Aspectos Eticos e Legais em Radiologia Odontologica
Aspectos Eticos e Legais em Radiologia Odontologica
Aspectos Eticos e Legais em Radiologia Odontologica
CAMPINAS
2010
CAMPINAS
2010
Roberto
_______________________________
Coordenador (a): Prof. Dra. Milena Bortolotto
_______________________________
Orientador: Prof. Dr. Luiz Roberto Coutinho Manhes Jnior
DEDICATRIA
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Esta pesquisa teve por objetivo revisar a legislao pertinente sobre a utilizao de
raios-x e enfatizar os perigos causados pelas radiaes, quando no seguidas as
normas para a instalao de equipamentos e a utilizao adequada dos mesmos.
Acrescenta tambm os aspectos ticos e legais, tempo de guarda, quem pertence a
documentao clnica, especificamente a radiogrfica, frisando a importncia de seu
correto processamento e arquivamento, no sentido de se dispor de instrumentos
adequados s percias odontolgicas, e mesmo da defesa judicial do cirurgiodentista frente o processo de responsabilidade profissional. Neste contexto analisouse tambm a validade dos arquivos digitais e criao dos Pronturios Eletrnicos. A
inteno deste trabalho no causar ansiedade na comunidade radiolgica, mas
alertar os profissionais do diagnstico por imagem da necessidade de cooperao
mtua e educao continuada.
Palavras-chave: Legislao. tica. Radiologia Odontolgica.
ABSTRACT
This research aimed to analyze the relevant legislation on the use of x-rays and
emphasizes the dangers caused by radiation when not observing the regulations for
equipment installation and proper use of instruments. It also adds the ethical and
legal aspects, storage time and who belongs the clinical documentation, specifically
the x-ray, stressing the importance of its correct processing and archiving, in order to
have adequate tools to dental skills, even the legal defense of dentist in case of a
process of professional responsibility. In this context we also analyzed the validity of
digital files. The intention of the article is not to cause anxiety in the radiology
community, but alert imaging diagnosis professionals of the need for mutual
cooperation and continuing education.
Keywords: Legislation. Ethica. Dental Radiology.
AC Autoridade Certificadora
AC-Raiz Autoridade Certificadora Raiz
ANOREG Associao dos Notrios e Registradores do Brasil
CC Cdigo Civil
CD Cirurgio-Dentista
CDC Cdigo de Defesa do Consumidor
CDI Centro de Imagens Digitais
CEO Cdigo de tica Odontolgica
CFM Conselho Federal de Medicina
CRO/RS Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Sul
ICP-Brasil Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileiras
ITI Instituto de Tecnologia de Informao
MP Medida Provisria
Pb Chumbo
PEP Pronturio Eletrnico do Paciente
RIPSA Rede Integrada de Informaes para Sade
RT Responsvel Tcnico
SPR - Supervisor de Proteo Radiolgica
TIC Tecnologia da Informao e da Comunicao
SUMRIO
1 INTRODUO ....................................................................................................... 10
2 PROPOSIO ....................................................................................................... 13
3 REVISO DA LITERATURA .................................................................................. 14
3.1 A Quem Pertencem os Exames Complementares?.................................. 14
3.2 Tempo de Guarda dos Exames Complementares .................................... 16
3.3 Laudos ...................................................................................................... 21
3.4 Bioproteo ............................................................................................... 22
3.5 Percia e Odontologia Legal ...................................................................... 22
3.6 Pronturio Eletrnico ................................................................................ 33
3.7 Arquivos Digitais ....................................................................................... 40
3.8 Radiografias .............................................................................................. 49
3.9 Modelos .................................................................................................... 50
3.10 Fotografias .............................................................................................. 51
4 DISCUSSO .......................................................................................................... 55
5 CONCLUSO......................................................................................................... 78
REFERNCIAS ......................................................................................................... 79
ANEXO 1: Portaria Federal no 453 ............................................................................ 85
10
1 INTRODUO
11
da
radiogrfica,
frisando
importncia
de
seu
correto
12
13
2 PROPOSIO
14
3 REVISO DE LITERATURA
15
premissa que o mesmo pagou por eles. Desta forma, os documentos estariam
apenas sob custdia do laboratrio, do profissional de sade ou do hospital.
Silva (2000) relatou que as radiografias bucais devem ser encaradas
como uma documentao legal de propriedade do paciente que pode, mediante
contrato de ttulo, estar sob a posse do cirurgio-dentista devido a seu ofcio. Todas
as informaes devem ser repassadas ao paciente. O material deve ser arquivado
adequadamente, e devidamente identificado. As radiografias so importantes
matrias de prova que podem ser requisitadas por peritos ou assistentes tcnicos ou
mesmo, para corroborar as aes do dentista.
Nogare (2001) observou que as radiografias pertencem a quem pagou por
elas. Assim, caso o paciente tenha efetuado o pagamento dos mesmos e solicite
entrega, dever o cirurgio-dentista providenci-la, mediante recibo discriminado
assinado pelo paciente ou responsvel legal.
