APOSTILA Português PARA CONCURSO 12012014 PDF

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AFRF Auditor Fiscal da Receita Federal e

ATRF Analista Tributrio da Receita Federal

P ORTUGUS
SUMRIO
01. FONTICA_________________________________________________________
02. ACENTUAO GRFICA______________________________________________
03. ORTOGRAFIA _______________________________________________________
04. EMPREGO DO HFEN_________________________________________________
05. GRAFIAS DOS PORQUS _____________________________________________
06. ESTRUTURA E FORMAO DE PALAVRAS ______________________________
07. CONCORDNCIA VERBAL_____________________________________________
08. CONCORDNCIA NOMINAL ___________________________________________
09. REGNCIA VERBAL__________________________________________________
10. COLOCAO PRONOMINAL___________________________________________
11. EMPREGO DA CRASE________________________________________________
12. CONJUGAO VERBAL ______________________________________________
13. VOZES VERBAIS_____________________________________________________
14. DISCURSO DIRETO E INDIRETO _______________________________________
15. COORDENAO E SUBORDINAO____________________________________
16. TERMOS DA ORAO________________________________________________
17. PONTUAO________________________________________________________
18. SEMNTICA E SIGNIFICAO DAS PALAVRAS___________________________
19. INTERPRETAO DE TEXTOS _________________________________________
20. CORRESPONDNCIA OFICIAL _________________________________________
21. TESTES OBJETIVOS E GABARITOS _____________________________________
22. GABARITO DAS QUESTES OBJETIVAS_________________________________

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Apresentao
Esta apostila foi confeccionada exclusivamente para ser texto de orientao durante Curso Preparatrio de
Lngua Portuguesa do CPCRS para provimento de cargos de nvel tcnico e superior dos concursos pblicos de todos
os nveis, quer seja em nvel municipal, estadual ou federal. Trata-se de coletnea de informaes, normas e exerccios
referentes a todos os pontos dos programas em geral de Lngua Portuguesa comuns maioria dos concursos pblicos,
cujas provas sero elaboradas por diversas instituies. Para cada curso preparatrio, porm, s sero trabalhados em
aula os tpicos constantes do edital, mesmo que outros faam parte da apostila.
parte integrante deste compndio uma coletnea de 300 testes objetivos, colocados no final da apostila. Todos
os testes so compilaes das propostas de inmeras bancas de concursos pblicos e respeitam o nvel de exigncia
dos programas de diversos cargos. As questes, identificadas por sua natureza, seguem numerao contnua, e o
gabarito est registrado no final.

As provas de que se retiraram as questes foram elaboradas pelas bancas da

Fundao de Apoio da Universidade Federal do Rio Grande do Sul FAURGS, Fundao para o Desenvolvimento de
Recursos Humanos FAURGS, Centro de Seleo e de Promoo de Eventos CESPE, Fundao Centro de Estudos
Superiores do Grande Rio CESGRANRIO, Fundao de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistncia FUNRIO, Fundao
para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista VUNESP, Fundao Getlio Vargas FGV, Fundao
Universidade-Empresa de Tecnologia e Cincia FUNDATEC, Escola de Administrao Fazendria ESAF, e algumas
criadas especialmente para simulados elaborados pelo CPCRS. O ltimo captulo das questes objetivas composto
por propostas de diversos aspectos gramaticais, todos das bancas da ESAF e do CESPE.
Todas as questes so objetivas e de escolha simples, cada qual com apenas uma alternativa correta. As
questes do CESPE, em sua maioria, apresentam as alternativas (C/E) no final de cada proposta, para CERTO ou
ERRADO. As questes de outras bancas apresentam cinco alternativas de respostas (A, B, C, D e E).
Alm das orientaes presentes nesta apostila e dos testes objetivos com gabarito, o concursante tem a
possibilidade de consultar o professor para dirimir suas dvidas. Para tanto, basta enviar mensagem para o endereo
eletrnico [email protected] e por esse meio receber as respostas e explicaes de que necessitar. Se a
dvida for decorrente de questo deste compndio, bastar ao consulente indicar o nmero do teste. Solicita-se que seja
enviada uma consulta em cada mensagem.
Prof. Alberto Luiz Menegotto.

www.cpcrs.com.br
professormenegotto.blogspot.com
[email protected]

1. FONTICA
Parte da Gramtica que se ocupa com o reconhecimento e a classificao dos sons
prprios da lngua.

1.1 Fonema
Fonema som. Representa-se os fonemas da seguinte forma: /a/, /b/, /CE/... /ag/...
Denomina-se transcrio fontica.
1.2 Letra
Letra a representao grfica do fonema: a, b, c... h.
1.3 Dgrafo
Dgrafo a associao de duas letras cuja pronncia produz um fonema. Os dgrafos se
subdividem em orais, que so os pronunciados com o concurso da boca, e os nasais, que
na pronncia tm o auxlio do nariz.
1.3.1 Dgrafos Orais
ch chuva, chcara, cheiro...
nh linha, manha, tamanho...
lh alho, malha, calha...
rr arroz, arriscar, arrasado...
sc consciente, descer, crescimento...

ss assinar, cassado, massa...


s nasa, cresa, desa...
xc exceto, excitar, exceo...
gu gueto, gueixa, sangue...
qu queixo, querido, tanque...

Observao: as associaes SC, XC, GU e QU no sero dgrafos se, na palavra em que


vierem, os fonemas das duas letras forem individualizados, isto , ouvirem-se ambos os
fonemas. Por exemplos: escola, excluso, gua, aqurio.
1.3.2 Dgrafos Nasais
am lmpada, campo, tampo...
an canta, tanto, antro...
em tempo, emprio, sempre...
em entre, lento, cento...
im limpo, importar, imberbe...

in incauto, lindo, cinco...


om compra, lombo, comboio...
on conta, lontra, condio...
um cumprir, cumprimento...
un uno...

Observao: se as associaes de vogal+m ou n vierem antes de vogal ou no final da


palavra, no sero dgrafos. Antes de vogal, os fonemas das duas sero ouvidos: uma,
amada, ano, coma... E no final da palavra formaro ditongos nasais: foram /fro/.
1.4 Dfono
Dfono a produo de dois fonemas a partir da leitura da letra X com som de /KS/.
Exemplos: nix /niks/, Flix /Fliks/, txico /tksico/...
Observao: os demais fonemas produzidos pela leitura da letra X no formam dfonos:
explorar /s/, exame /z/, mximo /ss/ e lixo /ch/. Isso ocorre porque em cada um deles h um
fonema apenas.
1.5 Encontros Voclicos
So associaes de vogais.
1.5.1 Ditongos
So associaes de duas vogais na mesma slaba.
orais crescentes
farmcIA
srIE

Prof. Alberto Menegotto

orais decrescentes
cU
cOIsa

nasais
pO
mEs

PORTUGUS

1.5.2 Tritongos
So associaes de trs vogais na mesma slaba.
orais
igUAIs
paragUAIa

nasais
sagUO
sagUEs

1.5.3 Hiatos
So associaes de duas vogais em slabas vizinhas.
vEculo, IAte, AEroporto, AErovIA...
1.6 Encontros Consonantais
So associaes de consoantes.
perfeitos
Ficam na mesma slaba
PReo, TRoco, BLoco...

imperfeitos
Ficam em slabas vizinhas
peRDa, foRa, peRTo...

Observao: em alguns encontros de consoantes, a pronncia determina a presena de


uma vogal entre elas, o que descaracteriza o encontro consonantal. Por exemplo: fico
/FIKIO/. Observe-se que a vogal I separou as consoantes C e , desfazendo o encontro
consonantal.

2. ACENTUAO GRFICA
(Pelo Acordo Ortogrfico de 01-01-2009)

2.1 Classificao das palavras quanto tonicidade


Proparoxtonas

tonicidade na
antepenltima slaba

Paroxtonas

tonicidade na
penltima slaba

Oxtonas

tonicidade na ltima
slaba

presentes em
aproximadamente 5%
da Lngua Portuguesa
presentes em
aproximadamente 80%
da Lngua Portuguesa
presentes em
aproximadamente 15%
da Lngua Portuguesa

lcito, Amrica,
custico, merson,
msica...
cadeira, ligeiro, txi,
Vtor, aparelho,
idia...
rapaz, infeliz,
agradar, rap, cip,
compr-la, receb-lo
...

2.2 Regras
2.2.1 Das proparoxtonas todas so acentuadas.
Mdico, prximo, pliade, mstico, mtrica, vbora, pirmide...
2.2.2 Das paroxtonas acentuam-se apenas as terminadas em , s, o, os, ei, eis, i, is, om,
ons, um, uns, us, l, n, r, x, ps e ditongo crescente.
rf, ms, rgo, stos, jrsei, amveis, txi, biqunis, rdom, on, prtons, lbum, fruns,
vrus, nvel, hfen, revlver, trax, bceps, farmcia...
2.2.3 Das oxtonas acentuam-se apenas as terminadas em a(s), e(s), o(s), abertos ou
fechados, e em e ens quando tiverem mais de uma slaba.
Vatap, sofs, compr-la, receb-lo, ip, cafs, comp-lo, cips, caps, armazm, vintns,
refm, parabns...

Prof. Alberto Menegotto

PORTUGUS

2.2.4 Dos monosslabos tnicos acentuam-se os monosslabos tnicos finalizados em a(s), e(s)
e o(s).
J, l, vs, p, ps, p, ps, s (verbo)...
Quadro de apoio para entender a acentuao das oxtonas e das paroxtonas.
terminaes

a(s), e(s), o(s), em, ens

o resto

oxtonas

SIM, so acentuadas

NO so acentuadas

paroxtonas

NO so acentuadas

SIM, so acentuadas

2.2.5 Do i e do u acentua-se o i e u quando esta vogal for tnica, precedida de vogal e


formar slaba sozinha ou com s.
Sada, saste, Iju, Tramanda, Ira, fasca, sade, ba, jas...
Observao: no so mais acentuadas, pelo Acordo Ortogrfico de 2009, as palavras
que apresentarem ditongo decrescente antes do i e do u: feiura, baiuca, reiuno... As que
apresentam ditongo crescente continuam acentuadas: Guaba, Guara...
2.2.6 Dos ditongos eu, ei e oi acentua-se a primeira vogal dos ditongos ei, eu e oi quando
for tnica e aberta nas palavras oxtonas.
Vu, cu, ru, rus, mi (verbo), anzis, bacharis, caracis...
Observao: pelo Acordo Ortogrfico de 2009, as paroxtonas que apresentam EI, EU e
OI tnicos no so mais acentuadas: jiboia, ideia, assembleia, Coreia, panaceia, claraboia,
boia...
2.2.7 Do acento diferencial continuam sendo acentuadas para diferenciar de outras em Lngua
Portuguesa. Observe o quadro abaixo:
Acentuam-se...
pr (verbo)
pde (//)(verbo poder na 3 pessoa do singular
do pretrito perfeito)
ter e vir (verbos) na 3 pessoa do plural do
presente do indicativo (eles tm, eles vm),
bem
como
seus
derivados:
entretm,
intervm...

... para diferenciar de ...


por (preposio)
pode (//)(verbo poder na 3 pessoa do singular
do presente do indicativo)
ter e vir (verbos) na 3 pessoa do singular do
presente do indicativo (ele tem, ele vem).

Observao: as demais palavras, como plo, plo, plas, pla (verbos), ca, pra... no
levam mais acento pelo Acordo Ortogrfico.

3. ORTOGRAFIA
3.1 Emprego do H
3.1.1 A letra H etimolgica aparece no incio de inmeras palavras, mas desaparece nas derivadas.
humanizadas
harmonia
honesto

habitvel
hbil
herdar

desumanizadas
desarmonia
desonesto

inabitvel
inbil
deserdar

3.1.2 O H permanece nas palavras compostas ligadas por hfen.


anti-higinico

Prof. Alberto Menegotto

pr-histrico

mal-humorado

PORTUGUS

3.1.3 Como o H no tem valor fontico, isto , no pronunciado, seu emprego causa confuso.
Eis algumas palavras que causam dvida:
ontem
hesitar

mido
hoje

ombro
humilde

xito
herbvoro

ermo
hediondo

3.1.4 Emprega-se, tambm, H nos dgrafos ch, nh, lh.


3.2 Emprego de G e J
3.2.1 Com som de j, emprega-se g somente antes das vogais e e i.
urgente

gente

girafa

gengiva

3.2.2 Emprega-se j antes das vogais a, o e u.


varejo

jumento

sertanejo

juba

granja

3.2.3 Emprega-se, porm, j antes de e e i nas palavras derivadas de primitivos que j apresentam j
ou quando a origem assim o exigir.
primitivo

derivado
laranjeira, laranjinha,
larenjeirense

laranja

primitivo

derivado

loja

lojinha, lojista, lojeca

Observao viajar (verbo)( que eu viaje, que eles viajem...), mas viagem.
Viagem, com G, substantivo.
3.2.4 Emprega-se g na terminao gem.
Garagem, fuligem, folhagem, regulagem, viagem (subst.)...
3.2.5 Emprega-se g nas terminaes -gio, -gio, -gio, -gio, -gio.
pedgio

egrgio

litgio

relgio

refgio

3.3 Emprego de S
primitivo
pretender
submergir
divertir
impelir
recorrer
sentir

derivados
pretenso, pretensioso(a), pretensiosamente ...
submerso, submersvel ...
diverso, diversificar, diversamente ...
impulso, impulsivo, impulsionar ...
recurso, recursal, recursivo ...
sensvel, sensao, sensorial, sensitivo ...

Concluso: se no final da raiz dos verbos houver nd, rg, rt, pel, corr e sent, dever
aparecer S no final da raiz de todos os derivados.
3.4 Emprego de SS
primitivo
agredir
ceder
imprimir
admitir
percutir
submeter

derivados
agresso, agressivo, agressor...
cesso, cessar...
impresso, impresso, impressionar ...
admisso, admissional...
percusso, percussionista...
Submisso, submisso...

Concluso: se no final da raiz dos verbos houver gred, ced, prim, mit, cut e met, dever
aparecer SS no final da raiz de todos os derivados.

Prof. Alberto Menegotto

PORTUGUS

3.5 Emprego de
3.5.1 Emprega-se nos derivados das palavras terminadas em to.
canto
cano,
cancioneiro

primitivo
derivados

isento
iseno

atento
ateno,
atencioso

discreto
discrio...

Observao: -AO terminao geral de substantivos derivados de verbos.


3.5.2 Emprega-se nos derivados do verbo ter e seus compostos.
derivados de ter
formam palavras

deter
deteno

conter
conteno

reter
reteno

3.5.3 Emprega-se nos vocbulos de origem rabe, tupi-guarani ou africana.


rabe
acar, aucena, aafro, muulmano, aafate
...

tupi-guarani ou africana
ara, Iguau, Juara, mianga, paoca,
Paraguau, muurana, caula ...

Observao: no h SS nas palavras de origem tupi-guarani.


3.6 Emprego das terminaes EZ, -EZA e -S, -ESA
timidez, altivez, beleza, pureza, estranheza,
nitidez, acidez...

portugus, portuguesa, francs, francesa,


holands, holandesa ...
Concluso
Os adjetivos gentlicos derivados de
substantivos so escritos com S para
masculinos e ESA para femininos.

Concluso
Os substantivos abstratos derivados de
adjetivos so escritos com EZ ou EZA.
Exemplos
Robusto - robustez

Exemplos
Inglaterra ingls-inglesa

3.7 Emprego das terminaes ISAR e IZAR


3.7.1 ISAR
primitivos
anlise, pesquisa, paralisia,
liso, improviso ...

derivados
analisar, pesquisar, paralisar,
alisar, improvisar ...

Concluso: se na palavra primitiva houver S no final da raiz, o verbo ser formado com
ISAR.
3.7.2 IZAR
primitivos
canal, suave, indstria,
smbolo...

derivados
canalizar, suavizar, industrializar,
simbolizar ...

Concluso: se na palavra primitiva no houver S no final da raiz, o verbo ser formado


com IZAR.
Cuidado: catequese gera CATEQUIZAR, porque na raiz no h S (CATEQU).

Prof. Alberto Menegotto

PORTUGUS

3.8 Emprego de X
Emprega-se x para representar os fonemas /x/, /x/, /x/, /xi/, /x/, /x/ e /xu/ em palavras
de origem tupi,
africana ou
extica
xavante, abacaxi,
muxoxo...

de origem
inglesa e
espanhola
xampu, xelim,
xerez, lagartixa ...

depois de
ditongo

depois de en

depois da inicial
me

caixa, feixe,
frouxo, peixe...

enxame, enxoval,
enxada...

mexer, mexicano,
mexilho ...

3.9 Emprego de CH
Emprega-se CH em palavras de diversas outras origens.
Chave, cheirar, chumbo, chassi, chuchu, chirip, mochila, salsicha, chope, checar,
sanduche, azeviche...
3.10 Grafia do diminutivo plural de palavras terminadas em R, L e O
Passos
1. pluralizar
2. cortar o S
3. somar zinho(a)
4. repor o S

flor
flores
flore
florezinha
FLOREZINHAS

papel
papis
papi
papeizinho
PAPEIZINHOS

balo
bales
bale
balezinho
BALEZINHOS

4. EMPREGO DO HFEN
4.1 Normas para o emprego do hfen
4.1.1 Emprega-se hfen quando a falta deste sinal poderia resultar leitura incorreta ou falta de
clareza.
bem-aventurado
bem-me-quer
sobre-humano
ad-rogar

Exemplos
para no se ler be-ma-vem-tu-ra-do
para no se juntarem dois m, ou, excluindo-se um,
quer
para no se ler so-breu-ma-no
para no se ler a-dro-gar

no se ler be-me-

4.1.2 Em se tratando de palavras compostas que passam a ter um novo significado (isto ,
empregadas em sentido figurado).
Conseguiu juntar um bom p-de-meia (com hfen, porque formou uma nova palavra, com diferena
semntica: no nem p, nem meia e significa economia, peclio).
Outros Exemplos
abaixo-assinado, redatores-chefes, porta-voz, alto-falante, sul-rio-grandense, amor-perfeito,
salrio-mnimo, quarta-feira, arranha-cu, porto-alegrense, p-de-moleque, mo-de-obra ...
Excees
Girassol, passatempo, madressilva, vaivm, mandachuva, sanguessuga.
4.1.3 Prefixos que sempre exigem hfen.
alm-mar, aqum-reserva, recm-nascido,
sem-terras
bel-prazer, gr-fina, gro-mestre
vice-prefeito, vizo-rei, sota-capataz
ex-diretor, ex-atleta, ex-marido
ps-cirrgico, pr-escola, pr-reitoria

Alm, aqum, recm, sem


bel, gr, gro
vice, vizo, soto, sota
ex (situao anterior)
ps, pr, pr (quando acentuados)
Observao

Os prefixos PRE, PRO e POS, quando no vierem acentuados, no exigiro hfen:


preestabelecido, proposta, posposto.
Prof. Alberto Menegotto

PORTUGUS

MODIFICAES NO EMPREGO DO HFEN IMPOSTAS PELO ACORDO ORTOGRFICO


(DECRETO N. 6.583, DE 29 DE SETEMBRO DE 2008)
Emprego do hfen com prefixos
Regra bsica
Sempre se usa o hfen diante de h: anti-higinico, super-homem
Outros casos

1. Prefixo terminado em vogal


Sem hfen diante de vogal diferente: autoescola, antiareo.
Sem hfen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicrculo
Sem hfen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
Com hfen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.

2. Prefixo terminado em consoante


Com hfen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecrio.
Sem hfen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersnico.
Sem hfen diante de vogal: interestadual, superinteressante.
Observaes
1. Com o prefixo sub, usa-se o hfen tambm diante de palavra iniciada por r sub-regio,
sub-raa etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hfen:
subumano, subumanidade.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hfen diante de palavra iniciada por m, n e vogal:
circum-navegao, pan-americano etc.
3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se
inicia por o: coobrigao, coordenar, cooperar, cooperao, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hfen: vice-rei, vice-almirante etc.
5. No se deve usar o hfen em certas palavras que perderam a noo de composio,
como girassol, madressilva, mandachuva, pontap, paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefixos ex, sem, alm, aqum, recm, ps, pr, pr, usa-se sempre o hfen: exaluno, sem-terra, alm-mar, aqum-mar, recm-casado, ps-graduao, pr-vestibular,
pr-europeu.

5. GRAFIAS DOS PORQUS


5.1 Quadro geral do emprego dos porqus
Grafia

por que
Por qu
Porqu
Porque

Prof. Alberto Menegotto

Emprego
a) Em perguntas diretas e
indiretas.
b) Quando for substituvel por
pelo qual e flexes.
Somente antes de ponto-evrgula, dois-pontos ou no final
de frase, antes de ponto.
Equivalente a motivo ou
indagao.
Vir
sempre
substantivado.

Exemplos
a) Ento por que no falas claramente?
Nem sei por que estou agindo assim.
b) Afinal chegou o dia por que tanto
esperei.
Voc est feliz por qu?
Elas esto zangadas, mas no sabemos
por qu.
No sei o porqu de teu entusiasmo.

Apurem o passo, porque a vem o


Introduz uma explicao, causa nibus.
ou conseqncia.
S porque foi sem gravata, impediramno de entrar?

PORTUGUS

6. ESTRUTURA E FORMAO DE PALAVRAS


6.1 Processos de Formao de Palavras
6.1.1 Derivao
Tipo de Derivao

Consiste em

Exemplos
infeliz, desleal, rever, intil,
acrescentar prefixo a radical
revisar, desfazer
maquinaria,
livreiro,
acrescentar sufixo a radical
bananada, alegrar
infelizmente,
inutilizar,
acrescentar prefixo e sufixo
inutilmente
descampado,
enriquecer,
acrescentar prefixo e sufixo
embarcar
entardecer,
simultaneamente
anoitecer
retirar elementos finais de ataque (de atacar), disputa
uma palavra, formando-se (de disputar), dvida (de
outra
duvidar)

a) Prefixal
b) Sufixal
c) Prefixal e Sufixal
d) Parassinttica
e) Regressiva
6.1.2 Composio
Tipo de Composio
a) Justaposio
b) Aglutinao

Consiste na

Exemplos
pontap, meio-fio, superunio de palavras sem perda
homem, p-de-moleque,
de elementos individuais
couve-flor...
unio de palavras com perda
petrleo, planalto,
de elementos individuais
pernilongo, fidalgo, vinagre...

6.2 Os Prefixos Equivalncias, diferenas e adaptaes.


6.2.1 Alguns prefixos sofrem alterao na forma e mantm o significado.
Imortal

impermevel

incmodo

irregular

Concluso: alguns prefixos se adaptam s palavras as que se somam sofrendo alguma


alterao em sua forma, mas mantendo o significado.
6.2.2 Alguns prefixos apresentam forma idntica com significados diferentes.
infiltrar
Significado de movimento para dentro

infalvel
Significado de negao

6.2.3 Alguns prefixos apresentam formas diferentes com significado idntico.


Reprovar

acfalo

imoral

desnutrido

Em todos eles, o significado de negao.


6.3 Os Sufixos
6.3.1 Sufixos diferentes na forma com igual significado.
-ante
-ente
-inte
-unte
-ista
-or

navegante, estudante, operante, praticante, tratante ...


paciente, doente, cliente, gerente, presidente ...
ouvinte, pedinte, teleouvinte ...
transeunte
analista, cientista, tenista, especialista, caladista ...
professor, pintor, provedor, contador...
Nas palavras acima, os sufixos tm significado de ocupao, profisso.

Prof. Alberto Menegotto

PORTUGUS

6.3.2 Os sufixos or e douro so parecidos, mas tm significados bem diferentes.


-or forma palavras que designam agente, -douro forma palavras que designam lugar
ocupao ou profisso
destinado a certa atividade
exemplos: pintor,
exemplos: logradouro,
provedor, professor, inspetor...
matadouro, paradouro, ancoradouro...
-douro possui equivalncia de sentido com trio e trio: cemitrio, necrotrio, crematrio,
ambulatrio, refeitrio, dormitrio...
6.3.3 Sufixos formadores de substantivos derivados de outros substantivos.
-ada
boiada

-ado
doutorado

-agem
folhagem

-aria
livraria

-eiro
barbeiro

-ia
advocacia

6.3.4 Sufixos formadores de substantivos derivados de adjetivos.


-dade
lealdade

-ez
insensatez

-eza
magreza

-ia
alegria

-ice
velhice

-cie
calvcie

-ura
Doura

6.3.5 Sufixos formadores de substantivos derivados de verbos.


-ana
vingana
-o
exportao

-ncia
tolerncia
-so
extenso

-ante
estudante
-trio
lavatrio

-ente
combatente
-ura
formatura

-or
jogador
-mento
ferimento

6.3.6 Sufixos formadores de adjetivos derivados de substantivos.


-ante
tolerante
-ivo
pensativo

-ente
resistente
-io
quebradio

-inte
constituinte
-douro
duradouro

-vel
amvel
-trio
preparatrio

6.3.7 Alguns sufixos nominais


-ismo
-ista

realismo, subjetivismo, idealismo, Islamismo, Budismo ...


realista, subjetivista, idealista, islamista, budista ...

6.3.8 Alguns sufixos verbais


-ear

-ejar

-icar

-itar

-izar

folhear

Gotejar

bebericar

saltitar

utilizar

-e(s)cer
amanhecer,
florescer

6.3.9 Sufixos de valores aumentativo e diminutivo


-o
-alho
-ao, -aa
-eiro
-anzil
-arra
-zio
-aru

Valor aumentativo
paredo, salo ...
dramalho, medalho ...
ricao, barcaa ...
vozeiro, boqueiro ...
corpanzil
bocarra
copzio
fogaru, povaru ...

Prof. Alberto Menegotto

-inho
-zinho
-acho
-icha
-ebre
-eco
-ejo
-isco

10

Valor diminutivo
lapisinho, piresinho ...
cozinho, pozinho ...
riacho ...
barbicha
casebre
livreco ...
lugarejo, vilarejo ...
chuvisco, petisco ...

PORTUGUS

6.4 Lista complementar de prefixos mais usados (latinos e gregos).


6.4.1 Latinos
PREFIXO
ab, abs, a
ad
ambi
ante
circum
cis
com
contra

SIGNIFICADO

des

afastamento, separao
aproximao
duplicidade
anterioridade
movimento em torno de
posio aqum
companhia, sociedade
oposio
a) movimento de cima para baixo
b) separao
ao contrria

ex, e, es

movimento para fora

extra
in, im, i
infra
intra
inter, entre

fora de, alm de


sentido contrrio, negao
posio inferior
posio interior
posio intermediria
a) posio em frente
b) oposio
a) atravs de
b) intensidade
posio posterior
anterioridade
a) movimento para trs
b) repetio
para trs
metade
inferioridade, abaixo
a) posio superior
b) excesso
posio superior
a) alm de
b) atravs de

de

ob, o
per
pos
pre
re
retro
semi
sub
Super, sobre
supra
trans

EXEMPLO
abstrair, averso
adnominal
ambigidade, ambidestro
antepor, ante-sala
circunferncia
cisalpino, cisplatino
companheiro, conterrneo
contradizer, contrapor
decrescer
decapitar
desfazer, desobstruir
expatriar, emigrar, estorno,
esvaziar, externar, expor
extra-oficial, extradio
injusto, impermevel, ilegal
infra-assinado
intramuscular, intravenoso
internacional, entreabrir
objeto
opor
percorrer
perdurar
postnica, ps graduao
prever, pr-fabricado
regredir,
refazer, reconstruir, rever
retroceder, retroagir
semicrculo
submarino, submergir
superclio
sobrecarga
supracitado
transportar
transamaznica

6.4.2 Gregos
anfi
anti
arqui
di
dia
Ex, exo
endo
epi
eu
hemi
hiper
hipo
hipo
hipo
mono
peri
poli
pro
proto
sin (sim)
tele
Prof. Alberto Menegotto

duplicidade
oposio
superioridade hierrquica
duplicidade
atravs de
a) movimento para fora
b) intensidade
movimento para dentro
sobre, em cima
bondade, perfeio
metade
excesso
cavalo
posio inferior
escassez
singularidade
em torno de
multiplicidade
a) posio anterior
b) a favor de
c) movimento para a frente
incio, comeo
simultaneidade
distncia

anfbio
antpoda, antiareo
arquiduque
disslabo
dilogo
xodo
exgeno, exacerbar
endocarpo
epiderme
eugenia, eufonia
hemisfrio
hiprbole
hipdromo
hipodrmico
hipotenso
monotesmo, monogmico
permetro
polisslabo
prclise
pr-socialista
progresso
proto-histria
sinfonia, simpatia
telgrafo

11

PORTUGUS

7. CONCORDNCIA VERBAL
7.1 Regra Geral
O verbo deve concordar em nmero e pessoa com o sujeito a que se refere.
Pergunta para encontrar o sujeito: QUEM QUE + VERBO?
Exemplo: De todos os seus pertences, restou um automvel.
Quem que restou? UM AUTOMVEL.
7.2 Casos Particulares
7.2.1 Verbos Impessoais
Haver significando existir ou ocorrer.
Fazer indicando tempo decorrido ou climtico.
Indicativos de meteorologia chover, nevar, trovejar, relampejar, amanhecer, entardecer,
anoitecer, esfriar, esquentar, neblinar...
Como funcionam: tais verbos no apresentam sujeito; portanto no flexionam, devendo
ficar sempre na terceira pessoa do singular.
Exemplos
Haver reunies de direo em breve. Houve alguns empecilhos na viagem.
Faz muitos anos. Ontem fez 30C. Fez dias frios no inverno passado.
Choveu dois dias seguidos. Amanheceu trs dias sem sol.
Observao: se um verbo impessoal vier como principal numa locuo verbal,
impessoalizar o auxiliar, que tambm ficar na terceira pessoa do singular. Exemplos:
Deve haver vagas sobrando. Poder fazer dias quentes. Tem chovido trs dias seguidos.
7.2.2. O verbo SER com datas e horas.
Regra: o verbo SER dever concordar com o nmero da data e das horas.
Exemplos
Hoje um de julho. Amanh sero dois.
Agora so trs horas. Daqui a pouco sero seis horas da tarde.
Observao: se for empregada a palavra DIA, o verbo concordar com ela, ficando no
singular: Hoje dia 2 de outubro. Amanh ser dia 3.
7.2.3 Sujeitos representados por expresses partitivas.
Regra: na Lngua Culta Padro, o verbo concordar com o ncleo o sujeito; na linguagem
enftica, o verbo poder ir para o plural.
Exemplos
A maioria dos deputados votou pela instalao da CPI. Ou A maioria dos deputados
votaram pela instalao da CPI.
Grande parte das mercadorias foi apreendida. Ou Grande parte das mercadorias foram
apreendidas.
Prof. Alberto Menegotto

12

PORTUGUS

7.2.4 Sujeitos representados por expresses fracionrias.


Regra: o verbo concordar com o numerador.
Exemplos
Um tero dos manifestantes ser encaminhado Secretaria da Educao.
Dois teros dos automveis furtados foram recuperados.
7.2.5 Sujeitos representados por expresses percentuais.
Regra: o verbo concordar com o nmero inteiro.
Exemplos
1,8% dos imveis est livre de nus naquele bairro.
2,5% da arrecadao sero destinados ao esporte amador.
7.2.6 Concordncia com a voz passiva sinttica.
Regra: VERBO TRANSITIVO DIRETO + SE + SUJEITO se o verbo for transitivo direto e
vier acompanhado por SE, o termo seguinte ser sujeito. Logo o verbo dever concordar
com o sujeito.
Exemplos
Intimem-se as partes. Refaam-se os clculos. Expeam-se os alvars.
preciso que se providenciem as credenciais.
Observao especial: se o verbo exigir preposio, ficar no singular:
Precisa-se de vendedores. Assiste-se a bons espetculos.
7.2.7 Sujeitos ligados por OU.
Regra: o verbo poder ir para o plural se a ao permitir que ambos os sujeitos a pratiquem;
caso contrrio, o verbo ficar no singular.
Exemplos
A me ou a filha podero representar a famlia. A me ou a filha ser a presidente da
empresa.
7.2.8 O caso do verbo PARECER funcionando como auxiliar.
Se o verbo PARECER vier como auxiliar numa locuo verbal, poder flexionar, ficando o
principal em forma nominal, ou poder ficar no singular, e o principal flexionar.
As circunstncias parecem colaborar com seus sonhos ou As circunstncias parece
colaborarem com seus sonhos.

8. CONCORDNCIA NOMINAL
8.1 Regra Geral
Os artigos, os adjetivos, alguns pronomes e alguns numerais concordaro, em gnero e
nmero, com o substantivo a que se referirem.
Exemplos
As duas primeiras candidatas paulistas escolhero as cidades.
Nossas queridas irms foram sorteadas no certame.

