Introducao Ao Zigbee - Por Msaleiro
Introducao Ao Zigbee - Por Msaleiro
Introducao Ao Zigbee - Por Msaleiro
ZigBee
sobre
as
caractersticas
modos
de
funcionamento
do
sistema
comunicao sem fios ZigBee. Para tal far-se- uma abordagem prtica do sistema de
comunicao utilizando os mdulos XBee da Maxstream.
Docente: Jnio Monteiro
Universidade do Algarve
Universidade do Algarve
Escola Superior de Tecnologia
Escola Superior de Tecnologia
Engenharia Elctrica e Electrnica
Engenharia Elctrica e Electrnica
ndice
Introduo
Porqu o ZigBee? .................................................................................................... 3
Como surgiu o ZigBee?........................................................................................... 4
Quais as suas potencialidades? ........................................................................... 4
Protocolo IEEE 802.15.4 e ZigBee
Os protocolos ........................................................................................................... 6
IEEE 802.15.4 ............................................................................................................. 6
ZigBee........................................................................................................................ 8
Topologias e modos de operao das Redes ZigBee ............................. 10
Arquitectura do protocolo ........................................................................... 15
Nota conclusiva....................................................................................................... 23
XBee
O que so?............................................................................................................... 24
Caractersticas ......................................................................................................... 25
Aplicao demonstrativa
Objectivos ................................................................................................................ 26
Descrio da aplicao ........................................................................................ 26
Hardware e software .............................................................................................. 28
Configurar o XBee ................................................................................................... 39
Concluso - o futuro......................................................................................................... 51
Referncias ........................................................................................................................ 52
Mrio Saleiro n 30379 e Emanuel Ey n23338 | Trabalho de Redes de Comunicao
Universidade do Algarve | Escola Superior de Tecnologia - EEE
Introduo
Porqu o zigbee?
At h pouco tempo no existia no mercado uma soluo normalizada
para redes sem fios para aplicaes de controlo e telemetria. Assim, para redes
com requisitos como baixo consumo e elevada fiabilidade, cada fabricante
tinha duas opes: desenvolver a sua prpria tecnologia de comunicao
proprietria ou adquirir uma licena para uma tecnologia de outro fabricante,
tornando complexa e cara a tarefa de desenvolver este tipo de aplicaes.
Embora a comunicao sem fios j fosse comum, no havia uma soluo
desenvolvida especificamente para aplicaes de controlo de sistemas de ar
condicionado, electrodomsticos, iluminao residencial, sistemas de segurana
e vigilncia, brinquedos, aquisio de dados de sensores de temperatura,
humidade, precipitao, luminosidade, presso, etc.
trfego
de
dados,
podendo
abranger
reas
geogrficas
IEEE 802.15.4
O IEEE 802.15.4 um standard para o estabelecimento de comunicaes
wireless desenvolvido pelo IEEE (Instituto de Engenheiros Elctricos e Electrnicos).
O IEEE uma associao tcnica e profissional que j desenvolveu uma grande
quantidade de standards para promover o crescimento e a compatibilidade
entre tecnologias recentes e tecnologias j existentes. O IEEE publicou os
