Algebra Linear Aplicada
Algebra Linear Aplicada
Algebra Linear Aplicada
Linear Aplicada
Caderno de Exerccios - 2015.1
Bacharelado em Ciencia e Tecnologia
Sistemas Lineares
[1] Dois sistemas lineares sao equivalentes se, e somente se, toda solucao de qualquer um dos
sistemas tambem e solucao do outro. Considere um sistema linear S.
(a) Seja S1 o sistema obtido a partir de S permutando-se duas equacoes. Mostre que S
e S1 sao equivalentes.
(b) Seja S1 o sistema obtido a partir de S multiplicando-se uma das equacoes por uma
constante nao nula. Mostre que S e S1 sao equivalentes.
(c) Seja S1 o sistema obtido a partir de S adicionando-se a uma equacao (membro a
membro) um m
ultiplo de uma outra equacao. Mostre que S e S1 sao equivalentes.
[Observac
ao: as operacoes descritas acima sao chamadas operacoes elementares nas linhas
do sistema S.]
[2] Sejam S um sistema linear e S1 , o sistema obtido a partir de S atraves de um n
umero
finito de operacoes elementares nas linhas. Mostre que S e S1 sao equivalentes.
[3] Resolva o sistema de equacoes abaixo:
ax + y = a2
x + ay = 1
Para quais valores de a o sistema falha em ter solucao, e para quais valores de a o sitema
tem infinitas solucoes? E faca o mesmo para o sistema abaixo
ax + y = a3
x + ay = 1
[4] Determinar os valores de m para os quais o sistema e determinado:
x + 2y 2z t = 1
2x 2y 2z 3t = 1
2x 2y z 5t = 9
3x y + z mt = 0
3x 7y = a
x+y =b
5x + 3y = 5a + 2b
x + 2y = a + b 1
compatvel determinado. Em seguida resolver o sistema.
[6] Discutir o seguinte sistema linear (em funcao de
x + y az
ax + y z
x + ay z
a):
=0
=2
= a
[7] De uma interpretacao geometrica de uma equacao linear em tres incognitas. Descreva
geometricamente todos os possveis conjuntos solucao para um sistema linear 3 3.
[8] Mostre que um sistema linear homogeneo de m equacoes e n incognitas e compatvel
indeterminado se n > m.
[9] Resolver os sistemas homogeneos abaixo:
x y + 2z t = 0
3x + y + 3z + t = 0
(a)
x y z 5t = 0
x+y+z+wt =0
(b)
x y z + 2w t = 0
(c)
4x + 3y z + t = 0
x y + 2z t = 0
3x + 2y 12z = 0
xy+z =0
(d)
2x 3y + 5z = 0
Ver
o
exemplo
5,
secao
1.2
(Eliminacao
de
Gauss)
do
livro
do
Anton
1 2 4
+
=1
x y z
2 3 8
+ +
=0
x y z
1 9 10
+ +
=5
x y
z
[14] Foram estudados tres tipos de de alimentos. Fixada a mesma quantidade (1 g) determinouse que:
(i) O alimento I tem 1 unidade de vitamina A, 3 unidades de vitamina B e 4 unidades
de vitamina C.
(ii) O alimento II tem 2, 3 e 5 unidades respectivamente, das vitaminas A, B e C.
(iii) O alimento III tem 3 unidades de vitamina, 3 unidades de vitamina C e nao contem
vitamina B.
Se sao necessarias 11 unidades de vitamina A, 9 de vitamina B e 20 de vitamina C,
(a) encontre todas as possveis quantidades dos alimentos I, II e III, que fornecem a
quantidade de vitaminas desejada.
(b) Se o alimento I custa 60 centavos por grama e os outros dois custam 10, existe um
solucao custando exatamente R$ 1,00?
[15] Um tratador de animais de um zoologico precisa dar 42 mg de vitamina A e 65 mg de
vitamina D por dia a um determinado animal. Ele possui dois suplementos alimentares
disponveis: o primeiro contem 10% de vitamina A e 25% de vitamina D enquanto que o
outro contem 20% de vitamina A e 25% de vitamina D. Quanto de cada suplemento deve
ser dado ao animal diariamente.
[16] Um construtor tem contratos para construir 3 estilos de casa: moderno, mediterraneo e
colonial. A quantidade empregada em cada tipo de casa e dada pela matriz
Ferro
Moderno
5
Mediterraneo
7
Colonial
6
(a) Se ele vai construir 5, 7, 12 casas dos tipos modernos, mediterraneo e colonial, respectivamente, quantas unidades de cada material serao empregados?
(b) Suponha agtora que os precos por unidade de ferro, madeira, vidro, tinta e tijolo
sejam respectivamente 15, 8, 5, 1 e 10 reais. qual o preco unitario de cada tipo de
casa?
(c) Qual o custo total do material empregado?
3
(B) II e III.
(D) I, II e IV.
(E) I, III e IV
Matrizes
a2 a 0
ab b 0
[1] Sejam A =
eB =
. Existem a, b R tais que A=B? Justifique.
ab 0 1
b2
0 1
Z
[2] Para cada 1 i 3 e 1 j 3, sejam aij =
jx dx e bij =
B = (bij ), calcule A + B.
[3] Defina aij = (1)i (1)j , para cada 1 i 4 e 1 j 3. Calcule
1
A.
2
tr(A) =
aii . Encontre o traco da matriz
1/2 1/2 1/2 1/2. Mostre ainda, que
i=1
1/2 1/2 1/2 1/2
tr(A + B) = tr(A) + tr(B) e tr(AB) = tr(BA),
quaisquer que sejam as matrizes A e B, ambas de ordem n.
[5] Mostre que toda matriz quadrada pode ser escrita como soma de uma matriz triangular
superior com uma matriz triangular inferior.
0 1
0 3
[6] Sejam A =
e B =
. Calcule AB e BA, e decida se a multiplicacao em
3 2
1 2
M2 (C) e comutativa.
2 0
[7] Determine todas as matrizes A22 tais que AB = BA para B =
.
1 1
3 2
[8] Se A =
. Encontre uma matriz B real de ordem 2 tal que B 2 = A.
4 3
2
[9] Se A = 1 e B = 1 2 1 , calcule AB e BA.
1
3 1
[10] Considere a matriz A :=
. Em cada item, encontre p(A).
2 1
(a) p(x) = x 2
(c) p(x) = x3 2x + 4
a 0
satisfaca a equacao matricial
0 b
[13] Uma matriz quadrada A, de ordem n, e nilpotente se Ap = 0 para algum inteiro positivo
p; e unipotente se In A e nilpotente, onde In e a matriz identidade de ordem n. Se N
e nilpotente e U e unipotente, defina
exp N := In + N +
1
1 2
N + + Nk +
2!
k!
1
1
log U := (In U ) (In U )2 (In U )k
2
k
0 a b
1 x y
0 1
0 0
M =
0 0
0 0
log exp N = N
2
4
0
0
3
5
.
6
0
cosh x sinh x
. Prove que, para todo x, y R,
sinh x cosh x
1/2
1/2
[15] Considere a matriz A =
1/2
1/2
n
2n+1
A eA
?
1 8 5
[21] Seja B = 0 9 5. Determine uma matriz triangular A com elementos diagonais posi0 0 4
tivos tal que A2 = B.
1
2 1
3 determine uma matriz T , triangular inferior que seja
[22] Dada a matriz A = 1 1
1 1 0
equivalente por linhas a A.
[23] Supondo que A 6= 0 e AB = AC onde A, B, C sao matrizes tais que a multiplicacao esteja
definida. Pergunta-se:
(a) B = C?
(b) Se existe uma matriz Y , tal que Y A = I, onde I e a matriz identidade, entao B = C?
5 2
[24] Seja A =
. Determine os valores de k para os quais A e uma raiz de f (x) =
0 k
x2 7x + 10.
2 3
[25] Mostre que, se A =
entao
1 4
A2 6A + 5I2 = 0 (matriz nula)
[26] Se A2 = 2A4 , mostre que (I + A2 )(I 2A2 ) = I.
1 1/y
[27] Para todo y R nao-nulo, defina A(y) =
. Prove que A(y)2 = 2A(y).
y 1
0 1
[28] Mostre que A =
anula o polinomio p(x) = x2 + 1.
1 0
[29] Seja a um n
umero real fixado. Encontre todas as matrizes reais quadradas de ordem 3 que
comutam com a matriz
a 1 0
0 a 1
0 0 a
[30] Mostre que, se a matriz quadrada B, de ordem 2, comuta com toda matriz quadrada A de
ordem 2, entao B = kI2 para algum escalar k.
