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Diretrizes para Montagem de


Carroarias e Equipamentos

ndice
L

ndice
1 Introduo ............................................................................ 6

3Planejamento de carroarias e equipamentos...................... 27

1.1Estrutura deste Manual ...................................................... 8

3.1Escolha do chassi .............................................................. 27

1.2Formas de apresentao....................................................10

3.2Alteraes no veculo......................................................... 28

1.3Segurana do veculo .........................................................11

3.3Dimenses e indicaes de pesos ..................................... 30

1.4Segurana operacional.......................................................13

3.4Rodas e pneus ................................................................... 32

1.5Preveno de acidentes .....................................................14

3.5Unies aparafusadas e soldadas........................................ 33


3.5.1Unies aparafusadas ..................................................... 34

2 Generalidades.......................................................................15

3.5.2Unies soldadas ............................................................ 35

2.1Designao do veculo e do modelo...................................15

3.6Isolamento acstico........................................................... 36

2.2Consultas tcnicas.............................................................16

3.7Sistema de escape............................................................. 37

2.3Aprovao da montagem de implementos .........................17

3.8Manuteno e reparao ................................................... 38

2.3.1Concesso de aprovaes ..............................................17

3.9Equipamentos opcionais .................................................... 39

2.3.2Documentos necessrios ...............................................18

3.10Consumidores pneumticos adicionais ........................... 41

2.3.3Direitos ..........................................................................19
2.4Responsabilidade sobre o produto.....................................20

4Valores tcnicos limites durante o planejamento................. 42

2.5Direitos da garantia............................................................22

4.1Balano traseiro e distncias entre eixos .......................... 42

2.6Instrues relativas a manuteno ....................................23

4.1.1Tabelas de dimenses e pesos ...................................... 43

2.7Estrelas e emblemas da Mercedes-Benz.........................24

4.2Distribuio do peso, altura do centro de gravidade e


estabilizadores ................................................................... 45

2.8Reaproveitamento de materiais - Reciclagem ....................25

4.2.1Distribuio de carga sobre as rodas.............................. 45


4.3Alturas do centro de gravidade .......................................... 46
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4.4Dirigibilidade ......................................................................47
4.5Espao livre para os agregados e cabina ...........................48

6Alteraes no veculo bsico ................................................ 74

4.6Defletores de ar .................................................................50

6.1Generalidades.................................................................... 74
6.2Material do quadro ............................................................ 76

5 Preveno contra danos .......................................................51

6.3Furaes no quadro do veculo .......................................... 77

5.1Instalao eltrica..............................................................51

6.4Soldagem no quadro.......................................................... 78

5.1.1Preveno de danos ao alternador..................................54

6.5Reforos ............................................................................ 80

5.1.2Remoo dos componentes eletroeletrnicos ...............55

6.6Sistema de freios ............................................................... 81

5.2Tubulaes do sistema de combustvel e dos freios ..........58

6.6.1Sistema pneumtico de freios ....................................... 82

5.3Sistemas de comunicao mvel .......................................59

6.6.2Montagem de conexes em tubulaes plsticas .......... 84

5.4Compatibilidade/interferncia eletromagntica ................61

6.6.3Testes para verificao de estanqueidade ..................... 86

5.5Trabalhos de solda .............................................................62

6.7Alterao da distncia entre eixos..................................... 89

5.6Medidas de proteo anticorrosiva ....................................64

6.7.1Aprovao da alterao da distncia entre eixos............ 90

5.7Trabalhos de pintura ..........................................................66

6.7.2Alteraes da distncia entre eixos por deslocamento


do bloco do eixo traseiro .............................................. 93

5.8Motor .................................................................................67
5.8.1Sistema de arrefecimento do motor ..............................68
5.8.2Sistema de admisso do motor ......................................69

6.7.3Alterao da distncia entre eixos por secionamento


das longarinas do chassi (perfil U) ............................ 94

5.10Basculamento da cabina ..................................................71

6.7.3.1Reposicionamento das travessas no quadro do


chassi
99
6.7.3.2Reposicionamento de componentes no chassi............ 100

5.11Arranque por reboque e reboque do veculo ....................72

6.7.4rvores de transmisso ................................................. 101

5.12Perigo de incndio ...........................................................73

6.8Alteraes do quadro......................................................... 103

5.9Feixe de molas ...................................................................70

6.8.1Introduo ...................................................................... 103

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6.8.2Prolongamento do balano traseiro ...............................105

mudanas .......................................................................... 132

6.8.3Encurtamento do balano traseiro .................................108

6.18Tomada acionada pelo motor .......................................... 133

6.8.4Travessa de fechamento do quadro do chassi ...............109

6.18.1Tomada de fora traseira, acionada pelo volante do


motor ............................................................................ 133
6.18.2Montagem de bomba acoplada .................................... 133
6.18.3Acoplamento do equipamento auxiliar ......................... 133

6.9Componentes e agregados adicionais................................110


6.9.1Fixao ao quadro do chassi ..........................................111
6.9.2Calos .............................................................................111
6.9.3Pra-lamas e caixas de rodas..........................................111
6.9.4Roda de reserva .............................................................112
6.9.5Pra-choque inferior traseiro .........................................115
6.10Cabina de conduo ........................................................119
6.10.1Prolongamento da cabina de conduo .......................120
6.10.2Prolongamento da cabina avanada .............................120
6.11Retarder ...........................................................................121
6.12Sistema eltrico ...............................................................122
6.13Tomada de alimentao para consumidores adicionais ...123
6.13.1Cabos eltricos .............................................................124
6.13.2Montagem posterior de sistema de iluminao ............124

6.19Bomba de basculamento ................................................. 134


6.20Montagem das rvores de transmisso ........................... 135
6.21Acoplamento ou engate para reboque............................. 136
6.21.1Utilizao do veculo com reboque de eixo central....... 138
6.21.2Acoplamento de reboque deslocado para baixo ........... 138
6.21.3Acoplamento de reboque deslocado para baixo para
reboque de eixo central ................................................ 138
6.21.4Chassi para caminhes-tratores (cavalo mecnico) .. 139
6.21.5Instrues para montagem da 5 roda......................... 139
7Tipos de carroarias ............................................................. 140
7.1Generalidades.................................................................... 140

6.14Acelerador auxiliar (remoto).............................................125

7.2Quadros auxiliares ............................................................. 142

6.14.1Complementao acelerador externo - rotao


varivel .........................................................................127

7.2.1Material do quadro auxiliar ............................................ 143

6.15Esquemas eltricos ..........................................................128

7.2.3Dimenses dos perfis para o quadro auxiliar ................. 147

6.16Tomadas de fora auxiliares.............................................131

7.3Fixao do quadro auxiliar ................................................. 148

6.17Tomada de fora auxiliar acoplada a caixa de

7.3.1Unio por aderncia - Fixao por console .................... 151

7.2.2Configurao do quadro auxiliar .................................... 144

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7.3.2Unio resistente ao empuxo - Fixao por placas


parafusadas...................................................................152

7.8.1Carroarias tanques sem quadro auxiliar contnuo......... 174


7.8.2Carroarias tanque removvel ......................................... 175

7.3.3Fecho rpido para equipamentos intercambiveis .........153

7.9Carroarias para o transporte de cargas perigosas ........... 176

7.3.4Unio por aderncia - Fixao por grampos U ............154

7.9.1Disposies legais ......................................................... 177

7.3.5Pontos de fixao do quadro auxiliar .............................157

7.9.2Veculos para o transporte de substncias corrosivas.... 177

7.4Carroarias autoportantes .................................................160

7.10Carroarias traseiras coletoras e compactadoras de


resduos ............................................................................. 178

7.4.1Generalidades .................................................................160
7.4.2Carroarias de caixa aberta e de caixa fechada .............161
7.5Carroarias com plataforma de carga, caixa aberta e
fechada ..............................................................................162
7.6Guindastes articulados.......................................................163
7.6.1Guindastes articulados montados atrs da cabina..........163
7.6.2Carroarias com guindastes ou guinchos na parte
traseira .........................................................................166

8Clculo ................................................................................. 182


8.1Sistema de ligao............................................................. 182
8.1.1Acoplamento ou engate para reboque............................ 182

7.6.3Guindaste ou guincho removvel .....................................167

9Dados tcnicos..................................................................... 183

7.7Carroarias basculantes.....................................................168

9.1Tabelas de pesos e medidas .............................................. 183

7.7.1Quadro auxiliar................................................................168
7.7.2Apoios e mancais da bscula (caamba).........................169
7.7.3Dispositivos de segurana ..............................................169

9.2Desenhos de oferta............................................................ 186

7.7.4Sistema hidrulico de basculamento .............................170


7.7.5Veculos com freios a disco ............................................170
7.7.6Carroarias basculantes especiais sobre chassis
normais ........................................................................171

7.11Carroarias com plataforma elevatria traseira de


carga.................................................................................. 179

9.3Disposio das rvores de transmisso............................. 187


9.4Dimenses do eixo traseiro ............................................... 188
9.5Caractersticas tcnicas das tomadas de fora ................. 189
10Instrues para adaptao do 3 eixo veicular................... 190

7.8Carroarias tanque.............................................................172

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11Esquemas de montagem.....................................................191
11.1Complementao do acelerador externo .........................191
Referncias de tabelas ............................................................193
ndice alfabtico......................................................................194

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Introduo
L

1 Introduo
As presentes diretrizes contm instrues para fabricao e montagem de estruturas
adicionas, carroarias, equipamentos e acessrios por terceiros.
A fim de manter a segurana de funcionamento e de preservar os direitos decorrentes
da garantia, as indicaes aqui contidas devero ser estritamente observadas.
Para efetuar instalaes, construes ou montagens de carroarias, peas de
equipamentos ou acessrios em nossos veculos importante ter conhecimento destas
diretrizes, sendo que alguns trabalhos s podero ser realizados por pessoal
qualificado, como por exemplo solda, de modo a alcanar a qualidade necessria para
as estruturas adicionas e evitar riscos de danos e leses
A DaimlerChrysler do Brasil Ltda. no assumir qualquer responsabilidade se no forem
observadas as presentes diretrizes.
Devido a grande diversidade de fabricantes e de tipos de carroarias e equipamentos,
no ser possvel para a DaimlerChrysler do Brasil Ltda. prever o comportamento
dinmico, a estabilidade, a distribuio de peso, o centro de gravidade entre outros, em
decorrncia das modificaes no chassi originadas pela instalao e construo de
estruturas adicionas. Por esta razo, a DaimlerChrysler do Brasil Ltda. no ser
responsvel pelos acidentes e danos resultantes de alteraes que podero interferir,
negativamente, no comportamento operacional dos seus veculos.
Impresso no Brasil
A DaimlerChrysler do Brasil Ltda. se reserva no direito de realizar alteraes das
instrues estabelecidas neste manual sem prvio aviso.
A reimpresso, traduo e reproduo, ainda que parciais, do presente documento no
ser permitida sem autorizao prvia.
DaimlerChrysler do Brasil Ltda.
Diretrizes verso original em Portugus
Edio: 30/08/2007

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Dicas de Impresso
Este manual esta em formato A5, imprimindo 2 pginas por folha A4
reduziremos a utilizao de papel. Para isso selecionar:
1

Impressora

Propriedades

Opes do documento (Document options)

Pginas por folha (Pages per sheet)

Algumas impressoras permitem a impresso de ambos os lados, neste caso teremos


4 pginas por folha reduzindo ainda mais a utilizao de papel. Para obter um
manual em formato A5 basta cortar a folha ao meio, lembrando que neste caso
para que as pginas fiquem na ordem correta devemos imprimir as pginas pares e
mpares separadamente selecionando em Imprimir Intervalos.

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Accelo

Introduo
Estrutura deste Manual L

1.1 Estrutura deste Manual


Para que se encontre rapidamente as informaes desejadas, construes para
Montagem de Carroarias e Equipamentos esto dividas em captulos interligados:

!i
Para facilitar a navegao pelo manual ative a barra de navegao do Adobe
Reader em Visualizar/Barra de ferramentas/Navegao
1

Introduo

Generalidades

Planejamento de carroarias e equipamentos

Valores tcnicos limites durante o planejamento

Preveno contra danos

Alteraes no veculo bsico

Tipos de carroarias

Clculos

Dados tcnicos

10 Instrues para adaptao do 3 eixo veicular


11 Esquemas de montagem
Em algumas partes do texto as palavras denominadas estruturas adicionais,
carroarias, equipamentos, agregados e acessrios todas podero ser resumidas
em uma nica palavra denominada implementos.
As ilustraes e os desenhos esquemticos so exemplos, e servem para a
compreenso dos textos e tabelas.

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Introduo
L Estrutura deste Manual

Indicaes referentes as prescries, normas, diretrizes etc., so indicados de forma


abreviada e servem apenas de informao.

Os seguintes grficos servem para evidenciar a subdiviso de Veculo bsico e


Carroaria:
Veculo bsico

Carroaria

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Introduo
Formas de apresentao L

1.2 Formas de apresentao


Nestas Instrues para fabricao e montagem de carroarias e equipamentos
encontra-se as seguintes formas de apresentao.

cone de advertncia

Um sinal de advertncia chamar sua ateno para possveis riscos de acidentes de leses

Indicao relativa proteo


ao meio ambiente

Uma indicao relativa a proteo do meio ambiente dar sugestes de como


preservar e proteger o meio ambiente

!!
Esta indicao chamar sua ateno para possveis riscos de danos ao veculo.

!i
Esta indicao lhe dar conselhos ou qualquer outro tipo de informao.

> pgina

Este smbolo indicar a pgina onde poder ser encontrada maiores


informaes sobre o tema, possui um link em formato PDF.

10

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Introduo
1.3 Segurana do veculo

L Segurana do veculo

Risco de acidente e leso

Antes da realizao dos trabalhos nas estruturas adicionais, carroarias,


equipamentos ou a instalao de acessrios no veculo bsico ou nos agregados,
faz-se necessrio ler o captulo dominada de Operao do veculo relacionado com
as instrues para a instalao dos mesmos, bem como, as instrues de operao
e montagem dos fabricantes de equipamentos e acessrios. Caso contrrio, poder
ser impossvel prever possveis riscos ao condutor ou a terceiros.
A aceitao pelos servios de inspeo e de controle pblicos ou as autorizaes
concedidas por rgos oficiais, no excluem os riscos de segurana.
Indicaes relativas a segurana do veculo
Ns recomendamos:

Apenas utilizao de peas genunas Mercedes-Benz, bem como, equipamentos e


acessrios expressamente aprovados pela Mercedes-Benz para cada execuo de
veculo. A segurana, confiabilidade e adequao dessas peas foram comprovadas
em testes especiais.

No podemos responder pela confiabilidade, segurana e adequao:

quando as peas genunas ou as peas de equipamentos e acessrios autorizados


forem substitudos por outras peas, ou outras alteraes forem efetuadas
posteriormente no veculo;

quando os implementos no forem fabricados e montados de acordo com as


diretrizes estabelecidas neste manual, ou em casos de divergncias, no for
solicitada a aprovao da DaimlerChrysler do Brasil Ltda.

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Introduo
Segurana do veculo L

Os concessionrios e postos de servios autorizados Mercedes-Benz podero prestar


maiores informaes.

!i
Observe sempre as normas e exigncias legais de cada regio ou pas, pois o
tipo de veculo poder ser alterado em termos de homologao e licena de
circulao dependendo da instalao, da montagem ou do equipamento,
podendo a mesma ser cancelada.
A substituio ou alterao de peas do veculo atravs das quais;
se alterar o tipo de veculo aprovado na licena de circulao,
colocarem em risco os usurios das estradas ou rodovias,
piorem os nveis de emisso do veculo, como os gases do sistema de escapamento
e rudos,
em muitos pases esto sujeitos a anulao da licena de circulao.

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Introduo
1.4 Segurana operacional

L Segurana operacional

Risco de acidente e leso

Antes da realizao dos trabalhos nas estruturas adicionais, carroarias,


equipamentos ou a instalao de acessrios no veculo bsico ou nos agregados,
faz-se necessrio ler o captulo do Manual de Operao do veculo relacionado
com as instrues para a instalao dos mesmos, bem como, as instrues de
operao e montagem dos fabricantes de equipamentos e acessrios. Caso
contrrio, poder ser impossvel prever possveis riscos ao condutor ou a terceiros.
Qualquer interveno inadequada nos componentes eletrnicos e em seus
respectivos softwares podero causar falhas de funcionamento. Devido a
comunicao entre os componentes eletrnicos, tambm podero surgir avarias
em sistemas que no estejam diretamente envolvidos.
As falhas de funcionamento do sistema eletrnico podero comprometer
consideravelmente a segurana operacional do veculo.
Antes de bascular a cabina, consulte o Manual de Operao do veculo.

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Introduo
Preveno de acidentes L

1.5 Preveno de acidentes


O fabricante de implementos se responsabilizar pelos danos:

causados pelo funcionamento incorreto ou pela falta de segurana operacional dos


implementos fabricados e/ou instalados por ele;

causados pelas Instrues de Operao insuficientes ou incorretas para os


implementos fabricados e/ou instalados por ele.

Os equipamentos, agregados, carroarias e acessrios montados ou instalados devero


atender as Exigncias Legais vigentes, bem como, as normas de proteo no local de
trabalho ou normas de preveno de acidentes, regulamentos de segurana e as
disposies das companhias de seguros.
Devero ser utilizadas todas as tcnicas possveis para se evitar a falta de segurana
operacional.
Deve-se observar as leis, prescries e diretrizes especficas para cada pas.
O fabricante de implementos ser responsvel por observar e cumprir as leis e
regulamentos em vigor.

Risco de acidente e leso

Antes de bascular a cabina, consulte o Manual de Operao do veculo.

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Generalidades
L Designao do veculo e do modelo

2 Generalidades

2.1 Designao do veculo e do modelo


Designao abreviada para o modelo e tipo de veculo:
Exemplo: Accelo

915 C /37
9

PBT- Peso Bruto Total admissvel em toneladas


(veculo sem reboque)

15

Potncia aproximada do motor em cavalo-vapor


CV (~ x 10, no exemplo 350 CV)
C

City
/37

Distncia entre eixos (3700 mm)

Designao do veculo e do modelo

Classificao

Veculo

Leve

Accelo

Modelo Trao
715
4x2
915

Entre
eixos
X100 (mm)
31
37
37
44

Designao interna
N de construo
(Code)
979.013 (MQ6)
979.016 (MQ6)
979.046 (MN5)
979.048 (MN5)

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Generalidades
Consultas tcnicas L

2.2 Consultas tcnicas


Os colaboradores do departamento TPV (Desenvolvimento de veculo completo)
respondem pelas questes de carter tcnico, construtivo e de responsabilidade sobre
o produto emitindo um parecer da montagem dos implementos.
Os colaboradores responsveis podero ser contatados atravs da:
Caixa Postal 202;
Cep: 09701-970 - So Bernardo do Campo - SP - Brasil;
Depto: TPV (Desenvolvimento de veculo completo)
CIP (cdigo de correio interno): B122 2C
Tel:

(+11) 4173-6716/6472;

Fax:

(+11) 4173-6898;

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Generalidades
L Aprovao da montagem de implementos

2.3 Aprovao da montagem de implementos


2.3.1 Concesso de aprovaes

Todos as alteraes do chassi e a montagem dos implementos devero ser executados


de acordo com as diretrizes estabelecidas neste Manual de Instrues.
A DaimlerChrysler do Brasil Ltda. no recomenda a montagem de implementos quando:

no forem fabricados ou montados conforme as diretrizes estabelecidas neste


Manual de Instrues;

as cargas admissveis sobre os eixos forem excedidas;

o peso bruto total admissvel (PBT), for excedido.

A base utilizada pela DaimlerChrysler do Brasil Ltda. para avaliao das alteraes no
veculo nica e exclusivamente a documentao apresentada pelo fabricante de
implementos. Portanto, a aprovao no ser referente a construo completa da
carroaria ou equipamento, ao seu funcionamento ou aplicao.
Eventuais aprovaes de modificaes no veculo somente sero concedidas pela
DaimlerChrysler do Brasil Ltda. quando for possvel determinar, previamente, sem a
realizao de testes experimentais ou reclculos de resistncia, que tais modificaes
no acarretaro em problemas funcionais, de resistncia e/ou durabilidade.
Salientamos ainda que quaisquer alteraes eventualmente processadas nos veculos,
mesmo que previamente aprovadas pela DaimlerChrysler do Brasil Ltda. sero de
responsabilidade do fabricante de implementos, tanto quanto a seu funcionamento e
durabilidade, no desobrigando o fabricante de implementos a realizar os prprios
clculos, verificaes e testes com veculo completo para assegurar a segurana
operacional, de circulao e/ou conduo. Tambm dever ser assegurada a adequao
dos implementos com o veculo bsico

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Generalidades
Aprovao da montagem de implementos L

2.3.2 Documentos necessrios


Para fins de aprovao dever ser apresentado a DaimlerChrysler do Brasil Ltda. a
correspondente documentao em trs vias, contendo memorial descritivo e desenhos
com todas as vistas.
Os desenhos devero conter as seguintes indicaes:

Todos os desvios em relao as diretrizes acima mencionadas.

Todas as indicaes relativas as dimenses, os pesos sobre os eixos e ao centro de


gravidade (veculo vazio e carregado).

Detalhes dos pontos de fixao da carroaria ou dos equipamento ao quadro do


chassi.

Dimenses do quadro auxiliar.

Eventuais alteraes no posicionamento


reservatrio de ar, tanque de combustvel etc.

Condies em que o veculo ir operar. Por exemplo;


utilizao em estradas sem conservao (esburacadas),
com grande concentrao poeira, estaleiros,
operao em grandes altitudes,
operao com temperaturas externas extremamente altas ou baixas.

dos

componentes.

Por

exemplo;

A documentao completa evitar consultas posteriores e o processo de aprovao


ser acelerado.

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Generalidades
2.3.3 Direitos

L Aprovao da montagem de implementos

A princpio, no existe um direito a concesso de aprovao aos fabricantes de


implementos.

Devido ao desenvolvimento tcnico e aos novos conhecimentos da resultantes, a


DaimlerChrysler do Brasil Ltda. poder negar a aprovao dos implementos, mesmo
que j tenha sido concedida uma aprovao anterior semelhante.

A aprovao dos implementos poder ser restringida a determinados veculos.

Para os veculos de srie ou j fornecidos prontos, a concesso posterior da


aprovao de implementos poder ser recusada.

O fabricante de implementos responsvel:

pelo funcionamento e instalao dos produtos por ele fabricados;

por todas as alteraes e peas instaladas que no estejam especificadas, ou que


forem ocultadas da documentao apresentada para aprovao;

pela garantia dos servios prestados nas alteraes das caractersticas originais do
veculo, mesmo tendo a aprovao tcnica da DaimlerChrysler do Brasil Ltda.,
devendo ainda ser responsvel por atender a legislao em vigor do pas.

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Accelo

Generalidades
Responsabilidade sobre o produto L

2.4 Responsabilidade sobre o produto


Por responsabilidades sobre o produto (conforme direito civil), compreende-se a
responsabilidade de um fabricante pelos danos ocasionados durante sua utilizao, a
um condutor ou a terceiros, pelo simples fato do produto no apresentar a segurana
de utilizao esperada.
No mbito da responsabilidade pelo produto queremos chamar ateno para os
seguintes pontos:

Cada fabricante se resposabilizar pelo seu produto.

A DaimlerChrysler do Brasil Ltda. no assumir quaisquer responsabilidades por


danos que surjam como conseqncia de erros ou falhas dos produtos de outros
fabricantes montados posteriormente.

Assim, o fabricante de implementos (estruturas adicionais, carroarias, equipamentos


e/ou acessrios) assumir total responsabilidade pela:

segurana de funcionamento e de circulao dos implementos;

segurana de funcionamento e de circulao de peas que no estejam


especificadas na documentao entregue para aprovao;

segurana de funcionamento e de conduo do veculo (o comportamento de


marcha, de frenagem e direcional no poder piorar devido ao implemento);

influncias dos implementos montados posteriormente sobre o chassi;

danos conseqentes resultantes dos implementos, da montagem ou da alterao;

danos conseqentes resultantes da montagem posterior de sistemas eltricos e


eletrnicos;

a segurana de funcionamento e de liberdade de movimento de todas as peas


mveis do chassis (Por exemplo; eixos, molas, rvores de transmisso, direo,
mecanismos da caixa de mudana, retarder etc.), mesmo no caso de toro
diagonal em relao aos implementos.

Os servios ou alteraes realizados no chassi e/ou implemento devem ser registrados


no Caderno de Manuteno.

