Freios Teoria PDF

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NDICE

Funcionamento
Ao ser ligada, a chave de ignio alimenta a linha 15 do sistema eltrico, que por sua vez
energiza vrios circuitos e componentes, entre eles a tecla de comando do freio-motor.
A mesma tenso positiva fornecida pela linha 15 tecla de comando, segue para os
interruptores do pedal do acelerador e do pedal da embreagem numa ligao em srie,
fechando circuito na vlvula eletropneumtica do freio-motor, onde o aterramento feito
pela carcaa do componente, ligada massa do chassi.
O acionamento do pedal do acelerador e ou o do pedal da embreagem interrompe a
passagem de corrente eltrica, desaplicando o freio-motor.
Sem o acionamento dos pedais do acelerador e da embreagem, o circuito volta a ser
fechado, ocorrendo a energizao da vlvula eletropneumtico, dando passagem presso
de ar que ir atuar no mecanismo do pisto.
O pisto atuador aciona ento a vlvula borboleta para a posio fechada, restringindo a
sada dos gases de escapamento e ocasionando uma contrapresso no interior dos cilindros
do motor, aplicando o efeito freio-motor para reduzir a velocidade do veculo.
Ao perceber a condio de aplicao do freio-motor, o sistema de gerenciamento eletrnico
controla a dosagem de combustvel para que o motor obtenha o mximo de eficincia desse
recurso. A ECM desativa automaticamente o freio-motor sempre que o regime de rotao
estiver abaixo de 1000 rpm.

INTRODUO .................................................................................................... 3
PRINCPIOS FSICOS ............................................................................................ 4
Massa do Veculo ............................................................................................ 4
Velocidade do Veculo ..................................................................................... 4
Atrito ............................................................................................................. 5
SISTEMA DE ATUAO DE FREIO ........................................................................ 6
Freio de Servio .............................................................................................. 6
Freio de Estacionamento .................................................................................. 6
Freio de Emergncia ........................................................................................ 6
Freio-motor ..................................................................................................... 6
CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS .................................................................... 7
Numerao dos Prticos dos Componentes ......................................................... 8
COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIO PNEUMTICO ........................................... 9
Compressor de Ar Wabco modelo 318 TR .......................................................... 9
Abafador de Rudos ....................................................................................... 11
Serpentina (Pr-condensador) .......................................................................... 12
Vlvula CONSEP (Condensador e Separador) ..................................................... 13
Vlvula Reguladora de Presso (Veculos sem Filtro Secador) .............................. 15
Filtro Secador ............................................................................................... 17
Regulagem da Presso ................................................................................... 19
Regenerao do Filtro .................................................................................... 20
Reservatrio de Ar ........................................................................................ 21
Vlvula de Proteo de 4 vias ......................................................................... 23
Vlvula fechada ............................................................................................ 24
Vlvula aberta .............................................................................................. 24
Vlvula de Dreno Automtico ......................................................................... 26
Vlvula Dupla do Pedal .................................................................................. 28
Vlvula de Reteno Dupla ............................................................................. 30
Vlvula de Descarga Rpida ........................................................................... 31
Vlvula Freio de Estacionamento / Emergncia (cavalo mecnico) ....................... 32
Vlvula Freio de Estacionamento/Emergncia
(Caminhes 4x2, 6x2 e nibus) ....................................................................... 34
Posio Fechada (Freio Aplicado) .................................................................... 34
Posio Intermediria (Freio de Emergncia) ..................................................... 35
Cmara de Freio Simples ................................................................................ 36
Cmara de Freio Dupla sem Mola Acumuladora................................................. 37
Vlvula Rel ................................................................................................. 41
Vlvula Distribuidora ..................................................................................... 43
Funcionamento da Vlvula de 2/2 Vias
(Vazamento na Tubulao do Freio) ........................................................................... 46

Recomenda-se manter a tecla do freio-motor ligada sempre que o veculo


estiver em movimento. O freio-motor deve ser sempre utilizado com uma das
marchas engrenada.

64

Vlvula Sensvel Carga (suspenso mecnica) ................................................ 47


Vlvula Sensvel Carga (suspenso pneumtica) ............................................. 52
Vvula de Engate Rpido (mo de amigo) ......................................................... 56
Vlvula 2/2 vias ............................................................................................ 57
Tomada de Teste .......................................................................................... 58
Vlvula de Drenagem Manual ......................................................................... 58
Conexes VOSS ............................................................................................ 59
Ajustador Automtico .................................................................................... 61
Freio-motor ................................................................................................... 63
Treinamento
Assistncia Tcnica

Freio-motor
Descrio
Para seu comando e funcionamento, o
sistema do freio-motor conta com:
- Tecla de comando no painel de
instrumentos;
- Interruptor do pedal do acelerador (motor
mecnico);
- Posio do pedal do acelerador (motor
eletrnico);
- Interruptor do pedal da embreagem
- Vlvula pneumtica tipo solenide
- Mecanismo do freio motor localizado antes
do silencioso, composto por: carcaa,
vlvula borboleta, eixo com haste e pisto
atuador.

Treinamento
Assistncia Tcnica

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INTRODUO

A vista explodida mostra as partes mveis do sistema. A vista seccionada, mostra os


componentes nas suas posies de trabalho, exceto a lingeta guia, que est a 90 graus de
sua posio real.

Cmara de
freio a ar

9
4
6
8

10

7
2

Classificado como item de segurana ativa de um veculo, o Sistema de Freios passou, de


um simples ponto de atrito destinado a imobilizar uma roda, para um complexo conjunto de
componentes, desenvolvidos com o objetivo de oferecer ao usurio de um veculo, o
mximo em proteo.
Esta Apostila descreve princpios bsicos, funo e operao dos componentes do sistema
de freios a ar comprimido, ou sistema de freios pneumtico e foi elaborada pelo
Departamento de Treinamento de Pessoal da Rede da Volkswagen do Brasil, com o objetivo
de orient-lo quanto ao funcionamento dos componentes aplicados no referido sistema
dos Caminhes e nibus da Marca.
Para a realizao de servios de manuteno, as informaes contidas nesta apostila devem
ser sempre confirmadas atravs de consulta ao Manual de Servio e aos Boletins Tcnicos,
editados pelo Departamento de Assistncia Tcnica - Caminhes e nibus, da Volkswagen
do Brasil.

3
1

A extremidade com entalhado externo do pinho sem-fim (1), monta no entalhado interno
do atuador (2). O serrilhado em hlice na lingeta guia (3), engrena-se com o serrilhado
existente no dimetro externo do atuador (2). Os serrilhados so construdos de tal forma,
que quando o atuador (2) movimentado para cima, a lingeta guia (3) recua e no
restringe o movimento do atuador (2). Mas quando o atuador (2) movimentado para baixo,
a lingeta guia (3) se engata nos serrilhados do atuador (2).
Quando o freio acionado, a haste da cmara, conectada extremidade do garfo (4), movese para fora, forando o brao do ajustador automtico (5) a girar em torno da linha de
centro do eixo S came. A outra extremidade do garfo (4) ligada haste do atuador (6),
que por sua vez conectado a um pequeno pisto (7), alojado no atuador atravs de um
anel elstico (8).
medida que o brao do ajustador automtico (5) movimentado, o garfo (4) gira em torno
do seu pino maior (9), movendo a haste do atuador (2) para cima e para baixo, levando
consigo o pisto. A existncia de folga na parte superior do atuador garante que somente o
pisto se movimente quando o curso desejvel mantido.
Quando o desgaste da lona se torna excessivo, o curso da haste da cmara atinge valores
alm do pr-determinado. Neste instante, o pisto (7) entra em contato com o anel elstico
e leva consigo o atuador (2). medida que o atuador (2) movimenta-se para cima, ele
desliza sobre os serrilhados da lingeta guia (3). Quando a haste da cmara retorna, o
atuador (2) forado para baixo. Devido ao serrilhado, a lingeta guia (3) se engata no
atuador (2), forando-a a girar seguindo a hlice de seu serrilhado. Esta ao provoca o giro
do pinho sem-fim (1) que avana a engrenagem (10) e o eixo S Came, ajustando
automaticamente o freio.

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Treinamento
Assistncia Tcnica

PRINCPIOS FSICOS

Atualmente todos os veculos devem ter sistemas de freios que atendam as exigncias
legais de segurana.
Os propsitos do sistema de freios so:
Reduzir a
Imobilizar
Manter o
Manter a

velocidade do veculo (freio de servio)


o veculo (freio de servio)
veculo imobilizado (freio de estacionamento)
velocidade constante em declives acentuados (freio motor)

Ajustador Automtico
Descrio
Mecanismo que ajusta automaticamente a folga entre a lona de freio e o tambor. A folga
auto-ajustada toda vez que, durante uma aplicao do freio, o curso percorrido pelo
mecanismo for maior que o comprimento padro especificado para aquele modelo.

Para que possa ser operado com segurana, a performance do sistema de freio de um
veculo deve ser aproximadamente dez vezes maior que a performance de seu motor.
Quando os freios do veculo so acionados, a energia cintica do mesmo convertida em
energia trmica, provocada pelo atrito dos materiais usados nos elementos de frico
(pastilhas/disco sapatas/tambor pneus/piso).
Esse processo ir gerar uma elevada quantidade de calor, a qual dever ser rapidamente
dissipada pelo sistema, evitando que o calor seja absorvido por seus componentes e estes
possam perder rendimento, afetando diretamente a segurana ativa do veculo.
A quantidade de calor gerada pelo sistema de freios do veculo depende essencialmente de
trs fatores:

Massa do Veculo
Chamamos de Massa do Veculo ao peso em deslocamento, arrastado pelo conjunto motopropulsor, incluindo veculo, beneficiamento e carga tarifada.
Um veculo com massa duas vezes maior que outro ir requerer duas vezes mais energia no
freio, produzindo um aquecimento duas vezes maior.

Velocidade do Veculo

Funcionamento
O comprimento do curso padro da cmara determinado no momento que o ajustador
instalado. Esse comprimento est relacionado com a folga entre a lona e o tambor.
Quando as lonas se desgastam, a folga aumenta. O aumento da folga faz a haste da cmara
se deslocar por uma distncia maior para aplicar os freios.
Sempre que o curso percorrido pela haste da cmara exceder o limite pr-determinado, o
ajustador automtico corrigir a diferena durante o retorno da haste. O mecanismo de
regulagem se ajusta para o desgaste da lona e automaticamente altera o curso para o
comprimento correto. O ciclo ento se repete.

Por definio fsica, velocidade o coeficiente entre um espao percorrido em um intervalo


de tempo.
Ao empregar a equao E = mc2 como fator da gerao de energia necessria para frenagem,
onde:

E = energia gerada
m = massa do veculo
C

= velocidade do veculo,

observamos que a varivel velocidade, participa na frmula elevada a seu quadrado o que,
na prtica, significa que ao ser dobrada a velocidade de deslocamento de um veculo, ser
necessria uma quantidade quatro vezes maior de energia trmica (calor) para a frenagem do
mesmo, portanto, ser gerado um aquecimento quatro vezes maior.

1
3

Descrio dos componentes

4
2

1 - Tampo
2 - Braadeira
3 - Pino
4 - Haste de acionamento
5 - Anel de reteno
6 - Contrapino
7 - mbolo
8 - Atuador
9 - Carcaa
10- Anel de vedao

Treinamento
Assistncia Tcnica

6
8

7
9 10

61

Dois so os modelos de conexes VOSS empregados nos caminhes Volkswagen:

Atrito

Modelo 245
- Utilizado nas unies / interligaes dos tubos de freios.

Chamamos de atrito resistncia ao deslizamento entre duas superfcies em contato.


Essa resistncia tambm conhecida como frico.
Modelo 230
- Utilizado nas conexes das linhas de
alimentao de alta presso. Exemplo:
- Vlvula de proteo de 4 vias
- Vlvula moduladora do freio
de estacionamento
- Vlvula dupla do pedal
- Vlvula de dreno automtico

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Quanto maior for a resistncia ao deslizamento, maior ser o coeficiente de atrito.


Resistncias menores resultam em coeficientes de atrito mais baixos.
Materiais com altos coeficientes de atrito, valores prximos de 1, em geral produzem
desaceleraes mais rpidas. Coeficientes baixos, valores prximos de 0, produzem
desaceleraes mais lentas. (Asfalto seco = 0,7 / Asfalto molhado = 0,4)

Treinamento
Assistncia Tcnica

SISTEMA DE ATUAO DE FREIO

Freio de Servio

Funcionamento

O freio de servio pode ser utilizado tanto para reduzir a velocidade do veculo quanto para
par-lo. A ao da vlvula pedal contnua e atua no mecanismo de freio das rodas.

A mola (1) e a presso do ar do reservatrio


mantm a vlvula (3) fechada.

Freio de Estacionamento
A funo do freio de estacionamento manter o veculo imobilizado com segurana, mesmo
em condies de aclive ou declive acentuado. A aplicao/desaplicao se d via Vlvula
Moduladora do Freio de Estacionamento / Emergncia.
Sua atuao deve ser totalmente eficaz, mesmo quando a presso pneumtica falhar e, por
esta razo, age mecanicamente (atravs de molas), acionando o mecanismo de freio das
rodas do veculo. Atua normalmente nas rodas traseiras, uma vez que age tambm como
dispositivo de frenagem de emergncia.

Freio de Emergncia
O sistema de frenagem de emergncia deve substituir a tarefa do freio de servio caso
ocorra alguma falha no mesmo. aplicado atravs da Vlvula Moduladora do Freio de
Estacionamento / Emergncia e age gradativamente, pela descarga do ar da cmara e pela
ao da mola acumuladora sobre o mecanismo de freio das rodas.

Freio-motor

Quando a haste (2) comprimida ou


movimentada lateralmente, a vlvula (3) se
abre, dando vazo gua condensada no
reservatrio, eliminando-a. A operao deve
ser mantida at que saia ar limpo atravs da
vlvula.
Quando a haste (2) liberada, a vlvula (3)
fecha-se, interrompendo a drenagem.

Automtico, acionado eletropneumaticamente, comandado por tecla no painel e interruptor


nos pedais do acelerador e da embreagem.
Cada um destes sistemas contribui para que os Caminhes e nibus Volkswagen
apresentem alto ndice de segurana ativa, transmitindo confiana de operao.

Conexes VOSS
Visando oferecer maior facilidade e rapidez
nas operaes de manuteno dos circuitos
de freios dos caminhes Volkswagen, so
usadas nas linhas de alimentao de alta
presso conexes de engate rpido do tipo
VOSS. A dupla vedao entre seus
componentes e o processo de travamento da
conexo, simplifica
sua montagem e tornam o acoplamento
prova de vazamentos. Produzidas em lato,
com alta resistncia corroso, tambm
eliminam a possibilidade de contaminao
das vlvulas.

Treinamento
Assistncia Tcnica

59

CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS
Tomada de Teste
Descrio
Para cumprir exigncias legais e facilitar
diagnsticos, o sistema de freios est
equipado com tomadas de teste em pontos
estratgicos, cujo objetivo permitir a
ligao de equipamentos de teste no
circuito de ar comprimido.

De atuao 100 % a ar comprimido, o sistema de freio dos caminhes VW do tipo a


tambor nas rodas dianteiras e traseiras, com atuadores de eixo excntrico S came.
Para aumentar sua eficincia de frenagem e reduzir a necessidade de parada do veculo para
manuteno, conta com ajustadores automticos e vlvula CONSEP (condensador /
separador), esta ltima encarregada de reter resduos de leo lubrificante e drenar a gua
condensada pela compresso do ar do sistema.
O ar circula por mangueiras de PVC protegidas por tubo de plstico corrugado bipartido, de
alta resistncia abrasiva, evitando contato direto com o chassi. Conectores de engate
rpido (sistema VOSS) so utilizados nas conexes das vlvulas da linha de alta presso e
nas interligaes da tubulao, assegurando perfeita vedao na unio desses
componentes.

Funcionamento
Quando acoplada uma mangueira ou um
equipamento na tomada de teste, a haste
(2) empurrada contra a fora da mola (3),
abrindo a passagem (b), permitindo que o ar
escoe pelo o furo (a).

Depois de retirada a mangueira/equipamento


de teste, a passagem (b) fechada pelo anel
de vedao (4) interrompendo,
automaticamente, o fluxo de ar.
A tampa (1) protege a tomada de teste
contra sujeira quando a mesma no est
sendo utilizada.

