Tópico 5 - Identidade Dos Seres Vivos
Tópico 5 - Identidade Dos Seres Vivos
Tópico 5 - Identidade Dos Seres Vivos
BIOLOGIA
BIOLOGIA
A - SISTEMTICA E TAXONOMIA
A Sistemtica o ramo da biologia que estuda a
biodiversidade, isto , os tipos e as variaes
existentes entre os seres vivos. Essa Cincia tem
trs objetivos:
a) descrever a diversidade biolgica formando um
banco de dados sobre cada espcie, alm de
batiz-la com um nome cientfico;
b) criar critrios para classificar os seres vivos;
c) compreender os processos responsveis pela
diversidade biolgica.
Utilizando a Sistemtica podemos avaliar
qualitativamente e quantitativamente as variveis
formas de vida de um ecossistema ou bioma.
Assim, podemos perceber que, ao compararmos
dois ou mais organismos, eles podem ser muito
semelhantes ou bem diferentes. Para fazer isso
existem critrios estabelecidos pela sistemtica
que levam em considerao aspectos anatmicos,
genticos, fisiolgicos, ecolgicos e evolutivos
para
classificar
todos
os
seres
vivos.
Recentemente, com o desenvolvimento da
Biologia molecular os Bilogos tm adotado essa
ferramenta
com
critrio
de
classificao,
comparando protenas e sequncias do DNA.
Desse modo, a Sistemtica apresenta seus
resultados por meio da classificao biolgica, ou
taxonomia, um sistema que organiza os seres
vivos em categorias hierrquicas, isto , incluem
categorias mais amplas e menos amplas, alm de
lhes atribuir nomes cientficos utilizando regras
de nomenclatura. O naturalista sueco Carl Von
Linn o fundador do sistema de taxonomia e
considerou a espcie como unidade taxonmica
fundamental. Define-se espcie como um grupo
de organismos semelhantes cujos indivduos
so capazes de cruzar e gerar descendentes
frteis, em condies naturais, estando
reprodutivamente isolados de indivduos de
outra. Por exemplo, o jumento e a gua so
animais bastante semelhantes que podem cruzar
gerando burros. No entanto esses descendentes
so estreis (infrteis), portanto a gua e o
jumento no podem ser considerados animais da
mesma espcie.
REGRAS DE NOMENCLATURA
Crotalus terrificus
Gnero
Espcie
alba
Rhea americana
Gnero
Espcie
Subespcie
BIOLOGIA
BIOLOGIA
Figura 5.6: Gravura mostrando o aumento e a diminuio da diversidade conforme se move para uma
categoria taxonmica mais ou menos abrangente.
B CLASSIFICAO E EVOLUO
Em seu sistema de classificao Lineu no
considerou aspectos evolutivos. A ideia de
parentesco evolutivo foi concebida por Darwin
anos mais tarde. Para Darwin semelhanas e
diferenas entre os seres vivos resultam de uma
histria evolutiva, assim os sistemas de
classificao tornaram-se genealogias, ou seja,
do mesmo modo como as rvores genealgicas
representam o grau de parentesco entre
familiares seria possvel construir rvores
genealgicas dos seres vivos, o que conhecido
como rvores filogenticas, as quais consistem
em diagramas com ramificaes indicando o
surgimento de espcies atuais (pontas) e seus
respectivos ancestrais (ns).
BIOLOGIA
A - AS BACTRIAS
INTRODUO
Bactrias
so
organismos
microscpicos
unicelulares e procariontes, cujo tamanho varia de
0,15 a 4 micrmetros (um micrmetro equivale a
0,001 milmetro). A maior bactria conhecida, a
Thiomargarita namibiensis, tem mais de 750
micrmetros de comprimento.
BIOLOGIA
A
DIVERSIDADE
BACTRIAS
METABLICA
DAS
BIOLOGIA
de
REPRODUO
A
reproduo
das
bactrias
ocorre
de
forma assexuada, feita por bipartio (diviso
binria, ou cissiparidade), onde a clula
bacteriana cresce, tm seu material gentico
duplicado, e ento, a clula se divide, dando
origem a outra bactria, geneticamente igual
outra.
