Arquivo Teoria e Prática - Marilena Leite Paes PDF
Arquivo Teoria e Prática - Marilena Leite Paes PDF
Arquivo Teoria e Prática - Marilena Leite Paes PDF
A~QUIVO
TEOMA E PRTICA
1
ARQUIVO
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TEORIA E PRATICA
3a EDiyO REVISTA E AMPLIADA
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1
FUNDA~O GETULIO VARGAS
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EDITORA
ISBN - 85-225-0220-X
Copyright e: 1986 Marilena Leite Paes
Direitos desta edic;ao reservados ~
EDITORAFGV
RuaJomalista Orlando Dantas, 37
22231-010- Rio de Janeiro, RJ- Brasil
Tels.: 0800-021-7777 - 21-3799-4427
Fax: 21-3799-4430
e-mail: [email protected] [email protected]
web site: www.editora.fgv.br
Impresso no Brasil 1 Printed in Brazil
Todos os direitos reservados. A re..Produs:ao nao autorizada desta publicacrao,
no todo ou em parte, constitui violac;ao do copyright (Lei n 9.610/98).
1 edic;ao - 1986
2 edic;ao - 1991
3 edic;ao rev. e ampl.- 1997
1 e 2 reimpressoes- 2002
3 reimpressao - 2004
4 e S reimpressoes - 2005
6! reimpressao - 2006
7 e 8 reimpressoes - 2007
9 e 1Q! reimpressoes - 2008
11 e 12 reirnpressoes- 2009
RE.VJS.Ao: Aleidis de Beltran e Fatim.a Caroni
EnrroRA<;:Ao ELETRNICA: Fatim.a Agra
CAPA: Trra linhas studio
3. ed.
228p.
Inclui bibliografia e mdice.
l. Arquivos e arquivamento (Documentos). I. Funda~ao Getulio Vargas. TI. Ttulo.
CDD -651.53
CDU -651.53
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SUMRIO
Apresenta~;ao
da J"- edi~;ap
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Captulo 1 - rgaos de ~ocumenta~;ao
15
16
19
19 i
1~
2o
20
i 20
Terminologia arqu~vstica
23
Tipos de arquivam~nto
28
Classifica~;ao dos dpcumentos
29
Correspondencia, ~ua classifica~;iio e caracteriza~;ao
1
''3 - o
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.
aap1tu1o
rgamza~;a9 e a ffilmstra.~;ao e arqmvos
Levantamento de dados
Anlise dos dados coletados
Planejamento
36
35
,,
__
36
31
35
Arquivos correntes
54
Arquivos intermedirios
53
115
121
Atividades de arranjo
122
Atividades de descric;ao e publicac;ao
Atividades de conservac;ao
141
Atividades de referencia
146
Captulo 6 -Arquivos especiais
APRESENTACAO DA 3 EDICAO
l
126
A partir de 1986, quando foi publicada ~ 1.!. edic;ao deste manual, inmeras
147
Arquivo fotogrfico
148
,
Arquivo de fita magntica, filme e disco
Arquivo de recorte de jornal
154
Arquivo de catlogo impresso
154
153
Microfilmagem
155
Tecnologa da informac;ao .
155
157
Anexo 1- Exerccios
165
Anexo 2- Respostas
183
Bibliografia
ndice analtico
213
221
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14
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CAPTULO
RGAOS DE DOCUMENTACAO
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guarda dos tesauros culturais da poca, como tambm a prote~ao dos documentos que atestavam a legalidade de seus patrimonios, bem como daqueles
que contavam a histria de sua grandeza.
Em pocas remotas, no entanto, esses arquivos eram poucos, pois o suporte da escrita era o mrmore, o cobre, o marfrm, as tbuas, os tabletes de argila e outros materiais. S mais tarde que apareceram o papiro, o pergaminho e, finalmente, o papel, que tornou possvel a reuniao de grandes arquivos.
Durante muito tempo as no~oes de arquivo, biblioteca e museu se confundiram, nao s pela finalidade e forma fsica dos documentos, mas tambm
porque estas institui~oes tinham o mesmo objetivo. Na verdade, elas funcionavaro como grandes depsitos de documentos, de qualquer espcie, produzidos
pelo hornero. Entretanto, a evolu~ao histrica da humanidade, aliada a fatores
culturais e tecnolgicos como, por exemplo, o advento da imprensa, pouco a
pouco for~ou a delimita~ao dos campos de atua~o de cada urna delas. Muito
embora as tres tenham a fun~ao de guardar, seus objetivos sao diferentes, podeudo ser assim definidos:
ARQUNO - a acumula~ao ordenada dos documentos, em sua maioria textuais, criados por urna institui~ao ou pessoa, no curso de sua atividade, e preservados para a consecu~ao de seus objetivos, visando autilidade que poderao
oferecer no futuro.
BIBUOTECA - o conjunto de material, em sua maioria impresso, disposto ordenadamente para estudo, pesquisa e consulta.
MusEU - urna institui~ao de interesse pblico, criada com a finalidade de
conservar, estudar e colocar a disposi~ao do pblico conjuntos de pefas e objetos de valor cultural.
Observa-se, entao, que a fmalidade das bibliotecas e dos museus essencialmente cultural, enquanto a dos arquivos primordialmente funcional,
muito embora o valor cultural exista, urna vez que constituem a base fundamental para o conhecimento da histria.
17
RGAOS DE DOCUMENTAQAO
contriburam significativamente para o aumento da complexidade dos documentos. Tais fatos gerJram grande massa de informa~6es e novas tipos fsicos
de documentos, como ~elatrios tcnicos, teses, patentes, desenhos, fotografias,
microfilmes, microfic~as, film~, diapositivas, discos, fitas. magnticas e, mais
recentemente, os prod~tos dos sistemas de computador- dtsquetes, CD-ROM
Esse constante d:escimento qualitativo e quantitativo, tambm chamada
de "explosao da inforlna~ao", provocou a evolu~ao e o aperfei~oamento das
tcnicas de registro e a~lise dos documentos, "a fim de poupar ao estudioso a
perda de tempo e o ekfor~o intil de, por carencia de informa~oes, resolver
problemas j sohicionddos ou repetir experiencias que foram testadas anteriormente" (Centro InterJmericano de Pesquisa e Documenta~ao em Forma~o
Profissional, 1970).
1
.
.
Tal a fun~ao dds centros de documenta~o ou informa~o, que abrangem
algumas atividades prJrias da biblioteconornia, da arquivstica e da informtica,
senda 0 seu campo bent maior, exigindo especializa~o no aproveitamento de documentos de toda espde. Em sntese, o centro de informa~oes tem por finalidade
coligir, armazenar, class~car, selecionar e disseminar toda a inf~rma~o. ~ "essen~
ca da documenta~ao d,eixou de ser o documento, para ser a informa~ao em SI
mesma" (Centro Inter$ericano de Pesquisa e Documenta~o em Forma~o Profissional, 1970).
[
O rgao de dodumenta~ao varia na sua finalidade, de acordo com os
propsitos fundamentlis de sua cria~ao. Trabalha com documentos, criandoos ou coletando-os ciaJsificando-os, conservando-os ou divulgando-os.
De acordo c~m ~uas caractersticas fsicas e a significa~ao de seu contedo, os documentos dev~m receber tratamento distinto, adequado a cada caso.
..
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Schellenberg (19,59b), arqulVlsta norte-amencano, e mu os campos e
atua~ao das biblioteca~ e dos arquivos, estabelecendo um pa,,ralelo entre esses
distintos rgaos de dobtmenta~ao. Suas caractersticas prindpais podem ser as. resurru"d as:
1
srm
!
1
ARQYNO
BIBLIOTEtA
1
Gnero de documentos
Documentos impressos
Documentos textuais
Audiovisual
Audiovisual
Cartogrfico
1 Cartogrfico
18
continua!?o
Origem
Aquisipo ou custdia
Os documentos nao sao objeto de colec;:iio; proyem tao-s das atividades pblicas ou privadas, servidas pelo arquivo
Os documentos sao produzidos num nico exemplar ou em limitado nmero .de
cpias
Mtodo de classicafO
Mtodo descritivo
T
Preserva-se a documentac;:ao referente a
urna atividade, como um conjunto e nao
como unidades isoladas
Mtodo de avaliafO
CAPTULO 2
1. Origem
.1
H dvidas quanto a origem do termo arquivo. Alguns afirmarn ter surgido na antiga Grcia, com a denomina~ao arch, atribuda ao palcio dos
magistrados. Da! evoluiu para archeion, local de guarda e depsito dos documentos_
Ramiz Galvao (1909) o considera procedente de archivum, palavra de
origem latina, que no sentido antigo identifica o lugar de guarda de documentos e outros ttulos.
2. Conceito
Al; defmi~oes antigas acentuavarn o aspecto legal dos arquivos, como depsitos de documentos e papis de. qualquer espcie, tendo sempre relafO
com os direitos das ins~tui~oes ou individuos. Os documentos serviarn ape,nas para estabelecer ou reivindicar direitos. Q!lando nao atendiarn mais a esta
exigencia, erarn transferidos para museus e bibliotecas. Surgiu da a idia de
arquivo administrativo e arquivo histrico.
Q!anto a conceitua~ao moderna, Solon Buck, ex-arquivista dos EUAttulo que corresponde ao de diretor-geral de nosso Arquivo Nacional - assim
o definiu: '~quivo o conjunto de documentos oficialmente produzidos e recebidos por um govemo, organiza~ao ou firma, no decorrer de suas atividades,
arquivados e conservados por si e seus sucessores para efeitos futuros" (Souza, 1950).
20
l. Exdusividade de criaro e recepro por uma repartipq rma ou instituiro. Nao se considera arquivo urna cole~ao de manuscritos histricos, reunidos por uma pessoa.
2. Origem no curso de suas atividades. Os documentos devem servir de prava
de transa~oes realizadas.
3. Carter organico que liga o documento aos outros do mesmo con/unto.
Um documento, destacado de seu conjunto, do todo a que pertence, significa muito m~nos do que quanqo em conjunto.
o
o
o
o
o
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5. 1 Entidades mantenedoras
~ederal ~~;:~al
Pblicos
{
{
Estadual
I'flunicipal
1
Institui~ies
. .
.
Institucionais
IgreJas
'
..
e ucaqonais
<forpora~oes nao-lu<;:rativas
~ociedades, associa~ies
1.
~Irmas
{j;orpora~ies
Comerciais
{
Companhias
1
3. Finalidade
Farniliais ou pessoJis
1
A principal finalidade dos arquivos servir a adrninistra~ao, constituindo-se, com o decorrer do tempo, em base do conhecimento da histria.
4.FUn{:O
A fun~ao bsica do arquivo tomar disponvel as informa~ies contidas
no acervo documental sob sua guarda.
5. Classifica{:o
Dependendo do aspecto sob o qual os arquivos sao estudados, eles podem ser classificados segundo:
o
o
o
o
as entidades mantenedoras;
os estgios de sua evolu~ao;
a extensao de sua atua~ao;
a natureza dos documentos.
e~olu9o
1
Para que os arquivps possam desempenhar suas fun~oes, toma-se indispensvel que os documeb.tos estejam dispostos de forma a servir ao usurio
com precisao e rapidez. metodologa a ~er adotada dever atender as necessidades da institui~ao a qu~ serve, como tambm a cada estgio de evolu~ao por
1
que passam os arqmvos.
Essas fases .sao defi"midas por Jean:Jacques Valette (1973) como as tres
idades dos arquivos: corrJnte, intermediria e permanente.
A
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tos identicos ou retomar um problema novamente focalizado. Nao h necessidade de serem conservados prximos aos escritrios. A permanencia
dos documentos nesses arquivos transitria. Por isso, sao tambm chamados de "limbo" ou "purgatrio".
3. Arquivo de terceira idade ou permanente, constitudo de documentos que
perderam todo valor de natureza administrativa, que se conservam em razao de seu valor histrico ou documental e que constituem os meios de conhecer o passado e sua evoluc;:ao. Estes sao os arquivos propriamente ditos.
A cada urna dessas fases - que sao complementares - corresponde urna
maneira diferente de conservar e tratar os documentos e, conseqentemente,
urna organizac;:o adequada.
Chama-se de arquivo especial aquele que tem sob sua guarda documentos de formas fsicas diversas - fotografias, discos, fitas, cliches, rnicroformas,
slides, disquetes, CD-ROM - e que, por esta razo, merecem tratamento espe"
cial nao apenas ;oque se refere ao seu armazenamento, como tambm ao registro, acondicionamento, controle, conservac;:o etc.
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6. Terminologia arquivstica
No vasto campo da ciencia da informac;:ao, um dos aspectos que mais
tem preocupado os profissionais da rea , sem dvida, o estabelecimento de
urna terminologa especfica, capaz de atender a programas racionais de intercambio, disserninac;:o e recuperac;:ao da informac;:o.
Preocupada com o tema, a Associac;:ao dos Arquivistas Brasileiros (AAB)
criou, em 1977, o Cornite de Terminologa Arquivstica, que, aps concluir o
arrolamento da terminologa bsica, definiu idias e conceituou termos com o
objetivo de dar continuidade aos estudos iniciados em 1972- ampliando a
terminologa j adotada em nosso pais - e estabelecer um vocabulrio uniforme para a elaborac;:ao de um glossrio arquivstico, multilnge, patrocinado
pelo Conselho Internacional de Arquivos e pela Unesco.
Em 1980, criou-se na Associac;:ao Brasileira de Normas Tcnicas {ABNT)
urna Comisso de Estudos de Arquivologa para tratar do assunto, juntamente
com o grupo da AAB. A partir de entao, inmeras outras propostas de terminologa arquivstica vem sendo publicadas, sem, entretanto, a aprovac;:o de
qualquer rgao oficial.
O Conselho Nacional de Arquivos (Conarq), rgao vinculado ao Arquivo Nacional, criou urna Comissao Especial de Terminologa Arquivstica para
examinar as propostas existentes, definir e aprovar urna terminologa arcuivstica.
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1
brasileira.
A seguir, so fornecidos Op termos cuja conceituac;:~o vem sendo, em geral, adotada pela comunidade arquivstica brasileira:
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;ao de documentos.
AR.QUNAMENTO - Opera;:ao que consiste na guarda de documentos nos seus devidas lugares, em equipamentos que lhes forero prprios e de acordo com um
sistema de ordena;:ao previamente estabelecido.
ARQUMSTA- Profissional de arquivo, de nvel superior.
ARQU!VSTICA - Princpios e tcnicas .a serem observados na constitui;:ao, organiza;:ao, desenvolvimento e utiliza;:ao dos arquivos.
.
AR.QUNO - 1. Designa;:ao genrica de um conjunto de documentos produzrdos
e recebidos por urna pessoa fisica ou jurdica, pblica ou privada, caracterizado pela natureza org3nica de sua acumula;:ao e conservado por essas pessoas
ou por seus sucessores, para fins de prava ou informa;:ao. De acordo com a natureza do suporte, o arquivo ter a qualifica;:ao respectiva, como, por exemplo:
arquivo audiovisual, fotogrfico, iconogrfico, de microformas, informtico.
2. O prdio ou urna de suas partes, ande sao guardados os conjuntos arquivsticos. 3. Unidade administrativa cuja fun;:ao reunir, ordenar, guardar e
dispar para uso conjuntos de documentos, segundo os princpios e tcnicas arquivsticos. 4. Mvel destinado aguarda de documentos.
ARQYNOLOGIA - Estudo, ciencia e arte dos arquivos.
ARQUNO CORRENTE - Conjunto de documentos em curso ou de uso freqente.
Tambm denominado arquivo de movimento.
AR.QUNO EM DEPSITO - Conjunto de documentos colocados sob a guarda de
um arquivo permanente, embora nao perten;:am ao seu acervo.
ARQUNO INTERMEDIARIO - Conjunto de documentos procedentes de arquivos
correntes, que aguardam destina;:ao fmal.
ARQUNO PERMANENTE- Conjunto de documentos que sao preservados, respeitada a destina;:ao estabelecida, em decorrencia de seu valor probatrio e informativo.
ARQUNO PRNADO - Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por institui;:oes nao-governamentais, furnlias ou pessoas fisicas, em decorrencia de
suas atividades especficas e que possuam urna rela;:ao organica perceptvel
atravs do processo de acumula;:ao.
AR.QUNO PBUCO - l. Conjunto de documentos produzidos ou recebidos por
institui;:oes govemamentais de ambito federal, estadual ou municipal, em decorrencia de suas fun;:oes especficas administrativas, judicirias ou legislativas. 2. lnstitui;:ao arquivstica franqueada ao pblico.
ARRANJo - l. Processo que, na organiza;:ao de arquivos permanentes, consiste
na ordena;:ao - estrutural ou funcional - dos documentos em fundos, na or-
25
dena~ao
'
..
acumulados.
CPIA - l. Reprodu;:ad de um documento, obtrda srmultaneamente a execu;:ao do original. 2. Repi,odu;:ao de um documento, obtida a partir do original.
COPIADOR - l. Livro cntendo pginas em papel liso ou pautado, nas quais
eram transcritas, em prdem cronolgica, pelos prprios autores ou por
copistas, cartas, oficios 1e outros tipos de correspondencia expedida. 2. Livro
contendo folhas "em papel de trapos", nas quais se fazia a cpia de documentos expedidos, usando-s~ processo de transferencia direta da tinta do original,
mediante umidade e prbssao. Esse processo foi muito usado no sculo XIX e
come;:o do XX.
CoRRESPONDENCIA - Coinunica;:ao escrita, recebida (passiva) ou expedida (ativa), apresentada sob vJias formas (cartas, cartoes postais, oficios, memorandos, bilhetes, telegramah podendo ser interna ou externa, oficial ou particular, ostensiva ou sigilosaj
DATAS-UMITES - Elemed~o de identifica;:ao cronolgica de urna unidade de
arquivamento, em que s~o indicadas as datas de incio e trmino do perodo
abrangido.
DEPSITO -Ato pelo qu~ arquivos ou cole;:oes sao colocados, fisicamente, sob
custdia de terceiros, serh que haja transferencia da posse ou propriedade.
DESCARTE -Ver EliminaJao.
DESCLASSIFICAC]l.o -Ato lpelo qual a autoridade competente libera a consulta
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textual de unidades de arquivamento, adequando-os ao instrumento de pesquisa que se tem em vista produzir (inventrio sumrio ou analtico, guia etc.).
DESTINAc;O - Conjunto de opera~6es que se seguem a fase de avalia~ao de documentos destinadas a promover sua guarda temporria ou permanente, sua
elimina~ao ou sua microfilmagem.
DOA<;AO - Ato pelo qual urna pessoa fsica ou jurdica transfere a terceiros de livre vontade, com carter irrevogvel, sem retribui~ao pecuniria, atravs
de instrumento jurdico adequa:do, do qual deverao constar as condi~oes da
cessao - a documental):aO que fue pertence.
DoCUMENTO - Registro de urna informal):aO independentemente da natureza
do suporte que a contm.
DocuMENTo DE ARQUIVO- l. Aquele que, produzido e/ou recebido por urna
instituil):aO pblica ou privada, no exerccio de suas atividades, constitua elemento de prava ou de informal):aO. 2. Aquele produzido ejou recebido por
pessoa fsica no decurso de sua existencia.
DocUMENTO OFICIAL - Aquele que, possuindo ou nao valor legal, produz efeitos de ordem jurdica na comproval):ao de um fato.
DocuMENTO PBUCO - Aquele produzido e recebido pelos rgaos do poder pblico, no desempenho de suas atividades.
DocuMENTO SIGILOSO - Aquele que, pela natureza de seu contedo informativo, determina medidas especiais de protel):aO quanto a sua guarda e acesso ao
pblico.
Doss!E - Unidade de arquivamento, formada por documentos diversos, pertinentes a um determinado assunto ou pessoa.
ELIMINA<;A.o - Destruil):ao de documentos julgados destitudos de valor para
guarda permanente.
ESPCIE DE DOCUMEmOS - Designal):aO dos documentos segundo seu aspecto
formal: ata, carta, certidao, decreto, edital, oficio, relatrio, requerirnento, gravura, diapositiva, filme, planta, mapa etc.
FUNDO - l. A principal unidade de 3.!ranjo estrutural nos arquivos permanentes, constituda dos documentos pr<renientes de urna mesma fonte geradora
de arquivos. 2. A principal unidade de arranjo funcional nos arquivos permanentes, constituda dos documentos provenientes de mais de urna fonte geradora de arquivo reunidas pela semelhanl):a de suas atividades, mantido o princpio da proveniencia.
GENERO DE DOCUMENTOS - Designal):ao dos documentos segundo o aspecto de
sua representa~ao nos diferentes suportes: textuais, audiovisuais, iconogrficos
e cartogrficos.
27
GuiA - Instrumento de pesquisa destinado a oriental):aO dos usurios no conhecirnento e utilizal):ao dos fundos que integram o acervo de um arquivo permanente.
NDICE - Lista sistemtica, pormenorizada, dos elementos do contedo de um
documento ou grupo de documentos, disposta em determinada ordem para
indicar e facilitar sua localizal):aO no texto.
INSTRUMENTO DE PESQUISA - Meio de disseminal):aO e recuperal):aO da informal):iio utilizado pelos arquivos. Sao instrumentos de pesquisa, entre outros, catlogos, guias, ndices, inventrios, repertrios, tabelas de equivalencia.
INVENTARIO ANALTICO - Instrumento de pesquisa no qual as unidades de arquivamento de um fundo ou de urna de suas divisoes sao identificadas e pormenorizadamente descritas.
INVENTARIO suMARio - Instrumento de pesquisa no qual as unidades de arquivamento .de um fundo ou de uma de suas divisoes sao identificadas e brevemente descritas.
ITEM DOCUMENTAL -A menor unidade arquivstica materialmente indivisvel.
LEGADO - Doal):aO feta por declaral):aO de ltima vontade.
LISTA DE EUMINAc;O - Relal):ao de documentos especficos a serem eliminados,
devidamente aprovada pela autoridade competente.
NOTAc;O - Elemento de identifical):ao das unidades de arquivamento, constituda de nmeros, letras, ou combinal):aO de nmeros e letras, que permite sua
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localiza~ao.
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REPERTRIO - Instrumento de pesquisa no qual sao descritos, pormenorizadamente, documentos previamente selecionados, pertencentes a um ou mais fundos, podendo ser elaborado segundo um critrio temtico, cronolgico, onomstico ou geogrfico.
REsPECT DES FONDS o' ARCHIVES -Ver Proveniencia.
SELEc;AO -Ver Avalia~ao.
SRIE - Designa~ao dada as subdivisoes de um fundo, que refletem a natureza
de sua composi~ao, seja ela estrutural, funcional ou por espcie documental.
As sries podem ser subdivididas em subsries.
SMBOLO- Ver Nota~ao.
TABELA DE EQUNALNCIA- Instrumento de pesquisa auxiliar que d a equivalencia de antigas nota~oes para as novas que tenham sido adotadas, em decorrencia de altera~oes no sistema de arranjo de um arquivo.
TABELA DE TEMPORALIDADE- Instrumento de destina~o, aprovado pela autoridade competente, que determina os prazos em que os documentos devem ser
mantidos nos arquivos correntes e intermedirios, ou recolhidos ao~ arquivos
permanentes, estabelecendo critrios para microfilmagem e elimina~ao.
TCNICO DE ARQUNO - Profissional de arquivo de nvel mdio.
TRANSFERNCIA - Passagem dos documentos dos arquivos correntes para os intermedirios.
TRIAGEM -Ver Avalia~ao.
UNIDADE DE ARQUNAMENTO- O menor conjunto de documentos, reunido de
acordo coro um critrio de arranjo preestabelecido. Tais conjuntos, em geral,
sao denominados pastas, ma~os ou pacotilhas.
7. Tipos de arquivamento
A posi~ao em que sao dispostos fichas e documentos, e nao a forma dos
mveis, distinguir os tipos de arquivamento. Sao eles: horizontal e vertical.
