Dissertação, Paulino Nancabú
Dissertação, Paulino Nancabú
Dissertação, Paulino Nancabú
CITAO
Manuteno
Quando tudo vai bem, ningum lembra que existe.
Quando algo vai mal, dizem que no existe.
Quando para gastar, dizem que no preciso que exista.
Porm, quando realmente no existe, todos concordam que devia existir.
Annimo
DEDICATRIA
Dedico este trabalho, com muito carinho e amor, minha famlia e em particular
minha Me que abdicou de me ver crescer, para me tornar um homem com futuro
melhor.
Ao meu Irmo e Esposa que me incentivaram a continuar a valorizar-me cientificamente.
E a todos os meus amigos, com quem tenho partilhado todo este tempo de batalhas.
ii
AGRADECIMENTOS
Ao meu Irmo Paulo Nunes Nancab e sua Esposa Vnia Nunes Nancab,
pelo apoio e alento.
Ao meu primo Antnio Silva, e os meus amigos, Mrio Henrique Bajana, Biefa
Na Sanha, Joo Mandeck e Pedro Cmara e Esposa, por nunca sentir falta do seu
apoio.
A minha prima Sbado Namaba que me tem prestado apoio sem reservas para
poder realizar este trabalho.
iii
RESUMO
iv
SUMMARY
This work aims to develop a procedure for scheduled preventive maintenance in the
Empresa de Resduos Urbanos do Centro (ERSUC). The procedure aims to extend
the lifetime of the vehicles that perform undifferentiated waste collection in the
regions assigned to the company, thereby achieving cost savings concerning repairs and
avoiding vehicle immobilization.
The work is composed of four chapters, presenting general concepts of the various types
of maintenance and, as it is the subject of our case study, a deepened study on
preventive maintenance. It also presents a diagnosis of the company and the company's
existing situation in terms of preventive maintenance. The design and implementation
of a scheduled preventive maintenance procedure was carried out in the last chapter.
I hope that this project can be useful to the company.
Keywords: Maintenance, Preventive Maintenance, Costs, Management ERSUC
Bookmarks.
NDICE
NDICE DE TABELAS .............................................................................................................. 7
NDICE DE FIGURAS ............................................................................................................... 8
NDICE DAS FICHAS ............................................................................................................... 9
SMBOLOS................................................................................................................................. 10
INTRODUO: ......................................................................................................................... 11
CAPITULO 1: ENQUADRAMENTO TERICO ..................................................................... 13
1.1 INTRODUO ................................................................................................................ 13
1.2 HISTRIA DA MANUTENO .................................................................................... 13
1.3 EVOLUO DA MANUTENO ................................................................................. 14
1.4 DEFINIO DE MANUTENO.................................................................................. 15
1.5 TIPOS DE MANUTENO ............................................................................................ 16
1.5.1 MANUTENO CORRECTIVA ............................................................................. 16
1.5.2 MANUTENO PREVENTIVA ............................................................................. 17
1.5.3 MANUTENO SISTEMATICA ............................................................................ 18
1.5.4 MANUTENO CONDICIONADA ....................................................................... 18
1.6 OUTROS TIPO DE MANUTENO ............................................................................. 19
1.6.1 MANUTENO PREDITIVA ................................................................................. 19
1.6.2 MANUTENO DE MELHORIA ........................................................................... 19
1.6.3 MANUTENO DE RONDA .................................................................................. 19
1.6 MANUTENO PREVENTIVA .................................................................................... 20
1.6.1 OBJECTIVOS DE MANUTENO PREVENTIVA .............................................. 20
1.7.2 IMPORTANCIA DA MANUTENO PREVENTIVA .......................................... 21
1.7.3 FASES PARA IMPLEMENTAO DA MANUTENO PREVENTIVA........... 22
1.8. DISPONIBILIDADE DE UM EQUIPAMENTO............................................................ 23
CAPITULO 2: CARACTERIZAO DA EMPRESA ............................................................. 25
2.1. CARACTERIZAO DA EMPRESA ERSUC ............................................................. 25
2.2. MISSO, OBJECTIVOS E POLTICAS ........................................................................ 27
2.2.1 MISSO ..................................................................................................................... 27
