Avaliação de Jazidas
Avaliação de Jazidas
Avaliação de Jazidas
MINEROPAR
Avaliao Comercial de
Propriedades Minerais
Prospectos
Jazidas
Direitos Minerrios
Curitiba
2006
SUMRIO
1. Introduo
2. Aplicaes
3. Enquadramento do tema
4. Nveis de avaliao
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9. Bibliografia
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1. INTRODUO
Por trs de muitas decises aparentemente tcnicas, ou geolgicas, os critrios e raciocnios so puramente financeiros. A prpria sucesso das etapas na explorao mineral no passa de uma aplicao dos princpios da administrao financeira, como ser demonstrado mais adiante.
A apresentao deste tema pode ser feita de uma forma esquemtica e simplificada, boa para a compreenso das avaliaes que fazemos na explorao mineral. Isto no deve iludir o gelogo, entretanto. Os procedimentos da administrao financeira, para fins de maior responsabilidade, isto , para decises que envolvem
investimentos maiores, requerem anlises muito mais detalhadas e precisas. O assunto , portanto, de alta importncia para o gelogo de explorao e mais complexo
do que possa parecer numa abordagem introdutria como esta. Por isto, preciso
ficar claro que este texto tem os seguintes objetivos:
Fornecer os conceitos e as informaes bsicas que permitam avanar no estudo do assunto, com auxlio da literatura indicada.
2. APLICAES
Na explorao mineral, para servir de base s decises de incio e encerramento de fases dos projetos de prospeco e pesquisa mineral.
Na produo mineral, para execuo de estudos de viabilidade tcnica e econmica de projetos de minerao.
Nas negociaes de propriedades minerais, para a avaliao dos direitos minerrios, com ou sem envolvimento dos bens patrimoniais instalados.
Estas so trs situaes bsicas, que podem apresentar desdobramentos
3. ENQUADRAMENTO DO TEMA
A metodologia resumida neste texto tem fundamentos tericos e metodolgicos consagrados e de uso corrente na administrao financeira e no , de
maneira nenhuma, uma exclusividade ou inveno da indstria mineral.
4. NVEIS DE AVALIAO
Na explorao mineral, as avaliaes de propriedades minerais podem ser feitas em dois nveis possveis, abaixo caracterizados.
Avaliaes de pr-viabilidade
So feitas em horas ou dias de trabalho, mais freqentemente por gelogos ou gerentes de explorao.
Tm validade temporria.
Avaliaes de viabilidade
So de natureza essencialmente tecnolgica, isto , valem-se dos resultados da caracterizao tecnolgica dos minrios para estabelecer valores
de entradas e sadas em fluxos de caixa descontados.
Aplicam-se tambm s negociaes das jazidas, minas e direitos minerrios relacionados com indstrias instaladas.
Estamos tratando da avaliao comercial de ativos de capital, isto , da determinao do valor econmico de bens cujo aproveitamento industrial dever gerar
lucros financeiros. Por isto, fundamental entender que o valor econmico de uma
coisa qualquer medido pela sua utilidade, que a possibilidade de satisfazer determinadas necessidades humanas. Esta uma das primeiras definio encontradas
na teoria econmica.
Outro fator que entra nesta definio o custo de oportunidade, que o valor
econmico de um investimento alternativo ao que est sendo avaliado. O valor econmico portando, funo de duas variveis:
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pelo qual se justificam as discrepncias de resultados quando duas empresas avaliam uma mesma propriedade mineral. Isto significa, em suma, que no existe um valor intrnseco a uma jazida, mas apenas a capacidade que ela tem de beneficiar cada interessado com maior ou menor lucro financeiro.
Outro conceito bsico que deve ser bem entendido que o valor do dinheiro
varia ao longo do tempo. Um real vale mais hoje do que dentro de um ano, porque
hoje ele comea imediatamente a render dividendos. Isto independe da inflao, pois
uma funo exclusiva das taxas de juros aplicadas no mercado financeiro.
A frmula usada para se calcular o valor futuro de um capital investido a dos
juros compostos:
Fn = P (1 + K) n
(1)
(2)
Exemplo
5. 3 - Risco de investimentos
5. 3. 1 - Risco na explorao mineral
de envolver anomalias geoqumicas e geofsicas, ocorrncias minerais, indcios diretos de minrios e reas geologicamente favorveis.
Com base nestas avaliaes de risco, Peters (1978) admite como estatisticamente vlidas as seguintes probabilidades de sucesso, no incio das sucessivas etapas de um projeto de explorao:
SELEO DE REAS
SELEO DE ALVOS
AVALIAO DE ALVOS
SONDAGENS
PARAMTRICAS
CUBAGEM DE RESERVAS
0,1%
0,2%
1%
2%
10%
5. 3. 2 - Risco na minerao
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senciais nos clculos. As interferncias do risco, neste casos, so diretas e explcitas. Naquelas feitas para fins de dimensionamento dos investimentos em produo,
com base em nmeros mais realistas (mantendo-se sempre a ressalva de que tambm no passam de projeo), o conceito de risco entra como um elemento de cautela quanto consistncia dos resultados calculados. Isto , ele deve ser mantido
como um sinal de alerta contra a crena inabalvel nos nmeros aparentemente
precisos e seguros.