As sapatas de freios, dimensionadas adequadamente para a aplicao em veculos sujeitos


a desenvolver grandes esforos de frenagem, em funo da carga que transportam e das
severas condies topogrficas da rota, distribuem de maneira uniforme a presso de
frenagem, aumentando sua vida til, reduzindo custos de manuteno. Por serem
produzidas em material Non-asbesto no agridem o meio ambiente.

Vlvula de Drenagem Manual


Descrio
Os caminhes Volkswagen com PBT acima
de 13 t, e que possuem reservatrios de
freio separados, utilizam vlvula de
drenagem manual para purgar a gua
condensada no sistema ou ainda esgotar o
ar dos reservatrios quando necessrio.

58

Treinamento
Assistncia Tcnica

Numerao dos Prticos dos Componentes

Vlvula 2/2 vias

A norma DIN ISO 6786 tem sido aplicada desde 1981 com a finalidade de identificar os
prticos das vlvulas, cilindros, e demais produtos que equipam os veculos com sistemas
de freio a ar.

Descrio

As caractersticas essenciais para identificao dos prticos dessas vlvulas so as


seguintes:

Esta vlvula tem como funo evitar a aplicao do freio nas rodas do 3 eixo, com o
suspensor pneumtico acionado.

Identificao atravs de nmeros e no por meio de letras. O objetivo evitar a


interpretao errnea das letras, principalmente em pases com diferentes grafias do
alfabeto, como por exemplo os pases do oriente e do oriente mdio.
Os nmeros utilizados para identificar os prticos devem fornecer alguma informao
quanto funo daquele prtico no componente e no sistema de freio.
As identificaes consistem de nmeros compreendidos no mximo por dois dgitos. O
primeiro dgito se refere a:
1
2
3
4

=
=
=
=

entrada / alimentao
sada de servio
descarga / exausto
sinal / piloto / comando

Um segundo dgito deve ser utilizado sempre quando houver vrios prticos com a mesma
aplicao, como por exemplo, vrias sadas de servio.
O mesmo deve iniciar em 1 e ser usado consecutivamente, por exemplo:
21
22
23
24

=
=
=
=

sada
sada
sada
sada

um
dois
trs
quatro, etc.

As numeraes so gravadas prximas aos prticos das vlvulas.

Funcionamento
Sempre que o interruptor do suspensor pneumtico do 3 eixo acionado, ocorre a
energizao da vlvula solenide do suspensor, abrindo a passagem de ar comprimido para
acionar o prprio suspensor e, por derivao, alimentar com um sinal pneumtico o prtico
4 da vlvula 2/2 vias.
O funcionamento interno desta vlvula similar ao da vlvula de reteno dupla, ou seja,
priorizar uma linha de trabalho da vlvula, bloqueando a outra.
O sinal pneumtico recebido no prtico 4 desloca internamente o pisto, de forma a
bloquear a passagem do ar do prtico 1 (presso de aplicao proveniente da vlvula rel)
para o prtico 2 (sada de ar para atuao das cmaras do freio de servio do 3 eixo).
Ao ser baixado o 3 eixo, o sinal pneumtico no prtico 4 da vlvula 2/2 vias interrompido
e, a presso da mola provoca o deslocamento do pisto para sua posio de repouso,
liberando a passagem de ar entre os prticos 1 e 2 da vlvula. O freio de servio das rodas
do 3 eixo volta a atuar de forma normal, sempre que solicitado.

Treinamento
Assistncia Tcnica

57

COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIO PNEUMTICO


Vlvula de Engate Rpido (mo de amigo)

Compressor de Ar Wabco modelo 318 TR

Descrio

Descrio

Conectar a alimentao de ar do cavalo


mecnico para o semi-reboque.

Quando aplicado em veculos automotores, o compressor de ar tem como funo produzir


ar comprimido para abastecer os sistemas comandados pneumaticamente, como por
exemplo, sistemas de freios, mecanismos de embreagem, de acionamento de portas,
regulagem de bancos, etc.

16
1

Funcionamento

Posio fechada
O ar proveniente do circuito de alimentao
do cavalo mecnico chega cmara (a),
encontra a vlvula (5) fechada e ali
permanece, no podendo passar devido ao
fechamento da vlvula (5).

13/14

1
Funcionamento

Posio aberta
Ao conectar a cabea de acoplamento
(macho) cabea de acoplamento (fmea), a
vlvula (5) empurrada para baixo, e o ar
comprimido da cmara (a) flui para a
tubulao do semi-reboque.

Acoplado ao motor do veculo atravs da engrenagem ou correia (4), a operao do


compressor acompanha o funcionamento daquele componente, ou seja, motor funcionando
compressor operando / motor desligado compressor inoperante.
A engrenagem (4) transfere o movimento (rotao) do motor para o compressor de ar,
movimentando o conjunto pisto (14), biela (13) e rvore de manivelas (9), iniciando o
processo de admisso do ar atmosfrico.
Com o deslocamento do pisto (14) do ponto morto superior (PMS) para o ponto morto
inferior (PMI), forma-se uma depresso na cmara interna do bloco (1), abrindo a vlvula de
suco (16) e o ar, aspirado atravs do conector (25), passa pela tampa (24) e pelo
cabeote (17), preenchendo o espao criado na cmara.

a
56

Treinamento
Assistncia Tcnica

Aps atingir o (PMI) e completar o processo de admisso, o pisto (14) movimentado


novamente em direo ao (PMS) comeando a comprimir o ar admitido contido na cmara
do bloco (1). Durante este processo, denominado compresso, o ar passa atravs de
orifcios de by pass da vlvula (16), pelo cabeote (17) e pela vlvula de lminas (18)
chegando j comprimido ao interior da tampa (24), saindo pelo adaptador (26) em direo ao
abafador de rudos, a vlvula CONSEP, a vlvula reguladora de presso e posteriormente os
reservatrios de ar.
O processo de aspirao/compresso do ar ser realizado at o momento em que o valor
mximo da presso pneumtica do sistema - 9,2 bar - for atingido. Este valor determinado
atravs de ajuste da vlvula reguladora de presso.

Assim a presso liberada pelo prtico (4) tem a relao de 1:1 no interior da cmara (c) ou
seja, a presso de frenagem liberada no sofre reduo com relao presso de entrada.

24
25

26
Junta
Placa
Intermediria
Junta

17

18

Aps a presso de controle do prtico (4) ser aliviada, a presso na cmara (C) move o
pisto (b) para a direita e a presso no prtico (2) desloca o pisto para cima. A sada (d)
abre e o ar descarregado para a atmosfera pela sada (3).

16

14

13

10

Treinamento
Assistncia Tcnica

55

A posio da vlvula de ressalto (g), que depende da posio do pisto (i), decisiva para
atuar sobre a superfcie do diafragma e determinar a presso a ser liberada para os
atuadores dos freios.

Abafador de Rudos
Descrio
A sucesso de admisses e compresses, caracterstica do funcionamento dos
compressores a pisto, faz com que o suprimento de ar ocorra de forma pulsante, causando
vibraes que produzem elevado nvel de rudos. Ao sair do compressor atravs de um tubo,
o ar comprimido cai em uma cmara abafadora que, em funo de seu grande volume,
absorve as vibraes dessa pulsao, reduzindo sensivelmente o nvel de rudos.

O pisto (b), acompanhado pela arruela (l), deve realizar um curso que corresponda
posio da vlvula de ressalto (g), antes da vlvula (c) iniciar sua operao. Esse curso
altera a superfcie ativa do diafragma (e) e o pisto (b) assume a mesma medida.

54

Treinamento
Assistncia Tcnica

11

Serpentina (Pr-condensador)
Descrio
A produo de ar comprimido gera, entre outras coisas, a elevao da temperatura desse ar
fazendo com que a alta temperatura se propague principalmente na regio do cabeote do
compressor e imediaes. A medida que o ar em circulao se afasta dessa regio, ocorre
uma troca de calor com os componentes do sistema e sua temperatura vai baixando.

Ao mesmo tempo, o ar comprimido flui, via vlvula de admisso (a) e o canal (E), para o
interior da cmara (D), pressurizando o lado direito do diafragma (e). Este controle
antecipado da presso elimina a reduo na faixa de carregamento parcial a sinais de baixas
presses de entrada (at um mximo de 1,4 bar). Quando a presso volta a subir, o pisto
(n) movimentado contra a fora da mola (o) e a vlvula fecha.

Em funo do teor de umidade, relativa reduo de temperatura, poder provocar maior ou


menor intensidade de condensao, mas certamente ela sempre ocorrer. A mistura da gua
condensada com vapores de lubrificante e outros resduos, que circulam pelo sistema
pneumtico, podem causar srios danos aos seus componentes.
Para reduzir a contaminao causada pela gua condensada, utiliza-se o processo de
acelerao da condensao por meio de um pr-condensador em forma de espiral
serpentina onde o aumento da rea para dissipao de calor possibilita sua ocorrncia
mais rpida, antecipando seu ponto de drenagem, evitando assim que a gua circule pelo
sistema, prejudicando o funcionamento das vlvulas de freio.
Aps a passagem pelo abafador de rudos, o ar circula pelo pr-condensador e segue para a
vlvula CONSEP.

Enquanto o pisto (b) est se movimentando para a esquerda, o diafragma (e) toca a arruela
(l), aumentando a superfcie atuante do diafragma (e). Assim que a presso existente na
cmara (C), no lado esquerdo do diafragma se iguale com a presso que aciona o pisto (b),
o pisto se movimenta para a direita. A vlvula de admisso (m) se fecha e a posio final
atingida.

12

Treinamento
Assistncia Tcnica

53

Vlvula Sensvel Carga (Suspenso pneumtica)

Vlvula CONSEP (Condensador e Separador)

Descrio
Controle automtico da fora de frenagem, conforme a presso das bolsas da suspenso a
ar e da carga transportada pelo veculo. Em conjunto com a vlvula rel, assegura a rpida
aplicao do freio, bem como a descarga do ar do sistema aps a frenagem.
Funcionamento

Conectores
eltricos
para sinal

A atuao da vlvula sensvel carga controlada pelo sinal de presso das bolsas da
suspenso, atravs do prtico (41). O pisto de controle (i) pressurizado pelo ar do bolso
e movimenta a vlvula de ressalto (g), contra a fora da mola, at a posio correspondente
carga transportada.
O ar comprimido, liberado pela vlvula dupla do pedal, chega at a vlvula sensvel carga
pelo prtico (4), pressuriza a cmara (A) e o pisto (b). O pisto (b) por sua vez, movimentase para a esquerda, fecha a sada (d) e abre a entrada (m), permitindo ao ar do prtico (4)
passar para a cmara (C), esquerda do diafragma (e).

Descrio
Conforme sugere o prprio nome CONSEP, juno das palavras: Condensador e
Separador, este componente tem como funes principais condensar a umidade restante do
ar comprimido e separar resduos de leo lubrificante em circulao pelo sistema,
eliminando-os pelo processo de exausto automtica.
Funcionamento
Aps sair do compressor, passar pelo abafador de rudos e pela serpentina, o ar comprimido
chega at a vlvula CONSEP. Internamente a vlvula dividida em duas cmaras: a
separadora e a acumuladora.
O ar entra na vlvula CONSEP por um prtico lateral localizado na parte superior da vlvula,
seguindo sob presso para a cmara separadora. Em funo do desenho da cmara, o ar
forado a circular junto parede interna aletada, onde, atravs da centrifugao do ar, a
gua, os resduos de leo lubrificante e qualquer outro material particulado so separados.
O material separado armazenado temporariamente na cmara acumuladora.

52

Treinamento
Assistncia Tcnica

13

A cmara acumuladora possui uma vlvula solenide alimentada eletricamente pelo


interruptor da luz de freio. Sempre que o pedal do freio de servio for acionado, a vlvula
CONSEP ser ativada e abrir uma passagem de descarga para a atmosfera, expelindo da
cmara acumuladora a gua condensada e os resduos de leo lubrificante retirados de fluxo
de ar.
O ar limpo flui por um duto interno e sai pelo prtico central da cabea da vlvula, dirigindose para a vlvula reguladora de presso.
Para a linha Constellation o acionamento ser pela Unidade Lgica (computador de bordo do
veculo), que acionar a cada 45 segundos um sinal de 3 segundos, isto se no usarmos
freios. Se usarmos freios teremos 3 segundos de sinal a cada toque no pedal do freio.

14

Posio de frenagem: Haste danificada


No caso de avaria na haste (19),
automaticamente uma mola acoplada ao
came (20) posiciona internamente a vlvula
para a condio de meia carga.
Nesta condio, ao se acionar o pedal de
freio de servio, a vlvula sensvel carga
pressuriza as cmaras de freio com uma
presso constante.

Treinamento
Assistncia Tcnica

51

Posio de frenagem: Veculo com carga


total

Vlvula Reguladora de Presso (Veculos sem Filtro Secador)


Descrio

Quando o veculo carregado at no seu


limite total de carga (carga mxima), a
haste (24) levantada ainda mais pelo
came (20). O ar comprimido que entra no
prtico (4) durante a
frenagem desloca o pisto (10) para
baixo.
Aps um curso relativamente pequeno, o
fluxo de ar liberado para a cmara (b)
atravs da vlvula (12) que est aberta.

A vlvula reguladora de presso atua como limitadora do valor mximo da presso de


trabalho acumulada nos reservatrios do sistema de freios, garantindo o suprimento de ar a
todos os circuitos, protegendo seus componentes quanto a danos por excesso de presso.

Desta forma a membrana (14) juntamente


com o pisto (10) so novamente
levantados, o pisto (11) encaixa-se
completamente no espaador (27),
fazendo com que rea ativa da membrana
(14) apoie-se no espaador (27), ficando
neutralizada a contra fora.
Com plena presso na cmara (b) o pisto
(15) forado para baixo abrindo a
vlvula (23). O ar agora flui do prtico (1)
para os prticos (2) atuando os cilindros
de freio.
Posio de descarga
Independentemente da condio da carga
do veculo (carregado ou descarregado),
quando o sistema de freio desaplicado,
retirada a presso no prtico (4).
Simultaneamente diminui-se a presso
acima do pisto (10) e das vlvulas (9) e
(30). A fora da mola (6) desloca para
baixo o pisto (7) abrindo a vlvula (30).
A presso de pr-pilotagem atuante na
cmara (c) agora
descarregada atravs do prtico (4). A
presso existente na cmara (b)
descarregada para atmosfera atravs do
orifcio central da haste (24).

Funcionamento
O ar comprimido passa pelo filtro, abrindo a
vlvula de reteno (7) e alimentando o
reservatrio. Simultaneamente, o ar penetra
atravs do canal (6), atuando na face
inferior do mbolo de comando (4), que se
desloca para cima, comprimindo a mola (3).

Com a despressurizao da cmara (b) a


presso existente na cmara (a) empurra o
pisto (15) para cima, fechando a vlvula
(23) e abrindo a descarga (16). O ar
comprimido existente nos prticos (2) e
nos cilindros de freio descarregado para
a atmosfera atravs do prtico (3).
50

3 - Mola
4 - mbolo de comando
6 - Canal
7 - Vlvula de reteno

Treinamento
Assistncia Tcnica

15

Quando a presso de descarga atingida, o anel de vedao (5) passa pelo furo transversal
no pino da vlvula (2). O ar do reservatrio atinge o mbolo de desligamento (8) atravs dos
furos no pino da vlvula (2), deslocando-o para baixo e abrindo a sada (9), descarregando o
ar fornecido pelo compressor para a atmosfera. A vlvula de reteno (7) impede o refluxo
dos reservatrios. Caindo a presso no reservatrio, a mola (3) empurra o mbolo de
comando (4) para baixo at o anel de vedao (5) passar pelo furo transversal no pino da
vlvula (2), a qual em conjunto com a mola (3) e a membrana (1), esvazia a cmara acima do
mbolo de desligamento (8), fechando a sada (9) realimentando os reservatrios.

12345789-

Membrana
Pino da vlvula
Mola
mbolo de comando
Anel de vedao
Vlvula de reteno
Embolo de desligamento
Sada

3
4
5

Quando o veculo carregado a haste (19)


gira o came (20) proporcionalmente a
deflexo de suspenso. Consequentemente
a haste tubular (24) movimentada para
uma posio mais elevada.
Ao acionar o freio de servio a presso
que entra no prtico (4) pressiona o
pisto (10) para baixo contra a haste tubular
(24) que est agora num ponto mais
elevado; a presso do prtico (4) flui para
a cmara (b) desenvolvendo-se abaixo do
diafragma (14), levantando o pisto de
lamelas (11).
O pisto de lamelas (11) ao levantar-se se
encaixa no espaador (27). Assim uma parte
da rea ativa do diafragma (14) se apia no
pisto de lamelas (27).