2.2.2 OBJECTIVOS ESTRATGICOS ............................................................................. 28
2.3 VALORES ........................................................................................................................ 29
2.4 DESAFIOS FUTUROS..................................................................................................... 29
CAPTULO 3: DIAGNSTICO DA SITUAO ENCONTRADA ........................................ 30
3.1 INTRODUO ................................................................................................................ 30
vi
CONCLUSO ............................................................................................................................ 62
RECOMENDAO ................................................................................................................... 63
ANEXOS..................................................................................................................................... 64
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................... 66
vii
NDICE DE TABELAS
Tabela 1 As trs geraes de evoluo da Manuteno .............................................................. 15
Tabela 2 Accionistas constantes da Empresa ERSUC ............................................................... 26
Tabela 3 Viaturas existentes na Empresa ................................................................................... 31
Tabela 4 Equipamentos existentes na Empresa.......................................................................... 32
Tabela 5 Resumo de manutenes e intervenes ..................................................................... 33
Tabela 6 Controlo e Inspeco de veculos ................................................................................ 34
NDICE DE FIGURAS
Figura 1 Municpios que integram a Empresa ERSUC "Empresa de Resduos Urbanos do
Centro" ........................................................................................................................................ 27
Figura 2 Imagem de Viatura que faz recolha indiferenciada (ri) ............................................... 37
Figura 3 Caixa ............................................................................................................................ 38
Figura 4 Viseira .......................................................................................................................... 39
Figura 5 Sistema de Compresso ............................................................................................... 39
Figura 6 Elevador de contentores ............................................................................................... 40
SMBOLOS
D: Disponibilidade
MTTF: Tempo mdio de operao
MTTR: Tempo mdio de reparao
MTBF: Tempo entre avarias
ERSUC: Empresa de Resduos Urbanos do Centro
TMB: Tratamento mecnico biolgico
CDR: Combustvel Derivados de Resduos
RS: Recolha selectiva
RSP: Recolha porta-a-porta
RI: Recolha indiferenciada
TRANS: Transporte indiferenciado
OUT: Outras actividades
S 3: Trs meses
W 6: Seis meses
S 9: Nove meses
W 12: Doze meses
10
INTRODUO:
11
12
Em
Frana,
esse
termo
sobrepe-se
progressivamente
palavra
"conservao"." [3]
13
14
1 Gerao (1930 -
2 Gerao (1940 -
3 Gerao (Desde
1940)
1970)
1970)
. Reparar quando
emergncia
Manuteno
. Disponibilidade
disponibilidade do
Correctiva de
Engenharia de
Manuteno planeada
. Baixa
. Manuteno
base na condio.
base no tempo.
partir
equipamento
. Monitorizao com
. Monitorizao com
crescente
.Fiabilidade e
Manutibilidade
. Planeamento e
. Softwares potentes de
controlo manuais
planeamento e controlo
. Grupos de trabalho
multidisciplinares
Pode-se definir a manuteno como o conjunto das aces destinadas a assegurar o bom
funcionamento das mquinas e das instalaes, garantindo que so intervencionadas nas
oportunidades e com alcance certos, de forma a evitar que avariem ou baixem o seu
rendimento e, no caso de tal acontecer, que sejam repostas em boas condies de
operacionalidade com a maior brevidade, tudo a um custo optimizado [5].
A manuteno a combinao das aces de gesto, tcnicas e econmicas, aplicadas
aos bens para a optimizao dos seus ciclos de vida, entendendo-se por bem o produto
concebido para assegurar uma determinada funo. A manuteno traduz-se, portanto,
no conjunto das reparaes e reacondicionamentos necessrios para compensar a
15
deteriorao e desgaste provocados pelo movimento relativo das peas, pela oxidao
ou perda de funo dos equipamentos, matrias ou seus elementos protectores. A boa
manuteno consiste em assegurar todas estas operaes a um custo global optimizado.
Reconhece-se, hoje, na manuteno uma das reas mais importantes e actuantes da
actividade industrial atravs do seu contributo para o bom desempenho produtivo, a
segurana, a qualidade do produto, as boas relaes interpessoais, a imagem da empresa,
a rentabilidade econmica do processo produtivo e a preservao dos investimentos.
Este reconhecimento adicionalmente reforado pelas crescentes exigncias das normas
da qualidade relativamente manuteno dos equipamentos produtivos.