1 2
[31] Seja B uma matriz real quadrada de ordem 2 que comuta com a matriz A =
.
0 3
Mostre que existem n
umeros reais a e b tais que
B = aA + bI2
[32] Se A Mn (R) e uma matriz triangular superior, pode-se dizer que A2 tambem e uma
matriz triangular superior? Justifique.
1 1
[33] Seja A =
. Encontre uma formula para An , n > 0.
0 1
[34] Sejam A = (aij ) e B = (bij ) em Mmn (C). Mostre que
7
(a) (A + B)t = At + B t
(c) (At )t = A
(b) (AB)t = B t At
(d) (A)t = At , C
1 0 1
[35] Dada a matriz A =
, encontre At .
0 1 0
[36] Seja A uma matriz quadrada. Mostre que e possvel escrever A como soma de uma matriz
simetrica com uma antissimetrica. E ainda, prove que a matriz nula e a u
nica matriz
simultaneamente simetrica e antissimetrica.
[37] Seja A uma matriz quadrada qualquer. Mostre que a matriz AAt e simetrica.
[38] Seja A uma matriz de ordem n. Defina B := A + At e C := A At . Mostre que B e
simetrica e C e antissimetrica.
[39] Uma rede de comunicacao tem cinco locais com transmissores de potencias distintas. Estabelecemos que aij = 1, na matriz abaixo, significa que a estacao i pode transmitir diretamente a` estacao j, aij = 0 significa que a transmissao da estacao i nao alcanca a estacao
j. Observe que a diagonal principal e nula significando que uma estacao nao transmite
diretamente para si mesma.
0 1 1 1 1
1 0 1 1 0
0
1
0
1
0
A=
0 0 1 0 1
0 0 0 1 0
Qual seria o significado da matriz A2 = A A?
P
Seja A2 = [cij ]. Calculemos o elemento c42 = 5k=1 a4k ak2 = 0 + 0 + 1 + 0 + 0 = 1. Note
que a u
nica parcela nao nula veio de a43 a32 = 1 1. Isto significa que a estacao 4 transmite
para a estacao 2 atraves de uma retransmissao pela estacao 3, embora nao exista uma
transmissao direta de 4 para 2.
(a) Calcule A2 .
(b) Qual o significado de c13 = 2?
(c) Discuta o significado dos termos nulos, iguais a 1 e maiores que 1 de modo a justificar
a afirmacao: A matriz A2 representa o n
umero de caminhos disponveis para se ir
de uma estacao a outra com uma u
nica retransmissao.
(d) Qual o significado das matrizes A + A2 , A3 e A + A2 + A3 ?
(e) Se A fosse simetrica, o que significaria?
[40] Existem tres marcas de automoveis no mercado: o Jacare, o Piranhu e o Urubu. O termo
aij da matriz A abaixo e a probabilidade de que um dono de carro da linha i mude para o
carro da coluna j, quando comprar um carro novo.
0, 7 0, 2 0, 1
0, 3 0, 5 0, 2
0, 4 0, 4 0, 2
1
0
0
0
1 2
2 2
0 2
1 0
0 1
0, 59
40) 0, 44
0, 48
3
2
1
2
0
1
2
0
1
0, 28 0, 13
0, 39 0, 17
0, 36 0, 16
Matrizes inversveis
[1] Seja A uma matriz inversvel de ordem n. Mostre que At e inversvel e (At )1 = (A1 )t .
a1 0 0
0 a2 0
(b)
cosh x sinh x
sinh x cosh x
[4] (Matrizes elementares) Uma matriz elementar de ordem n e uma matriz E obtida de
In por meio de uma u
nica operacao elementar.
(a) De exemplos de matrizes elementares.
(b) Se aplicarmos em uma matriz A, de ordem n, a mesma operacao elementar que
transformou In em E, mostre que a matriz resultante e EA.
9
1 0 0
(d) Descreva a matriz elementar E = 0 1 0, e encontre sua inversa.
0 3 1
1 0 0
(e) Mostre que, se 0 1 0 e uma matriz elementar, entao pelo menos uma entrada da
a b c
terceira linha deve ser um zero.
0
1 7 8
3 3 8 no formato A = E1 E2 E3 R, onde cada Ei
(f) Expresse a matriz A = 1
2 5 1 8
e uma matriz elementar e R esta na forma escalonada por linhas.
(g) Para cada i = 1, 2, . . . , k, seja Ei uma matriz elementar e suponha que
Ek Ek1 . . . E1 A = In ,
onde A e uma matriz de ordem n. Mostre que A = E11 E21 . . . Ek1 In . Conclua
que A e inversvel e que
A1 = Ek Ek1 . . . E1 In .
[5] Sejam A e B matrizes de ordem n. Mostre que, se A e inversvel e AB = 0 entao B = 0.
[6] Dizemos que uma funcao matricial A : I R Mmn (R) e diferenciavel se cada termo
aij : I R e uma funcao diferenciavel, e neste caso, A0 (x) = (a0ij (x)) para cada x I.
Sabendo-se que A(x) = (aij (x)) M4 (R) e aij (x) = xi xj , encontre A0 (1).
[7] Para 1 i, j n, sejam aij , bij : I R R funcoes diferenciaveis e, defina A(x) =
(aij (x)) e B(x) = (bij (x)) para cada x I. Mostre que:
(a) (AB)0 = A0 B + AB 0 (regra do produto)
(b) se A e inversvel entao (A1 )0 = A1 A0 A1
[8] Seja A uma matriz de ordem n. Mostre que se A2 = 0, entao In A e inversvel e
(I A)1 = I + A.
[9] (Matrizes semelhantes) Dizemos que A, B Mn (K) sao semelhantes se existe P
Mn (K) inversvel tal que A = P 1 BP . Em particular, se A e semelhante a uma matriz
diagonal, dizemos que A e diagonalizavel.
1 2
(a) Mostre que a matriz A =
e diagonalizavel.
3 2
0 1
1 1
(b) Prove que as matrizes
e
nao sao semelhantes.
0 0
0 0
1 2
1 0
(c) Verifique se as matrizes
e
sao semelhantes.
1
2
0 0
10
a b
c 0
(d) Para que valores de a, b e c reais, as matrizes
e
sao semelhantes?
b a
0 c
(e) Sejam A, B, C e D matrizes de ordem n, sendo A e B semelhantes, C e D semelhantes.
verdade que A + C e B + D sao semelhantes? E quanto a AC e BD?
E
1 2
6 0
1
[10] Se A =
, encontre uma matriz P inversvel tal que P AP =
. Conclua
5 4
0 1
que a matriz A e diagonalizavel.
[11] Mostre que, se A e B sao semelhantes entao An e B n sao semelhantes para cada n > 0.
Dado um polinomio p(t) = a0 + a1 t + + an tn , indicamos por p(A) a matriz
p(A) = a0 I + a1 A + + an An .
Prove que se A e B sao semelhantes entao p(A) e p(B) sao semelhantes.
[12] Se A uma matriz de ordem n. Dada uma matriz inversvel P de ordem n, mostre que
tr(P 1 AP ) = tr(A).
Em particular, isto implica que matrizes semelhantes tem o mesmo traco.
a i
[13] Seja A =
, onde i2 = 1, a = (1 + 5)/2 e b = (1 5)/2. Mostre que A2 = A e
i b
encontre todas as matrizes de M2 (C) que satisfazem essa propriedade.
[14] Mostre que, se A2 = A entao (A + In )k = In + (2k 1)A.
[15] Seja Jn a matriz de ordem n tal que suas entradas sao todas iguais a 1. Mostre que, se
n > 1 entao In Jn e inversvel e
1
(In Jn )1 = In
Jn
n1
cos sin
t
[16] Uma matriz A Mn (R) chama-se ortogonal se AA = In . Mostre que a matriz
sin cos
e ortogonal para cada real.
[17] Dizemos que A Mn (R) e ortogonalmente diagonalizavel se existe uma matriz ortogonal
P Mn (R) tal que P 1 AP e diagonal. Neste caso, mostre que A e simetrica.
cos sin
[18] Seja A uma matriz ortogonal em M2 (R). Mostre que existe real tal qual A =
.
sin cos
[19] Sejam A e B matrizes ortogonais de ordem n. Mostre que AB, BA e A1 tambem sao
ortogonais.
