Mercado Bancário 02

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MERCADO BANCRIO

Prof. Dr. Fernando Nogueira da Costa


Objetivo: Apresentar fenmenos relacionados a mercado bancrio, tais
como reestruturao ou privatizao de bancos pblicos; conglomerao
e concentrao; desnacionalizao bancria. Analisar segmentos do
mercado bancrio: mercado de reservas bancrias; mercado de crdito;
mercado de microcrdito. Debater as perspectivas futuras, destacando
negcios potenciais: crdito agrcola, seguro rural e mercado futuro;
crdito imobilirio e securitizao; crdito educacional, crdito ao
consumidor e ao comrcio exterior, visando ampliao do mercado
interno e insero no mercado externo.

Tcnico Bancrio
Prepare-se com questes de Tcnico Bancrio
1.

Cdigo da questo: Q2100Ca

(FCC - 2012 - Banese) Do sistema de previdncia complementar brasileiro fazem parte as entidades fechadas
de previdncia privada que so:
1.
fundos de penso para funcionrios de uma empresa ou grupo de empresas.
2.

garantidoras dos planos de Vida Gerador de Benefcio Livre (VGBL).

3.

exclusivas para trabalhadores de empresas de capital nacional.

4.

planos estruturados como Fundo Gerador de Benefcio Livre (PGBL).

5.

vinculadas ao Ministrio do Trabalho e Emprego.

b. Cdigo da questo: Q1264Ca


(Cespe/UNB - 2010) Assinale a opo correta acerca das aes preferenciais.

1.

A fim de serem admitidas para negociao no mercado de valores mobilirios, todas as


aes preferenciais devem assegurar o direito de serem includas na oferta pblica de
alienao de controle

2.

O nmero de aes preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrio no exerccio


desse direito, pode chegar a 70% do total das aes emitidas

3.

Ofende a Lei das Sociedades Annimas um estatuto que assegure a determinada classe
de aes preferenciais o direito de eleger, em votao separada, membros dos rgos de administrao da
companhia

4.

As vantagens das aes preferenciais consistem na prioridade na distribuio de


dividendos ou na prioridade no reembolso do capital, sendo vedada a acumulao dessas duas preferncias

5.

O estatuto de uma companhia pode excluir, do direito de participar dos aumentos de


capital decorrentes da capitalizao de reservas ou lucros, as aes preferenciais com dividendo fixo

b. Cdigo da questo: Q1278Ca


(Cespe/UNB - 2010) As competncias privativas do BACEN incluem
1.
a realizao de operaes de redesconto e emprstimos a instituies financeiras
bancrias

2.

a emisso de debntures conversveis em aes

3.

a definio da tributao das operaes financeiras.

4.

o exerccio da fiscalizao das instituies financeiras, sem, contudo, aplicar-lhes


penalidades.

5.

a concesso de autorizao s instituies financeiras para arquivarem os seus estatutos


na junta comercial

b. Cdigo da questo: Q1286Ca


(Cespe/UNB - 2010) Para a abertura de conta de depsitos, obrigatria a completa identificao do
depositante. As informaes que devem constar na ficha-proposta para a abertura da conta incluem
I qualificao do depositante.
II endereos residencial e comercial completos.
III data da abertura da conta e respectivo nmero.
IV taxa de juros de remunerao da conta de depsito.
V assinatura do depositante.
Esto certos apenas os itens
1.
I, II, III e IV.

2.

I, II, III e V

3.

I, II, IV e V

4.

I, III, IV e V

5.

II, III, IV e V

b. Cdigo da questo: Q1268Ca


(Cespe/UNB - 2010) Assinale a opo correta a respeito do cheque.
1.
Segundo a regulamentao do sistema de compensao de cheques, a instituio
financeira sacada no ser responsabilizada, em hiptese alguma, por eventuais prejuzos
causados aos clientes em caso de retardamento do pagamento de cheques tempestivamente
apresentados.

2.

Na compensao de cheque de valor igual ou superior ao VLBcheque, o cheque acolhido


em depsito ser pago diretamente pela instituio financeira sacada instituio financeira acolhedora no
mesmo dia de sua apresentao

3.

Os prazos de apresentao, de pagamento e de bloqueio de cheque de valor igual ou


superior ao VLB-cheque no podem ser prorrogados

4.