Severo et al. (2002) divulgaram que quanto a dvida de se as radiografias
odontolgicas pertencem ao profissional ou ao paciente, observou que legalmente
existe respaldo e garantia propriedade do paciente, e esta deve ser respeitada. No
entanto, devido a importncia de acesso e acompanhamento peridico do dentista a
esse material ou em situaes penais, este deve ter sob seu resguardo, ao menos,
uma cpia ou quando devidamente solicitada a posse desse material. Logo,
independente de relaes de consumo e fornecimento, ou de pagamentos, as
radiografias so sempre do paciente.
Almeida et al. (2004) ressaltaram que a documentao pertence ao
paciente e, portanto, quando por este solicitada dever ser entregue. Constatou
tambm, a necessidade de se relacionar todos os documentos que esto sendo
16
entregues em dupla via, para que o paciente assine e esta seja retida como
comprovante pelo profissional.
17
18
19
inscritos
em
Conselho de
Odontologia,
20
21
3.3 Laudos
22
3.4 Bioproteo
23
24
25
radiografia periapical pode nos fornecer dados clnicos suficientes para o processo
de identificao. Alm disso, descreveu sobre a Constituio da Republica
Federativa do Brasil, de cinco de outubro de 1988, ao tratar "Dos Direitos e
Garantias Fundamentais", assegura "a todos os acessos a informao" (Art. inciso
XIV). A propriedade dos originas da documentao radiogrfica que pode variar:
pertencera a quem a custeou (o paciente, ou o profissional, ou a instituio de
previdncia), mas o direito de ter uma cpia desta tanto do paciente como do
profissional. Como o Cdigo Civil Brasileiro prev a possibilidade de o paciente
acionar judicialmente o profissional por dano causado em ato profissional at vinte
anos aps o trmino do tratamento (Art. 177 do Cdigo Civil Brasileiro), e como
processos de identificao podem ocorrer em prazos at superiores a esses vinte
anos mesmo aps a morte do paciente, recomendamos que o profissional no
descarte tal documentao, guardando-a sempre. A mesma lgica vale para os
"herdeiros" do profissional, por determinadas responsabilidades jurdicas se
transmitem com a herana (Art. 1526 do Cdigo Civil Brasileiro).
Kahana & Hiss (1994) relataram um caso em que um indivduo foi
positivamente identificado analisando a morfologia radiogrfica do trabeculado sseo
de falanges distais e de ossos do metacarpo.
Austin & Maples (1994) descreveram um estudo da verificao da
eficincia dos mtodos de superposio de imagens, para identificao de crnios
humanos desconhecidos. Neste estudo os autores procuraram verificar a exatido
do mtodo sem fazerem uso dos registros da dentio. E puderam concluir que,
mesmo sem fazer uso dos dados odontolgicos, possvel se realizar a
superposio de imagens, identificando o indivduo, se possuirmos pelo menos duas
boas fotografias (frontal e lateral) anteriores ao bito do indivduo.
26
27
28
Souza (2003a) relatou sobre o novo Cdigo Civil, que trouxe um artigo de
fundamental importncia na avaliao jurdica do erro mdico. O novo Cdigo Civil
determina este, em seu Artigo 206 que prescreve em trs anos a pretenso de
reparao civil. Este, por conseqncia, dever ser o prazo adotado em nossos
tribunais para avaliao da prescrio da possibilidade de se impetrar uma ao de
responsabilizao civil do mdico, em casos de erro mdico.
Maciel et al. (2003) relataram que o cirurgio-dentista um fornecedor de
servios e produtos, e o paciente um consumidor onde o servio prestado pelo
cirurgio-dentista, enquadra-se, via de regra, nos preceitos do Cdigo de Defesa do
Consumidor (CDC). Tambm salientou que de acordo com o CDC, o paciente tem
direito de pleitear a reparao do dano a partir da data do conhecimento deste at
cinco anos aps o seu conhecimento. Quanto liberao da documentao, no caso
de o paciente desejar trocar de profissional, a conduta correta a liberao do
paciente com toda a documentao, sem fazer nenhuma exigncia, posto que esta
pertence, por direito, ao mesmo, cabendo aos cirurgies-dentistas a sua guarda,
conforme o inciso VI do Artigo 4 do Cdigo de tica Odontolgica. O CDC, em seu
Artigo 72, define a quem pertence a ficha clnica ao afirmar que constitui crime
contra as relaes de consumo, impedir ou dificultar acesso do consumidor as
informaes. importante lembrar que de acordo com o Artigo 4 do CDC, na
relao existente entre o consumidor e o fornecedor, o paciente a parte vulnervel
no mercado de consumo. O paciente mais fraco nessa relao porque, na maioria
das vezes, no detm o conhecimento sobre os procedimentos que nele sero
realizados.
Pereira et al. (2003) ressaltaram que a adulterao de documentos e
imagens digitais, com a inteno de mudar sua interpretao cientfica, com ou sem
29
30
31
32
33
34
35
36
entidades odontolgicas:
seu pronturio, sempre que for expressamente solicitado, podendo conceder cpia
do documento, mediante recibo de entrega.