[20] Seja A uma matriz quadrada com uma linha ou coluna nula. Mostre que A nao e inversvel.
[21] Sejam A e B matrizes inversveis de ordem n. Mostre que AB e inversvel e que (AB)1 =
B 1 A1 . Conclua que (A1 )1 = A.
[22] Seja A uma matriz quadrada simetrica inversvel. Mostre que a matriz inversa tambem e
simetrica.
[23] Sejam A, B e C sao matrizes inversveis de mesma ordem tais que CA = B. Se a matriz
X satisfaz a equacao A(B 1 X) = C 1 A, podemos afirmar que:
11
(a) X = A
(b) X = B
(c) X = C
(d) X = AB
1 1 1
[24] Determine a R a fim de que a matriz real 2 1 2 seja inversvel.
1 2 a
(e) X = ABC
1 1 0
A = 0 1 1
0 1 2
e inversvel e, em caso afirmativo, determine A1 .
[26] Mostre que
0
b
A=
0
0
0
a
0
d
0
0
0
c
0
f
0
0
0
e
0
h
0
0
g
0
e singular.
[27] Encontre todos os valores de para os quais a matriz A I4 tem inversa, em que
2 0 0 0
2 0 0 0
A=
1 2 1 0
3 2 1 2
[28] Seja A =
A11 A12
, onde todos os quatro blocos sao matrizes de ordem n.
0 A22
(a) Se A11 e A22 sao inversveis, mostre que A tambem e inversvel e que
1
A11
C
1
A =
0 A1
22
(b) Determine C.
Respostas de alguns
cos sin
3. a)
sin cos
1/a1
0
0
1/a2
2. A1 = ..
..
.
.
0
0
exerccios:
...
0
0
..
.
1/an
[1] Mostre que A e inversvel se, e somente se, o sistema AX = 0 tem somente uma u
nica
solucao, a nula.
[2] Verifique que o sistema
=
0
x + y
y + z =
0
S:
y + 2z = 1
e de Cramer e determine sua solucao.
[3] Encontre o posto e a nulidade da matriz
1 2 0 1
0 2 3
A= 1
0 2 1 1
[4] Reduza as matrizes a` forma reduzida por linhas e, calcule o posto e a
1 2 3 1
0 1 3 2
0
1
(a) 2 1 2 3
(b) 2 1 4 3
(c)
3
3 1 2 3
2 3 2 1
2
nulidade.
2 2
1 3
4 2
3 1
(c) pa = pc e n = pa
(e) pa = pc e n > pa
(b) pa > pc
(d) pa = pc e n < pa
x
1 3
x
[7] Calcule um vetor coluna u =
tal que
= 3u.
y
4 3 y
[8] Determine k, para que o sistema admita
4x
5x
2x
solucao.
+ 3y = 2
4y = 0
y = k
[9] Chamamos de sistema homogeneo de n equacoes e m incognitas aquele sistema cujos termos
independentes, bi , sao todos nulos.
(a) Um sistema homogeneo admite pelo menos uma solucao. Qual e ela?
(b) Encontre os valores de k R, tais que o sistema homogeneo
2x 5y + 2z = 0
x + y + z = 0
2x
+ kz = 0
tenha uma solucao distinta da solucao trivial.
13
Determinantes
3 6 x
[7] Sem calculo, prove que a matriz 1 2 y tem determinante nulo quaisquer que sejam
2 4 z
x, y e z reais.
[8] Suponha que uma matriz quadrada A tenha duas colunas ou duas linhas iguais. Mostre
que det A = 0.
[9] (Teorema de Binet) Seja E uma matriz elementar de ordem n. Se A e qualquer matriz
de ordem n, mostre que det(EA) = det(E) det(A). Conclua que
det(AB) = det(A) det(B),
para quaisquer matrizes A e B, de mesma ordem.
[10] Calcule o
3
0
(a)
2
1
1
0
0
0
1 5 0
2
0 1
0
3 2 0
0 1 3
1 1 0
(b) 2
2 4
1
2 0
0
1
3 5
8 4
0
1
0
1
(c)
0
4
0
1
2
3 4 1
0 5
2
2 3 1
2 1 1
(c) A e diagonal;
(e) A e singular;
(d) A e inversvel;
[15] Sejam f1 , f2 , g1
e g2 funcoes diferenci
aveis no intervalo (a, b). Se F : (a, b) R e dada
f (x) f2 (x)
por F (x) = det 1
, mostre que
g1 (x) g2 (x)
0
f1 (x) f20 (x)
f1 (x) f2 (x)
0
F (x) = det
+ det 0
g1 (x) g2 (x)
g1 (x) g20 (x)
1 1 1
[16] Mostre que a b c = (b a)(c a)(c b).
a2 b 2 c 2
1
cos a cos 2a
[17] O determinante da matriz cos a cos 2a cos 3a e igual a:
cos 2a cos 3a cos 4a
(a) 1
(b) 0
(c) 1
(d) 2
(e) 3
[18] (Teorema de Laplace) Seja A uma matriz de ordem n e, defina Mij como a submatriz
obtida de A retirando-se a i-esima linha e a j-esima coluna.
(a) Se Aij e o cofator do elemento aij da matriz A, mostre que
Aij = (1)i+j det Mij
(b) Conclua que
n
X
det A =
(1)i+j aij det Mij
i=1
2 1 3
[20] Dada a matriz A = 0 2 1 , calcule:
5 1 3
(a) Adj(A)
[21] Use a Regra de
2x
4x +
(a)
2x
(c) A1
(b) det(A)
Cramer para resolver os sistemas:
x 2y + z = 1
2x + y
= 3
(b)
y 5z = 4
y 2z = 5
y + 2z = 1
y + z = 5
15
x
(b)
x
2x
+
+
y
y
y
y
z
z
z
z
+ t
+ t
t
+ 3t
=
=
=
=
x1 + x2 + x3 + x4 =
x1 + x2 + x3 x 4 =
(d)
x1 + x2 x3 + x 4 =
x1 x2 + x3 + x 4 =
x + y + z = 4
(e) 2x + 5y 2z = 3
x + 7y 7z = 5
1 2 2 1
x
2
1 0 2 1 y 2
(f)
1 2 2 1 z = 4
3 4 4 3
w
8
0
1
0
0
x y + z = 2
(c) x y + z = 0
y + 2z = 0
0
4
4
2
[23] Necessita-se adubar um terreno acrescentando a cada 10m2 140g de nitrato, 190g de fosfato
e 250g de potassio.
Dispoe-se de quatro qualidades de adubo com as seguintes caractersticas:
(i) Cada quilograma do adubo I custa 5u.m
(ii) Cada quilograma do adubo II custa 6u.m e contem 10g de nitrato, 100g de fosfato e
30g de potassio.
(iii) Cada quilograma do adubo III custa 5u.m e contem 50g de nitrato, 20g de fosfato e
20g de potassio.
(iv) Cada quilograma do adubo IV custa 15u.m e contem 20g de nitrato, 40g de fosfato
e 35g de potassio.
Quanto de cada adubo devemos misturar para conseguir o efeito desejado se estamos
dispostos a gastar 54u.m a cada 10m2 com adubacao?
[24] Dada uma matriz A de ordem n, seja Adj(A) sua adjunta classica. Mostre que
Adj(A) A = (det A)In
a b
[25] Seja A =
uma matriz inversvel. Mostre que
c d
d b
Adj(A) =
,
c a
e conclua que
1
1
=
ad bc
d b
.
c a
[26] Seja A uma matriz inversvel de ordem n com n > 1. Mostre que
det (Adj A) = (det (A))n1
[27] Mostre que, se A e uma matriz quadrada tal que det A 6= 0 entao A e inversvel.
16
Qij
det Q
1 1 1
a+3
7
6
(b) 1 a 5 6
(a) 2 1 2
1 2 a
1
1
a+2
[33] (Regra de Cramer) Seja Ax = b um sistema linear de ordem n. Denote por j a matriz
obtida substituindo-se as entradas da j-esima coluna de A pelas entradas da matriz
b1
b2
b = ..
.
bn
Se det A 6= 0, mostre que a u
nica solucao desse sistema e dada por
xj =
[34] (Matriz de Vandermonde) Sejam
1 a1 a2
1
1 a2 a2
2
.. ..
..
. .
.
1 an a2n
det j
, 1 j n.
det A
a1 , a2 , . . . , an n
umeros complexos. Mostre que
an1
Y
an2
=
(aj ai )
.
..
