, com firma reconhecida, de

que ainda possui vnculo de trabalho com a empresa, a partir
do segundo ano de registro; e
IV -
protocolo de homologao do sistema de agrotxicos

controle do recebimento das embalagens vazias.
para
Art. 26 As alteraes que ocorrerem nas empresas, no decorrer do perodo de

vigncia do registro, devero ser comunicadas e documentadas, no prazo de at 60
(sessenta) dias, bem como a comunicao antecipada em caso de encerramento de
firma, para averbao das modificaes.
Pargrafo nico. As empresas comercializadoras que solicitarem o cancelamento do
registro por encerramento de firma ou das atividades com agrotxicos e afins,
devero faz-lo oficialmente ao INDEA/MT e encaminhar uma declarao do destino
dado ao estoque dos agrotxicos e afins.
Art. 27 A validade do registro das empresas vencer sempre no dia 30 de abril do
ano subsequente.
Pargrafo nico. As pessoas fsicas e jurdicas, referidas no Art. 20 deste
Regulamento, no podero exercer suas atividades aps a data de vencimento do
Registro.
DAS INFORMAES
Art. 28 As pessoas fsicas ou jurdicas que produzam, formulem e manipulem,
registrem, importem e exportem, comercializem ou que sejam prestadoras de
servios no recebimento de embalagens vazias de agrotxicos, seus componentes e
afins, ficam obrigadas a manter disposio do servio de fiscalizao do
INDEA/MT o registro das atividades desenvolvidas.
Art. 29 As empresas comercializadoras devero encaminhar ao INDEA/MT, at o 10
dia til do ms subseqente, o registro das atividades de comrcio de
agrotxicos e afins.
Art. 30 As Unidades de Recebimento de embalagens vazias ou empresas
comercializadoras licenciadas para o recebimento de embalagens vazias devero
encaminhar ao INDEA/MT, at o 10 dia til do ms subseqente, o relatrio de
entrada e sada de embalagens vazias.
Art. 31 As empresas produtoras, formuladoras e manipuladoras, registrantes,
importadoras e exportadoras devero manter atualizada a lista de produtos
produzidos, formulados e manipulados, registrados, importados e exportados, bem
como dos seus componentes.
B-IX-11
Art. 32 As empresas produtoras, formuladoras, importadoras e exportadoras de

outras Unidades da Federao, devero fornecer ao INDEA/MT, at 31 de janeiro e
31 de julho de cada ano, dados referentes s quantidades de agrotxicos e afins
comercializados no Estado de Mato Grosso, de acordo com o modelo de relatrio
semestral aprovado pelo MAPA.
Art. 33 Para efeito deste Regulamento, as cooperativas ficam equiparadas s
empresas comercializadoras ou prestadoras de servio.
Pargrafo nico. As exigncias e procedimentos dispostos neste Regulamento
relativos s empresas e s cooperativas aplicam-se tambm s suas filiais.
DA SEGURANA OPERACIONAL
Art. 34 A aplicao, o manuseio, o armazenamento e o transporte de Agrotxicos e
Afins, para efeito da segurana operacional e para a proteo da sade humana e
do meio ambiente, devero submeter-se as regras estabelecidas neste regulamento.
Art. 35 Para efeito de segurana operacional, a aplicao terrestre, de
Agrotxicos e Afins fica restrita a rea tratada observando-se as seguintes
regras:
I -
no permitida a aplicao terrestre mecanizada de

agrotxicos e afins em reas situadas a uma distncia mnima
de 90 (noventa) metros de povoaes, cidades, vilas bairros,
e mananciais de captao de gua, moradia isolada agrupamento
de animais e nascentes ainda que intermitentes;
II -
fica proibida a utilizao de Agrotxicos e Afins nas reas

de preservao permanente, reserva legal, reservas naturais
de patrimnio pblico ou privado, unidades de conservao e
outras reas de proteo previstas de acordo com o cdigo
florestal e cdigo ambiental do Estado;
III -
os danos, advindos da utilizao de Agrotxicos e Afins sero

de inteira responsabilidade do usurio ou prestador de
servios;
IV -
no local de operao, onde feito o manuseio dos Agrotxicos

e Afins, dever ser mantido fcil acesso a sabo e gua para
higiene pessoal;
V -
obrigatrio a utilizao de Equipamentos de Proteo

Individual EPI, fornecido pelo empregador, no manuseio e
aplicao de Agrotxicos e Afins;
VI -
no permitido transitar com pulverizador autopropelido e/ou

tratorizado que contenham Agrotxicos e Afins em reas
povoadas e em agrupamentos humanos;
VII -
proibida a captao de gua com equipamento destinado

pulverizao de Agrotxicos e Afins, diretamente em cursos
dgua, represas, audes, lagos e lagoas;
VIII -
a gua proveniente da lavagem do tanque, bicos, filtros e

mangueiras
dos
equipamentos
destinados
pulverizao
terrestre dever ser aplicada diretamente na lavoura;
IX -
a construo do ptio de descontaminao ser obrigatrio

somente para aplicao area conforme estabelecidos em norma
especfica, aprovada pelo Ministrio da Agricultura Pecuria
B-IX-12
e Abastecimento MAPA.
DA DESTINAO FINAL DE SOBRAS E EMBALAGENS
Art. 36 As embalagens vazias de agrotxicos e afins no podero ser utilizadas
para outros fins e devero ser, quando recomendado, trplice-lavadas, lavadas
sob presso ou tecnologia equivalente e, quando for o caso, inutilizadas e
encaminhadas destinao final.
Art. 37 O usurio de agrotxicos e afins dever efetuar a devoluo das
embalagens vazias e respectivas tampas, aos estabelecimentos comerciais em que
foram adquiridos, observadas as instrues constantes dos rtulos e das bulas,
no prazo de at 1 (um) ano, contado da data de sua compra.
1
Se ao trmino do prazo de que trata o caput, remanescer produto na

embalagem, ainda no seu prazo de validade, ser facultada a devoluo da
embalagem em at 6 (seis) meses aps o trmino do prazo de validade.
O usurio de componentes dever efetuar a devoluo das embalagens vazias