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Generalidades
L Responsabilidade sobre o produto

O fabricante de implementos desobriga a DaimlerChrysler do Brasil Ltda. da


responsabilidade quando os danos estiverem relacionados com o fato:

das Diretrizes para montagem Implementos no terem sido observadas;

a construo, a fabricao ou montagem forem imperfeitas;

no terem sido cumpridos, de qualquer forma, os princpios apresentados.

No mbito destas diretrizes para montagem de implementos, s podem ser fornecidas


indicaes elementares acerca da responsabilidade sobre o produto.

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Generalidades
Direitos da garantia L

2.5 Direitos da garantia


As reivindicaes de garantia s podero ser aplicadas no mbito do contrato de
compra e venda entre as partes, posteriormente o respectivo vendedor do produto ser
obrigado a prestar garantia perante o comprador.
A DaimlerChrysler do Brasil Ltda. no assumir as obrigaes resultantes da garantia
quando;

no forem observadas as diretrizes estabelecidas neste Manual de Instrues,

a execuo especfica do chassi utilizado no corresponder ao respectivo pas, rea


de aplicao e/ou implemento,

os danos ao chassi forem provocados pelos implementos ou pela fixao dos


mesmos.

a parametrizao bsica do veculo for alterada pelo implementador.

Nos implementos deve-se evitar, tanto quanto possvel, a distribuio assimtrica das
cargas sobre o chassi. Se as cargas assimtricas no puderem ser evitadas (por
exemplo guindaste lateral, geradores, tanques adicionais etc.), ser necessria uma
aprovao da DaimlerChrysler do Brasil Ltda..
A DaimlerChrysler do Brasil Ltda. no dar quaisquer declaraes sobre o
comportamento de marcha, de frenagem e direcional dos veculos com alteraes
extremas da distncia entre eixos e das carroarias para cargas com pontos
desfavorveis do centro de gravidade (Por exemplo; cargas na parte traseira, com
alturas elevadas e cargas laterais). O fabricante de implementos responsvel pela
segurana do veculo aps a montagem dos mesmos.

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Generalidades
L Instrues relativas a manuteno

2.6 Instrues relativas a manuteno

Aps a montagem dos implementos e antes do fornecimento do veculo ao cliente final,


os fabricantes de implementos devero levar em considerao que:

Na data prevista para reviso, dever faz-la junto a rede de concessionrios ou


postos de servios autorizados Mercedes-Benz.

Verificar a regulagem dos faris ou faz-la junto a rede de concessionrios ou


postos de servios autorizados Mercedes-Benz.

Verificar regulagem do freio em funo da carga (vlvula ALB) junto a rede de


concessionrios ou postos de servios autorizados Mercedes-Benz.

Verificar a potncia e o estado das baterias, e realizar os trabalhos de manuteno


conforme as indicaes do fabricante.

Reapertar as porcas das rodas observando o momento de aperto (Torque).

As Instrues de Operao e as prescries relativas aos servios de manuteno dos


implementos montados adicionalmente, devero ser entregues ao cliente final
juntamente com o veculo.

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Generalidades
Estrelas e emblemas da Mercedes-Benz L

2.7 Estrelas e emblemas da Mercedes-Benz


As estrelas e os emblemas Mercedes-Benz so marcas mundiais de fbrica da
DaimlerChrysler AG.

No devero ser retiradas ou aplicadas em outro lugar sem autorizao;

As estrelas e os emblemas Mercedes-Benz, quando fornecidos separadamente,


devero ser fixados nos locais indicados pela DaimlerChrysler do Brasil Ltda.

Se o veculo implementado no corresponder a imagem e aos requisitos de qualidade


estabelecidos pela Mercedes-Benz:

as estrelas e os emblemas da Mercedes-Benz devem ser retirados;

pelas normas legais de responsabilidade sobre o produto, o fabricante do


implemento ser o fabricante do veculo completo e assumir toda a
responsabilidade.

Sobre os emblemas de marcas alheias:

no devero ser aplicados diretamente ao lado da marca Mercedes-Benz;

s podero ser aplicadas com autorizao da DaimlerChrysler do Brasil Ltda..

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Generalidades
L Reaproveitamento de materiais - Reciclagem

2.8 Reaproveitamento de materiais - Reciclagem

Indicao relativa proteo


ao meio ambiente

Ao planejar os implementos e/ou adequar o produto as necessidades do cliente,


devero ser respeitados os princpios para preservao do meio ambiente e
reciclagem descritos abaixo, visando um projeto e escolha de materiais
ambientalmente corretos, levando tambm em considerao as exigncias legais
vigentes (municipal, estadual e federal).
Evitar materiais com potencial de risco a sade e ao meio-ambiente, tais como; aditivos
halogenados, metais pesados, amianto, CFC etc.
Utilizar, de preferncia, materiais que permitam a reciclagem e trabalhem dentro de
circuitos fechados.
Selecionar materiais e processos de fabricao de modo que do processo produtivo
sejam gerados resduos reciclveis.
Somente utilizar materiais sintticos quando estes oferecerem vantagens em custo,
funo e peso.
No uso de materiais sintticos, especialmente em compsitos, utilizar apenas
materiais compatveis entre si.
Em peas reciclveis, utilizar a menor quantidade possvel de tipos de materiais
sintticos, ou seja, evitar a mistura de materiais.
Verificar, sempre, a possibilidade de um componente ser produzido totalmente ou
parcialmente de material reciclado.
Projetar os componentes reciclveis para que sejam facilmente desmontveis com
ferramentas convencionais e de fcil acesso.
Garantir uma remoo simples e ambientalmente correta dos fluidos de trabalho,
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Generalidades
Reaproveitamento de materiais - Reciclagem L

atravs dos parafusos de drenagem.

Sempre que possvel dar preferncia a utilizao de peas sintticas pigmentadas ao


invs de pintadas.
Projetar e/ou construir as peas localizadas em reas mais suscetveis (sujeitas) a
acidentes com materiais que tenham maior tolerncia a deformao, que permitam
recuperao e que sejam facilmente substituveis.
Todas as peas fabricadas com material sinttico (plstico) devero ser marcadas de
acordo com a diretiva VDA 260, por exemplo PP - GF30R.

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Planejamento de carroarias e equipamentos


L Escolha do chassi

3 Planejamento de carroarias e
equipamentos
3.1 Escolha do chassi

Antes do inicio dos trabalhos de montagem das carroarias e equipamentos verificar:

se o chassi apropriado para a carroaria planejada;

se o tipo de chassi e o equipamento correspondem as condies de utilizao.

Para a utilizao segura do veculo na rea de aplicao desejada necessria a


escolha correta do chassi.
Portanto, devem ser consideradas principalmente;
distncia entre eixos,
motor / caixa de mudanas,
fator de desmultiplicao do eixos,
peso bruto total admissvel,
centro de gravidade
e indicaes legais (por exemplo, pra-choque inferior)
no planejamento e se esto adequados correspondente aplicao

!i
Para o planejamento de carroarias e equipamentos podero ser solicitadas
informaes tcnicas ao departamento TPV Consultas tcnicas > pgina
16.

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Planejamento de carroarias e equipamentos


Alteraes no veculo L

3.2 Alteraes no veculo

Risco de acidente

No realize alteraes no sistema de direo e de frenagem, essas alteraes


podero alterar o correto funcionamento e ocasionar falhas. Deste modo, o
condutor poder perder o controle sobre veculo e provocar um acidente.
S sero permitidas alteraes no veculo bsico no mbito das extenses
descritas nestas Instrues para Montagem de Carroarias e Equipamentos.
Os veculos produzidos pela DaimlerChrysler do Brasil Ltda. atendem a legislao em
mbito nacional, com exceo dos veculos destinados a exportao.
Para outros pases observar as respectivas Exigncias Legais vigentes.
Mesmo aps as alteraes os veculos devero atender a legislao nacional.
No sero permitidas alteraes no sistema de direo, sistema de freio e revestimento
acstico, com exceo das Alterao da distncia entre eixos > pgina 89 e
Alteraes do quadro > pgina 103.

Inspeo de aprovao dos veculos pelos rgos competentes:

Os fabricantes de carroarias e/ou equipamentos, devem informar aos peritos ou


encarregados da inspeo, sobre as alteraes efetuadas no chassi.

Se for necessrio, apresentar a aprovao da DaimlerChrysler do Brasil Ltda. ou as


Instrues para Montagem de Carroarias e Equipamentos vigentes.

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Planejamento de carroarias e equipamentos


L Alteraes no veculo

!i
No Brasil, de acordo com a resoluo do CONTRAN 201/06, o veculo que tiver
modificadas suas caractersticas bsicas ou estruturas originais, como a
distncia entre-eixos (alongamento ou encurtamento), somente ser registrado,
licenciado ou ter renovada a licena anual quando a alterao for previamente
autorizada pela Autoridade de Trnsito e for comprovada a segurana veicular
por intermdio do INSTITUTO TCNICO OFICIAL.
As informaes completas sobre as Exigncias Legais Brasileiras para veculos
automotores podero ser obtida atravs da INTERNET no endereo:
www.inmetro.gov.br

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Dimenses e indicaes de pesos L

3.3 Dimenses e indicaes de pesos

Risco de acidente

A capacidade de carga dos pneus no dever ser excedida a uma sobrecarga


superior ao peso bruto total especificado do veculo. Caso contrrio, os pneus
podero superaquecer e deformar. Deste modo, pode-se perder o controle sobre o
veculo e provocar acidente ou leso a si prprio ou a terceiros.
Na plaqueta de identificao do veculo encontra-se indicaes referentes as cargas
admissveis sobre os eixos.
As dimenses e pesos dos chassis, alm das contidas nesse manual, podero ser
obtidas atravs de folhetos e demais materiais informativos.
Observar na fabricao as tolerncias de peso de +5%, admissveis segundo norma NBR
6070 de dezembro de 2002, que dever ser considerada para os respectivos clculos.
As cargas admissveis sobre os eixos e o peso bruto total admissvel (PBT) indicados
nos dados tcnicos, no devero ser excedidos em hiptese alguma.
As indicaes de pesos contidas em nossos materiais informativos referem-se aos
veculos na execuo de srie.
Em caso de montagem de equipamentos especiais ou opcionais, o peso do chassi se
alterar conseqentemente.
Determinar o peso efetivo do veculo atravs da pesagem do mesmo.
No captulo Tabelas de dimenses e pesos > pgina 43 esto indicados os pesos
dos chassis em ordem de marcha, pesos disponveis para carga + carroaria, pesos
brutos admissveis por eixo e total, posio do centro de gravidade para aplicao da
carga + carroaria, bem como, as dimenses recomendadas para as carroarias.
importante observar que uma carroaria com o comprimento alm do recomendado

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L Dimenses e indicaes de pesos

poder gerar sobrecarga no eixo traseiro e falta de aderncia nas rodas dianteiras.
Consultar captulo Balano traseiro e distncias entre eixos > pgina 42.

Por outro lado, uma carroaria curta com o comprimento abaixo do recomendado,
poder ocasionar sobrecarga no eixo dianteiro, tornando a direo pesada e
dificultando as manobras, especialmente em operaes urbanas.Consultar captulo
Distribuio de carga sobre as rodas > pgina 45.

As distncias entre eixos disponveis para cada modelo de veculo, podero ser
verificadas nas respectivas tabelas de dimenses e pesos. Os modelos mais longos so
apropriados ao transporte de cargas volumosas, devendo ser observado, de qualquer
forma, os pesos brutos especificados.

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Rodas e pneus L

3.4 Rodas e pneus


A carroaria dever ser montada de modo a garantir espao suficiente para a livre
movimentao das rodas sem interferncia.
Se forem empregadas calotas, estas devero ter furos ou serem dimensionadas de
forma a permitir ventilao dos cubos de roda.
O fabricante de carroarias e/ou equipamentos dever assegurar que

podero ser montados pneus com as dimenses mximas admissveis,

as distncias entre os pneus e o pra-lamas ou caixas das rodas so suficientes,


mesmo quando estiverem montadas correntes para neve e pisos escorregadios ou
em caso de flexo total da suspenso (tambm no caso de toro).

!i
Observar as indicaes das distncias nos desenhos de oferta.
Observar a capacidade de carga dos pneus, indicadas pelo fabricante na
nomenclatura dos flancos.

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3.5 Unies aparafusadas e soldadas

Risco de acidente

L Unies aparafusadas e soldadas

Todas as unies aparafusadas de segurana relevante, como por exemplo do


sistema de direo e de frenagem no devero ser modificadas.
Ao soltar as unies aparafusadas deve-se assegurar de que na montagem aps a
realizao dos trabalhos a unio esteja conforme o estado original.
Os trabalhos de solda no quadro do chassi s devem ser realizados por pessoal
especializado.
As carroarias e equipamentos montados ou instalados devero atender as
Exigncias Legais vigentes, bem como, as normas de segurana e preveno de
acidentes no local de trabalho e as normas de preveno de acidentes,
regulamentos de segurana e disposies das companhias de seguros.

!i
Para maiores informaes sobre unies aparafusadas e soldadas consultar o
captulo Preveno contra danos > pgina 51.

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Unies aparafusadas e soldadas L

3.5.1 Unies aparafusadas


Se os parafusos de srie tiverem que ser substitudos por parafusos de maior
comprimento, devero ser utilizados:
parafusos com o mesmo dimetro;
com a mesma resistncia;
do mesmo tipo;
com o mesmo passo de rosca.
Ao modificar as unies aparafusadas de DIN (DIN 960) para ISO (DIN EN 28 765),
surgiro grandes presses superficiais no assentamento das mesmas, que podero
causar deformaes plsticas, conduzindo assim a perda de tenso prvia. Por esta
razo, utilizar arruelas resistentes (por exemplo, 42 CrMo4) no assentamento dos
parafusos e das porcas.
Recomendamos a utilizao de parafusos e porcas com cabea para flange segundo a
Norma Mercedes-Benz 10105, 10112 e 13023.

!i
Os momentos de aperto (torque) das unies aparafusadas e informaes sobre
nossos fornecedores podero ser obtidas atravs do departamento TPV
Consultas tcnicas > pgina 16.

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3.5.2 Unies soldadas

L Unies aparafusadas e soldadas

No devero ser efetuados trabalhos de solda:

em agregados, como motor, caixa de mudana (cmbio), eixos etc;

no quadro do chassis (com exceo da alterao da distncia entre eixos e do


comprimento do quadro);

!i
Para maiores informaes sobre unies aparafusadas e soldadas consultar o
captulo Preveno contra danos > pgina 51.

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Isolamento acstico L

3.6 Isolamento acstico


Em caso de alteraes nas peas geradoras de rudos (por exemplo, motor, sistema de
escape, sistema de admisso de ar, pneus etc.), deve-se efetuar medies de rudos.
As peas montadas de srie utilizadas no isolamento acstico e reduo de rudos no
devero ser desmontadas e nem modificadas.
Os veculos produzidos pela DaimlerChrysler do Brasil Ltda. atendem a legislao em
mbito nacional, com exceo dos veculos destinados a exportao.

!i
Informaes completas sobre as Exigncias Legais Brasileiras para veculos
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3.7 Sistema de escape

L Sistema de escape

Em caso de alteraes no sistema de escape, deve-se utilizar peas genunas


Mercedes-Benz. Caso isto no seja possvel, as peas utilizadas devero ter as
mesmas caractersticas das peas genunas Mercedes-Benz.

O comprimento e a localizao do tubo de metal flexvel, montado entre o coletor e


o tubo de escape, no dever ser alterado.

A seo transversal livre do tubo de escape atrs do abafador de rudos no dever


ser reduzida.

A distncia mnima para as tubulaes em material sinttico, cabos eltricos e


rodas de reserva dever ter:

200 mm com sistemas de escape sem proteo,


80 mm com protees em chapa,
40 mm com protees em chapa com isolamento trmico adicional.
Se, estas distncias no puderem ser mantidas, trocar as tubulaes em material
sinttico por tubos em ao Tombak, segundo DIN 1755, material CuZn 20 guia 33, com
o mesmo dimetro interno.
Sero necessrias protees adicionais na regio dos agregados e componentes do
veculo, caso estes no sejam de material resistente a alta temperatura.

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Manuteno e reparao L

3.8 Manuteno e reparao


A carroaria dever prever livre acesso a execuo dos servios de manuteno e
reparao (Lubrificao, reparos, regulagens etc.), bem como, possibilitar a remoo e
instalao de quaisquer componentes do veculo (caixa de mudanas, feixes de mola
etc.).
A manuteno e os trabalhos de reparao no veculo no devero ser dificultados de
forma desnecessria pela carroaria ou equipamento.
Os pontos de manuteno e os agregados devero ter fcil acesso.
Sempre que necessrio, dispor tampas removveis e/ou portinholas que possibilitem a
fcil execuo dos diversos servios de manuteno e reparos, por exemplo, troca da
bia do tanque de combustvel.
O compartimento de baterias quando modificado dever ter ventilao suficiente.
Para acesso ao motor, com segurana, nos veculos com cabina avanada, consultar
captulo Basculamento da cabina > pgina 71 e/ou Manual de Operao.
Os trabalhos adicionais, resultantes das carroarias e equipamentos, que forem
necessrios para realizao dos servios de garantia, manuteno ou reparao no
veculo, sero faturados adicionalmente pela rede de concessionrios e postos de
servios autorizados Mercedes-Benz.

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3.9 Equipamentos opcionais

Risco de acidente e leso

L Equipamentos opcionais

A utilizao de peas, agregados, equipamentos e acessrios no aprovados


podero afetar a segurana do veculo
Antes de realizar trabalhos nas estruturas adicionais, carroarias, montagem de
equipamentos e acessrios no veculo bsico ou agregados, estritamente
necessrio ler os captulos do Manual de Operao do veculo relacionados com
a montagem desses implementos e as instrues de utilizao e montagem dos
fabricantes de implementos.
Caso contrrio, pode no ser possvel reconhecer determinados riscos, colocando
em perigo si prprio ou terceiros.
Para adequar corretamente o veculo a carroaria, a Mercedes-Benz recomenda os
equipamentos opcionais/especiais disponveis com cdigos de venda.
Os equipamentos opcionais/especiais podem ser obtidos atravs dos cdigos de venda
(code) na rede de concessionrios e postos de servios autorizados Mercedes-Benz.
Os equipamentos opcionais e/ou especiais aplicados posteriormente (por exemplo;
molas reforadas, reforos do quadro, tanques auxiliares, estabilizadores etc) aumentam
o peso do veculo.
Quando o chassi for equipado com molas ou pneus de dimenses diferentes, a altura
do quadro poder ser alterada consideravelmente, conforme situao de carga.
Antes de fazer a montagem das carroarias ou equipamentos, verificar o peso real do
chassi atravs da pesagem.
Nem todos equipamentos opcionais e/ou especiais podero ser montados sem
problemas em todos veculos. Isto aplica-se principalmente no caso de uma montagem
posterior.
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Accelo

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Planejamento de carroarias e equipamentos


Equipamentos opcionais L

!i
Indicaes sobre os pesos dos equipamentos opcionais/especiais e os cdigos
de venda podero ser obtidas atravs do departamento TPV Consultas
tcnicas > pgina 16.

40

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L Consumidores pneumticos adicionais

3.10 Consumidores pneumticos adicionais

No caso da montagem de equipamentos auxiliares, deve-se observar que:

Os equipamentos auxiliares, com consumo de ar elevado ou contnuo, devero ter


um compressor de maior capacidade de vazo (caso esteja disponvel, prever na
encomenda do veculo).

Os equipamentos auxiliares com baixo consumo de ar, podero ser ligados


diretamente na vlvula de proteo de quatro vias APU, prtico 24 ou 26 caso
estejam protegidos por uma vlvula de reteno (presso de abertura de 7,3 a 7,5
bar).

Os circuitos de ar comprimido esto protegidos entre si por 4 vlvulas de descarga,


com o refluxo limitado dentro da vlvula APU.
Prticos - vlvula APU
21 - Circuito dos freios I (Traseiro).
22 - Circuito dos freios II (Dianteiro).
23 - Reboque (Opcional).
24 - Acionamento da embreagem, caixa de
mudanas, equipamentos auxiliares e suspensor do
eixo de arrasto.
25 - Freio de estacionamento (cilindro combinado).
26 - Freio motor e equipamentos auxiliares
(Opcionais; coluna da direo, banco e tomada de ar
auxiliar).

Os equipamentos auxiliares consumidores s devero ser ligados ao prtico 24 ou


26 da vlvula APU, com presso mxima de 8,5 bar.
Se for necessrio, montar uma conexo em T ou um bloco distribuidor na tubulao de
ar comprimido.

Nota:
A vlvula APU est disponvel apenas para os veculos 915/37 e 915/44 atravs do
Code B66.

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Accelo

Valores tcnicos limites durante o planejamento


Balano traseiro e distncias entre eixos L
4 Valores tcnicos limites durante o
planejamento

4.1 Balano traseiro e distncias entre eixos

Risco de acidente

Durante a concepo das carroarias evitar possveis carregamentos na parte


traseira.
Devem ser observados os pontos a seguir, caso contrrio no ser possvel a
transferncia das foras de direo e frenagem necessrias para uma conduo
segura.
A determinao do balano do eixo traseiro dever ser feita, por norma, levando em
considerao as cargas admissveis sobre os eixos e a carga mnima sobre o eixo
dianteiro.
Balano traseiro

Observe a carga mnima sobre o eixo dianteiro, Distribuio de carga sobre as


rodas > pgina 45.
Ao fazer o clculo considerar o peso dos equipamentos opcionais.

Comprimento mximo do balano do eixo traseiro (BT):


Veculos de dois eixos, 60% da distncia entre eixos extremos (C) limitado em 3500
mm, observar a legislao vigente do pas.

42

Accelo

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Valores tcnicos limites durante o planejamento


L Balano traseiro e distncias entre eixos

4.1.1 Tabelas de dimenses e pesos

!i
Antes de consultar as tabelas veja as notas a seguir.
As tolerncias, entre parnteses, para o comprimento externo recomendado as
carroarias I, representam a diferena para atingir o limite mximo regulamentar
do balano traseiro, que corresponde a 60% da distncia entre os eixos extremos,
limitado a 3500 mm. Portanto, o balano traseiro dever ser prolongado
devidamente, assim como dever ser observadas as prescries legais para
instalao do pra-choque traseiro.
As tolerncias no so aplicveis para o transporte de lquidos, cargas
uniformemente distribudas e indivisveis ou material a granel.
A montagem de carroarias especiais e outros equipamentos dever ser em
funo do centro de gravidade indicado na figura a seguir (cota H).
Os pesos brutos mximos especificados para os eixos dianteiro e traseiro, em
quaisquer condies de carregamento, no devero ser ultrapassados, sendo que
para garantir adequada dirigibilidade, o peso sobre o eixo dianteiro no dever ser
inferior a 25% do peso bruto total.
Os pesos indicados referem-se a execuo de srie.
A complementao do chassi dever atender as prescries tcnicas da
DaimlerChrysler do Brasil Ltda.

43
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Accelo

Valores tcnicos limites durante o planejamento


Balano traseiro e distncias entre eixos L

Legenda referente a figura


C

Distncia entre eixos (mm).

H Centro de gravidade para carga e carroaria (mm).


I

Comprimento mximo recomendado para carroaria (mm).

M Distncia mnima entre centro do eixo dianteiro e a carroaria.

Nos link a seguir selecione a tabela para o modelo desejado.


Veculo

Modelo

Trao

715C

4X2

>

915C

4X2

> (pgina 185)

Accelo
Centro de carga

Pgina
(pgina 184)

No Brasil, para a utilizao de carroarias acima de 2300mm de largura, ser


necessria a substituio dos espelhos retrovisores em atendimento resoluo
CONTRAN 636/84 (verificar a largura de espelhos junto a rede de concessionrios
Mercedes-Benz). Para outros pases observar as respectivas Exigncias Legais
vigentes.4.
Os comprimento de carroaria recomendado (comprimento total externo) coincide com
o comprimento legal para atingir o limite mximo regulamentar do balano traseiro, que
corresponde a 60% da distncia entre - eixos.

44

Accelo

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L Distribuio do peso, altura do centro de gravidade e estabilizadores
4.2 Distribuio do peso, altura do centro de gravidade e estabilizadores

Risco de acidente

Durante a concepo das carroarias evitar possveis carregamentos na parte


traseira.
Devem ser observados os pontos a seguir, caso contrrio no ser possvel a
transferncia das foras de direo e frenagem necessrias para uma conduo
segura.
4.2.1 Distribuio de carga sobre as rodas
Ao projetar as carroarias e equipamentos, evitar uma distribuio unilateral do peso. A
carga sobre a roda (1/2 da carga admissvel sobre eixo) admite uma tolerncia mxima
de 4%.
Observar a capacidade de carga dos pneus.
Exemplo;

carga admissvel sobre o eixo 6.000Kg;

carga sobre cada roda 6.000 / 2 = 3.000Kg (carga ideal para cada roda);

tolerncia 3.000 x 4% = 120Kg (mxima carga excedida na roda);

distribuio admissvel de carga sobre as rodas 3.120Kg e 2.880Kg.

