Eletronica Analogica
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br
Instrumentao
Eletrnica Geral
REVISO AGOSTO/99
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Superviso
Elaborao
Aprovao
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ndice
Assunto
Pgina
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As camadas inferiores, uma vez completas, no cedem nem recebem eltrons, logo os
eltrons de valncia (eltrons da ltima camada externa) so os nicos em condio de
participarem de fenmenos qumicos ou mesmo eltricos.
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Ligao covalente:
a ligao por meio de pares de eltrons que participam simultaneamente dos dois tomos,
mantendo a estabilidade.
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Quando um eltron e uma lacuna se encontram, suas cargas individuais neutralizam-se e isto
deixa o tomo da impureza carregado. Os tomos das impurezas so fixos. O tomo que
produzir o eltron tem agora uma lacuna e se carrega positivamente, e o tomo que produziu
a lacuna tem um eltron e se carrega negativamente, e so chamados de ons. Com isto
aparecer um campo eltrico entre o material P e o material N e uma diferena de potencial
chamada de barreira de potencial ou regio de carga espacial ( camada de depleo ).
Depleo significa diminuio ou ausncia e, neste caso, esta palavra corresponde ausncia
de portadores majoritrios na regio prxima juno PN .
Neste caso, os portadores majoritrios do lado P (lacunas) so atrados pelo plo negativo da
bateria e do lado N (eltrons) pelo plo positivo da bateria.
Os portadores majoritrios se afastam da juno, aumentando a barreira de potencial, no
permitindo a passagem de corrente atravs da juno.
Na realidade existir uma pequena corrente, devido aos portadores minoritrios. Esta corrente
chamada corrente de fuga, e varia com a temperatura.
2.3 - Polarizao direta da Juno PN
Consiste em colocarmos o terminal positivo da bateria no elemento P da juno PN e o
terminal negativo da bateria ao lado N.
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Quando polarizamos o diodo inversamente, representamo-lo atuando como se fosse sendo sua
resistncia de valor muito elevado, no havendo circulao de corrente.
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A polarizao direta representada no eixo positivo pela tenso (Vd), e a corrente (Id),
enquanto que a marcada no eixo negativo indica a polarizao inversa.
Podemos observar que o diodo s comea a conduzir a partir da tenso V
Esta tenso, a 25C , de aproximadamente 0,3 V para um diodo de germnio (Ge), e de
0,7V para um diodo de silcio (Si). Podemos notar, pela curva em polarizao direta, que para
pequenos valores de Vd, praticamente no temos Id, passando a existir quando atingirmos as
caractersticas de conduo do diodo.
A corrente da polarizao direta (id) da ordem de mili-ampres (mA).
Na polarizao inversa, notamos que para pequenos valores de tenso, a corrente
aproximadamente constante. Esta corrente devida aos portadores minoritrios, sendo da
ordem de micro-ampres ( A). Quando aumentamos a tenso inversa, notamos que Ir quase
no apresenta variaes, at atingirmos a tenso mxima inversa na qual o diodo se queima; a
esta tenso chamamos de tenso de ruptura.
2.6 - Determinao da reta de carga de um diodo
Quando utilizarmos um diodo, devemos determinar o ponto de operao (ponto em que o
diodo est trabalhando), atravs da reta de carga.
Consideramos o circuito abaixo:
No circuito acima temos um diodo polarizado diretamente, onde circula uma corrente I no
sentido indicado, passando pelo resistor R.
Conhecemos a curva caracterstica do diodo, descrita anteriormente.
Para sabermos o ponto de funcionamento do diodo, devemos conhecer o valor da corrente e
da tenso sobre o mesmo. Pelo circuito, podemos escrever:
E= Vd + I.R
Para traarmos uma reta, necessitamos de 02 (dois) pontos, fazendo:
1) Para I = 0, temos:
E= Vd + 0.R
E=Vd (que o ponto do eixo das abscissas)
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2) Para Vd = 0, temos:
E= 0 + I . R
I = E . (que o ponto do eixo das ordenadas)
R
A reta que passa por estes pontos chamada de reta de carga e sua interseo com a curva
caracterstica do diodo, indica o ponto de operao do diodo ou ponto quiescente.
Exemplo :
Dada a curva caracterstica de um diodo, mostrada na figura abaixo, determinar o seu ponto
quiescente e sua potncia de dissipao, sabendo-se que ele est ligado em srie com um
resistor de 50 e alimentado por uma fonte de 2,2V.
Primeiramente, deve-se determinar a reta de carga:
Vc = Vcc Vc = 2,2V
Is = Vcc/RL Is = 2,2/50 Is = 44mA
Traa-se agora a reta de carga sobre a curva caracterstica do diodo:
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Para efeito de comparao, estes exemplos mostram os resultados dos clculos das correntes
num diodo, utilizando-se os trs modelos em duas condies diferentes de circuitos:
Circuito 1
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Neste caso, percebe-se que as diferenas entre os resultados obtidos so quase da mesma
ordem de grandeza da corrente no diodo e, portanto, o modelo 3 deve ser o preferido, pois a
corrente resultante certamente muito prxima do valor real.
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TRANSISTOR BIPOLAR
1 - TRANSISTOR
1 .1 - Introduo
No estudo de diodo, analisamos uma juno PN. Para o transistor, estudaremos duas junes.
Para cada juno do transistor, existir uma barreira de potencial. Temos 02 (dois) tipos de
transistores, NPN e PNP, apresentando 03 (trs) terminais: o emissor, a base e o coletor, e
duas junes: juno base-emissor e a juno base-coletor, conforme a figura abaixo.
Neste caso, o emissor composto de um material tipo N, tem a funo de emitir eltrons. O
coletor, que tambm de material tipo N, coleta os eltrons. A base, formada por material
tipo P, a parte comum.
1.2 - Polarizao do transistor
No transistor, a juno base-emissor polarizada diretamente, e a juno base-coletor
polarizada inversamente, independente do tipo NPN ou PNP.
Como sabemos, ao polarizar uma juno PN diretamente, teremos uma reduo na barreira de
potencial e uma resistncia de pequeno valor.
Ao polarizar inversamente a juno PN, teremos um aumento na barreira de potencial e uma
resistncia de valor elevado.
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medio
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b)Caracterstica VBE x IB
Fornece-nos a caracterstica de entrada do transmissor na configurao emissor comum,
quando VCE constante.
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Exemplos:
Dadas as curvas caractersticas de entrada e sada de um transistor NPN, determinar:
a) A corrente na base para VBE = 0,8V ;
b) O ganho de corrente nas condies do item a ;
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b) A curva caracterstica de entrada foi obtida para VCE = 5V. Entrando com esse valor na
curva caracterstica de sada, juntamente com a corrente de entrada iB obtida no item a,
tem-se que a corrente de sada iC = 110mA.
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Alm da regio de operao (regio ativa), onde o transistor trabalha sem distores, devem
ser levadas tambm em considerao as regies de corte e de saturao. Na regio de corte, a
tenso VBE menor que VBE de conduo, logo no haver corrente IB circulando, IC tambm
ser zero, e VCE estar com valor elevado. Na regio de saturao, a tenso VBE um pouco
maior que VBE de conduo. Neste caso, a corrente de entrada IB e consequentemente IC so
muito grandes, o que implica em VCE baixo, em torno de 0,2 Volts (dependendo do transistor)
1.8 - Corrente de fuga do transistor (ICBO)
Quando polarizamos uma juno PN inversamente, circular pela portadores minoritrios. A
corrente de fuga (ICBO) circula do coletor para a base com o emissor em aberto, conforme a
figura abaixo.
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(2 ponto)
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sada.
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( 1/4 W )
Clculo de RB :
IBQ = ICQ / IBQ = 15*10-3 / 200 IBQ = 75A
RB = ( VCC VBEQ ) / IBQ RB = ( 12 0,7 )/ 75*10-6 RB = 150667
Valor comercial adotado : RB = 150 K
Potncia de RB :
PRB = RB*IBQ2 = 150*10-6*( 75*10-6 )2 = 0,84 pW
( 1/8 W )
Observao:
Ao se adotarem os valores comercias para os resistores de polarizao, impe-se um pequeno
deslocamento no ponto quiescente. Porm este erro no relevante, dado que todos os
parmetros do transistor so, tambm, valores estimados pelos fabricantes, sem contar a
tolerncia dos resistores de polarizao.