Ao se fazer uma avaliao, em qualquer nvel, trabalha-se com variveis obtidas sob condies de certeza, probabilidade ou incerteza. Cada uma destas condies afeta os resultados de uma forma diferente. A sua combinao dentro de um
fluxo de caixa complexa e podemos facilmente imaginar, j no primeiro exerccio e
sem qualquer abordagem analtica, quo incertos podem ser os resultados de uma
avaliao.
Certeza existe quando se pode especificar precisamente um resultado para
um perodo de tempo considerado. Exemplo: taxa de royalties contratada. Os dados
so probabilsticos quando possvel especificar um intervalo de resultados possveis e estimar probabilidades para a obteno de cada faixa. Exemplo: ndices de
recuperao, volumes de produo. A incerteza ocorre quando at se pode estabelecer o intervalo dos resultados possveis, mas no as probabilidades de sua obteno. Exemplo: taxas de lucros, juros e inflao esperadas para um prazo de 5 ou 10
anos.
O risco pode ser medido em funo das variaes esperadas no retorno de
um projeto, quando elas forem conhecidas. O mtodo padro para se avaliar matematicamente o risco usa o desvio padro dos retornos esperados. Uma medida mais
completa o coeficiente de variabilidade que se obtm dividindo o desvio padro pela mdia dos valores. Entretanto, estes parmetros so difceis de se aplicar nos
projetos de explorao e desenvolvimento mineiro. Eles exigem informaes suficientemente detalhadas e seguras para o clculo.
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Existem vrias formas de se manter um certo controle sobre os riscos que envolvem os investimentos. Alguns so francamente empricos e outros se baseiam
em princpios tericos. Todos tm a sua utilidade e eficincia para determinadas situaes.
Mtodo informal
Este mtodo simplesmente reconhece a incerteza dos nmeros e trabalha
com trs tipos de projees: otimistas, pessimistas e os mais provveis. As duas
primeiras do ao limite do intervalo de variao e a ltima a previso conservadora
dos resultados mais provavelmente alcanveis no negcio. Em algumas firmas, isto
exige pelo menos 75% de probabilidade. As estimativas so subjetivas e, na melhor
das hipteses, recorre-se ao mtodo Delphi, para minimizar o erro de projeo. Este
mtodo consiste em utilizar as avaliaes de vrios especialistas no objeto da avaliao, permitir que cada um deles reveja a sua avaliao comparando com as dos
demais e estabelecer consenso ou alguma espcie de mdia.
Taxas de desconto ajustadas ao risco
A firma aplica taxas descontos variveis, em funo do bem mineral e da economia do pas em que se situa a jazida. Assim, metais bsicos levam taxas maiores do que ferro e materiais cermicos, e pases de economia instvel exigem taxas
mais altas do que os industrializados. O que significa isto? Taxa de desconto a taxa de juros vista do futuro para o presente. Quanto maior a insegurana da obteno
de determinados resultados, maiores taxas de juros so esperveis para o investimento. Da, o fluxo de caixa dever demonstrar a viabilidade lidando com taxas elevadas. Tambm este um mtodo emprico e subjetivo, baseado na experincia do
tcnico e da empresa na indstria mineral.
Anlise de sensibilidade
Os resultados de um projeto de investimento dependem de uma srie de fatores tecnolgicos e econmicos: volume de produo, custos de produo, taxas de
recuperao, teores reais da jazidas, etc. A anlise de sensibilidade permite simular
os efeitos das variaes positivas e negativas de cada fator, isolada ou combinada-
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mente. Assim pode-se identificar aqueles que afetam mais fortemente as variaes
dos resultados finais, isto , os que so mais sensveis, mais crticos para a economicidade do projeto.
Simulao em computador
Trata-se de construir um modelo da realidade do futuro negcio e avaliar o
seu comportamento pelos resultados obtidos. A simulao til quando o modelo
mais complexo que os mtodos analticos so difceis de aplicar. Em vez, ento, de
se jogar com probabilidade atribudas s variaes de insumos do fluxo de caixa, o
computador simula um grande nmero de resultados possveis, retroagindo sobre os
insumos atravs de inter-relaes preestabelecidas. o processo oposto anlise
de sensibilidade, portanto.
Programao linear
Anlise matemtica que pode ser utilizada em situaes nas quais existe a
necessidade de se selecionar uma combinao tima de recursos para de atingir um
determinado fim e existem limites especficos em um ou mais recursos envolvidos.