No tipo horizontal, ps documentos ou fichas sao colocados uns sobre
os outros e arquivados em caixas, estantes ou escaninhos. O arquivamento horizontal "amplamente utilizado para plantas, mapas e desenhos, bem como
nos arquivos permanentes. Seu uso , entretanto, desaconselhvel nos arquivos
correntes, urna vez que para se consultar qualquer documento necessrio retirar os que se encontram sobre ele, o que dificulta a localiza~ao da informa~ao.
No tipo vertical, os documentos ou fichas sao dispostos uns atrs dos
outros, permitindo sua rpida consulta, sem necessidade de manipular ou remover outros documentos ou fichas.
29
Conforme suas 'raracteristicas, forma e contedo, os documentos poclero ser classificados s~gundo o genero e a natureza do assunto.
\
8.1 Genero
1
\
1
O cartogrficos:
o
O
docum~ntos produzidos, tratados ou armazenados em computador (disquete, di~co rgido- winchester-, disco ptico).
.,
.
fi"
Ad ocumenta~ao escnta ou textua1 apresenta mumeros
tipos
s1cos ou
O infOrmticos:
-1.
1
1
30
31
Reservados sao os assuntos que nao devam ser do conhecimento do pblico, em geral. Recebem essa classificac;ao, entre outros, partes de planos, programas e projetos e as suas respectivas ordens de execuc;ao; cartas, fotografias
areas e negativos que indiquem instalac;6es importantes.
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L
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""'-"'''k,. e-
y~ '~rft~
32
Ao Departamento de Exporta~ao
Companhia de Flores Tropicais
Rua Violeta, 213
23500- Rio de Janeiro- RJ
o Envelope dirigido a urna institui~io ou a qualquer de suas subunidades,
mesmo contendo, em segundo plano, o nome do servidor, sem fazer men~ao ao cargo que exerce:
33
'
Ao Departamento de Exporta~ao
Companhia de Flores Tropicais
Dr. Joao Galvao
Rua Violeta, 213
23500 - Rio de J aneiro - RJ
o
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--~e+l
CAPTULO 3
RGANIZACAO E ADMINISTRACAO
DE ARQUIVOS
1
A organizac;ao de arquivos, como de qualquer outro setor de urna instituic;ao, pressupoe o desenvolvimento de vrias etapas de trabalho. Estas fases se
constituiriam ero:
o
o
o
o
levantamento de dados;
anlise dos dados coletados;
planejamento;
implantac;ao e acompanhamento.
1. Levantamento de dados
Se arquivo o conjunto de documentos recebidos e produzidos por
urna entidade, seja ela pblica ou privada, no decorrer de suas atividades, claro est que, sem o conhecimento dessa entidade - sua estrutura e alterac;oes,
seus objetivos e funcionamento - seria bastante dificil compreender e avaliar
o verdadeiro significado de sua documentac;ao.
O levantamento deve ter incio pelo exame dos estatutos, regimentes,
regulamentos, normas, organogramas e demais documentos constitutivos da
instituic;ao mantenedora do arquivo a ser complementado pela coleta de informac;oes sobre sua documentac;ao.
Assim sendo, preciso analisar o genero dos documentos (escritos ou
textuais, cartogrficos, iconogrficos, informticos etc.); as es_(>cies de documentos mais freqentes (cartas, faturas, relatrios, projetos, questionrios etc.);.
J'~t!~
36
37
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posi~ao
informa~ao.
De posse de todos os dados mencionados no tem anterior, o especialista estar habilitado a analisar objetivamente a real situa~ao dos servi~os de
arquivo e a fazer seu diagnstico para formular e propor as altera~ies e medidas mais indicadas, em cada caso, a serem adotadas no sistema a ser implantado.
Ero sntese, trata-se de verificar se estrutura, atividades e documenta~o de
uma institui~ao correspondem :l. sua realidade operacional. O diagnstico seria,
portante, uma constata~ao dos pontos de atrito, de falhas ou !acunas existentes no
complexo administrativo, enfim, das razies que impedem o funcionamento eficiente do arquivo.
Ao usurio nao interessa ande se encontra armazenada a informa~ao numa biblioteca, numa lnemria de computador, num microfilme, ou num
arquivo tradicional. Da la importancia da constitui~ao de sistemas de informa~ao, dos quais o arqu+o deve participar, dotados de recursos. tcnicos e materiais adequados para atender :l. acelerada demanda de nossos tempos.
1
.
3. Planejamento
Para que um arquivo, ero todos os estgios de sua evolu~ao (corrente, intermedirio e permanente) possa cumprir seus objetivos, torna-se indispensvel
a formula~ao de um plano arquivstico que tenha em canta tanto as disposi~ies legais quanto as necessidades da institui~ao a que pretende servir.
Para a elabora~ao desse plano devem ser considerados os seguintes elementos: posi~ao do arquivo na estrutura da institui~ao, centraliza~ao ou descentraliza~ao e coordena~ao dos servi~os de arquivo, escolha de mtodos de
arquivamento adequados, estabelecimento de normas de funcionamento, r~
cursos humanos, escolha das instala~ies e do equipamento, constitui~ao de arquivos intermedirio e permanente, recursos financeiros.
3.2.1 Centraliza9ao
1
1
<
38
possibilidades de padronizas;ao de normas e procedimentos, ntida delimitas;ao de responsabilidades, constituis;ao de conjuntos arquivsticos mais completos, redus;ao dos custos operacionais, economia de espas;o e equipamentos.
A despeito dessas vantagens, nao se pode ignorar que urna centralizas;ao
rgida seria desaconselhvel e at mesmo desastrosa como no caso de urna instituis;ao de funbito nacional, em que algumas de suas unidades administrativas
desenvolvem atividades praticamente autnomas ou especficas, ou ainda em
que tais unidades estejam localizadas fisicamente distantes urnas das outras, as
vezes em reas geogrficas diferentes - agencias, fliiais, delegadas - carecendo,
portanto, de arquivos prximos para que possam se desincumbir, com eficiencia, de seus programas de trabalho.
3.2.2 Descentralizac;:ao
Recomenda-se prudencia ao aplicar esse sistema. Se a centralizas;ao rgida pode ser desastrosa, a descentralizas;ao excessiva surtir efeitos iguais ou
ainda piores.
O bom senso indica que a descentralizas;ao deve ser estabelecida levando-se em consideras;ao as grandes reas de atividades de urna instituis;o.
Suponha-se urna empresa estruturada em departamentos como Produs;ao, Comercializas;ao e Transportes, alm dos rgaos de atividades-meio ou
administrativos, e que cada um desses departamentos se desdobre em divisoes
ejou ses;oes. Urna vez constatada~ necessidade da descentralizas;ao para facilitar o fluxo de inforrnas;oes, esta dever ser aplicada em nvel de departamento,
isto , dever ser mantido um arquivo junto a cada departamento, onde estarao reunidos todos os documentos de sua rea de atus;o, incluindo os produzidos e recebidos pelas divisoes e ses;oes que o compoem. Para completar o sistema. dever ser mantido tambm um arquivo para a documentas;ao dos
rgaos administrativos.
A descentralizas;ao dos arquivos correntes obedece basicamente a dois
critrios:
o ceno;alizas;ao das atividades de controle (protocolo) e descentralizas;o dos
arquiVos;
o descentralizas;o das atividades de controle (protocolo) e dos arquivos.
Q!Iando se fala em atividades de controle est-se referindo aquelas
exercidas em geral pelos rgos de protocolo e comunicas;oes, isto : rece-
bimento, registro, classificas;o, distribuis;o, movimentas;o e expedis;o
dos documentos correntes.
39
J
)
40
41
3.2.3 Coordena~ao
PATRIMONIO
1
Para que os sistemas descentralizados atinjam seus objetivos com rapidez, seguram;:a e eficiencia imprescindvel a cria~ao de urna COORDENAc;AO CENTRAL, tecnicamente planejada, que exercer fun~oes normativas,
orientadoras e controladoras.
A coordena~ao ter por atribui~oes: prestar assistencia tcnica aos arquivos setoriais; estabelecer e fazer cumprir normas gerais de trabalho, de forma a
manter a unidade de opera~ao e eficiencia do servi~o dos arquivos setoriais;
determinar normas especficas de opera~ao, a fnn de atender as peculiaridades
de cada arquivo setorial; promover a organiza~o ou reorganiza~ao dos arquivos setoriais, quando necessrio; treinar e orientar pessoal destinado aos arquivos setoriais, tendo em vista a eficiencia e a unidade de execu~ao de servi~o;
promover reunioes peridicas coro os encarregados dos arquivos setoriais para
exame, debate e instru~oes sobre assunto de interesse do sistema de arquivos.
Essa coordena~ao poder constituir-se em um rgao da administra~ao
ou ser exercida pelo arquivo permanente da entidade, pois toda institui~ao,
seja qual for o sistema adotado para os seus arquivos corn:ntes, dever. contar
sempre coro um arquivo permanente; centralizado, tambm chamado de arquivo de terceira idade.
Assim, tendo em vista que o acervo dos arquivos permanentes constitudo de documentos transferidos dos arquivos correntes (sejam eles setoriais
ou centrais), justifica-se perfeitamente que a COORDENA<;AO DO SISTEMA
seja urna de suas principais atribui~oes, a fim de que os documentos, ao Ihe serem entregues para guarda permanente, estejam ordenados e preservados dentro
dos padroes tcnicos de unidade e uniformidade exigidos pela arquivologia.
l ...
;;.
Brasilia
Rio de Janeiro
Sao Paulo
PESSOAL
ADMISSAO
1
1
1
1
Aguiar, Celso [
Bareta, Haydf
Borges, Francifco
Cardoso, Jur~dir
Castro, Lcia 1
Paes, Oswaldol
Paiva, Ernesto
Sllos, Zilda
Silva, Ana Mafia
1
DEMISSAO
FOLHAS DE PAGfmNTO
PROMOc;AO
Supondo-se que
arranjo principal
por assunto. No assunt~ Patrimonio encontra-se um arranjo secundrio, por
localidade (geogrfico). J~ no assunto Admisso tero-se um arranjo secundrio,
e~ ordem alfabtica, pdo nome dos funcionrios. Em Folhas de Pagamento
1 d'ariO,
. secun
. em o rd em cronol'og1ca.
.
encontra-se um arranJO
Como se ve, o m~todo principal escolhido foi o de assuntos, coadjuvado pelos mtodos gepgrfico, alfabtico e numrico cronolgico, como
auxiliares.
Outras modalidad~s de arranjo podem ainda ocorrer.
Para melhor atender aos usurios de um banco de investimentos, por
exemplo, a documenta~~o pode ser separada em dois grandes grupos: o de
projetos de fmanciamentp - ordenados e arquivados pelo nmero de controle
que Ihes atribudo ao d.arem entrada e que, da por diante, ir Ihes servir de
referencia - e o grupo cqnstitudo de todo o restante da documenta~io, ordenada por assuntos.
1
42
,.
.
..
43
3.5.2 Atributos
3.5.1 Formagao e regulamentagao profissional
O arquivo possui, atualmente, importancia capital em todos os ramos
da atividade humana. No entanto, ainda bastante comum a falta de conhecimentos tcnicos por parte das pessoas encarregadas dos servi;:os de arquivamento, falta essa que ir influir, naturalmente, na vida da organiza;:ao.
Teoricamente, o arquivamento de papis um servi;:o simples. Na prtica, no entanto, essa simplicidade desaparece diante do volume de documentos
e da diversidade de assuntos, surgindo dificuldades na classifica;:ao dos papis.
Urna das vantagens da tcnica de arquivo capacitar os responsveis
pelo arquivamento para um perfeito trabalho de sele;:ao dos documentos que
fazem parte de um acervo, ou seja, separa;:ao dos papis que possuem valor futuro, contendo informa;:oes valiosas, dos documentos inteis ..
Um servi;:o de arquivo bem organizado possui valor inestimvel. a
memria viva da institui;:ao, fonte e base de informa;:oes; oferece pravas das
atividades institucionais; aproveita experiencias anteriores, o que evita a repeti;:ao, simplifica e racionaliZa o trabalho.
Para que se atinjam esses objetivos, torna-se necessria a prepara~ao de
pessoal especializado nas tcnicas de arquivo.
"Em questao de arquivo, a experiencia nao substitu a instru;:ao, pois 10
anos de prtica podem significar 10 anos de arquivamento errado e intil",
afirma a prot:~ Ignez B. C. D'Arajo.
De igual importancia para o boro desempenho das atividades de arquivo a escolha do local adequado, quer pelas condi;:oes fsicas que apresente ilumina;:ao, lirnpeza, ndices de urnidade, temperatura -, quer pela extensao
de sua rea, capaz de conter o acervo e permitir amplia;:oes futuras.
Michel Duchein, especialista em instala;:oes de arquivos e inspetor-geral
dos Arquivos da Fran;:a, tero vrios livros e artigos publjcados sobre a matria,
os quais devem ser consultados por tantos quantos se defrontam coro problemas de constru;:ao ou adapta<;ao de locais destinados a guarda de documentos.
A lista dessas publica;:oes e de outras sobre a matria encontra-se na bibliografia ao final deste volume.
Da mesma forma, a escolha apropriada do equipamento dever merecer
a aten~ao daqueles que estao envolvidos coro a organiza;:ao dos arquivos.
Considera-se equipamento o conjunto de materiais de consumo e permanente indispensveis a realiza;:ao do trabalho arquivstico.
,-..~~RM:1o~
44
l ......./
45
Figura 2
Material de consumo aquele que sofre desgaste a curro ou mdio prazos. Sao as fichas, as guias, as pastas, as tiras de inserc;:ao e outros.
'~
~~
t
J:'
/!
],
~
11\
ij
w
\"-""
tl1
Nota;:ao
alfabtica
1
1
1
1
PROJE<;AO - a saliencia na parte superior da guia. Pode ser recortada no prprio cartao, ou nele ser aplicada, senda ento de celulide ou de metal.
Nota;:ao
alfanumrica
No estudo das guias divisrias distinguem-se diversos elementos relacionados com sua finalidade e func;:es, conforme veremos em seguida.
\_,
Nota;:ao
numrica
w
\._
100-E
100
A notac;:ao pode Sfr ainda aberta ou fechada. aberta quando indica somente o incio da sec;:ao e fechada quando ini:lica o principio e o fim (figura 3).
Figura 3
ilh. Por esse oriflcio passa urna vareta que prende as guias
Figura 1
11if
,_
Proje;:ao--t
\._
'~
~'
'~
'-'
llh
Nota;:ao
aberta
Notacao
fechada
+---- P
'~
,_
'-"
~'
'
46
Figura 4
47
O que indica se uma guia prirnria, secundria, subsidiria ou especial a notac;iio e nao a projec;ao. O ideal seria que as guias prirnrias estivessem sempre ero prirneira posic;ao, as secundrias ero segunda posic;ao e assirn
por diante (figura 6).
Figura 6
Primelra
posi9o
Terceira
posi9ao
Segunda
posil;:o
Guia
primria
Figura 5
Guia
secundria
Guia
subsidiria
Especial
Figura 7
FORA
.1
48
49
o individual ou pessoal- ande se guardarn documentos referentes a uro assunto ou pessoa ero ordem cronolgica;
ARMMuo DE ACO - uln mvel fechado, usado para guardar documentos sigilosos ou volumes encad'ernados .
.ARQUNO - Mvel de aJo ou de madeira, coro duas, tres, quatro ou mais gavetas ou gabinetes de dive~sas dimensoes, onde sao guardados os documentos .
.ARQ_uwo DE FOLE - ub arquivo de transic;:ao entre o arquivo vertical e o horizontal. Os documentps erarn guardados horizontalmente, em pastas coro
subdivisoes, e carregado~ verticalmente.
.ARQUNOS HORIZONTAJS ~GOS- Pombal (ero forma de escaninhos) e sargento
(tubos metlicos usacoslpelo Exrcito ero campanha).
Box - Pequeno fichrio\ que se coloca nas mesas. usado para lembretes.
CAJXA DE TRANSFERENCIA!- Caixa de ac;:o ou papelao, usada especialmente nos
arquivos permanentes. \
EsTANTE - Mvel abertd, coro prateleiras, utilizado nos arquivos permanentes,
onde sao colocadas as ;~ixas de transferencia. Modernamente, utilizada para
arquivos correntes, empiegando-se pastas suspensas laterais.
FICHRIO - uro mvel de ac;:o prprio para fichas, coro urna, duas, tres ou
quatro gavetas, ou conju~ado coro gavetas para fichas e documentos.
FICHRIO HORIZONTAL - 4lquele em que as fichas sao guardadas ero posic;:ao horizontal, urnas sobre as ~utras - modelo KARDEX. As fichas sao fixadas por
meio de bastoes metlic~s presos as gavetas. De~sa disposic;:ao das bastes resulta
que a primeira ficha pre~a, a partir do fundo, 1 ficar inteirarnente visveL deixando que da imediatanlente inferior aparec;:a ,urna faixa correspondente a dimensao da barra, e assinJ sucessivamente, lembrando o aspecto de urna esteira
- "arquivo-esteirinha".
faixas que aparecem funcionam como verdadeiras
projec;:oes, nas quais sao ~eitas as notac;:oes.
FICHRIO VERTICAL - Aqu~le em que as fichas sao guardadas em posic;:ii.o vertical, urnas atrs das outra:s, geralmente separadas por guias. o modelo mais
usado por ser mais econmico. As gavetas ou bandejas comportam grande nmero de fichas.
'
1
Com projel(ao
Lisa ou corrida
'--j
,,.1
~'
:1
;,..-
"'-
1
1i
O material permanente aquele que tero grande durac;:ao e pode ser utilizado vrias vezes para o mesmo fim. Na sua escolha, alm do tipo e do tamanho dos documentos, deve-se levar ero con,ta os seguintes requisitos:
1
J\s
1
50
SUPORTE - Anna;ao de metal que se coloca dentro das gavetas dos arquivos,
servindo de ponto de apoio para as pastas suspensas.
J'
51
servi~os.
implant~;ao das normas elaboradas na etapa anterior exigir do responsvel pelo projeto um acompanhamento constante e atento, a fun de corrigir e adaptar quaisquer impropriedades, falhas ou omissoes que venham a
o correr.
Somente depois de implantar e testar os procedimentos -verificar se as
normas, rotinas, modelos e formulrios atendem as necessidades -, que dever ser elaborado o manual de arquivo, instrumento que coroa todo o trabalho
de organiza~ao. Nele ficain registrados os procedimentos e instru~oes que irao
garantir o funcionamento eficiente e uniforme do arquivo e a continuidade
do trabalho atravs dos tempos.
Seria impossvel estabelecer padrees rgidos para a elabora~ao dos manuais, urna vez que estes devem refletir as peculiaridades das instituic;oes a que
se referem. Entretanto, a experiencia nos permite indicar, em linhas gerais, os
elementos que devem constituir os manuais de arquivo. Sao eles:
o apresenta~ao, objetivos e abrangencia do manual;
o informa;oes sobre os arquivos da institui~ao, suas finalidades e responsabilidades; sua intera~ao e subordina~ao;
o organogramas e fluxogramas;
o conceitos gerais de arquivo, defmic;ao das opera~oes de arquivamento; terminologa;
.\
52
CAPTULO 4
GES~AO DE DOCUMENTOS
1
h~manidade
Assim como a
vem evoluindo tcnica, cientfica e culturalmente atravs dos sculbs, tambm o conceito de arquivos sofre modifica_;:oes
para atender aos desafi~s de um mundo em mudan_;:as.
Na antigidade, tomo observamos no captulo 2, prevaleca o conceito
legal dos arquivos. Os documentos serviam para estabelecer ou reivindicar dire1tos.
Em meados do sculo XIX come_;:a a desabrochar um crescente interesse
pelo valor histrico do~ arquivos e os documentos ganham o status de testemunhos da histria. O ~abalho dos arquivistas da poca se concentra, basicamente, na organiza~o e\ utiliza~_;:ao dos acervos dos arquivos.
Em meados do s~culo XX, principalmente a partir da II Guerra Mundial, em decorrencia do[ progresso cientfico e tecnolgico alcan_;:ado pela humanidade, a produ_;:ao 4e document~s cresceu a nveis tao elevados que superou a capacidade de co~trole e organiza_;:ao das institui_;:oes, as quais se viram
for_;:adas a buscar nova~ solu~oes para gerir as grandes massas documentais
.
acumul ad as nos arqmvo~.
Neste ambiente, s~rgiu nao apenas a teoria das tres idades dos arquivos,
mencionada no captulol2, como o novo conceito de gestao de documentos.
"Considera-se gestao de documentos o conjunto de procedimentos e
opera_;:oes tcnicas refere~tes a sua produ_;:ao, tramita_;:ao, uso, avalia_;:ao e arquivamento em fase correnfe e intermediria, visando a sua elimina_;:ao ou recolhimento para guarda pehnanente" (Lei Federal n 8.159, de 8-1-1991).
Desta conceitua~_;:ap podemos destacar as tres fases bsicas da gestao de
documentos: a produ~_;:aoj a utiliza~_;:ao e a destina~_;:ao.
1
1
1
54
1. Arquivos .correntes
Conforme j se defmiu no captulo 2, os arquivos correntes sao copstitudos de documentos em curso ou freqentemente cnsultados como ponto
de partida ou prosseguirnento de planos, para fins de controle, para tomada
de decisoe5 das administra~oes etc.
55.
GESTO DE DOCUMENTOS
1. 1 Protocolo
~5es
No que se refere as retinas, poder-se-ia adatar as seguintes, com alteraindicadas para cada caso:
Passos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
Rotinas
Receber a correspondencia (malotes, balcao, ECT)
Separar a correspondencia oficial da particular (ver se~iio Correspondencia, sua classifica~iio e caracterizac;iio a p. 31)
Distribuir a correspondencia particular
Separar a correspondencia ofici.al de carter ostensivo da de carter sigiloso
Encaminhar a correspondencia sigilosa aos respectivos destinatrios
Abrir a correspondencia ostensiva
Tomar conhecimento da correspondencia pela leitura, verificando a existencia de antecedentes
Requsitar .ao Arquivo os antecedentes. Se os antecedentes nao estiverem no
Arquivo, o Setor de Registro e Movimentac;iio informar onde se encontram e os solicitar para ser feta a juntada
1
Interpretar e classificar a correspondencia, com base no cdigo de assuntos
adotado, se for o caso
Apor carimbo de protocolo - numeradorjdatador, sempre que possve~
no canto superior direito do documento (figura 9)
Anotar abaixo do nmero e da data a primeira distribui~iio e o cdigo de
assunto, se for o caso
Elaborar o resumo do assunto a ser lanc;ado na ficha de protocolo
Encaminhar os papis ao Setor de Registro e Movimenta~o
.1
56
ARQIJ/VO: TEORIA E PR TI CA
57
GESTAD DE DOCUMENTOS.
Figura 9
Carimbo de protocolo
1
r
.1
DD
DESTINO:
CDIGO:
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en
~
oo
o
C!l
Ci
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L
5
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C!l
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ii
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o
Passos
1
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2
'--"
e~
-~
'"-
J
:
li
"'-'
1!
:
1
/
4
5
6
Rotinas
Preparar a ficha de protocolo, em duas vas, anotando: nmero de protocolo; data de entrada; procedencia, espcie, nmero e data do documento; cdigo e resumo do assunto; primeira distribui~iio (figura lO)
Anexar a segunda va da ficha* ao documento, encaminhando-o ao seu
destino, juntamente com os antecedentes, aps o registro e as anota~6es
pertinentes nas respectivas fichas, se for o caso
Inscrever os dados constantes da ficha de protocolo nas fichas de procedencia e assunto, rearquivando-as em seguida (figuras 11 e 12)
Arquivar as fichas de protocolo, em ordem numrica
Re~eber dos vrios setores os documentos a serem redistribudos; anotar
nas respectivas fichas (numricas) o novo destino
Encaminhar os documentos aos respectivos destinos, de acorde com despacho de autoridade competente
<;
;
o_,
o
u.
trole no ambito desse rgao, e ser novamente anexada ao documento quando este for encaminhado a outro rgao, devendo essa passagem ser feita por interm~dio do Setor de Registro e
Movimenta~o, que o redistribuir.