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de 25C para 50C causa uma diminuio aproximada de 0,05V em VBE ). Porm, a
corrente de fuga e o podem Ter variaes acentuadas ( no caso de , a mesma variao
de temperatura pode dobr-lo ). Isto ocasiona uma grande variao na corrente de coletor,
sem que haja variao na corrente de base, deixando o circuito instvel.
Com a determinao do ponto quiescente, o que se deseja fixar a corrente e a tenso de
sada do circuito. No caso do circuito de polarizao na configurao EC , reproduzido na
figura 7.10, o ponto quiescente deve fixar os valores de ICQ e VCEQ.
Variao do Ponto Q por Influncia da Temperatura
Analisando a malha de sada, formada por VCC, RC e VCE , observa-se que o aumento da
temperatura faz com que a corrente de coletor ICQ aumente ( aumento da corrente
quiescente ), aumentando a tenso VRC. Sendo VCC constante, esse aumento de VRC tem
que ser compensado pela diminuio de VCEQ ( diminuio da tenso quiescente ).
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Como a realimentao negativa faz ICQ voltar ao seu valor original, o mesmo acontece com
IEQ, que mantm-se, portanto, constante. Por isso, esse circuito de polarizao conhecido
por polarizao EC com corrente de emissor constante.
Equacionando o circuito de polarizao NPN, tem-se:
Malha de entrada : RB*IB + VBE + RE*IE = VCC
Portanto, a equao de RB :
RB = ( VCC VBE RE*IE ) / IB
Malha de sada :
Portanto, a equao de RC :
RC = ( VCC VCE RE*IE ) / IC
Neste caso, tem-se duas equaes para trs incgnitas: RB , RC e RE .
Na prtica este problema resolvido, adotando-se um dos seguintes critrios:
1) Adota-se um valor para RE compatvel com as tenses e correntes do circuito, ou
2) Adota-se uma tenso para VRE de valor pequeno em relao VCC, para que o resto da
tenso possa ser utilizada para determinar a tenso e a corrente de sada quiescentes,
respectivamente, VCEQ e ICQ ( esta ltima, atravs de VRC ). Normalmente, utiliza-se VRE =
VCC/10 .
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( 1,5W )
Clculo de RB :
IBQ = ICQ / IBQ = 100*10-3 / 250 IBQ = 400A
RB = ( VCC VBEQ VRE ) / IBQ RB = ( 20 0,7 2 ) / 400*10-6
= 43250
RB
( 1/8 W )
Clculo de RE :
IEQ = ICQ + IBQ IEQ = 100*10-3 + 400*10-6 = 100,4mA
RE = VRE / IEQ RE = 2 / 100,4*10-3 RE = 19,92
Valor comercial adotado : RE = 22
Potncia de RE:
PRE= RE*IEQ2 = 22*( 100,4*10-3 )2 = 222mW
( 1/2 W )
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O circuito de polarizao por divisor de tenso na base projetado de forma a fixar o valor de
VRB2.
Da malha de entrada, tem-se:
VRB2 = VBE + VRE
Fixado o valor de VRB2 , como VBE praticamente constante com a temperatura, VRE
tambm permanece constante. Isto garante a estabilizao de IEQ e ICQ, independente da
variao de .
O valor de RB2 pode ser fixado a partir da sua corrente, adotando-se o seguinte critrio:
IB2 = 10*IB
Equacionando este circuito, tem-se:
Malhas de entrada: RB2*IB2 = VBE + RE*IE
RB1*IB1 + VBE + RE*IE = VCC
Portanto, as equaes de RB2 e RB1 :
RB2 = ( VBE + RE*IE ) / IB2
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Clculo de RC :
Adotando-se VRE = VCC / 10 = 0,9V :
RC = ( VCC VCEQ VRE ) / ICQ = ( 9 4,5 0,9 ) / 20*10-3 RC = 180
Valor comercial adotado: RC = 180
Potncia de RC :
PRC = RC*ICQ2 = 180*( 20*10-3 )2 = 72mW
( 1/8W )
(1 / 8W)
( 1/8W )
Clculo de RE:
IEQ = ICQ + IBQ IEQ = 20*10-3 + 80*10-6 = 20,08mA
RE = VRE / IEQ RE = 0,9/ 20,08*10-3 RE = 44,8
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( 1/8W )
Uma outra forma de analisar o circuito de polarizao EC com divisor de tenso na base,
substituindo-se o divisor de tenso por seu circuito equivalente Thvenin , visto da base
do transistor.
A resistncia equivalente de Thvenin (RTH) obtida curto-circuitando-se a fonte VCC.
Com isso, os resistores RB1 e RB2 ficam em paralelo, sendo RTH determinada por:
RTH = RB1*RB2 / ( RB1 + RB2 )
A tenso equivalente de Thvenin ( VTH ) a tenso aplicada pelo divisor de tenso base
do transistor, isto :
VTH = [ RB2 / ( RB1 + RB2 ) ]*VCC
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A porta (G) de um FET de juno tem sempre polarizao reserva para impedir corrente de
porta e tambm para criar camadas de depleo em volta das regies P (canal N),
possibilitando o estreitamento do canal condutor e, consequentemente, a diminuio da
corrente entre a fonte e o dreno.
A corrente de dreno (ID) controlada pela tenso de VGS. Como existe o canal, mesmo que a
tenso VGS seja igual a zero, haver corrente percorrendo o elemento.
O aumento da polarizao reserva (VGS), diminui a largura do canal N, o que provoca uma
diminuio na corrente do dreno (ID).
VGS = 0
Condio da porta em curto.
A corrente de dreno se nivela e torna-se praticamente horizontal; o FET se comporta como
uma fonte de corrente.
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VGS . ]2
VGS corte
Onde:
ID = corrente de dreno.
IDSS = corrente de dreno para fonte com a porta em curto circuito
VGS = tenso entre a porta e fonte.
VGS corte = tenso de constrio.
Polarizao do JFET
Autopolarizao
Esta polarizao utiliza apenas uma fonte de alimentao.
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-VGS = RS . ID RG . IG
Como IG praticamente nula devido alta impedncia de entrada, tem-se:
-VGS = RS . ID
Pela curva de transferncia com valores tpicos, atravs dos pontos IDQ ou VGSQ previamente
escolhidos, tem-se um ponto da reta de autopolarizao. O outro ponto a prpria origem da
curva de transferncia.
O ponto timo de polarizao deve ser escolhido de tal forma que fique localizado no meio
da curva de transferncia.
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curva de transferncia, percebe-se que , uma vez definida a reta de autopolarizao, o ponto
quiescente pode estar localizado em qualquer posio entre Q1 e Q2 .
Portanto, alm da variao possvel de IDQ na autopolarizao ser menor que no processo
de polarizao anterior ( com VGS constante ), a realimentao negativa imposta por RS
para variaes de IDQ garante uma melhor estabilidade do circuito.
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Como a curva de transferncia praticamente a mesma para todo VDS > VPO ( regio ativa
da curva de dreno ), o valor de VDSQ fixado por RD.
Exemplo :
Dada a curva de transferncia do JFET BF245A ( PDmax = 300mW ) , determinar os valores
2 Ponto: Origem
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--------- /// --------Uma outra forma de se polarizar o JFET pela reta de autopolarizao, porm, sem a curva de
transferncia, utilizando os parmetros mximos e mnimos de IDSS e VP , fornecidos pelos
manuais:
Os dois pontos ( IDSS , -VP ) e a origem definem uma reta de autopolarizao
aproximadamente no centro da curva de transferncia.
Assim, como os parmetros ( IDSSmax , -VPmax ) e (IDSSmin , -VPmin ) , calculam-se dois valores
para o resistor RS , sendo um para a parbola mxima e outro para a mnima:
RSmax = -VPmax / IDSSmax
IDSS ( mA )
VP ( V )
min
2,0
-0,5
max
6,5
-8,0
Clculo de RS:
RSmax = -VPmax/ IDSSmax = -( -8 ) /6,5*10-3 = 1230
RSmin = -VPmin/IDSSmin = -( -0,5 )/2*10-3 = 250
Portanto, pode-se utilizar RS = 1K , como no exemplo anterior.
