Apostila Do Discipulado Encontro Das Aguas
Apostila Do Discipulado Encontro Das Aguas
Apostila Do Discipulado Encontro Das Aguas
neste momento que selamos com ele um relacionamento de compromisso. Ele ser o nosso
Deus e ns seremos o seu povo. Ele ser nosso Senhor, e ns o obedeceremos. No religio,
relacionamento, vida com Deus. A partir de ento buscaremos nele a orientao para a decises
que tivermos que tomar, oraremos em relao a tudo, pois somos dele e tudo o eu fizermos
dever ser para a glria dele.
Podemos afirmar que temos a vida eterna pelas seguintes razes
A Bblia apresenta a vida eterna como algo eu recebemos no presente, e eu desfrutaremos por
toda a eternidade. Leia cuidadosamente os versculos abaixo e observe em que tempo est o
verbo: Estar e Ter. Joo 3:18___________________ Joo 5:24___________________ I Joo
5:12__________________ O Esprito Santo confirma isso O Esprito Santo testifica com o
nosso esprito - Romanos 8:16 Somos selados com o Esprito Santo - Efsios 1:13 e 14 O
Esprito Santo nos foi doado - I Joo 4:13 e 14
NOVA NATUREZA (2 Co 5:17)
Somos novas criaturas; no estamos mais debaixo da lei, e sim da graa (Rm 6:14, 12:1-2), por
isso, precisamos produzir o fruto do Esprito e no as obras da carne (Gl 5.21,22). Esta
transformao deve ser consciente e fruto de nossa deciso de viver para a gloria de Deus. Este
processo de transformao identificado em Efsios 4:23,24 como uma troca de roupas. Tirar
as roupas do velho homem e vestir-se com os trajes do novo homem em Cristo.
O que eram (Velha Natureza)
I Corntios 6:9 e 10 Injustos, impuros, idlatras, adlteros, efeminados, sodomitas, ladres,
avarentos, bbados, maldizentes e roubadores, Obs.: Tais pessoas no podem entrar no reino de
Deus.
Efsios 4:25-5:4 Aquele que Mentia O que se ira Quem furtava O que falava palavras imorais
Em lugar da amargura, clera, gritaria, blasfmia, chocarrices
Tito 3:3 Nscios, desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixes e prazeres.
No Antigo Testamento:
O LIVRO Um dos ttulos mais singelos e objetivos. A partir de Moiss, a vida religiosa
dos judeus foi organizada. Toda a vida do povo foi orientada por leis e ordenanas escrita num
livro para memria e obedincia, (x 17.14; Dt 28.58; 29.20,27). s vezes aparece como o
livro do concerto (x 24.7); o livro da lei (Dt 28.61; 29.21; Is 1.8; 23.6; 1 Rs 22.8); o Rolo
do livro (Sl 40.7); as palavras do livro (Is 29.18); livro do Senhor (Is 34.16); Os livros
(Dn 9.2).
ESCRITURAS- O termo escrituras no meramente um titulo dado a bblia, mas refere-se
ao que est escrito, ao que est na bblia (x 32.16; Dn 10.21).
PALAVRA DO SENHOR ou PALAVRA DE DEUS- 1so ttulos bem conhecidos e aparecem
em varias partes da bblia, sempre referindo-se ao que Deus falou (Jr 2.31; 22.29).
A LEI DO SENHOR ou A LEI-designao feita especialmente para referi-se LEI dada
ao povo de Israel atravs de Moiss (Js 1.7,8; 24.25,26; Sl 1.1-3; 1 Rs 2.3; 2 Cr 34.14-21; Ne
8.3,4,18).
No Novo Testamento:
6. A ORIGEM DA BBLIA
Antes de haver a revelao divina escrita, Deus revela-se verbalmente. Desde Ado at
Moiss, passaram-se 2.500 anos aproximadamente. A revelao verbal de Deus foi transmitida
inicialmente por Ado, que viveu 930 anos, e este passou as geraes seguintes at chegar a
Moiss. No h evidncia de que houvesse alguma revelao escrita antes de Moiss, por isto
Deus lhe ordenou: Escreve isto para memorial num livro (x 17.14).
Escritores da Bblia. A bblia foi escrita num perodo de 1.600 anos aproximadamente por 40
autores distintos. Esses no formaram uma comisso especial para produzirem juntos uma
bblia. Pelo contrario a maioria dos autores nem ao menos se conheceu e nem planejou formar
uma coleo de 66 livros, que mais tarde foi denominada bblia. Um fato interessante acerca dos
autores da bblia a diferena de cultura entre eles. Moiss, Lucas e Paulo eram homens cultos.
Porem outros foram reis, pastores de ovelhas, fazendeiros, mdicos, copeiros. Soldados,
lavradores e viveram em pocas distantes uns dos outros, em ambientes variados. Porem h algo
que se destaca em tudo isso. Deus fez uso desses homens distintos entre si, para entregarem ao
mundo uma s revelao.
conclio, 40 bispos, dos 49 presentes, travavam uma batalha corporal, agarrados s barbas e
batinas uns dos outros... Foi nesse ambiente espiritual que os apcrifos foram aprovados! A
primeira edio da Bblia Romana com os apcrifos deu-se em 1592, com autorizao do papa
Clemente VIII. H informao de que existem uns 50 evangelhos alm de muitos atos e
epstolas a grande parte desses escritos fez a igreja primitiva ver quanto era importante
distinguir entre o falso e o verdadeiro.
OS NOMES DE DEUS
EL, ELOAH: Deus "poderoso, forte, proeminente" (Gnesis 7:1, Isaas 9:6) etimologicamente, El parece significar "poder", como em "Tenho o poder para
prejudic-los" (Gnesis 31:29). El associado com outras qualidades, tais como
integridade (Nmeros 23:19), zelo (Deuteronmio 5:9) e compaixo (Neemias 9:31),
mas a raiz original de poder continua.
ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gnesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma
plural de Eloah, a qual acomoda a doutrina da Trindade. Da primeira frase da Bblia, a
natureza superlativa do poder de Deus evidente quando Deus (Elohim) fala para que o
mundo exista (Gnesis 1:1).
JEOV-SABAOTH: "O Senhor dos Exrcitos" (Isaas 1:24, Salmos 46:7) - Exrcitos
significa "hordas", tanto dos anjos quanto dos homens. Ele o Senhor dos exrcitos dos
cus e dos habitantes da terra, dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e
escravos. O nome expressa a majestade, poder e autoridade de Deus e mostra que Ele
capaz de realizar o que determina a fazer.
EL ELIOM: "Altssimo" (Deuteronmio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir"
ou "ascender", ento a implicao refere-se a algo que muito alto. El Elyon denota a
exaltao e fala de um direito absoluto ao senhorio.
EL ROI: "Deus que v" (Gnesis 16:13) - o nome atribudo a Deus por Agar, sozinha e
desesperada no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gnesis 16:1-14). Quando
Agar encontrou o Anjo do Senhor, ela percebeu que tinha visto o prprio Deus numa
teofania. Ela tambm percebeu que El Roi a viu em sua angstia e testemunhou ser um
Deus que vive e v tudo.
EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus no tem princpio, fim
e nem quaisquer limitaes de tempo. Deus contm dentro de Si mesmo a causa do
prprio tempo. "De eternidade a eternidade, tu s Deus."
EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaas 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus
Cristo, nesta poro proftica de Isaas. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias,
o Deus Forte, vai realizar a destruio dos inimigos de Deus e governar com cetro de
ferro (Apocalipse 19:15).
ATRIBUTOS MORAIS (RELACIONADOS AOS SERES MORAIS POR ELE
CRIADOS)
Retido impossvel Deus errar. (Sl 111.7,8) Perfeio sua meta para ns. (Gn
17.1; Sl 89.14-15)
Santidade Deus santo. Ele moralmente perfeito. (Is 6.3; 1 Sm 2.2; 1Pe 1.15)
Santidade significa ser separado do pecado e consagrado a Deus. (Lv 20.8,26; 2 Tm
2.9; Hb 12.14)
Justia a santidade de Deus em ao. (Dt 32.4; Sl 98.9) Deus imparcial: (2 Cr
19.7; Lv 19.35-37)
Fidelidade Deus fiel e, portanto digno de confiana. Ele no falha. Podemos
descansar em suas promessas. (Hb 6.18; Js 21.45; Is 34.16) Temos que ser fiis: (Lc
16.10; 1 Co 1.9; 4.2; Hb 3.12)
Misericrdia Ele espera que os pecadores se arrependam. (Ef 2.4-6; Tt 3.5 Lm 3.22;
Lc 6.31; 1Pe 3.8)
Amor Amor sacrificial por ns. (Jo 3.16; Ef 2.4,5; 5.2; 1 Jo 2.9,10; 3.14; 1 Jo 3.16)
Verdade Ele a verdade absoluta. impossvel que Ele minta. (Tt 1.2; Nm 23.19; Cl
3.9; Ef 4.25)
Bondade Ele concede bnos s suas criaturas. (Sl 103.10; 136.1; Na 1.7; Rm 15.14;
2Pe 1.5)
Texto Bblico
"Assim que j no sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidados dos santos,
e da famlia de Deus" (Efsios 2:19)
I. O QUE A IGREJA?
A palavra igreja quer dizer uma reunio de pessoas chamadas para fora, ou seja, um
grupo de pessoas que saram de dentro do mundo (espiritual) para seguirem a Cristo. Os
que formam a igreja so chamados, pela Bblia, de crentes, irmos, cristos, santos,
eleitos e os do caminho.
II-DOIS SENTIDOS DO TERMO IGREJA NA BIBLIA:
- A Igreja Universal (No sentido geral)
Este termo se refere a todo o povo de Deus. Todos os salvos em Cristo, formam a Igreja.
o Corpo de Cristo, um Organismo vivo. H vrios textos que aparece a Igreja
no sentido geral (ITm 3.15; Rm 16.23; Mt 16.18)
- A Igreja Local (No sentido restrito)
Este termo se refere a Igreja como uma organizao. a igreja visvel. A maioria dos
casos em que aparecem a palavra Ekklesia, refere-se a igreja local. Isto ; um grupo de
crentes professos, batizados, que se renem em determinado lugar, para o culto pblico,
mutua instruo na Palavra de Deus.
III - Smbolos
da Igreja
CORPO: Jesus no est mais presente entre os homens, de forma fsica, mas em cada
pessoa que o recebe, em qualquer parte do mundo, Ele introduz a sua vida, para formar
um corpo. Por Ter a vida em Cristo, a igreja no um simples ajuntamento de pessoas,
uma associao ou clube. um organismo, algo que tem existncia tal como o corpo
humano que composto de muitos membros e rgos que funcionam em prol de uma
vida comum. Da mesma forma que o ser humano um, mas tem milhes de clulas
vivas, assim tambm a igreja. Um s corpo, mas constitudo por milhes de pessoas
nascidas de novo, por meio do evangelho de Jesus. Possui tambm uma cabea, o
prprio Cristo. Ele o chefe, o guia, o Principal e o Prncipe da igreja. (Ef. 5:23)
TEMPLO: Embora Deus habite em toda a parte, Ele se localiza em determinado lugar,
para ser encontrado, adorado e louvado. Cada crente um templo de Deus. (1 Corntios
3:16 e 17)
NOIVA: Em 2 Corntios 11:2, Paulo afirma que preparara os crentes de Corinto para os
apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Em Efsios 5:25, o
apstolo declara que Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela. A noiva e o
noivo vivero juntos para sempre. Apocalipse 22:17.