2
8
9

Posio de frenagem: Veculo com meia carga

Como a rea ativa do diafragma (14)


diminui, a presso na cmara (b) deve
aumentar. Desta forma ocorre um equilbrio
de foras entre o pisto de comando (10) e
o diafragma (14), fechando a vlvula de
admisso (12).
Com a vlvula de admisso (12) fechada, a
presso existente na cmara (b) fora o
pisto (15) para baixo, abrindo a vlvula
(23); a presso existente no prtico (1) flui
para o prtico (2) aumentado a presso nos
cilindros de freio.

Este componente utilizado somente nos veculos que no so equipados


com conjunto Filtro Secador.

16

Treinamento
Assistncia Tcnica

49

Ao acionar o freio de servio a presso no


prtico (4) pressiona o pisto de comando
(10) para baixo, contra a haste tubular (24),
abrindo a vlvula de admisso (12).
A presso flui agora para cmara (b)
desenvolvendo-se abaixo do diafragma (14).
Nesta condio a rea ativa do diafragma
(14) maior do que a rea do pisto de
comando (10).
Agora uma presso menor basta para
levantar o diafragma (14) juntamente com
o pisto de lamelas (11) que est
acoplado ao pisto (10) e fechar a vlvula
de admisso (12).

Filtro Secador
Descrio
Veculo equipado com vlvula CONSEP
O ar comprimido, fornecido pelo compressor, tem sua temperatura elevada durante a
compresso e em seguida reduzida durante a passagem pelo abafador de rudos e pela
circulao na serpentina. Esse processo faz com que ocorra uma condensao inicial que
ser drenada pela vlvula CONSEP. Entretanto, uma umidade remanescente poder seguir
circulando pelo sistema e vir causar problemas de funcionamento dos componentes, caso
no seja retirada.
Para eliminar essa possibilidade de ocorrncia, aps circular pela vlvula CONSEP, o ar
comprimido passa por um segundo processo de drenagem, realizado por um filtro dotado de
elemento secante granulado especial, denominado Filtro Secador.

Com a vlvula de admisso (12) fechada a


presso existente na cmara (c) fora o
pisto (15) para baixo, abrindo a vlvula
(23); o ar flui do prtico (1) para o prtico
(2).
Nesta condio mesmo com o aumento
de presso no prtico (4) ocorre uma
reduo de presso no prtico (2) e
consequentemente nos cilindros de freio.

Veculo sem vlvula CONSEP


As conseqncias do processo de compresso do ar so as mesmas do item anterior, com
o diferencial de que neste caso, toda a condensao produzida ser drenada diretamente
atravs do filtro secador.

48

Treinamento
Assistncia Tcnica

17

Funcionamento

Vlvula Sensvel Carga (suspenso mecnica)

Abastecimento e Secagem do ar comprimido

Descrio

Na fase de abastecimento do sistema pneumtico, o ar proveniente do compressor de ar,


flui para a cmara de admisso (A) atravs do prtico (1). Uma condensao preliminar de
gua pode ocorrer neste instante sendo coletada e enviada a vlvula (f) via canal (C).

Controlar a presso nas cmaras de freio de


servio (traseira) em funo da carga do
veculo.

O ar comprimido atravessa o pr-filtro (g) que est dentro da carcaa do secador, passa pela
cmara (h) e chega mido na parte superior do filtro.

Funcionamento

Ao infiltrar-se no secante (a) a umidade existente no ar absorvida. O ar comprimido


desumidificado chega ento ao prtico (21) aps passar pela vlvula de reteno (c).
Simultaneamente o ar comprimido flui atravs do orifcio (d) para o prtico (22) que est
conectado ao reservatrio regenerativo.

Pr-Pilotagem
Quando pressurizado o prtico (4), o ar
comprimido flui atravs da vlvula (30) que
est aberta para o canal (d), pressurizando a
cmara (c) acima da membrana (14).
Simultaneamente o pisto (10)
pressurizado e empurrado para baixo. Com o
movimento do pisto (10) para baixo, a
descarga (28) fechada e a vlvula de
admisso (12) aberta. Com a abertura da
vlvula de admisso (12) o
ar que entra no prtico (4) flui para a cmara
(b) abaixo da membrana (14), pressurizando
a rea superior do pisto (15) deslocando-o
para baixo. Com o deslocamento do pisto
(15)
a descarga (16) fechada e a vlvula de
admisso (23) aberta. A presso existente
no prtico (1) flui agora para os prticos (2).

Compressor

Vlvula de 4 vias
Res. Regenerativo

Com no mximo 0,8 bar de presso, o


pisto (7) sobe e comprime a mola (6)
fechando a vlvula de pr-pilotagem (30).
Com o fechamento da vlvula (30) a a
presso existente na cmara (a) levanta o
pisto (15) fechando a vlvula de entrada
(23), encerrando assim o ciclo de prpilotagem.
Posio de frenagem: Veculo sem carga
Nesta condio a haste (19) que est fixada
no amortecedor de vibrao (eixo traseiro do
veculo) gira o came (20), consequentemente
a haste tubular (24) tambm movimentada
para uma posio mxima inferior.

18

Treinamento
Assistncia Tcnica

47

Funcionamento da Vlvula de 2/2 Vias


(Vazamento na Tubulao do Freio)
Caso ocorra um vazamento na tubulao do
freio do semi-reboque (prtico 22) a presso
existente na cmara (C) diminui.
Assim sendo, ao acionar o freio de servio
(prtico 41), a presso existente nas
cmaras (E) e (P) desloca para baixo o pisto
de comando (a) contra a fora da mola (m),
restringindo os orifcios de passagem (h).
Neste instante preservada a presso
existente no prtico (11) e no cavalo
mecnico.

Regulagem da Presso
Quando a presso MXIMA regulada atingida durante o abastecimento, a presso da
cmara (D), constantemente pressurizada pelo prtico (21) via duto (i), age sobre o
diafragma (j) vencendo a tenso da mola (m).
Quando a presso regulada pela mola (m) ultrapassada, a vlvula (n) abre pressurizando
cmara (B), acionando o pisto (e) e abrindo a vlvula (f).
O ar fornecido pelo compressor cmara (A) direcionado para o canal (C), atravessa a
vlvula (f) e descarregado pela sada (3).
Quando o consumo de ar fizer a presso cair abaixo da presso (regulada) da mola, a vlvula
(n) fechar e a presso da cmara (B) ser descarregada pelo prtico de sada (3), fechando
a vlvula de sada (f), reiniciando o processo de Abastecimento e Secagem do ar
comprimido.

Essa restrio, entretanto, provoca uma


reduo da presso no prtico (12) e,
atravs desse processo, os freios do semireboque so imediatamente acionados
(frenagem de emergncia). Aps a liberao
do freio de servio (prtico 41), a vlvula de
2/2 vias comuta novamente.

Compressor

Vlvula
lv l de 4 vias
Res. Regenerativo

Esta vlvula tem ajustes lacrados que no devem ser alterados. Novas
regulagens somente so possveis com o uso de equipamentos especficos e
por pessoal credenciado.

46

Treinamento
Assistncia Tcnica

19

Regenerao do Filtro

Posio de Freio de Servio Aplicado

Quando a presso do sistema pneumtico chega ao limite mximo regulado, a presso na


cmara (D) que est constantemente pressurizada pela presso do prtico (21), vence a fora
da mola (j) abrindo a vlvula de descarga (e). Nesta condio o ar descarregado para atmosfera.
Simultaneamente fechada a vlvula de reteno (c).

Quando os prticos (41) e (42) so


pressurizados pelo freio de servio, a
presso nas cmaras (E) e (G) pressiona o
pisto de comando (I) para baixo, fechando
a descarga (e) abrindo a vlvula de admisso
(b).

Neste estgio, o ar comprimido existente no reservatrio regenerativo (k), retorna pelo


prtico (22) em sentido contrrio, limpando o elemento secante (a), pois a presso atuante
na cmara (h), (A) e (C) inferior a presso existente no reservatrio regenerativo.

Desta forma, a presso existente na cmara


(B) flui para a cmara (C) abaixo do pisto (I)
pressurizando o prtico (22). Este por sua
vez est conectado cabea de
acoplamento (sinal) do semi-reboque.

Posio de Equilbrio

Compressor

Vlvula de 4 vias
Res. Regenerativo

Uma posio de equilbrio ocorre quando as


presses nas cmaras (C) e (E) ou (G),
atingem um equilbrio de fora. Nesta
condio o pisto (I) desloca-se para cima
at o fechamento da vlvula de descarga (e).
A presso existente na cmara (C) mantmse constante no prtico (22).
Simultaneamente, o ar comprimido existente
nas cmaras (B) e (C) mantm a vlvula de
2/2 vias sem efeito.

Posio de Descarga
Na posio de descarga, o ar comprimido
existente nos prticos (41) e (42)
descarregado para a atmosfera.
Desta forma, a presso existente na cmara
(C) levanta o pisto (I), fechando a vlvula
de admisso (b) abrindo a vlvula de
descarga (e). O ar comprimido existente na
tubulao e na cmara (C) descarregado
para a atmosfera, atravs da descarga (3).

20

Treinamento
Assistncia Tcnica

45

O ar comprimido flui atravs do orifcio (d)


para a cmara (B) pressurizando o prtico
(12) e consequentemente, a cabea de
acoplamento (alimentao) do semi-reboque.

Reservatrio de Ar
Descrio
Tem como finalidade armazenar o ar comprimido do sistema, suprindo adequadamente as
cmaras durante a aplicao do freio.
Modelo 8 Toneladas
O reservatrio de ar para os modelos de 8 t de PBT constitudo de um depsito cilndrico,
dividido internamente em trs compartimentos estanques, formando um conjunto
compacto. Em funo dessa caracterstica construtiva chamado de reservatrio triplo.

Do mesmo modo, o ar comprimido existente


na cmara (B), levanta o pisto (k) abrindo a
vlvula de admisso (b) fechando a descarga
(e).

Depois de passar pela vlvula reguladora de presso, o ar pressionado para o primeiro dos
compartimentos desse depsito, chamado de reservatrio mido (ver nota) por ser o
compartimento onde se processar a condensao que por ventura no tenha sido retida
pela vlvula CONSEP. Do reservatrio mido saem duas linhas de presso de ar: - uma para
a vlvula de proteo de 4 vias e outra para a vlvula de dreno automtico.
A linha de presso que alimenta a vlvula de proteo de 4 vias, aps ativar as linhas de
proteo, retorna ao depsito, abastecendo os reservatrios (compartimentos) primrio e
secundrio. Para eventuais situaes de emergncia, o sistema conta com uma vlvula de
segurana instalada no reservatrio.

A presso na cmara (B) flui para a cmara


(C) pressurizando o prtico (22) e
posteriormente a cabea de acoplamento
(sinal) do semi-reboque.

Posio de Marcha (freio liberado)


Com o veculo em movimento, a cmara (D)
referente ao prtico (43) pressurizada
devido ao acionamento da vlvula freio de
estacionamento.
A cmara (D) ao ser pressurizada, pressiona
o pisto de comando (k) para baixo
fechando a vlvula de admisso (b) abrindo
a descarga (e). Desta forma, o freio do semireboque liberado devido
despressurizao do prtico (22).

44

R e g e n e r a t iv o
S e c u n d r io

P r im r io

Nos veculos com filtro secador, no existe reservatrio mido, pois a


condensao drenada pelo filtro. Entretando o sistema necessita de um
depsito de ar para regenerao do elemento filtrante.

Treinamento
Assistncia Tcnica

21

Modelos 15, 17 e 24 Toneladas

Vlvula Distribuidora

Embora de conceito operacional semelhante ao modelo de 8 t, os modelos de 15, 17 e 24 t


de PBT apresentam reservatrios de ar de maior capacidade volumtrica e individual para
cada circuito, num total de trs reservatrios para os modelos 15 e 17 t, e quatro para o
modelo de 24 t. Nestes modelos, o sistema conta com vlvulas de drenagem manual em
substituio drenagem automtica.

Descrio

4x2

6x2

A vlvula distribuidora, montada prximo


ao eixo traseiro, apenas em cavalos
mecnicos, recebe sinal pneumtico da
vlvula dupla do pedal, vlvula moduladora
de estacionamento / emergncia e vlvula
de freio de servio do semi-reboque.
Sua funo controlar o freio de servio e
emergncia do semi-reboque.

Funcionamento
Posio de Carregamento
Na condio de sem presso, o pisto de
comando (a) mantido na posio inferior
devido ao da fora da mola (i). Durante
o enchimento do reservatrio, o ar
comprimido que chega ao prtico (11),
pressuriza a cmara (A) levantando o pisto
de comando (a) contra a fora da mola (i).

Todos os reservatrios so tratados e protegidos internamente contra corroso


ou qualquer outra reao que possa produzir resduos prejudiciais ao
funcionamento dos componentes do sistema de freios.
Para a linha Constellation existe reservatrio regenerativo integrado ao
reservatrio principal para regenerar o filtro secador.
22

Treinamento
Assistncia Tcnica

43

Equilbrio

Vlvula de Proteo de 4 vias

A presso de ar enviada para as cmaras de freio (presso de servio), atua tambm sob o
pisto de comando.

Descrio

Quando a presso de servio se iguala presso de comando da vlvula, a mola da vlvula


de admisso atua sobre o conjunto de admisso, fechando a passagem de ar para as
cmaras de freio, mantendo a passagem de exausto fechada.

A vlvula de proteo de 4 Vias tem a funo de fornecer ar comprimido aos circuitos do


sistema de freios, monitorando seu funcionamento e mantendo-os independentes entre si.
Para realizar esse trabalho, a vlvula possui dutos internos, interligados, que alimentam os
quatro circuitos. Caso venha a ocorrer alguma falha no sistema, a vlvula de quatro vias
isola o duto correspondente ao circuito danificado e mantm os demais circuitos ativados.
Desta forma, possvel conduzir o veculo at um posto de servio para que possa ser
reparado.

Nesse ponto a vlvula se encontra na posio equilibrada.


Desaplicao
Quando interrompida a ao da presso de comando sobre o pisto, este se move para
cima por ao da presso de servio existente na cmara interna da vlvula e pela fora da
mola da vlvula de admisso.
A passagem de ar do reservatrio primrio para as cmaras de freio (presso de servio)
fechada e a passagem de exausto aberta, permitindo a descarga do ar da linha. O ar
contido nas cmaras de freio descarregado pela vlvula de descarga rpida.

PRTICO

FUNO

Alimentao da vlvula

21

Primrio - Freio de servio traseiro

22

Secundrio - Freio de servio dianteiro

23

Freio de estacionamento / emergncia

24

Acessrios

2
A vlvula de proteo de 4 vias vem calibrada e selada de fbrica. Sua
regulagem exige valores a serem ajustados por equipamento espesfico, e s
deve ser feita por profissionais credenciados.

42

Treinamento
Assistncia Tcnica

23

Funcionamento

Vlvula Rel

Vlvula fechada

Descrio

O ar entra pela vlvula de proteo de 4 vias, atravs do prtico 1, pressionando a parte


inferior das vlvulas 17. Esta presso aumenta gradualmente, at alcanar o valor da
presso de abertura.

A vlvula rel normalmente montada nas proximidades das cmaras de freio, operando
como um dispositivo auxiliar para aumentar a velocidade de aplicao dos freios. Tem sua
atuao comandada por presso pneumtica proveniente do acionamento da vlvula dupla
do pedal e sua alimentao (linha de servio) vem diretamente do reservatrio de ar do
circuito primrio (eixo traseiro).

17

21

22

23

24

Funcionamento

Vlvula aberta
Ao atingir essa condio, a vlvula 17 empurrada contra a fora da mola 19; o ar flui do
prtico 1 para os prticos 21 e 22, pressurizando os circuitos do freio de servio primrio e
secundrio respectivamente.

Aplicao dos freios


Ao ser acionado o pedal de freio, a vlvula dupla do freio de servio libera uma linha de
presso de ar, que passa pela entrada de comando da vlvula rel que ir atuar sobre o
pisto de comando movimentando-o para baixo.
Uma vez deslocado, o pisto se assenta sobre a vlvula de admisso abrindo a passagem
de ar, do reservatrio do circuito primrio para as cmaras de freio de servio do eixo
traseiro, ao mesmo tempo em que fecha a passagem de exausto.