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13

PORTUGUS

8.2 Definies Importantes


Adjetivo
Adjetivo palavra varivel que qualifica o substantivo.
Exemplos: bons homens; alunos competentes; livros extraordinrios.
Advrbio
Advrbio palavra invarivel que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de
outro advrbio.
Exemplos: No entendemos a questo. Estava muito abatido. Falava bem calmamente.
Questo Interessante
Mais e menos so palavras tradicionalmente classificadas como advrbios, j que modificam
o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advrbio. Em qual dos casos abaixo mais ou
menos no pode ser classificado como advrbio, por no corresponder s caractersticas dessa
classe gramatical?
a) mais atraentes
b) mais elevados
c) mais seguro
d) menos esforo
e) menos arriscado
A resposta d, porque MENOS, como adjetivo, est qualificando ESFORO, que
substantivo. Nas demais alternativas, a palavra MAIS ou MENOS est funcionando como
advrbio, porque modifica o sentido de um adjetivo.
8.3 Casos Especiais
8.3.1 Adjetivo anteposto a dois ou mais substantivos.
Como funciona: o adjetivo concordar com o substantivo mais prximo; no caso de
seres humanos, o adjetivo concordar com todos.
Exemplos
Afiado estilete e bisturi foram encontrados no local da inspeo.
Feita a audincia e as tratativas de acordo, foi assinado o termo de audincia.
8.3.2 Adjetivo posposto a dois ou mais substantivos.
Como funciona: o adjetivo poder concordar com o substantivo mais prximo ou com
todos.
Exemplos
No porto, encontravam-se fragata e cruzador brasileiro/brasileiros.
Havia relgio e pulseira dourada/dourados no criado-mudo.
Cuidado! Se o adjetivo se referir a apenas um dos substantivo, pela sua natureza, apenas
com esse concordar. Exemplo: L estava um deputado federal e uma jovem grvida.
8.3.3 Muito, pouco, mais, menos, melhor, pior, bastante, s, meio e caro.
Como funcionam: sero adjetivos se vierem qualificando substantivos; sero advrbios
se vierem modificando o sentido de um adjetivo, verbo ou outro advrbio.

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14

PORTUGUS

Exemplos
Muito dinheiro estava envolvido. Elas pareciam muito entusiasmadas.
Havia bastantes motivos. Tudo estava bastante alterado.
Ficaram ss em casa. S pensavam na tragdia que ocorreu.
Tomou meio copo dgua. s vezes, parecia meio distrada.
Os mveis eram caros. No pagaria caro por todas as mercadorias.
8.3.4 Mesmo, prprio, outro, quite, anexo, apenso, incluso e particpios.
Como funcionam: sero adjetivos.
Exemplos
Elas prprias entregaram os documentos assessoria.
Depois da contabilidade, todos ficaram quites com os compromissos.
As pastas seguem anexas aos pacotes de mercadorias.
Observao: as expresses EM ANEXO e EM APENSO so invariveis.
8.3.5 Alerta
Como funciona: ser advrbio quando significar EM ESTADO DE ALERTA; ser substantivo
se vier empregado no sentido de AVISO, COMUNICADO.
Exemplos
Depois do assalto joalheria, todos os funcionrios ficaram alerta.
Os escoteiros tm um lema: Sempre alerta.
A usina emitiu vrios alertas durante a madrugada.
8.3.6 Bom, proibido, necessrio.
Como funcionam: s flexionaro se o substantivo a que vierem qualificando estiver
especificado com artigo, pronome, numeral ou adjetivo; se o substantivo no vier
especificado, as expresses BOM, PROBIDO e NECESSRIO no flexionaro.
Exemplos
Sade bom durante toda a vida. Mas a sade dela boa.
Proibido permanncia de veculos na entrada do prdio.
necessria a condio de scio para votar na assemblia.
8.3.7 Os nomes das cores
8.3.7.1 Cores simples
Como funcionam: as cores simples so formadas por uma palavra; s flexionaro as que
forem efetivamente adjetivos; os nomes de cores provindos de substantivos, no
flexionaro.

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PORTUGUS

Exemplos
Blusas vermelhas e cales amarelos. Camisetas rosa e cales cinza.
Ternos azuis. Paredes pssego. Lenos roxos. Casacos areia.
Adjetivos: branco, bege, castanho, amarelo, vermelho, verde, azul marrom, bord, roxo e
preto.
Substantivos usados como adjetivos: laranja, limo, uva, abacate, pssego, violeta, rosa,
cinza, terra, areia, gelo, pastel ...
8.3.7.2 Cores compostas
Como funcionam: quando vier formada por dois adjetivos, flexionar apenas o segundo
elemento; se pelo menos um dos termos for substantivo, nenhum flexionar.
Exemplos
Trajava calas azul-escuras e blusas azul-claras.
Vimos dois automveis verde-musgo e uma motocicleta amarelo-ouro.
Eram cinza-escuro os ternos escolhidos para a cerimnia.
Observao importante: azul-marinho e azul celeste so invariveis.

9. REGNCIA VERBAL
9.1 Transitividade dos Verbos
Intransitivos

Transitivos diretos

Transitivos indiretos

No exigem objeto,
pois possuem
sentido completo.
Nascer, viver,
bastar...

Exigem objeto direto


(dispensam o uso de
preposio).

Exigem objeto
indireto (exigem
preposio).

Olhar, ver, fazer...

Gostar, necessitar...

Transitivos diretos
indiretos
Exigem dois objetos:
um direto e um
indireto).
Pagar, preferir,
perdoar...

9.2 Regncia de alguns verbos de uso freqente.


Implicar
Preferir
Ir, voltar, chegar
Morar, residir, estar
situado
(residente, sito)

VTD acarretar

Estudar implica disciplina.

VTI envolver-se
VTDI algo a algo

A jovem implicou-se em crimes.


Prefiro gua a refrigerante.

Exigem a preposio
A
Exigem EM e flexes

Fui ao mdico.
Voltaremos ao escritrio.
Chegou a Porto Alegre h pouco.
Morava na Rua dos Andradas...
... residente e domiciliado na Praa da
Saudade...

9.3 Regncia de alguns verbos com sentidos e regncias diferentes.


Aspirar
Assistir
Visar
Proceder

VTD Aspiramos poeira.


(=Inalamos)
VTD O mdico assistiu o paciente.
(=atendeu)
VTD Visou o documento.
(=Assinou, passou o visto)
VTI Procedia de famlia humilde.
(=Era originria, vinha de)

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16

VTI Aspiras aprovao? (=Desejas)


VTI Assista programao.
(=Veja)
VTI Visamos ao conforto de todos.
(=Desejamos)
VTI Proceda ao leilo.
(=Faa, providencie)

PORTUGUS

Observaes sobre assistir e proceder


ASSISTIR tambm significa MORAR, RESIDIR, sendo VTI e exigindo EM. PROCEDER tem
outros dois significados: COMPORTAR-SE e TER CABIMENTO (em ambos os significados,
intransitivo).
9.4 Regncia de alguns verbos de uso freqente na linguagem jurdico-administrativa.
Tais verbos so transitivos diretos indiretos e podem sofrer a mudana do objeto direto
pelo indireto e vice-versa. H de se cuidar, porm, que haja dois objetos, um de cada
natureza.
Informar
Avisar
Notificar
Cientificar

Informe os alunos de que as


provas ocorrero dia 15.
Avisei os participantes do horrio
da chegada
Notificaram o infrator da multa.
Cientifique o autor do prazo de
recurso.

Informe aos alunos que as provas


ocorrero dia 15.
Avisei aos participantes o horrio da
chegada.
Notificaram ao infrator a multa.
Cientifique ao autor o prazo de recurso.

9.5 Regncia de Esquecer e Lembrar.


Os verbos esquecer e lembrar podem ser transitivos diretos quando no acompanhados
de pronomes oblquos tonos. E, quando acompanhados, funcionaro como transitivos
indiretos.
Os convidados esqueceram os
documentos.
Ela lembrou as datas.

Esquecer
Lembrar

Os convidados se esqueceram dos


documentos.
Ela se lembrou das datas

Funcionam de igual forma os verbos aproveitar e utilizar.


9.6 Regncia de outros verbos de uso freqente.
Pagar, perdoar, pedir
(exigem objeto direto e
indireto com preposio A)
Agradar (exige a
preposio A)
responder, obedecer
(exigem A)
querer
custar

Pagamos a conta ao armazm.


Perdoe a ofensa ao amigo.
Pediremos informaes secretaria.
As notcias no agradaram ao convidado.
Responda s questes.
Obedea ao regulamento.
VTD desejar Queremos paz.
VTI querer bem, gostar Queira bem aos seus irmos.
Custou-nos chegar aqui.
Custa-me entender o texto.

9.7 Emprego do O e do Lhe.


Objetos
Diretos em geral o, os, a, as
Indiretos humanos lhe,
lhes

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Ns vimos a garota na porta do mercado.


Ns A vimos na porta do mercado.
Paguei a conta.
Paguei-A.
Entreguei o pacote ao encarregado.
Entreguei-LHE o pacote.

17

PORTUGUS

9.8 Emprego dos pronomes relativos precedidos ou no de preposio.


9.8.1 Que, quem, qual, onde.
Observe as seguintes frases.
Esta a obra que vi exposta no museu de arte.
Esta a obra de que falamos na viagem.
Eis a jovem por quem o colega se apaixonou.
Na primeira frase, no ocorreu preposio antes do pronome relativo que, porque o verbo da orao
(ver) transitivo direto.
Na segunda e terceira frases, os dois pronomes relativos (que na segunda e quem na terceira)
vieram precedidos de preposio, porque os verbos falar e apaixonar-se so transitivos indiretos (quem
fala fala de e quem se apaixona se apaixona por).
9.8.2 Cujo
Observe as seguintes frases.
A casa cuja pintura foi refeita ser leiloada em breve.
A casa de cuja fachada gostamos muito est venda.
Na primeira frase, no ocorreu preposio antes do pronome relativo cujo, porque o verbo refazer
transitivo direto. J na segunda frase, o pronome cujo aparece precedido de preposio de, porque o
verbo gostar assim o exige.

10. COLOCAO PRONOMINAL


10.1 Quadro Geral dos Pronomes Oblquos tonos
Pronome
Pessoa

me
1 sg.

te
2 sg.

se
3
sg./pl.

nos
1 pl.

vos
2pl.

lhe(s)
OI hum.

o(a)(s)
OD em
geral

10.2 Colocaes
10.2.1 Prclise ( pronome antes do verbo)
Ocorrer prclise quando houver elementos de atrao, de acordo com o quadro abaixo.
Elementos de atrao
advrbio no virgulado
pronome relativo
pronome indefinido
pronome interrogativo
conjuno subordinativa

Exemplos
No SE constroem mais automveis somente de
metal.
O menino que NOS orientou guia-mirim.
Ningum TE ajudou quanto teu pai.
Quanto LHE custou o processo?
Embora SE fizesse de vtima, era o algoz.

10.2.2 Mesclise (pronome no meio do verbo)


Ocorrer mesclise com verbos no futuro do presente e do pretrito, se no houver razo para a
prclise.
Providenciar-SE-o as credenciais em seguida. Expedir-SE-iam os alvars se a
documentao estivesse atualizada. Entregar-ME-iam as provas se eu delatasse os
parceiros.

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18

PORTUGUS

10.2.3 nclise (pronome depois do verbo)


Ocorrer nclise no incio de frase ou orao e nos demais casos em que no for possvel a
prclise.
Entreguem-SE as certides. Por favor, diga-ME onde fica tal rua. Atualmente, fabricamSE tnis at para crianas que ainda no caminham.
10.3 Nas locues verbais, a colocao , de regra, livre, considerando-se o costume da lngua.
preciso observar, porm, que o verbo principal na forma de particpio no aceita nclise. Nos
demais casos, a colocao livre. Observe:
Prclise ao auxiliar
nclise ao auxiliar
nclise ao principal

Os trabalhadores SE tm retirado mais cedo.


Os trabalhadores tm-SE retirado mais cedo.
As candidatas vo apresentar-SE amanh.

10.4 Acomodaes dos pronomes oblquos tonos aos verbos.


10.4.1 Verbos terminados em R, S e Z + o, os, a, as
Cortam-se R, S e Z finais e se soma L aos pronomes: fazer+as = faz-las;
comprometer+os = compromet-los; mandamos+as = mandamo-las; fiz+os = fi-los...
10.4.2 Verbos terminados em M e E + o, os, a, as
Acrescenta-se N aos pronomes: demitiram+o = demitiram-no; pe+as = pe-nas.
10.4.3 Verbos terminados em MOS + nos
Corta-se o S final do verbo: demoramos+os = demoramo-nos.

11. EMPREGO DA CRASE


11.1 Estrutura da Crase
Verbo ou nome que exige
preposio a

palavra feminina

Atenderemos

populao carente.

Estava apto

direo do setor.

Tinha tendncia

embriaguez.

Passou rente

parede da casa.

11.2 Crase Proibida


No existe crase antes de
1. palavra masculina

Exemplos
O sol estava a pino. Viajou a trabalho.

2. verbo
3. expresso de tratamento

Comear a chover em breve.


Enviaremos ofcio a Vossa Excelncia.

4. pronome indefinido

Isso no interessa a ningum.

5. pronome pessoal

Referiu-se a mim, a ti e a ela.

6. pronome demonstrativo

Remeta a carta a essa empresa.

7. uma

Dirigiu-se a uma farmcia daquela rua.

8. no a singular antes de palavra no


plural

Fez crticas a pessoas ligadas ao setor.

9. entre palavras repetidas

Ficaram cara a cara, frente a frente.

10. depois de preposio


Prof. Alberto Menegotto

A aula foi adiada para as 16h.

19

PORTUGUS

Entenda por qu: nos casos 1 a 9, o a que aparece nos exemplos apenas preposio; no h
crase nesses casos, porque no existe o segundo a, que o artigo. No caso 10, porm, o a que
aparece no exemplo artigo; nesse ltimo caso tambm no h crase, porque falta o primeiro a,
que preposio.
11.3 Pode Haver Crase
Caso

Quando

antes de indicaes horrias

Somente em hora
determinada.

antes de nome prprio


feminino

Opcionalmente.

antes de QUE e DE
antes de nome de localidade

Se houver palavra feminina


subentendida entre o A e o
QUE ou DE.
Somente nas localidades
femininas.

Exemplos
Iniciaremos os debates s
15h e encerraremos s
18h30min.
Faremos homenagem
Marcela/a Marcela.
Sua lealdade semelhante
de seu pai.
Foi Bahia e a Santa
Catarina.
Foi Santa Catarina das
belas praias.
A cerimnia qual
comparecemos terminou
cedo. (O evento ao qual
comparecemos...)

antes de nome de localidade


especificada

Sempre.

antes de QUAL e flexo

Se A QUAL puder ser


substitudo por AO QUAL no
masculino.

antes de pronomes
possessivos femininos

Opcionalmente, se o A e o
possessivo vierem no
singular; obrigatoriamente,
se ambos vierem no plural.

Enviaram brindes /a sua


matriz e s suas filiais.

Se forem substituveis por A


ISSO, A ESSE(A) (s).

O jornal referiu-se quele


senador. (... a esse...)

Sempre.

Bife milanesa.
Namoravam antiga.

no a inicial dos
demonstrativos AQUILO,
AQUELE(A)(S)
antes das palavras moda ou
maneira, mesmo
subentendidas
nas locues adverbiais
femininas
Antes das palavras casa,
terra, altura e distncia

Sempre.
Somente se vierem
especificadas.

em expresses como vista


e outras
depois da preposio at

Opcionalmente.
Opcionalmente.

Fazia tudo s claras. Viajou


s custas do pai.
Fui a casa.
Fui casa de amigos.
Comportou-se a altura.
Comportou-se altura de um
diplomata.
Vendeu a/ vista.
A polcia foi recebida a/ bala.
Foram at as/s margens.

12. CONJUGAO VERBAL


12.1 Noes Bsicas
12.1.1 Modo Verbal
Modo verbal a viso psicolgica em que se coloca a ao verbal.
12.1.2 Tempo Verbal
Tempo verbal a situao cronolgica em que se instala a ao verbal.
12.1.3 Pessoa Verbal
Pessoa verbal o agente da ao verbal.

Prof. Alberto Menegotto

20

PORTUGUS

12.1.3.1 As pessoas verbais


singular

plural
1 ns
2 vs
3 eles (as)

1 eu
2 tu
3 ele(a)
12.1.4 Terminaes Verbais
ordem
1
2
3

terminao
- ar
- er
- ir

exemplos
andar, amar, estar, caminhar...
receber, ter, dizer, fazer...
dormir, referir, induzir, ferir...

12.1.4.1. A terminao -OR


Pertence ao verbo PR e seus derivados (COMPOR, REPOR, OPOR...)
12.1.5 Formas Nominais
forma
infinitivo
gerndio

terminao
-r
-ndo

exemplos
andar, viver, sorrir...
andando, vivendo, sorrindo...

particpio

-ado,-ido

andado, vivido, sorrido...

12.1.5.1 Observao sobre os particpios irregulares.


algumas terminaes
-RTO, -STO, -ITO ...

exemplos
aberto, posto, feito...

12.1.5.2 Observao sobre o verbo VIR.


O verbo VIR possui forma nica para particpio e gerndio: VINDO.
Observe os exemplos:
particpio: Elas tm VINDO diariamente a esta biblioteca.
Troca-se por: Elas tm ESTUDADO diariamente nesta biblioteca.
gerndio: Elas esto VINDO no mesmo avio.
Troca-se por:Elas esto VIAJANDO no mesmo avio.
12.2 Quadro Geral dos Tempos e Modos
Indicativo
Indicativo o modo pelo qual se expressa ao certa e incondicional.
pessoa
verbal
eu
tu
ele(a)
ns
vs
eles (as)

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presente

pretrito perfeito

pretrito imperfeito

trabalho
trabalhas
trabalha
trabalhamos
trabalhais
trabalham

trabalhei
trabalhaste
trabalhou
trabalhamos
trabalhastes
trabalharam

trabalhava
trabalhavas
trabalhava
trabalhvamos
trabalhveis
trabalhavam

21

PORTUGUS

pessoa
verbal
eu
tu
ele(a)
ns
vs
eles(as)

pretrito mais-queperfeito
trabalhara
trabalharas
trabalhara
trabalhramos
trabalhreis
trabalharam

futuro do presente

futuro do pretrito

trabalharei
trabalhars
trabalhar
trabalharemos
trabalhareis
trabalharo

trabalharia
trabalharias
trabalharia
trabalharamos
trabalhareis
trabalhariam

Subjuntivo
Subjuntivo o modo pelo qual se expressa ao condicionada.
pessoa
verbal
eu
tu
ele(a)
ns
vs
eles (as)

presente

pretrito imperfeito

futuro

trabalhe
trabalhes
trabalhe
trabalhemos
trabalheis
trabalhem

trabalhasse
trabalhasses
trabalhasse
trabalhssemos
trabalhsseis
trabalhassem

trabalhar
trabalhares
trabalhar
trabalharmos
trabalhardes
trabalharem

12.2.1 Formao do futuro do subjuntivo


Tempo primitivo
PRETRITO
PERFEITO DO
INDICATIVO
3 pessoa do plural
foram, vieram,
voltaram, viram,
andaram...

Tempo derivado
FUTURO DO
SUBJUNTIVO

subtrai-se

am

1 pessoa do singular
quando eu
For, vier, voltar, vir,
andar...

Imperativo
Imperativo o modo pelo qual se expressa ordem ou solicitao.
pessoa verbal
2 do singular
3 do singular
1 do plural
2 do plural
3 do plural

afirmativo
tu
voc
ns
vs
vocs

negativo
tu
voc
ns
vs
vocs

No
No
No
No
No

12.2.2 Formao do Imperativo


Presente do
indicativo
trabalho
trabalhas
trabalha
trabalhamos
trabalhais
trabalham

Imperativo
Afirmativo
trabalha tu
trabalhe voc
trabalhemos ns
trabalhai vs
trabalhem vocs

Presente do
Subjuntivo
trabalhe
trabalhes
trabalhe
trabalhemos
trabalheis
trabalhem

Imperativo Negativo
No trabalhes tu
No trabalhe voc
No trabalhemos ns
No trabalheis vs
No trabalhem vocs

Observao: a passagem do presente do indicativo para o imperativo afirmativo, nas pessoas tu


e vs, sofrer o corte do S final.
Por exemplo: tu andas

Prof. Alberto Menegotto

anda tu

22

PORTUGUS

12.2.2.1 Formao prtica do imperativo em VOC e TU.


afirmativo
Pres. do subj.
Pres. do ind. (menos S)

voc
tu
voc
tu

negativo
Pres. do subj.
Pres. do subj.

V e volte logo; no se demore.


Vai e volta logo; no te demores.

12.3 Verbos terminados em EAR.


formas rizotnicas
formas arrizotnicas
so as que apresentam tonicidade na raiz do so as que apresentam tonicidade fora da
verbo
raiz do verbo
eu freio
ns freamos
tu freias
vs freais
ele(a) freia
eles(as) freiam
Exemplos: granjear, cear, alhear, abigear, folhear, frear...
12.4 Verbos terminados em IAR.
formas rizotnicas

formas arrizotnicas
ns avaliamos
Vs avaliais

eu avalio
tu avalias
ele(a) avalia
eles(as) avaliam

Exemplos: afiar, desafiar, ampliar, aviar, desfiar, avaliar, premiar ...


12.5 Os verbos da turminha do MRIO Mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar.
formas rizotnicas
funcionam
como
as
formas
terminadas em EAR
eu medeio, anseio, remedeio...
tu medeias
ele(a) medeia
eles(as) medeiam

formas arrizotnicas
verbais funcionam
como
as
formas
verbais
terminadas em IAR
ns mediamos, ansiamos, remediamos
vs mediais

12.6 Verbos Derivados


O que so? So verbos formados pela soma de prefixos a verbos primitivos. Exemplos:
rever, impor, recompor...
12.6.1 Como funcionam?
Devem ser conjugados como os primitivos.
prefixos
REDECOMSUINTERIM-

presente do
indicativo
ponho
pes
pe
pomos
pondes
pem

pretrito perfeito

futuro do subjuntivo

pus
puseste
ps
pusemos
pusestes
puseram

puser
puseres
puser
pusermos
puserdes
puserem

Concluso: bastar conjugar o verbo na sua forma primitiva e somar o prefixo para obter
o derivado.

Prof. Alberto Menegotto

23

PORTUGUS

12.6.1.1 Excees regra.


prover
Significa sustentar, administrar. No se conjuga
como o primitivo VER.
ver (primitivo)
Pretrito perfeito
eu vi
tu viste
ele(a) viu
ns vimos
vs vistes
eles(as) viram

prover (derivado)
Pretrito
perfeito
eu provi
tu proveste
ele(a) proveu
ns provemos
vs provestes
eles(as) proveram

requerer
Significa solicitar direito que se tem ou se supe
ter. No se conjuga como o primitivo QUERER.
querer (primitivo)
Pretrito
perfeito
eu quis
tu quiseste
ele(a) quis
ns quisemos
vs quisestes
eles(as) quiseram

requerer (derivado)
Pretrito perfeito
eu requeri
tu requereste
ele(a) requereu
ns requeremos
vs requerestes
eles(as) requereram

12.7 Reaver um verbo especial.


O que significa e como funciona?
Reaver significa recuperar, resgatar. derivado de HAVER e s poder ser conjugado nas
pessoas, tempos e modos em que o verbo HAVER apresentar a letra V.
Exemplos
haver
presente do
indicativo
hei
hs
h
havemos
haveis
ho

reaver
presente do
indicativo
reavemos
reaveis
-

haver
presente do
subjuntivo
haja
hajas
haja
hajamos
hajais
hajam

reaver
presente do
subjuntivo
-

haver
pretrito
perfeito
houve
houveste
houve
houvemos
houvestes
houveram

reaver
pretrito
perfeito
reouve
reouveste
reouve
reouvemos
reouvestes
reouveram

12.8 Verbos abundantes.


O que so? So os que possuem duas formas vlidas de particpio.
Exemplos: imprimido/impresso; salvado/salvo...
Como funcionam? De acordo com o verbo auxiliar (veja quadro abaixo)
verbo auxiliar
TER ou HAVER
SER ou ESTAR

forma do particpio
regular (-ado - -ido)
irregular

Exemplos
As crianas tinham salvado os dois ces do sacrifcio.
Os dois ces foram salvos do sacrifcio.
Ateno para os seguintes verbos:
Os verbos ...
ganhar
pagar
gastar
abrir
escrever
pegar
chegar
Prof. Alberto Menegotto

... apresentam os seguintes particpios na


forma culta
ganho
pago
gasto
aberto
escrito
pegado
chegado

24

PORTUGUS

13. VOZES VERBAIS


Vozes so a forma em que se apresenta o verbo para indicar a relao que h entre ele e
o seu sujeito.

13.1 Processo de Apassivamento e Retorno Voz ativa


Funes da ativa...
sujeito
verbo
objeto

... transformam-se na passiva em


agente da passiva
particpio, recebendo um verbo SER auxiliar
sujeito da passiva

Exemplo
Um vento sbito destelhou centenas de casas no litoral catarinense.
Centenas de casas no litoral catarinense foram destelhadas por um vento sbito.
13.2 Processo de Passagem da Analtica Para a Sinttica
a) O particpio assume a forma do verbo ser auxiliar e recebe a partcula se.
b) O verbo ser auxiliar desaparece.
Exemplo
Os automveis daquela empresa foram vendidos.
Venderam-se os automveis daquela empresa.

14. DISCURSO DIRETO E INDIRETO


Discursos so as modalidades da fala.

14.1 Quadro Tcnico de Transposio do Discurso Direto para o Indireto


Discurso Direto
Discurso Indireto
pronomes eu, me, mim, comigo, ns, nos, ele, ela, se, o, a, lhe, si, consigo, eles, elas,
conosco
os, as, lhes
presente do indicativo
pretrito imperfeito do indicativo
pretrito perfeito do indicativo
pretrito mais-que-perfeito do indicativo
futuro do presente do indicativo
futuro do pretrito do indicativo
presente do subjuntivo
futuro do subjuntivo
pretrito imperfeito do subjuntivo
imperativo
este, esta, isto
aquele, aquela, aquilo
aqui, c
ali, l
agora, hoje
naquela ocasio, naquele dia, etc.
14.2 Quadro de Exemplos de Transposio do Discurso Direto para o Indireto
Discurso Direto
1. A inspetora disse-lhe:
Eu o conheo.
2. Apontou para o prdio e falou:
Isto aqui uma construo forte.
3. Lauro lanou-lhe um olhar severo,
pedindo:
Pare com essas brincadeiras.

Prof. Alberto Menegotto

Discurso Indireto
A inspetora disse-lhe que ela o conhecia.
Apontou para o prdio e falou que aquilo ali
(ou l) era uma construo forte.
Lauro lanou-lhe um olhar severo, pedindo
que parasse com aquelas brincadeiras.

25

PORTUGUS

15. COORDENAO E SUBORDINAO


15.1 Processo de Coordenao
orao coordenada assindtica
Os textos ficaram prontos,

nexo
mas

orao coordenada sindtica ...


ainda no foram revisados.

15.2 Quadro Geral das Conjunes Coordenativas


CLASSIFICAO
aditivas

CONJUNES
e, nem
mas, porm, todavia,
contudo, no entanto,
entretanto, no obstante
ou, ou ... ou, ora ... ora, nem
... nem, seja ... seja, quer ...
quer
logo, portanto, por isso, por
conseqncia, por
conseguinte,
conseqentemente,
conseguintemente
pois, porque

adversativas
alternativas

conclusivas
explicativas

RELAO DE IDIA
adio
oposio
alternncia

concluso
explicao

Observe as seguintes frases:


As condies de trabalho eram adequadas. O salrio era muito bom.
As condies de trabalho eram adequadas,

orao coordenada assindtica

nexo

o salrio era muito bom.


orao coordenada sindtica
aditiva

As condies de trabalho eram adequadas. O salrio era muito baixo.


As condies de trabalho eram adequadas,

mas

orao coordenada assindtica

nexo

o salrio era muito baixo.


orao coordenada sindtica
adversativa

No fique preocupado. Tudo dar certo.


No fique preocupado,

porque

orao coordenada assindtica

nexo

tudo dar certo


orao coordenada sindtica
explicativa

15.2 Processos de Subordinao


orao principal
Gostava de brincar com crianas
nexo
Embora

nexo
embora

orao subordinada
no quisesse ter filhos.

orao subordinada
gostasse de brincar com crianas,

orao principal
nunca quis ter filhos.

orao...
As rvores,

Prof. Alberto Menegotto

nexo

orao subordinada

ainda que

tivessem sido podadas,

26

...principal
apresentavam copas
exuberantes.

PORTUGUS

15.3 Quadro Geral das Conjunes Subordinativas


CLASSIFICAO

CONJUNES
se, contanto que, desde que,
caso
embora, ainda que, mesmo
que, em que pese,
conquanto, posto que
conforme, segundo,
consoante
como, tal como, tanto como,
tal qual, tanto quanto
to, tal, tamanho, tanto ... que
porque, porquanto, j que,
visto que, uma vez que, haja
vista que
proporo que, medida
que, ao passo que
quando, enquanto
para, a fim de, a fim de que

condicionais
concessivas
conformativas
comparativas
consecutivas
causais
proporcionais
temporais
finais

RELAO DE IDIA
condio
oposio
conformidade
comparao
conseqncia
causa
proporcionalidade
tempo
finalidade

Observe as seguintes frases.


Ns fomos chamados
orao principal

quando
nexo

a situao se complicou.
orao subordinada adverbial temporal

Ele nos visitar amanh


orao principal

se
nexo

lhe derem folga.


or. sub. adverbial condicional

Se

tudo correr bem,

nexo

or. sub. adv. condicional

Os meninos,
orao...

quando
nexo

os resultados da apurao sero


conhecidos ainda hoje.
orao principal

foram interrogados,
or. sub. adv. temporal

denunciaram o malfeitor.
... principal

15.3.1 Os nexos polissmicos


H muitas palavras em Lngua Portuguesa que apresentam polissemia, isto , podem ser
empregadas com sentidos diferentes. Tudo, na verdade, depende do contexto. Entre os nexos,
existem dois polissmicos:
15.3.1.1 O nexo COMO pode ser
causal
conformativo
comparativo

= porque e no
incio da orao
= conforme ou
segundo
= tal qual

A raposa, como no pde alcanar as uvas,


desdenhou o pomar.
As tabelas de frete sero mantidas como determinou
o setor de transporte.
Gritava e gesticulava como se fosse louca.

15.3.1.2 O nexo DESDE QUE pode ser


condicional

= se/caso

temporal

= desde quando

Retornaria festa desde que lhe dessem carona.


Todos ficaram aguardando o reaparecimento do
ator desde que ele saiu de cena.

15.4 Exerccios de Fixao


Usando o quadro de convenes abaixo, indique o nmero da idia presente nas oraes
subordinadas destacadas.
1. causa
2. condio
3. comparao
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4. finalidade
5. tempo
6. conseqncia

27

7. conformidade
8. concesso
9. proporo
PORTUGUS

Orao
O dia estava to frio, que pouca gente saiu s ruas.
Ele sempre se portou como se fosse um garoto mimado.
Como havia chovido na vspera, estava muito mido.
Tudo aconteceu como havia sido planejado.
Ficou presente para que no o enganassem nas contas.
Ainda era muito cedo, mesmo assim iniciamos a marcha.
Se as condies permitirem, a discusso ser reaberta.
Desde que ele partiu, seus filhos vivem com os avs.
Ela se afastou dele medida que o conheceu melhor.

Conveno

16. TERMOS DA ORAO


16.1 Quadro Geral dos Termos da Orao
Essenciais

Sujeito
Predicado

Integrantes

Objeto Direto
Objeto Indireto
Complemento Nominal
Predicativo
Agente da Passiva

Acessrios

Aposto
Vocativo
Adjunto Adverbial
Adjunto Adnominal

preciso observar, portanto, que os termos da orao nada mais so do que as funes sintticas que
as palavras e expresses exercem dentro da orao.
16.1.1 Essenciais
16.1.1.1 Sujeito o agente da ao verbal
Busca-se o sujeito por meio da pergunta: QUEM QUE + VERBO?
16.1.1.1.2 Classificao do Sujeito
Simples formado por um ncleo.
As ltimas encomendas chegaram ao Brasil em agosto.
O ncleo encomendas.
Composto formado por dois ou mais ncleos.
frica e sia so continentes exticos para a nossa cultura.
Os ncleos so frica e sia.
Desinencial indicado pela desinncia de pessoa presente no verbo.
Fomos felizes. Ests satisfeito com os resultados?
Na primeira frase, a desinncia mos permite identificar o sujeito ns; na segunda, a desinncia s
permite identificar o sujeito tu.
Indeterminado apresenta-se pelas seguintes estruturas:
a) verbo na 3 pessoa do plural Furaram o cerco da polcia.
b) verbo intransitivo + se Vive-se bem em algumas cidades daquele pas.
c) Verbo transitivo indireto + se Precisa-se de atendentes.
Inexistente diz-se quando a orao apresenta verbo impessoal
Faz muitos anos que chove na Pscoa.
Haver dissidncias em breve.
16.1.1.2 Predicado tudo o que se diz do sujeito
Retirando-se o sujeito, o que sobra na orao o predicado.