standards que definem a comunicao em reas como a Internet, os perifricos
dos
computadores
(Firewire
IEEE
1394),
comunicaes
industriais
- 902-928 MHz
- 2.400 - 2.4835 MHz
Apesar de qualquer uma destas bandas poder ser utilizada para os
dispositivos 802.15.4, a banda dos 2.4 GHz a mais utilizada, uma vez que uma
banda livre na maioria dos pases do mundo. A banda dos 868 MHz especfica
para utilizaes na Europa, e a banda dos 902-928 MHz s pode ser utilizada nos
Estados Unidos, Canad e outros pases que permitam a utilizao destas bandas
O standard 802.15.4 especifica que a comunicao deve ocorrer em
canais de 5 MHz que podem ir deste os 2.405 GHz aos 2.280 GHz. Na banda dos
2.4 GHz o ritmo de transmisso mximo especificado de 250kbps, com 16
canais disponveis. No entanto, devido complexidade acrescida pelos
mecanismos de segurana e encriptao dos dados, o ritmo de transmisso
metade do especificado. Por sua vez, nas bandas dos 915 MHz e 868 MHz esto
disponveis taxas de transmisso de 40 Kbps com 10 canais de comunicao e 20
Kbps com um canal de comunicao, respectivamente. Alm disso, enquanto o
standard especifica canais de 5 MHz, apenas aproximadamente 2 MHz de cada
canal que so ocupados. Enquanto que nas bandas dos 868 MHz e 915 MHz se
utiliza a modulao BPSK (Binary Phase Shift Keying), na banda dos 2.4 GHz o
protocolo IEEE 80215.4 utiliza o O-QPSK (Offset Quadrature Phase Shift Keying)
com forma de meia sinuside para modular a portadora de radiofrequncia . No
grfico seguinte podemos visualizar os diversos canais com o devido
espaamento regulamentado pelo IEEE 802.15.4
Figura 2 - Espectro de frequncias mostrando os diversos canais da banda dos 2.4 GHz
Coordenador
ZigBee
O ZigBee um protocolo que utiliza o standard IEEE 802.15.4 como base e
acrescenta uma funcionalidade muito til: a capacidade de estabelecer redes e
de fazer routing. O protocolo ZigBee foi desenvolvido pela ZigBee Aliance. A
ZigBee Aliance um grupo de empresas que trabalharam em conjunto para
desenvolver um protocolo para o estabelecimento de redes que pudessem ser
utilizadas em diversos ambientes, como por exemplo o comrcio e a indstria, em
que no se exigem taxas de transmisso elevadas. Deste modo, o ZigBee foi
concebido de modo acrescentar a implementao de mesh networking ao
conjunto de funcionalidades ao IEEE 802.15.4. O tipo de rede em malha (mesh
networking) principalmente utilizado em aplicaes em que se pretende
efectuar a transmisso de dados entre dois ns que no que esto fora do
alcance um do outro. Deste modo, os dados so transmitidos para outros ns
intermdios que fazem o redireccionamento da informao at que esta
chegue ao destinatrio.
Mrio Saleiro n 30379 e Emanuel Ey n23338 | Trabalho de Redes de Comunicao
Universidade do Algarve | Escola Superior de Tecnologia - EEE
Aplicao
Zigbee e
GSM/ GPRS
802.15.4
CDMA
Monitorizao
Principal
de processos
e controlo
Autonomia
voz em
grandes reas
Internet de
Conectividade
alta
entre
velocidade
dispositivos
1 semana
1 semana
Semanas
250kbps
At 128k
11Mbps
720kbps
mais de 100 m
Alguns km
50 100 m
10 100 m
Banda
Tpico
de dados e
Bluetooth
Anos
Largura de
Alcance
Transmisso
802.11
Baixo
Vantagens
Versatilidade
consumo de
Infraestruturas
Altas
na ligao
potncia e
j existentes
velocidades
entre
custo reduzido
dispositivos
10
11
Uma vez que este standard perspectiva a rede de uma forma ad hoc, no
existe
uma
topologia
pr-definida
nem
um
controlo
obrigatoriamente
Funo
associado (IEEE)
FFD
Router
FFD
Endpoint
RFD ou FFD
outros
membros
da
rede.
nvel
de
hardware,
so
12
13
Nesta
topologia
de
rede
ZigBee
Coordinator
tem
toda
ZigBee Coordinator
ZigBee Endpoint
14
15
maioria
dos
dispositivos
mantm
os
seus
receptores
Arquitectura do protocolo
Perfil do dispositivo
Camada AP
Camada NWK
Camada MAC
Concebido pela
ZigBee Alliance e
OEM
Concebidas pela
ZigBee Alliance
Definidas pelo
standard IEEE
802.15.4
Camada PHY
Figura 8 Camadas da arquitectura do protocolo ZigBee
16
17
18
19
endereadas
ao
grupo.