FAMILIA: Voc, agora, membro da famlia da Deus. (1 Joo 3:1-2)
Atravs da Bblia, voc descobre que a igreja foi fundada por Cristo, para cumprir as
seguintes finalidades:
Lugar para o crente cultuar a Deus. Os crentes se renem para cultuar a Deus. O
culto o momento de orao, louvor, adorao, estudo da Bblia e edificao dos
crentes. No culto, todos os crentes podem se unir em orao, seja em petio, ao de
graas e intercesso. Esta tambm uma maneira de voc louvar a Deus.
Lugar para o crente praticar a mordomia crist. Tudo o que voc possui, no lhe
pertence (Salmos 24:1). Por isso, no tem mais o direito de fazer o que quer. Deus
agora est em primeiro lugar em sua existncia. Isso inclui sua vida, seu tempo, seus
talentos e suas finanas. Voc deve aplicar, na igreja a sua vida, com o melhor de seus
esforos e dedicao.
Lugar para o ensino da disciplina e norma de conduta crist. Ao fazer parte de uma
igreja local, o novo crente disciplina-se e aprende a norma bblica de conduta. Existe um
padro de vida exposto na Bblia e todos os crentes devem se esforar para viv-lo.
Significa afastar-se da ignorncia, preservar-se da corrupo e ter todas as esferas da sua
vida e atividades regulamentadas, dirigidas por Deus. Mateus 5:13 e 18:15 a 17.
V- AS TRES ORDENANAS DA IGREJA
EVANGELIZAR O MUNDO: A principal atividade dos crentes levar a salvao
para os no-crentes. Cristo, depois de completar a sua misso na terra, declarou: -me
dado todo o poder no cu e na terra. E, em seguida, estabeleceu uma misso aos seus
seguidores. Mateus 28:19 e 20.
O BATISMO NAS GUAS: Atravs do batismo nas guas voc d um testemunho
pblico de sua identificao com Cristo, a nova vida iniciada a partir da converso. o
sinal exterior, o qual mostra que voc morreu para o mundo e nasceu para Deus.
A CEIA DO SENHOR: Na igreja em que voc freqenta, todo ms h o culto de Ceia.
No foi idia de um homem, mas foi instituda por Jesus, na vspera de sua
crucificao, para os crentes relembrarem, a sua morte, atravs do po e do vinho. O
primeiro simboliza o seu corpo e o segundo, o seu sangue. No somente para relembrar
a sua morte vitoriosa, mas os crentes tomam a Ceia para anunciar a Cristo, at que Ele
volte.
FORMAS DE GOVERNO DA IGREJA
Todos devem sujeitar-se s autoridades governamentais, pois no h autoridade
que no venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas.
(Romanos 13:1)
Deus estabeleceu trs instituies: O Lar (Gn. 2:18-25); O Governo (Gn. 9:1-17) e a
Igreja (At. 2).
(Efsios 4:11-13) E ele designou alguns para apstolos, outros para profetas,
outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar
os santos para a obra do ministrio, para que o corpo de Cristo seja edificado, at
que todos alcancemos a unidade da f e do conhecimento do Filho de Deus, e
cheguemos maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.
O apstolo Paulo afirma claramente aqui que estes cinco ministrios foram dados
igreja para equip-la at que ela atinja:
1 Aperfeioamentos dos santos;
2 Edificao do corpo de Cristo;
3 A unidade da f;
4 Conhecimento do filho de Deus;
5 A varo perfeito (Maturidade fsica e espiritual);
6 A semelhana com Jesus.
Apstolo: A palavra significa ENVIADO. Apesar de algumas pessoas afirmarem que
os nicos apstolos que existiram foram os 12 apstolos de Jesus, a Bblia nos fornece
outro ensinamento. Alm dos 12 primeiros apstolos, a Bblia nos mostra, por exemplo,
que Paulo e Barnab eram chamados de apstolos (At 14.14) e, tambm, Andrnico e
Jnias eram reconhecidos como apstolos (Rm 16.7). Assim, houve mais apstolos do
que apenas os Doze primeiros.
O apstolo que foi realmente comissionado pelo Senhor, tem a autoridade apostlica
de Cristo, que deve ser reconhecida no mundo do esprito, por anjos, principados,
potestades e toda espcie de demnios, assim tambm como enfermidades.
Em cada alma havia temor e muitos prodgios e sinais eram feitos por intermdios
dos apstolos. (Atos 2: 43) Estes sinais ho de acompanhar aqueles que crem:
em meu nome expeliro demnios, falaro em novas lnguas, pegaro em serpentes
e se alguma coisa mortfera beberem, no lhes far mal, se impuserem as mos
sobre os enfermos, eles ficaro curados. (Marcos 16: 15-18).
As seis funes principais dos apstolos.
1-Levar o evangelho a lugares no alcanados (Rom. 15:20 NVI);
2-Implantar igrejas sobre o fundamento de Cristo (I Cor. 3:10-11 / Gal.1:6-10 / Apo.
2:15);
3-Apontar e treinar os primeiros lderes da igreja (Atos 14:21-23 / Tito 1:5);
4-Lidar com problemas especficos, falsas doutrinas ou pecados (I cor.1: 1-16 Atos 15);
5-Promover unidade do corpo de Cristo, unidade da f, a maturidade da igreja e
semelhana da estatura de Cristo. (Ef. 4:1-16);
6-Demonstrar e compartilhar as dimenses sobrenaturais do Reino de Deus. (II
Cor.12:12 / Atos 4:33 / Atos 8: 4-20 / II Tim. 1:6-7).
Profeta: Enquanto o apstolo aquela pessoa que recebeu de Deus a viso de enxergar
mais longe, o profeta recebeu de Deus a viso para enxergar mais fundo. O profeta
consegue perceber as realidades mais profundas da vida de uma pessoa e tambm de
uma igreja. As cartas s igrejas da sia Menor, registradas no incio do livro do
Apocalipse, so um exemplo claro do ministrio proftico. Essas cartas olhavam para
dentro do corao da igreja, vendo os seus pontos fortes e as suas fraquezas.
Certamente, Deus revela um pouco dos seus planos aos profetas (Am 3.7). Por isso, o
profeta , em geral, um crente que constantemente anseia por ouvir mais de Deus. Ele
gosta de se dedicar quietude, orao e busca da presena de Deus. Esse seu anseio
est relacionado como o seu desejo de receber de Deus poder para compartilhar com as
pessoas o que tiver ouvido.
Mestre: Diferentemente do apstolo, que olha para mais longe, e do profeta que olha
para mais fundo, o mestre olha para a Palavra. Ele algum bastante dedicado ao estudo
da Bblia. Ele apaixonado pela Bblia. Ele anseia por descobrir os ensinamentos
bblicos acerca de Jesus e do Seu Reino.
O apstolo Paulo fala que primeiro Deus estabeleceu apstolos sobre sua igreja, depois
profetas e em terceiro mestres... (1 cor.12: 28) Esses trs pilares decidiam muitas coisas
no incio veja: Atos 13: 1-3
A Bblia nos fala acerca de Apolo, que era homem culto e tinha grande
conhecimento das Escrituras. Fora instrudo no caminho do Senhor e com grande
fervor falava e ensinava com exatido acerca de Jesus (At 18.24-25). Apolo era um
mestre, apaixonado e zeloso pelas Escrituras.
Ao escrever para a igreja de Corinto, Paulo diz que ele plantou e Apolo regou (1Co 3.6).
O que o apstolo plantou regado pelo mestre para que a igreja continue a crescer e se
torne igreja madura. O ministrio do mestre consegue trazer estabilidade e maturidade
Igreja, levando-a a resistir nos tempos de seca, frio e tempestades. Os mestres tem uma
funo decisiva no corpo, ele so o pilar de equilbrio na igreja, so eles que discipulam
os crentes, eles esto aptos a ensinar, a ser mentores como barnab foi de Paulo e Paulo
foi de muitos outros, a discernir nas escrituras as profecias pronunciadas pelos profetas,
homens sbios, cheios do Esprito santo, sua preocupao no corpo proporcionar todo
um ambiente de aprendizado na palavra, preparando os crentes para terem uma s f, a
uma maturidade crist, levar atravs das escrituras o conhecimento sobre o filho de
Deus, para que todos cheguemos a medida da estatura de Cristo.
Quando Jesus afirmou que as ovelhas conhecem a voz do pastor e o seguem (Jo 10.2-3,
14, 27), Jesus mostrou que o pastor conseguiu, por meio do seu cuidado e zelo,
conquistar a confiana das suas ovelhas. As ovelhas no seguem outra pessoa porque
no confiam nela.
Uma outra marca do pastor o seu amor pela sua terra. Ele ama permanecer por
longo tempo no mesmo lugar e l estabelecer uma rede de relacionamentos. Ele quer
constituir uma famlia espiritual, adotar filhos espirituais, cri-los. por isso que ele
se preocupa quando os apstolos e profetas avanam inquietos e enrgicos, e as tendas
precisam ser desmontadas novamente. Estar a caminho, nmade, como num
acampamento militar, no lhe agrada. O que ele mais gostaria era de construir casas
firmes. (Jens Kaldeway).
A principal funo de um pastor, que foi chamado para esse ministrio, cuidar do
corpo de Cristo, proporcionando ao corpo toda a ateno necessria, ouvindo,
intercedendo, aconselhando, se colocando na brecha pela causa deles. Ele deve estar
disponvel, estar apto a exortar, ensinar e a ouvir. As ovelhas no precisam de grande
preletores, pregadores eloquentes, doutores em teologia, movimentadores de massas, as
ovelhas precisam de quem as apascente, no de longe, mas de perto, de quem as oua,
de quem esteja junto, quando precisarem. Por isso numa igreja local precisamos de
muitos pastores. Os pastores devem juntamente com os outros quatro ministrios ajudar
a edificar a vida e o carter, de cada crente para que ele tenha uma s f, chegue a ser
varo perfeito, ao conhecimento do filho de Deus e a sua semelhana.
Evangelista: So homens e mulheres que fazem parte do corpo, mas que tem suas vidas
e sua mente voltada para fora da igreja local. Seu nico interesse acrescentar de forma
estratgica, mais almas ao corpo de Cristo que precisa terminar de ser completo. So os
que vo em hospitais, presdios, praas, favelas, sua vida totalmente voltada para o
campo missionrio. Por isso, uma das caractersticas do evangelista a criatividade. Ele
consegue, de diferentes maneiras, apresentar o Evangelho. Ou ele evangeliza por meio
do teatro, ou da msica, ou da mmica, ou da pregao. Para ele, o que importa fazer
com que os no-crentes ouam, entendam e aceitem a mensagem do Evangelho.
