CLP Resumo Vantagens

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Controlador Lgico Programvel

Aline Cristina da Silva Ferreira


Denilson Robson de Almeida
Marcelo Salladini
Wilson Eliar Nascimento

Curso de Engenharia de Produo da Faculdade Educacional de Araucria


Terceiro Perodo Turma C

RESUMO: O presente trabalho tem como objetivo compreender o principio de funcionamento do Controlador
Lgico Programvel, um dispositivo fsico eletrnico, baseado em um microprocessador, dotado de memria
programvel capaz de armazenar programas implementados por um usurio com o objetivo de determinar seu processo
de funcionamento.
1 Introduo
O Controlador Lgico Programvel um equipamento de
controle industrial microprocessado, utilizado em
sistemas de automao flexvel, criado inicialmente para
efetuar o controle lgico de variveis discretas, e
atualmente usado para todos os tipos de controle. So
ferramentas de trabalho muito teis e versteis para
aplicaes em sistemas de acionamentos e controle, e por
isso so utilizados em grande escala no mercado
industrial. [1] Instrumentao Industrial, Egdio Alberto
Bega (organizador). Rio de janeiro: Intercincia:
IBP,2003.

2 Definio Tcnica
Segundo a ABNT (Associao Brasileira de Normas
Tcnicas), um equipamento eletrnico digital com
hardware e software compatveis com aplicaes
industriais.
[2](www.cefetsp.br/edu/davila/CLP/Clp_5_davila.pdf).
3 O que um Controlador Lgico Programvel?
O CLP um dispositivo microprocessado que foi
inventado para substituir circuitos lgicos de rels
necessrios para controle de mquinas, executando
lgicas de intertravamento digitais com vrias vantagens.
Em funo disso, podemos salientar a compactao dos
painis e a facilidade de alterao da lgica de
intertravamento, a reutilizao de painis e a reduo do
tempo de remodelagem de linha de produo. Com a
evoluo dos recursos eletrnicos, possibilitou a
capacidade de realizar tarefas simples como a lgica de
ligar e desligar um motor at as atividades mais
complexas que envolvem a implementao de funes
que utilizam outras linguagens de programao como C,
C++ e entre outras.

Este dispositivo nasceu dentro da General Motors em


1968, devido a grande dificuldade de mudar a lgica de
controle de painis de comando a cada mudana na linha
de montagem. A sua grande vantagem era a
reprogramao sem necessidade de realizar modificaes
de hardware, e com isso os tradicionais painis de
controles e rels foram sendo substitudos. Os CLPs
permitiram transferir as modificaes de hardware em
modificaes no software.
De forma geral, os Controladores Lgicos Programveis,
so equipamentos eletrnicos de ltima gerao,
utilizados em sistemas de automao flexvel. Estes
permitem desenvolver e alterar facilmente a lgica para
acionamento das sadas em funo das entradas.
4 Funcionamento
O principio fundamental de funcionamento de um CLP
a execuo por parte da CPU (Unidade Central de
Processamento) de um programa executivo, que realiza
ciclicamente as aes de leitura das entradas, execuo
do programa do usurio e atualizao das sadas.
Ao ser ligado, um CLP cumpre uma rotina de
inicializao gravada em um sistema operacional. Essa
rotina realiza as seguintes tarefas:
- Limpeza das memrias-imagem.
- Teste da memria RAM.
- Teste de executabilidade do programa.

Aps este processo, a CPU passa a trabalhar


continuamente scaneando o programa. Esse scan consiste
em um ciclo executado vrias vezes. So vrios passos,
onde checam o sistema e atualiza o contador interno,
corrente e valores do timer. Os passos mais importantes
so:
Passo 1:
Verifica estados das entradas O CLP olha em cada
entrada para determinar se est ligada ou desligada. Em
outros termos, o CLP identifica se o sensor conectado na
primeira entrada esta ligado? E a segunda entrada? Qual
o valor numrico de uma entrada analgica? E a terceira?
Aps esse processo de confirmaes, o CLP registra os
dados de cada canal de entrada, tanto digitais como
analgicos.
Passo 2:
Executa o programa O CLP executa seu programa,
seguindo uma instruo de cada vez, que programada
pelo usurio. Ou seja, o usurio programa a primeira
entrada, ento dever ligar a primeira sada.
Passo 3:
Atualizar estados das sadas Aqui o CLP atualiza a
condio das sadas, baseando-se em estados encontrados
nas entradas durante o passo 1 e os resultados de
execuo do seu programa durante o passo 2, depois de
concludo a anlise em cada passo, o CLP executa a
sequncia no processo.

Figura 1. Estrutura bsica de funcionamento de um CLP.


O hardware de um CLP formado por 3 unidades
distintas, as quais so:
Fonte de Alimentao, CPU (Unidade Central de
Processamento) e Interfaces de entrada e sadas.
Fonte de Alimentao:
A alimentao de energia do CLP utiliza uma fonte
chaveada e uma nica tenso de sada de 24 V.
Essa tenso j compatvel para alimentar os mdulos de
entrada e sada de dados e a CPU ao mesmo tempo.
CPU:
responsvel pela execuo do programa do usurio,
atualizao da memria de dados e memria-imagem das
entradas e sadas.
Interfaces de entradas e sadas:
As entradas e sadas de um CLP podem ser divididas em
duas categorias: As analgicas e digitais.
Na
figura 2 so ilustrados estes dois modelos de interfaces.