APSDE
suporta
ainda
20
21
trs bandas utilizadas pelo ZigBee. De seguida temos a camada MAC, que faz a
interface entre a camada de rede e a camada fsica. Como j tinha sido
referido, as duas camadas anteriores so originrias do protocolo IEEE 802.15.4. A
terceira camada a camada de Rede, que se encarrega do routing de pacotes
de rede, da gesto e segurana da rede e contm ainda as tabelas de
endereos e outros dispositivos, necessrios para efectuar o routing. De seguida
encontramos a camada de aplicao, que na figura est dividida em trs
partes: a Application Framework, o ZigBee Device Object, e um conjunto de
Application Objects. A Application Framework responsvel pela formatao
das mensagens, multiplexagem dos ZigBee Endpoint, e tambm pela segurana
das aplicaes. Dentro da camada de aplicao temos ainda o ZigBee Device
Object que responsvel pela gesto e manuteno das especificaes do
perfil de funcionamento do dispositivo. Dentro destas especificaes temos os
tipos de dispositivos, as mensagens de aplicao, o tipo de segurana
implementado e tambm a fragmentao de mensagens, se os dispositivos
forem configurados para tal. Por fim, dentro da camada de aplicao temos at
30 objectos de aplicao. Todas estas camadas encontram-se em paralelo com
um servio: o servio de segurana do ZigBee.
22
23
Nota Conclusiva
Aps a anlise dos dois protocolos e depois de compreendidas as suas
diferenas podemos concluir que a utilizao do IEEE 802.15.4 ou do ZigBee
depende do que se pretende fazer. No caso de se querer fazer uma
comunicao ponto a ponto ou ponto a multiponto, o IEEE 802.15.4 conseguir
dar conta do recado, estabelecendo sem problemas a comunicao entre os
dispositivos e ser mais fcil de implementar do que utilizando o ZigBee para
atingir o mesmo objectivo. Porm, se necessitarmos de implementar uma mesh
network no sistema, o ZigBee , sem qualquer dvida, a escolha mais acertada.
Aps esta anlise, verificamos que o IEEE 802.15.4 no so a mesma coisa, sendo
o ZigBee uma evoluo do standard IEEE 802.15.4.
XBee
O que so?
Os mdulos XBee, fabricados pela Maxstream, so mdulos que incluem
todo o hardware e a lgica necessria para implementar uma rede ZigBee.
Pode-se dizer que um mdulo Xbee est para o ZigBee tal como uma placa de
rede est para uma rede Ethernet.
A Maxstream fabrica duas verses do XBee -XBee e Xbee-Pro- que se
diferenciam sobretudo na potncia de emisso e sensibilidade de recepo,
logo no alcance mximo. Para alm disto, ambas as verses esto disponveis
com trs tipos de antena: chicote (whip), chip, e conector para antena externa.
Ambos os modelos dispem de 16 canais seleccionveis via software, com
suporte at 65.000 endereos por canal e encriptao 128-bit AES.
De notar que embora o XBee-Pro tenha uma potncia mxima de sada
de 60mW, na Europa necessrio limita-lo a 10mW, de modo a no infringir a
legislao em vigor.
Este tipo de configurao possvel atravs do software X-CTU da
Maxstream.
Configurados de fbrica para a operao em modo broadcast, os
mdulos permitem a utilizao sem necessidade de configurao prvia.
24
25
Caractersticas
Potncia de sada
Alcance interior
Alcance Exterior
Sensibilidade do
receptor
Frequncia de
operao
Taxa de transmisso
Taxa de dados da
Interface
Tenso de alimentao
Corrente de transmisso
(tpica)
Corrente de Recepo
(tpica)
Corrente em modo Sleep
Dimenses
Peso
Temperatura de
operao
XBee
1 mW (0 dBm)
at 30 m
at 100 m
-92 dBm
XBee-Pro
60 mW ( 18 dBm )
at 100 m
at 1600 m
-100 dBm
215 mA @ 3.3 V
50 mA @ 3.3 V;
55 mA @ 3.3 V
<10 A
2.438cm x 2.761cm
2.438 cm x 3.294 cm
3g
4g
-40 a 85 C (industrial)
Aplicao demonstrativa
Objectivos
Como exemplo de implementao do XBee segue-se uma explicao
detalhada de uma possvel aplicao desenvolvida para fins demonstrativos e
didcticos. Para compreender este exemplo na totalidade necessrio ter
alguns
conhecimentos
prvios
de
programao
de
microprocessadores,
Descrio da aplicao
Para efeitos de teste e demonstrao dos mdulos XBee optou-se por
implementar uma aplicao de controlo de acessos a um parque de
estacionamento a pessoal autorizado. Este sistema seria semelhante conhecida
Via Verde, ou seja, o condutor do veculo no teria que carregar em qualquer
boto para abrir a cancela.