-------~--------------~-
o
5
[5
ow
<(
:e
oc"'
<(
z
olU
z
u ::::>
O en
o: en
!L <(
* Essa ficha ser retirada no rgiio a que o documento ~ destinado pelo responsvel pelo con-
o0:
a..
w
o<(
ti
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u
Ci
:'!-
g,
tl,
en
>
C!l
u.
Figura 11
(]1
CXl
Ficha deprocedenda
PROCED~NCIA:
Documento
Esp. e n2
N
Protocolo
ASSUNTO
Data
-
1
)>
JJ
<
!?
-1
JJ
5>
m
JJ
)>
Gl
Figura 12
Ficha de assunto
~
D
m
D
CDIGO:
oC1
ASSUNTO:
Documento
Esp. e n
N
Protocolo
PROCEDONCIA
Data
--
en
---------------
(]1
(O
"-;
.
1'
60
1.2. Expedi9o
Em geral sao adotadas as seguintes rotinas:
"-
Rotinas
Passos
'~
2
3
4
5
6
dos documentos a senJ,m classificados. Cada ramo de atividade exige um mtodo diferente, adequad~ as suas finalidades. Da o problema dificil, quando se
quer organizar um ar4uivo, da escolha de um mtodo ideal de classifica~ao
para que a finalidade ~recpua do arquivo, que o acesso aos documentos, seja
plenamente atingida. 1
O mtodo de a~quivamento determinado pela natureza dos documentos a serem arquivadose pela estrutura da entidade.
Pode-se dividir ~s mtodos de arquivamento em duas classes:
11
Alfabtico
Geogrfico \
Numricos
1
1
1 {Alfabticos
~~!:::~os\
.
i Numricos
1
1
cole~o
1.3 Arquivamento
Simples
Cronolgico
{ Dgito-terminal
Bsicos
* Os rgaos que desejarem manter urna
61
GESTAO DE DOCUMENTOS
Padronizados
Enciclopdico
{ Dicionrio
Duplex
{
Decimal
Unitermo ou Indexa~ao coordenada
~::;~tico
Sound~
Mnem0nico
, Rdoneo 1
d .
d .
d"
. d'
Estes meto os pe):tencem a 01s gran es sistemas: ueto e m treta.
Sistema direto \aquele em que a busca do documento feita diretamente no local ande se bcha guardado.
Sistema indireto ~ aquele em que, para se localizar o documento, pre1
ciso antes consultar um ndice ou um cdigo.
O mtodo alfanutnrico - combina~ao de letras e nmeros - nao se inclu nas dasses de mto~os bsicos e padronizados e considerado do sistema
. . d"ueto.
semi-m
1
Qyando se trata de planejar a organiza~ao de um arquivo ou fichrio,
os elementos constantes;, de um documento a considerar sao: nome (do reme1
62
tente, do destinatrio, ou da pessoa a quem se refere o documento); local., nmero, dat:Jl e assunto. De acordo com o elemento mais importante e mais
freqentemente procurado, em cada caso, pode-se organizar os fichrios ou arquivos em:
a)
b)
e)
d)
ordem alfabtica;
ordem geogrfica;
ordem numrica (simples ou cronolgica);
ordem de assunto.
Mtodos bsicos
Mtodo alfabtico. o mais simples, desde que o elemento principal
a ser considerado seja o NOME. um mtodo direto, porque a pesquisa feta
diretamente, nao senda necessrio se recorrer a um ndice auxiliar para localizar qualquer documento. Nesse mtodo, as fichas ou pastas sao dispostas na
ordem rigorosamente alfabtica, respeitadas as normas gerais para a alfabetac;:ao, atravs de guias divisrias, com as respectivas letras.
As notac;:ies nas guias podem ser abertas ou fechadas, conforme indiquem o limite inicial ou os limites inicial e final. Notac;:ies simples abertas:
A, E, e; Al?, Ac etc.; notac;:ies compostas ou fechadas: Aa-M Am-Az etc.
H colec;:ies alfabticas de guias, variando seu nmero de acordo com o
maior ou menor detalhe na divisao alfabtica, o que ser determinado em
func;:ao da quantidade de documentos ou fichas que se tenha que guardar.
Alm das pastas indlviduais - urna para cada pessoa ou entidade - devem ser preparadas as pastas miscelnea. Estas pastas destinam-se a guardar documentos referentes a diversos correspondentes eventuais, que, porl serem poucos (de urna a no mximo cinco unidades para cada correspondente), nao
justificam a abertura de urna pasta individual. A ficarao os documentos, acumulando, at que se torne necessria a abertura de pasta individual. As pastas
miscelanea levam no~c;:ies iguais as das guias e podem ser arquivadas antes ou
depois das pastas individuais. Sua ordenac;:ao interna dever obedecer primeiramente a ordem alfabtica e, dentro desta, _a cronolgica.
Vantagens do mtodo al1ilbtico: rpido, direto, fcil e barato.
GESTAO DE DOCUMENTOS
63
~-
Desvantagens: os erros de arquivamento tendem a predominar no arquivamento alfabtico, quando o volume de documentos muito grande, devido ao
cansac;:o visual e a variedade de grafa dos nemes.
Regras de alfabeta90. O arquivamento de nemes obedece a 13 regras, chamadas regras de alfabetac;:ao, e que sao as seguintes:
1. Nos nemes de pessoas fsicas, considera-se o ltimo sobrenome e depois o
prenome.
Exemplo: Joao Barbosa
Pedro Alvares Cabral
Paulo Santos
Maria Lusa Vasconcelos
64
3. Os sobrenomes formados com as palavras Santa, Santo ou Sao seguem a regra dos sobrenomes compostos por um adjetivo e um substantivo.
Exemplo: Waldemar Santa Rita
Luciano Santo Cristo
Carlos Sao Paulo
Arquivam-se: Santa Rita, Waldemar
Santo Cristo, Luciano
Sao Paulo, Carlos
65
GESTi\0 DE DOCUMENTOS
.Exemplo:
J. Vieira
Jonas Vieira
Jos Vieira
Arquivam-se: Vieira, J.
Vieira, Jonas
Vieira, Jos
5. Os artigos e preposi~oes, tais como a, o, de, d~ da, do, e, um, uma, nao sao
considerados (ver tambm regra n 9).
Exemplo: Pedro de Almeida
Ricardo d'Andrade
Lcia da Gimara
Arnaldo do Cauto
'~
Arquivam-se:
1
1
Exemplos:
GeorgesiAubert
WinstoJ Churchill
Paul M4lle~
Jorge Schnudt
1
66
GESTAO DE DOCUMENTOS
Exemplo:
Embratel
lvaro Ramos & Cia.
Funda\=ao Getulio Vargas
A Colegial
The Library of Congress
Companhia Progresso Guanabara
Barbosa Santos Ltda.
Exemplo: Al Ben-Hur
Li Yutang
Arquivam-se: Al Ben-Hur
LiYutang
67
.1
68
Exemplo:
Monte Alegre
Monte Branco
Monteiro
Monte Mr
Montenegro
Monte Sinai
Monte Alegre
Monte Branco
Monte Mr
Monte Sinai
Monteiro
Montenegro
69
GESTAD DE DOCUMENTOS
Exemplo:
Estado
Amazonas
Amazonas
i'
Cidade
Correspondente
1,
Manaus (capital)
Sobreira, Lufsa
ltacoatiara
Santos, Antonio J.
Ro de Janeiro (capital)
Rodrigues, lsa
Campos
Almelda, Jos de
Sao Paulo
Correa, Gilson
SaoPaulo
1
1
1
Lorena
Silva, Alberto
Ro de Janeiro
Rio de Janeiro
1
. . al
Nome da cidade, estado e correspondente. Qyando o prmcrp
elemento de identifica;:aJ a cidade e nao o. estado, deve-se observar a rigorosa
ordem alfabtica por cidJdes, niio havendo destaque para as capitais.
Exemplo:
!
1
1
Cidade
Campos
ltacoatiara
Estado
'
1
i
1
1
Lorena
Correspondente
Rio de Janeiro
Almeida, Jos de
Amazonas
Santos, Antonio J.
Sao Paulo
Silva, Alberto
Amazonas
Sobreira, Lufsa
Manaus
Rio de Janeiro
1
1
1
Ro de Janeiro
Rodrigues, lsa
SaoPaulo
Sao Paulo
Corrl:la, Gilson
Nesse caso nao !necessrio o emprego de guias divisrias correspondentes aos estados, pois ~ pastas sao guardadas em ordem alfabtica pela ciclade. imprescindvel, po~m, que as pastas tragam os nomes dos estados, em
segundo lugar, porque hl cidades com o mesmo nome em diferentes estados.
Exemplo:
i
1
Correspondencia com outros pases. Q!Iando se trata de correspondencia com outros p~ses, alfabeta-se em primeiro lugar o pas; seguido da
capital.e do correspone4te. As demais cidades seriio alfabetadas em oidem alfabtica, aps as respecti~s capitais dos pases a que se referem.
70
Exemplo:
Cidade
Correspondente
r-------------------T-------------------T--------Fran'<a
Paris (capital)
Lorena
Unesco
Vadim, Roger
Pereira, Jos
Portugal
Usboa (capital)
Coimbra
Portugal
Albuquerque, Maria
Porto
Ferreira, AntOnio
( 1
il
Exemplo:
Pafs
Fran'<aPortugal
GESTAD DE DOCUMENTOS
M-1
M-1
M-1
M-1
il
)1
No segundo caso, atribu-se a cada correspondente_ eventual um nmero prprio, precedido da letra Jvf_(de rniscehmea), arqu1vando-os nas pastas,
sem: considerar a ordena;:ao alfabet1ca.
Exemplo: M-1 Pedro Correa Filho
M-2 Carlos Sao Pedro
M-3 Lcia Villa Verde
.............................................
Figura 14
Segundo caso
A nurnera;:ao obedece semente aordena;:ao seqencial, embora a disposi;:ao flsica das pastas, nas gavetas ou estantes, possa apresentar peculiaridades
prprias a cada mtodo.
No primeiro, nurneram-se apenas as pastas, arquivando-se nelas os documentos dos correspondentes eventuais em ordem alfabtica, os quais receberao
o nmero da pasta.
72
73
GESTAD DE DOCUMENTOS
Figura 16
Segundo caso
M1D0s~
J_
..................................
.............. !.................. ..
..................................
.. ............ .................. .
Correspondentes eventuais
M-1
l.
w~" 1 ~~ .. -.l
lr'-----'.1
Funda~iio
5 Oswaldo Peixoto
5 Oswaldo
4 Banco Nacional
A,
2 Walter Rodrigues
'
Getulio Vargas
l=11nrl~r-;;r
1 Getulio Vargas
~elxoto
P~lo do C"'m
!
\ ____
"~===~' 1
(\
Rlho
Correspondentes eventuais
Correspondentes efetivos
_____.
Correspondentes efetivos
\'-----"'1
74
'
Rodrigues, Walter-2
Ribeiro, Luiz Carlos- 3
Peixoto, Oswaldo- 5
la
Figura 18
Segundo caso
'
j
Rodrigues, Walter-2
Ribeiro, Luiz Carlos- 3
Peixoto, Oswaldo- 5
'
Paes, Oswaldo-M-10
Fundac;:ao Getulio Vargas- 6
'
BrA
Banco Nacional- 4
75
Primeiro caso
'
GESTO DE DOCUMENTOS
Mtodo numrico cronolgico. Neste mtodo, alm da ordem numrica, tem-se de observar a data. Esta modalidade a adotada em quase todas
as repartic;:es pblicas.
Numera-se o documento e nao a pasta. O documento depois de autuado - colocado numa capa de cartolina, ande alm do nmero de protocolo
sao transcritas outras informac;:oes -'-, em geral, passa a ser denominado processo.
Ao planejar-se um modelo de ficha capaz de controlar o andamento
dos processos nas repartic;:oes, poder-se- indicar, mediante o desdobramento
da referida ficha, todos os elementos necessrios ao registro e a localizac;:ao desses documentos.
Assim, alm da ficha numrica, tambm chamada de ficha de protocolo, que o registro propriamente dito, ande ser indicada toda a movirnentac;:ao do documento ou processo, devem ser preparados ndices auxiliares (em
fichas) alfabtico-onomstico, de procedencia e de ass-qnto para facilitar a recuperac;:ao da documentac;:ao.
Neste captulo, nas figuras 10, 11 e 12, sao apresentados modelos de fichas adotados no mtodo cronolgico.
Nesse mtodo, quando se anula um registro, s se aproveita o nmero
se for na mesma data.
. o nico mtodo de arquivamento que dispensa o uso de pastas miscelnea, urna vez que cada documento recebe seu prprio nmero de registro,
constituindo-se num processo nico, ordenado em rigorosa ordem numrica.
hj
!J
1'
76
l7
GESTAD DE DOCUMENTOS
\l
'--
jl
ilil
!l
,,_
itl
11
,~
~
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1
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1
11
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11
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'"-,
11
"\_
t!
11
/1
1-
~~
~
1
~
1
"--'
Vantagens do mtodo numrico cronolgico: maior grau de sigilo, menor possibilidade de erros por ser mais fcillidar coro nmeros do que coro letras.
Desvantagens: um mtodo indireto, abrigando duplicidade de pesquisa.
56.212
86.212
94.217
218.703
672.789
972.689
Dgito-terminal
21-87-03
05-62-12
08-62-12
09-42-17
97-26-89
67-27-89
Vtmtagens do mtodo digto-terminal redw;:ao de erras de arquivamento; rapidez na localizac;:ao e atquivamento, urna vez que trabalha com grupos de dais
dfgitos; expansio equifibrada do arquivo distribuido em tr~ grandes grupos;
possibilidades de divis~o eqitativa do trabalho entre os arquivistas.
Desvantagens: leitura riao-convencional dos nmeros; disposic;:o fsica dos documentos de acordo c6m o sistema utilizado na leitura.
1
Mtodos por 4ssunto. Quase toda organizac;:ao dispe de certo nmero de documentos que !devem, com vantagem, ser arquivados por ASSUNTO os referentes a admini+rac;:ao interna e suas atividades-fim.
Dependencia do volume de documentos a serem guardados por assunto,
pode-se escolher mto4os mais ou menos complexos, capazes de atender as necessidades.
\
O mtodo de ahuivamento por assunto nao , porm, de fcil aplicac;:io, pois depende de ~nterpretac;:o dos documentos sob anlise, alm de amplo conhecimento das !atividades institucionais. No entanto, o mais aconselhado nos casos de graAdes massas documentais e variedade de assuntos.
Comumente endontram-se pessoas que confundem assunto com tipo ffsico - espcie dos dd cumentos - e adotam como classificac;:io de assuntos
atas, correspond~ncia recebida e expedida, contratos, acordos, pareceres, telegramas, telex etc.
1
evidente que ~s espcies documentais t~m importancia, mas devem
ser adoradas como subdivises auxiliares. Por exemplo:
Assist~ncia jurfdica
.
e orrespo11Idencm
Pareceres
Edifcios e salas 1
Contratos lde locac;:ao
Atas de rehnies de condominio
1
1
1
importante, pd,is, muita atenc;:o por parte do responsvel pela elaborac;:o do plano de classiflcac;:o para evitar tais distorc;:es.
78
79
GESTAO DE DOCUMENTOS
Percebendo-se a necessidade de um detalhamento maior, os grupos foram divididos em subgrupos menores, possibilitando a ordena;:ao racional
dos objetos e artigos de forma a facilitar a sua distribui;:ao entre os interessados.
Como resultado desses estudos foi elaborado, entao, o seguinte plano:
Vesturio
roupas
dehomem
cam1sas
cal;:as
melas
casacas
palets
de mulher
SalaS
blusas
meias
casacos
vestidos
de crian;:a
recm-nascidos
de 1 a 4 anos
de 5 a 10 anos
de 10 a 15 anos
cal;:ados
de homem
de mulher
de crian;:a
Obs.: tanto as roupas como os cal;:ados foram subdivididos por tamanho de
manequim e nmero, dentro de cada categora.
Roupas de cama e mesa
len;:is
de solteiro
de casal
fronhas
de solteiro
de casal
l.
80
colchas
de solteiro
de casal
de cobertura
toalhas
de banho
derosto
de mesa
cobertores
de solteiro
de casal
Alimentos
massas
cereatS
feijao
arroz
farinha
enlatados
doces
Medicamentos
vernllfugos
antibiticos
vitaminas
Donativos diversos
valores
cheques
letras de clmbio
dinheiro em espcie
jias
panelas
1
movers
81
GESTO DE DOCUMENTOS
Pesquisas
Psicologa
Aplicada Jo trabalho
Aplicada ~ educa~ao
Ciencia poltic4
1
Administra~ao
Economa
Desenvolvtmento econmico
Custo de .J.ida
J
Cursos
Forma~ao
Especiliza~ao
Ps-gradua~ao
Mestrado 1
Doutoradd
1
Publica~oes
Impressao
de livros
de peridiJos
Postos de vendaJ
Exposi~oes
'.
Aplicando os mesmos procedimentos, suponha-se, agora, que uma instituic;:ao voltada para a pesquisa, o ensino e a editorac;:ao de publicac;:oes tcnicas
tenha optado pela organizac;:ao de seus arquivos por assunto. Feitos os estudos
e levantamentos preliminares, foram identificados, alm dos assuntos de administrac;:ao interna, tr~s grupos que, por sua vez, foram subdivididos em subgrupos e divisoes assim distribudos:
da documenta~ao a ser ar~ivada sao pequenos, deve-se adotar um mtodo alfabtico, que poder obedech a ordem dicionria ou a ordem enciclopdica.
. a ordem dicionriaj os assuntos isolados sao dispostos alfabeti=ente, obedecen do-se somente ai seqencia das letras.
82
Cursos de formac;ao
Cursos de mestrado
Cursos de p~-graduac;ao
Exposic;es de publi.cac;es
Impressao de livros
Impressao de peridicos
Pesquisas de administrac;ao
PesquisaS de ciencia poltica
Pesquisas de custo de vida
Pesquisas de desenvolvimento economco
Pesquisas de economa
Pesquisas de psicologa aplicada a educac;ao
Pesquisas de psicologa aplicada ao trabalho
Postos de vendas de publicac;es
Na ordem c:ncidopdica, os assuntos correlatos sao grupados sob titulos
gerais e dispostos alfabeticamente. Coro a ordenac;ao enciclopdica surgem os
primeiros esboc;os de esquemas de classificac;ao.
Exemplo: Cursos
Especializac;ao
Formac;ao
Ps-graduac;ao
Doutorado
Mestrado
Pesquisas
Administrac;ao
Ciencia poltica
Economa
Gusto de vida
Desenvolvimento economco
Psicologa
Aplicada a educac;ao
Aplicada ao trabalho
PuhHcafes
Exposic;es
Impressao
de livros
de peridicos
Postos de vendas
GESTAD DE DOCUMENTOS
83
Conforme se pode observar, os assunt<?S j apresentados ero exemplo anterior foram aqu dispostos alfabeticamente, obedecendo-se ora a ordem
dicionria, ora a ordem enciclopdica, de acordo coro o arranjo estabelecido
ero cada uro desses mtodos.
Mtodos numricos. Os mtodos numricos ideogrficos ou de assuntos mais conhecidos sao o duplex, o decimal e o unitermo, tambm conhecido como indexac;ao coordenada.
Sendo mtodos numricos, indispensvel que, alm do esquema ou
plano de classificac;ao, seja elaborado uro ndice alfabtico remissivo.
Os mtodos numricos aplicados aclassifi.cac;ao por assunto facilitam as
operac;es, pois basta marcar, coro uro nmero (smbolo), cada papel para indicar o local exato onde ele deve ser arquivado. Alm disso, muito mais fcil
fixar uro nmero do que qualquer outro smbolo formado por letras.
a) Mtodo duplex
Nesse mtodo a documentac;ao dividida em classes, conforme os assuntos, partindo-se do genero para a espcie e desta para a mincia.
Este mtodo remove a dificuldade apresentada pelo mtodo decimal relativamente a previsao antecipada de todas as atividades, pois o plano inicial
nao precisa ir alm das necessidades imediatas, sendo abertas novas classes a
medida que outras necessidades forero surgindo. Embora .a quantidade de dasses seja ilimitada, exige-se, porm, muito cuidado para nao serem abertas pastas para assuntos, como primrias, de assuntos j includos ero subclasses.
Exemplo: Urna instituic;ao criada coro a fmalidade de promover pesquisas e cursos, e editar publicac;es tcnicas. Conseqentemcmte, seu arquivo
ter inicialmente as seguintes classes principais:
l. Pesquisas
2. Cursos
3. Publicac;es
Mais tarde, resolve prestar assistencia tcnica a outr~ instituic;es e desenvolver atividades de documentac;ao e informac;ao. Assim, ero decorrencia da
ampliac;ao de seu programa de trabalho, surge a necessidade de serem criadas
duas novas classes: 4. Assistencia Tcnica e S. Documentac;ao e Informac;ao,
pois nenhuma dessas duas matrias enquadra-se nas tres classes j existentes.
-------------'-"---'-'--"""---'-'-~=--
84
1-1-1
1-1-2
1-2
1-3
Administra~ao
Geral
Pesquisas
Psicologia
Aplicada ao trabalho
Aplicada aeduca~ao
Ciencia poltica
14
1-4-1
1-4-2
1-4-2-1
1-4-2-2
b) Mtodo decimal
Economia
Desenvolvimento economico
Custo de vida
no Rio de Janeiro
em Sao Paulo
O mtodo decimdJ empregado nos arquivos baseado na tcnica do Sistema Decimal de MelvilDewey, ex-presidente da Associa~ao dos Bibliotecrios
Americanos. Este sistema foi aceito pelo Instituto Bibliogrfico de Bruxelas,
1
que o amplrou. H oe, e umvers al mente conh ec1'd o.
A Ciassifica~ao D~cimal de Dewey foi publicada em 1876, constando de
urna tbua ou tabela de~ assuntos e de um ndice que permite a sua rpida
localiza~ao.
Esta classifica~ao divide o saber humano em nove classes principais e
urna dcima reservada para os assuntos por demais gerais e que nao podem ser
includos em urna das nJve classes preestabelecidas.
Cada classe divldida da mesma forma em subclasses e urna dcima
para generalidades e assib sucessivamente, separando-se o nmero em classes
de tres algarismos por
ponto. A parte inteira do nmero composta de
tres algarismos. A parte decimal pode nao existir, como pode ter um, dois,
Cursos
3
3-1
3-1-1
3-1-2
3-2
3-3
Publica~5es
Assistencia Tcnica
S
5-1
5-2
5-3
5-3-1
5-3-1-1
Administra~ao
2
2-1
2-2
2-3
2-3-1
2-3-2
4-1
4-2
4-3
85
GESTAD DE DOCUMENTOS
Forma~ao
Especializa~ao
Ps-gradua~ao
Mestrado
Doutorado
Impressao
de peridicos
de livros
Pastos de vendas
Exposi~oes
e Informa~ao
Sistema de bibliotecas
Sistema de arquivos
Automa~ao e processamento de dados
Sistemas
Documenta~:ao de sistemas
'
9m
>
86
Subdiviso da dasse 6
600
610
620
630
640
650
660
670
680
690
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Obras gerais
Filosofia
Religao
Ciencias Sociais
Filologia
Ciencias Puras
Ciencias Aplicadas
Belas"Artes
Literatura
Histria e Geografia
Ciencias Aplicadas
Medicina
Engenharia
Agricultura
Ciencias e Artes Domsti~as
Servi~os Gerenciais
Indstrias Q!lmicas
Manufaturas
Manufaturas - Miscelanea
Constru~ao
Outra subdiviso
610
611
612
613
614
615
616
617
618
619
616
616.1
616.2
616.3
616.4
616.5
616.6
616.7
616.8
616.9
Medicina
Anatoma
Fisiologa Humana
Higiene Pessoal
Sade Pblica
Terapeutica
Clnica Mdica
Cirurgia
Ginecologa
Pediatra
Clnica Mdica
Cardiologa
Sistema respiratrio
Sistema digestivo
Sistema endcrino
Dermatologa
Urologa
Sistema muscular
N eurologia
Diversas doen~as do carpo
000
100
110
111
112
87
GESTAD DE DOCUMENTOS
120
130
140
141
142
142.1
142.2
200
210
220
230
231
232
300
310
311
312
320
330
400
410
420
430
500
510
520
530
531
531.1
600
700
800
900
Ciencia poltica
Adrninistra~ao
Economa
Desenvolvimento econmico
Custo de vida
no Rio de Janeiro
em Sao Paulo
Cursos
Forma~ao
Especializa~ao
Ps-gradua~ao
Mestrado
Doutorado
Publica~oes
Impressao
de peridicos
de livros
Postas de vendas
Exposi~oes
Assistencia Tcnica
Colabora~ao
Adrninistra~ao
Geral
Pesquisas
Psicologa
Aplicada ao trabalho
Aplicada a educa~ao
O mtodo decimal apresenta as seguintes vantagens: a) todos os assuntos relacionados com determinado tpico ficam reunidos em grupos; b) os nmeros classificadores formam verdadeiras nomenclaturas fceis de reter na m~
mria; e) expansao ilimitada para _as subdivisoes dos assuntos.