A carga esttica no eixo dianteiro, sob quaisquer condies de carregamento, dever


ser, no mnimo, 25% do respectivo peso bruto total (PBT) para proporcionar boa
dirigibilidade ao veculo.

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Accelo

Valores tcnicos limites durante o planejamento


Alturas do centro de gravidade L

4.3 Alturas do centro de gravidade

!i
Para informaes sobre os valores limites do centro de gravidade A consultar
a DaimlerChrysler do Brasil Ltda. atravs do departamento TPV, Consultas
tcnicas > pgina 16.
A DaimlerChrysler do Brasil Ltda. no prestar informaes sobre o comportamento do
veculo em marcha, frenagem e dirigibilidade para as carroarias e cargas com o centro
de gravidade desfavorvel. O fabricante da carroaria ser responsvel pela segurana
de conduo dos veculos com estas carroarias.
A - Centro de gravidade

46

Accelo

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Valores tcnicos limites durante o planejamento


L Dirigibilidade

4.4 Dirigibilidade

Risco de acidente

Durante a concepo das carroarias evitar possveis carregamentos na parte


traseira.
Devem ser observados os pontos a seguir, caso contrrio no ser possvel a
transferncia das foras de direo e frenagem necessrias para uma conduo
segura.
Para garantir uma boa dirigibilidade do veculo, a carga mnima sobre o eixo dianteiro
dever ser mantida em qualquer situao de carga.
Carga mnima
sobre o eixo dianteiro

Veculo
Accelo

Verso 4x2

25% do peso bruto do veculo

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Accelo

Valores tcnicos limites durante o planejamento


Espao livre para os agregados e cabina L

4.5 Espao livre para os agregados e cabina


Para garantir o funcionamento e segurana operacional dos agregados (motor, eixos,
caixa de mudana, retarder etc), devero ser mantidos determinados espaos livres.
Observar atentamente as medidas indicadas nos desenhos de oferta dos veculos e
indicaes contidas neste manual.
Mecanismo da caixa de mudanas (trambulao).

Distncia suficiente para o implemento, mesmo com a cabina de conduo


basculada.

Cilindro combinado de freio do eixo traseiro.

Espao livre
1 - Basculamento da cabina de conduo
2 - Trambulao da caixa de mudana.

Em veculos com freio a tambor, observar o espao livre, e fcil acesso para
desbloqueio emergencial do freio, liberando o parafuso da mola acumuladora do
cilindro combinado.

Motor, caixa de mudanas.

Distncia mnima para carroarias e equipamentos dever ser, 30 mm.

Cabina de conduo

A distncia entre a cabina de conduo e o implemento ou a tubulao de escape


dirigida ao alto dever ser, no mnimo, 50 mm.

48

Accelo

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Valores tcnicos limites durante o planejamento


L Espao livre para os agregados e cabina

Espao livre com cabina de conduo basculante:

Veculo

Cabina de
conduo

Balano dianteiro,
A (mm)

Distncia mnima do
centro do eixo a carroaria,
B (mm)

1300

420

715
Accelo
915

Balano dianteiro

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Accelo

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Defletores de ar L

4.6 Defletores de ar

!i
Para montagem de outros equipamentos e/ou estruturas no teto da cabina, por
exemplo, ar condicionado ou defletores de ar, ser necessrio consultar a
DaimlerChrysler do Brasil Ltda. como descrito no captulo Consultas tcnicas
> pgina 16.

50

Accelo

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Preveno contra danos


L Instalao eltrica

5 Preveno contra danos


5.1 Instalao eltrica

Risco de acidente

Se forem efetuados trabalhos de forma inadequada no sistema eltrico, seu


funcionamento poder ser afetado originando falha dos componentes ou peas
relevantes segurana.
Ao efetuar trabalhos no veculo, devero ser respeitadas as normas de preveno
de acidentes.
Devero ser respeitadas todas as diretrizes e as leis especificas ao respectivo pas.
O chicote do motor (conector de 55 vias) no protegido contra curto-circuitos ao
positivo, caso isto ocorra, o mdulo eletrnico do motor poder ser danificado. Curtocircuitos contra o massa (negativo) no oferecem danos ao mdulo.

!i
Ao efetuar trabalhos de solda na estrutura do veculo o massa do equipamento
de solda dever estar diretamente ligado a pea a ser soldada. Previamente,
deve-se desconectar os cabos da bateria e todos os mdulos eletrnicos.
Consultar procedimento descrito no captulo Remoo dos componentes
eletroeletrnicos > pgina 55.
Jamais realizar um trabalho de solda eltrica prximo a sensores, atuadores,
mdulos e chicotes eltricos.
Retirar os mdulos do veculo quando o mesmo for submetido a estufa em
temperaturas acima de 80 C.
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Accelo

51

Preveno contra danos


Instalao eltrica L

No remover nem instalar os conectores dos mdulos eletrnicos com a ignio


ligada.
No utilize ferramentas para remoo dos conectores, esta operao dever ser
realizada manualmente.
Manter os conectores protegidos de agentes contaminadores e de impactos
mecnicos. No expor a temperaturas acima de 60 C.
No fazer quaisquer medies nos terminais dos conectores de encaixe rpido por
meios inadequados (lmpadas de teste, pontas de testes, pontas de arame, etc.).
Isto resultar em aumento de corrente eltrica provocando curto-circuitos nos
componentes eltricos e eletrnicos, causando danos aos mesmos. Utilizar cabos e
equipamentos de testes ou de medies adequados.
Na remoo do mdulo PLD no necessrio interromper o circuito de combustvel de
resfriamento. A placa de resfriamento poder ser removida do PLD atravs da soltura
de quatro parafusos de fixao. O torque para reaperto dos mesmos 8,0 1,2Nm. A
contaminao dos conectores pelo leo diesel deve ser evitada.
No aplicar jato dgua pressurizado para lavagem do motor, especialmente sobre o
mdulo PLD, sensores e suas conexes.
Jamais realizar uma ligao direta no motor de partida para acionar o motor diesel.
Jamais realizar emendas nos chicotes conectados aos mdulos.
Os cabos instalados prximos ao sistema de escape devero ser revestidos com
material resistente ao fogo.
Instalar os cabos de modo a que no haja pontos de frico, sobretudo, quando em
contado com arestas cortantes (cantos vivos). Se for necessrio, utilizar dutos para
passagem dos cabos ou guias tubulares.

52

Accelo

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Preveno contra danos


L Instalao eltrica

!i
Para instalao posterior de chave geral, caso o veculo no possua, ser
necessrio consultar a DaimlerChrysler do Brasil Ltda. atravs do departamento
TPV Consultas tcnicas > pgina 16.
A central de distribuio eltrica est localizada embaixo do porta objetos como mostra
a figura ao lado.
Baterias
O compartimento de bateria dever ser convenientemente ventilado e acessvel para
manuteno da bateria e cabos.
Central eltrica
1 Porta objetos
2 Presilhas de fixao
3 Central eltrica

Evitar chamas expostas e fascas prximo a bateria, pois dela emanam gases
inflamveis que podem causar exploses.
Nunca dar partida no motor sem que as baterias estejam devidamente ligadas
(cabos das baterias apertados nos plos).
Uma ligao invertida dos cabos de alimentao nos plos, poder causar destruio
das unidades de comando.
Nunca soltar ou retirar os cabos das baterias com o motor em funcionamento
Se as baterias estiverem descarregadas, ser possvel dar partida ao motor
utilizando cabos e baterias auxiliares (cabos de chupeta) ou baterias de um outro
veculo. Consultar o Manual de Operao. Para partida assistida, no utilizar
nenhum tipo de carregador rpido.
Efetuar partida do veculo por rebocamento com os cabos das baterias ligados,
somente em casos de extrema necessidade.
Carregar as baterias utilizando um carregador rpido somente quando estas
estiverem desligadas do sistema eltrico do veculo. Os cabos negativos e positivos
devero ser removidos. Consultar Manual de Operao.

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Accelo

Preveno contra danos


Instalao eltrica L

!i
Para instalao de consumidores eltricos adicionais, consulte captulo Tomada
de alimentao para consumidores adicionais > pgina 123.
5.1.1 Preveno de danos ao alternador
No movimentar o veculo para funcionar o motor com a bateria desligada.
No desligar os cabos da bateria ou outros cabos do sistema de carga com o motor
funcionando.
No carregar a bateria com os cabos conectados.
No soldar nenhuma parte do veculo com solda eltrica sem primeiro desconectar
os cabos da bateria, do alternador e todos os passos do captulo Remoo dos
componentes eletroeletrnicos > pgina 55.

No tentar polarizar o alternador. Para eventuais testes, utilizar voltmetro ou


lmpada de provas.
No testar a bateria fechando seus terminais em curto-circuito.

!i
Em caso de montagem de alternador adicional, utilizar somente alternadores
com as mesmas caractersticas e ligado em paralelo ao alternador original do
veculo, com reguladores retificados com diodo zener a fim de evitar rudos de
tenso prejudiciais aos mdulos eletrnicos.

54

Accelo

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Preveno contra danos


5.1.2 Remoo dos componentes eletroeletrnicos

L Instalao eltrica

Remover os cabos negativo (1) e positivo (2) das baterias e isol-los

Remover os conectores (2) e (3) do mdulo PLD (1) do motor como descrito a
seguir.

1 Cabo negativo
2 Cabo positivo

Conector 2 (16 vias)


Puxe a trava amarela para cima, o conector deslizar para fora.

1 Mdulo PLD
2 Conector 16 vias
3 Conector 55 via

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55

Accelo

Preveno contra danos


Instalao eltrica L

Conector 3 (55 vias)


Levante a trava para que o conector deslize para fora

Terminais dos conectores 16 vias e 55vias


Retire os conectores e proteja os terminais at a sua recolocao.

!i
Observar com ateno a posio dos conectores para montagem posterior.
Proteger os terminais at a sua recolocao
3

56

Remover todos os conectores embaixo do painel

Conectores embaixo do painel

Accelo

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Preveno contra danos


4

L Instalao eltrica

Remover os conectores dos mdulos eletrnicos embaixo do painel

Mdulo eletrnico CR2


Mdulo eletrnico UCV ou FR

Trava dos conectores do mdulo UCV

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Accelo

Preveno contra danos


Tubulaes do sistema de combustvel e dos freios L

5.2 Tubulaes do sistema de combustvel e dos freios

Risco de acidente

Se forem efetuados trabalhos de forma inadequada nas tubulaes do sistema de


freio, de combustvel e cabos eltricos, o seu funcionamento poder ser afetado
originando falha dos componentes ou peas relevantes segurana.

!!
As conexes e tubulaes de ar comprimido no devem ser alteradas ou
modificadas, pois isto pode provocar vazamentos forando o compressor de ar a
trabalhar por mais tempo, reduzindo assim a vida til do componente.
O compressor de ar esta projetado para fornecer uma vazo controlada para o
sistema do veculo e qualquer avaria pode reduzir sua vida til.
Antes de realizar trabalhos de solda, furao, desbaste ou corte com discos abrasivos,
deve-se proteger as tubulaes de material sinttico (tubulaes plsticas do sistema
de freios e combustvel), bem como os chicotes eltricos a fim de no danific-los. Se
for necessrio desmontar as mesmas.
Aps desmontagem e montagem das tubulaes, verificar a instalao quanto a perda
de presso (estanqueidade).
No devem ser fixados outros tubos nas tubulaes do sistema de freios.
Na instalao de outras tubulaes prximas as tubulaes do sistema de freio devem
ser utilizadas peas distanciadoras para evitar o atrito entre as tubulaes.

58

Accelo

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Preveno contra danos


5.3 Sistemas de comunicao mvel

L Sistemas de comunicao mvel

No caso de montagem posterior de sistemas de comunicao mvel (por exemplo


telefone, rdio comunicador etc.), devero ser cumpridas as seguintes exigncias, de
modo que, evite-se mais tarde, avarias no funcionamento do veculo.
1 - Equipamento
O equipamento deve ter uma licena oficial e atender as normas ISO 7637, ISO
11452 e CISPR25. Uma outra forma de atender as normas mencionadas verificar a
existncia da marca CE na etiqueta do fabricante, que indicada que o equipamento
foi aprovado de acordo com a diretiva Europia 04.104.EG, que tem como base as
normas em questo.
O equipamento deve estar bem fixado.
Ponto de massa no interior da cabina

A utilizao de equipamentos portteis ou mveis, dentro da cabina de conduo,


somente ser permitida atravs de uma ligao com antena fixa, instalada na parte
externa da cabina, preferencialmente, no teto ou na parede traseira da cabina.
Montar o componente transmissor afastado do sistema eletrnico do veculo.
Proteger o equipamento contra umidade, observar a temperatura de funcionamento
admissvel, proteger contra fortes trepidaes mecnicas.
2 - Antena para rdio-comunicadores
Observar as indicaes e prescries de montagem do fabricante.
A antena dever ter licena oficial.
3 - Ligao e instalao dos cabos
Ligao direta ao borne 30 atravs de um fusvel adicional.
Tomadas de corrente para equipamentos 12V (Tenso em Volts), nos veculos em
que a tenso de alimentao 24 V, somente atravs de um conversor de tenso.
Antes de dar partida no veculo utilizando baterias auxiliares (chupeta), desligar os
equipamentos da instalao eltrica.

Ponto de massa no chassi

Utilizar os cabos menores possveis, sem laos e sem torc-los.

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Accelo

Preveno contra danos


Sistemas de comunicao mvel L

Providenciar uma boa ligao ao ponto de massa localizado na longarina do chassi


ou no interior da cabina (antena e equipamentos). Utilizar um cabo de bitola
adequada para a antena e equipamentos.
Instalar o cabo da antena, o cabo de ligao entre os componentes transmissores,
receptores e de comunicao principal do veculo afastados do chicote eltrico do
veculo.
No emendar, dobrar e nem esmagar o cabo da antena.

!i
Observe as indicaes sobre a segurana do veculo e operacional no
Segurana operacional > pgina 13.

60

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L Compatibilidade/interferncia eletromagntica

5.4 Compatibilidade/interferncia eletromagntica

Os diferentes consumidores eltricos provocam interferncias nos sistemas de


comunicao dos componentes de bordo. A DaimlerChrysler. verifica nos veculos a
compatibilidade eletromagntica dos componentes eltricos e eletrnicos montados de
fbrica.
No caso de montagem posterior de sistemas eltricos ou eletrnicos, tambm ser
necessrio verificar sua compatibilidade eletromagntica.
A fim de se evitar problemas de interferncias eletromagnticas no sistema de massa
do veculo, os novos veculos com injeo eletrnica de combustvel tero o sistema de
retorno de massa (negativo) centralizados e ligados ao plo negativo da bateria.

Ponto de massa no interior da cabina

Desta forma, qualquer equipamento eltrico / eletrnico a ser instalado nesses veculos
(Por exemplo, sinalizadores de alerta e acessrios em geral) que necessitem de um
ponto de massa, dever ter o seu plo negativo conectado diretamente ao plo negativo
da bateria, atravs do ponto de massa existente na longarina do chassi (veja figura ao
lado).
Caso o implemento ou equipamento tenha o massa na carcaa, ser recomendvel a
conexo de um cabo entre o mesmo e o ponto de massa do veculo.
As normas ISO 11451, ISO 11452, CISPR25 e CISPR12 oferecem informaes sobre as
questes de interferncias eletromagnticas.

Ponto de massa no chassi

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Accelo

Preveno contra danos


Trabalhos de solda L

5.5 Trabalhos de solda


Os trabalhos de solda no quadro do chassi s devero ser realizados por pessoal
especializado.
Para garantir que as peas eletrnicas fiquem protegidas contra sobretenso durante os
trabalhos eltricos de solda, ser necessrio observar as seguintes medidas de
segurana:
Deve-se retirar os cabos, positivos e negativos das baterias e isol-los.
Quando for efetuar trabalhos de solda na estrutura do veculo, desligar previamente
todos os conectores eltricos do painel de instrumentos e dos mdulos eletrnicos a
fim de evitar danos aos componentes.

!i
Para obter maiores informaes consultar captulo Instalao eltrica
pgina 51 e Remoo dos componentes eletroeletrnicos > pgina 55.

>

Prender o terminal (garra jacar) do cabo massa do equipamento de solda,


diretamente na pea a ser soldada. A corrente eltrica nunca dever passar atravs
dos componentes eletrnicos.
Os eletrodos de solda, o terminal (garra jacar) do eletrodo e do cabo massa do
equipamento de solda, no devero encostar nos componentes eletrnicos (Por
exemplo, as unidades de comando) e nem nos cabos eltricos.
Antes de realizar os trabalhos de solda, cobrir as molas de modo a proteg-las
contra os pingos de solda. No encostar o eletrodo ou garra nas molas.
No caso de soldas nas proximidades de tubulaes ou tanques de combustvel, os
mesmos devero ser removidos.
A solda em entalhe s ser permitida nas almas verticais da longarina do chassi.
A fim evitar trincas pela penetrao da solda, deve-se esmerilhar as costuras de
solda e refor-las com perfis angulares 90 de chapa dobrada.

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Preveno contra danos


Deve-se evitar costuras de solda em raios de toro.

L Trabalhos de solda

A distncia entre as costuras de solda e as extremidades externas dever ser, pelo


menos, 15 mm.

!!
O terminal do cabo massa do equipamento de solda, no dever ser preso aos
agregados (motor, caixa de mudanas, eixos etc).
Em trabalhos de soldagem do veculo, o terminal do cabo massa do equipamento
de solda, no dever estar preso a caixa de mudanas. Caso isso ocorra, a induo
de corrente eltrica nos pontos de apoio ou contato dentro do agregado, podero
gerar arcos voltaicos (fascas), ocorrendo mudanas estruturais nessas superfcies
causando endurecimento das mesmas. Estes danos prvios conduzem as falhas
prematuras das caixas de mudanas.
No devero ser efetuados trabalhos de solda;
em agregados como motor, caixa de mudanas, eixos, etc.
no quadro do chassi (com exceo da alterao da distncia entre eixos e do
quadro).
nas abas do quadro.

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Preveno contra danos


Medidas de proteo anticorrosiva L

5.6 Medidas de proteo anticorrosiva


Aps efetuar os trabalhos de implementao no veculo deve-se realizar aes de
proteo da superfcie e de proteo anticorrosiva nas regies afetadas.
Aes durante o planejamento.
A proteo anticorrosiva deve fazer parte do planejamento e da construo atravs da
seleo adequada dos materiais e da configurao dos componentes.

!!
1 Arruela plana isolante
2 Bucha de isolamento

Se houver a unio de dois materiais metlicos diferentes atravs de um eletrolito


(como por exemplo a gua), d-se uma unio galvnica. Surge uma corroso
eletroqumica que danifica o metal que no nobre. A corroso eletroqumica e tanto
maior, quanto mais separados estiverem os metais afetados na linha de tenso.
Por esta razo, atravs do tratamento correspondente dos componentes ou
isolamento, deve-se evitar a corroso eletroqumica ou mant-la reduzida atravs da
seleo adequada dos materiais.
Preveno da corroso por contato atravs de isolamentos eltricos
Atravs da utilizao de isolantes eltricos como arruelas planas, buchas ou casquilhos
pode-se evitar a corroso por contato.
Preveno atravs da configurao dos componentes
Pode-se evitar a corroso atravs de medidas construtivas, classificando durante a
disposio de unies entre materiais iguais ou diferentes.
Os cantos, as arestas assim como as canaletas e bordas de perfis dobradas podem
conter sedimentos de sujeira e umidade.
A proteo anticorrosiva construtiva dever ser feita atravs da utilizao de superfcies
inclinadas e escoamentos e evitando folgas nas unies dos componentes

64

Accelo

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Preveno contra danos


L Medidas de proteo anticorrosiva

Folgas devido a construo em unies soldadas e a forma de evit-las

A figura ao lado mostra as unies por solda favorvel, ou seja, evitando a folga entre os
componentes e as unies desfavorveis.
Preveno atravs de revestimento
Atravs da aplicao de revestimentos (como por exemplo galvanizao, pintura ou
zincagem) protege-se o veculo contra corroso.
Aps cada trabalho no veculo deve-se:
retirar as limalhas de furaes, lixamentos etc,
rebarbar os cantos,
remover as tintas queimadas e preparar as superfcies para pintura,
aplicar fundo de base e pintar todas as peas no pintadas,
A
B

Favorvel (soldado)
Desfavorvel (folga)

proteger as cavidades e os cantos estreitos com cera de conservao,


realizar medidas de proteo anticorrosiva na parte inferior do veculo e no quadro.

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Accelo

Preveno contra danos


Trabalhos de pintura L

5.7 Trabalhos de pintura

Indicao relativa proteo


ao meio ambiente

Em caso de manuseio inadequado, as tintas e os vernizes so prejudiciais ao meio


ambiente e a sade.
Remova as tintas e os vernizes observando as disposies de proteo ao meio
ambiente.
O chassi e as peas do veculo esto revestidos com um verniz de resina sinttica. Em
caso de repintura de peas utilizar material conforme DIN DBL 7390.50 (pintura de
fundo) e DBL 7391.60 (acabamento superficial), verificar se as tintas so compatveis.
Para evitar diferenas de cor ao pintar o veculo, ser possvel solicitar a
DaimlerChrysler do Brasil Ltda. informaes sobre as tintas de base e de acabamento.
Antes de efetuar os trabalhos de pintura, proteger ou tampar as seguintes regies:
Superfcies de contato entre os cubos de roda e os tambores do freio
Superfcies de contato das porcas das rodas.
Flanges de acoplamento dos eixos de trao, da rvore de transmisso e dos
acionamentos auxiliares.
Hastes dos mbolos dos cilindros hidrulicos (sistema hidrulico de basculamento da
cabina do condutor etc.).
Todas as vlvulas de comando do sistema pneumtico (ar comprimido).
Respiros da caixa de mudanas, eixos etc.
Freios a disco.
Para secagem da pintura, no deve-se exceder a temperatura de 80 C.

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Preveno contra danos


L Motor

5.8 Motor

Ao alcance da audio do condutor existe um alarme de advertncia. Este alarme


sonoro servir de advertncia ou aviso quando;
for excedida a temperatura mxima admissvel do lquido de arrefecimento;
o nvel do liquido de arrefecimento estiver muito baixo;
a presso de leo do motor estiver muito baixa.;
o nvel de leo do motor estiver muito baixo;
forem excedidas as rotaes mximas do motor;
o filtro de ar do motor estiver saturado.
Para equipamentos utilizados fora da cabina de condutor (Por exemplo, veculos com
plataforma elevatria, guincho para automveis e veculos de combate a incndio)
dever ser instalado adicionalmente, na regio do painel de comando do equipamento,
um dispositivo de advertncia visual (luz de advertncia). Este dispositivo de
advertncia dever ser controlado por um sistema de diagnstico de motor adicional ao
sistema j existente.

!i
Para maiores informaes consultar a DaimlerChrysler do Brasil Ltda. atravs
do departamento TPV, conceito de caminhes e suporte a clientes Consultas
tcnicas > pgina 16.
Observar as indicaes do Manual de Operao e as instrues adicionais de
utilizao.

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Accelo

Preveno contra danos


Motor L

5.8.1 Sistema de arrefecimento do motor


O sistema de arrefecimento do motor (radiador, ps-resfriador (radiador ar/ar), grade
frontal de entrada de ar, canais de entrada de ar, circuito do lquido de arrefecimento
etc.) no pode ser alterado. Deve ficar garantida uma passagem suficiente de ar de
arrefecimento.
Manter sempre livre a abertura de entrada de ar do radiador e ps-resfriador (grade
frontal do veculo).
No fixar painis de advertncia, placas, guincho ou outras peas decorativas na
regio do radiador e ps-resfriador impedindo a passagem do ar.

!i
Se houver a necessidade de um circuito auxiliar de arrefecimento, alterao ou
utilizao do circuito de arrefecimento do motor, a DaimlerChrysler do Brasil
Ltda. dever ser consultada atravs do departamento TPV Consultas
tcnicas > pgina 16.

