Processo de Fabricação de Rodas
Processo de Fabricação de Rodas
Processo de Fabricação de Rodas
GRUPO 3
So Bernardo do Campo
2014
NDICE
1. Histrico............................................................................... Error! Bookmark not defined.
2. Introduo ............................................................................ Error! Bookmark not defined.
3. Materiais utilizados .............................................................. Error! Bookmark not defined.
4. Aplicaes ............................................................................ Error! Bookmark not defined.
4.1
4.2
4.3
4.4
5.2
6.2
6.3
1. HISTRICO
A histria da roda pode ser muito curta ou abranger milhares de anos - depende
da regio ou parte do globo em que considerada. Sabe-se, por exemplo, que enquanto
a civilizao sumeriana, que floresceu s margens do rio Eufrates h cerca de 6.000
anos atrs, sabia us-la e enquanto os egpcios pareciam familiarizados com ela desde
1.700 antes de Cristo, a roda era completamente desconhecida na Oceania antes da
chegada dos primeiros europeus. Mesmo as civilizaes pr-colombianas no acharam
uso prtico para ela, embora em princpio j a conhecessem.
Acredita-se que a roda foi desenvolvida originada do rolo (um tronco de rvore)
que, provavelmente, representou o primeiro meio usado pelo homem para impedir o
atrito de arrasto entre dois planos, substituindo-o pelo atrito de rolamento. O vestgio
mais antigo do uso da roda em veculos o desenho de uma carroa numa placa de
argila encontrada na Sumria (Mesopotmia), de 3.500 a.C. Ao que tudo indica, tratavase de um carro fnebre com rodas compostas: duas tbuas arredondadas presas de
ambos os lados de uma tbua central.
Em 2.000 a.C., os sumrios colocaram raios no lugar da estrutura macia, e foi,
talvez, a necessidade de introduzir a mo para lubrificar o eixo que fez com que o
homem abrisse largos buracos. Em outra ocasio, algum pensou em proteger o cubo da
roda contra choques utilizando uma cobertura, e surgiu a precursora das calotas
modernas, que tm objetivo de certa forma funcional. A evoluo das rodas dos
automveis se originou diretamente das rodas das antigas carruagens puxadas a cavalos,
s quais eram, a princpio, idnticas. As civilizaes adiantadas, como egpcia, grega e
romana, utilizavam rodas de carvalho raiadas e trabalhadas em suas carroas e bigas,
puxadas por homens e animais. Com a inevitvel modernizao, a trao animal foi
substituda por veculos automotores a vapor.
2. INTRODUO
3. MATERIAIS UTILIZADOS
As rodas de liga leve utilizam uma liga composta por alumnio (para
menor peso), silcio, magnsio e titnio (para ganhar resistncia), estrncio (para ganhar
maleabilidade), entre outros metais.
Atualmente a maioria das fabricantes de rodas de liga de alumnio utiliza
duas ligas, a A.356 e a A.413.O nmero de ciclos para fadiga da liga A.356 por volta
de 30% maior do que a liga A.413. Para que a liga A.356 atinja os valores desejados
necessrio que a roda passe por um ciclo trmico denominado T6, solubilizao e
envelhecimento artificial, o que acarreta num custo maior de produo. s rodas acima
de 15 polegadas recebem solicitaes mecnicas maiores devido geometria da roda e
ao peso do carro, por isso geralmente so fabricadas com a liga A.356.Dentro do setor
de rodas as duas ligas so conhecidas como liga 7 para a A.356 devido ao valor de 7%
de silcio e liga 11 para a A.413 devido aos 11% de silcio como mostrado nas
especificaes a seguir. Alm do silcio, a liga 7 tambm recebe a adio de 0,45% de
magnsio. Esse o elemento que proporciona o endurecimento por precipitao da liga.
Disponvel em www.matweb.com
Disponvel em
http://www.alcoa.com/brasil/pt/resources/pdf/rodas/rodas_forjadas_aluminio_alcoa.pdf
5. Processo de desenvolvimento
Disponvel em www.cornercarvers.com
Disponvel em www.theeuroalliance.com
Back-space
Figura 8 Back-space
5.2.2
Off-set
Figura 9 Off-set
5.2.3
Disponvel em www.carrosnaweb.com.br
6. Processo de fabricao
6.1 Fluxogramas de processos:
Forjadas
One-Piece
Two-Pieces
One-Piece
Two-Pieces
Conforme a carga funde, o sal sobrenada no banho formando uma pelcula bem
fina ao longo de toda a superfcie do metal lquido.
Aps a fuso de toda a carga feita a primeira anlise qumica do banho. Esse
material analisado por espectrometria de emisso tica e fundamental para a
correo da composio qumica do banho para a composio desejada.
Aps a primeira anlise de elementos, feito o clculo para correo de
composio. Essa correo realizada adicionando-se ligas de Al-Si e Al-Si-Mg ao
material fundido.
Com a composio qumica acertada e verificada no espectrmetro, mede-se a
temperatura (~710C) e por meio de uma rotao do forno seu contedo vazado por
uma bica de vazamento a um cadinho.
As rodas podem ser fundidas por dois mtodos, tanto por gravidade ou por
injeo baixa presso.
