Plano de Aula de Radioatividade
Plano de Aula de Radioatividade
Plano de Aula de Radioatividade
diferentes tipos de lixos que existe e qual deles o menos agressivo para o ser humano
quando tratado corretamente. Entrando no contexto da aula ser questionado aos alunos
o que o lixo radioativo?, onde ele gerado? e que tipo de materiais pode ser
considerados lixo radioativo? essas questes sero levantadas com a finalidade de
saber se o aluno sabe diferenciar o que o lixo normal e o que o lixo radioativo e ser
discutido o que o lixo radioativo. Depois de discutido essas questes com os alunos
sero questionado perguntas como vocs sabem a composio desse lixo?, espera-se
que os alunos no saibam exatamente a composio dele ento o professor intervir e
falar os trs elementos que mais so achados nos lixos radioativos. Ento o professor
perguntar vocs conhecem algum acidente ocorrido no Brasil pelo descarte incorreto
desse lixo radioativo? e ento o professor ir distribuir ao grupo de alunos uma notcia
sobre o acidente de Goinia do csio-137 onde um aluno ir ler em voz alta a notcia e
logo aps ser questionado vocs acham que esse tipo de acidente poderia ter sido
evitado? Como? e ento o professor falar sobre o descarte correto do lixo radioativo e
as consequncias do descarte incorreto do lixo nuclear.
O professor pergunta O que vocs entendem por perodo de meia-vida?
como os alunos no sabem o conceito espera-se que eles respondam que seja uma vida
pela metade ou algo que cai pela metade partindo disso o professor questiona se na
radioatividade ns nos referimos ao ncleo e acontece uma transformao nesse
ncleo, que transformao que essa? espera-se que os alunos tentem responder que
vai ocorrer algum tipo de transformao, como esse um conceito mais especfico o
professor intervm e fala o que seria esse perodo de meia-vida usando grficos e
exemplos.
Aps feito isso, o professor questionar aos alunos quimicamente o que vocs
acham que seja a radioatividade? com essa pergunta espera-se que os alunos possam
responder conforme o que puderam interpretar na notcia decorrente de um elemento
radioativo que o que o gerou foi o vazamento da radiao que o elemento emite e que a
radiao emitida por ele causou graves consequncias para quem teve contato direto e
indireto com esse elemento e assim o professor poder discutir com os alunos o que eles
entendem o que seja a radioatividade. Espera-se que nessa discusso os alunos
consigam relacionar o fenmeno de radioatividade com radiao emitida pelos ncleos
de certos tomos, nesse momento o professor ir reforar que a radioatividade algo
que acontece no ncleo dos tomos e que ocorrem transformaes de um ncleo de um
elemento em um ncleo de outro elemento. Com a compreenso do conceito de
radioatividade o professor questionar os alunos ns estamos expostos a algum tipo de
retomar imediatamente e falar dos principais marcos e no focar muito nessa questo
do histrico da radioatividade, o objetivo aqui eles verem que so descobertas um
tanto que recente. Quando o professor for falar da descoberta do elemento rdio pela
cientista Marie Curie ele questionar os alunos Na poca em que o elemento rdio foi
descoberto ele teve um grande valor comercial. No que vocs acham que o rdio era
usado? espera-se que os alunos no saibam para qual finalidade ele era usado, ento o
professor mostra para eles a figura 7 e fala das consequncias.
Em seguida o professor entrega uma tabela peridica para cada grupo e pede
para eles observarem se todos os elementos esto com a massa atmica entre parnteses
ou se so s alguns, os alunos observaro que apenas alguns elementos apresentam a
massa atmica entre parnteses e ento o professor explica sobre a srie radioativa. Para
encerrar a aula o professor pergunta vocs sabem para que serve a radioatividade?,
ser que ela s serve para causar tragdia? espera-se que os alunos pelo menos
citem o exemplo do aparelho de raio-x usado na medicina, ento o professor
complementa essa informao e por ltimo passa um vdeo de curiosidade sobre coisas
do dia-a-dia que contm radioatividade e que ns nem sabamos.
Contedo
Denomina-se radioatividade a atividade que certos tomos tm de emitir
partculas e radiaes eletromagnticas de seus ncleos instveis para adquirir
estabilidade. A emisso de partculas e radiaes do ncleo faz com que o tomo
instvel (radioativo) de determinado elemento qumico se transforme em um tomo de
outro elemento qumico.
Ns estamos expostos radiao desde o momento em que nascemos at o
ltimo instante de nossas vidas. Ao contrrio do que se imagina a radioatividade no
uma inveno humana, mas sim um fenmeno natural ao qual estamos sujeitos a todo
instante. O planeta Terra radioativo; o ar que respiramos, as ruas por onde andamos, a
gua que bebemos, enfim, toda matria contem uma dose de radiao, o que mostra a
figura abaixo (Figura 1).
observou ao final do experimento que esta radiao seria formada por partculas
positivas, uma vez que era atrada pelo polo negativo. Ele descobriu tambm que havia
partculas negativas que eram atradas pelo polo positivo, estas eram as partculas beta
(). Alm disso, esta radiao tinha um poder de penetrao maior que o da radiao
alfa. No entanto, havia uma das emisses radioativas, a gama (), que no era atrada
por nenhum dos polos. Esta ainda mais energtica que as outras radiaes. Concluiuse, portanto, que a radiao gama () no constituda de partculas, mas, assim como o
raio X, ela seria formada por ondas eletromagnticas, alm de no possuir carga nem
massa. Por no ter carga, essa radiao no sofre interferncia no campo eltrico.