. .. 1i<jn
ann
17
Cadeias de Markov
[1] Mostre que o vetor de estado estacionario q de uma matriz de transicao regular P e o u
nico
vetor de probabilidade que satisfaz a equacao P q = q (ponto fixo).
0, 8 0, 3
[2] Uma cadeia de Markov e governada pela seguinte matriz de transicao:
. En0, 2 0, 7
contre o vetor de estado estacionario dessa matriz.
0, 8 0, 3 0, 2
[3] Uma cadeia de Markov e governada pela seguinte matriz de transicao: 0, 1 0, 2 0, 6.
0, 1 0, 5 0, 2
Encontre o vetor de estado estacionario dessa matriz.
0, 4 0, 5
[4] Para a matriz de transicao P =
.
0, 6 0, 5
0
.
(a) Calcule x(n) para n = 1, 2, 3, 4, 5, se x(0) =
1
(b) Enuncie por que P e regular e encontre seu vetor de estado estacionario.
1/2 0
.
[5] Seja P a matriz de transicao 1
/2 1
(a) Mostre que P nao e regular.
n (0)
0
converge a
, para qualquer vetor-estado inicial
1
x(0) .
0, 2 0, 1 0, 7
[6] Considere a matriz de transicao P = 0, 6 0, 4 0, 2.
0, 2 0, 5 0, 1
(a) Calcule x(1) , x(2) e x(3) ate tres casas decimais se x(0)
= 0.
1
(b) Enuncie por que P e regular e encontre seu vetor de estado estacionario.
[7] Verifique que, se P e uma matriz de transicao regular de ordem k tal que a soma das
entradas de cada linha e 1, entao as entradas do vetor de estado estacionario sao todas
iguais a 1/k.
0 1/2 1/2
[8] Mostre que a matriz de transicao P = 1/2 1/2 0 e regular e encontre seu vetor de
1/2
0 1/2
estado estacionario.
[9] O Joao ou esta alegre, ou esta triste. Se ele estiver alegre num dia, quatro em cinco vezes
ele estara alegre no dia seguinte. Se ele estiver triste num dia, uma em tres vezes ele estara
triste no dia seguinte. A longo prazo, quais sao as chances do Joao estar alegre num dado
dia qualquer?
18
[10] Um pas e dividido em tres regioes demograficas. Observa-se que, a cada ano, 5% dos
moradores da regiao 1 mudam para a regiao 2 e 5% mudam para a regiao 3. Dos moradores
da regiao 2, 15% mudam para a regiao 1 e 10% mudam para a regiao 3. Finalmente, dos
moradores da regiao 3, 10% mudam para a regiao 1 e 5% mudam para a regiao 2. A longo
prazo, qual a porcentagem da populacao mora em cada uma das tres regioes?
[11] Duas substancias distintas estao em contato e trocam ons de sodio entre si. Sabe-se que
um on de sodio do meio 1 tem probabilidade 0,7 de passar para o meio 2, enquanto que
um on de sodio do meio 2 tem probabilidade 0,1 de passar ao meio 1. Colocando-se dois
moles de sodio no meio 1, quais serao as concentracoes de sodio em cada um dos meios,
apos um longo perodo de tempo?
[12] Foi observado que as probabilidades de um time de futebol ganhar, perder ou empatar
depois de conseguir uma vitoria sao 1/2, 1/5 e 3/10, respectivamente; e depois de ser derrotado
sao 3/10, 3/10 e 2/5, respectivamente; e depois de empatar sao 1/5, 2/5 e 2/5, respectivamente.
Se o time nao melhorar nem piorar, conseguira mais vitorias que derrotadas a longo prazo?
[13] Numa pesquisa procura-se estabelecer uma correlacao entre os nveis de escolaridade de
pais e filhos. Estabelendo as letras P (= 1) para os que concluram o curso primario, S
(= 2) para o curso secundario e U (= 3) para o curso universitario, a probabilidade de um
filho pertencer a um destes grupos, dependendo do grupo em que o pai esta e dada pela
matriz
2/3 1/3
0
1/3 1/3 1/3
0 1/3 2/3
Qual e a probabilidade de um neto de um indivduo que realizou o curso secundario ser
um universitario?
Respostas de alguns exerccios:
13. A probabilidade e 1/3.
12. A probabilidade de ganhar, perder ou empatar, a longo prazo, sao aproximadamente
iguais a 1/3, sendo a probabilidade de ganhar ligeiramente maior.
Espacos Vetoriais
Com essas operacoes definidas sobre V , perguntamos se este conjunto e um espaco vetorial
sobre R.
[4] Mostre que o conjunto M das matrizes de ordem mn com entradas em K, munido com as
operacoes usuais de adicao de matrizes e multiplicacao por escalar, satisfaz os oito axiomas
de espaco vetorial.
[5] Mostre que C[a, b], munido com as operacoes usuais de multiplicacao escalar e adicao de
funcoes, satisfaz os oito axiomas de espaco vetorial.
[6] Mostre que o elemento neutro em um espaco vetorial qualquer e u
nico.
[7] Prove que todo espaco vetorial sobre C tambem e espaco vetorial sobre R.
[8] Seja K := {(x1 , x2 , . . .) ; xi K, i > 0}. Em K definimos as seguintes operacoes:
(x1 , x2 , . . .) + (y1 , y2 , . . .) := (x1 + y1 , x2 + y2 , . . .) e a(x1 , x2 , . . .) := (ax1 , ax2 , . . .),
onde a K. Mostre que K e um espaco vetorial sobre K.
[9] No conjunto R2 = {(x, y); x, y R2 }, definamos as operacoes
(x1 , y1 ) + (x2 , y2 ) = (x1 + x2 , 0) e (x, y) = (x, y)
Pergunta-se: nestas condicoes R2 e um espaco vetorial sobre R? Por que?
[10] Determine o vetor nulo nos seguntes espacos vetoriais (operacoes usuais):
(a) O espaco das matrizes 2 4
(b) O espaco {f : [0, 1] R} onde f e contnua.
(c) O espaco das funcoes de uma variavel com domnio nos n
umeros naturais.
(d) O espaco dos polinomios de grau menor ou igual a tres (incluindo o polinomio nulo).
[11] Prove que o conjunto das funcoes reais definidas e integraveis no intervalo [a, b] R e um
espaco vetorial.
[12] Denotaremos por C k [a, b] o conjunto das funcoes reais definidas e de classe C k no intervalo
[a, b] R. Mostre que, C k [a, b] e um espaco vetorial.
[13] Seja R o conjunto dos n
umeros reais. Defina a multiplicacao por um escalar por
x = x
e a soma, denotada por , por
x y = max (x, y)
Pode-se dizer que R e um espaco vetorial em relacao a essas operacoes? Justifique.
[14] Seja V = {r R : r > 0}. Considere sobre V as seguintes operacoes
: V V V
: R V V
e v + 2z = y.
Subespacos vetoriais
22
(b) Cn
(c) M2 (R)
23
(d) Pn (K)
V = {(x, y, z) R3 ; x = y = 0} e
W = {(x, y, z) R3 ; x + y + z = 0}
Verifique que U + V = R3 , U + W = R3 e V + W = R3 . Em algum dos casos a soma e
direta?
[33] Mostre que os polinomios 1 t, (1 t)2 , (1 t)3 e 1 geram P3 (R).
[34] Seja U o subespaco de R3 gerado por (1, 0, 0) e W , o subespaco de R3 gerado por (1, 1, 0)
e (0, 1, 1). Mostre R3 = U W .
[35] Verifique se as seguintes matrizes geram o espaco vetorial M2 (R):
1 0
1 1
0 0
0 1
,
,
,
.
0 1
0 0
1 1
1 2
[36] Mostre que os n
umeros complexos 2 + 3i e 1 2i geram o espaco vetorial C sobre R.
[37] Mostre que os dois conjuntos {(1, 1, 2), (3, 0, 1)} e {(1, 2, 3), (3, 3, 4)} geram o mesmo
subespaco de R3 .
[38] Prove que os dois conjuntos abaixo formados de funcoes contnuas reais definidas em R
geram o mesmo subespaco vetorial de C(R):
{sin2 t, cos2 t, sin t cos t} e {1, sin 2t, cos 2t}
Respostas de alguns exerccios:
4. a) Nao. b) Sim. c) Nao. d) Sim.