2.3 - Mosfet
O MOSFET um elemento largamente empregado na construo de circuitos integrados,
devido a caractersticas de construo.
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Este tipo de construo apresenta uma estreita camada tipo N que interliga a fonte (S) e que
permitir o fluxo de corrente mesmo quando nenhuma tenso for aplicada porta.
Se a tenso VGS for igual a zero, ir circular uma corrente ID no circuito, uma vez que existe
canal para que essa corrente possa fluir. Sendo a porta (G) negativa em relao fonte (S),
teremos que a camada de metal fica negativa e polariza o isolante. Haver um estreitamento
do canal N, diminuindo a corrente ID no dispositivo.
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Este estreitamento do canal tanto maior, quanto maior for a polarizao negativa da porta
(G).
Se aplicarmos uma tenso positiva porta (G), haver um alargamento no canal, aumentando
a circulao da corrente ID .
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Para este tipo de construo o canal de conduo da corrente ID s vai aparecer quando
houver tenso VGS.
2.7 - Polarizao do Mosfet tipo crescimento
Vamos considerar o circuito da figura abaixo:
No caso da figura acima em que o MOSFET de canal N, quando polarizamos a porta (G)
negativamente em
circular entre estes dois elementos ser funo da relao fonte (S), no haver conduo.
Fazendo a porta (G) positiva em relao fonte (S) e aumentando a tenso de VGS
estabelecemos um contato entre a fonte (S) e o dreno (D), onde a corrente ID que agora
circular entre estes dois elementos ser funo da tenso positiva porta (G) que controlar
a largura do canal.
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As tenses de entrada (Vi) e sada (Vo) esto defasadas de 180. O ganho de tenso dado
por: Av = Vo
Vi
1.2 - Estrutura de circuito amplificador
Consideremos o circuito abaixo.
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Como vemos no circuito anterior, o sinal que aplicamos na entrada uma tenso alternada, e
a polarizao
do transistor feita com uma tenso contnua.
Os capacitores de acoplamento C1 e C2 permitem a passagem de um sinal alternado,
bloqueando a corrente contnua.
Como a reatncia capacitiva (Xc) inversamente proporcional freqncia (Xc = 1/2 f.c),
podemos considerar os capacitores C1 e C2 como curto-circuito para corrente alternada e um
circuito aberto para corrente contnua.
Baseado nesses conceitos, podemos escrever o circuito equivalente em corrente contnua, ou
circuito de polarizao, conforme figura abaixo.
OBSERVAO:
A fonte E pode ser considerada como um curto-circuito para CA, devido sua pequena
resistncia interna.
NOTA:
Para evitar confuso entre as correntes e tenses contnuas e alternadas, usaremos letras e
ndices maisculos para corrente e tenses contnuas, e ndices minsculos para as correntes e
tenses alternadas,
ou seja:
IE,IC,IB para correntes contnuas
VBE, VCE, VCB para tenses contnuas
ie, ic, ib para correntes alternadas
Vbe, Vce, Vcb para tenses contnuas
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Tipos de amplificadores
Os amplificadores podem ser divididos em vrias categorias:
Quanto amplitude dos sinais:
Amplificadores de pequeno sinal ou baixa potncia, cujos sinais de entrada so da
ordem de unidades de V a dezenas de mV , ou correntes de coletor da ordem de
unidades a centenas de mA , ou potncias de coletor de centenas de mW;
Amplificadores de mdia potncia, cujos sinais de entrada so da ordem de centenas de
mV , ou correntes de coletor da ordem de centenas de mA a unidades de Ampre, ou
potncias de coletor da ordem de centenas mW a unidades de Watt;
Amplificadores de potncia, cujos sinais de entrada so da ordem de centenas de mV,
ou correntes de coletor da ordem de unidades a dezenas de Ampre, ou potncias de
coletor da ordem de unidades a centenas de Watt.
Quanto frequncia dos sinais:
Amplificadores de baixa frequncia, que operam com frquncias entre 0,1Hz a
30KHz ( abaixo da faixa de udio at VLF ) ;
Amplificadores de mdia frequncia, que operam com frquncias na faixa de LF;
Amplificadores de alta frequncia, que operam com frequncias acima de LF ( sendo
classificados conforme a faixa de operao: VHF , UHF , microondas etc ) .
Obviamente, o principal determinante da faixa de operao de potncia e de frequncia de um
amplificador o transitor utilizado, sendo fabricados especialmente para cada uma delas.
Porm, para efeito de estudo dos amplificadores, eles podem ser divididos apenas em trs
categorias: amplificadores de baixa potncia e frequncia, amplificadores de potncia e
amplificadores de alta frequncia , uma vez que tais categorias englobam todos os
conceitos de amplificadores.
VLF
LF
MF
HF
VHF
UHF
SHF
EHF
3KHz a 30KHz
30KHz a 300KHz
300KHz a 3MHz
3MHz a 30MHz
30MHz a 300MHz
300MHz a 3GHz
3GHz a 30GHz
30GHz a 300GHz
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FONTES DE ALIMENTAO
Essencialmente todos os dispositivos eletrnicos requerem uma fonte de corrente contnua.
Chamamos de FONTE DE ALIMENTAO ao circuito eletrnico que retifica, filtra e
geralmente regula uma dada tenso alternada.
O diagrama em bloco de uma fonte segue abaixo:
1) RETIFICADORES :
a) Retificador de meia onda: a tenso de entrada varia de maneira senoidal . Como o diodo da
figura 02 s conduz quando polarizado diretamente (anodo (+) , catodo (-) ) somente no
semiciclo positivo haver corrente circulando pela carga. No semiciclo negativo o diodo
estar polarizado reversamente e portanto: i = 0.
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Ento, para que o diodo no queime, ele deve suportar tanto esta corrente mdia quanto a
tenso de pico reversa, ou seja:
IDM Im
VBr V2p
Exemplo:
A figura abaixo mostra um transformador com tenso no secundrio de 12 Vrms ligado a um
retificador de meia onda (diodo de silcio) com uma carga de 10. Considerando o valor de
V do diodo (modelo 2), determinar:
VBr 17V
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b) Retificador de onda completa com CENTER TAP: o transformador com CENTER TAP do
retificador da figura 4 possui 2 secundrios iguais mas com tenses defasadas de 180.
Quando a tenso no enrolamento superior cresce, o diodo D1 polarizado e conduz uma
corrente que passa por R. Ao mesmo tempo a tenso no enrolamento inferior diminui,
polarizando D2 inversamente. Quando termina o semiciclo a situao se inverte, ou seja, D2
fica polarizado diretamente, enquanto D1 cortado. Assim, durante os dois semiciclos haver
corrente circulando pela carga.
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Em relao s especificaes dos diodos, tem-se uma grande vantagem neste circuito. Como
cada diodo conduz corrente somente num semiciclo, a corrente que eles devem suportar
corresponde metade da corrente mdia na carga. Por outro lado, a tenso reversa que os
diodos devem suportar a tenso total de pico secundrio j que suas duas metades somamse sobre os diodos quando estes esto cortados. Assim:
IDM Im/ 2
VBr V2p
Exemplo:
A figura abaixo mostra um transformador com derivao central e tenso total no secundrio
de 4Vrms ligado a um retificador de onda completa (diodos de silcio) com uma carga de
10. Considerando o valor de V do diodo (modelo 2), determinar:
VBr 5,66V
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VBr V2p
Exemplo:
A figura abaixo mostra um transformador com tenso no secundrio de 25rms ligado a um
retificador de onda completa em ponte (diodos de silcio) com uma carga de 10.
Determinar:
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VBr 35,4V
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2-DOBRADORES DE TENSO:
a) Dobrador de tenso de meia onda:
O dobrador de tenso um circuito que retifica e filtra um sinal senoidal, dando na sada o
dobro do valor mximo desse sinal.
Funcionamento:
Durante o semiciclo negativo, o diodo D1 est conduzindo carregando assim o capacitor C1
com o valor mximo da tenso de entrada.