As caractersticas de um evangelista
1.Ele deve aproveitar toda e qualquer oportunidade de compartilhar do evangelho;
2.O evangelista deve operar com sinais e prodgios;
3.Ele est apto a batizar todos aqueles que creem em Jesus e na mensagem do
evangelho, tendo urgncia em fazer o batismo;
4.Ele prepara o caminho para os apstolos (Atos 8: 14) Os apstolos em Jerusalm,
ouvindo que Samaria havia aceitado a palavra de Deus, enviaram para l Pedro e
Joo.
Algumas igrejas permitem e outras exigem que seus pastores sejam solteiros. O que
Deus revelou sobre esta questo?
Jesus Cristo, o Supremo Pastor (1 Pedro 5:4) concedeu servos conhecidos como
pastores e mestres para ajudar os santos (Efsios 4:11). Os homens que pastoreiam so
chamados, tambm, de presbteros (ancios em algumas tradues) e bispos (1 Pedro
5:1-2; Atos 20:17,28).
O Esprito Santo foi especfico e detalhado nas qualificaes destes servos.
Encontramos listas de caractersticas deles em 1 Timteo 3:1-7 e Tito 1:5-9. Para as
pessoas que realmente querem agradar ao Senhor, estes trechos resolvem a questo de
pastores solteiros. Paulo disse a Timteo: necessrio, portanto, que o bispo seja
irrepreensvel, esposo de uma s mulher (1 Timteo 3:2). Na sua carta a Tito, comeou
a lista de qualificaes dos presbteros com as mesmas palavras: algum que seja
irrepreensvel, marido de uma s mulher, que tenha filhos crentes (Tito 1:6).
Pastores, ento, devem ser casados e pais de filhos crentes.
Para defender a prtica comum de escolher pastores sem estas qualidades, os homens
recorrem a vrios argumentos. Vamos considerar algumas questes:
Paulo no foi casado. Paulo foi fiel no seu trabalho de apstolo e ministro (servo) de
Cristo (Atos 26:16; Colossenses 1:1,23), mas, nas Escrituras, ele nunca chamado de
bispo, presbtero ou pastor. Os outros apstolos eram casados (1 Corntios 9:5). Por isso,
no nos surpreende descobrir que alguns deles serviam, tambm como presbteros (1
Pedro 5:1; 2 Joo 1; 3 Joo 1).
Timteo e Tito no foram casados. No h referncia a estes evangelistas como casados,
mas tambm no h nenhuma passagem que os chama de pastores! O costume de
chamar as cartas a estes evangelistas de epstolas pastorais cria uma certa confuso,
porque foge da linguagem bblica. Na Bblia, nem o autor nem os destinatrios dessas
cartas so chamados de pastores!
Paulo disse que solteiros podem servir melhor (1 Corntios 7:1-7). O conselho de Paulo
foi dado em relao a todos os homens (7:7) especifi-camente por causa de
uma angus-tiosa situao presente (7:26). No deve ser interpretado de uma maneira
que contradiga outras passagens que incentivam o casamento (1 Timteo 5:14) e que
especificamente exigem que presbteros sejam casados (1 Timteo 3:2; Tito 1:6).
Pastores solteiros? No na igreja do Senhor!
"Elias era homem sujeito s mesmas paixes que ns, e, orando, pediu que no
chovesse, e, por trs anos e seis meses, no choveu sobre a terra. E orou outra vez,
e o cu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto" (Tiago 5:17 e 18)
INTRODUO
Atravs da orao, voc alcana grandes vitrias. Todos os que oram e confiam a Deus
os seus problemas, difceis de soluo, so recompensados pelo Todo-Poderoso. Nesta
lio, voc vai conhecer o quanto bom orar, e aprender que tudo quanto se pede ao
Senhor, com f, mediante sua vontade, se recebe.
I. O QUE SIGNIFICA ORAR?
a. conversar com Deus: o dialogo que mantemos com o Pai celestial. Falamos-lhe
quais so as nossas necessidades, enfermidades e dificuldades. Mas, antes de tudo,
devemos agradecer por mais um dia de vida que Ele nos concedeu. Ento, sentimos no
corao a resposta, atravs do nosso esprito, que se comunica com o Esprito de Deus.
(Romanos 8:16.)
Daniel alcanou grandes vitrias em sua vida, porque sempre viveu em orao. Apesar
de viver distante de sua ptria, orava trs vezes ao dia, voltado para Jerusalm, a cidade
de Deus (Daniel 6:10).
b. ter comunho com Deus: A Bblia registra, em Gnesis 5:21, que Enoque, quando
estava com 65 anos, passou a ter comunho com Deus, atravs da orao. A cada dia,
ele se aproximava mais e mais do seu Criador, por intermdio desta sublime prtica.
Trezentos anos depois, no foi mais visto, pois o Senhor o tomou para si. Voc s
sentir, realmente, a presena de Deus em sua vida, se for atravs da orao. Ela faz
com que a pessoa sinta a comunho real com seu Criador e Pai celestial.
c. No rezar: Como j foi dito anteriormente, orar conversar com Deus, dialogar
com Ele. um processo que flui normal e espontaneamente. O Esprito Santo nos
inspira as palavras que so ditas em cada orao que fazemos. De acordo com as nossas
necessidades, usamos termos que jamais empregamos em peties anteriores. isto que
agrada a Deus: a nossa fuga das vs repeties.
Os discpulos pediram a Jesus que lhes ensinassem a orar. O Mestre de pronto, lhes
respondeu: 'Pai nosso, que ests no cu, santificado seja o Teu nome; venha o Teu reino,
seja feita a Tua vontade, assim na terra como no cu; o po nosso de cada dia nos d
hoje; e perdoa-nos as nossas dvidas, assim como ns perdoamos aos nossos devedores;
e no nos induzas tentao; mas livra-nos do mal; porque Teu o reino, e o poder, e a
glria, para sempre. Amm' (Mateus 6:9 a 13).
II. COMO ORAR?
a. De joelhos (Efsios 3:14): - Certo pastor enfrentava grandes lutas em sua igreja, e
no sabia como venc-las. Encontrava-se em certa ocasio, numa praa, e pediu a um
engraxate que lhe limpasse os sapatos. O jovem de imediato, ajoelhou-se e iniciou o seu
ofcio. O pastor com pena dele, perguntou porque ele no se assentava no caixote. Ao
que o rapaz respondeu: 'De joelhos melhor!'. O pastor, intimamente, comeou a
chorar, e agradeceu a Deus pela mensagem recebida, atravs do jovem engraxate.
Colocou a igreja em orao, de joelhos, e logo alcanou a vitria que tanto almejava.
A orao, portanto, a chave da vitria. Todos os que enfrentaram grandes lutas, mas
confiaram no poder de Deus, foram vitoriosos. Orar um hbito que se adquire
gradativamente. Todos os que se prontificam a orar ao Senhor, tiveram, no incio, a
contrariedade da carne. Mas a mortificaram e disciplinaram-na a tal ponto, que ficavam
horas e horas de joelhos, sem perceberem o tempo passar. Tornaram-se grandes
pregadores e ganharam milhares de almas para Cristo. Venceram as tentaes e
provaes e, agora, aguardam, no Paraso, o momento de receberem o novo corpo, para
viverem eternamente com Jesus.
Estudo 6: O Discpulo e a F
Texto Bblico
"Ora, a f o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que
se no vem" (Hebreus 11:1)
INTRODUO
A melhor definio para f a do texto bblico que introduz este comentrio. Nesta
acepo, ela a base da esperana que faz o crente seguir adiante, firmado nas
promessas de Deus e deixando para trs as dvidas, incertezas e incredulidade. Ela o
ponto de partida para o pecador conhecer ao Senhor e receber a salvao. Segundo o
apstolo Paulo, a f nasce na vida de cada um quando se ouve a Palavra de Deus, que
tambm o alimento para que ela, a f, se torne vez mais consolidada e robustecida. Ter
f vital para as relaes do crente com Deus. impossvel esta comunho sem ela,
'porque necessrio que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que
galardoador dos que o buscam' (Hebreus 11:6).
I. A IMPORTNCIA DA F
Por que a f to importante na vida crist? Porque se ela no estiver operando, a
incredulidade predomina, gerando incertezas e fracassos. Quem duvida jamais realiza
qualquer coisa para Deus. Este sentimento deixa o crente indeciso, o que compromete o
seu caminhar vitorioso, pois poder agir como Pedro que, ao primeiro momento, deu
passadas firmes sobre as guas do mar, mas logo comeou a afundar. A dvida deixou-o
sem saber se olhava somente para Jesus ou para as circunstncias adversas sua volta.
a. A f no Antigo Testamento: - Se voc percorrer a Bblia, de Gnesis a Apocalipse,
vai descobrir que ela o livro que trata das relaes do homem com Deus mediante a f.
Eles olhavam para a cruz, o divisor entre a velha e a nova aliana. Por causa de sua f
foram massacrados, vituperados, perseguidos, mas em momento algum fraquejaram,
pois estavam certos da promessa do nascimento de Jesus Cristo, no obstante a verem
de longe.
b. A f no Novo Testamento: - Os crentes da atualidade, segundo o escritor do mesmo
livro bblico citado acima, so mais bem-aventurados dos que os do Antigo Testamento.
No caso dos crentes de hoje, a cruz j est no passado, mas projeta com segurana o fato
de que se Deus cumpriu a promessa que tanto os heris da f almejavam, mesmo que
eles no tenham fisicamente alcanado, Deus dar continuidade ao seu plano at que se
consumem todas as coisas. Hebreus 11:40.
c. A f na vida crist: - Tudo quanto fizermos, se no tiver a f como base, no ter
nenhum sentido. A Bblia diz que aquilo que no se faz por f constitui-se pecado
(Romanos 14:23). 'Sem f impossvel agradar a Deus' (Hebreus 11:6).
O objeto da f: (Hebreus 12:2) Olhando para Jesus, autor e consumador da f, o
qual pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomnia,
e assentou-se destra do trono de Deus
Foi a f centrada na pessoa de Cristo que levou os amigos de Daniel a enfrentarem a
fornalha de fogo ardente. Eles criam no livramento, mas tambm criam que aquela
circunstancia poderia lev-los presena de Deus. tanto que disseram ao rei: 'No
necessitamos de te responder sobre este negcio. Eis que o nosso Deus, a quem ns
servimos, que pode nos livrar do forno de fogo ardente, e da tua mo, rei. E se no,
fica sabendo, rei, que no serviremos a teus deuses nem adoraremos a esttua de ouro
que levantas-te' (Daniel 3:17 e 18). A viso de Nabucodonosor veio confirmar esta
verdade. Ele viu o quarto homem na fornalha, que no era outro seno o Filho de Deus.