Na compensao de cheque de valor igual ou superior ao valor de referncia para


liquidao bilateral de cheques (VLBcheque), o pagamento instituio acolhedora ser efetuado por
intermdio do Sistema de Transferncia de Reservas, em carter irrevogvel e incondicional.

5.

Segundo a regulamentao do sistema de compensao de cheques, a apresentao dos


cheques instituio financeira sacada caracteriza-se pela entrega fsica do ttulo, no sendo admitida a
apresentao de cheques por meio da remessa dos correspondentes registros eletrnicos.

b. Cdigo da questo: Q1274Ca


(Cespe/UNB - 2010) Com relao atual configurao do mercado de capitais no Brasil, assinale a opo
correta

1.

A emisso pblica e a negociao, em bolsa de valores ou em mercado de balco, de


quaisquer valores mobilirios independem de registro na CVM

2.

A ao ordinria caracteriza-se pela atribuio cumulativa de direito a voto em


assembleias gerais e de vantagem consistente em prioridade na distribuio de dividendo, fixo ou mnimo

3.

A subscrio de aes emitidas por companhia aberta se d, segundo a doutrina corrente,


no chamado mercado primrio

4.

As aes podem ser nominativas, endossveis ou ao portador

5.

Ao alienar debntures a outro investidor, aquele que as subscreveu atua no mercado


primrio de valores mobilirios, visto que, nesse mercado, negociam-se todas as espcies de ttulos de
emisso de sociedades annimas, exceo das aes

b. Cdigo da questo: Q1279Ca


(Cespe/UNB - 2010) Em relao a abertura, manuteno, movimentao e encerramento de contas de
depsitos, tarifas de servios e cheque, assinale a opo correta.

1.

A instituio financeira deve manter o registro da ocorrncia relativa ao encerramento da


conta de depsitos vista.

2.

A resciso do contrato de conta de depsito vista ou o encerramento da conta de


depsito vista, por iniciativa de qualquer das partes, prescinde de comunicao prvia e formal

3.

permitida a abertura de conta sob nome abreviado ou de qualquer forma alterado,


inclusive mediante supresso de parte ou partes do nome do depositante

4.

A instituio financeira no pode, em nenhuma hiptese, abrir conta de depsitos vista


para titular que figure ou tenha figurado no cadastro de emitentes de cheques sem fundos

5.

Mesmo enquanto o depositante figurar no cadastro de emitentes de cheques sem fundos,


permitido fornecer-lhe talonrio de cheques

b. Cdigo da questo: Q2096Ca


(FCC - 2012 - Banese) Para abertura de conta bancria a pessoa jurdica deve apresentar
I. Inscrio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica (CNPJ).
II. Contrato social de constituio e suas atualizaes.
III. Ficha-proposta no padro da instituio financeira.
IV. Documentos que qualifiquem e autorizem seus representantes legais.
Est correto o que se afirma em
1.
I e II, apenas.

2.

III e IV, apenas.

3.

II e IV, apenas.

4.

I e III, apenas.

5.

I, II, III e IV.

b. Cdigo da questo: Q2101Ca


(FCC - 2012 - Banese) A atuao das sociedades de fomento mercantil (factoring) ocorre
1.
financiando seu cliente por meio de contrato com fiana bancria.

2.

assumindo responsabilidade solidria empresa-cliente junto a bancos.

3.

com recursos prprios e de terceiros captados por meio de depsitos interfinanceiros.

4.

com aquisio de crditos de empresas, provenientes de suas vendas a prazo.

5.

sob fiscalizao do Banco Central do Brasil.

b. Cdigo da questo: Q1527Ca


(FCC - 2012 - Banese) Acerca da publicidade promovida por uma instituio financeira correto afirmar:
1.
Materiais publicitrios no sero considerados partes integrantes de eventuais contratos
celebrados entre as instituies financeiras e seus clientes
2.

Como o mercado financeiro e de capitais utiliza muitas expresses oriundas de idiomas


estrangeiros, os materiais publicitrios das instituies financeiras podem ser apresentados unicamente em
idioma diverso da Lngua Portuguesa.

3.

A publicidade considerada enganosa por excluso quando deixar de informar sobre dado
essencial sobre a prestao do servio por parte da instituio financeira

4.

Caso a instituio financeira se recuse a cumprir a publicidade de servio ofertado, o


consumidor poder, a sua livre escolha, exigir seu cumprimento forado ou aceitar a prestao de servio
equivalente

5.

