Práticas Litúrgicas
Práticas Litúrgicas
Práticas Litúrgicas
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Biblicamente
1. A primeira meno do coral antifnico feminino de Miri, Ex
15.21-22.
2. O canto coral fez parte do culto da Igreja na Antiga Aliana.
a. O canto coral no fazia parte do sistema sacrificial que
j foi abolido. Na verdade, foi introduzido por Davi,
sculos aps o sistema sacrificial estar em andamento
(1Cr 15.16-22)
b. O canto coral estava relacionado com vrias partes do
culto, com a gratido e a ao de graas, e no
exclusivamente com sacrifcios (1Cr 25.3; 2Cr 5.12-14).
3. Um coral de anjos saudou a chegada do Salvador, Lc 1.13-14.
4. No culto de Corinto, aparentemente havia a participao
individual de irmos cantando salmos, 1Co 14.26.
5. Os cultos que so descritos em Apocalipse consistem dos
louvores e cnticos de diferentes grupos, cf. Ap 5.8-10; 7.9-12;
19.1-8.
6. Nas igrejas neotestamentrias prevalecia o canto
congregacional, semelhana da liturgia das sinagogas.
7. Analisando as Escrituras, vemos que cantar louvores a Deus
primariamente uma prerrogativa da congregao, do povo
de Deus reunido isto jamais poder ser substitudo por
corais ou solos, cantatas ou apresentaes, como foi feito na
Idade Mdia.
8. Assim, legitimamente parte do louvor que a congregao
presta a Deus.
Confessionalmente
1. A Confisso de F menciona como parte do culto o cantar
salmos com graas no corao (XXI, 5).
2. Nosso Princpios de Liturgia interpretou como cnticos
sagrados (Art 8), dando-lhe maior abrangncia.
3. Na ausncia de maiores definies, como quem pode cantar e
como pode cantar, a IPB tem entendido que trata-se de
circunstncias que podem ser definidas pela Igreja, como
prova a jurisprudncia a seguir.
4. O Catecismo Maior afirma a primazia da pregao, ao ensinar
que o Esprito de Deus torna a leitura, e especialmente a
pregao da palavra, um meio eficaz para iluminar, convencer
[SLIDE 6] CONTINUAO
Reafirmamos a validade e legitimidade no culto dos cnticos e
hinos espirituais conduzidos por pessoas para este fim designadas
pelo Conselho, destacando semelhana do item anterior, a
necessidade de simetria, e de um carter teocntrico e despojado
de qualquer semelhana com shows mundanos. Rejeitamos os
chamados louvorzes, com expresso coreogrfica, dana
litrgica e palmas para Jesus.
Biblicamente
1. Aplicam-se os mesmos argumentos bblicos para a presena
de canto coral, destacando os textos que mencionam os
regentes.
2. O primeiro mandamento ensina que Deus seja o centro do
culto. Coreografias, louvorzes, apresentaes, espetculos,
shows, desviam a ateno do adorador para os participantes
e tornam o culto antropocntrico.
3. O segundo mandamento ensina que devemos adorar a Deus
conforme os princpios que ele revelou, no havendo nada
nas Escrituras que justifique a execuo de coreografias
durante o culto pblico a Deus.
4. O aplauso Jesus, alm de ser violao do segundo
mandamento, em nossa cultura caracteriza a apreciao que
se d a pessoas que realizaram determinados feitos, e , em
nossa realidade, desprovido da adorao e temor que
devemos ao Cristo ressurreto.
Confessionalmente
O Catecismo Maior explica que devemos evitar no culto todas as
invenes supersticiosas, corrompendo o culto de Deus,
acrescentando ou tirando desse culto, quer sejam inventadas e
adotadas por ns, quer recebidas por tradio de outros, embora
sob o ttulo de antiguidade, de costume, de devoo, de boa
inteno, ou por qualquer outro pretexto (Pergunta 109). No
vemos fundamentao bblica para coreografias, shows e
espetculos.
Institucionalmente
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Confessionalmente
Nada encontramos nos smbolos de f sobre o assunto.
Institucionalmente
1. prtica comum nas igrejas presbiterianas que mulheres
crists sejam convidadas para orar em pblico, para ler as
Escrituras no culto, enfim, para participar ativamente em suas
partes.
2. Por outro lado, o Supremo Conclio tem historicamente se
recusado a ordenar mulheres ao ministrio da Palavra, como
se percebe pelas decises abaixo:
a. SC-74-051 - "Doc. C - Quanto ao Doc. 24 DO
PRESBITRIO DE RIO CLARO; SOBRE MINISTRIO
FEMININO ORDENADO - Considerando: 1) que a
argumentao bblica bsica referida no documento que
acompanha a proposta, no convence, porque
insuficiente para levar a Igreja Presbiteriana do Brasil a
mudar sua posio sobre o assunto; 2) que a mulher
presbiteriana tem, dentro da estrutura atual da Igreja
presbiteriana do Brasil, bastante campo para exercer o
seu ministrio. O Supremo Conclio resolve: No
acolher a proposta do Presbitrio de Rio Claro".
b. CE-87-085 - Presbitrio de Bauru - Contra a Introduo
do Ministrio Pastoral da Mulher na Igreja - Doc. V Quanto ao Doc. 38 - Do Presbitrio de Bauru,
encaminhando sua deciso contrria introduo do
ministrio pastoral da mulher na Igreja. A Comisso
Executiva resolve: 1) Declarar, sobretudo, carente de
fundamentao bblica a proposta de ordenao de
mulheres para o presbiterato docente. 2) Recomendar a
publicao do relatrio da Comisso Especial do
Presbitrio de Bauru sobre o assunto.
[SLIDE 12] A TEOCENTRICIDADE DO CULTO
Reafirmamos, por fim, que todas as atividades dentro do culto
devem ser voltadas para Deus e ter carter eminentemente cltico.
Rejeitamos a incluso no tempo do culto de avisos,
agradecimentos, apresentao e saudao entre os membros e de
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