88
Tanto no mtodo duplex quanto no decimal, urna vez concludo o plano de classifica~fo, deve-se elaborar imediatamente o ndice alfabtico, que
funcionar como instrumento auxiliar na recupera~fo das informa~fes.
A seguir ser apresentado o ndice correspondente aos exemplos oferecidos
nos mtodos duplex e decimal, razo pela qual aparecem as duas formas de numeralfo.
Duplex
Decimal
1-3
130
Administra~ao Geral
000
Arquivos (sistemas)
5-2
520
Assistencia Tcnica
4
5-3
5-1
1-2
Bibliotecas (sistema)
Ciencia polftica (pesquisas)
Colabora~ao com outras instituil;:oes
Cursos
Especializa~ao
Forma~ao
Ps-gradua~ao
Doutorado
M estrado
Gusto de vida (pesquisas)
Desenvolvimento econmico (pesquisas)
Documenta~ao e lnforma~ao
Documenta~ao de sistemas
Economa (pesquisas)
Gusto de vida
Desenvolvimento econmico
Educa~ao
lmpressao de publica~oes
lnforma~ao
4-1
2
2-2
2-1
2-3
2-3-2
2-3-1
1-4-2
1-4-1
5
5-3-1-1
1-4
1-4-2
1-4-1
1-1-2
400
530
510
120
410
200
220
4-2
3-3
210
230
232
231
142
141
500
531.1
140
142
141
112
420
330
3-1
5
310
500
89
continua!fio
Duplex
3-1-2
4-3
3-1-1
Uvros (impressao)
ndice alfabtico
Automa~ao
GESTAO DE DOCUMENTOS
Peridicos (impressao)
Pesquisas
Administra~ao
1-3
1-2
1-4
Ciencia polftica
Economa
Psicologa
1-1
Postas de vendas
Processamento de dados
3-3
5-3
Psicologa (pesquisas)
1-1
Aplicada
aeduca~~o
Aplicada ao trabalhb
Publica~oes
1-1-1
Exposi~oes
lmpressao
Pastos de venda
Sistemas
1-1-2
de arquivos
110
330
530
110
112
111
300
520
510
320
Vendas de publica~oes
3-2
de processamento ~e dados
100
130
120
140
330
Trabalho (pesquisas)
312
430
311
3-3
3-1
3-2
5-2
5-1
5-3
1-1-1
de bibliotecas
Decimal
310
320
530
111
90
9i
GESTAD DE DOCUMENTOS
Figura 19
Exemplo:
Ficha-ndice
N"
20
29
46
101
0004
5 fot b/p.
Informativo,
col una
col una
col una
9
6
ca luna
As fichas-ndice sao arquivadas em ordem numrica e as demais em rigorosa ordem alfabtica dos descritores ou palavras-chave.
Os documentos sao arquivados em ordem numrica - nmero de registro - em pastas, envelopes ou caixas.
A pesquisa feta por intermdio das fichas de palavras-chave, as quais
devem ser consultadas superpostas, urna vez que o mtodo aqu descrito funciona abase de comparac;ao. Superpondo-~, verifica-se qual o nmero ou nmeros que .aparecem nas fichas selecionadas; estes corresponderao aos documentos desejados.
No exemplo apresentado em seguida, pode-se observar que os nmeros 0004 e 0210 aparecem nas tres fichas consultadas, indicando, assim, os
documentos desejados.
1
1
Figura 20
VITAL, Hugo
o
0110
0140
~..1...
....il~
1
0011
0111
0161
0271
2
0172
0242
0252
3
~
00731 0004
0153
0124
0163
0164
0193
5
0135
0225
0275
0265
6
0126
0136
0196
0226
0266
7
0227
0297
8
0076
0166
0178
0246
0256
9
0269
1
0111
2
0102
3
0003
0273
5
0005
6
0006
0226
7
0117
0227
6
0226
0286
9
0279
REUNIES
o
0210
4
0004
0294
0267
CONSELHO DIRETOR DA FGV
5%35
92
A aplica~ao da indexa~ao coordenada, se desaconselh~da para documentos textuais em geral, recomendvel para arquivos fotogrficos, sonoros e outros arquivos constitudos de documentos especiais tais como projetos, plantas,
desenhos tcnicos, catlogos industriais etc.
Mtodos padronizados
93
GESTAD DE DOCUMENTOS
Como seria impos~{vel determinar-se urna cor para cada letra do alfabeto, urna vez que seriam decessrias 26 cores distintas para representar o alfabeto, as cores da chave devdm ser atribuidas as projec;:es das pastas em func;:ao da
segunda letra do nome d~ entrada e nao da inicial, a qual indicar a sec;:o alfabtica correspondente para sua ordenac;:o. Assim, pode-se concluir que em
cada letra do alfabeto exiktiro pastas nas cinco cores da chave.
Exemplo:
1
Com a evolu~ao das empresas, a intensifica~ao do comrcio, o ata da industrializa~ao e outros fatores, mtodos novos foram surgindo para que os arquivos melhor atendessem as necessidades das organiza~oes.
Juntamente com os nmeros e as letras, foi empregado tambm o artificio das cores, em combina~ao com os anteriores.
Entre os mtodos padronizados pode-se citar: o variadex, o automtico,
o soundex, o rneo e o mnemnico.
Aqui se abordar apenas o variadex por ser o mais conhecido e de uso
mais comum. O automtico e o soundex nao tem aplica~ao prtica nos arquivos brasileiros; o rneo e o mnemnio sao obsoletos.
Figura 22
Names
Entrada
C. Catram, SA.
Dcourt, Maria Luiza
Rgueiredo, Hugo
Flores, Jos Antonio
Pontes, Armando
Trota, Luiz
i
1
l
1
1
Figura 21
Letras
L_
Cores
A, B, C, O e abreviacoes
E, F, G, H e abrevia;:oes
ouro
rosa
1, J, K, L, M, N e abreviacoes
O, P, Q e abreviacaes
R, S, T. U, V, W, X, Y, Z e atireviacoes
verde
azul
palha
Q. (abrevia9ao)
D.!i.court
Fjgueiredo
Flores
PQntos
Trota
ouro
rosa
verde
verde
azul
palha
Cores
1
t
t
94
Mtodo alfanumrico
O mtodo alfanumrico no nem considerado bsico, pois foi concebido a partir do alfabtico nominal, e nem padronizado, urna vez que sua aplica~o independe de equiparnentos e acessrios especiais, tais como pastas, guias,
projec;:es etc.
Conforme j foi assinalado, urna das vantagens do mtodo alfabtico
nominal a possibilidade de arquivarnentos errneos, que ocorrem no s
pela existencia de nomes e palavras com a mesma pronncia e grafia semelhante, mas nao igual, como pelo grande volume de documentos a serem arquivados.
Tais dificuldades podem ser contornadas pelo uso de cores, conforme j
se viu no mtodo variadex, ou ainda empregando-se nmeros, como acontece
com o mtodo alfanumrico.
Este mtodo trabalha com urna tabela constituida de divises do alfabeto, previamente planejadas a critrio do profissional responsvel pela sua elaborac;:o e numeradas em ordem crescente. Usarn-se notac;:es fechadas para se
evitar que, urna vez numeradas, as divises sejarn alteradas.
Quaisquer arnpliac;:es ou reduc;:es na tabela implicaro renumerac;:o
de todos os documentos.
Exemplo:
Aa-Af
Ag-Al
Am-As
2
3
4
At-Az
Ba-Bl
S
Bm-Bz
6
Ca-Ch
7
Ci-Cl
8
Cm-Co = 9
Cp-Cz
10
Da-De
11
Df-Dh
12
Di-DI
13
Dm-Do = 14
Dp-Dr
15
Ds-Dz
16
Ea-Ec
17
18
Ed-Eg
Eh-El
19
Em-Ep
20
Eq-Er
21
Es-Ez
22
Fa-Fl
23
Fm-Fz
24
Ga-Gi
25
Gj-GI
26
Gm-Gz = 27
Ha-Hi
28
Hj-Ho
29
Hp-Hz
30
Ia-lm
31
In-Iz
Ja-Jf
Jg-Jl
32
33
34
]m-Jo
Jp-Jz
Ka-Kz
la-Le
U-lli
U-Lo
Lp-Lr
ls-Lz
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
Ma-Me=
Mf-Mi. =
Mj-Mo =
Mp-Ms =
Mt-Mz =
Na-NI =
Nm-Nz =
Oa-Oh
so
Oi-01 = 51
95
GESTAD DE DOCUMENTOS
Om-Op = 52
Oq-Oz
53
Pa-Pf
54
Pg-Ph
SS
Pi-PI
56
Pm-Pp
57
Pq-:Pz
58
Qa-Qu
59
Qv-Qz
60
61
Ra-Re
62
Rf-Rh
Ri-Rl
63
Rm-Rn = 64
Ro-Rp
Rq-Rs
Rt-Rz
Sa-Si
Sj-SI
Sm-So
Sp-St
Su-Sw
Sx-Sz
Ta-Te
Tf:TI
'Ij-TI
Tm-Tn =
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
To-Tu
Tv-Tz
Ua-Ue
Uf..Uh
Ui-Um
Un-Uz
Va-Ve
Vf..Vl
Vm-Vz
Wa-Wz
Xa-Xz
Ya-Yz
Z:a-Zz
78
79
80
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
96
. ~ara isso, pre.ciso t:,r sempre em mente que todo o arsenal metodolgico utilizado nos arqmvos nao tem um fim em si mesmo.
Com freqencia e apreensao, verifica-se urna preocupac;:ao exagerada
nao s com fichas, recibos, protocolos, guias de remessa, numerac;:ao de documentos, bem como com a microfilmagem e a automacrao, e nenhuma, ou quase nenhuma, atenc;:ao quanto carreta ordenac;:ao do acervo e um atendimento
e~i~:Ute ao usu~o. Em g:ral, isto acorre quando os servic;:os de arquivo sao
dirig.d~s e exercrdos por letgos, sem nenhurna formac;:ao arquivstica, que ocupam trus cargos no falso pressuposto de que arquivo apenas bom senso.
O resultado que o objetivo dos arquivos se perde na malha da burocracia, transformando-os em meros depsitos de papelrio, ou exposic;:ao permanente de equipamentos sofisticados.
Nao se deve temer, pois, afirmar que todas as ac;:oes desenvolvidas num
arquivo t&m urna nica finalidade: recuperar rapidamente a informac;:ao devidamente organizada.
Assim, de nada adiantam ambientes requintados, equipamentos modernos, mtodos avanc;:ados, diversidade de controles, geralmente inteis, se os documentos nao estao reunidos adequadamente e nao podem ser rapidamente
localizados.
97
GESTAO DE DOCUMENTOS
lnspegao
N esta primeira etapa, ~ arquivsta examina cada documento para verificar se os mesmos se destina.ni ao arquivamento. Tal verifica;;:ao se procede mediante a leitura do ltimo! despacho ou pela observancia de urna rotina
preestabelecida.
1
Exemplos:
Estudo
Consiste na leitura culdadosa de cada documento para verificar a entrada que lhe dever ser atribu~da, a existencia de antecedentes, bem como a necessidade de serem fetas ref~rencias cruzadas (figura 23).
i'
Classificagao
Concludo o estudo qo documento, o arquivista pass a aetapa de classifica;;:ao, que consiste na de}erminafo da entrada e das referencias cruzadas
que lhe serao atribudas.
A classifica;;:ao se furldamenta basicamente na interpreta{o dos documentos. Para isso, indispe~svel conhecer o funcionamento e as atividades
desenvolvidas pelos rgaos g'ue recebem e produzem os documentos remetidos
ao arquivo. Outro fator quelcontribui substancialmente para urna carreta chissifica;;:ao a maneira pela qJal o documento ser solicitado.
A observancia dessa orienta;;:ao importante, especialmente quando se
trata de arquivamento por aJsunto.
i
Resumindo, todos osi documentos de, para ou sobre urna pessoa, assunto ou acontecimento deve~ estar classificados sob o mesmo ttulo e arquivados juntos, formando, ass~, urna unidade de arquivamento, a qual denominamos dossie.
carreta arqui-
Embora, na ~~~ca, tais etapas sejam vencidas urna ap6s outra sem que
se perceba onde se llliClam e ande terminam, cada urna delas ser aqu examinad,:" separadamente, a saber: inspec;:ao, estudo, elassificac;:ao, codificacrao, ordenac;:ao e guarda dos documentos.
.
98
Figura 23
FOLHA DE REFERE:NCIA
1
CABEQALHO DO ASSUNTO
o
ASSUNTO:
DOCUMENTO:
N
DATA
ESPCIE
REMETENTE
DESTINATRIO
ANO
99
GESTAD DE DOCUMENTOS
preciso que se chame a atenc;:o para a correlac;:o existente entre classificac;:o de assuntos e forrnac;:ao de dossies.
Corn o objetivo de facilitar os trabalhos de recuperac;:ao da inforrnac;:o,
de anlise e avaliac;:o de documentos para guarda ou elirninac;:iio, recomenda-se
que, dentro de urna rnesrna classificac;:o de assuntos, sejam constitudos
. dossies prprios para cada caso especfico, separando-os dos dernais que rratern de generalidades.
Suponha-se que, no plano de classificac;:o adorado por urna instituic;:o,
o cdigo numrico para congressos e conferencias seja 920. O arquivista dever rnanter no arquivo urna pasta geral corn a notac;:o 320- Congressos e Conferencias, onde sero arquivados documentos relativos a convites no-aceitos,
ou nao-respondidos, para participar de eventos dessa natureza, folhetos e inforrnac;:es diversas sobre congressos e conferencias etc. Para cada congresso ou
conferencia promovido pela instituic;:o o~ que contar corn a sua participac;:o,
dever ser constituido urn dossie especial.
Dentro da classificac;:iio, poder-se- dispor os dossies em ordem alfabtica do ttulo do evento ou ern ordem cronolgica de sua realizac;:o.
Dentro das gavetas do arquivo, as pastas seriam assirn dispostas:
l.
920 -
920-20a26-02-74
1 Conferencia de Docurnentac;:o
920-05 a 12-03-75
920-16 a21-10-80
920-02a04-09-81
920-17 a22-10-82
920-05a07-08-83
- --~---------. . . . . . ."-=~~=-~~a
100
Codificaga
continua~o
Na etapa de codifica~ao, o arquivista apoe, nos documentos, os smbolos correspondentes ao mtodo de arquivamento adotado: letras, nmeros, letras e nmeros e cores.
Recomenda~se que a codifica~ao seja feta a lpis, a fim de possibilitar
eventuais corre;:oes. A codifica~ao reduz o tempo de ordena~ao, facilita o arquivamento e a localiza;:ao.
Passos
3
4
5
Ordenagao
7
8
9
10
11
12
13
tante. Da aten~o dispensada a esta opera~ao, como tambm as demais, depender o exito do trabalho. Um documento arquivado erradamente pode ficar
perdido, embora esteja "guardado" dentro do mvel.
1.3.3 Rotinas
Para que o arquivamento dos documentos se proceda de forma carreta,
o arquivista dever seguir determinadas rotinas, as quais se sugere como subsdio:
1
2
Rotinas
Receber os documentos e examin-los a fim de nao serem guardados
aqueles cujas a;:oes ainda nao tenham sido concludas
Verificar a classifica~ao atribuda no ato do recebimento ratificando-a ou
retificando-a
'
.
Rotinas
1
1
Passos
101
GESTAD DE DOCUMENTOS
1.4 Emprstimo e
con~ulta
!
Esta , sem dvida, luma atividade nobre dos arquivos, urna vez que corresponde a prpria essencla de sua formac;ao: servir a administra~ab e ahistria.
Todo trabalho arq~ivstico, do recebirnento ao arquivamento, desenvolvido visando a recuper~c;ao rpida e completa da inforrnac;ao. importan'
te, pois, que o arquivista hao
se perca no meio do caminho e enverede pelos
atalhos dos controles exJe~sivos, dos registros inteis, da m utilizac;iio da
tecnologa moderna e tantos outros que possam desvi-lo do objetivo a ser alcanc;ado.
i
Assim, todas as opha;:5es efetuadas no curso do trabalho arquivstico
devem estar voltadas para la utilizac;iio racional das inforrnac;oes. Da a importancia do bom relaciona~ento entre arquivistas e usurios, urna vez que a eficiencia dos arquivos depe~de tambm destes ltimos.
Na verdade, pode-s~ afirmar que nao s o usurio do arquivo como
todos os demais serviciare~ de um_ instituic;iio interferem na sua constituic;ao.
1
102
1
1
i
t
Para ilustrar, sao citadas a seguir algumas situac;:es do cotidiano: um diretor que viaja levando documentos do arquivo e esquece de devolve-los; um
executivo que entrega a um especialista um dossie para ser examinado, sem
que seja cobrada sua restitu;:ao; urna secretria que, a pedido ou nao de seu
superior, retm os documentos em lugar de remete-los ao arquivo, formando o
que se costuma chamar de arquivos paralelos; um funcionrio que retira papis das pastas para duplic-los e nao os repe no devido lugar; um mensageiro que distribu erradamente os papis.
103
GESTAD DE DOCUMENTOS
1.4.1 Retinas
Para que a operac;:ao de emprstimo seja efetuada com os cuidados requeridos, tornam-se necessrias algumas rotinas bsicas.
Passos
2
3
4
S
6
Rotinas
Atender as requisic;:oes oriundas dos vrios rgaos
Preencher em duas vias o formulrio Recibo de Dossie
Colocar a segunda via no lugar da pasta retirada para emprstimo
Arquivar a primeira via assinada pelo requisitante no fichrio de lembretes - follow-up -, em ordem cronolgica para efeito de controle de prazos
Preencher e encaminhar o formulrio Cobranc;:a de Dossie (figura 25}
quando a pasta nao tiver sido restituida no prazo estipulado
Arquivar a pasta e eliminar a segunda via do recibo
Apor o carimbo RESTITUDO (figura 26) na primeira via assinada pelo
requisitante e devolve-la
Figura 24
Recibo de dossie
ARQUIVO
RECIBO DE DOCUMENTAQAO
CLASSIFICAQAODECIMAL - - - - - - - - - - - - - - - -
PEDIDO POR _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
EM_ _ _ DE
DE 19_
ENCAMINHEI
Aii:iivliiia.............
RECEBI
......Fiesi:iasvel ......
104
105
GESTAO DE DOCUMENTOS
di~eren;:as
Figura 25
Cohranfa de dossie
Devido a essas
relativas ao valor e afreqencia de uso dos documentos, a avaliaro, ~ selero, a eliminaro de documentos devem ser cuidadosamente estudadas, pjanejadas e implantadas.
'
COBRANCA DE DOSSir=
Renovar at:_ _ _ _ _ _ _ __
Rio de Janeiro,
de
de19
Arquivista
Figura 26
Carimbo de restituipo
PERMANENTES VITAIS
A eliminac;:o nao pode ser feita indiscriminadamente, nem deve basearse simplesmente em dat~s ou perodos rgidos, ao fim dos quais se possa destruir rudo.
H que se proced~r criteriosamente, estabelecendo prazos sim, mas baseados nos valores atribufdos aos diversos documentos, de acordo com o seu
contedo, cor as infor~ac;:es neles comidas e jamais em razao da espcie documental ou apresentac;:o fsica.
Assim, os estudos para determina;:o da caducidade devem ser feitos
por comisso idonea, us~almente denominada Comisso de Anlise de Documentos, constituda por membros efetivos e eventuais. Os efetivos sao o chefe
do Arquivo e representa'ntes dos rgos administrativo, financeiro e jurdico.
1- os representantes do orgao' - fi1m, os qua1s
. ~o' serao
. sao
Os membros eventurus
1
1.5 Destina9ao
Alguns documentos tero valor temporrio e outros tero valor permanente e jamais deverao ser eliminados.
H documentos que freqentemente sao usados como referencia, h outros aos quais se faz referencia coro menos freqencia ou quase nao sao usados
e ainda existem aqueJes que, aps a conclusao do assunto, nao sofrem nenhum
uso ou referencia.
106
Os princpios bsicos que deverao nortear o trabalho de anlise da comissao consistem em verificar:
2. Conservaro e obras
Instrumentos de destinagao
Sao atos normativos elaborados pelas comissies de anlise, nos quais
sao fixadas as diretrizes quanto ao tempo e local de guarda dos documentos.
H dois instrumentos bsicos: tabela de temporalidade e lista de el.iminaro.
Tabela de temporalidade. o instrumento de destina~ao que determina os prazos em que os documentos devem ser mantidos nos arquivos correntes efou intermedirios, ou recolhidos aos arquivos permanentes, estabelecendo critrios para microfllmagem e elimina;ao.
A tabela de temporalidade s deve ser aplicada aps sua aprova;ao pela
autoridad e competente. Nela os documentos sao descritos de forma clara para se
evitar interpreta;ies erradas, especialmente quando se tratar de sua elimina;ao.
Exemplos:
Cartes de ponto
Conservar por sete anos no Servi;o de Pessoal, ou no Arquivo Intermedirio, eliminando em seguida, urna vez que, pelo tem XXIX do artigo 7Q da
Constitui;ao Federal, promulgada em 5-10-1988, os crditos trabalhistas prescrevem em cinco anos, no curso do contrato de trabalho. No caso de rescisao
de contrato, o empregado poder reclamar at o limite de dois anos os crditos nao prescritos no decorrer do contrato.
L ::o roru=[o,
1
107
GESTAO DE DOCUMENTOS
Edificios
l. Condominio e limf"'Z'
~o
Folhas de pagamento
Considerando que a aposentadoria ocorre aos 35 anos de servi~o, as folhas de pagamento serao microfilmadas e conservadas no arquivo intermedirio pelo prazo de, no mnimo, 40 ;nos.
- - ,~.- - - ~- ~- ~- - - . --~~--1
109
GESTO DE DOCUMENTOS
108
Exemplo:
Datas
1970-1980
1978-1981
1980-1981
1978-1980
1975-1981
1972-1982
1948-1980
1973-1979
1945-1980
1947-1981
1955-1977
1968-1972
1965-1982
1947-1977
1961-1981
1980-1981
Quantidade
8pastas
25 pastas
3 pastas
4 pastas
84 pastas
28 pastas
183 pastas
6 pastas
294 pastas
43 pastas
348 pastas
15 pastas
131 pastas
2 pastas
52 pastas
5 pastas
Em geral, podem
se~ eliminados:
1
A aplicac;:ao desses crhrios dever, acima de tudo, basear-se no bom senso e na prudencia.
i
Urna vez determinada
a eliminac;:ao de documentos, devem ser prepara
dos os termos de eliminar~o correspondentes, os quais devem conter, de forma sucinta, a identificac;:ao Idos conjuntos documentais, datas abrangentes, natureza dos documentos e q.antidade, bem como, se for o caso, a indicac;:ao do
instrumento de destinac;:aol (tabela de temporalidade ou lista de eliminac;:ao)
que autoriza a destruic;:ao (figura 27).
