H7. 2.bim Aluno 2.0.1.3.
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Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
http://upload.wikimedia.org/commons
Prezado Aluno,
Nesse bimestre, vamos conhecer os povos africanos, os povos prcolombianos e a formao dos Estados Modernos europeus.
Histria - 7. Ano
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www.aprendemos.com.br
Os continentes africano, europeu e asitico sempre estiveram em contato. Foram os romanos, com a expanso do
seu imprio, durante a Antiguidade, os responsveis por difundir o nome frica. Mas qual a origem desse nome? Eis
algumas teorias:
Est relacionada ao povo afrig que vivia ao sul de
Cartago, no norte do continente africano.
Vem do termo fencio Pharikia, que significa regio das
frutas.
Tem origem no latim aprica, que quer dizer ensolarado,
ou no grego aprik, que significa sem frio.
Nas lnguas indianas, a palavra apara ou africa quer
dizer o que fica depois, ou seja, do outro lado, o Ocidente.
Acredita-se tambm que um chefe rabe teria invadido o
norte do continente por volta de 2000 a.C., fundando a
cidade de Afrikyah.
O termo vem de Afer, neto de Abrao.
(Adaptado de Campos, Flvio. O Jogo da Histria, 6.
Ano, SP, 2002)
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1- Escolha, pelo menos, mais um continente e descubra a origem do seu nome. Voc pode pesquisar nesse link:
http://super.abril.com.br/cotidiano/qual-origem-nome-continentes-440638.shtml
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2- E o Brasil? Como era chamado por alguns povos nativos da Amrica, antes da chegada de Cabral? Qual a
origem desse nome? Indicao de site para pesquisa:
http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/nomes_do_brasil.htm
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3- O nome a nossa primeira identidade. Ns o levamos por toda a nossa existncia e, por isso, devemos zelar
por ele. Pergunte a um familiar a razo do seu nome.
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Entre os sculos IX e XVI existiram diferentes organizaes poltico-sociais na frica. Alguns pesquisadores
as classificaram em chefias, reinos e imprios para melhor compreend-las.
Chefia: era prpria das sociedades que no reconheciam um poder centralizado, de povos com caractersticas
culturais semelhantes e lderes que se destacavam pela fora, pela capacidade de negociar, fazer justia ou pela
combinao dessas qualidades.
Reino: era comum entre os povos que reconheciam um poder centralizado sob o controle do soberano, o lder
principal. Os reinos costumavam ter um territrio mais delimitado, sem pretenses expansionistas e grupos de
subordinados que pagavam tributos ao lder. O lder principal, cujo poder costumava ser vitalcio e hereditrio,
podia acumular diferentes atribuies:
poder poltico - o lder era responsvel por dirigir o reino;
poder religioso - o monarca era visto como um deus ou tinha relao direta com os deuses, recebendo, inclusive,
oferendas em forma de tributos e sacrifcios;
poder blico - o guerreiro mais forte e inteligente liderava o povo e o exrcito do reino.
Imprio: tinha, como caractersticas gerais, a formao de um Estado (governo) centralizado na figura do
soberano, a conquista de outros povos pela guerra ou pelo convencimento, o pagamento de tributos e a
cooperao para manter o poder do lder maior. Um imprio busca a expanso territorial. Os imprios de
destaque, entre os sculos IX e XVI, foram os Imprios de Gana, Mali e Songai.
1- Cite:
Histria - 7. Ano
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A ESCRAVIDO
Histria - 7. Ano
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Nas sociedades africanas, entre os sculos IX e XVI, a maioria do trabalho era feito por camponeses livres e
artesos, mas tambm ocorriam casos de pessoas ou grupos escravizados, em certas pocas e por certos povos.
Havia o escravo pblico que trabalhava nas terras do imperador e das famlias nobres e estava nessa condio
porque seu povo havia sido capturado. Trata-se da escravido por derrota, como ocorrera em outras sociedades da
Antiguidade, como a grega e a romana. Poderia ocorrer, ainda, em poca de seca e fome, a venda de parte dos
membros de uma famlia ou de a prpria pessoa se oferecer como escrava como forma de sobrevivncia.
Era uma prtica dos imprios de tradio cultural islmica escravizar aqueles que no aceitavam a converso ou
se recusavam a pagar tributos. Com esse argumento, a escravido virou um grande negcio, a partir do sculo VIII,
quando houve a expanso rabe. O comrcio de pessoas cresceu muito e se tornou muito lucrativo para os
comerciantes rabes e para muitos dirigentes do prprio continente africano.
Outra escravizao muito comum consistia no direito de o grupo vencedor levar parte dos derrotados para
trabalhar nas suas terras. Nesses casos, geralmente a pessoa levava uma vida prxima da dos homens livres mais
simples: trabalhava ao lado deles nos campos e nas atividades domsticas e, muitas vezes, podia alcanar a
liberdade. Isso ocorria se o escravizado lutasse junto aos guerreiros do grupo ou realizasse um feito significativo em
benefcio do povo ao qual passara a pertencer.
Com o ttulo de mansa (soberano, chefe supremo), Sundjata organizou o Imprio do Mali, dividindo-o em
provncias e transferindo sua capital para Niani, regio rica em ouro e ferro, na parte sul. Neste perodo, despontaram
duas grandes cidades: Djenn e Timbuctu. Sundjata governou, a partir de diversos cls formados por nobres
guerreiros e religiosos letrados, que o apoiaram na conquista do territrio. Havia tambm o sistema de cls por ofcio,
tornando as profisses hereditrias.
1- Voc certamente aprendeu no 6 Ano que diversos povos da Antiguidade se estabeleceram prximos aos rios.
Que vantagens o povo Mali deve ter obtido ao se fixar prximo ao rio Nger?
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Aps a morte de Sundjata, o Imprio continuou sua expanso. Seus sucessores foram chamados de mansa.
Em 1285, aproximadamente, o mansa Abu Bacar I ampliou o territrio do Mali conquistando o reino de Songai (Gao).
Mas o soberano mais conhecido do Imprio Mali foi Mansa Musa (1307-1332), pois no seu governo o imprio
alcanou o apogeu devido extrao de ouro e ao controle das vias de comrcio com o Egito e a Lbia tornando a
frica Ocidental (Eldorado Negra) famosa na Europa e no Oriente Mdio.