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Accelo

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Preveno contra danos


5.8.2 Sistema de admisso do motor

L Motor

Caso seja necessrio alteraes no sistema de admisso de ar do motor, deve-se


observar que:
Para garantir o funcionamento, as peas fornecidas de srie como filtros de ar,
defletores dgua, tubulaes, coxins (amortecedor de vibraes) etc, devero ser
montadas do mesmo modo que a verso de srie.
A velocidade do fluxo de ar na entrada, antes do coletor e no coletor de ar da
admisso, no devero ser aumentadas. No reduzir a seo transversal livre.
Aps o filtro de ar, as tubulaes, mangueiras, coletores e a ligao do indicador de
saturao do filtro de ar no devero ser alterados.
As unies, tubulaes, mangueiras e coletores aps o filtro de ar, devero ter
estanqueidade (vedao) de 100%.
As unies, tubulaes e mangueiras da tomada de ar externo antes do filtro, devero
ser executados de modo que estanque (impea) a entrada de poeira e gua.
Na regio da tomada de ar (admisso do motor), no so admissveis quaisquer
alteraes.
No montar a tomada de ar da admisso na regio do redemoinho causado pelo
fluxo de ar na cabina de conduo ou carroaria.
Instalar a tomada de ar da admisso em regies distantes da poeira, respingos ou
vapores dgua.
Proteger a tomada de ar da admisso com medidas adequadas contra chuva e
respingos dgua, assim como contra a gua que cai da calha da cabina. Se for
necessrio, prever medidas para separao e desvio dgua.

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Accelo

Preveno contra danos


Feixe de molas L

5.9 Feixe de molas


Molas de parablicas
As molas parablicas danificadas devero ser substitudas.
As lminas das molas parablicas no devero ser substitudas individualmente.
Utilizar somente molas originais Mercedes-Benz. No sero permitidos reforos
atravs de lminas montadas adicionalmente.
Durante os trabalhos de montagem, no danificar a superfcie e a proteo
anticorrosiva das lminas das molas.
Antes dos trabalhos de soldagem, cobrir as molas contra pingos de solda. No
encostar os eletrodos e o terminal (garra jacar) para eletrodos nas molas.

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Preveno contra danos


5.10 Basculamento da cabina

L Basculamento da cabina

Risco de acidente e leso

Antes de bascular a cabina de conduo, consultar o Manual de Operao do


veculo.
Caso contrrio, pode no ser possvel reconhecer determinados riscos, causando
leses si prprio ou a terceiros.

Basculamento da cabina

Risco de esmagamento

Evitar que pessoas fiquem na frente da cabina quando basculada.


A cabina avanada tem como caracterstica o avano em relao ao eixo dianteiro e o
sistema de basculamento. Portanto, para prevenir eventuais acidentes ou danos ao
bascular a cabina para a frente, importante observar as seguintes orientaes:
estacionar o veculo em local plano e acionar o freio de estacionamento;
posicionar a alavanca da caixa de mudanas em neutro (ponto-morto)
parar o motor;
certificar-se que no haja objetos soltos no interior da cabina;
observar que o espao em frente ao veculo esteja livre de pessoas e objetos, e, que
seja suficiente para permitir a inclinao total da cabina para frente;
fechar ou abrir completamente a tampa frontal da cabina.

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Accelo

Preveno contra danos


Arranque por reboque e reboque do veculo L

5.11 Arranque por reboque e reboque do veculo

Risco de acidente e leso

Antes de realizar o reboque do veculo, consultar o Manual de Operao.


Caso contrrio, pode no ser possvel reconhecer determinados riscos, causar um
acidente e provocar leses si prprio ou a terceiros.

!!
Se no forem observadas as informaes do Manual de Operao podero ocorrer
danos a caixa de mudanas.

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Preveno contra danos


5.12 Perigo de incndio

Risco de incndio

L Perigo de incndio

Se forem realizados trabalhos em cabos eltricos com alimentao existir perigo


de curto-circuito
Antes de iniciar os trabalhos no sistema eltrico, separar a rede de bordo da fonte
de alimentao, por exemplo a bateria.
Em todas as implementaes deve-se assegurar que os objetos ou produtos
lquidos inflamveis (entre outros coisas o vazamento no sistema hidrulico) no
alcancem agregados aquecidos como motor, caixa de mudanas, sistema de
escape, turbocompressor ou semelhantes.
Para se evitar um possvel incndio deve-se instalar as respectivas coberturas,
vedaes ou revestimentos evitando o contato entre os produtos inflamveis e as
fontes de calor.

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Alteraes no veculo bsico


Generalidades L

6 Alteraes no veculo bsico


6.1 Generalidades
Antes de realizar trabalhos de solda, furao, desbaste ou corte com discos abrasivos,
deve-se proteger as tubulaes de material sinttico (tubulaes plsticas do sistema
de freios e combustvel), bem como os chicoteseltricos a fim de no danific-los. Se
for necessrio desmontar as mesmas.

!i

Para obter maiores informaes consultar captulo Instalao eltrica >


pgina 51, Remoo dos componentes eletroeletrnicos > pgina 55,
Tubulaes do sistema de combustvel e dos freios > pgina 58 e
Trabalhos de solda > pgina 62.

Eventual aprovao de modificaes no quadro do chassi somente podero ser


concebidas pela DaimlerChrysler do Brasil Ltda. quando for possvel determinar,
previamente sem a realizao de testes experimentais ou reclculos de resistncia, que
tais modificaes no acarretaro problemas funcionais, nem de resistncia e nem de
durabilidade.
Salientamos, ainda, que quaisquer alteraes eventualmente processadas no quadro do
chassi, mesmo que previamente aprovadas pela DaimlerChrysler do Brasil Ltda., sero
de responsabilidade do fabricante de carroarias, tanto quanto ao funcionamento e
como a durabilidade.
Por questes de segurana veicular no sero admitidas alteraes no sistema de
direo, sistemas de freios e fixao dos pedais.
No permitido fazer nenhum tipo de fixao atravs de processos de solda nas
longarinas do chassi sem nossa prvia autorizao, com exceo das emendas
provenientes do prolongamento do balano traseiro descrito no captulo Alteraes do
quadro > pgina 103, ou das Alterao da distncia entre eixos > pgina 89.

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Alteraes no veculo bsico


L Generalidades

Tambm no sero permitidas soldas nos componentes do veculo, tais como motor,
caixa de mudana, eixos etc.
As caractersticas da suspenso no podero ser alteradas sem nossa autorizao.

No Brasil, de acordo com a resoluo do CONTRAN 201/06, o veculo que tiver


modificadas suas caractersticas bsicas ou estruturas originais, como a distncia entre
eixos (alongamento ou encurtamento) somente ser registrado, licenciado ou ter
renovada sua licena anual quando a alterao for previamente autorizada pela
Autoridade de Trnsito e comprovada a segurana veicular por intermdio do
INSTITUTO TCNICO OFICIAL.
Em outros pases observar eventuais regulamentaes.
Em casos especiais, sero permitidas furaes no quadro do chassi, conforme descrito
no captulo Furaes no quadro do veculo > pgina 77.
Se for prolongado o tubo de escapamento, no prever raios inferiores ao indicado no
captulo Sistema de escape > pgina 37.

As tubulaes ou condutos de plstico, cabos eltricos e roda sobressalente devero


distanciar, no mnimo, 200 mm do sistema de escapamento. No sendo possvel, dever
ser prevista proteo destes componentes ao calor.

75
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Alteraes no veculo bsico


Material do quadro L

6.2 Material do quadro


No caso de Alterao da distncia entre eixos > pgina 89 e Prolongamento do
balano traseiro > pgina 105, o material da pea de prolongamento e o reforo
devero corresponder a qualidade e a dimenso do quadro do chassi de srie. As
dimenses e o material das longarinas do quadro podero ser verificadas no
captuloAprovao da alterao da distncia entre eixos > pgina 90.

76

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Alteraes no veculo bsico


6.3 Furaes no quadro do veculo

L Furaes no quadro do veculo

No sero permitidas furaes:

Nas abas superiores e inferiores das longarinas do quadro do chassi, exceto


furaes na extremidade traseira da longarina. No entanto, no devero ser feitas
furaes nas regies que tenham a funo de sustentar peas fixadas a longarina.

Nas regies onde tenha variaes do perfil (Por exemplo, curvaturas, estreitamento
ou retrao das longarinas do quadro).

Nos pontos de incidncia da carga (Por exemplo, junto aos suportes das molas).

As furaces de fbrica, existentes nas abas superior e inferiores das longarinas, no


devero ser alargados. Estas furaes no devero ser utilizados para fixao de
agregados. Em casos estritamente necessrios, podero ser feitas furaes na alma da
longarina, desde que, seja observada as seguintes prescries.
Furaes no permitidas

Distncia a: no mnimo 45 mm a partir das extremidades da longarina.

Distncia entre os furos b: no mnimo 50 mm de centro a centro.

Dimetro mximo dos furos d: 18 mm.

No prever a aplicao de fora na regio central da longarina (alma). Se no for


possvel evit-la, ser necessrio providenciar apoio total da superfcie de ambos os
lados da alma, evitando o efeito membrana.
Aps efetuada as furaes, retirar as rebarbas e mandrilhar todos os furos.

!i
Para maiores informaes consultar a DaimlerChrysler do Brasil Ltda. atravs
do departamento TPV, Consultas tcnicas > pgina 16.
Furaes na alma

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Alteraes no veculo bsico


Soldagem no quadro L

6.4 Soldagem no quadro


Os trabalhos de solda no quadro do chassis s devero ser realizados por pessoal
especializado. As abas inferiores e superiores das longarinas no devero ser soldadas
(Exceto no caso de alterao da distncia entre eixos e do prolongamento do quadro).

Utilizar somente eletrodos secos (isentos de umidade), com revestimento a base de


calcrio. Dimetro dos eletrodos: 2,5 mm.

A intensidade da corrente eltrica dever ser no mximo 40A (Ampre) por


milmetro de dimetro do eletrodo, exemplo: para um eletrodo de 2,5 mm de
dimetro a corrente dever ser 100 A.

Os eletrodos s devero ser soldados com corrente contnua atravs do plo


positivo. Por princpio, a soldagem vertical quando necessria, dever ser executada
na ascendente, ou seja, de baixo para cima.

O terminal massa do equipamento de solda dever ser preso diretamente na pea a


ser soldada. Consultar captulo Trabalhos de solda > pgina 62.

A soldagem com gs inerte ser permitida.

O material de deposio na soldagem, dever ter as mesmas propriedades


mecnicas (limite de elasticidade e resistncia a trao) das longarinas.

A fim evitar trincas por penetrao da solda em profundidade, deve-se esmerilhar as


costuras (cordes) de solda e refor-las com perfis angulares 90. As costuras
de solda no devero ser cncavas ou convexas para se evitar pontos de acumulo
de tenso. A distncia entre as costuras de solda e as extremidades externas
devero ser, pelo menos, de 15 mm.

No devero ser pr-aquecidos os aos de gro fino, com limites mnimos de


elasticidade > 380 N/mm2 em qualidade TM e as espessuras de chapa utilizadas
para o quadro.

78

Accelo

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Alteraes no veculo bsico


Eletrodo recomendado com revestimento bsico:

L Soldagem no quadro

Para E 380 TM: Eletrodo de barra DIN 1913 - EY 5154 B 10

Para E 500 TM: Eletrodo de barra DIN 8529 - EY 4664 MoB

Para os veculos cujo o material das longarinas LN50, a soldagem dever ser efetuada
de acordo com as prescries a seguir:
Soldagem com eletrodos revestidos:

Eletrodos: E 6013 3m CC. ou CA. ou, E 7018 em CC.

Parmetros:

conforme especificado pelo fabricante dos eletrodos;

espessura do cordo de 10 a 15 mm.

Soldagem a arco eltrico com gs de proteo ativo - MAG:

Eletrodos: ER 70S-6, dimetro 1,2 mm, vide norma AWS A5.18.

Gs: CO2 100% ou mistura gasosa Argnio 82% + CO2 18%.

Parmetros:

devero atender a um caldeamento (unio metlica incandescente) que garanta a


resistncia da solda sem causar danos as peas, por exemplo, perfuraes.

!!
O bico da tocha deve estar no centro do bocal.
Tanto o bico de contato como o bocal devero estar isentos de respingos, sendo
portanto necessria constante limpeza.

79
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Alteraes no veculo bsico


Reforos L

6.5 Reforos
Em caso de modificaes no quadro devem ser montados ngulos de reforo na
parte interna ou externa.
Aparafusar ou rebitar o ngulo de reforo e fech-lo com as superfcies frontais das
abas internas e externas. Tanto quanto possvel, utilizar os furos j existentes na
longarina do quadro do chassi.
Na alma do quadro deve existir uma distncia suficiente entre o ngulo de reforo
inferior e o superior.
Conforme a posio de corte, adaptar o
ngulo de reforo aos elementos/reforos
interiores j existentes na longarina do
quadro e soldar.

Diminuio da distncia entre eixos


a > 55mm

Posteriormente, aparafusar o ngulo de


reforo ao quadro do chassi e nos casos
de aumento da distncia entre eixos ao
prolongamento.

1 Elemento interior do quadro


2 ngulo de reforo

!i
Para maiores informaes consultar captulo Alteraes da distncia entre
eixos por deslocamento do bloco do eixo traseiro > pgina 93.

80

Aumento da distncia entre eixos


a > 55mm

Accelo

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6.6 Sistema de freios

L Sistema de freios

Risco de acidente

Se forem efetuados trabalhos de forma inadequada no sistema de freios, o seu


funcionamento poder ser afetado. Isto poder originar falha dos componentes ou
peas relevantes segurana. Deste modo, pode-se perder o controle do veculo
provocando um acidente e leses si prprio ou a terceiros
Ao efetuar trabalhos no veculo, devem ser respeitadas todas as normas de preveno
de acidentes.
Devem ser respeitadas as diretrizes e leis especficas do respectivo pas.

!i
Depois de efetuadas alteraes no sistema de freio, o mesmo dever ser
testados e aprovado por um centro de inspeo tcnica.
Freios a disco

!!
A instalao de spoilers no par-choque, assim como calotas nas rodas ou
coberturas nos discos de freio e outros, no devero prejudicar a ventilao e
refrigerao.

81
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Sistema de freios L
6.6.1 Sistema pneumtico de freios
A DaimlerChrysler do Brasil Ltda. recomenda que substitua as tubulaes completa do
sistema pneumtico de freios somente por material sinttico (tubos plsticos) testado e
aprovado (de acordo com a norma DIN 74324).
2

Tubulaes de freio
Denominao

1
2
3
4
5

Unies de tubulaes pneumticas


Conexo roscada de unio
Inserto
Anilha (junta)
Flange (porca)
Tubulao plstica

82

Accelo

Dimetro (mm)

Tubulaes de medio (instrumentos do painel)

6x1 mm

Tubulaes de comando (piloto das vlvulas)

8x1 mm

Tubulaes dos reservatrios


Tubulaes de alimentao das vlvulas

12x1,5 mm
16x2 mm

Nas alteraes do sistema de freios, por exemplo, nos casos de alterao da distncia
entre eixos ou prolongamento do quadro, as tubulaes de freio merecem cuidados
especiais:

Devero ser manuseadas por profissionais qualificados;

Devero ser utilizadas nas unies das tubulaes, somente conexes originais e
tubulaes com as mesmas dimenses aprovadas pela DaimlerChrysler do Brasil
Ltda.

Para os casos de encurtamento, os tubos plsticos devero ser cortados em uma


das extremidades, e em seguida ligados novamente a sua posio original.

Nos casos de aumento da distncia entre eixos, as tubulaes plsticas devem ser
prolongadas em sua extremidade, isto , junto ao componente correspondente
(reservatrios de ar, cilindros de freio, acionamento da reduo e bloqueio do eixo
traseiro) realizando a unio. As unies das tubulaes pneumticas (Tecalon)
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devero ser executadas conforme figura ao lado.

L Sistema de freios

Limpar, cuidadosamente, as tubulaes antes da montagem;

Instalao das tubulaes:

Manter uma distncia de segura em relao as fontes de calor, peas com arestas
cortantes (cantos vivos) e peas mveis;

Para a fixao, utilizar cintas em material sinttico (plstico). Distncia mxima


entre as cintas, 500 mm.

No ser permitida a utilizao de tubulaes em material sinttico:

entre o compressor de ar e secador do ar comprimido (junto com a vlvula APU);


quando a temperatura ambiente for superior a 80o C;

Compressor de ar:

As tubulaes do compressor do ar para o sistema de freios no devero ser


encurtadas.

No ser permitida a instalao de tubulaes adicionais.

Materiais:

Tubulaes em material sinttico: utilizar somente poliamida PA11PHLY segundo DIN


74324, DBL 6270.12.

Tubulaes metlicas: Tombak segundo DIN 1755, material CuZn 20 guia 33 ou


St35NBK cromado verde azeitona DIN 50961, DBL 4044.00.

Aps trmino dos trabalhos, verificar se o sistema de freios funciona perfeitamente.

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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Sistema de freios L
3

Raios de curvatura para tubulaes plsticas


Tubo (mm)

Espessura da parede (mm)

Raios de curvatura (mm)

1,0

40

10

1,0

60

12

1,5

60

15

1,5

90

16

2,0

100

18

2,0

110

Os raios de curvatura no devero ser inferiores aos indicados.


6.6.2 Montagem de conexes em tubulaes plsticas
A figura ao lado mostra a utilizao do dispositivo de bater para montagem de
conexes do tipo L em conjunto com o alicate de presso n 387 589 37 00.
Alicate de presso (n 387 589 37 00), utilizado para montagem de conexes nas
tubulaes plsticas (Tecalon). Prende tubos com dimetro externo de 06, 08, 10,
11, e 12 mm.
Dispositivo de bater para montagem de conexes do tipo L (n 350 470 70 62)
nas tubulaes plsticas (Tecalon). Utilizado em conjunto com o alicate de presso
n 387 589 37 00.
Dispositivo de bater para montagem de conexes do tipo L (n 308 476 71 24) nas
tubulaes plsticas (Tecalon). Utilizado em conjunto com o alicate de presso n

84

Accelo

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Alteraes no veculo bsico


387 589 37 00.

L Sistema de freios

Mandril guia para montagem de conexes do tipo Terminal (n 350 470 7079 e n
403 990 01 67) nas tubulaes plsticas (Tecalon). Utilizado em conjunto com o
alicate de presso n 387 589 37 00.

Alicate de presso (n 387 589 37 00)

Dispositivo (n 350 470 70 62)

Dispositivo (n 308 476 71 24)

Mandril guia
(n 350 470 70 79 e n 403 990 01 67)

A figura ao lado mostra a utilizao do mandril guia para montagem de conexes do


tipo Terminal nas tubulaes plsticas (Tecalon), em conjunto com o alicate de
presso n 387 589 37 00.

85
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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Sistema de freios L

6.6.3 Testes para verificao de estanqueidade


Aps completada a emenda das tubulaes de ar, dever ser executado um dos testes
descritos abaixo, para verificao de vazamentos:
A

Para assegurar a mxima confiabilidade aos resultados a serem obtidos, torna-se


imprescindvel a utilizao de uma maleta de teste, tipo Wabco, desenvolvida para
testes do sistema de freio pneumtico.

!i
Informaes referentes aos fabricantes homologados desta maleta podero ser
obtidas atravs da rede de servios Mercedes-Benz ou na DaimlerChrysler do
Brasil Ltda. atravs do departamento TPV Consultas tcnicas > pgina 16.
Para verificar a estanqueidade do circuito de freio de servio traseiro deve-se conectar
um manmetro da maleta a tomada de teste A. Assim que o sistema pneumtico
estiver pressurizado deve-se acionar o pedal de freio at obter no manmetro da
maleta, presso de frenagem de 300 KPa (3 bar). Sem alterar a posio do pedal no
dever haver queda de presso, medida no manmetro durante 1 minuto para que seja
comprovada a correta emenda entre as tubulaes e estanqueidade nas conexes do
circuito de freio.
Teste semelhante deve ser efetuado no circuito de freio de estacionamento conectando
outro manmetro da maleta a tomada de teste B (figura abaixo). A partir do freio de
mo acionado (sistema de freio despressurizado) e veculo freado, efetuar a seguinte
seqncia para avaliar a estanqueidade:

86

Accelo

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Alteraes no veculo bsico


Seqncia de teste (Accelo 715/915 E)

L Sistema de freios

Pressurizar o sistema de freio at descarga da vlvula reguladora (presso de


trabalho)

Desligar o motor e calar as rodas traseiras do veculo

Desaplicar o freio de estacionamento

Verificar no manmetro da tomada B se a presso do circuito est entre 8,1 e 8,5


bar para presso de trabalho de 8,5 bar.

Observar o manmetro da tomada B durante 1 minuto, e se no houver queda de


presso estar tambm comprovada a estanqueidade de sistema do freio de
estacionamento.

Esquema pneumtico dos circuitos de freio


1

Compressor de ar;

APU Vlvula reguladora de presso e protetora 4 vias;

Vlvula do pedal de freio;

Vlvula manual do freio de estacionamento;

Reservatrios pneumticos;
5.1 - Regenerativo (5 Litros)
5.2 - Servio eixo dianteiro (20 Litros)
5.3 - Servio eixo traseiro (20 Litros)

Esquema pneumtico de freio (4X2)

Vlvula rel;

Cilindro de membrana do freio dianteiro;

Cilindro combinado do freio traseiro (Tristop);

ALB Vlvula reguladora do freio conforme a carga;

87

10 Solenide de acionamento do freio motor;


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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Sistema de freios L

11 Cilindro do freio motor.


Pontos de medio:
Tomada de teste A - Freio de servio traseiro (conexo 11);
Tomada de teste B - Freio de estacionamento (conexo 12);
Tomada de teste C - Freio de servio dianteiro.
Tomada de teste D e E - Reservatrios e vlvula APU.
B

Pode-se utilizar o manmetro original do painel do veculo para certificar-se que a


presso de trabalho de 850KPa (8,5 bar) do sistema pneumtico permanece
inalterada.

Pode-se tambm utilizar nas emendas da tubulao e conexo de freios, os mtodos


tradicionais de verificao de vazamentos em sistemas pneumticos, porm, sempre em
conjunto com o sistema descrito no item B.

88

Accelo

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Alteraes no veculo bsico


6.7 Alterao da distncia entre eixos

L Alterao da distncia entre eixos

Em caso de alterao da distncia entre eixos utilizar, preferencialmente, um chassi


onde a distncia entre eixos de srie seja superior a distncia necessria ou a mais
prxima possvel.
Observar os valores alterados para o peso do chassi e o crculo de viragem. A
DaimlerChrysler do Brasil Ltda. no far qualquer declarao sobre o comportamento
em marcha, frenagem e direcional em veculos com alteraes extremas da distncia
entre os eixos.
Em veculos Accelo no ser possvel a alterao da distncia entre eixos (prolongar ou
encurtar) atravs do deslocamento do eixo traseiro na longarina do quadro.
Para qualquer caso de alterao da distncia entre-eixos, os pesos brutos resultantes
nos eixos e total, no devero ultrapassar os valores mximos estabelecidos em nossa
literatura tcnica.

!i
Ressaltamos que no Brasil, de acordo com a Resoluo do CONTRAN 201/06, o
veculo que tiver modificadas suas caractersticas bsicas ou a estrutura
original, como a distncia entre-eixos, somente ser registrado, licenciado ou
renovada a licena atual quando a alterao for previamente autorizada pela
autoridade de Trnsito, e for comprovada a segurana veicular por intermdio
de Instituto Tcnico credenciado pelo INMETRO.
Campo de Aplicao
As diretrizes presentes so vlidas para alterao da distncia de entre-eixos originais
dos veculos para uma outra distncia padro dos veculos Accelo, com a utilizao de
rvores de transmisso e suportes intermedirios originais.

89
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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Alterao da distncia entre eixos L

!i
Consultas a respeito devero ser encaminhadas a DaimlerChrysler do Brasil
Ltda. atravs do departamento TPV Consultas tcnicas > pgina 16.
6.7.1 Aprovao da alterao da distncia entre eixos
Alteraes das distncias entre-eixos, somente sero passveis de uma eventual
aprovao, mediante a apresentao dos correspondentes projetos, os quais, devero
conter de forma detalhada os seguintes requisitos:

Esquema da distribuio de pesos, veculo vazio e carregado, e, com indicao dos


correspondentes centros de gravidade e dimenses da carroaria.

Diagrama dos momentos fletores em toda extenso das longarinas do chassi, bem
como, os momentos resistentes correspondentes.

Desenhos com as alteraes previstas para o chassi que indiquem, a localizao


das emendas com especificaes das soldas, tipo de eletrodo, especificaes dos
materiais que sero utilizados nos reforos, dimenses dos reforos etc.

Desenhos apresentando disposio de todas as rvores de transmisso, e,


suporte(s) intermedirio(s) com seus respectivos ngulos de trabalho.