aos estabelecimentos onde foram adquiridos e, quando se tratar de produto
adquirido diretamente do exterior, dar destinao adequada s embalagens
vazias.
facultada ao usurio a devoluo de embalagens vazias em central ou

posto
de
recebimento,licenciado
por
rgo
ambiental
competente,
registrado no INDEA/MT e credenciado por estabelecimento comercial.
O usurio dever manter disposio do INDEA/MT os comprovantes de

devoluo de embalagens vazias, fornecidos pelos estabelecimentos
comerciais, centrais e postos de recebimento, pelo prazo de, no mnimo, 1
(um) ano aps a devoluo da embalagem.
No caso de embalagens contendo produtos imprprios para utilizao ou em

desuso, o usurio observar as orientaes contidas nas respectivas
bulas, cabendo s empresas titulares do cadastro, produtoras e
comercializadoras, promover o recolhimento e a destinao admitidos pelo
rgo ambiental competente.
Art. 38 O estabelecimento comercial dever dispor de instalaes adequadas para

recebimento e armazenamento das embalagens vazias devolvidas pelos usurios, at
que sejam recolhidas pelas respectivas empresas titulares do cadastro,
produtoras e comercializadoras, responsveis pela destinao final destas
embalagens.
1
Se no tiverem condies de receber ou armazenar embalagens vazias no

mesmo
local
onde
so
realizadas
as
vendas
dos
produtos,
os
estabelecimentos comerciais devero credenciar central ou posto de
recebimento
de
embalagens
vazias,
previamente
licenciados,
cujas
condies de funcionamento e acesso no venham a dificultar a devoluo
pelos usurios.
Dever constar da Nota Fiscal de venda dos produtos o endereo para

devoluo da embalagem vazia, devendo o usurio ser formalmente
comunicado de eventual alterao no endereo.
Art. 39 O estabelecimento comercial, central ou posto de recebimento de

embalagens vazias, fornecer ao usurio, o comprovante de recebimento das
embalagens onde devero constar, no mnimo:
I -
da pessoa fsica ou jurdica que efetuou a devoluo;

B-IX-13
II -
data do recebimento;
III -
quantidade e tipos de embalagens recebidas.
Art. 40 A empresa titular do cadastro, produtora e comercializadora de

agrotxicos, seus componentes e afins, responsvel pelo recolhimento,
tratamento, transporte e pela destinao final das embalagens vazias, devolvidas
pelo usurio ao estabelecimento comercial ou central e posto de recebimento,
bem como dos produtos por elas fabricados e comercializados quando:
I -
apreendidos pela ao fiscalizatria; e
II -
imprprios para utilizao ou em desuso, com vistas sua

reciclagem ou inutilizao, de acordo com normas e instrues
dos rgos registrantes e sanitrio-ambientais competentes.
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 41 As responsabilidades administrativas, cveis e penais, recairo, sobre o

registrante, o fabricante, o comerciante, as empresas prestadoras de servios, o
transportador, o armazenador, o empregador, o depositrio, o detentor, o
profissional, o aplicador e o usurio, na forma que dispuser este Regulamento,
considerados como tais:
I -
o fabricante, formulador, registrante ou comerciante que

alterar a embalagem, bula, o rtulo e o prazo de validade de
Agrotxicos e Afins, sem prvia comunicao e aprovao do
INDEA/MT;
II -
o fabricante, formulador, registrante ou comerciante que

comercializar Agrotxicos e Afins cujas embalagens, rtulos e
bula estejam em desacordo com as especificaes constantes do
registro do produto;
III -
o fabricante ou seu representante legal que no der a correta

destinao final para as embalagens vazias, Agrotxicos e
Afins imprprios e/ou em desuso ou seus componentes;
IV -
o fabricante que no recolher Agrotxicos e Afins apreendidos

em qualquer ao fiscalizatria, assim como Agrotxicos e
Afins imprprios para utilizao ou em desuso;
V -
o fabricante ou seu representante legal que no efetuar o

recolhimento
de
embalagens
vazias
das
Unidades
de
Recebimento, no prazo estabelecido pela fiscalizao;
VI -
o comerciante ou detentor que comercializar de Agrotxicos e

Afins, sem a respectiva Receita Agronmica ou em desacordo
com o rtulo e bula do produto, bem como a venda de produtos
no cadastrados;
VII -
o comerciante de outra Unidade da Federao que comercializar

Agrotxicos e Afins diretamente para usurio no Estado de
Mato Grosso, sem a devida Autorizao de Importao;
VIII -
a revenda de outra Unidade da Federao que comercializar

Agrotxicos e Afins diretamente para o usurio no Estado de
Mato Grosso sem a Declarao de Aceite;
IX -
o comerciante que no disponibilizar ou no indicar na nota

fiscal, local registrado junto ao INDEA/MT para o recebimento
B-IX-14
de embalagens vazias de Agrotxicos e Afins;

X -
o comerciante que praticar o comrcio de Agrotxicos e Afins

no Estado de Mato Grosso sem estar registrado junto ao INDEAMT;
XI -
o comerciante que fracionar e/ou reembalar

Afins para comercializao ou demonstrao;
XII -
a pessoa fsica ou jurdica que, por dolo ou por culpa,

omitir
informaes
ou
fornec-las
incorretamente,
ou
parcialmente;
XIII -
a pessoa fsica ou jurdica que armazenar Agrotxicos e