O processo de fundio por gravidade envolve depositar a liga de alumnio
preparada em um molde utilizando gravidade (sem adio de qualquer presso para
preencher o molde).
O processo de fundio por gravidade tem as seguintes caractersticas:
Equipamentos de baixo custo comparado com processo de injeo;
Versatilidade para design mais complexos.
Este tipo de processo mais utilizado onde a reduo de peso no a premissa
principal do projeto, ou seja, possui maior utilizao em rodas onde o aspecto
visual/esttico mais importante. Isso se d pelo fato de ao depositar a liga fundida no
molde, esta no se compacta tanto quanto no processo de injeo de baixa presso. Por
este fato, necessrio aumentar a espessura do fundido para garantir os esforos
requeridos.
J o processo de fundio por injeo de baixa presso consiste na utilizao de
presso positiva para mover a liga de alumnio em um molde, provendo um produto
com maior densidade.
O processo de fundio por injeo de baixa presso tem as seguintes
caractersticas:
Menor tempo de preenchimento do molde comparado ao processo gravidade;
Maior custo em equipamento;
Tipicamente utilizado pelo mercado automotivo ou aftermarket.
As peas produzidas com este processo possuem menor espessura do fundido e
consequentemente, menor massa, mantendo-se a performance e o desempenho em
nveis elevados.
Obs.: Momentos antes do preenchimento da matriz, ela pintada com uma tinta
que evita qualquer reao da liga com a matriz, facilitando assim a desmoldabilidade
aps fundio.
6.3.2
afetada pela fadiga a regio prxima do cubo, onde todo o suporte de cargas est
concentrado.
6.5 Acabamento
Aps os testes de estanqueidade e balanceamento a roda segue pelo processo de
pintura. Esse processo conhecido como mido sobre mido.
A preparao para a pintura, tambm chamada de pr-tratamento, feita para
remover leo, graxa e impurezas que possam interferir no processo de pintura da roda.
Essa limpeza feita por imerso em uma soluo de fluoro zircnio.
O fluoro zircnio produz uma camada nano cermica nos substratos metlicos,
aumentando a resistncia corroso nas superfcies da roda. O fluoro zircnio no
possui metais pesados na sua constituio, tampouco componentes orgnicos. Este fator
importantssimo ao meio-ambiente e aos custos de ps-tratamento da roda.
Aps a imerso da roda no tanque de fluoro zircnio a roda passa por um
blower, que seca a roda atravs de um sopro de ar.
Seguindo os processos de pintura, a roda passa pelo pr-tratamento, onde recebe
as camadas de primer, uma camada de base coat (esmalte) e finalmente a camada
de clear coat (verniz).
No processo, a roda passa pelo spray pulverizado de primer. O primer
carregado eletrostaticamente para aderir em toda a superfcie da roda de forma
homognea. A roda, tambm carregada eletricamente, atrai as partculas pulverizadas de
primer, conferindo excelente uniformidade na deposio desta camada. Aps a
aplicao de primer, a roda entra na zona de flash-off, onde acontece a evaporao
do primer residual.
No processo de base coat, a roda passa por uma estao de spray de esmalte,
aplicado com auxlio de ar comprimido. Esse processo tambm eletroltico, obtendo
assim a homogeneizao do esmalte na roda. Aps a aplicao do esmalte, a roda
retorna zona de flash-off, onde acontece a evaporao do esmalte residual. A
evaporao do esmalte mais lenta do que a evaporao do primer, sendo assim a
cabine de flash-off mais extensa.
7. Melhorias de processo
Foi observado que em ambos os processos, tanto o de fundio quanto o de forjamento,
a movimentao do metal na fase liquida feita de forma manual, atravs de
empilhadeiras e cadinhos com suportes articulados. Esse processo de alto risco para os
operrios envolvidos, portanto seria prudente automatizar a movimentao do metal
fundido atravs de sistemas de monovias controlados por controle remoto.
8. Concluso
Durante a pesquisa foi notada a existncia de diversas variaes dos processos
de fabricao de rodas de liga leve, tanto para a fundio quanto para o forjamento.
Visando detalhar melhor o processo, foi inicialmente discutido o processo de
forjamento de rodas do tipo "one-piece", uma vez que este o mais complexo dos
verificados. A principal diferena entre este e o processo de fabricao de rodas forjadas
do tipo "two-pieces", que neste segundo processo forjado apenas o cubo e o aro, no
passando pelos processos de repuxo, e seguindo para um processo de montagem da tala,
seja por parafusos ou por soldadem.
O processo de fundio de rodas "two-pieces" difere do processo de forjamento
de rodas "two-pieces" pelo fato de que o cubo e o aro so produzidos pelo processo de
fundio, seja este sob presso ou por gravidade.
J o processo de fundio de rodas do tipo "one-piece" difere do forjamento
deste mesmo tipo de roda principalmente na obteno do corpo, pois, neste processo, o
produto j contm boa parte da forma da tala, que pode ser repuxada (conforme o
processo apresentado), ou apenas usinada.
Concluindo, apesar de existirem diversas variaes dos processos de fabricao
de rodas de liga leve, possvel compreende-los de maneira abrangente atravs da
anlise dos quatro processos apresentados.