Para
permitir
controlo
registo
dos
acessos
ao
parque
de
26
27
Hardware e software
- O circuito Base
Como mencionado anteriormente, concebeu-se o circuito base em torno
de um microcontrolador 8051, mais especificamente um DS89C450 da Dallas
Maxim Semiconductor.
Em primeiro lugar atendeu-se necessidade de incluir no circuito um cristal
e respectivos condensadores para gerar o sinal de relgio do microcontrolador.
Optou-se por recorrer a um cristal de 11,0592 MHz e a dois condensadores
cermicos de 30 pF (C1, C2). Incluiu-se tambm no circuito um boto de presso
para permitir efectuar o reset do microcontrolador.
Dado o microcontrolador utilizado operar a 5V e o mdulo XBee no
suportar tenses superiores 3,3V recorreu-se novamente a um divisor de tenso
para proteger o mdulo XBee. Tal como anteriormente, os valores escolhidos
para as resistncias do divisor de tenso -R8 e R9- foram 3,3 k e 1,8 k,
respectivamente.
Neste circuito estabeleceu-se uma comunicao srie recorrendo apenas
s linhas Din e Dout do mdulo XBee, ligadas aos pins TXD e RXD do
microcontrolador, respectivamente, e tendo apenas a primeira destas linhas um
divisor de tenso.
Tal como nos circuitos anteriores, recorreu-se a fontes de tenso externas
para a alimentao do circuito com as tenses de 5V e 3,3V. No entanto, no
caso de s se dispor de uma fonte pode utilizar-se um circuito bastante simples
utilizando um regulador de tenso varivel como o LM317 e duas resistncias, tal
como explicado no datasheet do LM317.
Na pgina seguinte, na figura 11 pode-se ver o esquemtico do circuito
completo. Na aplicao completa poderia ainda juntar-se uma conexo para a
abertura e fecho da cancela.
28
29
Lista de Componentes:
R1 a R7
- 1,0 k +/- 5%
R8
- 3,3 k +/- 5%
R9
- 1,8 k +/- 5%
C1, C2
XTAL
- 30 pF
- 11,0592 MHz
- O circuito Mvel
Este circuito em quase tudo idntico ao circuito Base, apresentado
anteriormente. A nica diferena o facto de este circuito no necessitar nem
do led verde, nem do vermelho.
Lista de Componentes:
R1 a R7
- 1,0 k +/- 5%
R8
- 3,3 k +/- 5%
R9
- 1,8 k +/- 5%
C1, C2
XTAL
- 30 pF
- 11,0592 MHz
30
31
- O software
A configurao dos mdulos XBee via porta srie efectuada mediante o
uso de comandos AT enviados por meio de um programa de emulao de
terminal. No entanto, por esta forma de configurao ser muito demorada e algo
penosa, optou-se por recorrer ao software X-CTU fornecido pela prpria
MaxStream. Este software disponibiliza em ambiente grfico, de maneira que
facilmente se alteram todas as opes de configurao do mdulo XBee.
Para alm de permitir a configurao dos mdulos, o software X-CTU
permite tambm efectuar o update do firmware e diversos testes, como por
exemplo um teste de alcance, uma vez que permite ver a potncia do sinal em
tempo real. Mais adiante veremos mais detalhadamente como se faz esta
configurao.
De seguida veremos o cdigo do programa do microcontrolador da Base.
Para fazer a compilao e debugging do programa utilizou-se o software Keil
vision da Keil Software. Para programar os microcontroladores utilizou-se o
software Microcontroller Tollkit, disponvel na seco de downloads do site da
Dallas Maxim Semiconductor. Para programar os microcontroladores foi
necessrio implementar o circuito da figura 12. H que notar que este circuito
apenas programador, no permitindo In-Circuit Programming.