Almeida et al. (2004) salientou como devem ser elaborados esses
documentos, os quais a comisso dividiu, didaticamente em documentos
fundamentais e documentos suplementares. So documentos fundamentais aqueles
que devero ser preenchidos em todo e qualquer atendimento ao paciente, sendo
constitudo da ficha clnica e seus anexos.
A Ficha Clnica deve conter as seguintes partes:
37
38
39
recomenda-se
que
40
particulares
seja
em
empresas,
possibilitando
completo
Nery & Nery (1997) observou o Art. 385 "A cpia de documento particular
tem o mesmo valor probante que o original, cabendo ao escrivo, intimadas as
partes, proceder conferncia e certificar a conformidade entre a cpia e o
original".
Pargrafo 1: Quando se trata de fotografia, esta ter de ser
acompanhada do respectivo negativo.
Pargrafo 2: Se a prova for uma fotografia publicada em jornal, exigir-seo o original e o negativo. Entretanto, observa-se no Art. 383 "Qualquer reproduo
mecnica, como fotografia, cinematografia, fonografia ou de outra espcie, faz prova
41
dos fatos ou das coisas apresentadas, se aquele contra quem foi produzida lhe
admitir a conformidade.
Pargrafo nico: Impugnada a autenticidade da reproduo mecnica, o
juiz ordenar a realizao de exame pericial. Observa-se que a necessidade de
original, quanto reproduo mecnica de documentos, refere-se exclusivamente a
imagens de fotografias feitas pelo sistema antigo. No havendo referncias a
fotografia digital o juiz ordenar o exame pericial.
Pereira (2001) mostrou que adulteraes e simulaes, em imagens
digitais de radiografia, em que s h tons de cinza, so mais fceis de fazer e mais
difceis de serem identificadas. Mesmo assim no so perfeitas. Alm de que, para
as radiografias e tomografia computadorizada em caso de litgio, o mais importante
o laudo do radiologista, pois nem juiz, nem advogados e nem clientes sabem
interpretar estes exames.
O Decreto Brasileiro 2044 que legalizou os arquivos eletrnicos,
consolidando a Infra-estrutura de Chaves Pblicas Brasileiras para garantir a
autenticidade, integridade e o no repdio dos mesmos. Iniciou-se a validade
jurdica dos documentos em forma eletrnica, por meio dos certificados digitais, os
quais tambm permitem a realizao de transaes eletrnicas seguras, atravs da
Medida Provisria (MP) n 2.200-2 de 24 de agosto de 2001 (Brasil, 2001).
Blum (2002) mostrou que a MP 2.200-2 assegura que as declaraes
constantes dos documentos em forma eletrnica, produzidos com a utilizao de
processo de certificao, presumem-se verdadeiros em relao aos signatrios, da
mesma forma que o Cdigo Civil (Art. 10 1 da MP 2.200-2 e Art. 131 do CC),
inovando e preenchendo a lacuna legislativa existente.
42
Fenelon (2003) citou que a internet hoje uma das principais ferramentas
utilizadas pelos imaginologistas, seja para a troca de informaes ou no
aperfeioamento do conhecimento. Essa nova tecnologia tambm possui um
enorme potencial de aplicao na prestao de servios mdicos e principalmente
em imaginologia. No caso da telerradiologia (transmisso de imagens de exames via
rede), necessrio preservar o sigilo mdico das imagens transmitidas, atravs de
sistemas tecnolgicos de segurana avanados. O consentimento prvio do
paciente tambm aconselhado, j que a elaborao do laudo ser realizada por
outro profissional e em outra localidade. Enfim, desde que seja respeitado o segredo
mdico, o consentimento do paciente e observadas as implicaes mdico legais,
quaisquer aplicaes na rea da radiologia seriam possveis atravs da internet.
Pereira et al. (2003) salientaram que os arquivos em formato digital para
que se tenha a validade jurdica inquestionvel, necessria a autenticao
utilizando um certificado digital emitido por Autoridade Certificadora. Alm disso,
tambm, observou que os documentos eletrnicos assinados com certificado digital,
passam a ter maior confiabilidade pela consistncia do que os papis. Os
documentos que originalmente no so eletrnicos ou documentos antigos em
meios fsicos podem ser digitalizados, e apresentados e conferidos por autoridade
competente, que atesta a autenticidade com o original. Citou tambm que a
assinatura digital tem valor jurdico inquestionvel, sendo mais confivel do que a
assinatura do prprio punho, que para ter total validade jurdica, deve ser
reconhecida em cartrio, ou ter duas testemunhas idneas que assinem juntos, caso
contrrio a assinatura de prprio punho pode ser contestada como prova. A
assinatura digital ganhou legalidade em todo mundo, sendo reconhecida pelos
tribunais por ser considerada de maior confiabilidade.
43
44
total validade jurdica, sem nunca antes ter existido em papel. Os documentos
antigos, em papel, podem a qualquer momento serem escaneados, por autoridade
competente. Muitos cartrios esto fazendo estes servios, atestando a coincidncia
entre o papel apresentado e o documento digitalizado. Neste caso o suporte papel
no mais necessrio e pode ser eliminado. Concluiu, ainda, que o profissional
pode utilizar os servios de um cartrio de notas e digitalizar seus documentos
antigos armazenados em papel, pronturios, imagens clnicas, receiturios, planos
de tratamento, entre outros, sem perder a integridade das informaes originais. Os
documentos digitais devero ser autenticados pelo cartrio de notas e assim, com os
arquivos digitais assinados, os documentos em papel podero ser eliminados.