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3- FILTRO CAPACITIVO:
Para que a fonte de alimentao fique completa, falta ainda fazer a filtragem do sinal
retificado para que o mesmo se aproxime o mximo possvel de uma tenso contnua
constante.
A utilizao de um filtro capacitivo, com capacitor de filtro na sada em paralelo com a carga,
muito comum nas fontes de alimentao que no necessitam boa regulao, ou seja, que
podem Ter pequenas oscilaes na tenso de sada. Um exemplo o eliminador de bateria,
cujo circuito vem todo montado na caixinha que vai ligada rede eltrica.
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O valor de pico a pico do ripple pode ser calculado pela equao abaixo:
Vr = Vmf / f.RL.C
Onde:
Vmf = tenso mdia na carga aps a filtragem
f = frequncia da ondulao ( depende do tipo de retificador )
RL = resistncia da carga
C = capacitor de filtro
Assim, para o projeto de uma fonte de alimentao deve-se, antes, estipular a tenso mdia de
sada e o ripple desejados para, em seguida, calcular o capacitor necessrio para a filtragem,
as especificaes dos diodos e as especificaes do transformador.
Exemplo de aplicao: Projeto de uma fonte de alimentao
Projetar uma fonte com tenso de entrada de 110Vrms/60Hz e tenso mdia de sada de 5V
com ripple de 0,1V , para alimentar um circuito que tem uma resistncia de entrada
equivalente a 1K. Utilizar o retificador de onda completa em ponte.
O valor do capacitor de filtro pode ser calculado pela equao:
Vr = Vmf / f.RL.C C = Vmf / f.RL.Vr
C = 5 / 120*1000*0,1
C = 417F
Neste caso, ser utilizado um capacitor eletroltico comercial de 470F, o que acarretar
numa pequena reduo do ripple, melhorando o desempenho da fonte.
Para definir as especificaes ( IDM e VBr ) dos diodos, preciso calcular a corrente mdia
na carga e a tenso de pico no secundrio do transformador.
Assim, a corrente mdia na carga vale:
Imf = Vmf / RL Imf = 5/1000 Imf = 5mA
O valor da tenso de pico na carga pode ser aproximado para:
VRLp = Vmf + Vr/2 VRLp = 5 + 0,1/2 VRLp = 5,05V
Como a tenso de pico na carga relativamente baixa, deve-se considerar V , e como a
carga tem uma resistncia muito maior que a resistncia do diodo RD , esta pode ser
desprezada. Assim, o modelo 2 para os diodos perfeitamente adequado para os clculos
neste projeto.
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No retificador em ponte, deve-se considerar, ento, uma queda de tenso de 2*V ( dois
diodos conduzindo em cada semiciclo ) . Assim, a tenso de pico no secundrio do
transformador dever ser de:
V2p = VRLp + 2* V
IDM 2,5mA
V2rms = 6,45 /2
V2rms 4,6V
O transformador tem que ser dimensionado para uma potncia maior que a de trabalho.
Como a corrente na carga praticamente constante j que o ripple pequeno, a potncia de
trabalho do transformador pode ser estimada por:
PT = V2p*Imf PT = 6,45*5*10-3
PT = 32,25mW
V2 = 4,6V ( rms )
P > 32,25mW
Assim, o circuito da nossa fonte de alimentao fica como mostra a figura abaixo :
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DIODO ZENER
Simbologia:
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Funcionamento:
O Zener um diodo semicondutor, construdo especialmente para trabalhar na regio da
ruptura, sem se danificar, o que no acontece com os diodos retificadores.
Podemos observar pela figura 15, que o Zener deve ser polarizado reversamente, para que
possa operar corretamente. Existe uma corrente mnima (Izmin), que deve ser mantida atravs
do dispositivo, para que este permanea na regio de ruptura.
Izmax determinado em funo da potncia do diodo (P = Vz . Izmax ).
Note que depois que a tenso no dispositivo atinge Vz, a corrente varia por uma extensa faixa
de valores, limitada por Izmax , enquanto que a tenso praticamente constante.
Esta caracterstica encontra uma enorme aplicao nos reguladores de tenso.
Circuito regulador de tenso com carga
As aplicaes do circuito regulador de tenso so, principalmente:
Estabilizar uma tenso de sada para uma carga fixa a partir de uma tenso de entrada
constante;
Estabilizar uma tenso de sada para uma carga varivel a partir de uma tenso de
entrada constante;
Estabilizar uma tenso de sada para uma carga fixa a partir de uma tenso de entrada
com ripple;
Estabilizar uma tenso de sada para uma carga varivel a partir de uma tenso de
entrada com ripple.
As duas primeiras aplicaes visam, principalmente, a estabilizao num valor menor de
tenso de uma bateria ou de uma fonte de alimentao j estabilizada, e as duas ltimas
aplicaes visam, principalmente, a estabilizao de fontes de alimentao com ripple.
Ainda, pelas caractersticas da ltima aplicao acima, pode-se afirmar que se trata do caso
mais geral, pois tanto a tenso de entrada quanto a carga so variveis.
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Assim, faz-se necessria uma anlise mais detalhada do circuito regulador de tenso quando
neste ligada uma carga.
Basicamente, o projeto de um regulador de tenso com carga consiste no clculo da
resistncia limitadora de corrente RS , conhecendo-se as demais variveis do circuito, a
saber: caractersticas da tenso de entrada ( constante ou com ripple ), caractersticas da carga
( fixa ou varivel ) , tenso de sada ( valor desejado ) e especificaes do diodo zener.
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O valor do resistor RS deve satisfazer as condies dadas pela variao existente na tenso
de entrada ( ripple ), pela variao desejada para a carga e pelas especificaes do diodo
zener.
Corrente zener mnima Izm
Como RL e VE so variveis e VZ constante, esta condio mais crtica no caso em
que VE assume seu valor mnimo VEm e IRL seu valor mximo IRLM , ou seja, quando a
corrente IS mnima:
ISm = IZm + IRLM
Esta condio limita RS a um valor mximo RSM :
VEm = RSM.( IZm + IRLM ) + VZ
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Condio de IZm :
IRLM = VZ / RLm IRLM = 15/50 IRLM = 300mA
VEm VE Vr/2 VEm = 30 3/2 VEm = 28,5V
RSM = ( VEm VZ ) / ( IZm + IRLM ) RSM = ( 28,5 15 )/( 30 + 300 )*10-3
RSM = 41
Condio de IZM :
IRLm = VZ / RLM IRLm = 15 / 100*103 IRLm = 150A
VEM VE + Vr/2 VEM = 30 + 3/2 VEM = 31,5V
RSm = ( VEM VZ )/( IZM + IRLm ) RSm = ( 31,5 15 )/( 700*10-3 + 150*10-6)
RSm = 24
Portanto, RS deve ser: 24 RS 41
Valor comercial escolhido : RS = 33
Fixado o valor de RS , pode-se calcular a potncia dissipada por ele no circuito no pior caso,
ou seja, quando a tenso VE mxima:
PRSM = VRSM2 / RS PRSM = ( 31,5 15 )2 / 33 PRSM = 8,25W
Portanto, RS pode ser um resistor de 10W.
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0 sinal de sada (es), proporcional a eBA, (eB - eA), sendo o mesmo independente de
eA e eB em separado.
Atravs de uma rpida anlise do circuito da figura 3, extrairemos algumas
consideraes vlidas para o emprego dos A.0 em diversos circuitos.
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Como sabemos, nosso elemento apresenta uma impedncia de entrada infinita, logo a
corrente I passar de Z1 para Z2, de onde podemos tirar a relao.
Vi - Ve = - (Vs -Ve)
Z1
Z2
-Z2 = Vs - Ve (1)
Z1
V1 - Ve
Como A.0 apresenta um ganho , temos:
Vs = A . Ve
A=
Ve = Vs
A
Ve = 0
OBS.:
a) O n B representado na figura 3, e denominado d ponto de terra virtual, pois para
grandes valores de A, se potencial se aproxima de zero.
b) Podemos aqui designar o ganho de malha aberta
A = - Vs
Ve
c) Podemos aqui designar como ganho de malha fechada (Amf) a relao:
Amf = - Z2
Z1
Vamos aqui estabelecer em todos os itens um paralelo com o componente ideal, pois
ser a partir deste que chegaremos s correes a serem feitas no componente real visando
aproxim-lo do ideal.
a) Impedncia de Entrada e Sada
0 A.0 real apresentar na entrada, uma impedncia no infinita, e na sada uma impedncia
no nula.
b) Resposta em Freqncia
O A.0 real ter seu ganho reduzido em funo do aumento da freqncia, como mostra a
curva da figura 4, para um determinado A.0.