Conta-se que, durante seu reinado, ele peregrinou cidade de Meca, levando consigo milhares de pessoas e
algumas toneladas de ouro para fazer caridade e presentear outros governantes muulmanos. Essa atitude encheu os
mercados de ouro, provocando a queda brusca do preo do metal. No retorno, trouxe consigo um grupo de sbios e
arquitetos que colaboraram, ao incrementar a religio, fundando belas e suntuosas mesquitas nas quais tambm
funcionavam as escolas islmicas.
Observe os documentos abaixo:
Histria - 7. Ano
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http://m.rb.ru/article/7038387.
3- Como o mansa Musa est caracterizado no manuscrito? Qual era a inteno do cronista Al-Omari em suas palavras?
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CULTURA E ECONOMIA
Sculos mais tarde, aps a queda do Imprio Mali e o triunfo do Imprio Songhai (1464-1591), as escolas
islmicas se transformariam em centros de conhecimento, como as universidades para ns. Destacavam-se as
cidades de Gao, Djenn e Tombuctu. Tombuctu tornou-se a capital da cincia, com cerca de 150 escolas de diversos
nveis de ensino e numerosos juzes, mdicos e sacerdotes que promoviam o intercmbio com outras universidades
como a do Cairo (Egito) e de Crdoba (Espanha). Muitos procuravam por manuscritos importados e o comrcio de
livros se constitua em um dos mais lucrativos para o imprio.
Alm da produo e comercializao do ouro e outros minerais, o Imprio Mali tinha, como base econmica, a
agricultura e o pastoreio. Cultivavam arroz, milhete, inhame, algodo, feijo, amendoim, mamo e diferentes legumes.
Havia a criao de gado bovino, ovino e caprino. O peixe defumado completava a base da alimentao e parte da
produo deveria ser doada ao governo como tributo. Outra forma de sobrevivncia era o artesanato, cujos artesos
se dividiam em grupos profissionais por origem familiar. Assim, havia os cls dos marceneiros, cesteiros, ferreiros,
barqueiros, ourives etc., que deveriam ter um representante junto ao imperador.
http://www.enciclopedia.com.pt/articles
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Os fundadores do Mali professavam o islamismo e diziam ter relao prxima com a religio, pois acreditavam
descender diretamente de Dion Bilali, companheiro do Profeta Maom, que possua um cargo importante em Medina.
A religio muulmana chegou ao continente por meio do comrcio e se difundiu bastante pela atuao dos ulems,
sacerdotes andarilhos que atuavam como pregadores e professores do Coro.
Mas houve muita mistura entre o islamismo e as religies originais do continente. Era comum no serem
cumpridas todas as regras do Coro como a de no comer certas carnes. Muitos sacerdotes realizavam rituais
nativos na corte apesar de serem islmicos.
1- Segundo o texto, as afirmaes abaixo so falsas ou verdadeiras? Justifique a sua resposta.
a) Segundo as normas da sociedade Mali, ao escolher uma profisso, a pessoa deveria seguir a tradio familiar e
no a sua vocao.
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c) No Imprio Mali, eram respeitadas todas as leis do Coro, o livro sagrado dos muulmanos.
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Acredita-se que a razo do sucesso do Imprio de Mali foi a sua administrao
descentralizada e a tolerncia religiosa, pois, por mais de cem anos, povos muito variados
como tuaregues, songais, malinqus e peules, reconheceram o imperador do Mali como
soberano e no ocorreram guerras. No seu apogeu, o Imprio Mali contava com 45
milhes de habitantes. Contudo, no final do sculo XV, comeou a declinar, em parte, pela
ascenso do Imprio Songhai e a chegada dos comerciantes portugueses no litoral
africano. Interessados nos cobiados produtos do continente e na mo de obra barata, os
portugueses passaram a oferecer ajuda militar s chefias rivais. Tambm davam
vantagens comerciais para quem se rebelasse contra o imperador do Mali. Fraco, no
sculo XVI, o Imprio Mali foi perdendo territrios e se esfacelou totalmente.
1- A partir do que foi estudado, no bimestre anterior, cite trs caractersticas do islamismo.
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http://deaquiaalla.wordpress.com
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2- Retire do texto O Imprio Mali, uma frase que afirme que as mesquitas do Imprio Mali no tinham somente fim
religioso.
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lfigueiredo.wordpress.com
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Je suis un blanc
Mon sang est noir
Et moi j'adore a
C'est la diffrence qui est jolie
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Je voudrais
que nous nous entendions dans l'amour
Que nous nous comprenions dans l'amour et
dans la paix
Quem o autor?
Salif Keta nasceu em 1949, em Djoliba, Repblica do Mali. Chamado muitas vezes de Voz dourada da frica, o
msico e cantor africano, que pertence cultura Mandinka, nasceu albino, em um povo no qual os albinos so mal
vistos em razo de serem considerados possuidores de poderes malficos.
Salif Keta descende direto de Sundjata Keta. Esta herana significa que ele nunca deveria ser um cantor, pois a
ao de cantar desempenhada tradicionalmente pela casta dos griots e os Keta so de uma famlia de prncipes, ou
seja, devem governar.
Rejeitado por sua famlia, Salif Keta se exilou e passou a integrar, a partir de 1968, vrios grupos de msica. Ele
tornou-se conhecido, sobretudo, por interpretar canes tradicionais de modo mais moderno. Keita chegou a morar na
Costa do Marfim e, mais tarde, foi para a Europa, onde se consagrou internacionalmente.
Em 2007, Salif Keta foi candidato nas eleies legislativas do Mali, mas no foi eleito. Em julho de 2010, o
presidente da comisso da Unio Africana nomeou Salif Keta como Embaixador da Paz, a fim de apoiar os esforos
da Comisso para resolver os conflitos e promover a paz no continente africano.
A descrio o ato de descrever consiste em apresentar as caractersticas
de uma imagem, pessoa, paisagem, animal etc.
ww.africasounds.com/salif_keita_2006.htm
http://www.africapresse.com
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3 - Explique por que, pela tradio, Keita desempenha uma funo errada.
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4 Leia, com ateno, a letra da msica, considere as informaes sobre o artista e explique as razes que levaram
Salif Keita a compor a cano La diffrence.
