A Soteriologia Wesleyana Como Soteriologia Social
A Soteriologia Wesleyana Como Soteriologia Social
A Soteriologia Wesleyana Como Soteriologia Social
A SOTERIOLOGIA WESLEYANA
COMO SOTERIOLOGIA SOCIAL
Impulso bblico
A abrangcia da soteriologia bblica
Impulso bblico
A abrangcia da soteriologia bblica
Salvao como novo nascimento e deificao
(santificao) / 2Pd 1.4 (perto: estar em Cristo /
Rm 6.11; 8.1; 16.7); hoje: unio mstica, xtase,
transe; um essencial;
Salvao como libertao e cura (redeno) /
2Co 12.7-10; leitura antropocntrica.
Soteriologia
Os atuais discursos salvficos
Tipo 1: defesa e promoo da vida [aspecto macro: Foco em instituies, polticas, legislaes e
justia (perigo: despersonalizado)];
Tipo 2: resgate de almas do mundo e integrao
na comunidade da f [aspecto micro: pessoa,
experincia pessoal (perigo: antropocntrico)];
Soteriologia
Os atuais discursos salvficos
Tipo 3 (1+2): nfase no resgate e edificao da
igreja com abertura para a promoo da vida
[misso integral] (perigo: eclesiocntrico);
Tipo 4 (2+1): nfase na promoo do reino de
Deus com cogitao dos aspectos pessoais,
eclesisticas e espirituais [por exemplo, sot.
wes.].
Soteriologia social
o cotidiano
Igreja
Mundo
[tipo 2 e 3]
[tipo 1]
Pessoa
[tipo 2]
John Wesley
tendncias de interpretao
1703
1738
1791
Aldersgate
Falecimento
Experincia do
corao aquecido
Nasci
mento
Mero preparo ou
passado superado
Fase decadente ou
menos importante
Movimentos espirituais /
sociais radicais
John Wesley
tendncias de interpretao
1703-1720
1724-1729
Infncia e
Famlia
Formao
Desdobramentos
Leitura
psicolgica
Bases fundamentais
1791
John Wesley
tendncias de interpretao
1703
1724-1729 1738-1741
Fase
anglocatlica
Tese
Fase
evanglica
[radical]
Anti-Tese
1760-1763
1791
Fase anglicana
Sntese
Equilbrio
Igreja
oficial
Academia
John Wesley
tendncias de interpretao
1703
1724-1729 1738-1741
Fase
anglocatlica
1760-1763
Fase
evanglica
[radical]
1791
Fase anglicana
Vida
Povo
[amplo, universal]
[cultura, contexto]
Preocupaes
bsicas da
soteriologia
social
Pobre
[justia, indivduo real]
1738-1741
1760-1790
1791
Fase anglicana
Cristianismo e humanidade
... o cristianismo essencialmente uma
religio social, e tratar de torn-lo uma
religio solitria , na verdade, destru-lo. [...]
Por cristianismo quero dizer esse mtodo de
adorar a Deus que Jesus Cristo revelou
humanidade. Quando digo que esta
essencialmente uma religio social, quero
dizer que no apenas no pode substituir,
mas de nenhuma maneira pode existir sem a
sociedade, sem viver e misturar-se com os
[outros] seres humanos.
WJW [vol. 1] 1748, 533-534 sermo 24, 4 e I.1
17241729
1738-1741
Fase
anglo catlica
Fase evanglica
[radical]
1760-1790
1791
Fase anglicana
Povo metodista e
humanidade
Vocs so um novo fenmeno nessa
terra um corpo de pessoas que no
sendo de nenhum partido, so amigos de
todos os grupos e tentam ajudar todos a
avanar na religio do corao, no
conhecimento do amor para com Deus e
para com a humanidade.
WJW [vol. 4] 1789, 82 sermo 121, 18.
1724/29
Fase
anglocatlica
1738-1741
Fase
evanglica
[radical]
1791
1760-1763
Fase anglicana
Londres:
Oxford:
Bristol:
Londres:
Wesley
descobre
os pobres
como aluno
Wesley
cuida
dos
pobres
como
estudante
Wesley
acolhe os
pobres e
cria
iniciativas
de
superao
da pobreza
[Clube
santo]
Imagem n. 1
Imagem 1
Intervalo
Soteriologia social
[comunitria, sinergtica e pblica]
Comunitrio Sinergtico
[pluri-eclesistico]
[divino-humano]
nfases
programticas
essenciais da
soteriologia
social
Pblico
[igreja-mundo]
1729
Fase anglocatlica
1738-1741
Fase evanglica
[radical]
1791
1760
1763
Fase anglicana
Oxford:
Gergia
Contra a
religio
solitria
Classes
moravianos
Clube Santo
Comunitrio, no solitrio
... a religio, na qual estes autores [os
msticos, o autor] pretendem nos edificar,
uma religio solitria [...] O evangelho de
Cristo est diretamente oposto a isso.