O ato de eliminar, ptopriamente dito, deve ser feto de forma racional.
Os processos mais indicado~ sao: a fragmentac;:ao, a macerac;:ao, a alienac;:ao por
venda ou doac;:ao. A incine~ac;:ao - processo condenado -, quer pelo aumento
do ndice de poluic;:ao que 1provoca, quer pela impossibilidade de reciclagem
do papel, nao deve ser adotfda.
1
Considerayoes
ge~ais
1
110
GESTiO DE DOCUMENTOS
111
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Para melhor compreensao do assunto, cumpre relembrar aqu os conceitos de transferencia e recolhimento, bem como os tipos de arquivos existentes.
Denomina-se traniferencia a passagem dos documentos dos arquivos correntes
para os intermedirios. Q!:Lando a transferencia feita para os arquivos permanentes recebe a denominac;:ao recolhimento.
Q!:Lanto aos tipos de arquivos existentes, j se viu no captulo 2 que, segundo o estgio de evoluc;:ao por que passam os documentos e devido afreqencia de uso e aquantidade de referencias feitas a eles, os arquivos sao classificados em corrente, intermedirio e permanente.
AR.Q_UNO CORRENTE- Onde sao guardados os documentos de uso freqente e
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Tipos de transferencia
H dais tipos bsicos de transferencia: permanente e peridica.
Permanente a que se processa em intervalos irregulares e exige, quase
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112
sempre, que se indique em cada documento a data em que dever ser transferido. S aplicada em casos especiais.
Peridica a remo;:o de documentos, em intervalos determinados. Ela
pode ser efetuada em urna etapa, em duas etapas, e ainda dentro de um perodo determinado, senda esta ltima conhecida como peridica de mnimo e
mximo.
Na transferencia peridica em urna etapa, os documentos julgados de
valor so recolhidos diretamente do arquivo corrente para o arquivo permanente. Neste caso, no h arquivo intermedirio e a transferencia recebe o neme
especfico de recolhimento.
Na transferencia peridica em duas etapas - tambm conhecida por
dupla capacidade, transferencia mltipla ou mtodo do ciclo- os documentos so transferidos para o arquivo intermedirio, ande permanecem durante
determinado perodo e, posteriormente, s.e julgados de valor, so recolhidos
em carter definitivo para o arquivo permanente.
H instiruic;:es, entretanto, que, pelas suas proporc;:es, no comportam
um arquivo intermedirio. Nesses casos, a fim de no congestionar os arquivos
correntes com documentos pouco consultados, mas que ainda no podem ser
recolhidos para o arquivo permanente, pode-se separar essa documentac;:o
em baterias, mveis ou gavetas diferentes, conforme ilustram as figuras 28,
29 e 30.
113
GESTAO DE DOCUMENTOS
B-C
E-G
Figura 30
Gavetas diferentes
A-B
F-H
N-P
C-E
1-M
Q-R
T-Z
Figura 28
Baterias diferentes
Arquivo corrente
rais
1
Documentos
nao-correntes
Para que a transfere~cia ou o recolhimento sejam eferivados ordenadamente, recomenda-se a ela~orac;:o de um calendrio, no qual, de comum acordo entre as partes inreressa'das, so fiXados os perodos em que cada rgo dever realizar aquelas operac;:pes (figura 31).
114
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2. 1 Histrico
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At a primeira metade do sculo XX a tradic;:ao arquivstica clssica considerava apenas duas idades dos arquivos: a administrativa e a histrica. Assirn,
os documentos passavam diretamente de um a outro estgio, nao senda preVista nenhuma fase de transic;:ao.
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2. Arquivos intermedirios
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115
A opc;:ao do mtodo de transferencia nao altera o mtodo de arquivamento, que deve ser o mesmo tanto no arquivo corrente, quanto no intermedirio e no permanente.
Ao se efetuar a transferencia, recomenda-se colocar no lugar das pastas
transferidas urna ficha com a sua indicac;:ao. Os arquivos permanentes devem
manter um livro de registro, no qual se anotarao a data da transferencia e os
ttulos das pastas recebidas. Urna lista descritiva em duas vas deve acompanhar os documentos. A segunda va, aps a conferencia, ser devolvida ao rgao recolhedor coro o recibo do arquivo; e a primeira servir para controle e
localizac;:ao da documentac;:ao, at que sejam elaborados os instrumentos de
pesquisa.
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GESTAD DE DOCUMENTOS
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Q],Iando as instituic;:oes contavam coro espac;:o, conservavam os seus documentos por longo tempo, muitas vezes sem condic;:oes adequadas para sua
preiervac;:ao; outras, por falta de espac;:o, recolhiam precocemente documentos
ainda de uso corrente, congestionando o arquivo permanente com documentac;:ao ainda necessria aadministrac;:ao.
Com o crescimento da massa documental, produzida em quantidades
cada vez maiores, a situac;:ao agravou-se.
.1
Foi entao que, na busca de urna soluc;:ao, surgiu a teora da "idade intermediria" e com ela a noc;:ao de depsitos intermedirios, cujo acervo constitudo de papis que nao estao mais em uso corrente.
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Atualmente os arquiyos intermedirios tornaram-se urna necessidade reconhecida por administradbres e arquivistas.
Sua /nfaO princip}J consiste em proceder a um arquivamento transitro, isto , em assegurar a ~reservac;:ao de documentos que nao sao mais movmentados, utilizados pela Jdministrac;:ao e que devem ser guardados temporal
riamente, aguardando pe~o cumprimento dos prazos estabelecidos pelas
comissoes de anlise ou, e~ alguns casos, por um processo de triagem que decidir pela eliminac;:ao ou luquivamento definitivo, para fins de prova ou de
!
pesqmsa.
Em diversos pases es arquivos intermedirios aparecem com nomes
distintos. Nos EUA e no Canad sao chamados de Records Centers; naFranc;:a, de Prarchivage, na Al~manha, de Zwisc,henarchive; na Gra-Bretanha, de
Limbo.
.
Os norte-americano~ dao grande importancia aos records centers_ urna
vez que proporcionam ao governo considervel economa. Existem dezenas
desses depsitos distribud9s por todo o pas.
As des pesas com as construc;:oes de depsitos intermedirios sao be m
menores, se comparadas as Idos depsitos tradicionais. Pesquisas efetuadas nos
EUA, junto aos rgaos da a!:lministrac;:ao pblica federal, comprovaram que neles eram guardados cerca d~ 7 mil quilometros de documentos. Tais nmeros
evidenciaram que a quantidade de depsitos disponveis nao era suficiente.
Sentiram, entao, que os pa:?is de uso nao-corrente, conservados nos rgaos da
administrac;:ao, tornavam-selantieconomicos, e por esta razao o sistema passou
a ser ardorosamente defend~do pelos arquivistas norte-americanos. 1
Na Franc;:a, a noc;:ao de pr-arquivo nasceu aps ter sido adotada no Canad, nos EUA e na Inglat~rra. Duas experiencias paralelas foram lanc;:adas no
incio dos anos 70, urna re(erente aos Arquivos Nacionais (arquivos dos ministrios e administrac;:oes centrais do Estado) e outra aos Arquivos Departamentais.
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117
GESTAD DE DOCUMENTOS
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ClOnalS.
A lei federal que regulamenta o! arquivamento intermedirio nos EUA est publicada na Rev.
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_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __;_
118
GESTO DE DOCUMENTOS
119
A ordem em que pastas, caixas ou volumes transferidos sao armazenados pode ser apenas a ordem de recebimento; ou outra qualquer adotada de
acordo com as conveniencias e possibilidades.
Como a propriedade da documenta<;ao continua a ser da administra<;ao
que a produziU:, s a esta ser permitido o acesso aos documentos, podendo,
porm, dar autorizac;:ao para que outros os consultem.
-,
.!
CAPTULO 5 .
1
AROU\IVOS PERMANENTES
Como j se viu, arq~ivo o conjunto de documentos oficialmente produzidos ou recebidos por hm govemo, organiza~ao ou firma, no decorrer de
suas atividades, e arquivadds ou conservados para efeitos futuros.
O destino dos arqu~vos passar por urna lenta evolu~ao que os afasta
cada vez mais de seu objetivo primitivo. Com o passar do tempo, embora diminua o seu valor administrativo, aumenta a sua importancia como documenta~ao histrica. Nao s~ pode dividir o arquivo em dois compartimentos:
velho (o u histrico) e adrr\.inistrativo. N a realidad e, sao pura e simplesmente
arquivos em incessante protesso de transforma~o.
Os documentos hist6ricos de hoje foram os administrativos de ontem e
os documentos administrJtivos de hoje serao os documentos histricos de
1
amanh a.
Mesmo os documer:jtos histricos de hoje podem tornar-se novamente
administrativos amanha, p~r diversas circunstancias, devido a sua utiliza~ao.
Apesar de os arquiv~s serem conservados primariamente para frns administrativos, constituem base fundamental para a histria, nao apenas do
rgao a que pertencem, mas tambm do povo e suas rela~oes sociais e economicas.
A fun~ao de um ar4uivo permanente reunir, conservar, arranjar, descrever e facilitar a consul~ dos doc~mentos oficiais, de uso nao-corrente, ou
seja, concentrar sob sua custdia, conservar e tornar acessveis documentos
nao-correntes, que possam tornar-se teis para fins administrativos, pesquisas
!
histricas e outros frns.
1
1
1
122
1. Atividades de arranjo
Ern arquivologia entende-se por arranj'o a ordena~ao dos documentos
em fundos, a ordena~ao das sries dentro dos fundos e, se necessrio, dos itens
documentais dentro das sries.
O arranjo urna das func;oes rnais importantes ern um arquivo e, por
isso, deve ser feto por pessoa qualificada e especializada.
As atividades desenvolvidas no arranjo sao de dois tipos: intelectuais e
fsicas.
ARQUIVOS PERMANENTES
123
As intelectuais consistem na anlise dos documentos quanto a sua forma, origem funcional e contedo.
As atividades fsicas se referern a coloca~ao dos papis nas galeras, estantes ou caixas, seu empacotarnento, flxac;ao de etiquetas etc.
H considervel diferenc;a entre o arranjo do arquivo corrente e o do arquivo permanente. Tais diferen~as decorrem das atribui~oes especficas de cada
urn e, por isso, suscitarn situac;oes prprias e soluc;oes adequadas.
Q!lanto aos arquivos intermedirios, nao existem mtodos ou princpios especficos de arranjo no sentido tcnico da palavra aqui empregado. N esses arquivos, de guarda transitria, aplicarn-se apenas critrios racionais de disposic;ao dos documentos em estantes ou armrios.
A prpria origem do material condiciona o tratarnento a lhe ser dispensado. No arquivo corrente a docurnenta\=ao recente e provrn de setores prximos, que a utilizarn com freqencia. No arquivo permanente os documentos, procedentes dos arquivos correntes, j vem ordenados, segundo urn
mtodo {alfabtico, geogrfico, numrico, cronolgico ou por assunto).
No arquivo permanente, o arquivista nao se interessa apenas pelo arranjo dos papis de determinado setor, mas se ocupa da ordenac;ao de todos os
documentos sob sua guarda e que provem de mltiplos rgaos, onde forarn
manipulados por inrneros funcionrios.
Ao tratar a docurnentac;ao de uso nao-corrente, o arquivista obedecer a
pravenincia dos arquivos, principio bsico da arquivologia, segundo o qual devem ser rnantidos reunidos, num mesmo fUndo, todos os documentos provenientes de urna mesma fonte geradora de arquivo. O principio da proveniencia
corresponde a expressao inglesa provenance e a francesa respect des fnds, tambm muito usada no Brasil em virtude da forte influencia francesa na forma~
c;ao proflssional dos arquivistas brasileiros.
Q!lando o fundo constitudo de documentos de generas diversos
corno filmes, fotograflas, fltas magnticas, videoteipes, desenhos, material bibliogrfico e outros, estes podem ser fisicamente armazenados em local diverso, desde que sejam feitas as referencias correspondentes no fundo ao qual pertencem.
Urna das dificuldades encontradas na aplicac;ao do princpio da provr}niencia refere-se a deterrninac;ao das unidades administrativas que irao se constituir em fundos de arquivo.
A escolha desses fundos dever ser estabelecida de acordo com as. circunstancias e conveniencias, obedecendo a dois critrios.
J
J
T
1
1
J
1
124
125
ARQUIVOS PERMANENTES
Exemplo: Ministrio da Agricultura, Companhia Brasileira de Alimentos, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuria, Empresa Brasileira de
Assistencia Tcnica e Extensao Rural, Companhia de Financiamento da Produ~ao, Companhia Brasileira de Armazenamento; cada urna dessas institui~oes
se constituir num fundo.
possvel, a ordem orig~ria. S depois de uro levantamento poder-se- julgar se possvel fazer-~e qualquer altera;:ao.
O arranjo original pde ser modificado de forma a corrigir desvos de
estrutura geral do conjunto, se esses deSVIos fioram atr1"bm'dos a enganos
dos administradores o~ se sao o resultado de urna modifica~ao temporria
de conserva~ao dos dof:umentos.
No arranjo do conju~to, os interesses das pesquisas histricas sao considerados secundrios.
Deve-se ter ero mente ~ue os documentos que contero as normas da organib
d
.
2
za~ao a que pertenceram constituem o arca ou~o o conunto.
Nenhum conjunto, ericadernado ou nao, deve ser desmembrado sem que
se tenha investigado olmotivo de sua constitui~ao.
O desmembramento de conjuntos ou amarrados de documentos isolados
permissvel; porm, ca1o sejam muito consultados, prefervel conserv-los
reunidos.
Os documentos espJsos que apresentem indica~oes, externas ou internas,
de terem previamentb formado parte de urna srie ou dossie devem, se
possvel, ser novamen~e includos nos referidos conjuntos.
Documentos que nao: estavarn, originariamente, juntos, s devem ser combinados se forero abslutamente da mesma natureza.
Instrumentos formaiJ, originais, nao importa quanto estragados estejam,
ou quao pequenos seiam os seus fragmentos, nunca devem ser destrudos,
mesmo que existam d~plicatas, confirma~oes ou cpias autenticas.
Se o documento orig~al est ero boas condi~oes, cpias esparsas (que nao
perten~af\1 a dossie ~u srie alguma e sem valor paleogrfico) podem ser
destrudos.
A fim de se completJr uro conjunto, deve-se preparar urna lista dos documentos que lhe faltarh, para facilitar a sua procura. Se eles nao mais existirem, procurar transc+~oes dos originais ou cpias depositadas ero outros
conjuntos.
i
Documentos que de~ois de terem desaparecido de uro conjunto a ele voltarem, por ddiva ou fmpra, podem reassumir o seu lugar, se ficar bem clara
i
a sua origem.
1
1
1
1
1\
o
o
o
o
o Todo conjunto deve ser metodicamente arranjado, ero ordem de: procedencia, data, nmero, assunto e nome.
O
1
1
1
- " . Se n~o
- h ouAo organizar o arquivo, devefse procurar ord enar a sua "pasta d e 1"d en tifica~ao
ver os originais dos atas refer~ntes a sua cria~ao, o arquivista deve lan~ mao de cp1as dos
documentos iniciais, que certabente foram publicados em rgiios oficiais, pmcurando, assim,
restabelecer a" ,;,ximo essa p~sta, pois, no futuro, ser o inicio da histria da institui~ao.
.
126
1. 1 Smbolos de nota;o
Os smbolos so de grande utilidade, urna vez que servem de elemento
de identifica~o e localiza~o dos fundos, sries ou subsries de documentos
dentro do acervo.
Podem ser puros, isto e, constituidos apenas de nmeros ou letras, ou
mistos, com combina~o de letras e nmeros. Como toda codifica~o ou
simbologa, sua escolba meramente convencional.
Para melbor compreensao do assunto, suponham-se alguns exemplos:
AG/Ar
1 (1-4)
AG -Administra~o Geral (Fundo)
A -Diretoria Administrativa (Srie)
p -Servi~o de Pessoal (Subsrie)
1 -Nmero da caixa onde sero conservados os documentos
(1-4)-Nmero dos dossies dentro das caixas
AG/F0-1
20 (5-8)
-Administra~o Geral (Fundo)
-Diretoria Financeira (Srie)
-Servi~o de Or~ento (Subsrie)
-Corresponde a urna subsrie especial de propostas or~amentrias
20 -Nmero da caixa
(5-8)-Nmero dos dossies ou pastas dentro das caixas
AG
F
O
-1
Os smbolos de nota~ao nas lombadas das caixas sao apenas os correspondentes ao fondo, st!rie, subst!rie e ao nmero da caixa; nao se indicam os
nmeros dos dossies e pastas. Entretanto, no inventrio citam-se todos os elementos que constituem a nota~o~
127
ARQUIVOS PERMANENTES
,--
organiza~ao, fun~oes,
ra~es, assuntos;
o estrutura, indicando-se esquema de classificac;:ao adotado, unidades de arquivamento, datas abrangentes, classes ou tipos flsicos dos documentos,
quantidade.
L
[
l.
Alm de tomar o acervo acessvel, os instrumentos de pesquisa objetivam divulgar o contedo e as caractersticas dos documentos. Vrios sao os
instrumentos de que pode dispor um arquivo.
Com a fmalidade de colaborar com a AAB no sentido de normalizar,
no Brasil, a elaborac;:ao desses instrumentos, ser transcrito a seguir, com algumas adapta~es, o trabalho de Maria Amlia Porto Miguis, Roteiro para ela. borafO de instrumentos de pesquisa em arquivos de custdia (1976).
Guia
lnventrio
Catlogo
Repertrio
2.2.1 Guia
Obra destinada
-,
l
atividades, ope-
128
a natureza, a estrutura, o perodo de ternpo, a quantidade de cada fundo integrante do acervo total do arquivo. O guia deve incluir ainda as seguintes inforrnac;:es:
o enderec;:o e relefone do arquivo;
O horrio de funcionarnento;
o indicac;:o de estac;:o de metro e linhas de onibus que servern
O regularnento da sala de consulta;
O recursos tcnicos oferecidos (cpias xerox, microfilme etc.);
o requisitos exigidos do pesquisador.
a localidade;
Para ilustrar a apresentac;:o desse instrumento torne-se o exernplo a seguir, que corresponde ao trecho do guia de urna instituic;:o imaginria, no
caso a Fundac;:o X, induindo apenas a descric;:o de dois de seus fundos.
"129
AHOUIVOS PERMANENTES
Estrutura
i
O fundo compostJ das seguintes sries:
1
o
o
o
o
o
Assemblia-Geral
\
Conselho Diretor
Conselho Curador
Conselho Tcnico, extirho em 1948
Presidencia
' . estao
- orgaruza
. dos por assuntos,
Os documentos quel.mtegram as senes
obedecendo ao cdigo de cJassificac;:o adotado nos arquivos correntes, de acordo com o estabelecido no Manual de arquivo da instituic;:ao.
i:.l
Perodo: 1944-1982.
\
Qpantidade 202 caixas e lBS volumes, que oc~pam 32,8m lineares.
.
1,
Fontes complementares
Fundac;:ao X. Funda}ao X 30 anos a serviro do Brasil. Rio de Janeiro,
1
ADMINISTRAc;O SUPERIOR- AS
Histrico
A importancia desse fundo, apesar de pouco volurnoso, decorre do fato
de reunir documentos referentes a crialfo e a constiruic;:ao da prpria Fundac;:ao X; contrn atas da Assernblia Geral e dos Conselhos Diretor, Curador e
Tcnico, relatrios anuais de suas atividades e prestac;:es de contas, escudos sobre reforma da organizac;:o interna, regularnentos, acordos, contratos e convenios com diversas instituic;:es nacionais e estrangeiras. O fundo inclui ainda
docurnenrac;:o referente a depoirnentos e entrevistas do presidente, solenidades
cornernorativas das datas da instituic;:o, discursos diversos, visitas de rnisses
tcnico-cientficas estrangeiras, visitantes ilustres - nacionais e estrangeiros - ,
congressos e sirnpsios, inaugurac;:o do edificio-sede, filiac;:o a entidades nacionais e estrangeiras, concesso de bolsas de estudo.
O exarne dessa docurnentac;:o, especialmente das atas dos rgos de direc;:o superior, dos relatrios anuais e prestac;:es de comas, fornecer ao pesquisador urna viso global do desenvolvimento das atividades da Fundac;:o X
atravs dos ternpos, sua importancia no cenrio scio-polrico-culrural do pas,
bern corno da filosofia que tern noneado seus destinos.
Natureza
O acervo constitudo, principalmente, de atas, cartas, certides, curr~
culos, oficios, recorres de jornais, telegramas, diplomas, filmes, fotografias e
rnedalhas.
especiais da Presidencia.
i
1
1
Histrico
A ENA foi criada erh 15 de abril de 1952, subordinada ao Instituto de
1
Administrac;:ao da Fundac;:ab X.
Em 1972 o InstitutJ foi extinto. A partir dessa data a escola passou a
ser subordinada a Direc;:ao Executiva, que, em 1974, teve sua denominac;:ao alterada para SuperintendenciJ Geral.
A escola tem por ruJaiidade promover cursos de formac;:ao e ps-graduac;:ao, proceder a pesquisas e\ estudos, divulgar trabalhos tcnicos e prestar assistencia tcnica na rea da aqministrac;:ao pblica e empresarial.
De 1952 a 1957, p4-a atender as necessidades emergentes na Amrica
Latina, realizou cursos esp~ciais, com durac;:ao de seis meses, para alunos brasi-
.
1 .
.
1euos e atmo-amencanos.
No setor de assistenc:ia tcnica fmnou importantes convenios com inmeras instituic;:oes, entre as\quais destacarn-se o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, a Sup~rintendencia Nacional de Marinha Mercante e o
Banco Nacional de Desenvblvimento Econmico e Social.
130
131
ARQUIVOS PERMANENTES
Natureza
O acervo constituido de farra documentac;:io sobre cursos, dossies de
alunos, termos de convenios, correspondencia com instituic;:es latino-americanas e projetos de assistencia tcnica.
Estrutura
Compem o fundo da ENA as seguintes sries:
o
o
o
o
o
Gabinete do Diretor
Secretaria Escolar
Centro de Pesquisas Administrativas
Centro de Assistencia Tcnica
Divisio de Publicac;:es
Os dossies de alunos que integram a srie da Secretaria Escolar estio organizados em ordem alfabtica, pelo prenome, dentro de cada curso, os quais
se. encontram dispostos cronologicamente. Os documentos das demais sries
estio ordenados segundo o cdigo de classificac;:io de assuntos.
Perodo: 1952-1980.
Quantidade: 525 caixas, que ocupam 60m lineares.
Fontes
complementares
Relatrios anuais de atividades da Escola.
Instrumentos de pesquisa
Inventrio Sumrio de todas as sries, repertrio relativo a srie do Centro de Assistencia Tcnica.
Entre os bons guias, em Hngua portuguesa, merecem destaque os de
Achiam (1981), Damasceno & Cunha (1974), o do CPDOC (1979) e o de
Pagnocca & Camargo (1982), os quais se recomendam a consulta.
_2.2.2 lnventrio
lnventrio sumrio
Instrumento no qual as unidades de arquivamento de um fundo ou de
tima de suas divises sio identificadas e descritas sucintamente.
Trata-se de instrumento do tipo arrolamento, cuja organizac;:ao deve refletir o arranjo adotado para a disposic;:ao do fundo, ou parte dele, como urna
srie, por exemplo.
Sua finalidade descrever a composic;:io do fundo - ou parte dele, pela
enumerac;:ao de suas unidades de arquivamento, sumariamente descritas - e ao
mesmo tempo prover o arquivo de um instrumento preliminar de busca para
cada fundo.
O inventrio deve ser precedido de urna introduc;:ao contendo informac;:es sobre os seguintes elementos:
o modalidade de incorporac;:ao do fundo no acervo do arquivo;
o breve notcia histrica sobre a instituic;:ao, a pessoa ou a familia da qual o
fundo proveniente;
o explicac;:ao. sobre o modo de consulta do inventrio.