5. Todos sao.
30. {(2, 1, 2)}
35. Sim.
29. a) {(1,1,0,0), (1,0,1,0), (-1, 0, 0, 1)}
29. b) {(1,1,0,0), (0,0, 1, -1)}
31. U V = [(0, 1, 1)].
24
Base e Dimens
ao
[1] Mostre que o conjunto de vetores {(1 i, i), (2, 1 + i)} de C2 e LD sobre C, mas LI sobre
R.
[2] Mostre que o conjunto {1, cos x, cos 2x} de vetores de C[, ] e LI.
[3] Demonstre que o conjunto {1, ex , e2x } de vetores de C[0, 1] e LI.
[4] Seja a um n
umero real arbitrario. Mostre que o conjunto {1, (x a), (x a)2 , . . . , (x a)n }
de vetores de Pn (R), e LI.
[5] Determine m e n para que os conjuntos de vetores do R3 dados abaixo sejam LI.
(a) {(3, 5m, 1), (2, 0, 4), (1, m, 3)}
a b
;a=d e b=c
c d
e W2 =
a b
;a=c e b=d .
c d
x y z
2x + y
+
S:
do seguinte sistema:
t = 0
t = 0
t = 0
[13] Considere o subespaco vetorial de M3 (C) constitudo das matrizes simetricas. Determine
uma base e calcule a dimensao desse subespaco.
25
[14] Sejam U e V subespacos de um espaco vetorial de dimensao n. Supondo que dim U > n/2
e que dim V > n/2, prove que U V 6= {0}.
[15] Encontre uma base e a dimensao do seguinte subespaco de R4 :
U = {(x, y, z, t) | x y = 0 e x + 2y + t = 0}.
[16] Para que valores de a R, o conjunto B = {(a, 1, 0), (1, a, 1), (0, 1, a)} e base de R3 ?
[17] Mostre que as matrizes
1 1
2 1
0 1
0 0
,
,
e
1 0
0 2
0 0
0 0
2x + 4y 6z = a
x y + 4z = b
S:
6y 14z = c
Seja W R3 o conjunto solucao do sistema S.
(a) Que condicoes devemos impor a a, b e c para que W seja subespaco vetorial de R3 ?
(b) Nas condicoes determinadas em (a), encontre uma base para W .
(c) Que relacao existe entre a dimensao de W e o grau de liberdade do sistema? Seria
este resultado valido para quaisquer sistemas homogeneos?
[22] Seja B = {v1 , . . . , vn } uma base de um espaco vetorial V . Se v = a1 v1 + +an vn e a1 6= 0,
mostre que {v, v2 , . . . , vn } tambem e uma base de V .
26
10
Polin
omios de Lagrange e Interpola
c
ao Polinomial
[1] Sejam t0 , t1 , . . . , tn n
umeros reais distintos. Dados p0 , p1 , . . . , pn , mostre que existe um
u
nico polinomio p(t) Pn (R) tal que
p(t0 ) = p0 , p(t1 ) = p1 , . . . , p(tn ) = pn .
[2] Encontre o polinomio p(t) de grau 2 tal que p(0) = 1, p(1) = 2 e p(2) = 3.
[3] Sejam L1 (t), L2 (t) e L3 (t) em P2 (R) tais que
L1 (0) = 1, L1 (1) = L1 (2) = 0
27
[7] Exprimir o polinomio p(t) como combinacao linear dos polinomios de Lagrange do Exerccio
anterior nos seguintes casos:
(a) p(t) = t2
(b) p(t) = t2 + t + 1
(c) p(t) = 1
Z
[8] Seja p(t) P2 (R) e, suponha que p(0) = a, p(1) = b e p(2) = c. Calcule
p(t)dt.
0
11
Sequ
encias Recorr
encias Lineares
[1] Mostre que sao sequencias recorrentes e determine a ordem, em cada caso:
(a) progressoes aritmeticas
(b) progressoes geometricas
28
x0 q 1 x1
x1 x0
1 +
2
q 1 q2
q1 q 2
(1 + 5)n (1 5)n
xn =
(n 0)
2n 5
Conclua que xn e um n
umero inteiro, para todo n 0.
[7] Sejam a, b R tais que a2 + 4b = 0. Considere o subespaco S de todas as sequencias
recorrentes lineares de segunda ordem com coeficientes a e b.
(a) Mostre que se q = a/2 entao
1 = (1, q, q 2 , q 3 , . . .) e 2 = (0, q, 2q 2 , 3q 3 , . . .)
constituem uma base de S.
(b) Calcule a dimensao de S.
(c) Dado = (x0 , x1 , x2 , . . .) em S, mostre que
= x0 1 +
29
x1 x0 q
2
q
[8] Encontre uma base para o espaco vetorial das sequencias = (x0 , x1 , x2 , . . .) tais que
xn+1 = 2xn xn1 , para todo n 1.
[9] Sejam a, b R tais que a2 + 4b < 0. Considere o subespaco S de todas as sequencias
recorrentes lineares de segunda ordem com coeficientes a e b.
(a) Mostre que existem > 0 e tais que as sequencias 1 e 2 , definidas por
1 (n) = n cos(n) e 2 = n sin(n) (n 0)
constituem uma base de S.
(b) Calcule a dimensao de S.
[10] Seja S o subconjunto das sequencias (x0 , x1 , x2 , . . .) R tais que
xn+3 = 6xn+2 11xn+1 + 6xn
(n 0)
(n 0)
30
12
Coordenadas
1
de M2 (R) em relacao `a base
0
1
0 2
0 0
,
,
0
0 0
1 2
[4] Seja B = {u1 , u2 , . . . , un } uma base de um espaco vetorial V de dimensao n. Suponha que
M = (aij ) e uma matriz inversvel de ordem n e defina, para cada 1 j n,
vj =
n
X
aij ui .
i=1
1 1
0 0
0 3
0
2
1
[8] Seja B = {u1 , . . . , un } uma base de um espaco vetorial V e seja C = {v1 , . . . , vn }, onde
vi = uni+1 e 1 i n. Mostre que C e uma base de V e determine a matriz de mudanca
de B para C.
[9] Seja B = {u1 , . . . , un } uma base de um espaco vetorial V e seja C = {u1 , u1 u2 , . . . , u1
un }. Mostre que C tambem e uma base de V e determine as matrizes de mudanca de base
de B para C e de C para B.
Respostas de alguns exerccios:
1. a) (1, -1, 0,1).
b) (1, 1, 0, -1).
5. b) {( 1, -1/3) (0, 2/3)}.
6. {(2, 1, -1), (1, 2, 1)}.
1. a) 4, -5 e 3.
1. b) 3, -5 e 2.
13
Transformac
oes Lineares
32
(b) K = C
[11] Seja T : V W uma transformacao linear e suponha que T (B) e LI em W , sempre que
B for LI em V . Mostre que T e injetora.
[12] Seja B = {e1 , e2 , e3 } a base canonica de R3 . Se F L(R3 ) e o operador tal que F (e1 ) = e3 ,
F (e2 ) = e1 e F (e3 ) = e2 :
(a) determine F (x, y, z);
(b) mostre que F 3 = I3 e que, portanto, F 2 = F 1 .
[13] Seja F L(R3 ) o operador definido por F (x, y, z) = (3x, x y, 2x + y + z). Mostre que
(F 2 I) (F 3I) = 0 (operador nulo)
[14] Seja F um operador idempotente de um espaco vetorial V , isto e, F 2 = F . Mostre que
V = Ker(F ) Im(F )
[15] Seja F L(V ) um operador tal que F 2 F I = 0. Mostre que F e inversvel e que
F 1 = I F .
Respostas de alguns exerccios:
3. F(x, y, z) = (-3x -y -z, -6x -3y -2z, -9x -2y -3z).
33
14
N
ucleo e Imagem
[1] Mostre que uma transformacao linear T : V W e injetora se, e somente se,
Ker(T ) = {OV }.
[2] Suponha que B V e LI em V . Sabendo-se que T : V W e uma transformacao linear
injetora, prove que T (B) e LI em W .
[3] (Teorema do N
ucleo-Imagem) Seja T : V W uma transformacao linear, onde V e
um espaco vetorial de dimensao finita. Mostre que
dim Ker(T ) + dim Im(T ) = dim V.
[4] Sejam V e W espacos vetoriais de mesma dimensao finita. Mostre que uma transformacao
linear T : V W e injetora se, e somente se, for sobrejetora.
[5] Sejam V e W espacos vetoriais de mesma dimensao finita e considere uma transformacao
linear T : V W injetora. Prove que B e uma base de V se, e somente se, T (B) e uma
base de W .