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Obs.:
d1) Input Offset Current
d2) Inout Offset Voltage
d3) Input Offset Current Drift
d4) Input Offset Voltage Drift
d5) Output Offset Voltage
MTODOS PARA O BALANCEAMENTO DO OPERACIONAL
De acordo com o j exposto a respeito do A.0, faz-se necessrio seu balanceamento,
para tanto, fornecemos a seguir um circuito capaz de tal tarefa, balanceando a tenso de
offset.
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Pela figura 10; temos que para R1 = R2, o ganho do circuito ser de -1, logo um sinal
aplicado entrada do operacional, sofrer uma inverso de fase.
Obs.:
Caso desejemos uma inverso de fase com variao da amplitude do sinal aplicado, a
relao ( - R1 / R2 ), na figura 10, dever acompanhar tal variao solicitada.
Circuito no inversor:
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b) Circuito Somador
- V0 = + R0.i, temos:
-V0 = + R0 , (V1 + V2 ................+ Vn) (3)
R
Como podemos observar pela expresso (3), a sada proporcional soma das
entradas.
Subtrator:
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c) Diferenciador
Podemos isolar o valor de V0 da expresso (1), e ficamos que - V0 = +RC dv1 / dt, que indica
que o sinal de sada proporcional derivada do sinal de entrada (V1).
C.1) Fazendo um dos conceitos dados acima, podemos obter um circuito que faa a soma e
subtrao de derivadas, como o da figura 13.
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OBS.:
Apesar de no se acharem inclusos na figura 13, os capacitores (C1 e C2) devem ser
introduzidos por questes de estabilidade, conforme j discutido anteriormente.
d) Integrador
i1 = i => V1 = - C dvo
R
dt
t
Dvo = - V1 dt
RC
-V0 = 1
RC
vldt (1)
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d.1) Fazendo uso do conceito acima, podemos obter um circuito que faa soma e subtrao de
integrais, conforme figura 16.
Obs.:
Para o caso de integradores, devemos inserir um resistor em paralelo com o capacitor
de integrao, para que tenhamos na sada uma resposta desejada, caso o contrrio o circuito
tenderia a saturao.
d.2) No caso de desejarmos fazer uma dupla integrao, podemos lanar mo do circuito da
figura 17.
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Av = Vo / Vi = - 12 / 1 = - 12
Av = - R2 / R1 - 12 = - R2 / 100 R2 = 1200 ou 1,2K
Exemplo 2: No circuito a seguir, determine Vo:
Av = Vo / Vi = 1 + R2 / R1
Vo / 1 = 1 + 100 / 100
Vo = 1 + 1
Vo = 2V
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Vbe = 0V
O A. O. est sendo utilizado como um Buffer, ou seja, a tenso aplicada sua entrada ser
transmitida sada, sem sofrer qualquer alterao. O transistor no circuito tem a funo de
amplificar a corrente que sai do A.O.
A tenso de entrada A.O., a tenso que cabe sobre o diodo Zener logo:
Vi = Vz
Vi = 5V
Mas:
Vi = Vo,
Portanto:
Vo = 5V
logo a tenso cobre RL = 5V, pois a sada do A.O., por conseguinte o transistor s amplifica
a corrente, sem alterar o valor da tenso.
a) Como a queda de tenso em Vce = 0. Ento podemos dizer que: IC = IL
Vc = 12 Vz = 12 6 = 6V
Logo:
Portanto:
b)
Ic = Vc / Rc
Ic = 6 V / 500
Ic = 12 mA
IL = 12 mA
RL = VL / IL
RL = 6V / 12 mA
RL = 500
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TIRISTORES
1 - TIRISTORES
O tiristor um dispositivo de quatro camadas e membro da famlia dos semi-condutores que
tem dois estados estveis de operao: um estado apresenta corrente aproximadamente igual a
zero, e o outro tem uma corrente elevada; limitada apenas pela resistncia do circuito externo.
O tiristor pode ser considerado uma chave unidirecional que substitui, com vantagens, por
exemplo, contatores e rels de grande capacidade.
Tornou-se vantajoso no controle de grandes potncias, devido a diversos fatores: um
dispositivo leve, pequeno, confivel, de ao rpida; pode ser ligado com correntes muito
reduzidas e no apresenta problemas de desgaste mecnico porque no possui partes mveis.
1.1 - S.C.R. (Silicon Controled Rectifier)
a) smbolo de circuito equivalente:
b) Funcionamento
0 S.C.R. um .dispositivo de 4 camadas (PNPN) e 3 terminais como podemos observar na
figura 1. Para melhor entendermos o seu funcionamento, vamos utilizar o circuito equivalente
com os 2 transistores.
Aplicando-se uma tenso E [ (+) no anodo (A) e (-) no catodo (K)] veremos que o transistor
PNP e o NPN no conduzem porque no circula a corrente i2 e a corrente i1. Aplicando agora
um pulso positivo no gate (G) em relao ao catodo, (o pulso deve ter amplitude maior que
0,7 V, pois entre G e K existe uma juno PN formando um diodo), vamos fazer circular a
corrente i1 que far o transistor NPN entrar em conduo. Com isso i2 tambm ir circular
fazendo com que o transistor PNP conduza.
Assim, sendo, o pulso no gate no mais necessrio pois o transistor PNP mantm o NPN
conduzindo e vice-versa.
Como podemos observar, esse estado de conduo permanecer indefinidamente. A nica
maneira de desligar o SCR fazer a tenso E (entre anodo e catodo) igual a zero.
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OBSERVAES:
1) No possvel simular um SCR com 2 transistores pois, a corrente i2 (da base do transistor
PNP) ser muito pequena.
2) Ateno, para sempre colocar uma carga em srie com a alimentao quando for utilizar
um SCR.
c) Curva caracterstica da tenso de bloqueio:
Pela figura 2 observar que o SCR pode ser disparado tambm pela tenso VAK (VAK = E,
enquanto o SCR no est conduzindo).
Esta tenso chamada tenso de bloqueio, que a tenso mxima que o SCR admite ;entre
anodo e catodo, sem romper a barreira de potencial da juno NP (no centro), e entrar em
conduo,
Quanto maior a corrente Ig, menor ser a tenso de bloqueio e consequentemente, o SCR ir
entrar em conduo com um tempo menor.
VRM - Tenso de pico repetitiva p/ estado desligado.
a tenso de pico mxima que pode ser aplicada entre o anodo e o catodo para o SCR
desligado. Se for aplicado tenso maior do que esta, pode ocorrer ruptura das junes
(breakdowm).
Relao critica de subida da tenso no estado desligado dv / dt - o menor tempo que um
pulso pode ter quando aplicado entre anodo e catodo. Caso contrrio a juno NP (do meio)
funcionando como um capacitor, far com que o SCR entre em conduo.
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A curva da figura 3 ilustra a regio em que o disparo de SCR pelo Gate seguro e garantido.
Esta regio limitada pelas curvas de impedncia mxima e mnima, pelos valores de VG
mximo e IG mximo e tambm pela curva de potncia mxima dissipada no gate (PG max).
Portanto, os valores de IG,e VG devem estar dentro da regio ACDB e com valores maiores
do que IG mnimo e VG mnimo.
A regio de disparo incerto, aquela em que o fabricante no garante que o SCR ser
disparado com valores menores do que IG mnimo e VG mnimo.
II - Caractersticas de comutao de desligado para ligado ( TURN-ON)
- Tempo de atraso (delay - time) - o tempo que SCR demora para reagir ao (gatilho)
recebido do gate.
- Tempo de subida (rise-time) - o tempo que o SRC gasta para sair do 0,9 (VDM-VT), at
atingir 0,1 (VDM-VT).
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Existem casos em que cargas indutivas no circuito, faro com que a corrente, pelo SCR,
cresa mais lentamente.