Almeida et al. (2004) salientaram que em 24 de Agosto de 2001, o
governo brasileiro com a Medida Provisria 2.200-2 instituiu a ICP-BRASIL (Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira) com poderes para formar a cadeia de
certificao digital, destinada, conforme o texto da lei, a garantir a autenticidade, a
integridade e a validade jurdica de documentos em forma eletrnica, das aplicaes
de suporte e das aplicaes habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como
a realizao de transaes seguras. Equiparou-se para fins de certificao de
documentos, imagens fotogrficas ou radiogrficas e bancos de dados, ou seja,
qualquer informao digital integrante do pronturio.
Pereira & Eid (2004) citaram que de acordo com a Medida Provisria
2200-2, o Instituto Nacional de Tecnologia e Informao (ITI) foi designado para
atuar como Autoridade Certificadora Raiz (AC Raiz). Como primeira Autoridade na
Cadeia de Certificao Digital, da competncia do ITI emitir, expedir, distribuir,
revogar e gerenciar a lista de certificados emitidos, revogados e vencidos, assim
como fiscalizar e auditar as demais Autoridades Certificadoras e Autoridades de
45
46
dos
certificados
digitais
sua
aplicao
nas
documentaes
47
48
49
3.8 Radiografias
cuja
clnica
seja
diferenciada
economicamente,
podem
ser
50
elas
pertencem.
Considerando,
ainda,
importncia
desse
exame
3.9 Modelos
51
3.10 Fotografias
52
53
54
Apresenta
algumas
na
apresentao
de
Bidegain
no
Frum
55
4 DISCUSSO
assim,
que
os
exames
complementares
originais
56
57
58
herdeiro profissional deve, ento, ser incinerado por pessoa de convivncia diria
direta, familiares ou secretria particular. Por analogia o mesmo se aplica ao
cirurgio-dentista.
O laudo radiolgico um documento. Deve-se mencionar a tcnica
utilizada e se ocorrer intercorrncias durante o exame, mencion-las tambm. Os
achados radiogrficos devero ser descritos de maneira completa e sucinta.
(Fenelon, 2003).
No se aconselha utilizar neologismos, abreviaes, preposies
inadequadas e termos anatomopatolgicos.
As liberaes de exames sem laudo devero ser feitos somente em
absoluta necessidade com o intuito de promover o bem estar do paciente, sendo o
responsvel mdico/odonto-legal pelas conseqncias da sua prpria interpretao.
Na entrega dos resultados dos exames, deve-se fazer o registro para
quem foi entregue o mesmo, seja o dentista, mdico, clnica ou outra pessoa.
Alm disso, tambm de boa prtica utilizar da comunicao verbal direta
com o clnico que solicitou o exame, sendo imprescindvel quando os achados so
significativos.
Falco et al. (2003) relatou que em relao aos aparelhos convencionais
e digitais a uma reduo de 40% a 60% a menos de radiao nos nveis de
exposio nos digitais.
Toma-se como base a Portaria Federal 453 de 1 de Junho de 1998, na
qual, no seu Artigo 6, relatado que: todos os servios de radiodiagnstico devem
manter um exemplar deste regulamento nos seus diversos setores que empregam
os raios-x diagnsticos. Ao final deste trabalho apresentados a Portaria na integra.
59
60
61
servio
de
radiodiagnstico
pode
funcionar
sem
estar
cada
setor
de
radiologia
diagnstica
ou
intervencionista
62
RT
deve
estar
adequadamente
capacitado
para
as
responsabilidades de ambos.
Nenhum
indivduo
pode
administrar,
intencionalmente,
radiaes
exceto
para
indivduos
que
estejam
realizando
treinamentos
autorizados.
Para responder pela solicitao ou prescrio de um procedimento
radiolgico necessrio possuir formao em medicina ou odontologia, no caso de
radiologia odontolgica.
63
64
65
66
67
ato
ou
conduta
caracterizado
pela
precipitao,
insensatez,
68
et al., 2003; Almeida et al., 2004; Tavano, 2005; Silva et al., 2006; Wood, 2006; Silva
et al., 2007; Cerveira, 2008).
Tanto
os
atestados,
radiografias,
modelos,
fotografias,
laudos,
69
70
favorecer
compartilhamento
de
informaes
entre
diferentes
71
72
73
74
seu tipo, podendo ser renovado por igual perodo. (Nery & Nery, 1997; Pacheco,
2008).
Apesar de toda tecnologia disponvel para contribuir favoravelmente com
o cirurgio-dentista (CD) no desempenho de sua profisso e estando a certificao
digital legalmente amparada, ainda parece ser um processo complicado, se no
invivel, para se fazer uso rotineiro. No realidade ainda para a grande maioria
dos CDs dispor de um computador com internet e um funcionrio com certa
disponibilidade para executar as etapas da certificao digital. Portanto, ao optar por
migrar para o sistema digital em sua clnica, o CD estaria automaticamente
agregando um custo elevado sua despesa mensal. Se o sistema digital ainda no
uma realidade os consultrios e clnicas odontolgicas, a radiologia odontolgica
digital por mais que evolua, fica limitada, pois depende da evoluo paralela do seu
cliente, que o cirurgio-dentista.