Afins, juntamente com produtos destinados ao consumo humano
e/ou animal, ou em desacordo com este Regulamento;
XIV -
a pessoa fsica ou jurdica que se recusar condio de

depositrio de agrotxicos e afins apreendidos em qualquer
ao fiscalizatria, assim como os Agrotxicos e Afins que
estiverem com a comercializao suspensa, imprprio para
utilizao ou em desuso;
XV -
a pessoa fsica ou jurdica que armazenar Agrotxicos e Afins

em embalagem no aprovada para os mesmos;
XVI -
a pessoa fsica ou jurdica, depositria, que deixar de zelar

adequadamente pelos produtos sob sua guarda;
XVII -
a pessoa fsica ou jurdica que produz, manipula, importa,

exporta, comercializa ou presta servios no Recebimento de
embalagens vazias de Agrotxicos, seus Componentes e Afins
que deixar de enviar ou enviar parcialmente ao servio de
fiscalizao o registro das atividades desenvolvidas, em
tempo hbil, conforme modelos e/ou sistemas informatizados
definidos pelo INDEA/MT;
XVIII -
a pessoa fsica ou jurdica que deixar de apresentar toda a

documentao exigida para o comrcio, o transporte, o
armazenamento, o uso e a devoluo de embalagens vazias, de
Agrotxicos e Afins.
XIX -
a pessoa fsica ou jurdica que utilizar os Agrotxicos e

Afins vencidos ou imprprios para uso, bem como restos dos
mesmos em desacordo com este Regulamento;
XX -
a pessoa fsica ou jurdica que dispor as embalagens vazias

de Agrotxicos e Afins em desacordo com a legislao vigente;
XXI -
a pessoa fsica ou jurdica que dificultar a fiscalizao ou

inspeo,
ou
no
atender
s
notificaes
no
prazo
estabelecido;
XXII -
a pessoa fsica ou jurdica nos casos de infrao cometida

por deciso de seu representante legal ou contratual, em seu
interesse ou em benefcio de sua entidade;
XXIII -
a prestadora de servio que atuar no Estado de Mato Grosso

sem estar registrada junto ao INDEA/MT;
XXIV -
a Unidade de Recebimento de embalagens vazias de Agrotxicos

e Afins, registrada junto ao INDEA/MT, que recusar o
recebimento de embalagens vazias;
Agrotxicos
B-IX-15
XXV -
a Unidade de Recebimento que

embalagens vazias pelo usurio;
dificultar
devoluo
de
XXVI -
o transportador de Agrotxicos e Afins que no respeitar as

condies de segurana estabelecidas nas normas federais.
XXVII -
o transportador que no cumprir ordem de parada obrigatria

nos postos de fiscalizao do INDEA/MT;
XXVIII -
o profissional que receitar a utilizao de Agrotxicos e

Afins de forma incorreta, displicente, indevida, em desacordo
com a bula do produto e/ou em desacordo com o previsto no
Art. 66 do Decreto Federal n 4.074, de 04/01/2002;
XXIX -
o empregador que no fornecer, no exigir do trabalhador o

uso, ou no fizer a manuteno dos equipamentos de proteo
coletiva e/ou individual, necessrios ao transporte, manuseio
de produtos ou embalagens vazias e aplicao de Agrotxicos
seus Componentes e Afins;
XXX -
o usurio que armazenar ou utilizar Agrotxicos e Afins sem

registro no rgo Federal competente;
XXXI -
o usurio que adquirir Agrotxicos e Afins, sem a respectiva

Receita Agronmica;
XXXII -
o usurio que adquirir Agrotxicos e Afins fora do Estado de

Mato Grosso sem a Autorizao de Importao;
XXXIII -
o usurio que no utilizar ou no fizer a manuteno dos

equipamentos de proteo coletiva e/ou individual, destinados
ao manuseio e aplicao dos Agrotxicos e Afins;
XXXIV -
o usurio ou prestadora de servios que utilizar Agrotxicos

e Afins em desacordo com a Receita Agronmica e recomendaes
constantes do rtulo e bula;
XXXV -
o usurio ou o prestador de servios que utilizar Agrotxicos

e Afins, e no fizer a trplice lavagem ou lavagem sob
presso e a inutilizao de embalagens vazias lavveis de
Agrotxicos e Afins;
XXXVI -
o usurio que no devolver as embalagens vazias, a Unidade de

Recebimento registrada junto ao INDEA/MT;
XXXVII -
o
usurio
e/ou
prestadora
de
servios
que
utilizar
Agrotxicos e Afins via terrestre por meio de equipamento
autopropelido e/ou tratorizado sem responsvel tcnico;
XXXVIII -
o
usurio
e/ou
prestadora
de
servios
que
utilizar
Agrotxicos e Afins sem respeitar as condies de segurana
para proteo da sade humana e do meio ambiente;
XXXIX -
quem concorrer, de qualquer modo, para a prtica de infrao

ou dela obter vantagem.
Pargrafo nico. Autoridade que tiver cincia ou noticia de ocorrncia de

infrao obrigada promover a sua apurao imediata, mediante processo
administrativo prprio, sobre pena de responsabilizao administrativa, civil e
penal.
B-IX-16
DAS MEDIDAS CAUTELARES

Art. 42
cautelares:
No ato da inspeo ou fiscalizao sero adotadas como medidas
I -
interdio da comercializao de agrotxicos e afins;
II -
apreenso de agrotxicos, seus componentes e afins;
III -
proibio de colheita;
IV -
interdio temporria parcial ou total de estabelecimentos de

comrcio de agrotxicos e afins e de prestadores de servios;
V -
suspenso de cadastro de agrotxicos e afins;
Pargrafo nico. As despesas decorrentes da aplicao das medidas cautelares

correro por conta do infrator.
DAS INFRAES E DAS PENALIDADES
Seo I
Das Infraes
Art. 43 Constitui infrao toda ao ou omisso que importe na inobservncia de
preceitos estabelecidos neste Regulamento ou na desobedincia s determinaes
de carter normativo dos rgos Federais, Estaduais e Municipais competentes.
Art. 44 So infraes:
I -
produzir,
manipular,
manusear,
fracionar,
reembalar,
acondicionar,
transportar,
armazenar,
comercializar,
importar, exportar, utilizar Agrotxicos, seus Componentes e
Afins, em desacordo com as disposies da Lei n 8.588, de 27
de novembro de 2006, deste Regulamento e Atos Normativos;
II -
transportar, receber, manipular, reutilizar, acondicionar,

armazenar ou dar destinao final inadequada de embalagens
vazias de Agrotxicos e Afins, em desacordo com as
disposies deste Regulamento;
III -
omitir ou prestar
fiscalizadora;
IV -
alterar a embalagem, bula, rtulo e prazo de validade dos