[6] Dizemos que uma transformacao linear T : V W e um isomorfismo se for injetora e
sobrejetora. Neste caso, V e W sao ditos isomorfos. Mostre que T : R3 P2 (R) definida
por
T (a, b, c) = a + bt + ct2 ,
e um isomorfismo.
[7] Seja T : R3 R3 definida por T (x, y, z) = (z, y x, z y) e um isomorfismo, e calcule
sua inversa.
[8] Sejam V e W espacos vetoriais finitamente gerados e suponha que dim V = dim W . Mostre
que V e W sao isomorfos.
[9] Determine uma aplicacao linear T : R3 R4 tal que
Im(T ) = [(1, 0, 1, 1), (1, 1, 0, 1)]
[10] Seja T
linear de M2 (R) definido por T (X) = BX para cada X M2 (R), onde
o operador
1 0
B=
. Determine o n
ucleo e a imagem de T .
2 1
[11] Existe algum automorfismo de R3 em R4 ? Justifique.
[12] Determine uma transformacao linear T : R2 R3 tal que Ker(T ) = [(1, 1)].
1 2
[13] Seja T : M2 (R) M2 (R) definido por T (X) = M X XM , onde M =
.
0 1
Determine uma base e a dimensao do n
ucleo e da imagem de T .
[14] Considere o espaco vetorial R = {(a1 , a2 , . . .) ; ai R}.
34
15
p(u)du
a b
[5] Seja M =
M2 (R). Determine a matriz do operador linear F L(M2 (R)) dado
c d
por F (X) = M X XM em relacao a` base canonica desse espaco.
1 0
[6] Seja M =
M2 (R). Determine o traco da matriz do operador F de M2 (R) dado
1 1
por F (X) = M X em relacao a` base canonica desse espaco.
[7] Se a matriz de um operador linear F de R3 em relacao a` base canonica e
1 1 0
0 1 0
0 1 1
e se H = I + F + F 2 , determine a matriz de H em relacao `a base canonica do R3 . Ache
tambem H(x, y, z).
[8] Sejam B = {u1 , . . . , un } e C = {v1 , . . . , vm } bases de U e V , respectivamente. Se
: L(U, V ) Mmn (R)
e definida por (T ) = [T ]B,C , mostre que e uma transformacao linear bijetora, e portanto,
um isomorfismo. Conclua que dim L(U, V ) = mn.
[9] Seja F um operador linear de um espaco vetorial V de dimensao n. Se F n1 = 0 (operador
nulo) e F n2 6= 0, mostre que existe uma base de V na qual a matriz de T e da seguinte
forma, onde a1 , a2 , . . . , an R:
a1 0 0 0 0
a2 0 1 0 0
..
.. .. . . .. ..
.
. . .
. .
an2 0 0 1 0
an1 0 0 0 1
an 0 0 0 0
[10] Dada a matriz M =
1 1 2
, encontre a transformacao linear T : R3 R2 de
1 0 1
[12] Seja F : P2 (R) P2 (R) o operador linear, cuja matriz em relacao a` base
B = {1, 1 + t, 1 + t + t2 }
e
1 0
0
[F ]B = 0 1 1
0
0 1
0 2 0
[F ]C = 0 0 2
0 0
0
Encontre a base C.
Respostas de alguns exerccios:
5. (2 1 -1 3).
16
x1 x2 y1 y2
+ 2
a2
b
1
1
(b) p(t) = t 1/2 e q(t) = t
2
2
[4] Mostre que Mmn (R) e um espaco euclidiano em relacao ao produto interno:
hA, Bi := tr(AB t )
Em seguida, considerando M2 (R) com o produto interno
1 1
1
A=
e B=
0 1
0
acima, e
0
0
(c) d(A, B)
xi
yi
i=1
i=1
i=1
[7] (Desigualdade Triangular) Seja V um espaco euclidiano. Mostre que, para quaisquer
u, v V :
ku + vk kuk + kvk
[8] Num espaco vetorial euclidiano, prove que:
(a) kuk = kvk hu + v, u vi = 0.
(b) ku + vk2 = kuk2 + kvk2 hu, vi = 0.
[9] (Identidade do Paralelogramo) Mostre que num espaco euclidiano vale a identidade:
1
1
ku + vk2 ku vk2 = hu, vi
4
4
[10] Dados u e v num espaco vetorial euclidiano, com v nao nulo, determine o vetor de menor
norma do conjunto
{u + tv ; t R}
[11] Seja T um isomorfismo de um espaco euclidiano V em relacao ao produto interno hu, vi.
Mostre que PT : V V R definido por
PT (u, v) = hT (u), T (v)i
tambem e um produto interno sobre V .
[12] (Matriz de Gram) Seja {e1 , e2 , . . . , en } uma base de um espaco euclidiano V . Para cada
1 i, j n, defina aij = hei , ej i.
38
i=1
17
Ortogonalidade
1
1
1
, cos x, sin x
Z
[2] Considere P2 (R) com o produto interno hp(t), q(t)i =
[5] Seja B = {e1 , e2 , . . . , en } uma base ortonormal de um espaco euclidiano V . Para cada
v V , mostre que
v = hu, e1 ie1 + hu, e2 ie2 + hu, en ien
R 2
[6] Considere o espaco vetorial C([0, 2]) com o produto interno hf, gi = 0 f (x)g(x)dx. Se
u0 (x) = 1, u2n (x) = cos nx e u2n1 (x) = cos nx
para todo n 1 inteiro e x [0, 2], mostre que {u0 , u1 , u2 , . . . } e ortogonal.
39
r
X
hu, ei i2
i=1
kuk =
r
X
hu, ei i2
i=1
i=0
i=0
(a) Mostre que essa integral impropria converge absolutamente quaisquer que sejam
p(t), q(t) P (R).
(b) Para cada n 0 inteiro, defina xn (t) = tn . Mostre que hxm (t), xn (t)i = (m + n)!.
(c) Calcule hp(t), q(t)i quando p(t) = (t + 1)2 e q(t) = t2 + 1.
(d) Encontre todos os polinomios em P1 (R) ortogonais a p(t) = 1 + t.
[22] Encontre a projecao ortogonal de RP3 (R) sobre o subespaco U = [1 t, 1 + t2 ], em relacao
1
ao produto interno hp(t), q(t)i = 0 p(t)q(t)dt. E, calcule a projecao ortogonal de p(t) =
1 + t + t2 + t3 sobre U .
[23] Encontre a projecao ortogonal de (1, 1, 1, 1) R4 sobre o subespaco [(1, 1, 0, 0), (0, 0, 1, 1)].
41
18
Decomposic
ao QR e Quadrados Mnimos
[1] Seja A Mmn (R) uma matriz com posto coluna maximo. Entao existem uma matriz
triangular superior R Mn (R) e Q Mmn (R), com vetores coluna ortonormais, tais que
A = QR.
[2] Encontre a decomposicao QR da matriz
1 0 1
1 1 0
1 1 1
1 2
(b) 0 1
1 4
1 0 2
(d) 0 1 1
1 2 0
1 2 1
(e) 1 1 1
0 3 1
1 0 1
1 1 1
(f)
1 0 1
1 1 1
Se x = 1 e y = 1, entao z = 0.
Encontrar a formula aproximada para z.
[9] Supoe-se que z = ax + by + ct e uma funcao linear de tres variaveis x, y e t. Os seguintes
resultados sao obtidos experimentalmente:
Se x = 1, y = 0, t = 0, entao z = 1;
Se x = 1, y = 0, t = 1, entao z = 1;
Se x = 2, y = 1, t = 0, entao z = 3;
Se x = 4, y = 0, t = 3, entao z = 4.
Encontre a formula aproximada para z.
[10] Encontre um polinomio homogeneo do segundo grau cujo grafico se ajuste bem aos pontos
P = (1, 2), Q = (3, 1), R = (4, 2) e S = (2, 0).
[11] Encontre um polinomio homogeneo de quarto grau cujo grafico se ajuste bem aos pontos
(2, 2), (1, 1), (1, 2) e (2, 1).
19
Isometrias ou Transforma
c
oes Ortogonais
[1] Mostre que a rotacao em torno da origem de um angulo [0, 2] e uma isometria em R2 .
[2] Prove que T L(R2 ) definida por
T (x, y) =
1
3
3
1
x
y,
x+ y
2
2
2
2
e uma isometria.
[3] Para que valores de m, n R o operador linear T L(R3 ) definido por
!