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5- A espcie humana indiscutivelmente diversa. Idnticos mesmo, apenas os gmeos univitelinos, ou seja, aqueles
que se originaram de uma mesma clula-ovo (fuso do vulo com o espermatozoide). No entanto, a nossa diferena,
muitas vezes, usada como fator para gerar desigualdades. Assim, ser diferente se torna um problema e no uma
singularidade. Foi o que aconteceu com Salif Keita. Porm, apesar do preconceito de muitos, ele deu a volta por
cima. E voc, qual a sua diferena?
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As imagens abaixo representam gris exercendo sua atividade nos dias de hoje. Redija um texto sobre os gris
(sua formao, seu papel nas sociedades africanas, como exercem seu trabalho, a importncia que tm no passado e no
presente de seus pases). O texto O Imprio Mali ir ajud-lo.
www.ruadireita.com/musica/info/griots-os-interpretes-musicais-dahistoria-africana
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http://cronicasdaterra.com.pt
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2- Explique por que se diz que, no Reino do Congo, a sociedade
era organizada pela linhagem.
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O trabalho
Em muitos lugares, vigorava o trabalho
escravo ao lado do trabalho livre. Nesses casos,
os escravos eram membros dominados de outras
linhagens (famlias) que no tinham ligaes com
a rede de parentesco dominante. importante
frisar que os escravizados no eram destitudos
de sua humanidade. Por vezes, ficavam
temporariamente nesta condio. Os escravos
desempenhavam praticamente as mesmas
funes que os membros da linhagem
dominante: trabalho cooperativo, expedies de
caa, defesa das cidades e participao em
cerimnias religiosas. A escravido no era fator
social predominante e coexistia com outras
formas de dependncia.
Por isso, alguns
historiadores preferem afirmar que no havia
escravido no reino do Congo, at a chegada dos
portugueses no final do sculo XV.
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Escravido condio de escravo, cativeiro, servido. Regime social de sujeio do homem e utilizao de sua
fora, explorada para fins econmicos, como propriedade privada; sinnimo: escravatura. Antnimo: liberdade_____
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www.kongoking.org
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Reino
do Congo
1- V ao mapa do continente africano, localizado na pgina 4, e informe os pases da atualidade que correspondem ao
territrio do antigo reino do Congo.
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2- correto afirmar que, logo nos primeiros contatos com os navegantes portugueses, durante o sculo XV, o reino do
Congo decaiu? Justifique a sua resposta.
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A escola de samba Unidos de Vila Isabel apresentou, no carnaval de 2012, um enredo que abordou a histria de um
pas africano. Voc saberia dizer o nome desse pas? _____________________________________________________
purl.pt
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Rainha Jinga
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Ao longo de seu reinado, Jinga enfrentou vrias guerras contra outros reis africanos e contra autoridades
europeias. Numa guerra travada, em 1629, pelo controle de Matamba, suas irms, Kambo e Funji, caram nas mos
dos portugueses, acabando presas em Luanda. Em outubro de 1641, uma ordem do Conselho Ultramarino* criticava
Ferno de Souza, ento governador em Angola, por este ter tirado a realeza de Jinga, reiterando que a ela, e s a
ela, assistia o direito e a justia em Ndongo. Em retaliao, Jinga fez acordos com os holandeses, que ocuparam
Luanda. Ela lutou tambm contra o povo Imbagalas que resistia presena holandesa.
A partir de 1644, os portugueses foram seus principais inimigos, em sucessivas batalhas, que duraram at 1648.
Em 1651, porm, a rainha Jinga e o governador de Angola, Salvador Correia de S e Benevides que governara o
Rio de Janeiro entre 1637 e 1642 firmaram a paz, bem como acordos comerciais. Naquela ocasio, Salvador de S
afirmara Jinga que era a maior honra poder cooperar pelo aumento de sua grandeza, do que ser servido por todos
os escravos no s da Matamba, mas de toda a frica. Em 1656, aos 75 anos de idade, como ltima estratgia de
poder, Jinga permitiu a entrada de religiosos capuchinhos em seu territrio, convertendo-se totalmente ao catolicismo
numa poltica de alianas com os portugueses. (Adaptado de Silva, Luiz Geraldo. Princesas Negras. Revista Agentes de Leitura, ano 9. fasc.19. 2009.
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Ediouro).
2) Retire do texto uma passagem que comprove o poder conquistado pela rainha Jinga.
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3) Que nome cristo Jinga adotou ao se converter ao catolicismo?
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4) Qual era a estratgia de Jinga? Deu certo? Justifique.
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* CONSELHO ULTRAMARINO foi o rgo responsvel pela administrao do imprio portugus (Brasil, frica, sia, ilhas atlnticas e
no prprio reino) no perodo de 1642 a 1833. (fonte: revistadehistoria.com.br)
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www.soi.com.vn
1 O quadro acima, intitulado Dia das Flores, foi pintado por Diego Rivera, um conhecido pintor mexicano do
sculo XX. possvel, por meio da pintura, afirmarmos que o artista pintou pessoas indgenas? Justifique sua
resposta.
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OS POVOS PR-COLOMBIANOS
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http://www.infoescola.com/historia/chegada-do-homem-a-america
1 Rota que representa a chegada dos primeiros habitantes da Amrica atravs do Estreito de Bering. Reforce-a,
cobrindo com um lpis vermelho.
2 Rota que representa a chegada dos primeiros habitantes da Amrica atravs da Polinsia. Reforce-a, cobrindo
com um lpis verde.
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http://romancingthestones.wordpress.com
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www.ptax.dyndns.org
http://mapcollection.wordpress.com
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INCAS
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1 Observe os mapas.
ASTECAS
MAIAS
www.movimentoculturalgaiawordpress.com
1 A partir da comparao dos mapas da pgina anterior, localize e registre qual (quais) pas (pases) est (esto)
localizado(s), atualmente, em regies que pertenceram ao Imprio Asteca.
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Escolha dois desses povos e faa uma ficha no seu caderno com as seguintes
informaes:
a) Forma de organizar o poder, economia/modos de sobreviver e religiosidade;
a) Cole no seu caderno pelo menos duas imagens (atuais) dos povos que voc
escolheu para pesquisar.
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OS ASTECAS
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http://clio.missouristate.edu
Os astecas ou mexicas chegaram Amrica Central vindos de uma regio do Sudoeste do atual territrio dos
Estados Unidos, chamada, poca, de Aztlan.