Para os amigos de Daniel, ento, no fazia diferena. Fora da fornalha tinham a
proteo do Senhor, na fornalha, ele os acompanhava e se fossem levados para o cu,
ficariam para sempre na sua gloriosa e majestosa presena. Este , portanto, o cerne da
verdadeira f: Cristo.
II. AS QUALIDADES DA F
a. F para a salvao: - Esta f aquela que leva o crente a reconhecer os seus pecados
e a aceitar o sacrifcio de Cristo em seu lugar. Ela o ponto de partida que introduz o
crente vida crist mediante o novo nascimento. como a centelha que d a partida
para fazer funcionar o motor de qualquer veculo.
b. F vitoriosa: - Voc vai descobrir que, no exerccio da vida crist, a f varia de
intensidade. A Bblia fala de 'pouca f' (Mateus 6:30), 'tanta f' (Mateus 8:10), 'f como
um gro de mostarda' (Mateus 17:20), 'homem cheio de f' (Atos 6:5) e sobre 'a medida
da f' (Romanos 12:6). Isto explica porque uns fazem coisas grandes para Deus,
enquanto outros vivem uma vida crist de menor intensidade. Significa que o trabalho
de cada um ser, tambm, proporcional ao tamanho de sua f. S far grandes coisas
para Deus quem tiver f abundante e fundamentada nas promessas do Altssimo.
c. Dom da f: - O dom da f situa-se numa dimenso mais profunda. Trata-se de
manifestao sobrenatural para a realizao de maravilhas, sendo uma particularidade
que o Esprito concede ao crente para aquilo que for til. Est entre os dons espirituais
(1 Corntios 12:11).
III. OS EFEITOS DA F
a. A f produz salvao: - j foi dito anteriormente que a f a base para a salvao.
Portanto, o ponto focal da nossa responsabilidade, como crentes, pregar o evangelho
para que os pecadores sejam tomados pela f, reconheam os seus pecados, confessem
que Jesus o Filho de Deus e o aceitem como nico e suficiente salvador.
b. A f produz segurana: - Quem est em Cristo passa a viver em segurana, mesmo
que as circunstancias sua volta sejam adversas. 'Pelo que no teremos, ainda que a
terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares; ainda
que as guas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem por sua
braveza. H um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santurio das
moradas do Altssimo. Deus est no meio dela; no ser abalada; Deus a ajudar
ao romper da manh' (Salmo 46:2 a 5).
c. A f no v fracasso: - Aquilo que, na viso de muitos, aparenta fracasso, para o
verdadeiro crente um meio de fortalecer a sua f e passar a depender mais de Jesus.
Quando o apstolo Paulo afirma que se considerava fraco, isto servia para ele entender
que sem Cristo, nada podia fazer. Isto o levou, inclusive, a receber do Senhor o consolo:
'A minha graa te basta'.
d. A f conduz vitria: - Para concluir, vale adaptar o texto de um autor
desconhecido: 'Enquanto a dvida olha para baixo, a f olha para o alto; enquanto
a dvida v o perigo, a f enxerga a segurana; enquanto a dvida resvala na
incredulidade, a f se abriga no esconderijo do Altssimo; enquanto a dvida
afunda no desespero, a f se agiganta na esperana; enquanto a dvida pergunta
quem cr, a f responde: eu creio'!
Texto Bblico "Porm Samuel disse: Tem porventura o Senhor, tanto prazer em
sacrifcios, como em que se obedea Palavra do Senhor? Eis que o obedecer
melhor do que o sacrificar,e o atender melhor do que a gordura dos carneiros"
(1 Samuel 15:22)
INTRODUO
A obedincia, segundo definem os dicionaristas, o ato de submeter-se vontade de
algum. Nesta lio, porm, voc vai aprender que, em se tratando do crente, a
obedincia no to restrita, como querem os fillogos. Ela est profundamente ligada
a f, atravs da qual somos introduzidos presena do Deus invisvel, a quem voluntria
e conscientemente nos submetemos. Por crermos na sua soberania sobre todas as coisas,
nos dispomos a viver em obedincia sua Palavra, Igreja e queles que Ele
estabeleceu para ministrar sobre o seu povo.
I. EXEMPLOS DE OBEDINCIA
A obedincia uma virtude exemplificada em todos os livros da Bblia.
a. A obedincia de Abrao: Deus fez uma determinao ao patriarca, baseada em
algumas condies: quais foram? Leia Gnesis 12:1.
A obedincia do Patriarca no foi um ato robtico, como se no tivesse personalidade.
Ele o fez por saber a quem estava obedecendo e movido pela f. Por isso, seu nome
consta da galeria dos heris da f, em Hebreus 11.
No obstante Abrao ser um exemplo de obedincia, houve um momento em sua vida
cuja precipitao trouxe consequncias drsticas que repercutem at os dias de hoje. Foi
quando Deus prometeu um filho em sua velhice. Gnesis 15:1 a 16. Induzido por Sara,
sua mulher, que j no acreditava mais em sua capacidade de gerar, nem mesmo por
interveno divina, Abrao acabou tendo um filho com sua escrava Agar, fora do plano
de Deus. O resultado que logo surgiram os conflitos, principalmente depois que
nasceu Isaque, o filho da promessa. Para resumir, ainda hoje as consequncias a esto,
com as hostilidades entre rabes, descendentes de Ismael, e israelenses, de Isaque.
b. A obedincia de Paulo: O apstolo certa vez declarou: 'no fui desobediente viso
celestial' (Atos 26:19). Quando Deus ordenou a Ananias que visitasse o apstolo, aps
o encontro deste com Cristo, na estrada de Damasco, ficou claro, desde o incio, o seu
propsito para com o at ento perseguidor do evangelho. Ele era um vaso escolhido
para proclamar a salvao aos gentios. O mundo todo foi beneficiado pela obedincia de
Paulo, que, ao fim da vida, pde dizer: 'Combati o bom combate, acabei a carreira e
guardei a f' (2 Timteo 4:7).
II. A QUEM DEVEMOS OBEDECER?
A partir dos exemplos acima, surge ento a pergunta: a quem devemos obedecer? Nossa
obedincia devida a Deus, em primeiro lugar. Mas como obedecer-lhe, sendo Ele Deus
invisvel e transcendente?
a. Devemos obedecer a Deus atravs de sua Palavra: - No obstante a sua
transcendncia, ou seja, a sua elevada posio como Criador de todas as coisas, que
habita num alto e sublime trono, Deus se revelou a ns atravs de sua Palavra e de Jesus
Cristo, seu Filho. Portanto, ao estudarmos a Bblia, descobrimos os princpios que Ele
estabeleceu para reger a nossa vida, como cristos, nesse mundo. A Palavra de Deus a
nossa regra urea de f, o padro de obedincia para com Deus. O Esprito Santo, por
sua vez, ilumina a nossa mente e nos ajuda a descobrir como pr em prtica em nosso
cotidiano os mandamentos bblicos. Ele o melhor interprete das Escrituras.
b. Devemos obedecer Igreja: - A Igreja a fiel depositria do plano de salvao, na
pessoa de Jesus Cristo. A ela estamos ligados mediante o novo nascimento. Assim
sendo, devemos obedincia Igreja. sempre bom lembrar que esta obedincia luz
da Palavra, e no ao contrrio. No a Igreja que estabelece o que a Bblia ensina, mas
a Bblia que estabelece o que a Igreja deve fazer. Tudo quanto ela faz ou ensina no
pode basear-se em textos isolados, mas nos princpios gerais da Bblia. Um princpio s
pode ser assim considerado se tiver apoio em toda a Palavra de Deus. Se no, pode ser
uma boa opinio, mas no um princpio bblico. 1 Pedro 2.13-15: Sujeitai-vos, pois, a
toda a ordenao humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior; quer aos
governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos
que fazem o bem. Porque assim a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca
ignorncia dos homens insensatos.
c. Devemos obedecer aos nossos pastores: - Se a Bblia o nosso arbtrio, ela
determina que devemos tambm obedecer aos nossos pastores. Hebreus 13:17. No
obstante ser a salvao individual, voc descobriu que a responsabilidade de ministrar
s nossas vidas do pastor, de quem Deus vai cobrar a prestao de contas um dia.
Cabe-lhe, portanto, expor a Palavra para o nosso ensino e crescimento espiritual. De
nossa parte, como determina a Bblia, cabe-nos atentar para os seus conselhos, ouvirlhes as recomendaes e obedecer-lhe, sempre compulsando a Bblia, pois este um
direito de todos os crentes: ter acesso direto Bblia Sagrada para comparar o ensino
que est recebendo com a Palavra de Deus.
III. EFEITOS DA OBEDINCIA
Para finalizar, veja, na Bblia, os efeitos da obedincia na vida dos que a praticam:
a. Os que obedecem Deus tm o Esprito Santo: - 'E ns somos testemunhas acerca
destas palavras. Ns e tambm o Esprito Santo, que Deus deu queles que lhe
obedecem' (Atos 5:32).
b. Os que obedecem Deus so inabalveis: - 'Todo aquele, pois, que escuta estas
minhas palavras e as pratica, assemelh-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua
casa sobre a rocha' (Mateus 7:24).
c. Os que obedecem Deus so conhecidos: - 'Quanto vossa obedincia ela
conhecida de todos. Comprazo-me pois em vs, e quero que sejais sbios no bem, mas
smplices no mal' (Romanos 16:19).
d. Os que obedecem Deus glorificam: - 'Visto como, na prova desta administrao,
glorificam a Deus pela submisso que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela
liberalidade de vossos dons para com eles, e para com todos' (2 Corntios 9:13).
e. Quem obedece Deus irrepreensvel: - ''De sorte que, meus amados, assim como
sempre obedecestes, no s na minha presena, mas muito mais agora na minha
ausncia, assim tambm operai a vossa salvao com temor e tremor... para que sejais
irrepreensveis e sinceros, filhos de Deus inculpveis no meio duma gerao corrompida
e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo' (Filipenses 2:12 a 15).
Texto Bblico "Mas recebereis a virtude do Esprito Santo, que h de vir sobre vs; e
ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalm como em toda a Judia e Samaria, e at
os confins da terra" (Atos dos Apstolos 1:8)
INTRODUO
As Escrituras do sobejas provas da personalidade do Esprito Santo. Ele no apenas
uma influncia, fora ativa ou energia csmica, conforme ensinam as pseudo-religies;
mas, sim, um como o Pai e o Filho. Ele Deus (leia 1 Joo 5:6 e 7).
I. A NATUREZA DO ESPRITO SANTO
Voc aprendeu que o Esprito Santo convence o homem do seu estado pecaminoso e da
condenao eterna. Nesta lio, voc aprender que o Esprito Santo uma pessoa
divina, tal como o Pai e o Filho.
Provas Bblicas da sua divindade: - Em Gnesis 1:2, encontramos a primeira
referncia ao Esprito Santo, o qual participou ativamente da criao. O Esprito Santo
da mesma essncia divina que o Pai e o Filho, pois possui os mesmos atributos destes.