O inventrio sumrio fundamental e deve ser o prirneiro instrumento
de pesquisa a ser elaborado tanto para os fundos de arquivos pblicos - constitudos de documentos de carter oficial - quanto para os de arquivos priVados.
A seguir, tome-se como exemplo trechos de inventrios das sries que
integram o fundo da Administrac;:ao Superior da Fundac;:ao X, que, na fase corrente, classifica seus documentos por assunto, adotando o mtodo numrico
decimal. O cdigo numrico que antecede os ttulos representa, assirn, o nmero da classificac;:ao adotada pelo arquivo corrente.
A notac;:io destinada a localizac;:ao dos itens do inventrio representada por letras que indicam o fundo {AS), as sries (ASS.G), as subsries, seguidas
do nmero da caixa onde se encontram armazenados.
SRIE: PRESIDENCIA-AS/PF
ltens
Titulo
Datas
abran gentes Quant.
001
194445
1 pt.
002
Alvars de localiza;;ao
1944-54
1 pt.
002
1957
1 pt.
002
1947-50
1 pt.
002
1951-59
003
Relatrios anuals
1944-58
Localiza;;ao
ASIPF 1
1 pt.
14 V.
~---------
2-17
]
]
I/
132
1::i3
ARQUIVOS PERMANENTES
11
~
il
conrinUaijO
if
li
ltens
"~
'---'
\,__,,
!i
"-
Datas
abran gentes Quant.
003
Relatrios anuais
1959-80
010
Criac;:ao da Fundac;:ao X
1944-45
010
Escritura de constituic;:ao
21 V.
2pt.
Localizac;:ao
18-28
29
1944
1 pt.
10
1945,49-50
2 pt.
AS/PF 29
5 pt.
30
11
014.2
1947-52
12
044.2
Doadores-fundadores
1944
13
351.D1
15 pt.
ltens
ITrtulo
011.2
011.2
011.2
Atas -Jivro 1
Correspondencia
011.2
Homenagemlao conselheiro
\._...
2 pt.
35
14
407.2
Bolsistas estrangeiros
1946-49
4pt.
36
15
520
1947
1 pt.
37
16
520
17
520
18
520
19
920
1963-70
3 pt.
ltens
1
2.
lntulo
1976
1 pt.
Datas
abran gentes Quant.
Atas -livro
~ 1
1945-80
011.3
Correspondhcia
1945-46,
38
1
2
1 V.
48-50
Localizac;:ao
AS/CC
1 pt.
1953-67
4 pt.
1962-63
1 pt.
ltens
1 pt.
011.3
de Brasffia
1946
AS/OC
1973
1 V.
Fundac;:aoX
Calouste Goulbenkian
2pt.
1944-50
1944
Localizac;:ao
Eugenio Gud,in
31-34
Datas
abran gentes Quant.
1973-74
3 pt.
39-41
ITrtulo
Datas
abran gentes Quant.
Localizac;:ao
Atas mimeografadas
1945-46
1 pt.
1948
1 pt.
AS/CT
1
r
1
ltens
Titulo
Datas
abran gentes
Quant.
Localizac;:ao
011.1
1944
1 pt. AS/ASS.G 1
12
011.1
Correspondencia
1944-60
2 pt.
011.1
Atas -livro n 1
rnar. 45-jun. 60
1 V.
011.1
Uvro de presenc;:as n 1
mar. 45-jun. 60
1 V.
011.1
Documentos referentes as
assemblias gerais
1945-80
011.1
Beic;:oes
1960
1 pt.
34v.
011.1
Atas -livro n 2
mar. 61-abr. 80
1 V.
011.1
Livro de presenc;:as n 2
mar. 61-abr. 80
1 V.
011.1
Currlculos diversos
s.d.
1 pt.
2-18
19
20
*A numeraijO dos itens destina-se a facilitar sua localizaljo no In dice que dever complementar o inventrio.
i
l!
L_
Extinto em 1948, antes da do~ao do mtodo de classifica~ao, razao pela qua! sua documentaijlio deixou de ser codifica4.
134
continua~ao
lnventrio analtico
001
AS/PF
AS/PF
2pt.
29
18
AS/PF
19
38
1
AS/PF
T
AS/PF
1 pt.
3pt.
1973-74.
AS/PF 39/41
Locaiiza~;ao
AS/PF 18-28
2-17
AS/PF
Localiza~;ao
ltens
ltens
135
ARQUIVOS PERMANENTES
AS/PF
AS/PF
J
J
.1
"1
1
1
1
136
continua~ao
Descri9ii.o
ltens
Localiza9ii.o
2.2.3 Catlogo
137
ARQUIVOS PERMANENTES
ASIPF
102
AS/PF
29
Cria9ii.0 da Funda;:~o X
Certidao de Registro do 5 Oficio de Registro de Titulas e
1
Instrumento de pesquisa elaborado segundo um critrio temtico, cronolgico, onomstico ou geogrfico, incluindo todos os documentos, pertencentes a um ou a mais fundos, descritos de forma sumria ou pormenorizada.
Sua finalidade agrupar os documentos que versem sobre um mesmo
assunto, ou que tenham sido produzidos num dado perodo de tempo, ou que
digam respeito a determinada pessoa, ou a lugares especficos existentes num
ou mais fundos.
A ttulo de exemplo, segue-se um trecho do catlogo temtico.
10
11
12
-Estatutos
AS/ASS.G 1
3
4
AS/CC
AS/CC
AS/CD
AS/CD
ASIPF
102
Presidencia- AS!PF
-
Boletins Informativos
Boletim-Ano 1, n 1-7,9-11, 1946. Contm matria sobre
15
AS/PF
29
AS/PF
AS/PF
29
Planos de trabal ha 1
Estudo apres~ntado pela sra. Nelly Leite sobre atividades
a serem
AS/ASS.G 1
29
AS/PF
14
31
AS/PF
AS/PF32-34
13
Descri9ao
1944-45. 1 pt.
1
Doadores-fundadores: Uvros de assinaturas, 1944. 4 v.
29 de julho de 1944,
1
1
------~--------------------------------~-
138
J 0 trabalho de Rau &: Silva se caracteriza como catlogo, porqu~ o assunto enfocado o Brasil e os documentos foram arralados em sua totalidade.
As autoras afirmam nao terem omitido sequer os documentos anteriormente
divulgados. Deram-lhes apenas tratamento menos detalhado.
2.2.4 Repertrio
0 instrumento de pesquisa que descreve pormenorizadamente documentos previamente selecionados, pertencentes a um ou mais fundos, segundo
um critrio temtico, cronolgico, onomstico ou geogrfico.
Nesse tipo de instrumento est presente um juzo de valor que estabelece ou nao a inclusao de determinado documento. Sua elabora~ao s se justifica em casos especficos, qual?-do h inten~ao de ressaltar documentos indivi-
duais relevantes.
A disposi~ao das entradas e demais informa~oes se assemelha a do catlogo, sendo os itens descritos minuciosamente, cabendo mesmo a transcri~ao
de documentos na ntegra.
Como subsdio, apresenta-se parte de um repertrio elaborado pelo critrio cronolgico.
REPERTRIO REFERENTE A CRIAc;:O DA FUNDAc;:O X
(No periodo 1944-46)
Descric;:ao
ltens
1
18-9-1944
Escritura de constituic;:ao do 172 Offcio de Notas, tabeliao
Dr. Luiz Cavalcanti. Uvro 476, lis. 6 v. Rlo de Janeiro. 29 fls.
20-9-1944
Entrevista concedida a imprensa sobre a criac;:ao da Fundac;:ii.o X, na qua! o presidente afirma "a Fundac;:ao X uma instituic;:ao de carter tcnico, educativo e cultural, que certamente desempenhar atlvidades pionelras em nosso pa!s".
Localizac;:ao
AS/PF
AS/PF
4fls.
29
29
'
Outro exemplo de repertrio pode ser encontrado no Catlogo coletivo
dos arquivos brasileiros: repertrio referente aIndependencia do Brasil (Bra-
ARQUIVOS PERMANENTES
139
sil, Arquivo Nacional, 1972), cujo carter seletivo bem configurado pela nota explicativa ao afirmar que "arralamos somente documentos de
maior importancia e elementos concretos que pudessem ser teis aos estudiosos .. : (p. 2).
Da mesma maneira que no trabalho precedente, Flavio Guerra relaciona
em sua obra apenas os documentos julgados "mais interessantes" (1962:14).
2.3.1 ndice
urna lista sistemtica, pormenorizada, dos elemetos do contedo de
um documento ou grupo de documentos, disposta em determinada ordem
para indicar. sua localiza~ao no texto. Sua finalidade remeter rapidamente o
leitor ao contexto onde se acha inserido o termo indexado e apresenta-se de
duas formas: como obra independente ou como parte integrante da obra
indexada.
Como exemplo de ndice que constitu obra independente, recomendase o trabalho de Dabbs publicado em 1972. E como modelos que integram a
obra, citam-se o Catlogo da colero visconde do Rio Branco (Brasil, Ministrio das Rela~;oes Exteriores, Instituto Rio Branco, s.d.), o trabalho de Guerra
(1962), o Inventrio do arquivo Leito da Cunha, haro de Mamar (Museu
Imperial, Petrpolis, 1972) e a publica~ao de Rau &: Silva (1955-58).
Q!Ianto a elabora~ao de ndice propriamente dito, pode-se indicar consulta s obras de Collinson (1971) e Knight (1974), que fomecem informa~oes
precisas sobre a dificil tarefa de indexar.
Nao h ndice cumulativo. Cada volume apresenta os seus, que usualmente sao de nomes e de assuntos, numa s ordem alfabtica. No caso de
indexa~ao de ilustra~;oes, as normas tcnicas utilizam o termo tabel~ e nao ndice de ilustra~;oes.
T
1
nota~oes
~oes
140
141
ARQUIVOS PERMANENTES
Exemplo:
TABELA DE EQUIVALENCIA ENTRE AS NOTAQES DO INVENTARIO
PRELIMINAR E AS DO INVENTARIO ANALITICO
Smbolo atual
Smbolo anterior
XI
XII
XIII
XIV
XIV
XIV
XXXII
178
221
233
275
276
277
ASIASS.G
ASICC
ASICD
ASIPF
AS/PF
2
3
ASIPF
1.129
BAP
439
(1966:267-8).
3. Atividades de conberva'rao
1
" l. Nenhum ncleo documental deve estar privado dos indispensveis elementos de pesquisa.
142
PoEI~ E ~ASES -
AROU!VOS PERMANENTES
143
3.2 Limpeza
Em pases desenvolvidos h instalac;es especiais para a operac;ao de limpeza, que a fase posterior a fumigac;ao. Na falta dessas instalac;es usa-se um
pano macio, urna escova ou um aspirador de p.
3. 3 A/isamento
Co~sist: em colocar os docum~ntos em bandejas de ac;o inoxidvel, expondo-os a ac;ao do ar com forte percentagem de umidade (90 a 95%), durante
urna hora, em urna camara de umidificac;o. Em seguida, sao passados a ferro,
folha por folha, em mquinas eltricas. Caso existam documentos em estado
de fragilidade, recomenda-se o emprego de prensa manual sob pressao mode-
3.4.2 Tecido
Processo de reparac;ao em que sao usadas folhas de tecido muito fmo,
aplicadas coro pasta de arnido. A durabilidade do papel aumentada consideravelmente, mas o emprego do arnido propicia o ataque de insetos e fungos,
impede o exame pelos raios ultravioletas e infravermelhos, alm de reduzir a
legibilidade e a flexibilidade.
3.4.3 Silking
Este mtodo utiliza tecido - crepeline ou musseline de seda - de grande durapilidade, mas, devido ao uso de adesivo a base de arnido, afeta suas
l
1
144
145
ARQUIVOS PERMANENTES
ARQUIVO: TEORIA E PRTICA
qualidades permanentes. Tanto a legibilidade quanto a flexibilidade, a reprodu~ao e o exame pelos raios ultravioletas e infravermelhos sao pouco prejudicados. , no entanto, um processo de difcil execu~ao e cuja mart:ri:l-prima
de alto custo.
1
!
Figura 33
3.4.4 Lamina9ao
Processo em que se envolve o documento, nas duas faces, com urna folha de papel de seda e outra de acetato de celulose, colocando-o numa prensa
hidrulica, sob pressao mdia de 7 a 8kg/cm e temperatura entre 145 a 155C.
O acetato de celulose, por ser termoplstico, adere ao documento, juntamente com o papel de seda, e dispensa adesivo. A durabilidade e as qualidades
permanentes do papel sao asseguradas sem perda da legibilidade e da flexibilidade, tornando-o imune a a~o de fungos e pragas. Qualquer mancha resultante do uso pode ser removida com gua e sabao.
O volume do documento reduzido, mas o peso duplica. A aplica~ao,
por ser mecanizada, rpida e a matria-prima, de fcil obtenc;:ao. A fotografia
simplificada e o material empregado na restaurac;:ao nao impede a passagem
dos raios ultravioletas e infravermelhos. Assim, as caractersticas da lamina~ao
sao as que mais se aproximam do mtodo ideal.
1
Rtaadesiva
DOCUMENTO'
Pelfculas de
polister
l
1
3.4.6 Encapsula9ao
Utiliza basicamente pelculas de polister e fita adesiva de duplo revestimento.
O documento colocado entre duas laminas de polister fixadas nas
margens externas por fita adesiva nas duas faces; entre o documento e a fita
mentos.
.
Alm das tcmcas aqm descntas, apltcadas por especialistas na arte da
restaurac;:ao, existem meios nais simples que podem ser empregados em pequenos reparos pelos prprios \arquivistas no dia-a-dia de seu trabalho, tais como
usar papel de seda japonesa\- j existe similar no Brasil- e cola Carbox Metil
Celulose, em p - oferecid~ no comrcio a quilo. Preparar urna mistura com
20g deste p e meio litro dJ gua moma - filtrada e fervida - e bater at atingir a consistencia de gelatin~ transparente. Aplicar o preparado no verso da folha, por meio de pincel - fesmo que contenha informac;:ao - e, em seguida,
aderir o papel de seda que, por ser transparente, nao omite o texto.
146
4. Atividades de referencia
Essas atividades se constituem fundamentalmente em estabelecer as polticas de acesso e de uso dos documentos.
Por poltica de acesso devemos entender os procedimentos a serem
adotados em relac;:ao ao que deve ou pode ser consultado. Compete ao arquivo
determinar a liberac;:ao ou restric;:ao de acesso, aps analisar os aspectos polticos e legais que envolvem as informac;:es, bein como os direitos de terceiros,
ou determinac;:ao de autoridade superior.
O!,Ianto apoltica de uso, o arquivo estabelece quem e como devem ser
consultados os documentos, indicando as categoras de usurios que terao
acesso ao acervo, bem como elaborando o regulamento da sala de consultas.
Devem tambm ser promovidas exposic;:es de documentos e atividades
culturais de interesse da comunidade - cursos, palestras, concursos - .bem
como dispar de servic;:os de reproduc;:ao (microfilme, xerox etc.) e de informac;:es, com proflssionais capazes de auxiliar os pesquisadores na completa utilizac;:ao do acervo.
r
1
CAPTULO 6
AROUIVOS ESPECIAIS
148
U m jornal o u revista, urna esta~ao de TV o u de rdio, alm de seu prprio arquivo como empresa, ter tambm um ou vrios arquivos especiais,
contendo material informativo para pesquisa de seu corpo redatorial, bem
como para guarda de discos, filmes, titas udio e videomagnticas, recortes de
jornais e fotografias, os quais deverao ser administrados, embora distintos,
como um conjunto arquivstico.
Tratar-se- aqui dos arquivos especiais mais freqentemente encontrados
e que sao os de fotografias, titas audiomagnticas, filmes, discos, recortes de
jornais e catlogos impressos.
1. Arquivo fotogrfico
As atividades de um arquivo fotogrfico devem ser desenvolvidas basicamente em cinco fases: recep~ao e identifica~ao, preparo, registro, arquivamento
e pesqmsa.
1. 1 Recepfiio e identificayiio
& fotografias e os negativos devem ser encaminhados ao arquivo pelos
diversos rgaos que integram a organiza~ao, acompanhados das informa~oes
indispensveis ao registro. Q!tando tal nao ocorre, torna-se necessrio manter
entendimentos coro os remetentes das fotos, no sentido de identific-las.
149
ARQUIVOS ESPECIAIS
i
1
1.3 Registro
'
'
Figura 34
Unitenno: ficha-ndice
1.2 Preparo
N0525
ARQUIVO CENTRAL
Palavras-chave
1
ra~ao.
"-
'-'
'-
"~
'
'''-'
Descritores
Resumo:
7 fol. b/p, 21
pro~as e 7 negativos.
1
Arquivo Central
Ediffcios
Sales, Eliana Balbina Rora
Pestana, Marli Soares
1
1
Pimenta
Riani, Eloisa Helena
150
151
AROUIVOS ESPECIAIS
Figura 37
Numrico simples: ficha de assunto
Figura 35
Numrico simples: ficha principal
0525
0525
lnstalac;:oes do Arquivo Central da FGV. Rio de Janeiro, 22 de maio
de 1975.
ARQUIVO CENTRAL
de 1975.
Figura 36
Unitermo: ficha de descritor
ARQUIVO CENTRAL
1.4 Arquivamento
0500
0512
0525
1.4.1 Fotografa
152
Figura 38
153
ARQUIVOS ESPECIAIS
quivo em data posterior. ~e adotado o mtodo numrico simples e o unitermo essas fotos devem recbber outro nmero de registro, seguindo-se, da por
di~te as rotinas estabeleclidas. No fichrio de negativos serao anotadas as informa<;oes necessrias conforme j foi descrito.
,
1.4.3 lbum
i
Os lbuns que obbdecem a formatos e dimensoes nao-padronizados,
devem ser arquivados em ~eparado, horizontalmente, colocando-se no arquivo
ficha remissiva informandb a sua localiza<;ao.
'
1 -
Ademilson Rodrigues
7-
3-
8-------------
5-
6-
2 - ElianaBalbinaF.Sales
4 -
9 -
1.5 Pesquisa
-----------
10-
sultadas antes de se
decorrentes do uso.
1.4.2 Negativo
Devido as peculiaridades de seu suporte - filme - os negativos devem
ser acondicionados em tiras, em envelopes confeccionados em papel de pH
neutro ou polietileno.
O cdigo do assunto ou o nmero de registro e o da fotografia correspondente devem ser transcritos no envelope em que o negativo for acondicionado.
O grupo de negativos - acondicionados individualmente em envelopes
de papilene - referentes a um mesmo acontecimento deve ser colocado em envelope de papel de pH neutro, em dimenses especiais, ande ser igualmente
transcrito o nmero do registro. Esses envelopes sero arquiVdos numericamente, em fichrios tamanho 4 x 6".
Quando as fotos forem encaminhadas ao arquivo sem os respectivos negativos, no lugar destes ser feta urna anota<;ao a fim de justificar a "aparente" falha na seqencia nl1;1llrica. O mesmo procedimento deve ser mantido
quando acorrer caso inverso, isto , quando os negativos forem encaminhados
sem as fotos.
H casos em que as fotografias sao remetidas acompanhadas de um nmero superior de negativos, cujas fotos correspondentes s dao entrada no Ar-
2. Arquivo de fita
~ara
Os procedimentos
o arquivamento de fitas udio e videomagnticas, filmes e discos, guard~das as particularidades de cada suporte, sao muito
semelhantes aos aplicados ~o arquivo fotogrfico.
Nestes casos, os mtodos de arquivamento mais indicados sao o numrico simples e o. unitermoJ Cada rolo de fita ou filme, bem como cada disco,
receber um nmero de re~istro que os identificar e localizar no acervo.
Para possibilitar a ~esquisa, devem ser preparadas fichas que permitam
recuperar as informac;:oes ~travs de cada um dos elementos de interesse dos
usurios, tais como assun\:os, nomes (de conferencistas, autores, mterpretes,
compositores, orquestras, tegentes, diretores etc.), datas, ttulos (de conferencias, congressos, msicas, ~lmes etc.) de lugares, acontecimentos, generas musicais (tango, sinfona, rack etc.).
Alm dessas inform~c;:oes, as fichas deverao conter as especificac;:oes tcnicas. No caso de litas auJiomagnticas: o lado da fita (lado 1 ou 2), os nmeros-limite que demarcam ~s registros gravados, o tempo de dura<;ao, a data da
grava<;ao, o tipo de gravadd~ e suas caractersticas; no caso de filmes: o comprimento e a bitola do filme, se sonoro ou silencioso, em cores ou em branco e
preto, o tempo de durac;:ao~ no caso de discos: a durac;:ao da execuc;:ao, o nmero de faixas de cada lado, a' rotac;:ao do disco etc.
1
154
CAPTULO 7
AS TCNICAS MODERNAS
A SERVICO DOS ARQUIVOS
l
1. Microfilmagem
Nao objetivo deste livro oferecer ao leitor, neste captulo, informa~oes
tcnicas sobre mquinas, filmes, processos qumicos etc., que poderao ser encontradas em catlogos de fabricantes e em obras arraladas nas bibliografias
especializadas.
Deseja-se prestar alguns esclarecimentos sobre a tao controvertida aplica~ao da microfilmagem nos arquivos, que, para esta autora, ainda nao foi adequadamente compreendida em nosso pas, e apresentar sugestoes de ordem
prtica para sua ado~ao.
Ningum pode negar o fascnio que a microfilmagem, assim como a informtica, exerce sobre os profissionais e os usurios da informa~ao. E, como
si acontecer, tudo o que fascina gera posicionamentos radicais. Assim, destacam-se, de um lado, os que acreditam ser o microfilme um instrumento mgico para reduzir massas de arquivos e, do outro, os que alimentam forte preconceito contra ele.
Os adeptos do primeiro grupo, em geral, exacerbam a aplica~ao do
microfilme como fator de economa, colocando em destaque a questiio do espa~o fisico e dos gastos decorrentes do elevado "valor locativo das reas urbanas" (Oliveira & Rosa, 1981). Os do segundo grupo, em sua grande maioria,
s aceitam o microfilme como instrumento de consulta, visando unicamente
a preservar os originais do manuseio.
J
J
l
]
156
Nao se pode deixar de criticar a posic;:ao dos que apresentam a microfilmagem como soluc;:ao milagrosa para reduzir espac;:o, fundamentando sua argumentac;:ao na economa dela decorrente, sem considerar, deliberadamente
ou nao, os altos custos dos equipamentos, dos filmes, da manutenc;:ao de um
sistema microgrfico e, sobretudo, dos recursos humanos necessrios ao preparo da documentac;:ao para microfilmar.
A propsito, o especialista frances Michel Duchein {1981) - talvez o
mais conceituado arquivista contemporaneo- observa: "Na Franc;:a, h alguns
anos, realizou-se, com a participac;:ao de especialistas de microfilme, um estudo
comparativo dos prec;:os da microftlmagem de 100m lineares de documentos e
da construc;:ao e instalac;:ao de um edificio para conservar os mesmos 100m de
documentos. O estudo foi feto por duas equipes distintas: urna do Arquivo
Nacional e outra de urna firma de material fotogrfico. Cada equipe elaborou
seu trabalho de modo totalmente independente. A equipe do Arquivo Nacional concluiu que a conservac;:ao dos documentos originais custaria tres vezes
menos do que sua microfilmagem e a equipe da firma de material fotogrfico
concluiu que a microfilmagem custaria cinco vezes mais do que a construc;:ao
de um edificio".
Da mesma forma, pode-se criticar aqueles que, a pretexto de preservar a
memria institucional, acumulam inutilmente papis que, aps cumprir sua
finalidade administrativa ou jurdica, poderiam, pelo valor meramente informativo de seu contedo, ser substituidos por microfilmes, ou, em muitos casos, simplesmente eliminados.
A discussao entre os que advogam urna ou outra corrente de pensamento
vem-se perpetuando inocuamente atravs dos tempos, porque a essencia da
questao ainda nao foi devidamente colocada: o custo-benefcio da microfilmagem.