BIOLOGIA
c)
transformao:
as
bactrias
podem
incorporar ao seu DNA fragmentos de materiais
genticos dispersos no ambiente por uma bactria
morta:
AS CIANOBACTRIAS
As cianobactrias, que j foram classificadas
como
cianofceas
ou
algas
azuis,
so
estruturalmente
bastante
semelhantes
s
bactrias. No possuem ncleo diferenciado nem
organelas citoplasmticas membranosas. Todas
so
autotrficas
e
possuem
pigmento
fotossintetizante, a clorofila que fica em lamelas
no hialoplasma.
A reproduo das cianofceas assexuada, por
diviso binria; porm, as espcies coloniais
podem se fragmentar e originar outros filamentos,
ou
mesmo
apresentar
clulas
especiais
(heterocistos) ou ainda esporos, que se separam e
originam novos fios. Distribuem-se em gua doce,
terra e mar, sendo comuns em fontes termais (80
o
C).
BIOLOGIA
B OS PROTOZORIOS
Os protozorios so seres unicelulares, mas,
diferentemente das bactrias, eles tem envoltrio
nuclear (cariomembrana, sendo eucariontes). So
complexos, possuindo estruturas reprodutivas,
digestivas, de locomoo, produo de energia,
etc., por isso, por muitos anos, foram
considerados "animais unicelulares". Eles ainda
podem
viver
em
colnias,
sozinhos
ou
parasitando. Podem ser encontrados em gua
C AS ALGAS
As algas constituem a base da alimentao dos
animais aquticos e muitas so utilizadas na
alimentao humana. Algumas algas rodfitas so
apreciadas na culinria japonesa, e entram na
constituio do sushi.
Alm disso, a maior parte do oxignio atmosfrico
utilizado na respirao proveniente da
fotossntese realizada pelas algas.
Alm da importncia ecolgica das algas, elas
apresentam grande participao em atividades
industriais e econmicas para o homem.
So utilizadas como matria-prima para a
produo de espessantes (a partir das fefitas,
produz-se a algina, utilizado na indstria alimentar
e
de
cosmticos);
na produo de medicamentos e indstria
farmacutica, para produo de meio-de-cultura
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BIOLOGIA
D OS FUNGOS
Compreende um grupo particular de seres
conhecidos como fungos ou eumicetos (do gr. eu
= bem, verdadeiro, perfeito e mykes =
cogumelo).
Nele se enquadram organismos eucariontes
unicelulares e pluricelulares, mas suas clulas
muito longas, as hifas, no apresentam contornos
bem definidos, formando uma massa contnua
com muitos ncleos, o miclio. Os tipos maiores
como as orelhas-de-pau e os portadores de um
pleo (chapu) em forma de sombrinha so
conhecidos como cogumelos.
No se deslocam livremente e so hetertrofos
por absoro (digesto extracorprea). Suas
clulas apresentam uma parede celular formada
por quitina. O glicognio seu carboidrato de
reserva. Reproduzem-se por meio de esporos. A
parte area dos cogumelos macroscpicos na
realidade o seu rgo reprodutor, chamado de
corpo de frutificao.
Os unicelulares e microscpicos podem ser
parasitas ou desenvolvem ao fermentativa,
sendo chamados de leveduras ou fermentos.
Alguns produzem antibiticos e outros formam o
mofo ou bolor. Entre os macroscpicos existem
espcies comestveis e outras extremamente
venenosas.
Eles se dividem em vrias classes como os
ficomicetos, ascomicetos, basidiomicetos e outras.
Ficomicetos: so microscpicos quando
isolados, mas em conjunto podem assumir
formaes macroscpicas. Algumas espcies so
parasitas de plantas, atacando as batatas, cereais
e videiras; outras provocam doenas em animais;
outras provocam o mofo ou bolor dos alimentos
como o Rhizopus stolonifer (mofo negro). O
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BIOLOGIA
Figura 5.25:
Liquens, associao
entre algas e fungos,
favorecendo a
colonizao de
ambientes diversos.