Veja:
Onipotncia: Igualmente com o Pai e o Filho, Ele possui este atributo. Onipotente:
pode todas as coisas;( Rm. 15:13)
Oniscincia: Assim como o Pai e o Filho, o Esprito Santo tem pleno conhecimento de
tudo. Seu saber perfeito e infinito, em relao a passado, presente e futuro. Ele
eterno: no tem princpio e nem fim. (Salmos 139:2; Is. 40:13-14)
Onipresena: Voc aprendeu que o Esprito Santo conhece todos os atos e pensamentos
dos crentes. Ele perscruta o seu entendimento, pois est presente em todo o lugar, de
modo pleno. (Jeremias 23:23 e 24, Salmos 139:7-10)
b. Provas da sua personalidade: - O Esprito Santo, como j foi dito, uma pessoa, e
no uma influncia ou energia csmica; tambm no a fora ativa de Deus, como
ensinam alguns. Ele possui caractersticas e personalidade. Veja os seus atributos
pessoais:.
Considere ainda, algumas atividades que atestam a personalidade do Esprito Santo:
Ele possui intelecto, (1 Co 2.10-13)
emoes, (Ef 4.30; Tg 4.5)
vontade. (1 Co 12.11)
Entristece, tem cime (Zelo): (Tiago 4:5).
Considere ainda, algumas atividades que atestam a personalidade do Esprito Santo:
Revela (2 Pedro 1:21).
Ensina (Joo 14:26
Intercede (Romanos 8:26)
Santo. Ele afirmou: Se algum tem sede, venha a mim, e beba. Quem cr em mim,
como diz a Escritura, rios de gua viva correro do seu ventre.
Selo: Qualquer objeto que esteja selado, o identifica como propriedade exclusiva de
algum. O selo a garantia de que o objeto no ser confundido com qualquer outro,
pois trata-se de uma marca pessoal, intransfervel. O crente uma propriedade do
Senhor. O selo do Esprito Santo, no ato da converso, confere a garantia de vida eterna
ao novo membro da famlia de Deus. O Esprito Santo o penhor da nossa salvao
(Efsios 1:13 e 14).
Azeite:- o mais conhecido dos smbolos atribudos terceira pessoa da Trindade. No
Antigo Testamento, era usado para consagrar os sacerdotes e os reis de Israel. Ser
ungido com o azeite, significava estar revestido da autoridade de Deus, para
determinada tarefa espiritual ou secular. A igreja primitiva, atravs dos presbteros,
ungia os enfermos, que saravam, aps a orao da f (Tiago 5:14 e 15).
Pomba: Esta ave simboliza brandura, inocncia, doura, pureza, amabilidade e paz. Por
ocasio do batismo de Jesus, no rio Jordo, Joo Batista viu o Esprito Santo descer do
Cu, em forma corprea de uma pomba, e pousar sobre o Filho de Deus, para indicar
que aquele era o Messias.
III. A OBRA DO ESPRITO SANTO
a. No Pecador: Ele convence do pecado, da justia e do juzo (Jo 16.7-11). Ele opera a
converso (Jo 3.3.5; Rm 8.11; 2 Corntios 5:17.)
b. No Crente: - A obra do Esprito Santo :
- Consolar (Joo 14:16 e 17);
- Conduzir, guiar em toda a verdade (Joo 16:13);
- Ensinar todos as coisas e lembrar o que o Senhor ensinou (Joo 14:26);
- Conceder poder para testemunhar de Cristo (Atos 1:8);
- Interceder pelos crentes em suas oraes (Romanos 8:26);
- Santificar: esta a principal tarefa do Esprito santo nos crentes, pois sem santificao,
ningum ver o Senhor (Hebreus 12:14). Este processo uma operao dinmica e
progressiva. 2 Corntios 7:1 e Filipenses 1:6.
Na Igreja: - Considere as seguintes reas , nas quais o esprito Santo administra a
Igreja:
Na obra missionria (At 13.1-4)
No ministrio da pregao necessrio uno do Esprito para pregar a Palavra afim
de que a mensagem no seja vazia, inspida e sem poder. (At 2.37-41; 4.33)
Ele fala igreja At 15.28. Em apocalipse aparece 7 vezes a expresso quem tem
ouvidos oua o que o Esprito diz s igrejas (2.7; 11, 17, 29; 3.6, 13, 22);
revestido do poder de Deus, quando os judeus, (Atos 2:14 a 16). No trmino de sua
mensagem, quase trs mil pessoas aceitou a Jesus como salvador.
uma necessidade (Atos 19:6): Paulo, em sua terceira viagem missionria, encontrou
na cidade de feso, alguns discpulos. O apstolo sempre considerou o batismo no
Esprito uma necessidade na vida do cristo. Por isso, ele perguntou queles discpulos,
se eles j eram batizados no Esprito Santo. Responderam-lhe: Ns nem ainda ouvimos
que haja Esprito Santo (Atos 19:2). Paulo, ento, orou, impondo as mos sobre eles, e
Jesus batizou-os no Esprito Santo, e falavam lnguas e profetizavam.
DDIVAS DO ESPRITO SANTO?
Os dons espirituais (1 Corntios 12:8 a 10): Mediante o batismo no Esprito Santo,
recebemos os dons espirituais. So os seguintes: a palavra da sabedoria, a palavra da
cincia, a f, os dons de curar, a operao de maravilhas, a profecia, o dom de
discernir os espritos, a variedade de lnguas e a interpretao de lnguas. Os dons
espirituais so necessrios para a edificao espiritual e o crescimento da igreja. So
concedidos gratuitamente e devem ser utilizados, tambm, de graa. Ns o recebemos
mediante o nosso pedido a Deus. Se voc deseja um ou mais destes dons, comece a
busca-los ainda hoje, com f e o Senhor lhe conceder.
2. O Fruto do Esprito (Glatas 5:22): No momento da regenerao, o novo homem
passa a ter a mente de Cristo e a produzir o fruto do Esprito, que podemos comparar a
uma laranja com nove gomos, cujos nomes diferem uns dos outros. So eles: caridade,
gozo, paz, longanimidade, benignidade, f, mansido e temperana. No so
diversos frutos, mas um s, constitudo por nove virtudes diferentes. Jesus orou esta
sublime orao: porque pelo fruto se conhece a rvore (Mateus 12:33). Isto significa
dizer que se conhece a pessoa que realmente nasceu de novo, quando ela produz o fruto
do esprito, manifestado nas nove virtudes que lhe so peculiares.
I. DONS DE REVELAO
So assim chamados porque concedem ao crente poder para o saber. Ou seja, recebemos
do Esprito Santo informaes e revelaes de forma sobrenatural, com a finalidade de
tornar-nos capazes de conhecer o pensamento divino e a inteno dos opositores da obra
divina, em certos momentos, ou para fins especficos.
Palavra de sabedoria saber o que falar em determinada ocasio (solucionar um
problema especfico) um fragmento da sabedoria divina dada ao crente. No se trata de
conhecimento humano ou inteligncia. Exemplo: Jos (Gn 41.38,39); Salomo e as duas
mes. (1Rs 3.16-28), Josu (Dt 34.9)
Palavra de cincia (conhecimento) uma revelao do que est acontecendo no
momento. No se trata de adivinhao, fenmeno psquico ou telepatia e nem resultado
de um profundo estudo teolgico. Atravs desse dom a igreja tem acesso a fatos a
respeito de pessoas, circunstncias e de verdades bblicas. a penetrao na cincia de
Deus. (Ef 3.3-6). Exemplo: Eliseu (2 Rs 6.12); Aias (1 Rs 14.1-6); Em Atos 20.23 O
Esprito Santo revelava a Paulo o que ia acontecer.
Discernimento de espritos uma percepo sobrenatural para conhecer a natureza
de uma atividade espiritual. Serve para combater as imitaes, enganos e falsificaes.
(Ap 2.2; 1 Tm 4.1-4). Exemplos: o caso de Ananias e Safira (At 5.1-11), Elimas, o
mgico (At 13.6-12) e da jovem possessa (At 16.17,18) Esse dom serve como um
antdoto contra as heresias dos falsos mestres.
II. DONS DE PODER
Eles concedem ao crente meios para realizar obras espirituais entre os homens.
O dom da f E a confiana em Deus de um modo sobrenatural. Manifesta-se somente
em ocasies especiais. Este dom movimenta os dons de cura e operao de milagres.
(Mt 17.20) A pessoa sabe que Deus vai fazer o impossvel, inclusive quando outros
crentes ao seu redor no crem. Esta f d autoridade diante de problemas como ocorreu
com Josu. (Js 10.12) Elias (1 Rs 18.33-35) Estvo (At 6.8)
Cura uma soluo divina para amenizar o sofrimento humano. Todas as
enfermidades esto sujeitas a cura divina. (Mt 10.8; Lc 4.18 19); O sacrifcio de
Cristo trouxe-nos perdo, libertao e cura (Is 53.4,5; Mt 8.16,17). Ele delegou aos seus
discpulos poder para curar enfermos em seu nome. (Lc 10.9,17; At 3.6,16; 9.34; At
19.11,12)
Operao de milagres (maravilhas) uma operao de poder que ultrapassa as leis
naturais. Exemplo: (x 15.21,22) a travessia do Mar Vermelho; (Mt 8.26) Jesus acalma
a tempestade; Jo 11.43 Jesus cura um homem chamado Lzaro. A operao deste dom
gera confiana e autoridade especial. (Mt 8.27)
III. DONS DE INSPIRAO
Os dons de inspirao dizem respeito virtude do falar, no pela mente humana mas
pelo Esprito Santo.
O dom de lnguas e de interpretao: - A Bblia faz meno das lnguas estranhas
como sinal do batismo no Esprito Santo e tambm como uma concesso especial,
chamada de variedade de lnguas ou, simplesmente, dom de lnguas. Para que este
edifique a igreja, necessrio que haja interpretao; caso contrrio, s a pessoa que
fala se edifica.
O dom de interpretar portanto, complementa o dom de variedade de lnguas e deve
seguir a esta manifestao, para que toda a igreja seja edificada. 1 Co 14:13, 18, 28, 39
e 40.
O dom de profecia: - Profetizar, como dom, falar aos homens em nome de Deus, com
a finalidade de edificar, exortar e consolar (1 Co 14:3). O que fala em lnguas fala a
Deus, a no ser que haja interprete; o que profetiza fala aos homens, da parte de Deus. A
profecia o nico, entre os dons, sujeito ao julgamento da igreja.1 Co 14:29.
