Método de Lewerece

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Mtodo de Lewerece nfero superior

Advertncia: No tente rodar o brao se houver suspeita de fratura ou


luxao (veja a rotina para traumatismo).
Patologias Demonstradas
Fraturas e/ou luxaes da poro proximal do mero; tambm pode
demonstrar osteoporose, osteoartrite e o defeito de Hill-Sachs com uma
rotao exagerada.
Fatores Tcnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido transversal.
.Posio do Paciente Coloque o paciente em decbito dorsal com o
ombro elevado a cerca de 2 polegadas (5 cm) do tampo da mesa, usando
um suporte abaixo do brao e do ombro para colocar a parte do corpo
prxima ao centro do chassi.
POSIO DAS PARTES
Mova o paciente na direo da extremidade anterior do tampo da mesa
e coloque um suporte para o brao voltado contra a extremidade da mesa,
de modo a sustentar o brao abduzido.
Rode a cabea para o lado oposto, coloque o chassi vertical na mesa o mais
prximo possvel do pescoo e sustente com sacos de areia.
Abduza o brao a 90 do corpo se possvel; mantenha em rotao externa,
com a palma da mo voltada para cima e suportes sob o brao a mo.
RAIO CENTRAL
Direcione o RC medialmente entre 25 e 30, orientado horizontalmente
em relao axila e cabea do mero. Se a abduo do brao for menor
que 90, o ngulo medial do RC tambm deve ser diminudo para 15 a 20
se possvel. - DFoFi mnima de 40 polegadas (100 cm).
Colimao A colimao deve ser prxima, nos quatro lados.
Respirao Suspenda a respirao durante a exposio.
Uma posio alternativa a rotao externa exagerada.* A luxao
anterior da cabea do mero pode resultar em uma fratura de
opresso da superfcie articular da cabea do mero, chamada de
defeito de Hill-Sachs. Essa leso mais bem demonstrada com a
rotao externa exagerada, quando o primeiro quiroddilo est
apontado para baixo e posteriormente, a cerca de 45.
Critrios Radiogrficos
Estruturas Mostradas:Uma incidncia lateral da poro proximal do
mero em relao com a cavidade escapuloumeral mostrada. . O processo
coracide da escpula e o tubrculo menor do mero sero vistos ern
perfil. A espinha da escpula vista logo abaixo da articulaoescapulourneral.
Posio: . O brao visto abduzido a 90 em relao ao corpo. As bordas
superior e inferior da cavidade glenide devem estar diretamente superpostas,
indicando o ngulo correto do Rc..

- Mtodo

de West Point

Advertncia: No tente rodar o brao se houver suspeita de fratura ou luxao

Patologias Demonstradas
Realizada para patologias especficas como o defeito de Hill-Sachs e
fraturas de Bankart.

Fatores Tcnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido transversal
.

Posio do Paciente Posicione o paciente em decbito ventral sobre a mesa,


com o ombro afetado elevado a cerca de 3 polegadas (7,5 cm) do tampo da mesa

Posio das Partes


Abduza o brao afetado a 90, com o cotovelo fletido para permitir que
o antebrao penda livremente ao lado da mesa.
Rode a cabea para o lado oposto da leso, posicione o chassi em um
suporte de chassi vertical e fixe-o sobre a superfcie superior.do ombro.

Raio Central
O RC deve estar direcionado a 25 anteriormente (abaixo da horizontal)
e 25 medialmente, passando atravs do centro da articulao escapuloumeral.
DFoFi mnima de 10 polegadas (100 cm)

Respirao Suspenda a respirao durante a exposio.


Critrios Radiogrficos
Estruturas Mostradas: . Uma incidncia lateral da cintura escapular mostrada.
A face ntero-inferior da borda glenide bem evidenciada. A cabea do mero
vista sem superposio do processo coracide.
Posio: Com o cotovelo fletido e o antebrao relaxado, o brao do paciente
deve ficar em rotao interna natural. O tubrculo menor ser visto em perfil
anteriormente.
Critrios de Exposio; A combinao adequada de densidade e contraste
sem nenhuma movimentao mostrar o trabeculado sseo de forma clara e
definida, bem como as partes moles. . A face distal do processo do acrmio
deve ser parcialmente visvel atravs da cabea do mero.

Mtodo de Grashey
Patologias Demonstradas
Fraturas e/ou luxaes da poro proximal do mero e fraturas labiais ou da
borda da glenide so demonstradas; pode demonstrar uma fratura de
Bankart e a integridade da articulao escapuloumeral; tambm pode
evidenciar certas patologias como osteoporose e osteoartrite.

Fatores Tcnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido transversal.
ESPECIAL
Axial infero-superior (mtodo de Lawrence)
Axial infero-superior (mtodo de West Point)
Oblqua posterior (mtodo de Grashey)

Posio do Paciente Obtenha a radiografia com o paciente em decbito


dorsal ou ereto. (A posio ortosttica geralmente menos dolorosa para
o paciente se a condio o permitir.)