De acordo com uma lenda, o deus da Guerra Huitzilopochtli mostrou aos astecas onde construir uma cidade.
A ilha, sobre o lago Texcoco, onde foi fundada a cidade de Tenochtitlan, corresponderia a esse local, pois nela havia
sido avistada a guia que, sobre o cactos, devorava uma serpente, como havia profetizado o deus da guerra.
A fundao da cidade de Tenochtitlan deu incio a um imprio que se imps militarmente sobre todos os povos
que habitavam a regio.
O poder poltico era exercido pelo monarca que, alm de chefe poltico, era considerado um ser divinizado,
chamado de Tlatoani (aquele que fala com os deuses). Em uma audincia com o Tlaotani, era necessrio usar roupas
muito simples e no erguer os olhos para ele.
O principal auxiliar do governante era responsvel pela aplicao das leis, cobrana de tributos, construes e
abastecimento das cidades.
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1 Pesquise, no dicionrio, o significado da palavra teocracia. Aps a pesquisa, responda se podemos afirmar que os
astecas viviam uma teocracia. Justifique sua resposta.
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A partir dos sete anos, os filhos dos astecas frequentavam uma escola. Os filhos da nobreza eram destinados
aos calmecacs e os filhos das camadas populares iam para os telpochcalli. Desde pequeno, o indivduo tomava
conhecimento do seu lugar naquela sociedade, sendo difcil a ascenso social.
Nos calmecacs, as crianas realizavam trabalhos manuais e intelectuais, com uma rotina bastante dura. Alm
disso, participavam de jejuns,cumpriam penitncias e faziam treinamentos com armas. Preparavam-se para
assumirem altos cargos no Estado ou para serem sacerdotes.
Nos telpochcalli, as crianas das camadas populares recebiam educao para atividades prticas,
principalmente a militar. Os meninos exercitavam-se com espadas e escudos, aprendiam a fazer escavao de
canais, a limpar templos e a cultivar a terra.
As meninas astecas casavam cedo, com maridos escolhidos pelos pais. As meninas eram estimuladas a terem
muitos filhos por conta das guerras. Suas funes como esposa se limitavam aos ofcios domsticos como cozinhar,
tecer e limpar objetos sagrados.
1 E, atualmente, no Brasil, voc acredita que a educao propicia a ascenso social? Voc conhece algum que
tenha ascendido socialmente pela sua dedicao aos estudos, investindo no seu progresso profissional?
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2 Pesquise o que diz a legislao brasileira atualmente sobre os castigos fsicos praticados contra crianas.
Registre aqui as suas concluses. Pea ajuda ao seu Professor.
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UM JOGO ASTECA
Segundo a Professora Maria ngela Barbato Carneiro,
entre os indgenas mexicanos (olmecas, astecas e maias) o jogo era mais do que uma diverso. Tinha um carter
religioso. O mais conhecido e praticado era o jogo da pelota (bola). A bola, feita de ltex, pesava entre 3 e 4 quilos.
A quadra, em forma de I, representava o universo, a bola, o sol em sua viagem diria pelo cu e as regras do jogo
indicavam a luta do bem contra o mal.
As crianas dessas civilizaes aprendiam, no convvio com os adultos, o que nos leva a deduzir que as
atividades dos pequenos confundiam-se com as dos mais velhos, uma vez que meninos e meninas os tinham
como modelos a serem seguidos.
Apesar da violncia de algumas brincadeiras, sabe-se que, entre aqueles indgenas, os pais tinham muito
afeto e considerao pelas suas crianas.
(Disponvel em: http://www.pucsp.br/educacao/brinquedoteca/downloads/OMEP)
OS INCAS
Os incas, conhecidos como os filhos do sol por se julgarem descendentes do deus sol Inti, sucederam, na regio
das Cordilheiras dos Andes, grupos de tribos que habitavam a regio como os waris, tiahuanacos e chimus.
No sculo XIII, os incas conquistaram Cuzco e travaram lutas contra tribos vizinhas.
No sculo XV, os incas conquistaram e definiram seu territrio, que se estendia da regio andina at a zona
litornea do oceano Pacfico.
Em 1525, o trono foi ocupado por Atahualpa. Este imperador acabaria sendo capturado e executado pelo
conquistador espanhol Francisco Pizarro.
www.guascatur.com
Glossrio: regio andina - regio da Cordilheira dos Andes, localizada na Amrica do Sul (andina Andes).
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Voc sabia?
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Disponvel em MURATORI, Anita, SANTANA, Wendy. Filhos e filhos: as particularidades do ser criana no imprio inca e da construo da
infncia na Europa A m e r n d i a volume 3, nmero 1/2007 http://www.amerindia.ufc.br/articulos/pdf3/anita.pdf
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1 Por que o governante inca afirma que no conveniente crianas no nobres frequentarem a escola? Discuta com
seus colegas e formule sua resposta com uma justificativa pertinente. (Pea sempre ajuda ao seu Professor.)
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2 Essa pode ser uma forma de manter os privilgios de um determinado grupo? Justifique sua resposta. Seu professor
ir auxili-lo.
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Sacrifcio
Segundo os pesquisadores, que estudaram as peas, as Crianas do Llullaillaco foram sacrificadas numa
oferenda dos incas a seus deuses, numa cerimnia chamada de Capacocha.
Escolhidas por sua perfeio fsica e por sua condio poltica e social, as crianas foram conduzidas ao
alto do vulco, o "ponto mais prximo do Sol", para se transformarem em deuses atentos e protetores das
comunidades sob o imprio inca. o tmulo inca mais alto j encontrado.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u325906.shtml (adaptao)
1 Segundo o texto, que sacrifcios eram realizados pelos incas? Provavelmente, de que forma as crianas incas
encaravam o sacrifcio?
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Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
As condies ambientais da alta montanha garantiram o excelente estado de preservao no qual foram
achadas as mmias. Especialistas explicam que elas sero exibidas em vitrines, especialmente projetadas para
reconstruir as condies ambientais do local, com uma temperatura de -20C, pouca exposio luz e baixa
presso.
O museu, criado para exibir o patrimnio, tambm oferecer uma visita guiada virtual em seu site
www.maam.culturasalta.gov.ar.