As instituies financeiras podem, sem solicitao prvia, enviar a seus clientes cartes de
crdito, mesmo que o material publicitrio que os acompanhe no informe sobre a cobrana de tarifas de
anuidade para sua manuteno

Tcnico Bancrio

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1.

Cdigo da questo: Q2080Ca


(Funvapi - 2010 - Banpar) Com referncia a documentos comerciais e ttulos de crdito, assinale a alternativa

1.
2.

correta:

Duplicata, notas promissrias e cdula rural hipotecria so emitidas pelo devedor.


So requisitos da nota promissria: denominao de nota promissria ou termo

correspondente; a soma em dinheiro a pagar; o nome da pessoa a quem se deve pagar; a assinatura do
prprio punho do emitente ou do mandatrio especial.
3.

O aceite a manifestao unilateral, obrigatria, pela qual o devedor/comprador firma


compromisso para atender s condies acordadas (valor e prazo indicados) e contidas na duplicata, objeto
de uma transao mercantil ou de prestao de servio.

4.

Uma duplicata no pode ser protestada por falta de aceite.

5.

Notas promissrias ao portador devem ser registradas antes de ser protestadas.

b. Cdigo da questo: Q1263Ca


(Cespe/UNB - 2010) As debntures
1.
podem conter clusula de correo monetria com base em referenciais no
expressamente vedados em lei, inclusive na variao da taxa cambial

2.

podem ser emitidas pela CAIXA, j que esta, por ser instituio financeira, foi constituda
sob a forma de sociedade annima.

3.

devem ter seu valor nominal expresso em moeda nacional

4.

no podem ser adquiridas por companhias que as emitirem

5.

trazem no certificado, que documento de emisso obrigatria, os direitos de crdito dos


titulares dos valores mobilirios

b. Cdigo da questo: Q2081Ca


(Funvapi - 2010 - Banpar) Joaquim fez uma compra parcelada e emitiu quatro cheques pr-datados, ou
seja, emitidos para pagamento em datas futuras. A loja apresentou os trs primeiros cheques nas datas
combinadas. Necessitando de dinheiro para honrar compromissos da empresa, o gerente da loja apresenta o
ltimo cheque antes da data programada e constante do cheque. Assinale a opo correta:
1.
O banco sacado deve recusar o pagamento do cheque, mesmo havendo saldo na conta e
confirmadas as exigncias para liquidao do mesmo, uma vez que a data bom para
posterior data da apresentao.

2.

O banco sacado deve recusar a liquidao do cheque, para no correr o risco de perder o
seu cliente.

3.

Se houver saldo, no havendo oposio ao seu pagamento, conferida a assinatura do


emitente do cheque e a regularidade do preenchimento, o banco sacado deve efetuar a liquidao do
documento, considerando que cheque ordem de pagamento vista.

4.

O banco deve aceitar apenas para depsito na conta da loja, condicionando a liquidao
do cheque concordncia do emitente.

5.

Se o banco liquidar o cheque sem a concordncia do emitente, pode ser responsabilizado


por danos morais.

b. Cdigo da questo: Q1515Ca


(FCC - 2012 - Banese) O Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) tem o objetivo de proporcionar
1.
reduo do risco sistmico

2.

crdito para pessoas fsicas

3.

transferncias oramentrias entre empresas estatais

4.

rentabilidade para as instituies financeiras credenciadas

5.

centralizao da compensao de cheques no Banco Central

b. Cdigo da questo: Q1284Ca


(Cespe/UNB - 2010) Em relao ao SFN, que composto por instituies financeiras com caractersticas e
finalidades diversas, assinale a opo correta.
1.
As sociedades de arrendamento mercantil so constitudas sob a forma de sociedade
annima, especializadas na prtica de financiamentos de capital de giro e de capital fixo para
pessoas fsicas e jurdicas, sendo a principal forma de captao a emisso de letras de cmbio

2.

As sociedades de crdito, financiamento e investimento so instituies que financiam


bens e servios exclusivamente para pessoas jurdicas

3.

Toda instituio financeira pode captar recursos sob a forma de depsitos vista

4.

As cooperativas de crdito de economia e crdito mtuo so formadas por pessoas fsicas


ou jurdicas que, de forma efetiva e preponderante, desenvolvam atividades agrcolas, pecurias ou extrativas,
ou se dediquem s operaes de captura e transformao do pescado

5.