Agrotxicos, seus Componentes e Afins, sem prvia comunicao
e aprovao do INDEA/MT;
V -
comercializar Agrotxicos e Afins cujas embalagens, rtulos e

bula estejam em desacordo com as especificaes constantes do
registro do produto;
VI -
no dar a correta destinao final para as embalagens vazias,

Agrotxicos e Afins imprprios e/ou em desuso ou seus
Componentes;
VII -
no recolher os Agrotxicos e Afins apreendidos pela ao

fiscalizatria;
informaes
incorretas
autoridade
B-IX-17
VIII -
no efetuar o recolhimento de embalagens vazias das Unidades

de Recebimento, no prazo estabelecido pela fiscalizao;
IX -
comercializar Agrotxicos e Afins ao usurio sem a Receita

Agronmica;
X -
comercializar Agrotxicos e afins sem que o produto esteja

cadastrado junto ao INDEA/MT;
armazenar ou transportar Agrotxicos, seus Componentes e
Afins, sem respeitar as instrues da bula, condies de
segurana e em desacordo com as disposies previstas neste
Regulamento;
XI -
XII -
comercializar Agrotxicos e Afins diretamente para o usurio,

sem Autorizao de Importao, e/ou Declarao de Aceite;
XIII -
no disponibilizar ou no indicar instalaes adequadas para

recebimento e armazenamento de embalagens vazias;
XIV -
no indicar na nota fiscal local registrado junto ao INDEA/MT

para devoluo das embalagens vazias de Agrotxicos e Afins;
XV -
produzir, manipular, acondicionar, comercializar e armazenar

Agrotxicos, seus Componentes e Afins, em estabelecimentos
que no estejam registrados junto ao INDEA/MT nos termos do
artigo 20 deste Regulamento;
XVI -
fracionar
ou
comercializao;
XVII -
deixar de zelar adequadamente, na condio de depositrio,

pelos produtos sob sua guarda;
XVIII -
recusar-se condio de depositrio de Agrotxicos e Afins

apreendidos em qualquer ao fiscalizatria;
XIX -
armazenar Agrotxicos e Afins em embalagens no aprovadas

para os mesmos;
XX -
deixar de fornecer, fornecer parcialmente ou incorretamente

as informaes sobre as atividades desenvolvidas, em modelos
e/ou sistemas informatizados institudos pelo INDEA/MT.
XXI -
receber, manipular, acondicionar e armazenar embalagens

vazias de Agrotxicos e Afins, em estabelecimentos que no
estejam registrados junto ao INDEA/MT nos termos do artigo 20
deste Regulamento;
XXII -
prestar servios na aplicao, no tratamento de produtos

vegetais ou parte deles e no armazenamento de Agrotxicos,
seus Componentes e Afins, sem estar registrado junto ao
INDEA/MT;
XXIII -
recusar o recebimento de embalagens vazias de Agrotxicos e

Afins;
XXIV -
dificultar a devoluo das embalagens vazias;
XXV -
no cumprir a ordem de parada

fiscalizao do INDEA/MT;
XXVI -
prescrever a utilizao de Agrotxicos e Afins, de forma

incorreta, displicente, indevida e/ou em desacordo com a bula
reembalar
Agrotxicos
obrigatria
Afins
nos
para
postos
de
B-IX-18
do produto;
XXVII -
no fornecer, no exigir do trabalhador o uso, ou no fazer a

manuteno dos equipamentos de proteo coletiva e/ou
individual, necessrios para o transporte, manuseio ou
utilizao dos Agrotxicos seus Componentes e Afins;
XXVIII -
armazenar ou utilizar Agrotxicos e Afins sem registro no

rgo Federal competente;
XXIX -
adquirir Agrotxicos
Receita Agronmica;
XXX -
importar Agrotxicos e Afins diretamente para o uso final,

sem Autorizao de Importao;
XXXI -
no utilizar e/ou no fazer a manuteno dos equipamentos de

proteo coletiva e/ou individual, exigidos no transporte,
manuseio e aplicao dos Agrotxicos, seus Componentes e
Afins;
XXXII -
utilizar Agrotxicos
Agronmica;
XXXIII -
no fazer a trplice lavagem, lavagem sob presso ou

metodologia equivalente e no inutilizar as embalagens vazias
lavveis de Agrotxicos e Afins;
XXXIV-
no devolver as embalagens vazias em Unidade de Recebimento

registrada junto ao INDEA/MT, no prazo mximo de 1 (um) ano,
a partir da data de aquisio ou at 6 (seis) meses aps o
vencimento da validade do produto;
XXXV -
no apresentar fiscalizao toda a documentao exigida

para o comrcio, o transporte, o armazenamento, o uso e a
devoluo de embalagens vazias, de Agrotxicos e Afins;
XXXVI -
no utilizar todos os equipamentos de proteo coletiva e/ou

individual necessrios, visando proteo da sade do
trabalhador, quando do transporte e manuseio de embalagens
vazias;
XXXVII -
utilizar Agrotxicos e Afins via terrestre por meio de

equipamento autopropelido e/ou tratorizado sem Responsvel
Tcnico;
XXXVIII -
dificultar a fiscalizao ou inspeo;
XXXIX -
no atender s notificaes no prazo estabelecido;
XL -
dispor as embalagens vazias de Agrotxicos

desacordo com a legislao vigente;
XLI -
utilizar Agrotxicos, seus Componentes e Afins, sem respeitar

as condies de segurana para a proteo da sade humana e
do meio ambiente;
XLII -
dispor os Agrotxicos e Afins vencidos ou imprprios para