A opc;:ao pelo uso da microgrfica jamais poder basear-se apenas no
exame fro dos custos ejou economa decorrentes de sua implantac;:ao. Dirigentes e profissionais, alm dos custos, deverao considerar, sobretudo, as vantagens da microfilmagem como instrumento tecnolgico auxiliar nao s para
preservar documentos origin.is, passveis de destruic;:ao pelo manuseio, como
tambm para garantir a seguranc;:a do acervo contra fiuto, incendios, inundac;:oes etc., agilizar a recuperac;:ao das informac;:6es e facilitar o seu intercambio,
preencher !acunas dos acervos arquivsticos ou ainda substituir, em situac;:6es
especficas, grandes volumes de documentos de guarda transitria.
O enfoque deformado da matria tem sido responsvel pelo insucesso
de inmeros programas de microfilrnagem, desacreditando e enfraquecendo a
imagem de urna tecnologa que, corretainente aplicada, contribu para o aprimoramento dos servic;:os do arquivo.
-----
157
o contratar servic;:os de tlerceiros para realizar todas as fases da microfilmagem: preparo, microftlrhagem, processamento e duplicac;:ao;
o microfilmar a docume~tac;:ao na prpria instituic;:ao e contratar servic;:os de
terceiros para as fuses d~ processamento e duplicat;:ao;
o executar todas as fases 9a microfilmagem na prpria instituic;:ao;
o construir instalac;:6es aqequadas para arquivamento da documentac;:ao, ad:::tando-se a microfilmag~m apenas para documentos raros ou de significativo valor histrico.
\
'
De conformidade cdm a. opc;:ao escolhida, s en tao poder-se- dimensionar o quadro de pessoal ~ecessrio, os equipamentos, filmes e demais materiais e acessrios, as insta~ac;:oes para laboratrio, arquivos de seguranc;:a e de
consulta, tratamento tcn!ico dos documentos e seu armazenamento, bem
como estabelecer as norm~ de funcionamento de todo o sistema que for adotado.
. Estes sao, em linhaslgerais, os pontos fundamentais que devem ser analisados e colocados em disoussao.
Cada instituic;:ao deJer encontrar a soluc;:ao que melhor atenda as suas
peculiaridades, examinand~ todas as vantagens e desvantagens que envolvem a
microfilmagem, sem perdet de vista que os custos dela decorrentes devem ser
.
!
1
2. Tecnologia da inforr;na.;:ao4
i
Na histria da evol~c;:ao da humanidade, duas fantsticas invenc;:oes podem ser apontadas como ~esponsveis pelos progressos tcnicos, cientficos e
1
1
Transcri(:ao parcial de artigo dai autora, publicado no Boletim da AAB, 4 (1), jan.fmar. 1994,
sob o ttulo "Os arquivos e as novas tecnologias".
158
culturais alcan<rados pelo hornero desde a sua origem at os nossos dias: a imprensa, em meados do sculo XV, e a informtica no sculo atual.
Dispensvel arralar aqui as inmeras modificac;:es que foram sendo
introduzidas no cotidiano das pessoas em decorrencia dessas descobertas e
seus desdobramentos em novas tecnologias, desenvolvidas num ritmo cada va.
mais rpido, transformando-se num fenmeno complicado de administrar,
visto que qualquer mudanc;:a requer um perodo prprio de assimilac;:ao e
adaptac;:ao.
Certamente, esses fenomenos da modernidade- velocidade versus avanc;:os tecnolgicos - invadiram o universo daqueles que tero a informac;:o como
matria-prima de seu desempenho profissional, entre os quais estamos ns arquivistas, bibliotecrios, documentalistas, analistas de sistemas e tantos outros.
Essa nova realidade suscita nos espritos curiosos e criativos inmeras
questes, muitas delas ainda sem respostas, nao s sobre o papel dos arquivos
em face dos desafios tecnolgicos do mundo contemporaneo como tambm
sobre o perfil do profissional capaz de enfrentar tais desafios.
inquestionvel o fato de que, queiramos ou nao, a tecnologa rompeu
com os esquemas tradicionais relacionados com a informac;:ao e coro o documento, como resultado dos avanc;:os obtidos na rea das comunicac;:es, da utilizac;:ao de novos equipamentos e materiais distintos dos convencionais (o pergaminho e, principalmente, o papel), tais como: filmes, vdeos, fitas audiomagnticas, documentos informticos etc.
Ao arquivista, como profissional, cabe a obrigac;:ao de conservar, administrar e difundir toda e qualquer informac;:ao, independentemente de suas caractersticas fsicas.
Sua responsabilidade pode ser considerada ainda maior em face dos riscos de perda das informac;:es em virtude da fragilidade dos novas suportes, da
falta de padronizac;:o de equipamentos que permitam a recuperac;:o das informac;:es no futuro e, sobretudo, do desconhecimento por parte daqueles que
criam esses novos documentos do valor que os mesmos representam para a
histria e o funcionamento das organizac;:es.
A partir dos anos 80, a explosao do uso de microcomputadores em todas as suas verses e aplicac;:es, das mais simples, como a edic;:ao de textos, at
as mais complexas, vem-se constituindo no mais fantstico de todos os instrumentos facilitadores do armazenamento, tratamento e recuperac;:o de informac;:es. Em contrapartida, se inadequadamente utilizados, podero ser responsveis pelo desaparecimento de registros e, conseqentemente, colocar em risco a
integridade dos acervos arquivsticos.
159
.!
1
1
.A
CAPTULO 8
Aps tres dcadas! de tentativas para dotar o Brasil de urna lei de arquivos, foi fmalmente promulgada, ero 8 de janeiro de 1991, a Lei n2 8.159, que
dispoe sobre a poltica ~acional de arquivos pblicos e privados, cabendo ao
Conselho Nacional de .rquivos {Conarq), rgao vinculado ao Arquivo Nacional, definir essa poltica como rgao central do Sistema Nacional de Arquivos
{Sinar), ambos criados :JOr for~a de seu artigo 26 e regulamentados pelos decretos n"' 1.173, de 29 dd junho de 1994, e 1.461, de 25 de abril de 1995.
A cria~ao do CoJarq constituiu, sem dvida, uro grande passo para o
estabelecimento de uro~ eficiente rede de arquivos pblicos e privados, que
possibilitar o aperfei~o~mento das institui~oes, a sirnplifica~ao e a racionaliza~ao de procedirnentosl a redu~ao dos custos de manuten~ao da burocracia
administrativa, o melho~ aproveitamento dos recursos humanos e materiais, o
desenvolvimento de programas participativos e, sobretudo; a ado~ao de uro
comportamento tico nJ gerencia da coisa pblica, ero decorrencia do acessoi
democrtico as informa~pes por parte dos cidadaos.
Dentre as compet~ncias do Conarq, destacam-se as seguintes:
o defmir normas gerais! e estabelecer diretrizes para o pleno funcionamento
do Sistema Nacional\de Arquivos (Sinar), visando agestao, apreserva~ao e
ao acesso aos documeptos de arquivo;
o promover o inter-rela~ionamento de arquivos pblicos e privados, coro vistas ao intercambio e aintegra~o sistemica das atividades arquivsticas;
162
o zelar pelo cumprimento dos dispositivos constitucionais e legais que norteiem o funcionamento e o acesso aos arquivos pblicos;
o estimular programas de gestao e de preserva~ao de documentos produzidos
e recebidos por rgaos e entidades, nos ambitos federal, estadual e municipal, em decortencia das fun~oes executiva, legislativa e judiciria;
o subsidiar a elabora~ao de planos nacionais de desenvolvnento, sugerindo
metas e prioridades da poltica nacional de arquivos pblicos e privados;
o estimular a implantac;ao de sistemas de arquivos nos poderes Legislativo e
Judicirio, bem como nos estados, no Distrito Federal e nos municpios;
O declarar como de interesse pblico e social os arquivos privados que contenham fontes relevantes para a histria e o desenvolvimento nacionais, nos
termos do art. 13 da Le n 8.159/91.
Em razao das func;oes normativas atribuidas ao Conselho, a sua representatividade est assegurada nao apenas na esfera govemamental, como tambm entre diversos segmentos da sociedade civil. Presidido pelo diretor-geral
do Arquivo Nacional, o Conarq constitu-se de 16 membros conselheiros, representantes do Poder Executivo Federal, do Poder Judicirio Federal, do Poder Legislativo Federal, do Arquivo Nacional, das universidades mantenedoras
de cursos de arquivologia, dos arquivos pblicos estaduais e municipais; da Associac;ao dos Arquivistas Brasileiros e de instituic;oes nao-govemamentais que
atuem nas reas de ensino, pesquisa, preservac;ao e/o u acesso a fontes documentais.
Sua.composi~ao, portante, espelha a convergencia de interesses do Estado e da sociedade, de modo a compatibilizar as questoes inerentes a responsabilidade do poder pblico perante a preserva~ao do patrimonio arquivstico
brasileiro e o direito dos cidadaos as informa~oes.
Para melhor funcionamento do Conarq e maior agilidade na operacionalizac;ao do Sinar, foi prevista a crac;ao de camaras tcnicas e de cornissoes
especiais com a incumbencia de elaborar estudos e normas necessrias a
implementa~ao da poltica nacional de arquivos pblicos e privados, cabendo
ao Arquivo Nacional dar suporte tcnico e administrativo ao Conselho.
O Decreto n 2 1.173, de 29 de junho de 1994, que "dispoe sobre a competencia e o funcionamento do Conselho Nacional de Arquivo (Conarq} e do
Sistema Nacional de Arquivos (Sinar}", estabelece, em seu artigo 12, como
membros natos do sistema, os arquivos federais dos poderes Executivo, Legislativo e Judicirio e os arquivos estaduais e municipais dos poderes Executivo,
Legislativo e Judicirio, tendo como rgao central o Conarq. Preve tambm
163
que os arquivos privados institucionais e de particulares podem aderir ao sistema mediante convenio com o rgo central.
Compete aos integrantes do sistema:
o promover a gestao, a preservac;ao e o acesso as informac;es e aos documentos na sua esfera de competencia, em conformidade com as diretrizes e
normas emanadas do rgao central;
o disseminar, em sua rea de atuac;ao, as diretrizes e normas estabelecidas
pelo rgao central, zelando pelo seu curnprimento;
o implementar a racionalizac;ao das atividades arquivisticas, de forma a garantir a integridade do ciclo documental;
o garantir a guarda e o acesso aos documentos de valor permanente;
o apresentar sugestes ao rgo central para o aprimoramento do sistema;
o prestar informa~es sobre suas atividades ao rgao central;
o apresentar subsidios ao rgao central para a elaborac;ao dos dispositivos legais necessrios ao aperfeic;oamento e a implementac;ao da poltica nacional de arquivos pblicos e privados;
o promover a integrac;ao e a modernizac;o dos arquivos em sua esfera de
atuac;ao;
o propor ao rgao central os arquivos privados que possam ser considerados
de interesse pblico e social;
o comunicar ao rgao central, para as devidas providencias, atos lesivos ao
patrimonio arquivistico nacional;
o colaborar na elaborac;ao de cadastro nacional de arquivos pblicos e privados, bem como no desenvolvimento de atividades censitrias referentes a
arquivos;
o possibilitar a participac;ao de especialistas nas camaras tcnicas e comisses
especiais constituidas pelo Conarq;
o proporcionar aperfeic;oamento e reciclagem aos tcnicos da rea de arquivo,
garantindo constante atualizac;o.
Os integrantes do sistema, cabe ressalvar, seguirao as diretrizes e normas
emanadas do rgo central, sem prejuzo de suas subordinac;es ou vinculac;es administrativas.
~1
ANEXO
EXERCCIOS*
1
2
3
4
Alfabtico
Dicionrio
Geogrfico
J
Numrico simples
Dgito-terminal
1
1
Enciclopdic~
Duplex e dec1mal
8 e 9 Decimal
\
10
Numrico cronolgico
r.
' .
i
Al1anumenco
11
1
12
Variadex
l. MTODO ALFABUCO
1
)
)
)
)
Amilcar Teixeira
Joao Barbosa
Alfredo Barbosa
A. Barbosa
1
166
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
)
)
)
)
)
) Associated Press
) Associa~ao dos Arquivistas Brasileiros
) Margaret O'Brien
(
(
(
(
(
(
2. MTODO GEOGRFICO
a} Organize uro arquivo geogrfico pelos estados.
(
(
(
{
(
{
(
{
(
(
(
{
167
(
(
EXERCICIOS
)
}
}
}
}
}
)
}
}
}
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
(
168
(
(
(
(
(
(
(
(
)
)
)
)
)
)
)
)
EXERCICJOS
169
Publicidad e
Exposic;oes
Relatrios
Correspondencia partic4Iar do diretor
Estatutos
Assemblia Geral
Conselho Diretor
Outros assuntos
1
i
1
4. DGITO-TERMINAL
a) Ordene os dossies dos correspondentes a seguir, obedecendo a numerac;ao
que !hes foi atribuda segundo o mtodo dgito-terminal.
001299
032.699
129.129
159.544
305.218
306.818
483.920
588.029
784.020
984.120
Angela de F. Rotholz
Vera Lucia Machado
Nilza Maria Lobo
Lia Temporal Malcher
Lectcia dos Santos
Fernando Silva Alves
Lourdes Costa e Souza
Helena Correa Machado
Maria Amlia Gomes Leite
Regina Alves Vieira
Frias
Pagamentos
1
\
Salrio-farnlia
Assistencia psicolgica
Conservac;ao e recuperac;~o
Inventrios
i
Operac;oes bancrias
Patrimonio
1
Comunicac;oes
.1
6. MTODO
ENCICLO~DICO
1
Prdios e salas
1
Regulamentos
,
Organogramas
Admissao
Aluguel de salas
Receita
Correios
Condomnio
Telex
Gratificac;:oes de func;:oes
Aquisic;:ao de material
Lirnpeza e conservac;:ao de prdios
Salrios
Baixas de material
1
Mudanc;:as
,
111
5. MTODO DICIONARlO
Organize os assuntos a seguir em ordem dicionria.
Treinamento de pessoal
Aperfeic;oamento de pessoal
Assistencia tcnica
Material permanente
Aquisic;ao de material de consumo
Previdencia e assistencia social
Recrutamento de pessoal
Q!adros e tabelas de pessoal
Relac;oes pblicas
1
1
170
Concorrencias
Licitac;:es
Casas de empregados
Recrutamento de pessoal
Terrenos
Despesa
Dispensa de pessoal
Telgrafos
Frias
Gratificac;:es por tempo de servic;:o
Rdio
Previdencia social
Licenc;:as
Satlite
EXERCICIOS
Duplex
171
Decimal
SOLENIDADES, EVENTOS DIVERSOS
Congressos
Aulas inaugurais. Discursos
Visitas, visitantes
8. MTODO DECIMAL
a) Organize um esquema de assuntos a partir do nmero da dassificac;o.
Adiantamento de crdito
Antigidade
Aposentadoria
Aproveitamento de funcionrio
Arquivos
Auxilios diversos
Borracha
Cadeiras
Contratados
Duplex
Decimal
PUBUCA<;ES
Permuta de publicac;:es
Exposic;es e feiras de livros
Postas de vendas. Representantes
No pais
No estrangeiro
Direitos autorais
ENSINO
Cursos
Recrutamento
Alunos
Matrculas
Trancamento
Taxas. Anuidades. Mensalidades
Bolsas de estudos
ASSISTENCIA TCNICA
Intercambio cultural
Acordos. Convenios
Crditos
Crditos adicionais
Des pesa
Diarista
Elaborac;:o do orc;:amento
Extranumerrio
Fitas de mquina
Funcionrio
Gratificac;:es
Lpis
Licenc;:a-prernio
Licenc;a para tratamento de sade
Licenc;:as
Mquinas
Mquinas de calcular
Mquinas de escrever
Material
Material de consumo
262
012.1
017
016
114
242
123
112
021
260
261
250
023
210
020
124
010
019
122
0182
018.1
018
113
113.2
113.1
100
120
.1
J
!
r
!
172
Material permanente
Mensalista
Merecirnento
Mesas
Nomea~;ao
111
011
Nomear;;ao em comissao
Nomea~;ao efetiva
Nomea~;ao interina
011.3
011.2
Or~;amento
200
121
000
Papel
Pessoal
Promo~;ao
Readmissao
Receita
Reintegra~;ao
de funcionrio~
do or~mento
Subvenr;;oes
Tarefeiros
Transferencia ex-oHicio
Transferencia de funcionrio
Transferencia a pedido
Vota~;ao do orr;;amento
San~o
110
022
0122
011.1
012
015
240
014
230
241
024
013.1
013
013.2
220
\_
,_
173
9. MTODO DECIMAL 1
1
a) Organize um esquem4 de assuntos e numere pelo mtodo decimal, utilizando os ttulos a segujr.
1
Concursos de monografia.S
Solenidades. Comemorar;;ob
Inventrios de material [
Proposta or<;:amentria
Comunicar;;oes de posse
ASSUNTOS DIVERSOS
Permuta de livros
Sistemas (processamento d~ dados)
Supleinenta<;:io de verbas
.Publicar;;oes (livros, peridi~os etc.)
Documenta<;:io de sistemas\
Estgios em rgaos especializados
Acordos. Convenios de assistencia tcnica
RECURSOS HUMANOS 1
Imveis
\
Compra de livros
1
Impressao de obras institucionais
ASSISTENCIA TCNICA 1
Avaliar;;ao de custos de sistemas
ASSUNTOS FINANCEIROS E CONTABEIS
Aluguel de edificios
Visitas. Visitantes
Terrenos
1
Aquisi<;:io de material permmente
Regimentes. Regulamentos 1
Requisi~;ao de funcionrios i
Folhas de pagamento
\
Sele<;:io de pessoal
COMUNICA<::OES
'--"
EXERCICJOS
l.
2.
3.
4.
S.
6.
7.
8.
9.
10.
Contratar;;ao de tarefeiro
Pedido de transferencia para outro departamento
Solicitar;;ao de pagamento em espcie relativo a licen~;a-premio
Nomea~;ao de funcionrios para cargo em comissao
Encaminhamento de boletim de merecirnento para fms de promo~;ao
Convoca~;ao de reuniao para aprovar or~;amento anual da institui~;ao
Pedido de subven~;aoa Seplan
Licita~;ao para compra de mquinas de escrever
Controle de estoque de papel
Solicitar;;ao de abertura de crdito especial para implantar Servi~;o de Microfllmagem
174
INFORMTICA
Automac;:o. Processamento de dados
Concursos e provas
Mtodos de trabalho
Telex
Subvenc;:es e auxilios
Conservac;:o. Recuperac;:o de material
PATRiMONIO
Prestac;:o de servic;:os de processamento de dados a terceiros
MATERIAL
Orc;:amento
Correios e Telgrafos
Cesso de funcionrios para participar de trabalhos tcnicos em outras insti-
175
EXERC(CIOS
a requisic;:ao
Jnior
2. Informac;:oes sobre a realizac;:ao do Seminrio Universidade/Administrac;:ao
Pblica
3. Pedidos de colaborac;:ao de um arquivista, pelo perodo de um mes, para
organizar os arquivos de urna instituic;:ao congenere
4. Comunicac;:ao da posse do sr. Jos Augusto Gomes da Silva no cargo de diretor do Museu Histrico
1
L
r
1~
11
tuic;:es
b) Organize um ndice al&btico remissivo.
e) Classifiq1,1e e codifique os assuntos a seguir pelo esquema de classificac;:o
que voce acabou de organizar.
176
177
EXERCICIOS
a) Correspondencia n 1
b) Correspondencia n 2
DMF/SIP/8.948
CENTE-C-476/83
CARIMBO DE PROTOCOLO
CARIMBO DE PROTOCOLO
Secretaria de Administra;:o
N 1.979
Data: 29/6/83
Cdigo: 920
Destino: DEP
Secretaria de Administra;:o
N790
Data: 21/5/83
Cdigo: 150
Destino: Dep. Pessoal
limo. Sr.
i
Jos Barbosa Neves
Departamento de Estudos e Planejamento da Secretaria de Administragao
do Estado de Sao Paulo
Av. 9 de Julho, 239, 12 an,dar
Sao Paulo - SP
1
1
Senhor Chefe
Restituo a V. S o processo anexo, n 9. 720/43, referente requisigao de Jos Valentim da Rocha Jnior, tendo em vista nao ser mais necessrio a este seNigo.
Aproveito a oportunidade para renovar a V. S os protestos de estima e consideragao.
Prezado Senhor
1
Lamentando o nacb-comparecimento de um representante da Secretaria de Administragao !no Seminrio Universidade/Administrar;;ao Pblica, realizado na USP, no !perodo de 15 a 20 de junho de 1983, sob os
auspcios do IBA, temas oll prazer de remeter, em anexo, as conclusoes do
evento.
Aproveitamos a o~ ortunidade para expressar-lhe os nossos protestos de aprego e admiragaq.
Atenciosamente,
1
Affonso Campos
Diretor Executivo
178
EXERCICIOS
e) Correspondencia n2 3
d) Correspondencia na 4
179
Of. n 971
DMF/DpD/15.435
l
Rio de Janeiro, 31 de agosto de 1983
CARIMBO DE PROTOCOLO
CARIMBO DE PROTOCOLO
Secretaria de Administrac;:ao
N 4.028
Data: 4/9/83
Cdigo: 940
Destino: SA
Secretaria de Administrac;:o
N 3.568
Data: 31/8/83
Cdigo: 813
Destino: DpD
Senhor Chefe
Tenho a honra de me dirigir a V. S11 para solicitar a cooperago tcnica dessa Secretaria Delegacia do Ministrio da Fazenda.
Muito contribuiri~ para a melhor organizago de nossos arquivos a
colaborago de urna arquivista pelo periodo de um mes.
Agradecendo desde j a aten9o dispensada ao presente pedido,
aproveito a oportunidade para reiterar a V. S11 os protestos de minha alta
considerago.
Crsio Mendonga
Chefe do Departamento de Documentago
limo. Sr.
Jacques Jones Netto
Chefe do Departamento de Documentago
da Secretaria de Administragao do Estado de So Paulo
Senhor Secretrio
Tenho a honra de comunicar a V. S que, em data de 19 do corrente, assumi o cargo de di retor do Museu Histrico Nacional, anteriormente
exercido pelo academice Ricardo Arruda.
Esperando continuar a merecer por parte de V. S o mesmo apoio e
cooperago com que sempre foi distinguido o meu antecessor, desejo informar que esta instituigo no poupar esforgos para contribuir com sua
cooperago em todos os setores que lhe dizem respeito, podendo V. S
contar com esta casa incondicionalmente dentro da sua condigao de museu.
Atenciosamente,
Jos Augusto Gomes da Silva
Di retor
r
1
180
e) Correspondencia na 5
EXERCICIOS
181
Of. n 900/83
Santa Maria, 5 de outubro de 1983
CARIMBO DE PROTOCOLO
Secretaria de Administra;:ao
N 5.829
Data: 9/1 0/83
Cdigo: 920
Destino: DpD
Senhor Che fe
lmensamente gratos pela atengao, sentido cooperador e de
discernida viso em apoio a esta Universidade, queremos agradecer ternos permitido realizar com as profs lgnez Felipe e Elizabeth Baptista d&
Oliveira o nosso Seminrio de Arquivo.
A capacidade das ministrantes e o inusitado interesse despertado
nesta instituigo serviram para que possamos incrementar as atividades
pro postas.
Aproveito e apresento o mais elevado conceito de estima e considerago.
Atenciosamente,
Kleber Altivo Machado
Pr-Reitor de Extensao Universitria
limo. Sr.
Jacques Jones Netto
Chefe do Departamento de Documentagao
da Secretaria de Administrago do Estado de Sao Paulo
1
1
-----..
~~-.
-,---
---~--.
182
ANEXO 2
RESPOSTAS
l. MTODO ALFABTICO
Jagrupo:4,3,2, 1,5
Barbosa, A.