Lista de Componentes:
C1 a C4
- 2,2 F
IC1
- MAX232
U1
C5, C6
- 22 pF
A1(XTAL)
- 11,0592 MHz
J1
#include <DS89C4xx.h>
//Declarao de variveis:
bit FlagEstadoStandby;
//flag indicadora de
//estado do programa
bit FlagEstadoValidate;
//
"
unsigned char authIDh[32]={"aaaabbbbccccdddd"};//vector que
//contm a lista
//de bytes
//superiores com
//permisso de
//entrada no
//parque
unsigned char authIDl[32]={"abcdabcdabcdabcd"};//vector que
//contm a lista
//de bytes
//inferiores com
//permisso de
//entrada no
//parque
unsigned char crc;
//byte ser enviado em broadcast
unsigned char crctest;
//varivel para conter o ultimo byte
enviado pela base
unsigned char counter;
//varivel de contagem
sbit led0 = P0^4;
//led de sinalizao de estado
sbit led1 = P0^5;
//
"
sbit led2 = P0^6;
//
"
sbit led3 = P0^7;
//
"
unsigned char IDh;
//varivel para conter o
//primeiro byte recebido
unsigned char IDl;
//varivel para conter o segundo byte
//recebido
unsigned char crcanswer;
//varivel para conter o terceiro
//byte recebido
sbit greenled = P2^3;
//led de sinalizao de estado
sbit redled = P2^2;
//
"
int a;
int b;
Mrio Saleiro n 30379 e Emanuel Ey n23338 | Trabalho de Redes de Comunicao
Universidade do Algarve | Escola Superior de Tecnologia - EEE
//Funo de inicializao:
32
33
}
//Funo para criar ciclos de espera temporizados:
void delay(int tempo)
{
int i;
for(i=0;i<tempo;i++)
//fazer n contagens de 10 ms
{
while(TF0!=1){} //esperar at ao overflow do timer 0
TF0 = 0;
//reset flag de overflow do timer 0
TH0 = 0xdb;
//colocar timer o a 0xdbff para uma
//temporizao de 10 ms
TL0 = 0xff;
}
}
//Funo para verificar se IDhigh e IDlow recebidos correspondem
//a um veculo com autorizao:
int exists(void)
{
int i = 0;
for(i=0;i<10;i++){
if(IDh==authIDh[i]&&IDl==authIDl[i])
{
return(1); //se o veiculo pertence lista,
devolver "1"
}
}
return(0);
//se o veiculo no pertence lista,
devolver
"0"
Trabalho de Redes de Comunicao | Mrio Saleiro n 30379 e Emanuel Ey n23338
}
Escola
Superior de Tecnologia - EEE | Universidade do Algarve
//Funo para enviar o byte de crc:
}
//Funo para enviar o byte de crc:
enviacrc()
{
SBUF0=crc;
//mover byte de crc para o buffer de sada
crctest = crc;
//guardar o valor do ultimo byte de crc
//enviado para posterior processamento de
//bytes de resposta
while(TI_0!=1){} //aguardar que seja terminado o envio
TI_0 = 0;
//colocar a zero a flag de fim de envio
crc=~crc;
//complementar o byte de crc
}
//Funo de temporizao para o timeout da recepo:
void Timer10ms(void)interrupt 1
{
if(counter!=0)
{
counter = counter - 1; //enquanto counter diferente de
//0, decrementar counter
}
else if(counter == 0){}
//se counter=0, no fazer nada
TH0 = 0xdb;
//valor de carga do timer 0
//para uma temporizao de 10
//ms
TL0 = 0xff;
//
"
}
//Programa principal:
void main(void)
{
init_all(); //chamar funo de inicializao
ET0 = 0;
//desactivar IRQ do timer 0
ES0 = 0;
//desactivar IRQ da porta srie 0
while(1)
{
while(FlagEstadoStandby)
{
led0 = 1; //desligar led0
led1 = 1; //desligar led1
led2 = 1; //desligar led2
led3 = 1; //desligar led3
enviacrc(); //chamar a funo de envio do byte de
//crc
led0 = 0; //ligar led0 para sinalizar o envio
//do byte de crc em broadcast
delay(50); //esperar 500 ms
if(RI_0==1) //se tiver sido recebido um byte de
//resposta:
{
FlagEstadoStandby = 0; //mudar do estado de
//standby,
FlagEstadoValidate = 1;
//para
validate
ET0 = 1;
//activar
o
IRQMrio