E AS PLANTAS
O reino Plantae ou Metaphyta compreende
organismos
eucariontes,
pluricelulares
e
auttrofos. Como seres fotossintetizantes, os
organismos
desse
reino,
juntamente
com
cianobactrias e algas protistas, so os produtores
da matria orgnica nas cadeias ecolgicas dos
ecossistemas terrestres. Alm disso, fornecem gs
oxignio para a biosfera, contribuindo para a vida
dos seres aerbios.
Apresentam clorofila em cloroplastos e acumulam
amido como reserva energtica.
1) BRIFITAS
o
esporfito
representa a gerao menos complexa e tem vida
passageira.
O gametfito de um musgo dotado de: rizoides;
um cauloide delicado; filoides rudimentares e
clorofilados. J o esporfito, que no clorofilado,
possui uma haste cujo pice se diferencia numa
estrutura denominada cpsula, onde os esporos
so produzidos.
Em certas pocas, o gametfito produz na regio
apical
uma
pequena
bolsa
denominada
gametngio, que produz gametas e representa,
portanto, o rgo de reproduo do musgo. O
gametngio de dois tipos:
anterdio gametngio masculino, produtor
de gametas pequenos, biflagelados e mveis,
denominados anterozoides;
arquegnio gametngio feminino, produtor
de gametas grandes e imveis, denominados
oosferas.
O ciclo de vida do musgo: Os musgos so
geralmente dioicos.
Ao atingir a maturidade sexual, os gametfitos
produzem gametngios, em cujo interior so
produzidos os gametas. Do musgo masculino os
anterozoides podem alcanar o musgo feminino
atravs de borrifos de chuva; ento, "nadam" em
direo ao arquegnio. A unio entre o
anterozoide e a oosfera, que configura a
fecundao e ocorre no arquegnio, determina a
formao do zigoto (2n). Este se desenvolve e
origina o esporfito (2n), produtor de esporos, que
cresce sobre o gametfito feminino (n), obtendo
da seu alimento. O esporfito constitudo de
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BIOLOGIA
flagelado,
as
pteridfitas
dependem de ambientes terrestres midos para
se reproduzirem, mas no impossvel de se
encontrar espcies que vivem na caatinga
nordestina por exemplo.
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BIOLOGIA
semente.
Figura 5.33:
Pinhes so as
sementes das
araucrias. No
detalhe, o embrio
envolto pela
reserva da
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BIOLOGIA
F OS ANIMAIS
Esse reino agrupa organismos eucariontes,
pluricelulares
e
hetertrofos:
Porferos,
Cnidrios,
Platelmintos,
Nematelmintos,
Aneldeos,
Artrpodes,
Moluscos,
Equinodermos e Cordados.
1) PORFEROS
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BIOLOGIA
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BIOLOGIA
5) MOLUSCOS
Os moluscos so animais terrestres, dulccolas ou
marinhos, que vivem fixos em rochas, livres ou
enterrados na areia. O nome indica uma
caracterstica do grupo: corpo mole. O corpo
dividido em trs partes: cabea, p e massa
visceral, protegidos (ou no) por uma (univalves),
duas (bivalves) ou mais conchas.
So portadores de rdula, uma lngua dentada
que serve para raspar os alimentos (menos
bivalves).
A respirao pode ser cutnea (lesmas), branquial
(mexilhes)
e
pulmonar
(caramujo),
dependendo do habitat de cada um.
O sistema digestivo completo e circulao
aberta, exceto em polvos e lulas.
Podem ser dioicos ou monoicos (hermafroditas).
Alguns exemplos so o polvo, a lula, o caracol e a
lesma.