Aps atendimento dos itens acima, a aprovao final da alterao da distncia entreeixos, ficar condicionada tambm a apresentao de uma unidade modificada para
anlise.
A aprovao dessas alteraes, assim como, no caso da montagem de carroarias, s
poder ser concedida eventualmente e apenas com relao a esttica e configurao
do veculo, e, quando for possvel determinar previamente, sem realizao de testes
experimentais ou reclculos de resistncia, e, que tais modificaes no acarretaro em
problemas funcionais de resistncia e/ou durabilidade.
No ser necessrio solicitar aprovao para as seguintes alteraes da distncia entre
eixos:

90

Accelo

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L Alterao da distncia entre eixos

diminuio da distncia entre eixos captulo Alterao da distncia entre eixos >
pgina 89, atravs de encurtamento da longarina do quadro, desde que, seja
respeitada a distncia mnima entre eixos para os veculos de srie.

aumento da distncia entre eixos captulo Alterao da distncia entre eixos >
pgina 89, atravs da diviso da longarina do quadro at a distncia mxima entre
eixos sem alterar as dimenses da longarina. No entanto, a execuo ter que
atender as presentes diretrizes para montagem das carroarias e equipamentos.

Ser necessria solicitar aprovao se:

as alteraes da distncia entre eixos forem, respectivamente, superiores ou


inferiores a maior ou menor distncia de entre eixos dos veculos de srie;

o prolongamento executado no corresponder aos entre eixos da tabela a seguir:

Tabela execues de srie

Veculo

Trao

Entre eixos
(mm)

Longarina do quadro
Perfil U (mm)

Material

195x65x4,5

LNE 50 (ABNT NBR 6656)

3100

Accelo
715

4X2

Accelo
915

4X2

3700
3700

195x65x5

4400

195x65x7

LNE 50 (ABNT NBR 6656)

91
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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Alterao da distncia entre eixos L

!i
As aprovaes sero concedidas pela DaimlerChrysler do Brasil Ltda. atravs
do departamento TPV Consultas tcnicas > pgina 16, deve-se apresentar
a proposta juntamente com 2 desenhos para a modificao e montagem
Aprovao da montagem de implementos > pgina 17.

92

Accelo

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Alteraes no veculo bsico


L Alterao da distncia entre eixos

6.7.2 Alteraes da distncia entre eixos por deslocamento do bloco do eixo


traseiro

Nos veculos Accelo possvel alterar a distncia entre eixos atravs do deslocamento
do bloco do eixo traseiro na longarina do quadro.
Para esta execuo, dever ser acrescentado um complemento de longarina na regio
do balano traseiro com a medida desejada de alongamento. Informaes sobre as
distancias entre-eixos esto descritas no capitulo Alterao da distncia entre eixos
> pgina 89.
As sees a serem acrescentadas no prolongamento do balano traseiro devem ser
chanfradas conforme DIN 1912 (Vide figura ao lado).

1 Longarina do veculo
2 Prolongamento do balano traseiro

O prolongamento do chassi dever ser feito com material igual ao utilizado na


construo do quadro do chassi (LNE50). Para detalhes sobre o processo de soldagem
do perfil adicional, Soldagem no quadro > pgina 78.

E = Espessura da longarina
F = Face externa

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93

Accelo

Alteraes no veculo bsico


Alterao da distncia entre eixos L

6.7.3 Alterao da distncia entre eixos por secionamento das longarinas do


chassi (perfil U)
Nos veculos Accelo possvel alterar a distncia entre eixos atravs do secionamento
das longarinas.
O veculo dever ser estacionado em
superfcie plana. O chassi dever ser
apoiado nas suas extremidades de ambos
os lados e na regio onde ser efetuada a
modificao (secionamento), conforme
mostra a figura.
Prever as linhas de corte de modo que
nenhum dos furos existentes na longarina
do quadro seja cortado.

Pontos de separao (exemplo)

94

No ser admissvel cortar o quadro nas


seguintes regies:

Nas regies de incidncia de carga;

Na regio da suspenso prximo aos


suportes das molas

Na regio da suspenso da caixa de


mudanas

Na regio de alterao dos perfis (curva e/ou retrao do quadro)

Apoio do chassi

Pontos de separao (exemplo)

Accelo

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L Alterao da distncia entre eixos

Aps o corte, as longarinas do quadro do chassi, bem como as sees a serem


acrescentadas nos casos de prolongamento da distncias entre eixos, devero ser
chanfradas conforme DIN 1912 (Vide figura ao lado).

Aps verificao do alinhamento do chassi, as regies dos cortes/emendas devero ser


reforadas de forma a garantir a resistncia, sem prejudicar a elasticidade do quadro.
Os reforos originais do quadro do chassi devem ser considerados na nova distncia
entre eixos.
Os reforos devero ser fixados nas almas das longarinas atravs de parafusos com
flange e porcas auto-travantes, utilizando as furaes j existentes nas longarinas do
chassi. No so admissivis pontos de fixao nas abas das longarinas.

E = Espessura da longarina
F = Face externa

!i
Novos furos na alma da longarina, se estritamente necessrios, devero ser
realizados conforme indicado no captulo Furaes no quadro do veculo >
pgina 77.
Os reforos devero ser de material idntico aos das longarinas do quadro, em perfil L
de chapa de ao dobrada (no devero ser empregados perfis laminados de uso
comercial).
A fim de que os reforos possam ser fixados adequadamente, o excesso de solda das
emendas nas superfcies internas das longarinas deve ser esmerilhado.
Para orientao na confeco destes reforos, verificar as dimenses indicadas nas
figuras a seguir. A utilizao de reforos com dimenses e formatos diferentes dos
indicados fica sujeito a aprovao prvia da DaimlerChrysler do Brasil Ltda.

95
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Accelo

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Alterao da distncia entre eixos L

Diminuio da distncia entre eixos


Aps o corte, as longarinas do quadro do chassi devero ser chanfradas conforme DIN
1912 (Vide figura ao lado).

!i
Para os trabalhos de solda eltrica consultar os captulos Instalao eltrica
> pgina 51, Trabalhos de solda > pgina 62 e Soldagem no quadro >
pgina 78.

E = Espessura da longarina
F = Face externa

!!
Os trabalhos de solda no quadro do chassis s devero ser realizados por pessoal
especializado.

Risco de incndio e exploso

Nos casos de trabalhos com solda nas proximidades do tanque de combustvel, o


mesmo dever ser removido e protegido.

96

Diminuio da distncia entre eixos


a > 55mm

Accelo

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L Alterao da distncia entre eixos

Reforo para diminuio da distncia entre eixos

i Utilizar parafusos MBN10105 ou DIN EN1665


* Distncia entre a face interna da longarina do quadro at a linha de centro das furaes originais
existentes

Detalhe do reforo

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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Alterao da distncia entre eixos L

Aumento da distncia entre eixos


Conforme a posio de corte, adaptar o ngulo de reforo aos elementos/reforos
interiores j existentes na longarina do quadro e soldar. Posteriormente, aparafusar o
ngulo de reforo ao quadro do chassi e ao prolongamento.

1 Elemento interior do quadro


2 ngulo de reforo

Reforo para aumento da distncia entre eixos

i Utilizar parafusos MBN10105 ou DIN EN1665


* Distncia entre a face interna da longarina do quadro at a linha de centro das furaes originais
existentes

Aps efetuadas alteraes da distncia entre eixos, reforar o chassis com um quadro
auxiliar contnuo.

98

Accelo

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Alteraes no veculo bsico


L Alterao da distncia entre eixos

6.7.3.1 Reposicionamento das travessas no quadro do chassi

!i
No disponvel, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

>

99
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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Alterao da distncia entre eixos L

6.7.3.2 Reposicionamento de componentes no chassi


Com a modificao da distncia entre eixos, poder haver a necessidade de
reposicionar componentes, tais como tanque de combustvel, caixa de bateria e
reservatrio de ar. Este reposicionamento dever ser minimizado e, quando realizado,
devero ser observadas as orientaes contidas nestas diretrizes.
Para reposicionamento do tanque de combustvel dever ser observado espao livre
suficiente para manuteno, troca e abastecimento. Todas as linhas de combustveis
devero ser protegidas e isentas de vazamentos.
Quando ocorrer o deslocamento da caixa de bateria deve ser previsto um espao livre
adequado para manuteno/substituio, devendo as mesmas serem posicionadas o
mais prximo possvel do motor de partida.
Igualmente deve-se prever espao livre para manuteno dos reservatrios de ar.
O reclculo da distribuio de cargas nos eixos do veculo pode ser necessrio devido
ao reposicionamento destes componentes.
Os suportes originais dos componentes reposicionados devero ser mantidos.

!i
Novos furos na alma da longarina, se estritamente necessrios, devero ser
realizados conforme indicado no captulo Furaes no quadro do veculo >
pgina 77.

100

Accelo

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L Alterao da distncia entre eixos
6.7.4 rvores de transmisso
A configurao correta do alinhamento da rvore de transmisso evitar rudos e
oscilaes ou vibraes. Se possvel, utilizar peas originais Mercedes-Benz.

Nos casos de alterao da distncia entre eixos, respeitar a disposio e o


comprimento das rvores de transmisso, similar a um veculo de srie (mesmo
modelo e mesma distncia entre eixos), ou seja, execuo original.

O dimetro e a espessura da parede do tubo da rvore de transmisso devero


corresponder as rvores de transmisso dos veculos de srie.

Se necessrio, utilizar mais do que uma rvore de transmisso com apoios


intermdios.

Os ngulos de flexo devero ser iguais em ambas as articulaes (1 = 2). No


devero ser maiores do que 6 nem inferiores a 1. ngulos de flexo maiores do
que 6, assim como, erros no ngulo da flange (1 < > 2) resultaro em
oscilaes da rvore de transmisso. Estes ngulos influenciam na durabilidade dos
agregados (caixa de mudanas, eixos etc.), podendo conduzir a avarias.

Na montagem devero ser observadas as presentes diretrizes.

Balancear as rvores de transmisso antes da montagem. Os pesos de


balanceamento no devero ser removidos.

As superfcies dos flanges devero estar completamente planas.

Na montagem, deve-se observar para que haja concordncia das marcaes das
rvores de transmisso

Eliminar as vibraes otimizando o ngulo da rvore de transmisso.

Fixar os flanges das rvores de transmisso de maneira que as cruzetas das


mesmas formem, entre si, ngulos de fase. Vide figura ngulos de flexo.

a - Comprimento da instalao
b - Comprimento admissvel do eixo

a - Comprimento da instalao

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101

Accelo

Alteraes no veculo bsico


Alterao da distncia entre eixos L

Veculos com trao integral

Nos casos de alterao da distncia do entre eixos, s podero ser alteradas as


linhas das rvores de transmisso depois da caixa de transferncia.

S poder ser encurtada a distncia do entre eixos, at a distncia mnima do entre


eixos dos veculos de srie (execuo original).

ngulo de acoplamento dos flanges das rvores de transmisso


O ngulo de acoplamento dos flanges devem obedecer a configurao conforme a
figura ao lado, as cruzetas devem estar defasadas a 90.

!i
ngulos de flexo

102

Em casos especiais, podero ser enviados para aprovao da DaimlerChrysler


do Brasil Ltda. atravs do departamento TPV Consultas tcnicas > pgina
16, os desenhos contendo as alteraes prevista na rvore de transmisso com
as dimenses exatas (comprimento da rvore e ngulos de flexo)

CM - Caixa de mudanas
M - Mancal intermedirio
ET - Eixo traseiro

Accelo

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Alteraes no veculo bsico


6.8 Alteraes do quadro

L Alteraes do quadro

6.8.1 Introduo

!!
As alteraes no balano traseiro sero permitidas desde que sejam observadas as
prescries do peso bruto total, carga admissvel por eixo e dos limites legais
vigentes e/ou construtivos para o balano traseiro e tambm, dever ser observado
que o ngulo de sada seja mantido dentro dos limites satisfatrios.
No Brasil o balano traseiro no dever ultrapassar a 60% da distncia entre eixos
extremos, no podendo exceder a 3500 mm.

No sero permitidas alteraes no balano do chassi de srie do cavalo


mecnico, trao do semi-reboque.

As cargas admissveis sobre os eixos no devero ser excedidas, e, a carga mnima


sobre o eixo dianteiro dever ser atingida.

A fixao do pra-choque traseiro dever ser como nos veculos de srie.

Prolongar os quadros auxiliares at a extremidade do quadro do chassi.

Dever ser verificado o funcionamento das ligaes do reboque.

Prolongamento do quadro
Para garantir uma resistncia suficiente a toro do balano do quadro traseiro, a
distncia entre as travessas no devero ultrapassar os 1200 mm, verificar
Prolongamento do balano traseiro > pgina 105.

1 Mximo 1200 mm

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103

Accelo

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Alteraes do quadro L

Encurtamento do quadro
Ao encurtar a extremidade do quadro, a travessa de fechamento dever ser deslocada
para extremidade restante.

!i
Para mais informaes consultar captulo Encurtamento do balano traseiro
> pgina 108.

104

Accelo

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L Alteraes do quadro
6.8.2 Prolongamento do balano traseiro

Nos casos de prolongamento do quadro, deve-se montar travessas adicionais, se a


distncia entre elas for superior a 1000 mm. Caso a travessa de fechamento,
existente de srie (execuo original), no for deslocado para traseira, deve-se
montar uma travessa adicional para fechamento do quadro. Neste caso, o peso
rebocvel indicado na documentao do veculo fica inalterado.

Se o balano mximo do quadro for ultrapassado, o peso rebocvel indicado na


documentao do veculo dever ser reduzido. Consultar o diagrama. O balano do
quadro dever ser correspondentemente reforado.

O diagrama no dever ser aplicado quando o veculo for utilizado com reboques de
eixo central.

!i
Caso o comprimento do balano traseiro ultrapasse o valor mximo, ser
necessrio a aprovao da DaimlerChrysler do Brasil Ltda. atravs do
departamento TPV Consultas tcnicas > pgina 16.

Reforar com chapa a travessa de fechamento do quadro auxiliar e fechamento do


quadro do chassi.

Unir o quadro auxiliar ao quadro do chassi, entre o apoio das molas traseiras e a
extremidade do quadro. Montar diagonais no quadro auxiliar.

!i
A - Peso rebocvel mximo (%)
BT - Prolongamento
C - Entre eixos

Para a definio do prolongamento do balano traseiro consultar captulo Prachoque inferior traseiro > pgina 115.

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105

Accelo

Alteraes no veculo bsico


Alteraes do quadro L

Para veculos que possuem outra travessa alm da travessa do feixe de molas, para
fechamento do quadro, esta tambm poder ser reposicionada.
Em ambos os casos, o prolongamento do quadro do chassi dever ser efetuado de
acordo com as prescries tcnicas a seguir:

Montagem da travessa adicional

A distncia entre a travessa traseira do feixe de molas e a travessa final de


fechamento do quadro no dever ser superior a 1500 mm. Para alongamentos em
que esta medida precisar ser ultrapassada, dever ser instalada uma travessa
adicional eqidistante a travessa do feixe de molas e a de fechamento do quadro do
chassi (Vide figura ao lado).

O material utilizado para prolongamento do quadro e para confeco de novas


travessas, talas de fixao e reforos, deve ser de espessura e qualidade
equivalentes as do material do quadro do chassi.

A soldagem dever ser efetuada conforme as indicaes do captulo Soldagem no


quadro > pgina 78.

Aps a soldagem das longarinas do quadro do chassi, aplicar reforos


simetricamente em ambos os lados do quadro. Para evitar trincas nas costuras de
solda e conservar a elasticidade das longarinas, rebitar ou aparafusar reforos
abrangendo a alma e as abas das longarinas, em forma de cantoneiras chanfradas
nas extremidades. Na alma da longarina dever ser mantida uma distncia
suficiente entre as cantoneiras de reforo superior e inferior.
Aps a concluso dos trabalhos de prolongamento do quadro do chassi, verificar a
necessidade de reposicionar as lanternas traseiras do veculo, a fim de garantir a
adequada visualizao destes indicadores luminosos quando o veculo estiver em
operao.

106

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L Alteraes do quadro

Reforo para diminuio da distncia entre eixos

i Utilizar parafusos MBN10105 ou DIN EN1665


* Distncia entre a face interna da longarina do quadro at a linha de centro das furaes originais
existentes

107
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Alteraes do quadro L

6.8.3 Encurtamento do balano traseiro


Para os casos em que for necessrio encurtar o balano traseiro, a ltima travessa (de
fechamento do quadro) no dever ser dispensada e sim deslocada para a extremidade
restante do quadro, montando-se com os pontos de fixao conforme execuo original.
Recomendamos que a extremidade final da estrutura da carroaria ou equipamento no
ultrapasse a 450 mm da extremidade traseira das longarinas do chassi. A fixao da
travessa reposicionada dever ser feita por parafusos conforme DIN 960, classe 10.9. A
soldagem das travessas as longarinas no ser admissvel.

1
2
3
4
5

Travessa de fechamento
Travessa do feixe de molas
Longarina do quadro de chassi
Talas de fixao
Parafusos de fixao

108

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6.8.4 Travessa de fechamento do quadro do chassi

L Alteraes do quadro

!i
Consultar captulo Prolongamento do balano traseiro
Encurtamento do balano traseiro > pgina 108.

>

pgina 105 e

Verso aparafusada:
A fixao da travessa de fechamento do quadro dever ser feita como nos veculos
de srie (execuo original).
Manter a quantidade, o dimetro e a classe de resistncia dos parafusos.

1
2
3
4
5

Verso aparafusada.
Longarina do chassi
ngulos de reforo
Prolongamento do quadro
Parafusos de fixao
Travessa de fechamento do quadro

!i
Consultar captulo Unies aparafusadas

> pgina 34.

Verso rebitada:
A fixao da travessa de fechamento do quadro dever ser feita como nos veculos
de srie (execuo original).
Os rebites podero ser substitudos por parafusos e porcas com cabea tipo flange
auto-travantes (DIN 960, classe de resistncia 10.9).

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Accelo

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Componentes e agregados adicionais L

6.9 Componentes e agregados adicionais

Risco de acidente e leso

A utilizao de peas, agregados, equipamentos e acessrios no aprovados


podero afetar a segurana do veculo
Antes de realizar trabalhos nas estruturas adicionais, carroarias, montagem de
equipamentos e acessrios no veculo bsico ou agregados, estritamente
necessrio ler os captulos do Manual de Operao do veculo relacionados com
a montagem desses implementos e as instrues de utilizao e montagem dos
fabricantes de implementos.
Caso contrrio, pode no ser possvel reconhecer determinados riscos, colocando
em perigo si prprio ou terceiros.
A aceitao pelos servios de inspeo e de controle pblicos ou as autorizaes
concedidas por rgos oficiais, no excluem os riscos de segurana.
Observe as leis especficas do respectivo pas, as diretrizes e as regulamentaes
de licenciamento!

110

Accelo

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Alteraes no veculo bsico


6.9.1 Fixao ao quadro do chassi

L Componentes e agregados adicionais

Recomendamos a utilizao de parafusos e porcas de flange conforme a Norma


Mercedes-Benz 10105 e 13023, qualidade de material 10.9, passo 1,5 mm, porcas
auto-travantes.
Utilizar as furaes existentes nas longarinas.
Adaptar o nmero de parafusos a carga.
Fixao lateral:
Montar o suporte, a pea ou o componente nas proximidades de uma travessa. No
devero ser montadas travessas adicionais. Montar chapa de reforo na regio da
alma, lado interno do quadro.
No prever a aplicao de fora na regio central da longarina (alma). Se no for
possvel evit-la, ser necessrio providenciar apoio total da superfcie de ambos os
lados da alma, evitando o efeito membrana.
6.9.2 Calos
Fixao
Num suporte adequado
Com proteo para no se perder
Facilmente acessvel
6.9.3 Pra-lamas e caixas de rodas
A distncia do pneu ao pra-lama ou a caixa de roda dever ser suficiente, mesmo
quando estiverem montadas correntes para neve ou antiderrapantes, e, em caso de
flexo total da suspenso (tambm no caso de toro).
Observar as dimenses indicadas nos Desenhos de oferta

> pgina 186.


111

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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Componentes e agregados adicionais L

6.9.4 Roda de reserva


Fixao:
Segundo o desenho do chassi; embaixo do quadro ou fixo na carroaria.
Observar as prescries legais.
De fcil acesso e movimentao
Com dupla proteo para evitar a perda.
Observar as normas de Preveno de acidentes.
Instalao de roda reserva para veculos VUC
Para veculos que sero submetidos a adequao legislao VUC (Veculo Urbano de
Carga), onde o comprimento total do veculo no deve exceder 5,5m, o balano traseiro
dever ser encurtado atravs do corte das longarinas aps o suporte dos jumelos das
molas traseiras.
Com o corte das longarinas, o suporte de roda reserva perder sua posio de fixao,
porm uma nova posio de montagem poder ser feita atravs da introduo do
suporte de roda reserva proveniente do veculo Mercedes-Benz 710 (LN 710)

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Accelo

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Alteraes no veculo bsico


L Componentes e agregados adicionais

Para realizar esta fixao da roda reserva, devero ser utilizadas as peas conforme
figura e tabela a seguir para o posicionamento sob o balano traseiro do veculo:

1
2
3
4
5
6
7

Suporte da roda reserva


Conjunto ala de fixao
Chapa de proteo
Pino roscado
Conjunto fecho
Calo
Reforo
Conjunto corrente de segurana

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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Componentes e agregados adicionais L
5

Peas de fixao da roda reserva


Item

Nmero

Denominao

Quantidade

A688 400 70 41

Conjunto ala de fixao

A688 403 71 44

Chapa de proteo

A308 403 70 75

Pino roscado

A688 400 70 68

Conjunto fecho

A688 403 70 19

Calo

A688 403 70 08

Reforo

A000 850 00 95

Conjunto corrente de segurana

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Accelo

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Alteraes no veculo bsico


L Componentes e agregados adicionais

6.9.5 Pra-choque inferior traseiro

No Brasil, a instalao de pra-choques traseiros dever atender a legislao vigente,


conforme resoluo do CONTRAN 152/2003 e seu anexo. O posicionamento do prachoque traseiro e suas dimenses esto indicadas na figura.
Dimenses de montagem:
Distncia entre a faixa de rodagem e o pra-choque (veculo descarregado): 400 mm,
no mximo.
Largura mxima: = igual a largura da carroaria ou do equipamento, ou a distncia
entre as bordas externas dos aros das rodas, o que for maior;
Largura mnima: = (-) menos 100 mm de cada lado.
O referencial ser o eixo traseiro.
Para-choque traseiro

Altura do perfil do suporte transversal: 100 mm, no mnimo.


As extremidades laterais do para-choque no devero possuir arestas cortantes.
O para-choque deve estar localizado a constituir a extremidade traseira do veculo,
como mostra a figura ao lado.

!!
O pra-choque dever ser o limite traseiro do veculo.
O para-choque dever possuir faixas refletivas oblquas (45) nas cores branca e
vermelho, espessura da faixa 50mm conforme figura a seguir.

Para-choque caminho tanque

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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Componentes e agregados adicionais L

Faixas oblquas

A sobreposio de carroarias/implementos rodovirios em relao as lanternas


traseiras conjugadas dos veculos, no devero causar diminuio do seu campo de
visualizao, devendo ser observada a resoluo do CONTRAN 692/88, que
regulamenta o seu posicionamento e campo de visualizao mnimos necessrios.
Verificao da fixao e resistncia do pra-choque.
A resistncia do pra-choque e de sua fixao, dever ser verificada atravs da
aplicao de cargas horizontais aos pontos P1, P2, e P3, cujo localizao est indicada
na figura a seguir.

116

Accelo

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L Componentes e agregados adicionais

Pontos para aplicao de carga

Aplicar aos pontos P1, P2 e P3 uma fora horizontal conforme descrito na tabela a
seguir, porm, no aplicar uma fora superior a 100 KN nos pontos P1 e P3 e 150 KN
no ponto P2.
6

Foras horizontais e ordem de aplicao


Veculo de carga e
rebocado peso total (Kg)

Foras (KN)
em P1

em P2

em P3

Ordem de aplicao

Acima de 4.600 at 6.500

50

75

50

P1, P3 e P2

Acima de 6.500 at 10.000

60

90

60

P1, P3 e P2

Acima de 10.000 at 23.500

80

120

80

P1, P3 e P2

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Alteraes no veculo bsico


Componentes e agregados adicionais L
6

Foras horizontais e ordem de aplicao

Veculo de carga e
rebocado peso total (Kg)
Acima de 23.500

Foras (KN)
em P1

em P2

em P3

Ordem de aplicao

100

150

100

P1, P3 e P2

A deformao permanente mxima nos pontos P1, P2 e P3 aps o ensaio, no poder


ser superior a 125mm em relao a posio original. Consultar resoluo acima
referida, para obteno dos demais detalhes.