uso, bem como restos dos mesmos em desacordo com este
Regulamento;
XLIII -
fraudar Agrotxicos, seus Componentes e Afins.
Afins
Afins
para
em
consumo
desacordo
final
com
sem
Receita
Afins
em
B-IX-19
Seo II
Das Penalidades
Art. 45 Sem prejuzo das responsabilidades cvel e penal cabveis, a infrao
das disposies deste Regulamento acarretar, isolada ou cumulativamente, a
aplicao das seguintes penalidades, independente das medidas cautelares:
I
advertncia;
II -
condenao de agrotxicos e afins;
III -
inutilizao de agrotxicos e afins;
IV -
cancelamento do cadastro de agrotxicos e afins;
V -
cancelamento de registro de EMPRESA;
VI -
interdio definitiva do estabelecimento e multa;
VII -
inutilizao de vegetais, partes de vegetais e alimentos com

resduos acima do permitido;
VIII -
inutilizao de vegetais, partes de vegetais e alimentos nos

quais tenha havido aplicao de agrotxicos, seus componentes
e afins de uso no autorizado, a critrio do rgo.
Seo III
Das Multas
Art. 46 Sem prejuzo das penalidades prevista no artigo anterior, as infraes

da presente Lei, seu Regulamento e Atos Normativos ficam sujeitas s seguintes
multas, isolada ou cumulativamente:
I -
produzir, manipular, acondicionar, transportar, armazenar,

comercializar, importar, exportar e utilizar agrotxicos,
seus componentes e afins, em desacordo com as disposies
desta lei, do seu regulamento e dos atos normativos que os
complementarem - multa de 200 a 300 UPF/MT;
II -
receber, manipular, acondicionar, armazenar ou dar destinao

final inadequada de embalagens vazias de agrotxicos e afins,
em desacordo com as disposies desta lei e dos atos
normativos que a complementarem - multa de 150 a 300 UPF/MT;
III -
produzir, manipular, acondicionar, comercializar e armazenar

agrotxicos, seus componentes e afins, em estabelecimentos
que no estejam registrados nos rgos competentes - multa de
1.000 a 5.000 UPF/MT;
IV -
receber, manipular, acondicionar e armazenar embalagens

vazias de agrotxicos e afins, em estabelecimentos que no
estejam registrados no INDEA/MT - multa de 200 a 300 UPF/MT;
V -
prestar
servios
e
comercializar
agrotxicos,
seus
componentes e afins, em estabelecimentos que no estejam
registrados no INDEA/MT - multa de 200 a 300 UPF/MT;
VI -
falsificar e adulterar agrotxicos, seus componentes e afins

- multa de 1.000 a 5.000 UPF/MT;
B-IX-20
VII -
alterar a bula ou rtulo dos agrotxicos, seus componentes e

afins, sem prvia autorizao do rgo registrante e/ou
comunicao ao INDEA/MT - multa de 1.000 a 5.000 UPF/MT;
VIII -
armazenar ou transportar agrotxicos, seus componentes e

afins, sem respeitar as condies de segurana e instrues
da bula - multa de 350 a 700 UPF/MT;
IX -
comercializar agrotxicos e afins ao consumidor final sem a

receita - multa de 300 UPF/MT;
X -
adquirir agrotxicos e afins

XI -
no utilizar e/ou no fazer a manuteno dos equipamentos de

proteo coletiva e/ou individual, destinados produo,
distribuio e aplicao dos agrotxicos, seus componentes e
afins - multa de 100 a 300 UPF/MT;
XII -
no utilizar todos os equipamentos necessrios, visando a

proteo da sade do trabalhador, quando da manipulao de
agrotxicos e afins e embalagens vazias - multa de 100 a 300
UPF/MT;
XIII -
aplicar agrotxicos e afins via terrestre com equipamento

autopropelido sem a responsabilidade tcnica de profissional
legalmente habilitado pelo CREA/MT e sem estar de posse da
XIV -
utilizar agrotxicos, seus componentes e afins sem os devidos

cuidados com a proteo da sade humana e do meio ambiente multa de 200 a 600 UPF/MT;
XV -
prescrever a utilizao de agrotxicos e afins, de forma

incorreta, displicente, indevida e/ou em desacordo com bula
do produto - multa de 500 UPF/MT;
XVI -
utilizar agrotxicos e afins sem a receita - multa de 300

UPF/MT;
XVII -
utilizar agrotxicos e afins em desacordo com a receita multa de 200 a 600 UPF/MT;
XVIII -
recusar-se condio de depositrio de agrotxicos e afins

apreendidos em qualquer ao fiscalizatria, imprprios para
utilizao ou em desuso - multa de 100 UPF/MT;
XIX -
no recolher agrotxicos e afins apreendidos em qualquer ao

fiscalizatria, imprprios para utilizao ou em desuso multa de 1.000 UPF/MT;
XX -
dificultar a fiscalizao ou inspeo, ou no atender

intimaes em tempo hbil - multa de 500 a 1.300 UPF/MT;
XXI -
omitir ou prestar informaes incorretas

fiscalizadora - multa de 500 a 800 UPF/MT;
XXII -
importar agrotxicos e afins diretamente para o uso final,

sem Autorizao de Importao - multa de 500 UPF/MT;
XXIII -
fornecer agrotxicos e afins diretamente para uso do

consumidor final, sem Autorizao de Importao - multa de
500 UPF/MT;
para
consumo
final
sem
autoridade
B-IX-21
XXIV -
dispor
de
forma
inadequada
as
embalagens
agrotxicos e afins - multa de 200 a1.000 UPF/MT;
vazias
de
XXV -
dispor de forma inadequada agrotxicos e afins vencidos ou

imprprios para uso, bem como restos dos mesmos - multa de
400 a 1.000 UPF/MT;
XXVI -
no fornecer ou no fazer a manuteno dos equipamentos

destinados
produo,
distribuio
e
aplicao
dos
agrotxicos, seus componentes e afins - multa de 200 a 400
UPF/MT;
XXVII -
no treinar adequadamente o trabalhador quanto ao uso correto

de EPI e EPC e no orientar quanto aos riscos sade,
decorrentes da manipulao e aplicao de agrotxicos e afins
sem a utilizao dos mesmos - multa de 200 UPF/MT;
XXVIII -
no disponibilizar ou indicar instalaes adequadas para