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BIOLOGIA
os
ametbolos
so
os
que
tm
desenvolvimento
direto,
ou
seja,
sem
metamorfose: do ovo eclode um jovem que,
atravs de mudas, atingir a fase adulta. Este o
caso das traas-de-livros.
os hemimetbolos tm desenvolvimento
indireto e realizam metamorfose parcial ou
incompleta. Neste caso, eclode do ovo uma
pequena ninfa, semelhante, em linhas gerais, ao
adulto. Durante as mudas, a ninfa sofrera algumas
alteraes estruturais, desenvolvendo as asas e
mudando de colorao, at atingir a forma adulta
ou imago. Isso ocorre com baratas, gafanhotos,
cupins, entre outros.
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BIOLOGIA
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BIOLOGIA
QUILPODES
Nesta classe esto as centopeias, que esto
distribudas por todo o mundo, com cerca de 3000
espcies descritas.
As centopeias possuem um par de pernas por
segmento e um par de antenas, garras de veneno
para se proteger e o ltimo par de patas pode ser
usado para defesa, dando tipo uns belisces. O
par de patas do 1 segmento do corpo
transformado em forcpula, estrutura que possui
glndulas de veneno.
So predadoras de pequenos artrpodes, mas
algumas espcies se alimentam de minhocas e
caracis.
Figura 5.51:
Centopeia,
um
quilpode.
DIPLPODES
Nesta classe esto os piolhos-de-cobra. Possuem
2 pares de patas por segmento e um par de
antenas, so animais herbvoros e detritvoros,
no
possuindo
forcpula.
Costumam
viver
escondidos da luz para evitar dessecao.
Existem cerca de 75.000 espcies descritas.
Figura 5.52:
Piolho-decobra, um
diplpode.
Caractersticas que diferenciam os grupos
de artrpodes
PEIXES
Compreendem mais de 25 mil espcies, um
nmero maior que a soma das espcies de todas
as outras classes de vertebrados.
So adaptados exclusivamente ao ambiente
aqutico. Entre essas adaptaes, incluem:
Corpo hidrodinmico: achatado e longo,
favorecendo o deslocamento na gua;
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BIOLOGIA
Figura 5.56:
Salamandra,
animal com
cauda e patas.
Figura 5.57:
Pererecas so mais arborcolas e apresentam
ventosas de fixao nas patas; Rs so maiores e
mais adaptadas ao salto. Muitas so apreciadas
como alimento pelo homem; Sapo um animal
mais robusto, com pele spera e grandes
glndulas venenosas nas costas.
RPTEIS
Os rpteis surgiram h cerca de 300 milhes de
anos, provavelmente evoludo de um grupo de
anfbios. So os primeiros vertebrados adaptados
efetivamente vida terrestre, em lugares secos.
A Terra j abrigou formas gigantescas de rpteis,
como os dinossauros, mas hoje o grupo
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BIOLOGIA
Caractersticas
Dotados de
Lagartixas,
escamas, corpo
Lacertlios camalees,
alongado e
lagartos.
cabea curta.
Rpteis
peonhentos,
Ofdios
Cobras.
corpo escamoso,
sem patas.
Corpo coberto
por uma
Tartarugas,
carapaa, dorsal
Quelnios
cgados e
e ventral. No h
jabutis.
dentes, mas um
bico crneo forte.
Aquticos, pele
Crocodiliano Jacars e
grossa, com
s
crocodilos.
placas crneas.
AVES
Aves, assim como mamferos, evoluram de
grupos de rpteis no passado. So animais em
que os membros anteriores so transformados em
asas, permitindo o voo; os membros posteriores
(pernas) permitem o deslocamento na terra,
andar, correr ou mesmo nadar. Principais
caractersticas das aves:
Ovparos (amniotas), sexo separado com
fecundao interna;
Endotrmicos (homeotrmicos): a
temperatura do corpo praticamente no varia com
as mudanas trmicas do ambiente, por que h
uma eficiente produo de calor interna, o que
contribuiu para conquista dos mais diversos
ambientes do planeta.
Bpedes (duas
patas).
Corpo coberto
com pele seca e
penas.
Maxilares
transformados em
bicos; no h
dentes.
