Ponte APS 1 UNIP
Ponte APS 1 UNIP
Ponte APS 1 UNIP
Birigui-SP
2015
1
Resumo
Trata-se de uma APS (Atividade Prtica Supervisionada) aplicada pela instituio de
ensino Universidade Paulista (UNIP) intitulada como Projeo e confeco de uma
ponte de macarro tipo espaguete. Neste trabalho ser demonstrado os resultados de
ensaios com o macarro escolhido e proposto pela UNIP para a realizao do mesmo.
Tambm ser proposto os clculos estruturais da ponte que foram necessrios para
execut-la. O trabalho segue com imagens de CAD elaboradas pelo autor para melhor
compreenso.
Palavras-chave: Ponte. Macarro. APS. Trelias. Espaguete.
SUMRIO
1. INTRODUO ....................................................................................................................... 4
2. OBJETIVO .............................................................................................................................. 4
3. JUSTIFICATIVA.................................................................................................................... 4
4. TIPOS DE PONTES ............................................................................................................... 5
4.1 Ponte em Arco ..................................................................................................................... 5
4.2 Ponte Suspensa .................................................................................................................... 6
4.3 Ponte em Viga ..................................................................................................................... 7
4.4 Ponte em Trelia ................................................................................................................. 7
5. CLCULOS ESTRUTURAIS DA PONTE EM TRELIA ............................................... 8
5.1 Ns da trelia....................................................................................................................... 8
5.2 Clculo da esttica nos eixos x e y ...................................................................................... 9
5.3 Clculos da esttica para momentos.................................................................................. 11
5.4 Clculos dos ns de uma trelia ........................................................................................ 12
5.4.1 Clculo do momento na trelia ................................................................................... 13
5.4.2 Clculo das foras em x e y na trelia ........................................................................ 13
5.4.3 Clculo das foras nos ns da trelia.......................................................................... 14
6. PROJETANDO A PONTE DE MACARRO ................................................................... 16
6.1 Regras do projeto .............................................................................................................. 17
6.2 Vistas da ponte .................................................................................................................. 17
6.3 Clculo dos ns ................................................................................................................. 18
7. CONCLUSO ....................................................................................................................... 25
1. INTRODUO
A necessidade de se criarem pontes est associada ao homem desde muitos anos
atrs, quando se era necessrio ultrapassar obstculos procura de alimento e abrigo. Seja
um lago ou um vale, desde muito antes o homem sempre precisou se locomover de um
lugar ao outro superando qualquer obstculo.
As primeiras pontes surgiram de forma natural com a queda de troncos de rvores
prximo a rios, permitindo assim que o homem pudesse ultrapassa-lo chegando a outra
margem. Desde ento, bastou apenas aperfeioa-la para que comeassem a surgir as
primeiras pontes feitas por homens.
Com o passar dos anos, novas necessidades foram surgindo, como a do comrcio, do
transporte, militar, entre outras. Da mesma forma, evolui-se tambm a engenharia, que 4
possibilitou a construo de novas pontes cada vez mais resistentes e eficientes.
Foi na Revoluo Industrial, no sculo XIX, que comearam a ser desenvolvidos
sistemas de ferro-forjado para pontes. Mas este, no possua resistncia a trao para os
trens vapor da poca, o que os levou a inveno de novos mtodos de fabricao do ao,
que este sim possu tima resistncia para a construo de pontes pertinentes a nova
necessidade.
As pontes fazem parte do nosso dia a dia. Seria impossvel o mundo como hoje
se no houvessem pontes cada vez mais resistentes e com vos cada vez maiores para unir
margens de rios, cidades ou mesmo pases, como o caso da Ponte da Amizade, que une
o Brasil e o Paraguai.
2. OBJETIVO
O principal objetivo desde trabalho est relacionado ao estudo de uma das mais
belas aplicaes da engenharia, a construo de pontes, por isso, ser feita a ponte de
macarro projetada para vencer um vo de 1 metro, suportando uma carga de 60 [KgF].
O objetivo tambm se aplica ao entendimento das estruturas, em especfico as estruturas
treliadas, que foi o modelo de ponte seguido no trabalho.
3. JUSTIFICATIVA
Um estudante de engenharia, seja civil ou mecnica deve desde cedo, ao entrar na
universidade, entender como um engenheiro atuar depois de graduado. Pensando nisso,
a projeo, mesmo que simples, e execuo de uma ponte feita de macarro tipo
4
Fonte: http://gigantesdomundo.blogspot.com.br/
A Figura 2 representa a ponte em arco mais alta do mundo. A ponte est situada
na regio de Trs Gargantas, na China, na rodovia G50 Expressway Xangai, entre as
cidades de Yesanguan e Dazhiping. Com um vo principal de 430 metros a ponte
tambm uma das 10 pontes em arco, mais longas do mundo.