Posio das Partes


Rode o corpo 35 a 45 na direo do lado
Se a radiografia for feita com o paciente em decbito dorsal,
coloque suportes sob o ombro e a costela elevada para manter essa posio.
Centralize a articulao escapuloumeral em relao ao RC e ao chassi.
Ajuste o chassi de forma que o topo do chassi esteja cerca de 2
polegadas (5 cm) acima do ombro e o lado do chassi esteja cerca de
2 polegadas (5 cm) da borda lateral do mero.
Abduza discretamente o brao em rotao neutra.

Raio Central
O RC deve estar perpendicular ao chassi, centralizado na articulao
escapuloumeral, que est localizada cerca de 2 polegadas (5 cm) abaixo
e medial borda spero-Iateral do ombro
DFoFi mnima de 40 polegadas (100 cm)

Respirao Suspenda a respirao durante a exposio.


Observao: O grau de rotao ir variar dependendo do formato do ombro
do paciente - arredondado ou achatado. No caso de dorso e ombro
arredondados ou curvados, torna-se necessrio um maior grau de
rotao para posicionar o corpo da escpula paralelamente em relao
ao chassi

Critrios Radiogrficos
Estruturas Mostradas: A cavidade glenide deve ser vista em perfil sem a
superposio da cabea do mero.
Posio: O espao da articulao escapuloumeral deve estar aberto.
As bordas anterior e posterior da cavidade glenide esto superpostas.
. O RC e o centro do campo de colimao devem estar
na regio central da articulao glenoumeral.
Critrios de Exposio: A combinao adequada de densidade e
contraste sem nenhuma movimentao mostrar o trabeculado sseo
de forma clara e definida, bem como as margens dos tecidos moles.
Detalhes dos tecidos moles do espao articular e da axila devem ser visualizada

INCIDNCIA TANGENCIAL SULCO INTERTUBERCULAR (BICIPITAL):


OMBRO ( EXCETUANDO-SE TRAUMATISMO)

Mtodo de Fisk

Patologias Demonstradas
As patologias do sulco intertubercular, como osteofitos dos tubrculos umerais.
Ombro (excetuando-se o traumatismo)

Fatores Tcnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido transversal
:
Posio do Paciente e do Raio Central:
Ortosttica (mtodo de Fisk):
O paciente em posio ortosttica inclinando-se sobre o final da mesa
com o ombro fletido, mantendo a superfcie posterior do antebrao
repousando sobre a mesa, com a mo em supinao, segurando o
chassi e a cabea voltada para o lado oposto da leso
O paciente discretamente inclinado para a frente, de modo a posicionar o
mero entre 1 0 e 15 em relao vertical.
.
O RC perpendicular ao chassi, direcionado para a rea do sulco, na parte
central da margem anterior da cabea do mero (o sulco pode ser localizado
pela palpao cuidadosa)
Decbito dorso!
O paciente em decbito dorsal, com o brao repousando ao lado do corpo e a
mo em supinao
O chassi vertical posicionado na mesa contra o pice do ombro e contra o
pescoo (a cabea voltada para o lado oposto da leso)
RC orientado entre 10 e 15 posteriormente em relao horizontal,
direcionado para o sulco na parte central da margem anterior da cabea do mero
DFoFi mnima de 40 polegadas (100 cm)
.Respirao
Suspenda a respirao durante a exposio.

Critrios Radiogrficos

Estruturas Mostradas: . A margem anterior da cabea do mero vista


em perfil. . Os tubrculos do mero e o sulco intertubercular so vistos em perfil.
Posio: . O ngulo correto de 10 a 15 em relao ao maior eixo do mero
mostrar o sulco intertubercular e os tubrculos em perfil, sem a superposio
exercida pelo processo do acrmio.
.O RC e o centro do campo de colimao devem estar no
sulco intertubercular.
Critrios de Exposio: . A combinao adequada de densidade e
contraste sem nenhuma movimentao mostrar o trabeculado
sseo de forma clara e definida. Tambm evidenciar todo o sulco
intertubercular atravs dos tecidos moles, sem densidade excessiva
ou penetrao exagerada.

Mtodo de Lawrence transtoracica


Patologias Demonstradas
Fraturas e/ou luxaes do poro proximal do mero.

Fatores Tcnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), no sentido longitudinal
Grade mvel ou esttica, vertical, com o RC orientado para a linha central

Posio do Paciente Obtenha a radiografia com o paciente em decbito


dorsal ou ereto
Coloque o paciente em posiolateral, com o lado de interesse voltado contra o chassi. Com o paciente
em decbito dorsal, coloque linhas de grade verticalmente e oriente o RC
para a linha central. de modo a prevenir o corte de grade.