32
Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
Os povos pr-colombianos criaram pirmides que eram construdas para templos sagrados. Nelas, os
sacerdotes teriam maior proximidade com os deuses, segundo a crena.
Os astecas foram responsveis pela construo da Grande Pirmide de Tenochtitlan, da Pirmide de Tenaiuca
e do Palcio de Montezuma. Construram tambm represas, obras hidrulicas e de irrigao.
Desenvolveram estudos astronmicos, organizando os calendrios solar e lunar.
Os astecas tambm desenvolveram um rico artesanato de pedras preciosas e criaram um sistema de escrita
hieroglfica baseada em smbolos.
Os incas se destacaram na arquitetura, com a construo de palcios, templos e fortalezas em cidades como
Cuzco e Machu Picchu. Desenvolveram um sistema eficiente de transporte e comunicao atravs de estradas,
pontes, balsas e correios.
Os incas possuam importante conhecimento de astronomia, o que permitiu o desenvolvimento de um
calendrio lunar que dividia o ano em 12 meses. Criaram um sistema de numerao decimal chamado quipu,
desenvolvido a partir de cordes, com diferentes ns, presos a um cordo principal.
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http://wikimedia.org/commons
( )
( )
http://www.doismiledoze.com/incas-arte
Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
http://www.doismiledoze.com/incas-arte/
http://viagem.uol.com.br/guia/cidade/machu-picchu--santuario-historico.jhtm
( )
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Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
b) povos do litoral - habitaram as regies litorneas do Esprito Santo at o Rio Grande do Sul, h cerca de 6 mil anos.
Viviam da coleta e se alimentavam dos animais que eram abundantes na orla martima, como peixes, moluscos e
crustceos. Eles usavam o fogo e tinham vida seminmade. Sabiam fabricar arpes, anzis de ossos e polir seus
instrumentos. Nos locais que ocuparam foram encontrados enormes dunas (chamadas de sambaquis) formadas pelos
restos dos animais que eles comiam e encontrados, tambm, artefatos;
c) povos agricultores - so os habitantes de cultura mais recente e ocuparam vrias regies do Brasil h 3500 anos,
aproximadamente. Costumavam morar em cabanas ou casas subterrneas. Alguns sabiam usar o barro para fazer
cermica. Muitos extraam da natureza corantes e substncias medicinais. Para a maioria desses povos a mandioca era
a principal base da alimentao. Outros produtos cultivados eram o milho, o feijo, a abbora, a banana e outros. A caa,
a pesca e a coleta de frutos da terra eram tambm praticadas.
Voc pode aprender muito sobre o passado e sobre o
presente dos povos indgenas do Brasil nos sites abaixo:
35
http://pibmirim.socioambiental.org
http://www.funai.gov.br
http://www.inbrapi.org.br
http://www.tvintertribal.com.br
Glossrio: boleadeira - aparelho para laar animais em campo aberto e constitudo de trs esferas de pedra ou de ferro, forradas de couro e ligadas entre si por meio de
cordas de couro.
1- Os grupos humanos que habitaram as terras que depois se chamariam Brasil, durante milhares de anos, so
agrupados pelos estudiosos em trs grupos. Que critrios foram utilizados para esse grupamento?
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3- Faa uma ficha no seu caderno e organize os trs povos conforme os critrios abaixo:
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2. BIMESTRE / 2013
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Localizao no espao.
Datao (localizao no tempo).
Modo de sobrevivncia.
Conhecimento/cultura.
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Retome os dados da sua ficha e informe aqui uma caracterstica comum dos povos que ocupavam a maior parte
do territrio brasileiro, por volta do sculo X: ___________________________.
http://pibmirim.socioambiental.org
Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
A maioria dos grupos que aqui habitavam j conheciam a agricultura e eram muito diversos entre si. Para
compreender melhor esse passado os pesquisadores passaram a considerar tambm a lngua falada por esses povos.
A comunicao falada e escrita singular aos seres humanos. Seguindo as trilhas e vestgios de uma lngua podemos
aprender muito sobre a ocupao humana na Terra.
As lnguas indgenas do Brasil, e mesmo as extintas, so classificadas em quatro grandes grupos: os troncos
lingusticos MACRO-TUPI e MACRO-J; e as famlias lingusticas KARIB e ARUAK.
Um tronco pode possuir diversas famlias. Acredita-se que o tronco MACRO-TUPI tenha surgido h milhares de anos
no atual estado de Rondnia e que, h cerca de 5.000 anos, esses povos tenham se separado, provocando o surgimento
de novas lnguas que, por sua vez, se separaram novamente. Quando os portugueses chegaram ao nosso litoral, eles
entraram em contato com diferentes povos, que tinham algo em comum: a origem tupi.
A copa da rvore representa o tronco MACROTUPI. As razes, as famlias, que originaram as
fg
lnguas. Na famlia TUPI-GUARANI, por exemplo,
encontramos atualmente 19 lnguas, como o anamb,
apiac, guarani, cocama, teneteara, guaj etc.
Uma lngua pode ser falada por mais de um
povo. o caso do teneteara, falado pelos povos
Guajajara e Temb. As lnguas tupinamb e tupi
foram extintas e o av-canoeiro pertence a um povo
que s tem 7 indivduos.
Agora responda:
Quantas famlias pertencem, atualmente, ao
tronco tupi? ____
10
FIQUE LIGADO!!!
Palavras oxtonas terminadas em i e u no
levam acento: tupi, aweti, munduruku, tupari.
37
Pindorama
(Palavra Cantada)
Pindorama, Pindorama
o Brasil antes de Cabral
Pindorama, Pindorama
to longe de Portugal
(...)
Pindorama, Pindorama
Mas os ndios j estavam aqui
Pindorama, Pindorama
J falavam tupi-tupi
S depois, vm vocs
Que falavam tupi-portugus
S depois com vocs
Nossa vida mudou de uma vez
(...)
O tupi era falado pelos diversos povos (Tamoios, Tupinambs, Temimins, Potiguaras, Caets, Tabajaras,
Tupiniquins etc.) que habitavam o nosso litoral quando os exploradores portugueses aqui chegaram. Por conta disso,
muitas palavras da lngua tupi foram incorporadas nossa lngua oficial, o portugus.