do timer
Saleiro 0n 30379 e Emanuel Ey n23338 | Trabalho de Redes de Comunicao
break; do Algarve | Escola Superior de Tecnologia
//sair do- EEE
Universidade
ciclo while
}
delay(25); //esperar 250 ms
led0 = 1; //desligar led0
34
35
//esperar 250 ms
//desligar led0
//esperar 250 ms
}
while(FlagEstadoValidate)
{
RI_0 = 0;
//colocar a "0" a flag de
//recepo da porta srie 0
IDh = SBUF0;
//guardar o byte no buffer de
//entrada em IDhigh
led1 = 0;
//ligar led1 para indicar a
//recepo do primeiro byte de
//resposta
while(RI_0!=1&&counter!=0){} //esperar at
//receber um byte ou
//at que haja um
//timeout
if(counter==0)
//se tiver ocorrido um timout:
{
FlagEstadoValidate = 0;//mudar o estado de
//validate para
FlagEstadoStandby = 1; //standby
counter = 150;
//voltar a colocar o
//temporizador de timeout
//a 1500 ms
break;
//sair do ciclo while
}
counter = 150;
//voltar a colocar o
//temporizador de timeout a
//1500 ms
RI_0 = 0;
//colocar a "0" a flag de
//recepo da porta srie
IDl = SBUF0;
//guardar o contedo do buffer
//de entrada em IDlow
led2 = 0;
//ligar led2 para sinalizar a
//recepo do segundo byte de
//resposta
while(RI_0!=1&&counter!=0){} //esperar at
//receber um byte ou
//at que haja um
//timeout
if(counter==0)
//se tiver ocorrido um timout:
{
FlagEstadoValidate = 0;//mudar o estado de
//validate para
FlagEstadoStandby = 1; //standby
counter = 150;
//voltar a colocar o
//temporizador de
//timeout a 1500 ms
break;
//sair do ciclo while
}
counter = 150;
//voltar a colocar o
//temporizador de timeout a
1500 ms
ET0 = 0;
//desactivar IRQ do timer 0
RI_0 = 0;
//colocar a "0" a flag de
recepo da porta srie
Trabalho de Redes de Comunicao
Mrio Saleiro n 30379
e Emanuel
n23338
crcanswer = |SBUF0;
//guardar
o Ey
contedo
do buffer
dede
entrada
e crcanswer
Escola
Superior
Tecnologia
- EEE | Universidade do Algarve
a = crcanswer;
b = crctest^IDh^IDl;
//fazer a mesma operaao
que dever ter sido feita pelo circuito mvel
Na
pgina
seguinte
pode-se
ver
cdigo
fonte
do
programa
36
37
}
//Funo para criar ciclos de espera temporizados:
void delay(int tempo)
{
int i;
for(i=0;i<tempo;i++)
//fazer n contagens de 10 ms
{
while(TF0!=1){} //esperar at ao overflow do timer 0
TF0 = 0;
//reset flag de overflow do timer 0
TH0 = 0xdb;
//colocar timer o a 0xdbff para uma
//temporizao de 10 ms
TL0 = 0xff;
}
}
//Funo para enviar bytes:
enviaChar(unsigned char a)
{
SBUF0=a;
//mover a para o buffer de sada da port srie
while(TI_0!=1){} //esperar pelo fim do envio
TI_0 = 0;
//colocar a flag de envio a "0"
}
//Programa princioal:
void de
main(void)
Trabalho
Redes de Comunicao | Mrio Saleiro n 30379 e Emanuel Ey n23338
{
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init_all();
//chamar
a
funo de inicializao
while(1)
38
39
no
havendo
assim
necessidade
de
implementar
circuitos
reguladores de tenso.
N do Pin
Mdulo XBee
N do Pin
Receive Data
Dout
Transmit Data
Din
DTR
Ground
GND
10
Request to Send
RTS
16
Lista de componentes:
R1, R3, R5
- 1,8 k +/- 5%
R2, R4, R6
- 3,3 k +/- 5%
C1
- SN74LS04N
J1
XBee
- Mdulo XBee
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40
41
- O software X-CTU
Este software bastante til pois permite configurar o XBee de um modo
muito fcil utilizando o circuito descrito anteriormente. Quando o programa
executado abre a janela mostrada na figura 14, em que possvel configurar a
velocidade da porta srie, formato dos dados, de entre outras configuraes.