2
2
T (x, y, z) = x, my +
z, ny +
z
2
2
e uma isometria?
[4] Sejam T1 e T2 duas isometrias de um espaco euclidiano V . Mostre que T1 T2 e T11
tambem sao isometrias.
[5] Seja T um operador linear sobre um espaco euclidiano V . Mostre que sao equivalentes:
(a) T e uma isometria.
(b) se B e uma base ortonormal de V entao T (B) tambem e base ortonormal.
(c) hT (u), T (v)i = hu, vi para quaisquer u, v V .
[6] Mostre que a matriz de mudanca de base entre duas bases ortonormais de um espaco
euclidiano de dimensao finita e ortogonal.
43
[7] Seja T uma isometria de um espaco euclidiano V . Mostre que T conserva o cosseno do
angulo entre dois vetores nao nulos de V .
[8] Seja V um espaco euclidiano de dimensao finita. Mostre que T L(V ) e uma isometria
se, e somente se, a matriz de T em relacao a uma base ortonormal e ortogonal.
[9] Determine a isometria do R3 cuja matriz em relacao `a base canonica e
1/ 2 1/2 0
0
0 1 ,
a
b c
onde a, b e c sao n
umeros reais a serem encontrados.
[10] Prove que toda isometria de um espaco euclidiano de dimensao finita e um isomorfismo.
Respostas de alguns exerccios:
1/ 2
1/2
0
0
1
9. 0
1/2 1/2 0
3. m = 1/
20
e n = 1/ 2.
Operadores Autoadjuntos
[1] Seja V um espaco euclidiano de dimensao finita. Mostre que T L(V ) e autoadjunto se,
e somente se, a matriz de T em relacao a uma base ortonormal e simetrica.
[2] Considere uma base ortonormal B de um espaco euclidiano V de dimensao n. Denote por
LS (V ) o subconjunto de L(V ) dos operadores simetricos.
(a) Mostre que LS (V ) e um subespaco de L(V ).
(b) Prove que : L(V ) Mn (R) definida por (T ) = [T ]B e uma aplicacao linear.
(c) Verifique que (LS (V )) e o subespaco das matrizes simetricas em Mn (R).
(d) Mostre que dim LS (V ) = n(n + 1)/2.
(e) Conclua que todo operador T L(V ) autoadjunto pode ser identificado com uma
u
nica matriz simetrica em Mn (R).
[3] Defina T L(R3 ) por T (x, y, z) = (2x + 2z, x + z, x + z). Mostre que a matriz de T em
relacao a` base B = {(1, 1, 0), (1, 0, 0), (0, 0, 1)} e simetrica. O operador T e autoadjunto?
Justifique.
[4] Seja H um subespaco de um espaco euclidiano V . Entao, cada v V se expressa de modo
u
nico, como
v = h + t,
onde h H e t H . Considere a aplicacao A : V V definida por
A(v) = h t, para todo v V.
44
(b) A e isometria
(c) A2 = I
21
Autovalores e Autovetores
3 1 0 0
0 3 0 0
0 0 4 0
0 0 0 3
[3] Seja B = {e1 , e2 , . . . , en } uma base do espaco vetorial V . Se T L(V ) satisfaz T (ei ) = i ei
para 1 i n, determine o polinomio caracterstico de T .
[4] Encontre os autovalores e bases dos autoespacos do operador linear T : P2 (R) P2 (R)
definido por
T (a + bt + ct2 ) = 2c + (a + 2b + c)t + (a + 3c)t2
45
2 1 0 0
0 2 0 0
0 0 1 1
0 0 2 4
[8] Sejam A Mn (R) e um n
umero real. Mostre que sao equivalentes:
(a) e um n
umero autovalor de A;
(b) O sistema (In A)X = On de equacoes tem solucoes nao-triviais, onde X Mn1 (R).
(c) Existe um vetor nao-nulo X Mn1 (R) tal que AX = X.
(d) e uma solucao da equacao caracterstica det(In A) = 0.
[9] Mostre que A Mn (K) e invertvel se, e somente se, A nao possui autovalor = 0.
1 1
[10] Seja
a matriz de um operador T de R2 em relacao a` base canonica. Encontre os
0 1
autovalores de T . Existem, neste caso, dois autovetores linearmente independentes?
[11] Suponha que 1 e 2 sejam autovalores distintos e diferentes de zero de T : R2 R2 .
Mostre que:
(a) os autovetores v1 e v2 correspondentes sao LI.
(b) T (v1 ) e T (v2 ) sao LI.
[12] Seja A Mn (K) uma matriz triangular. Qual o polinomio caracterstico de A?
[13] Sejam A = (aij ) e B = (bij ) matrizes triangulares em Mn (K) tais que aii = bii sempre que
1 i n. Mostre que pA () = pB ().
[14] Seja T um operador linear em um espaco vetorial V , e suponha que e autovalor de T .
(a) Mostre que n e autovalor de T n .
(b) Se p(t) = a0 + a1 t + + an tn , mostre que p() e autovalor de p(T ).
46
1 2
1
0 1 1
0 0 1
1 3 1
0 2 0 .
0 0 3
i
p
1h
(a + d) (a d)2 + 4bc
2
Matem
atica Universit
aria, n. 37 (2004), pp. 9-14
47
(c) Suponha que b 6= 0 e que A admite dois autovalores 1 e 2 , distintos. Mostre que
b
b
e
a 1
a 2
sao dois autovetores associados a 1 e 2 , respectivamente.
Respostas de alguns exerccios:
0 0
0 1
2 3
e
.
1 0
22
Diagonalizac
ao de Operadores
48
1 1 0
0
0 2 0
0
0 0 1 1
0 0 2 3
Verifique se T e diagonalizavel. Em caso afirmativo, encontre uma base de autovetores de
T e a matriz de T em relacao a essa base.
[5] Estude a matriz
1 0 0
m 2 0
n 0 2
quanto a` possibilidade de diagonalizacao.
[6] Considere o operador T : M2 (R) M2 (R) definido por
1 1
0 0
T (X) =
X +X
0 0
1 1
Verifique se T e diagonalizavel.
[7] Seja T um operador linear no espaco vetorial V de dimensao finita. Se existe uma base de
V na qual a matriz de T e diagonal, mostre que essa base e formada por autovetores de T .
[8] Suponha que A Mn (K) tem n autovalores distintos. Mostre que A e diagonalizavel.
Conclua que, se T L(V ) e um operador linear no espaco vetorial V de dimensao n com
n autovalores distintos entao T e diagonalizavel.
[9] Determine se a matriz
6 3 2
B = 4 1 2
10 5 3
e diagonalizavel sobre R e sobre C. Encontre bases para os autoespacos de B.
1 2
[10] Seja A =
. Calcule A9 e, para todo p > 0, determine Ap .
3 4
49
0 0 2
[11] Considere a matriz A = 1 2 1 . Calcule A2014 e conclua que det A2014 = 24028 .
1 0 3
0 1 1
[12] Verifique que a matriz A = 0 1 1 e diagonalizavel e calcule Ap (p > 0 inteiro).
1 1 1
3 1 0
[13] Sejam A = 1 2 1 e n, um inteiro positivo. Calcule An .
0 1 3
[14] (Raiz quadrada de uma matriz) Dizemos que A Mn (K) tem uma raiz quadrada
2
se existe
B M
n (K) tal que B = A. Determine todas as razes quadradas da matriz
1 2
A =
. Conclua que A possui quatro razes quadradas em M2 (C), mas nao
2 1
admite raiz quadrada em M2 (R).
1 3 1
[15] Encontre uma raiz quadrada real da matriz 0 4 5.
0 0 9
1 0
[16] Encontre a exponencial da matriz A =
(isto e, eA ).
2 1
[17] Para A Mn (K), mostre que eA e inversvel, com inversa eA .
0
[18] Seja um n
umero real qualquer e considere a matriz A =
. Mostre que
0
cos sin
A
e =
sin cos
[19] Seja A =
a b
0 a
2 4
(a)
3 13
0 1 5
2 1 6
(c)
0 0 0
0 0 1
1 4
4 1
(d)
2
2
2
2
0 7 6
(b) 1 4 0
0 2 2
9
8
3
2
2 2
2 2
1
4
4
1
[24] (Logaritmo de uma matriz) Dizemos que A Mn (K) tem um logaritmose existe
1 1
B
B Mn (K) tal que e = A. Determine todos os logaritmos matriz A =
.
2 1
Conclua que existem infinitos logaritmos de A em M2 (C).