118

Accelo

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6.10 Cabina de conduo

L Cabina de conduo

O funcionamento, acesso e estabilidade dos agregados, equipamentos e dispositivos de


acionamento, assim como, a estabilidade das peas portantes, no devero ser
prejudicados por alteraes na cabina de conduo.
Se a cabina de conduo basculante for ligada de modo fixo a carroaria ser
necessrio a aprovao da DaimlerChrysler do Brasil Ltda..
Para montagem de outros equipamentos e/ou estruturas no teto da cabina, por
exemplo, ar condicionado ou defletores de ar, ser necessrio a aprovao da
DaimlerChrysler do Brasil Ltda..

!i
Para aprovao consultar a DaimlerChrysler do Brasil Ltda. atravs do
> pgina 16. Para mais
departamento TPV, Consultas tcnicas
informaes consultar o Aprovao da montagem de implementos > pgina
17.

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Alteraes no veculo bsico


Cabina de conduo L

6.10.1 Prolongamento da cabina de conduo

!i
No se aplica, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

>

6.10.2 Prolongamento da cabina avanada


A cabina avanada basculvel no est dimensionada para eventuais prolongamentos, e,
o seu sistema de articulao e sustentao adequado somente para as condies
originais.
Portanto, nos casos em que o prolongamento das cabinas avanadas for necessrio,
por exemplo; veculos de combate a incndio, equipamentos eltricos, cabinas-leito,
etc., o fabricante de equipamentos responsvel por tal modificao dever desenvolver
um projeto especfico e encaminhar a DaimlerChrysler do Brasil Ltda. para aprovao,
conforme disposto no captulo Aprovao da montagem de implementos > pgina
17.

120

Accelo

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6.11 Retarder

L Retarder

!i
No se aplica.

121
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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Sistema eltrico L

6.12 Sistema eltrico


Nos veculos da srie Accelo utilizado um novo conceito de distribuio de massa
(retorno do negativo).
O retorno de massa dos consumidores eltricos no ser feito atravs do quadro do
veculo, mas sim atravs de um ponto de massa centralizado que est ligado ao plo
negativo da bateria. Consultar captulo Compatibilidade/interferncia eletromagntica
> pgina 61.

!!
Se o retorno do massa for feito atravs do quadro do veculo, podero surgir danos
aos componentes do motor e da caixa de mudanas.
Caso o quadro auxiliar da carroaria seja utilizado como retorno de massa, ser
necessrio ligar eletricamente o quadro auxiliar ao ponto de massa localizado na
carcaa da embreagem, de modo a evitar danos.

122

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L Tomada de alimentao para consumidores adicionais

6.13 Tomada de alimentao para consumidores adicionais

No caso de montagem posterior de consumidores eltricos, deve-se observar o


seguinte:

Atravs de um pedido especial, ser possvel fornecer de fbrica uma tomada 12V
para alimentao do reboque (adaptador), baterias e geradores mais potentes.

Antes de iniciar qualquer trabalho na instalao eltrica, deve-se desligar todos os


consumidores, chave geral e os bornes das baterias. Somente voltar a ligar os
bornes das baterias quando todas as ligaes soltas estiverem novamente ligadas.

No ligar consumidores adicionais em fusveis j ocupados. Para instalaes


adicionais podero ser utilizados os fusveis disponveis (reserva) e, se necessrio,
prever a instalao de mais uma base de fusveis no espao disponvel na central
eltrica.

Se for necessrio instalar rels adicionais, prever a montagem dos mesmos nos
espaos vazios previstos para esta finalidade.

No ligar cabos adicionais aos cabos existentes (por exemplo, ligao com corte do
cabo e emenda).

Proteger suficientemente os consumidores atravs de fusveis adicionais.


Recomenda-se que o fusvel utilizado tenha a especificao de corrente eltrica
aproximadamente 20% acima da corrente nominal do equipamento, desde que os
cabos de alimentao sejam adequadas a esta aplicao.

A tomada para alimentao (corrente eltrica) de equipamentos 12V, tais como


rdio comunicador e equipamento de som s poder ser efetuada atravs de um
conversor de tenso, item de srie. No ser permitida a tomada de corrente de
uma nica bateria.

No caso da montagem posterior de equipamentos adicionais em veculos tratores e


reboques (Por exemplo, vlvulas magnticas), a conexo dos fios e a circulao da
corrente eltrica devero ser executadas criteriosamente, de modo a evitar
interferncias aos outros circuitos eltricos devido aos picos de tenso gerados pelos
equipamentos deste tipo.
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Alteraes no veculo bsico


Tomada de alimentao para consumidores adicionais L

Por este motivo, somente devero ser utilizadas vlvulas magnticas com diodo
integrado. A conexo dos circuitos positivo e massa devero obedecer as
especificaes j apresentadas neste manual.
6.13.1 Cabos eltricos
No caso de prolongamento de cabos eltricos, dever observar-se o seguinte:

S devero ser utilizados cabos FLKR, de seo transversal (mm2), cor e


caractersticas iguais as dos cabos de srie (execuo original).

Devero ser utilizados terminais eltricos originais Mercedes-Benz.

As ligaes de cabos eltricos s podero ser feitas atravs das caixas de


derivao.

6.13.2 Montagem posterior de sistema de iluminao


Embora os veculos Mercedes-Benz sejam equipados, de srie, com lanternas de
sinalizao que atendem as normas vigentes no pas, tm-se constatado casos de
veculos que recebem a aplicao de um nmero excessivo de lanternas adicionais,
sobrecarregando diversos componentes do sistema eltrico e implicando,
conseqentemente, na possvel falha prematura dos mesmos.
Visando evitar a sobrecarga de tais componentes, principalmente do interruptor das
luzes, recomendamos que na eventual aplicao de lanternas/lmpadas adicionais, na
cabina, carroaria ou semi-reboque, seja introduzido um circuito de proteo (composto
por rel auxiliar + fusveis).

124

Accelo

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6.14 Acelerador auxiliar (remoto)

L Acelerador auxiliar (remoto)

Nos veculos equipados com motores gerenciados eletronicamente existem recursos


que podero ser utilizados atravs dos mdulos de comando eletrnico quando da
instalao de equipamentos auxiliares, a saber;
mdulo de comando UCV para os modelos 915C,
mdulo de comando FR para os novos modelos 915C e
mdulo de comando CR2 para os modelos 715C.
Veculos com mdulo UCV e CR2

Painel
X- Interruptor da tomada de fora

O mdulo UCV j dispe as funes de parmetros para controle de rotao fixa e


varivel (acelerador manual) habilitados/programados com valores de fbrica, o que
deve atender a maior parte das aplicaes de implementos com acionamentos
auxiliares possibilitando rotao varivel parametrizada de fbrica (Min.700rpm e Mx.
1800 rpm).
O mdulo CR2 somente possibilita a utilizao de rotao fixa que alteram de 900rpm
para 1200 rpm.
Nota:
O mdulo est parametrizado para que quando acionado o interruptor do acelerador
remoto, a rotao do motor se eleve de marcha lenta (900 rpm) para 1200 rpm
inibindo assim o acelerador de pedal.
Para equipamentos que necessitam de acelerador externo, tais como, guindauto,
poliguindaste, guincho-socorro, combate a incndios etc., a montagem do sistema deve
ser feita conforme esquema indicado no captulo Complementao acelerador externo
- rotao varivel > pgina 127.

Para aplicaes especiais como instalao de compressor para ba frigorfico,


indicadores adicionais de presso de leo, temperatura do lquido de arrefecimento,
tacmetro etc., alguns dos recursos podero ter seus parmetros ajustados/alterados
na rede de concessionrios e postos de servios autorizados Mercedes-Benz.
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Accelo

125

Alteraes no veculo bsico


Acelerador auxiliar (remoto) L

Veculos com mdulo FR


Atravs do mdulo FR- Verso Light possvel o controle de rotao fixa do motor,
que j vem programado de fbrica.
Para o controle de rotao varivel est disponvel opcionalmente nos veculos, atravs
do cdigo de vendas MT5, que prev a montagem do mdulo FR- Verso MPS e
preparao do sistema eltrico do veculo. Caso o veculo no tenha montado este
opcional e sendo necessrio o controle de rotao varivel, o mesmo dever ser
encaminhado a rede de servios autorizada Mercedes-Benz para a montagem deste
opcional atravs de Instruo de Servio.

!i
As peas necessrias para instalao esto relacionadas nas Instrues de
montagem e disponveis na rede de concessionrios e postos de servios
autorizados Mercedes-Benz.
Instrues de servio;
X Interruptor de acionamento da tomada de fora - rotao fixa 715C.
X Interruptor de acionamento da tomada de fora - rotao fixa ou varivel 915C
com mdulo UCV.
X Interruptor de acionamento da tomada de fora - rotao fixa 915C com mdulo
FR-Light de srie ou rotao varivel 915C com code MT5 (FR-MPS)..

126

Accelo

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Alteraes no veculo bsico


L Acelerador auxiliar (remoto)

6.14.1 Complementao acelerador externo - rotao varivel

Estando o veculo com mdulo UCV ou FR com code MT5 ser necessrio uma
complementao para o controle externo de acelerao.

!i
As peas necessrias para esta complementao esto disponveis em
nossa rede de concessionrio e postos de servios autorizados.
Complementao acelerador externo, rotao varivel (pgina 191)

127
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Accelo

Alteraes no veculo bsico


Esquemas eltricos L

6.15 Esquemas eltricos

!i
O esquema eltrico do veculo est particionado em mdulos para facilitar a
consulta. Selecione na tabela a seguir, 3coluna, o arquivo pdf referente a
parte do circuito eltrico desejada.

Esquema eltrico Accelo 715C - 979.013/016


Denominao
Esquema eltrico geral

Arquivos

>

Esquema eltrico Accelo 915C - 979.046/048


Denominao

128

Accelo

PE54.00-B-0031-01A

Arquivos

Comando do motor (PLD)

>

PE07.15-B-0001B

Motor de partida

>

PE15.30-B-0001B

Alternador

>

PE15.40-B-0001A

Tomada de Fora

>

PE26.45-B-0001A

Controle de conduo (FR) I

>

PE30.35-B-0001BA

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8

Esquema eltrico Accelo 915C - 979.046/048

L Esquemas eltricos

Denominao

Arquivos

Controle de conduo (FR) II

>

PE30.35-B-0001BB

ABS

>

PE42.30-B-0001B

Bateria, alimentao com tenso

>

PE54.10-B-0001A

Conversor de Tenso

>

PE54.10-B-0001B

Ponto Estrela CAN

>

PE54.18-B-0001B

Tomada de Diagnose

>

PE54.22-B-0001B

Painel de Instrumentos (INS)

>

PE54.30-B-0001B

Tacgrafo

>

PE54.61-B-0001B

Vidro eltrico

>

PE72.29-B-0001A

Iluminao externa

>

PE82.10-B-0001B

Iluminao interna

>

PE82.20-B-0001A

Buzina eltrica/pneumtica

>

PE82.25-B-0001B

Limpador do pra-brisa

>

PE82.30-B-0001A

Rdio

>

PE82.60-B-0001A

Ar condicionado

>

PE83.30-B-0001A

Modulo do alarme (ADW)

>

PE82.10-B-0001C

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Accelo

129

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Esquemas eltricos L

Esquema eltrico Accelo 915C - 979.046/048


Denominao
Etiqueta de fusveis e reles

Arquivos

>

PE54.20-B-0001A

130

Accelo

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6.16 Tomadas de fora auxiliares

L Tomadas de fora auxiliares

!i
Tomada de fora no disponvel de fbrica, para informaes consultar captulo
Caractersticas tcnicas das tomadas de fora > pgina 189 ou a
DaimlerChrysler do Brasil Ltda. Consultas tcnicas > pgina 16

131
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Accelo

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Tomada de fora auxiliar acoplada a caixa de mudanas L

6.17 Tomada de fora auxiliar acoplada a caixa de mudanas

!i
Tomada de fora no disponvel de fbrica, para informaes consultar captulo
Caractersticas tcnicas das tomadas de fora > pgina 189 ou a
DaimlerChrysler do Brasil Ltda. Consultas tcnicas > pgina 16

132

Accelo

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6.18 Tomada acionada pelo motor

L Tomada acionada pelo motor

!i
No se aplica, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

>

6.18.1 Tomada de fora traseira, acionada pelo volante do motor

!i
No se aplica, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

>

6.18.2 Montagem de bomba acoplada

!i
No se aplica, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

>

6.18.3 Acoplamento do equipamento auxiliar

!i
No se aplica, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

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>

Accelo

133

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Bomba de basculamento L

6.19 Bomba de basculamento

!i
No disponvel, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

>

134

Accelo

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L Montagem das rvores de transmisso

6.20 Montagem das rvores de transmisso

Na montagem das rvores de transmisso, deve-se observar:

ngulo de flexo

As diretrizes do fabricantes relativa a montagem das rvores de transmisso.

Se necessrio, utilizar varias rvores de transmisso com apoios intermdios.

As superfcies dos flanges devero estar completamente planas.

Os ngulos de flexo devero ser iguais em ambas as articulaes (1 = 2). No


devero ser maiores do que 6, nem inferiores a 1.ngulos de flexo maiores do
que 6, assim como, erros no ngulo da flange (1 < > 2) resultaro em
oscilaes das rvores de transmisso. Estes ngulos influenciam na durabilidade
dos agregados, podendo conduzir a avarias.

Balancear as rvores de transmisso antes da montagem. Os pesos de


balanceamento no devero ser removidos.

Na montagem, deve-se observar para que haja concordncia das marcaes das
rvores de transmisso

Eliminar as vibraes otimizando o ngulo da rvore de transmisso.

Tipos de flexo.
Flexo em um plano (flexo bidimensional):
Flexo em W ou Z.
Flexo em dois planos (flexo tridimensional):
Nos casos de flexo tridimensional, o veio primrio e o secundrio cruzam-se
deslocados no espao (flexo combinada W e Z).
A fim de compensar irregularidades, as cruzetas interiores da articulao devero
dispor-se de forma desalinhada.

Tipos de flexo

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Accelo

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Acoplamento ou engate para reboque L

6.21 Acoplamento ou engate para reboque

Medidas de espao livre

A montagem do acoplamento (engate) traseiro para reboque dever atender a


legislao vigente e as normas de segurana dos respectivos pases.

Considerar as medidas do espao livre de acordo com a norma DIN 74058

Somente dever ser utilizado acoplamentos aprovados pela DaimlerChrysler do


Brasil Ltda., assim como, as travessas terminais (travessas de fechamento do
quadro) originais Mercedes-Benz.

Para a instalao do acoplamento a travessa terminal dever ser reforada de


acordo com a capacidade de trao do engate traseiro e dispor de tirantes ou talas
de ligao conforme as seguintes situaes:

Para os veculos que possuem uma travessa de fechamento alm da travessa das
molas, ou quando for instalada uma travessa traseira adicional, dever ser previsto
elemento de ligao, tirante, a fim de assegurar o devido reforo a estrutura de acordo
com a capacidade do engate. Entre as duas ultimas travessas dever ser mantida uma
distncia mnima de 350 mm, para possibilitar a montagem e desmontagem do
acoplamento na travessa. Consultar captulo Prolongamento do balano traseiro >
pgina 105.

Para determinar as dimenses do acoplamento, observar as furaes existentes na


travessa terminal.

!i
Para montagem de acoplamentos curtos, ser necessria uma aprovao da
DaimlerChrysler do Brasil Ltda., conforme disposto captulo Aprovao da
montagem de implementos > pgina 17.
Para calcular as dimenses do acoplamento consulte o captulo Clculo >
pgina 182.

136

Medidas de espao livre

Accelo

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Alteraes no veculo bsico

Mximo 420 mm

L Acoplamento ou engate para reboque

Em casos excepcionais (por exemplo, carroarias basculantes), utilizar um


acoplamento para reboque com articulao com mobilidade vertical da boca de
reteno.

Distncia entre o centro do eixo de acoplamento at a extremidade da carroaria


dever ser, no mximo 420 mm. Deve-se manter os espaos livres.

Em casos excepcionais, esta distncia poder exceder de 420 mm:

Para carroarias basculantes ou com equipamentos montados atrs, a distncia


mxima poder ser de 650 mm;

A distncia mxima poder ser de 1320 mm, quando a altura entre a faixa de
rodagem e canto inferior da carroaria for de, pelo menos, 1150 mm;

A operao fcil e segura do acoplamento no dever ser prejudicada.

Caso no seja possvel atender as prescries com relao a facilidade e segurana de


acionamento, dever ser utilizado um acoplamento com controle a distncia. O controle
a distncia dever atender os seguintes requisitos:

Funcionamento perfeito.

O dispositivo de acionamento dever estar fixo ao veculo, sem a possibilidade de


remoo.

O acionamento dever ser de fcil acesso, simples, seguro e inconfundvel.

No dever haver problemas para abertura do acoplamento, mesmo havendo uma


toro axial de, pelo menos, + 10.

Com o reboque engatado, dever ser possvel verificar sem dificuldades (atravs do
controlo visual ou de indicao), se o eixo do acoplamento encontra-se engatado e
travado.

Mximo 420 mm

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137

Accelo

Alteraes no veculo bsico


Acoplamento ou engate para reboque L

!i
As Instrues de Operao, onde esto indicadas as particularidades de
funcionamento do acoplamento, devero acompanhar o veculo. No devero
ser efetuadas quaisquer alteraes (por exemplo; flexo, solda ou separao do
manpulo manual) no acoplamento do reboque.
6.21.1 Utilizao do veculo com reboque de eixo central

!i
No se aplica.
6.21.2 Acoplamento de reboque deslocado para baixo

!i
No se aplica.
6.21.3 Acoplamento de reboque deslocado para baixo para reboque de eixo
central

!i
No se aplica.

138

Accelo

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Alteraes no veculo bsico


L Acoplamento ou engate para reboque

6.21.4 Chassi para caminhes-tratores (cavalo mecnico)

!i
No se aplica.
6.21.5 Instrues para montagem da 5 roda

!i
No se aplica.

139
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Accelo

Tipos de carroarias
Generalidades L

7 Tipos de carroarias
7.1 Generalidades

Risco de acidente e leso

Todas as unies aparafusadas de segurana relevante, como por exemplo do


sistema de direo e de frenagem no devero ser modificadas.
Ao soltar as unies aparafusadas deve-se assegurar de que na montagem aps a
realizao dos trabalhos a unio esteja conforme o estado original.
Os trabalhos de solda no quadro do chassi s devem ser realizados por pessoal
especializado.
As carroarias e equipamentos montados ou instalados devero atender as
Exigncias Legais vigentes, bem como, as normas de segurana e preveno de
acidentes no local de trabalho e as normas de preveno de acidentes,
regulamentos de segurana e disposies das companhias de seguros.

Risco de incndio e exploso

Em todas as implementaes deve-se assegurar que os objetos ou produtos


lquidos inflamveis (entre outros coisas o vazamento no sistema hidrulico) no
alcancem agregados aquecidos como motor, caixa de mudanas, sistema de
escape, turbocompressor ou semelhantes.
Para se evitar um possvel incndio deve-se instalar as respectivas coberturas,
vedaes ou revestimentos evitando o contato entre os produtos inflamveis e as
fontes de calor.

140

Accelo

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Tipos de carroarias
L Generalidades

!i
Para obter maiores informaes consultar captulo Planejamento de carroarias
e equipamentos > pgina 27 e Preveno contra danos > pgina 51.
As carroarias e os equipamentos devero ser construidos de tal forma que, na
montagem, assentem isentos de quaisquer tores e tenses sobre as longarinas do
quadro do chassi. Ao montar a carroaria ou equipamentos, o chassi dever estar sobre
uma superfcie plana e horizontal.
A fixao correta importante para o comportamento de conduo do veculo, bem
como para a durabilidade do quadro do chassi e da carroaria.
A fixao da carroaria e dos equipamentos do quadro do chassi dever ser feita
atravs de quadros auxiliares com longarinas contnuas para assegurar uma distribuio
uniforme de carga sobre o quadro do chassi.

!i
Ao proceder a montagem da carroaria, dever ser mantida uma distncia
mnima entre a cabina e a parte mais proeminente da carroaria, de acordo
com o tipo de veculo, conforme indicado no captulo Espao livre para os
agregados e cabina > pgina 48.

141
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Accelo

Tipos de carroarias
Quadros auxiliares L

7.2 Quadros auxiliares

Para uma unio perfeita entre o chassi e a carroaria, ser necessrio para todas as
carroarias um quadro auxiliar ou, um corpo inferior que assuma a funo de um
quadro auxiliar.

As longarinas do quadro auxiliar devero ser contnuas, planas e assentar


integralmente sobre as abas superiores das longarinas do chassi, acompanhando a
sua forma.

!!
Ripas de madeira entre as longarinas do chassi e o quadro auxiliar no sero
admissveis.

O quadro auxiliar e o quadro do chassi devero ter a mesma espessura e abas de


mesma largura.

Colocar as travessas do quadro auxiliar em cima das travessas do quadro do chassi.

Para as longarinas do quadro auxiliar, utilizar perfis em U chapa dobrada, no


utilizar perfis laminados de uso comercial.

As dimenses da longarina resultam do mdulo de resistncia (Wx), necessrio para


o dimensionamento da carroaria e chassi. Consultar captulo Dimenses dos
perfis para o quadro auxiliar > pgina 147.

Os mdulos de resistncia e as dimenses dos perfis indicadas referem-se as


longarinas do quadro carregadas igualmente de ambos os lados.

Se forem montados mais de um equipamento no quadro (Exemplo; carroaria furgo


e plataforma de carga.), dever ser considerado como base para clculo do quadro
auxiliar o maior valor dos mdulos de resistncia indicados.

142

Accelo

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Tipos de carroarias
7.2.1 Material do quadro auxiliar

L Quadros auxiliares

Quadros auxiliares de ao, prescritos pela DaimlerChrysler., no podero ter qualidade


inferior ao material das longarinas, consultar captulo Material do quadro > pgina
76. Nestes casos utilizar perfis U dobrados; no empregar perfis laminados de uso
comercial.
Quadros auxiliares de alumnio no devero ser de qualidade inferior ao Almg SIL F 31 DIN 1747, recomenda-se aplicar proteo entre este e o quadro do chassi, para reduzir
a corroso eletroltica (tinta a base de cromato de zinco).
Em carroarias de madeira de lei, podero ser utilizadas as longarinas auxiliares de
madeira de mesma qualidade, as quais, no entanto, devero ser reforadas
adequadamente, com tirantes longitudinais de ao, a fim de garantir a necessria
resistncia estrutural.
Qualidades do material para os quadros auxiliares em ao:

Para quadros auxiliares com fixaes por consoles (unio por aderncia), a
qualidade do material dever ser = St 52 ou LNE38.

Quadros auxiliares com fixaes resistentes ao empuxo (unio positiva), atravs de


placas parafusadas, qualidade do material dever corresponder a do quadro do
chassis = LNE50 consulte Tabela execues de srie > pgina 91.

Qualidades do material para os quadros auxiliares em ao


Material

Resistncia a trao (N/mm2)

Limite de elasticidade (N/mm2)

E 380 TM

>450

380

E 500 TM

>560

500

O quadro auxiliar dever acompanhar toda movimentao do quadro do chassi,


absorvendo as solicitaes que surgirem.
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Accelo

143

Tipos de carroarias
Quadros auxiliares L
7.2.2 Configurao do quadro auxiliar

Sero necessrios quadros auxiliares contnuos em;

carroarias com centro de gravidade muito alto,

casos de carga concentrada em um nico ponto,

casos de carga concentrada apenas de um lado,

casos de montagem de carroarias / estruturas sobre a cabina de conduo.

Por exemplo, para carroarias basculantes, transportes de vidro, servios de reboque,


guinchos, guindastes articulados, plataformas de carga etc. Unir, por norma, o quadro
auxiliar a longarina do quadro do chassi (perfil em U).

Perfil U caixa

144

Accelo

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Tipos de carroarias
L Quadros auxiliares

Caso sejam necessrias longarinas muito altas, ou se for necessrio obter alturas de
construo reduzidas, o perfil U em unies por aderncia poder.

ser fechado como uma caixa;

ser encaixado um dentro do outro ou;

ser encaixado um sobre o outro.

Deste modo, aumentamos o mdulo de resistncia, mas tambm aumentamos a


resistncia a toro. Observar a existncia de uma boa transio da longarina fechada
para o perfil em U aberto.

