Materiais Isolantes
Materiais Isolantes
Materiais Isolantes
Ao de solventes
Ao de umidade
Ao de fungos
Inflamabilidade (isolamento antichama)
Ao combinada do meio ambiente
Perdas dieltricas
Efeito corona
Efeito corona: Quando a densidade de fluxo de linhas de campo eltrico, criado no ar,
excede um certo valor, uma luz violeta plida surge do intervalo entre metais em presena.
Essa descarga conhecida como efeito corona e implica a criao de uma regio de ar
ligeiramente ionizada. Quando a diferena de potencial entre os condutores em presena
atinge valores superiores aos de produo de corona, forma-se a descarga eltrica abrupta,
que consiste no rompimento total e destrutivo do meio isolante (raio ou descarga eltrica).
As perdas resultantes da ocorrncia de corona em linhas de transmisso obrigam os
projetistas a cuidados especiais no dimensionamento de chaves de alta tenso,
espaamento de barramentos e cabos, aumento dos raios de curvatura dos cabos na
passagem pelas ferragens de torres, etc.
11.4. RESINAS
As resinas tambm dividem-se em termofixas e termoplsticas. As principais
caractersticas so:
Estruturas qumica complexas
Elevado grau de polimerizao
Em camadas mais espessas, a maioria das resinas encontra-se quebradia temperatura
ambiente
Em camadas finas so flexveis
Quando aquecidas podem amolecer dentro de certo intervalos de temperatura se
tornam plsticas e podem chegar ao estado lquido
As resinas podem ser classificadas em naturais e sintticas. As sintticas esto
presentes em nmero cada vez maior, enquanto que as naturais podem ser de origem
animal ou vegetal.
Exemplos de resinas naturais:
Goma-laca: So resduos de insetos tropicais sobre galhos de rvores. Caracteriza-se
por ter grande aderncia a outros isolamentos, notadamente a mica, o vidro a madeira e
certos metais.
Copal: Obtida de certas rvores. So utilizados como aditivos de outras resinas, para
torn-las mais rgidas, sobretudo quando estas so de cobertura.
As resinas sintticas ou plsticos so obtidas a partir do radical qumico bsico o
etileno C2H4, formando polmeros de cadeias lineares. Possuem derivados com
comportamento polar e no polar. Entre os polares se destaca o PVC de amplo uso na
rea dos isolamentos de condutores eltricos, no grupo dos no polares alguns exemplos
11.5. VERNIZES
Os vernizes podem ser classificados em trs grupos:
Vernizes de impregnao: o tipo geralmente encontrado em associao com papis,
tecidos, cermicas porosas e materiais semelhantes. Sua funo preencher o espao
deixado internamente a um material, com isolante de qualidade e caractersticas
adequadas, evitando a fixao de umidade, que seria prejudicial as caratersticas
eltricas.
Verniz de recobrimento: Se destinam a formar sobre o material slido da base, uma
camada de elevada resistncia mecnica, lisa e a prova de umidade e com aparncia
11.6. PLSTICOS
Plsticos ou materiais orgnicos polimerizados se caracterizam por apresentarem
caractersticas de macro-molculas. Quando pequenas molculas de compostos orgnicos
so ligados, diversos tipos de estruturas podero ser formadas, caracterizando a natureza
do material. As estruturas principais so lineares e cruzadas. O conhecimento dos
hidrocarbonetos mais simples fundamental para a compreenso dos materiais plsticos.
Os compostos insaturados so de fundamental importncia na formao de polmeros.
Temos que, no sentido literal polmero quer dizer muitas unidades. De maneira geral
pode-se classificar plsticos em dois grupos: Materiais naturais modificados e materiais
sintticos.
11.7. DIELTRICOS
Qualquer pedao de isolador ou isolante, que se localiza entre duas partes
condutoras, entre as quais existe uma diferena de potencial (como um capacitor) pode ser
chamado de dieltrico. Um dieltrico perfeito tem condutividade nula. O perfeito vcuo
o nico dieltrico perfeito conhecido. Nas aplicaes comuns, e em mdias tenses,
poder-se- considerar o ambiente evacuado e seco como uma aproximao do dieltrico
perfeito.
Os fatores que afetam o comportamento do dieltrico provocando o seu
envelhecimento so:
Incidncia de energia solar, luminosa ou energia destrutiva, tipo radioativa ou similar
Calor e frequncia
A umidade, a salinidade e os gases venenosos
O tempo prolongado de aplicao de uma diferena de potencial elevada
Impulsos de tenso
Porosidade do dieltrico
As propriedades eltricas, mecnicas e fsicas dos isolantes usados em eletricidade,
dependem acentuadamente da temperatura. Como os dieltricos ficam frequentemente
sujeitos a acentuadas variaes de temperatura, imprescindvel conhecer os limites
trmicos de um material e qual a variao das propriedades citadas em funo da
leo Askarel
Frmula: Pentaclorodifenil (C6H2Cl3 - C6H2Cl3).
Finalidade: Isolante eltrico, transmitir calor.
Utilizao: Transformadores de potncia, capacitores de potncia.
Propriedades necessrias: alta estabilidade fsico-qumica, baixa viscosidade.
Aspectos favorveis: Alta estabilidade fsico-qumica, baixa viscosidade sob
temperatura normal, no inflamvel, baixo grau de envelhecimento.
Aspectos desfavorveis: Altamente txico (manuseio especializado), alta
viscosidade em temperatura muito baixa.
Obs: O Askarel no mais comercializado, porm em instalaes antigas ainda em
operao comum encontrarmos transformadores e capacitores em Askarel. O
processo de descarte legal destes equipamentos feito atravs de incinerao em
fornos dotados de filtros especiais com a finalidade de reter todas as toxinas que
seriam lanadas na atmosfera.
Isolante gasoso
Frmula qumica: Hexafluoreto de enxofre (Gs SF6).
Na Europa a tecnologia de interrupo mais utilizada em Mdia (MT) Alta (AT)
e Extra alta tenso (EAT).
No Brasil esta tecnologia est em franca expanso.
Utilizao na Eletrotcnica: Disjuntores de potncia em MT, AT, EAT, contatores,
seccionadoras.
Outras utilizaes: Ensaios de estanqueidade nas reas petroqumica e nuclear,
microscpios eletrnicos, aceleradores de partculas.
Aspectos favorveis: No txico, gs no comburente (no alimenta a chama),
altssima rigidez dieltrica, grande capacidade de transporte de energia calorfica
produzida pela arco.
QUESTES