Esse contato mais permanente com os povos tupis, fez com que se criasse uma viso geral dos povos indgenas do
Brasil, a partir da cultura tupi. Mas isso uma distoro. fato que, nesses ltimos quinhentos e treze anos de contato,
muitas culturas desaparecem, mas mesmo assim, ser indgena no Brasil muito mais que manter a cultura tupi. At
porque a maioria dos povos tupis no existe mais.
Veja o que diz a jovem indgena Daiara Tukano:
Somos 240 povos e falamos 183 lnguas distintas.
Somos 817.963 autodeclarados ao IBGE, mas somos mais.
Somos mais nos 74 pontos isolados nas florestas onde o
IBGE no chega e somos mais nas cidades onde a sociedade
teima em no nos reconhecer, onde muitos de ns deixaram
de reconhecer nossa origem e nossa cultura.
Fonte: http://blogueirasfeministas.com/2012/10/a-resistencia-dos-guaranikaiowa
Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
http://letras.mus.br/palavra-cantada/286863/
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Histria - 7. Ano
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As casas
De acordo com cada povo, a casa pode possuir
diversas funes. Ou ser apenas o lugar onde se mora ou
tambm o lugar onde acontecem os rituais. Para vrios
povos, a casa das mulheres. Um local onde elas
possuem poder absoluto. Na casa, pode morar, apenas, a
famlia nuclear (pai, me e filhos) ou a famlia extensa (pai,
me e filhos, avs, primos, tios etc.).
Mesmo nesse espao, cada famlia tem seu lugar
reservado e pede permisso para entrar no espao do
outro grupo familiar. As casas costumam ser muito
confortveis, com ventilao e luz suficientes e
construdas de forma a refrescar durante o dia e aquecer
durante a noite. Tambm para aquecer e para espantar
insetos, mantm-se fogo aceso dentro da casa noite.
Geralmente,
elas
so
construdas
de
caibros
(sustentao), cips (amarrao) e palha de palmeiras
(cobertura).
Cada povo nativo constri suas casas,
obedecendo a diferentes padres. Veja alguns abaixo.
Os povos nativos de nosso territrio organizavamse em aldeias. A forma das aldeias e a quantidade de
casas de cada aldeia variava de acordo com cada
grupo. Os povos seminmades no possuam aldeia
fixa, migrando de acordo com as estaes do ano. As
aldeias podiam ser:
1) ALDEIAS CIRCULARES
As casas so dispostas em crculos. No espao
interno, ocorrem as principais cerimnias e as
atividades comunitrias. construda sobre uma
elevao, nas reas prximas a rios e a florestas.
2) ALDEIAS RETANGULARES
So aldeias construdas em forma de U, com as
casas dispostas em torno de um ptio central.
MUNDURUKU, Daniel. Casas de ndio. So Paulo: Calis Ed. 2010 (Repare que o sobrenome
do autor, se refere ao tronco tupi da tribo a qual ele pertence).
39
As aldeias
Glossrio:
arruamentos conjunto de ruas.
3) ALDEIAS LINEARES
As casas ficam dispostas paralelamente umas
s outras, podendo ocorrer arruamentos formados
por fileiras de casas.
O trabalho
Nas aldeias indgenas, todos ajudam, todos aprendem. Geralmente, as mulheres plantam e colhem, preparam os
alimentos, cuidam dos filhos. Em muitos povos - no em todos, porque alguns povos no so caadores os homens
cuidam da caa e da pesca e tambm confeccionam, com habilidade e arte, utenslios de que precisam como arcos,
tacapes, canoas e armadilhas para caar e pescar. As crianas tambm participam da vida da aldeia, ajudando as mes,
acompanhando os adultos nas roas e na coleta de alimentos na mata, brincando com miniaturas de objetos como cestos,
arcos, flechas e recebendo de todos ateno e respeito.
(CASTANHA, Marilda. Pindorama: Terra das palmeiras. So Paulo Cosac Naify, 2008. adapt.)
1) Numere as tarefas comuns, exercidas nas sociedades indgenas, de acordo com a diviso sexual ou natural do
trabalho. Coloque (F) para trabalho feminino, (M) para o trabalho masculino.
Coleta que exija maior destreza e fora fsica como derrubar Coletar frutas, cocos, larvas, verduras do mato etc. (
pinhes e castanhas, cortar palmitos, coletar mel e cortar
Produzir meios de caar e pescar (arcos e flechas,
folhas de palmeira. ( )
armadilhas etc). (
)
Preparar terrenos para aldeia ou para roa. ( )
Assistncia s gestantes e ao parto. (
)
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Adaptado - D Angelis, Wilmar. Veiga. Juracilda. O trabalho e a perspectiva das sociedades indgenas no Brasil disponvel em www.portalkaingang.org
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Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
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http://upload.wikimediacommons.org
A TERRA A GRANDE ME
Os povos indgenas tm um profundo respeito pela terra.
Eles a consideram como uma grande me que os
alimenta e d vida, porque dela que tiram todas as coisas de
que precisam para sua sobrevivncia fsica e cultural. Para
eles, a terra no apenas vista como um bem a ser explorado
e depredado,mas como algo vivo, possuidor de um esprito
protetor, um guardio.
Alm disso, os nativos guardam um profundo respeito pela
terra por ela ser a morada dos mortos e de todos os espritos
ancestrais que equilibram o universo. por tudo isso que a
terra to importante para as populaes indgenas.
Sem ela, o povo no se sustenta nem fsica nem
espiritualmente.
Modelo de ocupao da terra pelos povos nativos.
Aldeia no Parque Xingu, povo Kuikuro.
1) Aponte as principais razes para a terra ser associada a uma grande me entre os povos indgenas.
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2) Explique a afirmativa abaixo.
a) Sem a terra um povo indgena no se sustenta espiritualmente .
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3) Observe a imagem da aldeia indgena acima e, a partir dos conhecimento adquiridos at aqui, liste todas as
possibilidades de sobrevivncia que o uso correto da terra/natureza pode oferecer a essa aldeia.
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A MANDIOCA
Essa raiz era a base da alimentao de muitos povos indgenas e foi inserida na cultura alimentar do brasileiro, de
Norte a Sul.
http://www.embrapa.br/imprensa/noticias
Quando
os
colonizadores
portugueses entraram em contato com
os povos indgenas, constataram que
era comum a utilizao de uma planta.