4.2 Ponte Suspensa
As pontes suspensas surgiram da necessidade de se ultrapassar lagos e vales mais
extensos, tanto para o vo quanto para a altura da ponte em relao ao rio. Isso permitiu
que os navios pudessem passar a ponte sem causar o choque entre ambos. As pontes
suspensas tambm dispensam pilares de sustentao, pois baseiam-se no princpio de
pendurar a ponte por cabos de trao.
A Figura 3 representa o modelo de uma ponte suspensa. Considere as linhas em
azuis para representar uma fora de compresso e as linhas em vermelho de trao.
Figura 3 - Ponte suspensa
Fonte: miliauskasarquitetura.wordpress.com
7
10
11
12
20
= 50
0,4
= 50
Ao efetuar o clculo do momento em relao ao n A, obtemos a intensidade da
reao de apoio Rc.
5.4.2 Clculo das foras em x e y na trelia
Para que a trelia proposta na Figura 10 esteja completamente esttica, o
somatrio das foras em x e y devem ser iguais a 0. Com os dados obtidos at agora,
temos que as foras em y da trelia so: Rc=50N, P=100N e Ra=x. Desse modo, a equao
da esttica para o eixo y fica:
= +50 100 + = 0
= 100 50 = 50
13
50
=
= 65
(51) 0,77
= (51)
= 0,63 65 41
= + = 0
41 + = 0 = 41
Como a fora resultante Rba est entrando no n A, ento a barra AB uma barra
que sofre uma fora de compresso de intensidade igual a 65N. E como a fora Rad sai
do n, ento a barra AD sofre uma fora de trao com intensidade de 41N, portanto a
14
barra DC equivalente a barra AD, ou seja, sofre uma fora de trao com intensidade
de 41N.
A trelia proposta na Figura 10 formada por um tringulo issceles, por tanto os
dois ngulos que formam a base do tringulo so iguais, e se os ngulos so iguais e as
reaes de apoio tambm so, ento as componentes Rbcx e Rbcy so equivalentes
respectivamente as componentes Rbax e Rbay, assim como as barras BC e CD so
respectivamente de compresso e trao.
Com esses dados, resta calcular os ns B e D. Para o no B temos:
Figura 12 Foras no n B
15
Compresso
65
BD
Trao
100
AD
Trao
41
CD
Trao
41
16
17
18
250
= 322
(51) 0,777
Na Figura 17, podemos destacar que a fora Raby ser igual a Rbey, para que que
o n permanea esttico no eixo y. Por tanto, a equao fica:
=
250
=
= 322
(51)
0,777
Barra
AB
BC
CD
CE
AE
BE
DE
322
406
322
322
203
322
203
Comprimento
[mm]
435
500
435
433
250
433
250
20
Fonte: http://www.ppgec.ufrgs.br/
Figura 19 Curva de ruptura para 7 fios
Fonte: http://www.ppgec.ufrgs.br/
21
Fonte: http://www.ppgec.ufrgs.br/
As informaes abaixo dentro das caixas foram retiradas do artigo
produzido pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul:
A equao de Euler :
para N em kgf, l e r em cm
para N em N, l e r em mm
23
Nmero de
fios
58
75
58
8
5
8
5
24
7. CONCLUSO
As pontes so uma soluo proposta pelos homens para ultrapassar barreiras da
natureza, seja um rio ou um vale. Surgiram naturalmente com as quedas de rvores
prximas das margens de rios, permitindo sua ultrapassagem. Os homens apenas
refinaram este princpio.
Existem muitos tipos de pontes, entre eles pontes do tipo arco, treliada e
suspensa, cada uma com suas caractersticas, benefcios e malefcios.
Os clculos necessrios para se dimensionar uma ponte so baseados na esttica,
ou seja, considerando que as foras que atuam sobre a ponte sejam nulas. Tambm
levando em considerao o material utilizado e suas resistncias a compresso e trao.
A execuo da ponte de extrema importncia para se alcanar os resultados
calculados, pois algumas falhas tcnicas podem arruinar o projeto
Enfim, estre trabalho proporcionou uma viso maior do que a engenharia e nos
ajudou a atuar, de certa forma, como engenheiros.
25
26