As fontes da profecia:- O motivo que faz o dom de profecia sujeito ao julgamento da
igreja, sem dvida, as suas trs fontes de inspirao: o esprito humano, o esprito
imundo e mentiroso, e o Esprito Santo.
deve ser classificada como falsa, razo pela qual as profecias devem ser julgadas. (1 Co
14.26; 1 Jo 4.1)
3.2 Variedade de lnguas As lnguas estranhas como sinal so dirigidas a Deus so
ilimitadas. O dom de variedades de lnguas dirigido igreja e no dado a todos que
so batizados no Esprito Santo. Tudo depende da soberania, do propsito e da vontade
do Esprito Santo. (1 Co 12.11) Tem que ser acompanhado de interpretao e
equivalente a uma profecia. O dom de interpretao no existe sozinho. Serve para
explicar o que foi dito em lnguas. No uma traduo lingstica, pois a linguagem no
lgica. Veja 1 Corntios 14.
Observaes:
1. Dons espirituais e fruto do Esprito Santo Dons e Fruto ambos denotam a
habitao do Esprito, mas os dois no so a mesma coisa, os propsitos diferentes. Os
dons so servios para serem prestados aos outros, enquanto que o fruto do Esprito
Santos so traos caractersticos da pessoa de Cristo implantado no crente mediante a
obedincia Palavra.
2. Dons espirituais e Talentos Que diferena h entre um dom espiritual e um
talento? Todos ns nascemos com certos talentos, ou seja, habilidades naturais para
realizar muitas tarefas na igreja. Um professor secular ao se converter pode se tornar
espiritual e assim ganha a capacidade para ministrar para a igreja com o mesmo
talento, mas os dons do Esprito Santo so sobrenaturais. Atravs dos dons espirituais o
mundo h de reconhecer que Deus est no meio dela. Primeiramente Deus opera em ns
o novo nascimento espiritual (que so evidenciados pelo fruto do Esprito que a
converso) e atravs do batismo no Esprito Santo podemos receber os dons espirituais.
3. Manifestaes Conforme 1 Corntios 12:7 o dom espiritual uma manifestao
do Esprito. Ento eles so manifestados e no que tenhamos controle sobre eles, pois
afinal o Esprito Santo soberano. Para concluir, o exerccio dos dons espirituais
demonstra em suma, como o Esprito Santo visto. Uma das maiores bnos que
podemos desfrutar quando os membros de uma igreja exercitam os dons uns para com
os outros. Um dom espiritual no apenas uma habilidade para servir, ele um canal
pelo qual o Esprito Santo ministra ao corpo. E fazendo parte da como igreja, como o
corpo de Cristo, torna-se um grande privilgio Deus escolher ministrar ao Seu povo
atravs de ns. simplesmente incomparvel.
Concluso
Os dons do Esprito so os meios pelos quais os membros do corpo de Cristo so
habilitados e equipados para a realizao da obra de Deus. Sem os dons do Esprito, ao
invs de a Igreja ser um organismo vivo e poderoso, seria apenas mais uma organizao
humana e religiosa.
INTRODUO
O fruto do Esprito a expresso da natureza e do carter de Cristo atravs do crente, ou
seja, a reproduo da vida de Cristo no crente. Por si s, o homem no tem condies
de produzir o fruto do Esprito. Sua inclinao natural ser sempre de produzir os frutos
da carne. Contrastando com os frutos (ou obras) da carne, o fruto do Esprito possibilita
ao autntico cristo viver de modo ntegro diante de Deus e dos homens. Atravs
do Fruto do Esprito Santo o carter de Cristo novamente formado no homem. O
pecado afetou consideravelmente imagem de Deus em ns levando-nos a produzir as
obras da carne. (Efsios 2.2,3; Glatas 5.19-21) Entretanto atravs do novo
nascimento, Cristo novamente formado em ns e assim somos transformados
constantemente de glria em glria, crescendo na graa e no conhecimento de Jesus
Cristo. (2 Co 3.17,18) A manifestao do fruto do Esprito Santo diz respeito nossa
santificao. ( separao do pecado e consagrao a Deus) atravs da manifestao do
fruto do Esprito Santo que a maturidade espiritual torna-se perceptvel. Qualquer novo
convertido pode manifestar fruto do Esprito Santo se a sua converso for realmente
autntica.
Na Bblia, em Joo 15.1,2 Jesus se expressou assim: Eu sou a videira verdadeira, e
meu Pai o lavrador. Toda a vara em mim, que no d fruto, a tira; e limpa toda aquela
que d fruto, para que d mais fruto. Ele usou a metfora da videira para comunicar a
necessidade de um relacionamento vital entre ele e o crente a fim de que haja a
produo do fruto Esprito Santo. Esta a maneira que evidencia que somos discpulos
de Cristo. (Mt 7.16; 5.13-16) atravs do fruto do Esprito Santo que Deus
glorificado em nossa vida, e assim muitos so abenoadas atravs de nosso bom
testemunho. (Joo 15.8) A Bblia declara que o fruto do Esprito Santo o amor, o qual
foi derramado por Deus em nossos coraes (Rm 5.5).
A NATUREZA DO FRUTO DO ESPRITO
O que representa e em que consiste o fruto do Esprito na vida do crente? O fruto do
Esprito consiste nas nove virtudes ou qualidades da personalidade de Deus implantadas
pelo Esprito de Verdade no interior do crente com a finalidade de conduzi-lo
perfeio, ou seja, imagem de Cristo. Em suma, os frutos do Esprito representa os
atributos de Deus; os traos do seu carter. O crente precisa absorv-lo com a ajuda do
Esprito Santo. O fruto tem sua manifestao na vida interior, vem de dentro para fora,
o desenvolvimento da semente que caiu em boa terra e produz para a glria de Deus.
a. O fruto do Esprito representa 'expresses do carter cristo': O carter cristo
verdadeiro expressa-se no fruto do Esprito que resumido no amor. Do amor surgem
todos os demais atributos de Deus que so desenvolvidos no crente pelo Esprito Santo
que nele habita. por isso que o amor aparece encabeando a lista das virtudes crists
geradas pelo Esprito de Deus, por ser a fonte originria de todas as demais virtudes.
b. O fruto do Esprito representa a maturidade crist:- O Esprito Santo produz o fruto
do carter cristo em nossa vida somente medida que cooperamos com Ele. As
lnguas, a profecia, e at mesmo o conhecimento so teis, e so dons maravilhosos do
Esprito Santo, mas sua presena em nossa vida nem sempre uma indicao de nossa
maturidade crist. A medida de nossa maturidade em Deus, depende de quo bem temos
permitido que o Esprito Santo produza os traos do carter de Jesus em nossa vida. A
maturidade espiritual envolve melhor entendimento do Esprito de Deus e das
necessidades das pessoas. 'O fruto do Esprito resultado na vida dos que participam da
natureza divina, ou seja, dos que esto ligados a Cristo a 'videira verdadeira' (Joo 15:1
a 5). Maturidade em Cristo envolve unio com Ele; a limpeza ou a poda pelo Pai e a
frutificao. Estas so as condies da frutificao e consequente vida crist vitoriosa.
VIRTUDES OU QUALIDADES DO FRUTO DO ESPRITO
Qualidades universais:- Amor, alegria e paz. So virtudes direcionadas ao nosso
relacionamento com Deus.
Amor:- A palavra 'amor' neste trecho das Escrituras a traduo da palavra grega
'agape'. Este amor que flui diretamente de Deus. 'O amor de Deus est derramado em
nossos coraes pelo Esprito Santo que nos foi dado' (Rm 5:5). um amor de tamanha
profundidade que levou Deus a dar seu nico Filho como sacrifcio pelos nossos
pecados (Jo 3:16). o amor de Jesus por ns: 'conhecemos o amor nisto: que ele deu a
sua vida por ns, e ns devemos dar a nossa pelos irmos ( Jo 15:2 a 13).
muito fcil amar os seus entes queridos, como os pais, filhos esposos, parentes,
amigos, esposas, etc. Mas, somente pelo Esprito Santo, voc capaz de dedicar o amor
aos seus inimigos, de tal forma que lhes deseje o bem e perdoe as suas ofensas, de todo
o corao, para jamais se lembrar delas.
Gozo ou alegria:- Trata-se daquela qualidade de vida que graciosa e bondosa,
caracterizada pela boa vontade, generosa nas ddivas aos outros, resultante de um senso
de bem-estar, sobretudo de um bem-estar espiritual, por causa de uma correta relao
com Deus. Apesar das dificuldades financeiras, das enfermidades, das calunias, pela
atuao do Esprito Santo, o crente est cheio de gozo em sua alma, como os apstolos
Paulo e Silas, presos injustamente, por causa do evangelho. Em vez de murmurarem,
cantavam e oravam. At 16:25.
Paz:- Trata-se de uma qualidade espiritual produzida pela reconciliao, pelo perdo dos
pecados e pela converso da alma transformada segundo a imagem de Cristo (Rm
12:18; Rm 5:1.)
A queda do homem no pecado destruiu a paz com Deus, com outros homens, com o
prprio ser, com a prpria conscincia. Foi por meio da instrumentalidade da cruz que
Deus estabeleceu a paz (Cl 1:20).
O crente vive no meio da violncia que gera insegurana e medo nas pessoas, mas essa
virtude do Esprito lhe concede tranquilidade e confiana.
Qualidades sociais:- Longanimidade, benignidade e bondade.
direcionadas ao relacionamento entre os cristos.
So virtudes
Nas palavras:- H um ditado popular que afirma: 'No devemos falar o que
sabemos, mas sim, sabermos o que falamos'. Isto o que se pode chamar de
sobriedade, domnio prprio. Tg 3:2. Encontramos nas Escrituras Sagradas
O crente deve sempre ocupar-se com coisas boas. E a melhor terapia ler a Bblia,
cantar hinos de louvor ao Senhor, visitar os novos convertidos, desviados e enfermos. A
Palavra de Deus tambm nos recomenda que devemos fugir da aparncia do mal (1 Ts
5:22). S assim venceremos as tentaes e manteremos a nossa sobriedade. Onde voc
estiver: no trabalho, na igreja, no nibus, etc. Pense nas coisas celestiais e viva com
Jesus, vitoriosamente.
Concluso
Muitos crentes pensam ser possvel cultivar somente algumas das manifestaes do
fruto do Esprito, negligenciando outras. No possvel ser crente completo quando em
nossas vidas faltam vrios elementos que formam o fruto do Esprito. Se eu tiver amor e
no tiver f, no sou completo; se eu tiver todas as demais manifestaes e for
intemperado, no estou seguindo a vontade do Pai. O fruto do Esprito forma em suas
manifestaes um conjunto harmnico: faltando uma, as demais esto todas
prejudicadas. se formos enxertados na videira, claro que o fruto deve ser uvas. Ora,
um cacho de uvas amputado, com a falta de algumas uvas, um cacho incompleto,
imperfeito. Se a videira perfeita, lgico que os frutos e as folhas o sejam tambm.