Muitos problemas envolvendo produtos mltiplos, localizaes mltiplas ou uso alternativo de equipamentos podem se equacionados por esta tcnica. Existem programas de computador para isto.
Efeito de carteira
O risco do investimento analisado correlacionado com o de outros investimentos alternativos, reais ou potenciais. Se qualquer par deles apresentar um alto
grau de correlao negativa, o investimento em ambos reduz o risco total. Isto se
chama diversificao. Ouro e cobre, por exemplo, mostram historicamente variaes
opostas em seus preos. A combinao de seus dois padres de comportamento
estatstico gera desvios padres menores. A diversificao de projetos voltados simultaneamente aos dois metais minimiza o risco, portanto. Ouro e prata, por outro
lado, so uma pssima combinao. Existem, entretanto, outras combinaes possveis: geogrficas, de projetos com tamanhos diferentes, de investimentos em prospectos novos e de jazidas cubadas, de setores industriais diferentes.
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Compartilhamento do risco
A associao de empresas fundamentalmente uma forma de se compartilhar o risco de investimento em um negcio, minimizando-o. Uma sociedade annima tambm uma forma de diminuir o risco individual, porque cada acionista investe
pouco em um nico negcio e distribui seu capital entre vrias firmas. Alm disto,
uma S.A. minimiza o risco pelo aumento de sua capacidade de investimento prprio,
pela profissionalizao interna, pela participao de uma maior nmero de investidores nas decises, pela transparncia jurdica das transaes comerciais, e assim por
diante.
ENTRADAS
100.000
CUSTOS OPERACIONAIS
LUCRO BRUTO
45.000
55.000
CUSTOS ADMINISTRATIVOS
20.000
JUROS
LUCRO ANTES DO I.R.
4.000
31.000
SADAS
10.000
21.000
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5. 5 - Projetos de investimento
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Como o valor econmico um conceito relativo, ele varia naturalmente de avaliador para avaliador, sem que isto implique necessariamente em erro de alguma
parte. Alm de fundamentar-se em princpios da economia, este critrio faz parte
das prticas das negociaes empresariais. O que se requer, em cada caso a
explicitao dos critrios utilizados por cada avaliador, para que ambas as partes
possam negociar a sua aceitao. Cada um faz a sua avaliao at se chegar a
um valor de consenso.
Para determinar o valor de uma propriedade mineral a ser vendida ou adquirida, bem como para fins de associao a uma indstria mineral instalada.
Quando se trata de um prospecto, este valor corresponde aos direitos minerrios, extrados atravs de uma estimativa de pr-viabilidade, de uma simula-
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RECEITA OPERACIONAL
(INVESTIMENTO INICIAL)
(CUSTOS OPERACIONAIS)
(CUSTOS ADMINISTRATIVOS)
RENDA BRUTA
(DEPRECIAO)
(TAXA DE EXAUSTO)
RENDA TRIBUTVEL
(IMPOSTO DE RENDA)
RENDA APS TRIBUTAO
DEPRECIAO
TAXA DE EXAUSTO
FLUXO DE CAIXA
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Custos administrativos. Geralmente admitidos como sendo uma percentagem (20%) dos custos operacionais, tambm ditos diretos.
Custos operacionais. So as despesas incorridas em extrao, beneficiamento e transporte do minrio entre a mina e a planta. O ltimo custo considerado
apenas quando a situao local justifica a previso de grandes distncias de deslocamento.
Depreciao e taxa de exausto. Despesas meramente contbeis, usadas
aqui para a reduo do imposto de renda, motivo pelo qual so novamente adicionadas ao demonstrativo. A taxa de exausto igual a: produo anual / reservas x receita.
Com base neste modelo simplificado de demonstrativo financeiro, podemos
estimar o valor lquido presente de uma propriedade mineral, descontando o fluxo de
caixa segundo os fatores obtidos em tabelas prprias. Nesta simulao, as frmulas
aplicadas so as das sries uniformes. Isto , assume-se que os fluxos de caixa sero uniformemente distribudos ao longo da vida til da mina. A aproximao resultante suficiente para este nvel de avaliao. As propriedades das sries uniformes
permitem calcular o valor presente a partir do valor futuro, em funo do prazo e das
taxas de juros vigentes no mercado. Isto feito pelas tabelas identificadas como
FVA.
O valor lquido presente assim obtido o valor comercial de uma propriedade
mineral, para as aplicaes anteriormente qualificadas.
A planilha a seguir, com recomendaes para o seu preenchimento, oferece
um roteiro de clculos mais detalhado do que o modelo simplificado de demonstrativo financeiro. O fato de ela conter mais detalhes no implica em maior preciso. Ela
apenas facilita a seqncia de montagem do fluxos de caixa. Deve ser lembrado que
os dados nela introduzidos so estatsticos, especulativas e passveis de erros grosseiros. Mesmo assim, este um recurso utilizado pelas firmas de minerao do
mundo inteiro, tanto para os fins de negociao quanto para a oramentao de projetos de explorao mineral.