As aces de manuteno tm sofrido grandes mudanas nos ltimos tempos. O
aumento de complexidade e a grande insero da automao para os mais diversos
sistemas de produo, enfatizam a grande importncia da manuteno para os mais
diversos sistemas, a fim de mant-los em nveis de desempenho desejados, reduzir
paralisaes no planeadas e os altos custos provenientes destas [6].
Manuteno Correctiva;
Manuteno Preventiva;
Manuteno Sistemtica;
Manuteno Condicionada.
Anlise de vibrao;
Termografia;
Inspeco visual;
Medies ultra-snicas;
19
A reduo do custo das reparaes por simples reparaes levadas a cabo antes
de uma avaria, necessitando de menos tempo de trabalho menos sobressalentes
e interrupes mais curtas, visto que as paralisaes planeadas substituem
aquelas que tm de se fazer forosamente devido a avarias;
IMPLEMENTAO
DA
MANUTENO
Para finalizar, para que qualquer plano de manuteno preventivo tenha xito, deve ser
bem planificado e deve ser sempre actualizado, tambm deve incluir outras funes de
manuteno como trabalho de oficina bem organizado, planificao do trabalho e sua
medio, formao do pessoal, entre outros.
MTTF
MTTF + MTTR
23
MTBF
MTBF + MTTR
24
de %
Accionistas
Aces
Municpio de gueda
16 699
de %
Aces
2,05
0,54
Corvo
Municpio de Albergaria-a- 8 275
1,2
Velha
1,19
Velho
Municpio de Alvaizere
3 411
0,42
Municpio de Murtosa
3 449
Municpio de Anadia
11 021
1,35
0,42
3,09
Azemis
Municpio de Ansio
5 162
0,63
0,86
Bairro
Municpio de Arganil
5 221
0,64
Municpio de Ovar
18 632
Municpio de Arouca
8 989
1,10
2,29
0,26
Serra
Municpio de Aveiro
25 520
3,13
Municpio
de
Pedrgo 1 739
0,21
Grande
Municpio de Cantanhede
13 639
1,67
Municpio de Penacova
6 175
0,76
25
0,20
Municpio de Penela
2 560
0,31
6,93
0,85
Pra
Municpio de Coimbra
56 465
Madeira
Municpio de Condeixa-a- 4 675
0,57
5 108
0,63
Nova
Municpio de Estarreja
10 019
1,23
Municpio de Soure
8 013
0,98
22 856
2,80
Municpio de Vagos
7 181
0,88
0,36
1,13
0,25
0,28
2 027
Poiares
Municpio de lhavo
12 119
1,49
50,34
S.A.
Municpio de Lous
4 953
0,61
1,12
S.A.
Municpio de Mealhada
6 531
0,80
SUMA, S.A.
48 750
Municpio de Mira
4 781
0,59
5,98
0,02
Energia
26
2.2.1 MISSO
A Empresa procura adoptar solues adequadas de tratamento e valorizao dos
resduos slidos urbanos produzidos no Litoral Centro, contribuindo para o
27
28
2.3 VALORES
29
CAPTULO
3:
ENCONTRADA
DIAGNSTICO
DA
SITUAO
3.1 INTRODUO
3.2 DIAGNSTICO
30
6. Outras Actividades (out): so transportes que fazem outro tipo de servios que
no de recolha, como o caso dos que esto equipados com depsitos para
bombagem e tambm para lavar contentores
7. Equipamentos (maquinarias que no so veculos): so equipamentos que no
so viaturas e que existem nos aterros.
Seguidamente discriminamos as viaturas e equipamentos que existem nos aterros,
podendo-se observar que estes so de vrias marcas e modelos, informao
disponibilizada na tabela 3 e tabela 4, respectivamente.
Na tabela 3 e tabela 4, viaturas e equipamentos existentes na Empresa.