19

4
21

22

23

24

24

Treinamento
Assistncia Tcnica

41

Uma vez aliviada a presso sobre o pedal, a passagem de alimentao se fecha e ento, por
ao da mola de retorno (6), o diafragma (5) retorna posio de repouso, recolhendo a
haste (8), desaplicando o freio. O ar existente nas cmaras descarregado para a atmosfera
pela vlvula de descarga rpida.

Aps o ar pressurizar estes circuitos, o ar comprimido flui para os prticos 23 e 24,


pressurizando os circuitos de freio de estacionamento e auxiliar respectivamente.

21

22

23

24

Com os quatros circuitos funcionando normalmente, ocorre um equilbrio de presso,


entretanto, em havendo um consumo excessivo de ar em um dos circuitos, este pode ser
alimentado pelos demais circuitos, at atingir o valor da presso de fechamento.
Sistema anticomposio de fora
A cmara dupla com mola acumuladora tambm cumpre com a funo de evitar que duas
foras presso de ar do freio de servio e presso da mola acumuladora do freio de
estacionamento atuem ao mesmo tempo sobre os componentes do mecanismo de freio,
expondo-os a riscos.

40

Falha em um dos circuitos


Quando um dos circuitos falha, o ar que alimenta a vlvula pelo prtico 1 e o ar dos outros
circuitos, fluem atravs do vazamento, at que se alcance o valor da presso de fechamento
da vlvula 17 do circuito avariado, prtico 24.
Com as vlvulas 17 fechadas, a presso fornecida pelo prtico 1 carrega novamente os
circuitos sem defeito at a presso de abertura, que ajustada pela mola 19 do circuito
danificado, prtico 24. Um valor de presso maior do que o ajustado provoca a abertura da
vlvula 17, fazendo com que o ar escape para atmosfera at a presso baixar ao valor da
presso de segurana.

Treinamento
Assistncia Tcnica

21

22

23

24

25

Vlvula de Dreno Automtico


Descrio

Movimentando a alavanca de controle da vlvula moduladora para a posio de freio


aplicado, o ar da cmara (1) descarregado, permitindo que a mola acumuladora (2) volte a
expandir, atuando sobre o pisto (3) e a haste (4), acionando o mecanismo de freio.

Montadas em veculos sem CONSEP, tm


como funo, drenar a gua condensada no
reservatrio mido, evitando que a mesma
circule pelos componentes do sistema de
freios.

Funcionamento
Para poder realizar a drenagem automtica
do sistema, a vlvula est colocada em
posio estratgica, ou seja, conectada ao
reservatrio mido, onde se concentra o
maior volume da condensao.
A vlvula est conectada ao reservatrio
pelo prtico de alimentao (4), mantendo a
presso constante durante o funcionamento
do veculo.
Ao ser acionado o motor do veculo, o
compressor inicia a operao de carregar
os reservatrios de ar comprimido do
sistema de freios.

Freio de servio
A aplicao do freio de servio se d de forma semelhante cmara simples, ou seja:
Com o freio de servio desaplicado, a cmara de freio simples (7) est em sua posio de
repouso, onde a mola de retorno (6) age sobre o diafragma (5) recolhendo o pisto (4) da
cmara e a haste (8).
Ao ser acionado o pedal de freio de servio, a vlvula dupla do pedal abre a passagem para
uma linha de ar que ir alimentar a entrada da cmara de freio, pressionando o diafragma (5)
e comprimindo a mola de retorno (6), deslocando a haste (8) no sentido de aplicao do
mecanismo de freio.

Nesta condio, o pisto (2) deslocado


para sua posio superior, colocando em
conexo o prtico de admisso (4) com a
cmara acumuladora (3) atravs das ranhuras
existentes no corpo do pisto (2).

26

Treinamento
Assistncia Tcnica

39

Funcionamento
Freio de estacionamento
A ausncia de presso de ar na cmara do freio de estacionamento (1) permite a expanso
da mola acumuladora (2), atuando sobre o pisto de estacionamento (3), deslocando a
haste (4) sobre o mecanismo de freio, mantendo o veculo imobilizado.

Quando a presso do sistema atingir seu


valor mximo 9,5 bar a vlvula
reguladora de presso abre a descarga de ar
para a atmosfera, mantendo o valor da
presso regulada enquanto no houver
consumo de ar. Simultaneamente enviada
uma linha de presso que atua sobre a
vlvula de dreno automtico, atravs do
prtico de controle (1) deslocando o pisto
(2) para a posio inferior.
Ao ser colocado para baixo, o pisto (2) faz
a ligao entre a cmara acumuladora (3) e a
cmara de descarga (5), atravs das ranhuras
do corpo do pisto (2).
O sinal que chega ao prtico de controle (1),
tambm transferido para a cmara de
descarga (5) por meio de um furo no corpo
do pisto (2) e a possvel condensao da
linha de sinal ficar ali depositada.

A liberao do freio de estacionamento se d com a alimentao de ar comprimido na


cmara da mola acumuladora (1). O ar exerce presso sobre o pisto (3), que por sua vez
comprime a mola (2), deixando livre a haste (4). Por ao das molas de retorno, o
mecanismo de freio afasta as sapatas dos tambores de freio, permitindo o deslocamento do
veculo.

Com a queda de presso no circuito por


consumo de ar comprimido para a atuao
dos freios, deixa de haver sinal (presso) no
prtico de controle (1) e o pisto (2) retorna
posio superior.
Neste momento, fecha-se a conexo entre a
cmara acumuladora (3) e a cmara de
descarga (5) enquanto liberada a conexo
entre a cmara de descarga (5) e o prtico
de sada (6), tambm por meio de ranhuras
existentes na parte inferior do pisto (2),
fazendo com que a gua seja drenada.

38

Treinamento
Assistncia Tcnica

27

Vlvula Dupla do Pedal


Descrio
A vlvula dupla do pedal ou vlvula do freio
de servio utilizada em sistemas de freio a
ar comprimido de circuito duplo, com a
finalidade de controlar em cada um dos
circuitos a presso de ar encaminhada para
as cmaras de freio. Seu acionamento
feito por meio da alavanca e da haste do
pedal de freio do veculo.

Uma vez aliviada a presso sobre o pedal, a


passagem de alimentao se fecha e ento,
por ao da mola de retorno (3), o diafragma
(2) retorna posio de repouso, recolhendo
a haste (4), desaplicando o freio. O ar
existente nas cmaras descarregado para a
atmosfera pela vlvula de descarga rpida.

Cmara de Freio Dupla com Mola Acumuladora


Funcionamento
Posio de Marcha
O ar comprimido, proveniente dos
reservatrios, chega aos prticos de entrada
(11) e (12), alimentando a vlvula. Com o
pedal do freio de servio desaplicado, as
vlvulas de admisso (4) e (7) estaro
fechadas, bloqueando a passagem do ar
para as cmaras dos prticos de sada (21) e
(22).

Dividida em duas cmaras individuais, cmara do freio de servio e cmara do freio de


estacionamento/emergncia o nico componente que est constantemente atuando,
mesmo quando o veculo est inoperante.
Quando o veculo est estacionado, a mola acumuladora est atuando sobre o mecanismo
de freio, mantendo o veculo imobilizado. Para que possa ser colocado em movimento
necessita de alimentao de ar para recolher a mola e liberar o veculo.
Para reduzir a velocidade ou mesmo parar o veculo, alimentada por presso de ar na
cmara do circuito de servio nas frenagens normais ou tem a presso de ar da cmara de
mola acumuladora aliviada de forma modulada, aplicando gradualmente o freio de
estacionamento em situaes de emergncia.
Conta tambm com o recurso de liberao do freio de estacionamento por ao mecnica,
fazendo contrair a mola acumuladora por meio de um parafuso encaixado na parte traseira
da cmara.

Posio de freio Aplicado


Ao acionar a haste (1) para baixo, o pisto
(3) desce fechando a descarga (10) e abrindo
a vlvula (4). O ar flui, ento para a cmara
(a) e, atravs do orifcio (f), para o prtico
(21). Ao mesmo tempo o ar flui para a
cmara (d) atravs do orifcio (e) onde exerce
presso sobre o pisto (6), o qual por sua
vez fecha a descarga (14) abrindo a vlvula
(7). Desta forma o ar comprimido atravs do
orifcio (c) flui para o prtico (22).

28

Treinamento
Assistncia Tcnica

37

Cmara de Freio Simples

Posio de Equilbrio

Descrio

Com a presso da cmara (a) no pisto (3)


igualando-se com a fora da mola de
borracha (2), ocorre a ascenso do pisto
(3), fechando a vlvula (4), mantendo a
descarga (10) ainda fechada, assegurando a
presso desejada no prtico (21).

Composta por uma carcaa em chapa


estampada, bipartida e atuando por meio de
diafragma e mola de retorno. A cmara de
freio simples utilizada para aplicao do
freio de servio em veculos automotores.

Funcionamento
Com o freio de servio desaplicado, a
cmara de freio simples (1) est em sua
posio de repouso, onde a mola de retorno
(3) age sobre o diafragma (2) recolhendo a
haste (4) da cmara.

Ao ser acionado o pedal de freio de servio a


vlvula dupla do pedal abre a passagem para
uma linha de ar que ir alimentar a entrada
da cmara de freio, pressionando o
diafragma (2) e comprimindo a mola de
retorno (3), deslocando a haste (4) no
sentido de aplicao do mecanismo de freio.

36

De maneira semelhante ocorre no prtico


(22), pois este comandado pelo prtico
(21).

Posio de Descarga
Ao retirar a fora sobre a haste (1), o pisto
(3) desloca-se totalmente para cima abrindo
a descarga (10), e fechando a vlvula (4). O
ar do prtico (21) descarregado para a
atmosfera pela descarga (3). Por sua vez,
no havendo presso na cmara (b) o ar do
prtico (22), tambm descarregado com a
abertura da descarga (9).

Falha em um dos circuitos


Havendo falha no prtico (22), o prtico
(21) funcionar normalmente, devido ao
prtico (22) ser comandado pelo prtico
(21).
Por outro lado, se houver falha no prtico
(21), o prtico (22) ser acionado
mecanicamente pelo pisto (6) abrindo a
vlvula (7) e fechando a descarga (9).

Treinamento
Assistncia Tcnica

29

Vlvula de Reteno Dupla


Descrio
Construda em forma de T e com um mbolo livre interno, a vlvula de reteno dupla tem
como funo selecionar uma linha de alimentao de ar para um componente do sistema de
freio, quando este suprido por dois circuitos alternativos, evitando assim composio de
foras. Esta vlvula tambm conhecida como vlvula de 2 vias.

Posio Intermediria (Freio de


Emergncia)
Nesta posio ocorre uma presso
controlada no prtico (21) que depende do
ngulo de acionamento do punho (10).
Quando o punho (10) acionado para uma
posio intermediria, o pisto (e) sobe
acompanhando o movimento do came (2). A
presso existente na cmara (B)
parcialmente descarregada.
Consequentemente, a vlvula (c) mantm
fechada a passagem do ar da cmara (A)
para a cmara (B) e o comando manual
encontra-se agora numa posio de
equilbrio com uma presso reduzida no
prtico (21).

Funcionamento
Comando pelo Circuito I
Quando ocorre uma presso no prtico
(1), o mbolo (4) empurrado para o
assento do prtico oposto (3), deixando
livre a passagem entre o prtico de maior
presso e o prtico (2), fechando a
entrada de menor presso, prtico (3).

Comando pelo circuito II


Caso a maior presso esteja no prtico
(3), o mbolo (4) ser empurrado para o
assento do prtico oposto (1), liberando
a passagem de ar entre o prtico de
maior presso e o prtico (2), fechando a
entrada de menor presso, prtico (1).

30

Treinamento
Assistncia Tcnica

35

Vlvula Freio de Estacionamento/Emergncia


(Caminhes 4x2, 6x2 e nibus)
Funcionamento
Posio Aberta (Freio Desaplicado)
Ao acionar o punho (10) da vlvula para a
posio de freio desaplicado, o pisto (e)
deslocado para cima pela fora da mola (g).
Nesta condio, fechada a descarga (d) e
aberta vlvula de admisso (c). A presso
existente na cmara (A) flui para a cmara
(B) e consequentemente para o prtico (21)
pressurizando os cilindros de freio (parte do
estacionamento.

Posio Fechada (Freio Aplicado)


Ao acionar o punho (10) da vlvula para a
posio de freio aplicado, o pisto (e)
deslocado para baixo pelo ressalto do came
(2).
Com o movimento do pisto (e) a mola (g)
comprimida e a vlvula de admisso (c)
fechada pela fora da mola (f).
Nesta condio, o ar comprimido existente
na cmara (B) e na tubulao do sistema de
freio descarregado para atmosfera atravs
do prtico 3 (orifcio d).

34

Vlvula de Descarga Rpida


Descrio
Durante a aplicao do freio, a vlvula de descarga rpida serve apenas como elemento de
passagem e diviso da linha de presso, direcionando o ar para a(s) cmara(s) de freio do
lado direito e do lado esquerdo do veculo. Na desaplicao dos freios, atua como agente
acelerador da descarga do ar contido nas cmaras, agilizando a liberao do veculo.

Funcionamento
A presso de ar enviada pela vlvula dupla do pedal na direo da vlvula de reteno dupla
deriva, por meio de uma conexo, na forma de sinal pneumtico para a vlvula rel, a qual
libera a passagem da linha de presso de aplicao proveniente do reservatrio primrio.
Esse ar chega at o prtico de entrada da vlvula de descarga rpida, vencendo a presso
da mola interna e deslocando o pisto de forma a fechar o prtico de descarga.
O ar ento direcionado para os prticos laterais da vlvula, alimentando as cmaras direita
e esquerda do freio de servio.
Ao ser interrompido o sinal recebido pela vlvula rel, a alimentao proveniente do
reservatrio primrio fechada, eliminando a presso sobre o pisto da vlvula. A presso
da mola interna desloca o pisto em sentido inverso, vedando o prtico de entrada da
vlvula e abrindo o prtico de descarga, dando rpida vazo para a atmosfera do ar contido
nas cmaras do freio de servio.

Treinamento
Assistncia Tcnica

31

Vlvula Freio de Estacionamento / Emergncia (cavalo mecnico)

Posio Fechada (Freio Aplicado)

Descrio

Ao acionar o punho (10) colocando-o na


posio de freio aplicado, o pisto (e)
deslocado para baixo pelo ressalto do came
(2).

Operada por meio da movimentao de uma alavanca de comando, esta vlvula se


caracteriza pela possibilidade de, em situao emergencial, liberar o ar das cmaras de mola
acumuladora de forma gradual, propiciando uma frenagem segura e ao mesmo tempo suave,
pois modula a atuao da mola na aplicao do freio do eixo traseiro.

Com o movimento do pisto (e) a mola (g)


comprimida e a vlvula de admisso (c)
fechada pela fora da mola (f).
Nesta condio o ar comprimido existente
nas cmaras (B) e (C) e na tubulao do
sistema de freio descarregado para a
atmosfera, atravs do prtico (3) (orifcio d).
Consequentemente um ressalto no came (2)
empurra a haste (h) para baixo, fechando a
descarga (3) abrindo a vlvula de admisso
(b).
Nesta condio o ar comprimido existente
na cmara (A) flui atravs de outro orifcio
(D) e ao encontrar a vlvula de admisso (b)
aberta, flui atravs da cmara (C) para o
prtico (22).

Posio Intermediria (Freio de Emergncia)

Funcionamento:
Posio aberta (Freio desaplicado)

Nesta posio ocorre uma presso


controlada nos prticos (21) e (22) que
depende do ngulo de acionamento do
punho (10).

Ao acionar o punho (10) colocando-o na


posio de freio desaplicado, o pisto (e)
deslocado para cima pela fora da mola (g).
Nesta condio fechada a descarga (d) e a
aberta a vlvula de admisso (c). A presso
existente na cmara (A) flui para a cmara
(B) e (C) e consequentemente para os
prticos (21) e (22).

Quando o punho (10) acionado para uma


posio intermediria, o pisto (e) sobe
acompanhando o movimento do came (2). A
presso existente nas cmaras (B) e (C)
parcialmente descarregada.

32

Treinamento
Assistncia Tcnica

Consequentemente a vlvula (c) mantm


fechada passagem do ar da cmara (A)
para as cmaras (B) e (C); o comando
manual encontra-se agora numa posio de
equilbrio com uma presso reduzida nos
prticos (21) e (22).