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28

PORTUGUS

16.1.1.3 Classificao do Predicado


Verbal formado por verbo intransitivo ou transitivo.
As procuradoras do ru apresentaram procuraes hoje.
Seu ncleo o prprio verbo.
Nominal formado por verbo de ligao.
Todos pareciam muito entusiasmados naquela ocasio.
Seu ncleo ser um nome (adjetivo ou advrbio).
Verbo-Nominal formado por dois ncleos verbal e nominal.
As atletas chegaram muito cansadas ao hotel.
Os ncleos so chegaram e cansadas.
16.1.2 Integrantes
16.1.2.1 Objeto direto a palavra ou expresso que integra o sentido de um verbo transitivo direto.
Todos pretendiam ver a jovem modelo.
Queres uma taa de champanha?
16.1.2.2 Objeto indireto a palavra ou expresso que integra o sentido de um verbo transitivo
indireto.
Gosta imensamente de pintura impressionista.
Aspirava ao progresso da vila de que era fundador.
16.1.2.3 Complemento nominal a palavra ou expresso que integra o sentido de um nome
(substantivo, adjetivo e advrbio) de sentido incompleto.
Saudade de casa contente com os fatos novos rente casa verde
A fixao da multa ser decidida por uma comisso de condminos.
Era vido por notcias da Itlia.
A escola ficava perto da delegacia.
16.1.2.4 Predicativo o termo ou expresso que se associa ao verbo de ligao, integrando-lhe
sentido.
As senhoras pareciam confusas e revoltadas com o descaso do porteiro.
16.1.2.4.1 Classificao do Predicativo
Do sujeito Animais de estimao estavam sendo vacinados.
O predicativo qualifica o sujeito (animais).
Do objeto Vimos animais sendo vacinados ontem.
O predicativo qualifica o objeto (animais).
16.1.2.5 Agente da passiva o termo que corresponde, na ativa, ao sujeito.
A conta pblica sempre ser paga pelo povo.
(Na ativa: O povo sempre pagar a conta pblica.)
Duas das cartas encontradas foram escritas pelo dono do hotel.
(Na ativa: O dono do hotel escreveu duas das cartas encontradas.)
16.1.3 Acessrios
16.1.3.1 Aposto a palavra ou expresso que qualifica algum ou algo.
Roberto Rodrigues, mdico legista, far palestra sobre morte sbita.

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29

PORTUGUS

16.1.3.2 Vocativo a palavra ou expresso empregada para se dirigir a algum ou algo.


Preste ateno, meu amigo, s notcias que esto sendo veiculadas.
16.1.3.3 Adjunto adverbial palavra ou expresso empregada para revelar ou esclarecer uma
circunstncia de tempo, lugar, modo...
As denncias, na atualidade, chegam s raias da banalidade.
Naquele rancho beira da estrada, morava um casal de agricultores.
16.1.3.4 Adjunto adnominal a palavra ou expresso que se une ao nome, como artigo, numeral,
adjetivo...
Motorista de txi chapu de palha anel de ouro cadeira de vime
As duas primeiras candidatas escolhero a cidade onde trabalharo.

17. PONTUAO
17.1 Casos de Vrgula I
A vrgula empregada para
a) separar elementos de igual
Os pais, os alunos, os professores e a comunidade
funo sinttica
reconstruiro o ginsio de esportes.
b) separar oraes coordenadas Fizemos o que era possvel, mas no conseguimos salvar
(exceto iniciadas por E)
as cpias do contrato.
c) marcar a supresso
Ela uma lutadora; seu filho, um exemplo.
intencional do verbo
17.1.1 O Caso da Vrgula Antes do E
unindo sujeitos iguais = sem
vrgula
unindo sujeitos diferentes =
com vrgula

As pessoas investem em educao e ampliam seus


horizontes culturais.
As pessoas investem em cultura, e a sociedade ganha em
qualificao.

17.2 Casos de Vrgula II


A vrgula empregada para
a) isolar o aposto

O vizinho, um aposentado de 70 anos, era o guardio da rua.

b) isolar o vocativo
c) isolar adjunto adverbial
deslocado
d) isolar orao subordinada
adverbial deslocada

Por piedade, Gensio, deixe essa criana brincar agora.


As lunetas, quela hora da noite, j no se prestavam a
enxergar janelas indiscretas.
Tales, quando comprava o jornal, lia as notcias para todos
da famlia.

e) isolar predicativo deslocado Nervosa, a senhora pediu licena para deixar o hospital.
Naquela poca, era interessante saber dos fatos pelos
f) isolar conjuno adversativa
colegas; hoje, porm, sabe-se de tudo pelos meios de
e conclusiva deslocada
comunicao.
g) isolar orao adjetiva
As crianas, que esto em formao, merecem amparo.
explicativa
Observao - o isolamento do adjunto adverbial deslocado opcional, mas aconselhvel.
Observao - as oraes subordinadas adjetivas restritivas no levam vrgulas: As crianas
que sofrem de algum mal merecem cuidados especiais.

Prof. Alberto Menegotto

30

PORTUGUS

Equivalncias entre sinais de pontuao


Nos casos de isolamento, as vrgulas podem ser substitudas por travesses ou por
parnteses, sem que isso cause alterao no sentido do texto.
17.3 Casos de Dois-Pontos
O dois-pontos empregado para introduzir
a) citao
b) aposto
c) explicao
d) enumerao

A depoente afirmou: Meu filho no retornou para casa.


Todos nos passaram uma segurana: que no haveria aumento de
impostos.
Ela o expulsou da reunio: ele estava insuportvel.
Traga da feira o seguinte: feijo, linguia, farinha e charque.
Equivalncia entre sinais de pontuao

O dois-pontos pode ser substitudo, em qualquer dos casos, por travesso.


17.4 Casos de Ponto-e-Vrgula
O ponto-e-vrgula empregado para
a) separar oraes coordenadas
de sentidos opostos sem conetivo
b) separar oraes coordenadas
adversativas e conclusivas de
conetivo deslocado

Para alguns, liberdade um direito; para outros, um


sonho.
Ns viajaremos ainda hoje; alguns, porm, s seguiro
amanh.

18. SEMNTICA E SIGNIFICAO DAS PALAVRAS


18.1 Semntica a parte da Gramtica que trata da significao das palavras e expresses.
Em NOITE MORTE DIA SOL CHUVA RISO CHORO INCIO FIM, h relaes de
sinonmia e antonmia, mas, sem dvida, tais palavras podem ser agrupadas em grupos
semnticos.
Por exemplo: semanticamente, podem-se agrupar as palavras NOITE e DIA como
antnimas, assim como se pode relacionar SOL e CHUVA. Mas tambm possvel
relacionar CHORO e MORTE como conseqentes.
18.1.1 Sinonmia
Parte da gramtica que se ocupa de termos que tm igual significado: CRIANA e INFANTE,
por exemplo. Mas preciso observar que a sinonmia pode ocorrer entre termos diferentes,
mas contextualmente prximos ou equivalentes.
18.1.2 Antonmia
Parte da gramtica que se ocupa de termos de significados contrrios, como, por exemplo,
MORTE e VIDA. Mas preciso observar que a antonmia pode ocorrer entre termos
diferentes, mas contextualmente opostos.
18.1.3 Homonmia
Do Grego homs (igual) + onma (nome), homnimos so palavras idnticas na grafia e na
pronncia, distinguindo-se apenas na semntica. Por exemplo:
so

Prof. Alberto Menegotto

1. sadio (latim = sanus)


2. santo (latim = sanctus)
3. verbo ser (latim = sunt)

31

PORTUGUS

18.1.4 Paronmia
So vocbulos que apresentam semelhana na grafia e/ou na pronncia. Por exemplo:
discriminar
descriminar

= diferenciar
= inocentar

18.1.4.1 Lista de Alguns Parnimos Mais Empregados


Palavra
acender
ascender
acento
assento
acerto

Significado
atear fogo
elevar-se
sinal grfico
banco
preciso

Palavra
cesta
sexta
concertar
consertar
espectador

asserto

afirmao

expectador

aprear
apressar

arcar o preo
acelerar

esperto
experto

rea

superfcie

expiar

ria

cantiga

esterno

arrear
arriar
arrochar
arroxar
caar
cassar
carear
cariar
cegar
segar
cela
sela
censo
senso
cerrar
serrar
cesso
seo (seco)
sesso
cheque

pr arreios
baixar
apertar
tornar roxo
apanhar, perseguir
invalidar, destituir
confrontar, acarear
criar crie
privar da viso
ceifar
cubculo
arreio
recenseamento
juzo
fechar
cortar
ato de ceder
parte, setor
reunio
ordem de pagamento
lance de xadrez;
chefe de tribo oriental

externo
estrato
extrato
era
hera
incerto
inserto
incipiente
insipiente
lao
lasso
maa
massa
pao
passo
peo
pio
tacha
taxa
vs

Significado
balaio
numeral
harmonizar
remendar, reparar
assistente
quem est na
expectativa
astuto
perito
pagar com
sofrimento; reparar
falta
nome de um osso do
peito (anatomia
humana)
que est por fora
tipo de nuvem
perfume; resumo
poca
planta
duvidoso
introduzido
principiante
ignorante
n
frouxo, cansado
clava
mistura com farinha
palcio
ato de avanar o p
servial de estncia
brinquedo
prego
imposto
pronome pessoal

voz

som da laringe

xeque

19. INTERPRETAO DE TEXTOS


19.1 Por que interpretar textos?
Modernamente, os concursos pblicos em geral tm submetido os candidatos a testes de
compreenso de leitura, apresentando propostas que pem prova a ateno e o raciocnio. Para tanto,
quem se submete a interpretar textos, seja para responder a questes de concursos, seja pela atividade
profissional que exerce, precisa entender os mecanismos dos textos.
19.2 Tipos de Testes
As bancas dos concursos pblicos tm renovado e aperfeioado o antigo modelo do texto com
enunciado e cinco alternativas. A partir disso, possvel verificar a sistemtica em que so propostas as
questes e examin-las luz das ocorrncias mais modernas.
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32

PORTUGUS

19.3 Tipos de Enunciados


O exame dos enunciados apresentados nos ltimos anos em concursos pblicos garante ao
respondente situar-se de modo mais objetivo e seguro em relao ao que se solicita a partir dos textos.
Assim, so comuns alguns tipos de enunciados como os que passam a ser estudados.
19.3.1 Compreenso Exclusiva do Texto
O mais comum dos enunciados o que prope ao respondente assinalar a alternativa que retrata o que o
texto traz de modo geral. Via de regra, tais enunciados aparecem assim:
De acordo com o texto
Conforme o texto
Para responder a esse tipo de enunciado, importante que se tenha presente o fato de que a banca
solicita indicao de alternativa que contenha apenas idia presente no texto, sem extrapolao.
19.3.2 Compreenso Alm do Texto
fundamental considerar, tambm, o tipo de enunciado que, por sua redao, leva o candidato a
compreender interpretaes no presentes no texto, mas autorizadas pelo texto. Via de regra, tais
enunciados aparecem assim:
A partir do texto
Com base no texto, possvel afirmar que
Portanto so notveis as duas formas de solicitar compreenso de leitura com base em questes
objetivas. Outras formas de pedir existem, como, por exemplo, a solicitao de interpretao de parte do
texto, com base em um ou em alguns pargrafos, ou, tambm, indagar-se do respondente sobre a idia
central do texto. A isso se chama inferncia.
19.4 Tipos de Deformaes
Para realizar uma questo objetiva sobre compreenso de texto, o examinador lana mo de cinco
alternativas, cada qual contendo uma viso diferenciada do assunto. Se a questo busca a afirmao
correta, quatro delas naturalmente apresentam defeitos. Essas deformaes so sistemticas e
repetitivas, porque s existem cinco caminhos para causar imperfeio numa mensagem. So elas:
Ampliao
Consiste em aumentar a mensagem ou a idia. Por exemplo, se num texto est a seguinte
informao:
A maioria dos jovens preocupa-se com os descaminhos da poltica embora eles nem
sempre aparentem preocupao.
Tal informao estaria deformada por ampliao na alternativa que reproduzisse a mensagem com
o seguinte equvoco:
Os jovens preocupam-se com os descaminhos da poltica embora nem sempre
aparentem preocupao.
Observe que a maioria dos jovens uma parte dos jovens, e os jovens so o todo. Eis um exemplo
de ampliao.
Restrio
Consiste no contrrio da ampliao, isto , em diminuir idia presente no texto. Por exemplo, se num
texto afirma-se que
Roupas de brim vendem bem o ano todo, embora sejam quentes no vero e frias no
inverno.

Prof. Alberto Menegotto

33

PORTUGUS

Estaria deformada por restrio a alternativa que contivesse a seguinte mensagem:


Roupas de brim vendem mais no vero e no inverno, apesar de no serem adequadas
para essas estaes.
Verifica-se na afirmao que a idia veio equivocada com relao poca em que se vendem
roupas de brim: o ano inteiro para mais no inverno e no vero, o que consiste numa restrio de
mensagem.
Oposio
Como o nome sugere, oposio consiste em afirmar o contrrio do que o texto traz. Quase sempre,
porm, as afirmaes no so feitas de forma to clara, de modo a permitir facilmente identificar uma
contrariedade. As bancas preferem caminhos mais elaborados, como, por exemplo, lanar mo de
vocbulos de domnio mais restrito. Observe este exemplo:
O amor prescinde da amizade.
Estaria deformada por oposio a afirmao
O amor precisa da amizade.
Prescindir, apenas para lembrar, significa passar sem, pr de lado, renunciar a, dispensar,
enquanto precisar significa necessitar, ter necessidade de, carecer, que o contrrio de prescindir.
Inverso
Tambm chamada troca, consiste em inverter elementos associados entre si, mascarando a
mensagem. Por exemplo, na afirmao
As coisas tm o valor do aspecto, e o aspecto depende da retina.
Estaria invertendo posies dos argumentos, reassociando-os, a mensagem que apresentasse a
seguinte ordem
As coisas tm o valor que lhes d a retina, e a retina depende do aspecto.
Alienao
Consiste em afirmar o que no texto no se afirma, ou seja, apresenta idia estranha ao texto. Por
exemplo, numa afirmao como a seguinte:
Num pas como o Brasil do sculo XIX, ser funcionrio pblico era estar perto dos
donos do poder.
Consistiria em alienao afirmao que contivesse, por exemplo, a seguinte informao:
Era necessrio ter muito poder, no Brasil do sculo XIX, para ser funcionrio pblico.
evidente que a idia acima apresentada no guarda relao com o texto original. Eis um exemplo
de alienao.

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PORTUGUS

20. CORRESPONDNCIA OFICIAL


todo ato normativo e toda comunicao do Poder Pblico. Deve caracterizar-se pela
impessoalidade, uso do padro culto de linguagem, clareza, conciso, formalidade e uniformidade.
Outros procedimentos rotineiros tambm fazem parte da redao de comunicaes oficiais, como as
formas de tratamento e de cortesia, certos clichs de redao, a estrutura dos expedientes etc.

20.1 Peculiaridades da Redao Oficial


20.1.1. Impessoalidade
A redao oficial deve ser isenta da interferncia da individualidade. O tratamento impessoal que
deve ser dado aos assuntos que constam das comunicaes oficiais decorre:
a) da ausncia de impresses individuais de quem comunica;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicao; e
c) do carter
texto oficial requer o uso do padro culto da lngua. Padro culto aquele em que:
a) se observam as regras da gramtica formal,
b) se emprega um vocabulrio comum ao conjunto dos usurios do idioma.
A obrigatoriedade do uso do padro culto na redao oficial procede do fato de que ele est acima
das diferenas lexicais, morfolgicas ou sintticas regionais, dos modismos vocabulares, das
idiossincrasias lingsticas, permitindo, por essa razo comunicaes oficiais devem ser sempre formais.
No s ao correto emprego deste ou daquele pronome de tratamento, mais do que isso, a formalidade
diz respeito polidez e civilidade.
impessoal do prprio assunto tratado.
20.1.2. Linguagem
O , que se atinja a pretendida compreenso por todos os cidados.
A linguagem tcnica deve ser empregada apenas em situaes que a exijam.
20.1.3. Formalidade
As 20.1.4. Padronizao
A clareza de digitao, o uso de papis uniformes e a correta diagramao do texto so
indispensveis padronizao.
20.1.5. Conciso
A conciso uma qualidade do texto, principalmente o do oficial. Conciso o texto que consegue
transmitir um mximo de informaes com um mnimo de palavras. A conciso , basicamente,
economia lingstica. Isso no quer dizer economia de pensamento, isto , no se devem eliminar
passagens substanciais do texto no af de reduzi-lo em tamanho. Trata-se exclusivamente de cortar
palavras inteis, redundncias, passagens que nada acrescentem ao que j foi dito.
Deve-se perceber a hierarquia de idias que existe em todo texto de alguma complexidade: idias
fundamentais e idias secundrias. Essas ltimas podem esclarecer o sentido daquelas, detalh-las,
exemplific-las; mas existem tambm idias secundrias que no acrescentam informao alguma ao
texto, nem tm maior relao com as fundamentais, podendo, por isso, ser dispensadas.
20.1.6. Clareza
A clareza deve ser a qualidade bsica de todo texto oficial. Claro aquele texto que possibilita
imediata compreenso pelo leitor. A clareza no algo que se atinja por si s: ela depende estritamente
das demais caractersticas da redao oficial. Para ela concorrem:
a) a impessoalidade, que evita a duplicidade de interpretaes que poderia decorrer de um tratamento
personalista dado ao texto;
b) o uso do padro culto de linguagem, em princpio, de entendimento geral e por definio avesso a
vocbulos de circulao restrita, como a gria e o jargo;
c) a formalidade e a padronizao, que possibilitam a imprescindvel uniformidade dos textos;
d) a conciso, que faz desaparecer do texto os excessos lingsticos que nada lhe acrescentam.

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PORTUGUS

pela correta observao dessas caractersticas que se redige com clareza. Contribuir, ainda, a
indispensvel releitura de todo texto redigido. A ocorrncia, em textos oficiais, de trechos obscuros e de
erros gramaticais provm principalmente da falta da releitura que torna possvel sua correo.
A reviso atenta exige, necessariamente, tempo. A pressa com que so elaboradas certas
comunicaes quase sempre compromete sua clareza. No se deve proceder redao de um texto
que no seja seguida por sua reviso. No h assuntos urgentes, h assuntos atrasados, diz a
mxima. Evite-se, pois, o atraso, com sua indesejvel repercusso no redigir.
20.1.7. Pronomes de Tratamento
Os pronomes de tratamento apresentam certas peculiaridades. Embora se refiram segunda
pessoa gramatical ( pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicao), levam a
concordncia para a terceira pessoa. que o verbo concorda com o substantivo que integra a locuo e
no com o pronome. Vossa Senhoria nomear o substituto; Vossa Excelncia conhece o assunto.
Da mesma forma, os pronomes possessivos referidos a pronomes de tratamento so sempre os da
terceira pessoa: Vossa Senhoria nomear seu substituto (e no Vossa ... vosso...).
O gnero gramatical dos adjetivos referidos deve coincidir com o sexo da pessoa a que se refere, e
no com o substantivo que compe a locuo. Vossa Excelncia est atarefado., Vossa Senhoria
deve estar satisfeito. Vossa Excelncia est atarefada, Vossa Senhoria deve estar satisfeita.
O emprego dos pronomes de tratamento obedece secular tradio.
20.1.8 Pronomes de Tratamento na Correspondncia Oficial
Cargos
Procurador-Geral da Repblica, Procurador-Geral do Estado, Procuradores-Gerais dos
Tribunais, Embaixadores, Governador do Estado e DF,Presidente e Membros das
Assemblias Legislativas, Secretrios de Estado,Membros do Congresso Nacional,
Presidente e Membros do STF, TCU, STJ, Eleitorais, Regionais, do Trabalho, Tribunal
Federal de Recursos, Superior Eleitoral e Superior do Trabalho, Vice-Presidente da
Repblica, Chefe dos Gabinetes Civil e Militar da Presidncia da Repblica, Ministros de
Estado, Oficiais-Generais, Consultor-Geral da Repblica, Chefias do Estado-Maior do
Exrcito, da Marinha, da Aeronutica e das Foras Armadas.
VOCATIVO
Excelentssimo Senhor

TRATAMENTO
Vossa Excelncia

ABREVIATURA
V. Exa.

Cargos
Juzes e Auditores em geral
VOCATIVO
Meritssimo Senhor Juiz

TRATAMENTO
Exmo. Sr. Dr.

ABREVIATURA
V. Exa.

Cargo
Presidente da Repblica
VOCATIVO
Excelentssimo
Senhor Presidente da
Repblica Federativa do
Brasil

TRATAMENTO
Excelentssimo Senhor
Fulano de Tal
Dignssimo Presidente...

ABREVIATURA
No se usa abreviatura:
escreva-se
Vossa Excelncia

Cargos
Oficiais at Coronel, funcionrios graduados (diretores e chefes de seo)
VOCATIVO
Prezado Senhor
Prof. Alberto Menegotto

TRATAMENTO
Vossa Senhoria

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ABREVIATURA
V. Sa.
PORTUGUS

20.2 Informaes Sobre as Principais Espcies de Correspondncia Oficial


Em todos os casos que sero examinados no quadro seguinte, exige-se do redator, em nvel
jurdico-administrativo, linguagem clara, objetiva (no pessoal) e concisa.
Mesmo considerando-se as naturezas diversas de um rol de espcies de redao oficial, a
linguagem, tanto na iniciativa privada quanto nos rgos de direito pblico, dever obedecer a normas
de impessoalidade e linguagem corts.
Em cada um dos tipos, encontraremos suas destinaes e, sobretudo, diferenas formais, que
identificam e se adquam s finalidades.
DOCUMENTO
Ata

Portaria

Aviso

Carta Oficial

Circular
Comunicao
Declarao
Edital
Informao

Memorando
Ofcio
Requerimento

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CARACTERSTICAS
Resumo escrito dos fatos e decises de uma assemblia, sesso ou
reunio para um determinado fim. Pode ser lanada em livro prprio, via
de regra manuscrita, ou impressa e documento solto.
Ato pelo qual uma autoridade estabelece normas administrativas,
baixa instrues ou define situaes funcionais. Modernamente, em
alguns rgos pblicos, com a finalidade de simplificar, descentralizar e
desburocratizar o servio, pode ser adotado um tipo simplificado de
Portaria tambm conhecido como miniato.
Tipo de correspondncia cujas caractersticas so amplas e
variveis: usado em correspondncia particular, oficial e empresarial;
pode ser de comunicao direta ou indireta, unidirecional ou
multidirecional; redigida em papel prprio, afixado em lugar pblico ou
publicada na imprensa.
Correspondncia utilizada por alguns rgos pblicos, em situaes
no-cerimoniosas, com relao a pessoas estranhas ao servio pblico.
Modernamente, as cartas oficiais vm sendo absorvidas pelos ofcios,
que se generalizam cada vem mais.
Meio de correspondncia pelo qual algum se dirige, ao mesmo
tempo, a vrias reparties ou pessoas. Portanto multidirecional. Nela,
no consta destinatrio, pois multidirecional, e o seu endereamento
ser aposto no envelope.
Quando pblica, assemelha-se ao aviso e ao edital; quando interna,
assemelha-se ao memorando.
Documento que se assemelha ao atestado, mas que no deve ser
expedido por rgos pblicos. Os rgos pblicos devem-se valer de
atestado.
Instrumento de notificao pblica que se afixa em local de acesso
dos interessados ou se publica (integral ou resumidamente) num rgo de
imprensa oficial ou particular.
um esclarecimento prestado por determinado servidor, no exerccio
de sua funo, a respeito de situaes reais ou dispositivos legais,
contidos em um processo.
Interno: correspondncia interna e sucinta entre duas sees de um
mesmo rgo; Externo: pode ser oficial ou comercial. O oficial assemelhase ao ofcio; o comercial, carta. Em todos os casos, o papel de meioofcio.
Correspondncia externa usada principalmente pelos rgos de
governo e autarquias. Papel ofcio.
documento especfico de solicitao e, por intermdio dele, a
pessoa fsica ou jurdica requer algo a que tem direito (ou pressupe tlo), concedido por lei, decreto, ato, deciso etc.

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PORTUGUS

ATENO
1) Nas questes iniciais, especialmente sobre FONTICA, ACENTUAO GRFICA e
ESTRUTURA e FORMAO DEPALAVRAS, no figuram propostas do CESPE e da ESAF, ou
porque tais contedos no fazem parte dos programas em geral, ou porque sua presena nas
provas dessas bancas bastante rara e/ou esto implcitas ou cobradas nas questes com
outros contedos.
2) Questes de outras bancas, alm das que esto listadas e identificadas na Apresentao deste
compndio, no foram aproveitadas em virtude de se evitar repetitividade no sistema, na forma e
no contedo, haja vista que as propostas constantes nesta coleo so representativas e contm
solicitaes comuns s provas de todos os concursos, seja no mbito federal, estadual ou
municipal. Ao resolver as questes das bancas propostas, o aluno est apto a realizar as
questes semelhantes s de quaisquer outras bancas.

21. TESTES OBJETIVOS E GABARITOS


06) (FAURGS) Ambas as palavras contm exemplo de
hiato em
A) rduo me.
B) rea chapu.
C) dirio quota.
D) pavio moer.
E) luar anzis.

Fontica
01) (FAURGS) Marque a opo em todas as palavras
apresentam dgrafo.
A) Fixo, auxlio, txico, exame.
B) Enxergar, luxo, bucho, olho.
C) Bicho, passo, carro, banho.
D) Choque, sintaxe, unha, coxa.
E) Chiqueiro, cochicho, solido, sncope.

07) (FDRH) ...uma vacina experimental atingiu as


condies exigidas...
A letra destacada no trecho acima transcrito representa
igual som da letra destacada em
A) txico.
B) enxame.
C) mximo.
D) inoxidvel.
E) inexorvel.

02) (FAURGS) Em qual alternativa os encontros


voclicos, respectivamente, so ditongo, tritongo e
hiato?
A) Mentiu, praia, macio.
B) Prpria, algum, fazia.
C) Tambm, averiguei, dia.
D) Ligeiramente, qualquer, outro.
E) Comecei, maior, impressionou.
03) (FAURGS) Na
respectivamente,
A) ditongo e dgrafo.
B) ditongo e ditongo.
C) tritongo e ditongo.
D) tritongo e dgrafo.
E) dgrafo e dgrafo.

palavra

quaisquer,

08) (FDRH) Nas noites de Nova Lima, quando buscava


repouso.... Quantos fonemas e letras existem na
palavra destacada no trecho acima?
A) 4 fonemas e 5 letras.
B) 6 fonemas e 6 letras.
C) 5 fonemas e 6 letras.
D) 6 fonemas e 5 letras.
E) 4 fonemas e 6 letras.

temos,

09) (FAURGS) A pronncia coloquial de algumas


palavras apresenta acrscimo ou supresso de
fonemas. Aponte a alternativa em que isso no ocorre.
A) Loucos.
B) Tcnica.
C) Insigne.
D) Desnimo.
E) Frouxo.

04) (FDRH) Assinale a alternativa cuja palavra no


apresenta hiato.
A) Atoleiros.
B) Defendia.
C) Havia.
D) Miaram.
E) Rudo.
05) (FAURGS) Na palavra borracha h
A) um dgrafo.
B) dois dgrafos.
C) um encontro consonantal.
D) dois encontros consonantais.
E) um dgrafo e um encontro consonantal.

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10) (FUNRIO) As palavras economia e inflao contm


exemplos de
A) hiato e hiato
B) hiato e ditongo nasal.
C) ditongo decrescente e ditongo nasal.
D) ditongo crescente e ditongo nasal.
E) ditongo crescente e ditongo decrescente.

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PORTUGUS

17) (FDRH) Marque a alternativa em que os grupos


voclicos obedecem sequncia: ditongo crescente,
hiato e ditongo decrescente:
A) viagem voo mgoa.
B) tua viva cnscio.
C) tnue contedo gua.
D) demncia sada farmacutico.
E) oblqua pio quota.

11) (VUNESP) Assinale a srie em que todas as


palavras apresentam dgrafo.
A) Assinar peixinho arredores.
B) Resistncia pingue-pongue dicionrio.
C) Digno decifrar desenho.
D) Dizer holands francesa.
E) Futebolsticos dirigentes comparecimento.
12) (CESGRANRIO) Qual a palavra que apresenta igual
nmero de fonemas de trax?
A) Faixa.
B) Quilo.
C) Milho.
D) Falange.
E) Cisco.

18) (FAURGS) Em ambiente no h


A) dfono.
B) 8 letras.
C) 6 fonemas.
D) 2 dgrafos nasais.
E) 4 slabas.
19) (FAURGS - Adaptada) Como em rouco, nem
sempre pronunciamos todos os fonemas representados
por letras, pois ora produzimos acrscimo de fonemas,
ora supresses. A alternativa em que isso no ocorre
A) frugalidade.
B) outro.
C) roubo.
D) tresloucado.
E) digno.

13) (CESGRANRIO) Indique a alternativa cuja


sequncia de vocbulos apresenta, respectivamente,
ditongo, hiato, hiato e ditongo.
A) Jamais Deus luar da.
B) Joias fluir jesuta fogaru.
C) dio saguo leal poeira.
D) Quais fugiu caiu histria.
E) Exmio aqui qualquer voo.
14) (FUNRIO) Nas palavras alma, pinto e porque,
temos, respectivamente,
A) 4, 5 e 6 fonemas.
B) 5, 5 e 5 fonemas.
C) 4, 4 e 5 fonemas.
D) 5, 4 e 6 fonemas.
E) 4, 6 e 5 fonemas.

20) (FAURGS) Ao pronunciar palavras como adeptos,


os falantes da Lngua Portuguesa tendem
a
acrescentar-lhes uma vogal no representada na lngua
escrita. Observe a srie de palavras:
I perseguem homossexuais.
II rachar igualdade.
III faco significa.

15) (FAURGS) Assinale a alternativa que contm uma


afirmao correta.
A) Na palavra pneumtica, ocorre um encontro
consonantal e um hiato.
B) Na palavra gratuito, ocorre um ditongo oral
decrescente.
C) Na palavra taxmetro, h quatro slabas e nove
fonemas.
D) Em sangue, ocorre um dgrafo e um ditongo.
E) Em porongo, h dgrafo e encontro consonantal.

Em quais delas ambas as palavras sofrem igual


processo?
A) Apenas na I.
B) Apenas na II.
C) Apenas na III.
D) Apenas na I e na III.
E) Apenas na II e na III.

Acentuao Grfica

16) (FAURGS) Considere os fenmenos fonticos a


seguir:

21) (FAURGS) Indique a alternativa que contm duas


palavras oxtonas, duas paroxtonas e duas
proparoxtonas, nesta ordem.
A) Anil, zebu, rubrica, vcio, ibero, infncia.
B) Metro, rapidez, Nobel, vende, espontneo, carbnico.
C) Rosa, funil, avaro, rgua, remdio, captulo.
D) Talvez, melhor, reles, meteoro, bbado, cogulo.
E) Escolta, estratgia, estante, ptria, pastel, azul.

(1) letra que representa mais de um fonema;


(2) letra que no representa nenhum fonema;
(3) correspondncia total de fonemas e letras.
Assinale a alternativa cujas palavras apresentam, na
ordem em que so citados, os fenmenos fonticos
acima.
A) reflexes hbito executada
B) herma clssica exceo
C) exceo fachada logradouros
D) fachada recorremos reflexes
E) pontilhada herma clssica

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22) (FDRH) Assinale a srie em que todas as palavras


apresentam correo quanto acentuao grfica.
A) Srie, sror, sntese, sucumbdo.
B) Rapido, rdio, revlver, ruim.
C) Maquinaria, maquinrio, mquina, mouro.
D) Herona, heri, humilde, ha.
E) Srie, ambar, mbito, aa, vido.

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PORTUGUS

30) (FCC) Assinale a opo em que todos os vocbulos


so acentuados pela regra das oxtonas.
A) Palet, av, paj, caf, jil.
B) Parabns, vm, hfen, sa, osis.
C) Vov, capil, Paran, lpis, rgua.
C) Amm, amvel, fil, porm, alm.
D) Ca, a, m, ip, abric.

23) (FAURGS) Todas as palavras abaixo tm um


equivalente em Lngua Portuguesa, sem acento grfico,
exceo de
A) agncia.
B) .
C) s.
D) acmulo.
E) hbitos.

31) (FCC) Assinale a opo em que ambos os


vocbulos obedecem mesma regra de acentuao
grfica.
A) Ters, lmpida.
B) Necessrio, vers.
C) D-lhes, necessrio.
D) Incndio, tambm.
E) Extraordinrio, incndio.

24) (FDRH) As palavras retm, angstia e cardaca


so acentuadas, respectivamente, por iguais razes que
as palavras da alternativa
A) porm, nsia e ndoa.
B) mantm, plancie e suprflua.
C) detm, glria e carcia.
D) entretm, rstica e pblica.
E) armazm, gmea e dvida.

32) (FCC) Indique o vocbulo cuja acentuao grfica


no se justifica pela razo dos demais.
A) Comentrios
B) Incio.
C) Famlias.
D) Chapus.
E) Heterogneos.

25) (FDRH) Somente numa das alternativas, todas as


palavras so acentuadas por igual razo. Assinale-a.
A) Prprio, distncia, silncio.
B) Cu, , ns.
C) Atrasadssima, intil, automtico.
D) Substituvel, inalcanvel,ningum.
E) Pastis, l, ser.

33) (FAURGS) Em qual alternativa as palavras devem


ser acentuadas?
A) Tabu javali.
B) Almoo acordo.
C) Somente cafezal.
D) Ele amavelmente.
E) Ruido gratis.

26) (FAURGS) Assinale a alternativa em que as vogais


sublinhadas correspondem correta tonicidade.
A) Pegada quadrumano sutil vermifugo.
B) Barbaria diatribe enxovia epicuro.
C) Fagocito harpia ibero interim.
D) Gratuito pantano bimano Nobel.
E) Abside aerolito ciclope monolito.

34) (FAURGS) Assinale a alternativa em que nenhuma


palavra tem acento grfico.
A)Toda flui orgo fossil.
B) Item polens rubrica erro.
C) Garoa armazens polen caju.
D) Governo juri juriti cutis.
E) Cadaver modelo todo vezes.

27) (FUNDATEC) Assinale a opo em que uma das


palavras necessita de acento grfico.
A) Caju raiz miolo.
B) Nuvem canjica mesa.
C) Atraiu campainha fogo.
D) Moeda jovem casulo.
E) Reporter terno afeto.