Na subida, se aplicarmos pulsos no gate, ocorrero pulsos de conduo como mostrado na
figura 5. Isso ocorre porque necessrio que a corrente de conduo possa alcanar um valor
de 1,5 a 3 vezes IH para conseguir manter o SCR em conduo, quando for gatilhado; caso
contrrio vai conduzir e depois cortar enquanto a corrente de conduo no for maior do que
IL.
V - Corrente mdia de conduo:
- IT (AV) - o valor mdio mximo de corrente para um ngulo de conduo de 180.
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Quando for usado um ngulo de conduo menor que 90 (1/2 onda), e o menor que 180
(onda completa) deve-se determinar novo valor de IT (AV).
Esse valor de IT (AV) ser tambm menor que o anterior.
O valor de IT(AV) para onda completa senoidal e diferente do valor de IT(AV) para meia
onda 1/2. O valor precisa ser determinado no grfico da figura 6 (a) e 7 (a).
O ngulo de conduo dado por: = 1 + 2
(onda completa).
- IT(RMS) - Valor da corente IT para corrente contnua.
IT(RMS) = /2 . IT(AV)
VI - Corrente de pico de curto-circuito (surge on-state current)
Valor mximo de corrente permitida que possa passar pelo SCR num perodo de 1 ciclo.
iguala aproximadamente 15 x IT(AV).
VII - Queda de tenso esttica direta (on state voltage)
a queda de tenso entre anodo e catoto quando SCR est em conduo.
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O valor prtico de R pouco maior do que o valor mximo por motivo de segurana.
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R1 >R2 > R3
Assim sendo, podemos observar que o menor ngulo de conduo conseguido com esse
circuito de 90 (1). E a variao mxima de aproximadamente 180 a 90:
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Quando a tenso sobre o capacitor atingir valor mximo, o diodo D2 no estar mais
conduzindo. A partir deste instante o capacitor passa a se descarregar por R1 + R2. O diodo
D1 continua polarizado reversamente pois a tenso do capacitor negativa em relao a (d).
Depois que a tenso do ponto C atingir o valor positivo, D1 ir conduzir disparando assim o
SCR.
Podemos perceber que variando o valor de R2 varia-se tambm o tempo de descarga do
capacitor, mudando ento o ngulo de conduo do SCR.
G) Circuitos de Disparo:
I - Circuito oscilador UJT. (unijuction transistor)
Transistor de Unijuno (UJT)
O UJT basicamente uma barra de slicio, tipo N, onde pressionado um emissor, tipo P,
mais perto da base 2. Desta forma obtm-se uma juno PN. Na figura 14 (a) podemos notar
que existe uma barreira de potencial devido a juno PN (regio (#)). Para melhor
compreendermos o funcionamento de UJT, vamos analisar a curva caracterstica da tenso VE
x IE, como mostrado na figura 15.
Existem 3 regies distintas na curva caracterstica da figura 15, a primeira a regio de corte
( de VE = 0 at atingir VP), a segunda a regio de resistncia negativa (de VP at Vv) e a
terceira a regio de saturao.
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Vamos supor a condio inicial em que o capacitor esteja de descarregado (Vc = 0). A partir
do instante em que o circuito for ligado, o capacitor CE comea a se recarregar atravs do
resistor RE, at atingir o valor de VP. A partir deste instante o UJT comea a conduzir (pois o
ponto (a) tem potencial positivo em relao a base 1). Neste instante o valor da resistncia
RB1 cai muito e a corrente de descarga do capacitor ser limitida praticamente por R1.
O UJT continua conduzindo at que a tenso Ve caia abaixo do valor da tenso de vale,
fazendo ento com que UJT entre em corte novamente. A partir da, o capacitor comea a se
carregar novamente e o ciclo se repete e o circuito oscila.
O valor de Vp dado por:
Vp = . VEE + VD
onde VD = 0,6 [V] da juno PN
e VEE = tenso de alimentao
O valor de (relao intrseca de posio) constante e varia normalmente de 0,5 a 0,8.
O perodo de oscilao do circuito dado por:
T = RE . CE . ln (1/1-) = 2,3 . RE .CE . log 1/1-
Se for igual a 0,63 teremos que:
T = RE .CE
OBS.:
1 - Na forma de onda de VB1 da figura 16 (b), est presente uma componente contnua.
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Isso se deve ao fato de que a resistncia entre B2 e B1 se finita, permitindo circular uma
corrente que provoca uma queda de tenso sobre R1.
2 - O valor de R1 tem de ser pequeno ( R1 < 100) para que quando ligado ao Gate de SCR, a
queda de tenso sobre o mesmo, no venha a disparar o SCR.
3 - Devido ao pequeno valor de R1, o tempo de descarga do capacitor (Tempo de conduo
do UJT) muito pequeno.
4 - Normalmente no necessrio utilizar o resistor R2, mas quando colocado no circuito,
serve como segurana evitando que a corrente de fuga aumente muito com o aumento da
temperatura.
II - Circuito de Disparo para SCR sincronizado com a rede:
Este circuito sincroniza o primeiro pulso para gatilhar o SCR na frequencia de alimentao
alternada. Sem o mesmo, o SCR seria gatilhado, em cada ciclo em tempos diferentes.
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O PUT, como o seu nome j diz, o componente que pode ser programado para disparar com
determinada tenso. Para compreendermos o seu funcionamento, vamos analisar o circuito
equivalente do PUT. (Figura 19 (c)).
Entre o anodo e o Gate temos a juno emissor-base do transistor PNP.
Como j sabemos, para que o transistor (PNP) conduza, potencial do emissor (anodo) tem
que ser 0,6Volts maior que o potencial da base (Gate). Desta forma, se aplicarmos uma
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determinada tenso no Gate (VG), o PUT conduzir quando o potencial do anodo for VG +
0,6 [V]. Assim sendo, possvel determinar o nvel de tenso para o disparo do PUT. Uma
vez conduzido o PUT se mantm, at que a tenso entre anodo e catoto cai abaixo do nvel de
vale (Vv), quando ento entra em corte novamente. (Figura 19 (d)).
Circuito de Disparo com PUT
No circuito de disparo com PUT, a tenso no Gate definida pelo divisor de tenso formado
por R1 e R2.
VG =
R2 . V
R1+R2
e VP = VG + 0,6 [V]
Quando a tenso do capacitor atingir VP (5,6[V], neste caso) o PUT conduzir descarregando
o capacitor C, produzindo um pulso na sada.
O intervalo de tempo entre cada pulso dado por:
T = R . C . ln (1 + R2)
R1
h) Exemplo de circuitos.
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Quando usamos o SCR como chave de C.C., ns nos deparamos com grande problema, que
o de desligar (cortar) o SCR , uma vez que este tenha sido disparado. O circuito da figura 21
nos permite ligar e desligar a alimentao da carga usando SCRs.
Vejamos como funciona:
- Com o circuito alimentado, movimentamos a chave S1 para aposio on (ligado). Desta
forma, aplicamos uma tenso no Gate, que dispara o SCR1, alimentando assim a carga.
Quando o SCR1 conduz (SCR2 est cortado) o potencial do ponto A vai praticamente a
zero, enquanto que o potencial do ponto B permanece com +Vcc .
- Quando for necessrio desligar a alimentao da carga basta mudarmos a posio S1 de
on para off (desligado). Quando ns fazemos isso, disparado o SCR2, pois, haver agora
a tenso no Gate de SCR2. Como a conduo de SCR2 muito rpida o potencial no
ponto B passa rapidamente de +Vcc para aproximadamente zero volts. Como ns
sabemos, um capacitor no muda instantaneamente a diferena de potencial entre suas
placas, portanto, como C tender a manter a mesma diferena de potencial entre A e B, e
B caiu de +Vcc para zero, implica que A tambm cai de zero para -Vcc.
Esse pulso negativo no modo do SCR1 suficiente para cort-lo, desligando assim a
alimentao da carga.
- Se quisermos ligar novamente a alimentao da carga, basta mudarmos S1 para on, que o
SCR1 conduzir provocando o mesmo efeito no capacitor
(-Vcc em B), desligando
SCR2.