Possuem ramificaes dos pulmes, os sacos
areos, que se
ramificam par
dentro dos ossos
(ossos
pneumticos), o
que auxilia na
leveza e voo.
Sistema
digestivo
completo, com
cloaca. No
possuem bexiga
urinria e a excreo sob a forma de cido
rico.
Circulao dupla e completa. Corao com 4
cavidades e hemcias nucleadas
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BIOLOGIA
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BIOLOGIA
Folha de S.Paulo
Embora hermafroditas, os caramujos normalmente
tm fecundao cruzada, mecanismo que leva a
descendncia a apresentar:
a) aumento de variabilidade gentica em relao
autofecundao e maior chance de adaptao das
espcies ao ambiente.
b) diminuio da variabilidade gentica em relao
autofecundao e maior chance de adaptao das
espcies ao ambiente.
c) variabilidade gentica semelhante da
autofecundao e as mesmas chances de adaptao
das espcies ao ambiente.
d) diminuio de variabilidade gentica em relao
autofecundao e menor chance de adaptao das
espcies ao ambiente.
e) variabilidade gentica semelhante da
autofecundao e menor chance de adaptao das
espcies ao ambiente.
4) ENEM 1998. Alunos de uma escola no Rio de
Janeiro so convidados a participar de uma excurso
ao Parque Nacional de Jurubatiba. Antes do passeio,
eles leem o trecho de uma reportagem publicada em
uma revista:
Jurubatiba ser o primeiro parque nacional em rea
de restinga, num brao de areia com 31 quilmetros
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BIOLOGIA
Ciclo
Haplodiplobionte
(alternncia
de
geraes)
A maioria das algas pluricelulares apresentam
alternncia de geraes, ou seja, em seu ciclo de
vida
alternamse
geraes
de
indivduos
haploides e diploides.
A alga verde (clorfita) Ulva, por exemplo,
apresenta dois tipos de talos, muito parecidos,
mas formados por clulas diploides ou por clulas
haploides.
VAMOS FAZER
Ciclo HaplobionteHaplonte
Neste ciclo de vida o organismo adulto
haploide (n) e produz gametas por mitose. Ao se
fundirem, originam um zigoto diploide que
rapidamente sofre uma meiose, para que o
organismo mantenha a haploidia da espcie. Ao
ficar maduro sexualmente, ir produzir gametas
por meiose, comeando outro ciclo e finalizando
este. A meiose neste ciclo ocorre na formao do
zigoto, por isso chamada de meiose zigtica.
a)
b)
c)
d)
Ciclo Diplobionte
Este ciclo de vida ocorre na espcie humana. Em
idade reprodutiva, o organismo produz por meiose
os gametas, que so clulas sexuais com metade
e)
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BIOLOGIA
A - EMBRIOLOGIA E REPRODUO
GAMETOGNESE
A gametognese e o nome do processo que
resulta na formao dos gametas. Nos animais
esse processo acontece em rgo chamadas
gnadas. Na gnada masculina, o testculo,
acontece a ESPERMATOGNESE, enquanto na
gnada feminina, o ovrio, acontece a
OVOGNESE.
ESPERMATOGNESE
No perodo embrionrio as clulas germinativas
primordiais originam as espermatognias. Essas
clulas se multiplicam lentamente at a
puberdade. A partir dessa poca elas se
multiplicam
intensamente
(fase
de
multiplicao
ou
germinativa).
Algumas
crescem e duplicam seu material gentico
formando os espermatcitos primrios (fase
de crescimento), que aps a primeira meiose
forma os espermatcitos secundrios. Aps a
segunda diviso da meiose cada espermatcito
secundrio forma duas espermtides (fase de
maturao), estas sofre varias modificaes
morfolgicas formando os espermatozoides
(espermiognese).
O
processo
espermatognico
acontece
nos
tbulos
seminferos.