35) (CESPE) Em destru-la e razes, a acentuao


ocorre pela mesma regra. (C/E).

28) (FUNDATEC) Assinale a alternativa em que, na


ordem proposta, a acentuao ocorre pelas mesmas
regras por que so acentuadas heri, igarap, anncio
e mquina.
A) lbum, ru, tamandus e glria.
B) Cu, Tiet, inteligncia e rplica.
C) Tambm, temveis, chamin e rdio.
D) Lgrima, remi, inaj e propsito.
E) Faris, boitat, chevrols e relgio.

36) (FAURGS) Todas as palavras abaixo tm um


equivalente em Lngua Portuguesa, sem acento grfico,
exceo de
A) pblico.
B) ser.
C) queles.
D) at.
E) transportar.

29) (FCC) A srie em que nenhuma palavra


acentuada graficamente :
A) Bonus, tenis, aquele, virus.
B) Repolho, cavalo, onix, grau.
C) Juiz, saudade, assim, flores.
D) Levedo, carater, condor, ontem.
E) Caju, virus, niquel, epoca.

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37) (FAURGS) a palavra em que a acentuao ocorre


unicamente em vista da presena do hiato
A) cocana.
B) estaramos.
C) galxias.
D) zologos.
E) anis.

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PORTUGUS

45) (FCC-Adaptada) Todos contriburam com


_________ para ________ os alunos _________ a se
esforarem mais.
A) sugestes incentivar desleichados
B) sujestes incentivar desleichados
C) sugestes insentivar desleichados
D) sujestes insentivar desleixados
E) sugestes incentivar desleixados

38) (FCC) Leia as afirmaes.


I Considerando-se a separao das slabas, diramos
que a partio da palavra ausncia au-sn-cia.
II Em absoluto, h trs slabas.
III Em feldspato, h quatro slabas.
Qual(is) a(s) afirmao(es) correta(s)?
A) Apenas a II.
B) Apenas a I.
C) Apenas a I e a III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.

46) (FDRH) Aponte a alternativa grafada corretamente.


A) burgueza bazar buzina analizar
B) gozo estupidez defeza burgueza
C) gozo cafezal fertilizas pobreza
D) buzina catalizar colonizar riquesa
E) gozo turqueza franceza chineza

39) (FGV) As palavras obsquio , nsia e


constituda so acentuadas, respectivamente, por igual
razo que
A) prprio distncia silncio.
B) plancie suprflua doda.
C) igualitrio comrcio constncia.
D) ausncia - slaba galxias.
E) agncia rdio revlver.

47) (FAURGS) Na srie abaixo, h um erro de grafia no


emprego do z.
A) Algoz
B) traz (verbo)
C) assaz
D) aniz
E) giz

40) (FCC) Assinale a alternativa em que pelo menos um


elemento no se classifica, quanto tonicidade, como
os demais:
A) da, ancio, ningum, sof, perceber.
B) pgina, fotgrafo, lgrima, plida.
C) tetraneta, histria, cavanhaque, mesa.
D) luto, escolta, juramento, soalho, neve.
E) impor, da, que, um, fez.

48) (CESPE-Adaptada) Todos os vocbulos esto


escritos corretamente, exceto
A) Jernimo.
B) jil.
C) herege.
D) geito.
E) majestade.

Ortografia

49) (ESAF-Adaptada) Descendentes palavra grafada


com sc. Qual das palavras seguintes apresenta erro
quanto ao emprego de sc?
A) Nascimento.
B) Suscinta.
C) Crescimento.
D) Adolescncia.
E) Florescer.

41) (FAURGS) Assinale a alternativa em que todas as


palavras estejam grafadas corretamente.
A) Abbada bandeija chuchu exceo.
B) Cabelereiro beje redemoinho privilgio.
C) Discreto hojeriza retrgrado tigela.
E) Vicissitude verruga hesitar xito.
E) Desinteria gorjeta holerite meteorologia.
42) (CPC) Das palavras seguintes, h uma que
apresenta grafia incorreta. Assinale-a.
A) Enxofre caxumba expectativa.
B) Xale ameixa enxame.
C) Moxila muxoxo rouxinol.
D) Enxurrada enxaqueca xampu.
E) Exceo lagartixa mexerica.

50) (FAURGS) A _________ de uma guerra nuclear


provoca uma grande _________ na humanidade e a
deixa _________ quanto ao futuro.
A alternativa que contm palavras que completam
corretamente as lacunas da frase acima
A) espectativa tenso exitante.
B) espetativa teno hesitante.
C) expectativa tenso hesitante.
D) expectativa teno hezitante.
E) espectativa teno exitante.

43) (CESGRANRIO) Assinale a srie em que pelo


menos uma palavra apresenta erro de grafia.
A) Hesitar esplendor espontneo apesar.
B) Flecha broche chutar bucha.
C) Excesso excesso excntrico.
D) Enxada xerife queixa enxerto.
E) Enxurrada enchente cheio.

51) (FCC) Assinale o item que contm erro de grafia.


A) Na cultura oriental, fica desonrado para sempre
quem inflinge as regras da hospitalidade.
B) No conseguindo adivinhar o resultado a que
chegariam, sentiu-se frustrado.
C) A digresso ocorreu por excesso de fatos ilustrativos
em seu discurso.
D) Sentimentos indescritveis, porventura, seriam
rememorados durante a sesso de julgamento.
E)
Ao
contrrio
de
outros,
trazia
consigo
autoconhecimento e discrio.

44) (FUNDATEC) Assinale a opo em que todos os


vocbulos se completariam com z.
A) Quero ___ ene bu ___ ina gi ___.
B) Rego___ijo vi___inho va___io.
C) Reve___ar fu___vel co___er (cozinhar).
D) Revi___ar (rever) bali___a go___ o.
E) Xadre___ - ga___oso ba___ar.
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41

PORTUGUS

52) (FAURGS) Qual a relao em que a


correspondncia entre verbo e substantivo est
incorreta em funo da grafia equivocada do
substantivo?
A) Obter obteno.
B) Obcecar obcesso.
C) Excetuar exceo.
D) Estender extenso.
E) Ceder cesso.

E) Se no conterem roubos de obras-primas, geraes


futuras sero privadas de grandes realizaes do
esprito humano.
58) (FCC) A frase totalmente correta do ponto de vista
da grafia e/ou da acentuao :
A) Assinou o cheque, mas ningum advinha o valor
registrado, porisso foi devolvido pelo banco.
B) o caso de se por em discusso se ele realmente
cr na veracidade dos dados.
C) Referiu-se quilo que todos esperavam sua
ascenso na empresa -, com um misto de humildade e
prepotncia.
D) Enquanto construmos esta ala, eles constroem a
reservada aos aparelhos de rejuvenecimento.
E) Ele sempre muito corts, mas no pode evitar que
sua ogeriza ela transparea.

53) (FCC) O sufixo izar do verbo ritualizar escreve-se


com a letra z. Que item a seguir s apresenta grafias
corretas?
A) Analizar visualisar capitalizar.
B) Pesquizar realizar universalizar.
C) Catequizar deslizar instrumentalizar.
D) Paralizar centralizar urbanizar.
E) Catalizar batizar animalizar.

59) (FCC) A frase em que a grafia respeita totalmente o


padro culto escrito :
A) exceo dos que se abstiveram de opinar sobre a
qualidade dos servios, os participantes da pesquisa
puderam usufruir gratuitamente de um dia de lazer no
hotel.
B) A escurso prometida no ocorreu, pois o nmero de
interessados foi excessivo; mas at isso colaborou para
o explendor da viagem, pois o desconto oferecido
surpreendeu.
C) Casualmente encontraram-se no saguo; ela parecia
advinhar o que ele tinha a lhe dizer, por isso no lhe deu
oportunidade de ser posta em cheque.
D) Considerou ultrage o comentrio adivindo do seu
sucessor, mas, para preservar-se, abdicou de dar-lhe
resposta altura.
E) Com a dispensa abarrotada de produtos nobres, no
exitou um minuto ao negar um jantar aos participantes
do programa de incluso social.

54) (CESPE) Regime um vocbulo escrito com g; em


que item todas as palavras esto corretamente grafadas
com essa letra?
A) Gil pagem vagem.
B) Gorgeta magestade viagem.
C) Estrangeiro gengiva geringona.
D) Pedgio genipapo vertigem.
E) Cafageste tigela alforge.
55)
(FAURGS)
______iste,
ar
_____ote,
mai______ena, bra______iliense. As lacunas devem
ser preenchidas corretamente com
A) x ch z s.
B) x ch s s.
C) x x z z.
D) ch x z z.
E) ch ch s s.
56) (FCC) A palavra em destaque est adequadamente
empregada na seguinte frase:
A) O ilcito trfego de influncias que praticava o levou
ao banco dos rus.
B) Esse o produto antictico mais poderoso j
utilizado no hospital.
C) Temendo que sua fala fosse caada, evitou
agresses.
D) Esse estrato social o mais afetado quando h
chuvas torrenciais.
E) A correta emerso dos pes no caldo que vai
garantir o sucesso da receita.

60) (CESPE) A alternativa que apresenta erro(s) de


ortografia :
A) O experto disse que fora leo em excesso.
B) O assessor chegou exausto.
C) A fartura e a escassez so problemticas.
D) Assintosamente apareceu enxarcado na sala.
E) Aceso o fogo, uma labareda ascendeu ao cu.

Emprego dos Porqus


61) (FAURGS) O erro no emprego de PORQUE est na
opo
A) Veja porque ele gritou.
B) Por que voc no imprimiu o contrato?
C) Chorou porque perdeu o brinquedo.
D) Ignoro por que ela assumiu o posto.
E) No sei por qu.

57) (FCC) Considerada a flexo, a frase que est em


total concordncia com o padro culto escrito :
A) Os lusos-africanos ostentavam no brao fitinhas
verde-amarela.
B) Os tabelies renem-se sempre s quinta-feiras.
C) Nos ltimos botas-foras, houve grande confuso,
pois a agncia de turismo no reteu os que no
possuam ingresso.
D) Na delegacia, no tinha ainda reavido os
documentos que perdera, quando entrou o rapaz
considerado a testemunha mais importante do famosos
crime.

Prof. Alberto Menegotto

62) (FAURGS) Eis a razo _____ te chamei. Dize-me


_____est com medo.
A) porque , porque.
B) porque, por que.
C) por que, por que.
D) porqu, por que.
E) por que, por qu.

42

PORTUGUS

70) (FAURGS) A srie em que os vocbulos


enumerados se relacionam porque provm de igual raiz

A) florescer flandres florear.


B) pousada aposento cmodo.
C) reger regulamento regra.
D) corte percurso correr.
E) angstia ngulo anjo.

63) (FDRH) Est correta a frase na alternativa


A) Ele te chamou por que?
B) Todos ansiamos por que ela volte logo.
C) Carlos caiu por que foi empurrado.
D) Finalmente farei o concurso porque tanta esperava.
E) Porque voc no fica?
64) (FDRH) Assinale a alternativa em que se v erro no
emprego de porque.
A) No sei por que as coisas ocultam tanto mistrio.
B) Os poetas traduzem o sentido das coisas sem dizer
por qu.
C) Eis o motivo porque os meus sentidos aprenderam
sozinhos: as coisas tm existncia.
D) Por que os filsofos pensam que as coisas sejam o
que parecem ser?
E) Os homens indagam o porqu das estranhezas das
coisas.

71) (FDRH) Assinale a alternativa em que no h


correspondncia entre os prefixos.
A) Anfbio ambidestro.
B) Hemisfrio semicrculo.
C) Antdoto contradizer.
D) Permetro justapor.
E) Anterior predeterminao.
72) (FHRH) Assinale a opo cujos vocbulos
apresentam prefixos que guardam entre si oposio
semntica.
A) Impermevel anormal.
B) Antebrao prefcio.
C) Contracultura antiareo.
D) Interplanetrio entrelinha.
E) Imigrao extrao.

65) (FUNDATEC) Assinale a frase gramaticalmente


correta.
A) No sei por que discutimos.
B) Ela no veio por que seu avio atrasou.
C) Mas porque no veio mais cedo?
D) No respondi porqu no sabia.
E) Eis o porque da minha viagem.

73) (CESGRANRIO) Assinalar a alternativa que registra


palavra contendo sufixo formador de advrbio.
A) Desesperana.
B) Pessimismo.
C) Empobrecimento.
D) Extremamente.
E) Sociedade.

Estrutura e Formao de Palavras


66) (CESPE-Adaptada) Dos vocbulos abaixo, assinale
o que no se enquadra no processo de prefixao.
A) Cisterna.
B) Dispe.
C) Sobrevoado.
D) Interromper.
E) Insbrio.

74) (CESPE - Adaptada) S no h correspondncia de


sentido entre os prefixos latinos e gregos nas palavras
da opo
A) superpovoado hipertenso.
B) impermevel hipodrmico.
C) transparente difano.
D) circunferncia anfiteatro.
E) desrespeito indevido.

67) (FCC - Adaptada) O sentido do prefixo grifado em


desacompanhados repete-se em todas as palavras
abaixo, exceto em
A) desleal.
B) desdobrar.
C) desonesto.
D) desinquieto.
E) desmemoriado.

75) (FAURGS) O sufixo eiro s no forma


A) nome de comida ou bebida.
B) nome de profisso.
C) designao de lugar onde se guardam
armazenam coisas.
D) nome de planta ou rvore.
E) designao de lugar destinado prtica de algo.

68) (FAURGS) Na frase Era visvel o seu


empobrecimento, o termo sublinhado formado por
A) sufixao.
B) prefixao.
C) parassntese.
D) prefixao e sufixao.
E) regresso.

Concordncia Verbal e Nominal


76) (FCC) Assinale a frase em que h erro de
concordncia no verbo grifado.
A) Ocorreram, num s ano, duzentos incndios.
B) Se te convierem as propostas, aceita-se
imediatamente o acordo.
C) Aos pais sempre custam dar esses conselhos.
D) Pouco me importam teus caprichos.
E) Se lhe interessarem esses livros, poderei emprestlos.

69) (FAURGS) A palavra cujo prefixo denota um sentido


diferente do que ocorre em injustificvel
A) indisposto.
B) imprprio.
C) inadequado.
D) imposio.
E) impiedoso.

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ou

43

PORTUGUS

83) (FAURGS) Aprendi a ver o mundo com olhos


diferentes e percebi que h muita coisa que posso
fazer, afirma um dos jovens que, ao retornar, engajouse em outro projeto social da escola, ministrando aulas
de reforo para meninos de um educandrio adjacente.

77) (FAURGS) _________ meses que _________ os


resultados do concurso sobre poesia. _________ muitos
ganhadores e prmios.
A) Faz saram Houve.
B) Fazem saram Houveram.
C) Fazem saiu Houveram.
D) Fazem saiu Houve.
E) Faz saiu Houve.

Se a expresso um dos jovens fosse substituda por


alguns jovens, seria necessrio passar para o plural
pelo menos mais _____ palavras.
A) oito
B) sete
C) cinco
D) quatro
E) trs

78) (FAURGS) O mito da escola aberta, que atravessa


a dcada de setenta com fora crescente, comea a
fechar suas portas no Brasil dois anos depois de se ver
seriamente contestado exatamente onde nasceu.
Se a palavra mito fosse passada para o plural, _____
outras palavras da frase deveriam acompanhar essa
transformao.
A) duas
B) trs
C) quatro
D) cinco
E) seis

84) (FCC) A frase em que h erro de concordncia


A) So valorizados os que expem suas idias com
clareza.
B) So elogiadas as pessoas que se expressam com
elegncia.
C) So considerados independentes os que no
repetem idias prontas.
D) So livres aqueles que no utilizam frases feitas.
E) So muitas as pessoas que tem um bom estilo.

79) (CESPE - Adaptada) Indique a alternativa correta.


A) Tratavam-se de questes fundamentais.
B) Comprou-se terrenos no subrbio.
C) Precisam-se de digitadores.
D) Reformam-se mveis antigos.
E) Obedeceram-se aos severos regulamentos.

85) (FCC) De acordo com a lngua culta, o verbo haver


deve ser empregado no plural na frase
A) Durante a entrevista, _____ perguntas que o
candidato no soube responder.
B) Apesar dos esforos, _____dois anos o rapaz no
consegue emprego.
C) Atravs de uma seleo criteriosa, os diretores da
empresa _____ de indicar o melhor profissional.
D) Perdida esta oportunidade, _____ meses em que
nenhuma vaga ser oferecida.
E) Divulgados os resultados da seleo, _____ muitas
reclamaes dos candidatos preteridos.

80) (FDRH) O Rio, nos primeiros anos trinta, sabia onde


eram os cafs dos sambistas, dos msicos, dos turfistas
e dos bomios.
Se substitussemos os cafs por o caf, quantas outras
palavras precisariam obrigatoriamente de ajustes de
concordncia?
A) Nenhuma.
B) Uma.
C) Duas.
D) Trs.
E) Quatro.

86) (FDRH) A ocorrncia de interferncias _________nos a concluir que _________ uma relao profunda
entre homem e sociedade que os _________
mutuamente dependentes.

81) (FDRH) Naquela poca s poderiam votar os


homens maiores de vinte e cinco anos, e era exigida
uma renda anual superior a cem mil ris.

A alternativa que contm palavras adequadas aos


preenchimento das lacunas na frase acima
A) leva existe torna.
B) levam existe tornam.
C) levam existem tornam.
D) levam existem torna.
E) leva existem tornam.

Se substitussemos a palavra homens por homem,


essa substituio implicaria mudana em mais
A) uma palavra.
B) duas palavras.
C) trs palavras.
D) quatro palavras.
E) cinco palavras.

87) (FCC) Assinale a alternativa que apresenta erro de


concordncia.
A) No que os esteja considerando invlido, mas o
professor gostaria de conhecer os estudos de que se
retirou os dados mencionados no texto.
B) Segundo alguns tericos, deve ser evitada, o mais
possvel, a agricultura em regies de floresta; so reas
tidas como adequadas preservao de espcies em
vias de extino.
C) Existem, com certeza, ainda hoje, pessoas que
defendem o cultivo incondicional da terra, assim como
deve haver muitos que condenam qualquer alterao da
paisagem natural, por menor que seja.

82) (FCC - Adaptada) Vivendo em sociedade, os


homens, muitas vezes, sentem o peso das
responsabilidades que ________________
A) os est sendo imposto.
B) lhes est sendo imposta.
C) o esto sendo impostas.
D) lhes est sendo imposto.
E) lhe esto sendo impostas.

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44

PORTUGUS

E) Na economia de mercado, muitas vezes se esconde


lucros maiores nos produtos que, em princpio, parece
ser mais baratos.

D) Nem sempre so suficientes dados estatisticamente


comprovados para que as pessoas se convenam da
necessidade de repensarem suas convices, trate-se
de assuntos polmicos ou no.
E) Faz sculos que filsofos discutem as relaes ideais
entre os homens e a natureza, questo que nem
sempre lhes parece passvel de consenso.
88) (FAURGS) Por falta de verba,
experincias e os estudos que se _____.

______

92) (FCC) Mas muitos bilogos ho de concordar ...


Diferentemente do que se tem acima, a frase que,
consoante o padro culto escrito, exige o emprego do
verbo haver no singular :
A) Muitas teorias j _____ sido submetidas sua
anlise quando ele expressou essa convico.
B) Talvez _____ algumas verses da teoria citada, mas
certamente poucos as conhecem.
C) Quantos bilogos _____ pesquisado o assunto e
talvez no tenham a mesma opinio.
D) Alguns mitos falsos _____ merecido representao
artisticamente irrepreensvel.
E) Ns _____ de corresponder s expectativas
depositadas em nossa equipe.

as

A alternativa que contm palavras adequadas aos


preenchimento das lacunas na frase acima
A) foi suspenso planejava fazer.
B) foram suspensas planejava fazer.
C) foram suspensos planejavam fazerem.
D) foi suspensos planejavam fazerem.
E) foi suspenso planejavam fazer.
89) (FCC) A forma adequada da frase abaixo
A) No se faz mais leis antes dos problemas acontecer.
B) No se fazem mais leis antes dos problemas
acontecerem.
C) No se faz mais leis antes de os problemas
acontecer.
D) No se faz mais leis antes de os problemas
acontecerem.
E) No se fazem mais leis antes de os problemas
acontecerem.

93) (FCC) A concordncia verbal e nominal est


inteiramente correta em:
A) Presume-se que j tenha sido extinto muitas
espcies da fauna e da flora com a destruio de
enormes extenses de florestas.
B) Os desequilbrios no ecossistema de uma floresta
pode pr em risco a sobrevivncia de certas espcies
de plantas.
C) Deve valer para todos os pases as medidas de
segurana a ser tomada em relao preservao de
florestas.
D) Para a restaurao de reas ocupadas por atividades
agrcolas, observado os tipos de uso do solo e as
caractersticas do entorno para traar o projeto de ao.
E) Projetos desenvolvidos por especialistas mostram
que possvel conciliar restaurao de florestas nativas
com o manejo sustentvel de seus recursos naturais

90) (FCC) A concordncia verbal e nominal est


inteiramente correta na frase:
A) A sociedade deve reconhecer os princpios e valores
que determinam as escolhas dos governantes, para
conferir legitimidade a suas decises.
B) A confiana dos cidados em seus dirigentes devem
ser embasados na percepo dos valores e princpios
que regem a prtica poltica.
C) Eleies livres e diretas garantia de um verdadeiro
regime democrtico, em que se respeita tanto as
liberdades individuais quanto as coletivas.
D) As instituies fundamentais de um regime
democrtico no pode estar subordinado s ordens
indiscriminadas de um nico poder central.
E) O interesse de todos os cidados esto voltados para
o momento eleitoral, que expem as diferentes opinies
existentes na sociedade.

94) (FCC) Observam-se corretamente as regras de


concordncia verbal e nominal em:
A) O desenraizamento, no s entre intelectuais como
entre os mais diversos tipos de pessoas, das mais
sofisticadas s mais humildes, so cada vez mais
comuns nos dias de hoje.
B) A importncia de intelectuais como Edward Said e
Tony Judt, que no se furtaram ao debate sobre
questes polmicas de seu tempo, no esto apenas
nos livros que escreveram.
C) Nada indica que o conflito no Oriente Mdio entre
rabes e judeus, responsvel por tantas mortes e tanto
sofrimento, estejam prximos de serem resolvidos ou
pelo menos de terem alguma trgua.
D) Intelectuais que tm compromisso apenas com a
verdade, ainda que conscientes de que esta at certo
ponto relativa, costumam encontrar muito mais
detratores que admiradores.
E) No final do sculo XX j no se via muitos
intelectuais e escritores como Edward Said, que no
apenas era notcia pelos livros que publicavam como
pelas posies que corajosamente assumiam.

91) (FCC) A concordncia verbal e nominal est


inteiramente correta na frase:
A) Destina-se, muitas vezes, as medidas econmicas a
conter certos abusos existentes no mercado,
protegendo as classes mais desfavorecidas.
B) Empresrios buscam frmulas eficazes de conquistar
a classe emergente, pois se sabem que os lucros
sempre mais seguro nessa camada social.
C) A classe mdia constitui um forte segmento de
consumidores, razo por que as pesquisas atualmente
est sempre voltada para elas.
D) A meta de conquistar consumidores para seus
produtos leva empresrios a uma constante disputa nos
meios de comunicao de que dispem.

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45

PORTUGUS

95) (FCC) A frase em que a concordncia est em total


conformidade com o padro culto escrito :
A) Os arrazoados empolados a cuja pertinncia ele
sempre fez restrio o impediram de reconhecer que o
pressuposto dos raciocnios desenvolvidos nos autos
era inquestionvel.
B) Tratam-se, na verdade, de questes irrelevantes,
com que no se deve desperdiar cartuchos.
C) Sempre me pareceu digno de considerao, pelo
menos at o ms passado, as incessantes investidas
deles contra atentados humanidade dos presos.
D) As ltimas notcias sobre a tensa negociao parece
comprovar que, se fosse respeitado efetivamente as
regras internacionais, tudo seria mais fcil.
E) Os objetos encontrados na caixa de material
altamente inflvel era digna de especial ateno, visto
que permitia a pressuposio de que algum os queria
destruir.

E) foi tomado - reduzisse


99) (FCC) Guardio das florestas e dos animais, o
Curupira um pequeno ser com traos indgenas,
cabelos de fogo e com os ps virados para trs, que
possui o dom de ficar invisvel. Dizem que o Curupira
o protetor daqueles que sabem se relacionar com a
natureza, utilizando-a apenas para a sua sobrevivncia.
Se substitussemos Curupira, nas duas ocorrncias do
trecho acima, por espritos da Amaznia e
suprimssemos um, _______ outras palavras deveriam
sofrer obrigatrio reajuste de concordncia.
A) 10
B) 11
C) 12
D) 13
E) 14.
100) (CESPE) Aponte a alternativa em que a expresso
parenttica pode ser empregada na lacuna da
respectiva frase.

96) (FCC) A frase em que a concordncia est em total


conformidade com o padro culto escrito :
A) Tintas e pincis novos estavam sendo usados pela
artista novata, ainda que os ltimos no lhes
pertencessem.
B) Debateram sobre a utilidade de vrios acessrios e
concluram que muitos no eram, de fato, nada
acessvel.
C) O produto derramado atingiu muitas rvores, mas
no as comprometeram de modo irreversvel.
D) As mais vultosas doaes para o programa de
emergncia j haviam sido feitas, por isso as
expectativas de que a arrecadao fosse muito mais
alta no tinha fundamento.
E) So muitos os aspectos do documento que merecem
detida anlise do advogado, mas tudo indica que no
haver alteraes significativas.

A) Na carreira de reprter, _____ perseverana


(necessria).
B) O empresrio deve ter _____ alguns princpios
bsicos (presente).
C) Ainda hoje temos ______, Senhor Ministro, a sbia
advertncia que nos fez naquela ocasio (presente).
D) Por ______ que sejam as conseqncias, esta a
nica soluo (pior).
E) V at o supermercado e compre ______ gramas de
pimenta vermelha (duzentas).
101) (FCC) Assinale a alternativa em que ocorre erro de
concordncia.
A) Para promover um espetculo desses, necessrio
organizao.
B) Ao orador certamente no passaram despercebidas
as reaes da platia.
C) Escolheram mau local e hora para a realizao do
evento.
D) A candidata parecia meio distrada.
E) Na reunio, ser levado a exame a proposta da
reforma do estatuto.

97) (FCC) A concordncia verbal e nominal est


inteiramente correta na frase:
A) Os caboclos da regio, que vivem na floresta e dela
retiram seu sustento, sabem que importante respeitar
todas as formas de vida que nela se encontram.
B) Existe, na mitologia de vrios povos, duendes com
diversos poderes mgicos que encarna, sobretudo, o
esprito da floresta.
C) sempre relatado s crianas indgenas os feitos
valorosos de ilustres guerreiros, como forma de manter
as tradies da tribo.
D) O repositrio de lendas brasileiras de origem
indgena variam muito, mas mostram, particularmente,
uma explicao para os fenmenos da natureza.
E) Quando se tratam de questes de sobrevivncia na
mata fechada, necessrio a presena de guias
habituados s dificuldades da regio.

Instruo: para responder questo 102, leia o texto


abaixo.
No existe nada que o homem mais tema do que
ser tocado pelo desconhecido. Ele quer saber quem o
est assustando; ele o quer reconhecer ou, pelo menos,
classificar. O homem sempre evita o contato com o
estranho. De noite ou em locais escuros, o terror diante
de um contato inesperado pode converter-se em pnico.
102) (CPC) Se, na primeira frase do texto,
substitussemos o homem por a criatura humana,
quantas palavras da segunda frase do texto precisariam
obrigatoriamente de ajuste para fins de concordncia?
A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5

98) (FAURGS) Assinale a alternativa que preenche


corretamente as lacunas da frase apresentada.
J _____ vrias medidas para que se _____ os ndices
de desmatamento em toda a regio.
A) foi tomadas reduzissem
B) foi tomado reduzissem
C) foram tomadas reduzissem
D) foram tomadas reduzisse
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46

PORTUGUS

109) (FAURGS) Observe o trecho seguinte: No nos


responsabilizaremos por objetos deixados nos veculos.
Se singularizssemos veculos, quantas outras
palavras
obrigatoriamente sofreriam
ajuste de
concordncia?
A) Uma.
B) Duas.
C) Trs.
D) Quatro.
E) Cinco.

103) (FUNDATEC) Ainda ______ furiosa, mas com


______ violncia, proferia injrias ______ para
escandalizar os mais arrojados.
A) meia menos bastantes.
B) meia menos bastante.
C) meio menos bastante.
D) meio menos bastantes.
E) meio menos bastante.
104) (FAURGS) Assinale o item que apresenta erro de
concordncia nominal.
A) belo o cu, os rios e as florestas brasileiras.
B) As meninas cresciam a olhos vistos.
C) Uma e outra aluna se saram bem na prova.
D) So belas as florestas, o cu e os rios brasileiros.
E) O filho tal qual os pais.

110) (FCC) A alternativa que est em desacordo com a


norma culta da Lngua, em relao concordncia
nominal,
A) As concordncias verbal e nominal j esto inclusas
no programa.
B) O jornal publicar duas edies extras sobre o
evento.
C) No estava registrada na agenda sua viagem.
D) As candidatas chegaram juntas ao local da
entrevista.
E) O professor enviou anexo a pauta final da aula de
amanh.

105) (FAURGS) O adjetivo no est corretamente


empregado na concordncia em
A) Eis teu romance: fantstico enredo e personagem,
mas estilo pobre e imaturo.
B) No porto vimos com espanto as esquadras inglesa e
sovitica unidas.
C) Precisa-se de moa e rapaz devidamente
habilitados.
D) Fiel aos deveres paternal e fraternal, ambos
silenciaram.
E) A flor e o fruto saboroso no existem.

111) (FCC) Com relao ao adjetivo sublinhado, h erro


de concordncia nominal em
A) Estavam atrasados a irm e o irmo.
B) A loja vendera carros e moto usadas.
C) Ele comprou mames e mangas maduras.
D) As listas de preo seguiam anexas a esta carta.
E) Os trabalhadores no quiseram fazer horas extras.

106) (FAURGS) Observe o trecho: As expectativas


guardadas pela multido davam sinais de que o
espetculo seria grandioso. Se singularizarmos
expectativas, quantas outras palavras devero sofrer
ajuste de concordncia obrigatoriamente?
A) Uma.
B) Duas.
C) Trs.
D) Quatro.
E) Cinco.

112) (CPC) Leia o seguinte texto:


Depois de 1512 segundo o testemunho ocular de
Brcio de Abreu rapazes lusitanos que estavam
esquiando fora da Barra descobriram uma baa muito
bonita e, distrados que estavam, no perceberam que
era baa. Pensaram que era um rio e, como fosse
janeiro, apelidaram a baa de Rio de Janeiro. Eis,
portanto, que o Rio j comeou errado.

107) (FDRH) Observe o trecho: O poder de polcia


deve ser exercido na medida da necessidade. Se
passssemos para o plural o termo poder, quantas
outras palavras deveriam obrigatoriamente sofrer ajuste
de concordncia?
A) Uma.
B) Duas.
C) Trs
D) Quatro.
E) Cinco.

Se passssemos rapazes para o singular, quantas


outras deveriam mudar para efeitos de acerto de
concordncia?
A) Trs.
B) Cinco.
C) Seis.
D) Oito.
E) Dez.
113) (CPC) Observe as seguintes frases:

108) (FCC) A frase em que a concordncia nominal est


incorreta
A) Sempre digo que ns no estamos s.
B) meio-dia e meia, disse o porteiro.
C) A menina estava com sapatos e bolsas escuros.
D) Choveu bastante no quarto embora a janela
estivesse meio aberta.
E) Durante meu curso de Direito, pude adquirir
bastantes conhecimentos.

Prof. Alberto Menegotto

I Duzentas gramas de um estranho p branco foram


descobertas na bagagem.
II Ao ser perguntado pelo horrio, ouviu que j era
uma e pouca da tarde.
III Meia-noite e meia, eis o horrio que combinamos.
Qual(is) est(o) correta(s)?
A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) Apenas I e III.
E) Apenas II e III.

47

PORTUGUS

118) (FCC) O e-mail veio para ficar, ainda que alguns


considerem o e-mail uma invaso de privacidade, ou
mesmo atribuam ao e-mail os desleixos lingusticos que
costumam caracterizar o e-mail.

114) (CESPE - Adaptada) Muito obrigada, disse ela,


ao se despedir do mdico. Fazem-se as seguintes
afirmaes quanto ao termo obrigada:
I Concorda com o gnero da falante.
II Poderia ser obrigado, sem prejuzo gramatical para
o perodo.
III Funciona como grato.

Evitam-se as viciosas repeties do trecho acima


substituindo-se os elementos sublinhados, na rodem
dada, por
A) lhe considerem lhe atribuam caracteriz-lo.
B) o considerem lhe atribuam caracteriz-lo.
C) considerem-no o atribuam caracterizar-lhe.
D) considerem-lhe atribuam-no lhe caracterizar.
E) o considerem atribuam-no lhe caracterizar.

Qual(is) est(o) correta(s)?


A) Somente a I.
B) Somente a II.
C) Somente a III.
D) Somente I e III.
E) Somente I e II.