Partculas beta (): Quando um elemento radioativo emite uma partcula beta,
ele est perdendo um eltron e uma subpartcula denominada antineutrino.Um
nutron decompe-se, originando um prton que permanece no ncleo, um
eltron e um antineutrino que so emitidos
Contexto Histrico:
Strassmann (1902 1980), Otto Hahn (1879- 1968) e Lise Meitner (1878-1968)
trabalhavam na tentativa de produzir tomos de maior massa atmica, tendo obtido pela
primeira vez o protactnio. Nesses experimentos, acabaram por provocar a fisso do
urnio-235, descobrindo que decaimentos radioativos podem ser induzidos pelo
bombardeamento de tomos estveis por outros tomos ou partculas maiores, dessa
forma, ncleos estveis podem receber outras partculas, tornando-se altamente
instveis. Nessa reao, assim como em outras de fisso nuclear, dois detalhes merecem
destaque. O Primeiro que um dos produtos da reao so os nutrons. O segundo a
imensa quantidade de energia, quando comparada a reaes qumicas. Sabemos que
o elemento urnio encontrado na natureza na forma combinada. O istopo mais
abundante de urnio (238U) no possui um grande poder de fisso. Mas sabemos que o
istopo de urnio (235U) possui um grande poder de sofrer fisso nuclear. A
probabilidade deste istopo do urnio ser fissionado da ordem de mil vezes maior que
qualquer outro elemento. A matria prima para a fabricao de combustvel nuclear nos
reatores nucleares o UO2, este xido muito pobre em urnio fssil (235U), isto que
pode sofre fisso nuclear.
A fuso nuclear foi descoberta no sculo passado. Entretanto, j existia muito
antes de a espcie humana surgir. Enrico Fermi (1901-1954) e Edward Teller (19082003), durante as pesquisas para a produo da bomba atmica, consideraram que a
fisso poderia fornecer energia para iniciar processos de fuso. A ideia era a fuso do
hidrognio: uma fonte controlada de energia quase duas mil vezes maior que a energia
para iniciar o processo e que no apresenta os mesmos perigos da radiao produzida
pela fisso. A fuso nuclear obtida pela coliso e juno de dois ncleos. Em virtude
da grande repulso das cargas positivas desses ncleos, necessria uma grande
quantidade de energia cintica para que colidam. Por isso, a fuso mais fcil para
ncleos pequenos. As reaes de fuso so acompanhadas de emisso de outras
radiaes, como nas reaes que ocorrem no Sol, representadas a seguir:
Aplicaes da radioatividade
Medicina : Vrios istopos radioativos so usados na medicina. Um exemplo
quando vamos fazer uma cintilografia com o intuito de verificar as condies de nossos
rgos internos, e introduzimos no organismo uma pequena quantidade de material
radioativo. Os istopos que apresentam essa caracterstica so denominados
radiotraadores, eles possuem a propriedade de se acumularem em um determinado
Referncias Bibliogrficas
SANTOS, W. L. P.; ML, G. S. Qumica cidad: materiais, substncias,
constituintes, qumica ambiental e suas implicaes sociais, v. 3, 1 ed. So Paulo:
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ATENO! Descubra 13 coisas do seu dia a dia que so Radioativas!.
Disponvel em https://www.youtube.com/watch?v=6Cx7VKbPLgQ . Acesso em: 7 de
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Disponvel
em:
file:///C:/Program%20Files%20(x86)/PhET/en/simulation/beta-decay.html . Acesso em
6 de Nov. de 2015.
Software:
Fisso
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Disponvel
em:
file:///C:/Program%20Files%20(x86)/PhET/en/simulation/nuclear-fission.html . Acesso
em 6 de Nov. de 2015.
Anexo 1:
O Acidente de Goinia
Uma bomba de csio-137, abandonada h dois anos nos escombros do antigo
Instituto Goiano de Radioterapia (IGR) desativado depois de sofrer uma ao de
despejo -, foi dali removida por dois sucateiros, violada e vendida como ferro-velho.
Entre a retirada da bomba da clnica em runas, ocorrida no dia 6 ou no dia 13 de
setembro os depoimentos divergem -, e a descoberta do fato pelas autoridades,
dezenas de moradores de Goinia conviveram com um material radioativo cuja
periculosidade desconheciam.
Atrados pela luminescncia do csio, adultos e crianas o manipularam e
distriburam entre parentes e amigos. Roberto Santos Alves e Wagner Mota Pereira, os
sucateiros, Devair e Ivo Alves Ferreira, donos de ferros-velhos, e Edson Fabiano,
vizinho de Devair, transformaram-se involuntariamente personagens centrais de um
enredo infeliz. O saldo dessa experincia foi a morte de quatro pessoas, a amputao do
brao de outra e a contaminao, em maior ou menor grau, de mais de 200. Os
primeiros sintomas de contaminao nuseas, vmitos, tonturas, diarreia aparecem
algumas horas aps o contato com o material.
Desconhecendo a causa do mal estar, as pessoas procuraram farmcias e
hospitais e foram medicadas como vtimas de alguma doena infectocontagiosa.
Somente em 29 de setembro, um dia depois de a esposa e um empregado de Devair
Alves Ferreira terem levado parte da bomba para a sede da vigilncia Sanitria, aqueles
sinais foram identificados como caractersticos da sndrome da radiao.
Disponvel
em:
http://cienciahoje.uol.com.br/revista-ch/acervo/Autos-deGoiania.pdf/view - CINCIA Hoje. Rio de Janeiro: Instituto Cincia Hoje, n.40, v.7,
mar. 1988. Suplemento- Autos de Goinia