Os bancos comerciais so instituies financeiras, de controle acionrio pblico ou


privado, especializadas em operaes de curto e mdio prazos, que oferecem diversas modalidades de
emprstimos para o comrcio, indstria, empresas prestadoras de servios, pessoas fsicas, bem como para o
crdito rural.

b. Cdigo da questo: Q2087Ca


(Funvapi - 2010 - Banpar) Tendo como referncia s contas de poupana, assinale a opo correta:
1.
vedada sob qualquer hiptese a cobrana, pelo banco, de tarifas de manuteno.

2.

uma forma de investimento exclusivo de pessoas fsicas, com remunerao mensal e,


atualmente, tem rendimento fixado pelas autoridades monetrias com base na variao da TR (Taxa
Referencial), na data do aniversrio do depsito, mais 0,50%.

3.

produto exclusivo da Caixa Econmica Federal.

4.

A remunerao sobre os depsitos efetuados em cheques compensveis s comeam a


incidir a partir do dia da liberao do depsito, se no houver devoluo.

5.

Cadernetas de poupana de pessoas fsicas e jurdicas sem fins lucrativos tm


remunerao mensal e no h incidncia de Imposto de Renda.

b. Cdigo da questo: Q2090Ca


(Funvapi - 2010 - Banpar) A principal funo das instituies financeiras a intermediao financeira, que
consiste na transferncia de recursos dos agentes superavitrios (poupadores) para os agentes deficitrios da
economia (tomadores). Assinale a alternativa que indica operao bancria ativa:
1.
Certificado de Depsito Bancrio CDB;

2.

Caderneta de poupana;

3.

Recibo de Depsito Bancrio RDB;

4.

Desconto de ttulos;

5.

Depsitos vista.

b. Cdigo da questo: Q1265Ca


(Cespe/UNB - 2010) Em relao aos mercados de aes, assinale a opo correta
1.
Para configurar uma operao vista, as liquidaes fsica e financeira das aes
adquiridas devem ser necessariamente efetivadas no mesmo dia da realizao do negcio em
bolsa

2.

Uma emisso de aes julgada fraudulenta aps a efetuao do registro de emisso no


poder ser suspensa pela CVM

3.

As aes negociadas nos mercados de balco no se submetem regulao da CVM

4.

Considerando-se que a subscrio de aes pela prpria companhia emissora equiparase, de acordo com a lei aplicvel, a um ato de distribuio de valores mobilirios, a emisso de aes para
esse fim condiciona-se a registro prvio na CVM

5.

As bolsas de valores e os mercados de balco organizados compem os ambientes onde


so cursadas as operaes do mercado primrio de aes

b. Cdigo da questo: Q1262Ca


(Cespe/UNB - 2010) Em relao ao mercado de capitais e atuao da Comisso de Valores Mobilirios
(CVM), assinale a opo correta.
1.
O cancelamento do registro de companhia aberta, tambm denominado fechamento de
capital, pode ser autorizado pela CVM se a companhia emissora ou o controlador adquirirem
pelo menos 60% das aes em circulao

2.

Para fins de fechamento de capital, as aes em tesouraria so consideradas aes em


circulao no mercado que precisam ser adquiridas

3.

A distribuio pblica de valores mobilirios deve ser registrada na CVM em at quinze


dias aps a sua realizao

4.

A CVM pode estabelecer nveis diferenciados de classificao e de regulao entre as


companhias abertas, especificando as normas que lhes sero aplicveis segundo as espcies e as classes
dos valores mobilirios por elas emitidos

5.

Denomina-se companhia fechada a sociedade annima cujas aes, apesar de admitidas


negociao no mercado de valores mobilirios, no sejam efetivamente negociadas nesse mercado

b. Cdigo da questo: Q1280Ca


(Cespe/UNB - 2010) Em relao ao cheque cruzado, julgue os itens seguintes.
I O emitente ou o portador pode cruzar o cheque por meio da aposio de dois traos paralelos no anverso do
ttulo.