119) (FCC) Est clara e correta a redao deste livre


comentrio sobre o texto:
A) Ao se comparar a carta com o e-mail, os aspectos
que a diferena mais patente, segundo a autora, so o
suporte, a temporalidade e a privatizao da
correspondncia.
B) Pretextando a liberdade de acesso da informao,
muitos abusam dos e-mails, enviando-os quem deles
no pretende saber o teor nem tomar conhecimento.
C) H quem, como a autora, imagine que o e-mail possa
acabar sendo o responsvel por um novo alento para
uma forma de correspondncia como a carta.
D) Fica at difcil de imaginar o quanto as pessoas
gastavam o tempo na preparao das cartas, desde o
rascunho at o envio das mesmas, cuja durao era de
dias.
E) Desde que foi inventado o telefone, a rapidez das
comunicaes se impuseram de tal modo que, por
conseguinte, a morosidade das cartas passou a ser
indesejvel.

Regncia Verbal e Nominal.


Colocao Pronominal. Crase.
115) (FCC) Est correto o emprego do elemento
sublinhado em:
A) Para esses pais, o centro no ser o bero, em cujo
o filhinho est dormindo?
B) O universo, de cujo a Terra j foi considerada centro,
revelou-se mais complexo do que supunham os antigos
astrnomos.
C) No ser o rosto da amada, de cuja ausncia nos
ressentimos, o centro do nosso universo?
D) O filsofo considerava uma aberrao a leitura de um
livro qual nos dispensssemos de contemplar a
beleza da natureza.
E) Os argumentos dos quais se prende o autor do texto
incluem os que ele considera identificados com as
chamadas razes do corao.

120) (FCC) ... a sua capacidade de encarnar valores e


princpios...

116) (FCC) Sim, a Terra bela, mas tanto j


prejudicamos a Terra, julgando a Terra indestrutvel,
que o que resta agora buscar preservar a Terra de
outras deletrias aes humanas.

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento


que o grifado acima :
A) Mas ela contribui para a formao da prpria
essncia da democracia ...
B) Afinal, a democracia repousa sobre a fico ...
C) O consentimento de todos seria a nica garantia
indiscutvel ...
D) ... mais as sociedades produzem conflitos ...
E) ... e necessitam de lideranas ...

Evitam-se as viciosas repeties da frase acima


substituindo-se
os
elementos
sublinhados,
respectivamente, por
A) prejudicamo-la - a julgando - preservar-lhe
B) prejudicamos-lhe - julgando-a - lhe preservar
C) a prejudicamos - julgando-lhe - preserv-la
D) a prejudicamos - julgando-a - preserv-la
E) prejudicamo-la - a julgando - preservar a ela

121) (FCC) Muitas famlias em pases pobres ou em


desenvolvimento dependem da ajuda de parentes no
exterior.

117) (FCC) Esta tradio trabalha a ao poltica como


uma ao estratgica ...

O verbo que exige o mesmo tipo de complemento que o


grifado acima est na frase:
A) A reduo da pobreza no Brasil (...) resultou no s
do retorno ao crescimento econmico ...
B) ... e as metas de reduo da pobreza (...) parecem
tornar-se mais distantes.
C) ... o Brasil tem condies excepcionalmente
favorveis ...
D) ... uma parcela considervel de sua populao ainda
vive em condies
precrias ...
E) ... o nmero de pessoas em extrema pobreza
aumentar em 2009 ...

A frase em que o verbo exige o mesmo tipo de


complemento que o grifado acima :
A) ... que identifica no predomnio do conflito o cerne
dos fatos polticos.
B) Neste contexto, poltica guerra ...
C) Recorrendo a metforas do reino animal ...
D) ... que obedece aos consagrados preceitos do "no
matar" e do "no mentir" ...
E) ... que a fraude mais importante do que a fora ..

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48

PORTUGUS

122) (FCC) Orientalismo, seu controvertido relato da


apropriao do Oriente pela literatura e pelo
pensamento europeu moderno, gerou uma subdisciplina
acadmica ...

C) O advento do futebol entre ns coincidiu com a


busca de identidades reais ...
D) ... a vida recomea continuamente ...
E) ... os 22 jogadores no atuavam como dois times de
11 ...

A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento


que o grifado acima :
A) ... sua crtica incapacidade do Ocidente [...] ecoa,
afinal, em seus estudos ...
B) ... aps batalhar por uma dcada contra a leucemia
...
C) ... ltimas escolas coloniais que treinavam a elite
nativa nos imprios europeus ...
D) A noo de que tudo no passava de efeito
lingustico ...
E) ... onde trabalhou de 1963 at sua morte ...

127) (FCC) A Repblica, em que todos se tornaram


juridicamente brancos, sucedeu a monarquia ...
A expresso pronominal grifada acima completa
corretamente a lacuna da frase:
A) As cenas de alegria, ...... torcedores agitavam
bandeiras, ficaram gravadas na memria de todos.
B) Apesar dos esforos para a conquista do ttulo ......
todos sonhavam, a equipe foi eliminada do torneio.
C) A vitria naquele jogo, importante ...... a equipe
disputasse o ttulo de campe, tornou-se o objetivo
maior do tcnico.
D) Diante das expressivas vitrias no campeonato,
nenhum jogador entrava em campo ...... fosse aplaudido
pela torcida.
E) Os jogadores ...... todos se lembram so aqueles que
trouxeram grandes alegrias para a torcida.

123) (FCC) O segmento grifado est empregado em


conformidade com o padro culto escrito em:
A) O apego nos bens que julgava lhe pertencerem
provocou muitas discrdias.
B) Estou convicto de que as melhores providncias j
foram tomadas.
C) Sua ambio com o poder colocou-o em situao
difcil.
D) Apresentou, perante a todos, suas desculpas pelo
perigoso equvoco.
E) Medroso com tudo que lhe era desconhecido, no
aceitou o cargo no exterior.

128) (FCC) Quanto observncia da necessidade do


sinal de crase, a frase inteiramente correta :
A) No falta perspectiva adotada pelo autor o
subjetivismo de quem se apega quelas razes que a
cincia no considera.
B) Os homens desconheciam, princpio, que o sol
constitua o centro do nosso sistema, que cabia essa
estrela a primazia de protagonista.
C) Na Antigidade, queles astrnomos e telogos que
consideravam a Terra como o centro do universo no se
oferecia menor contestao.
D) Sempre coube a grande poesia, como no caso da de
Fernando Pessoa, celebrar s vises totalizadoras do
nosso planeta.
E) Uma uma, as teorias da astrofsica vo atualizando
os conhecimentos que se destinam descrever o
funcionamento do universo.

124) (FCC) ... a Amaznia representa mais da metade


do territrio brasileiro ...
A frase cujo verbo exige o mesmo tipo de complemento
exigido pelo verbo grifado acima :
A) Essa viso mudou bastante nas ltimas duas
dcadas ...
B) O vapor de gua (...) responde por 60% das chuvas...
C) ... que caem nas regies Norte, Centro-Oeste,
Sudeste e Sul do Brasil.
D) ... pois o destino da regio depende muito mais de
seus habitantes.
E) ... porque tero orgulho de sua riqueza natural, nica
no mundo.

129) (FCC) A frase inteiramente correta, considerandose a presena ou a ausncia do sinal de crase, :
A) A mentira, mesmo justificada por certas
circunstncias, pode ser desmascarada qualquer
momento, vista dos fatos apresentados.
B) Submetida a avaliao da opinio popular, a poltica
deve pautar-se pela lisura e pela veracidade voltadas
para resoluo de conflitos.
C) Quanto a defesa da tica, ela sempre necessria,
fim de que a ao poltica seja vista como verdadeira
representao da vontade popular.
D) Os governados, como preceituam as normas
democrticas, tm direito a informaes exatas e
submetidas verdade dos fatos.
E) A verdade dos fatos polticos est subordinada,
segundo pensadores, uma lgica particular,
depender dos objetivos do momento.

125) (CESPE - Adaptada) Assinale a alternativa que


preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.
O edital, entregue a todos os candidatos, pretendia ......
o Concurso seria realizado em breve.
A) inform-los de que
B) inform-los para que
C) inform-los sobre que
D) informar-lhes de que
E) informar-lhes para que
126) (FCC) Repblica criou o brasileiro genrico e
abstrato.
O mesmo tipo de complemento verbal grifado acima
est na frase:
A) ... esse esporte assumiu entre ns funes sociais
extrafutebolsticas ...
B) ... respondem por sua imensa popularidade.
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49

PORTUGUS

130) (FAURGS - Adaptada) (...) No Parque da


Redeno, que tem esse nome em aluso Abolio e
antiga presena afro naqueles limites, os recantos
paisagsticos se remetem _______ culturas europeias
ou asiticas. (...)

133) (CESPE) Orientao espiritual ...... todas as


pessoas um dos propsitos ...... que escritores e
pensadores vm se dedicando, porque a perplexidade e
a dvida so inevitveis ...... condio humana.
No trecho acima, todas as lacunas devem ser
preenchidas com contrao da preposio a com
artigo a, resultando, nos trs casos, em . (C/E)

A senzala do Solar dos Cmara foi preservada


casualmente, por acomodar-se entre as fundaes que
do sustentao ______ casa. (...)

Quantos desembargadores, presidentes de tribunais ou


procuradores-gerais emprestaram seus nomes _______
ruas da cidade?(...)

134) (FCC-2010) No se trata de negar ______ crianas


o acesso aos meios eletrnicos, tarefa indesejvel e
mesmo impossvel de ser realizada, mas de impor
limites ______ utilizao desses equipamentos to
sedutores, para que elas tambm possam se dedicar
______ outras atividades fundamentais para o seu
desenvolvimento.

Assinale a alternativa que preenche correta


respectivamente as lacunas dos trechos acima.
A) as a a .
B) as .
C) s a .
D) s a.
E) s a a a.

Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na


ordem dada:
A) s a a
B) as a a
C) s a
D) as a
E) s

Mas, proporcionalmente, a presena feminina


muitssimo inferior ______ masculina na denominao
dos logradouros pblicos. (...)

131) (FAURGS - Adaptada) Observe os seguintes


trechos:

135) (CESGRANRIO) Assinale a alternativa que


preenche corretamente as lacunas da frase
apresentada.

Pode perguntar ____ si mesmo: Estou sendo bom


profissional? Adotar uma postura positiva, ou seja, no
se limitar apenas ____ tarefas que foram dadas a voc,
contribui para o engrandecimento do trabalho, mesmo
que ele seja temporrio. Fique atento s mudanas,
nem que sejam, ____ vezes, de detalhes pequenos:
ainda assim, podem fazer uma grande diferena na sua
realizao profissional e pessoal.

Sem nada perguntar _____ ningum, o rapaz dirigiu-se


_____ um canto da sala, _____ espera de ser chamado
pela atendente.
A) a a a
B) a a
C) a
D) a
E) a a

Assinale a alternativa que preenche


respectivamente as lacunas acima.
A) s as
B) a s s
C) a as s
D) as s
E) a as as

correta

No Brasil das ltimas dcadas, a misria teve


diversas caras. Houve um tempo em que, romntica, ela
batia nossa porta. Pedia-nos um prato de comida.
Algumas vezes, suplicava por uma roupinha velha.
Conhecamos os nossos mendigos. Cabiam nos dedos
de uma das mos. Eram parte da vizinhana. Ao
aliment-los
e
vesti-los,
alivivamos
nossas
conscincias. Dormamos o sono dos justos. A
urbanizao do Brasil deu misria certa
impessoalidade.

132) (CESPE - Adaptada) Est correto o emprego ou a


ausncia do sinal de crase na frase:
A) Consumidores menos abastados, com menor poder
de negociao, submetem-se as exigncias dos
credores a fim de obterem crdito.
B) Lado a lado com as conquistas econmicas, os
estratos sociais mais baixos ascenderam a uma classe
social superior.
C) Os produtos destinados classes sociais de maior
poder aquisitivo esto a disposio da classe C, por
conta do crdito fcil.
D) O poder pblico busca atender, todo momento,
com medidas pertinentes, as necessidades das classes
mais desfavorecidas.
E) A mdia estampa de maneira persuasiva e qualquer
hora produtos destinados uma classe emergente cada
vez maior.

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136) (FAURGS) Considere as seguintes afirmaes


acerca do emprego da crase no texto.
I Caso substitussemos nos (3 perodo), por todas as
pessoas, seriam criadas as condies para o uso da
crase.
II Caso substitussemos eram parte (7 perodo) por
pertenciam, seriam criadas as condies para a crase.
III Caso substitussemos dar (ltimo perodo) por
emprestar, seriam mantidas, no contexto da frase, as
condies para o emprego da crase.
Quais esto corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas I e III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.

50

PORTUGUS

Instruo: para responder questo 137, leia com


ateno o seguinte texto.

D) a a
E) a

Um grupo de vinte adolescentes caminhava em


passos quase marciais na direo das areias do
Arpoador, vindo da vizinha praia de Ipanema. Pareciam
uniformizados quase todos sem camisa e s de
bermuda. Falavam alto e gesticulavam muito. Estavam
agitados. Uma zoeira. Os termmetros, naquele
momento, marcavam graus em toda a orla martima da
Zona Sul do Rio de Janeiro. Em frente a um hotel, o
grupo que chegava se defrontou com outro que ocupava
uma faixa de areia.

142) (FDRH) A casa fica _________ direita de quem


sobe a rua, _________ duas quadras da avenida do
Contorno.
A) h
B) a
C) a h
D) a
E)
143) (FDRH) Estamos _________ poucas horas da
cidade _________ que vieram ter, _________ tempos,
nossos antepassados.
A) a a h
B) h a a
C) h h
D) a a
E) a h

137) (FAURGS) Considere as seguintes afirmativas.


I Se substitussemos a preposio em (1 perodo)
pela preposio a, ocorreriam, no contexto da frase, as
condies para o emprego da crase.
II Se substitussemos a expresso na direo de (1
perodo) pela expresso em direo a, ocorreriam, no
contexto da frase, as condies para uma crase.
III Se substitussemos um hotel (ltimo perodo) por
uma casa, o a que precede a expresso deveria
receber acento indicativo de crase.

144) (FCC) ... uma introduo entrevista...; a


presena do sinal indicativo de crase se justifica porque
A) ocorre a presena de um substantivo feminino.
B) h unio de uma preposio com um artigo definido
feminino.
C) se verifica a juno de dois substantivos femininos.
D) se trata de uma locuo adverbial com palavra
feminina.
E) sempre ocorre crase antes de complementos
nominais.

Quais esto corretas?


A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas II e III.
E) I, II e III.
138) (FAURGS) Ele no conseguiu dizer nada ______
respeito do problema ______ se referiram ______ duas
criaturas atnitas.
A) a ao que as
B) que as
C) a que s
D) a a que as
E) a ao qual s

145) (CESGRANRIO) Em qual da alternativas h erro


no emprego da crase por presena ou omisso?
A) Permanecia aberta, por toda a noite, a porta da
taberna.
B) Esbarrou o fogareiro s mos na porta da taberna.
C) Dirigiu-se taberna cuja porta permanecia aberta.
D) Dias antes, batera porta da taberna, s pressas e
inconsolvel.
E) A noite, descia e encaminhava-se porta da taberna.
146) (FCC) A expresso grifada est substituda de
modo INCORRETO pelo pronome em:
A) que ameaam a flora // que a ameaam.
B) passam a destruir a flora e a fauna nativas // destrulas.
C) j tachou 542 seres vivos de "exticos e invasores" //
j os tachou.
D) O Ministrio tambm lanar um livro // lanar-no.
E) mostrando as vils dos rios // mostrando-as.

139) (FAURGS) A Repblica sucedeu ______


Monarquia e imps ______ pessoas um procedimento
adequado ______ atmosfera democrtica que se
estabeleceu.
A) as a
B) as
C) a s
D) s a
E) s
140) (CESPE) No se pode atribuir s realizaes dos
povos s suas potencialidades genticas, mas sua
cultura.

147) (FCC) A substituio do elemento grifado pelo


pronome correspondente, com os necessrios ajustes
no segmento, est INCORRETA em:
A) continua a provocar irritao = continua a provoc-la
B) a constituir um deslocamento = a lhe constituir
C) batalhar [...] contra a leucemia = batalhar contra ela
D) que treinavam a elite = que a treinavam
E) gerou uma subdisciplina acadmica = gerou-a.

Quanto ao segmento acima, esto corretos os registros


de sinal de crase nas trs ocorrncias. (C/E)
141) (FAURGS) Todos acorreram ____ praa, ____ fim
de apreciar os festejos que se iniciaram da ____ alguns
instantes.
A) a
B)
C) a a
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51

PORTUGUS

148) (FCC) O segmento grifado foi substitudo de modo


INCORRETO pelo pronome em:
A) sem comprometer o futuro do prprio pas // sem
compromet-lo.
B) que enfrentaram o desafio do ambiente hostil // que o
enfrentaram.
C) e fincaram razes na poro norte do pas // e
fincaram-nas.
D) e criar condies econmicas // e cri-las.
E) eles vo preservar a floresta // preservar-lhe.

153) (FAURGS) Se ele _____,no _____ de rogado,


_____ que no o receberei.
A) vier te faas diz-lhe
B) vier te faz diz-lhe
C) vir te faze diz-lhe
D) vier te faas dize-lhe
E) vier te faa diga-lhe
154) (FDRH) Se voc _____ escrpulos, espero que
_____ afastado do dinheiro que ______ no banco.
A) possue continue pusemos
B) possue continue puzemos
C) possue continui pusemos
D) possui continue pusemos
E) possui continui pusemos

Segundo o Ministrio da Justia, a partir de 2011,


outros estados devem integrar-se gradativamente ao
sistema. A previso que, em nove anos, todos os
brasileiros estejam cadastrados em uma base de dados
unificada na Polcia Federal. Internet: <www.g1.globo.com>

155) (FAURGS) Se _____ nossas idias e no _____


nossas concepes, no _____ a bons resultados.
A) impormos reavimos chegaramos
B) impusermos reavermos chegaramos
C) impusermos revirmos chegaremos
D) impusssemos revermos chegaremos
E) impormos revermos chegaremos

(com adaptaes).

Com relao ao texto acima apresentado,


julgue o item seguinte.
149) (CESPE) No 1 perodo, o emprego da preposio
a na combinao ao, exigncia sinttica do verbo
integrar-se. (C/E)

156) (FDRH) Eu no _____ a desobedincia, embora


ela me _____, portanto no _____ comigo.
A) premio favorea contes
B) premeio favorece conta
C) premeio favorece conte
D) premio favorea contas
E) premeio favorea conte

As metas do desenvolvimento cientfico no mais se


limitam acumulao, na academia de conhecimento
sobre as leis da natureza ou busca de solues para
problemas especficos; elas se caracterizam como
formao e uso do conhecimento como nova forma de
capital para que cada nao possa manter sua
autonomia e sua competitividade no equilbrio entre
seus pares.

157) (FDRH) Os organizadores do debate _____ na


discusso,
temendo
que
_____
interminveis
desentendimentos.
A) interviram sobrevissem
B) interviram sobreviesse
C) intevinham sobreviriam
D) intervieram sobreviessem
E) intervieram sobrevissem

Julgue o item a seguir, com relao s estruturas


lingusticas do texto.
150) (CESPE) O emprego do sinal indicativo de crase
em acumulao e em busca deve-se regncia
da forma verbal se limitam e presena de artigo
definido feminino que antecede os substantivos. (C/E)

158) (FCC) Est adequada a correlao entre os


tempos e modos verbais na frase:
A) A pergunta que percorresse todas as bocas visa a
apurar se a propagao do e-mail venha a ressuscitar a
carta.
B) Quem no se irritava por ter sido destinatrio de
mensagens que no lhe diro respeito?
C) O e-mail tanto poderia estar completando a
obsolescncia da carta como pudesse estar
representando um novo alento para ela.
D) Teria sido conveniente pensar qual fosse a lacuna
que se interponha entre a carta e o e-mail.
E) Nada pode estar mais distante do e-mail do que o
tempo que se costuma levar para que uma carta seja
escrita e postada.

Conjugao Verbal. Vozes Verbais.


151) (CESPE - Adaptada) Se voc no _____ no
_____ por tais banalidades.
A) queria brigaramos
B) quisesse brigvamos
C) quisesse brigaramos
D) queria brigssemos
E) quiser briguemos
152) (CESPE - Adaptada) Embora os testes muitas
vezes _____ o sucesso na futura profisso, os alunos
_____ a hora em que se _____ sua extino.
A) predigam bendizem propusesse
B) predizem bendiziam propuser
C) predizem bendiriam propuser
D) predigam bendiriam propusesse
E) predizem bendiziam propusesse

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52

PORTUGUS

159) (FCC) O Ministrio tambm lanar um livro que


rena dados sobre espcies invasoras marinhas.

B) se curvava.
C) desconfiava.
D) fazia frente.
E) se apoiava.

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o


grifado acima est na frase:
A) ... isso se d no momento ...
B) "Queremos que sirva como critrio para barrar sua
entrada e o seu plantio"...
C) ... e hoje ocupa o lugar de espcies nativas nos
parques e reservas do Rio ...
D) ... o homem, desavisado do estrago que pode
provocar no ambiente ...
E) ... mas que agora comea a ser revista.

163) (CESPE) Se a tendncia se mantiver, teremos


cada vez mais...
Ao substituir o segmento grifado acima por Caso a
tendncia..., a construo que mantm a correo e o
sentido da frase original se mantenha, teremos cada
vez mais... (C/E)
164) (FCC) ... o aparelho de tev era um mvel
exclusivo da sala de estar ...

160) (FCC) Os verbos grifados esto corretamente


flexionados na frase:
A) Aps a catstrofe climtica que se abateu sobre a
regio, os responsveis propuseram a liberao dos
recursos necessrios para sua reconstruo.
B) Em vrios pases, autoridades se disporam a
elaborar projetos que previssem a explorao
sustentvel do meio ambiente.
C) Os consumidores se absteram de comprar produtos
de empresas que no consideram a sustentabilidade do
planeta.
D) A constatao de que a vida humana estaria
comprometida deteu a explorao descontrolada
daquela rea de mata nativa.
E) Com a alterao climtica sobreviu o excesso de
chuvas que destruiu cidades inteiras com os
alagamentos.

A frase cujo verbo est flexionado nos mesmos tempo e


modo que o grifado na frase acima :
A) ... adultos que passaram a maior parte de sua
infncia e adolescncia ...
B) ... com que aumentasse a exposio aos meios
eletrnicos ...
C) ... que no roubavam muito tempo dos estudos e
das brincadeiras ...
D) ... a tev ganhou tempo de programao, variedade
de canais e cores ...
E) O leitor com 50 anos talvez resgate na memria uma
poca...
165) (FUNDATEC) Assinale a alternativa que preenche
corretamente as lacunas da frase apresentada.
Ele _____ que lhe _____ dificuldades, mas _____ ajuda
financeira para as pesquisas sobre o clima.
A) receiava - sobreviessem obteu
B) receiava - sobrevissem obteve
C) receava - sobreviessem obteve
D) receava - sobrevissem obteve
E) receava - sobreviessem - obteu

161) (CESPE - Adaptada) ... cr-me que s ainda mais


obtuso do que pareces.
Trocando a segunda pela terceira pessoa, a frase acima
est em total conformidade com o padro culto escrito
em:
A) creia-me que ainda mais obtuso do que parece.
B) crede-me que ainda mais obtuso do que parecei.
C) cr-me que ainda mais obtuso do que parece.
D) creia-me que ainda mais obtuso do que parecei.
E) crede-me que s ainda mais obtuso do que parecei.

166) (FCC) A forma ou locuo verbal que expressa


ao totalmente realizada no passado a destacada
em:
A) Reforam-se as evidncias da baixa qualidade de
ensino em cursos de medicina do pas.
B) Esse retrato vem sendo confirmado anualmente
desde 2005.
C) ... quando o Cremesp (Conselho Regional de
Medicina do Estado de So Paulo) decidiu implementar
uma prova de avaliao, facultativa, dos conhecimentos
dos futuros mdicos.
D) ... razovel supor que a proporo de estudantes
despreparados seja maior.
E) ... seria imprescindvel [...] a realizao de provas...

162) (FCC) Esgotado por sucessivas batalhas,


convencido da inutilidade de seguir lutando e tendo
decidido ser prefervel capitular a perder no s a
liberdade como a vida, no vero de 1520 o rei asteca
Montezuma, prisioneiro dos espanhis, concordou em
entregar a Hernn Corts o vasto tesouro que seu pai,
Axayctl, reunira com tanto esforo, e em jurar lealdade
ao rei da Espanha, aquele monarca distante e invisvel
cujo poder Corts representava. (...) Adaptado de
Alberto Manguel, mesa com o Chapeleiro Maluco:
ensaios sobre corvos e escrivaninhas. Trad. Josely
Vianna Baptista. So Paulo: Companhia das Letras,
2009, p. 21-22)
... aquele monarca distante e invisvel cujo poder Corts
representava.
Considerado do ponto de vista estritamente gramatical,
o segmento acima mantm a correo se a forma verbal
representava for substituda por
A) contestava.
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53

PORTUGUS

(...) Para se vingar daqueles que destroem a


floresta, o Curupira se transforma em caa uma paca,
uma ona ou qualquer outro bicho que atraia o caador
para o meio da mata, fazendo-o perder a noo de seu
rumo e ficar dando voltas, retornando sempre ao
mesmo lugar. Outra forma de atingir os maus caadores
fazer com que sua arma no funcione ou que eles
sejam incapazes de acertar qualquer tipo de alvo,
principalmente a caa.

B) so constrangidas.
C) constrangida.
D) pode constranger.
E) chega a constranger.
173) (CESPE) ... que deveria ser derrubada a todo
custo pelos colonos, operrios e garimpeiros ...
Transpondo a frase acima para a voz ativa, a forma
verbal corretamente obtida ser era para ser
derrubada. (C/E)

167) (FCC) ... que atraia o caador.

174) (CPC) Observe as sentenas abaixo.

O emprego da forma verbal grifada acima denota, no


contexto,
A) desejo impossvel de ser realizado.
B) hiptese plausvel.
C) dvida quanto necessidade de um fato.
D) certeza com relao a um fato.
E) fato inimaginvel.

I visvel a ciso entre a msica de alto repertrio e a


msica de mercado.
II Os dois tipos de msica falam a tipos de pblico
desiguais.
III A msica das massas marca o pulso rtmico e a
repetio.
IV Novas dimenses de tempo instauradas com a
msica de concerto contestam a escuta linear.

168) (CESPE) ... valores e princpios que sejam


percebidos pela sociedade como tais.

Quais delas podem ser passadas para a voz passiva?


A) Apenas I e III
B) Apenas II e IV
C) apenas III e IV
D) Apenas I, III e IV
E) Apenas II, III e IV

Transpondo para a voz ativa a frase acima, o verbo


passar a ser, corretamente, perceba. (C/E)
169) (FCC) ... tradio brasileira que comeou com a
corte portuguesa, foi alterada na dcada de 1920 por
paisagistas como Burle Max ... (final do texto)

175) (CESPE) Transpondo para a voz passiva a frase a


frase Eu estava revendo, naquele momento, as provas
tipogrficas do livro, obtm-se a forma verbal estava
sendo revisto. (C/E)

O verbo que admite o mesmo tipo de transposio que


a do grifado acima est na frase:
A) ... elas so mais predadoras do que o aquecimento
global.
B) Trata-se de espcies exticas trazidas de outros
pases ...
C) Mas quem poderia desconfiar de uma jaqueira ...
D) ... no um exemplar original.
E) ... e hoje ocupa o lugar de espcies nativas nos
parques e reservas do Rio ...

176) (CESPE) Transpondo para a voz passiva a frase


Os cavalinhos de pau despertavam a fantasia das
crianas, obtm-se a forma verbal era despertada.
(C/E)
177) (FAURGS) Assinale o item em que no h voz
passiva:
A) Procura-se uma boa cozinheira.
B) Todos os quadros foram vendidos.
C) Pede-se mais cuidado nas respostas.
D) Duvida-se de todos.
E) Foi eleito o novo Conselho Deliberativo.

170) (CESPE) E sua v ainda haver de contar uma


outra histria...
Transpondo para a voz passiva a frase acima, a forma
verbal obtida corretamente haver de ser contada.
(C/E)

178) (FDRH) Transpondo-se para a voz passiva a


orao O mdico examinar os pacientes ainda hoje,
obtm-se a forma verbal:
A) tero sido examinados
B) foram examinados
C) sero examinados
D) so examinados
E) seriam examinados

171) (FCC) O engajamento moral e poltico no chegou


a constituir um deslocamento da ateno intelectual de
Said...
Transpondo a frase acima para a voz passiva, a forma
verbal resultante :
A) se constituiu.
B) chegou a ser constitudo.
C) teria chegado a constituir.
D) chega a se constituir.
E) chegaria a ser constitudo.

179) (CESPE - Adaptada) A voz passiva analtica no


corresponde sinttica na alternativa:
A) Alagar-se-o os vales./
Os
vales
sero
alagados.
B) Estudem-se aquelas lies./ Sejam estudadas
aquelas lies.
C) Mantinham-se os critrios./Foram mantidos os
critrios.

172) (FCC) A atual falta de regras muitas vezes


constrange empresas do setor.
Transpondo a frase acima para a voz passiva, obtm
corretamente a seguinte forma verbal.
A) constranger-se-o.
Prof. Alberto Menegotto

54

PORTUGUS

D) Para se condenarem os rus./ Para serem


condenados os rus.
E) Analisem-se as obras./ Sejam analisadas as obras.

uma ideia muitssimo relativa, que o que era


competncia para mim podia no corresponder noo
que ele fazia de competncia, que, assim sendo, eu
tivesse a gentileza de dizer o que era, a meu ver,
competncia.

180) (CESPE)Transpondo para a voz passiva a frase A


professora vinha trazendo os cadernos, obtm-se a
forma verbal vinham sendo trazidos.(C/E)

185) (CESPE - Adaptada) Parte substancial deste texto


descreve um dilogo entre duas pessoas.

181) (FAURGS) Leia a seguinte passagem na voz


passiva: O receio substitudo pelo pavor, pelo
respeito, pela emoo...

Assinale a alternativa que melhor reproduz a indagao


e a solicitao presumivelmente feitas ao narrador pelo
seu colega mais jovem.
A) O que o senhor entendia por competncia? A meu
juzo, esta uma ideia muitssimo relativa. O que
competncia para o senhor pode no corresponder
ideia que eu fao de competncia. Assim sendo, o
senhor tenha a gentileza de dizer o que , a seu ver,
competncia?
B) O que o senhor entende por competncia? A seu
juzo, esta uma ideia muitssimo relativa. O
competncia para mim pode no corresponder ideia
que o senhor faz de competncia. Assim sendo, o
senhor tenha a gentileza de dizer o que , a seu ver,
competncia.
C) O que o senhor entende por competncia? A meu
juzo, esta uma ideia muitssimo relativa. O que
competncia para mim pode no corresponder ideia
que o senhor faz de competncia. Assim sendo, o
senhor tenha a gentileza de dizer o que , a meu ver,
competncia.
D) O que o senhor entende por competncia? A meu
juzo, esta uma ideia muitssimo relativa. O que
competncia para o senhor pode no corresponder
ideia que eu fao de competncia. Assim sendo, o
senhor tenha a gentileza de dizer o que , a seu ver,
competncia.
E) O que o senhor entende por competncia? A meu
juzo, esta uma ideia muitssimo relativa. O que era
competncia para o senhor pode no corresponder
ideia que eu fazia de competncia. Assim sendo, o
senhor tenha a gentileza de dizer o que , a seu ver,
competncia.

Se passarmos para a voz ativa, teremos:


A) O pavor e o respeito substituram-se pela emoo e o
receio.
B) O pavor e o receio substituem a emoo e o respeito.
C) O pavor, o respeito e a emoo so substitudos pelo
receio.
D) O pavor, o respeito e a emoo substituem-se.
E) O pavor, o respeito e a emoo substituem o receio.
182) (CESPE) O mulato relatou uma louvao que foi
feita ao coronel do sobradinho numa festa de batizado.
No perodo acima, a converso correta da orao
de voz ativa em passiva e a de voz passiva em ativa
resultar na construo Foi relatada pelo mulato uma
louvao que fizeram ao coronel do sobradinho numa
festa de batizado. (C/E)
183) (CESPE - Adaptada) O exemplo da passiva
pronominal est na opo:
A) Os amigos cumprimentaram-se com um aperto de
mo.
B) Sabe-se que o Brasil tem um grande futuro.
C) Responde-se s cartas.
D) Parece que ele se matou.
E) Brinca-se muito na infncia.

Discursos Direto e Indireto


184) (CPC) Tem idia do que isso significa em
matria de votos?

186) (CESPE) A correspondncia direta entre o discurso


direto e o indireto a da alternativa
A) Vocs aqui tm um programa bastante agressivo,
do ponto de vista
cientfico assegurou o visitante
estrangeiro./ O visitante estrangeiro assegurou que l
eles tinham um programa bastante agressivo, do ponto
de vista cientfico.
B) - Ontem encontrei um fssil raro a dois quilmetros
deste local informou a biloga ao jornalista./ A biloga
informou ao jornalista que na vspera encontrou um
fssil raro a dois quilmetros daquele local.
C) - Quantos pesquisadores permanecero na estao
no prximo inverno? quis saber o jornalista./ - O
jornalista quis saber quantos pesquisadores vo
permanecer na estao no inverno seguinte.
D) - Se o tempo continuar estvel, amanh iremos
visitar nossos vizinhos garantiu o comandante da
base./ O comandante da base garantiu que, se o tempo
permanecesse estvel, visitaramos os seus vizinhos no
dia seguinte.