Perfil U transio

C
D
E
F

Construes do quadro auxiliar


perfil U aberto (Wx consultar o diagrama das dimenses dos perfis).
perfil U fechado (Wx consultar o diagrama das dimenses dos perfis 1,25).
perfil U encaixado um dentro do outro (Wx consultar o diagrama das dimenses dos perfis 1,75).
perfil U encaixado um sobre o outro (Wx consultar o diagrama das dimenses dos perfis 1,9).

145
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Accelo

Tipos de carroarias
Quadros auxiliares L

Quadro de auxiliar como grupo inferior


No ser necessrio um quadro auxiliar com longarinas contnuas se o grupo inferior da
carroaria puder assumir a funo de quadro auxiliar.

Quadro de auxiliar como grupo inferior

146

Accelo

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Tipos de carroarias
7.2.3 Dimenses dos perfis para o quadro auxiliar

L Quadros auxiliares

Com auxlio do diagrama podero ser obtidas as dimenses dos perfis das longarinas
auxiliares, com perfil U em funo dos mdulos secionais (Wx).

Perfil aberto, a = altura do perfil em mm.)

O quadro auxiliar e o quadro do chassi devero ter a mesma espessura de material e


abas de mesma largura.
Os mdulos secionais de resistncia e as dimenses dos perfis indicados no diagrama,
referem-se as longarinas auxiliares projetadas para distribuio de carga uniforme na
carroaria.
Para o caso de cargas no distribudas uniformemente ou equipamentos especiais onde
ocorram esforos localizado, as longarinas do quadro auxiliar devero ser
dimensionadas em funo das cargas atuantes.
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Accelo

147

Tipos de carroarias
Fixao do quadro auxiliar L

7.3 Fixao do quadro auxiliar


Determinar a fixao em funo do tipo do veculo e carroaria ou estrutura prevista,
bem como, em funo da finalidade de utilizao do veculo.
As fixaes das carroarias nas longarinas do quadro do chassi no podero ser
executadas por processo de soldagem, devendo serem feitas atravs de consoles,
placas parafusadas ou ainda por meio de grampos U. No so admissveis quaisquer
tipo de fixao nas travessas do quadro de chassi sem autorizao da DaimlerChrysler
do Brasil Ltda.
Para as fixaes aparafusadas no chassi, placas e consoles, devero ser utilizados
parafusos conforme DIN960, no mnimo de classe 10.9.

!i

Fixao por placas

Utilizar na fixao do quadro auxiliar as furaes j existentes nas longarinas do


chassi. Novos furos, quando estritamente necessrios, devero ser realizados
conforme diretrizes indicadas no captulo Furaes no quadro do veculo >
pgina 77.
A fixao da carroaria ao quadro de chassi dever garantir que no haja
deslocamentos laterais e longitudinais, devendo-se considerar:
1

Para evitar deslocamentos laterais devero ser previstas placas de guia laterais,
entre os dois primeiros pontos de fixao (grampos ou consoles).

Prever placas de guia de dimenses suficientes.

Entre as placas de guia e o quadro auxiliar no dever existir folga.

Para evitar deslocamentos longitudinais devero ser previstos placas aparafusadas


nas longarinas (regio do eixo traseiro) e soldas ou parafusos no quadro auxiliar da
carroaria conforme figura ao lado.

148

Accelo

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Tipos de carroarias
L Fixao do quadro auxiliar

Determinar a quantidade de fixaes, de modo que, fique garantida a aceitao das


foras de frenagem e laterais.
A fixao correta ser decisiva para:

o comportamento em marcha e a segurana operacional do veculo;

a durabilidade do quadro do chassi e da carroaria.

Para ambos os casos, vide figuras orientativas nos captulos correspondentes a cada
tipo de carroaria ou equipamento.

149
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Accelo

Tipos de carroarias
Fixao do quadro auxiliar L

!i
A ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas, atravs da Comisso de
Estudos CE 5:10.1 Reboques e Semi-reboques, tem elaborado normas
tcnicas relativas a sistemas de fixao e proteo contra deslocamento de
cargas em veculos rodovirios de carga, as quais, por questo de segurana,
recomendamos que sejam observadas:

NBR 7468: Proteo contra deslocamento ou quedas de carga em veculos


rodovirios de carga

NBR 7469: Sistema de fixao de cargas em veculos rodovirios de carga

NBR7470: Bloqueio e escoramento de cargas em veculos rodovirios de carga

NBR 7475: Container (Continer) - Sistema de apoio e fixao em equipamento


de transporte terrestre. Determinao de resistncia Mtodos de ensaio

NBR 7476: Container - Dispositivo de fixao em equipamentos de transporte


terrestre - Determinao da resistncia - Mtodos de ensaio

NBR 8688: Instalao de anteparos para evitar deslocamento da carga em


veculos rodovirios de carga

NBR 9500: Requisitos mnimos de projetos para veculos rodovirios portacontainer.

Por medida de segurana, alm de cumprir as normas ABNT mencionadas acima,


atender tambm a legislao vigente de cada pas.

150

Accelo

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Tipos de carroarias
7.3.1 Unio por aderncia - Fixao por console

L Fixao do quadro auxiliar

Sob certas circunstncias, ser possvel um movimento da longarina do quadro


auxiliar em relao a longarina do quadro do chassi.

Efetuar os clculos de resistncia separadamente para cada longarina.

Separar os momentos fletores de acordo com os momentos de inrcia.

Prever elasticidade para os primeiros pontos de fixao (molas prato ou apoios de


borracha). Veculos complementados com carroarias de estruturas rgidas a toro,
como por exemplo tanques, e, que venham operar em terrenos irregulares, devero
ter suas carroarias fixadas ao quadro do chassi por meio de consoles providos de
elementos elsticos atrs da cabina.

Na regio dos eixos e molas traseiras, prever para o quadro do chassi apenas
placas para a fixao longitudinal.

Utilizar uma arruela plana retangular entre o console original do chassi atrs da
cabina e a mola, para tapar o furo oblongo. O mesmo se aplicar se for utilizados
parafusos em T.

Prever uma fixao elstica na regio atrs da cabina (por exemplo, atravs da
utilizao de molas ou apoios em borracha).

!!

1
2
3
4

Console com elemento elstico


Longarina do chassi
Console
Longarina do quadro auxiliar
Mola helicoidal

Utilizar somente os furos j existentes.


Aps apertar os parafusos, dever ser mantida uma distncia (A) de, pelo menos, 5
mm entre a carroaria e os consoles do chassi atrs da cabina, at ao apoio
dianteiro das molas traseiras.
Nos outros consoles, compensar distncias diferentes colocando arruelas. Se isto no
for possvel, garantir um alinhamento lateral suficiente do quadro auxiliar atravs de
placas de guia.

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Accelo

151

Tipos de carroarias
Fixao do quadro auxiliar L

!!
No torcer o quadro auxiliar apertando os parafusos.
7.3.2 Unio resistente ao empuxo - Fixao por placas parafusadas

Fixao por placas

152

Fixao por placas

Accelo

No ser possvel um movimento da longarina do quadro auxiliar em relao a


longarina do chassi.

A longarina do quadro auxiliar segue todos os movimentos da longarina do quadro


do chassi (flexo e toro).

Para os clculos de resistncia, ambas as longarinas so consideradas como uma


nica pea.

Para as carroarias nas quais ocorrem esforos localizados, como por exemplo
betoneiras, basculantes com descarga traseira, guindastes na traseira, plataformas
elevatrias e carroarias semelhantes, a fixao do quadro auxiliar ao quadro do
chassi dever ser executada por meio de placas parafusadas.

As carroarias resistentes a toro (por exemplo, ba, tanques etc) devero ser
apoiadas de modo elstico no quadro auxiliar atrs da cabina. No ser permitido
um apoio inteiramente elstico.

Fixar as placas no quadro do chassi com, pelo menos, 2 parafusos de cabea flange
um ao lado do outro, conforme Norma Mercedes-Benz 10105, 10112 e 13023.

A distncia entre as placas parafusadas dever ser, no mximo, 700 mm.

A espessura do material das placas devero corresponder as foras e aos pesos da


carroaria. Dever ter, pelo menos, a mesma espessura do quadro do chassi.

Se possvel, executar a fixao por console na regio dianteira do quadro ( partir


de aprox. 1500 mm em relao ao 1 eixo traseiro). Se isto no for possvel
(Exemplo: guindauto atrs da cabina) a possibilidade de toro do veculo ficar
muito limitada., este ponto dever ser observado durante a utilizao do veculo.
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Tipos de carroarias
L Fixao do quadro auxiliar

7.3.3 Fecho rpido para equipamentos intercambiveis

Determinar a quantidade dos fechos rpidos de forma a garantir a aceitao das


foras de frenagem e das foras laterais.

Os fechos rpidos devero ser configurados e fixados de forma a garantirem um


funcionamento confivel.

A fixao do quadro auxiliar no dever ter folgas.


1
2
3
4
5

Quadro do chassi
Quadro auxiliar
Placa de fixao
Fecho rpido
Alojamento

153
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Accelo

Tipos de carroarias
Fixao do quadro auxiliar L

7.3.4 Unio por aderncia - Fixao por grampos U


Efetuar a fixao das carroarias por intermdio das longarinas auxiliares, atravs de
grampos U e calos entre os grampos e as abas inferiores das longarinas.

1
2
3
4
5

Fixao por grampos U


Longarina do chassi.
Longarina do quadro auxiliar.
Grampo de fixao U.
Calo de madeira.
Calo de proteo da aba inferior da longarina.

154

Accelo

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Tipos de carroarias
L Fixao do quadro auxiliar

Para proteo das abas inferiores das longarinas do quadro do chassi, devero ser
instalados calos de alumnio ou ferro fundido malevel (vide figura ao lado). Podero
ser utilizados tambm calos de madeira de lei, exceto nas proximidades do
escapamento.

!!
A falta dos calos na fixao das carroarias por meio de grampos U poder
causar srios danos longarina do veculo podendo ocasionar trincas e at a
ruptura da longarina.

Risco de acidente
A queda dos calos com o veculo em movimento poder causar acidentes.

Este sistema de fixao dever ser utilizado preferencialmente em carroarias de


madeira.
Os grampos de fixao devero ser montados o mais prximo possvel das travessas
para evitar flexo das abas inferiores das longarinas no aperto.
Os grampos U devero ter um dimetro mnimo de 1/2 polegada e mximo de 5/8
de polegada.
No dever haver atrito entre os grampos e componentes do chassi, por exemplo tubos
plsticos de ar e combustvel, chicote de cabos eltrico, feixes de molas, etc.
1
2
3
4

Longarina do chassi.
Grampo de fixao U.
Calo de proteo da aba inferior
Longarina auxiliar de madeira de lei.

Os grampos U no devero interferir com a tubulao do sistema de freio, nem com


quaisquer outros componentes do chassi.

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155

Accelo

Tipos de carroarias
Fixao do quadro auxiliar L
10 Quantidade de elementos de fixao

Veculo

Entre eixos
(mm)

Quantidade de fixaes
Grampos U

Placas longitudinal

3100

3700

3700

4400

Accelo 715

Accelo 915

Fixao longitudinal

!i

Por questes de segurana, o quadro auxiliar da carroaria dever ser fixado no


sentido longitudinal.
Aproveitar as furaes j existente nas extremidades das longarinas do chassi.
Consultar captulo Unio resistente ao empuxo - Fixao por placas
parafusadas > pgina 152

156

Accelo

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Tipos de carroarias
L Fixao do quadro auxiliar

7.3.5 Pontos de fixao do quadro auxiliar


Accelo 715/31

Fixao por grampos

Fixao longitudinal

157
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Accelo

Tipos de carroarias
Fixao do quadro auxiliar L

Accelo 715/37

Fixao por grampos

Fixao longitudinal

Fixao longitudinal

Accelo 915/37

158

Accelo

Fixao por grampos

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Tipos de carroarias
L Fixao do quadro auxiliar

Accelo 915/44

Fixao por grampos

Fixao longitudinal

159
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Accelo

Tipos de carroarias
Carroarias autoportantes L

7.4 Carroarias autoportantes


7.4.1 Generalidades

Risco de acidente e leso

Todas as unies aparafusadas de segurana relevante, como por exemplo do


sistema de direo e de frenagem no devero ser modificadas.
Ao soltar as unies aparafusadas deve-se assegurar de que na montagem aps a
realizao dos trabalhos a unio esteja conforme o estado original.
Os trabalhos de solda no quadro do chassi s devem ser realizados por pessoal
especializado.
As carroarias e equipamentos montados ou instalados devero atender as
Exigncias Legais vigentes, bem como, as normas de segurana e preveno de
acidentes no local de trabalho e as normas de preveno de acidentes,
regulamentos de segurana e disposies das companhias de seguros.

160

Accelo

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Tipos de carroarias
L Carroarias autoportantes

7.4.2 Carroarias de caixa aberta e de caixa fechada

Em carroarias de caixa aberta ou caixa fechada, no ser necessrio um quadro


auxiliar com longarinas contnuas, se estiverem montados suportes transversais com
uma distncia mxima de 600 mm.
Na regio do eixo traseiro, a distncia mxima de 600 mm poder ser ultrapassada.

Suportes transversais

161
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Accelo

Tipos de carroarias
Carroarias com plataforma de carga, caixa aberta e fechada L

7.5 Carroarias com plataforma de carga, caixa aberta e fechada

Para que o quadro do chassi seja carregado uniformemente, a fixao da carroaria


dever ser feita atravs de um quadro auxiliar (longarinas perfil em U).

A carroaria dever ser montada sobre as longarinas do quadro do chassi, de forma


a estar isenta de toro.

Para montagem da carroaria, colocar o veculo em superfcie horizontal e plana.

Para as cargas concentradas em um nico ponto ou semelhantes (por exemplo,


transporte de carretis com cabos, bobinas etc), reforar o quadro auxiliar e o cho
da carroaria de acordo com a carga.

Antes de iniciar a montagem da carroaria, pesar o chassi e determinar o


comprimento da carroaria.

Em veculos com cabina leito, se necessrio, deve-se encurtar o balano traseiro do


quadro, de modo que, a carga admissvel sobre o eixo traseiro no seja excedida e
a carga mnima sobre o eixo dianteiro seja alcanada.

Montar as luzes de sinalizao e faixas refletivas na carroaria de acordo com as


exigncias legais.

Montar uma chapa defletora de ar atrs da cabina do condutor, de modo que, o ar


quente do motor no seja conduzido contra a carroaria.

162

Accelo

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Tipos de carroarias
7.6 Guindastes articulados

L Guindastes articulados

A dimenso do guindaste dever ser determinada de acordo com a dimenso do chassi.


Dever ficar garantida a estabilidade de apoio do veculo.
Limitar correspondentemente a rea de movimentao do guindaste.
Os guindastes montados nos veculos devero atender as normas de preveno de
acidentes.
7.6.1 Guindastes articulados montados atrs da cabina
Os guindastes devero ser projetados de forma a que tenham seu centro de gravidade
na posio de transporte coincidindo com o centro do quadro do chassi, caso contrrio,
poder acarretar em um carregamento unilateral excessivo prejudicando a suspenso
do veculo. Consultar captulo Distribuio de carga sobre as rodas > pgina 45.

O guindaste e os dispositivos de apoio no devero afetar o funcionamento dos outros


componentes do veculo. Fixar o guindaste a um quadro auxiliar de ao. O material do
quadro auxiliar dever corresponder ao do quadro do chassi.
Quadro auxiliar

Na regio do guindaste, executar as longarinas do quadro auxiliar na forma de


caixa. A transio entre o perfil na forma de caixa e o perfil em U dever ser feita
gradualmente conforme indicado na figura ao lado e corresponder as solicitaes.

Se a coluna do guindaste for montada deslocada do centro, ser necessrio a


aprovao da DaimlerChrysler do Brasil Ltda., conforme disposto no Aprovao da
montagem de implementos > pgina 17.

O material do quadro auxiliar dever corresponder ao do quadro do chassi.

Perfil U transio

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Accelo

Tipos de carroarias
Guindastes articulados L

!i
O captulo Material do quadro auxiliar
sobre o material do quadro auxiliar.

1
2
3
4

>

pgina 143 contm indicaes

Fixao do quadro auxiliar no chassi - montagem de guindastes


Quadro do chassi
Quadro auxiliar
Travessa
Reforo

164

Accelo

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Tipos de carroarias
L Guindastes articulados

!i
Para dimensionamento dos perfis da longarina do quadro auxiliar, consulte
captulo Quadros auxiliares > pgina 142 e Dimenses dos perfis para o
quadro auxiliar > pgina 147.
Para fixao do guindaste ao quadro do chassi seguir as seguintes orientaes;

A fixao do quadro auxiliar poder ser feita como descrito no captulo Fixao do
quadro auxiliar > pgina 148. Se isto no for possvel, unir o quadro auxiliar ao
quadro do chassi com resistncia ao empuxo.

Prever dispositivos de apoio para o guindaste os quais devero ser apoiados ao solo
durante a operao. Recomendamos dispositivos de apoio hidrulicos articulados.

No elevar o veculo utilizando o dispositivo de apoio, para no causar danos ao


quadro.

Os dispositivos de apoio que sobressaiam dos contornos do veculo, devero ser


sinalizados atravs de pintura ou faixa refletiva ou luzes de advertncia.

Determinar o comprimento do compartimento de carga em funo da posio e do


peso do guindaste, observando as cargas admissveis sobre os eixos.

De acordo com a distribuio da carga resultante, poder ser necessrio um


prolongamento do quadro.

Ultrapassados os momentos-de-carga mximos, torna-se necessria a aplicao de 4


sapatas de apoio integradas a estrutura inferior do equipamento, as quais devero
suportar e absorver todos os esforos decorrentes da operao do guindaste, ficando o
chassi isento dos mesmos.
O comprimento da caixa de carga, bem como o centro de gravidade da carroaria e
carga, devem ser determinados de acordo com a posio e peso do guindaste,
observando as cargas admissveis por eixo.

165
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Accelo

Tipos de carroarias
Guindastes articulados L

7.6.2 Carroarias com guindastes ou guinchos na parte traseira

No ser permitida sua utilizao com reboques de eixo central.

Em caso de alvio do eixo dianteiro, a altura dos faris dever ser regulada.

Devido a concentrao da carga em um nico ponto, a montagem do guindaste


requer um reforo do quadro do chassi atravs de um quadro auxiliar em ao.
Momentos de resistncia do quadro auxiliar (Wx), consulte o diagrama no captulo
Dimenses dos perfis para o quadro auxiliar > pgina 147.

O material do quadro auxiliar dever corresponder ao do quadro do chassi.

!i

O captulo Material do quadro auxiliar > pgina 143 contm indicaes


sobre a qualidade do material para o quadro auxiliar.

166

Accelo

Os valores so vlidos para longarinas do chassi e do quadro auxiliar carregadas


uniformemente em ambos os lados. Se a coluna do guindaste for montada
deslocada do centro, ser necessrio a aprovao da DaimlerChrysler do Brasil
Ltda., conforme disposto no captulo Aprovao da montagem de implementos >
pgina 17.

Se for possvel, confeccionar o quadro auxiliar da extremidade traseira at ao apoio


dianteiro das molas traseiras na forma de caixa.

A transio do perfil de tipo caixa fechada para o perfil em U dever ser gradual.

Unir o quadro auxiliar ao quadro do chassi de modo resistente ao empuxo (por


exemplo, atravs de placas parafusadas).

Na parte traseira do quadro auxiliar, prever reforos diagonais.

O comprimento dos reforos diagonais devero ter, no mnimo, 1,5 X da largura do


quadro. Deste modo, aumentar a resistncia do quadro do chassi a toro.

Se no for possvel montar um reforo diagonal, por exemplo, na regio dos


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L Guindastes articulados

amortecedores ou dos cilindros combinados de freio, pode-se montar escoramentos


oblquos ou suportes transversais tubulares.

Se for necessrio, equipar o chassi com molas traseiras reforadas e estabilizadoras


no eixo traseiro. Por norma, dever estar montada a travessa de fechamento do
quadro.

A carga admissvel sobre o eixo traseiro no dever ser excedida. Observar a carga
mnima sobre o eixo dianteiro. A estabilidade do veculo dever ser garantida
atravs de dispositivos de apoio.

No elevar o veculo utilizando o dispositivo de apoio, para no causar danos no


quadro.

Os dispositivos de apoio que sobressaiam dos contornos do veculo, devero ser


sinalizados atravs de pintura ou faixa refletiva ou luzes de advertncia.

7.6.3 Guindaste ou guincho removvel

A montagem da carroaria poder ser efetuada de acordo com o captulo


Carroarias com guindastes ou guinchos na parte traseira > pgina 166.
Dar especial ateno ao sistema de iluminao.

A utilizao com reboque de eixo central no ser permitida.

Observar a boa acessibilidade para ligaes do reboque, dos freios e do sistema de


iluminao, se necessrio, prever um adaptador para o segundo acoplamento.

167
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Accelo

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Carroarias basculantes L

7.7 Carroarias basculantes

Risco de acidente

Preste ateno estabilidade do veculo!


Caso contrrio, existe o perigo do veculo tombar. Observe as normas de segurana
e as instrues de operao do fabricante de carroarias basculantes. Observe as
leis especficas do respectivo pas, as diretrizes e as normas!

Carroarias basculantes

Devido as solicitaes especficas, as carroarias basculantes para os lados e atrs s


devero ser montadas sobre os chassis previstos para essa finalidade. Se for
necessrio, e na medida em que possam ser fornecidas, montar molas traseiras
reforadas e estabilizadores. A montagem da carroaria basculante sobre o chassi,
dever ser efetuada por meio de um quadro auxiliar contnuo de ao, como descrito no
captulo Quadros auxiliares > pgina 142.
7.7.1Quadro auxiliar

O quadro auxiliar dever ser confeccionado em sua totalidade por travessas de ao,
deve-se prever travessas para fixao do suporte do cilindro hidrulico.

Fechar a parte traseira na forma de caixa e refor-la atravs de diagonais.

O quadro auxiliar dever ser fixado diretamente sobre as longarinas do chassi por
meio de placas parafusadas com os dois primeiros pontos (atrs da cabina) fixados
por consoles ou grampos U.

Para a fixao lateral do quadro auxiliar, aplicar placas de guia soldadas na regio
das travessas do quadro auxiliar.

168

Accelo

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L Carroarias basculantes

Dimenses dos perfis e momentos de resistncia do quadro auxiliar.

Os valores indicados referem-se a condies normais de utilizao. Em caso de


condies de utilizao severa, ser necessrio consultar a DaimlerChrysler do Brasil
Ltda., conforme disposto no captulo Consultas tcnicas > pgina 16.

!i
Para dimensionamento dos perfis das longarinas dos quadros auxiliares,
consulte captulo Dimenses dos perfis para o quadro auxiliar > pgina 147.
7.7.2Apoios e mancais da bscula (caamba)

Instalar os mancais articulao da caamba o mais prximo possvel do eixo


traseiro.

A extremidade da caamba rebatida no dever bater contra a extremidade do


quadro, instalaes de iluminao ou no acoplamento para reboque.

Prever um suporte de guia para os apoios dianteiros da caamba, para que, ao


baix-la conduzam ao alojamento.

7.7.3Dispositivos de segurana

Na posio final, os cabos de reteno devero pender ligeiramente.

Instalar uma trava (rebatvel) que impea a descida da caamba.

Proteger os dispositivos de comando contra o acionamento involuntrio.

Instalar uma luz de advertncia caso a caamba no esteja completamente baixada


(posio de marcha).

169
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Accelo

Tipos de carroarias
Carroarias basculantes L

7.7.4 Sistema hidrulico de basculamento

Se for possvel, instalar as travessas do quadro auxiliar e do quadro do chassi


alinhadas uma com as outras.

Recomendamos que o ponto de ataque do sistema hidrulico de basculamento deve


situar-se a frente do centro de gravidade da carroaria + carga til.

Sistemas hidrulicos de acionamento - Execues recomendadas:


Execuo A: Ao direta, baixa presso e capacidade volumtrica de 4 a 5m3
Execuo B: Ao indireta, baixa presso e capacidade volumtrica de 6 a 7m3
Execuo C: Ao direta com cilindro hidrulico telescpico frontal, alta presso e
capacidade volumtrica acima de 7m3.
7.7.5Veculos com freios a disco

Nos chassis com freios a disco no eixo traseiro, s ser possvel montar carroarias
basculantes de descarga por sistema de rolos, deposio e basculantes para trs.

A montagem das carroarias basculantes para os trs lados no ser permitida para
estes veculos.

Devido a maior sensibilidade dos freios a disco a impurezas (terra, areia etc.), a
utilizao destes veculos em todo-terreno ser limitada.