33

Vlvula Freio de Estacionamento / Emergncia (cavalo mecnico)

Posio Fechada (Freio Aplicado)

Descrio

Ao acionar o punho (10) colocando-o na


posio de freio aplicado, o pisto (e)
deslocado para baixo pelo ressalto do came
(2).

Operada por meio da movimentao de uma alavanca de comando, esta vlvula se


caracteriza pela possibilidade de, em situao emergencial, liberar o ar das cmaras de mola
acumuladora de forma gradual, propiciando uma frenagem segura e ao mesmo tempo suave,
pois modula a atuao da mola na aplicao do freio do eixo traseiro.

Com o movimento do pisto (e) a mola (g)


comprimida e a vlvula de admisso (c)
fechada pela fora da mola (f).
Nesta condio o ar comprimido existente
nas cmaras (B) e (C) e na tubulao do
sistema de freio descarregado para a
atmosfera, atravs do prtico (3) (orifcio d).
Consequentemente um ressalto no came (2)
empurra a haste (h) para baixo, fechando a
descarga (3) abrindo a vlvula de admisso
(b).
Nesta condio o ar comprimido existente
na cmara (A) flui atravs de outro orifcio
(D) e ao encontrar a vlvula de admisso (b)
aberta, flui atravs da cmara (C) para o
prtico (22).

Posio Intermediria (Freio de Emergncia)

Funcionamento:
Posio aberta (Freio desaplicado)

Nesta posio ocorre uma presso


controlada nos prticos (21) e (22) que
depende do ngulo de acionamento do
punho (10).

Ao acionar o punho (10) colocando-o na


posio de freio desaplicado, o pisto (e)
deslocado para cima pela fora da mola (g).
Nesta condio fechada a descarga (d) e a
aberta a vlvula de admisso (c). A presso
existente na cmara (A) flui para a cmara
(B) e (C) e consequentemente para os
prticos (21) e (22).

Quando o punho (10) acionado para uma


posio intermediria, o pisto (e) sobe
acompanhando o movimento do came (2). A
presso existente nas cmaras (B) e (C)
parcialmente descarregada.

32

Treinamento
Assistncia Tcnica

Consequentemente a vlvula (c) mantm


fechada passagem do ar da cmara (A)
para as cmaras (B) e (C); o comando
manual encontra-se agora numa posio de
equilbrio com uma presso reduzida nos
prticos (21) e (22).

33

Vlvula Freio de Estacionamento/Emergncia


(Caminhes 4x2, 6x2 e nibus)
Funcionamento
Posio Aberta (Freio Desaplicado)
Ao acionar o punho (10) da vlvula para a
posio de freio desaplicado, o pisto (e)
deslocado para cima pela fora da mola (g).
Nesta condio, fechada a descarga (d) e
aberta vlvula de admisso (c). A presso
existente na cmara (A) flui para a cmara
(B) e consequentemente para o prtico (21)
pressurizando os cilindros de freio (parte do
estacionamento.

Posio Fechada (Freio Aplicado)


Ao acionar o punho (10) da vlvula para a
posio de freio aplicado, o pisto (e)
deslocado para baixo pelo ressalto do came
(2).
Com o movimento do pisto (e) a mola (g)
comprimida e a vlvula de admisso (c)
fechada pela fora da mola (f).
Nesta condio, o ar comprimido existente
na cmara (B) e na tubulao do sistema de
freio descarregado para atmosfera atravs
do prtico 3 (orifcio d).

34

Vlvula de Descarga Rpida


Descrio
Durante a aplicao do freio, a vlvula de descarga rpida serve apenas como elemento de
passagem e diviso da linha de presso, direcionando o ar para a(s) cmara(s) de freio do
lado direito e do lado esquerdo do veculo. Na desaplicao dos freios, atua como agente
acelerador da descarga do ar contido nas cmaras, agilizando a liberao do veculo.

Funcionamento
A presso de ar enviada pela vlvula dupla do pedal na direo da vlvula de reteno dupla
deriva, por meio de uma conexo, na forma de sinal pneumtico para a vlvula rel, a qual
libera a passagem da linha de presso de aplicao proveniente do reservatrio primrio.
Esse ar chega at o prtico de entrada da vlvula de descarga rpida, vencendo a presso
da mola interna e deslocando o pisto de forma a fechar o prtico de descarga.
O ar ento direcionado para os prticos laterais da vlvula, alimentando as cmaras direita
e esquerda do freio de servio.
Ao ser interrompido o sinal recebido pela vlvula rel, a alimentao proveniente do
reservatrio primrio fechada, eliminando a presso sobre o pisto da vlvula. A presso
da mola interna desloca o pisto em sentido inverso, vedando o prtico de entrada da
vlvula e abrindo o prtico de descarga, dando rpida vazo para a atmosfera do ar contido
nas cmaras do freio de servio.

Treinamento
Assistncia Tcnica

31

Vlvula de Reteno Dupla


Descrio
Construda em forma de T e com um mbolo livre interno, a vlvula de reteno dupla tem
como funo selecionar uma linha de alimentao de ar para um componente do sistema de
freio, quando este suprido por dois circuitos alternativos, evitando assim composio de
foras. Esta vlvula tambm conhecida como vlvula de 2 vias.

Posio Intermediria (Freio de


Emergncia)
Nesta posio ocorre uma presso
controlada no prtico (21) que depende do
ngulo de acionamento do punho (10).
Quando o punho (10) acionado para uma
posio intermediria, o pisto (e) sobe
acompanhando o movimento do came (2). A
presso existente na cmara (B)
parcialmente descarregada.
Consequentemente, a vlvula (c) mantm
fechada a passagem do ar da cmara (A)
para a cmara (B) e o comando manual
encontra-se agora numa posio de
equilbrio com uma presso reduzida no
prtico (21).

Funcionamento
Comando pelo Circuito I
Quando ocorre uma presso no prtico
(1), o mbolo (4) empurrado para o
assento do prtico oposto (3), deixando
livre a passagem entre o prtico de maior
presso e o prtico (2), fechando a
entrada de menor presso, prtico (3).

Comando pelo circuito II


Caso a maior presso esteja no prtico
(3), o mbolo (4) ser empurrado para o
assento do prtico oposto (1), liberando
a passagem de ar entre o prtico de
maior presso e o prtico (2), fechando a
entrada de menor presso, prtico (1).

30

Treinamento
Assistncia Tcnica

35

Cmara de Freio Simples

Posio de Equilbrio

Descrio

Com a presso da cmara (a) no pisto (3)


igualando-se com a fora da mola de
borracha (2), ocorre a ascenso do pisto
(3), fechando a vlvula (4), mantendo a
descarga (10) ainda fechada, assegurando a
presso desejada no prtico (21).

Composta por uma carcaa em chapa


estampada, bipartida e atuando por meio de
diafragma e mola de retorno. A cmara de
freio simples utilizada para aplicao do
freio de servio em veculos automotores.

Funcionamento
Com o freio de servio desaplicado, a
cmara de freio simples (1) est em sua
posio de repouso, onde a mola de retorno
(3) age sobre o diafragma (2) recolhendo a
haste (4) da cmara.

Ao ser acionado o pedal de freio de servio a


vlvula dupla do pedal abre a passagem para
uma linha de ar que ir alimentar a entrada
da cmara de freio, pressionando o
diafragma (2) e comprimindo a mola de
retorno (3), deslocando a haste (4) no
sentido de aplicao do mecanismo de freio.

36

De maneira semelhante ocorre no prtico


(22), pois este comandado pelo prtico
(21).

Posio de Descarga
Ao retirar a fora sobre a haste (1), o pisto
(3) desloca-se totalmente para cima abrindo
a descarga (10), e fechando a vlvula (4). O
ar do prtico (21) descarregado para a
atmosfera pela descarga (3). Por sua vez,
no havendo presso na cmara (b) o ar do
prtico (22), tambm descarregado com a
abertura da descarga (9).

Falha em um dos circuitos


Havendo falha no prtico (22), o prtico
(21) funcionar normalmente, devido ao
prtico (22) ser comandado pelo prtico
(21).
Por outro lado, se houver falha no prtico
(21), o prtico (22) ser acionado
mecanicamente pelo pisto (6) abrindo a
vlvula (7) e fechando a descarga (9).

Treinamento
Assistncia Tcnica

29

Vlvula Dupla do Pedal


Descrio
A vlvula dupla do pedal ou vlvula do freio
de servio utilizada em sistemas de freio a
ar comprimido de circuito duplo, com a
finalidade de controlar em cada um dos
circuitos a presso de ar encaminhada para
as cmaras de freio. Seu acionamento
feito por meio da alavanca e da haste do
pedal de freio do veculo.

Uma vez aliviada a presso sobre o pedal, a


passagem de alimentao se fecha e ento,
por ao da mola de retorno (3), o diafragma
(2) retorna posio de repouso, recolhendo
a haste (4), desaplicando o freio. O ar
existente nas cmaras descarregado para a
atmosfera pela vlvula de descarga rpida.

Cmara de Freio Dupla com Mola Acumuladora


Funcionamento
Posio de Marcha
O ar comprimido, proveniente dos
reservatrios, chega aos prticos de entrada
(11) e (12), alimentando a vlvula. Com o
pedal do freio de servio desaplicado, as
vlvulas de admisso (4) e (7) estaro
fechadas, bloqueando a passagem do ar
para as cmaras dos prticos de sada (21) e
(22).

Dividida em duas cmaras individuais, cmara do freio de servio e cmara do freio de


estacionamento/emergncia o nico componente que est constantemente atuando,
mesmo quando o veculo est inoperante.
Quando o veculo est estacionado, a mola acumuladora est atuando sobre o mecanismo
de freio, mantendo o veculo imobilizado. Para que possa ser colocado em movimento
necessita de alimentao de ar para recolher a mola e liberar o veculo.
Para reduzir a velocidade ou mesmo parar o veculo, alimentada por presso de ar na
cmara do circuito de servio nas frenagens normais ou tem a presso de ar da cmara de
mola acumuladora aliviada de forma modulada, aplicando gradualmente o freio de
estacionamento em situaes de emergncia.
Conta tambm com o recurso de liberao do freio de estacionamento por ao mecnica,
fazendo contrair a mola acumuladora por meio de um parafuso encaixado na parte traseira
da cmara.

Posio de freio Aplicado


Ao acionar a haste (1) para baixo, o pisto
(3) desce fechando a descarga (10) e abrindo
a vlvula (4). O ar flui, ento para a cmara
(a) e, atravs do orifcio (f), para o prtico
(21). Ao mesmo tempo o ar flui para a
cmara (d) atravs do orifcio (e) onde exerce
presso sobre o pisto (6), o qual por sua
vez fecha a descarga (14) abrindo a vlvula
(7). Desta forma o ar comprimido atravs do
orifcio (c) flui para o prtico (22).

28

Treinamento
Assistncia Tcnica

37

Funcionamento
Freio de estacionamento
A ausncia de presso de ar na cmara do freio de estacionamento (1) permite a expanso
da mola acumuladora (2), atuando sobre o pisto de estacionamento (3), deslocando a
haste (4) sobre o mecanismo de freio, mantendo o veculo imobilizado.

Quando a presso do sistema atingir seu


valor mximo 9,5 bar a vlvula
reguladora de presso abre a descarga de ar
para a atmosfera, mantendo o valor da
presso regulada enquanto no houver
consumo de ar. Simultaneamente enviada
uma linha de presso que atua sobre a
vlvula de dreno automtico, atravs do
prtico de controle (1) deslocando o pisto
(2) para a posio inferior.
Ao ser colocado para baixo, o pisto (2) faz
a ligao entre a cmara acumuladora (3) e a
cmara de descarga (5), atravs das ranhuras
do corpo do pisto (2).
O sinal que chega ao prtico de controle (1),
tambm transferido para a cmara de
descarga (5) por meio de um furo no corpo
do pisto (2) e a possvel condensao da
linha de sinal ficar ali depositada.

A liberao do freio de estacionamento se d com a alimentao de ar comprimido na


cmara da mola acumuladora (1). O ar exerce presso sobre o pisto (3), que por sua vez
comprime a mola (2), deixando livre a haste (4). Por ao das molas de retorno, o
mecanismo de freio afasta as sapatas dos tambores de freio, permitindo o deslocamento do
veculo.

Com a queda de presso no circuito por


consumo de ar comprimido para a atuao
dos freios, deixa de haver sinal (presso) no
prtico de controle (1) e o pisto (2) retorna
posio superior.
Neste momento, fecha-se a conexo entre a
cmara acumuladora (3) e a cmara de
descarga (5) enquanto liberada a conexo
entre a cmara de descarga (5) e o prtico
de sada (6), tambm por meio de ranhuras
existentes na parte inferior do pisto (2),
fazendo com que a gua seja drenada.

38

Treinamento
Assistncia Tcnica

27

Vlvula de Dreno Automtico


Descrio

Movimentando a alavanca de controle da vlvula moduladora para a posio de freio


aplicado, o ar da cmara (1) descarregado, permitindo que a mola acumuladora (2) volte a
expandir, atuando sobre o pisto (3) e a haste (4), acionando o mecanismo de freio.

Montadas em veculos sem CONSEP, tm


como funo, drenar a gua condensada no
reservatrio mido, evitando que a mesma
circule pelos componentes do sistema de
freios.

Funcionamento
Para poder realizar a drenagem automtica
do sistema, a vlvula est colocada em
posio estratgica, ou seja, conectada ao
reservatrio mido, onde se concentra o
maior volume da condensao.
A vlvula est conectada ao reservatrio
pelo prtico de alimentao (4), mantendo a
presso constante durante o funcionamento
do veculo.
Ao ser acionado o motor do veculo, o
compressor inicia a operao de carregar
os reservatrios de ar comprimido do
sistema de freios.

Freio de servio
A aplicao do freio de servio se d de forma semelhante cmara simples, ou seja:
Com o freio de servio desaplicado, a cmara de freio simples (7) est em sua posio de
repouso, onde a mola de retorno (6) age sobre o diafragma (5) recolhendo o pisto (4) da
cmara e a haste (8).
Ao ser acionado o pedal de freio de servio, a vlvula dupla do pedal abre a passagem para
uma linha de ar que ir alimentar a entrada da cmara de freio, pressionando o diafragma (5)
e comprimindo a mola de retorno (6), deslocando a haste (8) no sentido de aplicao do
mecanismo de freio.

Nesta condio, o pisto (2) deslocado


para sua posio superior, colocando em
conexo o prtico de admisso (4) com a
cmara acumuladora (3) atravs das ranhuras
existentes no corpo do pisto (2).

26

Treinamento
Assistncia Tcnica

39

Uma vez aliviada a presso sobre o pedal, a passagem de alimentao se fecha e ento, por
ao da mola de retorno (6), o diafragma (5) retorna posio de repouso, recolhendo a
haste (8), desaplicando o freio. O ar existente nas cmaras descarregado para a atmosfera
pela vlvula de descarga rpida.

Aps o ar pressurizar estes circuitos, o ar comprimido flui para os prticos 23 e 24,


pressurizando os circuitos de freio de estacionamento e auxiliar respectivamente.

21

22

23

24

Com os quatros circuitos funcionando normalmente, ocorre um equilbrio de presso,


entretanto, em havendo um consumo excessivo de ar em um dos circuitos, este pode ser
alimentado pelos demais circuitos, at atingir o valor da presso de fechamento.
Sistema anticomposio de fora
A cmara dupla com mola acumuladora tambm cumpre com a funo de evitar que duas
foras presso de ar do freio de servio e presso da mola acumuladora do freio de
estacionamento atuem ao mesmo tempo sobre os componentes do mecanismo de freio,
expondo-os a riscos.

40

Falha em um dos circuitos


Quando um dos circuitos falha, o ar que alimenta a vlvula pelo prtico 1 e o ar dos outros
circuitos, fluem atravs do vazamento, at que se alcance o valor da presso de fechamento
da vlvula 17 do circuito avariado, prtico 24.
Com as vlvulas 17 fechadas, a presso fornecida pelo prtico 1 carrega novamente os
circuitos sem defeito at a presso de abertura, que ajustada pela mola 19 do circuito
danificado, prtico 24. Um valor de presso maior do que o ajustado provoca a abertura da
vlvula 17, fazendo com que o ar escape para atmosfera at a presso baixar ao valor da
presso de segurana.

Treinamento
Assistncia Tcnica

21

22

23

24

25

Funcionamento

Vlvula Rel

Vlvula fechada

Descrio

O ar entra pela vlvula de proteo de 4 vias, atravs do prtico 1, pressionando a parte


inferior das vlvulas 17. Esta presso aumenta gradualmente, at alcanar o valor da
presso de abertura.