Assinale a alternativa que descreve corretamente a fala


do trecho acima.
A) O personagem perguntou se o outro tinha idia do
que aquilo significava em matria de votos.
B) O personagem perguntou se voc tem idia do que
isso significa em matria de votos.
C) O personagem perguntou se o outro teria idia do
que aquilo significaria em matria de votos.
D) O personagem perguntou se voc tinha idia do que
aquilo significava em matria de votos.
E) O personagem perguntou se o outro tinha idia do
que isso significava em matria de votos.
Instruo: a questo 185 refere-se ao texto abaixo.
Noutro dia, numa reunio de professores, eu dizia
aos demais que o meu trabalho como professor de
Segundo Grau, em ltima anlise, visava, nuclearmente,
a contribuir com a formao de pessoas competentes
para a vida. Um colega mais jovem indagou-me o que
eu entendia por competncia, que a seu juzo esta era
Prof. Alberto Menegotto

55

PORTUGUS

E) - No brinquem com a natureza na Antrtida!


recomendam
os
ecologistas./
Os
ecologistas
recomendaram para no brincarem com a natureza na
Antrtida.

C) visto que
D) se bem que
E) contudo
191) (FDRH) Ele assumiu a chefia do cargo, embora
no estivesse preparado para isso. Comece com Ele
no estava ...
A) todavia
B) de forma que
C) porquanto
D) desde que
E) conforme

187) (FAURGS) Observe o seguinte dilogo entre


Hagar e seu interlocutor:
- Sou Hagar, o Terrvel... e sempre consigo o que
estou a fim.
- Cometeu um erro de gramtica, senhor.
Assinale a alternativa que transcreve adequadamente a
fala do interlocutor de Hagar.
A) O interlocutor disse a Hagar que o senhor tinha
cometido um erro de gramtica.
B) O interlocutor afirmou que Hagar cometera um erro
de gramtica.
C) O interlocutor disse a Hagar que tinha cometido um
erro de gramtica.
D) O interlocutor afirmou que Hagar cometia um erro de
gramtica.
E) O interlocutor disse que o senhor cometeu um erro
de gramtica.

192) (FDRH) Estava to quente, que ligamos o


ventilador. Comece com Ligamos o ventilador ...
A) conforme
B) dado que
C) medida que
D) no obstante
E) ao passo que
193) (FAURGS) A nova bomba anunciava o rpido
desfecho da guerra em curso contra o Japo. Mas
tambm prenunciava uma nova era, cheia de
inquietaes.

Sintaxe da Orao e do Perodo.


Termos da Orao.

A expresso destacada exprime


A) adio.
B) alternncia.
C) contraste.
D) concluso.
E) explicao.

188) (CESPE - Adaptada) Maria das Dores entra e vai


abrir o comutador. Detenho-a: no quero luz.
Os dois-pontos usados acima, entre as oraes em
destaque, estabelecem uma relao de subordinao
entre as oraes. Que tipo de subordinao?
A) Temporal.
B) Final.
C) Causal.
D) Concessiva.
E) Conclusiva.
189) (FAURGS) Assinale a alternativa que contm um
exemplo de que desempenhando a funo de pronome
relativo.
A) Fiquem atentos, que a palestra comear em breve.
B) necessrio que te empenhes muito para obter
essas informaes.
C) Ele fez mais exerccios fsicos que qualquer outro
colega.
D) Sigmund Freud, que foi o criador da psicanlise,
sofreu muitas crticas em sua poca.
E) Tanto insistiu, que acabou convencendo os pais a
deix-lo viajar.

194) (FAURGS) Podem acusar-me: estou com a


conscincia tranqila. Os dois pontos desse perodo
poderiam ser substitudos por vrgula, explicitando-se o
nexo entre as duas oraes pela conjuno
A) portanto.
B) e.
C) como.
D) pois.
E) embora.
195) (FCC) O Cremesp, que defende o exame
compulsrio, diz, no entanto, que a aplicao de testes
tericos, aos moldes do que faz a OAB, seria
insuficiente.
Considerado o contexto, a locuo destacada acima
equivale a:
A) a propsito.
B) ainda.
C) todavia.
D) por isso.
E) nesse sentido.

Instrues para responder s questes 190, 191


e 192: cada questo apresenta um perodo que deve
ser modificado, iniciando conforme se sugere, mas
sem alterar a idia contida no primeiro. Em
conseqncia, outras partes da frase sofrero
alteraes. Assinale a alternativa que contm o
elemento adequado ao novo perodo.

196) (FAURGS) Observe a seguinte passagem do texto:


(...) Recorremos ao improviso de nossa memria
para registrar que o nico agente, quase que
exclusivamente dedicado ao meio jurdico, dignificado
com uma herma em rea pblica o eminente Dr.
Oswaldo Vergara, fundador da OAB, Seo Rio Grande
do sul, entidade, alis, responsvel pela instalao de
um busto seu defronte ao Palcio da Justia, na Praa

190) (FDRH) No tendo confirmado sua chegada,


no fui esper-lo. Comece com No fui esper-lo, ...
A) a menos que
B) por que
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56

PORTUGUS

201) (FCC) Os outros privilgios da vida a que as


pessoas aspiram s existem em funo de uma nica
forma de utilizao (...).

da Matriz Matriz graas ao matreira da memria


coletiva, vez que o nome oficial do logradouro,
conhecido de poucos, Praa Marechal Deodoro em
Porto Alegre.

No perodo acima, so exemplos de uma mesma funo


sinttica:
A) vida e pessoas.
B) privilgios e utilizao.
C) privilgios e pessoas.
D) existem e utilizao.
E) a que e nica.

O termo que pode substituir no trecho acima a


expresso vez que, sem prejuzo do significado ou da
correo gramatical da frase,
A) apesar de que.
B) conforme.
C) pois.
D) que cujo.
E) se bem que.

202) (FDRH) No cime, h mais amor-prprio do que


amor verdadeiro.

197) (CESPE) No trecho Os consumidores estavam


insatisfeitos,
mas
no
tomavam
atitudes
transformadoras a palavra mas, no contexto em que
aparece, expressa ideia de adio. (C/E)

A expresso sublinhada exerce funo de


A) sujeito.
B) objeto direto.
C) objeto indireto.
D) adjunto adnominal.
E) predicativo do sujeito.

198) (FCC) Metade da populao adulta do Brasil


experimenta pelo menos uma noite maldormida por
semana. No o suficiente para causar danos
permanentes, e volta-se ao normal uma vez que se
tenha dormido. Ainda assim, o dia seguinte de
amargar. H uma perceptvel reduo no desempenho,
na criatividade, nos reflexos e os nervos ficam flor da
pele. (...)

203) (CESPE - Adaptada) Uma mulher bonita o


paraso dos olhos, o inferno da alma e o purgatrio da
bolsa;
As expresses sublinhadas exercem funo de
A) objetos diretos.
B) adjuntos adnominais.
C) predicativos do sujeito.
D) complementos nominais.
E) adjuntos adverbiais de lugar.

No trecho volta-se ao normal, uma vez que se tenha


dormido, a expresso uma vez que, no contexto em
que aparece, poderia ser substituda, sem acarretar
mudana de sentido, por
A) desde que
B) sem que
C) de modo que
D) ainda que
E) mesmo que

204) (FAURGS) Meu amigo bbado, que a recolheu da


rua molhada, morreu.
O termo destacado acima exerce a funo sinttica de
A) sujeito.
B) objeto direto.
C) objeto indireto.
D) pronome apassivador.
E) pronome relativo.
205) (CESPE) No perodo Alm disso, ruiu a barreira
entre a qumica inorgnica e a orgnica (ltimo
perodo), a expresso a barreira exerce a funo de
complemento da forma verbal ruiu. (C/E)

199) (FAURGS) Na frase Se ficou notrio apesar de


ser tmido, talvez estivesse se enganando junto com os
outros (...), o segmento sublinhado pode ser
substitudo, sem prejuzo para o sentido e a correo,
por:
A) tendo em vista a timidez.
B) no obstante a timidez.
C) em razo da timidez.
D) inclusive a timidez.
E) conquanto a timidez.

Em meio multido de milhares de manifestantes,


rapazes vestidos de preto e com a cabea e o rosto
cobertos por capuzes ou capacetes caminham
dispersos, tentando manter-se incgnitos. A atitude
muda quando encontram um alvo: um cordo de
isolamento policial, uma vitrine ou uma agncia
bancria. Eles, ento, agrupam-se e, armados com
porretes, pedras e garrafas de coquetel molotov,
quebram, incendeiam e agridem. (...)

200) (FAURGS) Mas enquanto o sonho de Darcy no


se torna realidade, o debate continua.
Os termos sublinhados exercem na frase acima a
mesma funo sinttica do termo sublinhado em:
A) Ainda temos muito a caminhar.
B) Para ele, trabalho no era opo para as crianas.
C) Caberiam aos pais as providncias (....)
D) Ainda que a escola no venha a suprir a necessidade
(...)
E) A tragdia dos menores abandonados de tal ordem
(...)

Prof. Alberto Menegotto

No que se refere aos aspectos morfossintticos e


semnticos do texto acima, julgue o item seguinte.
206) (CESPE) Os complementos elpticos da formas
verbais quebram, incendeiam e agridem (todos no
3 perodo) possuem o mesmo referente no texto. (C/E)

57

PORTUGUS

Quando a polcia reage, os vndalos voltam a se


misturar massa de gente que protesta pacificamente,
na esperana de, com isso, provocar um tumulto e
incitar outros manifestantes a entrar no confronto. a
ttica do black bloc (bloco negro, em ingls), cujo uso se
intensificou nos protestos de rua que dominaram a
Europa este ano. Quase sempre, a minoria violenta
formada por anarquistas que, de seus anlogos do
incio do sculo XX, imitam os mtodos violentos e o
dio ao capitalismo e ao Estado.

incentivo pblico pelos colonos, operrios e


garimpeiros que se aventuravam pela regio. Essa
viso mudou bastante nas ltimas duas dcadas,
medida que os brasileiros perceberam que a regio
um patrimnio nacional que no pode ser dilacerado
sem se comprometer o futuro do prprio pas.
Mesmo agora, com o reconhecimento de sua
grandeza, a floresta amaznica permanece como um
domnio da natureza no qual o homem no bem-vindo.
No entanto, vivem l 25 milhes de brasileiros, pessoas
que enfrentaram o desafio do ambiente hostil e fincaram
razes na poro norte do Brasil.

No que se refere aos aspectos morfossintticos e


semnticos do texto acima, julgue o item seguinte.

A partir da compreenso do texto acima


apresentado e da anlise de palavras e expresses
lingusticas nele contidas, julgue o prximo item.

207) (CESPE) O elemento que possui, em todas as


ocorrncias sublinhadas no texto, a propriedade de
retomar palavras ou expresses que o antecedem.
(C/E)

210) (CESPE) O pronome relativo que empregado nos


trechos que deveria ser derrubada (2 perodo do 1
pargrafo);que se aventuravam (2 perodo do 1
pargrafo) e que enfrentaram o desafio (2 perodo do
2 pargrafo) tm como antecedente, respectivamente,
os termos Uma mata fechada e insalubre (2 perodo
do 1 pargrafo); colonos, operrios e garimpeiros (2
perodo do 1 pargrafo) e 25 milhes de brasileiros
(2 perodo do 2 pargrafo). (C/E)

O leitor interessado em compreender um pouco


melhor como vivem milhes de brasileiros sua volta
poderia aproveitar um de seus prximos momentos
livres para fazer um teste que lhe mostrar por que a
vida to difcil para tanta gente neste pas.
Com relao aos
semnticos do texto
subsequente.

aspectos estruturais e
acima, julgue o item

211) (CESGRANRIO) Assinale a alternativa em que h


orao sem sujeito.
A) Havia no ar um perfume delicado, de sofisticado
aroma, de muito bom gosto.
B) S os tolos se preocupam em responder a
provocaes descabidas.
C) A frica um continente de contrastes, pois l existe
riqueza e misria.
D) Um dos nossos funcionrios foi flagrado desviando
materiais doados.
E) s vezes, prefervel calar a falar sem razo.

208) (CESPE) O sujeito da forma verbal vivem


(sublinhado no texto) no ocorre de maneira explcita no
perodo, devendo ser inferido da leitura do texto. (C/E)
Implantado em maio de 2009, por meio de convnio
celebrado pelo Tribunal de Justia do Estado de
Roraima (TJ/RR) com o governo desse estado, o
programa Justia Comunitria visa estimular e viabilizar
a soluo de pequenos conflitos, com a participao da
comunidade.
desenvolvido com o auxlio de cmaras que so
compostas por membros da comunidade (pais,
professores etc.) e profissionais voluntrios, o que
indica que os referidos conflitos sero solucionados de
acordo com os conceitos e anseios daquela
comunidade. (...)

212) (CESPE) Os termos destacados em todas as


alternativas exercem igual funo sinttica, exceto no da
alternativa
A) A leitura do livro impressionou a todos naquela
demonstrao.
B) A idia prescinde da autorizao de qualquer
autoridade.
C) Tudo indispensvel ao bom entendimento da
regra de trnsito.
D) Apresentava necessidade de estar acompanhado o
tempo todo.
E) Estava apto a assumir novas funes na empresa.

A partir da compreenso do texto acima e da


anlise de seus componentes lingusticos, julgue o
item que se segue.
209) (CESPE) Da leitura do texto, depreende-se que o
referente do sujeito oculto da orao Implantado em
maio de 2009 (1 pargrafo) Tribunal de Justia do
Estado de Roraima(TJ/RR) (1 pargrafo) e que o
referente do sujeito da orao desenvolvido com o
auxlio de cmaras (2 pargrafo), tambm oculto, o
programa Justia Comunitria. (C/E)

213) (CESPE) Observe a frase:


As primeiras alunas recebero incentivo para
desenvolver o curso de ps-graduao.
Julgue as seguintes afirmaes acerca das funes
sintticas exercidas pelas palavras do texto acima:

Nos anos 70 do sculo passado, durante o auge


dos grandes projetos de infraestrutura implantados
pelos governos militares, a Amaznia era conhecida
como o inferno verde. Uma mata fechada e insalubre,
empestada de mosquitos e animais peonhentos, que
deveria ser derrubada a todo custo sempre com
Prof. Alberto Menegotto

I O artigo AS e o numeral PRIMEIRAS exercem


funo de adjuntos adnominais.
II O termo INCENTIVO objeto direto.
III A expresso ALUNAS o ncleo do sujeito.

58

PORTUGUS

III Se a palavra aparentemente, no segundo perodo


do texto, viesse entre vrgulas, no haveria qualquer
alterao no significado da afirmao em que o termo
se encontra.
Quais esto corretas?
A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Todas.
E) Nenhuma.

Qual(is) est(o) correta(s)?


A) Somente a I
B) Somente a II
C) Somente a III
D) Somente I e III
E) Todas.
214) (CPC) As vrgulas presentes em O discurso, na
semana passada, impressionou polticos e empresrios
isolam
expresso
que
aparece
funcionando
sintaticamente de igual forma na alternativa
A) preciso entender, senhores do Conselho, que as
verbas sero destinadas s obras da sociedade.
B) O Banco, uma slida instituio financeira, ficou
abalado com a crise mundial.
C) Desde que se tenham esperanas, a crise no nos
atingir de forma grave.
D) Os trens, depois de dois dias parados, puderam
trafegar com segurana.
E) As meninas, quando se depararam com o assaltante,
mostraram-se muito nervosas.

217) (CESGRANRIO) Considere as afirmaes abaixo


sobre a pontuao do texto.
I As vrgulas depois de Ramanujan e depois de
londrino isolam uma orao subordinada adjetiva
explicativa.
II As vrgulas depois de doente e depois de
nmeros, no segundo perodo do texto, isolam uma
orao subordinada adverbial deslocada.
III As vrgulas antes e depois de em verdade, no
terceiro perodo do texto, isolam o que a gramtica
denomina de adjunto adverbial deslocado.

215) (CPC) H predicativo em todas as frases das


alternativas abaixo, exceto na
A) Os macaquinhos, doentes, eram tratados com
alimentao especial.
B) Preocupados, os pais ligaram para a escola.
C) Vi animais maltratados naquele zoolgico particular.
D) Os bons escritores vendem livros antes mesmo de
public-los.
E) Alterados, alguns pacientes foram transferidos de
setor no hospital.

Quais esto corretas?


A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas II e III.
218) (FAURGS) A frase em que deve ser empregada a
vrgula
A) A informao orienta o povo e aumenta sua cultura.
B) Os dados culturais so necessrios e fortalecem a
cultura geral.
C) As pessoas lem jornais e a informao as
enriquece.
D) A crtica dos conhecimentos adquiridos
fundamental e sempre deve ser feita.
E) Os valores humanos permanecem e so
indispensveis vida em sociedade.

Pontuao
Instruo: para responder s questes 201 e 217,
leia atentamente o texto abaixo.
Aquela prodigiosa singularidade que foi o
matemtico indiano Srinivasa Ramanujan, quando jazia
mortalmente enfermo em um hospital londrino, recebeu
a visita de um de seus colegas, professores
universitrios. Querendo distrair o doente, sabidamente
um aficcionado estudioso dos nmeros, o visitante
observou que havia chegado ali num txi que tinha a
placa 1729, nmero que aparentemente no se revestia
de interesse algum. Oh, no, replicou Ramanujan,
um nmero cheio de interesse; , em verdade, o menor
nmero com que se pode expressar, de duas diferentes
maneiras, a soma de dois cubos.

219) (FCC) Observe o seguinte texto:


Nos tempos antigos, as montanhas e as quedas
dgua eram fenmenos naturais; agora, uma montanha
incmoda pode ser abolida, e uma queda dgua pode
ser criada.
Caso iniciemos a frase pela palavra Se,
A) dever aparecer, na segunda orao, o termo ento.
B) a pontuao dever permanecer a mesma.
C) o tempo do verbo na primeira orao dever mudar.
D) o temo agora dever ser deslocado para o final da
frase.
E) o ponto-e-vrgula dever ser trocado por vrgula.

216) (CESGRANRIO) As afirmaes abaixo referem-se


pontuao do texto acima.
I Se houvesse uma vrgula antes do nome Srinivasa
Ramanujan, no primeiro perodo do texto, poderamos
deduzir que a ndia havia dado ao mundo apenas um
matemtico, o prprio Ramanujan.
II Se fosse suprimida a vrgula antes de professores
universitrios, no primeiro perodo do texto, a
mensagem permitiria inferir que Ramanujan tinha
outro(s) tipo(s) de colegas.

Prof. Alberto Menegotto

59

PORTUGUS

220) (CPC) Observe o seguinte texto:

222) (CESGRANRIO) Observe:

Porto Alegre, na primeira metade do sculo XX,


sabia onde era o ponto de encontro dos populares a
Rua da Praia , onde estavam os turfistas, os bomios,
os poetas menores e todos que se fascinavam pelo
desfile constante dos galanteadores da cidade.

Homens, mulheres, crianas(1) ficaram tristes com a


notcia.
Diga-lhe(2) que viaje(3) que se divirta, que viva.
Somente voc(4) estou convencido(5) poder me
salvar.
Eu diria (6) que muito cedo para viajar.
A Terra(7) que redonda(8) est cheia de gente
quadrada.
O Homem no s matria(9) o Homem (10)
sobretudo, esprito.

Leia, a seguir, as afirmaes que se fazem sobre o


emprego dos travesses.
I Na frase, os travesses poderiam ser substitudos
por parnteses, sem prejuzo do sentido contextual do
trecho isolado.
II Os travesses desempenham, no contexto, igual
funo que desempenhariam num dilogo escrito.
III No caso especfico dessa frase, os travesses
poderiam ser abolidos, sem que isso resultasse em erro.

Devem ser preenchidos com vrgula os parnteses de


nmeros:
A) 3 4 5 7 8 10
B) 1 2 4 5 10
C) 1 2 3 6 9 10
D) 1 3 4 5 7 8
E) 2 4 5 6 9

Quais esto corretas?


A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) Apenas I e II.
E) Apenas II e III.

223) (ESAF) Julgue os itens quanto ao emprego dos


sinais de pontuao.
I O desempenho da economia brasileira em 2001,
foi aqum do necessrio para o aumento da renda
mdia nacional.
II - No entanto, considerando-se os diversos
constrangimentos, internos e externos que o pas
precisou enfrentar ao longo de 2001, a expanso de
1,51% no Produto Interno Bruto (PIB) no foi um mau
resultado, pois ao menos no se deu passos para trs.
III - Alguns
desses
constrangimentos
esto
superados. J no h mais racionamento de energia
eltrica, por exemplo, e o Brasil poder crescer um
pouco mais em 2002.
IV - Mas ainda ser preciso algum tempo para que a
economia volte a se expandir aceleradamente de forma
sustentada, sem criar novos gargalos que possam
abortar o processo de recuperao logo adiante, num
crculo vicioso.

Instruo: para responder questo 221, leia


atentamente o seguinte texto.
Todos
os
dias
milhes
de
brasileiros,
frequentadores de supermercados, farmcias e
padarias, levam para casa, alm dos produtos
escolhidos, a certeza de alguns aborrecimentos. O
momento de consumir marca o incio de uma pequena
batalha cotidiana contra as embalagens que envolvem
uma srie de produtos, porque elas testam a
coordenao motora e, sem dvida alguma, infernizam
a pacincia dos consumidores.
221) (FAURGS) Associe as justificativas gramaticais
para o uso das vrgulas s vrgulas apontadas.
Coluna A

Esto corretos apenas os itens:


A) I e II
B) II e III
C) II e IV
D) I e III
E) III e IV

1. Separar oraes ou adjuntos adverbiais deslocados.


2. Separar itens de uma srie.
3. Isolar aposto.
Coluna B

224) (ESAF) Indique o perodo cuja pontuao est


inteiramente correta:
A) H muito, vm caindo os salrios dos professores
das universidades pblicas, estes desanimados fazem
greve ou, as trocam pelas instituies privadas.
B) H muito, vm caindo os salrios, dos professores
das universidades pblicas: estes desanimados, fazem
greve ou as trocam, pelas instituies privadas.
C) H muito, vm caindo, os salrios dos professores
das universidades pblicas: estes desanimados fazem
greve, ou as trocam pelas instituies privadas.
D) H muito vm caindo os salrios dos professores das
universidades pblicas; estes, desanimados, fazem
greve, ou as trocam pelas instituies privadas.

( ) vrgulas depois de brasileiros e depois de


padarias, no primeiro perodo do texto.
( ) vrgula depois de supermercados, no primeiro
perodo do texto.
( ) vrgulas antes e depois de sem dvida alguma,
no segundo perodo do texto.
A seqncia correta das associaes, de cima para
baixo, da coluna B,
A) 1 2 3.
B) 3 1 1;
C) 3 2 1.
D) 2 1 3;
E) 1 3 1;

Prof. Alberto Menegotto

60

PORTUGUS

E) H muito vm caindo, os salrios dos professores,


das universidades pblicas; estes, desanimados, fazem
greve, ou: as trocam pelas instituies privadas.

daninha, ameaando a existncia de todas as outras


plantas.
D) preciso, mormente nos dias que correm, desconfiar
no exatamente das pessoas msticas mas, de um certo
misticismo, que aqui e ali costuma vicejar, como erva
daninha ameaando a existncia de todas as outras
plantas.
E) preciso, mormente nos dias que correm desconfiar
no exatamente das pessoas msticas; mas de um certo
misticismo que, aqui e ali, costuma vicejar, como erva
daninha, ameaando a existncia de todas as outras
plantas.

225) (FCC) Assinale a alternativa cuja orao apresenta


correta pontuao.
A) A televiso noticiou que, novas jazidas de petrleo,
foram descobertas.
B) No perodo colonial o servio postal brasileiro, era
muito ruim.
C) Atualmente a Empresa Brasileira de Correios e
Telgrafos responsvel: por um timo sistema postal
em todo o territrio nacional.
D) Os consumidores, de produtos alimentcios, confiam
muito nos controles, de qualidade.
E) Voc carrega os livros e as estantes; eu, as roupas e
pequenos objetos.

Instrues: o texto abaixo base para


as questes 229 e 230.
O legado das cincias biolgicas na passagem
para o sculo XX consistiu principalmente na teoria da
evoluo de Darwin e nas leis de hereditariedade de
Mendel. Outros resultados dignos de meno foram: a
formulao de uma teoria da clula, o descobrimento do
vnculo entre cromossomos e hereditariedade, a anlise
microscpica desveladora dos neurnios e a preparao
das primeiras vacinas.

226) (FCC - Adaptada) O perodo est corretamente


pontuado em:
A) Dorme, como quem porque nunca nascida, dormisse
no hiato, entre a morte e a vida.
B) Dorme como quem, porque nunca nascida dormisse
no hiato, entre a morte e a vida.
C) Dorme como quem porque, nunca nascida, dormisse
no hiato entre a morte, e a vida.
D) Dorme como quem, porque nunca nascida, dormisse
no hiato entre a morte e a vida.
E) Dorme, como quem, porque nunca nascida dormisse,
no hiato entre a morte e a vida.

Com base no texto acima, julgue o item seguinte.


229) (CESPE) O sinal de dois-pontos, no 2 perodo,
introduz uma enumerao de carter explicativo. (C/E)
Com base no texto acima, julgue o item seguinte.

227) (FCC) Provavelmente as novelas exibam casos


de ascenso social pelo amor genuno ou fingido em
proporo maior que a vida real...

230) (CESPE) O emprego de vrgula aps os


segmentos a formulao de uma teoria da clula e o
descobrimento do vnculo entre cromossomos e
hereditariedade (todos no 2 perodo) deve-se ao fato
de esses segmentos exercerem, no perodo em que
ocorrem, a mesma funo sinttica e no estarem
ligados por conjuno. (C/E)

O emprego das reticncias no final do segmento


transcrito acima denota
A) hesitao, pela presena de um comentrio de cunho
subjetivo, sem base em dados reais.
B) nova referncia, desnecessria, ao comentrio de
algum alheio ao contexto.
C) recurso adotado pelo autor, no sentido de estimular o
interesse do leitor.
D) certeza da concordncia de um eventual leitor com a
opinio ali exposta.
E) desejo de que a fico possa se deter, realmente, em
fatos que ocorrem na vida real.

Em meio multido de milhares de manifestantes,


rapazes vestidos de preto e com a cabea e o rosto
cobertos por capuzes ou capacetes caminham
dispersos, tentando manter-se incgnitos.
No que se refere aos aspectos morfossintticos e
semnticos do texto acima, julgue o item seguinte.
231) (CESPE) Seria mantida a correo gramatical do
texto caso fosse introduzida vrgula imediatamente aps
o trecho rapazes vestidos de preto (...) capuzes ou
capacetes, isolando-o do restante da orao, j que
esse trecho somente insere informao acessria sobre
os manifestantes. (C/E)

228) (FCC) Est inteiramente adequada a pontuao da


seguinte frase:
A) preciso mormente nos dias que correm
desconfiar: no exatamente das pessoas msticas, mas
de um certo misticismo, que aqui e ali, costuma vicejar
como erva daninha ameaando a existncia, de todas
as outras plantas.
B) preciso, mormente nos dias que correm, desconfiar
no exatamente das pessoas msticas, mas de um certo
misticismo que, aqui e ali, costuma vicejar como erva
daninha, ameaando a existncia de todas as outras
plantas.
C) preciso mormente nos dias que correm, desconfiar,
no exatamente das pessoas msticas, mas de um certo
misticismo que aqui e ali, costuma vicejar como erva

Prof. Alberto Menegotto

Em cerca de trinta cartas que foram conservadas,


encontram-se aluses mais ou menos desenvolvidas ao
tempo que faz. Para apreciar o valor e o significado
dessas indicaes, preciso entender as principais
razes que levavam o padre a interessar-se pelo
tempo.

61

PORTUGUS

trs valores, 30, 60 e 90 ris, que comearam a circular


em 1 de agosto de 1843. Com a introduo do selo
postal, nesse ano, os servios tiveram forte incremento
no pas. Agncias foram instaladas em todas as cidades
e vilas e a quantidade de carteiros e outro funcionrios
cresceu muito.
Em 1931 os correios passaram por uma reforma.
At ento, correios e telgrafos eram duas reparties
pblicas distintas: a Diretoria Geral dos Correios e a
Repartio Geral dos Telgrafos, que foram fundidas no
Departamento de Correios e Telgrafos DCT, o qual
experimentou notvel fase de melhoria e expanso.
Postalistas
e
telegrafistas
eram
considerados
profissionais de primeira linha no Pas. No entanto, a
partir de meados da dcada de 50, o servio postal e
telegrfico entrou em crise, da qual s comeou a se
recuperar com a criao da Empresa Brasileira de
Correios e Telgrafos - ECT, pelo Decreto-lei n 509, de
20 de maro de 1969. adaptado(http://pt.shvoong.com/social-

A respeito do vocabulrio e da estrutura lingustica do


texto, julgue o prximo item.
232) (CESPE) O emprego de vrgula logo aps o
vocbulo indicaes (2 perodo) obrigatrio. (C/E)
(...)
Se tudo estiver em ordem, o documento
entregue em cinco dias. Ao ser retirada a carteira, as
digitais so conferidas novamente.
Com relao ao texto acima apresentado, julgue o item
seguinte.
233) (CESPE) A supresso da vrgula que sucede a
palavra ordem no acarreta prejuzo correo
gramatical do perodo em questo.(C/E)

Semntica, interpretao de texto e


tipologia textual.

sciences/communications-mediastudies/677297hist%C3%B3riacorreio-parte/)acessado em 13/04/08

Instrues: o texto abaixo base para


as questes 234 a 236.

234) (CESPE) Segundo o texto, cartas marcaram


momentos histricos de nosso pas, como
A) a chegada da famlia real portuguesa ao Brasil e a
Proclamao da Repblica.
B) o descobrimento do Brasil e a Proclamao da
Independncia.
C) a inconfidncia Mineira e a expulso dos franceses.
D) a adoo do selo Olho de Boi e a fuso dos servios
de correios e telgrafos.
E) o Golpe de 1964 e a criao do Correio Brasileiro.

O CORREIO NO BRASIL
Flvio Perina
Nosso pas , por certo, o nico do mundo que teve
o exato momento do incio da sua histria marcado e
descrito por uma carta, exatamente a carta de Pero Vaz
de Caminha, o escrivo da frota de Cabral, ao Rei de
Portugal, sendo o nico pas que tem seu registro de
nascimento feito dessa forma.
O incio oficial da histria do Correio Brasileiro
remonta a 25 de janeiro de 1663, quando o Alferes Joo
Carvalho Cardoso foi nomeado para exercer o cargo de
Correio-Mor do Mar e da Terra. Apesar disso, durante o
perodo colonial, o servio postal brasileiro praticamente
no existiu.
Havia alguma organizao no envio e
recebimento de correspondncia com Portugal, mas
dentro do territrio o servio chegou a ser proibido,
como nos d conta uma ordem do Rei de Portugal D.
Joo V, em pleno sculo XVIII, quando j despertava o
sentimento nacionalista na colnia.
Foi com a vinda da famlia real ao Brasil, em 1808,
que os correios ganharam a esperada organizao. No
mesmo ano foi editado o primeiro regulamento postal e
o servio passou a ser executado pelo Estado, em
regime de monoplio. Um fato digno de nota que a
Proclamao da Independncia do Brasil tambm est
ligada a uma carta. Foi a carta do Rei de Portugal,
acompanhada de cartas da Princesa Leopoldina e de
Jos Bonifcio, transportadas a cavalo at So Paulo,
pelo carteiro Paulo Bregaro, que motivaram D. Pedro a
proclamar a independncia. Ou seja, uma carta
assinalou o incio de nossa histria e outras foram
responsveis por nossa independncia.
Em 1835 foi instituda a distribuio gratuita de
correspondncia para toda a populao. At ento s
era realizada para as casas que pagassem uma taxa
anual, situada entre dez e vinte mil ris. Ao Brasil cabe
a glria de ter sido o segundo pas, no mundo, a adotar
o selo postal, o no menos famoso Olho de Boi, em
Prof. Alberto Menegotto

235) (CESPE) Segundo o texto, a histria oficial do


Correio Brasileiro iniciou-se com
A) a reforma dos Correios em 1931.
B) com a criao da Empresa Brasileira de Correios e
Telgrafos em 1969.
C) a chegada da Famlia Real Portuguesa em 1808.
D) a adoo do selo postal em 1843.
E) a nomeao do Alferes Joo Carvalho Cardoso para
o cargo de Correio-Mor do Mar e da Terra em 1663.
236) (CESPE) A palavra incremento, em destaque no
texto, pode ser substituda, sem prejuzo do sentido da
frase, por
A) inchao.
B) preferncia.
C) desenvolvimento.
D) predominncia.
E) encarecimento.
Instrues: o texto abaixo base para
as questes 237 a 241.
Transio
Vivemos uma incomparvel mudana do perfil etrio
da populao, no qual temos cada vez menos crianas
e jovens e cada vez mais idosos.
Em decorrncia, inmeras outras modificaes
esto ocorrendo, como novas demandas aos sistemas
de sade, turismo e educao. Esse conjunto de
transformaes denominado transio demogrfica e

62

PORTUGUS

237) (FCC) Leia as seguintes afirmaes a respeito do


texto.

reflete a importncia deste momento para a sociedade


atual e para as futuras, as quais tero como desafio a
necessidade de uma adaptao de todos a essa nova
realidade.
Obviamente,
esse
processo
acontecer
progressivamente, mas nem por isso dever ocorrer
sem a nossa vigilncia e a nossa participao ativa.
Haveremos de estar atentos todas as vezes em que se
cometerem disparates nesse setor. Vou citar dois
exemplos, ocorridos em uma mesma manh de
domingo, para demonstrar quo freqentes ainda so.
Diante de uma platia em xtase, o locutor,
entusiasmado, pergunta aos participantes: Tem criana
aqui?
Milhares
de
mos
se
erguem
e,
independentemente da idade, as vozes proclamam um
sonoro sim.
Em voz ainda mais alta, vem a segunda pergunta:
Tem velho aqui? As mos oscilam com o indicador em
riste e ouve-se um enftico no. Repete-se a pergunta
final e aumenta ainda mais o som da resposta. Termina
o espetculo.
Indignado, fiquei a meditar sobre o episdio. No h
por que duvidar dos bons interesses do animador.
Certamente, ele quis mostrar como revigorante
participar ativamente de uma cerimnia como aquela. O
que lastimo a necessidade de condenar a velhice a
uma condio indigna, que deve ser banida de um
ambiente saudvel.
Foi divagando sobre o ocorrido que resolvi ler a
correspondncia acumulada na semana. Chamou-me a
ateno um convite, sofisticado e colorido, divulgando
que, nos prximos dias, ocorrer o encontro dos
adeptos da medicina antienvelhecimento. No
programa, temas e pesquisadores de grande relevncia
em meio a um grupo de interesseiros cujo principal
objetivo confundir os incautos, propondo-lhes a fonte
da eterna juventude.
Curiosamente, conheo muitos deles e constato que
nem neles mesmos essas mentiras conseguem ser
aplicadas. Sua aparncia denota que o tempo no os
poupa das suas naturais conseqncias.
Observei que os fatos se conectam. Se, por um
lado, continuarmos a permitir que o processo natural de
envelhecimento seja negado e, por outro, aceitarmos as
argumentaes dos falsos profetas, que apregoam
erroneamente que os conceitos da geriatria e da
gerontologia
sejam
usados
como
medidas
antienvelhecimento, perpetuaremos o paradigma de
que a velhice uma doena que deve ser combatida
com tratamentos carssimos sem respaldo cientfico.
Mas, se nos respaldarmos nas evidncias
responsveis, teremos as bases para constituir um
grande movimento que marcar uma posio
vanguardista na luta pr-envelhecimento saudvel.
Dessa forma, espero que, em breve, possamos
ouvir a multido respondendo pergunta tem velho
aqui? com um vigoroso SIM, de quem, a despeito da
idade, goza da plenitude da sua capacidade funcional,
ciente das suas caractersticas fsicas e intelectuais de
quem soube envelhecer. (Adaptado de JACOB FILHO, Wilson.