Actividade Afecta
RS
RS
RS
RS
RS
RSP
RSP
OUT
OUT
TRIAGEM
TRIAGEM
TRIAGEM
RI
RI
RI
RI
RI
RI
RI
RI
RI
RI
TRANS
TRANS
TRANS
Viatura (Marca)
VOLVO
VOLVO
VOLVO
SCANIA
SCANIA
ISUZU
NISSAN
MERCEDES
MAN
VOLVO
VOLVO
MAN
MAN
VOLVO
VOLVO
MAN
MAN
MAN
NISSAN
MAN
NISSAN
FORD
MAN
MAN
MAN
Viatura (Modelo)
FL7-52
FL619 (4X2)
FL-E19 (4X2)
P270 CB (4X29
P280 DB (4X2)
Dmax
CABSTAR DCF 24 35 13/3
1820K/39 (652127)
18264 LKO (4X2)
FL 619 (4X2)
FL 614
19403FT 36
18264 LKO (4X2)
18264 LKO (4X2) L1 EH1 AIR
FM9 (6X2) -52 L1EH1 PUSHER
18280 (4X2) BL
18255 LLC
18280 (4X2) BL
ATLEON TK 140-80/1
TGA 26320 (6X2)
19403 FT 36
TGS 18400 (4X2) BLS
TGA 18400 (4X2) BLS
Quantidade (Unidade)
1
4
15
7
5
2
1
1
2
1
1
3
2
3
1
1
1
1
1
2
1
1
6
1
1
31
EQUIPAMENTOS
MODELOS
Nos aterros que pertencem empresa ERSUC, onde existem oficinas de mecnica para
realizao de manuteno de veculos e equipamentos, no existe nenhum tipo de
manuteno planificada, basicamente apenas se procede a uma manuteno correctiva
ou de falha s se realizando reparaes quando ocorrem falhas.
Tambm podemos afirmar que levado a cabo um servio de manuteno preventiva
deficiente, sem contar com uma rota especfica e um controlo sobre as actividades a ser
empreendidas, assim como, com o tempo para a realizao da mesma.
Os veculos e equipamentos chegam oficina, basicamente para ser realizada uma
reparao ou em caso de defeito, um servio que inclui mudana de leo e filtro para o
motor, mudana de filtro de combustvel, lubrificantes, limpeza, mudana de filtro de ar,
substituio das rodas. Esta rotina realiza-se com muita frequncia, e quando a ruptura
grande, j que no existem condies de levar a cabo esse tipo de interveno, o veculo
enviado a marca para ser reparado, ou por vezes sub-contratada uma empresa que se
desloca at um dos aterros onde est o equipamento para ser reparado. No existem
32
verdadeiros registos ou historial das actividades tanto preventivas como correctivas que
tm sido realizadas nos veculos ou equipamentos.
33
34
35
Como se pode constatar na tabela 3, existem vrias marcas e modelos de viaturas que
realizam esse tipo de servio na empresa, todos com a mesma estrutura que procede
compactao dos resduos slidos urbanos, e por este motivo crimos uma
estandardizao que permite desenhar um nico procedimento de manuteno
preventiva para ser levado a cabo no universo dessas viaturas.
Realizamos de seguida uma breve descrio relativa viatura que faz a compactao.
36
4.2.2 CAIXA
Figura 3 Caixa
4.2.3 VISEIRA
Na figura 4 temos a viseira, sendo uma slida estrutura soldada, construda em perfis de
ao laminado. A estrutura desenvolve-se segundo dois planos perpendiculares a um
quadro de suporte em perfilado de chapa quinada e vergalhes de ao especial.
No interior da estrutura, a viseira aloja o charriot que transporta a placa de compresso
e os cilindros hidrulicos que comandam os movimentos do charriot e da placa de
compresso. O levantamento da viseira, para aces de descarga efectuado por dois
cilindros hidrulicos de duplo efeito, colocados lateralmente e comandados
automaticamente a partir da cabina.
38
Figura 4 Viseira
A placa de compresso ocupa toda a boca de carga e tem como finalidade a recolha e
compresso dos lixos depositados na cuba, encontra-se alojada no interior da viseira
montada sobre um charriot, e accionada por dois cilindros hidrulicos. O movimento
da placa de rotao em torno de um eixo horizontal, colocado na parte superior, com
uma amplitude cerca de 90. Este movimento complementado, pelo movimento do
charriot onde a placa est articulada, o que lhe permite comprimir o lixo contra a cuba
fixa e recolher este para o interior da caixa, o que podemos observar na figura 5.