recebimento
e
armazenamento
de
embalagens
vazias
de
agrotxicos e afins - multa de 200 a 400 UPF/MT;
XXIX -
no fazer a trplice lavagem, lavagem sob presso

metodologia equivalente de embalagens vazias lavveis
agrotxicos e afins - multa de 200 a 400 UPF/MT;
XXX -
no devolver as embalagens vazias em local indicado e

credenciado pelo estabelecimento comercial e/ou indicado na
nota fiscal, no prazo mximo de l (um) ano, a partir da data
de aquisio ou at 6 meses aps o vencimento da validade do
produto - multa de 300 UPF/MT;
XXXI -
no indicar na nota fiscal o local de devoluo das

embalagens vazias de agrotxicos e afins - multa 500 UPF/MT;
XXXII -
no fornecer informaes sobre as atividades desenvolvidas em

modelos
e/ou
sistemas
informatizados
institudos
pelo
INDEA/MT - multa de 100 a 200 UPF/MT.
ou
de
A multa ser aplicada em dobro em caso de reincidncia, calculada sobre o

valor da ltima multa aplicada.
A determinao do valor da multa, dentro dos intervalos previstos, neste

artigo, se dar em funo da classificao da infrao cometida, descrita
no Art. 47 deste Regulamento, a ser aferida e justificada pelo autuante.
A aplicao de penalidade no desobriga o infrator de reparar a falta que

lhe deu origem.
A reparao da falta que deu origem a infrao no desobriga o pagamento

ou cumprimento da penalidade.
Transcorrido o perodo de 5 (cinco) anos sem que infrator incorra em nova

infrao cessaro os efeitos da reincidncia.
O autuado que desejar recolher a multa sem interposio de defesa, no

prazo de at 30 (trinta) dias aps a autuao, ter reduo de 30 %
(trinta por cento) do seu valor.
As penalidades definidas em valores pecunirios devero ser recolhidas em

documento prprio, conforme normas de arrecadao em vigor no Estado de
Mato Grosso.
B-IX-22
Os
custos
referentes
a
quaisquer
procedimentos
Regulamento correro por conta do infrator.
previstos
neste
Art. 47 As infraes classificam-se em:

I -
MUITO LEVE - aquela em que o infrator seja beneficiado por

todas as circunstncias atenuantes;
II -
LEVE - aquela em que o infrator seja beneficiado por duas

circunstncias atenuantes;
III -
MODERADA - aquela em que o infrator seja beneficiado por uma

circunstncia atenuante;
IV -
GRAVE - aquela em for verificada uma circunstncia agravante;
V -
MUITO GRAVE - aquela em

circunstncias agravantes;
VI -
GRAVSSIMA - aquela em que forem verificadas mais de 2 (duas)

circunstncias agravantes.
que
forem
verificadas
(duas)
Art. 48 Para a imposio de penalidade e gradao, a autoridade competente

observar:
I - as circunstncias atenuantes:
II -
a)
no ter o
infrao;
infrator
concorrido
para
consecuo
da
b)
quando o infrator por espontnea vontade, procurar

minorar ou reparar as consequncias do ato lesivo que
lhe for imputado;
c)
ser infrator primrio; e
d)
quando no caracterizar dolo, fraude ou m-f.
so circunstncias agravantes:
a)
ser infrator reincidente;
b)
ter o infrator cometido a infrao

obteno de qualquer tipo de vantagem;
c)
ter o infrator deixado de tomar providncias para evitar

o ato lesivo;
d)
ter o infrator aps cometido ato lesivo, deixado

tomar as providncias necessrias para corrigi-lo;
e)
coagir outrem para a execuo material da infrao;
f)
ter a infrao consequncia danosa agricultura,

sade humana e animal e ao meio ambiente; e
g)
ter o infrator agido com dolo, fraude ou m-f.
objetivando
de
Pargrafo nico. Os agentes de inspeo e fiscalizao dos rgos da

agricultura, da sade e do meio ambiente, ao lavrarem os autos de infrao,
indicaro as penalidades aplicveis.
Art. 49 Nas aplicaes das penalidades previstas neste Regulamento, no caber
B-IX-23
direito a ressarcimento ou indenizaes por eventuais prejuzos.

DO PROCESSO ADMINISTRATIVO
Art. 50 As infraes previstas neste Regulamento resultaro em procedimento
administrativo prprio;
Art.
51
As
irregularidades
constatadas
e
descritas
no
Inspeo/Fiscalizao subsidiaro a elaborao do Auto de Infrao.
Termo
de
Art. 52 O Auto de Infrao poder ser lavrado no ato da ao fiscalizatria e

entregue uma via ao autuado, aps cincia e assinatura do infrator ou seu
preposto.
1
facultado ao Fiscal o envio do Auto de Infrao via postal com Aviso de

Recebimento.
Quando no localizado o autuado ou seu preposto, o mesmo ser notificado

por via postal com AR ou Edital de Notificao.
A notificao conceder o prazo de 30 (trinta) dias para o autuado

apresentar a defesa administrativa ou pagamento da multa.
Art. 53 Apresentada a defesa ou expirado o prazo para sua apresentao, o

responsvel pela ULE - Unidade Local de Execuo providenciar a remessa dos
autos Coordenadoria de Defesa Sanitria Vegetal CDSV do INDEA/MT.
1
A CDSV - Coordenadoria de Defesa Sanitria Vegetal - do INDEA/MT, aps

solicitar parecer da Assessoria Jurdica, encaminhar o processo
Comisso de Julgamento de Processos da Defesa Sanitria Vegetal.
A Comisso de Julgamento de Processos da Defesa Sanitria Vegetal ser

constituda por 3 (trs) servidores do INDEA/MT, devidamente capacitados
para exercerem tal funo e nomeados oficialmente pelo Presidente do
INDEA/MT.
A Comisso de Julgamento de Processos da Defesa Sanitria Vegetal dever

proferir o julgamento no prazo de 30 (trinta) dias teis, contados do
recebimento do processo.
Art. 54 Depois de julgado, o processo ser devolvido Unidade Local de Execuo