[25] (a) Escreva o seguinte sistema de equacoes diferenciais em forma matricial:
0
y1 = 3y1
y 0 = 2y2
20
y3 = 5y3
(b) Resolva o sistema.
(c) Encontre uma solucao do sistema que satisfaz as condicoes iniciais y1 (0) = 1, y2 (0) = 4
e y3 (0) = 2.
[26] (a) Resolva o seguinte sistema de equacoes diferenciais:
0
y1 = y1 + y2
y20 = 4y1 2y2
(b) Encontre a solucao que satisfaz as condicoes iniciais y1 (0) = 1 e y2 (0) = 6.
[27] (a) Resolva o sistema:
0
y1 = 4y1 + y3
y 0 = 2y1 + y2
20
y3 = 2y1 + y3
(b) Encontre a solucao que satisfaz as condicoes iniciais y1 (0) = 1, y2 (0) = 1 e y3 (0) = 0.
[28] Seja A Mn (K) uma matriz diagonalizavel com autovalores 1 , 2 , . . . , n . Mostre que, se
y1
y2
y = ..
.
yn
satisfaz a equacao diferencial matricial
y 0 = Ay
entao cada yi e uma combinacao linear de e1 x , e2 x , . . . , en x .
51
x0 = x
,
y 0 = 2x + y
+ z(t)
2y(t)
+ 3z(t)
0
y (t)
z 0 (t)
0
w (t)
= 2x(t) + y(t)
=
2y(t)
=
=
52
z(t) + w(t)
4z(t) 2w(t)
1 1
0
[37] Resolva o sistema X (t) = AX(t), onde A =
e X(0) =
.
0 2
1
0
1 0 1
A = 0 1 0
e
1 0 1
0
1 .
com a condicao inicial X(0) =
1
1 2 1
A = 1 2 1
0 1 2
23
Decomposic
ao Espectral
2 0 0
0 6 1
0 1 6
e a matriz do operador linear T : P2 (R) P2 (R) em relacao `a base canonica, existe uma
base ortonormal de autovetores de T ? Em caso afirmativo, encontre uma dessas bases.
[3] Suponha que T : R3 R3 e um operador linear cuja matriz em relacao `a base canonica
e
2 1
1
1 2 1
1 1 2
Encontre uma base ortonormal de autovetores de T .
[4] Seja T (x, y, z) = (2x + y, x + y + z, y 3z). Considere o produto interno canonico em R3 .
(a) Mostre que a matriz de T em relacao `a base canonica e simetrica mas nao ortogonal.
(b) Se v = (2, 1, 5) e w = (3, 0, 1), verifique que hT (v), wi = hv, T (w)i.
(c) Exiba uma base de autovetores de T e verifique que e uma base ortogonal. A partir
desta base, escreva uma base ortonormal.
53
a 0 0
[5] Considere a matriz A = 0 b c . Mostre que os autovalores sao a, b + c e b c. Ache
0 c b
uma base de autovetores.
[6] Seja T : R3 R3 o operador linear cuja
1
4
2
4
2
5 4
4 1
1 0 1
A= 0 1 2
1 2 1
[12] (Teorema de Schur) Suponha que os autovalores de A Mn (R) sejam reais. Mostre
que existe uma matriz ortogonal P Mn (R) tal que T := P t AP e uma matriz triangular
superior. Neste caso, P T P t e chamada decomposicao de Schur de A.
[13] Encontre a decomposicao de Schur da matriz
5
7
A=
2 4
54
24
Formas Bilineares
[1] Sejam U e V espacos vetoriais reais e considere B(U, V ), o conjunto das aplicacoes bilineares
de U V em R. Para f, g B(U, V ) e R, defina:
(f + g)(u, v) = f (u, v) + g(u, v)
(f )(u, v) = f (u, v)
(b) f (u, v) = x1 y2
(e) f (u, v) = x1 y2 x2 y1
(f) f (u, v) = 1
(c)
(e)
(b)
(d)
(f) +
55
Mostre que f e uma forma bilinear e encontre sua matriz em relacao a`s bases canonicas.
[11] Fixadas as bases B e C dos espacos vetoriais U e V , respectivamente, com dim U = m e
dim V = n, mostre que os espacos vetoriais B(U, V ) e Mmn (R) sao isomorfos. Conclua
dim B(U, V ) = mn e encontre uma base para este espaco.
1 0
4 2
[12] Mostre que as matrizes A =
eB=
sao congruentes.
2 1
6 4
2 1
3 9
[13] As matrizes A =
eB=
sao congruentes? Justifique.
2 0
0 6
[14] Considere a forma bilinear de R2 definida por
f (u, v) = x1 y1 + x1 y2 + x2 y2 x2 y1
para todo u = (x1 , x2 ) e v = (y1 , y2 ). Calcule a matriz de f em relacao a`s bases:
(a) {(1, 0), (0, 1)}
f (u, v) + f (v, u)
2
e h(u, v) =
f (u, v) f (v, u)
2
Mostre que:
(a) g Bs (V )
(b) h Ba (V )
(c) f = g + h
25
Formas Quadr
aticas
[1] Encontre a forma bilinear simetrica que da origem a` forma quadratica do R3 , e determine
sua matriz em relacao `a base canonica:
(a) q(x, y, z) = x2 + y 2 + z 2 2xy + 4xz yz
(b) q(x, y, z) = x2 y 2 + 4yz
(c) q(x, y, z) = 2(xy + yz + xz)
57
26
Espacos Hermitianos
hf, gi =
a
i i
1
A = 1 i 1 + i
0 1i
1
Encontre o n
ucleo e a imagem de T .
[5] Seja V um espaco hermitiano de dimensao n. Mostre que, para quaisquer u, v V ,
1
i
i
1
hu, vi = ku + vk2 ku vk2 + ku + ivk2 ku ivk2
4
4
4
4
[6] Determine a dimensao e uma base ortonormal do espaco-solucao do sistema
= 0
z1 + (2 i)z2
z2 + 3iz3 = 0
[9] Considere
o espacovetorial M
2 (C) em rela
cao ao produto interno hA, Bi = tr(B A). Se
i 1 + i
3 2 3i
A =
e B =
, encontre as normas de A e B e, calcule a
1i
i
4i
1
distancia entre essas matrizes.
59
[10] Seja A Mn (C) uma matriz unitaria. Mostre que os vetores-coluna de A formam uma
base ortonormal de Cn em relacao ao produto interno usual.
[11] Seja A Mn (C) uma matriz normal. Mostre que:
(a) A e unitariamente diagonalizavel.
(b) A tem um conjunto ortonormal de n autovetores.
[12] Sabendo-se que A Mn (C) e normal, mostre que autovetores de autoespacos distintos de
A sao ortogonais.
2
1+i
[13] Mostre que a matriz A =
e unitariamente diagonalizavel e encontre a
1i
3
matriz P unitaria que diagonaliza A.
[14] Se A Mn (C) e hermitiana, mostre que os autovalores de A sao n
umeros reais.
[15] Mostre que a matriz
i
1
e
ei
A=
i
i
2 ie ie
e unitaria para cada valor de e, encontre seus autovalores e autovetores associados.
[16] Seja = e2i/3 . Encontre os autovalores e autovetores da matriz
0 0
1
1 0 + 1 + 1/ .
0 1 1 1/
[17] Seja A Mn (C) uma matriz antihermitiana, isto e, A = A.
(a) Mostre que iA e hermitiana.
(b) Mostre que A e unitariamente diagonalizavel e tem autovalores imaginarios puros.
[18] (Transformac
oes unit
arias) Seja V um espaco hermitiano de dimensao finita. Suponha
que T L(V ) e um operador unitario, isto e,
hT (u), T (v)i = hu, vi
para quaisquer u, v V .
(a) Mostre que T e uma isometria de V .
(b) Se B e uma base ortonormal de V , mostre que T (B) tambem e uma base ortonormal.
(c) Mostre que [T ]B e normal, se B e ortonormal.
60
16. = (1, , 2 ).
13. O n
ucleo de T e todos os m
ultiplos de (1 + 3i, 1 + i, -2); nul(T) = 1.
(1 i)/ 3 1 + i/
6
13.
2/ 6
1/ 3
6. (3 + 6i, -3i, 1). Dimensao = 1.
Refer
encias:
[3] Boldrini, J.L., Costa, S.R., Figueiredo, V.L., Wetzler, H.G., Algebra
Linear, 3a edicao, Ed.
Harbra, 1980.
61