II O cruzamento geral se, entre os dois traos, no houver nenhuma indicao ou se existir apenas a
indicao banco, ou outra equivalente.
III O cruzamento especial se, entre os dois traos, existir a indicao do nome do banco.
IV O cheque com cruzamento geral pode ser pago em espcie, no caixa.
V O cheque com cruzamento especial s pode ser pago pelo sacado ao banco indicado, ou, se este for o
sacado, a cliente seu, mediante crdito em conta. Pode, entretanto, o banco designado incumbir outro da
cobrana.
Esto certos apenas os itens:
1.
I e IV
2.

I, III e V

3.

II, III e IV

4.

II, IV e V

5.

I, II, III e V

SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL


Definio - Conjunto de instituies criadas para
manter o fluxo de recursos contnuo entre
poupadores e investidores, coibindo o abuso e
mantendo a confiana na moeda.
ORIGENS
Lei 4.357/ 64 - Correo Monetria - indexao de
dbitos fiscais e criao de ttulos federais p/ORTN
Lei 4.380/64 - Criado BNH (gestor da poupana e
fomento de casas e urbanismo)
Lei 4595/64 - Criado o CMN e o Bacen, bem como
normas do sistema financeiro.
Lei 4728/65 - Normas p/ um sistema de
investimentos e de crdito ao desenvolvimento.
Lei 6385/76 - Criao da CVM, regulamentao e
fiscalizao dos valores mobilirios (antes Bacen)
Lei 6404/76 - Lei das S.A - regras aplicveis s S.A
e sua estrutura societria, estatutria e legal.
ESTRUTURA
Crdito de curto/ curtssimo prazo - Bancos
comerciais e Mltiplos, Caixas econmicas,
Cooperativas Crdito.

Crdito de mdio/ longo prazo - Bancos de


investimentos, de desenvolvimento e Mltiplos,
Caixas Econmicas
Crdito ao consumidor - Sociedade de Crdito,
Financiamento e Investimento (Financeiras) e
Bancos Mltiplos
Crdito habitacional - Caixas Econmicas,
Associaes de Poupana e Emprstimo, Cia
Hipotecrias, Sociedades de Crdito. Imobilirio,
Bancos Mltiplos.
Intermediao de ttulos e valores mobilirios Corretoras e DTVMs, Bancos de Investimento e
Mltiplos.
Arrendamento mercantil - Sociedades de
Arrendamento Mercantil e Bancos Mltiplos.
Outras: Seguradoras, Companhias de
Capitalizao, Entidades Previdncia Privada,
Factorings e Consrcios.
RGOS REGULADORES (NORMATIVOS)
CMN
Composio: Ministro MF (Pres.), Ministro do
MPOG, e Pres.BACEN
Reunies: 1 p/ ms e extra (convocao do MF)
Por maioria de votos (voto de qualidade do MF)
MF - prerrogativa de deliberar ad referendum
(urgncia e relevante interesse) submetendo a
deciso na 1 reunio ps.
Atos normativos - resolues / deliberaes
Atribuies:
_ Adaptar meios de pagamento `a economia
_ Regular moeda (int/ext) e equilbrio no BP.
_ Orientar recursos das IF.
_ Aperfeioar IF e instrumentos financeiros
_ Zelar p/ liquidez e solvncia das IF
_ Coordenar polticas (Monet Cred. Oram. Fiscal
_ e Dvida Publica)
_ Diretrizes/ normas da poltica cambial
_ Disciplinar crdito e operaes
_ Regular a constit. funcion. fiscaliz, penalid do
agentes financeiros
_ Normas gerais de contabilidade/estatstica p/ IF
_ Determinar recolhimentos compulsrios /
encaixes das IF (funo tb do Bacen)
_ Disciplinar as bolsas e corretores.
CRSFN (Conselho de Recursos do SFN)
Julgar recursos de penalidades adm. do
BACEN e CVM (2 e ltima instncia)