A vlvula rel normalmente montada nas proximidades das cmaras de freio, operando
como um dispositivo auxiliar para aumentar a velocidade de aplicao dos freios. Tem sua
atuao comandada por presso pneumtica proveniente do acionamento da vlvula dupla
do pedal e sua alimentao (linha de servio) vem diretamente do reservatrio de ar do
circuito primrio (eixo traseiro).

17

21

22

23

24

Funcionamento

Vlvula aberta
Ao atingir essa condio, a vlvula 17 empurrada contra a fora da mola 19; o ar flui do
prtico 1 para os prticos 21 e 22, pressurizando os circuitos do freio de servio primrio e
secundrio respectivamente.

Aplicao dos freios


Ao ser acionado o pedal de freio, a vlvula dupla do freio de servio libera uma linha de
presso de ar, que passa pela entrada de comando da vlvula rel que ir atuar sobre o
pisto de comando movimentando-o para baixo.
Uma vez deslocado, o pisto se assenta sobre a vlvula de admisso abrindo a passagem
de ar, do reservatrio do circuito primrio para as cmaras de freio de servio do eixo
traseiro, ao mesmo tempo em que fecha a passagem de exausto.

19

4
21

22

23

24

24

Treinamento
Assistncia Tcnica

41

Equilbrio

Vlvula de Proteo de 4 vias

A presso de ar enviada para as cmaras de freio (presso de servio), atua tambm sob o
pisto de comando.

Descrio

Quando a presso de servio se iguala presso de comando da vlvula, a mola da vlvula


de admisso atua sobre o conjunto de admisso, fechando a passagem de ar para as
cmaras de freio, mantendo a passagem de exausto fechada.

A vlvula de proteo de 4 Vias tem a funo de fornecer ar comprimido aos circuitos do


sistema de freios, monitorando seu funcionamento e mantendo-os independentes entre si.
Para realizar esse trabalho, a vlvula possui dutos internos, interligados, que alimentam os
quatro circuitos. Caso venha a ocorrer alguma falha no sistema, a vlvula de quatro vias
isola o duto correspondente ao circuito danificado e mantm os demais circuitos ativados.
Desta forma, possvel conduzir o veculo at um posto de servio para que possa ser
reparado.

Nesse ponto a vlvula se encontra na posio equilibrada.


Desaplicao
Quando interrompida a ao da presso de comando sobre o pisto, este se move para
cima por ao da presso de servio existente na cmara interna da vlvula e pela fora da
mola da vlvula de admisso.
A passagem de ar do reservatrio primrio para as cmaras de freio (presso de servio)
fechada e a passagem de exausto aberta, permitindo a descarga do ar da linha. O ar
contido nas cmaras de freio descarregado pela vlvula de descarga rpida.

PRTICO

FUNO

Alimentao da vlvula

21

Primrio - Freio de servio traseiro

22

Secundrio - Freio de servio dianteiro

23

Freio de estacionamento / emergncia

24

Acessrios

2
A vlvula de proteo de 4 vias vem calibrada e selada de fbrica. Sua
regulagem exige valores a serem ajustados por equipamento espesfico, e s
deve ser feita por profissionais credenciados.

42

Treinamento
Assistncia Tcnica

23

Modelos 15, 17 e 24 Toneladas

Vlvula Distribuidora

Embora de conceito operacional semelhante ao modelo de 8 t, os modelos de 15, 17 e 24 t


de PBT apresentam reservatrios de ar de maior capacidade volumtrica e individual para
cada circuito, num total de trs reservatrios para os modelos 15 e 17 t, e quatro para o
modelo de 24 t. Nestes modelos, o sistema conta com vlvulas de drenagem manual em
substituio drenagem automtica.

Descrio

4x2

6x2

A vlvula distribuidora, montada prximo


ao eixo traseiro, apenas em cavalos
mecnicos, recebe sinal pneumtico da
vlvula dupla do pedal, vlvula moduladora
de estacionamento / emergncia e vlvula
de freio de servio do semi-reboque.
Sua funo controlar o freio de servio e
emergncia do semi-reboque.

Funcionamento
Posio de Carregamento
Na condio de sem presso, o pisto de
comando (a) mantido na posio inferior
devido ao da fora da mola (i). Durante
o enchimento do reservatrio, o ar
comprimido que chega ao prtico (11),
pressuriza a cmara (A) levantando o pisto
de comando (a) contra a fora da mola (i).

Todos os reservatrios so tratados e protegidos internamente contra corroso


ou qualquer outra reao que possa produzir resduos prejudiciais ao
funcionamento dos componentes do sistema de freios.
Para a linha Constellation existe reservatrio regenerativo integrado ao
reservatrio principal para regenerar o filtro secador.
22

Treinamento
Assistncia Tcnica

43

O ar comprimido flui atravs do orifcio (d)


para a cmara (B) pressurizando o prtico
(12) e consequentemente, a cabea de
acoplamento (alimentao) do semi-reboque.

Reservatrio de Ar
Descrio
Tem como finalidade armazenar o ar comprimido do sistema, suprindo adequadamente as
cmaras durante a aplicao do freio.
Modelo 8 Toneladas
O reservatrio de ar para os modelos de 8 t de PBT constitudo de um depsito cilndrico,
dividido internamente em trs compartimentos estanques, formando um conjunto
compacto. Em funo dessa caracterstica construtiva chamado de reservatrio triplo.

Do mesmo modo, o ar comprimido existente


na cmara (B), levanta o pisto (k) abrindo a
vlvula de admisso (b) fechando a descarga
(e).

Depois de passar pela vlvula reguladora de presso, o ar pressionado para o primeiro dos
compartimentos desse depsito, chamado de reservatrio mido (ver nota) por ser o
compartimento onde se processar a condensao que por ventura no tenha sido retida
pela vlvula CONSEP. Do reservatrio mido saem duas linhas de presso de ar: - uma para
a vlvula de proteo de 4 vias e outra para a vlvula de dreno automtico.
A linha de presso que alimenta a vlvula de proteo de 4 vias, aps ativar as linhas de
proteo, retorna ao depsito, abastecendo os reservatrios (compartimentos) primrio e
secundrio. Para eventuais situaes de emergncia, o sistema conta com uma vlvula de
segurana instalada no reservatrio.

A presso na cmara (B) flui para a cmara


(C) pressurizando o prtico (22) e
posteriormente a cabea de acoplamento
(sinal) do semi-reboque.

Posio de Marcha (freio liberado)


Com o veculo em movimento, a cmara (D)
referente ao prtico (43) pressurizada
devido ao acionamento da vlvula freio de
estacionamento.
A cmara (D) ao ser pressurizada, pressiona
o pisto de comando (k) para baixo
fechando a vlvula de admisso (b) abrindo
a descarga (e). Desta forma, o freio do semireboque liberado devido
despressurizao do prtico (22).

44

R e g e n e r a t iv o
S e c u n d r io

P r im r io

Nos veculos com filtro secador, no existe reservatrio mido, pois a


condensao drenada pelo filtro. Entretando o sistema necessita de um
depsito de ar para regenerao do elemento filtrante.

Treinamento
Assistncia Tcnica

21

Regenerao do Filtro

Posio de Freio de Servio Aplicado

Quando a presso do sistema pneumtico chega ao limite mximo regulado, a presso na


cmara (D) que est constantemente pressurizada pela presso do prtico (21), vence a fora
da mola (j) abrindo a vlvula de descarga (e). Nesta condio o ar descarregado para atmosfera.
Simultaneamente fechada a vlvula de reteno (c).

Quando os prticos (41) e (42) so


pressurizados pelo freio de servio, a
presso nas cmaras (E) e (G) pressiona o
pisto de comando (I) para baixo, fechando
a descarga (e) abrindo a vlvula de admisso
(b).

Neste estgio, o ar comprimido existente no reservatrio regenerativo (k), retorna pelo


prtico (22) em sentido contrrio, limpando o elemento secante (a), pois a presso atuante
na cmara (h), (A) e (C) inferior a presso existente no reservatrio regenerativo.

Desta forma, a presso existente na cmara


(B) flui para a cmara (C) abaixo do pisto (I)
pressurizando o prtico (22). Este por sua
vez est conectado cabea de
acoplamento (sinal) do semi-reboque.

Posio de Equilbrio

Compressor

Vlvula de 4 vias
Res. Regenerativo

Uma posio de equilbrio ocorre quando as


presses nas cmaras (C) e (E) ou (G),
atingem um equilbrio de fora. Nesta
condio o pisto (I) desloca-se para cima
at o fechamento da vlvula de descarga (e).
A presso existente na cmara (C) mantmse constante no prtico (22).
Simultaneamente, o ar comprimido existente
nas cmaras (B) e (C) mantm a vlvula de
2/2 vias sem efeito.

Posio de Descarga
Na posio de descarga, o ar comprimido
existente nos prticos (41) e (42)
descarregado para a atmosfera.
Desta forma, a presso existente na cmara
(C) levanta o pisto (I), fechando a vlvula
de admisso (b) abrindo a vlvula de
descarga (e). O ar comprimido existente na
tubulao e na cmara (C) descarregado
para a atmosfera, atravs da descarga (3).

20

Treinamento
Assistncia Tcnica

45

Funcionamento da Vlvula de 2/2 Vias


(Vazamento na Tubulao do Freio)
Caso ocorra um vazamento na tubulao do
freio do semi-reboque (prtico 22) a presso
existente na cmara (C) diminui.
Assim sendo, ao acionar o freio de servio
(prtico 41), a presso existente nas
cmaras (E) e (P) desloca para baixo o pisto
de comando (a) contra a fora da mola (m),
restringindo os orifcios de passagem (h).
Neste instante preservada a presso
existente no prtico (11) e no cavalo
mecnico.

Regulagem da Presso
Quando a presso MXIMA regulada atingida durante o abastecimento, a presso da
cmara (D), constantemente pressurizada pelo prtico (21) via duto (i), age sobre o
diafragma (j) vencendo a tenso da mola (m).
Quando a presso regulada pela mola (m) ultrapassada, a vlvula (n) abre pressurizando
cmara (B), acionando o pisto (e) e abrindo a vlvula (f).
O ar fornecido pelo compressor cmara (A) direcionado para o canal (C), atravessa a
vlvula (f) e descarregado pela sada (3).
Quando o consumo de ar fizer a presso cair abaixo da presso (regulada) da mola, a vlvula
(n) fechar e a presso da cmara (B) ser descarregada pelo prtico de sada (3), fechando
a vlvula de sada (f), reiniciando o processo de Abastecimento e Secagem do ar
comprimido.

Essa restrio, entretanto, provoca uma


reduo da presso no prtico (12) e,
atravs desse processo, os freios do semireboque so imediatamente acionados
(frenagem de emergncia). Aps a liberao
do freio de servio (prtico 41), a vlvula de
2/2 vias comuta novamente.

Compressor

Vlvula
lv l de 4 vias
Res. Regenerativo

Esta vlvula tem ajustes lacrados que no devem ser alterados. Novas
regulagens somente so possveis com o uso de equipamentos especficos e
por pessoal credenciado.

46

Treinamento
Assistncia Tcnica

19

Funcionamento

Vlvula Sensvel Carga (suspenso mecnica)

Abastecimento e Secagem do ar comprimido

Descrio

Na fase de abastecimento do sistema pneumtico, o ar proveniente do compressor de ar,


flui para a cmara de admisso (A) atravs do prtico (1). Uma condensao preliminar de
gua pode ocorrer neste instante sendo coletada e enviada a vlvula (f) via canal (C).

Controlar a presso nas cmaras de freio de


servio (traseira) em funo da carga do
veculo.

O ar comprimido atravessa o pr-filtro (g) que est dentro da carcaa do secador, passa pela
cmara (h) e chega mido na parte superior do filtro.

Funcionamento

Ao infiltrar-se no secante (a) a umidade existente no ar absorvida. O ar comprimido


desumidificado chega ento ao prtico (21) aps passar pela vlvula de reteno (c).
Simultaneamente o ar comprimido flui atravs do orifcio (d) para o prtico (22) que est
conectado ao reservatrio regenerativo.

Pr-Pilotagem
Quando pressurizado o prtico (4), o ar
comprimido flui atravs da vlvula (30) que
est aberta para o canal (d), pressurizando a
cmara (c) acima da membrana (14).
Simultaneamente o pisto (10)
pressurizado e empurrado para baixo. Com o
movimento do pisto (10) para baixo, a
descarga (28) fechada e a vlvula de
admisso (12) aberta. Com a abertura da
vlvula de admisso (12) o
ar que entra no prtico (4) flui para a cmara
(b) abaixo da membrana (14), pressurizando
a rea superior do pisto (15) deslocando-o
para baixo. Com o deslocamento do pisto
(15)
a descarga (16) fechada e a vlvula de
admisso (23) aberta. A presso existente
no prtico (1) flui agora para os prticos (2).

Compressor

Vlvula de 4 vias
Res. Regenerativo

Com no mximo 0,8 bar de presso, o


pisto (7) sobe e comprime a mola (6)
fechando a vlvula de pr-pilotagem (30).
Com o fechamento da vlvula (30) a a
presso existente na cmara (a) levanta o
pisto (15) fechando a vlvula de entrada
(23), encerrando assim o ciclo de prpilotagem.
Posio de frenagem: Veculo sem carga
Nesta condio a haste (19) que est fixada
no amortecedor de vibrao (eixo traseiro do
veculo) gira o came (20), consequentemente
a haste tubular (24) tambm movimentada
para uma posio mxima inferior.

18

Treinamento
Assistncia Tcnica

47

Ao acionar o freio de servio a presso no


prtico (4) pressiona o pisto de comando
(10) para baixo, contra a haste tubular (24),
abrindo a vlvula de admisso (12).
A presso flui agora para cmara (b)
desenvolvendo-se abaixo do diafragma (14).
Nesta condio a rea ativa do diafragma
(14) maior do que a rea do pisto de
comando (10).
Agora uma presso menor basta para
levantar o diafragma (14) juntamente com
o pisto de lamelas (11) que est
acoplado ao pisto (10) e fechar a vlvula
de admisso (12).

Filtro Secador
Descrio
Veculo equipado com vlvula CONSEP
O ar comprimido, fornecido pelo compressor, tem sua temperatura elevada durante a
compresso e em seguida reduzida durante a passagem pelo abafador de rudos e pela
circulao na serpentina. Esse processo faz com que ocorra uma condensao inicial que
ser drenada pela vlvula CONSEP. Entretanto, uma umidade remanescente poder seguir
circulando pelo sistema e vir causar problemas de funcionamento dos componentes, caso
no seja retirada.
Para eliminar essa possibilidade de ocorrncia, aps circular pela vlvula CONSEP, o ar
comprimido passa por um segundo processo de drenagem, realizado por um filtro dotado de
elemento secante granulado especial, denominado Filtro Secador.

Com a vlvula de admisso (12) fechada a


presso existente na cmara (c) fora o
pisto (15) para baixo, abrindo a vlvula
(23); o ar flui do prtico (1) para o prtico
(2).
Nesta condio mesmo com o aumento
de presso no prtico (4) ocorre uma
reduo de presso no prtico (2) e
consequentemente nos cilindros de freio.

Veculo sem vlvula CONSEP


As conseqncias do processo de compresso do ar so as mesmas do item anterior, com
o diferencial de que neste caso, toda a condensao produzida ser drenada diretamente
atravs do filtro secador.

48

Treinamento
Assistncia Tcnica

17

Quando a presso de descarga atingida, o anel de vedao (5) passa pelo furo transversal
no pino da vlvula (2). O ar do reservatrio atinge o mbolo de desligamento (8) atravs dos
furos no pino da vlvula (2), deslocando-o para baixo e abrindo a sada (9), descarregando o
ar fornecido pelo compressor para a atmosfera. A vlvula de reteno (7) impede o refluxo
dos reservatrios. Caindo a presso no reservatrio, a mola (3) empurra o mbolo de
comando (4) para baixo at o anel de vedao (5) passar pelo furo transversal no pino da
vlvula (2), a qual em conjunto com a mola (3) e a membrana (1), esvazia a cmara acima do
mbolo de desligamento (8), fechando a sada (9) realimentando os reservatrios.