Se se carregar no separador Range Test aparece vista apresentada na figura 15, em que
possvel fazer um teste de alcance do mdulo XBee:
42
43
Networking & Security neste grupo temos as opes mais importantes, ou seja, todas as
opes relativas ao estabelecimento de redes e segurana das comunicaes.
44
45
modo a garantir uma maior segurana nas comunicaes. Para alterar qualquer um dos registos
que seja altervel basta clicar sobre ele e preencher o respectivo campo.
Neste grupo de configuraes a opo mais importante o registo Power Leve (PL) em
que se pode escolher o grau de potncia de emisso, de modo a garantir um maior ou menor
alcance.
46
47
Neste conjunto temos as opes relativas ao ADC interno do mdulo. Como uma das
principais aplicaesdo ZigBee so as redes de sensores, estes mdulos trazem um ADC includo
de modo a poder fazer aquisio de dados sem necessitar do auxlio de um microcontrolador.
48
49
Neste ltimo conjunto de opes temos as opes de comandos AT, em que o principal
registo o AT Command Mode Timeout (CT) que corresponde ao tempo mximo para envio de
comandos AT, no caso de optarmos por esse modo de configurao.
50
51
Concluso
Aps a realizao deste trabalho podemos concluir que as redes sem fios
ZigBee so bastante simples de implementar e funcionam na perfeio,
confirmando-se o slogan da ZigBee Aliance: Wireless Control that Simply Works.
No entanto, nesta abordagem foram apenas focados os pontos principais desta
nova tecnologia das comunicaes sem fios. Uma anlise prtica mais
aprofundada seria bastante til para perceber melhor o estabelecimento de
redes e a insero \ remoo de novos dispositivos nessas mesmas redes.
Contudo, com os recursos monetrios que se puderam despender conseguiu-se
fazer uma anlise prtica geral dos pontos mais importantes deste tema. de
referir que foi muito grande o enriquecimento a nvel tcnico obtido durante este
estudo sobre esta nova tecnologia que se encontra ainda em fase de grande
crescimento, sendo alvo de aperfeioamentos sucessivos por parte dos grandes
fabricantes mundiais de semicondutores que esto constantemente a adicionar
novas funcionalidades a estes dispositivos. Exemplo disso a Texas Instruments
que j comercializa mdulos ZigBee que permitem a obteno de uma
localizao relativa dos dispositivos ZigBee atravs de triangulaes.
Deste modo, conclumos que o ZigBee permite a criao de sistemas
bastante versteis a adaptveis a qualquer quase todas as circunstncias, tendo
apenas como falha o baixo ritmo de transferncia de dados, apesar de ter sido
concebido para aplicaes com uma baixa exigncia no que diz respeito
quantidade de dados transmitidos.
O futuro
Depois deste estudo resta-nos manter o interesse por esta rea, que
certamente vir revolucionar extensas reas tecnolgicas em diversos ramos,
sendo a domtica o perfeito exemplo disso, mas no s. Com a evoluo que
esta tecnologia tem tido, muitas novas funcionalidades e aperfeioamentos
surgiro ao longo do tempo, sendo possvel que um dia esta tecnologia esteja
implementada de tal maneira que seja possvel fazer todo e qualquer controlo
com o ZigBee.
Trabalho de Redes de Comunicao | Mrio Saleiro n 30379 e Emanuel Ey n23338
Escola Superior de Tecnologia - EEE | Universidade do Algarve
Referncias
www.zigbee.org/
http://www.rogercom.com/ZigBee/ZigBeePag03.htm
http://itp.nyu.edu/~raf275/meshnetworking/XBee/XBee_firmware_upgr
ade.html
www.maxstream.net/
http://www.gta.ufrj.br/ensino/CPE825/2006/resumos/TrabalhoZigbee.p
df
http://paginas.fe.up.pt/~ee02055/info_zigbee.pdf
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