8 Conselheiros (ind.MF) p/ 2 anos (recond


1vez), sendo: MF (1), Bacen (1), CEF (1), CVM
(1) e 4 de entidades/ classe (Merc.Fin.Cap) (por
ela indicados em lista trplice).
1 PFN (observncia de leis, normas, etc)
BACEN
Controle da oferta de moeda e crdito (poltica
monetria e cambial)
Originou-se da SUMOC (controlava o mercado
monetrio e preparava a organizao do Bacen)
Sede: Braslia - Repres. Belm, BH, Curitiba,
Fortaleza, POA, Recife, RJ, Salvador e SP.
Atribuies
_ Emitir moeda (papel e metlica)
_ Servios do meio circulante
_ Determinar % recolhimentos compulsrios
_ Receber os depsitos voluntrios vista das IF
_ Realizar redesconto e emprstimos s IF
_ Controlar capitais estrangeiros
_ Ser depositrio (reservas de ouro, moeda
estrangeira e direitos especiais de saque)
_ Fiscalizar IF e aplicar penalidades.
_ Autorizar IF a funcionar no pas, instalar/
transferir sedes (inclusive ext), ser transferida.
fundida, incorporada cindida ou encampadas,
praticar cmbio, crdito rural, venda de ttulos
pblicos e de crdito/ mobilirios, aes,
debntures, letras hipotecrias.
_ Alterar estatutos
_ Estabelecer condies p/posse na adm de IF e
exerccio em rgos consultivos, fiscais, etc
(segundo normas da CMN)
_ Compra e venda de ttulos pblicos federais
(poltica monetria)
_ Entender-se com IF estrangeiras/ internacionais
_ Regular compensao (cheques e papis)
_ Vigiar mercado financeiro e de capitais
(empresas e suas interferncias)
Atos normativos
_ Circular (decises do CMN ou diretoria) - ass.1
ou + membros. Assuntos interesse geral e SFN
_ Carta-Circular (instrues) ass. p/chefe da
unidade - interesse SFN
_ Comunicado - esclarecimentos diversos (ass.
Chefe da Unidade) interesse geral.
_ Comunicado-conjunto - regulamento, instruo
ou esclarecimentos da diretoria do Bacen c/

rgos (ass. p/ 1 ou + da diretoria e do rgo)


CVM
Regular, controlar, disciplinar os VM e
atividades do mercado de capitais
Atribuies:
_ Disciplinar, fiscalizar nos VM: emisso
distribuio, negociao, intermediao,
administrao de carteiras, custdia, servios
de consultor e analista.
_ Disciplinar e fiscalizar organizao e
funcionamento da bolsa e auditoria das Cias
abertas.
_ Regulamentar matrias de VM e das S.A (leis)
_ Administrar registros de VM
_ Fixar limites mximos (preos/comisses de
intermedirios)
_ Fiscalizar as Cias abertas (e com prioridade as
que no pagam dividendos)
_ Suspender negcios mobilirios
_ Decretar recesso da Bolsa
_ Informar e orientar os participantes
_ Registro p/negociao (bolsa e balco)
ESPCIES DE INSTITUIES
INSTITUIES FINANCEIRAS BANCARIAS (OU
MONETARIAS)
BANCOS COMERCIAIS
Operaes de curto e mdio prazos
Capital de giro p/ comrcio, indstria, servios,
PF, crdito rural.
Operaes ativas, passivas, especiais,
acessrias e de prestao de servios.
Operaes ativas
Desconto de ttulos
Crdito, simples e em conta-corrente
Crdito rural
Emprstimo p/ capital de giro
Repasses e refinanciamentos
Aplicao em ttulos e valores mobilirios
Depsitos interfinanceiros
Operaes passivas
Depsitos a vista
Depsitos a prazo
Obrigaes no pas e exterior (repasses e
refinanciamentos)
Emisso de Certificados de Depsitos
interfinanceiros(CDI).
Operaes especiais:

operaes de cmbio
custdia de ttulos e valores
fianas e outras garantias
operaes compromissadas (operaes de
mercado aberto ou open market)
compra e venda no mercado fsico de ouro;
administrao de fundos de investimento.
Operaes acessrias (atendimento de
particulares, governo, empresas estatais/ privadas)
ordens de pagamento e transferncia de
fundos;
cheques de viagem;
cobrana;
servios de correspondente;
recebimentos e pagamentos de terceiros;
saneamento do meio circulante e fornecimento
de troco;
intermediao em ttulos federais em leiles;
servios de cmbio e comrcio internacional;
Prestao de servios (convnios)
recebimento de tributos, FGTS, INSS, PIS,
seguro, gua, energia, gs e telefone;
pagamento de FGTS, INSS, PIS e segurados
servios a outras IF e empresas de atividades
complementares ou subsidirias, carto de
crdito, administrao de bens e
processamento de dados;
outros servios vinculados arrecadao e ao
pagamento de interesse pblico.
COOPERATIVAS DE CRDITO
Instituies financeiras privadas e
personalidade jurdica prpria
Crdito e servios a associados
Sociedade de pessoas de natureza civil
Classificao:
_ singulares: mnimo de 20 cooperados
_ cooperativas centrais ou federaes de
cooperativas: mnimo de 3 cooperativas
singulares
_ confederao de cooperativas: mnimo de 3
cooperativas centrais.
Objetivo ou natureza
Economia e crdito mtuo - PFs com profisso
ou atividades comuns ou vinculadas
determinada entidade ou PJs (micro e pequena
empresa) com atividades correlatas s PFs, ou