39
A placa de descarga ocupa toda a seco interior da caixa. Esta placa, alm de efectuar a
descarga do lixo, actua tambm como equilibrador da presso de carregamento (oferece
determinada resistncia compactao medida que se desloca no sentido da cabina).
4.2.6 CUBA
uma estrutura muito robusta que permite bascular contentores de grande capacidade.
, sem dvida, a simplicidade que lhe confere a robustez. Por outro lado, a disposio
da sua montagem na viseira permite usufruir-se de toda a largura da boca de carga,
como podemos constatar na figura 6.
40
DE
MANUTENO
INTERVALO SERVIO
S3
W6
S9
W 12
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
41
X
X
X
X
Basculador da Cabina
Porcas de Roda
Grampos de Molas e Parafusos de Fixao
Direco, Barra, Porcas, Rtulas
Traves, Estancamento, Danificao, Corroso, Locais de Atrito, Desgaste de Lonas
Controlo de Funcionamento e de Eficcia
SERVIO DE INSPECO PREVENTIVA
Controlar: estado, funo, estancamento, colocao, danificao, corroso e locais
de atrito
Sistema de Combustvel
Eixos
Dispositivos de Basculamento da Cabina: mecanismo de fecho
Apoios de Cabina
Funo de Bloqueio da Fechadura de Direco e do Arranque
Instalao de Escape
Accionamento de Travo de Escape
Sistema de refrigerao e de Aquecimento
Conexes, Fixaes e Colocaes de Cabos: Bateria; Motor de arranque, Alternador de
ponto de massa
Ajuste de Bomba de Lubrificao Central
Embraiagem
Suspenso: Laminas e Distanciadores de Borracha
Controlar Fixao e Segurana
Parafusos e Porcas: motor, caixa de velocidades, eixos, chassis, fixao da carroaria
Apertar Braadeiras de Tubos de Refrigerao e de Ar
SERVIO DE CONTROLO E DE CONSERVAO
Controlar Nveis de Lquido
Sistema de Refrigerao e de Aquecimento (controlar nvel de fluido)
leo de Motor
Direco Hidrulica
Accionamento da Embraiagem Hidrulica
Sistema de Lavagem de Vidros
Baterias
Sistema Hidrulico
Controlar: Funcionamento, Estado e Eficcia
Instalao Elctrica: sistema de sinalizao, luzes, interruptores, instalao de limpeza e
lavagem
Outros Consumidores de Corrente
Pneus: Estado e Presso de Ar
SERVIO DE CONTROLO E DE CONSERVAO DA CAIXA DE
COMPACTAO E VISEIRA
Controlar
Sistema Hidrulico (verificar presses de funcionamento)
Desgastes, Articulaes e Macacos Hidrulicos
Desgastes de Guias ou Roletas de Deslizamento de Placa de Compactao
Desgastes de Placa Giratria
Desgastes ou Fissuras de Placa de Expulso
Desgastes ou Fissuras de Vedantes Cilindros Hidrulicos
Desgastes ou Fissuras de Estribos e Pegas do Pessoal
Desgastes ou Fissura na Mangueira de leo
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
42
X
X
X
X
X
X
X
X
4.4 FICHAS DE
PROGRAMADA
APOIO
MANUTENO
PREVENTIVA
43
ORDEM DE TRABALHO
MANUTENO PREVENTIVA/ CORRECTIVA
Local
Centro Custo O. T.
Data
de
Inicio
Equipamento/
Viatura
Tempo/km Iniciais
Entidade
Executante
INICIO
N inf.