As Radiografias constituem um dos exames mais solicitados diante de
processos judiciais e para identificao humana. (Silva et al., 2005; Costa, 2008;
Silva et al., 2006). Por esse motivo sempre que possvel deveriam ser reproduzidas,
uma vez que existe a possibilidade delas serem requeridas pelo paciente ou como
prova em acusaes. (Silva, 1999; Costa, 2008).
Toda documentao radiogrfica devem ser datadas e identificadas
corretamente. Tambm devem ser arquivadas em cartelas apropriadas, identificadas
pelo nome completo do usurio do servio de sade e datadas, conforme dia, ms e
ano da tomada radiogrfica. Assim como os modelos e fotografias devem ser
identificados e arquivados corretamente. (Costa, 2008)
Deve-se observar tambm uma correta tomada radiogrfica e o seu
correto processamento. (Silva et al., 2006).
75
76
77
78
5 CONCLUSO
De acordo com a literatura abordada e os dados tcnicos colhidos, podese concluir que se deve ter um critrio muito rigoroso, com embase na legislao
vigente, para o trabalho, montagem, armazenagem e emisso de laudo radiogrfico,
podendo levar complicaes legais caso no seja seguida na prtica clnica.
79
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Disponvel
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ANEXO 1
86
87
CAMPO DE APLICAO
1.3 Este Regulamento deve ser adotado em todo o territrio nacional pelas
pessoas jurdicas e fsicas, de direito privado e pblico, envolvidas com:
a) A produo e comercializao de equipamentos de raios-x diagnsticos,
componentes e acessrios.
b) A prestao de servios que implicam na utilizao raios-x diagnsticos
para fins mdicos e odontolgicos.
c) A utilizao dos raios-x diagnsticos nas atividades de pesquisa biomdica
e de ensino.
AUTORIDADE REGULATRIA
1.4 A Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da Sade e os rgos de
Vigilncia Sanitria dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, aqui
designados de autoridades sanitrias, adotaro as medidas cabveis para assegurar
o cumprimento deste Regulamento.
1.5 Compete s autoridades sanitrias dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios o licenciamento dos servios que empregam os raios-x diagnsticos,
assim como a fiscalizao do cumprimento deste Regulamento, sem prejuzo da
observncia de outros regulamentos federais, estaduais e municipais supletivos
sobre a matria.
INSPEES SANITRIAS
1.6 Os responsveis principais devem assegurar autoridade sanitria livre
acesso a todas as dependncias do servio e manter disposio todos os
assentamentos e documentos especificados neste Regulamento.
INFRAES
1.7 A inobservncia dos requisitos deste Regulamento ou a falha na execuo
de aes corretivas ou preventivas em tempo hbil constitui infrao de natureza
sanitria, sujeitando o infrator ao processo e penalidades previstas na legislao
vigente, sem prejuzo das responsabilidades civil e penal cabveis.
1.8 Em casos de no conformidade com o cumprimento de qualquer requisito
deste Regulamento, os responsveis principais devem, conforme apropriado:
a) Providenciar uma investigao de suas causas, circunstncias e
conseqncias.
b) Tomar as medidas cabveis para corrigir as circunstncias que levaram
infrao e prevenir a recorrncia de infraes similares.
INTERPRETAES E CASOS OMISSOS
1.9 Os casos omissos e dvidas relativas interpretao e aplicao deste
Regulamento sero dirimidos pela Secretaria de Vigilncia Sanitria do Ministrio da
Sade.
CAPTULO 2 - SISTEMA DE PROTEO RADIOLGICA
88
PRINCPIOS BSICOS
2.1 Os princpios bsicos que regem este Regulamento so:
a) Justificao da prtica e das exposies mdicas individuais.
b) Otimizao da proteo radiolgica.
c) Limitao de doses individuais.
d) Preveno de acidentes.
JUSTIFICAO
2.2 A justificao o princpio bsico de proteo radiolgica que estabelece
que nenhuma prtica ou fonte adscrita a uma prtica deve ser autorizada a menos
que produza suficiente benefcio para o indivduo exposto ou para a sociedade, de
modo a compensar o detrimento que possa ser causado.
2.3 O princpio da justificao em medicina e odontologia deve ser aplicado
considerando:
a) Que a exposio mdica deve resultar em um benefcio real para a sade
do indivduo e/ou para sociedade, tendo em conta a totalidade dos benefcios
potenciais em matria de diagnstico ou teraputica que dela decorram, em
comparao com o detrimento que possa ser causado pela radiao ao indivduo.
b) A eficcia, os benefcios e riscos de tcnicas alternativas disponveis com o
mesmo objetivo, mas que envolvam menos ou nenhuma exposio a radiaes
ionizantes.