'...manda chamar a Simo...este te dir o que deves fazer' (At 10:5 e 6). Os seres
angelicais nada podem fazer devido sua condio de espritos. Mas o crente tem plena
condio de realizar esta obra. A proclamao do evangelho um privilgio que Deus
concedeu a homens com o fim de se adquirir galardes. A salvao ddiva que o
Senhor concedeu aos homens, mas o galardo recompensa que o crente obtm
mediante sua atividade na obra de Deus.
d. O tempo de Deus j:- '...eis aqui agora o tempo aceitvel, eis aqui agora o dia da
salvao' (2 Co 6:2). Por que agora? Agora estamos vivos. No sabemos quando
seremos recolhidos pelo Senhor. Devemos fazer a obra de Deus enquanto dia; a noite
vem, quando ningum pode trabalhar (Jo 9:4). Hoje em nosso pas, temos plena
liberdade para pregarmos o evangelho em todos os lugares. Entretanto, pode ser que no
futuro, nossa liberdade religiosa seja restringida ou caada e fiquemos impossibilitados
de pregar o evangelho. Devemos evangelizar todos os dias aproveitando todas as
oportunidades. A Bblia recomenda que preguemos a Palavra 'a tempo e fora de tempo'
(2 Tm 4:2).
II. ONDE DEVEMOS EVANGELIZAR
Nem todos os lugares podemos fazer cultos e pregaes, mas ganhar almas
individualmente, sim.
Em todos os lugares:-O convite da salvao destina-se a todas as pessoas em todos os
lugares independente de cor, credo, religio, raa, cultura e posio social.
III. REQUISITOS NECESSRIOS PARA EVANGELIZAR
Em primeiro lugar, o ganhador de almas precisa ter a experincia da salvao. Se o
crente no tem a convico plena de sua prpria salvao, como poder convencer os
outros?
a. Ler e estudar a Bblia diariamente:- 'Procura apresentar-te a Deus aprovado, como
obreiro que no tem do que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade' (2
Tm 2:15). 'Ento Filipe, abrindo sua boca, e comeando nesta escritura, lhe anunciou a
Jesus' (At 8:35). preciso que os crentes, que desejam ganhar almas para Cristo,
estudem sistemtica, metdica e perseverantemente a Bblia. Aquilo que a eloquncia, o
argumento e a persuaso humana no pode fazer, a Palavra de Deus o faz quando
apresentada sob a uno do Esprito Santo.
b. Ter ardente amor pelas almas perdidas:- O evangelismo na igreja primitiva era
caracterizado pelo esforo constante dos crentes no cumprimento do 'Ide' de Jesus. Nem
as proibies, nem as ameaas de morte, nem as prises, puderam deter aqueles irmos
que inflamados pelo poder de Deus e pelo amor s almas perdidas, em nada tiveram
suas vidas por preciosas contanto que pudessem cumprir com alegria a sublime misso
que lhes fora dada pelo mestre. Constrangidos pelo amor de Cristo (2 Co 5:14), eles no
podiam deixar de falar do que tinham visto e ouvido (At 4:20). Se quisermos lograr
xito no evangelismo em nossos dias, a exemplo de nossos irmos no incio do
cristianismo, devemos pedir ao Senhor que nos encha o corao de amor pelos perdidos.
c. Ter a vida santa, separada para Deus:- 'Lava-me completamente da minha
iniquidade e purifica-me do meu pecado'; 'Ento ensinarei aos transgressores os teus
PLANO DA SALVAO
- Cincia avanada Naum 2:4 Os carros se enfurecero nas praas, chocar-se-o pelas
ruas; o seu parecer como o de tochas, correro como relmpagos.
CONFIRMAES BBLICAS DA SUA VINDA
Do prprio Jesus Mateus 24:27
Dos apstolos I Joo 2:28
Dos profetas Isaas 60:1-2
Dos anjos Atos 1:10-11
A SEGUNDA VINDA DE JESUS
A segunda vinda de Jesus ser dividida em duas fases :
1a Fase ARREBATAMENTO DA IGREJA
2a Fase A VINDA DE JESUS EM GLRIA
A ASPECTOS GERAIS
- Ser ante a ltima trombeta I Cor. 15:52 ... ante a ltima trombeta; porque a
trombeta soar,..
- Ser muito rpido Mat. 24:27 Porque, assim como o relmpago sai do Oriente e se
mostra no Ocidente, assim tambm a vinda do Filho do Homem.
- Cristo vir at as nuvens Atos 1:9-11... vendo-o eles, foi elevado s alturas, e uma
nuvem o recebeu... Esse Jesus, que dentre vs foi recebido em cima no cu, h de vir
assim como para o cu o viste ir.
I Tes. 4:17... seremos arrebatados juntamente com Ele nas nuvens,...
- Ocorrer a ressurreio da vida Joo 5 : 29
Os mortos ressuscitaro primeiro I Tes. 4:16 ... e os que morreram em Cristo
ressuscitaro primeiro.
Trar consigo os seus I Tes. 4:14 ... assim tambm aos que em Jesus dormem, Deus os
tornar a trazer com Ele.
- Ocorrer a transformao do corpo I Cor. 15:52-55 ... e os mortos ressuscitaro
incorruptvel, e ns seremos transformados.
O QUE ACONTECER LOGO APS O ARREBATAMENTO DA IGREJA?
Este julgamento no foi estabelecido para determinar se as pessoas que diante dEle
comparecerem so culpadas ou inocentes, isto , salvas ou perdidas, uma vez que j
foram arrebatadas. Agora trata-se da questo de recompensa.
- Cristo ir galardoar os seus Apoc. 22:12 ... e o meu galardo est comigo, para dar a
cada um segundo a sua obra.
- As obras sero provadas I Cor. 3:13 A obra de cada uma se manifestar; na verdade
o dia a declarar, porque pelo fogo ser descoberta, e o fogo provar qual seja a obra de
cada um.
VEJAMOS ALGUNS TIPOS DE OBRAS
Coroa incorruptvel I Cor. 9:25 E todo aquele que de tudo se abstm; eles o
fazem para alcanar um coroa corruptvel, ns, porm, uma incorruptvel.
Reservada aos que tem autodomnio
Coroa da vida Apoc. 2:10 ... s fiel at a morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Reservada aos mrtires e sofredores
Coroa de glria I Pe. 5:3-4 Nem como tendo domnio sobre a herana de Deus,
mas servindo de exemplo ao rebanho. E, quando aparecer o Sumo Pastor,
alcanarei a incorruptvel coroa de glria. Reservada aos ministros que presidem
com fidelidade
Coroa de justia II Tim. 4:8 Desde agora, a coroa da justia me est guardada,
a qual o Senhor, justo juiz, me dar naquele dia; e no somente a mim, mas
tambm a todos que amarem a sua vinda. Reservada aos que amam a sua vinda
Pedra branca Apoc. 2:17 ... Ao que vencer darei eu a comer do man
escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca,...
Utilizadas nos julgamentos
Utilizada por pessoas especiais
Utilizadas pelos vencedores
AS BODAS DO CORDEIRO
Este glorioso evento ter seu inicio to logo termine o Tribunal de Cristo. As Bodas do
Cordeiro ser o enlace matrimonial entre Cristo e a Igreja.
Ser a sua abertura com louvor Apoc. 19:7 Regozijemo-nos, e alegremo-nos, e
demos - lhe glria; porque vindas so as bodas do Cordeiro,...
A esposa estar preparada Apoc. 19:8 ... e j a sua esposa se aprontou
Ser celebrada a Ceia do Senhor Apoc. 19:9 ... Bem-aventurado aqueles que so
chamados ceia das bodas do Cordeiro.
Cristo mesmo servir mesa Lucas 12:37 ... Em Verdade vos digo que se cingir, e os
far assentar `a mesa, e, chegando-se, os servir.
Os crentes do V. T. participaro desta festa Mat. 8:11 ... e assentar-se-o `a mesa com
Abrao, Isaque e Jac no reino dos Cus.
OBS. Os mrtires da Grande Tribulao no participaro desta festa.
FASE A VINDA DE JESUS EM GLRIA
a sua revelao ou manifestao pessoal em glria, majestade e poder s naes da
terra. Esta revelao se dar to logo termine as Bodas do Cordeiro. Apoc. 19 : 11 - 16
Sua vinda se dar lentamente Mat. 24:30 Ento, aparecer no cu o sinal do Filho do
Homem; e todas as tribos da terra se lamentaro e vero o Filho do Homem vindo sobre
as nuvens do cu, com poder e grande glria.
Todo olho o ver Apoc. 1:7 Eis que vem com as nuvens, e todo olho o ver,...
Vir acompanhado da esposa
Jd. 14 ... Eis que vindo o Senhor com milhares de seus santos.
Enquanto a Igreja se regozija no cu, a terra sacudida por grandes catstrofes, as quais
resultam dos juzos de Deus. A Grande Tribulao iniciar-se- to logo ocorra o
arrebatamento da igreja. A terra entrar em pnico total com a desapario dos filhos de
Deus, e em meio a desordem surgir um ser que aparentemente solucionar os
problemas mundiais, trazendo uma falsa paz. Este perodo de Grande Tribulao o
cumprimento literal da ltima semana de Daniel. (70aSemana) Daniel 9:24-27. Ser
aps o Arrebatamento da Igreja. II Tes. 2:6-7
A DURAO DESTE PERODO SER DE SETE ANOS DIVIDIDOS EM DUAS
ETAPAS.
3 anos e meio de falsa paz.
3 anos e meio de grande tribulao.
As duas Bestas.
OS SETE SELOS
PRIMEIRO SELO CAVALO BRANCO Apoc.6:1-2 Cavalo Branco significa falsa
paz
Como conseguir implantar esta paz? Resolvendo o problema do Arrebatamento.
Resolvendo o problema scio poltico. Apoc. 6:7-12
SEGUNDO SELO CAVALO VERMELHO Apoc. 6:3-4Cavalo Vermelho significa
guerra
Inicio da segunda etapa da Grande Tribulao. Apoc 12:12 Pelo que alegrai-vos, cus,
e vs que neles habitais. Ai dos que habitam na terra e no mar, porque o diabo desceu a
vs, e tem grande ira, sabendo que j tem pouco tempo.
TERCEIRO SELO CAVALO PRETO Apoc. 6:5-6 Cavalo Preto significa dificuldade
e fome.
Balana significa controle. Comea a escassez de alimento. Apoc. 13:16-17
QUARTO SELO CAVALO AMARELO Apoc. 6:7-8
Cavalo Amarelo significa doena e morte.
QUINTO SELO OS MRTIRES Apoc. 6:9-11 A viso dos mrtires da Grande
Tribulao.
So aqueles que no recebero o sinal da besta.
SEXTO SELO A VINDA DE JESUS Apoc. 6:12-17
A vinda do Senhor em glria.
STIMO SELO AS TROMBETAS Apoc. 8:1-2
O soar das sete trombetas
AS SETE TROMBETAS
PRIMEIRA TROMBETA Apoc. 8:7
1/3 dos alimentos so destrudos, Comea a fome sobre a terra Apoc. 6 : 6
SEGUNDA TROMBETA Apoc. 8:8-9
1/3 das guas dos mares apodrecem; 1/3 das criaturas martimas morrem; 1/3 dos navios
e embarcaes naufragam.