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____________t
____________%
____________%
____________%
____________%
____________%
____________/t
____________t
____________a
INVESTIMENTOS DE CAPITAL
Eq Equipamentos.............................................................................................
Ie Infra-estrutura..............................................................................................
St Subtotal = Eq + Ie........................................................................................
Ev Eventuais = 0,2. St......................................................................................
Ic Investimentos de capital...............................................................................
____________
____________
____________
____________
____________
____________
____________/t
____________/t
____________/t
____________
____________
____________
FLUXO DE CAIXA
Rb Renda bruta = Ro - Co..............................................................................
De Depreciao e amortizao = Ic/10..........................................................
Ri Renda tributvel = Rb - De........................................................................
Ir Imposto de renda = 0,35. Ri.......................................................................
St Sub-total = Ri - Ir.......................................................................................
Fc Fluxo de caixa anual = St + De.................................................................
Vp Valor presente para a vida til = Fc. P/A (i,n) ..........................................
____________
____________
____________
____________
____________
____________
____________
NDICES DE AVALIAO
Pl Valor lquido presente = Vp - Ic................................................................. ____________
Ie Limite de investimentos em explorao = 0,1. Pl...................................... ____________
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DADOS BSICOS
So dados assumidos como representativos no modelo de jazida adotado, em funo das
potencialidades da regio do projeto e dos objetivos da explorao a ser orada.
Rt Reserva total: volume total da rocha ou material mineralizado, compatveis com as dimenses mdias da jazida simulada na avaliao.
Tm Teor mdio: tambm um parmetro tpico do modelo adotado, em funo das jazidas
similares lavradas na regio e em outras geologicamente comparveis.
Rl Recuperao na lavra: ndice de recuperao esperado para o mtodo de extrao aplicvel jazida simulada.
Rp Recuperao na planta: ndice de recuperao tpico da planta de beneficiamento aplicvel a este modelo de mina.
Rc Recuperao total: integrao dos ndices anteriores, cujo resultado indica o percentual
de concentrado a ser obtido na planta em relao ao volume lavrado.
Vu Valor unitrio do produto: valor mdio do mercado, vigente para o concentrado a ser
produzido na planta. No se dispondo de preos concentrados, pondera-se os preos do produto refinado (metal) pelo percentual que o mesmo mantm dentro do concentrado tpico.
Vb Valor bruto da jazida: obtido pela integrao de reserva total, recuperao total, teor
mdio e valor unitrio do produto. O seu clculo til para a simplificao da estimativa da
receita operacional.
Pa Produo anual: trata-se do volume bruto da rocha ou material mineralizado a ser lavrado e beneficiado por ano, de acordo com o modelo de mina adotado. A projeo pode ser
direta ou estimada em funo de uma produo diria (Pd), compatvel com este modelo.
Vm Vida til da mina: prazo de esgotamento da reserva de minrio, para o volume de produo anual simulado, observando o limite de 20 anos que se arbitra corretamente para as avaliaes comerciais de propriedades minerais.
INVESTIMENTOS DE CAPITAL
A maioria das avaliaes feitas para este fim especfico ignora estes investimentos, certamente por admitir que eles afetam pouco profundamente os resultados finais de estimativas
to genricas. Considerando, entretanto, que em muitos casos o peso destes investimentos pode afetar significativamente o valor lquido presente da jazida, o mtodo aqui proposto os inclui na simulao.
Ep Equipamentos: valor estimados dos equipamentos de lavra, transporte e beneficiamento
a serem adquiridos para a montagem da produo simulada.
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dados e custos de operao em sua regio de trabalho e tom-los como base de clculo. Outra
alternativa consiste em se avaliar a propriedade por comparao com outra de valor conhecido, estabelecendo-se entre elas uma proporcionalidade em funo da pontuao cabvel de
acordo com critrios da tabela.
Suponhamos que a propriedade de valor conhecido apresente as seguintes caratersticas
exploratrias:
-
rea de 50 hectares.
Prximo a uma mina de mdio porte, produtora atualmente.
Contm quatro alvos geofsicos e geoqumicos interessantes.
Contm um padro geolgico favorvel (intruso grantica, por exemplo).
C
A
FATORES
DESCRIO
Ocorrncias
minerais
Alvos geofsicos
e/ou geoqumicos
Padres
geolgicos
VA = x
VB = y
VC,D = z
Vp = x + z + y
PESOS
DENTRO
FORA
10
2,5
Quatro ou mais alvos correlacionados entre si, indicadores de mineralizaes econmicas conhecidas na regio.
1,5
9. BIBLIOGRAFIA
25
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