Anomalia
Tcnica
Hora
Operador
designado
Responsvel
da O.T
Tempo
at sada
Se aplicvel
DESCRIO
Contacto
FIM
TOTAL
OBSERVAO
44
DATA:
KM/HORA:
VIATURA:
OK: Normal; PR: Programar Reparao; RI: Reparao imediata; NA: No Aplicvel
ITENS
Nvel de gua
Nvel de leo de Motor
Lubrificao
Nvel de leo Hidrulico
Derrames Superficiais
Derrame de leo com contaminao do solo
Mangueiras
Motor
Transmisso
Embraiagem
Suspenso Frente (Molas, Casquilhos, Cavilhas,
Barra Estabilizadora)
Suspenso Traseira (Molas, Pneumtico, Barra
Estabilizadora, Tirantes e Casquilhos)
Direco (Bomba Hidrulico, Barra e Manga de
Eixo)
Compressor de Ar
Correias Trapezoidais
Diferencial
Travo de Servio
Travo de Estacionamento
Funcionamento do Travo de Motor
Travo Elctrico
Cardans
Cruzetas
Casquilhos
Pneus Dianteiros
Pneus Traseiros
Basculamento e Fecho de Cabina
SITUAO
OBSERVAO
45
Assentos
Portas
Fechaduras/Trincos
Vidros
Painel de Instrumento
Bateria (Nvel)
Instrumentos: Alarme Luminoso (T. Fora,
Temperatura, Presso de leo e Nvel Combustvel)
Alarmes Sonoros (Marcha Atrs, Ar, Temperatura,
Cabine e Presso de leo)
Faris
Rotativo e Luz de Trabalho
Buzinas
Chassis, Bsculas, Carroaria
Cinto de Segurana
Triangulo, Macaco, Chave de Roda
Documentos, Placas
Extintor
Retrovisores
Ventilao
Limpeza Geral
Toques ou Risco na Pintura
Acabamentos Internos (Forros, Tapetes e Painis)
Caixa de Compactao
Placa de Compactao
Placa de Deslizamento (Casquilhos, Roletos)
Borracha de Vedao do Lixiviado
Elevador de Contentores (Casquilhos, cavilhas)
Cilindros Hidrulicos (Vedantes, Rotulas)
Sistema de Emergncia
Estribos de Pendura
ANOTAES (OPERADOR):
RESPONSVEL:
COMENTRIOS:
46
Turnos
Leitura do
conta horas/km
Incio
Fim do
do
turno
turno
Matricula ____-____-____
Jornada de 8 Horas
Tempo
(Horas)
til
Manuteno Avaria
Consumo
(Litros/kg)
Ordem
Gasleo
leo
Motor
leo
Hidrulico
Massa
Lubrificante
1 Turno
2 Turno
3 Turno
A ficha 5 uma ficha que preenchida sempre que existe qualquer tipo de interveno,
manuteno peridica ou acidental, podendo ou no haver substituio das peas ou
rgos, sendo o tempo da interveno registado apenas no caso de interveno acidental,
indicando-se nas observaes a causa da substituio da pea. Os dados recolhidos
serviro de base para actualizar o histrico das intervenes (ficha 6) ou de peas/
rgos (ficha 7).
47
Rubrica
OBRA N ________________
Data ___/___/___
Quant.
Tempo da
Interveno
(Horas)
Observao
48
O histrico tanto das intervenes como das peas / rgos, integrar um arquivo no
qual estaro as informaes sobre todas as reparaes e peas utilizadas nos veculos ou
equipamentos. Estas fichas vo ser constitudas para todos os veculos e equipamentos
abrangidos pelo plano de manuteno (ficha 1) e ordem de trabalho ( ficha 2).
49
DATA ____/____/_______
NMEROS REPETIDOS DE INTERVENES
DESIGNAO DAS
INTERVENES
1
Leitura
do
Conta Horas
(Horas)
Tempo de
Interveno
(Horas)
2
Leitura
do
Conta Horas
(Horas
Tempo de
Interveno
(Horas)
3
Leitura
do
Conta Horas
(Horas
Tempo de
Interveno
(Horas)
4
Leitura
do
Conta
-Horas
(Horas
Tempo de
Interveno
(Horas)
Nmero
Total de
intervenes
Repetidas
Tempo
Mdio Entre
Intervenes
Tempo
mdio das
Intervenes
(MTBF)
(MTTR)
50
DATA ____/____/_______
1
Leitura
do
Conta Horas
(Horas)
Tempo de
Interveno
(Horas)
2
Leitura
do
Conta
-Horas
(Horas
Tempo de
Interveno
(Horas)
3
Leitura
do
Conta Horas
(Horas)
Tempo de
Interveno
(Horas)
4
Leitura
do
Conta Horas
(Horas)
Tempo de
Interveno
(Horas)
Nmero
Total de
Substituies
Repetidas
Tempo
Mdio
Entre
Substituio
Tempo
mdio das
Substituio
(MTBF)
(MTTR)
51
52
53
54
APLICAO DE
PEAS
SEM
COM
TEMPO DE
INTERVENO
(Horas)
55
SEM
COM
TEMPO DE
INTERVENO
(Horas)
56
57
COM
TEMPO DE
INTERVENO
(Horas)
58
SEM
COM
TEMPO DE
INTERVENO
(Horas)
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CONCLUSO
Pode concluir-se de uma forma geral que:
1. A empresa ERSUC onde foi desenvolvido este projecto no realiza uma
manuteno preventiva, como ferramenta para a reduo de tempos
improdutivos dos veculos e equipamentos, principalmente para que estes se
conservem em ptimas condies de operao. Sendo a manuteno correctiva a
nica ferramenta para reparaes dos veculos e equipamentos, o resultado so
atrasos e altos custos de reparao.