2.4 Na rea da sade existem dois nveis de justificao: justificao genrica
da prtica e justificao da exposio individual do paciente em considerao.
a) Justificao genrica
(i) todos os novos tipos de prticas que envolvam exposies mdicas devem
ser previamente justificadas antes de serem adotadas em geral.
(ii) os tipos existentes de prticas devem ser revistos sempre que se adquiram
novos dados significativos acerca de sua eficcia ou de suas conseqncias.
b) Justificao da exposio individual
(i) todas as exposies mdicas devem ser justificadas individualmente, tendo
em conta os objetivos especficos da exposio e as caractersticas do indivduo
envolvido.
2.5 Fica proibida toda exposio que no possa ser justificada, incluindo:
a) Exposio deliberada de seres humanos aos raios-x diagnsticos com o
objetivo nico de demonstrao, treinamento ou outros fins que contrariem o
princpio da justificao.
b) Exames radiolgicos para fins empregatcios ou periciais, exceto quando
as informaes a serem obtidas possam ser teis sade do indivduo examinado,
ou para melhorar o estado de sade da populao.
c) Exames radiolgicos para rastreamento em massa de grupos
populacionais, exceto quando o Ministrio da Sade julgar que as vantagens
esperadas para os indivduos examinados e para a populao so suficientes para
compensar o custo econmico e social, incluindo o detrimento radiolgico. Deve-se
levar em conta, tambm, o potencial de deteco de doenas e a probabilidade de
tratamento efetivo dos casos detectados.
d) Exposio de seres humanos para fins de pesquisa biomdica, exceto
quando estiver de acordo com a Declarao de Helsinque, adotada pela 18
Assemblia Mundial da OMS de 1964; revisada em 1975 na 29 Assemblia, em
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QUALIFICAO PROFISSIONAL
3.32 Nenhum indivduo pode administrar, intencionalmente, radiaes
ionizantes em seres humanos a menos que:
a) Tal indivduo seja um mdico ou odontlogo qualificado para a prtica, ou
que seja um tcnico, enfermeiro ou outro profissional de sade treinado e que esteja
sob a superviso de um mdico ou odontlogo.
b) Possua certificao de qualificao que inclua os aspectos proteo
radiolgica, exceto para indivduos que estejam realizando treinamentos
autorizados.
3.33 Para responder pela solicitao ou prescrio de um procedimento
radiolgico necessrio possuir formao em medicina ou odontologia, no caso de
radiologia odontolgica.
3.34 Para responder pela funo de RT necessrio possuir:
a) Formao em medicina, ou odontologia, no caso de radiologia
odontolgica.
b) Certificao de qualificao para a prtica, emitida por rgo de
reconhecida competncia ou colegiados profissionais, cujo sistema de certificao
avalie tambm o conhecimento necessrio em fsica de radiodiagnstico, incluindo
proteo radiolgica, e esteja homologado no Ministrio da Sade para tal fim.
3.35 Para desempenhar as funes de SPR no servio necessrio atender
a um dos seguintes requisitos:
a) Possuir certificao de especialista de fsica de radiodiagnstico, emitida
por rgo de reconhecida competncia ou colegiados profissionais cujo sistema de
certificao avalie o conhecimento necessrio em fsica de radiodiagnstico,
incluindo metrologia das radiaes ionizantes e proteo radiolgica, e esteja
homologado no Ministrio da Sade para tal fim, ou b) Possuir a mesma certificao
de qualificao exigida para o RT do servio.
3.36 Para desempenhar as atividades de tcnico de raios-x diagnsticos
necessrio:
a) Possuir formao de tcnico em radiologia na rea especfica de
radiodiagnstico.
b) Comprovar conhecimento e experincia em tcnicas radiogrficas em
medicina, considerando os princpios e requisitos de proteo radiolgica
estabelecidos neste Regulamento.
3.37 Qualquer indivduo em treinamento em tcnicas e procedimentos
radiolgicos somente pode realizar exposies mdicas sob a direta superviso de
um profissional qualificado e sob a responsabilidade do RT.
TREINAMENTOS PERIDICOS
3.38 Os titulares devem implementar um programa de treinamento anual,
integrante do programa de proteo radiolgica, contemplando, pelo menos, os
seguintes tpicos:
a) Procedimentos de operao dos equipamentos, incluindo uso das tabelas
de exposio e procedimentos em caso de acidentes.
b) Uso de vestimenta de proteo individual para pacientes, equipe e
eventuais acompanhantes.
c) Procedimentos para minimizar as exposies mdicas e ocupacionais.
d) Uso de dosmetros individuais.
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e) Processamento radiogrfico.
f) Dispositivos legais.
CONTROLE DE REAS DO SERVIO
3.39 Os ambientes do servio devem ser delimitados e classificados em reas
livres ou em reas controladas, segundo as
caractersticas das atividades desenvolvidas em cada ambiente.
3.40 Nos ambientes classificados como reas controladas, devem ser
tomadas medidas especficas de proteo e segurana para controlar as exposies
normais e prevenir ou limitar a extenso de exposies potenciais.