Da sua raiz, eles faziam a farinha e
diversos alimentos. Essa planta tem
diferentes nomes, sendo os mais
conhecidos mandioca ou aipim. Que
outros nomes ela recebe? Voc poderia
cit-los?
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J se sabe que os mitos, assim como as lendas e fbulas, so criaes humanas e servem para dar sentido a nossa
vida, explicar uma situao vivida ou o estado de coisas. Pois bem! Os diferentes povos indgenas, que habitavam o
territrio brasileiro, antes de 1500, tambm tinham e tm os seus prprios mitos, lendas e fbulas. Veja como trs povos
explicam o surgimento da mandioca, conforme pesquisa do folclorista Cmara Cascudo:
Segundo os parecis, que habitam os estados de Rondnia e Mato Grosso e hoje contam com 1955 pessoas, um
casal teve dois filhos, Atiol e Zki. Atiol, a menina, era desprezada pelo pai que se comunicava com ela s por
assobios. Muito triste, a menina quis morrer e pediu para ser enterrada viva. Sua me a enterrou na mata, onde era de
seu agrado. Passado algum tempo, a me ouviu um grito, correu at o local do enterro e descobriu uma nova planta.
Kktr, a me, cuidou da planta e depois a tirou do solo, descobrindo a mandioca.
Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
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Para o povo bacairi que tambm habita o Mato Grosso e hoje conta com 929 indivduos, um veado salvara
o bagadu (uma espcie de peixe) e este, para recompens-lo, deu-lhe mudas de mandioca que tinha escondidas
na beira do rio. O veado no queria dividir com os humanos a raiz, que tinha o seu interior branco, mas Keri, o
heri dos bacairis, conseguiu peg-la e distribuiu entre as mulheres da tribo.
Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
Numa poca remota, a filha de um chefe indgena apareceu grvida, sem que ele descobrisse o causador da
desonra. A moa dizia no ter tido relao com homem algum. O pai tinha decidido mat-la, mas em um sonho
foi aconselhado por um homem branco a no matar a moa, porque ela era inocente. A moa deu a luz a uma
menina branca, causando surpresa na aldeia e nos povos vizinhos que passaram a visitar a criana. A criana,
que recebeu o nome de Mani, morreu com menos de um ano, sem mostras de doena e dor. Mani foi enterrada
dentro da prpria casa, segundo o costume do povo. Passado algum tempo, brotou da cova uma planta que, por
ser inteiramente desconhecida, deixaram de arrancar. Cresceu, floresceu e deu frutos. Os pssaros que comeram
os frutos se embriagaram, e este fenmeno, desconhecido dos ndios, aumentou-lhes a superstio pela planta. A
terra afinal fendeu-se, cavaram-na e reconheceram, na raiz, o corpo de Mani. Comeram-no e assim aprenderam a
fazer uso da mandioca. (Adapt. CASCUDO. Cmara. Dicionrio do Folclore Brasileiro RJ:Ediouro, s/d. verbete: mandioca).
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HORIZONTAIS
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http://www.doismiledoze.com/incas-arte
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E que projeto
foi esse?
estabeleceram, nesses novos estados, tributos, leis e moedas nicas. Essa era uma
reivindicao antiga dos burgueses que reclamavam dos inmeros tributos e moedas aplicados em
cada feudo. Os reis que tomaram essa iniciativa receberam muitos investimentos dos burgueses,
incluindo apoio blico;
criaram o exrcito real, inicialmente pago com os investimentos da burguesia e, depois, pelos
impostos arrecadados. Como o poderio militar dependia do dinheiro dos tributos, os reis passaram a
beneficiar comerciantes com leis protetoras (moeda nica e tributos pagos somente ao rei,
exclusividade para explorar rotas, produtos etc);
definiram que somente os reis podiam cobrar pela paz, justia, segurana e o bem-comum
dos sditos. Assim, esses reis passaram a ter o monoplio da fora (exrcito) e da justia
(fazendo e aplicando as leis).
Histria - 7. Ano
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Se voltssemos no tempo e desembarcssemos na Europa do ano 1000, identificaramos trs situaes distintas
naquele continente:
a Europa Centro-Ocidental onde vigorava o sistema feudal, cuja caracterstica importante era a descentralizao do
poder;
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Aprendemos no bimestre passado que a sociedade feudal estava organizada em ordens ou estamentos. Em qual delas
o rei se encontrava? E a burguesia?
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3) Leia o documento histrico com ateno.
Dom Afonso pela graa de Deus rei de Portugal e do Algarve (...) vendo que Beringel Omberte me pedia por si e pela
dita Companhia dos Bardos e pelos mercadores da sobredita cidade de Florena e querendo-lhes fazer graa e merc,
tendo por bem e mando que os sobreditos mercadores que vieram minha terra, que venham e morem e andem
seguros por todo o seu senhorio por mar e por terra, assim eles com seus haveres e mercadorias (...). E eu lhes devo
assinar lugar em que morem e em que possam fazer loja (...).
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(Carta de Privilgios de 1338, em que o rei portugus Afonso IV autorizou a instalao de comerciantes em Lisboa, citado em
MARANHO, Ricardo. ANTUNES, Maria F. Trabalho e civilizao: do Ocidente ao Oriente Vol. 2. 1. Edio. SP: Moderna, 1999)
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Ao garantir segurana por mar e terra e autorizar a instalao de lojas em Lisboa, o rei de Portugal mostrava o seu
interesse em transformar a regio em um grande centro de comrcio. Que vantagens D. Afonso IV poderia obter com
essa atitude?
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Pennsula
Ibrica
Iberos, Lusitanos, Celtas e Celtiberos so exemplos de povos que habitaram a Pennsula Ibrica h milhares de
anos. Ibria era como os gregos antigos denominavam aquela regio. Depois, com a conquista romana, a partir de 218
a.C., a pennsula passou a ser conhecida como Hispnia. J os muulmanos, no perodo em que estiveram na regio
(sculos VIII ao XV), denominavam-na de Al-Andalus, o Paraso, em rabe.
http://www.macroevolution.net/images/acheuleanbiface-500-412-35.jpg
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1)
2)
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Frana
http://upload.wikimedia.org/commons
(a)
(b)
http://moodle.cmpa.tche.br
Espanha
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O territrio portugus original era uma pequena faixa de terra retomada pelos cristos, sob o comando de Afonso
VI, rei de Leo e Castela. O rei passou a administrao do territrio reconquistado ao nobre francs Henrique de
Borgonha, em reconhecimento ao seu empenho na luta contra os muulmanos. Portanto, Henrique de Borgonha tornarase vassalo de Afonso VI. A regio situada entre os rios Minho e DOuro recebeu o nome de Condado Portucalense. Em
1139, Dom Afonso Henriques (filho de Henrique de Borgonha) tornou independente o condado, dando incio ao reino de
Portugal. Precavido, o novo rei buscou a ajuda da Igreja. Em 1179, o papa reconheceu o novo reino, mediante uma oferta
de mil moedas de ouro.