4.1 Entrada
Dispositivos que introduzem informaes ao CLP.
Chave liga/desliga;
Botes;
Sensores.
Figura 2. Interfaces de entradas e sadas.
4.2 Processamento
rea onde feito a leitura das informaes.
4.3 Sadas
Dispositivos que recebem a informao do CLP para
executar uma determinada ao.
Motores;
Bombas;
Cilindros;
Resistncias.

Os mdulos de entrada e sadas so compostos de grupos


de bits, associados em conjunto de 8 bits ou conjunto de
16 bits, de acordo com o tipo da CPU.
As entradas analgicas so mdulos conversores A/D,
que convertem um sinal de entrada em um valor digital,
normalmente de 12 bits. As sadas analgicas so
mdulos conversores D/A, ou seja, um valor binrio
transformado em um sinal analgico. Os sinais dos
sensores so aplicados s entradas do controlador e a
cada ciclo todos esses sinais so lidos e transferidos para
a unidade de memria interna denominada memria

imagem de entrada. Estes sinais so associados entre si e


aos sinais internos. Ao trmino do ciclo de varredura, os
resultados so transferidos memria imagem de sada e
ento aplicados aos terminais de sada.

Figura 4. Funcionalidades de um CLP.


5 Vantagens e Desvantagens dos CLPs
5.1- Vantagens:
Ocupam menor espao;
So reprogramveis, permitindo alterar os parmetros
de controle sem necessidade de interromper o processo
produtivo;
Podem ser reutilizados;
Manter uma documentao sempre atualizada;
Apresentam interface de comunicao com outros
Figura 3. Ciclo de processamento de um CLP.

CLPs e computadores de controle;


Permitem maior rapidez na elaborao do projeto do

4.4 Leituras das entradas e atualizao das imagens


L cada uma das entradas, verificando se houve
acionamento. Esse processo chamado de ciclo de
varredura.

sistema.

4.5 Programa
Atravs das instrues do usurio sobre qual ao tomar
em caso de acionamento das entradas o CLP atualiza a
memria imagem das sadas.

Fcil funcionamento na fase de projeto do sistema ou

Maior flexibilidade;
Baixo consumo de energia;
Maior confiabilidade.

reparos em falha que venham ocorrer durante a sua


operao;
Operar com reduzido grau de proteo, pelo fato de

4.6 Atualizaes das sadas referidas imagem


As sadas so acionadas ou desativadas conforme a
determinao da CPU. E assim um novo ciclo iniciado.
O CLP formado por uma fonte de alimentao, uma
CPU, e interfaces de entrada e sada, porm pode-se
considerar como uma pequena caixa contendo centenas
de rels separado, contadores, temporizadores e locais de
armazenamento de dados. Ver figura 4.

no serem gerados faiscamentos;


Baixa manuteno;

5.2- Desvantagens:
Custo muito alto.

6 Exemplos
Exemplos do dia a dia destes sistemas so as mquinas
de lavar loua, mquinas de lavar roupa, secadoras e

elevadores. Nestes sistemas, as sadas podem ser sinais


de 120 volts AC que alimentam motores, vlvulas
solenides e luzes de indicao; ou ento podem ser
sinais DC ( por ex. : 24 volts) que tambm podem ser
utilizados para acionar vlvulas, luzes de indicao, e
indiretamente, para acionar motores.
7 Concluso
Abordaram-se aqui as principais definies e o princpio
de funcionamento de um CLP. O CLP um dos
principais equipamentos responsveis pela evoluo da
automao industrial, com grande capacidade de
processamento de dados em tempo real.
Foi idealizado pela necessidade de poder se alterar uma
linha de montagem sem que tenha de fazer grandes
modificaes mecnicas e eltricas a partir da
necessidade da indstria automobilstica, com objetivo de
substituir os painis de controle a rel, o controlador
lgico programvel (CLP) se tornou um dos
equipamentos mais utilizados na implementao de
sistemas autonomizados.

8 Referncias
Pgina da internet acessada em 11/11/2010 Autor:
Kayo Felipe Nunes Maia de Queiroga.
http://www.ebah.com.br/controlador-logicoprogramavel-doc-a30900.html
Pgina da internet acessada em 11/11/2010 Autor:
Desconhecido.
http://aco2000.sites.uol.com.br/fantas1.htm
Franchi, Claiton Moro, Acionamentos Eltricos / Claiton
Moro Franchi 1. Ed. So Paulo: rica, 2007
[1] Instrumentao Industrial, Egdio Alberto Bega
(organizador). Rio de janeiro: Intercincia: IBP,2003.
Estudo sobre Controle Automtico Utilizando
Controador Lgico Programvel CLP Anthony
Santana Junior.
Pgina da internet acessada em 22/11/2010 Autor Prof.
Eng. M.Sc d`Avila.
[2] (www.cefetsp.br/edu/davila/CLP/Clp_5_davila.pdf).

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