OVOGNESE
As
ovognias,
precursoras
dos
gametas
femininos, se multiplicam intensamente at o
terceiro
ms
de
vida
fetal
(fase
de
multiplicao). A partir da elas crescem e
entram em meiose originando os ovcitos
primrios (fase de crescimento), que ficam
estacionados na fase de prfase I at a puberdade
quando sofrem a ao do FSH (hormnio folculo
estimulante), fase de maturao.
Na puberdade cada ovcito primrio ser
estimulado de cada vez completando a primeira
meiose e originando duas clulas: uma maior, que
o ovcito secundrio, e outra menor, que o
primeiro glbulo polar. O ovcito secundrio
sofre a segunda meiose e origina o segundo
glbulo polar e o vulo. A segunda diviso
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BIOLOGIA
Sem gravidez
nvel de FSH muito
baixo (inibido pelo
estrgeno)
nvel de estrgeno
muito baixo
nvel de LH baixo
(falta de estrgeno)
corpo lteo atrofia e
para de produzir
progesterona.
28 dia: menstruao
Com gravidez
nvel de FSH e LH
baixo
embrio produz
gonadotrofina corinica
que mantm nveis de
progesterona
endomtrio se
mantm
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BIOLOGIA
DO
DESENVOLVIMENTO
MRULA
Figura 5.66: Variao hormonal durante o ciclo
menstrual.
BLSTULA
A blstula
o
segundo
estado
de
desenvolvimento do embrio dos animais, com
mais de 64 clulas e uma cavidade central
chamada blastocele. nesta fase que ocorre a
nidao (implantao no endomtrio).
Os blastmeros saem da poro central e migram
para a poro mais externa, deixando o centro
vazio (oco).
Mamferos.
Ovo heterolcito Anfbios
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BIOLOGIA
GASTRULAO
Aps a segmentao ou clivagem forma-se um
aglomerado de clulas chamado mrula. Essa
mrula se desenvolve at a fase de blstula, que
contm uma cavidade chamada de blastocele.
Um dos polos sofre invaginao formando a
gstrula.
Inicialmente surgem dois folhetos embrionrios:
ectoderme e endoderme.
ANEXOS EMBRIONRIOS
So
estruturas
indispensveis
para
a
sobrevivncia e desenvolvimento do embrio. So
elas:
Figura 5.70: Blstula (1) sofre invaginao,
formando a gstrula (2).
No caso do anfioxo, na fase de neurula surge o
terceiro folheto (mesoderme) simultaneamente
com tubo neural e a notocorda. O mesoderme
surge de expanses laterais da endoderme.
NEURULAO
Durante a gstrula forma-se uma depresso na
ectoderme chamada sulco neural, a qual funde
suas cristas originando um canal chamado tubo
neural. a partir do tubo neural que o sistema
nervoso central se forma.
Ao mesmo tempo a parte apical da endoderme
sofre evaginao e origina a notocorda. A partir
desse ponto comea a organognese.
A) Saco Vitelnico
Contm o vitelo, que a reserva nutritiva do
embrio nos estgios iniciais do desenvolvimento.
O vitelo corresponde gema do ovo das aves.
B) Alantoide
Realiza trocas gasosas.
Armazena excretas.
Absorve clcio da casca e transfere para o
embrio auxiliando na formao ssea.
C) mnio e Crio
O mnio uma membrana que envolve o embrio
e forma a cavidade amnitica. Essa cavidade
cheia de lquido (lquido amnitico), que
protege o embrio contra choques mecnicos
e evita a desidratao.
D) Placenta
Durante a gestao no h mistura do sangue da
me com o sangue do feto. Algumas substncias
passam por difuso. Suas funes so:
Trocas gasosas e de metablitos
substncias nutritivas (vitaminas, aminocidos,
glicose, etc.) passam por difuso pela placenta da
me para o feto. J o feto elimina excretas na
circulao materna. As trocas gasosas tambm
so realizadas.
Imunizao anticorpos passam da me para
o feto, garantindo a imunizao necessria para
proteger o feto durante seu desenvolvimento.
Hormonal A progesterona, inicialmente
produzida pelo corpo-lteo devido ao da
gonadotrofina
corinica,
produzida
pelas
vilosidades corinicas, liberada pela placenta e
mantm a gravidez.