Posio das Partes


Coloque o brao afetado ao lado do corpo do paciente em rotao neutra;
permita a queda do ombro, se possvel.
Eleve o brao oposto e coloque a mo sobre a cabea; eleve o ombro o
mximo possvel para impedir a superposio em relao ao ombro afetado.
Centralize o colo cirrgico e o centro do filme em relao ao RC, conforme
projetado atravs do trax.
Assegure-se de que o trax esteja em posio lateral verdadeira ou com
discreta rotao anterior do ombro no-afetado para minimizar a
superposio do mero por vrtebras torcicas.

Raio Central
O RC deve estar orientado perpendicularmente ao chassi, direcionado atravs
do trax para o colo cirrgico (veja Observao).
DFoFi mnima de 40 polegadas (100 cm)

Respirao A tcnica de respirao prefervel se o paciente puder cooperar.


O paciente deve ser solicitado a fazer incurses respiratrias de pequena
amplitude, sem mover o brao ou o ombro afetado. (Essa tcnica permitir
uma melhor visualizao da poro proximal do mero por reduzir a nitidez
das costelas e das estruturas pulmonares.)
Observao: Se a dor impedir o paciente de promover a queda do ombro
afetado e elevar o brao e ombro opostos, de modo a evitar a superposio
de ombros, promova uma angulao do CR de 10 a 1 5 no sentido ceflico.

Critrios Radiogrficos
Estruturas Mostradas: . Uma incidncia lateral da metade proximal do
mero e da articulao glenoumeral deve ser visualizada atravs do trax,
sem a superposio do ombro oposto.
Posio: . O contorno da difise da poro proximal do mero deve ser
claramente visualizado anteriormente s vrtebras torcicas. . A relao
entre a cabea do mero e a cavidade glenide deve ser demonstrada.
.

Critrios de Exposio: . A combinao adequada de densidade e contraste


mostrar todo o contorno da cabea do mero e da metade proximal do
mero. As costelas sobrejacentes e as impresses pulmonares devem
aparecer distorcidas por causa da tcnica de respirao, mas os contornos
sseos do mero devem aparecer com nitidez, indicando que no
houve nenhuma movimentao do brao durante a exposio.
--

Mtodo de Garth
Patologias Demonstradas
Trata-se de uma boa incidncia usada no traumatismo para avaliao
de possveis luxaes da articulao escapuloumeral (especialmente
luxaes posteriores), fraturas glenides, leses de Hill-Sachs e calcificaes
dos tecidos moles.
Sada supraespnhal (mtodo de Neer)
Oblqua apical mtodo de Garth)

Fatores Tcnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido longitudinal

Posio do Paciente

paciente em decbito
dorsal ou ereto Rode o corpo 45 em direo ao lado afetado
(superfcie posterior do ombro afetado contra o chassi).
Posio das Partes EE
Centralize a articulao escapuloumeral em relao ao RC e ao chassi. .
Ajuste o chassi de modo que o RC que incide com angulao de 45
projete a articulao escapuloumeral no centro do chassi.
Flexione o cotovelo e coloque o brao sobre o trax. No caso de trauma,
mantenha o brao ao lado do corpo, da forma que o paciente se
apresentou.

Raio Central
O RC deve estar orientado a 45 caudalmente, centralizado na articulao
escapuloumeral
DFoFi mnima de 40 polegadas (100 cm)

Respirao: Suspenda a respirao durante a exposio


Critrios Radiogrficos
Estruturas Mostradas: . A cabea do mero, a cavidade glenide, o
colo e a cabea da escpula so bem demonstrados, livres de superposio.
Posio: . O processo coracide projetado sobre parte da cabea do
mero, que aparece alongada. . O acrmio e a articulao AC esto
projeta dos superiormente em relao cabea do mero.

INCIDNCIA TANGENCIAL-SADA SUPRA-ESPINHAL


OMBRO(TRAUMATISMO)
Mtodo de Neer
Mtodo de Neer com RC orientado 10a15
Obtenha a radiografia com o paciente ereto ou em decbito.
Com o paciente olhando para o chassi, rode-o para uma posio oblqua anterior
como para a incidncia lateral escpular.
A maioria dos pacientes estar em uma posio 45 a 60 anterior. Palpe as bordas
escapulares para determinar a rotao correta.
Centralize a articulao escapuloumeral em relao ao RC e ao centro do chassi.
Abduza discretamente o brao, de modo que no haja superposio da poro
proximal do mero sobre as costela; no tente rodar o brao.
Raio central:

O raio central necessita de um ngulo orientado de 10 a 15 caudalmente,


centralizado posteriormente, de modo a passar atravs da margem superior da
cabea do mero.
DFoFil- 1m Obs: Segundo o Livro Tcnicas Radiolgicas de Antonio Biasoli, a
incidncia de Neer tambm conhecida como Incidncia de Lamy, e segundo a
bibliografia o raio central pode incidir perpendicular.

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