Barbosa, Alfredo
Barbosa, Joo
Teixeira, Amilcar
Teixeira Filho, Amilcar
2agrupo:5,3,2,4, 1
Boaventura, Cidlia
Oliveira, Luiz Jos de
Valrio, Antonio Jardim
Velasques, Maria Angela
Velasques, Maria Angelica
3agrupo:4,5,2,3, 1
r-
'
,_
184
4Qgrupo:3,2,4, 1,5
185
RESPOSTAS
Du Pont, Marie
Mac Luan,John
O'Brien, Margaret
Olivier, Laurence (sir)
Uslar, Nair Von
5Qgrupo:3,4,2, 1,5
Conferencia de Arquivos e Bibliotecas (11'-)
Congresso de Arquivos e Bibliotecas (1)
Congresso Brasileiro de Arquivologia (5)
Congresso Internacional de Arquivos (4)
Congresso Nacional de Arquivistas (3)
3. MTODO
NUMRido SIMPLES
.1 (atn"bux~ao
.
de numeras
'
. - do arqwvp
)' oTganiZafaO
aos correspond entes): 1, 2,
3, 4, M-1, 5, M-1, 6, 7, ?, M-1, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, M-2, 16, 17, M-2, 18,
19, M-2, 20, 21.
[
1
2. MTODO GEOGRFICO
a) Arquivo geogrfico pelos estados: 2, 1, 9, 7, 8, 6, 5, 4, 3, 10
Alagoas - Macei - Pereira, Lcia Miguel
Amazonas - Manaus - Magalhaes & Cia.
Minas Gerais - Bdo Horizonte - Rotholz, Volf
Minas Gerais - Sabar - Figueiredo, Hugo Mariz de
Paran - Curitiba - Prochet, Robert
Paran - Curitiba - Rizental, Francisco
Pernambuco - Recife - M. Marins & Cia.
Pernambuco - O linda - Marins Sociedad e Anonima
Piau - Teresina - Leite, J. Teixeira
Rio Grande do Norte- Natal- Medeiros, Joao Galvao de
1
1
Al1
186
4. DGITO-TERMINAL
a) Ordenac;ao dos dosses:
30.52.18
Lectcia dos Santos
30.68.18
Fernando Silva Alves
Lourdes Costa e Souza
48.39.20
Maria Amlia Gomes Leite
78.40.20
Regina Alves Vieira
98.41.20
Helena Correa Machado
58.8029
12.9129 Nilza Maria Lobo
La Temporal Malcher
15.95.44
00.12.99 Angela de F. Rotholz
Vera Lucia Machado
0326.99
RESPOSTAS
187
Inventrios
Material permanente
Operac;oes bancrias
Outros assuntos
Pagamentos
Patrimonio
Prevdencia e assistencia social
Publicidade
~adros e tabelas de pessoal
Relac;6es pblicas
Relatrios
Salrio-famlia
Treinamento de pessoal
.1
38.68.18
78.40.20
12.91.29
58.80.29
03.26.99
15.95.44
00.12.99
30.52.1'8
48.39.20
98.41.20
6. MTODO ENCICWPDICO
COMUNICACOES
Correios
Rdo
Satlite
Telgrafos
Telex
MATERIAL
Aquisic;:io
Concorrencias. Lcitac;6es
Baixa
5. MTODO DICIONRIO
Aperfeic;oamento de pessoal
Aquisic;ao de material de consumo
Assemblia Geral
Assistencia psicolgica
Assistencia tcnica
Comunicac;oes
Conselho Dretor
Conservac;:io e recuperac;ao
Correspondencia particular do diretor
Estatutos
Exposic;oes
Frias
OR<;AMENTO
Despesa
Receta
ORGANIZAc;AO
Organogramas
Regulamentos
PATRIMONIO
Prdos e salas
Aluguel
Condomnio
Limpeza e conservac;:io
Mudanc;as
Terrenos
.1
188
189
8. MTODO DECIMAl
PESSOAL
Adrnissao
Casas de empregados
Dispensa
Frias
Gratificac;:oes
de func;:oes
por tempo de servic;:o
Licenc;:as
Previdencia social
Recrutamento
Salrios
RESPOSTAS
PUBUCA~OES
Permuta de publicac;:oes
Exposic;:oes e feiras de livros
Postas de vendas. Representantes
No pas
No estrangeiro
Direitos autorais
ENSINO
Cursos
Recrutamento
Alunos
Matrculas
Trancamento
Taxas.Anuidades.Mensalidades
Bolsas de estudos
ASStSTENCIA TCNICA
Intercambio cultural
Acordos. Convenios
SOlENIDADES, EVENTOS DIVERSOS
Congressos
Aulas inaugurais. Discursos
Visitas, visitantes
1
1
----.
--~--+---------------_.
190
123
124
200
210
220
230
240
241
242
250
260
261
262
Borracha
Fitas de mquina
OR<;AMENTO
Elabora~o
Vota~o
San~o
Receita
Subvent;ies
Auxilios diversos
Despesa
Crditos
Adicionais
Adiantamento
1) 024; 2) 0132; 3) 0182; 4) 011.3; 5) 0122; 6) 230; 7) 241; 8) 113.1; 9) 121; 10) 261.
9. MTODO DECIMAL
a) Organizac;:ao de uro esquema de assuntos e numerac;:ao pelo mtodo deci-
mal.
000
010
020
030
031
040
041
100
110
120
121
130
140
150
160
161
162
200
210
ORGANIZAy\0
Regimentas. Regulamentos
Relatrios
Grupos de trabalho
Comisses
Mtodos de trabalho
Planos e roteiros de trabalho
RECUB50S~OS
Recrutamento
Sel~o
Concursos e provas
Aperfeic;:oamento
Admissao
Requisic;:ao de funcionrios
Pagamentos
Folhas de pagamento
Gratifi.cac;:es
MATERIAL
Aquisi~o
191
RESPOSTAS
211
212
220
230
300
310
311
320
330
400
410
411
411.1
411.2
412
500
510
520
530
600
610
611
611.1
611.2
612
613
613.1
613.2
700
710
711
712
713
720
721
722
723
723.1
800
810
Consumo
Permanente
Conserva~ao. Recupera~ao
lnventrios
ASSUNTOS FINANCEIROS E CONTABEIS
Or~amento
Propostas or~arnentrias
e auxilios
. Suplementac;:ao de verbas
PATRIMNIO
Im6veis
Edificios
Aquisic;:ao
Aluguel
Terrenos
COMUNICA<;ES
Correios e Telgrafos
Telex
Servic;:o telefnico
INFORMTICA
Automac;:ao. Processamento de dados
Sistemas
Avalia~ao de custos
Documenta~o de sistemas
Utiliza~ao de programas
Prestac;:ao de servic;:os
A terceiros
Por terceiros
PUBLICA<;ES
Aquisic;:ao de livros, peridicos etc.
Compra
Subven~es
Doa~o
Permuta
Impressao de publicac;:es
Obras institucionais
Peridicos
Monografias
Concursos
ASSISTENCIA TCNICA
Colaborac;:ao coro outras instituic;:es
.1
192
811
812
813
820
900
910
920
930
940
950
RESPOSTAS
193
820
Acordos. Convenios
Admissao de pessoal
140
Aluguel de edifcios
411.2
Aperfei'roamento de pessoal
130
Aquisi'to
de edifcios
411.1
de livros, peridicos etc.
710
de material de consumo
211
de material permanente
212
Assinaturas de peridicos
711
800
Assistencia tcnica
Acordos. Convenios
820
Cessao de funcionrios
813
Colabora~o com outras institui'tes
Assuntos diversos
900
940
Comunica'tes de posse
Congressos. Conferencias. Seminrios
Pedidos de donativos e auxlios diversos
Solenidades. Comemora'tes
910
Visitas. Visitantes
930
Assuntos financeiros e contbeis
300
Automa~o. Processamento de dados
610
Presta'iao de servi'tos
613
Sistemas
611
Utiliza'iao de programas
612
950
Auxlios diversos
810
920
950
q.1
194
Informtica
600
Automac;ao. Processamento de dados
230
Inventrio de material
Jetons
162
Livros
Compra
711
712
Doac;ao
720
Impressao
713
Permuta
Material
200
Aquisic;ao
210
220
Conservac;ao. Recuperac;ao
Inventrios
230
Mtodos de trabalho
040
Monografias
Concursos
723.1
lmpressao
723
Obras institucionais
721
Orc;amento
-310
Propostas orc;amentrias
311
Organizac;ao
000
Pagamento de pessoal
160
Folhas de pagamento
161
Gratifi~ac;oes
162
Patrimonio
400
lmveis
410
Pedidos diversos de assistencia tcnica
811
Pedidos de donativos e auxilios diversos
950
722
Peridicos
Permuta de livros
713
Pessoal
100
Planos e roteiros de trabalho
041
Prestac;ao de servic;os de processamento de dados
613.1
a terceiros
por terceiros
613.2
Processamento de dados
610
Prestac;ao de servic;os
613
Sistemas
611
Utilizac;ao de programas
612
Programas (utilizac;ao)
612
l3
RESPOSTAS
195
Proposta on;arnentria
311
Pravas de selec;ao de pessoal
121
Publicac;oes
700
Aquisic;ao
710
Impressao
722
Recrutarnento de pessoal
110
Recuperac;ao de material
220
Recursos humanos
100
Admissao
140
Aperfeic;oarnento
130
Pagarnentos
160
Recrutamento
110
150
Requisic;ao de funcionrios
Selec;ao
120
Regimentas: Regularnentos
010
Relatrios
020
Requisic;ao de funcionrios
150
Roteiros de trabalho
041
Selec;ao de pessoal
120
Concursos e pravas
121
Seminrios
920
Servic;o telefnico
530
Sistemas (processarnento de dados)
611
Avaliac;ao de custos
611.1
Documentac;ao de sistemas
611.2
Solenidades. Comemorac;oes
910
320
Subvenc;oes e auxilios
Suplementac;ao de verbas
330
Telefones
530
Telgrafo
510
Telex
520
Terrenos
412
Utilizac;ao de programas no computador
612
Visitas. Visitantes
930
b) Classificac;ao de assuntos pelo esquema organizado.
1) 150; 2) 920; 3) 813; 4) 940; 5) 010; 6) 031; 7) 212, com remissiva em 520;
8)121; 9) 411.1; 10) 711; 11) 812; 12) 162; 13) 910; 14) 723.1; 15) 920; 16) 930;
17) 611.2; 18) 721; 19) 530; 20) 950.
( ,(
(,
,---.....
!='
PROCEDNCIA
Sao Paulo - SP
fe
790
N' DO PROTOCOLO
21-5-83
DATA DE ENTRADA
19-5-83
DATA DO DOCUMENTO
150
CDIGO DO ASSUNTO
Offcio
ESPCIE
DMF/SIP. 8.948
N" DE ORIGEM
_.._
(D
tl
(')
e5
z
s
8
ASSUNTO
Restitu processo n9 9.720/43 referente
Jnior.
DISTRIBUic;:AO
1 Dep. Pessoal
DATA
RECEBIDO
DATA
)>
:n
21-5-83
o
e
2"
<
3'
-!
o
:n
:;;
m
:n
~
)>
:n
(/)
o(/)
fe
920
1.979
CDIGO DO ASSUNTO
N' DO PROTOCOLO
ADMINISTRACAO
Carta
29-6-83
DATADEENTRADA
1 ESPCIE
26-6-83
CENTE-C-476/83
- ---- PROCEDNCIA----------Rio-de-Janeiro-- RJ----------- ----DATADO.DOCUMEiiiTO_____ "N"DFORIGEM------------~INSTITUTO BRASILEIRO DE
ASSUNTO
Remete concluses do Seminrio Universidade/Administrac;:ao Pblica, realizado na
USP, de 15 a 20 de junho de 1983.
DISTRIBUICAO
1'
DEP
DATA
RECES IDO
DATA
29-6-83
2
3'
4'
s
FGV- SCM -FICHA DE PROTOCOLO
(D
-.J
......
co
OJ
DELEGACIA 00 MINISTRIO DA
FAZENDA
3.568
813
N DO PROTOCOLO
CDIGO DO ASSUNTO
31-8-83
Offcio
DATA DE ENTRADA
PROCED~NCIA
ESPCIE
28-8-83
Sao Paulo - SP
DMF/DpD/15.435
DATA DO DOCUMENTO
NDEORIGEM
ASSUNTO
DISTRIBUIQAO
1'
DATA
DpD
a disposi9i.o
RECEBIDO
DATA
)>
31-8-83
:0
2"
<
3'
o
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1
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IJI'I'W
1 "
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m
en
"U
940
4.028
CDIGO DO ASSUNTO
N DO PROTOCOLO
Offcio
4-9-83
ESPCIE
DATA DE ENTRADA
PROCED~NCIA
971
31-8-83
Ro de Janeiro - RJ
NDEORIGEM
DATA DO DOCUMENTO
ASSUNTO
Jos Augusto Gomes da Silva comunica sua posse no cargo de di retor do Museu Histrico
Nacional.
DATA
DISTRIBUIQAO
DATA
RECEBIDO
4-9-83
SA
2'
3'
4'
5'
FGV" SCM - FICHA DE PROTOCOLO
......
;_
-'
r3o
.e
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
5.829
920
N DO PROTOCOLO
CDIGO DO ASSUNTO
9-10-83
Offcio
DATA DE ENTRADA
PROCEDNCIA
ESPCIE
5-10-83
Santa Maria- RS
DATA DO DOCUMENTO
900/83
NDEORIGEM
ASSUNTO
DISTRIBUIQAO
DATA
DpD
RECES IDO
DATA
)>
9-10-83
:n
o
e
-i
2l
:n
5"
:;;
-----------
,:nm
)>.
-i
o
)>
PROCED~NCIA:
:n
.K:
DELEGACIA DO MINISTRIO DA FAZENDA
,m
UJ
UJ
UJ
Documento
N"
Protocolo
ASSUNTO
Esp. e n2
Of. DMF/
Data
--
~:n.
790
Rocha Jnior
o
~
m
-u
Of. DMF/DpD/
15.435
28-8-83
3.568
:0
o
om
om
z
o
;;:
1\)
-----
--------
o
.....
PROCEDtNCIA:
INSTITUT~BRASILEIRO DE ADMINISTRA<;AO
Documento
Ng
Protocolo
ASSUNTO
Esp. e n2
Data
Carta-GENTE
C-476
26-6-83
"TI
1.979
j;
-o
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om
z
o
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.,
m
:0
o
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~l,
r"''
:0
le
PROCEDtNCIA:
m
.,
Documento
Esp. e n
Of. 971
Data
31-8-83
N
Protocolo
ASSUNTO
4.028
"TI
)>
-o
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oo
o
zm
o
;;:
-1'\)
:-'
:--
r-
:-,
.e
PROCEDtNCIA:
t\)
52
Documento
ASSUNTO
Esp. e n
Data
Of. 900
5-10-83
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Protocolo
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Documento
PROCEDtNCIA
Esp. e n
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REQUISICAO DE FUNCIONRIOS
Data
N
Protocolo
Of.DMF/SIP/
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790
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01
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CDIGO:
8'13
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Documento
PROCEDJ:NCIA
Esp. e n2
Data
Of.DMF/DpO/
'15.435
28-8-83
NO
Protocolo
3.568
-n
C'i
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CDIGO:
920
.e
ASSUNTO:
:IJ
-a
Documento
rn
PROCEDJ:NCIA
Esp. e n
Data
Carta-GENTE
C-476
26-6-83
Of. 900
5-'10-83
N
Protocolo
'1.979
-n
5.829
C'i
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e
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208
FICHA DE ASSUNTO
RESPOSTAS
209
a) Codifica'ro de nomes.l
1
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NO MES
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CODIFICA<;O
(cores)
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rosa
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rosa
azul
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azul
palha
rosa
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azul
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verde
verde
ouro
azul
azul
210
K -
L -
L~opoldina,
M -
R -
2
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5
5
5
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68
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23
211
RESPOSTAS
74
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BIBLIOGRAFIA
1
1
1
Legisla~ao
\ ...
ii
1
1
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J
J
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NDICE ANALTICO
"'-'
A
Acesso aos documentos
poltica de 146
1
Administra~o de arquivos i
Ver Arquivos
1
lbuns fotogrficos
1
Ver Arquivos especiais 1
Alfabeta~ao
'
regras 63
1
Aliena~ao de documentos 1
~r Elimina~ao de documentos
Alisamento de documentos! 142
Anlise de documentos 1
Arquivamento de documentos
mtodos 40, 60
1
nos arquivos correntes 160
nos arquivos especiais 151
opera~oes 95
1
V. tb. Mtodos de arquiV:unento
Arquivamento horizontal Z8
Arquivamento vertical 28 !
Arquivista
caractersticas 43
forma~o profissional f3
regulamenta~o profissi?nal 43
Arquivos
administra~o 35
1
atua~o 17
caractersticas 20
constru~o 141
classifica~o 20
defini~ao 19
ds
designa~oes da palavra 19
finalidade 20
fun~es 20
na estrutura organizacional 37
normas de funcionamento 42
objetivos 16
organiza~o 35
anlise da dados 36
implanta~o e acompanbamento 51
levantamento de dados 35
planejamento 36
origem da palavra 19
surgimento 15
V. tb. Planejamento arquivstico;
Proveniencia dos arquivos
Arquivos correntes
arquivament 60
atividades 54
constitui~ao 54
defini~o 111
expedi~o 60
protocolo 55
V. tb. Mtodos de arquivamento
Arquivos de cust6dia
1-&r Arquivos permanentes
Arquivos especiais
defini~o 22, 147
tipos 148
arquivo de catlogo impresso 154
arquivo de disco 153
arquivo de fUme 153
arquivo de fita magntica 153
222
119
cria~o
50, 115
defini~o 111
documentos 119
em cutres paises 117
fun~o
117
Arquivos permanentes
atividades 121
cria~o 50
defini~iio
111
documentos 111
fim~o 121
Arquivos setoriais 22
Arranjo de documentos 122
regras 124
V. tb. Fundos de arquivo
Assuntos
~r Plano de dassifica~o
Avalia~iio de documentos 105
B
Banho de gelatina 143
V. tb. Restaura~o de documentos
Bibliotecas
atua~o 17
objetivos 16
Branche, Boullier de 133
Buck, Solon 19
e
Catlogo
~Instrumentos de pesquisas
Catlogo impresso
Ver Arquivos especiais
Centraliza~iio de arquivos 37
V. tb. Descentraliza~o de arquivos
Centros de documenta~iio
fim~o 17
Centros de inrorma~o
~Centros de documenta~o
Classifica~o por assuntos 97
V. tb. Plano de classifica~iio
223
fNDICE ANALfTICO
Classifica~o
descri~o
Classifica~iio
desinfesta~o
de documentos 29
decimal de Dewey 85
em arquivos 86
V. tb. Mtodo decimal; Mtodos de
142
destina~o 104
elimina~o 108, 109
emprstimo 101
arquivamento
Cobran~ de documentos 102
Codifica~o de documentos 100
encapsula~o
144
genero 29
inspe~o 97
lamina~o 144
leitura 97
limpeza 142
ordena~o 100
recolhimento 111
restaura~o 143
reten~o 108
sele~o 105
transferencia 111
uso 146
valor 105
Documentos audiovisuais 29
V. tb. Arquivos especiais
Documentos cartogrficos 29
V. tb. Arquivos especiais
Documentos confidenciais 30
Documentos escritos
~r Documentos textuais
Documentos iconogrficos 29
V. tb. Arquivos especiais
Documentos ostensivos 29
Documentos reservados 30
Documentos secretos 30
Documentos sigilosos 29
Documentos textuais 29
V. tb. Arquivos especiais
Documentos ultra-secretos 30
Dossie
D
Dabbs, Jack Autry 139
Dados
anlise 36
levantamento 35
Descarte
Ver Elimina~o de documentos
Descentral~iio de arquivos 38
V. tb. Centraliza~o de arquivos
Descri~o de documentos 126
Desinfesta~o de documentos 142
Destina~o de documentos 104
Dewey, Melvil 85
Discos
Ver Arquivos especiais
Documentos
acesso 146
alisamento 142
anlise 105
a'rquivamento lOO
arranjo 122, 124
avalia~o 105
classifica~o 29
cobran~ 102
codifica~o lOO
conserva~o 141
consulta 101
forma~o
99
recibo 102
Duchein, Michel 43
Duplex
Ver Mtodos de arquivamento
E
Elimina~o de documentos
critrios 109
lista 108
processos 109
V. tb. Tabela de temporaldade
Emprstimo de documentos 101
Encapsul~iio de documentos 144
V. tb. Conserva~iio de documentos
.~
Escrita
126
defini~o
15
evolu~o 15
Estudo de documentos
Ver Leitura do documento
Expedi~o
F
Ficha-ndice 90
Filmes
Ver Arquivos especiais
Fitas magnticas
Ver Arquivos especiais
Forma~iio profissional
. ~r Arquivista
Fotografas
~r Arquivos especiais
Fumiga~iio de documentos
Ver Desinfesta~iio de documentos
Fundos de arquivo
.
critrios de escolha 123
V. tb. Arranjo de documentos
G
Galviio, Ramiz 19
Genero dos documentos 29
Gestiio de documentos 53
Guarda de documentos lOO
Guerra, Flivio 139
Guias
Ver Instrumentos de pesquisa
Guias divis6rias 44
Indexa~o coordenada
~rUnitermo
ndice
defini~o
139
ndice alfabtico 88
exemplos 88
Informtica 157
Inspe~o de documentos 97
Instala~oes arquivsticas 43
Instrumentos de pesquisa 126
elabora~o
140
planejamento 140
tipos 127
catlogo 136
guia 127
inventrio analtico 134
--____,------------------
224
inventrio sumrio
130
repertrio 138
Inventrio analtico
Ver Instrumentos de pesquisa
Inventrio surnrio
Ver Instrumentos de pesquisa
K
Knight, G. Norman 139
L
Lamina~o
de documentos 144
manual 144
V. tb. Conserva~o de documentos
Leitura do documento 97
Limpeza dos documentos 142
M
Manuais de arquivo 51
Material arquivstico
de consumo 44
permanente 48
Mtodos de arquivamento 60
alfabtico 62
alfanumrico 94
dgito-terminal 76
geogrfico 68
numrico cronolgico 75
numrico simples 70
por assunto 77
decimal 85
dicionrio 81
duplex 83
enciclopdico 82
V. tb. Arquivamento de documentos;
Arquivos correntes; Classifica~o
decimal de Dewey
unitermo 89, 149
variadex 92
Microfilmagem 155
Miguis, Maria Arnlia Porto 126
Museus
objetivos 16
\..._
N
Negativos
Ver Arquivos especiais
Nota~lio
defini~o 44
smbolos 126
\...._,'
~---~--------
------
fNDJCE ANALfTICO
225
Ordem alfabtica
Ver Mtodos de arquivamento
Ordem alfanumrica
l.frMtodos de arquivamento
Ordem numrica
Ver Mtodos de arquivamento
Ordem por assunto
l.fr Mtodos de arquivamento
Ordena~lio dos documentos 100
Ordena~lio dos itens
Ver Mtodos de arquivamento
Organiza~o de arquivos
l.frArquivos
Schellenberg, T. R. 17
i
Sele~lio de documentos 105
1
"Silking" 143
1
V. tb. Restaura~ao de docum~ntos
Silva, Maria Fernanda Gomes dd 138, 139
'
Tabela de concordancia
VerTabeia de equivalencia
Tabela de equivalencia 139
,
Tabela de temporalidade 106 /
V. tb. Elimina~lio de documentos
Taube, Mortimer 89
Tecido na restaura~o 143
Tecnologa da informa~o 157
Temporalidade
VerTabela de temporalidade
Teoria das tres idades 21
Terminologia arquivstica 23
Transferencia de documentos
exemplos 112
tipos 111
u
Uni termo
Ver Mtodos de arquivamento
Uso dos documentos 146
V
Valette, Jean Jacques 21
Valor dos documentos 105
Variadex
Ver Mtodos de arquivamento
Q
Qyesada Zapiola, Carlos A. 137
R
Rau, Virginia 137, 138
Recibo de dossie
VerDossie
Recolhimento de documento~ 111
Recortes de jornal
Ver Arquivos especiais
Regulamenta~o profissional
Ver Arquivistas
Repertrio
l.fr Instrumentos de pesquisa
- - - - - ~1
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1