Afonso Henriques tratou de povoar o territrio, concedendo benefcios, como a iseno de taxas aos servos e aos
burgueses e a concesso de privilgios aos nobres e Igreja, distribuindo castelos e terras.
A boa localizao geogrfica, aliada consolidao de rotas martimas, que ligavam o Mar do Norte ao Oceano
Atlntico, fizeram da regio uma rea comercial prspera, com destaque para as cidades de Lisboa e Porto.
O forte apoio da burguesia comercial ao rei Dom Afonso garantiu sucessivas vitrias sobre os muulmanos. Dessa
forma, o territrio portugus se ampliou, havendo um estmulo ao povoamento. Assim, surgiram novos consumidores e o
poder do Rei aumentou ainda mais .
Em 1383, morre o ltimo monarca da dinastia de Borgonha, Dom Fernando. Sem deixar herdeiros, sua sucesso
foi conturbada, devido ao interesse do reino de Leo e Castela em voltar a dominar o territrio portugus. Resulta dessa
disputa a Revoluo de Avis que coroou o meio-irmo de Dom Fernando, Dom Joo, Mestre de Avis, defensor dos
interesses dos burgueses. D. Joo organizou um governo forte, centralizador e voltado para os interesses mercantis e
expansionistas. O seu reinado vai inaugurar a Dinastia de Avis, que governaria o pas at 1580. Os governantes
dessa dinastia ficaram conhecidos mundialmente pelos feitos das Navegaes Europeias nos sculos XV e XVI.
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D. Afonso Henriques
vidaslusofonas.pt
http://upload.wikimedia.org/commons
Histria - 7. Ano
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A FORMAO DE PORTUGAL
Ocorreu na mesma poca em que o vizinho Portugal j havia definido suas fronteiras, expulsado os muulmanos,
consolidado o poder do rei e iniciado suas aventuras de navegao e descobrimentos. A formao dos reinos que
originaram a Espanha, tambm esteve ligada luta para a expulso dos muulmanos, empreendida pelos reinos
cristos de Leo, Castela, Navarra e Arago.
Foi a partir do casamento de Isabel, irm do rei de Castela e Leo, com Fernando, herdeiro do reino de Arago,
em 1469, que a unificao desses reinos se consolidou, possibilitando o domnio desses monarcas sobre uma vasta
extenso de terras, formando o ncleo que depois resultaria no Estado Moderno espanhol.
Motivados por um forte sentimento religioso (de luta contra os infiis) e pelo objetivo de vencer a Guerra da
Reconquista, Fernando e Isabel vo ter um importante papel na expulso total dos muulmanos da Pennsula Ibrica,
em 1492 (tomada da cidade de Granada). Tal empenho fez com que se tornassem conhecidos como os REIS
CATLICOS.
O centro do poder real foi estabelecido em Castela, no final do sculo XV, por ser a rea mais desenvolvida e
com a maior populao (em torno de 5 a 7 milhes de habitantes) da Hispnia. O reino de Navarra foi incorporado
Castela poucos anos depois.
Inicia-se, ento, um processo de centralizao e de amplo fortalecimento do poder real. Houve tentativas de
estabelecimento de uma moeda nica, de um sistema tributrio unificado e de uma legislao que atendesse aos
interesses dos mercadores e da nobreza. Estavam lanadas, assim, as bases do que faria do reino espanhol a primeira
grande potncia da Europa do sculo XVI.
http://upload.wikimedia.org/commons
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A FORMAO DA ESPANHA
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1- Verifique se voc compreendeu o processo de formao dos estados portugus e espanhol, realizando as atividades
abaixo.
Concorde ou discorde das afirmativas. Justifique a sua resposta. Voc pode usar trechos dos textos lidos.
b) A Revoluo de Avis, iniciada em 1383, manteve a independncia e a unidade do reino de Portugal.
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_________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________
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c) O processo de formao do Estado Moderno espanhol foi anterior ao portugus e no esteve influenciado pela Guerra
da Reconquista.
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2) Qual o nome da embarcao ao lado? Que importncia ela
teve para a projeo poltica e comercial de Portugal ao longo
do sculo XV?
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__________________________________________________
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Glossrio:
suserano senhor de um feudo de que outros dependiam.
www.trabalhonota10.com.br.
Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
Caro estudante!
Esperamos que voc tenha gostado de seus estudos de histria neste bimestre.
No prximo bimestre, voc vai conhecer e estudar outras pocas, outros povos e culturas.
A viagem pela histria sempre uma aventura repleta de emoo e novos conhecimentos!
Abaixo, seguem indicaes de sites que voc pode consultar, pesquisar e conhecer!
HISTRIA do MUNDO
www.historiadomundo.com.br
www.portalgeo.rio.rj.gov.br/armazenzinho/web/
www.educopedia.com.br
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS:
Histria geral da frica, IV: frica do sculo XII ao XVI - editado por Djibril Tamsir Niane. 2.ed. rev. Braslia :
UNESCO, 2010.896 p. disponvel em http://unesdoc.unesco.org/images/0019/001902/190252POR.pdf
Histria - 7. Ano
2. BIMESTRE / 2013
http://www.brasilescola.com
GABARRA, Larissa. O reinado do Congo no Imprio do Brasil: o congado de Minas Gerais no sculo XIX e as
memrias da frica Central. Tese de doutorado PUC-RJ, 2009. Disponvel em http://www2.dbd.pucrio.br/pergamum/tesesabertas/0510831_09_pretextual.pdf
D ANGELIS, Wilmar. VEIGA. Juracilda. O trabalho e a perspectiva das sociedades indgenas no Brasil disponvel em
www.portalkaingang.org
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