ainda, sem fins lucrativos com scios no


quadro.
Luzzati ou popular - cotas de pequeno valor e
atuao municipal. Vedadas atualmente.
Crdito rural - PFs que desenvolvam atividades
agrcolas, pecurias ou extrativas, captura e
transformao do pescado e, excepcionalmente,
por PJs exclusivas que exeram
as mesmas atividades.
Capital social
Cotas-partes e nenhum associado pode
subscrever + 1/3 do capital social.
Operaes ativas
Desconto de ttulos
Abertura de crdito, simples e em contacorrente
Emprstimos para capital de giro
Crdito rural
Repasses e refinanciamentos
Operaes passivas
Depsitos a vista
Depsitos a prazo fixo
Obrigaes contradas junto instituies
financeiras
Operaes acessrias
Cobrana de ttulos
Recebimentos e pagamentos (conveniados)
Correspondente e a custdia.
INSTITUIES FINANCEIRAS NO BANCARIAS
(OU NO MONETARIAS)
BANCO DE INVESTIMENTO
Operaes de mdio e longo prazos
Ativas
Financiamento de capital fixo
Financiamento de capital de giro
Repasse de emprstimos externos
Repasse de recursos oficiais
Arrendamento mercantil (Iease back)
Aquisio de direitos creditrios
Subscrio ou aquisio de Ttulos e Valores
Mobilirios
Crdito rural
Depsitos inter-financeiros
Passivas
Depsitos a prazo
Emprstimos externos
Emprstimos no pas, oriundos de recursos de
instituies financeiras oficiais
Emisso de Certificados de Depsitos interfinanceiros

(CDI)
Especiais
administrao de fundos de investimento
distribuio, intermediao ou colocao no
mercado de ttulos e VM
operaes compromissadas
concesso de fiana e aval
operaes de cmbio
compra e venda no mercado fsico de ouro.
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO (BD)
Instituies financeiras estaduais
Operaes de mdio e longo prazos (recursos
para projetos e programas p/ desenvolvimento
econmico e social do estado)
Operaes ativas
Financiamento de capital fixo
Financiamento de capital de giro
Aquisio de direitos creditrios
Repasse de emprstimos externos
Repasse de recursos oficiais
Arrendamento mercantil (Iease back)
Crdito rural
Depsitos inter-financeiros
Operaes passivas
Depsitos a prazo
Operaes de repasse/contribuies do setor
pblico
Emprstimos externos
Emprstimos no pas, oriuiidos de recursos de
instituies financeiras oficiiis
Emisso de Certificados de Depsitos
lnterfinanceiros (CDI)
SOCIEDADES DE ARRENDAMENTO
MERCANTIL (LEASING)
Recursos de emprstimos contrados no exterior;
emisso de debntures; instituies financeiras
oficiais, destinados a repasses dentro de
programas especficos; cesso de direitos
creditrios de contratos de arrendamento mercantil;
cesso de contratos de arrendamento mercantil e
emisso de CDI. Aplicao das disponibilidades em
ttulos da dvida pblica e CDI.
Operaes ativas
arrendamento mercantil (bens mveis
nacionais ou estrangeiros, imveis adquiridos
pela arrendadora, para uso da arrendatria na
atividade econmica.