Os valores de R1, R2 e C, so calculados da seguinte forma:
R1 > Vcc / IGm
R2 < Vcc / IH
C = K . tq . I / Vcc
Onde:
Vcc - alimentao do circuito
IGm - corrente de Gate mxima
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O motor universal pode funcionar com correntes contnuas ou alternadas. Devido a isso,
muito utilizada em enceradeiras, liquidificadores, mquinas de costura e furadeiras.
Quando alimentado com uma tenso Va, este ir girar com uma determinada velocidade. Se
retirarmos a alimentao ir aparecer entre os terminais A e B uma tenso Vb produzida pelo
motor (como um gerador) e proporcional a velocidade do motor, contraria em sentido, a
tenso Va.
Funcionamento do circuito:
Vamos analisar o circuito da figura 22, no instante em que ligarmos a alimentao.
A situao inicial de que o SCR est cortado e o motor parado (consequentemente V2 = 0) o
pontencimetro R2 est em sua posio intermediria.
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- Sem o capacitor C1
Os resistores R1 e R2 fomam um divisor de tenso do ciclo positivo do sinal de alimentao
(VAC). O diodo D1 est conduzindo no semiciclo positivo e cortado no negativo. Desta
forma, a tenso V1 ser sempre uma parcela do semiciclo positivo do sinal de entrada. Como
V1 acompanha o sinal da alimentao, e V2 inicialmente igual a zero, um pequeno valor de
V1 proporcionar uma corrente de Gate que ir disparar o SCR logo no incio do semiciclo
positivo de VAC. O motor ter ento, alimentao durante todo o semiciclo (o que implica
dizer que fornecido maior potncia para a partida do motor). O motor comea a girar
provocando assim um valor de V2 diferente de zero. Com a velocidade do motor estabilizada
teremos as formas de onda mostradas na figura 23 (a) . A alimentao do motor agora no
aplicada desde o incio do semiciclo. Isso acontece porque a tenso V1 tem que ser maior que
V2 para disparar o SCR. Vamos supor agora, que ser aplicada uma carga no motor, isso
provoca uma diminuio da velocidade do mesmo, e consequetemente V2 ser menor. Se o
valor de V2 diminui, o SCR ser disparado mais cedo, que implica em alimentaodurante
mais tempo sobre o motor (logo mais potncia) . Como foi fornecido maior potncia, o motor
tender a manter a velocidade constante . Assim sendo, podemos controlar a velocidade
domotor, variando o potencimetro R2 que determina ao nvel de V1, e portanto, tambm
varia a velocidade domotor .
Com o capacitor C1
Quando colocado o capacitor C1 que tem um valor elevado de capacitncia (ex: 10F), a
tenso V1 ter a forma mostrada na figura 23 (b). O valor de R2 para V1 (S) maior que o de
V1 (R) e a defesagem de V1 (S) para o sinal de entrada menor do que o de V1 (R). Logo, V1
atinge o valor de V2 em tempos diferentes fazendo o circuito funcionar como explicado
anteriormente .
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Funcionamento do circuito:
Vamos supor, inicialmente que SCR1 esteja cortado e que a bateria esteja descarregada (VBAT
= VBi) .
O resistor R2 e o diodo Zener (Dz) definem o nvel de conduo de SCR2 (V1).
Como a tenso da bateria est com um valor pequeno (VBi) o SCR2 no disparado.
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Quando ligamos a alimentao, o potencial do ponto (C) ser prximo do potencial do ponto
(A) (devido ao SCR2 estar cortado). Desta forma, quando o potencial do ponto (C).
Ultrapassar o potencial do ponto (B) (VBi), o SCR1 conduzir aplicando assim a alimentao
sobre a bateria . (figura 25(b))
Quando o potencial do ponto B ultrapassar o nvel de tenso de V1, o SCR2 ser disparado
fazendo com que o potencial do ponto C seja dividido por 2. (para o SCR2 conduzindo : VC =
R3/R3 + R3 . VA
VC = VA/2 . (Figura 25(d))
A tenso de alimentao passa por um ponto mximo e depois decresce. A bateria aumenta
sua tenso pois recebeu carga. Com isso, quando a tenso cair a abaixo de VBAT, o potencial
do ponto (3) ser mantido pela bateria (figura 25 (d))
Para o semiciclo 2 (figura 25 (a) ) , tudo se repete, apenas a tenso VBAT ser maior e o tempo
de conduo de SCR1 ser menor (figura 25 (c) ) .
No semiciclo 3, a tenso da bateria ultrapassa a tenso de V1 isso indica que quando a
alimentao cair abaixo de V1, o SCR2 continuar conduzindo, e tambm durante o semiciclo
4 . Com o SCR2 conduzindo durante o semiciclo 4 , o potencial do ponto C no consegue
ultrapassar o potencial do ponto B, de maneira que SCR1 no conduzir neste semiciclo.
Supondo que durante o semiciclo 4 a bateria possa ter descarregado um pouco por R1 e R2 de
modo que VBAT tenha cado um pouco abaixo de V1, para o semiciclo 5, teremos navamente o
funcionamento explicado para o semiciclo 3.
Desta forma, teremos carregado a bateria colocada no circuito.
OBSERVAO:
Na realidade uma bateria no adquiri carga com apenas 4 ou 5 semiciclo da alimentao. Para
melhor compreeno a explicao foi feita como se tudo ocorresse em apenas 4 semiciclos.
1.2 - TRIAC
O TRIAC funciona com 2 SCRs em paralelo (figura 26 (b)) com sentidos de conduo
contrrios. Esta a principal diferena do TRIAC para o SCR.
A figura 27 ilustra a curva caracterstica de um TRIAC.
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Existem 4 maneiras distintas para disparar um TRIAC com pulsos aplicados ao Gate.
- Modo 1: Pulso positivo no Gate com T2 positivo;
- Modo 2:Pulso negativo no Gate com o T2 positivo;
- Modo 3:Pulso negativo no Gate com T2 negativo;
- Modo 4:Pulso positico no Gate com T2 negativo.
Normalmente o modo 4 menos usado. Isso porque apresenta menor sensibilidade de Gate
(precisa de sinal maior no Gate para disparar).
1.3 - DIAC
Existem casos de utilizao de TRIACs em tenso alternada, que se torna conveniente a
utilizao de diodos com conduo controlada nos dois sentidos. Esses diodos so
denominados de DIACs, e so construdos como mostrados na figura 28. O DIAC
constitudo de duas sees PN e PN em anti - paralelo, o que permite fluir corrente nos dois
sentidos.
O DIAC no tem terminal de controle (Gate), tendo em vista que sua mudana de estado
controlada pela tenso aplicada entre seus terminais.
Os valores tpicos das tenses para ligar o DIAC esto entre 20 e 40 volts. A figura 28 (b) e
(c) mostram o seu smbolo e sua curva caracterstica.stica.
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Vamos supor que inicialmente o DIAC e o TRIAC esto cortados e a tenso VAC est no
incio do semiciclo positivo; o capacitor C ir se carregar atravs de R1 e R2 at que seja
atingida a tenso de conduo do DIAC. Com a conduo do DIAC o TRIAC recebe um
pulso no Gate e comea a conduzir permitindo assim, que circule corrente de alimentao
pela carga. O DIAC corta logo depois, porque com o disparo do capacitor se descarrega e a
tenso do capacitor (VC) cai para prximo de zero.
Quando a tenso de alimentao passar por zero. O TRIAC corta e s conduzir novamente
quando o DIAC for disparado no semiciclo negativo.
O valor mximo de R dado por:
Rmax = VRmax / IRmax
O valor mnimo dado por:
Rmin = VRmin / IRmin
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OBSERVAO:
Podemos observar pelas formas de onda da figura 30, que haver um efeito de histerese no
valor de conduo mnimo de TRIAC entre os sentidos de diminuio e aumento da
intensidade da luz. Isto , o valor de R para o limite de mnima conduo do TRIAC quando
diminumos a luz, maior do que o valor de R para o ponto de incio de conduo do TRIAC
quando comeamos a aumentar a intensidade da luz, logo, possvel obtermos menor
intensidades de luz do que quando comeamos a aumentar a luz.
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No circuito da figura 29 estudamos o controle de luminosidade, mas com uma histerese entre
os valores para a conduo de TRIAC vamos agora verificar como esta histerese pode ser
diminuda .