170

Accelo

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L Carroarias basculantes

7.7.6 Carroarias basculantes especiais sobre chassis normais

Para carroarias basculantes especiais, como por exemplo carroarias basculante para
os lados e para trs, podero ser utilizadas, sob certas circunstncias, chassis normais.

Utilizao do veculo apenas em estradas pavimentadas, no dever ser utilizado em


aplicaes fora de estrada.

Para reduzir o perigo de tombamento do veculo, limitar o ngulo de basculamento


da caamba em 35o para trs. Por este motivo, transportar somente cargas que
deslizem facilmente.

Equipar a carroaria com um estabilizador de basculamento e fixar exatamente por


cima do eixo traseiro ou do centro do eixo duplo.

O comprimento da carroaria no dever exceder os 5.500 mm.

Confeccionar o perfil do quadro auxiliar da sua extremidade at o sistema hidrulico


de basculamento em forma de caixa e reforar atravs de diagonais.

A unio do quadro auxiliar ao quadro do chassi dever ser resistente ao empuxo.

Instalar o mancal de articulao da caamba perto do eixo traseiro.

No caso do encurtamento do chassi (Balano traseiro), sempre montar a travessa


de fechamento do quadro (Travessa terminal).

Equipar os veculos com molas reforadas e estabilizador no eixo traseiro (se


possvel solicitar o fornecimento de fbrica).

Devero ser instaladas, posteriormente, uma cobertura do sistema de escape e da caixa


de baterias caso essas no venham instaladas de fbrica

171
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Accelo

Tipos de carroarias
Carroarias tanque L

7.8 Carroarias tanque

Observar as alturas admissveis do centro de gravidade.

O fabricante de carroarias responsvel pela segurana de conduo do veculo.

A montagem da carroaria de container ou tanque sobre o chassi, dever ser


efetuada por meio de um quadro auxiliar contnuo em ao. Qualidade mnima LNE
38.

A unio entre a carroaria e o quadro auxiliar ou entre o quadro do chassi e o


quadro auxiliar dever ser escolhida de forma a no afetar a capacidade de toro
do quadro do chassi.

Colocar os apoios do tanque o mais prximo possvel dos apoios das molas.

Para obter um bom comportamento em marcha, colocar os alojamentos rgidos na


parte de trs.

A distncia entre o centro do eixo traseiro at ao apoio da carroaria posterior ao


mesmo, no dever ser excedida. Colocar os apoios dianteiros da carroaria o mais
prximo possvel da cabina de conduo.

Os tanques devero ser providos de quebra-ondas a fim de atenuar os problemas


provenientes da movimentao dos lquidos transportados.

!i
Para dimensionamento dos perfis das longarinas dos quadros auxiliares,
consulte captulo Dimenses dos perfis para o quadro auxiliar > pgina 147.

172

Estrutura dianteira de apoio do tanque


1 Quadro do chassi
2 Quadro auxiliar
3 Suspenso ou apoio elstico

Accelo

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Tipos de carroarias
L Carroarias tanque

1
2
3
4

Suspenso rgida na fixao traseira


Quadro do chassi
Quadro auxiliar
Console
Bloco intermedirio

173
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Accelo

Tipos de carroarias
Carroarias tanque L

Transporte de cargas (lquidos) com diferentes pesos especficos:


Aplicar marcaes de enchimento no compartimento ou tanque, de modo que a
quantidade de enchimento admissvel fique visvel. Alm disso, poder ser montado no
eixo traseiro um indicador de carga, com dispositivo de advertncia sonora ou visual na
cabina de conduo.
Carroarias de tanque com sub-divises em compartimentos:
Os planos de abastecimento e descarga devero estar fixados no veculo de forma bem
visvel. Em qualquer situao de carregamento, dever ficar garantida que as cargas
admissveis sobre os eixos no sejam excedidas, e, que seja alcanada a carga mnima
exigida sobre o eixo dianteiro.
7.8.1 Carroarias tanques sem quadro auxiliar contnuo

Equipar o veculo com molas reforadas e estabilizadores.

Observar as alturas admissveis do centro de gravidade.

Em veculos com 2 eixo traseiro, parte do quadro auxiliar dever ultrapassar os


apoios das molas traseiras a frente e atrs, para se obter uma suficiente aplicao
de fora.

Prever uma base de, pelo menos, 1000 mm para parte dianteira do quadro auxiliar.

Ambas as partes devero ser feitas de perfil fechado (dimenses mnimas 100x70x6
mm) e transio gradual.

No ser permitida a instalao direta do tanque sem partes do quadro auxiliar.

A fixao do tanque dever ser rgida atrs e elstica na frente.

Se, aps a realizao da montagem da carroaria, o veculo oscilar (ficar instvel),


ser necessrio um quadro auxiliar contnuo para fixao.

174

Accelo

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Tipos de carroarias
L Carroarias tanque

!i
No caso de alteraes da distncia entre eixos, ser necessrio consultar a
DaimlerChrysler do Brasil Ltda., conforme disposto no captulo Consultas
tcnicas > pgina 16 e Aprovao da montagem de implementos >
pgina 17.
7.8.2 Carroarias tanque removvel

Montar ou desmontar o tanque somente quando estiver vazio.

Para veculos destinados ao transporte de cargas perigosos (lquidos e gases), devese atender as normas de segurana e exigncias legais de cada pas

Se um tanque removvel for montado num veculo com compartimento de carga ou


basculante, o tanque dever ser fixo ao quadro do chassi por aderncia (consoles).
Deve-se prever dois pontos de fixao na regio do eixo traseiro. Em veculos
basculantes, o dispositivo de basculamento dever ser protegido evitando seu
acionamento.

175
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Accelo

Tipos de carroarias
Carroarias para o transporte de cargas perigosas L

7.9 Carroarias para o transporte de cargas perigosas

Risco de leso

As normas de segurana em vigor e as diretrizes especficas para o respectivo pas


devem ser observadas no manuseio de cargas perigosas
Caso contrrio, poder causar leses si prprio ou a terceiros
Quando o veculo for destinado ao transporte de cargas perigosas (lquidos inflamveis
e substncias qumicas), deve-se observar-se as normas de segurana e a legislao em
vigor em cada pas.
Cobertura de proteo

Para toda modificao no chassi, ser necessria a autorizao prvia da


DaimlerChrysler do Brasil Ltda., conforme disposto captulo Aprovao da montagem
de implementos > pgina 17. O requerimento dever ser acompanhado de trs
exemplares dos respectivos desenhos com todas as indicaes de pesos e medidas.
Dever ser instalada uma cobertura de proteo atrs da cabina do condutor, sobre a
regio da caixa de mudanas conforme figura ao lado. A mesma dever ser de fcil
remoo para a execuo dos servios de manuteno e reparao do veculo

176

Accelo

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Tipos de carroarias
L Carroarias para o transporte de cargas perigosas

7.9.1 Disposies legais

Observao:
Pressupe-se que os fabricantes das carroarias conhecem as Normas de
Segurana e a Legislao vigente de cada pas.
7.9.2 Veculos para o transporte de substncias corrosivas
Em veculos utilizados para o transporte de substncias corrosivas, o fabricante de
carroarias dever proteger todas as tubulaes de ar comprimido, do sistema de
freios, bem como, os cabos eltricos contra o ataque (corroso) das substncias
qumicas.

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Accelo

Tipos de carroarias
Carroarias traseiras coletoras e compactadoras de resduos L

7.10 Carroarias traseiras coletoras e compactadoras de resduos

!i
No disponvel, maiores informaes podero ser obtidas atravs do
departamento TPV Consultas tcnicas > pgina 16.

178

Accelo

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Tipos de carroarias
L Carroarias com plataforma elevatria traseira de carga

7.11 Carroarias com plataforma elevatria traseira de carga


Ao instalar uma plataforma de carga, observar o seguinte:

Calcular a distribuio da carga, levando em considerao todos os equipamentos


opcionais.

Se necessrio, encurtar o comprimento da carroaria e o balano traseiro do


chassi.

A carga admissvel sobre o eixo traseiro no dever ser excedida.

Observar a carga mnima sobre o eixo dianteiro.

Veculos com balano do quadro prolongado somente sero adequados para a


montagem de plataforma de carga sob determinadas condies. Garantir a
observao dos pontos acima mencionados.

Em veculos com molas em ao, ser aconselhvel utilizar molas traseiras


reforadas, caso seja possvel o fornecimento.

No Brasil, as plataformas de carga devero atender as normas de preveno de


acidentes.

Verificar a estabilidade do veculo.

Fixar o quadro auxiliar ao quadro do chassi com resistncia ao empuxo, desde a


extremidade do quadro at o suporte dianteiro da mola traseira.

Recomendamos a utilizao de dispositivos hidrulicos de apoio somente nas


plataformas com capacidade acima de 1500 Kg.

!!
No elevar o veculo utilizando os dispositivos de apoio para no causar danos ao
quadro.

Na montagem das plataformas de carga eletrohidrulicas, prever alternador e


baterias de maior potncia.

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Accelo

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Tipos de carroarias
Carroarias com plataforma elevatria traseira de carga L

Fixao com quadro auxiliar

Fixao sem quadro auxiliar

180

Accelo

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Tipos de carroarias
L Carroarias com plataforma elevatria traseira de carga

Se de acordo com a tabela, no for necessrio um quadro auxiliar, a fixao poder ser
feita na longarina do chassi.

Como base de clculo para o quadro auxiliar foi considerado o material E 500 TM. Se
for utilizado um material com menor resistncia, por exemplo, E 380 TM, sero
necessrios momentos de resistncia respectivamente maiores. Ser necessrio uma
autorizao da DaimlerChrysler do Brasil Ltda., conforme disposto captulo Aprovao
da montagem de implementos > pgina 17.
Se as dimenses dos quadros auxiliares forem suficientes, ser possvel montar uma
plataforma de carga sem reforos adicionais. A fixao do quadro auxiliar dever ser
alterada de unio por aderncia (consoles) para unio positiva com resistncia ao
empuxo (placas parafusadas).
11 Tabela para plataforma traseira de carga

Veculos

7 at 9
toneladas

Entre eixos
(mm)

Potncia
de
elevao
(KN)

3100

Quadro auxiliar
Momento de
resistncia
mnimo (cm3)

Perfil
recomendado
(mm)

Apoio

3700

4400

+ recomendado

++ necessrio

181
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Accelo

Clculo
Sistema de ligao L

8 Clculo
8.1 Sistema de ligao
O tamanho necessrio do acoplamento para reboque e semi-reboque determinado
pelo valor D.
O valor D definido como fora de comparao terica para a fora entre o veculo
trator e o reboque/semi-reboque.
8.1.1 Acoplamento ou engate para reboque
As dimenses do acoplamento para reboque sero estabelecidas segundo D.

D=gx

TxR
(KN)
T+R

Onde:
D = Valor da barra do reboque
g = Acelerao devido a gravidade 9,81 m / s2
T = Peso bruto admissvel do veculo tracionador em t (tonelada)
R = Peso bruto admissvel do reboque em t

182

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Dados tcnicos
L Tabelas de pesos e medidas

9 Dados tcnicos
9.1 Tabelas de pesos e medidas

!i
Antes de consultar as tabelas veja as notas a seguir.
O comprimento externo recomendado as carroarias I coincide com o limite
mximo regulamentar do balano traseiro, que corresponde a 60% da distncia
entre os eixos extremos, limitado a 3500 mm. Portanto, o balano traseiro dever
ser prolongado devidamente, assim como dever ser observadas as prescries
legais para instalao do pra-choque traseiro.
A montagem de carroarias especiais e outros equipamentos dever ser em
funo do centro de gravidade indicado na coluna H.

Centro de carga

Os pesos brutos mximos especificados para os eixos dianteiro e traseiro, em


quaisquer condies de carregamento, no devero ser ultrapassados, sendo que
para garantir adequada dirigibilidade, o peso sobre o eixo dianteiro no dever ser
inferior a 25% do peso bruto total.
Os pesos indicados referen-se a execuo de srie.
A complementao do chassi dever atender as prescries tcnicas da
DaimlerChrysler do Brasil Ltda.

183
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Accelo

Dados tcnicos
Tabelas de pesos e medidas L

Accelo 715C

12 Tabela Accelo 715C


C
Std
ED
ET
T
PBTC
CMT
H
I
M

Distncia entre eixos (mm).

Standard
Eixo dianteiro.
Eixo traseiro.
Peso total.
Peso Bruto Total Combinado.
Capacidade mxima de trao.
Centro de gravidade para carga e carroaria (mm).
Comprimento externo mximo recomendado para carroaria (mm).
Distncia mnima entre centro do eixo dianteiro e a carroaria.

Peso (kg)
Veculo Trao

715C

4x2

Chassi com cabina


C
Cabina
(mm)
ED
ET
T
3100
3700

Std

(kg)

Carga + Carroaria
ED

ET

Peso Bruto Total


ED

ET

CMT/PBTC

(mm)
H

L (*)

1740

880

2620

760

3820

4380 2500 4700

7000

8500

46550 4500

420

2200-2300

1740

900

2640

760

3800

4360 2500 4700

7000

8500

56050 5500

420

2200-2300

!!
(*) No Brasil, para a utilizao de carroarias acima de 2300mm de largura, ser
necessria a substituio dos espelhos retrovisores em atendimento resoluo
CONTRAN 636/84. Para outros pases observar as respectivas Exigncias Legais
vigentes.

184

Accelo

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Dados tcnicos
L Tabelas de pesos e medidas

Accelo 915C
13 Tabela Accelo 915C
C
Std
ED
ET
T
PBTC
CMT
H
I
M

Distncia entre eixos (mm).

Standard
Eixo dianteiro.
Eixo traseiro.
Peso total.
Peso Bruto Total Combinado.
Capacidade mxima de trao.
Centro de gravidade para carga e carroaria (mm).
Comprimento externo mximo recomendado para carroaria (mm).
Distncia mnima entre centro do eixo dianteiro e a carroaria.

Peso (kg)
Veculo Trao

915C

4x2

C Cabina Chassi com cabina


(mm)
ED
ET
T
3700
4400

STD

(kg)

Carga + Carroaria
ED

ET

Peso Bruto Total


ED

ET

CMT/PBTC

(mm)
H

L (*)

2100

1020

3120 1100 5180

5880 3200 6200

9000

13000

56550 5500

420

2200-2300

2170

1100

3270 1030 5100

5730 3200 6200

9000

13000

63550 6500

420

2200-2300

!!
(*) No Brasil, para a utilizao de carroarias acima de 2300mm de largura, ser
necessria a substituio dos espelhos retrovisores em atendimento resoluo
CONTRAN 636/84. Para outros pases observar as respectivas Exigncias Legais
vigentes.

185
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Accelo

Dados tcnicos
Desenhos de oferta L

9.2 Desenhos de oferta


14 Tabela desenho de oferta
Veculo Modelo Trao

Accelo

Accelo

715C

915C

Entre eixos
x100 (mm)

N de
construo

N Desenho

31

979.013

A979 002 00 97

37

979.016

A979 002 01 97

37

979.046

A979 002 02 97

44

979.048

A979 002 03 97

Link

4X2

4X2

186

Accelo

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Dados tcnicos
L Disposio das rvores de transmisso

9.3 Disposio das rvores de transmisso

!i
No disponvel, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

>

187
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Accelo

Dados tcnicos
Dimenses do eixo traseiro L

9.4 Dimenses do eixo traseiro

!i
No disponvel, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

>

188

Accelo

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Dados tcnicos
L Caractersticas tcnicas das tomadas de fora

9.5 Caractersticas tcnicas das tomadas de fora

15 Tomada de fora acoplada a caixa de mudanas

Disposio da tomada de fora

Caixa de
mudanas

(*) Tomada
de fora

Relao de
transmisso

Potncia
(Kw/rpm)

Momento
de fora
(Nm)

G33-5

(*) Chelsea
442

0,82

83/3600

271

FSO4405A

(*) Eaton
3001307/308

0,995

53/2100

244

Sentido
de
rotao

contrrio ao
motor

!i
(*) Tomadas de fora no disponveis de fabrica.

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Accelo

Instrues para adaptao do 3 eixo veicular


L

10 Instrues para adaptao do 3


eixo veicular

!i
No se aplica, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

>

190

Accelo

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Esquemas de montagem
L Complementao do acelerador externo

11 Esquemas de montagem

11.1 Complementao do acelerador externo


Com mdulo UCV
Para acesso ao mdulo UCV remova o porta-luvas do veculo, ver figura ao lado.

Mdulo UCV

Esquema de ligao
1 Conector cinza do mdulo UCV
2 Interruptor montado no painel
3 Interruptores de acionamento externo
S1 Desabilita o pedal do acelerador e habilita o acelerador externo
S2 Acelera manualmente o motor
S2 Desacelera manualmente o motor

191

1 Conector cinza do mdulo UCV

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Accelo

Esquemas de montagem
Complementao do acelerador externo L

Com mdulo FR-MPS

!i
No se disponvel, para informaes consultar captulo Consultas tcnicas
pgina 16

>

192

Accelo

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Referncias de tabelas
L

Referncias de tabelas

Denominao
Pgina
Designao do veculo e do modelo ............................................................................ 15
Tubulaes de freio ..................................................................................................... 82
Raios de curvatura para tubulaes plsticas ............................................................. 84
Tabela execues de srie .......................................................................................... 91
Peas de fixao da roda reserva ................................................................................ 114
Foras horizontais e ordem de aplicao .................................................................... 117
Esquema eltrico Accelo 715C - 979.013/016 .......................................................... 128
Esquema eltrico Accelo 915C - 979.046/048 .......................................................... 128
Qualidades do material para os quadros auxiliares em ao ........................................ 143
Quantidade de elementos de fixao .......................................................................... 156
Tabela para plataforma traseira de carga .................................................................... 181
Tabela Accelo 715C .................................................................................................... 184
Tabela Accelo 915C .................................................................................................... 185
Tabela desenho de oferta ............................................................................................ 186
Tomada de fora acoplada a caixa de mudanas ........................................................ 189

193
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Accelo

ndice alfabtico
L

ndice alfabtico
Balano traseiro e distncias entre eixos 42
Basculamento da cabina 71
Bomba de basculamento 134

A
Acelerador auxiliar (remoto) 125
Acoplamento de reboque deslocado para baixo 138
Acoplamento de reboque deslocado para baixo para reboque de
eixo central 138
Acoplamento do equipamento auxiliar 133
Acoplamento ou engate para reboque 136
Acoplamento ou engate para reboque 182
Alterao da distncia entre eixos 89
Alterao da distncia entre eixos por secionamento das longarinas
do chassi (perfil U) 94
Alteraes da distncia entre eixos por deslocamento do bloco do
eixo traseiro 93
Alteraes do quadro 103
Alteraes no veculo 28
Alteraes no veculo bsico 74
Alturas do centro de gravidade 46
Apoios e mancais da bscula (caamba) 169
Aprovao da alterao da distncia entre eixos 90
Aprovao da montagem de implementos 17
Arranque por reboque e reboque do veculo 72
rvores de transmisso 101

194

Accelo

C
Cabina de conduo 119
Cabos eltricos 124
Calos 111
Clculo 182
Caractersticas tcnicas das tomadas de fora 189
Carroarias autoportantes 160
Carroarias basculantes 168
Carroarias basculantes especiais sobre chassis normais 171
Carroarias com guindastes ou guinchos na parte traseira 166
Carroarias com plataforma de carga, caixa aberta e fechada 162
Carroarias com plataforma elevatria traseira de carga 179
Carroarias de caixa aberta e de caixa fechada 161
Carroarias para o transporte de cargas perigosas 176
Carroarias tanque 172
Carroarias tanque removvel 175
Carroarias tanques sem quadro auxiliar contnuo 174
Carroarias traseiras coletoras e compactadoras de resduos 178
Chassi para caminhes-tratores (cavalo mecnico) 139
Compatibilidade/interferncia eletromagntica 61
Complementao acelerador externo - rotao varivel 127
Complementao do acelerador externo 191

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ndice alfabtico
Componentes e agregados adicionais 110
Concesso de aprovaes 17
Configurao do quadro auxiliar 144
Consultas tcnicas 16
Consumidores pneumticos adicionais 41

D
Dados tcnicos 183
Defletores de ar 50
Desenhos de oferta 186
Designao do veculo e do modelo 15
Dimenses do eixo traseiro 188
Dimenses dos perfis para o quadro auxiliar 147
Dimenses e indicaes de pesos 30
Direitos 19
Direitos da garantia 22
Dirigibilidade 47
Disposio das rvores de transmisso 187
Disposies legais 177
Dispositivos de segurana 169
Distribuio de carga sobre as rodas 45
Distribuio do peso, altura do centro de gravidade e
estabilizadores 45
Documentos necessrios 18

Encurtamento do balano traseiro 108


Equipamentos opcionais 39
Escolha do chassi 27
Espao livre para os agregados e cabina 48
Esquemas de montagem 191
Esquemas eltricos 128
Estrelas e emblemas da Mercedes-Benz 24
Estrutura deste Manual 8

F
Fecho rpido para equipamentos intercambiveis 153
Feixe de molas 70
Fixao ao quadro do chassi 111
Fixao do quadro auxiliar 148
Formas de apresentao 10
Furaes no quadro do veculo 77

G
Generalidades 140
Generalidades 15
Generalidades 160
Generalidades 74
Guindaste ou guincho removvel 167
Guindastes articulados 163
Guindastes articulados montados atrs da cabina 163

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Accelo

195

ndice alfabtico
L

I
Instalao eltrica 51
Instrues para adaptao do 3 eixo veicular 190
Instrues para montagem da 5 roda 139
Instrues relativas a manuteno 23
Introduo 103
Introduo 6
Isolamento acstico 36

Perigo de incndio 73
Planejamento de carroarias e equipamentos 27
Pontos de fixao do quadro auxiliar 157
Preveno contra danos 51
Preveno de acidentes 14
Preveno de danos ao alternador 54
Prolongamento da cabina avanada 120
Prolongamento da cabina de conduo 120
Prolongamento do balano traseiro 105

Q
Quadro auxiliar 168
Quadros auxiliares 142

Manuteno e reparao 38
Material do quadro 76
Material do quadro auxiliar 143
Medidas de proteo anticorrosiva 64
Montagem das rvores de transmisso 135
Montagem de bomba acoplada 133
Montagem de conexes em tubulaes plsticas 84
Montagem posterior de sistema de iluminao 124
Motor 67

R
Reaproveitamento de materiais - Reciclagem 25
Reforos 80
Remoo dos componentes eletroeletrnicos 55
Reposicionamento das travessas no quadro do chassi 99
Reposicionamento de componentes no chassi 100
Responsabilidade sobre o produto 20
Retarder 121
Roda de reserva 112
Rodas e pneus 32

Pra-choque inferior traseiro 115


Pra-lamas e caixas de rodas 111

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Accelo

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ndice alfabtico

S
Segurana do veculo 11
Segurana operacional 13
Sistema de admisso do motor 69
Sistema de arrefecimento do motor 68
Sistema de escape 37
Sistema de freios 81
Sistema de ligao 182
Sistema eltrico 122
Sistema hidrulico de basculamento 170
Sistema pneumtico de freios 82
Sistemas de comunicao mvel 59
Soldagem no quadro 78

T
Tabelas de dimenses e pesos 43
Tabelas de pesos e medidas 183
Testes para verificao de estanqueidade 86
Tipos de carroarias 140
Tomada acionada pelo motor 133
Tomada de alimentao para consumidores adicionais 123
Tomada de fora auxiliar acoplada a caixa de mudanas 132
Tomada de fora traseira, acionada pelo volante do motor 133
Tomadas de fora auxiliares 131
Trabalhos de pintura 66

Trabalhos de solda 62
Travessa de fechamento do quadro do chassi 109
Tubulaes do sistema de combustvel e dos freios 58

U
Unio por aderncia - Fixao por console 151
Unio por aderncia - Fixao por grampos U 154
Unio resistente ao empuxo - Fixao por placas parafusadas 152
Unies aparafusadas 34
Unies aparafusadas e soldadas 33
Unies soldadas 35
Utilizao do veculo com reboque de eixo central 138

V
Valores tcnicos limites durante o planejamento 42
Veculos com freios a disco 170
Veculos para o transporte de substncias corrosivas 177

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197

Accelo

Contato
L

Contato
DaimlerChrysler do Brasil Ltda., por meio dos Postos Autorizados Mercedes-Benz
Internet
www.mercedes-benz.com
www.daimlerchrysler.com
Redao
DaimlerChrysler do Brasil Ltda.
VPS - Literatura Tcnica de Servio
Redao finalizada em: 30.08.2007
Imagem da capa: B00.01-0103-04

198

Accelo

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Caminho Diretrizes para Montagem de Carroarias e Equipamentos BBD-BR000017AE1PT E1 08/07


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