Contratos de arrendamento mercantil


Dados mnimos obrigatrios:
descrio dos bens objeto do contrato, com
todas caractersticas para identificao;
prazo de arrendamento;
valor das contraprestaes ou frmula de
clculo, e critrio de reajuste;
condies de exerccio, por parte da
arrendatria, do direito de optar depois do
prazo de arrendamento, pela renovao do
contrato, devoluo ou aquisio dos bens arrendados.
Operaes
prazo mnimo de 2 anos (bens c/ vida til = ou
< 5 anos;
3 (trs) anos, para o arrendamento de outros
bens.
SOCIEDADES DE CRDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO (FINANCEIRAS)
Operaes ativas
financiamento de bens e servios,
financiamento de capital de giro,
refinanciamento de operaes de
arrendamento mercantil,
aplicao em ttulos e valores mobilirios e
depsitos interfinanceiros.
Operao passiva (principal)
aceite de letras de cmbio.
SOCIEDADES DE CRDITO IMOBILIRIO (SCI)
Operaes relativas incorporao, construo,
venda ou aquisio de habitao.
Recursos de poupana, emisso de letras
imobilirias e hipotecrias, emisso de CDI.
BANCOS MLTIPLOS
Resoluo 1.524/88 - autoriza a constituio de
bancos mltiplos
Finalidade - realizarem, numa nica instituio
financeira, as operaes de bancos comerciais,
investimento, desenvolvimento, sociedades de
crdito, financiamento e investimento, de
crdito imobilirio
Permitido de 2 a 4 das operaes citadas.
Resoluo n9 2.099/94 - autoriza aos bancos
mltiplos a carteira de arrendamento mercantil.
Facultada operaes permitidas originalmente
s instituies financeiras que deram origem.
SISTEMA DISTRIBUIDOR DE TTULOS E
VALORES MOBILIARIOS
Bolsas de valores

Associaes civis sem fins lucrativos


Objetivos principais: manter local ou sistema
adequado realizao de operaes de compra e
venda de Ttulos e VM, dotar o referido local ou
sistema de meios para realizao e transparncia
das operaes, estabelecer sistemas de
negociao que propiciem continuidade de preos e
liquidez.
No podem distribuir s sociedades corretoras e
membros parcela de patrimnio ou resultado,
exceto em dissoluo e na forma que a CVM
aprovar.
SOCIEDADES CORRETORAS E DTVMs
Forma de S.A. ou LTDA.
Corretoras - podem ser admitidas como membros
das bolsas de valores pela aquisio de ttulos
patrimoniais daquelas entidades
Principais objetivos:
operar no recinto ou em sistemas mantidos por
bolsa de valores
subscrever emisses de ttulos e valores
mobilirios para revenda
intermediar oferta pblica e distribuio de
ttulos e valores mobilirios no mercado
comprar e vender ttulos e valores mobilirios,
por conta prpria e de terceiros
encarregar-se da administrao de carteiras e
da custdia de ttulos e valores mobilirios
instituir, organizar e administrar fundos e
clubes de investimento
operar em bolsas de mercadorias e de futuros.
Distribuidoras
Essencialmente os mesmos objetivos das
corretoras.
No-autorizadas
operar no recinto das bolsas de valores ou em
sistemas mantidos por estas
exercer as funes de emissor de certificados
intermediar operaes de cmbio e a manter
servios de aes escriturais.
AGENTES ESPECIAIS
Banco do Brasil S.A. - banco comercial e o
principal parceiro do Governo Federal na prestao
de servios bancrios, pagamentos e suprimentos
necessrios do OGU, poltica de preos mnimos
dos produtos agro-pastoris, compensao de
cheques e outros papis e gesto do Fundo

Constitucional do Centro Oeste (FCO).


Banco Nacional de Desenvolvimento
Econmico e Social (BNDES): composto pelo
BNDES, pela Agncia Especial de Financiamento
Industrial (Finame) e pelo Banco Nacional de
Desenvolvimento Econmico e Social Participaes (BNDESPAR).
Banco do Nordeste do Brasil S.A. (BNB): poltica
de desenvolvimento regional do Governo Federal,
agente financeiro da SUDENE, banco comercial e
de desenvolvimento regional e gesto do Fundo
Constitucional do Nordeste FNE.
Banco da Amaznia S.A. (BASA): poltica de
desenvolvimento regional do Governo Federal,
agente financeiro da Sudam, banco comercial e de
desenvolvimento regional e gesto do Fundo
Constitucional do Norte (FNO).
Caixa Econmica Federal (CEF): explorar os
servios das loterias federais, exercer o monoplio
das operaes sobre penhores civis, executar o
Plano Nacional de Habitao Popular (Planhap), o
Plano Nacional de Saneamento Bsico (Planasa) e
outros cuja execuo lhe seja conferida, administrar
o FGTS e outros cuja gesto lhe seja atribuda.

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