3.41 As salas onde se realizam os procedimentos radiolgicos e a sala de
comando devem ser classificadas como reas controladas e:
a) Possuir barreiras fsicas com blindagem suficiente para garantir a
manuteno de nveis de dose to baixos quanto razoavelmente exeqveis, no
ultrapassando os nveis de restrio de dose estabelecidos neste Regulamento.
b) Dispor de restrio de acesso e de sinalizao adequada, conforme
especificado neste Regulamento.
c) Ser exclusivas aos profissionais necessrios realizao do procedimento
radiolgico e ao paciente submetido ao procedimento. Excepcionalmente,
permitida a participao de acompanhantes, condicionada aos requisitos
apresentados neste Regulamento.
3.42 Em instalaes de radiodiagnstico, toda circunvizinhana da rea
controlada deve ser classificada como rea livre, sob o aspecto de proteo
radiolgica.
3.43 Um programa de monitorao de rea deve ser implantado para
comprovar os nveis mnimos de radiao, incluindo verificao de blindagem e dos
dispositivos de segurana.
3.44 A grandeza operacional que deve ser usada para verificar a
conformidade com os nveis de restrio de dose em monitorao de rea o
equivalente de dose ambiente, H*(d).
3.45 Para fins de planejamento de barreiras fsicas de uma instalao e para
verificao de adequao dos nveis de radiao em levantamentos radiomtricos,
os seguintes nveis de equivalente de dose ambiente devem ser adotados como
restrio de dose:
a) 5 mSv/ano em reas controladas,
b) 0,5 mSv/ano em reas livres.
CONTROLE OCUPACIONAL
3.46 Compensaes ou privilgios especiais para os indivduos
ocupacionalmente expostos no devem, em hiptese alguma, substituir a
observncia das medidas de proteo e segurana estabelecidas neste
Regulamento.
3.47 Monitorao individual
a) Os titulares devem estabelecer um programa rotineiro de monitorao
individual de modo a:
(i) obter uma estimativa da dose efetiva e/ou da dose equivalente no cristalino
e extremidades, compatvel com a atividade exercida, de modo a demonstrar
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4.36 proibida a realizao de radiografia de pulmo com distncia fontereceptor menor que 120 cm, exceto em radiografias realizadas em leito hospitalar,
observando-se o disposto no item 4.27.
4.37 O filme, a tela intensificadora e outros dispositivos de registro de imagem
devem ser de maior sensibilidade possvel, consistentes com os requisitos do
exame. Cassete sem tela intensificadora no deve ser utilizado para nenhum exame
radiogrfico rotineiro.
4.38 Em exames de mamografia, devem ser utilizados apenas:
a) Equipamentos projetados especificamente para este tipo de procedimento
radiolgico, sendo vedada a utilizao de equipamentos de raios-x diagnsticos
convencionais ou modificados.
b) Receptores de imagem especficos para mamografia.
c) Processadoras especficas e exclusivas para mamografia.
d) Negatoscpios com luminncia entre 3000 e 3500 nit.
4.39 Os equipamentos de abreugrafia devem ser desativados ou substitudos
por equipamentos de fotofluorografia com intensificao de imagem ou tcnica
equivalente ou, ainda, por equipamentos de teleradiografia com potncia suficiente
para produzir radiografias de trax de alta qualidade.
4.40 Em fluoroscopia:
a) As palpaes devem ser realizadas somente com luvas plumbferas com
proteo no inferior ao equivalente a 0,25 mm de chumbo.
b) A durao do exame deve ser a mais breve possvel, com a menor taxa de
dose e menor tamanho de campo.
c) Em nenhuma circunstncia o tubo deve ser energizado quando o executor
do exame no estiver olhando para o monitor.
d) O tempo de exposio deve ser anotado nos assentamentos do paciente.
4.41 A fluoroscopia no deve ser utilizada em substituio radiografia.
4.42 As vestimentas plumbferas no devem ser dobradas. Quando no
estiverem em uso, devem ser mantidas de forma a preservar sua integridade, sobre
superfcie horizontal ou em suporte apropriado.
4.43 Para assegurar o processamento correto dos filmes, deve-se:
a) Seguir as recomendaes do fabricante com respeito concentrao das
solues, tempo e temperatura, de modo a garantir uma revelao adequada.
b) Monitorar as solues regularmente e regener-las, quando necessrio,
levando-se em conta a quantidade de filmes revelados.
c) Proceder manuteno preventiva peridica nas processadoras
automticas.
d) Manter limpa a cmara escura e assegurar a sua utilizao exclusiva para
a finalidade a que se destina.
e) Monitorar rotineiramente a temperatura e umidade da cmara escura.
CONTROLE DE QUALIDADE
4.44 Todo equipamento de raios-x diagnsticos deve ser mantido em
condies adequadas de funcionamento e submetido regularmente a verificaes de
desempenho. Ateno particular deve ser dada aos equipamentos antigos. Qualquer
deteriorao na qualidade das radiografias deve ser imediatamente investigada e o
problema corrigido.