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BIOLOGIA
B SISTEMA DIGESTRIO
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BIOLOGIA
C SISTEMA RESPIRATRIO
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BIOLOGIA
D SISTEMA CARDIOVASCULAR
O sistema cardiovascular constitudo por:
corao, vasos sanguneos (artrias, veias e
capilares). o responsvel, atravs do transporte
do sangue, pela conduo, distribuio e remoo
das mais diversas substncias dos e para os
tecidos do corpo. Tambm, essencial
comunicao entre vrios tecidos.
O corao humano apresenta quatro cavidades,
dois trios (que recebem sangue) e dois
ventrculos (que bombeiam sangue). Cada lado
funciona com um tipo de sangue: o lado direito
com o sangue venoso e o esquerdo com o
arterial,
sem
haver
mistura
(circulao
completa).
Os movimentos do corao so realizados atravs
de
contraes
chamadas
distoles
e
relaxamentos chamados sstoles, bombeando o
sangue para o corpo (grande circulao, a uma
presso de 120mmHg) e pulmes (pequena
circulao, a 80mmHg).
Figura 5.77:
AD. trio
direito; AE.
trio esquerdo;
VD. Ventrculo
direito; VE.
Ventrculo
esquerdo.
Figura 5.77: 1.
Artria aorta:
conduz sangue
arterial para todos os
tecidos e rgos do
corpo.
2. Veia cava: conduz
sangue venoso dos
tecidos para o
corao.
3. Artria
pulmonar: conduz
sangue venoso do
corao para os
pulmes, para as
trocas gasosas nos
alvolos.
4. Veia pulmonar: conduz sangue arterial dos
pulmes para o corao.
A distribuio de sangue feita por uma rede de
vasos:
Artrias: vasos com paredes reforadas, por
meio dos quais o sangue sai do corao;
arterolas: ramificaes das artrias (de menor
calibre);
Veias: providas internamente com vlvulas que
impedem o refluxo circulatrio, sempre trazendo
sangue em direo ao corao);
Vnulas: ramificaes das veias, com menor
calibre e paredes finas;
Capilares: ltimas ramificaes das artrias, de
dimetro muito reduzido, responsveis pelas
trocas de substncias entre o sangue e os tecidos.
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BIOLOGIA
Figura 5.80: O
rim.
D SISTEMA URINRIO
O sistema urinrio composto por dois rins, dois
ureteres, uma bexiga urinria e uma uretra. Alm
de
eliminar substncias desnecessrias e
prejudiciais (como resduos metablicos das
clulas, toxinas, etc.), este sistema realiza
tambm outras funes muito importantes para o
nosso organismo.
E SISTEMA ENDCRINO
Os
hormnios
so
mensageiros
qumicos
produzidos pelas glndulas endcrinas e lanados
diretamente na corrente sangunea.
A ao hormonal pode estimular ou inibir funes
orgnicas como o crescimento, reproduo, etc.
Fazem parte do sistema endcrino:
Hipfise: produz o hormnio somatotrfico
(crescimento), ADH (antidiurtico), ocitocina
(contrao do tero para o parto) e prolactina
(produo de leite).
Tireoide: produz a tiroxina responsvel pelo
crescimento, desenvolvimento e metabolismo
geral do organismo. A disfuno da tiroide
acarreta o bcio ou papo.
Paratireoides: produzem o paratormnio,
responsvel pela regulao de clcio no sangue.
Suprarrenais:
produzem
adrenalina
(estimulante cardiorrespiratrio, intensifica as
33
BIOLOGIA
F SISTEMA NERVOSO
Figura 5.84:
Ao reflexa. Os
neurnios
sensitivos
recebem o
estmulo e o
enviam
medula. A
resposta dada
pelo neurnio
motor, sem
comando
cerebral,
inicialmente.
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BIOLOGIA
ATIVIDADES
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BIOLOGIA
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BIOLOGIA
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