I O autor inicia o texto apresentando uma hiptese de


mudana que possivelmente ter lugar num futuro no
muito longnquo.
II Os dois exemplos citados no texto, do 4 ao 8
pargrafos, so apresentados pelo tutor com simpatia,
dado o incentivo eterna juventude que representam.
III Da leitura geral do texto, depreende-se que o autor
defende a valorizao de um envelhecimento saudvel,
em vez da negao de existncia dessa fase da vida.
Quais esto corretas?
A) Apenas a I.
B) Apenas a II.
C) Apenas a III.
D) Apenas a II e a III.
E) A I, a II e a III.
238) (FCC) No 7. pargrafo, o autor refere-se a um
grupo de interesseiros. Tal referncia vrias vezes
retomada no texto atravs de pronomes ou outras
expresses.
Leia os pronomes abaixo.
I lhes (3. perodo do 7. pargrafo)
II (d)eles (1. perodo do 8. pargrafo)
III (n)eles mesmos (1. perodo do 8. pargrafo)
IV os (2. perodo do 8. pargrafo)
Quais deles se referem aos interesseiros a que o autor
alude?
A) Apenas o I e o II.
B) Apenas o III e o IV.
C) Apenas o I, o II e o III.
D) Apenas o II, o III e o IV.
E) O I, o II, o III e o IV.
239) (FCC) Assinale a alternativa cuja afirmao acerca
da estrutura de palavras do texto est INCORRETA.
A) O termo demandas (1. perodo do 2. (pargrafo)
pertence a uma famlia de palavras em que existe um
adjetivo formado pelo sufixo -ante.
B) Em demogrfica (2. perodo do 2. pargrafo)
temos a presena de um radical tambm presente em
demonaco.
C) O prefixo presente em revigorante (3. perodo do
6. pargrafo) no est presente em vigoroso (ltimo
pargrafo).
D)
O
prefixo
que
ocorre
no
incio
de
antienvelhecimento (2. perodo do 7. pargrafo) no
o mesmo que ocorre em antediluviano.
E) O termo plenitude (ltimo pargrafo) pertence a
uma famlia de palavras em que existe um advrbio
formado pelo sufixo -mente.
240) (FCC) Analise as expresses abaixo.
I Esse conjunto de transformaes (2. perodo do 2.
pargrafo)
II o episdio (1. perodo do 6. pargrafo)
III os fatos (1. perodo do 9. pargrafo)
IV evidncias responsveis (1. perodo do 10.
pargrafo)

Transio. Folha de So Paulo, Folha Equilbrio, 27 de maro de


2008.)

Prof. Alberto Menegotto

63

PORTUGUS

243) (CESPE) Depreende-se do texto que o nmero de


trabalhadores na rea cientfica diretamente
proporcional ao nmero de mestres e doutores egressos
dos cursos de ps-graduao. (C/E)

Quais retomam elementos apresentados anteriormente


no texto?
A) Apenas a I e a II.
B) Apenas a I, a II e a III.
C) Apenas a I, a III e a IV.
D) Apenas a II, a III e a IV.
E) A I, a II, a III e a IV.

244) (CESPE) Diante do ritmo acelerado da moderna


sociedade do conhecimento, resultam inteis, para
resolver ou minorar os problemas da sociedade atual,
os esforos de se aplicarem as inovaes cientficas em
produtos e servios. (C/E)

241) (FCC) Os termos incautos (3. perodo do 7.


pargrafo) e paradigma(2. perodo do 9. pargrafo),
no contexto em que so usados, remetem idia de
A) idade e paradoxo
B) esperana e padro
C) confiana e esquema
D) velhice e equvoco
E) precauo e modelo

O texto abaixo base para as questes 245 a 248.


O Pe. Antnio Vieira foi submetido a residncia
forada, em Coimbra, de fevereiro de 1663 at
setembro de 1665 e, finalmente, preso pela Inquisio
no dia 1. de outubro. Publicou-se uma importante srie
de cartas escritas por ele nesse perodo, que se
escalonaram com bastante regularidade de 17 de
dezembro de 1663 a 28 de setembro de 1665.
Em cerca de trinta cartas que foram conservadas,
encontram-se aluses mais ou menos desenvolvidas ao
tempo que faz. Para apreciar o valor e o significado
dessas indicaes, preciso entender as principais
razes que levavam o padre a interessar-se pelo tempo.
A principal era, sem dvida, as repercusses que certos
tipos de tempo tinham sobre a regularidade do
funcionamento das comunicaes, em especial a
circulao das cartas e notcias. Sujeitado a residncia
forada, Antnio Vieira ansiava pela chegada do correio,
sobretudo o que provinha de Lisboa e da Corte, mas
tambm dos outros lugares onde tinha amigos. Em
certos perodos do ano, inquietava-se tambm pelas
condies de navegao do Atlntico, perigosas para
as frotas do Brasil e da ndia. Outra razo do seu
interesse eram as repercusses do tempo sobre a
prpria sade e a dos amigos, e sobre os rebates da
peste. Enfim, no podia esquecer as campanhas
militares que, a partir da primavera, decorriam ento no
Alentejo.
Convm no esquecer que as anotaes climticas
nas cartas de Antnio Vieira podiam ter, s vezes, valor
puramente metafrico. No ambiente de acesas intrigas
palacianas que o Padre acompanhava a distncia, ele
deixa mais de uma vez transparecer o receio de que as
cartas dele e dos seus correspondentes fossem abertas
e lidas. Por isso, expressa-se muitas vezes por aluses
e metforas. Por exemplo, a 20 de julho, escrevia a D.
Teodsio: Em tempo de tanta tempestade, no
seguro navegar sem roteiro. Tratava-se apenas, na
realidade, de combinar o percurso para um encontro
clandestino estival nas margens do Mondego. O
contexto permite, quase sempre, desfazer as dvidas.

O texto abaixo base para as


questes 242 a 244.
Cada vez mais, cincia e tecnologia so
componentes bsicos do planejamento nacional na
busca de desenvolvimento econmico, diminuio das
desigualdades sociais e preservao do meio ambiente.
As metas do desenvolvimento cientfico no mais se
limitam acumulao, na academia de conhecimento
sobre as leis da natureza ou busca de solues para
problemas especficos; elas se caracterizam como
formao e uso do conhecimento como nova forma de
capital para que cada nao possa manter sua
autonomia e sua competitividade no equilbrio entre
seus pares. As solues para os problemas de
emprego, educao, habitao, sade, saneamento,
crescimento demogrfico, migraes esto, em grande
parte, vinculadas a inovaes em produtos e servios,
por sua vez, dependentes de pesquisa.
Acresce que a moderna sociedade do conhecimento
cada vez mais dinmica, mudando com grande
rapidez as suas linhas de desenvolvimento, baseadas
em uma atividade cientfica que produz cinco mil novas
publicaes por dia, o que gera um conhecimento que
se renova a cada cinco ou seis anos e est disponvel
de imediato nos novos meios de comunicao. O
nmero de trabalhadores na rea cientfica vem
aumentando com tal rapidez que esto, atualmente, em
atividade 90% de todos os que, at hoje, se dedicaram
cincia. A formao e a atualizao de um sistema
nacional de cincia e tecnologia deixaram de ser o
esforo episdico de h 50 anos para se converter em
necessidade contnua e crescente em que produo,
transferncia e utilizao do conhecimento formam o
carro-chefe do desenvolvimento econmico e social.
Alberto Carvalho da Silva. Descentralizao em poltica de cincia e
tecnologia. In: Estudos Avanados, vol. 14, n. 39, p. 61, 2000 (com
adaptaes).

Suzanne Daveau. Os tipos de tempo em Coimbra (dez. 1663 set.


1665), nas cartas de Padre Antnio Vieira. In: Revista Finisterra, v. 32,
n. 64, Lisboa, 1997, p. 109-215. Internet: <www.ceg.ul.pt> (com
adaptaes).

Em relao s ideias e concepes relativas


cincia e tecnologia veiculadas no texto, julgue os
itens 242 a 244.

Acerca das ideias expressas no texto e da


tipologia que o caracteriza, julgue os itens 245 a
248.

242) (CESPE) Por mais que o investimento destinado


pesquisa aumente, a renovao do conhecimento
ocorre apenas a cada cinco ou seis anos. (C/E)

Prof. Alberto Menegotto

245) (CESPE) De acordo com o texto, as cartas do


Padre Antnio Vieira merecem destaque porque foram
escritas durante o perodo em que esteve exilado. (C/E)

64

PORTUGUS

246) (CESPE) Conforme o texto, entre as razes que


motivavam o interesse do Padre Antnio Vieira pelo
tempo, algumas eram de cunho pessoal. (C/E)

historicamente variveis de produo de verdade. Uma


considerao que se estende para a sociedade
moderna, a partir das suas instituies, diz respeito ao
que podemos identificar como o trao fundamental,
comum a todas elas e que, certamente, aplicvel a
toda sociedade. Trata-se do princpio da visibilidade. A
um tempo global e individualizante, a visibilidade
constitui uma espcie de princpio de conjunto.
primeira vista sinal de transparncia e de revelao da
verdade, pode-se contudo questionar se o gesto de
mostrar-se, de deixar-se ver, significaria uma postura
despojada de desvelamento da verdade de cada um ou
se o desnudamento de si mesmo no seria uma
injuno, se a exposio de si no encobriria uma certa
imposio decorrente das regras que regem nosso
modo de produo da verdade. Acrescentemos que a
investigao que quer melhor compreender nossa
poca no pretende apenas situ-la pela sua diferena
com o que a precede, mas tambm, e sobretudo,
instigar mudanas que, a partir e do interior do nosso
presente, possam inaugurar perspectivas outras na
direo do que est por vir. (Salma T. Muchail, A produo da

247) (CESPE) Constata-se no texto que o emprego da


linguagem conotativa nas anotaes climticas nas
cartas de Antnio Vieira visava obstar a compreenso
da leitura dessas cartas por quem no fosse o seu
destinatrio. (C/E)
248) (CESPE - Adaptada) Constata-se no texto que a
principal razo que levava Vieira a se interessar pelo
tempo eram, sem dvida, as repercusses que certos
tipos de tempo tinham sobre a regularidade do
funcionamento das comunicaes, em especial a
circulao das cartas e notcias. C/E)
249) (ESAF) Em relao s ideias do texto, assinale a
inferncia correta.
A informao do Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributrio sobre a arrecadao de impostos no pas,
atravs do instrumento denominado Impostmetro,
mais um elemento de transparncia da democracia
brasileira. bom para o pas que instituies
independentes faam este tipo de acompanhamento do
poder pblico. Mas seria importante, tambm, que os
prprios governos mantivessem constante atualizao
pblica do que arrecadam e gastam, para que os
cidados se sintam efetivamente representados pelos
governantes que elegem.
O sistema de impostos a maneira histrica com
que o poder pblico, no pas e no mundo, arrecada
recursos para sustentar-se, para promover os servios
essenciais e para investir em obras de sua
responsabilidade. Neste sentido, o sistema
imprescindvel, integrando de maneira fundamental a
estruturao do Estado e da sociedade.
Assim, numa sociedade organizada, pagar imposto
faz parte dessa espcie de contrato social que garante
ao pas o funcionamento adequado, a promoo da
sade, da segurana e da educao e a manuteno
das instituies e dos poderes. O controle social dos
gastos pblicos e a fiscalizao dos cidados em
relao ao uso adequado dos recursos so questes
bsicas para a qualidade do crescimento do pas. (Zero

verdade. Filosofia especial, n. 08, p. 7, com adaptaes)

250) (ESAF) De acordo com a argumentao do texto, o


princpio da visibilidade (3 perodo)
A) encobre diferenas entre passado e futuro.
B) refora a produo de uma falsa verdade.
C) significa uma atitude individual e ousada.
D) est presente em todas sociedades.
E) questiona a verdade das instituies sociais.
251) (ESAF) De acordo com as ideias do texto, assinale
a afirmativa correta.
Face mais cruel de qualquer perodo recessivo na
economia, o desemprego chaga social que propaga
desalento coletivo, alm de contribuir para a formao
do crculo vicioso que comea com a queda do
consumo, passa pela inibio da produo e termina em
mais desemprego. Mas exatamente nesse setor que
as previses mais otimistas para 2010 comeam a se
confirmar. Dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministrio do
Trabalho, mostram que o saldo entre a admisso e a
demisso de empregados com carteira assinada somou
181.419 vagas, um recorde que deixou longe os at
ento festejados 142 mil empregos formais registrados
em janeiro de 2008, ltimo ms de expanso antes da
crise mundial. Detalhes reforam o otimismo quanto
continuidade desse desempenho. Em janeiro de 2010,
quando 1.410.462 postos formais de trabalho foram
preenchidos, a indstria de transformao voltou a dar
sinais de forte retomada. O setor tinha sido o mais
atingido pela recesso, mas compareceu com 68.920
contrataes, 17% acima do recorde anterior, de janeiro
de 2008. (Estado de Minas, Editorial, 19/02/2010, com adaptaes)

Hora, RS, Editorial, 28/7/2010)

A) O Instituto Brasileiro de Planejamento uma


instituio oficial pblica.
B) O acompanhamento do poder pblico por instituies
independentes prejudica o desenvolvimento do Pas,
porque elas tm seus prprios interesses.
C) A qualidade do crescimento do pas est relacionada
com o controle social dos gastos pblicos realizado
pelos cidados.
D) Se os governos mantivessem informaes
disponveis sobre seus gastos e sua arrecadao, a
administrao ficaria prejudicada.
E) O sistema de impostos dispensvel para a
estruturao do Estado e da sociedade.

A) O Brasil no apresentou taxa de desemprego durante


a crise econmica de 2008/2009.
B) O desemprego contribui para o crculo vicioso
constitudo pela queda do consumo, da produo e
novamente pelo aumento do desemprego.

De teor histrico-filosfico, os livros de M. Foucault


investigam, em determinadas sociedades e em
determinados perodos, quais os modos efetivos e
Prof. Alberto Menegotto

65

PORTUGUS

C) A indstria de transformao continua a demonstrar


sinais da recesso e no apresenta retomada de
crescimento.
D) Em janeiro de 2008 as taxas de emprego do Brasil
foram as mais altas da histria.
E) A demisso de empregados com carteira assinada
chegou quase a 200.000 vagas em janeiro de 2010.

( ) Portanto, para vender para pessoas de todas


classes sociais, ser preciso antes afastar ideias
preconcebidas e entender melhor quem so, o que
querem e como compram os brasileiros.
( ) O instituto de pesquisa Data Popular,
especializado na baixa renda, apresentou um conjunto
de dez tendncias que vo impactar os negcios na
classe C.
( ) Uma terceira tendncia explica o papel da beleza
como fator de incluso: afinal, estar bem-arrumado
ajuda a diminuir as barreiras sociais.
( ) Entre elas, est o consumo de incluso, que
mostra que o mercado emergente desenvolveu um jeito
diferente e inclusivo de comprar.

A segunda metade dos anos 1990 foi caracterizada


por crises nos pases emergentes: Mxico, Rssia,
Brasil e Argentina. Em todos os casos, os pases
recorreram ao Fundo Monetrio Internacional (FMI) para
resolver seus problemas de endividamento externo e
tiveram que se submeter a rigorosos programas de
ajuste fiscal (reduo de gastos pblicos e aumento de
impostos) e das contas externas exigidos pela
organizao. Aps o perodo de retrao do nvel de
atividade e aumento do desemprego, durante o qual a
relao dvida/PIB e os dficits fiscais se acomodaram
em nveis compatveis com a capacidade de
financiamento, todos os pases, exceo da Argentina,
entraram em trajetria de crescimento, com estabilidade
de preos. Como os fundamentos fiscais e monetrios
destes pases estavam fortes, com equilbrio fiscal,
relao dvida/PIB e inflao sob controle, seus
governos e bancos centrais puderam adotar polticas
fiscais, monetrias, de crdito mais frouxas, que
reverteram a trajetria de queda j no segundo trimestre
de 2009. (Jos Mrcio Camargo, Tragdia grega. Isto, 10/02/2010, com

A sequncia correta
A) 1, 2, 5, 4, 3
B) 3, 5, 1, 4, 2
C) 3, 1, 2, 5, 4
D) 4, 2, 1, 5, 3
E) 4, 5, 2, 3, 1

Correspondncia Oficial
O texto abaixo base para as questes 254 a 256.
A lngua escrita, como a falada, compreende
diferentes nveis, de acordo com o uso que dela se faa.
Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos
valer de determinado padro de linguagem que
incorpore expresses extremamente pessoais ou
coloquiais; em um parecer jurdico, no se h de
estranhar a presena do vocabulrio tcnico
correspondente. Nos dois casos, h um padro de
linguagem que atende ao uso que fazemos da lngua, a
finalidade com que a empregamos.

adaptaes)

252) (ESAF) Assinale a relao lgico-semntica que se


infere a partir da argumentao do texto.
A) Para todos os pases que se submetem aos
rigorosos programas do FMI, vlido dizer que ele
chega a uma trajetria de crescimento que o leva a
superar a crises.
B) Quanto maior a obedincia aos rigorosos programas
de ajuste fiscal impostos pelo FMI, maior a
possibilidades de um pas conhecer crises financeiras.
C) Enquanto existirem crises nos pases emergentes, os
problemas de endividamento externo e a necessidade
de ajustes fiscais continuaro a provocar crises
financeiras.
D) Sem a acomodao dos dficits fiscais no h
aumento da capacidade de financiamento; sem esta no
h crdito, estabilidade de preos ou crescimento.
E) Se um pas tem fortes fundamentos fiscais e
monetrios, ento ele tem condies de adotar as
polticas necessrias para reverter a trajetria da queda
j em 2009.

Manual de Redao da Presidncia da Repblica. 2. ed., 2002, p. 5. Internet:


<www.planalto.gov.br> (com adaptaes).

Tendo o texto acima como referncia inicial,


julgue as questes 254 a 256, referentes
linguagem empregada na correspondncia oficial.
254) (CESPE) Os assuntos que constam da redao
oficial devem ser tratados de forma impessoal, com
exceo das propostas de projetos normativos
apresentadas nas exposies de motivos. (C/E)
255) (CESPE) O emprego da norma culta dispensa a
formalidade de tratamento em documentos emitidos
internamente em rgos da administrao pblica. (C/E)
256)
(CESPE)
Em
ofcios
e
memorandos,
independentemente da urgncia dos assuntos tratados,
mantm-se as exigncias de conciso e clareza da
linguagem e de reviso cuidadosa do texto do
expediente. (C/E)

253) (ESAF) O texto Raio X do mercado, de Luiz


Alberto Marinho, publicado na RevistaGOL, novembro
de 2009, p. 138, foi adaptado para compor os
fragmentos abaixo. Numere-os, de acordo com a ordem
em que devem ser dispostos para formar um texto
coeso e coerente.
( ) Outra tendncia fala de identidade e autoestima. Isso significa que essas pessoas esto mais
conscientes da sua importncia para a economia, mas
no querem abrir mo de suas origens, histria e
caractersticas.
Prof. Alberto Menegotto

66

PORTUGUS

262) (CESPE) Se o texto acima constitusse o corpo de


um documento oficial, como um relatrio ou parecer, por
exemplo, seria necessrio preservar o paralelismo entre
as ideias a respeito de Modernidade, por meio da
conjugao do verbo ser, nas formas seria, e so
(destacadas no texto), no mesmo tempo verbal. (C/E)

O texto abaixo base para as questes 257 e 258.


Braslia, 28 de janeiro de 2011.
Ao Sr. Chefe de Recursos Logsticos
Assunto: Servio completo de copa
1 Solicito a Vossa Senhoria providenciar servio
completo de copa para servir doze pessoas em uma
reunio de coordenao deste Departamento, a ser
realizada no dia 2/2, tera-feira, das 16 h s 18 h 30
min, no Supremo Tribunal Militar, 7. andar, sala 54.

Com referncia redao de correspondncias


oficiais, julgue os itens 263 e 264.
263) (CESPE) Documentos oficiais em forma de ofcio,
memorando, aviso e exposio de motivos tm em
comum, entre outras caractersticas, a aposio da data
de sua assinatura e emisso, que deve estar alinhada
direita, logo aps a identificao do documento com o
tipo, o nmero do expediente e a sigla do rgo que o
emite. (C/E)

2 Para obter informaes adicionais, por favor, entrar


em contato com Fernanda, no ramal 8662.
Atenciosamente,
[assinatura]
Renato Peixoto Magalhes
Chefe do Departamento de Psicologia

264) (CESPE) Desconsiderando-se as margens e os


espaos adequados, respeitam as normas de redao
de um documento oficial encaminhado por um chefe de
seo a seu diretor o seguinte trecho, contendo o
pargrafo final e fecho de um ofcio. (...)

Considerando o documento hipottico acima e o


estabelecido no Manual de Redao da Presidncia
da Repblica acerca das comunicaes oficiais,
julgue os itens 257 e 258.
257) (CESPE) O contedo tratado no documento acima
adequado a um memorando, uma vez que veicula
informaes de carter meramente administrativo e
interno ao departamento. (C/E)

(...) Por fim, por oportuno informamos que as


providncias tomadas, e aqui mencionadas, tambm j
so do conhecimento das partes envolvidas.
Atenciosamente
[assinatura]
Pedro lvares Cabral
Chefe da seo de logstica e distribuio de pessoal
(SLDP). (C/E)

258) (CESPE) O texto est adequado para um


memorando no que diz respeito forma porque, entre
outras caractersticas, possui pargrafos numerados e
identificao do destinatrio exclusivamente pelo cargo
que ocupa. (C/E)

265) (FCC) A frase que respeita totalmente o padro


culto escrito :
A) Ao se dirigir quele Senhor, passou-lhe os
documentos que necessitava para ir adiante ao
processo j iniciado.
B) Exmo. Sr. Senador, acabo de receber o projeto que
Vossa Excelncia me encaminhou e pretendo lhe enviar
o parecer solicitado no prazo de, no mximo, um ms.
C) Acredito que Vossa Senhoria, Exmo. Sr. Secretrio,
no deve se preocupar com questes que no
demandem diretamente vossa deciso.
D) Tal foram as exigncias deles, que Maria, ela prpria,
desistiu da compra, no sem antes avisar que, qualquer
que fossem as alegaes, nada a impediria de lhes
denunciar.
E) Cada um de todos aqueles grupos que se cuidem,
pois as armadilhas que impuseram um ao outro acredito
que pode ter consequncias.

Tendo em vista as normas que regem a redao de


correspondncias oficiais, julgue os itens 259 a 261.
259) (CESPE) O emprego da linguagem tcnica, com a
utilizao de termos especficos de determinada rea do
conhecimento, deve ser privilegiado em expedientes
destinados a rgos pblicos. (C/E)
260) (CESPE) Como medida de proteo aos
servidores da administrao pblica, a identificao do
signatrio facultativa nos expedientes oficiais. (C/E)
261) (CESPE) Nas correspondncias oficiais, a
informao deve ser prestada com clareza e conciso,
utilizando-se o padro culto da linguagem. (C/E)
Modernidade seria assegurar a todos os habitantes
do pas um padro de vida compatvel com o pleno
exerccio dos direitos democrticos. Por isso, do mais
valor a um modelo de desenvolvimento que assegure a
toda a populao alimentao, moradia, escola,
hospital, transporte coletivo, bibliotecas, parques
pblicos. Modernidade, para os que pensam assim,
sistema judicirio eficiente, com aplicao rpida e
democrtica da justia; so
instituies pblicas
slidas e eficazes; o controle nacional das decises
econmicas. Plnio Arruda Sampaio. O Brasil em construo. In: Mrcia
Kupstas (Org.). Identidade nacional em debate. So Paulo: Moderna, 1997, p.
27-9 (com adaptaes).

Prof. Alberto Menegotto

67

PORTUGUS

268) (ESAF) Em relao ao texto, assinale a opo


incorreta.

Questes sobre diversos aspectos


sintticos e semnticos (ESAF e CESPE)

A outorga de direito de uso da gua um dos


principais instrumentos da poltica nacional de recursos
hdricos, instituda pela Lei n. 9.433/97, por meio da qual
o poder pblico autoriza o usurio de gua, sob
condies preestabelecidas, a utilizar ou realizar
interferncias hidrulicas nos recursos hdricos
necessrios sua atividade, garantindo o direito de
acesso a esses recursos e tendo em conta que a gua
um bem de domnio pblico. Os rios e lagos que
banham mais de uma unidade da federao e as guas
armazenadas em reservatrios de propriedade federal
so de domnio da Unio. Nesses casos, a outorga
emitida pela Agncia Nacional de guas (ANA). Os
demais rios, lagos, reservatrios e as guas
subterrneas so de domnio estadual ou distrital, sendo
a outorga emitida pela respectiva autoridade local. (Jos

266) (ESAF) Assinale a opo que corresponde a erro


gramatical.
O Brasil possui cerca de(1) quatro milhes de
hectares irrigados: rea que pode ser triplicada em(2)
vinte anos. um dos pases mais importantes(3) na
produo de alimentos, mas, apesar de(4) sua vocao
para a agricultura irrigada, ainda so necessrias
estratgias para explorar racionalmente esse potencial.
Hoje, a captao e o consumo de gua para a irrigao
representa(5), respectivamente, 46% e 69% dos
valores totais captados e consumidos. (Adaptado de Denise
Caputo http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/noticias)

A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5

Machado http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf)

A) O emprego de sinal indicativo de crase em sua


atividade (1 perodo) justifica-se pela regncia de
recursos, que exige preposio a e pela presena de
artigo definido feminino antes de sua.
B) A expresso da qual (1 perodo) refere-se a
outorga de direito de uso da gua (1 perodo, 1
ocorrncia).
C) Mantm-se a informao original do perodo
substituindo-se tendo em conta (1 perodo) por
considerando.
D) O segmento que banham mais de uma unidade da
federao (2 perodo) uma orao adjetiva restritiva.
E) O verbo autorizar (1 perodo) est empregado, no
texto, com a mesma predicao verbal que apresenta
na frase: O diretor autorizou-nos a tirar frias em
fevereiro.

267) (ESAF) Em relao ao texto abaixo, assinale a


opo incorreta.
O tratamento de esgotos fundamental para
qualquer programa de despoluio das guas. Em
grande parte das situaes, a viabilidade econmica
das estaes de tratamento de esgotos (ETE)
reconhecidamente reduzida, em razo dos altos
investimentos iniciais necessrios sua construo e,
em alguns casos, dos altos custos operacionais. Por
esses motivos que mesmo os pases desenvolvidos tm
incentivado financeiramente os investimentos de
Prestadores de Servios em ETE, como os Estados
Unidos e pases da Comunidade Europeia. No Brasil, o
problema de viabilidade econmica do investimento
pblico torna-se ainda mais agudo, devido elevada
parcela de populao de baixa renda. No entanto, vale
ressaltar que a gua de qualidade tambm um fator
de excluso social, uma vez que a populao de baixa
renda dificilmente tem condies de comprar gua de
qualidade para beber ou at mesmo de pagar
assistncia mdica para remediar as doenas de
veiculao hdrica, decorrentes da ausncia de
saneamento bsico.

269) (ESAF) Em relao ao texto, assinale a opo


correta.
O Rio Paraba do Sul tem cerca de 2/3 de suas
guas retiradas do seu leito por uma obra de
transposio em Santa Ceclia (RJ). Essas guas so
utilizadas para gerar energia eltrica e para abastecer a
Regio Metropolitana do Rio de Janeiro (cerca de 8
milhes de pessoas). Havia conflitos pelo uso dessas
guas entre as diferentes regies. Tambm nesse caso,
a ao da ANA se pautou por definir um arcabouo
tcnico e institucional, estabelecendo regras de
operao para o reservatrio e de vazo mnima a ser
liberada a jusante (rio abaixo), em determinadas pocas
do ano, de forma a compatibilizar os usos. (Jos Machado

(http://www.ana.gov.br/prodes/prodes.asp)

A) O emprego do sinal indicativo de crase em sua


construo (2 perodo) opcional porque opcional a
presena de artigo definido singular feminino antes de
sua.
B) Em torna-se (4 perodo), o -se indica sujeito
indeterminado.
C) A forma verbal tm (3 perodo) est no plural
porque concorda com os pases desenvolvidos.
D) Mantm-se a correo gramatical do perodo se a
conjuno No entanto (5 perodo) for substituda por
qualquer uma das seguintes: Porm, Todavia,
Entretanto, Contudo.
E) Estaria gramaticalmente correta a substituio de
uma vez que (ltimo perodo) por porquanto.

Prof. Alberto Menegotto

http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/artigos/ set.2008.pdf)

A) A substituio de cerca de (1 perodo) por acerca


de mantm a correo gramatical do perodo.
B) A eliminao de para antes de abastecer (2
perodo) prejudica a correo gramatical do perodo.
C) A palavra arcabouo (4 perodo) est sendo
empregada com o sentido de estrutura, esquema.
D) A substituio de se pautou (4 perodo) por se
orientou prejudica a correo gramatical do perodo.
E) A palavra jusante (4 perodo) tem o mesmo
significado de montante.

68

PORTUGUS

270) (ESAF) Os trechos abaixo constituem um texto


adaptado de www.ana.gov.br/prodes/prodes.asp, mas
esto desordenados. Ordene-os e assinale a opo
correta.

E) O processo de concesso desses dois diplomas


legais foi cercado de extremo zelo tcnico, aps
detalhada anlise e depois do cumprimento de
exigncias feitas ao empreendedor, seguindo processo
decisrio independente e transparente.

( ) Tal incremento da carga orgnica poluidora nos


corpos dgua leva escassez de gua com boa
qualidade, fato j verificado em algumas regies do
pas.
( ) Entre os maiores desafios da gesto de recursos
hdricos no Brasil est a reduo das cargas poluidoras
que degradam os corpos dgua.
( ) Tanto assim que menos de 20% do esgoto
urbano recebe algum tipo de tratamento, o restante
lanado nos corpos dgua in natura, colocando em
risco a sade do ecossistema e da populao local.
( ) Nesse cenrio, os efluentes domsticos
representam uma das principais fontes de degradao
dos ecossistemas aquticos do territrio nacional.
( ) Principalmente em regies metropolitanas, essa
degradao da qualidade da gua vem criando
situaes insustentveis do ponto de vista de
desenvolvimento.

272) (ESAF) Em relao s estruturas gramaticais do


texto, assinale a opo correta.
Passada a fase aguda da crise financeira que
eclodiu em setembro de 2008, o governo tomou
algumas medidas para melhorar o consumo interno:
desonerao tributria, maior crdito pessoal e
diminuio do compulsrio. Isso facilitou as compras
para as pessoas fsicas. Como as emergentes classes
C e D estavam sendo incorporadas ao consumo, elas
foram s compras com volpia, adquirindo a chamada
linha branca (geladeira, mquina de lavar roupa e
microondas). As viagens ao exterior (US$ 1 bilho em
julho) tambm colaboraram com o endividamento
familiar.
O endividamento reflete os bons resultados da
economia brasileira, como a elevao do emprego
formal, da massa de rendimentos e do crdito. Contudo,
a inteno de consumir das famlias segue em alta,
depois do Dia dos Namorados e da Copa do Mundo. At
certo ponto, isso bom, mas todo o cuidado pouco
para evitar o rompimento da capacidade para quitar as
dvidas. (O Estado de Minas, 29/7/2010.)