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CAPTULO
5
ODONTOLGICA
REQUISITOS
ESPECFICOS
PARA
RADIOLOGIA
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5.6 O servio deve possuir instalaes adequadas para revelao dos filmes.
a) A cmara escura deve ser construda de modo a prevenir a formao de
vu nos filmes; deve ser equipada com lanterna de segurana apropriada ao tipo de
filme e possuir um sistema de exausto adequado.
b) Para radiografias intra-orais, pode ser permitida a utilizao de cmaras
portteis de revelao manual, desde que confeccionadas com material opaco.
c) Para revelao manual, deve estar disponvel no local um cronmetro, um
termmetro e uma tabela de revelao para garantir o processamento nas condies
especificadas pelo fabricante.
DOS EQUIPAMENTOS
5.7 Em adio s caractersticas gerais aplicveis, todo equipamento de
raios-x para uso odontolgico deve atender aos seguintes requisitos:
a) Tenso:
(i) em radiografias intra-orais a tenso no tubo de raios-x deve ser maior ou
igual a 50 kVp, preferencialmente maior que 60 kVp;
(ii) equipamentos para radiografias extra-orais no devem possuir tenso
inferior a 60 kVp.
b) Filtrao total:
(i) equipamentos com tenso de tubo inferior ou igual a 70 kVp devem possuir
uma filtrao total permanente no inferior ao equivalente a 1,5 mm de alumnio;
(ii) equipamentos com tenso de tubo superior a 70 kVp devem possuir uma
filtrao total permanente no inferior ao equivalente a 2,5 mm de alumnio.
c) Radiao de fuga:
(i) em radiografias intra-orais, o cabeote deve estar adequadamente blindado
de modo a garantir um nvel mnimo de radiao de fuga, limitada a uma taxa de
kerma no ar mxima de 0,25 mGy/h a 1 m do ponto focal, quando operado em
condies de ensaio de fuga;
(ii) para outros equipamentos emissores de raios-x, os requisitos para
radiao de fuga so os mesmos estabelecidos para radiodiagnstico mdico.
d) Colimao:
(i) todo equipamento de raios-x deve possuir um sistema de colimao para
limitar o campo de raios-x ao mnimo necessrio para cobrir a rea em exame;
(ii) para radiografias intra-orais o dimetro do campo no deve ser superior a
6 cm na extremidade de sada do localizador. Valores entre 4 e 5 cm so permitidas
apenas quando houver um sistema de alinhamento e posicionamento do filme;
(iii) em radiografias extra-orais obrigatrio o uso de colimadores
retangulares.
e) Distncia foco-pele:
(i) equipamentos para radiografias intra-orais devem possuir um localizador
de extremidade de sada aberta para posicionar o feixe e limitar a distncia focopele;
(ii) o localizador deve ser tal que a distncia foco-pele seja de, no mnimo, 18
cm para tenso de tubo menor ou igual a 60 kVp, no mnimo de 20 cm para tenso
entre 60 e 70 kVp (inclusive) e, no mnimo, 24 cm para tenso maior que 70 kVp;
(iii) o localizador e o diafragma/colimador devem ser construdos de modo que
o feixe primrio no interaja com a extremidade de sada do localizador.
f) Durao da exposio:
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CDIGO DE EXAMES
00 - Exames Gerais 01 - Crnio/face 02 -Coluna 03 Extremidades
04 - Plvis/bacia 05 - Trax 05a - Abreugrafia 05b Planigrafia
06 - Aparelho Digestivo 07 - Aparelho geniturinrio 08 Abdmen
08a - Mamografia 08b - Densitometria ssea 09 Procedimentos especiais
10 - Neuro-radiologia 12 - Angiografia 13 - Intervencionista
34 - CT 99 -Outros (favor especificar no formulrio)
Anexo B2 - Instituies de radiodiagnstico odontolgico
Campo 1: Tipo de movimentao cadastral - 2 alternativas: cadastro inicial ou
alterao de cadastro
Campo 2: Cdigo da Instituio
Campo 3: Natureza da Instituio (cdigos no verso) - 7 alternativas
numeradas
Campo 4: Razo social
Campo 5: CGC/CPF
Campo 6: Nome Fantasia
Campo 7: Setor/Departamento
Campo 8: Endereo (rua, av, nmero e complemento)
Campo 9: Municpio
Campo 10: Bairro/Distrito
Campo 11: UF
Campo 12: CEP
Campo 13: DDD/Telefone
Campo 14: FAX
Campo 15: Titular/Proprietrio
Campo 16: Prov Dosmetro Individual? - 2 alternativas: sim ou no
Campo 17: Laboratrio
Campo 18: Responsvel Tcnico pelo setor
Campo 19: CPF
Campo 20: CRO
Campo 21: Substituto do responsvel tcnico
Campo 22: CPF
Campo 23: CRO
Campo 24: Supervisor de proteo radiolgica de radiodiagnstico.
Campo 25: CPF
Campo 26: Tipo de instalao - 2 alternativas: "consultrio" ou "clnica
radiolgica"
Campo 27: Tabela de equipamentos e exames com 7 linhas e 6 colunas
Cabealho das colunas:
1 - Ref.
2 - Mobilidade do aparelho
3 - Identificao da Sala
4 - Fabricante e modelo
5 - Exames que realiza (cdigos no verso)
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