TERCEIRA TROMBETA Apoc. 8:10-11
1/3 das guas doce apodrecem, A sede se intensifica mais Isaas 19:5-8, Comparar com
xodo 7:20, 24
QUARTA TROMBETA Apoc. 8:12-13
Sol, lua e estrelas escurecero, Sero dias sombrios, midos e nublados, Lucas 21 : 25
26. "Ai ! Ai ! dos que habitam sobre a terra..."
QUINTA TROMBETA Apoc. 9:1-6
Comea a ira de Deus sobre os homens.O abismo aberto e soltos os demnios Lucas 8
: 31. Os homens que tiverem o sinal da besta sero possessos. No haver morte por
cinco meses.
Cristo vem para a igreja. 1 Ts 4.17 Cristo vem com a igreja. Jd 14; 1 Ts 3.13
Antes da Tribulao. Ap 3.10
O MILNIO
Aps a Grande Tribulao, Cristo voltar em glria, pousar seus ps sobre o Monte das
Oliveiras, e assim iniciar o Reino Milenar.
ASPECTOS GERAIS
Quem viver no milnio?
Cristo reinar sobre o mundo. Apoc. 11:15, Zac. 14:9
Satans ser preso por mil anos. Apoc. 20:1-2
Cristo ser reconhecido como Rei dos reis. Apoc. 19:16
Ser um reinado de paz.
Os armamento sero destrudos Ezeq. 39:9:10
Algumas armas sero transformadas [em instrumentos pacficos]. Isaas 2:4, Miq. 4:3-4
Jerusalm ser a capital do reino. Isaas 2:2-3
Haver o julgamento das naes. Mat. 25:31-32
Conforme o tratamento que deram a Israel. Joel 3:2
O grande enterro dos mortos. Ezeq. 39:11-15
Os homens sero poucos no incio. Isaas 13:12
A maldio da terra ser tirada. Isaas 29:17
O mar morto ter vida. Ezeq. 36:29-30, 47:9-10
No haver doenas. Isaas 29:17-19, 35:5-6
A idade ser prolongada. Isaas 65:19-20
A morte ser em pequena escala. Isaas 65:20
Todos conhecero a Cristo. Mat. 24:14, Isaas 11:9
Haver salvao no milnio. Isaas 65:23-24
No haver mais crises. Isaas 65:21-23
As naes adoraro ao Senhor anualmente. Zac. 14:16-19
"Mas, no vos alegreis porque se vos sujeitem os espritos; alegrai-vos antes por
estarem os vossos nomes escritos nos cus." (Lucas 10:20 ACF)
"E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes no esto escritos
no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundao do mundo." (Apocalipse
13:8 ACF)
Pois a palavra de Deus o condenar:
"Quem me rejeitar a mim, e no receber as minhas palavras, j tem quem o julgue; a
palavra que tenho pregado, essa o h de julgar no ltimo dia." (Joo 12:48 ACF)
E mesmo os que no ouviram a palavra de Deus sero por ela julgados:
O resultado do julgamento do Grande Trono Branco um s, imutvel e eterno: O
lago de fogo e enxofre!
"E iro estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna." (Mateus 25:46
ACF)
A criao dos novos Cus e Terra
"Porque, eis que eu crio novos cus e nova terra; e no haver mais lembrana das
coisas passadas, nem mais se recordaro." (Isaas 65:17)
Deus ir desfazer todo o universo, atravs de uma bola de fogo, mas ir proteger os seus
com o poder de Sua mo, e ir criar novos Cus e nova Terra.
"E vi um novo cu, e uma nova terra. Porque j o primeiro cu e a primeira terra
passaram, e o mar j no existe." (Apocalipse 21:1)
Estes novos Cus e Terra sero absolutamente livres do pecado e de toda sua maldio:
"Porque, como os novos cus, e a nova terra, que hei de fazer, estaro diante da minha
face, diz o SENHOR, assim tambm h de estar a vossa posteridade e o vosso nome."
(Isaas 66:22)
"Mas ns, segundo a sua promessa, aguardamos novos cus e nova terra, em que habita
a justia." (II Pedro 3:13)
A Nova Jerusalm
A Jerusalm celestial j estar pairando sobre a Jerusalm terrestre durante o milnio e
ser morada de Cristo e de Seus remidos, enquanto estaro governando sobre a Terra:
"E levou-me em esprito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a
santa Jerusalm, que de Deus descia do cu." (Apocalipse 21:10)
"E as naes dos salvos andaro sua luz; e os reis da terra traro para ela a sua glria e
honra." (Apocalipse 21:24)
E esta mesma cidade ser morada eterna dos salvos:
"E ouvi uma grande voz do cu, que dizia: Eis aqui o tabernculo de Deus com os
homens, pois com eles habitar, e eles sero o seu povo, e o mesmo Deus estar com
eles, e ser o seu Deus." (Apocalipse 21:3)
Embora o batismo no seja indispensvel para a sua entrada no Cu, mas para que o
crente possa viver como cidado do Cu.
3- O exemplo da igreja primitiva:
Desde o dia de pentecostes, a igreja cultiva o hbito de batizar os seus membros,
independentemente das circunstncias, facilidades ou dificuldades (At 2.41). Os que
receberam a mensagem de Felipe em Samaria creram e foram batizados (At 8.12), e em
vrias outras passagem bblicas; At 8.32; 9.18; 10.48; 18.8. Quem crer deve ser
batizado.
4- O verdadeiro fator de crescimento da igreja:
O crescimento de uma igreja local pode acontecer de diferentes maneiras hoje em dia,
inclusive com a transferncia de membros que vm de outras igrejas. Mas nesse caso a
igreja universal no cresceu. Cada batismo em guas assinala o crescimento da igreja,
porque se trata de um "soldado" acrescentado ao exrcito do Senhor.
O SIGNIFICADO DO BATISMO.
O batismo a imerso em guas:
A imerso (mergulho) do batizando tem que ser completa de modo que sem ela no h
batismo. Deve ser ministrada em nome do Pai, do Filho e do Esprito Santo. Assim
sendo, o batismo um ato de obedincia ao mandamento pessoal de Jesus (Mt
28.19,20), tambm uma pblica confisso de grande efeito moral e espiritual, de que a
pessoa est vivendo em novidade de vida e dando o primeiro passo para a obedincia a
Cristo, dizendo para todos que Jesus seu nico e suficiente salvador. Ento, sempre
estranho para ns ver que algumas pessoas permanecem na igreja por um longo tempo e
se recusam a serem batizados nas guas.
Uma confisso pblica da f em Jesus:
Os batismos registrados no Novo Testamentos tinham essa comum caracterstica: Eram
solenidades pblicas. O crente em Cristo permite que o mundo tome conhecimento
daquilo que j ocorreu dentro de si, de uma maneira ou outra, o batismo em guas diz
para o mundo que a obra da regenerao, visvel somente por Deus, realmente
aconteceu na vida do novo crente. tambm o meio de acesso comunho fraternal e
integrao na igreja, como corpo de Cristo, ou seja, o batismo a realidade objetiva pela
qual uma pessoa vem a estar em Cristo, em seu corpo.
Morte, sepultamento e ressurreio.
O significado do batismo uma experincia realista da morte e da ressurreio de
Cristo, sintetizado em uma passagem: "Fiel a palavra: pois se ns morremos com Ele,
tambm viveremos; se perseveramos, reinaremos com Ele" (II Tm 2.11-13). Deste
modo torna-se verdadeiro absurdo batizar quem ainda no morreu para o pecado.
igual sepultar uma pessoa que ainda no morreu. O batismo significa que a pessoa est
completamente morta para o mundo quando ela mergulhada nas guas, morta e
sepultada. Mas quando sai da gua, o batizando, espiritualmente est experimentando
em si mesmo a ressurreio de Cristo. Enfatizamos que, no ato de descer s guas do
batismo, renunciamos a antiga vida e no ato de sair penetramos em uma segunda e nova
vida.
A QUEM SE DESTINA O BATISMO?
Aos que crem:
A nfase de Jesus em Mc 16.16, no que concerne ao batismo est na palavra CRER.
No h salvao para quem no pratica o ato de crer. Mas, todos quanto crem devem
ser batizados, tal a simplicidade do ensino Bblico. Desse modo, para ser batizado o
homem deve crer de todo o seu corao (At 8.37). Devemos evitar que as pessoas sejam
meramente influenciadas pela emoo da mensagem ou convencidas de determinadas
realidades espirituais. A nica f que chega aos cus a que se apia nas Escrituras e
enche todo o corao.
A f verdadeira vem pelo ouvir a pregao da palavra de Deus (Rm 10.17). Os batismos
no Novo Testamento esto sempre relacionados com o ato de ouvir a palavra (At 2.41;
18.8; 19.4). Por isso no batizamos crianas, elas no esto aptas a crer. Unicamente os
que creem devem ser batizados (Mt 3.6). Seria difcil imaginar crianas de colo
exultantes, por haverem entendido a mensagem e crido em Deus! No h um s caso de
batismo infantil em todo o Novo Testamento.
Aos que se arrependem: (At 2.38; Mt 3.1,2,5).
A Bblia afirma que o homem no tem qualquer acesso a Deus at que se arrependa. O
apstolo Pedro nos ensina que o arrependimento precede converso (At 3.19). A
necessidade de pregar, hoje, o arrependimento o mesmo do tempo dos apstolos.
Satans ainda hoje tenta obstruir os canais de recepo da mensagem no corao do
pecador, para que este no arrependa. Mas o Evangelho de Cristo poder de Deus para
a salvao de todo aquele que cr em seu nome (Rm 1.16).
Aos que confessam os seus pecados: (Mc 1.5; Mt 3.6).
Este item se relaciona intimamente com o anterior. O arrependimento est
inseparavelmente ligado confisso de pecado. A criatura deve arrepender-se dos
pecados que confessa, e deve confessar todos os pecados para ser perdoado. Confessar
para quem? Para o pastor? Ou para algum irmo? Basta confessar a Jesus que fiel e
justo para nos perdoar os nossos pecados (I Jo 1.9). Terrveis pecados foram perdoados
ao rei Davi por causa de sua coragem e determinao de confess-los (Sl 51).
AS EXIGNCIAS PARA O BATISMO.
Damos a seguir mais alguns poucos importantes quesitos que devem ser satisfeitos pelos
candidatos ao batismo em guas.
O batismo requer um candidato preparado:
Embora haja vrios exemplos de pessoas que foram batizados em guas imediatamente
aps a converso, entendemos que o batismos deve ser orientado pelos menos aos
rudimentos da f crist, afim de dar consistncia ao ato batismal. Os convertidos
em Atos 2 experimentaram um impacto de tal maneira que o Esprito Santo orientou os
Apstolos a efetuarem seu batismo de imediato. Contudo bom lembrar que muitos
daqueles eram estrangeiros em Jerusalm e no podiam perder a oportunidade de serem
SANTA CEIA
Porventura, o clice da bno que abenoamos, no a COMUNHO do
sangue de Cristo? O po que partimos no a COMUNHO o do corpo de
Cristo? I
Corntios 10.16