ULE de origem para cumprimento da deciso.
1
Se o julgamento ocorreu revelia e mantida a multa imposta no Auto de

Infrao o autuado ser notificado para pagamento da multa no prazo de
at 30 (trinta dias), sob pena de ter seu nome inscrito na dvida ativa
do Estado.
Se o julgamento ocorreu revelia e no mantida a multa imposta no Auto

de Infrao, o interessado ser notificado da deciso e o processo ser
arquivado na Unidade Local de Execuo ULE de origem.
Se o autuado apresentou defesa em primeira instncia e foi indeferida,

no
apresentando
recurso
no
prazo
legal
ao
Conselho
Tcnico
Administrativo CTA e no pagando a multa, seu nome ser encaminhado
para inscrio na dvida ativa do Estado.
Pargrafo nico. O autuado ser notificado para dar cincia da deciso do

julgamento, pessoalmente ou por via postal com Aviso de Recebimento AR ou
ainda, por Edital de Notificao.
B-IX-24
Art. 55 Mantida a multa imposta no Auto de Infrao, o autuado, querendo,

recorrer da deciso da Comisso de Julgamento de Processos da Defesa Sanitria
Vegetal, ao Conselho Tcnico Administrativo - CTA, no prazo de 15 (quinze) dias
consecutivos, contados da data de cincia da deciso do julgamento.
1
Recebido o recurso pela Unidade Local de Execuo - ULE, o processo ser

encaminhado Coordenadoria de Defesa Sanitria Vegetal - CDSV que o
remeter ao Conselho Tcnico Administrativo - CTA, para julgamento, de
acordo com seu regimento interno.
Indeferido o recurso pelo Conselho Tcnico Administrativo - CTA, a

Coordenadoria de Defesa Sanitria Vegetal - CDSV remeter o processo
Unidade Local de Execuo - ULE, para cincia da deciso do julgamento e
providncias para pagamento da multa em 30 (trinta) dias.
a)
efetuado o pagamento da multa o processo dever ser

encaminhado a Coordenadoria de Defesa Sanitria Vegetal
- CDSV que o remeter a Comisso de Julgamento de
Processos da Defesa Sanitria Vegetal, a qual, aps
despacho, remeter Unidade Local de Execuo ULE,
para cincia do autuado e posterior arquivamento;
b)
no efetuado o pagamento, a Unidade Local de Execuo ULE remeter o processo Coordenadoria de Defesa
Sanitria
Vegetal
CDSV
que
providenciar
seu
encaminhamento Procuradoria Geral do Estado, para que
seu nome possa ser includo na dvida ativa do Estado.
Deferido o recurso pelo Conselho Tcnico Administrativo - CTA, o processo

dever ser encaminhado a Coordenadoria de Defesa Sanitria Vegetal CDSV
que o remeter a Comisso de Julgamento de Processos da Defesa Sanitria
Vegetal, a qual, aps despacho, remeter Unidade Local de Execuo
ULE, para cincia do autuado e posterior arquivamento.
DA PRESTAO DE SERVIOS
Art. 56 Os servios prestados pelo INDEA/MT compreendem:

I -
cadastramento de Agrotxicos, seus componentes e afins -26,72

UPF/MT por produto cadastrado;
II -
alterao de cadastro de agrotxicos,

afins - 8,91 UPF/MT por alterao;
III -
registro de estabelecimentos comerciais

servios -6,02 UPF/ MT por registro;
IV -
emisso de Autorizao de Importao de agrotxicos e afins

-0,59 UPF/MT por Autorizao;
V -
emisso de Atestado de Destinao Final Adequada de

Embalagens Vazias de agrotxicos e afins -at 2 UPF/MT,
acrescido de at 0,03 UPF/MT por km percorrido em veculo
oficial;
VI -
taxa de expediente:
seus
e
componentes
prestadores
e
de
a)
de 01(uma) a 10 (dez) folhas -0,4 UPF/MT;
b)
mais de 10 (dez) folhas - 0,4 UPF/MT mais 0,041 UPF/MT

por folha.
B-IX-25
Pargrafo nico. A cobrana de alterao referida no inciso II deste artigo,

ser efetuada por cultura includa, alvo includo, e por alterao registrada no
cadastro em razo de mudanas ocorridas no certificado de registro do produto,
bula ou rtulo.
Art. 57 O produto de arrecadao das taxas de servios, ficar destinado
receita prpria do INDEA/MT.
DAS COMPETNCIAS
Art. 58 Aos Engenheiros, Agrnomos e Florestais do INDEA/MT, investidos no cargo
de Fiscal Estadual de Defesa Agropecuria e Florestal, competem o exerccio da
inspeo e da fiscalizao, tendo livre acesso s propriedades rurais,
estabelecimentos, veculos, produtos e documentos previstos neste Regulamento.
1
Em caso de impedimento ou embarao na ao da inspeo e da fiscalizao,

o Fiscal Estadual de Defesa Agropecuria e Florestal poder solicitar
auxlio policial.
O Tcnico de Nvel Mdio, com formao na rea da Agropecuria, investido

no cargo de Agente Fiscal de Defesa Agropecuria e Florestal I poder
exercer a fiscalizao referida no caput, sob a superviso do Fiscal.
DAS DISPOSIES FINAIS
Art. 59 As embalagens
reutilizadas.
vazias
de
Agrotxicos
Afins
no
podero
ser
Art. 60 As condies de funcionamento e o acesso as Unidades de Recebimento no

podem dificultar a devoluo das embalagens vazias de Agrotxicos e Afins por
parte dos usurios.
Art. 61 O uso, a aplicao, a guarda, o destino final das embalagens vazias e
das sobras de Agrotxicos e Afins no devem causar danos sade pblica e ao
meio ambiente, cabendo a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e
Agricultura Familiar - SEDRAF, por meio do INDEA/MT, em conjunto com as
Secretarias de Estado de Sade e Meio Ambiente, nas suas respectivas reas de
competncia, tomar as medidas preventivas e corretivas, quando necessrias;
Art. 62 Fica instituda a Cmara Setorial de Agrotxicos, composta por membros
de notrio saber, sob a coordenao da Secretaria de Estado de Desenvolvimento
Rural e Agricultura Familiar SEDRAF, presidida pelo respectivo Secretrio de
Estado, constituda por representantes da do INDEA/MT e das Secretrias de
Estado da Sade e Meio Ambiente e Instituies de ensino e pesquisa, bem como
por entidades de representao civil, constituda de forma paritria Governo e
iniciativa privada, com as atribuies de:
I -
apreciar
pedido
de
cancelamento
de
registro
de
estabelecimento comercial e prestador de servio e encaminhar
parecer aos rgos Municipais e Estaduais competentes;
II -
propor medidas de restrio de uso de Agrotxicos e Afins

Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura
Familiar SEDRAF;
III -
propor sobre o destino final

apreendidos
pelo
INDEA/MT,
responsveis.
de Agrotxicos e Afins
notificando
os
rgos
B-IX-26
IV -
outras atribuies estabelecidas em seu Regimento Interno.
A Cmara Setorial de Agrotxicos ouvir as entidades representantes dos

fabricantes, dos estabelecimentos comerciais, das prestadoras de servios
nas aplicaes de agrotxicos e afins, dos produtores rurais, dos
profissionais de agronomia e as entidades de ensino e pesquisa e dos
rgos envolvidos antes de elaborar parecer final, sobre o que dispem os
incisos I, II e III, deste artigo.
A adoo de qualquer medida ou a prtica de qualquer ato que implique a

imposio de penalidade ou cerceamento de direito ser precedida do
devido processo legal em que se assegure o amplo direito de defesa e do
contraditrio.
Art. 63 O produto de arrecadao das taxas de servio, sero destinados

receita prpria do INDEA/MT.
Art. 64 A autoridade que tiver cincia ou notcia de ocorrncia de infrao
obrigada a promover a sua apurao imediata, mediante processo administrativo
prprio, sob pena de responsabilizaes administrativas, cveis e penais.
Art. 65 Os casos omissos sero tratados pela SEDRAF, atravs do INDEA/MT que
poder solicitar parecer da Cmara Setorial de Agrotxicos.
Art. 66 Este Decreto entra em vigor na data de sua publicao.
Art. 67 Fica revogado o Decreto n 1.362, de 13 de setembro de 2012.
Palcio Paiagus, em Cuiab-MT, 11 de maro de 2013, 192 da Independncia e
125 da Repblica.
B-IX-27

Decreto N.º 1.651, de 11 de Março de 2013

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Estado de Mato Grosso

DECRETO N 1.651, DE 11 DE MARO DE 2013.

A execuo das atividades relativas ao uso, produo, ao comrcio, ao

Art. 3 Para os efeitos deste Regulamento, alm dos conceitos estabelecidos no

ARMAZENAMENTO: guardar ou recolher em armazm Agrotxicos e

ARMAZM: local onde so armazenados os Agrotxicos e Afins

DEPSITO: local onde so armazenados os Agrotxicos e Afins

FRAUDAR: ao praticada com m f em alterar e/ou falsificar

MANUSEIO: ato de mexer, misturar, movimentar preparar, carregar produtos

PTIO DE DESCONTAMINAO: local construdo destinado

Estado de Mato Grosso

PRODUTOS IMPRPRIOS: produtos registrados nos rgos Federais

PRODUTOS EM DESUSO: produtos cujo registro foi cancelado, no

PRODUTOS PARA DEMONSTRAO; produtos Agrotxicos e Afins j

UNIDADE DE PRODUO: propriedade rural ou urbana que tem por

UNIDADE DE RECEBIMENTO: Posto ou Central de Recebimento de embalagens

juntamente com pessoas;

juntamente com animais;

juntamente com alimentos destinados ao consumo humano ou

juntamente com medicamentos destinados ao consumo humano ou

Estado de Mato Grosso

alimentos destinados ao consumo humano e animal; e

em veculo de passeio, em cabine de veculo utilitrio e em

Art. 7 Quando da entrada ou em trnsito no Estado de Mato Grosso, os

Nota Fiscal com:

declarao adicional assinada pelo expedidor, com a

indicao do local, dentro do Estado, para devoluo das

envelope para o transporte e ficha de emergncia especfica;

Receita Agronmica, quando os agrotxicos e afins forem

Autorizao de Importao, fornecida pelo INDEA/MT, mediante

Declarao de Aceite, emitida pelo representante legal de

Pargrafo nico. S ser emitida a Autorizao de Importao ao usurio que

o nmero da nota fiscal;

o destinatrio, seu CPF/CNPJ e endereo;

o local de realizao do experimento;

responsabilidade pela devoluo

responsabilidade por quaisquer danos causados agricultura,

Estado de Mato Grosso

ao meio ambiente e sade humana; e

que os produtos agrcolas e os restos de culturas,

Art. 9 O armazenamento de Agrotxicos, seus Componentes e Afins com destino a

O cadastramento de agrotxicos e afins junto ao INDEA/MT fica

Toda alterao no Certificado de Registro, no rtulo, na bula e na

O INDEA/MT publicar no Dirio Oficial do Estado, o pedido de

Ao INDEA/MT caber tornar pblica, por meio eletrnico, a lista

Devero constar da lista, no mnimo, o ingrediente ativo, a marca

O INDEA/MT atualizar a lista de Agrotxicos e Afins, de uso permitido no

Art. 12 O registrante de agrotxicos e afins, postulante do cadastramento do

requerimento dirigido ao Presidente do INDEA/MT, firmado pelo

cpia do Certificado de Registro no rgo federal competente;

cpia do texto da bula e do rtulo aprovados pelo Ministrio

cpia do informe de avaliao toxicolgica emitido pelo rgo

Estado de Mato Grosso

cpia do texto da bula e do rtulo aprovados pela Agncia

projeto de destinao final de embalagens vazias, devidamente

comprovante de pagamento da taxa de cadastramento.

Pargrafo nico. Alm dos documentos previstos no caput deste artigo, as

dados cadastrais da empresa; e

texto da bula aprovado pelo MAPA.