Vejamos agora o funcionamento da figura 31. Vamos comear no semiciclo positivo. O
diodo D1 conduz enquanto D2 e D3 esto cortados fazendo com que o capacitor C se carregue
por R1 e R2 . No instante ta, a tenso de um capacitor atinge a tenso de disparo do DIAC, e a
tenso do capacitor (VC) faz com que D3 conduza . Desta forma, o capacitor C comea a se
descarregar por R3 . A tenso no capacitor atinge (zero) 0 no instante tb. Este tempo
corresponde ao limite mnimo de conduo do TRIAC para o sentido de diminuio de
luminosidade (figura 32).
Para o sentido de aumento da luminosidade, quando a tenso do capacitor VC fica maior do
que a da entrada, o diodo D3 comea a conduzir (semiciclo positivo) e o capacitor se
descarrega por R3 e R1 + R2 .
VC atinge (zero) 0 V no instante tc . Apesar do valor de VC ser maior agora do que no caso
anterior, tb est bem prximo de tc, pois o resistor que descarrega C muito pequeno . Assim,
quase no haver histerese.
(Para um semiciclo negativo tudo acontece da mesma maneira, apenas quem ir conduzir
sero os diodos D2 e D4 e o resistor que o descarrrega C ser R4 e R1 + R2 (que igual a R3 e
R1 + R2, pois R3 = R4).
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Funcionamento :
Para melhor compreendermos o circuito vamos verificar primeiramente alguns pontos:
- Circuito de pulso para gatilhamento do TRIAC
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No circuito da figura 35, para ser possvel variar a freqncia dos pulsos na sada de 0,3 a
8,33 ms (T = meio perodo de 60 hertz ) precisaramos de um valor de R3max = 27 . R3min para
o controle automtico, fica muito difcil obter uma variao de R3, portanto, vamos verificar
uma maneira de conseguirmos obter esta variao com modificaes no circuito.
Este circuito apresenta alto ganho, o que no permite um controle de freqncia dos pulsos na
sada. Uma pequena variao de R (no sentido de 0% a 100%), provoca um valor mximo na
sada, isto , freqncia mxima de pulso .
Portanto, este circuito ainda no permite obtermos um bom controle.
- Circuito, rampa e pedestal
Neste circuito, a tenso sobre o capacitor sobe rapidamente at atingir V pedestal (V pedestal
menor que VP). Quando a tenso no capacitor V pedestal - 0,6 [V], o diodo D1 no conduz
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EXERCCIOS
1. O que recombinao e por que ela ocorre?
2. O que camada de depleo e como ela se forma?
3. O que barreira de potencial e qual o seu valor para os diodos de silcio e germnio?
4. O que acontece com os portadores majoritrios na polarizao direta?
5. Por que os portadores no circulam pelo diodo na polarizao reversa?
6. O que corrente de fuga?
7. Explique quais so as principais especificaes do diodo semicondutor, destacando-se na
sua curva caracterstica.
8. Determine a reta de carga, o ponto quiescente e a potncia dissipada pelo diodo no
circuito abaixo, dada a sua curva caracterstica.
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Condies:
I - Lmpada acende
II - Lmpada no acende
III - Lmpada acende com sobrecarga de tenso podendo danificar.
Especificaes das lmpadas:
VL = 6V
PL = 120m
12. Determine Eo na figura abaixo:
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14. A figura abaixo mostra um transformador com relao de espiras N1/N2 = 55 e com
tenso no primrio de 110V(rms) ligado a um retificador de meia onda (diodo de germnio)
com uma carga de 40. Considerando o valor de V do diodo (modelo 2), determine:
a) As formas de onda das tenses na carga e no diodo com suas respectivas amplitudes;
b) A tenso mdia da carga;
c) A corrente mdia na carga;
d) As especificaes do diodo.
15. A figura mostra um transformador com tenso no secundrio de 30V(rms) ligado a um
retificador de onda completa com derivao central (diodo de silcio) com uma carga de
300W. Utilizando o modelo 1 para os diodos, determine:
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a) As formas de onda das tenses na carga e nos diodos com suas respectivas amplitudes;
b) A tenso mdia na carga;
c) A corrente mdia na carga;
d) As especificaes do diodo.
16. Refaa o exerccio proposto 15, utilizando um retificador de onda completa em ponte.
Compare e analise os resultados.
17. Explique o efeito avalanche no diodo e justifique por que no diodo zener no ocorre a
ruptura da juno PN.
18. Dados o circuito abaixo e a curva caracterstica do diodo zener, trace a reta de carga,
determine o ponto quiescente e calcule a potncia dissipada pelo diodo zener.
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21. Qual o problema apresentado pelo circuito abaixo e que soluo a mais adequada?
22. Determine os valores mximo e mnimo da resistncia limitadora de corrente para que o
diodo zener funcione corretamente.
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24. Determine os valores mximo e mnimo da tenso de entrada, do circuito abaixo para que
o diodo zener funcione corretamente.
Completar a tabela a seguir (com valores aproximados), para cada uma das situaes:
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26. Polarize o transistor ( = 150) do circuito a seguir no ponto quiescente: V CEQ = 7V, I CQ
= 50mA e V BEQ = 0,7V.
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29. Mostre na curva caracterstica de sada do exerccio anterior. O que acontece com o ponto
quiescente, quando o transistor impe as correntes de base de 400A e de 160A.
30. Polarize o transistor ( = 180) do circuito a seguir no ponto quiescente VCEQ = VCC/2,
ICQ= 40mA e VBEQ = 0,68V. Utilize os valores comerciais mais prximos para os resistores.
VRB = Vcc/10
31. Polarize o transistor PNP ( = 220) do circuito a seguir no ponto quiescente VECQ =
VCC/4, IEQ= 55mA e VEBQ = 0,7V. Utilize os valores comerciais mais prximos para os
resistores.
VRB = Vcc/10
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35. Polarize um transitor num circuito com divisor de tenso na base, sendo: VCC = 12V,
VCEQ= VCC/2, ICQ = 150mA, VBEQ = 0,7V e = 200. Adote VRE = VCC/10.
36. Qual a funo dos capacitores C1, C2 e C3 no esquema abaixo?
37. Como feito e qual a importncia do casamento de impedncias entre uma fonte de sinal
AC e um amplificador?
38. A figura a seguir, representa um amplificador. Determine vL, i1, iL, Ap(dB) e Ai.
iC = 50mA;
f = 500MHz;
f = 120KHz
vCE = 5V;
f = 10KHz
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42. No circuito a seguir, sabe-se que V1 = 0,5V e Vo = 10V e o A.O. ideal. Calcule o ganho
de dB.
43. No exerccio anterior se adotarmos R1 = 220, qual dever ser o valor de R2, sem que
alteremos o valor do ganho?
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52. A figura 21-29a mostra um smbolo alternativo para um diac. O diac MPT32 se
interrompe quando a tenso do capacitor atinge 32V. O capacitor leva exatamente uma
constante de tempo para atingir essa tenso. Quanto tempo depois da chave estar fechada o
triac se liga? Qual o valor ideal da corrente da porta quando o diac se interrompe ? Qual o
valor da corrente de carga depois do triac ter sido fechado?
53. A freqncia da onda quadrada na figura 21-29b de 10kHz. O capacitor leva exatamente
uma constante de tempo para atingir a tenso de interrupo do diac. Se o MPT32 se
interromper em 32V, qual o valor ideal da corrente da porta no instante em que o diac se
interrompe ? Qual o valor da corrente de carga ideal?
54. O UJT da figura 21-30a tem um de 0,63. Permitindo uma tenso de 0,7V atravs do
diodo emissor, qual o valor de V necessrio apenas para ligar o UJT?
55.A corrente de vale do UJT da figura 21-30a de 2mA. Se o UJT for chaveado, temos que
reduzir V para obter o desligamento por baixa corrente. Fazendo 0,7V passar atravs do
diodo emissor, qual o valor de V necessrio apenas para abrir o UJT?
56. A razo de afastamento intrnseca do UJT da figura 21-30b de 0,63. Desprezando a
queda atravs do diodo emissor, quais as freqncias de sada mnima e mxima?
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