Física - Conforto Térmico
Física - Conforto Térmico
Física - Conforto Térmico
INTRODUO
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1 CONFORTO TRMICO
1.1 CONTEXTO HISTRICO
Desde sculos passados, o conforto trmico e as relaes entre o ambiente e
os seres humanos veem sendo abordados. Exemplos o que no faltam para
decifrar o quo importante o equilbrio da temperatura para o corpo humano. Ao
passar dos tempos, houve vrios estudos que abordassem esse assunto,
destacando principalmente as relaes entre a sade do homem e o clima. Dessa
forma, conclua-se que sociedades onde o clima era muito desconfortvel em
relao ao calor, eram caracterizadas como mais primordiais. Mas, com o avano
das sociedades e consequentemente, com os desenvolvimentos trabalhistas, o
conforto do individuo passou a ter real importncia, pois com o aumento das
jornadas de trabalho, manter os operrios em ambientes tanto muito quentes quanto
muito frios, acarretavam problemas, o que no correspondia a lucros.
Sendo assim, o estudo de ambientes confortveis seguiu duas linhas: a da
sade e a de ambientes de trabalho confortveis. A partir disso, procura-se melhorar
as condies ambientais para todos os indivduos.
1.1.2 DEFINIO
Define-se conforto trmico pela sensao de bem-estar ocasionado pela
temperatura, onde se busca equilibrar o calor produzido pelo corpo junto ao que se
perde para o ambiente que o circunda. Isso ocorre por conta da ausncia de meios
prprios para armazenar calor, sendo assim, o corpo obrigado a dissipar todo o
calor que gera. Porm a temperatura interna do corpo humano se mantm
constante. Para que haja o equilbrio da temperatura do corpo, necessria a
anlise de sete parmetros, onde trs dependem exclusivamente do prprio
indivduo, que so:
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2 MECANISMOS DE TERMO-REGULAO
2.1.1 ORGANISMO HUMANO E METABOLISMO
O homem considerado um animal homeotrmico, ou seja, seu organismo
mantido a uma temperatura constante, onde o padro de 37(variando entre 36,1
e 37,2 C), no qual o limite inferior de 32C e o superior de 42C. Para que haja o
metabolismo, necessrio que acontea um processo de produo de energia
interna, isto , a partir de alimentos combustveis orgnicos, onde a energia trmica
produzida pelo organismo deriva das reaes qumicas internas (carbono introduzido
na forma alimentar e oxignio pela respirao). Em vista disso, h um total de 100%
de energia, mas s 20% se transformam em potencialidade de trabalho, e 80% se
transforma em calor, pois para que haja equilbrio no organismo tem que acontecer
essa dissipao.
2.1.2 TERMORREGULAO
A termorregulao um meio natural de controle das perdas de calor pelo
organismo. H a manuteno da temperatura interna do organismo humano, em
ambientes onde as condies higromtricas variam que se realiza por meio do
aparelho termorregulador, o qual comanda a reduo de ganhos ou de aumento das
perdas de calor, e a partir dessa perda que o organismo experimenta a sensao
de conforto trmico.
2.2
REAO AO FRIO
Nosso organismo composto por mecanismos automticos, os quais reagem
quando ocorre perda de calor proporcionado pelo ambiente, de modo que haja
menos perda do calor e mais combustes internas. H a reduo de trocas trmicas
entre o indivduo e ambiente, que se sucede por meio da resistncia da pele.
2.1.2
REAO AO CALOR
Em nosso sistema nervoso simptico, acontece troca de calor mais intensa
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produo
de
energia
interna
(combustveis
orgnicos),
denominado
4.1.2
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trmica
depende
do
tipo
do
tecido
do
ajuste
da
roupa.
4.2 AMBIENTAIS
verdico que o homem no sente a temperatura ambiente, apenas sente a
perda de calor do corpo. Desse modo, alguns parmetros devem ser levados em
conta, em nfase aqueles que influenciam na perda de energia, como: temperatura
do ar, temperatura mdia irradiada, velocidade do ar e umidade.
4.2.1 TEMPERATURA RADIANTE MDIA
Ela representa a temperatura uniforme de um ambiente imaginrio no qual a
troca de calor por radiao igual ao ambiente real no uniforme.
4.2.2
TEMPERATURA DO AR
considerada a mais varivel, isso porque a diferena entre temperaturas em
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VELOCIDADE DO AR
No necessrio que haja ao direta do vento para que haja velocidade do ar, pois
em um ambiente interno com conveco natural, h uma velocidade de menos de
1m/s. Porm quando acontece deslocamento do ar por meios mecnicos, chamada
de conveco forcada, a conveco aumenta, aumentando consequentemente a
sensao de perda de calor, alm de acelerar a evaporao da gua em contato
com a pele humana, reduzindo a sensao de calor.
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COMENTRIOS FINAIS
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REFERNCIAS
Biblioteca virtual
Disponvel em:< http://www.labeee.ufsc.br/ >
Acesso em: 20/09/2015
Disponvel em:< www.dca.iag.usp.br/www/material/fgoncalv/old/ITC2.doc >
Acesso em: 20/09/2015
Disponvel em:< http://www.bailey-uk.com/building-envelope/facade-systems/brisesoleil>
Acesso em: 01/10/2015
Disponvel em:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Umidade_relativa>
Acesso em: 15/10/2015
Livros
FROTA, Anesia B. ; SCHIFFER, Sueli R. Manual de Conforto Trmico, 2. ed.
Studio Nobel, 1995.
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Anexo A Fotos
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Figura 7: Cortina