2. Para lograr a implementao de um programa de manuteno preventiva
necessrio que os veculos e equipamentos sejam mantidos em condies
ptimas de operao, dando incio a um adequado controlo sobre os veculos e
equipamentos e poder medir a eficcia do programa.
3. A determinao das rotas de manuteno utilizando os critrios dos fabricantes,
necessria para poder manter os veculos e equipamentos trabalhando e
obtendo um melhor aproveitamento destes.
4. Ao existir um controlo sobre o estado dos veculos e equipamentos possvel
prever falhas, reduzindo assim probabilidade de falhas recorrentes.
5. Todo programa de manuteno deve ser submetido a constantes revises, retroalimentaes e verificaes, para actualiz-lo e mant-lo activo, buscando
sempre manter os veculos e equipamentos em ptimas condies.
6. O xito do programa de manuteno preventiva garantido pelo grau de
participao e envolvimento na cultura de manuteno dos membros da empresa,
desde Directores aos Obreiros.
7. A falta de uma constante capacitao dos tcnicos que realizam a manuteno
um factor que pode afectar os resultados esperados da manuteno preventiva.
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RECOMENDAO
1. Aplicao urgente de Procedimentos de Manuteno Preventiva Programada,
permitindo assim, alargar a vida til dos veculos, evitando paragens
desnecessrias e ir mantendo o histrico arquivado de cada equipamento para ter
melhor conhecimento dos veculos.
2. Aquisio de um software de Gesto de Manuteno para apoio Manuteno,
permitindo assim tirar partido das suas ferramentas. Esta aquisio deve ser feita
aps a implementao de uma verdadeira poltica de manuteno, o que no
acontece actualmente.
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ANEXOS
ANEXO 1: GUIA PARA REALIZAO DE DIAGNSTICO DE
MANUTENO NA ERSUC
1. Est definido e implementado um plano de manuteno programado?
2. Esto definidos os objectivos da rea de manuteno e esto de acordo com a
poltica de manuteno?
3. Est calculado o volume de manuteno que pode ser efectuado?
4. Est definido o programa de trabalho de manuteno de cada equipa?
5. Est estimado o tempo requerido para fazer o diagnstico de uma falha?
6. Est contabilizado o tempo efectivo que demora a realizar uma manuteno?
7. Sabe-se com exactido quais so os custos de perdida de servio por falha?
8. Existem regras definidas para o estabelecimento de prioridades no momento de
realizar os trabalhos de manuteno?
9. Esto disponveis na oficina catlogos e informao tcnica dos equipamentos?
10. Existem registos, ou histricos, das manutenes de cada equipamento?
11. Realiza-se um levantamento das operaes?
12. Est definido um oramento anual para gastos de manuteno e obedece a uma
anlise de necessidades?
13. Existe software de apoio manuteno?
14. Existe algum procedimento para determinar a poltica de manuteno adequada
para cada equipamento?
15. Est definida uma poltica para a contratao de trabalhos de manuteno
incluindo metas e objectivos?
16. Sabe-se que actividades so mais rentveis contratar do que realizar com
recursos prprios?
17. So efectivas as politicas de contratao existentes?
18. Os procedimentos para a seleco dos provedores de manuteno esto
correctamente implementados?
19. As vagas de manuteno esto definidas e cobertas adequadamente?
20. Existem planos de actualizao, capacitao e treino do pessoal de manuteno e
encontram-se implementados?
21. Os condutores de veculos e equipamentos realizam tarefas simples de
manuteno?
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BIBLIOGRAFIA
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