Religio solitria no se encontra aqui. [...] O
evangelho de Cristo no reconhece nenhuma
religio que no seja social; nenhuma outra
santidade que no seja a (santidade) social;
F operando pelo amor o comprimento, a
largura, a profundidade e a altura da
perfeio crist.
CW e JW (eds.). Hymns and Sacred Poems, s.l., 1739, 321-322.
Dever
humano;
disciplina na
busca da
vida crist.
17381741
1760-1790
Fase
evangl
ica
[radical]
1791
Fase anglicana
Epworth:
1725-1729
17381741
Fase anglocatlica
Fase
evanglica
[radical]
Gergia:
C. W.
O pai de
Wesley luta secretrio do
governador
a favor da
reforma
das
prises.
1760-1791
1791
Fase anglicana
Imagem 2
Soteriologia social
Linguagem dominante
Acadmica
moderna
Latitudinarista clssica
Puritana
bblica
o
p
rce
Pe um
m
co
Soteriologia social
[comunitria, sinergtica e pblica]
Comunitrio Sinergtico
[pluri-eclesistico]
[divino-humano]
nfases
programticas
essenciais da
soteriologia
social
Pblico
[igreja-mundo]
Soteriologia social
entrelaamentos mltiplos
Aspecto sinergtico [interao com
Deus]: relao divino-humana =
espiritualidade social.
Aspecto comunitrio [interao com
irmos/ irms]: relao eclesistica e intereclesistica = eclesiologia social.
Aspecto pblico [interao com a
humanidade] = tica social.
Imagem 3
Intervalo
10
Ser humano
[Em todas suas relaes]
Construo do
reino de Deus
[promoo da
salvao plena]
Vigia de sistemas
[liberdade e compromisso]
Nveis e formas
da interao
[distino e relao]
Soteriologia social:
tenso criativa de polaridades
A modernidade desenvolve o pensamento como
distino e diferenciao. Este mtodo cartesiano
levou a fragmentao do saber e a uma
soteriologia desintegrada:
Individual ou social; divino ou humano [igreja
ou humanidade / espiritual ou natural];
A soteriologia social conduz religao [religio]:
Individual e social/ divino e humano [igreja e
humanidade / espiritual e natural].
11
12
Atividade semanal
Texto Renders (2007: 53-87)
Produo individual de um texto
Texto Klaiber (2008: 254-268) - leitura
Texto Klaiber (2008: 286-296) - leitura
Texto Jennings (2007: 35-50) leitura
Trabalho em grupo:
Produo comunitria de um texto
Boa semana
Prof. Dr. Helmut Renders
Referncias de imagens
Imagem 1: Gravura Avenida de Gin (1751) do pintor William Hogarth. Disponvel em:
<http://en.wikipedia.org/wiki/File:Beerstreet-and-Gin-lane.jpg >. Acesso em 20 de janeiro de
2009.
Imagem 2: Foto de Helmut Renders.
Imagem 3: Gravura Para onde a pregia leva (1747) do pintor William Hogarth.) Disponvel
em: < http://en.wikipedia.org/wiki/F i l e : W i l l i a m _ H o g a r t h _
_Industry_and_Idleness,_Plate_11;_The_Idle_%27Prentice_Executed_at_Tyburn.png >.
Acesso em 20 de janeiro de 2009.
Abreviaes
AMJW - John WESLEY (ed.). Arminian Magazine: consisting of extracts and
original treaties of universal redemption. London: Printed by R. Hawes, jan.
1778 dez. 1781; printed by J. Paramore, at the Foundary, Moorfields, jan.
1782 dez. 1787; printed and sold at the New Chapel, Cityroad, jan. dez.
1788; printed for the author and sold at at the New Chapel, Cityroad, jan.
dez. 1789; printed for the editor and sold at the New Chapel, Cityroad, jan.
1790 - set. 1791. [Publicao mensal].
CPJW - John WESLEY. A Collection of moral and sacred poems from the most
celebrated English authors, 3 volumes, Bristol: printed and sold by Felix
Farley [], 1744.
HTCJ - Charles WESLEY e John WESLEY. Hymns on the Trinity. Bristol:
printed by Felix Farley, 1767 [Fac-smile; Madison, NJ: The Charles Wesley
Society, 1998].
JJW - John WESLEY. The works of John Wesley. Complete and unabridged.
Londres: Methodist Book Room. Jackson (ed.). 1872. 3a edio. [Facsmile; Peabody, Massachusetts: Hendrickson Publishers, 1986. [citamos
desta obra os textos ainda no editados pela WJW].
WJW - John WESLEY. The Bicentennial Edition of Works of John Wesley,
vol. 1-4 [Sermes]; 7 [Hymns]; 9 [The Methodist Societes]; 11 [Appeals &
Open letters]; 18-24 [Jornal and Diaries]; 25-26 [Letters 1721-1755, no
completo] Oxford: Clarendon Press (1975-1983: BAKER, Frank (ed. geral).
(1984ss; HEITZENRATER, Richard P.; BAKER, Frank (ed. textual).
Nashville, TN: Abingdon Press, 1984.
13