12345789-

Membrana
Pino da vlvula
Mola
mbolo de comando
Anel de vedao
Vlvula de reteno
Embolo de desligamento
Sada

3
4
5

Quando o veculo carregado a haste (19)


gira o came (20) proporcionalmente a
deflexo de suspenso. Consequentemente
a haste tubular (24) movimentada para
uma posio mais elevada.
Ao acionar o freio de servio a presso
que entra no prtico (4) pressiona o
pisto (10) para baixo contra a haste tubular
(24) que est agora num ponto mais
elevado; a presso do prtico (4) flui para
a cmara (b) desenvolvendo-se abaixo do
diafragma (14), levantando o pisto de
lamelas (11).
O pisto de lamelas (11) ao levantar-se se
encaixa no espaador (27). Assim uma parte
da rea ativa do diafragma (14) se apia no
pisto de lamelas (27).

2
8
9

Posio de frenagem: Veculo com meia carga

Como a rea ativa do diafragma (14)


diminui, a presso na cmara (b) deve
aumentar. Desta forma ocorre um equilbrio
de foras entre o pisto de comando (10) e
o diafragma (14), fechando a vlvula de
admisso (12).
Com a vlvula de admisso (12) fechada, a
presso existente na cmara (b) fora o
pisto (15) para baixo, abrindo a vlvula
(23); a presso existente no prtico (1) flui
para o prtico (2) aumentado a presso nos
cilindros de freio.

Este componente utilizado somente nos veculos que no so equipados


com conjunto Filtro Secador.

16

Treinamento
Assistncia Tcnica

49

Posio de frenagem: Veculo com carga


total

Vlvula Reguladora de Presso (Veculos sem Filtro Secador)


Descrio

Quando o veculo carregado at no seu


limite total de carga (carga mxima), a
haste (24) levantada ainda mais pelo
came (20). O ar comprimido que entra no
prtico (4) durante a
frenagem desloca o pisto (10) para
baixo.
Aps um curso relativamente pequeno, o
fluxo de ar liberado para a cmara (b)
atravs da vlvula (12) que est aberta.

A vlvula reguladora de presso atua como limitadora do valor mximo da presso de


trabalho acumulada nos reservatrios do sistema de freios, garantindo o suprimento de ar a
todos os circuitos, protegendo seus componentes quanto a danos por excesso de presso.

Desta forma a membrana (14) juntamente


com o pisto (10) so novamente
levantados, o pisto (11) encaixa-se
completamente no espaador (27),
fazendo com que rea ativa da membrana
(14) apoie-se no espaador (27), ficando
neutralizada a contra fora.
Com plena presso na cmara (b) o pisto
(15) forado para baixo abrindo a
vlvula (23). O ar agora flui do prtico (1)
para os prticos (2) atuando os cilindros
de freio.
Posio de descarga
Independentemente da condio da carga
do veculo (carregado ou descarregado),
quando o sistema de freio desaplicado,
retirada a presso no prtico (4).
Simultaneamente diminui-se a presso
acima do pisto (10) e das vlvulas (9) e
(30). A fora da mola (6) desloca para
baixo o pisto (7) abrindo a vlvula (30).
A presso de pr-pilotagem atuante na
cmara (c) agora
descarregada atravs do prtico (4). A
presso existente na cmara (b)
descarregada para atmosfera atravs do
orifcio central da haste (24).

Funcionamento
O ar comprimido passa pelo filtro, abrindo a
vlvula de reteno (7) e alimentando o
reservatrio. Simultaneamente, o ar penetra
atravs do canal (6), atuando na face
inferior do mbolo de comando (4), que se
desloca para cima, comprimindo a mola (3).

Com a despressurizao da cmara (b) a


presso existente na cmara (a) empurra o
pisto (15) para cima, fechando a vlvula
(23) e abrindo a descarga (16). O ar
comprimido existente nos prticos (2) e
nos cilindros de freio descarregado para
a atmosfera atravs do prtico (3).
50

3 - Mola
4 - mbolo de comando
6 - Canal
7 - Vlvula de reteno

Treinamento
Assistncia Tcnica

15

A cmara acumuladora possui uma vlvula solenide alimentada eletricamente pelo


interruptor da luz de freio. Sempre que o pedal do freio de servio for acionado, a vlvula
CONSEP ser ativada e abrir uma passagem de descarga para a atmosfera, expelindo da
cmara acumuladora a gua condensada e os resduos de leo lubrificante retirados de fluxo
de ar.
O ar limpo flui por um duto interno e sai pelo prtico central da cabea da vlvula, dirigindose para a vlvula reguladora de presso.
Para a linha Constellation o acionamento ser pela Unidade Lgica (computador de bordo do
veculo), que acionar a cada 45 segundos um sinal de 3 segundos, isto se no usarmos
freios. Se usarmos freios teremos 3 segundos de sinal a cada toque no pedal do freio.

14

Posio de frenagem: Haste danificada


No caso de avaria na haste (19),
automaticamente uma mola acoplada ao
came (20) posiciona internamente a vlvula
para a condio de meia carga.
Nesta condio, ao se acionar o pedal de
freio de servio, a vlvula sensvel carga
pressuriza as cmaras de freio com uma
presso constante.

Treinamento
Assistncia Tcnica

51

Vlvula Sensvel Carga (Suspenso pneumtica)

Vlvula CONSEP (Condensador e Separador)

Descrio
Controle automtico da fora de frenagem, conforme a presso das bolsas da suspenso a
ar e da carga transportada pelo veculo. Em conjunto com a vlvula rel, assegura a rpida
aplicao do freio, bem como a descarga do ar do sistema aps a frenagem.
Funcionamento

Conectores
eltricos
para sinal

A atuao da vlvula sensvel carga controlada pelo sinal de presso das bolsas da
suspenso, atravs do prtico (41). O pisto de controle (i) pressurizado pelo ar do bolso
e movimenta a vlvula de ressalto (g), contra a fora da mola, at a posio correspondente
carga transportada.
O ar comprimido, liberado pela vlvula dupla do pedal, chega at a vlvula sensvel carga
pelo prtico (4), pressuriza a cmara (A) e o pisto (b). O pisto (b) por sua vez, movimentase para a esquerda, fecha a sada (d) e abre a entrada (m), permitindo ao ar do prtico (4)
passar para a cmara (C), esquerda do diafragma (e).

Descrio
Conforme sugere o prprio nome CONSEP, juno das palavras: Condensador e
Separador, este componente tem como funes principais condensar a umidade restante do
ar comprimido e separar resduos de leo lubrificante em circulao pelo sistema,
eliminando-os pelo processo de exausto automtica.
Funcionamento
Aps sair do compressor, passar pelo abafador de rudos e pela serpentina, o ar comprimido
chega at a vlvula CONSEP. Internamente a vlvula dividida em duas cmaras: a
separadora e a acumuladora.
O ar entra na vlvula CONSEP por um prtico lateral localizado na parte superior da vlvula,
seguindo sob presso para a cmara separadora. Em funo do desenho da cmara, o ar
forado a circular junto parede interna aletada, onde, atravs da centrifugao do ar, a
gua, os resduos de leo lubrificante e qualquer outro material particulado so separados.
O material separado armazenado temporariamente na cmara acumuladora.

52

Treinamento
Assistncia Tcnica

13

Serpentina (Pr-condensador)
Descrio
A produo de ar comprimido gera, entre outras coisas, a elevao da temperatura desse ar
fazendo com que a alta temperatura se propague principalmente na regio do cabeote do
compressor e imediaes. A medida que o ar em circulao se afasta dessa regio, ocorre
uma troca de calor com os componentes do sistema e sua temperatura vai baixando.

Ao mesmo tempo, o ar comprimido flui, via vlvula de admisso (a) e o canal (E), para o
interior da cmara (D), pressurizando o lado direito do diafragma (e). Este controle
antecipado da presso elimina a reduo na faixa de carregamento parcial a sinais de baixas
presses de entrada (at um mximo de 1,4 bar). Quando a presso volta a subir, o pisto
(n) movimentado contra a fora da mola (o) e a vlvula fecha.

Em funo do teor de umidade, relativa reduo de temperatura, poder provocar maior ou


menor intensidade de condensao, mas certamente ela sempre ocorrer. A mistura da gua
condensada com vapores de lubrificante e outros resduos, que circulam pelo sistema
pneumtico, podem causar srios danos aos seus componentes.
Para reduzir a contaminao causada pela gua condensada, utiliza-se o processo de
acelerao da condensao por meio de um pr-condensador em forma de espiral
serpentina onde o aumento da rea para dissipao de calor possibilita sua ocorrncia
mais rpida, antecipando seu ponto de drenagem, evitando assim que a gua circule pelo
sistema, prejudicando o funcionamento das vlvulas de freio.
Aps a passagem pelo abafador de rudos, o ar circula pelo pr-condensador e segue para a
vlvula CONSEP.

Enquanto o pisto (b) est se movimentando para a esquerda, o diafragma (e) toca a arruela
(l), aumentando a superfcie atuante do diafragma (e). Assim que a presso existente na
cmara (C), no lado esquerdo do diafragma se iguale com a presso que aciona o pisto (b),
o pisto se movimenta para a direita. A vlvula de admisso (m) se fecha e a posio final
atingida.

12

Treinamento
Assistncia Tcnica

53

A posio da vlvula de ressalto (g), que depende da posio do pisto (i), decisiva para
atuar sobre a superfcie do diafragma e determinar a presso a ser liberada para os
atuadores dos freios.

Abafador de Rudos
Descrio
A sucesso de admisses e compresses, caracterstica do funcionamento dos
compressores a pisto, faz com que o suprimento de ar ocorra de forma pulsante, causando
vibraes que produzem elevado nvel de rudos. Ao sair do compressor atravs de um tubo,
o ar comprimido cai em uma cmara abafadora que, em funo de seu grande volume,
absorve as vibraes dessa pulsao, reduzindo sensivelmente o nvel de rudos.

O pisto (b), acompanhado pela arruela (l), deve realizar um curso que corresponda
posio da vlvula de ressalto (g), antes da vlvula (c) iniciar sua operao. Esse curso
altera a superfcie ativa do diafragma (e) e o pisto (b) assume a mesma medida.

54

Treinamento
Assistncia Tcnica

11

Aps atingir o (PMI) e completar o processo de admisso, o pisto (14) movimentado


novamente em direo ao (PMS) comeando a comprimir o ar admitido contido na cmara
do bloco (1). Durante este processo, denominado compresso, o ar passa atravs de
orifcios de by pass da vlvula (16), pelo cabeote (17) e pela vlvula de lminas (18)
chegando j comprimido ao interior da tampa (24), saindo pelo adaptador (26) em direo ao
abafador de rudos, a vlvula CONSEP, a vlvula reguladora de presso e posteriormente os
reservatrios de ar.
O processo de aspirao/compresso do ar ser realizado at o momento em que o valor
mximo da presso pneumtica do sistema - 9,2 bar - for atingido. Este valor determinado
atravs de ajuste da vlvula reguladora de presso.

Assim a presso liberada pelo prtico (4) tem a relao de 1:1 no interior da cmara (c) ou
seja, a presso de frenagem liberada no sofre reduo com relao presso de entrada.

24
25

26
Junta
Placa
Intermediria
Junta

17

18

Aps a presso de controle do prtico (4) ser aliviada, a presso na cmara (C) move o
pisto (b) para a direita e a presso no prtico (2) desloca o pisto para cima. A sada (d)
abre e o ar descarregado para a atmosfera pela sada (3).

16

14

13

10

Treinamento
Assistncia Tcnica

55

COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIO PNEUMTICO


Vlvula de Engate Rpido (mo de amigo)

Compressor de Ar Wabco modelo 318 TR

Descrio

Descrio

Conectar a alimentao de ar do cavalo


mecnico para o semi-reboque.

Quando aplicado em veculos automotores, o compressor de ar tem como funo produzir


ar comprimido para abastecer os sistemas comandados pneumaticamente, como por
exemplo, sistemas de freios, mecanismos de embreagem, de acionamento de portas,
regulagem de bancos, etc.

16
1

Funcionamento

Posio fechada
O ar proveniente do circuito de alimentao
do cavalo mecnico chega cmara (a),
encontra a vlvula (5) fechada e ali
permanece, no podendo passar devido ao
fechamento da vlvula (5).

13/14

1
Funcionamento

Posio aberta
Ao conectar a cabea de acoplamento
(macho) cabea de acoplamento (fmea), a
vlvula (5) empurrada para baixo, e o ar
comprimido da cmara (a) flui para a
tubulao do semi-reboque.

Acoplado ao motor do veculo atravs da engrenagem ou correia (4), a operao do


compressor acompanha o funcionamento daquele componente, ou seja, motor funcionando
compressor operando / motor desligado compressor inoperante.
A engrenagem (4) transfere o movimento (rotao) do motor para o compressor de ar,
movimentando o conjunto pisto (14), biela (13) e rvore de manivelas (9), iniciando o
processo de admisso do ar atmosfrico.
Com o deslocamento do pisto (14) do ponto morto superior (PMS) para o ponto morto
inferior (PMI), forma-se uma depresso na cmara interna do bloco (1), abrindo a vlvula de
suco (16) e o ar, aspirado atravs do conector (25), passa pela tampa (24) e pelo
cabeote (17), preenchendo o espao criado na cmara.

a
56

Treinamento
Assistncia Tcnica

Numerao dos Prticos dos Componentes

Vlvula 2/2 vias

A norma DIN ISO 6786 tem sido aplicada desde 1981 com a finalidade de identificar os
prticos das vlvulas, cilindros, e demais produtos que equipam os veculos com sistemas
de freio a ar.

Descrio

As caractersticas essenciais para identificao dos prticos dessas vlvulas so as


seguintes:

Esta vlvula tem como funo evitar a aplicao do freio nas rodas do 3 eixo, com o
suspensor pneumtico acionado.

Identificao atravs de nmeros e no por meio de letras. O objetivo evitar a


interpretao errnea das letras, principalmente em pases com diferentes grafias do
alfabeto, como por exemplo os pases do oriente e do oriente mdio.
Os nmeros utilizados para identificar os prticos devem fornecer alguma informao
quanto funo daquele prtico no componente e no sistema de freio.
As identificaes consistem de nmeros compreendidos no mximo por dois dgitos. O
primeiro dgito se refere a:
1
2
3
4

=
=
=
=

entrada / alimentao
sada de servio
descarga / exausto
sinal / piloto / comando

Um segundo dgito deve ser utilizado sempre quando houver vrios prticos com a mesma
aplicao, como por exemplo, vrias sadas de servio.
O mesmo deve iniciar em 1 e ser usado consecutivamente, por exemplo:
21
22
23
24

=
=
=
=

sada
sada
sada
sada

um
dois
trs
quatro, etc.

As numeraes so gravadas prximas aos prticos das vlvulas.

Funcionamento
Sempre que o interruptor do suspensor pneumtico do 3 eixo acionado, ocorre a
energizao da vlvula solenide do suspensor, abrindo a passagem de ar comprimido para
acionar o prprio suspensor e, por derivao, alimentar com um sinal pneumtico o prtico
4 da vlvula 2/2 vias.
O funcionamento interno desta vlvula similar ao da vlvula de reteno dupla, ou seja,
priorizar uma linha de trabalho da vlvula, bloqueando a outra.
O sinal pneumtico recebido no prtico 4 desloca internamente o pisto, de forma a
bloquear a passagem do ar do prtico 1 (presso de aplicao proveniente da vlvula rel)
para o prtico 2 (sada de ar para atuao das cmaras do freio de servio do 3 eixo).
Ao ser baixado o 3 eixo, o sinal pneumtico no prtico 4 da vlvula 2/2 vias interrompido
e, a presso da mola provoca o deslocamento do pisto para sua posio de repouso,
liberando a passagem de ar entre os prticos 1 e 2 da vlvula. O freio de servio das rodas
do 3 eixo volta a atuar de forma normal, sempre que solicitado.

Treinamento
Assistncia Tcnica

57

CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS
Tomada de Teste
Descrio
Para cumprir exigncias legais e facilitar
diagnsticos, o sistema de freios est
equipado com tomadas de teste em pontos
estratgicos, cujo objetivo permitir a
ligao de equipamentos de teste no
circuito de ar comprimido.