A) 2, 1, 4, 5, 3
B) 3, 2, 4, 5, 1
C) 3, 5, 4, 2, 1
D) 5, 1, 4, 3, 2
E) 4, 3, 2, 1, 5
271) (ESAF) Assinale a opo em que o trecho constitui
continuao coesa e coerente para o texto a seguir.

A) A palavra volpia (3 perodo do 1 pargrafo) est


sendo empregada com o sentido de prazer excessivo.
B) O emprego de sinal de dois pontos aps interno (1
perodo do 1 pargrafo) justifica-se por inserir uma
citao de outro texto.
C) A palavra eclodiu (1 perodo do 1 pargrafo) est
sendo empregada com o sentido de se intensificou.
D) O termo como (1 perodo do 2 pargrafo) confere
ao perodo a noo de comparao entre elevao do
emprego formal e massa de rendimentos.
E) A conjuno Contudo (2 perodo do 2 pargrafo)
confere ao perodo a noo de condio.

O Projeto de Integrao do Rio So Francisco com


Bacias Hidrogrficas do Nordeste Setentrional (PISF)
procura o desenvolvimento regional, com a perspectiva
de conseguir benefcios que se estendam para alm de
2025, e visa ao desenvolvimento sustentvel de uma
das reas de maior concentrao populacional do
Semirido, mediante o atendimento a mltiplos usos da
gua, com garantia adequada.
(http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/anexos)

A) Entretanto, em termos de infraestrutura, prope


obras de bombeamento e construo de adutoras, que
promovero a transferncia de gua do Rio So
Francisco para o semirido do Nordeste Setentrional.
B) Considerou-se, nessa proposio, a evoluo das
demandas por gua no Nordeste Setentrional,
associadas no s ao abastecimento urbano e
domstico de gua, mas, tambm, aos usos produtivos
da gua e produo de alimentos.
C) Contudo, o PISF motivado pela busca da garantia
na
disponibilidade
da
gua,
inclusive
para
abastecimento
domstico,
necessria
ao
desenvolvimento sustentvel
da regio a ser atendida pelas obras de aduo e por
suas derivaes.
D) medida que, na condio de agncia reguladora do
uso das guas de domnio da Unio, a ANA concedeu
ao empreendedor, o Ministrio da Integrao Nacional,
o Certificado de Sustentabilidade Hdrica (Certoh) e a
respectiva outorga de direito de uso das guas do Rio
So Francisco para tal propsito.

Prof. Alberto Menegotto

273) (ESAF) A desigualdade persistente entre o que


chamavam o primeiro e o terceiro mundo mantm com
relativa vigncia alguns de seus postulados. Mas ainda
que as decises e benefcios dos intercmbios se
concentrem nas burguesias das metrpoles, novos
processos tornam mais complexa a assimetria: a
descentralizao das empresas, a simultaneidade
planetria da informao e a adequao de certos
saberes e imagens internacionais aos conhecimentos e
hbitos de cada povo. A disseminao dos produtos
simblicos pela eletrnica e pela telemtica, o uso de
satlites e computadores na difuso cultural tambm
impedem de continuar vendo os confrontos dos pases
perifricos como combates frontais com naes
geograficamente definidas. (Nstor G. Canclini, Culturas hbridas
estratgias para entrar e sair da modernidade. Traduo de Ana Regina Lessa e
Helosa P. Cintro, p. 310, com adaptaes)

69

PORTUGUS

Preservam-se as relaes de coerncia entre os


argumentos e a correo gramatical do texto ao

adapt-las(3) ao novo perfil demogrfico da populao,


cuja tendncia o envelhecimento, as contas pblicas
sero tragadas por aposentadorias e penses. A regra
vale para o mundo, no se trata(4) de algum peculiar
desvio de carter deste ou daquele governo. Reformas
como esta so politicamente difceis, e por isso(5)
costumam ser feitas em momentos especiais, nas crises
ou quando chega ao poder algum com viso de prazo
mais longo e disposto a arriscar a popularidade em
troca do lanamento de bases mais slidas para o pas.

A) generalizar a ideia de desigualdade persistente (1


perodo), usando a flexo de plural, As desigualdades
persistentes.
B) inserir aos antes de hbitos de cada povo (2
perodo), marcando sua dependncia em relao ao
termo adequao (2 perodo).
C) expressar a ideia de explicao por meio de
conectivo, em vez de dois pontos, no 2 perodo,
escrevendo: assimetria, pois.
D) substituir ainda que (2 perodo) por apesar de,
mantendo a ideia de concesso.
E) enfatizar o uso (3 perodo), fazendo a
concordncia de impedem (3 perodo) com o termo
mais prximo, escrevendo impede.

(O Globo, 27/7/2010, com adaptaes)

A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5
276) (ESAF) Assinale a opo em que ocorre erro na
transcrio e adaptao do texto de Conjuntura
Econmica, de setembro de 2010 vol. 64 n. 9.

274) (ESAF) Sem a lei, no existe civilizao e


sociedade organizada. Sem a universalizao da
obrigao de cumpri-la, no existe democracia.
Repetindo um verdadeiro chavo, a democracia exige
que o preceito da igualdade de todos perante a lei seja
observado, seja no tocante aos direitos, seja aos
deveres. Ela existe para todos e todos esto igualmente
sujeitos a ela. Da no se deduz, no entanto, que as leis
sejam imutveis. Respeit-las no quer dizer eternizlas. As sociedades chegam a determinadas formulaes
institucionais e podem alter-las, considerando que no
so mais adequadas. Nas leis fundamentais, essa
mutabilidade rara e pouco recomendvel. Mas h
outras em que muito positivo que existam
mecanismos que aumentem a possibilidade de
mudanas e que at as encorajem. (Marcos Coimbra, Boas e

O mecanismo de cmbio flutuante, quando


acompanhado de razovel mobilidade de capitais, prov
um meio automtico atravs do qual o equilbrio se
configura(a). Elevaes de consumo ou investimento da
parte de residentes geram pequenas elevaes de juros
que majoram a entrada de capitais externos, desta
forma valorizando(b) a moeda domstica. Tal
valorizao reduz as exportaes e aumenta as
importaes, meio pelos quais(c) se compensa,
liquidamente, a preos possivelmente constantes, o
acrscimo inicial de procura por bens e servios
provocado por possveis expanses de absoro
interna. Tudo pode ocorrer muito bem at o ponto em
que(d) os dficits na conta corrente do balano de
pagamentos passem(e) a gerar um montante do passivo
externo lquido do pas, que d incio a um processo de
desconfiana dos provedores de crdito lquido em
moeda estrangeira. Quando isso ocorre, h uma
necessidade de reverter tais dficits, configurando, em
ltima instncia, que o sucesso no combate inflao
no perodo inicial pode ter significado, em boa parte,
uma transferncia de problemas para o futuro.

ms leis. Correio Braziliense, 25 de julho de 2010, com adaptaes).

A) No 3 perodo, as trs ocorrncias de seja indicam


trs possibilidades alternativas para se respeitar o
preceito da igualdade de todos.
B) A retirada da segunda ocorrncia de todos, no 4
perodo, preserva a coerncia entre os argumentos e a
correo gramatical do texto, alm de evitar a repetio
do termo.
C) O uso do modo subjuntivo em existam
e
aumentem (ambos no ltimo perodo) exigido pela
estrutura sinttica em que ocorrem; por isso, sua
substituio pelo modo indicativo desrespeitaria as
regras gramaticais.
D) Refora-se a ideia de possibilidade, j expressa no
perodo sinttico, ao substituir h (penltimo perodo)
por podem haver, sem prejudicar a correo gramatical
do texto.
E) Como o verbo chegam (7 perodo) exige que seu
complemento receba a preposio a, a insero do sinal
indicativo de crase em a determinadas (7 perodo)
manteria a correo gramatical do texto e indicaria a
presena do artigo.

A) a
B) b
C) c
D) d
E) e
277) (ESAF) O texto Raio X do mercado, de Luiz
Alberto Marinho, publicado na RevistaGOL, novembro
de 2009, p. 138, foi adaptado para compor os
fragmentos abaixo. Numere-os, de acordo com a ordem
em que devem ser dispostos para formar um texto
coeso e coerente.
( ) Outra tendncia fala de identidade e autoestima. Isso significa que essas pessoas esto mais
conscientes da sua importncia para a economia, mas
no querem abrir mo de suas origens, histria e
caractersticas.

275) (ESAF) Assinale a opo que corresponde a erro


gramatical inserido no texto.
Queiram governantes ou no, h temas que se
impe(1) s agendas dos pases, sob o risco de haver
crises abissais(2). Por exemplo, se no forem feitos
ajustes peridicos nas regras previdencirias, para
Prof. Alberto Menegotto

70

PORTUGUS

( ) Portanto, para vender para pessoas de todas


classes sociais, ser preciso antes afastar ideias
preconcebidas e entender melhor quem so, o que
querem e como compram os brasileiros.
( ) O instituto de pesquisa Data Popular,
especializado na baixa renda, apresentou um conjunto
de dez tendncias que vo impactar os negcios na
classe C.
( ) Uma terceira tendncia explica o papel da beleza
como fator de incluso: afinal, estar bem-arrumado
ajuda a diminuir as barreiras sociais.
( ) Entre elas, est o consumo de incluso, que
mostra que o mercado emergente desenvolveu um jeito
diferente e inclusivo de comprar.

A) (A)
B) (B)
C) (C)
D) (D)
E) (E)
280) (ESAF) Assinale a opo que corresponde a erro
gramatical ou de grafia de palavra inserido no texto.
A manuteno dos empregos um atestado de
que(1) os
agentes
econmicos,
embora(2)
assustados com as repecursses(3) da crise nos pases
mais desenvolvidos, no perderam a confiana na
economia brasileira. No foi sem motivo. Graas aos
sinais emitidos pelo prprio governo de que a crise seria
encarada sem abalos na estrutura do combate (4)
inflao, no cmbio flutuante e com o menor sacrifcio
possvel da poltica de supervits primrios, j se sabia
que a economia brasileira teria condies inditas de
escapar dos piores efeitos da situao. Mesmo tendo
enfrentado(5) uma recesso, caracterizada pelo
desempenho negativo do PIB por dois semestres
seguidos, e de sofrer forte presso por mudanas no
cmbio, o governo sustentou a poltica econmica.

A sequncia correta
A) 1, 2, 5, 4, 3
B) 3, 5, 1, 4, 2
C) 3, 1, 2, 5, 4
D) 4, 2, 1, 5, 3
E) 4, 5, 2, 3, 1
278) (ESAF) Nos pases em geral, economistas,
polticos e o noticirio gostam de ndices sobre
macroeconomia, nmeros abstratos que indicam a
situao geral da economia, mas no revelam o que se
passa em seu interior. A internet, por exemplo,
apareceu em grande escala em 1992, e o mundo se deu
conta da revoluo que ela fizera nos negcios, na
cultura e na vida das pessoas 10 anos depois. (Antnio

(Adaptado de Estado de Minas, Editorial, 19/02/2010)

A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5

Machado, Mundo invisvel. Correio Braziliense, 14 de fevereiro de 2010, com


adaptaes)

281) (ESAF) Assinale a opo que corresponde a erro


gramatical inserido no texto.

No texto acima, provoca-se erro gramatical ou


incoerncia na argumentao do texto ao
A) inserir os antes de economistas e de polticos
(ambos no 1 perodo).
B) retirar (1 perodo).
C) retirar o pronome o, do termo o que (1 perodo).
D) substituir fizera (2 perodo) por havia feito.
E) inserir apenas depois de pessoas (2 perodo).

O etanol ainda est longe de ter um mercado global.


Apresentado desde o(1) incio da dcada como a
grande soluo energtica para o mundo, para substituir
uma fonte no renovvel (o petrleo) e reduzir a
emisso(2) de poluentes, o etanol ainda no conquistou
os fabricantes de veculos e os consumidores do mundo
inteiro. Falta uma padronizao internacional para
transformar-lhe(3) em uma commodity facilmente
comercializvel nos diferentes mercados e ainda
persistem barreiras protecionistas em muitos pases.
Nos EUA, por exemplo, h uma tarifa de importao de
US$ 0,54 por galo. Para entrar na Unio Europeia, o
etanol brasileiro paga 19 centavos de euro por litro.
grande o potencial de mercado para o etanol brasileiro
nos EUA. Na Unio Europeia, o potencial menor, pois
l(4) o programa energtico prev a utilizao de 10%
de combustveis renovveis no consumo total em 2020.
Clculos da Unio da Indstria da Cana-de-Acar
nica indicam que isso resultaria na demanda de 14
bilhes de litros de etanol por ano (outra parte seria
atendida(5) por biodiesel). (O Estado de S. Paulo, Editorial,

279) (ESAF) Assinale a opo em que o texto foi


transcrito com erro gramatical no termo sublinhado.
A historiografia econmica j explorou detidamente
os mecanismos pelos quais(A) as eras histricas, que
so nomeadas pelos respectivos sistemas de produo,
ganharam uma fisionomia prpria, uma identidade,
entraram em crise, sendo(B) enfim substitudas
implacavelmente em escala mundial. O feudalismo foi
dissolvido pelo capital mercantil, e este, passado o
processo de acumulao, deu lugar ao capitalismo
industrial. O imperialismo o pice do processo
capitalista e, at a bem(C) pouco tempo, o pensamento
de esquerda ancorava-se na certeza de que o
socialismo universalizado tomaria o lugar dos
imperialismos em luta de morte. As dvidas so hoje
graves, mas a hiptese de que(D) as fases no s se
encadeiam mas se ultrapassam ainda um cnon de
leitura poderoso, parecendo imbatvel quando se
examinam(E) os perodos de transio. (Alfredo Bosi, O tempo

18/02/2010, com adaptaes)

A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5

e os tempos. In: Adauto Novaes (org.), Tempo e Histria. So Paulo: Companhia


das Letras,1992, p.21, com adaptaes)

Prof. Alberto Menegotto

71

PORTUGUS

282) (ESAF) O texto abaixo foi transcrito do Jornal do


Brasil, de 28/7/2010. Assinale a opo que constitui
continuao gramaticalmente correta, coesa e coerente
para o trecho.

pblicos que o mercado, deixado (5) prpria sorte,


incapaz de prover. (Adaptado de Folha de S. Paulo, Editorial,
17/01/2010.)

A) (1)
B) (2)
C) (3)
D) (4)
E) (5)

O anncio de que os investidores estrangeiros


mudaram o perfil de seus negcios no Brasil pela
primeira vez em sete anos preocupante. O pas, nesse
perodo, atravessou, com comportamento exemplar,
crises de graves propores no cenrio econmico
internacional. Deu-se ao luxo at de emprestar dinheiro
ao Fundo Monetrio Internacional como reafirmao de
seu status de bom pagador e, sobretudo, de uma
economia em ascenso, organizada e modernizada.
Sucessivas levas de indicadores sociais reforaram o
papel de destaque no bloco dos Brics, pases
emergentes com grande potencial. Sendo assim, o que
teria levado fuga do capital mais interessante, que
aquele aplicado em produo e gerao de riquezas?

284) (ESAF) Assinale a opo que corresponde a


palavra ou expresso destacada no texto abaixo que foi
empregada de acordo com as regras de concordncia.
Como nunca antes, a ordem e a cultura do capital
mostram inequivocamente o seu rosto inumano,
revelam a lgica perversa que as(1) dominam(2)
internamente e que, antes, podiam ser escamoteadas(3)
a pretexto do confronto com o socialismo: criam, por um
lado, grande riqueza e concentrao de poder custa
da devastao da natureza, da exausto da fora de
trabalho e de uma estarrecedora pobreza. A utilizao
crescente da informatizao e da robotizao criam(4),
ao dispensar o trabalho humano, os desempregados
estruturais, hoje, totalmente descartveis. E soma-se(5)
aos milhes s nos pases do Primeiro Mundo. (Adaptado

A) Contudo, quem j tentou instalar um escritrio de


uma empresa multinacional no pas certamente sabe da
quantidade de obrigaes e exigncias que enfrentam.
Alm da enorme burocracia desnecessria em centros
de negcio como Rio e So Paulo, a carga tributria
continua tornando cada dlar trazido para o Brasil caro
demais.
B) Quando as economias da Europa comearam
baquear, as primeiras a mostrarem os sintomas de
doena foram justamente aquelas mais vinculadas
quele cenrio econmico favorvel.
C) S sobrevivemos ao impacto da crise iniciada com a
Grcia e com a Espanha por termos um mercado
interno punjante e capaz de sustentar o crescimento.
Mesmo com tantos exemplos, no se pensou na
possibilidade de mexer nos conceitos bsicos em prol
de uma maior estabilidade.
D) O diagnstico claro e antigo. Ainda que tenha
conseguido ganhar corpo e crescer de uma forma geral,
a economia brasileira movida no pela filosofia
desenvolvimentista, mas pela filosofia monetarista. O
governo trabalha com a moeda de forma a financiar seu
prprio dficit.
E) H, ainda, a questo da supervalorizao do real,
que deixam os produtos brasileiros menos competitivos
no
mercado
internacional,
desestimulando
investimentos em ampliao da capacidade industrial.

de Leonardo Boff. Depois de 500 anos: que Brasil queremos? Petrpolis, RJ:
Vozes, 2000, p.41.)

A) (1)
B) (2)
C) (3)
D) (4)
E) (5)

285) (ESAF) O trecho abaixo foi transcrito com


adaptaes.
Assinale a opo que corresponde
a erro gramatical.
O surto de pnico que acometeu(1) as instituies
financeiras passou, mas desse trauma restou um
padro bem mais(2) criterioso, da parte dos bancos, na
concesso de emprstimos. Grandes empresas,
capazes de oferecer mais garantias de pagamento,
sofrem menos. Para as companhias menores, mais
afetadas, o governo, h duas semanas, criou, por
medida provisria, fundos que(3) na prtica faro as
vezes de avalistas de emprstimos tomados por essa
categoria de firmas. A ideia do Planalto, agora, repetir
o modelo na agricultura, e instituir ali um fundo de aval.
Normalizar a oferta de crdito nesse setor certamente
trar(4) benefcios na prxima safra embora questes
bem mais decisivas para a agricultura, como o
estabelecimento de um seguro com regras claras e
escala nacional, continua pendente.(5) (Adaptado de Folha de

283) (ESAF) Assinale a opo que indica onde o texto


foi transcrito com erro gramatical.
A lio reafirmada pela crise a da(1) instabilidade
como pressuposto da economia de mercado,
transmitida por dois canais. O primeiro o da confiana
dos agentes aspecto crucial nas observaes de John
Maynard Keynes -, que volvel e sujeita a mudana
repentina em momentos de incerteza. Tal instabilidade
pode ainda ser catalisada(2) pelo canal financeiro, como
ficou claro, de forma dramtica, em 2008. Falhas de
mercado e manifestaes de irracionalidade so
comuns no capitalismo, sem dvida, mas a derrocada
recente no repe(3) a polarizao entre Estado e
mercado. Refora, isso sim, a necessidade de
aperfeioar instituies, afim de(4) preservar a
funcionalidade dos mercados e a concorrncia, bens
Prof. Alberto Menegotto

S. Paulo, Editorial, 23/06/2009)

A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5

72

PORTUGUS

290) (CESPE) Como, no 2. perodo, os parnteses


demarcam a insero de uma informao, a sua
substituio por duplo travesso preservaria a coerncia
e a correo do texto. (C/E)

Instrues: o texto abaixo base para


as questes 286 e 287.
No passado, havia uma viso global de trocar o
capitalismo pelo socialismo. Hoje vivemos uma situao
em que o capitalismo uma realidade. As alternativas
postas em prtica pela histria no deram certo. Ento,
hoje nada mais resta seno aceitar o capitalismo e
tentar transform-lo, no derrub-lo. Hoje possvel
utilizar outras formas de luta, que no rompem com os
requisitos legais, com uma capacidade de xito maior.

Instrues: as questes 291 a 295 tm


como base o texto abaixo.
A caracterstica central da modernidade, no seria
demais repetir, a institucionalizao do universalismo
e seu duplo, a igualdade como princpio
organizador da esfera pblica. Com base nesse
pressuposto, argumento que, em nossa sociedade, na
esfera pblica, duas formas de particularismo o das
diferenas e o das relaes pessoais se reforam e
se articulam em diversas arenas e situaes, na
produo e reproduo de desigualdades sociais e
simblicas. O particularismo das diferenas produz
excluso social e simblica, dificultando os sentimentos
de
pertencimento
e
interdependncia
social,
necessrios para a efetiva institucionalizao do
universalismo na esfera pblica. O particularismo das
relaes pessoais atravessa os novos arranjos
institucionais que vm sendo propostos como
mecanismos de construo de novas formas de
sociabilidade e ao coletiva na esfera pblica.
Finalmente, considero que, embora a formao de
novos sujeitos sociais e polticos e de arenas de
participao da sociedade na formulao e gesto das
polticas pblicas traga as marcas de nossa trajetria
histrica, constitui, ao mesmo tempo, possibilidade
aberta para outra equao entre universalismo e
particularismo na sociedade
brasileira. Jeni Vaitsman.

Fernando Gabeira. Entrevista. Isto, 6/6/2007, p. 8 (com adaptaes).

286) (CESPE) Considerando a coerncia das ideias e a


correo gramatical do texto, julgue o seguinte item.
A coerncia e a correo gramatical do texto sero
mantidas caso se substitua havia (1. perodo) por
tinha. (C/E)
287) (CESPE) Considerando a coerncia das ideias e a
correo gramatical do texto, julgue o seguinte item.
Infere-se da argumentao do texto que uma das
outras formas de luta (5. perodo) seria buscar xito
maior na troca do socialismo pelo capitalismo. (C/E)
Instrues: o texto abaixo base para
as questes 288 a 290.
O real no constitudo por coisas. Nossa
experincia direta e imediata da realidade leva-nos a
imaginar que o real feito de coisas (sejam elas
naturais ou humanas), isto , de objetos fsicos,
psquicos, culturais oferecidos nossa percepo e s
nossas vivncias. Assim, por exemplo, costumamos
dizer que uma montanha real porque uma coisa. No
entanto, o simples fato de que uma coisa possua um
nome e de que a chamemos montanha indica que ela ,
pelo menos, uma coisa-para-ns, isto , que possui um
sentido em nossa experincia. No se trata de supor
que h, de um lado, a coisa fsica ou material e, de
outro, a coisa como ideia e significao. No h, de um
lado, a coisa-em-si e de outro, a coisa-para-ns, mas o
entrelaamento do fsico-material e da significao. A
unidade de um ser de seu sentido, o que faz com que
aquilo que chamamos coisa seja sempre um campo
significativo. Marilena Chaui. O que ideologia, p. 16-8 (com

Desigualdades sociais e particularismos na sociedade brasileira. In: Cadernos


de Sade Pblica, Rio de Janeiro, n. 18 (Suplemento), p. 38 (com adaptaes).

Julgue os itens 291 a 296, a respeito dos


sentidos e da organizao do texto acima.
291) (CESPE) De acordo com as normas de pontuao,
seria correto empregar, no 1. perodo, vrgulas no lugar
dos travesses; entretanto, nesse caso, a leitura e a
compreenso do trecho poderiam ser prejudicadas,
dada a existncia da vrgula empregada aps duplo,
no interior do trecho destacado entre travesses. (C/E)
292) (CESPE) Na estrutura sinttica em que ocorre, a
preposio em, no trecho Com base nesse
pressuposto, argumento que, em nossa sociedade, na
esfera pblica, duas formas de particularismo... (2
perodo) poderia ser omitida, o que no prejudicaria a
coerncia nem a correo gramatical do texto, pois a
preposio ficaria subentendida. (C/E)

adaptaes).

Julgue os itens 288 a 290 a respeito da


organizao das ideias no texto acima.
288) (CESPE) Tanto o emprego da preposio por (1
perodo) quanto, em lugar desta, o da preposio de
atendem s regras gramaticais, mas a preposio
usada no texto reala a ideia de passividade na orao.
(C/E)

293) (CESPE) As relaes entre as ideias do texto


mostram que a forma verbal dificultando, no trecho O
particularismo das diferenas produz excluso social e
simblica, dificultando os sentimentos... est ligada a
diferenas; por isso, seriam respeitadas as relaes
entre os argumentos dessa estrutura, como tambm a
correo gramatical, caso se tornasse explcita essa
relao, por meio da substituio dessa forma verbal
por e dificultam. (C/E)

289) (CESPE) Preservam-se as relaes de coerncia e


a correo gramatical do texto ao se inserir a
preposio de logo depois da forma verbal imaginar
(2. perodo), escrevendo-se: imaginar de que o real.
(C/E)

Prof. Alberto Menegotto

73

PORTUGUS

294) (CESPE) Por meio da conjuno e, empregada


duas vezes no trecho Finalmente, considero que,
embora a formao de novos sujeitos sociais e polticos
e de arenas de participao e uma vez no trecho ... da
polticas
sociedade na formulao e gesto das
pblicas..., estabelecida a seguinte organizao de
ideias: a primeira ocorrncia liga duas caractersticas de
novos sujeitos (primeira ocorrncia do primeiro trecho);
a segunda liga dois complementos de formao
(segunda ocorrncia do primeiro trecho); a terceira
(segundo trecho), dois complementos de arenas de
participao da sociedade. (C/E)

pobres no Brasil, registrada em trs anos consecutivos.


Somente em 2004, a desigualdade caiu duas vezes
mais do que no ano anterior.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclio,
realizada pelo IBGE, revelou que a renda das famlias
parou de cair em 2004, interrompendo uma trajetria de
queda que acontecia desde 1997, e que houve
diminuio do grau de concentrao da renda do
trabalho. Enquanto a metade da populao ocupada
que recebe os menores rendimentos teve ganho real de
3,2%, a outra metade, que tem rendimentos maiores,
teve perda de 0,6%. Os resultados da PNAD revelaram,
tambm, que o Brasil melhorou em itens como nmero
de trabalhadores ocupados, participao das mulheres
no mercado de trabalho, indicadores da rea de
educao e melhoria das condies de vida.

295) (CESPE) No trecho embora a formao de novos


sujeitos sociais e polticos e de arenas de participao
da sociedade na formulao e gesto das polticas
pblicas traga as marcas de nossa trajetria
histrica..., obrigatrio o uso do verbo trazer no modo
subjuntivo traga porque essa forma verbal
integra uma orao iniciada pelo vocbulo embora.
(C/E)

297) (ESAF) Assinale a opo que no constitui


continuao coesa e coerente para o texto acima.
A) Para o secretrio de Avaliao e Gesto da
Informao do Ministrio do Desenvolvimento Social, o
resultado da pesquisa revela muito mais do que um
aumento de renda: A desigualdade no Brasil no se
alterava desde 88. A populao mais pobre do Brasil
est ganhando mais se comparada populao mais
rica, ou seja, a riqueza no Brasil est se
desconcentrando. Essa a melhor notcia. O Brasil est
redistribuindo melhor a sua riqueza.
B) Entretanto, as aes na rea de educao, sade e
transferncia de dinheiro, por exemplo, foram
responsveis pelo resultado.
C) A expectativa que, no prximo ano, a diminuio
da misria no Pas seja ainda maior por causa das
aes voltadas para os indgenas e quilombolas.
D) O assessor especial da Presidncia da Repblica,
Jos Graziano, avaliou que esses nmeros comprovam
que o Pas est mudando. Esses resultados revertem
uma mxima histrica no nosso pas de que os ricos
ficavam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais
pobres.
E) A PNAD a mais completa pesquisa anual sobre as
condies de vida da populao, mostra um retrato do
pas e, em 2004, foi estendida para as reas rurais dos
estados de Rondnia, Acre, Amazonas, Roraima, Par
e Amap, alcanando a cobertura completa do territrio
nacional.

Duas pesquisas mostram que as polticas sociais e


de combate fome implementadas pelo governo federal
comeam a apresentar resultados concretos na melhoria das condies de vida do povo brasileiro. Um estudo
da Fundao Getlio Vargas-FGV, intitulado Misria
em Queda, baseado em dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domiclio (PNAD), do IBGE, confirmou
que a misria no Brasil caiu em 2004, e atingiu o nvel
mais baixo desde 1992. O nmero de pessoas que
esto abaixo da linha da pobreza passou de 27,26% da
populao, em 2003, para 25,08%, em 2004. Em 1992,
esse percentual era de 35,87%. considerado abaixo
da linha da pobreza quem pertence a uma famlia com
renda inferior a R$115,00 mensais, valor considerado o
mnimo para garantir a alimentao de uma famlia. O
estudo da FGV mostrou que o ndice de misria no
Brasil caiu 8%, de 2003 para 2004, deixando o pas com
a menor proporo de miserveis desde 1992.
296) (ESAF) Assinale a opo que no constitui
continuao coesa e coerente para o texto acima.
A) A cobertura destes dois programas alcana os
bolses de pobreza das zonas mais distantes dos
grandes centros, reduzindo bastante a misria no pas.
B) O coordenador do estudo da FGV atribuiu a queda
da pobreza ao crescimento econmico do pas e listou
fatores como estabilidade da inflao, reajuste do
salrio mnimo, recuperao do mercado de trabalho,
aumento da gerao de empregos formais e, ainda, o
aumento da presena do Estado na economia, com uma
maior transferncia de renda para a sociedade.
C) O aumento da taxa de escolarizao da populao
tem sido fundamental para a reduo da desigualdade
entre ricos e pobres.
D) H uma nova gerao de programas sociais que est
fazendo a sociedade brasileira enxergar que preciso
dar mais a quem tem menos e entre os exemplos esto
o programa Bolsa Famlia e o programa de
aposentadoria rural.
E) A reduo da taxa de pobreza foi fortemente
influenciada pela queda na distncia entre os ricos e
Prof. Alberto Menegotto

74

PORTUGUS

300) (CESPE) De acordo com o texto, o aviso para


requerimento de benefcio constitui documento anexado
carta que vem sendo enviada, desde 2009, aos
cidados brasileiros que j tm idade e tempo de
contribuio previdenciria suficientes para se
aposentar. (C/E)

Em maro de 2005, o acordo com o FMI no foi


renovado, resultado do sucesso do ajuste na economia
promovido pelo governo federal nesses dois anos, que,
entre outras coisas, permitiu a queda da relao dvida
pblica/PIB por dois anos seguidos, ao mesmo tempo
em que a distribuio de renda melhorava e se criavam
100.000 empregos formais por ms. Com a economia
continuando a se fortalecer nos meses seguintes (mais
exportaes, menos inflao), a deciso de quitar
integralmente a dvida com o Fundo de forma
antecipada pde ser tomada com toda a segurana,
trazendo benefcios para a melhora da imagem do pas
e a diminuio do custo de captao da dvida pblica.
(Adaptado de Em Questo, n. 387 - Braslia, 26 de dezembro de 2005)

298) (ESAF) Assinale a opo que no completa o


perodo abaixo de acordo com as idias do texto acima.
Foi possvel dispensar a renovao do acordo com o
FMI em decorrncia de
A) sucesso do reajuste na economia promovido pelo
governo federal.
B) queda da dvida pblica/PIB por dois anos seguidos.
C) melhoria da distribuio de renda e criao de
100.000 empregos por ms.
D) fortalecimento da economia mais exportaes e
menos inflao.
E) melhora da imagem do pas no exterior.
Leia o texto abaixo para responder s
questes 299 e 300.
Desde junho de 2009, o INSS vem enviando,
mensalmente, correspondncia aos segurados urbanos
que completam as condies mnimas para a
aposentadoria por idade.
O aviso para requerimento de benefcio (nome
oficial do documento) foi criado para alertar cidados e
cidads sobre seus direitos previdencirios. Por meio da
carta, o segurado avisado de que pode requerer sua
aposentadoria, a partir da data de seu aniversrio, e
conhece o valor de seu benefcio, estimado de acordo
com os dados que constam no Cadastro Nacional de
Informaes Sociais. Alm de conter os dados
pessoais do cidado, a carta possui um cdigo de
segurana para proteger o segurado de possveis
fraudes. Para saber se o documento foi realmente
enviado pelo INSS, basta o usurio ligar para a Central
135 ou acessar o stio da previdncia social na Internet
e seguir as instrues ali contidas. Internet:
<www.mps.gov.br> (com adaptaes).
Considerando os sentidos e aspectos lingusticos
do texto acima, julgue o seguinte item.
299) (CESPE) Se o trecho Alm de conter os dados
pessoais do cidado (3 pargrafo) fosse deslocado
para imediatamente aps fraudes, alm da devida
adaptao na pontuao e na grafia de maiscula e
minscula, seria necessrio, para que se mantivesse a
correo gramatical do perodo, flexionar o verbo no
plural: conterem. (C/E)

Prof. Alberto Menegotto

75

PORTUGUS

22. GABARITO DAS QUESTES OBJETIVAS


1

31

61

91

121

151

181

211

241

271

32

62

92

122

152

182

212

242

272

33

63

93

123

153

183

213

243

273

34

64

94

124

154

184

214

244

274

35

65

95

125

155

185

215

245

275

36

66

96

126

156

186

216

246

276

37

67

97

127

157

187

217

247

277

38

68

98

128

158

188

218

248

278

39

69

99

129

159

189

219

249

279

10

40

70

100

130

160

190

220

250

280

11

41

71

101

131

161

191

221

251

281

12

42

72

102

132

162

192

222

252

282

13

43

73

103

133

163

193

223

253

283

14

44

74

104

134

164

194

224

254

284

15

45

75

105

135

165

195

225

255

285

16

46

76

106

136

166

196

226

256

286

17

47

77

107

137

167

197

227

257

287

18

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Prof. Alberto Menegotto

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