De atuao 100 % a ar comprimido, o sistema de freio dos caminhes VW do tipo a


tambor nas rodas dianteiras e traseiras, com atuadores de eixo excntrico S came.
Para aumentar sua eficincia de frenagem e reduzir a necessidade de parada do veculo para
manuteno, conta com ajustadores automticos e vlvula CONSEP (condensador /
separador), esta ltima encarregada de reter resduos de leo lubrificante e drenar a gua
condensada pela compresso do ar do sistema.
O ar circula por mangueiras de PVC protegidas por tubo de plstico corrugado bipartido, de
alta resistncia abrasiva, evitando contato direto com o chassi. Conectores de engate
rpido (sistema VOSS) so utilizados nas conexes das vlvulas da linha de alta presso e
nas interligaes da tubulao, assegurando perfeita vedao na unio desses
componentes.

Funcionamento
Quando acoplada uma mangueira ou um
equipamento na tomada de teste, a haste
(2) empurrada contra a fora da mola (3),
abrindo a passagem (b), permitindo que o ar
escoe pelo o furo (a).

Depois de retirada a mangueira/equipamento


de teste, a passagem (b) fechada pelo anel
de vedao (4) interrompendo,
automaticamente, o fluxo de ar.
A tampa (1) protege a tomada de teste
contra sujeira quando a mesma no est
sendo utilizada.

As sapatas de freios, dimensionadas adequadamente para a aplicao em veculos sujeitos


a desenvolver grandes esforos de frenagem, em funo da carga que transportam e das
severas condies topogrficas da rota, distribuem de maneira uniforme a presso de
frenagem, aumentando sua vida til, reduzindo custos de manuteno. Por serem
produzidas em material Non-asbesto no agridem o meio ambiente.

Vlvula de Drenagem Manual


Descrio
Os caminhes Volkswagen com PBT acima
de 13 t, e que possuem reservatrios de
freio separados, utilizam vlvula de
drenagem manual para purgar a gua
condensada no sistema ou ainda esgotar o
ar dos reservatrios quando necessrio.

58

Treinamento
Assistncia Tcnica

SISTEMA DE ATUAO DE FREIO

Freio de Servio

Funcionamento

O freio de servio pode ser utilizado tanto para reduzir a velocidade do veculo quanto para
par-lo. A ao da vlvula pedal contnua e atua no mecanismo de freio das rodas.

A mola (1) e a presso do ar do reservatrio


mantm a vlvula (3) fechada.

Freio de Estacionamento
A funo do freio de estacionamento manter o veculo imobilizado com segurana, mesmo
em condies de aclive ou declive acentuado. A aplicao/desaplicao se d via Vlvula
Moduladora do Freio de Estacionamento / Emergncia.
Sua atuao deve ser totalmente eficaz, mesmo quando a presso pneumtica falhar e, por
esta razo, age mecanicamente (atravs de molas), acionando o mecanismo de freio das
rodas do veculo. Atua normalmente nas rodas traseiras, uma vez que age tambm como
dispositivo de frenagem de emergncia.

Freio de Emergncia
O sistema de frenagem de emergncia deve substituir a tarefa do freio de servio caso
ocorra alguma falha no mesmo. aplicado atravs da Vlvula Moduladora do Freio de
Estacionamento / Emergncia e age gradativamente, pela descarga do ar da cmara e pela
ao da mola acumuladora sobre o mecanismo de freio das rodas.

Freio-motor

Quando a haste (2) comprimida ou


movimentada lateralmente, a vlvula (3) se
abre, dando vazo gua condensada no
reservatrio, eliminando-a. A operao deve
ser mantida at que saia ar limpo atravs da
vlvula.
Quando a haste (2) liberada, a vlvula (3)
fecha-se, interrompendo a drenagem.

Automtico, acionado eletropneumaticamente, comandado por tecla no painel e interruptor


nos pedais do acelerador e da embreagem.
Cada um destes sistemas contribui para que os Caminhes e nibus Volkswagen
apresentem alto ndice de segurana ativa, transmitindo confiana de operao.

Conexes VOSS
Visando oferecer maior facilidade e rapidez
nas operaes de manuteno dos circuitos
de freios dos caminhes Volkswagen, so
usadas nas linhas de alimentao de alta
presso conexes de engate rpido do tipo
VOSS. A dupla vedao entre seus
componentes e o processo de travamento da
conexo, simplifica
sua montagem e tornam o acoplamento
prova de vazamentos. Produzidas em lato,
com alta resistncia corroso, tambm
eliminam a possibilidade de contaminao
das vlvulas.

Treinamento
Assistncia Tcnica

59

Dois so os modelos de conexes VOSS empregados nos caminhes Volkswagen:

Atrito

Modelo 245
- Utilizado nas unies / interligaes dos tubos de freios.

Chamamos de atrito resistncia ao deslizamento entre duas superfcies em contato.


Essa resistncia tambm conhecida como frico.
Modelo 230
- Utilizado nas conexes das linhas de
alimentao de alta presso. Exemplo:
- Vlvula de proteo de 4 vias
- Vlvula moduladora do freio
de estacionamento
- Vlvula dupla do pedal
- Vlvula de dreno automtico

60

Quanto maior for a resistncia ao deslizamento, maior ser o coeficiente de atrito.


Resistncias menores resultam em coeficientes de atrito mais baixos.
Materiais com altos coeficientes de atrito, valores prximos de 1, em geral produzem
desaceleraes mais rpidas. Coeficientes baixos, valores prximos de 0, produzem
desaceleraes mais lentas. (Asfalto seco = 0,7 / Asfalto molhado = 0,4)

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Assistncia Tcnica

PRINCPIOS FSICOS

Atualmente todos os veculos devem ter sistemas de freios que atendam as exigncias
legais de segurana.
Os propsitos do sistema de freios so:
Reduzir a
Imobilizar
Manter o
Manter a

velocidade do veculo (freio de servio)


o veculo (freio de servio)
veculo imobilizado (freio de estacionamento)
velocidade constante em declives acentuados (freio motor)

Ajustador Automtico
Descrio
Mecanismo que ajusta automaticamente a folga entre a lona de freio e o tambor. A folga
auto-ajustada toda vez que, durante uma aplicao do freio, o curso percorrido pelo
mecanismo for maior que o comprimento padro especificado para aquele modelo.

Para que possa ser operado com segurana, a performance do sistema de freio de um
veculo deve ser aproximadamente dez vezes maior que a performance de seu motor.
Quando os freios do veculo so acionados, a energia cintica do mesmo convertida em
energia trmica, provocada pelo atrito dos materiais usados nos elementos de frico
(pastilhas/disco sapatas/tambor pneus/piso).
Esse processo ir gerar uma elevada quantidade de calor, a qual dever ser rapidamente
dissipada pelo sistema, evitando que o calor seja absorvido por seus componentes e estes
possam perder rendimento, afetando diretamente a segurana ativa do veculo.
A quantidade de calor gerada pelo sistema de freios do veculo depende essencialmente de
trs fatores:

Massa do Veculo
Chamamos de Massa do Veculo ao peso em deslocamento, arrastado pelo conjunto motopropulsor, incluindo veculo, beneficiamento e carga tarifada.
Um veculo com massa duas vezes maior que outro ir requerer duas vezes mais energia no
freio, produzindo um aquecimento duas vezes maior.

Velocidade do Veculo

Funcionamento
O comprimento do curso padro da cmara determinado no momento que o ajustador
instalado. Esse comprimento est relacionado com a folga entre a lona e o tambor.
Quando as lonas se desgastam, a folga aumenta. O aumento da folga faz a haste da cmara
se deslocar por uma distncia maior para aplicar os freios.
Sempre que o curso percorrido pela haste da cmara exceder o limite pr-determinado, o
ajustador automtico corrigir a diferena durante o retorno da haste. O mecanismo de
regulagem se ajusta para o desgaste da lona e automaticamente altera o curso para o
comprimento correto. O ciclo ento se repete.

Por definio fsica, velocidade o coeficiente entre um espao percorrido em um intervalo


de tempo.
Ao empregar a equao E = mc2 como fator da gerao de energia necessria para frenagem,
onde:

E = energia gerada
m = massa do veculo
C

= velocidade do veculo,

observamos que a varivel velocidade, participa na frmula elevada a seu quadrado o que,
na prtica, significa que ao ser dobrada a velocidade de deslocamento de um veculo, ser
necessria uma quantidade quatro vezes maior de energia trmica (calor) para a frenagem do
mesmo, portanto, ser gerado um aquecimento quatro vezes maior.

1
3

Descrio dos componentes

4
2

1 - Tampo
2 - Braadeira
3 - Pino
4 - Haste de acionamento
5 - Anel de reteno
6 - Contrapino
7 - mbolo
8 - Atuador
9 - Carcaa
10- Anel de vedao

Treinamento
Assistncia Tcnica

6
8

7
9 10

61

INTRODUO

A vista explodida mostra as partes mveis do sistema. A vista seccionada, mostra os


componentes nas suas posies de trabalho, exceto a lingeta guia, que est a 90 graus de
sua posio real.

Cmara de
freio a ar

9
4
6
8

10

7
2

Classificado como item de segurana ativa de um veculo, o Sistema de Freios passou, de


um simples ponto de atrito destinado a imobilizar uma roda, para um complexo conjunto de
componentes, desenvolvidos com o objetivo de oferecer ao usurio de um veculo, o
mximo em proteo.
Esta Apostila descreve princpios bsicos, funo e operao dos componentes do sistema
de freios a ar comprimido, ou sistema de freios pneumtico e foi elaborada pelo
Departamento de Treinamento de Pessoal da Rede da Volkswagen do Brasil, com o objetivo
de orient-lo quanto ao funcionamento dos componentes aplicados no referido sistema
dos Caminhes e nibus da Marca.
Para a realizao de servios de manuteno, as informaes contidas nesta apostila devem
ser sempre confirmadas atravs de consulta ao Manual de Servio e aos Boletins Tcnicos,
editados pelo Departamento de Assistncia Tcnica - Caminhes e nibus, da Volkswagen
do Brasil.

3
1

A extremidade com entalhado externo do pinho sem-fim (1), monta no entalhado interno
do atuador (2). O serrilhado em hlice na lingeta guia (3), engrena-se com o serrilhado
existente no dimetro externo do atuador (2). Os serrilhados so construdos de tal forma,
que quando o atuador (2) movimentado para cima, a lingeta guia (3) recua e no
restringe o movimento do atuador (2). Mas quando o atuador (2) movimentado para baixo,
a lingeta guia (3) se engata nos serrilhados do atuador (2).
Quando o freio acionado, a haste da cmara, conectada extremidade do garfo (4), movese para fora, forando o brao do ajustador automtico (5) a girar em torno da linha de
centro do eixo S came. A outra extremidade do garfo (4) ligada haste do atuador (6),
que por sua vez conectado a um pequeno pisto (7), alojado no atuador atravs de um
anel elstico (8).
medida que o brao do ajustador automtico (5) movimentado, o garfo (4) gira em torno
do seu pino maior (9), movendo a haste do atuador (2) para cima e para baixo, levando
consigo o pisto. A existncia de folga na parte superior do atuador garante que somente o
pisto se movimente quando o curso desejvel mantido.
Quando o desgaste da lona se torna excessivo, o curso da haste da cmara atinge valores
alm do pr-determinado. Neste instante, o pisto (7) entra em contato com o anel elstico
e leva consigo o atuador (2). medida que o atuador (2) movimenta-se para cima, ele
desliza sobre os serrilhados da lingeta guia (3). Quando a haste da cmara retorna, o
atuador (2) forado para baixo. Devido ao serrilhado, a lingeta guia (3) se engata no
atuador (2), forando-a a girar seguindo a hlice de seu serrilhado. Esta ao provoca o giro
do pinho sem-fim (1) que avana a engrenagem (10) e o eixo S Came, ajustando
automaticamente o freio.

62

Treinamento
Assistncia Tcnica

Freio-motor
Descrio
Para seu comando e funcionamento, o
sistema do freio-motor conta com:
- Tecla de comando no painel de
instrumentos;
- Interruptor do pedal do acelerador (motor
mecnico);
- Posio do pedal do acelerador (motor
eletrnico);
- Interruptor do pedal da embreagem
- Vlvula pneumtica tipo solenide
- Mecanismo do freio motor localizado antes
do silencioso, composto por: carcaa,
vlvula borboleta, eixo com haste e pisto
atuador.

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Assistncia Tcnica

63

NDICE
Funcionamento
Ao ser ligada, a chave de ignio alimenta a linha 15 do sistema eltrico, que por sua vez
energiza vrios circuitos e componentes, entre eles a tecla de comando do freio-motor.
A mesma tenso positiva fornecida pela linha 15 tecla de comando, segue para os
interruptores do pedal do acelerador e do pedal da embreagem numa ligao em srie,
fechando circuito na vlvula eletropneumtica do freio-motor, onde o aterramento feito
pela carcaa do componente, ligada massa do chassi.
O acionamento do pedal do acelerador e ou o do pedal da embreagem interrompe a
passagem de corrente eltrica, desaplicando o freio-motor.
Sem o acionamento dos pedais do acelerador e da embreagem, o circuito volta a ser
fechado, ocorrendo a energizao da vlvula eletropneumtico, dando passagem presso
de ar que ir atuar no mecanismo do pisto.
O pisto atuador aciona ento a vlvula borboleta para a posio fechada, restringindo a
sada dos gases de escapamento e ocasionando uma contrapresso no interior dos cilindros
do motor, aplicando o efeito freio-motor para reduzir a velocidade do veculo.
Ao perceber a condio de aplicao do freio-motor, o sistema de gerenciamento eletrnico
controla a dosagem de combustvel para que o motor obtenha o mximo de eficincia desse
recurso. A ECM desativa automaticamente o freio-motor sempre que o regime de rotao
estiver abaixo de 1000 rpm.

INTRODUO .................................................................................................... 3
PRINCPIOS FSICOS ............................................................................................ 4
Massa do Veculo ............................................................................................ 4
Velocidade do Veculo ..................................................................................... 4
Atrito ............................................................................................................. 5
SISTEMA DE ATUAO DE FREIO ........................................................................ 6
Freio de Servio .............................................................................................. 6
Freio de Estacionamento .................................................................................. 6
Freio de Emergncia ........................................................................................ 6
Freio-motor ..................................................................................................... 6
CARACTERSTICAS CONSTRUTIVAS .................................................................... 7
Numerao dos Prticos dos Componentes ......................................................... 8
COMPONENTES DO SISTEMA DE FREIO PNEUMTICO ........................................... 9
Compressor de Ar Wabco modelo 318 TR .......................................................... 9
Abafador de Rudos ....................................................................................... 11
Serpentina (Pr-condensador) .......................................................................... 12
Vlvula CONSEP (Condensador e Separador) ..................................................... 13
Vlvula Reguladora de Presso (Veculos sem Filtro Secador) .............................. 15
Filtro Secador ............................................................................................... 17
Regulagem da Presso ................................................................................... 19
Regenerao do Filtro .................................................................................... 20
Reservatrio de Ar ........................................................................................ 21
Vlvula de Proteo de 4 vias ......................................................................... 23
Vlvula fechada ............................................................................................ 24
Vlvula aberta .............................................................................................. 24
Vlvula de Dreno Automtico ......................................................................... 26
Vlvula Dupla do Pedal .................................................................................. 28
Vlvula de Reteno Dupla ............................................................................. 30
Vlvula de Descarga Rpida ........................................................................... 31
Vlvula Freio de Estacionamento / Emergncia (cavalo mecnico) ....................... 32
Vlvula Freio de Estacionamento/Emergncia
(Caminhes 4x2, 6x2 e nibus) ....................................................................... 34
Posio Fechada (Freio Aplicado) .................................................................... 34
Posio Intermediria (Freio de Emergncia) ..................................................... 35
Cmara de Freio Simples ................................................................................ 36
Cmara de Freio Dupla sem Mola Acumuladora................................................. 37
Vlvula Rel ................................................................................................. 41
Vlvula Distribuidora ..................................................................................... 43
Funcionamento da Vlvula de 2/2 Vias
(Vazamento na Tubulao do Freio) ........................................................................... 46

Recomenda-se manter a tecla do freio-motor ligada sempre que o veculo


estiver em movimento. O freio-motor deve ser sempre utilizado com uma das
marchas engrenada.

64

Vlvula Sensvel Carga (suspenso mecnica) ................................................ 47


Vlvula Sensvel Carga (suspenso pneumtica) ............................................. 52
Vvula de Engate Rpido (mo de amigo) ......................................................... 56
Vlvula 2/2 vias ............................................................................................ 57
Tomada de Teste .......................................................................................... 58
Vlvula de Drenagem Manual ......................................................................... 58
Conexes VOSS ............................................................................................ 59
Ajustador Automtico .................................................................................... 61
Freio-motor ................................................................................................... 63
Treinamento
Assistncia Tcnica

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